Valaciclovir
O que é
O valaciclovir, fármaco antivírico, é o éster L-valina de aciclovir.
O aciclovir é um análogo do nucleósido purina (guanina).
O aciclovir é um análogo do nucleósido purina (guanina).
Usos comuns
Valaciclovir é utilizado nas seguintes situações:
Em doentes acima dos 50 anos de idade para tratar as lesões herpéticas, para tratamento de infecções do vírus Herpes simplex genital (VHS), para prevenção (supressão) das infecções recorrentes por Herpes simplex genital (VHS) em doentes que tenham pelo menos 6 recorrências por ano, para prevenção de infecções e doenças por citomegalovírus (CMV) após o transplante de órgãos.
Em doentes acima dos 50 anos de idade para tratar as lesões herpéticas, para tratamento de infecções do vírus Herpes simplex genital (VHS), para prevenção (supressão) das infecções recorrentes por Herpes simplex genital (VHS) em doentes que tenham pelo menos 6 recorrências por ano, para prevenção de infecções e doenças por citomegalovírus (CMV) após o transplante de órgãos.
Tipo
Molécula pequena.
História
O valaciclovir foi patenteado em 1987 e passou a ser usado na medicina em 1995.
Indicações
- no tratamento de infecções causadas por Herpes zoster (zona). O Valaciclovir acelera a resolução da dor, reduz a duração e a proporção de doentes com dor associada ao Herpes zoster, incluindo a neuralgia aguda e pós-herpética.
- no tratamento de infecções causadas por Herpes simplex da pele e mucosas, incluindo herpes genital inicial e recorrente.
- na prevenção do desenvolvimento das lesões, quando administrado aos primeiros sinais e sintomas de uma recorrência de infecção causada por Herpes simplex.
- na prevenção (supressão) de infecções causadas por Herpes simplex recorrentes da pele e mucosas, incluindo herpes genital.
- na redução da transmissão de herpes genital quando administrado como uma terapêutica supressiva e em associação com práticas sexuais mais seguras (utilização de preservativo).
- na profilaxia da infecção e doença causadas por citomegalovírus (CMV) após o transplante de órgãos. O Valaciclovir deve ser utilizado em doentes seronegativos para o CMV que recebam transplante de um dador seropositivo para este vírus; poderá considerar-se a sua utilização em doentes seronegativos com risco aumentado de desenvolvimento de doença por CMV (p. ex. doentes tratados com doses elevadas de imunodepressores ou que recebam um segundo transplante de um dador seropositivo para CMV). A profilaxia do CMV com Valaciclovir reduz a rejeição aguda do transplante, infecções oportunistas e outras infecções herpéticas (Herpes simplex, Herpes varicela zoster).
- no tratamento de infecções causadas por Herpes simplex da pele e mucosas, incluindo herpes genital inicial e recorrente.
- na prevenção do desenvolvimento das lesões, quando administrado aos primeiros sinais e sintomas de uma recorrência de infecção causada por Herpes simplex.
- na prevenção (supressão) de infecções causadas por Herpes simplex recorrentes da pele e mucosas, incluindo herpes genital.
- na redução da transmissão de herpes genital quando administrado como uma terapêutica supressiva e em associação com práticas sexuais mais seguras (utilização de preservativo).
- na profilaxia da infecção e doença causadas por citomegalovírus (CMV) após o transplante de órgãos. O Valaciclovir deve ser utilizado em doentes seronegativos para o CMV que recebam transplante de um dador seropositivo para este vírus; poderá considerar-se a sua utilização em doentes seronegativos com risco aumentado de desenvolvimento de doença por CMV (p. ex. doentes tratados com doses elevadas de imunodepressores ou que recebam um segundo transplante de um dador seropositivo para CMV). A profilaxia do CMV com Valaciclovir reduz a rejeição aguda do transplante, infecções oportunistas e outras infecções herpéticas (Herpes simplex, Herpes varicela zoster).
Classificação CFT
1.3.2 : Outros antivíricos
Mecanismo De Acção
O valaciclovir é rápida e quase completamente convertido em aciclovir e valina no homem, provavelmente pela enzima valaciclovir hidrolase.
O aciclovir é um inibidor específico dos vírus herpes com uma actividade in vitro contra os vírus Herpes simplex (VHS) tipo 1 e 2, varicela zoster (VVZ), citomegalovírus (CMV), Epstein-Barr (VEB), e vírus Herpes humano 6 (VHH-6). O aciclovir inibe a síntese de DNA fosforilado, sob a forma activa de trifosfato, dos vírus herpes.
A primeira fase da fosforilação requer a actividade de um enzima específico do vírus. No caso do VHS, VVZ e VEB esta enzima é a timidina cinase vírica, presente apenas nas células infectadas pelo vírus. A selectividade é mantida no CMV com a fosforilação, pelo menos em parte, sendo mediada pelo gene da fosfotransferase, codificado por UL97. Esta necessidade de activação do aciclovir por uma enzima específica do vírus explica em grande parte a sua selectividade.
O processo de fosforilação é completado (conversão de mono a trifosfato) por cinases celulares. O aciclovir trifosfato inibe competitivamente o DNA polimerase do vírus e a incorporação deste análogo de nucleosido obriga à terminação da cadeia, impedindo a síntese do DNA vírico e bloqueando assim a replicação vírica.
A extensa monitorização de isolados clínicos de VHS e VVZ de doentes sob terapêutica ou profilaxia com aciclovir, revelou serem de ocorrência rara, os vírus com sensibilidade reduzida ao aciclovir em doentes imunocompetentes e que se encontram com pouca frequência em alguns indivíduos gravemente imunocomprometidos, como p. ex. Doentes submetidos a transplantes de medula óssea ou órgãos , doentes sujeitos a quimioterapia para doenças malignas e indivíduos infetados com o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH).
A resistência deve-se normalmente a uma deficiência fenotípica da timidina cinase, o que resulta num vírus com profunda desvantagem no hospedeiro natural. Raramente, a sensibilidade reduzida ao aciclovir tem sido descrita como resultado de alterações subtis tanto na timidina cinase como no DNA polimerase do vírus. A virulência destas variantes assemelha-se à do vírus selvagem.
A infecção por CMV é um factor de risco para rejeição aguda do transplante e para desenvolvimento de infecções oportunistas. A profilaxia da infecção por CMV com Valaciclovir, em doentes de risco elevado e seronegativos para este vírus que recebam transplante renal de um dador seropositivo para o CMV, reduziu a ocorrência de rejeição aguda em cerca de 45 % (p=0,004), tendo a biópsia provado uma rejeição de 57% (p=0,001). O valaciclovir reduziu também a ocorrência de infecções oportunistas neste grupo de doentes.
Como esperado de um anti-herpético de largo espectro, a profilaxia da infecção por CMV com Valaciclovir reduz também a ocorrência de outras infecções por herpesvirus (VHS e VVZ).
O aciclovir é um inibidor específico dos vírus herpes com uma actividade in vitro contra os vírus Herpes simplex (VHS) tipo 1 e 2, varicela zoster (VVZ), citomegalovírus (CMV), Epstein-Barr (VEB), e vírus Herpes humano 6 (VHH-6). O aciclovir inibe a síntese de DNA fosforilado, sob a forma activa de trifosfato, dos vírus herpes.
A primeira fase da fosforilação requer a actividade de um enzima específico do vírus. No caso do VHS, VVZ e VEB esta enzima é a timidina cinase vírica, presente apenas nas células infectadas pelo vírus. A selectividade é mantida no CMV com a fosforilação, pelo menos em parte, sendo mediada pelo gene da fosfotransferase, codificado por UL97. Esta necessidade de activação do aciclovir por uma enzima específica do vírus explica em grande parte a sua selectividade.
O processo de fosforilação é completado (conversão de mono a trifosfato) por cinases celulares. O aciclovir trifosfato inibe competitivamente o DNA polimerase do vírus e a incorporação deste análogo de nucleosido obriga à terminação da cadeia, impedindo a síntese do DNA vírico e bloqueando assim a replicação vírica.
A extensa monitorização de isolados clínicos de VHS e VVZ de doentes sob terapêutica ou profilaxia com aciclovir, revelou serem de ocorrência rara, os vírus com sensibilidade reduzida ao aciclovir em doentes imunocompetentes e que se encontram com pouca frequência em alguns indivíduos gravemente imunocomprometidos, como p. ex. Doentes submetidos a transplantes de medula óssea ou órgãos , doentes sujeitos a quimioterapia para doenças malignas e indivíduos infetados com o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH).
A resistência deve-se normalmente a uma deficiência fenotípica da timidina cinase, o que resulta num vírus com profunda desvantagem no hospedeiro natural. Raramente, a sensibilidade reduzida ao aciclovir tem sido descrita como resultado de alterações subtis tanto na timidina cinase como no DNA polimerase do vírus. A virulência destas variantes assemelha-se à do vírus selvagem.
A infecção por CMV é um factor de risco para rejeição aguda do transplante e para desenvolvimento de infecções oportunistas. A profilaxia da infecção por CMV com Valaciclovir, em doentes de risco elevado e seronegativos para este vírus que recebam transplante renal de um dador seropositivo para o CMV, reduziu a ocorrência de rejeição aguda em cerca de 45 % (p=0,004), tendo a biópsia provado uma rejeição de 57% (p=0,001). O valaciclovir reduziu também a ocorrência de infecções oportunistas neste grupo de doentes.
Como esperado de um anti-herpético de largo espectro, a profilaxia da infecção por CMV com Valaciclovir reduz também a ocorrência de outras infecções por herpesvirus (VHS e VVZ).
Posologia Orientativa
Adultos:
Tratamento de infecções causadas por Herpes zoster (zona):
A dose recomendada de Valaciclovir é de 1000 mg, três vezes por dia, durante sete dias.
Tratamento de infecções causadas por Herpes simplex:
A dose recomendada de Valaciclovir é de 500 mg, duas vezes por dia.
Duração do tratamento:
Episódios iniciais (poderão ser mais graves): 10 dias.
O tratamento deverá ser iniciado o mais cedo possível.
Episódios recorrentes: 5 dias
O tratamento deverá, idealmente, ser iniciado durante o período prodrómico ou imediatamente após o aparecimento dos primeiros sinais ou sintomas.
Prevenção (supressão) de infecções causadas por Herpes simplex recorrentes
A dose recomendada de Valaciclovir em doentes adultos imunocompetentes é de 500 mg, uma vez ao dia.
Em doentes com recorrências muito frequentes, poderá obter-se benefício adicional ao administrar a dose diária de 500 mg em doses divididas (250 mg duas vezes ao dia).
Em doentes imunocomprometidos, a dose recomendada é de 500 mg, duas vezes por dia.
Redução na transmissão de herpes genital:
Em adultos heterossexuais imunocompetentes, com 9 ou menos recorrências por ano, a dose recomendada é de 500 mg, uma vez ao dia, administrada ao parceiro infectado. Não está estudada a redução na transmissão noutras populações de doentes.
Profilaxia da infecção e doença causadas por citomegalovírus (CMV):
Adultos e adolescentes (idade superior a 12 anos):
A dose recomendada de Valaciclovir é de 2 g, quatro vezes por dia, devendo iniciar-se o mais cedo possível após o transplante. Esta dose deverá ser reduzida de acordo com a clearance da creatinina.
A duração habitual do tratamento é de 90 dias, mas poderá ser necessário prolongar-se em doentes de alto risco.
Tratamento de infecções causadas por Herpes zoster (zona):
A dose recomendada de Valaciclovir é de 1000 mg, três vezes por dia, durante sete dias.
Tratamento de infecções causadas por Herpes simplex:
A dose recomendada de Valaciclovir é de 500 mg, duas vezes por dia.
Duração do tratamento:
Episódios iniciais (poderão ser mais graves): 10 dias.
O tratamento deverá ser iniciado o mais cedo possível.
Episódios recorrentes: 5 dias
O tratamento deverá, idealmente, ser iniciado durante o período prodrómico ou imediatamente após o aparecimento dos primeiros sinais ou sintomas.
Prevenção (supressão) de infecções causadas por Herpes simplex recorrentes
A dose recomendada de Valaciclovir em doentes adultos imunocompetentes é de 500 mg, uma vez ao dia.
Em doentes com recorrências muito frequentes, poderá obter-se benefício adicional ao administrar a dose diária de 500 mg em doses divididas (250 mg duas vezes ao dia).
Em doentes imunocomprometidos, a dose recomendada é de 500 mg, duas vezes por dia.
Redução na transmissão de herpes genital:
Em adultos heterossexuais imunocompetentes, com 9 ou menos recorrências por ano, a dose recomendada é de 500 mg, uma vez ao dia, administrada ao parceiro infectado. Não está estudada a redução na transmissão noutras populações de doentes.
Profilaxia da infecção e doença causadas por citomegalovírus (CMV):
Adultos e adolescentes (idade superior a 12 anos):
A dose recomendada de Valaciclovir é de 2 g, quatro vezes por dia, devendo iniciar-se o mais cedo possível após o transplante. Esta dose deverá ser reduzida de acordo com a clearance da creatinina.
A duração habitual do tratamento é de 90 dias, mas poderá ser necessário prolongar-se em doentes de alto risco.
Administração
Via oral.
O comprimido deve ser engolido com uma quantidade suficiente de líquido (por exemplo, um copo de água). O comprimido pode ser tomado com ou sem alimentos.
O comprimido deve ser engolido com uma quantidade suficiente de líquido (por exemplo, um copo de água). O comprimido pode ser tomado com ou sem alimentos.
Contra-Indicações
Está contra-indicado em doentes com hipersensibilidade ao valaciclovir ou aciclovir.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Dados de ensaios clínicos:
Doenças do sistema nervoso
Frequentes (≥1/100, <1/10): cefaleia
Doenças gastrointestinais
Frequentes (≥1/100, <1/10): náuseas
Dados de pós-comercialização:
Doenças do sangue e do sistema linfático
Muito raros (<1/10.000): trombocitopenia
Doenças do sistema imunitário
Muito raros (<1/10.000): anafilaxia
Perturbações do foro psiquiátrico e doenças do sistema nervoso
Raros (≥1/10.000, <1/1.000): tonturas, confusão, alucinações, diminuição da consciência
Muito raros (<1/10.000): tremor, ataxia, disartria, convulsões, encefalopatia, coma
Os eventos anteriores são reversíveis e verificam-se habitualmente em doentes com insuficiência renal ou com outros factores de predisposição. Em doentes com transplante de órgãos a tomar doses elevadas de Valaciclovir (8 g diárias) para a profilaxia de CMV, ocorrem com mais frequência reacções neurológicas em comparação com doses inferiores.
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Pouco frequentes (≥1/1.000, <1/100): dispneia
Doenças gastrointestinais
Raros (≥1/10.000, <1/1.000): desconforto abdominal, vómitos, diarreia
Afecções hepatobiliares
Muito raros (<1/10.000): aumentos irreversíveis dos valores dos testes de função hepática. Estes são descritos ocasionalmente como hepatite.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Pouco frequentes (≥1/1.000, <1/100): rash incluindo fotossensibilidade
Raros (≥1/10.000, <1/1.000): prurido
Muito raros (<1/10.000): urticária, angioedema
Doenças renais e urinárias
Raros (≥1/10.000, <1/1.000): insuficiência renal
Muito raros (<1/10.000): insuficiência renal aguda
Outros: foram relatadas insuficiência renal, anemia hemolítica microangiopática e trombocitopenia (por vezes em associação) em doentes gravemente imunocomprometidos, particularmente no caso de infecção VIH avançada, a receber doses elevadas (8 g por dia) de valaciclovir durante períodos prolongados em ensaios clínicos; estes efeitos foram também observados em doentes não tratados com valaciclovir, com as mesmas situações subjacentes ou concomitantes.
Doenças do sistema nervoso
Frequentes (≥1/100, <1/10): cefaleia
Doenças gastrointestinais
Frequentes (≥1/100, <1/10): náuseas
Dados de pós-comercialização:
Doenças do sangue e do sistema linfático
Muito raros (<1/10.000): trombocitopenia
Doenças do sistema imunitário
Muito raros (<1/10.000): anafilaxia
Perturbações do foro psiquiátrico e doenças do sistema nervoso
Raros (≥1/10.000, <1/1.000): tonturas, confusão, alucinações, diminuição da consciência
Muito raros (<1/10.000): tremor, ataxia, disartria, convulsões, encefalopatia, coma
Os eventos anteriores são reversíveis e verificam-se habitualmente em doentes com insuficiência renal ou com outros factores de predisposição. Em doentes com transplante de órgãos a tomar doses elevadas de Valaciclovir (8 g diárias) para a profilaxia de CMV, ocorrem com mais frequência reacções neurológicas em comparação com doses inferiores.
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Pouco frequentes (≥1/1.000, <1/100): dispneia
Doenças gastrointestinais
Raros (≥1/10.000, <1/1.000): desconforto abdominal, vómitos, diarreia
Afecções hepatobiliares
Muito raros (<1/10.000): aumentos irreversíveis dos valores dos testes de função hepática. Estes são descritos ocasionalmente como hepatite.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Pouco frequentes (≥1/1.000, <1/100): rash incluindo fotossensibilidade
Raros (≥1/10.000, <1/1.000): prurido
Muito raros (<1/10.000): urticária, angioedema
Doenças renais e urinárias
Raros (≥1/10.000, <1/1.000): insuficiência renal
Muito raros (<1/10.000): insuficiência renal aguda
Outros: foram relatadas insuficiência renal, anemia hemolítica microangiopática e trombocitopenia (por vezes em associação) em doentes gravemente imunocomprometidos, particularmente no caso de infecção VIH avançada, a receber doses elevadas (8 g por dia) de valaciclovir durante períodos prolongados em ensaios clínicos; estes efeitos foram também observados em doentes não tratados com valaciclovir, com as mesmas situações subjacentes ou concomitantes.
Advertências
Gravidez:O valaciclovir não deverá ser utilizado durante a gravidez, a menos que tal seja claramente necessário.
Aleitamento:No caso de ser necessário um tratamento sistémico da mãe devido a uma infecção grave, o aleitamento deve ser suspenso por causa do risco de infecção.
Insuf. Renal:Ver Aciclovir.
Precauções Gerais
Hidratação
Deve assegurar-se uma ingestão adequada de fluidos nos doentes em risco de desidratação, particularmente idosos.
Insuficiência renal
A dose de Valaciclovir deve ser ajustada em doentes com insuficiência renal significativa. Os doentes com história de insuficiência renal têm também um risco aumentado para desenvolvimento de efeitos neurológicos.
Utilização de doses elevadas de Valaciclovir na insuficiência hepática e transplante hepático
Não existem dados disponíveis sobre a utilização de doses elevadas de Valaciclovir (≥ 4 g/dia) na doença hepática. Deve, portanto, tomar-se precaução especial na administração de doses elevadas de Valaciclovir a estes doentes. Não foram realizados estudos específicos de Valaciclovir no transplante hepático, contudo a profilaxia com doses elevadas de aciclovir tem demonstrado reduzir a infecção e doença por CMV.
Utilização no herpes genital:
A terapêutica supressiva com Valaciclovir reduz o risco de transmissão de herpes genital. Esta terapêutica não cura o herpes genital, nem elimina completamente o risco de transmissão. Adicionalmente à terapêutica com Valaciclovir, é recomendado que os doentes utilizem práticas sexuais mais seguras (utilização de preservativo).
Deve assegurar-se uma ingestão adequada de fluidos nos doentes em risco de desidratação, particularmente idosos.
Insuficiência renal
A dose de Valaciclovir deve ser ajustada em doentes com insuficiência renal significativa. Os doentes com história de insuficiência renal têm também um risco aumentado para desenvolvimento de efeitos neurológicos.
Utilização de doses elevadas de Valaciclovir na insuficiência hepática e transplante hepático
Não existem dados disponíveis sobre a utilização de doses elevadas de Valaciclovir (≥ 4 g/dia) na doença hepática. Deve, portanto, tomar-se precaução especial na administração de doses elevadas de Valaciclovir a estes doentes. Não foram realizados estudos específicos de Valaciclovir no transplante hepático, contudo a profilaxia com doses elevadas de aciclovir tem demonstrado reduzir a infecção e doença por CMV.
Utilização no herpes genital:
A terapêutica supressiva com Valaciclovir reduz o risco de transmissão de herpes genital. Esta terapêutica não cura o herpes genital, nem elimina completamente o risco de transmissão. Adicionalmente à terapêutica com Valaciclovir, é recomendado que os doentes utilizem práticas sexuais mais seguras (utilização de preservativo).
Cuidados com a Dieta
O comprimido pode ser tomado com ou sem alimentos.
Deve assegurar-se que bebe água suficiente durante o seu tratamento com valaciclovir, de modo a evitar ficar desidratado, especialmente se é idoso.
Deve assegurar-se que bebe água suficiente durante o seu tratamento com valaciclovir, de modo a evitar ficar desidratado, especialmente se é idoso.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Sintomas e Sinais:
A informação actualmente disponível sobre a sobredosagem com valaciclovir é limitada.
Contudo, alguns doentes ingeriram sobredoses unitárias de aciclovir até 20 g, o qual é apenas parcialmente absorvido no tracto gastrointestinal, normalmente sem efeitos tóxicos. Sobredoses acidentais repetidas de aciclovir oral durante alguns dias, foram associadas a efeitos gastrointestinais (tais como náuseas e vómitos) e efeitos neurológicos (cefaleias e confusão). A sobredosagem com aciclovir por via intravenosa resultou no aumento da creatinina sérica e subsequente falência renal. Foram descritos efeitos neurológicos incluindo confusão, alucinações, agitação, convulsões e coma em associação com sobredosagem por via intravenosa.
Tratamento:
Os doentes devem ser cuidadosamente observados quanto a sinais de toxicidade. A hemodiálise potencia significativamente a remoção sanguínea do aciclovir, pelo que poderá ser considerada como tratamento opcional em caso de sobredosagem sintomática.
Sintomas e Sinais:
A informação actualmente disponível sobre a sobredosagem com valaciclovir é limitada.
Contudo, alguns doentes ingeriram sobredoses unitárias de aciclovir até 20 g, o qual é apenas parcialmente absorvido no tracto gastrointestinal, normalmente sem efeitos tóxicos. Sobredoses acidentais repetidas de aciclovir oral durante alguns dias, foram associadas a efeitos gastrointestinais (tais como náuseas e vómitos) e efeitos neurológicos (cefaleias e confusão). A sobredosagem com aciclovir por via intravenosa resultou no aumento da creatinina sérica e subsequente falência renal. Foram descritos efeitos neurológicos incluindo confusão, alucinações, agitação, convulsões e coma em associação com sobredosagem por via intravenosa.
Tratamento:
Os doentes devem ser cuidadosamente observados quanto a sinais de toxicidade. A hemodiálise potencia significativamente a remoção sanguínea do aciclovir, pelo que poderá ser considerada como tratamento opcional em caso de sobredosagem sintomática.
Terapêutica Interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Não conservar acima de 30°C.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
O valaciclovir é um pró-fármaco do aciclovir, portanto tem o mesmo espectro dele.
Valaciclovir Nefrotóxicos
Observações: n.d.Interacções: A associação do valaciclovir com medicamentos nefrotóxicos, sobretudo imunossupressores como ciclosporina, tacrolímus, micofenolato de mofetil, deve ser tomada em linha de conta, sobretudo no caso de insuficiência renal, implicando uma monitorização regular. Isto aplica-se também aos aminoglicosídeos, organoplatinas, meios de contraste iodados, metotrexato, pentamidina e foscarneto. - Nefrotóxicos
Valaciclovir Imunossupressores
Observações: n.d.Interacções: A associação do valaciclovir com medicamentos nefrotóxicos, sobretudo imunossupressores como ciclosporina, tacrolímus, micofenolato de mofetil, deve ser tomada em linha de conta, sobretudo no caso de insuficiência renal, implicando uma monitorização regular. Isto aplica-se também aos aminoglicosídeos, organoplatinas, meios de contraste iodados, metotrexato, pentamidina e foscarneto. - Imunossupressores
Valaciclovir Tacrolímus
Observações: n.d.Interacções: A associação do valaciclovir com medicamentos nefrotóxicos, sobretudo imunossupressores como ciclosporina, tacrolímus, micofenolato de mofetil, deve ser tomada em linha de conta, sobretudo no caso de insuficiência renal, implicando uma monitorização regular. Isto aplica-se também aos aminoglicosídeos, organoplatinas, meios de contraste iodados, metotrexato, pentamidina e foscarneto. - Tacrolímus
Valaciclovir Ciclosporina
Observações: n.d.Interacções: A associação do valaciclovir com medicamentos nefrotóxicos, sobretudo imunossupressores como ciclosporina, tacrolímus, micofenolato de mofetil, deve ser tomada em linha de conta, sobretudo no caso de insuficiência renal, implicando uma monitorização regular. Isto aplica-se também aos aminoglicosídeos, organoplatinas, meios de contraste iodados, metotrexato, pentamidina e foscarneto. - Ciclosporina
Valaciclovir Micofenolato de mofetil
Observações: n.d.Interacções: A associação do valaciclovir com medicamentos nefrotóxicos, sobretudo imunossupressores como ciclosporina, tacrolímus, micofenolato de mofetil, deve ser tomada em linha de conta, sobretudo no caso de insuficiência renal, implicando uma monitorização regular. Isto aplica-se também aos aminoglicosídeos, organoplatinas, meios de contraste iodados, metotrexato, pentamidina e foscarneto. O aciclovir é eliminado primariamente sob forma inalterada na urina através de secreção tubular activa. Quaisquer medicamentos administrados concomitantemente que competem com este mecanismo pela eliminação (por exemplo, cimetidina, probenecide ou micofenolato de mofetil) podem aumentar as concentrações plasmáticas do aciclovir após a administração do valaciclovir. Nos doentes a receberem o valaciclovir de dose alta (8 g/dia) para a profilaxia do CMV, são necessárias precauções durante a administração concomitante com estes tipos de medicamentos. Contudo, após 1 g de valaciclovir, não é necessário ajuste posológico com esta dose de 1 g devido ao índice terapêutico amplo do aciclovir. Os medicamentos alternativos, que não interagem com outras substâncias excretadas primariamente através dos rins, podem ser considerados para o controlo da produção excessiva de ácido gástrico e terapêutica redutora de uratos aquando da administração de valaciclovir de dose alta. - Micofenolato de mofetil
Valaciclovir Aminoglicosídeos
Observações: n.d.Interacções: A associação do valaciclovir com medicamentos nefrotóxicos, sobretudo imunossupressores como ciclosporina, tacrolímus, micofenolato de mofetil, deve ser tomada em linha de conta, sobretudo no caso de insuficiência renal, implicando uma monitorização regular. Isto aplica-se também aos aminoglicosídeos, organoplatinas, meios de contraste iodados, metotrexato, pentamidina e foscarneto. - Aminoglicosídeos
Valaciclovir Agentes/Meios de Contraste
Observações: n.d.Interacções: A associação do valaciclovir com medicamentos nefrotóxicos, sobretudo imunossupressores como ciclosporina, tacrolímus, micofenolato de mofetil, deve ser tomada em linha de conta, sobretudo no caso de insuficiência renal, implicando uma monitorização regular. Isto aplica-se também aos aminoglicosídeos, organoplatinas, meios de contraste iodados, metotrexato, pentamidina e foscarneto. - Agentes/Meios de Contraste
Valaciclovir Metotrexato (MTX)
Observações: n.d.Interacções: A associação do valaciclovir com medicamentos nefrotóxicos, sobretudo imunossupressores como ciclosporina, tacrolímus, micofenolato de mofetil, deve ser tomada em linha de conta, sobretudo no caso de insuficiência renal, implicando uma monitorização regular. Isto aplica-se também aos aminoglicosídeos, organoplatinas, meios de contraste iodados, metotrexato, pentamidina e foscarneto. - Metotrexato (MTX)
Valaciclovir Pentamidina
Observações: n.d.Interacções: A associação do valaciclovir com medicamentos nefrotóxicos, sobretudo imunossupressores como ciclosporina, tacrolímus, micofenolato de mofetil, deve ser tomada em linha de conta, sobretudo no caso de insuficiência renal, implicando uma monitorização regular. Isto aplica-se também aos aminoglicosídeos, organoplatinas, meios de contraste iodados, metotrexato, pentamidina e foscarneto. - Pentamidina
Valaciclovir Foscarneto sódico
Observações: n.d.Interacções: A associação do valaciclovir com medicamentos nefrotóxicos, sobretudo imunossupressores como ciclosporina, tacrolímus, micofenolato de mofetil, deve ser tomada em linha de conta, sobretudo no caso de insuficiência renal, implicando uma monitorização regular. Isto aplica-se também aos aminoglicosídeos, organoplatinas, meios de contraste iodados, metotrexato, pentamidina e foscarneto. - Foscarneto sódico
Valaciclovir Cimetidina
Observações: n.d.Interacções: O aciclovir é eliminado primariamente sob forma inalterada na urina através de secreção tubular activa. Quaisquer medicamentos administrados concomitantemente que competem com este mecanismo pela eliminação (por exemplo, cimetidina, probenecide ou micofenolato de mofetil) podem aumentar as concentrações plasmáticas do aciclovir após a administração do valaciclovir. Nos doentes a receberem o valaciclovir de dose alta (8 g/dia) para a profilaxia do CMV, são necessárias precauções durante a administração concomitante com estes tipos de medicamentos. Contudo, após 1 g de valaciclovir, não é necessário ajuste posológico com esta dose de 1 g devido ao índice terapêutico amplo do aciclovir. Os medicamentos alternativos, que não interagem com outras substâncias excretadas primariamente através dos rins, podem ser considerados para o controlo da produção excessiva de ácido gástrico e terapêutica redutora de uratos aquando da administração de valaciclovir de dose alta. - Cimetidina
Valaciclovir Probenecida
Observações: n.d.Interacções: O aciclovir é eliminado primariamente sob forma inalterada na urina através de secreção tubular activa. Quaisquer medicamentos administrados concomitantemente que competem com este mecanismo pela eliminação (por exemplo, cimetidina, probenecide ou micofenolato de mofetil) podem aumentar as concentrações plasmáticas do aciclovir após a administração do valaciclovir. Nos doentes a receberem o valaciclovir de dose alta (8 g/dia) para a profilaxia do CMV, são necessárias precauções durante a administração concomitante com estes tipos de medicamentos. Contudo, após 1 g de valaciclovir, não é necessário ajuste posológico com esta dose de 1 g devido ao índice terapêutico amplo do aciclovir. Os medicamentos alternativos, que não interagem com outras substâncias excretadas primariamente através dos rins, podem ser considerados para o controlo da produção excessiva de ácido gástrico e terapêutica redutora de uratos aquando da administração de valaciclovir de dose alta. - Probenecida
Micofenolato de mofetil Valaciclovir
Observações: n.d.Interacções: Aciclovir: Observaram-se concentrações plasmáticas de aciclovir superiores quando o micofenolato de mofetil foi administrado em associação com o aciclovir, em comparação com a administração de aciclovir isoladamente. As alterações na farmacocinética do GAMF (glucoronido fenólico AMF) foram mínimas (GAMF aumentou em 8%) e não foram consideradas clinicamente significativas. Uma vez que as concentrações do GAMF no plasma aumentam em caso de insuficiência renal tal como as concentrações de aciclovir, existe um potencial para o micofenolato de mofetil e o aciclovir, ou para os seus pró-fármacos (por exemplo, valaciclovir), competirem pela secreção tubular e poderão ocorrer aumentos das concentrações de ambas as substâncias. - Valaciclovir
Tipranavir Valaciclovir
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: Inibidores da ADN polimerase análogos de nucleósidos: Valaciclovir 500 mg dose única A co-administração de valaciclovir, tipranavir e ritonavir em dose baixa não esteve associada a efeitos farmacocinéticos clinicamente relevantes. Valaciclovir e Tipranavir com ritonavir em dose baixa, podem ser co-administrados sem ajuste de dose. - Valaciclovir
Letermovir Valaciclovir
Observações: Informação geral sobre as diferenças na exposição entre os diferentes regimes de tratamento com letermovir - A exposição plasmática esperada de letermovir difere consoante o regime terapêutico utilizado. Desta forma, as consequências clínicas das interações medicamentosas do letermovir vão depender do regime de letermovir utilizado, e se o letermovir está ou não associado à ciclosporina. - A associação de ciclosporina e letermovir pode levar a efeitos potenciados ou adicionais dos medicamentos concomitantes quando comparado com letermovir isoladamente.Interacções: Antivirais Valaciclovir: interacção não estudada. Não é necessário ajuste posológico. - Valaciclovir
Doravirina + Lamivudina + Tenofovir Valaciclovir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre a doravirina, lamivudina e tenofovir disoproxil Tenofovir disoproxil Como o tenofovir é eliminado principalmente pelos rins através de uma combinação de filtração glomerular e secreção tubular activa, a administração concomitante de doravirina/lamivudina/tenofovir disoproxil com medicamentos que reduzem a função renal ou que competem por secreção tubular activa através de OAT1, OAT3 ou MRP4 pode aumentar as concentrações séricas de tenofovir. Devido ao componente tenofovir disoproxil da doravirina/lamivudina/tenofovir disoproxil, a utilização do medicamento deve ser evitada com a utilização concomitante ou recente de medicamentos nefrotóxicos. Alguns exemplos incluem, mas não estão limitados a, aciclovir, cidofovir, ganciclovir, valaciclovir, valganciclovir, aminoglicosidos (por exemplo, gentamicina) e AINEs de dose elevada ou múltiplos. - Valaciclovir
Lamivudina + Nevirapina + Zidovudina Valaciclovir
Observações: n.d.Interacções: Aciclovir-Valaciclovir: Pode aumentar o efeito depressor da zidovudina no SNC. Monitorizar a terapia - Valaciclovir
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
O valaciclovir não deverá ser utilizado durante a gravidez, a menos que tal seja claramente necessário.
No caso de ser necessário um tratamento sistémico da mãe devido a uma infecção grave, o aleitamento deve ser suspenso por causa do risco de infecção.
Caso contrário, deve optar-se pelo tratamento local para poder continuar o aleitamento.
O valaciclovir não deverá ser utilizado durante a gravidez, a menos que tal seja claramente necessário.
No caso de ser necessário um tratamento sistémico da mãe devido a uma infecção grave, o aleitamento deve ser suspenso por causa do risco de infecção.
Caso contrário, deve optar-se pelo tratamento local para poder continuar o aleitamento.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024