Verapamilo
O que é
Verapamilo é um bloqueador de canais de cálcio que é um agente antiarrítmico classe IV.
Usos comuns
Tratamento da Insuficiência coronária crónica; Perturbações taquicárdicas do ritmo, tais como taquicardia paroxística supraventricular, fibrilhação/ flutter auriculares com taquiarritmia (excepto nas síndromes de Wolf-Parkinson-White ou Lown-Ganong-Levine), extra-sistolia; Hipertensão arterial; Prevenção secundária pós-enfarte agudo do miocárdio na ausência de insuficiência cardíaca e sempre que os bloqueadores-beta estejam contra-indicados.
Tipo
Molécula pequena.
História
O verapamil foi aprovado para uso médico nos Estados Unidos em 1981.
Está na lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial de Saúde.
Está na lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial de Saúde.
Indicações
Perturbações taquicárdicas do ritmo, tais como taquicardia paroxística supraventricular, fibrilhação/flutter auriculares com taquiarritmia (excepto nas síndromes de Wolf-Parkinson-White ou Lown-Ganong-Levine ), extra-sistolia supraventricular, extra-sistolia ventricular, no caso de surgirem como consequência de uma cardiopatia isquémica.
Crises hipertensivas.
Insuficiência coronária aguda (espasmos coronários).
Crises hipertensivas.
Insuficiência coronária aguda (espasmos coronários).
Classificação CFT
3.4.3 : Bloqueadores da entrada do cálcio
Mecanismo De Acção
O verapamilo é um antagonista do cálcio, que inibe a entrada das correntes transmembranosas dos iões cálcio nas células musculares lisas das artérias e do miocárdio.
O efeito antiarrítmico do verapamilo parece ser devido à sua acção nos canais lentos das células do sistema condutor cardíaco.
A actividade eléctrica através dos nódulos sinoauricular (SA) e auriculoventricular (AV) depende, em parte, do influxo de cálcio nos canais lentos.
Através da inibição deste influxo, o verapamilo diminui, de uma forma proporcional, a condução AV e prolonga o período refractário efectivo no nódulo AV.
Este efeito resulta numa diminuição do ritmo ventricular em doentes com flutter auricular e/ou fibrilhação auricular e uma resposta ventricular rápida.
Interrompendo a reentrada no nódulo AV, o verapamilo pode restabelecer o ritmo sinusal normal em doentes com taquicardia supraventricular paroxística (PSVT), incluindo o sindroma Wolff-Parkinson-White (W-P-W).
O verapamilo não apresenta efeitos na condução através das vias acessórias.
O verapamilo não altera o potencial de acção auricular normal ou o tempo de condução intraventricular, contudo diminui a amplitude, velocidade de despolarização e condução nas fibras auriculares deprimidas.
Nos estudos em coração isolado de coelhos, verificou-se que as concentrações de verapamilo que tinham um efeito significativo nas fibras do nódulo SA ou nas fibras da porção superior e média do nódulo AV, apresentavam um efeito pouco marcado nas fibras do nódulo AV inferior (região NH) e nenhum efeito nos potenciais de acção auriculares ou nos feixes de His.
O verapamilo não induz espasmos arteriais periféricos nem modifica os níveis de cálcio séricos totais.
O verapamilo reduz a pós-carga e a contractilidade do miocárdio.
Na maioria dos doentes, incluindo aqueles com doenças cardíacas orgânicas, a acção inotrópica negativa do verapamilo é demonstrada pela redução da pós-carga, sendo que o índice cardíaco geralmente não é reduzido.
No entanto, em doentes com insuficiência cardíaca moderadamente grave a grave (pressão pulmonar acima de 20 mmHg, fracção de ejecção inferior a 30%), poderá verificar-se um agravamento súbito da insuficiência cardíaca.
Os picos de efeito terapêutico ocorrem entre 3 a 5 minutos após uma injecção em bólus de verapamilo.
As doses intravenosas frequentemente administradas de 5 a 10 mg de cloridrato de verapamilo determinam uma redução transitória, geralmente assintomática, da pressão arterial sistémica normal, resistência vascular sistémica e contractilidade; a pressão de enchimento do ventrículo esquerdo é ligeiramente aumentada.
O verapamilo reduz o consumo de oxigénio pelo miocárdio, quer directamente mediante a sua intervenção nos processos metabólicos consumidores de energia da célula miocárdica, quer indirectamente através da redução da pós-carga.
O seu efeito antagonista do cálcio na musculatura vascular lisa das artérias coronárias, ocasiona um aumento da vascularização miocárdica, também nas zonas pós-estenóticas, proporcionando alívio dos espasmos coronários.
É por esta razão que Verapamilo exerce uma acção anti-isquémica e antianginosa em todas as formas de cardiopatia isquémica.
O efeito anti-hipertensivo de Verapamilo baseia-se na redução da resistência vascular periférica - sem aumento reflexo da frequência cardíaca.
No primeiro dia de tratamento já se inicia a descida da tensão arterial; este efeito permanece constante mesmo durante um tratamento de longa duração.
Os valores normais da pressão arterial quase não são modificados com a administração do Verapamilo.
Verapamilo possui, especialmente nas arritmias supraventriculares, um acentuado efeito antiarrítmico.
Retarda a condução do estímulo no nódulo auriculoventricular, restabelecendo consequentemente o ritmo sinusal e/ou normalizando a frequência ventricular conforme o tipo de arritmia.
Uma frequência cardíaca normal não se modifica ou reduz-se ligeiramente.
O efeito antiarrítmico do verapamilo parece ser devido à sua acção nos canais lentos das células do sistema condutor cardíaco.
A actividade eléctrica através dos nódulos sinoauricular (SA) e auriculoventricular (AV) depende, em parte, do influxo de cálcio nos canais lentos.
Através da inibição deste influxo, o verapamilo diminui, de uma forma proporcional, a condução AV e prolonga o período refractário efectivo no nódulo AV.
Este efeito resulta numa diminuição do ritmo ventricular em doentes com flutter auricular e/ou fibrilhação auricular e uma resposta ventricular rápida.
Interrompendo a reentrada no nódulo AV, o verapamilo pode restabelecer o ritmo sinusal normal em doentes com taquicardia supraventricular paroxística (PSVT), incluindo o sindroma Wolff-Parkinson-White (W-P-W).
O verapamilo não apresenta efeitos na condução através das vias acessórias.
O verapamilo não altera o potencial de acção auricular normal ou o tempo de condução intraventricular, contudo diminui a amplitude, velocidade de despolarização e condução nas fibras auriculares deprimidas.
Nos estudos em coração isolado de coelhos, verificou-se que as concentrações de verapamilo que tinham um efeito significativo nas fibras do nódulo SA ou nas fibras da porção superior e média do nódulo AV, apresentavam um efeito pouco marcado nas fibras do nódulo AV inferior (região NH) e nenhum efeito nos potenciais de acção auriculares ou nos feixes de His.
O verapamilo não induz espasmos arteriais periféricos nem modifica os níveis de cálcio séricos totais.
O verapamilo reduz a pós-carga e a contractilidade do miocárdio.
Na maioria dos doentes, incluindo aqueles com doenças cardíacas orgânicas, a acção inotrópica negativa do verapamilo é demonstrada pela redução da pós-carga, sendo que o índice cardíaco geralmente não é reduzido.
No entanto, em doentes com insuficiência cardíaca moderadamente grave a grave (pressão pulmonar acima de 20 mmHg, fracção de ejecção inferior a 30%), poderá verificar-se um agravamento súbito da insuficiência cardíaca.
Os picos de efeito terapêutico ocorrem entre 3 a 5 minutos após uma injecção em bólus de verapamilo.
As doses intravenosas frequentemente administradas de 5 a 10 mg de cloridrato de verapamilo determinam uma redução transitória, geralmente assintomática, da pressão arterial sistémica normal, resistência vascular sistémica e contractilidade; a pressão de enchimento do ventrículo esquerdo é ligeiramente aumentada.
O verapamilo reduz o consumo de oxigénio pelo miocárdio, quer directamente mediante a sua intervenção nos processos metabólicos consumidores de energia da célula miocárdica, quer indirectamente através da redução da pós-carga.
O seu efeito antagonista do cálcio na musculatura vascular lisa das artérias coronárias, ocasiona um aumento da vascularização miocárdica, também nas zonas pós-estenóticas, proporcionando alívio dos espasmos coronários.
É por esta razão que Verapamilo exerce uma acção anti-isquémica e antianginosa em todas as formas de cardiopatia isquémica.
O efeito anti-hipertensivo de Verapamilo baseia-se na redução da resistência vascular periférica - sem aumento reflexo da frequência cardíaca.
No primeiro dia de tratamento já se inicia a descida da tensão arterial; este efeito permanece constante mesmo durante um tratamento de longa duração.
Os valores normais da pressão arterial quase não são modificados com a administração do Verapamilo.
Verapamilo possui, especialmente nas arritmias supraventriculares, um acentuado efeito antiarrítmico.
Retarda a condução do estímulo no nódulo auriculoventricular, restabelecendo consequentemente o ritmo sinusal e/ou normalizando a frequência ventricular conforme o tipo de arritmia.
Uma frequência cardíaca normal não se modifica ou reduz-se ligeiramente.
Posologia Orientativa
Via intravenosa.
Adultos:
Dose inicial: 5 a 10 mg (0,075 a 0,15 mg/Kg de peso corporal) administrados em bólus intravenoso durante pelo menos 2 minutos, dissolvidos numa solução fisiológica de cloreto de sódio, glicose, levulose ou em soluções similares (pH <6,5), até uma dose total de 100 mg/dia, como valor médio.
Dose de repetição: 10 mg (0,15 mg/kg de peso corporal) 30 minutos após a primeira dose, caso a resposta inicial não seja adequada.
Idosos: a dose deve ser administrada durante pelo menos 3 minutos de modo a minimizar o risco de efeitos adversos do fármaco.
Crianças: As quantidades de verapamilo são injectadas por via intravenosa de acordo com a idade e com o efeito.
O fármaco só deve ser administrado até ao início do efeito pretendido.
Dose inicial:
0 a 1 ano – 0,1 a 0,2 mg/Kg de peso corporal (geralmente uma dose única varia entre 0,75 a 2 mg) deve ser administrado em bólus intravenoso durante pelo menos 2 minutos, sob monitorização ECG contínua.
1 a 15 anos – 0,1 a 0,3 mg/Kg de peso corporal (geralmente uma dose única varia entre 2 a 5 mg) deve ser administrado em bólus intravenoso durante pelo menos 2 minutos.
Não exceder 5 mg.
Dose de repetição:
0 a 1 ano – 0,1 a 0,2 mg/Kg de peso corporal (geralmente uma dose única varia entre 0,75 a 2 mg) 30 minutos após a primeira dose, caso a resposta inicial não seja adequada.
1 a 15 anos – 0,1 a 0,3 mg/Kg de peso corporal (geralmente uma dose única varia entre 2 a 5 mg) 30 minutos após a primeira dose, caso a resposta inicial não seja adequada.
Não exceder 10 mg em dose única.
Recém-nascidos: 0,75 - 1 mg (= 0,3-0,4 ml)
Lactentes: 0,75 - 2 mg (= 0,3-0,8 ml)
Crianças de 1 - 5 anos: 2 - 3 mg (= 0,8-1,2 ml)
Crianças dos 6 - 14 anos: 2,5 - 5 mg (= 1-2 ml)
No caso de surgirem sintomas de uma insuficiência cardíaca resultantes de uma taquicardia (esgotamento energético do miocárdio) é necessário efectuar uma digitalização antes da administração intravenosa de Verapamilo.
Infusão por via intravenosa em crises hipertensivas:
Inicia-se o tratamento com a administração de 0,05-0,1 mg/kg/hora e, se o efeito terapêutico desejado não for atingido, duplicar ou aumentar a dose com intervalos de 30-60 minutos.
A dose média total é de 1,5 mg/Kg/dia
Via oral:
Adultos e adolescentes com peso superior a 50 kg: 1 comprimido revestido de Isoptin 120 mg 3 a 4 vezes ao dia.
Na prevenção secundária pós-enfarte do miocárdio, a terapia com verapamilo deverá ter início pelo menos 8 dias após o enfarte.
Dose diária recomendada é de 360 mg de verapamilo, sendo administrado um comprimido de Isoptin 120 mg 3 vezes ao dia, de preferência às refeições.
Experiência clínica de longa data demonstra que a dose média em todas as indicações varia entre 240 mg e 360 mg.
Para um tratamento a longo prazo não ultrapassar a dose máxima de 480 mg, no entanto uma dose mais elevada poderá ser utilizada por um período curto.
Só por indicação do médico é possível o aumento transitório da dose.
Adultos:
Dose inicial: 5 a 10 mg (0,075 a 0,15 mg/Kg de peso corporal) administrados em bólus intravenoso durante pelo menos 2 minutos, dissolvidos numa solução fisiológica de cloreto de sódio, glicose, levulose ou em soluções similares (pH <6,5), até uma dose total de 100 mg/dia, como valor médio.
Dose de repetição: 10 mg (0,15 mg/kg de peso corporal) 30 minutos após a primeira dose, caso a resposta inicial não seja adequada.
Idosos: a dose deve ser administrada durante pelo menos 3 minutos de modo a minimizar o risco de efeitos adversos do fármaco.
Crianças: As quantidades de verapamilo são injectadas por via intravenosa de acordo com a idade e com o efeito.
O fármaco só deve ser administrado até ao início do efeito pretendido.
Dose inicial:
0 a 1 ano – 0,1 a 0,2 mg/Kg de peso corporal (geralmente uma dose única varia entre 0,75 a 2 mg) deve ser administrado em bólus intravenoso durante pelo menos 2 minutos, sob monitorização ECG contínua.
1 a 15 anos – 0,1 a 0,3 mg/Kg de peso corporal (geralmente uma dose única varia entre 2 a 5 mg) deve ser administrado em bólus intravenoso durante pelo menos 2 minutos.
Não exceder 5 mg.
Dose de repetição:
0 a 1 ano – 0,1 a 0,2 mg/Kg de peso corporal (geralmente uma dose única varia entre 0,75 a 2 mg) 30 minutos após a primeira dose, caso a resposta inicial não seja adequada.
1 a 15 anos – 0,1 a 0,3 mg/Kg de peso corporal (geralmente uma dose única varia entre 2 a 5 mg) 30 minutos após a primeira dose, caso a resposta inicial não seja adequada.
Não exceder 10 mg em dose única.
Recém-nascidos: 0,75 - 1 mg (= 0,3-0,4 ml)
Lactentes: 0,75 - 2 mg (= 0,3-0,8 ml)
Crianças de 1 - 5 anos: 2 - 3 mg (= 0,8-1,2 ml)
Crianças dos 6 - 14 anos: 2,5 - 5 mg (= 1-2 ml)
No caso de surgirem sintomas de uma insuficiência cardíaca resultantes de uma taquicardia (esgotamento energético do miocárdio) é necessário efectuar uma digitalização antes da administração intravenosa de Verapamilo.
Infusão por via intravenosa em crises hipertensivas:
Inicia-se o tratamento com a administração de 0,05-0,1 mg/kg/hora e, se o efeito terapêutico desejado não for atingido, duplicar ou aumentar a dose com intervalos de 30-60 minutos.
A dose média total é de 1,5 mg/Kg/dia
Via oral:
Adultos e adolescentes com peso superior a 50 kg: 1 comprimido revestido de Isoptin 120 mg 3 a 4 vezes ao dia.
Na prevenção secundária pós-enfarte do miocárdio, a terapia com verapamilo deverá ter início pelo menos 8 dias após o enfarte.
Dose diária recomendada é de 360 mg de verapamilo, sendo administrado um comprimido de Isoptin 120 mg 3 vezes ao dia, de preferência às refeições.
Experiência clínica de longa data demonstra que a dose média em todas as indicações varia entre 240 mg e 360 mg.
Para um tratamento a longo prazo não ultrapassar a dose máxima de 480 mg, no entanto uma dose mais elevada poderá ser utilizada por um período curto.
Só por indicação do médico é possível o aumento transitório da dose.
Administração
Via oral e intravenosa.
A administração intravenosa do Verapamilo solução injectável deve ser efectuada lentamente (aproximadamente 2 minutos), mantendo o doente, se possível, sob controlo electrocardiográfico contínuo e monitorização da pressão arterial.
Os comprimidos revestidos são administrados inteiros, sem mastigar ou chupar, com um pouco de líquido de preferência durante ou pouco depois das refeições.
A administração intravenosa do Verapamilo solução injectável deve ser efectuada lentamente (aproximadamente 2 minutos), mantendo o doente, se possível, sob controlo electrocardiográfico contínuo e monitorização da pressão arterial.
Os comprimidos revestidos são administrados inteiros, sem mastigar ou chupar, com um pouco de líquido de preferência durante ou pouco depois das refeições.
Contra-Indicações
Verapamilo solução injectável não deve ser administrado nas seguintes situações clínicas:
- Hipersensibilidade ao Verapamilo.
- Hipotensão grave ou choque cardiogénico.
- Perturbações graves da condução dos estímulos (bloqueio AV de 2º ou 3º grau excepto em doentes com pacemaker ventricular).
- Síndrome do nódulo sinusal (excepto em doentes com pacemaker ventricular).
- Insuficiência cardíaca congestiva grave (excepto se secundária a uma taquicardia supraventricular sujeita a terapêutica com cloridrato de verapamilo).
- Doentes medicados com fármacos bloqueadores beta-adrenérgicos intravenosos (ex. propranolol).
O cloridrato de verapamilo intravenoso e fármacos bloqueadores beta-adrenérgicos intravenosos, não devem ter uma administração próxima (de algumas horas), uma vez que ambos podem ter um efeito depressor na contractilidade do miocárdio e na condução AV.
- Doentes com flutter auricular ou fibrilhação auricular e vias acessórias (Síndromes de Wolff-Parkinson-White e Lown-Ganong-Levine).
Estes doentes estão em risco de desenvolver taquiarritmias ventriculares incluindo fibrilhação ventricular caso o cloridrato de verapamilo seja administrado.
- Taquicardia ventricular: a administração intravenosa de cloridrato de verapamilo a doentes com taquicardia ventricular complexa (qrs ≥ 0,12 segundos) pode resultar em deterioração hemodinâmica significativa e fibrilhação ventricular.
Deste modo, em situações de emergência e previamente à instituição da terapêutica, é imperativo o diagnóstico prévio e a diferenciação de episódios de taquicárdia supraventricular.
- Enfarte agudo do miocárdio (bradicardia, hipotensão acentuada, insuficiência do ventrículo esquerdo).
- Insuficiência cardíaca descompensada.
- Hipersensibilidade ao Verapamilo.
- Hipotensão grave ou choque cardiogénico.
- Perturbações graves da condução dos estímulos (bloqueio AV de 2º ou 3º grau excepto em doentes com pacemaker ventricular).
- Síndrome do nódulo sinusal (excepto em doentes com pacemaker ventricular).
- Insuficiência cardíaca congestiva grave (excepto se secundária a uma taquicardia supraventricular sujeita a terapêutica com cloridrato de verapamilo).
- Doentes medicados com fármacos bloqueadores beta-adrenérgicos intravenosos (ex. propranolol).
O cloridrato de verapamilo intravenoso e fármacos bloqueadores beta-adrenérgicos intravenosos, não devem ter uma administração próxima (de algumas horas), uma vez que ambos podem ter um efeito depressor na contractilidade do miocárdio e na condução AV.
- Doentes com flutter auricular ou fibrilhação auricular e vias acessórias (Síndromes de Wolff-Parkinson-White e Lown-Ganong-Levine).
Estes doentes estão em risco de desenvolver taquiarritmias ventriculares incluindo fibrilhação ventricular caso o cloridrato de verapamilo seja administrado.
- Taquicardia ventricular: a administração intravenosa de cloridrato de verapamilo a doentes com taquicardia ventricular complexa (qrs ≥ 0,12 segundos) pode resultar em deterioração hemodinâmica significativa e fibrilhação ventricular.
Deste modo, em situações de emergência e previamente à instituição da terapêutica, é imperativo o diagnóstico prévio e a diferenciação de episódios de taquicárdia supraventricular.
- Enfarte agudo do miocárdio (bradicardia, hipotensão acentuada, insuficiência do ventrículo esquerdo).
- Insuficiência cardíaca descompensada.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Doenças do sistema imunitário: Hipersensibilidade.
Doenças do sistema nervoso: Tonturas, cefaleias, parestesia, tremor e síndrome extrapiramidal.
Afecções do ouvido e do labirinto: Vertigens, zumbido.
Cardiopatias: Bloqueio AV de 1 º, 2 º e 3 º grau, bradicardia sinusal, paragem sinusal, bradiarritmia por fibrilhação auricular, edema periférico, palpitações, taquicardia, insuficiência cardíaca.
Vasculopatias: Hipotensão e rubor facial.
Doenças gastrointestinais: Náuseas, vómitos, obstipação, oclusão intestinal, hiperplasia gengival, desconforto/dor abdominal.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: Angioedema, síndrome de Stevens-Johnson, eritema multiforme, erupção maculopapulosa, alopécia, urticária, púrpura, prurido.
Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: Fraqueza muscular, mialgia, artralgia.
Doenças dos órgãos genitais e da mama: Disfunção eréctil, ginecomastia (em doentes idosos submetidos a tratamento prolongado) e galactorreia.
Perturbações gerais e alterações no local de administração: Fadiga.
Exames complementares de diagnóstico: Enzimas hepáticas elevadas e aumento dos níveis de prolactina.
No período de pós-comercialização, foi reportado um caso de paralisia (tetraparesia) associado à administração concomitante de verapamilo e colchicina. Isto pode ser causado pelo facto de colchicina atravessar a barreira hemato-encefálica devido à inibição do CYP3A4 e do PgP pelo verapamilo. Não é recomendada a administração concomitante de verapamilo e colchicina.
Doenças do sistema nervoso: Tonturas, cefaleias, parestesia, tremor e síndrome extrapiramidal.
Afecções do ouvido e do labirinto: Vertigens, zumbido.
Cardiopatias: Bloqueio AV de 1 º, 2 º e 3 º grau, bradicardia sinusal, paragem sinusal, bradiarritmia por fibrilhação auricular, edema periférico, palpitações, taquicardia, insuficiência cardíaca.
Vasculopatias: Hipotensão e rubor facial.
Doenças gastrointestinais: Náuseas, vómitos, obstipação, oclusão intestinal, hiperplasia gengival, desconforto/dor abdominal.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: Angioedema, síndrome de Stevens-Johnson, eritema multiforme, erupção maculopapulosa, alopécia, urticária, púrpura, prurido.
Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: Fraqueza muscular, mialgia, artralgia.
Doenças dos órgãos genitais e da mama: Disfunção eréctil, ginecomastia (em doentes idosos submetidos a tratamento prolongado) e galactorreia.
Perturbações gerais e alterações no local de administração: Fadiga.
Exames complementares de diagnóstico: Enzimas hepáticas elevadas e aumento dos níveis de prolactina.
No período de pós-comercialização, foi reportado um caso de paralisia (tetraparesia) associado à administração concomitante de verapamilo e colchicina. Isto pode ser causado pelo facto de colchicina atravessar a barreira hemato-encefálica devido à inibição do CYP3A4 e do PgP pelo verapamilo. Não é recomendada a administração concomitante de verapamilo e colchicina.
Advertências
Gravidez:Verapamilo não deve ser administrado durante a gravidez, a não ser que o médico o considere extremamente necessário.
Aleitamento:Verapamilo não deve ser administrado durante o período de aleitamento, a não ser que o médico o considere extremamente necessário.
Insuf. Hepática:Reduzir a posologia oral.
Condução:Em geral, após a administração de Verapamilo podem ocorrer reacções que limitam a capacidade de conduzir veículos ou manusear máquinas.
Precauções Gerais
A administração intravenosa só deve ser praticada pelo médico.
O cloridrato de verapamilo injectável deve ser administrado intravenosamente de forma lenta e durante um período não inferior a 2 minutos, sob ECG contínuo e monitorização da pressão sanguínea arterial.
Hipotensão:
O cloridrato de verapamilo injectável causa frequentemente uma redução na pressão sanguínea arterial para valores inferiores aos níveis base, que apesar de serem geralmente transitórios e assintomáticos, poderão provocar tonturas.
Bradicardia marcada/assistolia:
O cloridrato de verapamilo actua ao nível dos nódulos AV e SA e raramente poderá causar bloqueio AV de 2º ou 3º grau, bradicardia e, em casos extremos, assistolia.
Esta situação é mais provável de ocorrer em doentes com síndrome do nódulo sinusal (Doença do nódulo SA), a qual é mais comum na população idosa.
A assistolia nos doentes que não apresentam síndrome do nódulo sinusal é geralmente de curta duração (poucos segundos ou menos), com uma recuperação espontânea para um ritmo sinusal normal ou nodal AV.
Caso esta situação não ocorra de imediato, deverá iniciar-se rapidamente uma terapêutica adequada.
Bloqueio Cardíaco:
O cloridrato de verapamilo prolonga o tempo de condução AV.
Enquanto que nos ensaios clínicos controlados realizados nos EUA não se verificou a ocorrência de bloqueio AV de elevado grau, uma pequena percentagem (< 0,5%) foi descrita na literatura mundial.
O desenvolvimento de bloqueio AV de 2º ou 3º grau ou bloqueio de ramo de feixe unifascicular, bifascicular ou trifascicular, requer redução nas doses subsequentes ou descontinuação do cloridrato de verapamilo e instituição de uma terapêutica adequada, caso necessário.
Insuficiência cardíaca:
Quando a insuficiência cardíaca não é grave ou relacionada com o ritmo, esta deve ser controlada de forma conveniente com digitálicos glicosídeos e diuréticos, antes de utilizar o cloridrato de verapamilo.
Em doentes com insuficiência cardíaca moderadamente grave a grave (pressão pulmonar acima de 20 mmHg, fracção de ejecção inferior a 30%), poderá verificar-se um agravamento súbito da insuficiência cardíaca.
Insuficiência renal:
Embora tenha sido demonstrada, em estudos comparativos robustos, que uma função renal comprometida não tem efeitos sobre a farmacocinética do verapamilo em doentes com insuficiência renal terminal, alguns relatórios sugerem que verapamilo deve ser utilizado com precaução e sob monitorização cuidadosa em doentes com função renal comprometida.
Verapamilo não pode ser removido por hemodiálise.
Outros:
Cloridrato de verapamlio deve ser utilizado com precaução na presença de doenças nas quais a transmissão neuromuscular esteja afectada (miastenia gravis, síndrome de Lambert-Eaton, distrofia muscular de Duchenne avançada).
Terapêutica antiarrítmica concomitante:
Digitálicos:
Não foram observadas reacções adversas graves decorrentes da utilização concomitante de cloridrato de verapamilo injectável e preparações digitálicas.
Contudo, considerando que ambos os fármacos diminuem a condução AV, os doentes devem ser monitorizados relativamente a bloqueio AV ou bradicardia excessiva.
Quinidina:
Um reduzido número de doentes tem sido tratado com cloridrato de verapamilo intravenoso e quinidina oral, não se tendo verificado a ocorrência de efeitos secundários graves.
No entanto, foram descritos alguns casos de hipotensão em doentes tratados com quinidina oral e cloridrato de verapamilo intravenoso.
Deste modo, dever-se-á ter precaução aquando da administração desta combinação de fármacos.
Fármacos bloqueadores beta-adrenérgicos:
Não foram observadas reacções adversas graves em doentes tratados com cloridrato de verapamilo intravenoso e beta-bloqueadores orais.
Todavia, considerando que ambos os fármacos poderão ter um efeito depressor na contractilidade do miocárdio ou na condução AV, deve ser considerada a possibilidade de interacções prejudiciais.
A administração intravenosa concomitante de beta-bloqueadores e de cloridrato de verapamilo demonstrou causar efeitos secundários graves, especialmente em doentes com cardiomiopatia grave, insuficiência cardíaca congestiva ou enfarte do miocárdio recente.
Num doente tratado simultaneamente com gotas oftálmicas de timolol (um bloqueador beta-adrenérgico) e cloridrato de verapamilo oral verificou-se a ocorrência de bradicardia assintomática (36 batimentos/minuto) acompanhada de pacemaker auricular irregular.
Disopiramida:
Até serem obtidos dados relativos a possíveis interacções entre o cloridrato de verapamilo e a disopiramida, a disopiramida não deve ser administrada 48 horas antes ou 24 horas depois da administração de cloridrato de verapamilo.
Flecainida:
Um estudo realizado em voluntários saudáveis demonstrou que a administração concomitante de flecainida e cloridrato de verapamilo poderá ter efeitos aditivos na redução da contractilidade do miocárdio, prolongamento da condução AV e prolongamento da repolarização.
Um reduzido número de doentes tratados com cloridrato de verapamilo apresentaram reacções adversas graves com risco de vida (flutter/fibrilhação auricular com ritmo ventricular rápido, acompanhado de vias acessórias, hipotensão marcada ou bradicardia/assistolia extremas).
Aconselha-se especial precaução em caso de bloqueio AV de 1º grau, bradicardia (< 50 pulsações por minuto), hipotensão (pressão sistólica < 90 mmHg) e insuficiência hepática e renal graves.
Em doentes com distrofia muscular progressiva foi observado, após a administração de Isoptin por via intravenosa, um caso de paragem respiratória por falha da função muscular.
Na insuficiência coronária aguda, a administração intravenosa só deve ser realizada atendendo-se cuidadosamente à indicação (exclusão de um enfarte do miocárdio) e sob controlo estrito do doente.
Não foram realizados estudos controlados da administração de cloridrato de verapamilo na população pediátrica, pelo que a administração de cloridrato de verapamilo em crianças deverá ser cuidadosa.
O cloridrato de verapamilo injectável deve ser administrado intravenosamente de forma lenta e durante um período não inferior a 2 minutos, sob ECG contínuo e monitorização da pressão sanguínea arterial.
Hipotensão:
O cloridrato de verapamilo injectável causa frequentemente uma redução na pressão sanguínea arterial para valores inferiores aos níveis base, que apesar de serem geralmente transitórios e assintomáticos, poderão provocar tonturas.
Bradicardia marcada/assistolia:
O cloridrato de verapamilo actua ao nível dos nódulos AV e SA e raramente poderá causar bloqueio AV de 2º ou 3º grau, bradicardia e, em casos extremos, assistolia.
Esta situação é mais provável de ocorrer em doentes com síndrome do nódulo sinusal (Doença do nódulo SA), a qual é mais comum na população idosa.
A assistolia nos doentes que não apresentam síndrome do nódulo sinusal é geralmente de curta duração (poucos segundos ou menos), com uma recuperação espontânea para um ritmo sinusal normal ou nodal AV.
Caso esta situação não ocorra de imediato, deverá iniciar-se rapidamente uma terapêutica adequada.
Bloqueio Cardíaco:
O cloridrato de verapamilo prolonga o tempo de condução AV.
Enquanto que nos ensaios clínicos controlados realizados nos EUA não se verificou a ocorrência de bloqueio AV de elevado grau, uma pequena percentagem (< 0,5%) foi descrita na literatura mundial.
O desenvolvimento de bloqueio AV de 2º ou 3º grau ou bloqueio de ramo de feixe unifascicular, bifascicular ou trifascicular, requer redução nas doses subsequentes ou descontinuação do cloridrato de verapamilo e instituição de uma terapêutica adequada, caso necessário.
Insuficiência cardíaca:
Quando a insuficiência cardíaca não é grave ou relacionada com o ritmo, esta deve ser controlada de forma conveniente com digitálicos glicosídeos e diuréticos, antes de utilizar o cloridrato de verapamilo.
Em doentes com insuficiência cardíaca moderadamente grave a grave (pressão pulmonar acima de 20 mmHg, fracção de ejecção inferior a 30%), poderá verificar-se um agravamento súbito da insuficiência cardíaca.
Insuficiência renal:
Embora tenha sido demonstrada, em estudos comparativos robustos, que uma função renal comprometida não tem efeitos sobre a farmacocinética do verapamilo em doentes com insuficiência renal terminal, alguns relatórios sugerem que verapamilo deve ser utilizado com precaução e sob monitorização cuidadosa em doentes com função renal comprometida.
Verapamilo não pode ser removido por hemodiálise.
Outros:
Cloridrato de verapamlio deve ser utilizado com precaução na presença de doenças nas quais a transmissão neuromuscular esteja afectada (miastenia gravis, síndrome de Lambert-Eaton, distrofia muscular de Duchenne avançada).
Terapêutica antiarrítmica concomitante:
Digitálicos:
Não foram observadas reacções adversas graves decorrentes da utilização concomitante de cloridrato de verapamilo injectável e preparações digitálicas.
Contudo, considerando que ambos os fármacos diminuem a condução AV, os doentes devem ser monitorizados relativamente a bloqueio AV ou bradicardia excessiva.
Quinidina:
Um reduzido número de doentes tem sido tratado com cloridrato de verapamilo intravenoso e quinidina oral, não se tendo verificado a ocorrência de efeitos secundários graves.
No entanto, foram descritos alguns casos de hipotensão em doentes tratados com quinidina oral e cloridrato de verapamilo intravenoso.
Deste modo, dever-se-á ter precaução aquando da administração desta combinação de fármacos.
Fármacos bloqueadores beta-adrenérgicos:
Não foram observadas reacções adversas graves em doentes tratados com cloridrato de verapamilo intravenoso e beta-bloqueadores orais.
Todavia, considerando que ambos os fármacos poderão ter um efeito depressor na contractilidade do miocárdio ou na condução AV, deve ser considerada a possibilidade de interacções prejudiciais.
A administração intravenosa concomitante de beta-bloqueadores e de cloridrato de verapamilo demonstrou causar efeitos secundários graves, especialmente em doentes com cardiomiopatia grave, insuficiência cardíaca congestiva ou enfarte do miocárdio recente.
Num doente tratado simultaneamente com gotas oftálmicas de timolol (um bloqueador beta-adrenérgico) e cloridrato de verapamilo oral verificou-se a ocorrência de bradicardia assintomática (36 batimentos/minuto) acompanhada de pacemaker auricular irregular.
Disopiramida:
Até serem obtidos dados relativos a possíveis interacções entre o cloridrato de verapamilo e a disopiramida, a disopiramida não deve ser administrada 48 horas antes ou 24 horas depois da administração de cloridrato de verapamilo.
Flecainida:
Um estudo realizado em voluntários saudáveis demonstrou que a administração concomitante de flecainida e cloridrato de verapamilo poderá ter efeitos aditivos na redução da contractilidade do miocárdio, prolongamento da condução AV e prolongamento da repolarização.
Um reduzido número de doentes tratados com cloridrato de verapamilo apresentaram reacções adversas graves com risco de vida (flutter/fibrilhação auricular com ritmo ventricular rápido, acompanhado de vias acessórias, hipotensão marcada ou bradicardia/assistolia extremas).
Aconselha-se especial precaução em caso de bloqueio AV de 1º grau, bradicardia (< 50 pulsações por minuto), hipotensão (pressão sistólica < 90 mmHg) e insuficiência hepática e renal graves.
Em doentes com distrofia muscular progressiva foi observado, após a administração de Isoptin por via intravenosa, um caso de paragem respiratória por falha da função muscular.
Na insuficiência coronária aguda, a administração intravenosa só deve ser realizada atendendo-se cuidadosamente à indicação (exclusão de um enfarte do miocárdio) e sob controlo estrito do doente.
Não foram realizados estudos controlados da administração de cloridrato de verapamilo na população pediátrica, pelo que a administração de cloridrato de verapamilo em crianças deverá ser cuidadosa.
Cuidados com a Dieta
A administração de Verapamilo com toranja ou sumo de toranja não é recomendada.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Os sintomas de intoxicação com Verapamilo dependem da dose administrada, do momento em que se iniciam as medidas de desintoxicação e da capacidade contráctil do miocárdio (dependente da idade).
Sintomas mais importantes:
Descida da pressão arterial (em parte a valores não mensuráveis), choque cardiogénico com edema pulmonar, perda da consciência incluindo coma, bloqueio AV de 1º e 2º grau (frequentemente do tipo Wenckebach com ou sem ritmos de escape), bloqueio AV completo com dissociação AV total, ritmo de escape, assistolia, bradicardia sinusal, paragem sinusal, hipóxia, acidose metabólica, hiperglicémia, hipocaliémia, arritmias, hipotensão, bradicardia até um elevado nível de bloqueio AV e paragem sinusal, e estupor.
Também foi descrita a ocorrência de casos de morte como resultado de sobredosagem.
Tratamento:
As medidas terapêuticas devem ser individualizadas e de suporte, e dependem do momento, do tipo de administração de verapamilo e da gravidade dos sintomas de intoxicação.
A estimulação beta-adrenérgica e/ou a administração parentérica de cálcio injectável (cloreto de cálcio) já foram utilizados com eficácia no tratamento de sobredosagem propositada com cloridrato de verapamilo oral.
As reacções hipotensivas clinicamente significativas ou o bloqueio AV de grau elevado devem ser tratados com agentes vasopressores ou com pacing cardíaco, respectivamente.
A assistolia deve ser controlada através das medidas usuais incluindo cloridrato de isoproterenol, outros agentes vasopressores ou ressuscitação cardiopulmonar.
Medidas gerais:
A hemodiálise não é aconselhável porque o cloridrato de verapamilo não é dialisável.
No entanto, recomenda-se a hemofiltração e a plasmaferese (os bloqueadores dos canais de cálcio ligam-se extensivamente às proteínas plasmáticas).
Medidas usuais de terapia intensiva:
Massagem cardíaca extra-torácica, respiração artificial, desfibrilhação ou tratamento com pacemaker.
Medidas específicas:
Eliminação de efeitos cardiodepressores, correcção da hipotensão e da bradicardia.
O cálcio é considerado como antídoto específico, p.ex. 10-20 ml numa solução intravenosa de gluconato de cálcio a 10% por via intravenosa (2,25-4,5 mmol).
Repetir se necessário ou aplicar como perfusão contínua (p.ex. 5 mmol/hora).
Devido à vasodilatação arterial, é recomendável que se proceda numa fase precoce à substituição de fluidos (solução de Ringer ou de cloreto de sódio).
Medidas adicionais que poderão ser necessárias:
Em caso de bloqueio AV de 2º e 3º grau, bradicardia sinusal e assistolia:
Atropina, isoprenalina, orciprenalina, isoproterenol ou tratamento com pacemaker.
Em caso de hipotensão:
Dopamina, dobutamina, noradrenalina.
Em caso de sintomas persistentes de insuficiência miocárdica:
Dopamina, dobutamina e, se necessário, repetição das injecções de cálcio.
Os sintomas de intoxicação com Verapamilo dependem da dose administrada, do momento em que se iniciam as medidas de desintoxicação e da capacidade contráctil do miocárdio (dependente da idade).
Sintomas mais importantes:
Descida da pressão arterial (em parte a valores não mensuráveis), choque cardiogénico com edema pulmonar, perda da consciência incluindo coma, bloqueio AV de 1º e 2º grau (frequentemente do tipo Wenckebach com ou sem ritmos de escape), bloqueio AV completo com dissociação AV total, ritmo de escape, assistolia, bradicardia sinusal, paragem sinusal, hipóxia, acidose metabólica, hiperglicémia, hipocaliémia, arritmias, hipotensão, bradicardia até um elevado nível de bloqueio AV e paragem sinusal, e estupor.
Também foi descrita a ocorrência de casos de morte como resultado de sobredosagem.
Tratamento:
As medidas terapêuticas devem ser individualizadas e de suporte, e dependem do momento, do tipo de administração de verapamilo e da gravidade dos sintomas de intoxicação.
A estimulação beta-adrenérgica e/ou a administração parentérica de cálcio injectável (cloreto de cálcio) já foram utilizados com eficácia no tratamento de sobredosagem propositada com cloridrato de verapamilo oral.
As reacções hipotensivas clinicamente significativas ou o bloqueio AV de grau elevado devem ser tratados com agentes vasopressores ou com pacing cardíaco, respectivamente.
A assistolia deve ser controlada através das medidas usuais incluindo cloridrato de isoproterenol, outros agentes vasopressores ou ressuscitação cardiopulmonar.
Medidas gerais:
A hemodiálise não é aconselhável porque o cloridrato de verapamilo não é dialisável.
No entanto, recomenda-se a hemofiltração e a plasmaferese (os bloqueadores dos canais de cálcio ligam-se extensivamente às proteínas plasmáticas).
Medidas usuais de terapia intensiva:
Massagem cardíaca extra-torácica, respiração artificial, desfibrilhação ou tratamento com pacemaker.
Medidas específicas:
Eliminação de efeitos cardiodepressores, correcção da hipotensão e da bradicardia.
O cálcio é considerado como antídoto específico, p.ex. 10-20 ml numa solução intravenosa de gluconato de cálcio a 10% por via intravenosa (2,25-4,5 mmol).
Repetir se necessário ou aplicar como perfusão contínua (p.ex. 5 mmol/hora).
Devido à vasodilatação arterial, é recomendável que se proceda numa fase precoce à substituição de fluidos (solução de Ringer ou de cloreto de sódio).
Medidas adicionais que poderão ser necessárias:
Em caso de bloqueio AV de 2º e 3º grau, bradicardia sinusal e assistolia:
Atropina, isoprenalina, orciprenalina, isoproterenol ou tratamento com pacemaker.
Em caso de hipotensão:
Dopamina, dobutamina, noradrenalina.
Em caso de sintomas persistentes de insuficiência miocárdica:
Dopamina, dobutamina e, se necessário, repetição das injecções de cálcio.
Terapêutica Interrompida
Este medicamento é administrado em meio hospitalar.
Cuidados no Armazenamento
Não conservar acima de 25ºC.
Conservar na embalagem de origem.
Proteger da luz.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Conservar na embalagem de origem.
Proteger da luz.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Antiarrítmicos Verapamilo
Observações: Aumentam a depressão do miocárdio quando são administrados com outros AA. Aumentam o risco de arritmias ventriculares quando são dados com AA que prolongam o intervalo QTInteracções: Amiodarona: Maior risco de bradicardia com: - Verapamilo - Verapamilo
Macrólidos Verapamilo
Observações: Podem interferir com a absorção de outros fármacos, inibir as enzimas metabolizadoras com aumento da toxicidade de alguns fármacos e, com menos frequência, reduzir a concentração plasmática de outros, por aceleração do metabolismo. Os macrólidos envolvidos com mais frequência são a eritromicina (em particular por via parentérica) e a claritromicina. A eritromicina em aplicação tópica não origina interacções.Interacções: Por inibição enzimática, com aumento da concentração plasmática e da toxicidade respectiva interferem com: Bloqueadores da entrada do cálcio (felodipina, lercanidipina, verapamilo). - Verapamilo - Verapamilo
Inibidores da HMG-CoA redutase (Estatinas) Verapamilo
Observações: Lovastatina, sinvastatina e, em menor extensão, atorvastatina, são susceptíveis aos inibidores do CYP3A4. Risco aumentado de miopatia aditiva com outros fármacos que podem causar miopatia.Interacções: Fármacos que diminuem o metabolismo das estatinas: - Verapamilo - Verapamilo
Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio) Verapamilo
Observações: Verapamilo, diltiazem e talvez a nicardipina (mas não a nifedipina) inibem as enzimas hepáticas metabolizadoras de fármacos. O metabolismo do diltiazem, nifedipina, verapamilo e provavelmente outros bloqueadores da entrada de cálcio estão sujeitos a indução e inibição.Interacções: Carbamazepina: o metabolismo da carbamazepina é diminuído pelo diltiazem e verapamilo; possível aumento no metabolismo dos bloqueadores da entrada de cálcio - Verapamilo - Verapamilo
Dalbavancina Verapamilo
Observações: Os resultados de um estudo de controlo de recetor in vitro não indicam tendência para existência de interacção com outros alvos terapêuticos nem potencial para interações farmacodinâmicas clinicamente relevantes. Não foram realizados estudos clínicos de interacção medicamentosa com dalbavancina. Potencial para outros medicamentos afetarem a farmacocinética de dalbavancina. A dalbavancina não é metabolizada por enzimas CYP in vitro, portanto, os indutores ou inibidores de CYP coadministrados não tendem a influenciar a farmacocinética de dalbavancina. Desconhece-se se dalbavancina é um substrato dos transportadores de captação e efluxo hepáticos. Potencial para dalbavancina afetar a farmacocinética de outros medicamentos. Prevê-se que o potencial de interacção de dalbavancina em medicamentos metabolizados por enzimas CYP seja baixo, uma vez que não é um inibidor nem um indutor de enzimas CYP in vitro. Não existem dados sobre dalbavancina enquanto inibidor de CYP2C8. Desconhece-se se a dalbavancina é um inibidor de transportadores.Interacções: A co-administração com inibidores destes transportadores pode aumentar a exposição a dalbavancina. Entre os exemplos dos inibidores desses transportadores incluem-se inibidores de protease potenciados, verapamil, quinidina, itraconazol, claritromicina e ciclosporina. - Verapamilo
Nilvadipina Verapamilo
Observações: Estudos in vitro mostram que Nilvadipina é metabolizado pelo citocromo P-450 3A4 (CYP3A4). Tal como acontece com outros bloqueadores do canal de cálcio do grupo das diidropiridininas, tem sido relatado um forte aumento das concentrações de nilvadipina no sangue quando nilvadipina é tomada com sumo de toranja ou quando é tomado com água. Uma vez que em casos raros Nilvadipina pode causar um aumento no nível de digoxina no plasma, recomenda-se a monitorização deste parâmetro.Interacções: Num estudo animal, o uso concomitante de verapamil e dantroleno intravenoso resultou em hipercaliemia acompanhada de fibrilhação ventricular e colapso circulatório. A relevância destes resultados para a nilvadipina não é conhecida, mas o risco de que estes eventos possam ocorrer clinicamente não pode ser excluída quando nilvadipina é usada concomitantemente com dantroleno. - Verapamilo
Verapamilo Inibidores do CYP3A4
Observações: n.d.Interacções: Estudos de metabolismo realizados in vitro demonstram que o cloridrato de verapamilo é metabolizado pelo citocromo P450 CYP3A4, CYP1A2, CYP2C8, CYP2C9 e CYP2C18. O verapamilo demonstrou ser um inibidor das enzimas do CYP3A4 e da glicoproteína-P (PgP). Foram reportadas interacções clinicamente significativas com inibidores do CYP3A4 causando aumento dos níveis plasmáticos de cloridrato de verapamilo, enquanto que indutores do CYP3A4 causavam uma diminuição dos níveis plasmáticos de cloridrato de verapamilo. Por este motivo, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados para este tipo de interacções medicamentosas. - Inibidores do CYP3A4
Tertatolol Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Associações que requerem precauções de utilização (verapamil): Perturbações do automatismo (bradicardia excessiva, paragem do nódulo sinusal), perturbações da condução sino-auricular, atrioventricular e insuficiência cardíaca (efeitos sinérgicos). - Verapamilo
Metoprolol Verapamilo
Observações: Metoprolol é um substrato do CYP2D6. Os fármacos que inibem esta enzima podem aumentar a concentração plasmática de metoprolol.Interacções: No caso de a utilização concomitante de antagonistas de cálcio do tipo verapamil ou diltiazem, um aumento na inotrópico e cronotrópico pode ocorrer. Os antagonistas do cálcio do tipo verapamil não deve ser administrada por via intravenosa a doentes que estão a ser tratados com beta-bloqueadores, devido ao risco de hipotensão, perturbações da condução AV e insuficiência ventricular esquerda. Em doentes com função cardíaca comprometida, a combinação é contra-indicada. - Verapamilo
Fesoterodina Verapamilo
Observações: Dados in vitro demonstram que o metabolito activo da fesoterodina não inibe o CYP 1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, ou 3A4, ou induz o CYP 1A2, 2B6, 2C9, 2C19 ou 3A4 em concentrações plasmáticas clinicamente relevantes. Assim, é pouco provável que a fesoterodina altere a depuração dos medicamentos que são metabolizados por estas enzimas. Não são recomendados ajustes de dose na presença de inibidores moderados do CYP3A4 (p.ex.sumo de toranja).Interacções: Após o bloqueio do CYP3A4 pela co-administração de 200mg de fluconazol, um inibidor moderado do CYP3A4, duas vezes por dia durante 2 dias, a Cmax e a AUC do metabólito activo da fesoteroduina aumentaram aproximadamente 19% e 27%, respectivamente. Não são recomendados ajustes de dose na presença de inibidores moderados do CYP3A4 (p.ex., eritromicina, fluconazol, diltiazem, verapamilo e sumo de toranja). - Verapamilo
Atenolol Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de bloqueadores-beta e bloqueadores dos canais de cálcio que possuam efeitos inotrópicos negativos (ex. verapamil, diltiazem) pode levar a uma manifestação exagerada destes efeitos, particularmente em doentes com insuficiência da função ventricular e/ou anomalias da condução sino-atrial ou aurículo-ventricular. Deste facto podem resultar hipotensão grave, bradicardia e falha cardíaca. Nenhum destes fármacos, bloqueadores beta-adrenérgicos ou bloqueadores dos canais de cálcio, deverá ser administrado por via intravenosa senão 48 horas após a interrupção do outro. Consequentemente, não se deve iniciar tratamento oral com um dos medicamentos acima referidos antes de 7 dias após suspensão do tratamento com o outro. - Verapamilo
Atenolol + Clorotalidona Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Devidas ao ATENOLOL: O uso concomitante de bloqueadores beta-adrenérgicos e antagonistas dos canais de cálcio que possuam efeitos inotrópicos negativos (ex. verapamil, diltiazem) pode levar a um aumento destes efeitos particularmente em doentes com compromisso da função ventricular e/ou anomalias da condução sino auricular ou aurículo-ventricular. Deste facto podem resultar hipotensão grave, bradicardia e insuficiência cardíaca. Nenhum destes fármacos, bloqueadores beta-adrenérgicos ou bloqueadores dos canais de cálcio, deverá ser administrado por via intravenosa senão 48 horas após a interrupção do outro. - Verapamilo
Bisoprolol + Hidroclorotiazida Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Associações NÃO RECOMENDADAS: Antagonistas do cálcio, tal como o verapamilo e, em menor grau, diltiazem: Influência negativa na contratilidade e na condução auriculo-ventricular. A administração intravenosa de verapamilo em doentes em tratamento com bloqueadores dos receptores adrenérgicos beta pode levar a uma hipotensão profunda e a um bloqueio aurículo- ventricular. - Verapamilo
Carvedilol Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Têm sido notificados casos isolados de distúrbios de condução (raramente hemodinâmica comprometidos), se tiver sido administrado concomitantemente por via carvedilol e diltiazem, verapamil e/ou amiodarona. É recomendada monitorização dos sinais vitais de hipotensão. Os doentes a tomar medicamentos que inibem (por exemplo, cimetidina, cetoconazol, fluoxetina, haloperidol, verapamil, eritromicina) o citocromo P450 têm que ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento concomitante com carvedilol uma vez que as concentrações séricas de carvedilol podem ser reduzidas pelos primeiros agentes e aumentados pelos inibidores da enzima. - Verapamilo
Cetoconazol Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Estão igualmente descritas interacções com outros fármacos nomeadamente rifabutina, carbamazepina, fenitoína, ritonavir, inibidores das proteases, tacrolimus, sirolimus, digoxina, buspirona, alfentanil, sildenafil, metilprednisolona, dihidropiridinas e eventualmente o verapamil e alguns antineoplásicos. - Verapamilo
Pasireotido Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas previstas resultando em efeitos no pasireotido: A influência do inibidor gp-P verapamilo na farmacocinética do pasireotido subcutâneo foi testada num estudo de interacção entre medicamentos em voluntários saudáveis. Não se observou alteração da farmacocinética (taxa ou extensão de exposição) do pasireotido. - Verapamilo
Prucaloprida Verapamilo
Observações: A prucaloprida tem um baixo potencial de interacção farmacocinética. É extensivamente excretada inalterada na urina (aproximadamente 60% da dose) e o metabolismo in vitro é muito lento. A prucaloprida não demonstrou inibir atividades específicas do CYP450 em estudos in vitro em microssomas de fígado humano em concentrações terapeuticamente relevantes. Embora a prucaloprida possa ser um fraco substrato para a glicoproteína - P (P - gp), não é um inibidor da P - gp em concentrações clinicamente relevantes.Interacções: O cetoconazol (200 mg duas vezes ao dia), um potente inibidor do CYP3A4 e da P - gp, aumentou a exposição sistémica à prucaloprida em cerca de 40%. Este efeito é demasiado pequeno para ser clinicamente relevante. São de esperar interacções de magnitude semelhante com outros inibidores potentes da P - gp, tais como o verapamilo, a ciclosporina A e a quinidina. - Verapamilo
Posaconazol Verapamilo
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre posaconazol: Posaconazol é metabolizado por glucuronidação do UDP (enzimas de fase 2) e é um substrato, in vitro, para o efluxo da p-glicoproteína (P-gp). Assim, os inibidores (por exemplo, verapamilo, ciclosporina, quinidina, claritromicina, eritromicina, etc.) ou indutores (por exemplo, rifampicina, rifabutina, determinados anticonvulsivantes, etc.) destas vias de depuração poderão respectivamente aumentar ou diminuir as concentrações plasmáticas de posaconazol. Efeitos de posaconazol sobre outros medicamentos: Bloqueadores dos canais de cálcio metabolizados através do CYP3A4 (por exemplo diltiazem, verapamilo, nifedipina, nisoldipina): Recomenda-se proceder à monitorização frequente de reacções adversas e de toxicidade relacionada com os bloqueadores dos canais de cálcio, durante a administração concomitante com posaconazol. Poderá ser necessário proceder ao ajuste posológico dos bloqueadores dos canais de cálcio. - Verapamilo
Ácido acetilsalicílico + Paracetamol + Cafeína Verapamilo
Observações: Não existem interações de segurança relevantes entre o ácido acetilsalicílico e o paracetamol.Interacções: No caso de uma associação com o verapamil, o tempo de hemorragia também deve ser monitorizado. - Verapamilo
Aliscireno Verapamilo
Observações: O aliscireno não inibe as isoenzimas CYP450 (CYP1A2, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 e 3A). O aliscireno não induz a CYP3A4. Assim não se espera que o aliscireno afete a exposição sistémica de substâncias que inibam, induzam ou sejam metabolizadas por estas enzimas. O aliscireno é pouco metabolizado pelas enzimas do citocromo P450. Assim, não são de esperar interações devidas a inibição ou indução das isoenzimas do citocromo CYP450.Interacções: A co-administração de cetoconazol (200 mg) ou verapamilo (240 mg) com aliscireno (300 mg) resultou no aumento de 76% ou 97% na AUC de aliscireno, respectivamente. Espera-se que a variação dos níveis plasmáticos de aliscireno na presença de cetoconazol ou verapamilo se encontre dentro dos limites que seriam atingidos se a dose de aliscireno fosse duplicada; doses de aliscireno até 600 mg, ou duas vezes a dose terapêutica máxima recomendada, foram bem toleradas em ensaios clínicos controlados. Os estudos pré-clínicos indicam que a co-administração de aliscireno e cetoconazol aumenta a absorção gastrointestinal do aliscireno e reduz a excreção biliar. Assim, deve ter-se precaução ao administrar aliscireno com cetoconazol, verapamilo ou outros inibidores moderados da gp-P (claritromicina, telitromicina, eritromicina, amiodarona). - Verapamilo
Aliscireno + Amlodipina Verapamilo
Observações: Não foram realizados estudos de interacção de Aliscireno + Amlodipina com outros medicamentos. Apresenta-se a informação conhecida sobre interações com outros medicamentos para as substâncias ativas individualmente. A administração conjunta de aliscireno e amlodipina não provoca alterações significativas na exposição farmacocinética no estado estacionário (AUC) e na concentração máxima (Cmax) de ambos os componentes em voluntários saudáveis.Interacções: A co-administração de cetoconazol (200 mg) ou verapamilo (240 mg) com aliscireno (300 mg) resultou no aumento de 76% ou 97% na AUC de aliscireno, respectivamente. Espera-se que a variação dos níveis plasmáticos de aliscireno na presença de cetoconazol ou verapamilo se encontre dentro dos limites que seriam atingidos se a dose de aliscireno fosse duplicada; doses de aliscireno até 600 mg, ou duas vezes a dose terapêutica máxima recomendada, foram bem toleradas em ensaios clínicos controlados. Os estudos pré-clínicos indicam que a co-administração de aliscireno e cetoconazol aumenta a absorção gastrointestinal do aliscireno e reduz a excreção biliar. Assim, deve ter-se precaução ao administrar aliscireno com cetoconazol, verapamilo ou outros inibidores moderados da gp-P (claritromicina, telitromicina, eritromicina, amiodarona). A biodisponibilidade do verapamilo pode ser ligeiramente reduzida por aliscireno. - Verapamilo
Almotriptano Verapamilo
Observações: Efetuaram-se estudos de interacção com inibidores da monoaminooxidase A, bloqueadores adrenérgicos beta, inibidores seletivos da recaptação da serotonina, bloqueadores dos canais de cálcio ou inibidores das isoenzimas 3A4 e 2D6 do citocromo P450. Não foram realizados estudos de interacção in vivo para a avaliação do efeito de almotriptano sobre outros fármacos.Interacções: Administrações múltiplas com verapamilo, um bloqueador da entrada de cálcio, um substrato da CYP3A4, levaram a um aumento de 20% na Cmáx e AUC do almotriptano. O aumento não foi considerado clinicamente relevante. Não se observaram interacções clinicamente significativas. - Verapamilo
Amiodarona Verapamilo
Observações: Devido à semi-vida de eliminação longa e variável da amiodarona, podem ocorrer interações não só quando se administram outros fármacos concomitantemente, mas também com fármacos administrados após interrupção do tratamento com amiodarona.Interacções: A terapêutica associada aos seguintes fármacos não é recomendada: Beta-bloqueantes e inibidores dos canais de cálcio (verapamilo, diltiazem), visto poderem ocorrer perturbações do automatismo (bradicardia excessiva) e/ou da condução. - Verapamilo
Amlodipina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Inibidores do CYP3A4: A utilização concomitante de amlodipina com inibidores fortes ou moderados do CYP3A4 (inibidores das proteases, antifúngicos azóis, macrólidos como a eritromicina ou a claritromicina, verapamilo e diltiazem) pode conduzir a um aumento significativo da exposição à amlodipina. A tradução clínica destas variações farmacocinéticas pode ser mais pronunciada nos idosos. Monitorização clínica e ajuste de dose poderão assim, ser necessários. - Verapamilo
Amlodipina + Telmisartan Verapamilo
Observações: Os efeitos hipotensores da amlodipina são aditivos a efeitos de outros medicamentos com propriedades hipotensorasInteracções: A utilização concomitante de amlodipina com inibidores moderados ou fortes do CYP3A4 (inibidores da protease, antifúngicos azóis, macrólidos com a eritromicina e a claritromicina, verapamil ou diltiazem), podem levar a um aumento significante da exposição à amlodipina, resultando num risco aumentado de hipotensão. O significado clínico destas alterações farmacocinéticas pode ser mais pronunciado em idosos. A monitorização clínica e o ajuste de dose podem ser necessários. - Verapamilo
Amprenavir Verapamilo
Observações: Foram realizados estudos de interacção com amprenavir como único inibidor da protease.Interacções: Poderá interagir com Amprenavir, quando administrados concomitantemente. Não se conhece, nem foi investigado, o significado clínico destas possíveis interacções. Portanto, os doentes devem ser monitorizados relativamente a reacções tóxicas associadas a estes medicamentos, quando os mesmos forem administrados em associação com Amprenavir. O amprenavir poderá aumentar as concentrações séricas dos bloqueadores dos canais de cálcio tais como diltiazem, felodipina, isradipina, nicardipina, nifedipina, nimodipina, nisoldipina e verapamil, resultando possivelmente num aumento da actividade e toxicidade destes fármacos. - Verapamilo
Dutasterida Verapamilo
Observações: In vitro, a dutasterida não é metabolizada pelas isoenzimas do citocromo humano P450: CYP1A2, CYP2A6, CYP2E1, CYP2C8, CY P2C9, CYP2C19, CYP2B6 e CYP2D6.Interacções: Uso concomitante com inibidores do CYP3A4 e/ou da glicoproteína-P: A dutasterida é eliminada principalmente por via metabólica. Estudos in vitro indicam que este metabolismo é catalisado pelo CYP3A4 e CYP3A5. Não foram realizados estudos de interacção com inibidores potentes do CYP3A4. No entanto, num estudo farmacocinético realizado numa população, as concentrações séricas de dutasterida foram, em média, 1,6 a 1,8 vezes superiores, respectivamente, num pequeno número de doentes tratados concomitantemente com verapamilo ou diltiazem (inibidores moderados do CYP3A4 e inibidores da glicoproteína-P) do que noutros doentes. A associação a longo prazo da dutasterida com fármacos que são inibidores potentes da enzima CYP3A4 (por exemplo, ritonavir, indinavir, nefazodona, itraconazol, cetoconazol administrados por via oral) pode aumentar as concentrações séricas da dutasterida. Não é provável uma maior inibição da 5-alfa redutase com uma exposição elevada à dutasterida. No entanto, pode ser considerada uma diminuição da frequência posológica da dutasterida, se forem observados efeitos secundários. Deve realçar-se que, em caso de inibição enzimática, o já longo tempo de semivida pode ser ainda mais prolongado, e podem ser necessários mais de 6 meses de terapêutica concomitante até se atingir um novo estado de equilíbrio. - Verapamilo
Colessevelam Verapamilo
Observações: O Colessevelam pode afetar a biodisponibilidade de outros medicamentos. Por conseguinte, quando não é possível excluir a ocorrência de uma interacção medicamentosa com um medicamento administrado concomitantemente para o qual seriam clinicam ente importantes pequenas variações no nível terapêutico, Colessevelam deve ser administrado pelo menos quatro horas antes ou pelo menos quatro horas após a administração da medicação concomitante para minimizar o risco de redução da absorção dessa medicação. Para medicamentos concomitantes que exijam administração através de doses divididas, deve referir-se que a dose necessária de Colessevelam pode ser tomada uma vez por dia. Quando são administrados medicamentos nos quais as alterações nos níveis sanguíneos podem ter um impacto clinicamente significativo na segurança ou na eficácia, os médicos devem considerar a monitorização dos respetivos níveis séricos ou dos efeitos. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Colessevelam diminuiu a Cmax e a AUC da libertação prolongada do verapamilo em aproximadamente 31% e 11%, respectivamente. Uma vez que existe um elevado grau de variabilidade na biodisponibilidade do verapamilo, não foi ainda possível esclarecer, do ponto de vista clínico, o significado destes dados. - Verapamilo
Dienogest Verapamilo
Observações: Com base em estudos de inibição in vitro, é pouco provável uma interacção clinicamente relevante do dienogest com o metabolismo mediado pelas enzimas do citocromo P450 de outros medicamentos. Nota: A informação de prescrição da medicação concomitante deverá ser consultada para identificar potenciais interacções.Interacções: Inibidores conhecidos da CYP3A4 como os antifúngicos do grupo dos azóis (por ex., cetoconazol, itraconazol, fluconazol), cimetidina, verapamil, macrólidos (por ex., eritromicina, claritromicina e roxitromicina), diltiazem, inibidores das proteases (por ex., ritonavir, saquinavir, indinavir, nelfinavir), antidepressores (por ex., nefazodona, fluvoxamina, fluoxetina) e o sumo de toranja poderão aumentar os níveis plasmáticos de progestagénios e resultar em efeitos indesejáveis. Num estudo que investigou o efeito dos inibidores da CYP3A4 (cetoconazol, eritromicina) sobre a associação de valerato de estradiol/dienogest, os níveis plasmáticos de dienogest no estado estacionário foram aumentados. A administração concomitante com o forte inibidor cetoconazol resultou num aumento de 186% da AUC 0-24 h de dienogest no estado estacionário. Quando co-administrada com o moderado inibidor eritromicina, a AUC 0-24 h de dienogest no estado estacionário foi aumentada em 62%. Desconhece-se qual a relevância clínica destas interacções. - Verapamilo
Ivabradina Verapamilo
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Inibidores moderados do CYP3A4: Estudos específicos de interacção em voluntários saudáveis e doentes mostraram que a combinação de ivabradina com os agentes que reduzem a frequência cardíaca diltiazem ou verapamilo resultou num aumento da exposição da ivabradina (aumento de 2 a 3 vezes na AUC) e numa redução adicional da frequência cardíaca de 5 bpm. A utilização concomitante da ivabradina com estes medicamentos é contra-indicada. - Verapamilo
Pravastatina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: A ausência de uma interacção farmacocinética significativa com a pravastatina foi demonstrada especificamente para vários medicamentos, especialmente aqueles que são substratos/inibidores do CYP3A4, como por exemplo, diltiazem, verapamilo, itraconazol, cetoconazol, inibidores das proteases, sumo de toranja e inibidores do CYP2C9 (por exemplo, fluconazol). - Verapamilo
Pravastatina + Ácido acetilsalicílico Verapamilo
Observações: Não há evidência de interações farmacocinéticas clinicamente significativas na co-administração da pravastatina com o ácido acetilsalicílico.Interacções: A pravastatina não é metabolizada numa extensão clinicamente significativa pelo sistema do citocromo P450. É por este facto que os medicamentos que são metabolizados pelo sistema do citocromo P450, ou que são inibidores do sistema do citocromo P450, podem ser incluídos num regime posológico estável de pravastatina sem causar alterações significativas nos níveis plasmáticos da pravastatina, como tem sido observado com outras estatinas. A ausência de uma interacção farmacocinética significativa com a pravastatina tem sido especificamente demonstrada para vários medicamentos, em particular aqueles que são substratos/inibidores da CYP3A4, e.g. diltiazem, verapamilo, itraconazol, cetoconazol, inibidores da protease, sumo de toranja e inibidores da CYP2C9 (e.g. fluconazol). - Verapamilo
Trabectedina Verapamilo
Observações: Só foram realizados estudos de interacção em adultos.Interacções: Os dados pré-clínicos demonstraram que a trabectedina é um substrato para a glicoproteína P (P-gp). A administração concomitante de inibidores da P-gp, por ex. ciclosporina e verapamilo, poderá alterar a distribuição e/ou eliminação de trabectedina. Não foi estabelecida a relevância desta interacção, por ex. toxicidade para o sistema nervoso central (SNC). Deve te-se cuidado em situações deste tipo. - Verapamilo
Brometo de umeclidínio Verapamilo
Observações: As interações clinicamente significativas mediadas pelo brometo de umeclidínio em doses terapêuticas são consideradas pouco frequentes devido às baixas concentrações plasmáticas atingidas após a dose inalada.Interacções: O brometo de umeclidínio é um substrato do transportador da glicoproteína P (gp-P). O efeito do inibidor moderado da gp-P verapamil (240 mg uma vez por dia) na farmacocinética em estado estacionário do brometo de umeclidínio foi avaliado em voluntários saudáveis. Não foi observado nenhum efeito do verapamil na Cmax do brometo de umeclidínio. Foi observado um aumento de aproximadamente 1,4 vezes na AUC do brometo de umeclidínio. Com base na magnitude destas alterações, não se espera nenhuma interacção clinicamente relevante quando brometo de umeclidínio é co-administrado com inibidores da gp-P. - Verapamilo
Furoato de fluticasona + Vilanterol Verapamilo
Observações: As interações medicamentosas clinicamente significativas mediadas por furoato de fluticasona/vilanterol em doses terapêuticas são consideradas pouco frequentes devido às baixas concentrações plasmáticas atingidas após a dose inalada. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: O furoato de fluticasona e o vilanterol são ambos substratos da glicoproteína P (gp-P). Um estudo clínico farmacológico em indivíduos saudáveis com administração concomitante de vilanterol e o inibidor potente da gp-P e moderado do CYP3A4 verapamil não mostrou qualquer efeito significativo na farmacocinética do vilanterol. Estudos de farmacologia clínica com um inibidor específico da gp-P e furoato de fluticasona não foram realizados. - Verapamilo
Lapatinib Verapamilo
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: O lapatinib é um substrato para as proteínas transportadoras da Pgp (glicoproteína P) e BCRP. Os inibidores (cetoconazol, itraconazol, quinidina, verapamil, ciclosporina, eritromicina) e os indutores (rifampicina, Hipericão) destas proteínas podem alterar a exposição e/ou distribuição do lapatinib. - Verapamilo
Brometo de umeclidínio + Vilanterol Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Verapamil, um inibidor moderado do CYP3A4, não afetou significativamente a farmacocinética do vilanterol. - Verapamilo
Ranolazina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: A ranolazina é um substrato da P-gp. Os inibidores do da P-gp (p. ex. ciclosporina, verapamilo) aumentam as concentrações plasmáticas de ranolazina. O verapamilo (120 mg três vezes ao dia) aumenta as concentrações da ranolazina no estado de equilíbrio em 2,2 vezes. Recomenda-se o aumento cuidadoso da dosagem de Ranolazina em doentes tratados com inibidores da P-g p. Pode ser necessário reduzir a posologia de Ranolazina. - Verapamilo
Triazolam Verapamilo
Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.Interacções: Recomenda-se precaução quando o triazolam é co-administrado com a isoniazida, fluvoxamina, sertralina, paroxetina, diltiazem e verapamilo. - Verapamilo
Vemurafenib Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Os estudos in vitro demonstraram que o vemurafenib é um substrato dos transportadores de efluxo gp-P e BCRP. Os efeitos dos indutores e inibidores de gp-P e BCRP na exposição de vemurafenib são desconhecidos. Não pode ser excluído que a farmacocinética de vemurafenib possa ser afetada por medicamentos que influenciam a gp-P (por exemplo verapamilo, ciclosporina, ritonavir, quinidina, itraconazol) ou a BCRP (por exemplo, ciclosporina, gefitinib). É atualmente desconhecido se o vemurafenib é também substrato de outras proteínas transportadoras. - Verapamilo
Sinvastatina + Fenofibrato Verapamilo
Observações: Não foram realizados estudos de interacção com Fenofibrato / Sinvastatina. Interações relevantes para monoterapias. A sinvastatina é um substrato do citocromo P4503A4. O fenofibrato e a sinvastatina não são inibidores nem indutores do CYP3A4. Deste modo, não se espera que Fenofibrato / Sinvastatina afete as concentrações plasmáticas de substâncias metabolizadas pelo CYP3A4. O fenofibrato e a sinvastatina não são inibidores do CYP2D6, do CYP2E1 nem do CYP1A2. O fenofibrato é um inibidor ligeiro a moderado do CYP2C9 e um inibidor fraco do CYP2C19 e do CYP2A6. Devem monitorizar-se atentamente os doentes a quem são administrados concomitantemente Fenofibrato / Sinvastatina e fármacos metabolizados pelo CYP2C19, pelo CYP2A6 ou, sobretudo, pelo CYP2C9 com um índice terapêutico estreito e, se necessário, recomenda-se um ajuste da dose destes fármacos.Interacções: Deve ter-se cuidado ao combinar Fenofibrato / Sinvastatina com alguns outros inibidores menos potentes do CYP3A4: fluconazol, verapamil ou diltiazem. O risco de miopatia e de rabdomiólise aumenta com a utilização concomitante de amiodarona, amlodipina, diltiazem ou verapamil com 40 mg de sinvastatina por dia. A administração concomitante de verapamil e sinvastatina originou um aumento de 2,3 vezes na exposição plasmática ao ácido de sinvastatina, devido presumível e parcialmente à inibição do CYP 3A4. Deste modo, a dose de Fenofibrato / Sinvastatina não deve exceder os 145 mg/20 mg por dia no caso de doentes que tomem amiodarona, amlodipina, diltiazem ou verapamil. - Verapamilo
Dabrafenib Verapamilo
Observações: O dabrafenib é um indutor enzimático e aumenta a síntese das enzimas metabolizadoras de fármacos incluindo CYP3A4, CYP2Cs e CYP2B6 e pode aumentar a síntese dos transportadores. Tal resulta em níveis plasmáticos reduzidos dos medicamentos metabolizados por estas enzimas e pode afetar alguns medicamentos transportados. A redução nas concentrações plasmáticas pode levar a perda ou a redução dos efeitos clínicos destes medicamentos. Também existe um risco aumentado de formação de metabolitos ativos destes medicamentos. As enzimas que podem ser induzidas incluem CYP3A no fígado e no intestino, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, e UGTs (enzimas conjugadas pelo glucoronido). A proteína de transporte gp-P pode também ser induzida assim como outros transportadores, por ex. MRP-2, BC RP e OATP1B1/1B3. In vitro, o dabrafenib produziu aumentos dependentes da dose no CYP2B6 e CYP3A4. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Efeitos de dabrafenib noutros medicamentos: O dabrafenib é um indutor enzimático e aumenta a síntese das enzimas metabolizadoras de fármacos incluindo CYP3A4, CYP2Cs e CYP2B6 e pode aumentar a síntese dos transportadores. Tal resulta em níveis plasmáticos reduzidos dos medicamentos metabolizados por estas enzimas e pode afectar alguns medicamentos transportados. A redução nas concentrações plasmáticas pode levar a perda ou a redução dos efeitos clínicos destes medicamentos. Também existe um risco aumentado de formação de metabólitos ativos destes medicamentos. As enzimas que podem ser induzidas incluem CYP3A no fígado e no intestino, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, e UGTs (enzimas conjugadas pelo glucoronido). A proteína de transporte gp-P pode também ser induzida assim como outros transportadores, por ex. MRP-2, BC RP e OATP1B1/1B3. In vitro, o dabrafenib produziu aumentos dependentes da dose no CYP2B6 e CYP3A4. Num estudo clínico de interacção medicamentosa, a Cmax e AUC do midazolam oral (um substrato do CYP3A4) diminuiu 61% e 74% respectivamente com a co-administração de doses repetidas de dabrafenib utilizando uma formulação com uma biodisponibilidade mais baixa do que a formulação de dabrafenib. A administração de 150 mg de dabrafenib duas vezes por dia e varfarina resultou numa diminuição da AUC de S-e R-varfarina em 37% e 33% em comparação com a administração de varfarina em monoterapia. A Cmax de S-e R-varfarina aumentou 18% e 19%. São esperadas interacções com muitos medicamentos eliminados através do metabolismo ou transporte ativo. Se o seu efeito terapêutico for de grande importância para o doente, e os ajustes posológicos não forem facilmente realizáveis com base na monitorização da eficácia ou concentrações plasmáticas, estes medicamentos devem ser evitados ou utilizados com precaução. Suspeita-se que o risco de lesão hepática após a administração de paracetamol é superior nos doentes tratados concomitantemente com indutores enzimáticos. Espera-se que o número de medicamentos afectados seja grande; embora a magnitude da interacção possa variar. Os grupos de medicamentos que podem ser afectados incluem, mas não estão limitados a: - Analgésicos (por ex. fentanilo, metadona) - Antibióticos (por ex., claritromicina, doxiciclina) - Agentes anticancerígenos (por ex., cabazitaxel) - Anticoagulantes (por ex. acenocumarol, varfarina) - Antiepiléticos (por ex., carbamazepina, fenitoína, primidona, ácido valpróico) - Antipsicóticos (por ex., haloperidol) - Bloqueadores dos canais de cálcio (por ex., diltiazem, felodipina, nicardipina, nifedipina, verapamil) - Glicosidos cardíacos (por ex., digoxina) - Corticosteróides (por ex., dexametasona, metilprednisolona) - Antivíricos para o VIH (por ex., amprenavir, atazanavir, darunavir, delavirdina, efavirenz, fosamprenavir, indinavir, lopinavir, nelfinavir, saquinavir, tipranavir) - Contraceptivos hormonais - Hipnóticos (por ex., diazepam, midazolam, zolpidem) - Imunossupressores (por ex., ciclosporina, tacrolimus, sirolímus) - Estatinas metabolizadas pelo CYP3A4 (por ex., atorvastatina, sinvastatina) É provável que o início da indução ocorra após 3 dias de administração repetida com dabrafenib. Aquando da descontinuação de dabrafenib, o equilibro da indução é gradual, as concentrações dos CYP3A4, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9 e CYP2C19, UDP-glucuronosil transferases (UGT) e substratos transportadores podem aumentar e os doentes devem ser monitorizados para toxicidade e a posologia destes agentes pode necessitar de ser ajustada. In vitro, o dabrafenib é um inibidor do mecanismo do CYP3A4. Como tal, a inibição transitória do CYP3A4 pode ser vista durante os primeiros dias do tratamento. - Verapamilo
Dextrometorfano + Quinidina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: A quinidina é metabolizada pela CYP3A4. É de esperar que a administração concomitante de medicamentos que inibem a CYP3A4 aumente os níveis plasmáticos da quinidina, o que pode aumentar o risco relativamente ao prolongamento do intervalo QTc. Durante o tratamento com o este medicamento, os inibidores fortes e moderados da CYP3A4 devem ser evitados. Estes incluem, entre outros, atazanavir, claritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina, amprenavir, aprepitante, diltiazem, eritromicina, fluconazol, fosamprenavir, sumo de toranja e verapamilo. Caso se considere necessário o tratamento concomitante com inibidores fortes ou moderados da CYP3A4, recomenda-se que seja realizada uma avaliação eletrocardiográfica (ECG) do intervalo QT antes da administração do Dextrometorfano + Quinidina e, subsequentemente, num(em) ponto(s) temporal(is) adequado(s). - Verapamilo
Amlodipina + Candesartan Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de amlodipina com inibidores fortes ou moderados da CYP3A4 (inibidores da protease, antifúngicos azóis, macrólidos como a eritromicina ou a claritromicina, verapamil ou diltiazem) podem originar a um aumento significativo na exposição à amlodipina. A tradução clínica destas variações farmacocinéticas pode ser mais pronunciada nos idosos. Como tal, pode ser necessária monitorização clínica e ajustes de dose. - Verapamilo
Ácido acetilsalisílico + Atorvastatina + Ramipril Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Os inibidores moderados da CYP3A4 (p. ex., eritromicina, diltiazem, verapamil e fluconazol) podem aumentar as concentrações plasmáticas de atorvastatina. Não foram realizados estudos de interacção para avaliar os efeitos da amiodarona ou do verapamil na atorvastatina. Tanto a amiodarona como o verapamil são conhecidos por inibirem a actividade da CYP3A4 e a co-administração com atorvastatina pode resultar numa maior exposição à atorvastatina. Por conseguinte, recomenda-se a monitorização clínica apropriada do doente quando utilizada concomitantemente com inibidores moderados da CYP3A4. Recomenda-se a monitorização clínica apropriada após o início ou após ajustes posológicos do inibidor. - Verapamilo
Afatinib Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Recomenda-se que na administração de fortes inibidores da gp-P (incluindo, mas não limitados a, ritonavir, ciclosporina A, cetoconazol, itraconazol, eritromicina, verapamilo, quinidina, tacrolimus, nelfinavir, saquinavir e amiodarona) sejam usadas doses escalonadas, preferencialmente, 6 a 12 horas afastadas da toma do afatinib. - Verapamilo
Aliscireno + Amlodipina + Hidroclorotiazida Verapamilo
Observações: A análise farmacocinética populacional de doentes com hipertensão não revelou quaisquer alterações clinicamente relevantes durante a exposição no estado de equilíbrio (AUC) e Cmax de aliscireno, amlodipina e hidroclorotiazida comparativamente com as terapêuticas duplas correspondentes.Interacções: Precaução necessária com uso concomitante: Inibidores moderados da gp-P: A co-administração de cetoconazol (200 mg) ou verapamilo (240 mg) com aliscireno (300 mg) resultou no aumento de 76% ou 97% na AUC de aliscireno, respectivamente. Espera-se que a variação dos níveis plasmáticos de aliscireno na presença de cetoconazol ou verapamilo se encontre dentro dos limites que seriam atingidos se a dose de aliscireno fosse duplicada; doses de aliscireno até 600 mg, ou duas vezes a dose terapêutica máxima recomendada, foram bem toleradas em ensaios clínicos controlados. Os estudos pré-clínicos indicam que a co-administração de aliscireno e cetoconazol aumenta a absorção gastrointestinal do aliscireno e reduz a excreção biliar. Assim, deve ter-se precaução ao administrar aliscireno com cetoconazol, verapamilo ou outros inibidores moderados da gp-P (claritromicina, telitromicina, eritromicina, amiodarona). A biodisponibilidade da digoxina e de verapamilo pode ser ligeiramente reduzida por aliscireno. Inibidores do CYP3A4: A utilização concomitante de amlodipina com inibidores fortes ou moderados do CYP3A4 (inibidores das proteases, antifúngicos azóis, macrólidos como a eritromicina ou a claritromicina, verapamil e diltiazem) podem conduzir a um aumento significativo da exposição à amlodipina. A tradução clínica destas variações farmacocinéticas pode ser mais pronunciada nos idosos. Monitorização clínica e ajuste de dose poderão assim, ser necessários. - Verapamilo
Aliscireno + Hidroclorotiazida Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Inibidores moderados da gp-P: A co-administração de cetoconazol (200 mg) ou verapamilo (240mg) com aliscireno (300 mg) resultou no aumento de 76% ou 97% na AUC de aliscireno, respectivamente. Espera-se que a variação dos níveis plasmáticos de aliscireno na presença de cetoconazol ou verapamilo se encontre dentro dos limites que seriam atingidos se a dose de aliscireno fosse duplicada; doses de aliscireno até 600 mg, ou duas vezes a dose terapêutica máxima recomendada, foram bem toleradas em ensaios clínicos controlados. Os estudos pré-clínicos indicam que a co-administração de aliscireno e cetoconazol aumenta a absorção gastrointestinal do aliscireno e reduz a excreção biliar. Assim, deve ter-se precaução ao administrar aliscireno com cetoconazol, verapamilo ou outros inibidores moderados da gp-P (claritromicina, telitromicina, eritromicina, amiodarona). - Verapamilo
Ticagrelor Verapamilo
Observações: Ticagrelor é principalmente um substrato do CYP3A4 e um inibidor ligeiro do CYP3A4. O ticagrelor é igualmente um substrato da glicoproteína-P ( P-gp) e um inibidor fraco da P-gp e pode aumentar a exposição de substratos P-gp.Interacções: Ciclosporina (inibidor da P-gp e do CYP3A): A administração concomitante de ciclosporina (600 mg) com ticagrelor aumentou a Cmax e a AUC igual a 2,3-vezes e 2,8-vezes, respectivamente. A AUC do metabólito activo aumentou em 32% e a Cmax diminuiu em 15% na presença de ciclosporina. Não há dados disponíveis sobre a utilização concomitante de ticagrelor com outras substâncias activas que também são inibidores potentes da glicoproteína-P (P-gp ) e inibidores moderados do CYP3A4 (p. ex. verapamilo, quinidina) que também podem aumentar a exposição ao ticagrelor. Se a associação não puder ser evitada, a utilização concomitante deverá ser feita com precaução. Medicamentos conhecidos por induzir bradicardia: Devido à observação de pausas ventriculares sobretudo assintomáticas e bradicardia, recomenda-se precaução quando se administra concomitantemente Ticagrelor com medicamentos conhecidos por induzir bradicardia. Contudo, nenhuma evidência de reacções adversas clinicamente significativas foi observada no estudo PLATO após administração concomitante com um ou mais medicamentos conhecidos por induzir bradicardia (p.ex. 96% bloqueadores beta, 33% bloqueadores dos canais de cálcio, diltiazem e verapamilo, e 4% digoxina). - Verapamilo
Teofilina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: A depuração da teofilina poderá ser retardada e/ou a sua concentração plasmática poderá ser aumentada – com risco acrescido de sobredosagem e efeitos adversos – em casos de administração simultânea das substâncias seguintes: - Contraceptivos orais, - Antibióticos macrólidos (especialmente eritromicina e troleandomicina), - Quinolonas (inibidores da girase, especialmente ciprofloxacina, enoxacina e pefloxacina - Imipenem, especialmente efeitos secundários do SNC, tal como convulsões. - Isoniazida, - Tiabendazol, - Bloqueadores dos canais de cálcio (ex. verapamil ou diltiazem), - Propranolol, - Metilxantina, - Propafenona, - Ticlopidina, - Cimetidina, ranitidina, - Alopurinol, febuxostate, - Fluvoxamina, - Alfa-interferão e peginterferão alfa-2, - Zafirlucaste, - Vacinas da gripe, - Etintidina, - Idrocilamida e - Zileuton Nestes casos poderá ser necessária uma redução da dose. Quando a teofilina é administrada simultaneamente com a ciprofloxacina e com a enoxacina, a dose de teofilina deve ser reduzida para no máximo 60% e 30% da dose recomendada, respectivamente. Outras quinolonas (ex: peploxacina ou ácido pipemidico) podem também potenciar a acção de medicamentos contendo teofilina. Consequentemente, recomenda-se fortemente o controlo frequente das concentrações de teofilina durante a terapêutica concomitante com quinolonas. - Verapamilo
Suvorexanto Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Se suvorexanto for usado com medicamentos que inibam moderadamente a CYP3A enzima do fígado, como verapamil, eritromicina, diltiazem, ou dronedarona, recomenda-se que a dose de suvorexanto seja ajustado. - Verapamilo
Aminofilina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: A degradação retardada e/ou o aumento dos níveis plasmáticos de Aminofilina (Teofilina Etilenodiamina), acompanhados de um risco aumentado de sobredosagem ou de uma incidência aumentada de efeitos secundários, pode ser provocada por medicação concomitante com Contraceptivos orais, antibióticos macrólidos (ex. eritromicina, iosamicina e lincomicina), bloqueadores dos canais de cálcio (ex. diltiazem, verapamil), inibidores da girase, cimetidina, ranitidina, ácido isonicótico hidrazida, alopurinol, propranolol, e interferão. Em tais casos, pode-se tornar necessária uma redução da dose. - Verapamilo
Venetoclax Verapamilo
Observações: Venetoclax é metabolizado predominantemente pelo CYP3A.Interacções: Agentes que podem aumentar as concentrações plasmáticas de venetoclax: Inibidores do CYP3A: No início e durante a fase de titulação da dose, deve ser evitada a utilização concomitante de venetoclax com inibidores moderados do CYP3A (p. ex. eritromicina, ciprofloxacina, diltiazem, fluconazol, verapamilo). Devem considerar-se tratamentos alternativos. Caso um inibidor moderado do CYP3A tenha que ser utilizado, as doses inicial e de titulação de venetoclax devem ser reduzidas em pelo menos 50%. Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados em relação a sinais e sintomas de SLT. Nos doentes que completaram a fase de titulação da dose e estão a receber uma dose diária estável de venetoclax, a dose de venetoclax deve ser reduzida em 50% quando utilizada concomitantemente com inibidores moderados do CYP3A e em 75% quando utilizada concomitantemente com inibidores fortes do CYP3A. Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados em relação a sinais de toxicidade e a dose poderá ter de ser ainda mais ajustada. A dose de venetoclax utilizada antes do início do inibidor do CYP3A deve ser retomada 2 a 3 dias após a descontinuação do inibidor. - Verapamilo
Empagliflozina + Linagliptina Verapamilo
Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com Empagliflozina / Linagliptinae outros medicamentos; contudo, foram realizados estudos desta natureza com as substâncias ativas individuais. Com base nos resultados dos estudos farmacocinéticos, não é recomendado qualquer ajuste posológico de Empagliflozina / Linagliptinaquando coadministrado com medicamentos habitualmente prescritos, excepto os mencionados à frente.Interacções: interacções farmacocinéticas: Efeitos de outros medicamentos sobre a empagliflozina: A empagliflozina é maioritariamente excretada na forma inalterada. Estudos de interacção, realizados com voluntários saudáveis, sugerem que a farmacocinética da empagliflozina não foi influenciada pela administração concomitante com metformina, glimepirida, pioglitazona, sitagliptina, linagliptina, varfarina, verapamilo, ramipril, sinvastatina, torasemida e hidroclorotiazida. - Verapamilo
Carvedilol + Ivabradina Verapamilo
Observações: Não se observaram interações entre o carvedilol e a ivabradina num estudo de interações efetuado em voluntários saudáveis. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Utilização concomitante contra-indicada do Carvedilol / Ivabradina: Inibidores potentes do CYP3A4 (antifúngicos azois (cetoconazol, itraconazol), antibióticos macrólidos (claritromicina, eritromicina oral, josamicina, telitromicina), inibidores da protease do VIH (nelfinavir, ritonavir) e nefazodona. Ivabradina - Utilização concomitante contra-indicada: interacção farmacocinética: A utilização concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 é contra-indicada. Os inibidores potentes do CYP3A4, tais como o cetoconazol (200 mg uma vez por dia) e a josamicina (1 g duas vezes por dia) aumentaram a exposição plasmática média à ivabradina em 7 a 8 vezes. Carvedilol - Utilização concomitante com precauções: Os doentes medicados com inibidores enzimáticos do citocromo P450 (p.ex. cimetidina, fluoxetina, verapamilo, cetoconazol, haloperidol, eritromicina) devem ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento concomitante com carvedilol. Utilização concomitante contra-indicada do Carvedilol / Ivabradina: Inibidores moderados do CYP3A4 (diltiazem, verapamilo). Ivabradina - Utilização concomitante contra-indicada: interacção farmacocinética e farmacodinâmica: estudos específicos de interacção em voluntários saudáveis e doentes mostraram que a combinação de ivabradina com os agentes que reduzem a frequência cardíaca diltiazem ou verapamilo resultou num aumento da exposição à ivabradina (aumento de 2 a 3 vezes na AUC) e numa redução adicional da frequência cardíaca de 5 bpm. Carvedilol - Utilização concomitante com precauções: Foram observados casos isolados de perturbações da condução (raramente com implicação hemodinâmica) quando o carvedilol foi administrado com diltiazem ou verapamilo. À semelhança de outros bloqueadores-beta, caso se pretenda coadministrar carvedilol com bloqueadores dos canais do cálcio do tipo verapamilo ou diltiazem, recomenda-se a monitorização do ECG e da pressão arterial, uma vez que esta co-administração pode aumentar o risco de perturbações da condução AV. Utilização concomitante não recomendada de Carvedilol / Ivabradina Fármacos antiarrítmicos intravenosos (além do verapamilo, diltiazem): Carvedilol - Utilização concomitante não recomendada: Existe risco de insuficiência cardíaca em caso de co-administração intravenosa de fármacos antiarrítmicos de classe Ia ou Ic e carvedilol. A utilização concomitante de bloqueadores-beta com este tipo de fármacos deve ser cuidadosamente monitorizada. - Verapamilo
Amissulprida Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Associações que requerem precaução: Medicamentos que aumentem o risco de torsades de pointes: - medicamentos indutores de bradicardia tais como beta-bloqueantes, bloqueadores dos canais de cálcio que induzem bradicardia tais como diltiazem e verapamil, clonidina, guanfacina; digitálicos. - medicamentos que provocam desequilíbrios electrólitos tais como, hipocaliémia: diuréticos hipocalémicos, laxantes estimulantes, anfotericina B IV, glucocorticóides, tetracosactidos. - o uso concomitante de neurolépticos, como pimozida, haloperidol e também antidepressivos e lítio deve ser evitado. - Verapamilo
Lidocaína + Cloro-hexidina Verapamilo
Observações: Não foram efetuados estudos de interacção.Interacções: Devido a possíveis efeitos aditivos a nível cardíaco, a lidocaína deve ser utilizada com precaução em doentes que tomam concomitantemente antiarrítmicos, tais como mexiletina, tocainida, beta-bloqueadores (ex: propranolol) ou antagonistas dos canais de cálcio (ex: diltiazem e verapamilo). O propanolol, o diltiazem e o verapamilo provocam um aumento significativo do tempo de semivida de eliminação da lidocaína devido à diminuição da clearance. - Verapamilo
Amlodipina + Atorvastatina Verapamilo
Observações: Os dados de um estudo de interacção fármaco-fármaco que envolveu 10 mg de amlodipina e 80 mg de atorvastatina em indivíduos saudáveis indicam que a farmacocinética da amlodipina não é alterada quando os fármacos são coadministrados. Não foi demonstrado nenhum efeito da amlodipina na Cmáx da atorvastatina, mas a AUC da atorvastatina aumentou 18% (IC 90% [109-127%]) na presença de amlodipina. Não foi realizado nenhum estudo de interacção medicamentosa com a associação fixa de amlodipina e atorvastatina e outros fármacos, embora tenham sido realizados estudos com os componentes individuais amlodipina e atorvastatina.Interacções: interacções relacionadas com a AMLODIPINA: Precaução especial com o uso concomitante: Inibidores da CYP3A4: O uso concomitante de amlodipina com inibidores potentes ou moderados da CYP3A4 (inibidores da protease, antifúngicos azois, macrólidos como eritromicina ou claritromicina, verapamilo ou diltiazem) podem originar um aumento significativo da exposição à amlodipina. A tradução clínica destas variações da FC poderá ser mais pronunciada nos idosos. Monitorização clínica e ajuste da dose poderão, por conseguinte, ser necessários. interacções relacionadas com a ATORVASTATINA: Inibidores da CYP3A4: Os inibidores moderados da CYP3A4 (p.ex. eritromicina, diltiazem, verapamilo, nefazodona e fluconazol) poderão aumentar as concentrações plasmáticas de atorvastatina. Foi observado um risco aumentado de miopatia com o uso de eritromicina em associação com estatinas. Não foram realizados estudos de interacção para avaliação dos efeitos de amiodarona ou verapamilo na atorvastatina. Sabe-se que tanto a amiodarona como o verapamilo inibem a actividade da CYP3A4 e a co-administração com atorvastatina poderá resultar em exposição aumentada à atorvastatina. Por conseguinte, deverá considerar-se uma menor dose máxima de atorvastatina e é recomendada uma monitorização clínica apropriada do doente quando é utilizada concomitantemente com inibidores moderados da CYP3A4. É recomendada uma monitorização clínica apropriada após o início ou após ajustes da dose do inibidor. - Verapamilo
Amlodipina + Olmesartan medoxomilo Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: interacções potenciais relacionadas com o componente amlodipina: Efeitos de outros medicamentos na amlodipina: Inibidores do CYP3A4: A utilização concomitante da amlodipina com inibidores fortes ou moderados do CYP3A4 (inibidores das proteases, antifúngicos azóis, macrólidos como a eritromicina ou a claritromicina, verapamilo ou diltiazem) pode conduzir a um aumento significativo da exposição à amlodipina. A tradução clínica destas alterações farmacocinéticas pode ser mais pronunciada nos idosos. Monitorização clínica e ajuste de dose poderão assim ser necessários. - Verapamilo
Amlodipina + Olmesartan medoxomilo + Hidroclorotiazida Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: interacções potenciais relacionadas com AMLODIPINA: Uso concomitante que requer precaução: Efeitos de outros medicamentos na amlodipina: Inibidores do CYP3A4: A utilização concomitante da amlodipina com inibidores fortes ou moderados do CYP3A4 (inibidores das proteases, antifúngicos azóis, macrólidos como a eritromicina ou a claritromicina, verapamilo ou diltiazem) pode conduzir a um aumento significativo da exposição à amlodipina. A tradução clínica destas variações farmacocinéticas pode ser mais pronunciada nos idosos. Poderão assim ser necessários monitorização clínica e ajuste de dose. - Verapamilo
Gadofosveset Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Porém, em vários estudos in vitro de interacção farmacológica (em 4,5% de albumina sérica humana e plasma humano), o gadofosveset não demonstrou qualquer interacção adversa com digitoxina, propranolol, verapamil, varfarina, fenprocoumon, ibuprofeno, diazepam, cetoprofeno, naproxeno, diclofenac e piroxicam em concentrações clinicamente relevantes. - Verapamilo
Amlodipina + Valsartan Verapamilo
Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com Amlodipina / Valsartan e outros medicamentos.Interacções: interacções associadas à AMLODIPINA: Precaução requerida com a utilização concomitante de Inibidores do CYP3A4: A utilização concomitante de amlodipina com inibidores fortes ou moderados do CYP3A4 (inibidores das proteases, antifúngicos azóis, macrólidos como a eritromicina ou a claritromicina, verapamil e diltiazem) podem conduzir a um aumento significativo da exposição à amlodipina. A tradução clínica destas variações farmacocinéticas pode ser mais pronunciada nos idosos. Monitorização clínica e ajuste de dose poderão assim, ser necessários. - Verapamilo
Amlodipina + Valsartan + Hidroclorotiazida Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Requerida PRECAUÇÃO com a utilização concomitante: AMLODIPINA: Inibidores do CYP3A4 (i.e. cetoconazol, itraconazol, ritonavir): A utilização concomitante de amlodipina com inibidores fortes ou moderados do CYP3A4 (inibidores das proteases, antifúngicos azóis, macrólidos como a eritromicina ou a claritromicina, verapamil e diltiazem) podem conduzir a um aumento significativo da exposição à amlodipina. A tradução clínica destas variações farmacocinéticas pode ser mais pronunciada nos idosos. Monitorização clínica e ajuste de dose poderão assim, ser necessários. - Verapamilo
Fidaxomicina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Efeito do inibidor da gp-P na fidaxomicina: A fidaxomicina é um substrato da gp-P. A co-administração de doses únicas do inibidor da gp-P ciclosporina A e Fidaxomicina em voluntários saudáveis resultou num aumento de 4 e 2 vezes na Cmax e na AUC da fidaxomicina, respectivamente, e num aumento de 9,5 e 4 vezes na Cmax e na AUC, respectivamente, do metabólito activo principal OP - 1118. Como a relevância clínica deste aumento da exposição não é clara, não é recomendada a administração concomitante de inibidores potentes da gp-P, tais como a ciclosporina, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, verapamilo, dronedarona e amiodarona. - Verapamilo
Apixabano Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da CYP3A4 e da P-gp: É esperado que as substâncias activas que não são consideradas inibidores potentes da CYP3A4 e da P-gp (por exemplo diltiazem, naproxeno, amiodarona, verapamilo, quinidina), aumentem as concentrações plasmáticas de apixabano em menor extensão. Por exemplo, o diltiazem (360 mg uma vez por dia), considerado um inibidor moderado da CYP3A4 e um inibidor fraco da P-gp, levou a um aumento de 1,4 vezes na AUC média do apixabano e a um aumento de 1,3 vezes na Cmax. O naproxeno (500 mg, dose única), um inibidor da P-gp mas não um inibidor da CYP3A4, levou a um aumento de 1,5 vezes e de 1,6 vezes na AUC e Cmax médias do apixabano, respectivamente. Não é necessário efetuar ajustes da dose de apixabano quando co-administrado com inibidores menos potentes da CYP3A4 e/ou da P-gp. - Verapamilo
Atorvastatina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Inibidores do CYP3A4: Os inibidores moderados do CYP3A4 (por exemplo, eritromicina, diltiazem, verapamilo e fluconazol) podem aumentar a concentração plasmática de atorvastatina. Foi observado um aumento do risco de miopatia com a utilização de eritromicina em combinação com estatinas. Não foram efetuados estudos de interacção para avaliar os efeitos da amiodarona ou do verapamilo na atorvastatina. Tanto a amiodarona como o verapamilo são conhecidos por inibirem a actividade do CYP3A4 e a administração concomitante com atorvastatina pode resultar num aumento da exposição à atorvastatina. Assim sendo, deve ser considerada uma dose máxima mais baixa de atorvastatina e recomenda-se a monitorização clínica do doente quando utilizada concomitantemente com inibidores moderados do CYP3A4. Recomenda-se uma adequada monitorização clínica após iniciar ou após o ajuste de dose do inibidor. - Verapamilo
Bisoprolol Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Associações não recomendadas: Aplica-se a todas as indicações: Antagonistas do cálcio do tipo verapamilo e, num menor grau, do tipo diltiazem: Influência negativa na contractilidade e condução aurículo-ventricular. A administração intravenosa de verapamilo em doentes em tratamento com bloqueadores β pode causar hipotensão profunda e bloqueio aurículo-ventricular. - Verapamilo
Artenimol + Piperaquina Verapamilo
Observações: Não se realizaram estudos farmacocinéticos de interacção medicamentosa com Artenimol / Piperaquina. A avaliação do potencial de ocorrência de interacções medicamentosas baseia-se em estudos in vitro.Interacções: A piperaquina é metabolizada in vitro pela CYP3A4. A contribuição da CYP3A4 para a eliminação da piperaquina in vivo é desconhecida. O tratamento concomitante com medicamentos que inibem a CYP3A4 pode levar a um aumento pronunciado na concentração plasmática da piperaquina provocando uma exacerbação do efeito sobre o QTc. Desta forma, é necessária uma precaução especial quando Artenimol / Piperaquina é administrado a doentes que tomam este tipo de medicamentos (por ex., alguns inibidores da protease [amprenavir, atazanavir, indinavir, nelfinavir, ritonavir], nefazodona ou verapamilo) devendo considerar-se a monitorização do ECG devido ao risco de concentrações plasmáticas mais elevadas de piperaquina. Todas estas potenciais interacções devem ser consideradas em doentes em tratamento com Artenimol / Piperaquina e, devido à longa semi-vida da piperaquina, durante até 3 meses após o tratamento. - Verapamilo
Bosutinib Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da CYP3A: A utilização concomitante de bosutinib com inibidores potentes (por exemplo, ritonavir, indinavir, nelfinavir, saquinavir, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, troleandomicina, claritromicina, telitromicina, boceprevir, telaprevir, mibefradil, nefazodona, conivaptan, produtos à base de toranja incluindo sumo de toranja) ou moderados (por exemplo, fluconazol, darunavir, eritromicina, diltiazem, dronedarona, atazanavir, aprepitant, amprenavir, fosamprenavir, imatinib, verapamil, tofisopam, ciprofloxacina) da CYP3A deve ser evitada, devido à ocorrência de um aumento na concentração plasmática do bosutinib. Deve-se ter cuidado no caso de uma utilização concomitante de inibidores ligeiros da CYP3A com bosutinib. Se possível, recomenda-se um medicamento concomitante alternativo sem ou com um mínimo de potencial de inibição da enzima CYP3A. Se for necessário administrar um inibidor potente ou moderado da CYP3A durante o tratamento com Bosutinib, deve-se considerar a interrupção da terapêutica com Bosutinib ou uma redução da dose de Bosutinib. Num estudo realizado com 24 indivíduos saudáveis a quem foram administradas cinco doses diárias de 400 mg de cetoconazol concomitantemente com uma única dose de 100 mg de bosutinib em jejum, o cetoconazol aumentou a Cmax do bosutinib em 5,2 vezes e a AUC do bosutinib no plasma em 8,6 vezes, em comparação com a administração isolada de bosutinib. - Verapamilo
Ciamemazina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Associações a vigiar: Bradicardia: antagonistas do cálcio com risco de bradicardia (diltiazem, verapamil), bloqueadores-beta, clonidina, guanfacina, glicosídeos cardíacos. - Verapamilo
Ramipril + Amlodipina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Associadas à amlodipina Efeitos de outros medicamentos sobre a amlodipina Inibidores do CYP3A4: A utilização concomitante de amlodipina com inibidores moderados ou fortes do CYP3A4 (inibidores da protease, antifúngicos azóis, macrólidos como a eritromicina, verapamil ou diltiazem), podem levar a um aumento significante da exposição à amlodipina. O significado clínico destas alterações farmacocinéticas pode ser mais pronunciado em idosos. A monitorização clínica e o ajuste de dose podem ser necessários. - Verapamilo
Ciclofosfamida Verapamilo
Observações: A coadministração planeada ou a administração sequencial de outras substâncias ou tratamentos que podem aumentar os efeitos semelhantes ou a gravidade da toxicidade (através de interacções farmacodinâmicas ou farmacocinéticas) exigem uma avaliação individual cuidada dos benefícios e dos riscos esperados. Os doentes que recebem tais combinações devem ser monitorizados cuidadosamente quanto a sinais de toxicidade para permitir uma intervenção atempada. Os doentes em tratamento com ciclofosfamida e agentes que reduzem a sua ativação devem ser monitorizados quanto a uma possível redução da eficácia terapêutica e a necessidade de um ajuste de dose.Interacções: interacções que afectam a farmacocinética e/ou ações de outros medicamentos: Verapamil Foi notificado que a terapêutica com ciclofosfamida prejudica a absorção intestinal do verapamil administrado oralmente. - Verapamilo
Ciclosporina Verapamilo
Observações: Interações medicamentosas: Encontram-se descritos de seguida os vários fármacos para os quais há relatos de interações com a ciclosporina, devidamente fundamentadas e consideradas como tendo implicações clínicas. São conhecidos vários fármacos que aumentam ou diminuem os níveis plasmáticos ou sanguíneos de ciclosporina habitualmente pela inibição ou indução de enzimas envolvidos no metabolismo da ciclosporina, em particular as enzimas do citocromo P450.Interacções: Fármacos que aumentam os níveis de ciclosporina: Antibióticos macrólidos (especialmente eritromicina e claritromicina), cetoconazol, fluconazol, itraconazol, diltiazem, nicardipina, verapamil, metoclopramida, Contraceptivos orais, danazol, metilprednisolona (dose elevada), alopurinol, amiodarona, ácido cólico e derivados, colchicina e bromocriptina. - Verapamilo
Sertindol Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: CYP3A: Foram verificados pequenos aumentos (<25%) nas concentrações plasmáticas de sertindol quando co-administrados com antibióticos da classe dos macrólidos (por ex. eritromicina, um inibidor CYP3A) e antagonistas dos canais de cálcio (diltiazem, verapamil). Contudo, as consequências poderiam ser maiores nos metabolizadores fracos CYP2D6 (dado que a eliminação de sertindol pelas CYP2D6 e CYP3A seria afectada). Por conseguinte, uma vez que não é possível identificar por rotina os doentes metabolizadores fracos CYP2D6, é contra-indicada a administração concomitante de inibidores de CYP3A e sertindol, pois pode conduzir a um aumento significativo dos níveis de sertindol. O metabolismo de sertindol pode ser aumentado de forma significativa por agentes conhecidos por induzirem as isoenzimas CYP, especialmente a rifampicina, carbamazepina, fenitoína, e fenobarbital as quais podem diminuir as concentrações plasmáticas de sertindol por um factor de 2 a 3. A reduzida eficácia antipsicótica em doentes a receber estes fármacos ou outros agentes indutores, pode requerer um ajustamento na dose de sertindol para o limite superior de intervalo posológico. - Verapamilo
Sinvastatina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Outras interacções medicamentosas: Amiodarona ou Verapamil: O risco de miopatia/rabdomiólise está aumentado pela administração concomitante de amiodarona ou verapamil, mas não por outros bloqueadores dos canais de cálcio que não o verapamil. - Verapamilo
Claritromicina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: interacções Medicamentosas Bidirecionais: Bloqueadores dos canais de cálcio: Recomenda-se precaução no uso concomitante de claritromicina e bloqueadores dos canais de cálcio metabolizados pela CYP3A4 (ex. verapamilo, amlodipina, diltiazem) devido ao risco de hipotensão. As concentrações plasmáticas da claritromicina e dos bloqueadores dos canais de cálcio podem aumentar devido à sua interacção. Foram observadas hipotensão, bradiarritmias e acidose lactica em doentes a tomar claritromicina e verapamilo concomitantemente. - Verapamilo
Losartan + Amlodipina Verapamilo
Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com o Losartan / Amlodipina e outros medicamentos. Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa na população pediátrica.Interacções: interacções relacionadas com a amlodipina Efeitos de outros medicamentos na Amlodipina: Inibidores do CYP3A4: A utilização concomitante de amlodipina com inibidores de CYP3A4 fortes ou moderados (inibidores da protéase, antifúngicos azólicos, macrolídeos, como eritromicina, claritromicina, verapamilo ou diltiazem) pode dar origem a um aumento significativo na exposição à amlodipina, resultando num aumento do risco de hipotensão. A tradução clínica destas alterações farmacocinéticas pode ser mais pronunciada nos idosos. Poderão assim ser necessárias monitorização clínica e ajuste posológico. - Verapamilo
Crizotinib Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Foi notificada bradicardia durante os estudos clínicos; portanto, deve utilizar-se crizotinib com precaução devido ao risco de bradicardia excessiva quando utilizado em associação com outros agentes bradicardizantes (por exemplo, bloqueadores dos canais de cálcio não-di-hidropiridina tais como verapamilo e diltiazem, bloqueadores beta, clonidina, guanfacina, digoxina, mefloquina, anticolinesterases, pilocarpina). - Verapamilo
Oxcarbazepina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Por outro lado, o verapamil causou uma diminuição de 20% dos níveis plasmáticos do DMH (cerca de 10% mais elevados após a co-administração repetida). - Verapamilo
Tolvaptano Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética de tolvaptano: Inibidores do CYP3A: O uso concomitante de medicamentos que são inibidores moderados (por exemplo, amprenavir, aprepitante, atazanavir, ciprofloxacina, crizotinib, darunavir/ritonavir, diltiazem, eritromicina, fluconazol, fosamprenavir, imatinib, verapamil) ou fortes (por exemplo, itraconazol, cetoconazol, ritonavir, claritromicina) do CYP3A aumenta a exposição a tolvaptano. A co-administração de tolvaptano e cetoconazol resultou num aumento de 440% da área sob a curva da concentração-tempo (AUC) e num aumento de 248% da concentração plasmática máxima observada (C max ) para o tolvaptano. A co-administração de tolvaptano com sumo de toranja, um inibidor moderado a forte do CYP3A, produziu uma duplicação das concentrações máximas de tolvaptano (Cmax ). A redução da dose de tolvaptano é recomendada para os doentes enquanto estiverem a tomar inibidores moderados ou fortes do CYP3A. Os doentes a tomar inibidores moderados ou fortes do CYP3A têm de ser controlados com prudência, em particular se os inibidores forem tomados com frequência superior a uma vez por dia. - Verapamilo
Sevoflurano Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Verapamilo: Foi observada disfunção de condução atrioventricular quando foram administrados simultaneamente verapamilo e sevoflurano. - Verapamilo
Solifenacina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética da solifenacina: A solifenacina é metabolizada pelo CYP3A4. Uma vez que a solifenacina é metabolizada pelo CYP3A4, são possíveis interacções farmacocinéticas com outros substratos com maior afinidade (por exemplo, verapamilo, diltiazem) e indutores do CYP3A4 (por exemplo, rifampicina, fenitoína, carbamazepina). - Verapamilo
Pravastatina + Fenofibrato Verapamilo
Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção para Pravastatina/Fenofibrato; contudo, a utilização concomitante das substâncias activas em doentes em estudos clínicos não resultou em quaisquer interacções inesperadas.Interacções: interacções relevantes para a pravastatina: Medicamentos metabolizados pelo citocromo P450: A pravastatina não é metabolizada de forma clinicamente significativa pelo sistema do citocromo P450. É por este facto que os medicamentos que são metabolizados pelo sistema do citocromo P450 ou que são inibidores desse sistema podem ser incluídos num regime posológico estável de pravastatina sem causar alterações significativas dos níveis plasmáticos da pravastatina, como tem sido observado com outras estatinas. A ausência de uma interacção farmacocinética significativa com a pravastatina foi especificamente demonstrada relativamente a vários medicamentos, em particular aqueles que são substratos/inibidores do CYP3A4, por exemplo, diltiazem, verapamil, itraconazol, cetoconazol, inibidores da protease, sumo de toranja e inibidores do CYP2C9 (por exemplo, fluconazol). - Verapamilo
Dabigatrano etexilato Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: interacções a nível do transporte: Inibidores da gp-P: O dabigatrano etexilato é um substracto do transportador de efluxo gp-P. É previsível que a administração concomitante com inibidores da gp-P (tais como amiodarona, verapamilo, quinidina, cetoconazol, dronedarona, claritromicina e ticagrelor) resulte num aumento das concentrações plasmáticas de dabigatrano. Quando o dabigatrano é co-administrado com fortes inibidores da gp-P, deve ser feita uma monitorização clínica rigorosa (com pesquisa de sinais de hemorragia ou anemia), exceto se especificamente descrito em contrário. Um teste de coagulação ajuda a identificar os doentes com risco aumentado de hemorragia por exposição aumentada ao dabigatrano. Deve ser tida precaução com inibidores fracos a moderados da gp-P (ex.: amiodarona, posaconazol, quinidina, verapamilo e ticagrelor). Verapamilo: Quando o dabigatrano etexilato (150 mg) foi co-administrado com verapamilo oral, a Cmax e a AUC do dabigatrano foram aumentados, mas a magnitude desta alteração difere dependendo da altura da administração e da formulação do verapamilo. O maior aumento da exposição ao dabigatrano foi observado com a primeira dose de uma formulação de libertação imediata de verapamilo, administrada uma hora antes da toma de dabigatrano etexilato (aumento da Cmax em cerca de 180% e da AUC em cerca de 150%). O efeito foi progressivamente reduzido com a administração de uma formulação de libertação prolongada (aumento da Cmax em cerca de 90% e da AUC em cerca de 70%) ou administração de múltiplas doses de verapamilo (aumento da Cmax em cerca de 60% e da AUC em cerca de 50%). Deste modo, é necessária uma monitorização clínica rigorosa (com pesquisa de sinais de hemorragia e anemia) quando o dabigatrano é co-administrado com verapamilo. Nos doentes com função renal normal após artroplastia da anca ou do joelho, a receber concomitantemente dabigatrano etexilato e verapamilo, a dose de Dabigatrano etexilato deve ser reduzida para 150 mg, uma vez por dia, correspondendo a 2 cápsulas de 75 mg. Nos doentes com insuficiência renal moderada e tratados concomitantemente com dabigatrano etexilato e verapamilo, deve ser considerada a redução da dose de Dabigatrano etexilato para 75 mg por dia. Quando o dabigatrano etexilato é combinado com o verapamilo, e particularmente na ocorrência de hemorragia, deve ser feita uma monitorização clínica rigorosa, em especial nos doentes com compromisso renal ligeiro a moderado. Não foi observada interacção significativa quando o verapamilo foi administrado 2 horas após o dabigatrano etexilato (aumento da Cmax em cerca de 10% e da AUC em cerca de 20%). Isto é explicado pela completa absorção do dabigatrano após 2 horas. - Verapamilo
Bisoprolol + Perindopril Verapamilo
Observações: Num estudo de interacção conduzido em voluntários sãos, não foram observadas interações entre o bisoprolol e o perindopril.Interacções: Utilização concomitante não recomendada: Relacionada com o BISOPROLOL: Antagonistas do cálcio tipo verapamilo e em menor grau tipo diltiazem: Influência negativa na contratilidade e na condução auriculo-ventricular. A administração intravenosa de verapamilo em doentes em tratamento com beta-bloqueadores pode levar a uma hipotensão profunda e a um bloqueio auriculo-ventricular. - Verapamilo
Edoxabano Verapamilo
Observações: O edoxabano é predominantemente absorvido no trato gastrointestinal (GI) superior. Desta forma, os medicamentos ou afeções que aumentam o esvaziamento gástrico e a motilidade intestinal têm o potencial de reduzir a dissolução e absorção do edoxabano.Interacções: Inibidores da gp-P: O edoxabano é um substrato para o transportador de efluxo gp-P. Em estudos de farmacocinética (PK), a administração concomitante de edoxabano com inibidores da gp-P: Ciclosporina, dronedarona, eritromicina, cetoconazol, quinidina ou verapamil resultou num aumento das concentrações plasmáticas do edoxabano. A utilização concomitante de edoxabano com ciclosporina, dronedarona, eritromicina ou cetoconazol requer uma redução da dose para 30 mg uma vez por dia. Com base em dados clínicos, verifica-se que a utilização concomitante de edoxabano com quinidina, verapamil ou amiodarona não requer redução da dose. A utilização de edoxabano com outros inibidores da gp-P, incluindo inibidores da protease do VIH, não foi estudada. Recomenda-se 60 mg uma vez por dia durante a utilização concomitante com os seguintes inibidores da gp-P: Verapamil: 240 mg de verapamil uma vez por dia durante 11 dias com uma dose única concomitante de 60 mg de edoxabano, no dia 10, aumentou a AUC e a Cmax do edoxabano em aproximadamente 53%. Efeito do edoxabano sobre outros medicamentos: Quando administrado concomitantemente com verapamil, o edoxabano reduziu a Cmax e a AUC deste em 14% e 16%, respectivamente. - Verapamilo
Solifenacina + Tansulosina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: interacções com inibidores do CYP3A4 e CYP2D6: A administração concomitante da solifenacina com cetoconazol (um inibidor potente do CYP3A4) (200 mg/dia) resultou num aumento de 1,4 e 2,0 vezes na Cmax e área sob a curva (AUC) da solifenacina, enquanto que numa dose de 400 mg/dia de cetoconazol resultou em aumentos de 1,5 e 2,8 vezes na Cmax e AUC da solifenacina. A administração concomitante de tansulosina e cetoconazol numa dose de 400 mg/dia resultou em aumentos de 2,2 e 2,8 vezes na Cmax e na AUC da tansulosina, respectivamente. A administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4, tais como cetoconazol, ritonavir, nelfinavir e itraconazol, pode levar a um aumento da exposição tanto à solifenacina como à tansulosina. Este medicamento deve ser usado com precaução quando prescrito em combinação com inibidores potentes do CYP3A4. Este medicamento não deve ser administrado em conjunto com inibidores potentes do CYP3A4 em doentes com fenótipo metabolizador fraco do CYP2D6 ou que já estejam a ser medicados com inibidores potentes do CYP2D6. A administração concomitante deste medicamento com verapamil (um inibidor moderado do CYP3A4) resultou num aumento aproximado de 2,2 vezes na Cmax e na AUC da tansulosina e num aumento aproximado de 1,6 vezes na Cmax e na AUC da solifenacina. Este medicamento deve ser usado com precaução quando prescrito em combinação com inibidores moderados do CYP3A4. A administração concomitante de tansulosina com o inibidor fraco do CYP3A4, cimetidina (400 mg a cada 6 horas), resultou num aumento de 1,44 vezes na AUC da tansulosina, enquanto a Cmax não se alterou de forma significativa. Pode usar-se este medicamento com inibidores fracos do CYP3A4. A administração concomitante de tansulosina com o inibidor potente do CYP2D6 paroxetina (20 mg/dia) resultou num aumento na Cmax e na AUC da tansulosina de 1,3 e 1,6 vezes, respectivamente. Este medicamento pode ser usado com inibidores do CYP2D6. Não foi estudado o efeito da indução enzimática sobre a farmacocinética da solifenacina e da tansulosina. Como a solifenacina e a tansulosina são metabolizadas pelo CYP3A4, é possível a ocorrência de interacções com indutores do CYP3A4 (ex. rifampicina) que podem diminuir a concentração plasmática da solifenacina e da tansulosina. - Verapamilo
Empagliflozina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Efeitos de outros medicamentos sobre a empagliflozina: Os dados in vitro sugerem que a via metabólica primária da empagliflozina em seres humanos é a glucuronidação, pelas uridina-5'-difosfato-glucuronil-transferases UGT1A3, UGT1A8, UGT1A9 e UGT2B7. A empagliflozina é um substrato dos transportadores de recaptação humanos OAT3, OATP1B1 e OATP1B3, mas não dos OAT1 e OCT2. A empagliflozina é um substrato da glicoproteína-P (P-gp) e da proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP). A exposição à empagliflozina foi semelhante com e sem administração concomitante com verapamilo, um inibidor da P-gp, o que indica que a inibição da P-gp não tem qualquer efeito clinicamente relevante sobre a empagliflozina. Estudos de interacção, realizados com voluntários saudáveis, sugerem que a farmacocinética da empagliflozina não foi influenciada pela administração concomitante com metformina, glimepirida, pioglitazona, sitagliptina, linagliptina, varfarina, verapamilo, Ramipril, sinvastatina, torasemida e hidroclorotiazida. - Verapamilo
Vismodegib Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de medicamentos concomitantes no vismodegib: Os estudos in vitro indicam que o vismodegib é um substrato do transportador de efluxo da glicoproteína-P (gp-P) e das enzimas metabolizadoras de fármacos CYP2C9 e CYP3A4. A exposição sistémica de vismodegib e a incidência de reacções adversas com vismodegib podem ser maiores quando vismodegib é co-administrado com medicamentos que inibem a gp-P (por exemplo, claritromicina, eritromicina, azitromicina, verapamil, ciclosporina), CYP2C9 (amiodarona, fluconazol ou miconazol), ou CYP3A4 (bocepravir, claritromicina, conivaptan, indinavir, itraconazol, cetoconazol, lopinavir/ritonavir, nelfinavir, posaconazol, ritonavir, saquinavir, telaprevir, telitromicina ou voriconazol). - Verapamilo
Cobimetinib Verapamilo
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Efeitos do cobimetinib nos sistemas transportadores de fármacos: Estudos in vitro demonstraram que o cobimetinib não é um substrato dos transportadores de captação hepáticos OATP1B1, OATP1B3 e OCT1, sendo, contudo, um inibidor fraco destes transportadores. A relevância clínica festes resultados não foi investigada.Interacções: Efeitos de outros medicamentos em cobimetinib: Inibidores moderados do CYP3A: Deve ter-se precaução caso o cobimetinib seja co-administrado com inibidores moderados do CYP3A4. Os inibidores moderados do CYP3A4 incluem, mas não se limitam a, amiodarona, eritromicina, fluconazol, miconazol, diltiazem, verapamilo, delavirdina, amprenavir, fosamprenavir, imatinib. Quando o cobimetinib é co-administrado com um inibidor moderado do CYP3A, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto à segurança. Efeitos de outros medicamentos em cobimetinib: Inibidores da glicoproteína-P: O cobimetinib é um substrato da glicoproteína-P (gp-P). A administração concomitante de inibidores gp-P tais como a ciclosporina e verapamilo pode ter o potencial para aumentar as concentrações plasmáticas do cobimetinib. - Verapamilo
Atorvastatina + Perindopril + Amlodipina Verapamilo
Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com Atorvastatina / Perindopril / Amlodipina e outros medicamentos, embora alguns estudos tenham sido realizados com atorvastatina, perindopril e amlodipina separadamente.Interacções: Utilização concomitante que requer CUIDADOS ESPECIAIS: ATORVASTATINA: Inibidores moderados do CYP3A4: Os inibidores moderados do CYP3A4 (por exemplo, eritromicina, diltiazem, verapamilo e fluconazol) podem aumentar a concentração plasmática de atorvastatina. Foi observado um aumento do risco de miopatia com a utilização de eritromicina em combinação com estatinas. Não foram efetuados estudos de interacção para avaliar os efeitos da amiodarona ou do verapamilo na atorvastatina. Tanto a amiodarona como o verapamilo são conhecidos por inibirem a actividade do CYP3A4 e a administração concomitante com atorvastatina pode resultar num aumento da exposição à atorvastatina. Assim sendo, deve ser considerada uma dose máxima mais baixa de atorvastatina e recomenda-se a monitorização clínica do doente quando utilizada concomitantemente com inibidores moderados do CYP3A4. Recomenda-se uma adequada monitorização clínica após iniciar o tratamento ou após o ajuste de dose do inibidor. Utilização concomitante que requer CUIDADOS ESPECIAIS: AMLODIPINA: Inibidores do CYP3A4: A utilização concomitante de amlodipina com inibidores potentes ou moderados do CYP3A4 (inibidores das proteases, antifúngicos azóis, macrólidos como a eritromicina ou a claritromicina, verapamil ou diltiazem) pode conduzir a um aumento significativo da exposição à amlodipina. A tradução clínica destas variações farmacocinéticas pode ser mais pronunciada nos idosos. Poderão assim, ser necessários monitorização clínica e ajuste da dose de Atorvastatina / Perindopril / Amlodipina. - Verapamilo
Darunavir Verapamilo
Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.Interacções: BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO: Amlodipina, Diltiazem, Felodipina, Nicardipina, Nifedipina, Verapamil: Não foi estudado. É expectável que Darunavir potenciado aumente as concentrações plasmáticas destes bloqueadores dos canais de cálcio. (inibição do CYP3A e/ou CYP2D6). Recomenda-se monitorização dos efeitos terapêuticos e reacções adversas quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com Darunavir potenciado. - Verapamilo
Darunavir + Cobicistate Verapamilo
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.Interacções: BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO: Amlodipina, Diltiazem, Felodipina, Nicardipina, Nifedipina, Verapamil: Tendo por base considerações teóricas, é expectável que Darunavir / Cobicistate aumente as concentrações plasmáticas destes bloqueadores dos canais de cálcio. (inibição do CYP3A e/ou do CYP2D6) Recomenda-se monitorização clínica dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com Darunavir / Cobicistate. - Verapamilo
Ombitasvir + Paritaprevir + Ritonavir Verapamilo
Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir foi administrado em doses múltiplas em todos os estudos de interacção medicamentosa, com exceção dos estudos de interacção medicamentosa com carbamazepina, gemfibrozil e cetoconazol.Interacções: interacções farmacocinéticas: Potencial de outros medicamentos para afectar a farmacocinética de ombitasvir, paritaprevir, e dasabuvir: Os medicamentos que inibem o CYP3A4 e proteínas de transporte: O paritaprevir é eliminado através do metabolismo mediado pelo CYP3A4 e excreção biliar (substrato dos transportadores hepáticos OATP1B1, gp-P e BCRP). Recomenda-se precaução se Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir for co-administrado com medicamentos que são ambos inibidores moderados do CYP3A4 e inibidores de transportadores múltiplos (gp-P, BCRP e/ou OATP1B1/OATP1B3). Estes medicamentos podem apresentar aumentos clinicamente relevantes na exposição ao paritaprevir (por exemplo, ritonavir com atazanavir, eritromicina, diltiazem ou verapamilo). interacções entre Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir e outros medicamentos BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO: Diltiazem, Verapamilo: Mecanismo: inibição de CYP3A4/gp-P. Administrado com: Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir. Não estudado. Aconselha-se precaução devido ao aumento esperado nas exposições ao paritaprevir. Recomenda-se redução da dose e monitorização clínica dos bloqueadores dos canais de cálcio quando são co-administrados com Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com e sem dasabuvir. - Verapamilo
Dapoxetina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Inibidores moderados do CYP3A4: O tratamento concomitante com inibidores moderados do CYP3A4 (por ex. eritromicina, claritromicina, fluconazol, amprenavir, fosamprenavir, aprepitante, verapamilo, diltiazem) pode também provocar um aumento significativo da exposição da dapoxetina e desmetildapoxetina, especialmente em metabolizadores fracos do CYP2D6. Se a dapoxetina for associada a um destes medicamentos, a dose máxima da dapoxetina deve ser 30 mg. Estas duas medidas aplicam-se a todos os doentes exceto aqueles que sejam metabolizadores extensos por geno- ou fenotipagem. Nos doentes que sejam metabolizadores extensos do CYP2D6 e em que a dapoxetina seja associada a um inibidor potente do CYP3A4, é aconselhada uma dose máxima de 30 mg e é necessária precaução se for administrada 60 mg de dapoxetina concomitantemente com um inibidor moderado do CYP3A4. - Verapamilo
Eliglustato Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da CYP3A: Em metabolizadores intermédios (MI) e extensivos (ME): Após doses repetidas de 84 mg de eliglustato duas vezes por dia em doentes não-MF, a administração concomitante de doses repetidas de 400 mg de cetoconazol, um inibidor potente da CYP3A, uma vez por dia, resultou num aumento da Cmax e da AUC0-12 do eliglustato, de 3,8 e 4,3 vezes, respectivamente; Serão de esperar efeitos semelhantes com outros inibidores potentes da CYP3A (p.ex., claritromicina, cetoconazol, itraconazol, cobicistat, indinavir, lopinavir, ritonavir, saquinavir, telaprevir, tipranavir, posaconazol, voriconazol, telitromicina, conivaptan, boceprevir). Em MI e ME, deve proceder-se com cuidado relativamente aos inibidores potentes da CYP3A. Para uma dosagem de 84 mg duas vezes por dia com eliglustato em doentes não-MFs, é de prever que a utilização concomitante de inibidores moderados da CYP3A (p.ex., eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, diltiazem, verapamilo, aprepitant, atazanavir, darunavir, fosamprenavir, imatinib, cimetidina) iria aumentar aproximadamente até 3 vezes a exposição ao eliglustato. Em MIs e MEs, deve proceder-se com cuidado relativamente aos inibidores moderados da CYP3A. Para uma dosagem de 84 mg uma vez por dia com eliglustato em MF, é de prever que a utilização concomitante de inibidores moderados da CYP3A (p.ex., eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, diltiazem, verapamilo, aprepitant, atazanavir, darunavir, fosamprenavir, imatinib, cimetidina) iria aumentar a Cmax e a AUC0-24 do eliglustato em 2,4 e 3,0 vezes, respectivamente. É contra-indicada a utilização de inibidores moderados da CYP3A em MF. - Verapamilo
Empagliflozina + Metformina Verapamilo
Observações: A administração concomitante de doses múltiplas de empagliflozina e metformina não altera significativamente a farmacocinética da empagliflozina ou da metformina em indivíduos saudáveis. Não foram realizados estudos de interacção com Empagliflozina/Metformina.Interacções: EMPAGLIFLOZINA: interacções farmacocinéticas: Efeitos de outros medicamentos sobre a empagliflozina: A exposição à empagliflozina foi semelhante com e sem administração concomitante com verapamilo, um inibidor da P g-p, o que indica que a inibição da P-gp não tem qualquer efeito clinicamente relevante sobre a empagliflozina. Estudos de interacção, realizados com voluntários saudáveis, sugerem que a farmacocinética da empagliflozina não foi influenciada pela administração concomitante com metformina, glimepirida, pioglitazona, sitagliptina, linagliptina, varfarina, verapamilo, ramipril, sinvastatina, torasemida e hidroclorotiazida. - Verapamilo
Propranolol Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Associações não recomendadas: Bloqueadores dos canais de cálcio (verapamil, diltiazem ou bepridil): Os bloqueadores dos canais de cálcio e os bloqueadores beta-adrenérgicos têm efeitos aditivos sobre a condução auriculoventricular e a função do nódulo sinusal, podendo causar bradicardia e hipotensão. A associação com propranolol deve ser evitada, especialmente em doentes com descompensação cardíaca. - Verapamilo
Atorvastatina + Ezetimiba Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos: ATORVASTATINA: Inibidores do CYP3A4: Foi demonstrado que os inibidores potentes do CYP3A4 conduzem a um aumento acentuado das concentrações de atorvastatina. Deve ser evitada, se possível, a administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (p. ex., ciclosporina, telitromicina, claritromicina, delavirdina, estiripentol, cetoconazol, voriconazol, itraconazol, posaconazol e inibidores da protease do VIH incluindo ritonavir, lopinavir, atazanavir, indinavir, darunavir, etc). Nos casos em que a administração concomitante destes medicamentos com este medicamento não pode ser evitada, dever-se-á considerar uma dose inicial e máxima mais baixa deste medicamento e é recomendada uma monitorização clínica adequada destes doentes. Inibidores moderados do CYP3A4 (p. ex., eritromicina, diltiazem, verapamil e fluconazol) podem aumentar as concentrações plasmáticas de atorvastatina. Foi observado um aumento do risco de miopatia com a utilização de eritromicina em associação com estatinas. Não foram efetuados estudos de interacção para avaliar os efeitos de amiodarona ou verapamil na atorvastatina. Tanto a amiodarona como o verapamil são conhecidos por inibirem a actividade do CYP3A4 e a administração concomitante com este medicamento pode resultar num aumento da exposição à atorvastatina. Assim sendo, deve ser considerada uma dose máxima mais baixa deste medicamento e recomenda-se a monitorização clínica adequada do doente quando é utilizado concomitantemente com inibidores moderados do CYP3A4. Recomenda-se uma adequada monitorização clínica após iniciar ou após o ajuste de dose do inibidor. - Verapamilo
Ibrutinib Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Inibidores moderados do CYP3A4: Simulações que utilizam condições de jejum sugerem que inibidores moderados do CYP3A4, tais como o diltiazem, a eritromicina e o voriconazol, podem aumentar a AUC de ibrutinib num fator de 5-9. Os inibidores moderados do CYP3A4 (ex. voriconazol, eritromicina, amprenavir, aprepitant, atazanavir, ciprofloxacina, crizotinib, darunavir/ritonavir, diltiazem, fluconazol, fosamprenavir, imatinib, verapamilo, amiodarona, dronedarona) devem ser evitados. Se for necessário utilizar um inibidor moderado do CYP3A4, a dose de Ibrutinib deve ser reduzida para 140 mg (uma cápsula) ao longo da duração do tratamento com o inibidor. Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto a toxicidade e as orientações para modificação da dose devem ser seguidas, conforme necessário. - Verapamilo
Lurasidona Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Outros potenciais medicamentos que podem afectar a lurasidona: Tanto a lurasidona como o seu metabólito activo ID-14283 contribuem para o efeito farmacodinâmico nos receptores dopaminérgicos e serotoninérgicos. A lurasidona e seu metabólitoativo ID-14283 são principalmente metabolizados pelo CYP3A4. Inibidores do CYP3A4: A lurasidona é contra-indicada em concomitância com inibidores fortes do CYP3A4 (por exemplo, boceprevir, claritromicina, cobicistate, indinavir, itraconazol, cetoconazol, nefazodona, nelfinavir, posaconazol, ritonavir, saquinavir, telaprevir, telitromicina, voriconazol). A administração concomitante de lurasidona com o inibidor forte do CYP3A4 cetoconazol resultou num aumento de 9 e 6 vezes na exposição da lurasidona e do seu metabólito activo ID-14283, respectivamente. A administração concomitante de lurasidona com medicamentos que inibem moderadamente o CYP3A4 (por exemplo, diltiazem, eritromicina, fluconazol, verapamil) pode aumentar a exposição à lurasidona. Estima-se que os inibidores moderados do CYP3A4 resultam num aumento de 2-5 vezes na exposição dos substratos do CYP3A4. A administração concomitante de lurasidona com diltiazem (formulação de libertação lenta), um inibidor moderado do CYP3A4, resultou num aumento de 2,2 e 2,4 vezes na exposição da lurasidona e do ID-14283, respectivamente. A utilização de uma formulação de libertação imediata do diltiazem pode resultar num maior aumento da exposição à lurasidona. - Verapamilo
Perindopril + Indapamida + Amlodipina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Uso concomitante que requer cuidados especiais: AMLODIPINA: Inibidores CYP3A4: O uso concomitante da amlodipina com inibidores fortes ou moderados do CYP3A4 (inibidores da protease, antifúngicos azóis, macrólidos como a eritromicina ou a claritromicina, verapamil ou diltiazem) podem conduzir a um aumento significativo da exposição à amlodipina. A tradução clínica destas variações farmacocinéticas pode ser mais pronunciada nos idosos. Monitorização clínica e ajuste de dose poderão assim, ser necessários. - Verapamilo
Indapamida + Amlodipina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Ligadas à AMLODIPINA: Inibidores CYP3A4: A utilização concomitante de amlodipina com inibidores fortes ou moderados do CYP3A4 (inibidores das proteases, antifúngicos azóis, macrólidos como a eritromicina ou a claritromicina, verapamil e diltiazem) podem conduzir a um aumento significativo da exposição à amlodipina. A tradução clínica destas variações farmacocinéticas pode ser mais pronunciada nos idosos. Monitorização clínica e ajuste de dose poderão assim, ser necessários. - Verapamilo
Enzalutamida Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Potencial da enzalutamida para afectar a exposição a outros medicamentos: Indução enzimática: A enzalutamida é um potente inibidor enzimático levando ao aumento da síntese de muitas enzimas e transportadores; portanto é esperada a interacção com muitos medicamentos comuns que são substratos destas enzimas ou transportadores. A redução das concentrações plasmáticas podem ser substanciais, e levar a perda ou reduzir o efeito clínico. Existe também um risco aumentado da formação de metabólitos ativos. As enzimas que podem ser induzidas são o CYP3A no fígado e intestino, o CYP2C9, o CYP2C19, o CYP1A2 e auridina 5’ difosfato-glucuronosiltransferases (conjugação das enzimas UGTs-glucuronida). A proteína de transporte de P-gp pode também ser induzida, e provavelmente outros transportadores, como por exemplo, a proteína de resistência múltipla 2 (MRP2), proteína de resistência do cancro da mama (BCRP) e do polipéptido transportador aniónico orgânico 1B1, (OATP1B1). Estudos in vivo demonstraram que a enzalutamida é um indutor potente do CYP3A4 e um indutor moderado do CYP2C9 e do CYP2C19. A co-administração da enzalutamida (160 mg uma vez por dia) com doses únicas orais de substratos sensíveis ao CYP em doentes com cancro da próstata, resultou numa diminuição de 86% da AUC do midazolam (substrato do CYP3A4), numa diminuição de 56% na AUC da S-varfarina (substrato do CYP2C9) e numa diminuição de 70% na AUC do omeprazol (substrato do CYP2C19). A UGT1A1 pode também ter sido induzida. São esperadas interacções com alguns medicamentos que são eliminados através do metabolismo ou por transporte ativo. Se o seu efeito terapêutico é de grande importância para o doente, e se os ajustes de dose não são facilmente realizados com base na monitorização de eficácia ou da concentração plasmática, estes medicamentos devem ser evitados ou utilizados com precaução. O risco de lesão hepática após a administração de paracetamol é suspeito ser maior em doentes tratados concomitantemente com indutores de enzima. Grupos de medicamentos que podem ser afectados incluem, mas não se limitam a: Analgésicos (ex. fentanilo, tramadol) Antibióticos (ex. claritromicina, doxiciclina) Agentes antineoplásicos (ex. cabazitaxel) Anticoagulantes (ex. acenocumarol, varfarina) Antiepiléticos (ex. carbamazepina, clonazepam, fenitoína, primidona, ácido valpróico) Antipsicóticos (ex. haloperidol) Bloqueadores beta (ex. bisoprolol, propranolol) Bloqueadores da entrada do cálcio (ex. diltiazem, felodipina, nicardipina, nifedipina, verapamil) Cardiotónicos digitálicos (ex. digoxina) Corticosteróides (ex. dexametasona, prednisolona) Antirretrovirais VIH (ex. indinavir, ritonavir) Hipnóticos (ex. diazepam, midazolam, zolpidem) Estatinas metabolizadas pelo CYP3A4 (ex. atorvastatina, sinvastatina) - Verapamilo
Avanafil Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outras substâncias no avanafil: O avanafil é um substrato da CYP3A4 e é predominantemente metabolizado por esta enzima. Alguns estudos demonstraram que os medicamentos que inibem a CYP3A4 podem aumentar a exposição ao avanafil. Inibidores da CYP3A4: O cetoconazol (400mg por dia), um inibidor seletivo e altamente potente da CYP3A4, aumentou a Cmax e a exposição (AUC) do avanafil 50 mg em dose única em 3 vezes e 14 vezes, respectivamente, e prolongou a semivida do avanafil para cerca de 9horas. O ritonavir (600 mg duas vezes por dia), um inibidor altamente potente da CYP3A4, que também inibe a CYP2C9, aumentou a Cmax e a AUC do avanafil 50 mg em dose única em cerca de 2 vezes e 13 vezes, e prolongou a semivida do avanafil para cerca de 9horas. Será de esperar que outros inibidores fortes da CYP3A4 (por exemplo, itraconazol, voriconazol, claritromicina, nefazodona, saquinavir, nelfinavir, indinavir, atazanavir e telitromicina) tenham efeitos semelhantes. Consequentemente, a administração concomitante do avanafil com inibidores potentes da CYP3A4 é contra-indicada. A eritromicina (500 mg duas vezes por dia), um inibidor moderado da CYP3A4, aumentou a Cmax e a AUC do avanafil 200 mg em dose única em cerca de 2 vezes e 3 vezes, respectivamente, e prolongou a semivida do avanafil para cerca de 8 horas. Será de esperar que outros inibidores moderados da CYP3A4 (por exemplo, amprenavir, aprepitante, diltiazem, fluconazol, fosamprenavir e verapamilo) tenham efeitos semelhantes. Consequentemente, nos doentes a tomar simultaneamente inibidores moderados da CYP3A4, a dose máxima recomendada do avanafil é de 100 mg, uma vez a cada 48 horas, no máximo. Apesar de não terem sido estudadas interacções específicas, outros inibidores da CYP3A4, incluindo sumo de toranja, aumentarão provavelmente a exposição ao avanafil. Os doentes devem ser informados de que é necessário evitar a ingestão de sumo de toranja nas 24 horas que antecedem a toma do avanafil. - Verapamilo
Dutasterida + Tansulosina Verapamilo
Observações: Não foram realizados estudos de interacção fármaco-fármaco com Dutasterida / Tansulosina.Interacções: DUTASTERIDA: Efeitos de outros fármacos na farmacocinética da dutasterida: Uso concomitante com inibidores do CYP3A4 e/ou da glicoproteína P: A dutasterida é eliminada principalmente por via metabólica. Estudos in vitro indicam que o seu metabolismo é catalisado pelo CYP3A4 e CYP3A5. Não foram efetuados estudos de interacção com inibidores potentes do CYP3A4. No entanto, num estudo farmacocinético na população, as concentrações séricas de dutasterida foram em média 1,6 a 1,8 vezes superiores, respectivamente, num pequeno número de doentes tratados concomitantemente com verapamilo ou diltiazem (inibidores moderados do CYP3A4 e inibidores da glicoproteína P) do que em outros doentes. A associação a longo prazo da dutasterida com fármacos inibidores potentes da enzima CYP3A4 (por ex.: ritonavir, indinavir, nefazodona, itraconazol, cetoconazol por via oral) poderá aumentar as concentrações séricas da dutasterida. Não é provável uma maior inibição da 5-alfa redutase a exposição elevada à dutasterida. No entanto, poder-se-á considerar uma diminuição da frequência de administração da dutasterida se forem observados efeitos adversos. Deverá ter-se em consideração que, em caso de inibição enzimática, o já longo tempo de semivida poderá ser prolongado e demorar mais de 6 meses de terapêutica até que se atinja um novo estado estacionário. A administração de 12 g de colestiramina uma hora depois de uma administração de dose única de 5 mg de dutasterida não afetou a farmacocinética da dutasterida. - Verapamilo
Droperidol Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: As substâncias inibidoras da actividade das isoenzimas do citocromo P450 (CYP) CYP1A2, CYP3A4 ou ambas, podem diminuir a taxa de metabolização do droperidol e prolongar a sua acção farmacológica. Por conseguinte, é aconselhada precaução se o droperidol for administrado concomitantemente com inibidores do CYP1A2 (como por exemplo, ciprofloxacina, ticlopidina), inibidores do CYP3A4 (por exemplo, diltiazem, eritromicina, fluconazol, indinavir, itraconazol, quetoconazol, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, verapamil) ou de ambos (como por exemplo, cimetidina, mibefradil). - Verapamilo
Fingolimod Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: O tratamento com fingolimod não deve ser iniciado em doentes tratados com beta-bloqueadores, ou outras substâncias que podem diminuir a frequência cardíaca, tais como antiarrítmicos de classe Ia e III, bloqueadores dos canais de cálcio (tais como ivabradina, verapamilo ou diltiazem), digoxina, agentes anticolinesterásicos ou pilocarpina devido aos potenciais efeitos aditivos na frequência cardíaca. Se o tratamento com fingolimod for considerado em tais doentes, deverá ser solicitado aconselhamento de um cardiologista acerca da substituição para medicamentos que não diminuam a frequência cardíaca ou monitorização mais apropriada para o início do tratamento. É recomendado, pelo menos, monitorização durante a noite caso o tratamento com medicamentos que diminuem a frequência cardíaca não possa ser suspenso. - Verapamilo
Hipericão Verapamilo
Observações: Além disto, os pacientes devem estar informados que interacções com outros medicamentos não podem ser excluídas e devem ser tidas em consideração durante a toma de Hipericão.Interacções: Devido à uma redução da eficácia terapêutica, a utilização de Hipericão é desaconselhada em associação com: - Digoxina, - Teofilina, - Contraceptivos orais (risco de hemorragias intermenstruais com risco de gravidez não desejada). As mulheres não devem interromper a toma de contraceptivos se hemorragias irregulares aparecerem durante a utilização concomitante de Hipericão, - Verapamil (um estudo clínico mostrou a diminuição da bio-disponibilidade deste antihipertensivo). - Verapamilo
Lovastatina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Amiodarona e verapamilo: O risco de miopatia e rabdomiólise é aumentado com a co-administração de amiodarona e verapamilo com doses elevadas de inibidores relativos da HMG-CoA redutase. A dose de lovastatina não deve portanto exceder 40 mg por dia em doentes que estão a ser tratados concomitantemente com amiodarona ou verapamilo a menos que seja plausível que os efeitos benéficos sejam superiores ao risco aumentado de miopatia e rabdomiólise. Amiodarona ou verapamil: O risco de miopatia/rabdomiólise está aumentado quando a amiodarona ou o verapamil são usados concomitantemente com doses mais elevadas de um fármaco estreitamente relacionado com um inibidor da redutase da HMG-CoA. - Verapamilo
Sotalol Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: A administração simultânea de cloridrato de sotalol e de bloqueadores da entrada do cálcio do tipo verapamilo e diltiazem, pode provocar uma pronunciada descida da pressão arterial, assim como bradicardia e uma intensificação da alteração de condução auriculoventricular em resultado de um efeito aditivo sobre o nódulo sinusal e nódulo AV. - Verapamilo
Dienogest + Etinilestradiol Verapamilo
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. As interações do etinilestradiol e o dienogest, com outros medicamentos podem aumentar ou diminuir ou ambas, as concentrações séricas das hormonas esteroides. A redução das concentrações séricas de etinilestradiol/dienogest pode levar a um aumento das hemorragias intercorrentes e dos distúrbios menstruais e reduzir a eficácia do contracetivo do Dienogest / Etinilestradiol; o aumento de etinilestradiol/dienogest nos níveis séricos pode levar a um aumento de incidência e aumento da expressão de efeitos secundários.Interacções: Os seguintes medicamentos podem aumentar as concentrações séricas das hormonas esteróides contidas no Dienogest / Etinilestradiol: - Compostos que inibem a sulfatação de etinilestradiol na parede gastrointestinal, tais como o ácido ascórbico ou o paracetamol, - Atorvastatina (aumento na AUC do etinilestradiol em 20%), - Compostos que inibem as enzimas microssomais hepáticas, tais como imidazol, antifúngicos (por exemplo fluconazol), indinavir e troleandomicina. - Os chamados inibidores da enzima CYP3A4 como antifúngicos azólicos, cimetidina, verapamil, macrólidos, diltiazem, antidepressivos e sumo de toranja podem aumentar os níveis plasmáticos de dienogest. - Verapamilo
Timolol Verapamilo
Observações: Não foram realizados estudos específicos de interacção com o timolol.Interacções: Como o maleato de timolol é absorvido sistemicamente podem ocorrer as seguintes interacções (as mesmas observadas com os beta-bloqueantes sistémicos): A natureza de qualquer efeito adverso cardiovascular varia dependendo do tipo de bloqueador dos canais de cálcio utilizado. Os derivados da dihidropirina, tais como a nifedipina, podem causar hipotensão, enquanto o verapamilo ou o diltiazem tendem a causar perturbações da condução AV ou falência cardíaca esquerda quando utilizados com beta-bloqueantes. - Verapamilo
Tretinoína (ou Ácido retinóico) Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Uma vez que a tretinoína é metabolizada pelo sistema P450 hepático, existe a possibilidade de alteração dos parâmetros farmacocinéticos nos doentes a receber concomitantemente medicamentos indutores ou inibidores deste sistema. Os medicamentos que habitualmente induzem as enzimas P450 hepáticas são rifampicina, glucocorticoides, fenobarbital e pentobarbital. Os medicamentos que habitualmente inibem as enzimas P450 hepáticas são cetoconazol, cimetidina, eritromicina, verapamil, diltiazem e ciclosporina. Não existem dados que sugiram que a utilização concomitante destes medicamentos aumente ou diminua quer a eficácia quer a toxicidade da tretinoína. - Verapamilo
Digoxina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Verapamil, felodipina e tiapamil aumentam as concentrações séricas da digoxina. - Verapamilo
Domperidona Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: A utilização concomitante das seguintes substâncias não é recomendada: Inibidores moderados do CYP3A4, ou seja, diltiazem, verapamilo e alguns macrólidos. - Verapamilo
Dronedarona Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Efeito de outros medicamentos na Dronedarona: Inibidores fracos/moderados do CYP3A4: Antagonistas do cálcio: Os antagonistas do cálcio, diltiazem e verapamil, são substratos e/ou inibidores moderados do CYP3A4. Adicionalmente, devido às suas propriedades relacionadas com a diminuição da frequência cardíaca, o verapamil e o diltiazem apresentam um potencial de interacção do ponto de vista farmacocinético com a dronedarona. A administração repetida de doses de diltiazem (240 mg duas vezes por dia), verapamil (240 mg uma vez por dia) e nifedipina (20 mg duas vezes por dia) resultou, respectivamente, num aumento da exposição à dronedarona de 1,7-, 1,4- e 1,2-vezes. Os antagonistas do cálcio também tiveram a sua exposição aumentada pela dronedarona (400 mg duas vezes por dia) (verapamil 1,4-vezes e nisoldipina 1,5-vezes). Nos estudos clínicos, foram administrados antagonistas do cálcio concomitantemente com dronedarona a 13% dos doentes. Não se verificou um aumento do risco de hipotensão, bradicardia e insuficiência cardíaca. Em geral, devido à interacção farmacocinética e de possíveis interacções farmacodinâmicas, os antagonistas do cálcio com efeitos depressores dos nódulos sinusal e aurículo-ventricular, tais como o verapamil e o diltiazem, quando associados à dronedarona devem ser utilizados com precaução. Os medicamentos devem ser iniciados com baixas doses e a titulação superior deve ser efetuada apenas após a avaliação eletrocardiográfica no caso de doentes que já se encontrem a tomar antagonistas do cálcio quando iniciam o tratamento com dronedarona. No caso de doentes que já se encontrem a tomar antagonistas do cálcio quando iniciam o tratamento com dronedarona, deve ser efetuado um ECG e, se necessário, efetuar-se o ajuste de dose de antagonistas de cálcio. - Verapamilo
Efavirenz Verapamilo
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS CARDIOVASCULARES: Bloqueadores dos Canais de Cálcio: Verapamil, Felodipina, Nifedipina e Nicardipina: interacção não estudada. Quando o efavirenz é co-administrado com bloqueadores dos canais de cálcio que são substratos da enzima CYP3A4, existe um potencial de redução nas concentrações plasmáticas do bloqueador dos canais de cálcio. Os ajustes posológicos dos bloqueadores dos canais de cálcio devem basear-se na resposta clínica (consultar o Resumo das Características do Medicamento dos bloqueadores dos canais de cálcio). - Verapamilo
Efavirenz + Emtricitabina + Tenofovir Verapamilo
Observações: As interações que foram identificadas com Efavirenz, Emtricitabina e Tenofovir individualmente podem ocorrer com esta associação. Os estudos de interacção com estes medicamentos só foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS CARDIOVASCULARES: Bloqueadores dos Canais do Cálcio: Verapamilo, Felodipina, Nifedipina e Nicardipina: interacção não estudada com efavirenz, emtricitabina ou tenofovir disoproxil fumarato. Quando o efavirenz é co-administrado com um bloqueador dos canais de cálcio que é um substrato do complexo enzimático CYP3A4, existe a possibilidade de redução nas concentrações plasmáticas do bloqueador dos canais de cálcio. Os ajustes da dose dos bloqueadores dos canais de cálcio quando co-administrados com Efavirenz / Emtricitabina / Tenofovir devem basear-se na resposta clínica (consultar o Resumo das Características do Medicamento dos medicamentos bloqueadores dos canais de cálcio). - Verapamilo
Eplerenona Verapamilo
Observações: Estudos in vitro indicam que a eplerenona não é um inibidor das isoenzimas CYP1A2, CYP2C19, CYP2C9, CYP2D6 ou CYP3A4. A eplerenona não é um substrato nem um inibidor da glicoproteína-P.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da CYP3A4: Inibidores ligeiros a moderados da CYP3A4: A co-administração com eritromicina, saquinavir, amiodarona, diltiazem, verapamil e fluconazol conduziu a interacções farmacocinéticas significativas, com aumentos da AUC na ordem de 98% a 187%. Portanto, a dose de eplerenona não deve exceder os 25 mg quando são administrados inibidores ligeiros a moderados da CYP3A4 com a eplerenona. - Verapamilo
Erlotinib Verapamilo
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Erlotinib e inibidores da glicoproteína P: O erlotinib é um substrato para o transportador de substâncias activas glicoproteína P. A administração concomitante de inibidores da glicoproteína P, ex. ciclosporina e verapamil podem conduzir a alterações da distribuição e/ou da eliminação do erlotinib. As consequências desta interacção, por ex. toxicidade para o SNC, não foram estabelecidas. - Verapamilo
Esmolol Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Os antagonistas dos canais de cálcio, como por exemplo o verapamilo e, em menor escala, o diltiazem, influenciam negativamente a contractilidade e a condução AV. Esta associação não deve ser administrada a doentes com anomalias de condução e Esmolol não deve ser administrado durante as 48 horas de descontinuação de verapamilo. Os antagonistas dos canais de cálcio, como por exemplo, os derivados de di-hidropridina (por exemplo, nifedipina) podem aumentar o risco de hipotensão. Em doentes com insuficiência cardíaca e que estejam a ser tratados com antagonista dos canais de cálcio, o tratamento com agentes beta-bloqueadores pode causar insuficiência cardíaca. É recomendada a titulação cuidada do Esmolol e a monitorização hemodinâmica adequada. - Verapamilo
Everolímus Verapamilo
Observações: O everolímus é um substrato da CYP3A4, e também é um substrato e inibidor modera do da gp-P. Por esta razão, a absorção e eliminação subsequente do everolímus pode ser influenciada por produtos que afetem a CYP3A4 e/ou a gp - P. In vitro, o everolímus é um inibidor competitivo da CYP3A4 e um inibidor misto da CYP2D6.Interacções: Inibidores moderados da CYP3A4/gp-P: Eritromicina, Imatinib, Verapamilo, Ciclosporina oral: Seja prudente quando a co-administração de inibidores moderados da CYP3A4 ou da gp-P não puder ser evitada. Se for necessário co-administrar um inibidor moderado da CYP3A4 ou da gp-P, pode ser considerada uma redução de dose para 5 mg por dia ou 2, 5 mg por dia. No entanto, não existem dados clínicos com este ajuste de dose. Devido à variabilidade entre sujeitos os ajustes de dose recomendados podem não ser ótimos para todos os indivíduos, pelo que é recomendada a monitorização atenta dos efeitos secundários. Se o inibidor moderado for interrompido, considerar um período de lavagem de pelo menos 2 a 3 dias (tempo de eliminação médio para os inibidores moderados usados mais frequentemente) antes de retomar a dose de na dose utilizada antes do início da co-administração. - Verapamilo
Flecainida Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Antiarrítmicos Classe I: a Flecainida não deve ser administrada ao mesmo tempo de outros antiarrítmicos da Classe I. Antiarrítmicos Classe II: a possibilidade de efeitos inotrópicos negativos aditivos de antiarrítmicos de Classe II, ex: beta bloqueantes com flecainida deve ser reconhecida. Antiarrítmicos Classe III: se a flecainida for administrada na presença de amiodarona, a dose usual de flecainida deve ser reduzida em 50% e o doente cuidadosamente monitorizado relativamente a efeitos adversos. É altamente recomendável a monitorização dos níveis plasmáticos nestas circunstâncias. Antiarrítmicos Classe IV: a utilização de flecainida com bloqueadores dos canais de cálcio, ex: verapamil, deve ser considerada com precaução. - Verapamilo
Fluconazol Verapamilo
Observações: O fluconazol é um potente inibidor do citocromo P450 (CYP) isoenzima 2C9 e um inibidor moderado do CYP3A4. O fluconazol é também um inibidor da isoenzima CYP2C19. Adicionalmente às interações observadas/documentadas abaixo indicadas, existe um risco de aumento da concentração plasmática de outros compostos metabolizados pelo CYP2C9 e CYP3A4 coadministrados com fluconazol. Deste modo, deve-se ter precaução quando se utilizam estas associações e os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados. O efeito inibidor da enzima pelo fluconazol persiste 4-5 dias após a descontinuação do tratamento com fluconazol devido à sua longa semivida.Interacções: A utilização concomitante dos seguintes fámacos leva a precauções e ajustes de dose: O efeito de fluconazol noutros fármacos: Bloqueadores dos canais de cálcio: Alguns antagonistas dos canais de cálcio (nifedipina, isradipina, amlodipina, verapamilo e felodipina) são metabolizados pelo CYP3A4. O fluconazol tem o potencial para aumentar a exposição sistémica dos antagonistas dos canais do cálcio. Recomenda-se uma monitorização frequente dos acontecimentos adversos. - Verapamilo
Guanfacina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Inibidores das CYP3A4 e CYP3A5: Devem tomar-se precauções quando Guanfacina é administrado a doentes que estão a tomar cetoconazol e outros inibidores moderados e potentes das CYP3A4/5, sendo proposta uma diminuição da dose de Guanfacina no intervalo de doses recomendado. A co-administração de Guanfacina com inibidores moderados e potentes das CYP3A4/5 eleva as concentrações plasmáticas de guanfacina e aumenta o risco de reacções adversas como hipotensão, bradicardia e sedação. Verificou-se um aumento considerável da taxa e extensão da exposição da guanfacina quando administrada com cetoconazol; as concentrações plasmáticas máximas (Cmax) e a exposição (AUC) da guanfacina aumentaram respectivamente 2 e 3 vezes. Outros inibidores das CYP3A4/5 podem ter um efeito comparável; ver a seguir para uma lista de exemplos de inibidores moderados e potentes das CYP3A4/5, embora esta lista não seja definitiva. Inibidores moderados das CYP3A4/5: Aprepitant, Atazanavir, Ciprofloxacina, Crizotinib, Diltiazem, Eritromicina, Fluconazol, Fosamprenavir, Imatinib, Verapamil, Sumo de toranja. Inibidores potentes das CYP3A4/5: Boceprevir, Cloranfenicol, Claritromicina, Indinavir, Itraconazol, Cetoconazol, Posaconazol, Ritonavir, Saquinavir, Telaprevir, Telitromicina. - Verapamilo
Patirómero Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de Patirómero não afetou, porém, a biodisponibilidade, conforme medida pela área sob a curva (AUC), de amlodipina, cinacalcet, clopidogrel, furosemida, lítio, metoprolol, trimetoprim, verapamilo e varfarina. - Verapamilo
Lidocaína Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Em doentes a fazerem tratamento com verapamil e timolol existem relatos de colapso cardiovascular após o uso de bupivacaína; a lidocaína é próxima da bupivacaína. - Verapamilo
Lisinopril + Amlodipina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: interacções relacionadas com a AMLODIPINA: Efeitos de outros medicamentos sobre a amlodipina: Inibidores da CYP3A4: A utilização concomitante de amlodipina com inibidores potentes ou moderados da CYP3A4 (inibidores das proteases, antifúngicos azóis, macrólidos como a eritromicina ou a claritromicina, verapamilo e diltiazem) podem dar origem a um aumento significativo da exposição à amlodipina. A tradução clínica destas variações farmacocinéticas pode ser mais pronunciada nos idosos. A monitorização clínica e o ajuste posológico poderão, portanto, ser necessários. - Verapamilo
Metadona Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da glicoproteína-P: A metadona é um substrato da glicoproteína-P; todos os medicamentos que inibem a glicoproteína-P (por exemplo quinidina, verapamil, ciclosporina) podem, por isso, aumentar a concentração sérica de metadona. O efeito farmacodinâmico da metadona também pode aumentar devido ao aumento da passagem pela barreira hematoencefálica. - Verapamilo
Midazolam Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Bloqueadores do canal de cálcio: Diltiazem: Uma dose única de diltiazem aumentou as concentrações plasmáticas de midazolam intravenoso cerca de 25% e prolongou a semivida cerca de 43%. Verapamil/diltiazem aumentaram as concentrações plasmáticas de midazolam oral 3 e 4 vezes, respectivamente. Aumentaram a semivida terminal do midazolam 41% e 49% respectivamente. - Verapamilo
Nebivolol Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antagonistas dos canais de cálcio tipo verapamil/diltiazem: Influência negativa na contractilidade e condução aurículo-ventricular. A administração intravenosa de verapamil em doentes tratados com beta-bloqueadores pode levar a uma hipotensão profunda e bloqueio aurículo-ventricular. - Verapamilo
Nebivolol + Hidroclorotiazida Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: NEBIVOLOL: As seguintes interacções são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antagonistas dos canais de cálcio tipo verapamilo/diltiazem: Influência negativa na contractilidade e condução auriculoventricular. A administração intravenosa de verapamilo em doentes tratados com β-bloqueadores pode levar a uma hipotensão profunda e bloqueio auriculoventricular. - Verapamilo
Nifedipina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Inibidores do CYP3A4: Com a administração concomitante de conhecidos inibidores do sistema do citocromo P450 3A4, as concentrações plasmáticas da nifedipina podem aumentar fortemente. A administração concomitante de inibidores moderados do CYP3A4 (fluconazol, eritromicina, diltiazem, verapamil, aprepitant) deve ser feita com precaução. - Verapamilo
Risperidona Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Potencial para outros medicamentos afetarem Risperidona: O verapamil, um inibidor da CYP3A4 e da glicoproteína P, aumenta as concentrações plasmáticas de risperidona. - Verapamilo
Prasugrel Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre Prasugrel: Inibidores do CYP3A: O cetoconazol (400 mg por dia), um potente inibidor seletivo do CYP3A4 e CYP3A5, não afetou o efeito inibitório do prasugrel sobre a agregação plaquetária nem a AUC e o Tmax do metabólito activo de prasugrel, mas diminuiu a Cmax em cerca de 34% a 46%. Assim, não se espera que os inibidores do CYP3A tais como os antifúngicos azólicos, inibidores da protease do VIH, claritromicina, telitromicina, verapamilo, diltiazem, indinavir, ciprofloxacina e sumo de toranja, tenham um efeito significativo na farmacocinética do metabólito ativo. - Verapamilo
Sinvastatina + Ezetimiba Verapamilo
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: interacções farmacocinéticas: interacções Medicamentosas Associadas com o Risco Aumentado de Miopatia/Rabdomiólise: Amiodarona, Amlodipina, Verapamilo, Diltiazem, Niacina (≥1 g/dia): Não exceder 20 mg + 10 mg de Sinvastatina / Ezetimiba por dia. SINVASTATINA: Deve ter-se precaução quando se associa Sinvastatina / Ezetimiba com alguns inibidores menos potentes do CYP3A4: Fluconazol, verapamil ou diltiazem. SINVASTATINA: Bloqueadores dos canais de cálcio: Verapamilo: O risco de miopatia e rabdomiólise está aumentado pela administração concomitante de verapamilo com 40 mg ou 80 mg de sinvastatina Num estudo de farmacocinética, a administração concomitante de sinvastatina com verapamilo resultou num aumento de 2,3 vezes da exposição ao ácido da sinvastatina, possivelmente devido, em parte, à inibição do CYP3A4. Consequentemente, a dose de Sinvastatina / Ezetimiba não deve exceder 20 mg + 10 mg por dia em doentes a tomar concomitantemente verapamilo. - Verapamilo
Ribociclib Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Substâncias que podem aumentar as concentrações plasmáticas de ribociclib: Deve ser evitada a utilização concomitante de inibidores potentes da CYP3A4 incluindo, mas não limitado a: claritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, lopinavir, ritonavir, nefazodona, nelfinavir, posaconazol, saquinavir, telaprevir, telitromicina, verapamilo e voriconazol. Em alternativa devem ser considerados medicamentos concomitantes com menor potencial para inibir CYP3A4 e devem ser monitorizados os Acontecimentos Adversos (AA) relacionados com ribociclib nos doentes. - Verapamilo
Sirolímus Verapamilo
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Verapamilo (inibidor da CYP3A4): A administração de doses múltiplas de verapamilo e solução oral de sirolímus afetou significativamente a taxa e extensão da absorção de ambos os medicamentos. A Cmax, a tmax e a AUC do sirolímus no sangue total aumentaram 2,3 vezes, 1,1 vezes e 2,2 vezes, respectivamente. A Cmax e a AUC do verapamilo S -(- ) no plasma aumentaram amba s 1,5 vezes e a tmax diminuiu 24%. Os níveis de sirolímus devem ser monitorizados e devem considerar-se as reduções adequadas das doses de ambos os medicamentos. - Verapamilo
Sulpirida Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Associações não recomendadas: Associação com os seguintes medicamentos que podem prolongar o intervalo QT ou induzir "torsades de pointes": Medicamentos indutores de bradicardia tais como beta-bloqueantes, bloqueadores dos canais de cálcio que induzem bradicardia tais como diltiazem e verapamil, clonidina, guanfacina; digitálicos. - Verapamilo
Temsirolímus Verapamilo
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Agentes inibidores do metabolismo CYP3A: A administração concomitante de temsirolímus 5 mg com cetoconazol, um potente inibidor do CYP3A4, não teve efeito significativo na Cmax do temsirolímus ou AUC; no entanto, a AUC do sirolímus aumentou 3,1 vezes, e a AUC som a (temsirolímus + sirolímus) aumentou 2,3 vezes comparativamente ao temsirolímus em monoterapia. O efeito nas concentrações de sirolímus não ligado não foi determinado, mas espera-se que seja maior do que o efeito nas concentrações no sangue total devido a uma saturação da ligação aos glóbulos vermelhos. O efeito pode também ser mais pronunciado numa dose de 25 mg. Assim, as substâncias que sejam inibidores potentes da actividade do CYP3A4 (p.ex., nelfinavir, ritonavir, itraconazol, cetoconazol, voriconazol, nefazodona) aumentam as concentrações sanguíneas de sirolímus. Deve evitar-se o tratamento concomitante de temsirolímus com agentes que tenham forte potencial inibidor do CYP3A4. O tratamento concomitante com inibidores moderados do CYP3A4 (p.ex., diltiazem, verapamil, claritromicina, eritromicina, aprepitante, amiodarona) deve apenas ser administrado com precaução nos doentes a receber 25 mg e deve evitar-se nos doentes a receber doses de temsirolímus mais elevadas do que 25 mg. - Verapamilo
Saquinavir Verapamilo
Observações: A maioria dos estudos de interacção medicamentosa com saquinavir foi desenvolvida com saquinavir não potenciado ou com saquinavir cápsulas moles não potenciado. Um número reduzido de estudos foi desenvolvido com saquinavir potenciado com ritonavir ou com saquinavir cápsulas moles potenciado com ritonavir. Os dados obtidos a partir dos estudos de interacção medicamentosa realizados com saquinavir não potenciado podem não ser representativos dos efeitos observados com a terapêutica de saquinavir/ritonavir. Adicionalmente, os resultados observados com saquinavir cápsulas moles podem não ser preditivos relativamente à magnitude destas interações com saquinavir/ritonavir.Interacções: Bloqueadores dos canais de cálcio: Felodipina, nifedipina, nicardipina, diltiazem, nimodipina, verapamil, amlodipina, nisoldipina, isradipina (saquinavir/ritonavir) As concentrações destes medicamentos podem ser aumentadas quando co-administrados com saquinavir/ritonavir. Aconselha-se precaução e a monitorização clínica dos doentes. - Verapamilo
Tacrolímus Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Inibidores do metabolismo: Foi demonstrado clinicamente que as seguintes substâncias aumentam os níveis sanguíneos de tacrolímus: Foram observadas interacções fortes com os antifúngicos cetoconazol, fluconazol, itraconazol e voriconazol, com o antibiótico macrólido eritromicina ou inibidores da protease VIH (por exemplo, ritonavir). O uso concomitante destas substâncias pode requerer a diminuição das doses de tacrolímus em praticamente todos os doentes. interacções mais fracas foram observadas com clotrimazol, claritromicina, josamicina, nifedipina, nicardipina, diltiazem, verapamilo, danazol, etinilestradiol, omeprazol e nefazodona. - Verapamilo
Verapamilo Indutores do CYP3A4
Observações: n.d.Interacções: Estudos de metabolismo realizados in vitro demonstram que o cloridrato de verapamilo é metabolizado pelo citocromo P450 CYP3A4, CYP1A2, CYP2C8, CYP2C9 e CYP2C18. O verapamilo demonstrou ser um inibidor das enzimas do CYP3A4 e da glicoproteína-P (PgP). Foram reportadas interacções clinicamente significativas com inibidores do CYP3A4 causando aumento dos níveis plasmáticos de cloridrato de verapamilo, enquanto que indutores do CYP3A4 causavam uma diminuição dos níveis plasmáticos de cloridrato de verapamilo. Por este motivo, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados para este tipo de interacções medicamentosas. - Indutores do CYP3A4
Verapamilo Prazosina
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Bloqueadores Alfa Prazosina - Aumento da Cmax da prazosina ( 40%) sem efeito na semi-vida; Terazosina - Aumento da AUC da terazosina ( 24%) e Cmax ( 25%). Prazosina, terazosina Efeito hipotensivo aditivo. Teofilina, ciclosporina, prazosina e midazolam Aumento dos níveis plasmáticos. - Prazosina
Verapamilo Terazosina
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Bloqueadores Alfa Prazosina - Aumento da Cmax da prazosina ( 40%) sem efeito na semi-vida; Terazosina - Aumento da AUC da terazosina ( 24%) e Cmax ( 25%). Prazosina, terazosina Efeito hipotensivo aditivo. - Terazosina
Verapamilo Flecainida
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Antiarrítmicos Flecainida - Efeito mínimo na depuração plasmática da flecainida (< 10%); sem efeito na depuração plasmática do verapamilo; Quinidina - Diminuição da depuração da quinidina oral ( 35%). - Flecainida
Verapamilo Quinidina
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Antiarrítmicos Flecainida - Efeito mínimo na depuração plasmática da flecainida (< 10%); sem efeito na depuração plasmática do verapamilo; Quinidina - Diminuição da depuração da quinidina oral ( 35%). Quinidina Hipotensão. Pode ocorrer edema pulmonar em doentes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva. Pode ocorrer aumento dos níveis plasmáticos de quinidina. - Quinidina
Verapamilo Teofilina
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Antiasmáticos Teofilina - Diminuição da depuração sistémica e oral em 20%; Teofilina, ciclosporina, prazosina e midazolam Aumento dos níveis plasmáticos. - Teofilina
Verapamilo Carbamazepina
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Anticonvulsivantes Carbamazepina - Aumento da AUC da carbamazepina ( 46%) nos doentes com epilepsia parcial refractária; Carbamazepina Aumento dos níveis de carbamazepina, o que pode causar os efeitos secundários característicos da carbamazepina tais como diplopia, cefaleias, ataxia ou vertigens; aumento da neurotoxicidade. - Carbamazepina
Verapamilo Imipramina
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Antidepressivos Imipramina - Aumento da AUC da imipramina ( 15%). - Imipramina
Verapamilo Glibenclamida (gliburida)
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Antidiabéticos Gliburide - Aumento da Cmax (~ 28%) e AUC ( 26%) de gliburide. - Glibenclamida (gliburida)
Verapamilo Claritromicina
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Anti-infecciosos Claritromicina – Possível aumento nos níveis de verapamilo. Eritromicina - Possível aumento nos níveis de verapamilo. Rifampicina - Diminuição da AUC (~ 97%), Cmax ( 94%) e biodisponibilidade oral (~ 92%) do verapamilo; Telitromicina - Possível aumento nos níveis de verapamilo. - Claritromicina
Verapamilo Rifampicina (rifampina)
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Anti-infecciosos Claritromicina – Possível aumento nos níveis de verapamilo. Eritromicina - Possível aumento nos níveis de verapamilo. Rifampicina - Diminuição da AUC (~ 97%), Cmax ( 94%) e biodisponibilidade oral (~ 92%) do verapamilo; Telitromicina - Possível aumento nos níveis de verapamilo. Rifampicina Redução do nível plasmático e atenuação do efeito de cloridrato de verapamilo. O efeito de diminuição da pressão sanguínea pode ser reduzido. - Rifampicina (rifampina)
Verapamilo Telitromicina
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Anti-infecciosos Claritromicina – Possível aumento nos níveis de verapamilo. Eritromicina - Possível aumento nos níveis de verapamilo. Rifampicina - Diminuição da AUC (~ 97%), Cmax ( 94%) e biodisponibilidade oral (~ 92%) do verapamilo; Telitromicina - Possível aumento nos níveis de verapamilo. - Telitromicina
Verapamilo Doxorrubicina
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Antineoplásicos Doxorrubicina – Aumento da AUC (89%) e Cmax (61%) da doxorrubicina após administração de verapamilo oral nos doentes com cancro do pulmão de pequenas células (CPPC). Não existem alterações significativas na farmacocinética da doxorrubicina após administração intravenosa de verapamilo nos doentes com neoplasias avançadas. - Doxorrubicina
Verapamilo Fenobarbital
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Barbitúricos Fenobarbital - Aumento da depuração do verapamilo oral ( 5 vezes). Fenobarbital e fenitoína Redução do nível plasmático e atenuação do efeito de cloridrato de verapamilo. - Fenobarbital
Verapamilo Buspirona
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Benzodiazepinas e outros ansiolíticos Buspirona - Aumento da AUC, Cmax da buspirona em 3,4 vezes; Midazolam - Aumento da AUC ( 3 vezes) e Cmax ( 2 vezes) do midazolam. - Buspirona
Verapamilo Midazolam
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Benzodiazepinas e outros ansiolíticos Buspirona - Aumento da AUC, Cmax da buspirona em 3,4 vezes; Midazolam - Aumento da AUC ( 3 vezes) e Cmax ( 2 vezes) do midazolam. Teofilina, ciclosporina, prazosina e midazolam Aumento dos níveis plasmáticos. - Midazolam
Verapamilo Metoprolol
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Beta bloqueadores Metoprolol - Aumento da AUC ( 32,5%) e Cmax ( 41%) do metoprolol em doentes com angina; Propranolol - Aumento da AUC ( 65%) e Cmax ( 94%) do propranolol em doentes com angina. - Metoprolol
Verapamilo Propranolol (propanolol)
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Beta bloqueadores Metoprolol - Aumento da AUC ( 32,5%) e Cmax ( 41%) do metoprolol em doentes com angina; Propranolol - Aumento da AUC ( 65%) e Cmax ( 94%) do propranolol em doentes com angina. - Propranolol (propanolol)
Verapamilo Digitoxina
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Glicosídeos cardíacos Digitoxina - Diminuição da depuração total do organismo ( 27%) e da depuração extra renal da digitoxina ( 29%), Digoxina - Indivíduos saudáveis: aumento da Cmax em 45-53%, aumento da Css em 42% e aumento da AUC em 52% da digoxina. - Digitoxina
Verapamilo Digoxina
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Glicosídeos cardíacos Digitoxina - Diminuição da depuração total do organismo ( 27%) e da depuração extra renal da digitoxina ( 29%), Digoxina - Indivíduos saudáveis: aumento da Cmax em 45-53%, aumento da Css em 42% e aumento da AUC em 52% da digoxina. - Digoxina
Verapamilo Cimetidina
Observações: n.d.Interacções: Antagonistas dos receptores H2 Cimetidina - Aumento da AUC do R-verapamilo ( 25%) e S-verapamilo ( 40%) com correspondente diminuição da depuração do R- e S-verapamilo. - Cimetidina
Verapamilo Ciclosporina
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Imunomoduladores Ciclosporina - Aumento da AUC, Css, Cmax da ciclosporina em 45%, Everolímus - Possível aumento dos níveis de everolímus; Sirolímus - Possível aumento dos níveis de sirolímus, Tacrolímus - Possível aumento dos níveis de tacrolímus. Teofilina, ciclosporina, prazosina e midazolam Aumento dos níveis plasmáticos. - Ciclosporina
Verapamilo Everolímus
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Imunomoduladores Ciclosporina - Aumento da AUC, Css, Cmax da ciclosporina em 45%, Everolímus - Possível aumento dos níveis de everolímus; Sirolímus - Possível aumento dos níveis de sirolímus, Tacrolímus - Possível aumento dos níveis de tacrolímus. - Everolímus
Verapamilo Sirolímus
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Imunomoduladores Ciclosporina - Aumento da AUC, Css, Cmax da ciclosporina em 45%, Everolímus - Possível aumento dos níveis de everolímus; Sirolímus - Possível aumento dos níveis de sirolímus, Tacrolímus - Possível aumento dos níveis de tacrolímus. - Sirolímus
Verapamilo Tacrolímus
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Imunomoduladores Ciclosporina - Aumento da AUC, Css, Cmax da ciclosporina em 45%, Everolímus - Possível aumento dos níveis de everolímus; Sirolímus - Possível aumento dos níveis de sirolímus, Tacrolímus - Possível aumento dos níveis de tacrolímus. - Tacrolímus
Verapamilo Atorvastatina
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Antidislipidémicos Atorvastatina - Possível aumento dos níveis de atorvastatina; Aumento da AUC do verapamilo em 42,8%; Lovastatina - Possível aumento dos níveis de lovastatina; Sinvastatina - Aumento da AUC (2,6 vezes) e Cmax ( 4,6 vezes) da sinvastatina. Inibidores da HMG-CoA redutase (“estatinas”) O tratamento com inibidores da HMG-CoA redutase (ex. sinvastatina, atorvastatina ou lovastatina), num doente medicado com verapamilo, deve ser iniciado com a dose mais baixa possível e titulada de forma ascendente. Se for necessário iniciar o tratamento com Verapamilo em doentes que já estejam a tomar um inibidor da HMG CoA redutase (ex. sinvastatina, atorvastatina ou lovastatina), dever-se-á considerar a redução da dose de estatina e retitular contra as concentrações séricas de colesterol. A fluvastatina, a pravastatina e a rosuvastatina não são metabolizadas pelo CYP3A4 e são menos susceptíveis de interagir com o verapamilo. - Atorvastatina
Verapamilo Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Antidislipidémicos Atorvastatina - Possível aumento dos níveis de atorvastatina; Aumento da AUC do verapamilo em 42,8%; Lovastatina - Possível aumento dos níveis de lovastatina; Sinvastatina - Aumento da AUC (2,6 vezes) e Cmax ( 4,6 vezes) da sinvastatina. Inibidores da HMG-CoA redutase (“estatinas”) O tratamento com inibidores da HMG-CoA redutase (ex. sinvastatina, atorvastatina ou lovastatina), num doente medicado com verapamilo, deve ser iniciado com a dose mais baixa possível e titulada de forma ascendente. Se for necessário iniciar o tratamento com Verapamilo em doentes que já estejam a tomar um inibidor da HMG CoA redutase (ex. sinvastatina, atorvastatina ou lovastatina), dever-se-á considerar a redução da dose de estatina e retitular contra as concentrações séricas de colesterol. A fluvastatina, a pravastatina e a rosuvastatina não são metabolizadas pelo CYP3A4 e são menos susceptíveis de interagir com o verapamilo. - Lovastatina
Verapamilo Sinvastatina
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Antidislipidémicos Atorvastatina - Possível aumento dos níveis de atorvastatina; Aumento da AUC do verapamilo em 42,8%; Lovastatina - Possível aumento dos níveis de lovastatina; Sinvastatina - Aumento da AUC (2,6 vezes) e Cmax ( 4,6 vezes) da sinvastatina. Inibidores da HMG-CoA redutase (“estatinas”) O tratamento com inibidores da HMG-CoA redutase (ex. sinvastatina, atorvastatina ou lovastatina), num doente medicado com verapamilo, deve ser iniciado com a dose mais baixa possível e titulada de forma ascendente. Se for necessário iniciar o tratamento com Verapamilo em doentes que já estejam a tomar um inibidor da HMG CoA redutase (ex. sinvastatina, atorvastatina ou lovastatina), dever-se-á considerar a redução da dose de estatina e retitular contra as concentrações séricas de colesterol. A fluvastatina, a pravastatina e a rosuvastatina não são metabolizadas pelo CYP3A4 e são menos susceptíveis de interagir com o verapamilo. - Sinvastatina
Verapamilo Almotriptano
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Agonistas dos receptores da serotonina Almotriptano - Aumento da AUC (20%) e Cmax ( 24%) do almotriptano. - Almotriptano
Verapamilo Sulfinpirazona
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Uricosúricos Sulfinpirazona - Aumento da depuração (3 vezes) e diminuição da biodisponibilidade ( 60%) do verapamilo oral. Sulfinpirazona O efeito de diminuição da pressão sanguínea pode ser reduzido. - Sulfinpirazona
Verapamilo Sumo de toranja
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Outros Sumo de toranja - Aumento da AUC do R-verapamilo (49%) e S-verapamilo ( 37%); aumento da Cmax do R-verapamilo (75%) e S-verapamilo (51%); Hipericão - Diminuição da AUC do R-verapamilo (78%) e S-verapamilo ( 80%) com correspondentes reduções na Cmax. Toranja O sumo de toranja pode aumentar os níveis plasmáticos de cloridrato de verapamilo. - Sumo de toranja
Verapamilo Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Outros Sumo de toranja - Aumento da AUC do R-verapamilo (49%) e S-verapamilo ( 37%); aumento da Cmax do R-verapamilo (75%) e S-verapamilo (51%); Hipericão - Diminuição da AUC do R-verapamilo (78%) e S-verapamilo ( 80%) com correspondentes reduções na Cmax. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Verapamilo Antiarrítmicos
Observações: n.d.Interacções: Antiarrítmicos, beta bloqueadores Potenciação mútua dos efeitos cardiovasculares (bloqueio AV de grau elevado, bradicardia acentuada, hipotensão marcada e indução de insuficiência cardíaca) devido ao seu sinergismo cronotrópico, inotrópico e dromotrópico negativo. - Antiarrítmicos
Verapamilo Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Observações: n.d.Interacções: Antiarrítmicos, beta bloqueadores Potenciação mútua dos efeitos cardiovasculares (bloqueio AV de grau elevado, bradicardia acentuada, hipotensão marcada e indução de insuficiência cardíaca) devido ao seu sinergismo cronotrópico, inotrópico e dromotrópico negativo. - Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Verapamilo Diuréticos
Observações: n.d.Interacções: Antihipertensores, diuréticos, vasodilatadores Potenciação dos efeitos hipotensores. - Diuréticos
Verapamilo Vasodilatadores
Observações: n.d.Interacções: Antihipertensores, diuréticos, vasodilatadores Potenciação dos efeitos hipotensores. - Vasodilatadores
Verapamilo Antivíricos
Observações: n.d.Interacções: Agentes antivirais do VIH As concentrações plasmáticas do verapamilo podem aumentar devido ao potencial inibitório metabólico de alguns agentes antivirais do VIH, como o Ritonavir, pelo que aconselha-se precaução ou diminuição da dose de verapamilo. - Antivíricos
Verapamilo Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Agentes antivirais do VIH As concentrações plasmáticas do verapamilo podem aumentar devido ao potencial inibitório metabólico de alguns agentes antivirais do VIH, como o Ritonavir, pelo que aconselha-se precaução ou diminuição da dose de verapamilo. - Ritonavir
Verapamilo Lítio
Observações: n.d.Interacções: Lítio Aumento da neurotoxicidade do lítio. - Lítio
Verapamilo Colquicina (colchicina)
Observações: n.d.Interacções: Colchicina A colchicina é um substrato do CYP3A e do transportador de fluxo, glicoproteína –P (PgP). O verapamilo é conhecido por inibir o CYP3A4 e a glicoproteína P (PgP). Na administração concomitante de verapamilo e colchicina, a inibição da PgP e/ou do CYP3A pelo verapamilo pode originar uma exposição aumentada à colchicina. A administração concomitante não é recomendada. - Colquicina (colchicina)
Verapamilo Fenitoína
Observações: n.d.Interacções: Fenobarbital e fenitoína Redução do nível plasmático e atenuação do efeito de cloridrato de verapamilo. - Fenitoína
Verapamilo Bloqueadores neuromusculares
Observações: n.d.Interacções: Bloqueadores neuromusculares O verapamilo pode intensificar o efeito dos bloqueadores neuromusculares. - Bloqueadores neuromusculares
Verapamilo Ácido Acetilsalicílico
Observações: n.d.Interacções: Ácido acetilsalicílico Aumento de tendência para hemorragias. - Ácido Acetilsalicílico
Verapamilo Álcool
Observações: n.d.Interacções: Etanol (Álcool) Elevação dos níveis plasmáticos de etanol. O verapamilo pode potenciar os efeitos do álcool. - Álcool
Verapamilo Inibidores da HMG-CoA redutase (Estatinas)
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da HMG-CoA redutase (“estatinas”) O tratamento com inibidores da HMG-CoA redutase (ex. sinvastatina, atorvastatina ou lovastatina), num doente medicado com verapamilo, deve ser iniciado com a dose mais baixa possível e titulada de forma ascendente. Se for necessário iniciar o tratamento com Verapamilo em doentes que já estejam a tomar um inibidor da HMG CoA redutase (ex. sinvastatina, atorvastatina ou lovastatina), dever-se-á considerar a redução da dose de estatina e retitular contra as concentrações séricas de colesterol. A fluvastatina, a pravastatina e a rosuvastatina não são metabolizadas pelo CYP3A4 e são menos susceptíveis de interagir com o verapamilo. - Inibidores da HMG-CoA redutase (Estatinas)
Telaprevir Verapamilo
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: BLOQUEADORES DO CANAL DE CÁLCIO: Diltiazem, felodipina, nicardipina, nifedipina, nisoldipina, verapamilo: Deve existir precaução e recomenda-se a monitorização clínica dos doentes. - Verapamilo
Telitromicina Verapamilo
Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Bloqueadores dos canais de cálcio que são metabolizados pelo CYP3A4: A administração concomitante de inibidores fortes do CYP3A4 (tais como telitromicina) e bloqueadores dos canais de cálcio que são metabolizados pelo CYP3A4 (e.g. verapamil, nifedipina, felodipina) podem resultar em hipotensão, bradicardia ou perda de consciência, e devem por isso ser evitados. No caso de ser necessário a sua combinação a dose dos bloqueadores dos canais de cálcio devem ser reduzida e deverá ser instituída uma monitorização estreita de segurança e eficácia nos doentes. - Verapamilo
Cariprazina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a cariprazina: O metabolismo da cariprazina e dos seus principais metabólitos ativos, a desmetil cariprazina (DCAR) e a didesmetil cariprazina (DDCAR), é maioritariamente mediado pela CYP3A4 com um contributo menor da CYP2D6. Inibidores da CYP3A4: O cetoconazol, um forte inibidor da CYP3A4, provocou um aumento duas vezes superior na exposição plasmática à cariprazina total (soma da cariprazina e dos seus metabólitos ativos) durante uma co-administração de curta duração (4 dias), considerando-se tanto as frações não ligadas ou não ligadas+ligadas. Devido à longa semivida das frações activas da cariprazina, pode esperar-se um aumento adicional da exposição plasmática à cariprazina total durante uma co-administração mais longa. Assim, a co-administração de cariprazina com inibidores fortes ou moderados da CYP3A4 (p. ex., boceprevir, claritromicina, cobicistate, indinavir, itraconazol, cetoconazol, nefazodona, nelfinavir, posaconazol, ritonavir, saquinavir, telaprevir, telitromicina, voriconazol, diltiazem, eritromicina, fluconazol, verapamilo) é contra-indicada. O consumo de sumo de toranja deve ser evitado. - Verapamilo
Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Verapamilo
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com este medicamento. As interações que foram identificadas em estudos com componentes individuais de este medicamento, isto é, com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir), cobicistate, emtricitabina ou tenofovir alafenamida, determinam as interações que podem ocorrer com este medicamento. As interações esperadas entre Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida e potenciais medicamentos concomitantes são baseadas em estudos realizados com os componentes deste medicamento, como agentes individuais ou em associação, ou são interações medicamentosas potenciais que podem ocorrer. Os ensaios de interacção com os componentes de este medicamento foram realizados apenas em adultos.Interacções: BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO Amlodipina Diltiazem Felodipina Nicardipina Nifedipina Verapamilo Tendo por base considerações teóricas, é expectável que DRV/COB aumente as concentrações plasmáticas destes bloqueadores dos canais de cálcio. (inibição do CYP3A) Recomenda-se monitorização clínica dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com este medicamento. - Verapamilo
Niraparib Verapamilo
Observações: Os estudos clínicos só foram realizados em adultos.Interacções: interacções farmacocinéticas Efeitos de outros medicamentos sobre niraparib Niraparib como substrato de transportadores de efluxo (P-gp, BCRP e MATE1/2) Niraparib é um substrato da glicoproteína-P (P-gp) e da proteína de resistência do cancro da mama (BCRP). No entanto, devido à sua alta permeabilidade e biodisponibilidade, é improvável o risco de interacções clinicamente relevantes com medicamentos que inibem esses transportadores. Portanto, não é necessário ajustar a dose de Niraparib quando administrado concomitantemente com medicamentos conhecidos por inibir a P-gp (por exemplo, amiodarona, verapamilo) ou a BCRP (por exemplo, osimertinib, velpatasvir e eltrombopag). Niraparib não é um substrato da bomba de exportação de sais biliares (BSEP). O principal metabólito primário M1 não é um substrato de P-gp, BCRP nem BSEP. Niraparib não é um substrato de MATE 1 ou 2, ao passo que M1 é um substrato de ambos. - Verapamilo
Furoato de fluticasona + Brometo de umeclidínio + Vilanterol Verapamilo
Observações: As interações medicamentosas clinicamente significativas mediadas por furoato de fluticasona/umeclidínio/vilanterol em doses clínicas são consideradas improváveis devido à baixa concentração atingida no plasma após a administração por inalação.Interacções: interacção com inibidores da glicoproteína P O furoato de fluticasona, umeclidínio e vilanterol são substratos do transportador da glicoproteína P (gp-P). Foi avaliado, em voluntários saudáveis, o efeito do inibidor moderado da gp-P verapamilo (240 mg uma vez por dia) na farmacocinética do umeclidínio e do vilanterol no estado estacionário. Não foi observado nenhum efeito do verapamilo na Cmax do umeclidínio ou do vilanterol. Foi observado um aumento de aproximadamente 1,4 vezes na AUC do umeclidínio, sem nenhum efeito na AUC do vilanterol. Com base na magnitude destas alterações, não se espera nenhuma interacção medicamentosa clinicamente relevante quando furoato de fluticasona/umeclidínio/vilanterol é administrado concomitantemente com inibidores da gp-P. Não foram realizados estudos de farmacologia clínica com um inibidor específico da gp-P e furoato de fluticasona. - Verapamilo
Letermovir Verapamilo
Observações: Informação geral sobre as diferenças na exposição entre os diferentes regimes de tratamento com letermovir - A exposição plasmática esperada de letermovir difere consoante o regime terapêutico utilizado. Desta forma, as consequências clínicas das interações medicamentosas do letermovir vão depender do regime de letermovir utilizado, e se o letermovir está ou não associado à ciclosporina. - A associação de ciclosporina e letermovir pode levar a efeitos potenciados ou adicionais dos medicamentos concomitantes quando comparado com letermovir isoladamente.Interacções: Inibidores da gp-P/BCRP Resultados in vitro indicam que letermovir é um substrato da gp-P/BCRP. Não se antecipa que a alteração da concentração plasmática de letermovir, devido à inibição da gp-P/BCRP, seja clinicamente relevante. Contudo, aconselha-se precaução se forem adicionados inibidores gp-P/BCRP à associação de letermovir com ciclosporina. - Exemplos de inibidores da gp-P/BCRP incluem claritromicina, eritromicina, azitromicina, itraconazol, cetoconazol, verapamilo, quinidina, fluvoxamina, ranolazina e alguns dos inibidores da protease do VIH. - Verapamilo
Ertugliflozina + Metformina Verapamilo
Observações: Não foram efetuados estudos de interacção medicamentosa farmacocinética com Ertugliflozina + Metformina; contudo, estes tipos de estudo foram efetuados com as substâncias ativas individuais de Ertugliflozina + Metformina.Interacções: Metformina Associações que requerem precauções de utilização Transportadores orgânicos catiónicos (OCT) A metformina é um substrato de ambos os transportadores OCT1 e OCT2. A coadmnistração da metformina com: • Inibidores do OCT1 (tais como o verapamilo) podem reduzir a eficácia da metformina. • Inibidores do OCT1 (tais como a rifampicina) podem aumentar a absorção gastrointestinal e a eficácia da metformina. • Inibidores do OCT2 (tais como a cimetidina, dolutegravir, ranolazina, trimetoprim, vandetanib, isavuconazol) podem diminuir a eliminação renal da metformina o que leva a um aumento da concentração plasmática da metformina. • Inibidores de ambos OCT1 e OCT2 (tais como crizotinib, olaparib) podem alterar a eficácia e a eliminação renal da metformina. Recomenda-se precaução, especialmente em doentes com compromisso renal, quando estes medicamentos são coadmnistrados com metformina uma vez que a concentração plasmática de metformina pode aumentar. Se necessário, pode ser considerado um ajuste da dose de metformina uma vez que os inibidores/indutores do OCT podem alterar a eficácia da metformina. - Verapamilo
Atorvastatina + Perindopril Verapamilo
Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com este medicamento e outros medicamentos, embora alguns estudos tenham sido realizados com atorvastatina e perindopril separadamente. Os dados de estudos clínicos demonstram que o duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) através da utilização combinada de IECAs, antagonistas dos recetores da angiotensina II ou aliscireno está associado ao aumento da frequência de eventos adversos, tais como hipotensão, hipercaliemia, diminuição da função renal (incluindo insuficiência renal aguda) comparativamente com a utilização de um único medicamento que atua no SRAA.Interacções: Utilização concomitante que requer cuidados especiais: Atorvastatina Inibidores moderados do CYP3A4: Os inibidores moderados do CYP3A4 (por exemplo, eritromicina, diltiazem, verapamilo e fluconazol) podem aumentar a concentração plasmática de atorvastatina. Foi observado um aumento do risco de miopatia com a utilização de eritromicina em combinação com estatinas. Não foram efetuados estudos de interacção para avaliar os efeitos da amiodarona ou do verapamilo na atorvastatina. Tanto a amiodarona como o verapamilo são conhecidos por inibirem a actividade do CYP3A4 e a administração concomitante com atorvastatina pode resultar num aumento da exposição à atorvastatina. Assim sendo, deve ser considerada uma dose máxima mais baixa de atorvastatina e recomenda-se a monitorização clínica do doente quando utilizada concomitantemente com inibidores moderados do CYP3A4. Recomenda-se uma adequada monitorização clínica após iniciar o tratamento ou após o ajuste de dose do inibidor. - Verapamilo
Bictegravir + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Verapamilo
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Bictegravir O bictegravir é um substrato do CYP3A e da UGT1A1. A co-administração de bictegravir e medicamentos que podem potencialmente induzir o CYP3A e a UGT1A1, tais como a rifampicina ou o hipericão, pode diminuir significativamente as concentrações plasmáticas de bictegravir, o que pode resultar numa perda do efeito terapêutico deste medicamento e no desenvolvimento de resistência e, por conseguinte, a co-administração é contra-indicada. A co-administração de bictegravir com medicamentos que podem potencialmente inibir o CYP3A e a UGT1A1, tais como o atazanavir, pode aumentar significativamente as concentrações plasmáticas de bictegravir e, por conseguinte, a co-administração não é recomendada. O bictegravir é um substrato da gp-P e da BCRP. A relevância clínica desta característica não está estabelecida. Por conseguinte, recomenda-se precaução quando bictegravir é associado com medicamentos conhecidos por inibirem a gp-P e/ou a BCRP (p. ex., macrólidos, ciclosporina, verapamilo, dronedarona, glecaprevir/pibrentasvir). O bictegravir inibe o transportador de catiões orgânicos 2 (OCT2) e o transportador de extrusão de múltiplos fármacos e toxinas 1 (MATE1) in vitro. A co-administração deste medicamento com a metformina, um substrato do OCT2 e do MATE1, não resultou num aumento clinicamente significativo da exposição à metformina. Este medicamento pode ser co-administrado com substratos do OCT2 e do MATE1. O bictegravir não é inibidor ou indutor do CYP in vivo. - Verapamilo
Doravirina + Lamivudina + Tenofovir Verapamilo
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Bloqueadores dos Canais de Cálcio Diltiazem, verapamil: Não é necessário ajuste posológico. - Verapamilo
Brigatinib Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Agentes que podem aumentar a concentração plasmática de brigatinib Inibidores do CYP3A Estudos in vitro demonstraram que brigatinib é um substrato do CYP3A4/5. Os inibidores moderados do CYP3A (por exemplo, diltiazem e verapamil) podem aumentar AUC de brigatinib em aproximadamente 40%, com base nas simulações de um modelo farmacocinético de base fisiológica. Não é necessário qualquer ajuste da dose de Brigatinib quando em combinação com inibidores moderados do CYP3A. Os doentes devem ser monitorizados cuidadosamente quando o Brigatinib é co-administrado com inibidores moderados do CYP3A. - Verapamilo
Talazoparib Verapamilo
Observações: Talazoparib é um substrato da P-gp e da proteína resistente ao cancro da mama (BCRP), que são transportadoras de fármacos, e é eliminado principalmente por depuração renal sob a forma de composto inalterado.Interacções: Agentes que podem afectar as concentrações plasmáticas de talazoparib Inibidores da P-gp Os dados de um estudo de interacção medicamentosa em doentes com tumores sólidos avançados indicaram que a administração concomitante de doses múltiplas diárias de um inibidor da P-gp, itraconazol 100 mg duas vezes por dia com uma dose única de 0,5 mg de talazoparib aumentou a exposição total ao talazoparib (AUCinf) e a concentração máxima (Cmax) em aproximadamente 56% e 40%, respectivamente, comparativamente a uma dose única de 0,5 mg de talazoparib administrada em monoterapia. A análise farmacocinética (FC) populacional também demonstrou que a utilização concomitante de inibidores potentes da P-gp aumentou a exposição a talazoparib em 45% comparativamente ao talazoparib administrado em monoterapia. A utilização concomitante de inibidores potentes da P-gp (incluindo, mas não limitado a amiodarona, carvedilol, claritromicina, cobicistate, darunavir, dronedarona, eritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, lapatinib, lopinavir, propafenona, quinidina, ranolazina, ritonavir, saquinavir, telaprevir, tipranavir e verapamilo) deve ser evitada. Se a administração concomitante com um inibidor potente da P- gp for inevitável, a dose de Talazoparib deve ser reduzida. - Verapamilo
Viminol Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Os medicamentos inibidores da CYP3A, tais como cetoconazol e antifúngicos, eritromicina, inibidores da HIV protease, claritromicina, telitromicina, verapamil, diltiazem, ciprofloxacina podem inibir o metabolismo do Viminol determinando um aumento da concentração plasmática. - Verapamilo
Rifampicina + Trimetoprim Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: interacção com a enzima citocromo P-450: levando em consideração que a rifampicina possui propriedades indutoras de certas enzimas do citocromo P-450, a administração concomitante de Rifampicina / Trimetoprim com outros medicamentos que são metabolizados por essas enzimas do citocromo P-450 pode acelerar o metabolismo e reduzir a actividade desses medicamentos. Portanto, deve ser usado com cautela quando Rifampicina / Trimetoprim é prescrito com medicamentos metabolizados pelo citocromo P-450. Para manter níveis terapêuticos adequados no sangue, a dosagem do medicamento metabolizado por essas enzimas pode exigir um ajuste da dose, tanto no início quanto no final do tratamento concomitante com Rifampicina / Trimetoprim. Exemplos de drogas metabolizadas pelas enzimas do citocromo P-450 são: anticonvulsivantes (por exemplo, fenitoína), antiarrítmicos (por exemplo, disopiramida, mexiletina, quinidina, propafenona, tocainida), estrógenos (por exemplo, tamoxifeno, toremifeno), antipsicóticos (por por exemplo, haloperidol), anticoagulantes orais (por exemplo, varfarina), antifúngicos (por exemplo, fluconazol, itraconazol, cetoconazol), medicamentos antirretrovirais (por exemplo, zidovudina, saquinavir, indinavir, efavirenz), barbitúricos, bloqueadores beta-adrenérgicos, benzodiazepínicos por exemplo, diazepam), medicamentos relacionados à benzodiazepina (por exemplo, zopiclona, zolpidem), bloqueadores dos canais de cálcio (por exemplo, diltiazem, nifedipina, verapamil), cloranfenicol, claritromicina, corticosteróides, glicosídeos cardíacos, clofibrato, contraceptivos hormonais, dapsona, doxiciclina, estrogénios, fluoroquinolonas, gestrinona, agentes hipoglicémicos orais (sulfonilureias), agentes imunossupressores (por exemplo, ciclosporina, tacrolimus), irinotecano, levotiroxina, losartan, analgésicos narcóticos, metadona, praziquantel, progestinas, quinina, riluzol, receptor antagonista seletivo de 5-HT3 (por exemplo, ondansetrona) estatinas metabolizadas pelo CYP 3A4, telitromicina, teofilina, tiazolidonas (por exemplo, rosiglitazona), antidepressivos tricíclicos (por exemplo, amitriptilina, nortriptilina). - Verapamilo
Siponimod Verapamilo
Observações: Siponimod é metabolizado primariamente pelo citocromo P450 2C9 (CYP2C9) (79,3%) e em menor extensão pelo citocromo P450 3A4 (CYP3A4) (18,5%). A CYP2C9 é uma enzima polimórfica e prevê-se que o efeito das interações fármaco-fármaco (DDI) na presença de fármacos perpetradores da CYP3A ou CYP2C9 é dependente do genótipo CYP2C9.Interacções: Medicamentos antiarrítmicos, medicamentos que prolongam o intervalo QT, medicamentos que podem diminuir a frequência cardíaca Durante o início do tratamento siponimod não deve ser utilizado concomitantemente em doentes a receber medicamentos antiarrítmicos de classe Ia (por exemplo quinidina, procainamida) ou classe III (por exemplo amiodarona, sotalol), medicamentos que prolongam o intervalo QT com conhecidas propriedades arritmogénicas, bloqueadores do canal de cálcio que diminuem a frequência cardíaca (tais como verapamilo ou diltiazem) ou outras substâncias que podem diminuir a frequência cardíaca (por exemplo ivabradina ou digoxina) por causa dos potenciais efeitos aditivos na frequência cardíaca. Não existem dados disponíveis sobre a utilização concomitante destas substâncias com siponimod. A utilização concomitante destas substâncias durante o início do tratamento pode estar associada a bradicardia grave e bloqueio cardíaco. Devido ao potencial efeito aditivo na frequência cardíaca, regra geral o tratamento com siponimod não deve ser iniciado em doentes que são concorrentemente tratados com estas substâncias. Se for considerado o tratamento com siponimod, deve procurar-se o aconselhamento de um cardiologista relativamente à mudança para medicamentos que não diminuem a frequência cardíaca ou monitorização adequada durante o início do tratamento. - Verapamilo
Bromazepam + Sulpirida Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Associações não recomendadas Medicamentos que induzem bradicardia como betabloqueadores, bloqueadores de canal de cálcio (diltiazem, verapamil), clonidina, guanfacina e digitálicos. - Verapamilo
Hidroclorotiazida + Propranolol Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Deve-se ter cautela quando da administração de drogas bloqueadoras de canais de cálcio em pacientes que estejam recebendo betabloqueadores, especialmente verapamil intravenoso, pois ambas as drogas podem deprimir a contratilidade miocárdica ou a condução atrioventricular. - Verapamilo
Ciclobenzaprina + Cafeína Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Recomenda-se cautela em casos de administração concomitante de Cloridrato de Ciclobenzaprina + Cafeína e inibidores da recaptação de serotonina, antidepressivos tricíclicos, buspirona, meperidina, tramadol, bupropiona e verapamil, pelo potencial de ocorrência de Síndrome serotoninérgica. - Verapamilo
Ácido ibandrónico + Carbonato de cálcio + Colecalciferol Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: A administração de suplementos de cálcio em quantidades que aumentam a concentração sérica de cálcio acima dos valores normais, pode reduzir a resposta ao verapamil e provavelmente a outros bloqueadores dos canais de cálcio. - Verapamilo
Darolutamida Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Efeitos da darolutamida noutros medicamentos Substratos da gp-P Não é esperada uma interacção medicamentosa clinicamente relevante no caso da administração de substratos da gp-P. A darolutamida pode ser administrada concomitantemente com substratos da gp-P (por exemplo, digoxina, verapamil ou nifedipina). A co-administração de darolutamida com o substrato sensível da gp-P, chamado dabigatrano etexilato, não revelou qualquer aumento na exposição (AUC e Cmáx) do dabigatrano. - Verapamilo
Fosnetupitant + Palonossetrom Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas Aconselha-se precaução no caso de utilização concomitante de fosnetupitant/palonossetrom com medicamentos conhecidos por induzirem hipocaliemia, tais como a ampicilina, albuterol, terbutalina, furosemida, tiazidas ou bradicardia, tais como os bloqueadores beta, verapamilo, diltiazem, digitálicos, medicamentos antiarrítmicos. - Verapamilo
Irbesartan + Amlodipina Verapamilo
Observações: Tendo por base um estudo farmacocinético onde o irbesartan e a amlodipina foram administrados isoladamente ou em combinação, não existe nenhuma interacção farmacocinética entre o irbesartan e a amlodipina. Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com Irbesartan / Amlodipina e outros medicamentos.Interacções: Efeitos de outros medicamentos na amlodipina Inibidores da CYP3A4 O uso concomitante de amlodipina com inibidores fortes ou moderados da CYP3A4 (inibidores da protease, antifúngicos do tipo azol, macrólidos como a eritromicina ou a claritromicina, verapamilo ou diltiazem) pode dar origem a um aumento significativo da exposição à amlodipina, resultando num risco aumentado de hipotensão. A tradução clínica destas variações farmacocinéticas poderá ser mais pronunciada nos idosos. A monitorização clínica e o ajuste da dose poderão, portanto, ser necessários. - Verapamilo
Duvelisib Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética do duvelisib Inibidores potentes e moderados do CYP3A A co-administração de um inibidor potente do CYP3A cetoconazol (a 200 mg duas vezes por dia (BID) durante 5 dias), com uma dose oral única de 10 mg de duvelisib em adultos saudáveis (n = 16) aumentou a Cmax do duvelisib em 1,7 vezes e a AUC em 4 vezes. Devido à autoinibição do CYP3A4 dependente do tempo, a susceptibilidade do duvelisib a inibidores moderados e potentes do CYP3A4 diminui em condições de estado estacionário. Com base em modelação e simulação farmacocinética com base fisiológica (PBPK), estima-se que o aumento na exposição ao duvelisib seja aproximadamente 1,6 vezes no estado estacionário em doentes oncológicos quando utilizado concomitantemente com inibidores potentes do CYP3A4, tais como o cetoconazol e o itraconazol. A dose de duvelisib deve ser reduzida para 15 mg duas vezes por dia quando co-administrado com um inibidor potente do CYP3A4 (por ex., cetoconazol, indinavir, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, claritromicina, telitromicina, itraconazol, nefazodona, cobicistate, voriconazol e posaconazol, e sumo de toranja). A modelação e simulação PBPK estimou não haver efeito clinicamente significativo nas exposições ao duvelisib de inibidores moderados do CYP3A4 utilizados concomitantemente. A redução da dose de duvelisib não é necessária quando co-administrado com inibidores moderados do CYP3A4 (por ex., aprepitant, ciprofloxacina, conivaptano, crizotinib, ciclosporina, diltiazem, dronedarona, eritromicina, fluconazol, fluvoxamina, imatinib, tofisopam, verapamilo). - Verapamilo
Entrectinib Verapamilo
Observações: Com base nos dados in vitro, o CYP3A4 é a principal enzima que medeia o metabolismo de entrectinib e a formação do seu principal metabolito activo M5.Interacções: Efeitos de outros medicamentos no entrectinib Efeito dos inibidores do CYP3A ou da gp-P no entrectinib A co-administração de itraconazol, um inibidor potente do CYP3A4, com uma dose oral única de entrectinib aumentou a AUCinf em 600% e a Cmax em 173%. A co-administração de inibidores potentes e moderados do CYP3A (incluindo, mas não se limitando a, ritonavir, saquinavir, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, toranja ou laranjas de Sevilha) deve ser evitada. Se a utilização concomitante de inibidores potentes ou moderados do CYP3A4 for inevitável, é necessário o ajuste de dose de entrectinib. Apesar de não ser expectável um efeito marcado de medicamentos inibidores da gp-P na farmacocinética do entrectinib, deve-se ter precaução quando tratamentos com inibidores potentes ou moderados da gp-P (p. ex., verapamil, nifedipina, felodipina, fluvoxamina, paroxetina) são co-administrados com entrectinib, devido ao risco de aumento da exposição ao entrectinib. - Verapamilo
Dapagliflozina + Saxagliptina + Metformina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Efeito de metformina, saxagliptina ou dapagliflozina sobre outros medicamentos Metformina Transportadores catiónicos orgânicos (OCT) A metformina é um substrato dos dois transportadores OCT1 e OCT2. Administração concomitante de metformina com: - inibidores do OCT1 (como o verapamil) podem reduzir a eficácia de metformina; - indutores do OCT1 (como a rifampicina) podem aumentar a absorção gastrointestinal e a eficácia de metformina; - inibidores do OCT2 (como a cimetidina, dolutegravir, ranolazina, trimetoprim, vandetanib, isavuconazol) podem diminuir a eliminação renal de metformina e originar um aumento da concentração plasmática de metformina; - inibidores dos dois OCT1 e OCT2 (como o crizotinib, olaparib) podem alterar a eficácia e a eliminação renal de metformina. Por conseguinte, recomenda-se precaução, especialmente em doentes com compromisso renal, quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com metformina, uma vez que a concentração plasmática de metformina pode aumentar. - Verapamilo
Fostamatinib Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos no fostamatinib A utilização concomitante de verapamil, um inibidor moderado do CYP3A4 (80 mg três vezes por dia durante 4 dias), com uma dose única de 150 mg de fostamatinib aumentou a AUC do R406 (o principal metabólito activo) em 39% e a Cmáx em 6%. - Verapamilo
Lefamulina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Potencial da lefamulina para afectar outros medicamentos A lefamulina é um inibidor moderado do CYP3A, mas não tem potencial de indução. A administração concomitante de lefamulina com agentes metabolizados pelo CYP3A, como alprazolam, alfentanilo, ibrutinib, lovastatina, sinvastatina, vardenafil e verapamilo pode resultar no aumento das concentrações plasmáticas destes medicamentos. - Verapamilo
Delta-9-tetrahidrocanabinol (THC) + Canabidiol (CBD), flor de Cannabis sativa Verapamilo
Observações: Ainda não há evidências suficientes sobre a interacção com outros medicamentos e efeitos consequentes.Interacções: Uma interacção farmacocinética pode ocorrer com medicamentos metabolizados pelo citocromo P450, especialmente com medicamentos substratos, indutores ou inibidores das isoenzimas 2A9 e 3A4, tais como macrólidos (como claritromicina e eritromicina), antimicóticos (como itraconazol, fluconazol, cetoconazol e miconazol), amiodarona, primidona, isoniazida, carbamazepina, fenitoina, inibidores da proteinase do VIH (como Ritonavir), antagonistas dos canais de cálcio (como diltiazem e verapamil), fenobarbital, primidona, rifabutina, troglitazona ou hipericão. - Verapamilo
Rosuvastatina + Amlodipina + Perindopril Verapamilo
Observações: A extensão das interacções na população pediátrica não é conhecida.Interacções: Relacionados com amlodipina Efeitos de outros medicamentos sobre a amlodipina Inibidores CYP3A4: A utilização concomitante de amlodipina com inibidores fortes ou moderados do CYP3A4 (inibidores das proteases, antifúngicos azóis, macrólidos como a eritromicina ou a claritromicina, verapamilo e diltiazem) podem conduzir a um aumento significativo da exposição a amlodipina, resultando num risco aumentado de hipotensão. A tradução clínica destas variações farmacocinéticas pode ser mais pronunciada nos idosos. Monitorização clínica e ajuste de dose poderão assim, ser necessários. - Verapamilo
Relugolix + Estradiol + Noretisterona Verapamilo
Observações: As recomendações relativas a interacções com este medicamento baseiam-se nas avaliações de interacções para os componentes individuais.Interacções: Relugolix Inibidores orais da glicoproteína-P (gp-P): A utilização concomitante de este medicamento com inibidores orais da gp-P não é recomendada. Relugolix é um substrato da gp-P e, num estudo de interacção com eritromicina, um inibidor da gp-P e um inibidor moderado do citocromo P450 (CYP) 3A4, a área sob a curva (AUC) e a concentração máxima (Cmáx) de relugolix aumentaram ambas 6,2 vezes. A utilização concomitante de inibidores da gp-P pode aumentar a exposição de relugolix, incluindo determinados medicamentos anti-infecciosos (por ex., eritromicina, claritromicina, gentamicina, tetraciclina), medicamentos antifúngicos (cetoconazol, itraconazol), medicamentos anti-hipertensivos (por ex., carvedilol, verapamil), medicamentos antiarrítmicos (por ex., amiodarona, dronedarona, propafenona, quinidina), medicamentos antianginosos (por ex., ranolazina), ciclosporina, inibidores da protease do vírus da imunodeficiência humana (VIH) ou do vírus da hepatite C (VHC) (por ex., ritonavir, telaprevir). Se não for possível evitar a utilização concomitante de inibidores orais da gp-P uma ou duas vezes por dia (por ex., azitromicina), tome este medicamento primeiro e separe a dose do inibidor da gp-P em pelo menos 6 horas e monitorize as doentes mais frequentemente para detectar reacções adversas. - Verapamilo
Bisoprolol + Ácido acetilsalicílico Verapamilo
Observações: Não foram realizados estudos de interacção.Interacções: Bisoprolol Associações não recomendadas Bloqueadores da entrada do cálcio, tal como o verapamilo e, em menor grau, o diltiazem: efeito negativo na contractilidade e na condução auriculoventricular. A administração intravenosa de verapamilo em doentes a receber tratamento com bloqueadores adrenérgicos beta pode levar a uma hipotensão profunda e a um bloqueio auriculoventricular. - Verapamilo
Idebenona Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Foram realizados numerosos estudos com a finalidade de determinar o potencial efeito tóxico que a Idebenona poderia ter ao ser administrada em associação com outros medicamentos, nomeadamente, digoxina, propranolol, verapamil, tolbutamida, diazepam, furosemida, etanol, ácido acetilsalicílico. Não foram observadas interacções. - Verapamilo
Iobenguano (131I) Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Foi observado um decréscimo da captação nos regimes terapêuticos envolvendo a administração de: Fármacos anti-hipertensores tais como reserpina, labetalol, bloqueadores dos canais de cálcio (diltiazem, nifedipina, verapamil). - Verapamilo
Labetalol Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Utilização concomitante não recomendada: Os antagonistas do cálcio, como o verapamil e, em menor grau, o diltiazem têm uma influência negativa na contratilidade e condução atrioventricular. - Verapamilo
Drospirenona Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Foram descritas na literatura as seguintes interacções (principalmente com contraceptivos combinados, mas ocasionalmente também com pílulas só com progestagénio). Substâncias que reduzem a depuração das hormonas contraceptivas (inibidores enzimáticos): A relevância clínica de potenciais interacções com inibidores enzimáticos mantém-se desconhecida. A administração concomitante de inibidores fortes do CYP3A4, tais como antifúngicos azole (p.ex. fluconazol, itraconazol, cetoconazol, voriconazol), verapamilo, macrólides (p.ex. claritromicina, eritromicina), diltiazem e sumo de toranja pode aumentar as concentrações plasmáticas de progestagénio. Num estudo de doses múltiplas que avaliou a administração concomitante diária (10 dias) do cetoconazol, um inibidor forte do CYP3A4, com duas preparações hormonais contendo drospirenona (drospirenona 3 mg + estradiol 1,5 mg e drospirenona 3 mg + etinilestradiol 0,02 mg) a AUC (0-24h) da drospirenona aumentou 2,3 vezes e 2,7 vezes, respectivamente. - Verapamilo
Pretomanida Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do pretomanid noutros medicamentos Os estudos in vitro indicam que o pretomanid é um inibidor de BCRP, OATP1B3 e P-gp. Não foram realizados estudos clínicos para investigar estas interaçcões. Por conseguinte, não é possível excluir que a co-administração de pretomanid com substratos OATP1B3 sensíveis (p. ex., valsartan, estatinas), substratos BCRP (p. ex., rosuvastatina, prazosina, gliburida, sulfassalazina) e substratos P-gp (p. ex., digoxina, dabigatrano etexilato, verapamilo) pode aumentar a respectiva exposição. Se o pretomanid for co-administrado com substratos de OATP1B3, BCRP ou P-gp, deverá ser realizada a monitorização de reacções adversas relacionadas com o fármaco co-administrado. - Verapamilo
Zanubrutinib Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Inibidores moderados do CYP3A As simulações de farmacocinética baseadas fisiologicamente indicam que a co-administração de doses múltiplas de um inibidor moderado de CYP3A pode aumentar a Cmax e AUC de zanubrutinib em aproximadamente 2 vezes. Se tiver de ser utilizado um inibidor moderado do CYP3A (p. ex., eritromicina, ciprofloxacina, diltiazem, dronedarona, fluconazol, verapamilo, aprepitant, imatinib, sumo de toranja, laranjas-amargas), reduzir a dose de Zanubrutinib para 160 mg (duas cápsulas) durante a utilização do inibidor. Monitorizar os doentes de perto quanto a toxicidade e seguir as orientações de modificação da dose, conforme necessário. - Verapamilo
Voclosporina Verapamilo
Observações: Voclosporina é um inibidor da P-gp.Interacções: Efeito de outras drogas em Voclosporina: Inibidores fortes e moderados de CYP3A4: Voclosporina é um substrato sensível do CYP3A4. A co-administração com inibidores fortes ou moderados do CYP3A4 aumenta a exposição à voclosporina, o que pode aumentar o risco de reacções adversas de Voclosporina. A co-administração de Voclosporina com inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina) é contra-indicada. Reduzir a dosagem de Voclosporina quando co-administrado com inibidores moderados do CYP3A4 (por exemplo, verapamil, fluconazol, diltiazem). Evite alimentos ou bebidas que contenham toranja ao tomar Voclosporina. - Verapamilo
Relugolix Verapamilo
Observações: Relugolix não é um inibidor do CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 ou CYP3A4 nem um indutor do CYP1A2 ou CYP2B6 com concentrações plasmáticas clinicamente relevantes. Relugolix não é um inibidor do OATP1B1, OATP1B3, OAT1, OAT3, OCT2, MATE1, MATE2-K ou BSEP com concentrações plasmáticas clinicamente relevantes.Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a exposiçãoa relugolix: Inibidores da gp-P: Deve evitar-se a co-administração de Relugolix e inibidores da gp-P orais. Relugolix é um substrato da gp-P. Após a co-administração de uma dose de 120 mg relugolix após a administração de doses de 500 mg de eritromicina quatro vezes por dia durante 8 dias, um inibidor da gp-P e inibidor moderado do CYP3A, a área sob a curva concentração plasmática versus tempo (AUC) e a concentração plasmática máxima (Cmáx) de relugolix aumentaram 3,5 e 2,9 vezes, respectivamente, devido à inibição da gp-P intestinal pela eritromicina, que resultou num aumento da biodisponibilidade oral de relugolix. A co-administração de Relugolix com outros inibidores orais da gp-P pode também aumentar a AUC e a Cmáx de relugolix e pode assim aumentar o risco de reacções adversas associadas ao Relugolix. Os medicamentos que são inibidores orais da gp-P incluem determinados anti-infecciosos (por ex., azitromicina, eritromicina, claritromicina, gentamicina, tetraciclina), agentes antifúngicos (cetoconazol, itraconazol), anti-hipertensivos (por ex., carvedilol, verapamil), antiarrítmicos (por ex., amiodarona, dronedarona, propafenona, quinidina), agentes antianginosos (por ex., ranolazina), ciclosporina, inibidores da protease do vírus da imunodeficiência humana (VIH) ou do vírus da hepatite C (VHC) (por ex., ritonavir, telaprevir). Se não for possível evitar a co-administração com inibidores orais da gp-P ingeridos uma ou duas vezes por dia (por ex., azitromicina), Relugolix deve ser tomado primeiro, com a toma do inibidor oral da gp-P 6 horas depois, e os doentes devem ser monitorizados mais frequentemente para detectar reacções adversas. Em alternativa, o tratamento com Relugolix pode ser interrompido durante até 2 semanas no caso de um breve tratamento com um inibidor da gp-P (por ex. no caso de determinados antibióticos macrólidos). Se o tratamento com Relugolix for interrompido durante um período superior a 7 dias, retomar a administração de Relugolix com uma dose de carga de 360 mg no primeiro dia, seguida de uma dose de 120 mg uma vez por dia. - Verapamilo
Ramipril + Bisoprolol Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Antagonistas de cálcio do tipo verapamilo e, em menor extensão, do tipo diltiazem: Influência negativa na contratilidade e condução atrioventricular. A administração intravenosa de verapamil em doentes sujeitos a tratamento com um betabloqueador pode levar a hipotensão profunda e bloqueio atrioventricular. - Verapamilo
Ácido Acetilsalicílico + Glicina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Ácido Acetilsalicílico + Glicina podem interagir com medicamentos para o coração (digoxina, amiodarona, verapamil). - Verapamilo
Cloridrato de Levobupivacaína + Hemitartarato de Epinefrina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Embora não tenham sido conduzidos estudos clínicos, é provável que o metabolismo de levobupivacaína possa ser afectado pelos indutores conhecidos do CYP3A4 (tais como a fenitoína, fenobarbital, e rifampicina), inibidores do CYP3A4 (antimicóticosazólicos, como o cetoconazol; certos inibidores da protease, como o ritonavir; antibióticos macrolídeos, como a eritromicina; e antagonistas do canal de cálcio, como o verapamil), indutores do CYP1A2 (omeprazol) e inibidores do CYP1A2 (furafilina e claritromicina). O ajuste da dose pode ser justificado quando a levobupivacaína é administrada concomitantemente com os inibidores do CYP3A4 e CYP1A2, pois os níveis sistémicos da levobupivacaína podem aumentar, levando à toxicidade. - Verapamilo
Ivosidenib Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Efeito de outros medicamentos sobre ivosidenib: Inibidores moderados ou potentes do CYP3A4: Em indivíduos saudáveis, a administração de uma dose única de 250 mg de ivosidenib e 200 mg de itraconazol, uma vez por dia, durante 18 dias, aumentou a AUC de ivosidenib em 169% (IC 90%: 145, 195), sem alteração na Cmax. A administração concomitante com inibidores moderados ou potentes do CYP3A4 aumenta as concentrações plasmáticas de ivosidenib. Esta co-administração pode aumentar o risco de prolongamento do intervalo QTc e devem considerar-se alternativas adequadas, que não sejam inibidores moderados ou potentes do CYP3A4, sempre que possível, durante o tratamento com ivosidenib. Os doentes devem ser tratados com precaução e rigorosamente monitorizados quanto ao prolongamento do intervalo QTc se a utilização de uma alternativa adequada não for possível. Se o uso de inibidores moderados ou potentes do CYP3A4 não puder ser evitado, a dose recomendada de ivosidenib deve ser reduzida para 250 mg, uma vez por dia. • Inibidores moderados do CYP3A4 incluem: aprepitant, ciclosporina, diltiazem, eritromicina, fluconazol, toranja e sumo de toranja, isavuconazol, verapamilo. - Verapamilo
Nirogacestat Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Evitar: Inibidores fortes ou moderados do CYP3A, como sumo de toranja, eritromicina, cetoconazol, claritromicina e verapamil. - Verapamilo
Amlodipina + Telmisartan + Hidroclorotiazida Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Inibidores do CYP3A4: A utilização concomitante de amlodipina com inibidores fortes ou moderados do CYP3A4 (inibidores das proteases, antifúngicos azois, macrólidos como a eritromicina ou a claritromicina, verapamilo e diltiazem) podem conduzir a um aumento significativo da exposição à amlodipina, resultando num risco aumentado de hipotensão. A tradução clínica destas variações farmacocinéticas pode ser mais pronunciada nos idosos. Monitorização clínica e ajuste de dose poderão assim, ser necessários. - Verapamilo
Omaveloxolona Verapamilo
Observações: Omaveloxolona é um substrato da CYP3A4. A co-administração de inibidores fortes ou moderados da CYP3A4 ou de indutores fortes ou moderados da CYP3A4 irá afectar a farmacocinética de omaveloxolona. A utilização concomitante de Omaveloxolona com indutores fortes ou moderados da CYP3A4 poderá diminuir a exposição de omaveloxolona de forma significativa, o que poderá reduzir a eficácia de Omaveloxolona.Interacções: Num estudo clínico com indivíduos saudáveis, a co-administração de verapamilo (120 mg uma vez por dia) aumentou a AUC e a Cmax em 1,24 vezes e 1,28 vezes, respectivamente. Sabe-se que o verapamilo é um inibidor moderado da CYP3A4 e um inibidor do transportador gp-P. - Verapamilo
Landiolol Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos antiarrítmicos: A administração de landiolol deve ser titulada com cuidado quando utilizada concomitantemente com verapamilo, diltiazem, agentes antiarrítmicos de classe I, ou amiodarona ou preparados digitálicos, uma vez que a co-administração pode resultar em supressão excessiva da função cardíaca e/ou anomalias na condução auriculoventricular. O landiolol não deve ser utilizado concomitantemente com verapamilo ou diltiazem em doentes com anomalias na condução auriculoventricular. - Verapamilo
Metamizol + Cafeína + Drotaverina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: A concentração plasmática de cafeína é aumentada pela cimetidina, contraceptivos orais (etinilestradiol), fluvoxamina, verapamil, dissulfiram e mexiletina (estes podem diminuir o metabolismo da cafeína no fígado). - Verapamilo
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Verapamilo não deve ser administrado durante a gravidez e o período de aleitamento, a não ser que o médico o considere extremamente necessário.
O verapamilo provoca o aumento da secreção de prolactina e induz galactorreia.
O tratamento requer vigilância médica constante.
Em geral, após a administração de Verapamilo podem ocorrer reacções que limitam a capacidade de conduzir veículos ou manusear máquinas.
Verapamilo não deve ser administrado durante a gravidez e o período de aleitamento, a não ser que o médico o considere extremamente necessário.
O verapamilo provoca o aumento da secreção de prolactina e induz galactorreia.
O tratamento requer vigilância médica constante.
Em geral, após a administração de Verapamilo podem ocorrer reacções que limitam a capacidade de conduzir veículos ou manusear máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021