Velaglucerase alfa
O que é
Velaglucerase alfa é um glucocerebrosidase humana recombinante activada por gene utilizado para o tratamento da doença de Gaucher tipo 1, causado por uma deficiência da enzima glucocerebrosidase lisossomal.
Além disso, Velaglucerase alfa também tem sido investigada para uso em tipo 3 doença de Gaucher.
Além disso, Velaglucerase alfa também tem sido investigada para uso em tipo 3 doença de Gaucher.
Usos comuns
Velaglucerase alfa é uma terapêutica de substituição enzimática (TSE) a longo prazo em doentes com a doença de Gaucher de Tipo 1.
A doença de Gaucher é uma alteração genética provocada pela ausência ou pela deficiência de uma enzima chamada glucocerebrosidase.
Quando esta enzima está em falta ou não funciona bem, uma substância chamada glucocerebrósido acumula-se no interior das células do corpo.
A acumulação deste material provoca os sinais e os sintomas encontrados na doença de Gaucher.
Este medicamento foi concebido para substituir a enzima glucocerebrosidase deficiente ou em falta em doentes com a doença de Gaucher.
A doença de Gaucher é uma alteração genética provocada pela ausência ou pela deficiência de uma enzima chamada glucocerebrosidase.
Quando esta enzima está em falta ou não funciona bem, uma substância chamada glucocerebrósido acumula-se no interior das células do corpo.
A acumulação deste material provoca os sinais e os sintomas encontrados na doença de Gaucher.
Este medicamento foi concebido para substituir a enzima glucocerebrosidase deficiente ou em falta em doentes com a doença de Gaucher.
Tipo
Biotecnologia.
História
Velaglucerase alfa foi aprovado para uso nos EUA pela Food and Drug Administration (FDA) a 26 de fevereiro de 2010.
O Velaglucerase alfa foi aprovado para uso médico na União Europeia em agosto de 2010.
O Velaglucerase alfa foi aprovado para uso médico na União Europeia em agosto de 2010.
Indicações
Velaglucerase alfa é indicado para uma terapêutica de substituição enzimática (TSE) a longo prazo em doentes com doença de Gaucher de Tipo 1.
Classificação CFT
20.9 : Outros Produtos e Medicamentos
Mecanismo De Acção
O velaglucerase alfa é produzido por tecnologia de activação de genes numa linha celular humana.
O velaglucerase alfa é uma glicoproteína.
O monómero é de aproximadamente 63 kDa, possui 497 aminoácidos, e a mesma sequência de aminoácidos que a enzima humana de ocorrência natural, a glucocerebrosidase.
Há cinco potenciais locais de N- glicosilação, quatro dos quais estão ocupados.
O velaglucerase alfa é fabricado para conter glicanos predominantemente ricos em manose para facilitar a interiorização da enzima pelas células fagocíticas alvo através do receptor de manose.
O velaglucerase alfa suplementa ou substitui a beta-glucocerebrosidase, a enzima que catalisa a hidrólise do glucocerebrósido em glicose e a ceramida no lisossoma, reduzindo a quantidade de glucocerebrósido acumulado e corrigindo a fisiopatologia da doença de Gaucher.
O velaglucerase alfa aumenta a concentração de hemoglobina e a contagem das plaquetas e reduz os volumes hepáticos e esplénicos em doentes com doença de Gaucher de Tipo 1.
O velaglucerase alfa é uma glicoproteína.
O monómero é de aproximadamente 63 kDa, possui 497 aminoácidos, e a mesma sequência de aminoácidos que a enzima humana de ocorrência natural, a glucocerebrosidase.
Há cinco potenciais locais de N- glicosilação, quatro dos quais estão ocupados.
O velaglucerase alfa é fabricado para conter glicanos predominantemente ricos em manose para facilitar a interiorização da enzima pelas células fagocíticas alvo através do receptor de manose.
O velaglucerase alfa suplementa ou substitui a beta-glucocerebrosidase, a enzima que catalisa a hidrólise do glucocerebrósido em glicose e a ceramida no lisossoma, reduzindo a quantidade de glucocerebrósido acumulado e corrigindo a fisiopatologia da doença de Gaucher.
O velaglucerase alfa aumenta a concentração de hemoglobina e a contagem das plaquetas e reduz os volumes hepáticos e esplénicos em doentes com doença de Gaucher de Tipo 1.
Posologia Orientativa
A dose recomendada é de 60 Unidades/kg administradas em semanas alternadas.
Administração
Via intravenosa.
O tratamento com Velaglucerase alfa deve ser supervisionado por um médico com experiência no controlo de doentes com doença de Gaucher.
Pode ponderar-se a possibilidade de administração domiciliária sob a supervisão de um profissional de saúde, mas só no caso dos doentes que receberam pelo menos três perfusões e que estão a tolerar bem as perfusões.
Administrar sob a forma de perfusão intravenosa de 60 minutos.
A administrar através de um filtro de 0,22 µm.
O tratamento com Velaglucerase alfa deve ser supervisionado por um médico com experiência no controlo de doentes com doença de Gaucher.
Pode ponderar-se a possibilidade de administração domiciliária sob a supervisão de um profissional de saúde, mas só no caso dos doentes que receberam pelo menos três perfusões e que estão a tolerar bem as perfusões.
Administrar sob a forma de perfusão intravenosa de 60 minutos.
A administrar através de um filtro de 0,22 µm.
Contra-Indicações
Reacção alérgica grave ao Velaglucerase alfa.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Alguns doentes tiveram uma reacção alérgica na pele, como erupção cutânea grave ou comichão.
Ocorreu uma reacção alérgica grave, com dificuldade em respirar, inchaço da face, lábios, língua ou garganta.
Nos estudos realizados com este medicamento, a maioria dos efeitos secundários ocorreu durante a administração “gota a gota” ou pouco tempo depois.
Estas reacções chamam-se reacções relacionadas com a administração “gota a gota” e incluem:
- dor de cabeça
- tonturas (sensação de andar à roda)
- febre / aumento da temperatura do corpo
- descida da tensão arterial ou aumento da tensão arterial
- náuseas (enjoo) e cansaço.
A maioria destes efeitos secundários foi ligeira.
Nos estudos realizados com Velaglucerase alfa foram também comunicados os efeitos secundários adicionais.
Os efeitos secundários muito frequentes (podem afectar mais de 1 em cada 10 pessoas) foram:
- dor nos ossos
- dor nas articulações
- dor de costas
- fraqueza/perda de força/fadiga
Os efeitos secundários frequentes (podem afectar até 1 em cada 10 pessoas) foram:
- dor abdominal / náuseas (enjoo)
- ocorrência fácil de perda de sangue / nódoas negras
- afrontamentos na pele
- batimento cardíaco rápido
- exantema (erupção cutânea)/urticária (erupção da pele com comichão)
- desenvolvimento de anticorpos contra Velaglucerase alfa
Ocorreu uma reacção alérgica grave, com dificuldade em respirar, inchaço da face, lábios, língua ou garganta.
Nos estudos realizados com este medicamento, a maioria dos efeitos secundários ocorreu durante a administração “gota a gota” ou pouco tempo depois.
Estas reacções chamam-se reacções relacionadas com a administração “gota a gota” e incluem:
- dor de cabeça
- tonturas (sensação de andar à roda)
- febre / aumento da temperatura do corpo
- descida da tensão arterial ou aumento da tensão arterial
- náuseas (enjoo) e cansaço.
A maioria destes efeitos secundários foi ligeira.
Nos estudos realizados com Velaglucerase alfa foram também comunicados os efeitos secundários adicionais.
Os efeitos secundários muito frequentes (podem afectar mais de 1 em cada 10 pessoas) foram:
- dor nos ossos
- dor nas articulações
- dor de costas
- fraqueza/perda de força/fadiga
Os efeitos secundários frequentes (podem afectar até 1 em cada 10 pessoas) foram:
- dor abdominal / náuseas (enjoo)
- ocorrência fácil de perda de sangue / nódoas negras
- afrontamentos na pele
- batimento cardíaco rápido
- exantema (erupção cutânea)/urticária (erupção da pele com comichão)
- desenvolvimento de anticorpos contra Velaglucerase alfa
Advertências
Gravidez:Deve ter-se cuidado aquando da prescrição a mulheres grávidas.
Aleitamento:Tem de ser tomada uma decisão sobre a descontinuação da amamentação ou a descontinuação/abstenção da terapêutica com este medicamento tendo em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mulher.
Precauções Gerais
Hipersensibilidade:
Foram notificadas reacções de hipersensibilidade em doentes que participaram em estudos clínicos.
Como acontece com qualquer medicamento proteico intravenoso, é possível haver reacções de hipersensibilidade.
Por conseguinte, deve estar prontamente disponível um apoio médico adequado, aquando da administração de velaglucerase alfa.
Se ocorrer uma reacção grave, devem ser seguidas as actuais medidas clínicas para um tratamento de emergência.
O tratamento deve ser cuidadoso em doentes que tenham apresentado sintomas de hipersensibilidade a outra terapêutica de substituição enzimática.
Reacções relacionadas com a perfusão:
As reacções relacionadas com a perfusão foram as reacções adversas mais frequentemente observadas em doentes tratados nos estudos clínicos.
A maioria das reacções relacionadas com a perfusão foi ligeira.
Os sintomas de reacções relacionadas com a perfusão observados com mais frequência foram: cefaleia, tonturas, hipotensão, hipertensão, náuseas, fadiga/astenia e pirexia/subida da temperatura corporal.
No caso de doentes sem terapêutica prévia ao tratamento, a maioria das reacções relacionadas com a perfusão ocorreu nos primeiros 6 meses do tratamento.
O tratamento das reacções relacionadas com a perfusão deve basear-se na gravidade da reacção e inclui a diminuição da taxa de perfusão, tratamento com certos medicamentos, como anti-histamínicos, antipiréticos e/ou corticosteróides, e/ou a interrupção e retoma do tratamento com um período de perfusão maior.
O tratamento anterior com anti-histamínicos e/ou corticosteróides pode evitar reacções subsequentes nos casos em que tenha sido necessário um tratamento sintomático.
Por norma, os doentes não foram medicados antes da perfusão de velaglucerase alfa durante os estudos clínicos.
Imunogenicidade:
Os anticorpos podem influenciar as reacções relacionadas com o tratamento verificadas com a utilização de velaglucerase alfa.
Para melhor avaliar a relação, nos casos de reacções graves relacionadas com a perfusão e nos casos de ausência ou perda de efeito, os doentes devem realizar testes para determinar a eventual presença de anticorpos e os resultados devem ser comunicados à empresa.
Nos ensaios clínicos, um dos 94 (1%) doentes desenvolveu anticorpos de classe IgC ao velaglucerase alfa.
Neste caso único, os anticorpos foram determinados como neutralizadores num ensaio in vitro.
Nenhuma reacção relacionada com a perfusão foi notificada para este doente.
Nenhum doente desenvolveu anticorpos IgE ao velaglucerase alfa.
Foram notificadas reacções de hipersensibilidade em doentes que participaram em estudos clínicos.
Como acontece com qualquer medicamento proteico intravenoso, é possível haver reacções de hipersensibilidade.
Por conseguinte, deve estar prontamente disponível um apoio médico adequado, aquando da administração de velaglucerase alfa.
Se ocorrer uma reacção grave, devem ser seguidas as actuais medidas clínicas para um tratamento de emergência.
O tratamento deve ser cuidadoso em doentes que tenham apresentado sintomas de hipersensibilidade a outra terapêutica de substituição enzimática.
Reacções relacionadas com a perfusão:
As reacções relacionadas com a perfusão foram as reacções adversas mais frequentemente observadas em doentes tratados nos estudos clínicos.
A maioria das reacções relacionadas com a perfusão foi ligeira.
Os sintomas de reacções relacionadas com a perfusão observados com mais frequência foram: cefaleia, tonturas, hipotensão, hipertensão, náuseas, fadiga/astenia e pirexia/subida da temperatura corporal.
No caso de doentes sem terapêutica prévia ao tratamento, a maioria das reacções relacionadas com a perfusão ocorreu nos primeiros 6 meses do tratamento.
O tratamento das reacções relacionadas com a perfusão deve basear-se na gravidade da reacção e inclui a diminuição da taxa de perfusão, tratamento com certos medicamentos, como anti-histamínicos, antipiréticos e/ou corticosteróides, e/ou a interrupção e retoma do tratamento com um período de perfusão maior.
O tratamento anterior com anti-histamínicos e/ou corticosteróides pode evitar reacções subsequentes nos casos em que tenha sido necessário um tratamento sintomático.
Por norma, os doentes não foram medicados antes da perfusão de velaglucerase alfa durante os estudos clínicos.
Imunogenicidade:
Os anticorpos podem influenciar as reacções relacionadas com o tratamento verificadas com a utilização de velaglucerase alfa.
Para melhor avaliar a relação, nos casos de reacções graves relacionadas com a perfusão e nos casos de ausência ou perda de efeito, os doentes devem realizar testes para determinar a eventual presença de anticorpos e os resultados devem ser comunicados à empresa.
Nos ensaios clínicos, um dos 94 (1%) doentes desenvolveu anticorpos de classe IgC ao velaglucerase alfa.
Neste caso único, os anticorpos foram determinados como neutralizadores num ensaio in vitro.
Nenhuma reacção relacionada com a perfusão foi notificada para este doente.
Nenhum doente desenvolveu anticorpos IgE ao velaglucerase alfa.
Cuidados com a Dieta
Não aplicável.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Não há experiência com sobredosagens de velaglucerase alfa.
A dose máxima de velaglucerase alfa utilizada em estudos clínicos foi de 60 Unidades/kg.
Não há experiência com sobredosagens de velaglucerase alfa.
A dose máxima de velaglucerase alfa utilizada em estudos clínicos foi de 60 Unidades/kg.
Terapêutica Interrompida
Se falhou uma administração “gota a gota”, contacte o médico.
Cuidados no Armazenamento
Conservar no frigorífico (2°C – 8°C).
Não congelar.
Manter o frasco para injectáveis dentro da embalagem exterior para proteger da luz.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Não congelar.
Manter o frasco para injectáveis dentro da embalagem exterior para proteger da luz.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Sem Resultados
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
As doentes que sofrerem de doença de Gaucher e engravidarem podem apresentar um período de aumento de actividade da doença durante a gravidez e o puerpério. É necessária uma avaliação dos riscos e dos benefícios em mulheres com a doença de Gaucher que estejam a considerar uma gravidez.
A quantidade de dados sobre a utilização de velaglucerase alfa em mulheres grávidas é limitada ou inexistente. Os estudos em animais não indicam efeitos nefastos directos ou indirectos no que respeita à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parto ou desenvolvimento pós-natal. É necessária uma monitorização atenta da gravidez e das manifestações da doença de Gaucher para a personalização da terapêutica.
Deve ter-se cuidado aquando da prescrição a mulheres grávidas.
Existe informação insuficiente sobre a excreção de velaglucerase alfa ou dos seus metabólitos no leite humano. O velaglucerase é uma forma sintética da beta-glucocerebrosidase, que é um componente normal do leite humano. Estudos com outras formas da enzima relevaram níveis muito baixos da enzima no leite materno.
Tem de ser tomada uma decisão sobre a descontinuação da amamentação ou a descontinuação/abstenção da terapêutica com este medicamento tendo em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mulher.
As doentes que sofrerem de doença de Gaucher e engravidarem podem apresentar um período de aumento de actividade da doença durante a gravidez e o puerpério. É necessária uma avaliação dos riscos e dos benefícios em mulheres com a doença de Gaucher que estejam a considerar uma gravidez.
A quantidade de dados sobre a utilização de velaglucerase alfa em mulheres grávidas é limitada ou inexistente. Os estudos em animais não indicam efeitos nefastos directos ou indirectos no que respeita à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parto ou desenvolvimento pós-natal. É necessária uma monitorização atenta da gravidez e das manifestações da doença de Gaucher para a personalização da terapêutica.
Deve ter-se cuidado aquando da prescrição a mulheres grávidas.
Existe informação insuficiente sobre a excreção de velaglucerase alfa ou dos seus metabólitos no leite humano. O velaglucerase é uma forma sintética da beta-glucocerebrosidase, que é um componente normal do leite humano. Estudos com outras formas da enzima relevaram níveis muito baixos da enzima no leite materno.
Tem de ser tomada uma decisão sobre a descontinuação da amamentação ou a descontinuação/abstenção da terapêutica com este medicamento tendo em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mulher.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Maio de 2023