Valeriana Officinalis + Humulus Lupulus
O que é
Medicamento Fitoterápico.
Valeriana (Valeriana officinalis, Caprifoliaceae) é uma planta perene nativa da Europa e da Ásia.
No verão, quando a planta madura pode ter uma altura de 1,5 metros (5 pés), ela produz flores rosas ou brancas com aroma adocicado que atraem muitas espécies de moscas, especialmente moscas flutuantes do género Eristalis.
Humulus lupulus, o lúpulo comum ou lúpulo, é uma espécie de planta com flor da família do cânhamo Cannabaceae, nativa da Ásia Ocidental, Europa e América do Norte. É uma planta trepadeira herbácea perene que produz novos brotos no início da primavera e se transforma em um rizoma resistente ao frio no outono. É dióico (possui plantas masculinas e femininas separadas).
Como as flores femininas em forma de cone (lúpulo) são usadas para preservar e dar sabor à cerveja, a espécie é amplamente cultivada para a indústria cervejeira.
Valeriana (Valeriana officinalis, Caprifoliaceae) é uma planta perene nativa da Europa e da Ásia.
No verão, quando a planta madura pode ter uma altura de 1,5 metros (5 pés), ela produz flores rosas ou brancas com aroma adocicado que atraem muitas espécies de moscas, especialmente moscas flutuantes do género Eristalis.
Humulus lupulus, o lúpulo comum ou lúpulo, é uma espécie de planta com flor da família do cânhamo Cannabaceae, nativa da Ásia Ocidental, Europa e América do Norte. É uma planta trepadeira herbácea perene que produz novos brotos no início da primavera e se transforma em um rizoma resistente ao frio no outono. É dióico (possui plantas masculinas e femininas separadas).
Como as flores femininas em forma de cone (lúpulo) são usadas para preservar e dar sabor à cerveja, a espécie é amplamente cultivada para a indústria cervejeira.
Usos comuns
É um medicamento fitoterápico indicado para o tratamento de distúrbios do sono, tanto nas situações de dificuldade para iniciar o período de sono, bem como nas situações de sono interrompido, podendo ser utilizado também em casos de agitação, nervosismo e irritabilidade.
Tipo
Sem informação.
História
Sem informação.
Indicações
Medicamento tradicional à base de plantas para alívio de sintomas ligeiros de stress mental.
O produto é um medicamento tradicional à base de plantas para uso em indicações especificadas, exclusivamente com base no uso estabelecido de longa data.
É indicado em adultos e adolescentes de idade superior a 12 anos.
O produto é um medicamento tradicional à base de plantas para uso em indicações especificadas, exclusivamente com base no uso estabelecido de longa data.
É indicado em adultos e adolescentes de idade superior a 12 anos.
Classificação CFT
N.D.
Mecanismo De Acção
Valeriana Officinalis + Humulus Lupulus é um medicamento composto pela combinação fixa do extrato seco das raízes de Valeriana officinalis L. e dos estróbilos de Humulus lupulus L., resultando num princípio activo complexo, com efeitos resultantes do sinergismo entre seus componentes, e diferenciando-se, portanto, dos efeitos atribuídos apenas aos seus constituintes isoladamente.
A acção sedativa da valeriana resulta de sua interferência sobre os neurotransmissores cerebrais. Estudos experimentais demonstraram que a valeriana pode alterar a ligação aos receptores benzodiazepínicos e receptores GABA-A.
Além disso, uma possível acção de inibição do catabolismo central do GABA, aumentando sua disponibilidade na fenda sináptica, bem como a estimulação directa para a libertação deste neurotransmissor, foi demonstrada em estudos que avaliaram a acção farmacológica da valeriana. Também foi demonstrada a capacidade de interacção da valeriana com o receptor central de adenosina A1, que age como agonista parcial deste receptor, envolvido na promoção e regulação do sono. A valeriana também apresenta afinidade por receptores de melatonina (ML1 e ML2), responsáveis pela manutenção do ritmo circadiano diurno.
O lúpulo, por sua vez, está envolvido na modulação e potencialização da resposta do receptor GABA-A. Além disso, estudos demonstram sua interacção com receptores de serotonina (5-HT6) e melatonina (ML1), envolvidos com o desempenho cognitivo e a manutenção do ritmo circadiano. Da mesma forma, os flavonóides presentes na composição do lúpulo podem apresentar interacções com esses receptores, provocando um efeito inibitório similar ao observado com os benzodiazepínicos.
Em estudos in vitro, observou-se que a combinação de valeriana e lúpulo utilizada no extrato Ze 91019 também apresenta acção agonista parcial sobre os receptores de adenosina A1, o que pode determinar um importante efeito na indução do sono obtida pela medicação.
De forma similar às observações realizadas com seus componentes isolados, o extrato Ze 91019 apresentou afinidade de ligação com os receptores de melatonina e serotonina.
Assim, a acção do complexo, resultante da associação de valeriana e lúpulo, provavelmente ocorre através de múltiplas interacções com diversos receptores cerebrais, incluindo o GABA, adenosina, serotonina e melatonina, actuando directamente nos mecanismos envolvidos com o controle do sono e cognição.
A acção sedativa da valeriana resulta de sua interferência sobre os neurotransmissores cerebrais. Estudos experimentais demonstraram que a valeriana pode alterar a ligação aos receptores benzodiazepínicos e receptores GABA-A.
Além disso, uma possível acção de inibição do catabolismo central do GABA, aumentando sua disponibilidade na fenda sináptica, bem como a estimulação directa para a libertação deste neurotransmissor, foi demonstrada em estudos que avaliaram a acção farmacológica da valeriana. Também foi demonstrada a capacidade de interacção da valeriana com o receptor central de adenosina A1, que age como agonista parcial deste receptor, envolvido na promoção e regulação do sono. A valeriana também apresenta afinidade por receptores de melatonina (ML1 e ML2), responsáveis pela manutenção do ritmo circadiano diurno.
O lúpulo, por sua vez, está envolvido na modulação e potencialização da resposta do receptor GABA-A. Além disso, estudos demonstram sua interacção com receptores de serotonina (5-HT6) e melatonina (ML1), envolvidos com o desempenho cognitivo e a manutenção do ritmo circadiano. Da mesma forma, os flavonóides presentes na composição do lúpulo podem apresentar interacções com esses receptores, provocando um efeito inibitório similar ao observado com os benzodiazepínicos.
Em estudos in vitro, observou-se que a combinação de valeriana e lúpulo utilizada no extrato Ze 91019 também apresenta acção agonista parcial sobre os receptores de adenosina A1, o que pode determinar um importante efeito na indução do sono obtida pela medicação.
De forma similar às observações realizadas com seus componentes isolados, o extrato Ze 91019 apresentou afinidade de ligação com os receptores de melatonina e serotonina.
Assim, a acção do complexo, resultante da associação de valeriana e lúpulo, provavelmente ocorre através de múltiplas interacções com diversos receptores cerebrais, incluindo o GABA, adenosina, serotonina e melatonina, actuando directamente nos mecanismos envolvidos com o controle do sono e cognição.
Posologia Orientativa
Conforme prescrição médica.
Administração
Via oral.
Os comprimidos devem ser tomados inteiros, com um pouco de água ou outro líquido. Os comprimidos não devem ser mastigados.
Os comprimidos devem ser tomados inteiros, com um pouco de água ou outro líquido. Os comprimidos não devem ser mastigados.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à valeriana ou ao lúpulo.
Dado a ausência de estudos clínicos avaliando sua utilização em pacientes portadores de insuficiência renal e disfunção hepática, a medicação não deve ser utilizada nessas situações.
Dado a ausência de estudos clínicos avaliando sua utilização em pacientes portadores de insuficiência renal e disfunção hepática, a medicação não deve ser utilizada nessas situações.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Podem ocorrer sintomas gastrointestinais, como náuseas, diarreia ou cólicas abdominais, e sonolência. Desconhece-se a frequência destes sintomas.
Foram notificados na literatura publicada, casos individuais de efeitos adversos com (doses elevadas) de valeriana no fígado.
Foram notificados na literatura publicada, casos individuais de efeitos adversos com (doses elevadas) de valeriana no fígado.
Advertências
Gravidez:Este medicamento não é recomendado durante a gravidez.
Aleitamento:Este medicamento não deve ser usado durante a amamentação.
Condução:Este medicamento pode afectar a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas. Se este efeito ocorrer, não conduza nem utilize máquinas perigosas.
Precauções Gerais
Em caso de ocorrência de reacções de hipersensibilidade, a medicação deverá ser descontinuada imediatamente até que possa ser feita uma avaliação médica.
Valeriana Officinalis + Humulus Lupulus não deve ser administrado por qualquer outra via que não a via oral.
Devido ao risco de efeitos aditivos, recomenda-se cuidadosa observação médica durante a utilização de Valeriana Officinalis + Humulus Lupulus com outros medicamentos sedativos de acção sobre o Sistema Nervoso Central.
As doses de tratamento recomendadas não devem ser excedidas.
Bebidas alcoólicas não devem ser utilizadas durante o tratamento com Valeriana Officinalis + Humulus Lupulus.
Valeriana Officinalis + Humulus Lupulus, por conter valeriana, deve ser utilizado com cautela durante o período peri-operatório.
Valeriana Officinalis + Humulus Lupulus deve ser utilizado com cautela por pacientes que apresentem condições hormonadependentes como cancro da próstata, mama, cancro de colo uterino e endométrio ou endometriose, devido à presença de fitoestrógenos no lúpulo. Estes compostos podem exercer propriedades agonistas ou antagonistas em receptores estrogénicos e seus possíveis efeitos nestas condições ainda são desconhecidos.
Valeriana Officinalis + Humulus Lupulus deve ser usado com cautela por pacientes diabéticos devido ao potencial do lúpulo de aumentar os níveis séricos de glicose, demonstrado em estudos com animais diabéticos.
Valeriana Officinalis + Humulus Lupulus não deve ser administrado por qualquer outra via que não a via oral.
Devido ao risco de efeitos aditivos, recomenda-se cuidadosa observação médica durante a utilização de Valeriana Officinalis + Humulus Lupulus com outros medicamentos sedativos de acção sobre o Sistema Nervoso Central.
As doses de tratamento recomendadas não devem ser excedidas.
Bebidas alcoólicas não devem ser utilizadas durante o tratamento com Valeriana Officinalis + Humulus Lupulus.
Valeriana Officinalis + Humulus Lupulus, por conter valeriana, deve ser utilizado com cautela durante o período peri-operatório.
Valeriana Officinalis + Humulus Lupulus deve ser utilizado com cautela por pacientes que apresentem condições hormonadependentes como cancro da próstata, mama, cancro de colo uterino e endométrio ou endometriose, devido à presença de fitoestrógenos no lúpulo. Estes compostos podem exercer propriedades agonistas ou antagonistas em receptores estrogénicos e seus possíveis efeitos nestas condições ainda são desconhecidos.
Valeriana Officinalis + Humulus Lupulus deve ser usado com cautela por pacientes diabéticos devido ao potencial do lúpulo de aumentar os níveis séricos de glicose, demonstrado em estudos com animais diabéticos.
Cuidados com a Dieta
Não deve ingerir álcool.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
A raiz de valeriana, a uma dose de cerca de 20 g, causou sintomas benignos (fadiga, cólicas abdominais, aperto torácico, atordoamento, tremor das mãos e midríase), que desapareceram no prazo de 24 horas. Caso surjam sintomas, o tratamento deve ser de suporte.
Não foi notificado nenhum caso de sobredosagem com estróbilo de lúpulo.
A raiz de valeriana, a uma dose de cerca de 20 g, causou sintomas benignos (fadiga, cólicas abdominais, aperto torácico, atordoamento, tremor das mãos e midríase), que desapareceram no prazo de 24 horas. Caso surjam sintomas, o tratamento deve ser de suporte.
Não foi notificado nenhum caso de sobredosagem com estróbilo de lúpulo.
Terapêutica Interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Valeriana Officinalis + Humulus Lupulus Sedativos
Observações: n.d.Interacções: Não se recomenda a associação com sedativos sintéticos. - Sedativos
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Este medicamento não é recomendado durante a gravidez e em mulheres com potencial para engravidar que não estejam a fazer contracepção.
Este medicamento não deve ser usado durante a amamentação.
Este medicamento pode afectar a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas. Se este efeito ocorrer, não conduza nem utilize máquinas perigosas.
Este medicamento não é recomendado durante a gravidez e em mulheres com potencial para engravidar que não estejam a fazer contracepção.
Este medicamento não deve ser usado durante a amamentação.
Este medicamento pode afectar a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas. Se este efeito ocorrer, não conduza nem utilize máquinas perigosas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024