Tipranavir
O que é
Tipranavir pertence a um grupo de medicamentos denominados inibidores da protease e é utilizado no tratamento da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH).
Tipranavir é um inibidor da enzima protease do VIH, a qual é necessária para o vírus VIH se multiplicar.
Ao inibir a enzima protease, Tipranavir ajuda a controlar a infecção por VIH.
Deve tomar Tipranavir em associação com:
- ritonavir em dose baixa
- outros medicamentos para o VIH.
Tipranavir é um inibidor da enzima protease do VIH, a qual é necessária para o vírus VIH se multiplicar.
Ao inibir a enzima protease, Tipranavir ajuda a controlar a infecção por VIH.
Deve tomar Tipranavir em associação com:
- ritonavir em dose baixa
- outros medicamentos para o VIH.
Usos comuns
Tipranavir é especificamente utilizado para o tratamento de VIH resistente à maioria dos outros inibidores da protease.
Antes de iniciar o tratamento, o médico terá recolhido amostras de sangue para testar a resistência do seu VIH.
Estes testes terão confirmado que o VIH no seu sangue é resistente à maioria dos outros inibidores da protease.
Por este motivo, o tratamento com Tipranavir é adequado para si.
Não deve tomar Tipranavir se nunca recebeu anteriormente terapêutica antiretroviral ou se tem outras opções anti-retrovirais disponíveis.
Antes de iniciar o tratamento, o médico terá recolhido amostras de sangue para testar a resistência do seu VIH.
Estes testes terão confirmado que o VIH no seu sangue é resistente à maioria dos outros inibidores da protease.
Por este motivo, o tratamento com Tipranavir é adequado para si.
Não deve tomar Tipranavir se nunca recebeu anteriormente terapêutica antiretroviral ou se tem outras opções anti-retrovirais disponíveis.
Tipo
Molécula pequena.
História
O tipranavir foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) em 22 de junho de 2005, e foi aprovado para uso pediátrico em 24 de junho de 2008.
Indicações
Tipranavir, coadministrado com ritonavir em dose baixa, é indicado para o tratamento de associação anti-retroviral da infecção por VIH-1, em doentes adultos e adolescentes com 12 ou mais anos de idade com vasta experiência de tratamento, com vírus resistente a vários inibidores da protease.
Tipranavir deve apenas ser utilizado como parte de um regime activo de combinação anti-retroviral em doentes sem quaisquer outras alternativas terapêuticas.
Esta indicação baseia-se em dois estudos de fase III, realizados em doentes adultos com vasta experiência de tratamento (número médio de 12 agentes anti-retrovirais anteriores), e nos resultados de um estudo de fase II que investigou a farmacocinética, segurança e eficácia de Tipranavir, maioritariamente em doentes adolescentes dos 12 aos 18 anos de idade, com experiência de tratamento.
Quando se decide iniciar o tratamento com Tipranavir, coadministrado com ritonavir em dose baixa, deve ter-se em consideração a história terapêutica do doente e os padrões das mutações associadas aos diferentes agentes.
Testes genotípicos ou fenotípicos (quando disponíveis) e a história terapêutica devem orientar o tratamento com Tipranavir.
As combinações das mutações devem ser tidas em conta no início do tratamento, uma vez que podem ter um impacto negativo na resposta virológica ao Tipranavir, coadministrado com ritonavir em dose baixa.
Tipranavir deve apenas ser utilizado como parte de um regime activo de combinação anti-retroviral em doentes sem quaisquer outras alternativas terapêuticas.
Esta indicação baseia-se em dois estudos de fase III, realizados em doentes adultos com vasta experiência de tratamento (número médio de 12 agentes anti-retrovirais anteriores), e nos resultados de um estudo de fase II que investigou a farmacocinética, segurança e eficácia de Tipranavir, maioritariamente em doentes adolescentes dos 12 aos 18 anos de idade, com experiência de tratamento.
Quando se decide iniciar o tratamento com Tipranavir, coadministrado com ritonavir em dose baixa, deve ter-se em consideração a história terapêutica do doente e os padrões das mutações associadas aos diferentes agentes.
Testes genotípicos ou fenotípicos (quando disponíveis) e a história terapêutica devem orientar o tratamento com Tipranavir.
As combinações das mutações devem ser tidas em conta no início do tratamento, uma vez que podem ter um impacto negativo na resposta virológica ao Tipranavir, coadministrado com ritonavir em dose baixa.
Classificação CFT
1.3.1.1 : Inibidores da protease
Mecanismo De Acção
O vírus da imunodeficiência humana (VIH-1) codifica uma aspartil protease essencial para a clivagem e a maturação de precursores proteicos virais.
Tipranavir é um inibidor não peptídico da protease do VIH-1, que inibe a replicação viral ao evitar a maturação das partículas virais.
Tipranavir é um inibidor não peptídico da protease do VIH-1, que inibe a replicação viral ao evitar a maturação das partículas virais.
Posologia Orientativa
Adultos
A dose recomendada de Tipranavir é de 500 mg, coadministrado com 200 mg de ritonavir (ritonavir em dose baixa), duas vezes por dia.
Não devem ser administradas doses de ritonavir inferiores a 200 mg, duas vezes ao dia, uma vez que podem alterar o perfil de eficácia da combinação.
População pediátrica
- Adolescentes com mais de 12 anos de idade
A dose recomendada de Tipranavir é de 500 mg, administrado conjuntamente com 200 mg de ritonavir (ritonavir em dose baixa), duas vezes por dia.
Não devem ser administradas doses de ritonavir inferiores a 200 mg, duas vezes ao dia, uma vez que podem alterar o perfil de eficácia da combinação.
A dose recomendada de Tipranavir é de 500 mg, coadministrado com 200 mg de ritonavir (ritonavir em dose baixa), duas vezes por dia.
Não devem ser administradas doses de ritonavir inferiores a 200 mg, duas vezes ao dia, uma vez que podem alterar o perfil de eficácia da combinação.
População pediátrica
- Adolescentes com mais de 12 anos de idade
A dose recomendada de Tipranavir é de 500 mg, administrado conjuntamente com 200 mg de ritonavir (ritonavir em dose baixa), duas vezes por dia.
Não devem ser administradas doses de ritonavir inferiores a 200 mg, duas vezes ao dia, uma vez que podem alterar o perfil de eficácia da combinação.
Administração
Tipranavir deve ser prescrito por médicos com experiência no tratamento de infecções por VIH-1.
Tipranavir com ritonavir não deve ser utilizado no tratamento de doentes sem experiência prévia em terapêutica anti-retroviral.
Tipranavir cápsulas moles, coadministrado com ritonavir em dose baixa, deve ser tomado com alimentos.
Tipranavir com ritonavir não deve ser utilizado no tratamento de doentes sem experiência prévia em terapêutica anti-retroviral.
Tipranavir cápsulas moles, coadministrado com ritonavir em dose baixa, deve ser tomado com alimentos.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Tipranavir.
Doentes com compromisso hepático moderado ou grave (Child-Pugh Classe B ou C).
Está contra-indicada a administração concomitante da combinação terapêutica rifampicina e Tipranavir com uma dose baixa de ritonavir.
Não devem ser utilizados produtos à base de plantas contendo Hipericão (Hypericum perforatum) durante a administração de Tipranavir, dado o risco de redução das concentrações plasmáticas e dos efeitos clínicos de tipranavir.
A coadministração de Tipranavir com ritonavir em dose baixa, com substâncias activas bastante dependentes de CYP3A para a sua eliminação, e para as quais elevadas concentrações plasmáticas estejam associadas a acontecimentos graves e/ou potencialmente fatais, está contra-indicada.
Estas substâncias activas incluem os antiarrítmicos (tais como amiodarona, bepridilo, quinidina), anti- histamínicos (tais como astemizol, terfenadina), derivados ergolínicos (tais como di-hidroergotamina, ergonovina, ergotamina, metilergonovina), agentes de motilidade gastrointestinal (tal como a cisaprida), antipsicóticos(tais como pimozida, sertindol, quetiapina), sedativos/hipnóticos (tais como midazolam administrado oralmente e triazolam) e inibidores da HMG-CoA reductase (tais como sinvastatina e lovastatina).
A utilização do antagonista do adrenoreceptor alfa1 alfuzosina e do sildenafil, quando utilizado para o tratamento da hipertensão arterial pulmonar, também é contra-indicada.
Além disso, está contra-indicada a coadministração de Tipranavir com ritonavir em dose baixa, e medicamentos bastante dependentes de CYP2D6 para a sua eliminação, como os antiarrítmicos flecainida, propafenona e metoprolol administrado na insuficiência cardíaca.
É contra-indicada a administração concomitante de colchicina com Tipranavir/ritonavir em doentes com compromisso renal ou hepático.
Doentes com compromisso hepático moderado ou grave (Child-Pugh Classe B ou C).
Está contra-indicada a administração concomitante da combinação terapêutica rifampicina e Tipranavir com uma dose baixa de ritonavir.
Não devem ser utilizados produtos à base de plantas contendo Hipericão (Hypericum perforatum) durante a administração de Tipranavir, dado o risco de redução das concentrações plasmáticas e dos efeitos clínicos de tipranavir.
A coadministração de Tipranavir com ritonavir em dose baixa, com substâncias activas bastante dependentes de CYP3A para a sua eliminação, e para as quais elevadas concentrações plasmáticas estejam associadas a acontecimentos graves e/ou potencialmente fatais, está contra-indicada.
Estas substâncias activas incluem os antiarrítmicos (tais como amiodarona, bepridilo, quinidina), anti- histamínicos (tais como astemizol, terfenadina), derivados ergolínicos (tais como di-hidroergotamina, ergonovina, ergotamina, metilergonovina), agentes de motilidade gastrointestinal (tal como a cisaprida), antipsicóticos(tais como pimozida, sertindol, quetiapina), sedativos/hipnóticos (tais como midazolam administrado oralmente e triazolam) e inibidores da HMG-CoA reductase (tais como sinvastatina e lovastatina).
A utilização do antagonista do adrenoreceptor alfa1 alfuzosina e do sildenafil, quando utilizado para o tratamento da hipertensão arterial pulmonar, também é contra-indicada.
Além disso, está contra-indicada a coadministração de Tipranavir com ritonavir em dose baixa, e medicamentos bastante dependentes de CYP2D6 para a sua eliminação, como os antiarrítmicos flecainida, propafenona e metoprolol administrado na insuficiência cardíaca.
É contra-indicada a administração concomitante de colchicina com Tipranavir/ritonavir em doentes com compromisso renal ou hepático.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Muito frequentes: podem afectar mais de 1 pessoa em 10
- Diarreia
- Náuseas (dor de estômago)
Frequentes: podem afectar até 1 em 10 pessoas
- Vómitos
- Dor abdominal (dor de barriga)
- Flatulência (quando libertar gases com mais frequência)
- Cansaço
- Dor de cabeça
- Ligeiras erupções cutâneas (rash), como por exemplo, urticária ou pequenas manchas vermelhas, com ou sem relevo.
- Aumento dos níveis de lípidos (gorduras) do sangue
- Dispepsia (indigestão, azia)
Pouco frequentes: podem afectar até 1 em 100 pessoas
- Diminuição dos glóbulos vermelhos e dos glóbulos brancos
- Diminuição das plaquetas
- reacções alérgicas (hipersensibilidade)
- Diminuição do apetite
- Diabetes
- Aumento dos níveis sanguíneos de açucar
- Aumento dos níveis sanguíneos de colesterol
- Insónia e outras perturbações do sono
- Sonolência
- Tonturas
- Dormência e/ou formigueiro e/ou dor nos pés ou mãos
- Dificuldades respiratórias
- Doença de refluxo gastroesofágico
- Inflamação do pâncreas
- Inflamação da pele
- Comichão
- Perda ou aumento da gordura corporal e outras alterações da distribuição da gordura
- Cãibra muscular
- Dor muscular
- Mau funcionamento do rim
- Sintomas gripais (sensação geral de doença)
- Febre
- Perda de peso
- Aumento dos níveis da enzima amilase pancreática do sangue
- Aumento da actividade enzimática do fígado
- Hepatite com lesão das células do fígado devido à influência de uma toxina
Raros: podem afectar até 1 em 1000 pessoas
- Falência do fígado (incluindo resultado fatal)
- Hepatite
- Fígado gordo
- Níveis aumentados de bilirrubina (um produto da degradação da hemoglobina) do sangue
- Desidratação (quando o corpo não tem água suficiente)
- Emagrecimento do rosto
- Hemorragia intracraniana
- Aumento dos níveis sanguíneos da enzima lipase pancreática.
Informação adicional sobre possíveis efeitos secundários relacionados com o tratamento de combinação antiretroviral:
- Sangue
A terapêutica de associação antiretroviral pode também causar:
- Aumento do ácido láctico no sangue
- Aumento dos açúcares no sangue.
O efeito da insulina (utilizada para reduzir o açúcar no sangue, para tratar os diabéticos) pode ser reduzido
- Hipertrigliceridemia (aumento dos triglicéridos (gorduras) no sangue)
- Hipercolesterolemia (aumento do colesterol no sangue)
- Hemorragias
- Aumento das hemorragias.
Se tem hemofilia de tipo A e B, pode ter um aumento das hemorragias.
Estas podem ser na pele ou articulações.
Caso lhe aconteça um aumento das hemorragias, consulte imediatamente o seu médico.
A terapêutica de associação antiretroviral pode causar alterações da forma corporal, devido a modificações da distribuição de gordura.
Estas podem incluir perda de gordura nas pernas, braços e rosto, aumento da gordura no abdómen (barriga) e noutros órgãos internos, aumento do peito e acumulações de gordura na parte de trás do pescoço (“pescoço de búfalo”).
A causa e os efeitos a longo prazo para a saúde destas situações não são conhecidos neste momento.
Doenças musculares
Há relatos de dor, sensibilidade ou fraqueza musculares.
Isto ocorre sobretudo quando Aptivus ou outros inibidores da protease, são administrados em associação com análogos nucleósidos.
Em raras ocasiões estas doenças musculares foram graves, envolvendo ruptura do tecido muscular (rabdomiólise).
Efeitos secundários adicionais em crianças e adolescentes
Os efeitos secundários mais frequentes foram no geral muito semelhantes aos descritos para os adultos.
Vómitos, erupção cutânea (rash) e febre, foram observados mais frequentemente em crianças do que em adultos.
- Diarreia
- Náuseas (dor de estômago)
Frequentes: podem afectar até 1 em 10 pessoas
- Vómitos
- Dor abdominal (dor de barriga)
- Flatulência (quando libertar gases com mais frequência)
- Cansaço
- Dor de cabeça
- Ligeiras erupções cutâneas (rash), como por exemplo, urticária ou pequenas manchas vermelhas, com ou sem relevo.
- Aumento dos níveis de lípidos (gorduras) do sangue
- Dispepsia (indigestão, azia)
Pouco frequentes: podem afectar até 1 em 100 pessoas
- Diminuição dos glóbulos vermelhos e dos glóbulos brancos
- Diminuição das plaquetas
- reacções alérgicas (hipersensibilidade)
- Diminuição do apetite
- Diabetes
- Aumento dos níveis sanguíneos de açucar
- Aumento dos níveis sanguíneos de colesterol
- Insónia e outras perturbações do sono
- Sonolência
- Tonturas
- Dormência e/ou formigueiro e/ou dor nos pés ou mãos
- Dificuldades respiratórias
- Doença de refluxo gastroesofágico
- Inflamação do pâncreas
- Inflamação da pele
- Comichão
- Perda ou aumento da gordura corporal e outras alterações da distribuição da gordura
- Cãibra muscular
- Dor muscular
- Mau funcionamento do rim
- Sintomas gripais (sensação geral de doença)
- Febre
- Perda de peso
- Aumento dos níveis da enzima amilase pancreática do sangue
- Aumento da actividade enzimática do fígado
- Hepatite com lesão das células do fígado devido à influência de uma toxina
Raros: podem afectar até 1 em 1000 pessoas
- Falência do fígado (incluindo resultado fatal)
- Hepatite
- Fígado gordo
- Níveis aumentados de bilirrubina (um produto da degradação da hemoglobina) do sangue
- Desidratação (quando o corpo não tem água suficiente)
- Emagrecimento do rosto
- Hemorragia intracraniana
- Aumento dos níveis sanguíneos da enzima lipase pancreática.
Informação adicional sobre possíveis efeitos secundários relacionados com o tratamento de combinação antiretroviral:
- Sangue
A terapêutica de associação antiretroviral pode também causar:
- Aumento do ácido láctico no sangue
- Aumento dos açúcares no sangue.
O efeito da insulina (utilizada para reduzir o açúcar no sangue, para tratar os diabéticos) pode ser reduzido
- Hipertrigliceridemia (aumento dos triglicéridos (gorduras) no sangue)
- Hipercolesterolemia (aumento do colesterol no sangue)
- Hemorragias
- Aumento das hemorragias.
Se tem hemofilia de tipo A e B, pode ter um aumento das hemorragias.
Estas podem ser na pele ou articulações.
Caso lhe aconteça um aumento das hemorragias, consulte imediatamente o seu médico.
A terapêutica de associação antiretroviral pode causar alterações da forma corporal, devido a modificações da distribuição de gordura.
Estas podem incluir perda de gordura nas pernas, braços e rosto, aumento da gordura no abdómen (barriga) e noutros órgãos internos, aumento do peito e acumulações de gordura na parte de trás do pescoço (“pescoço de búfalo”).
A causa e os efeitos a longo prazo para a saúde destas situações não são conhecidos neste momento.
Doenças musculares
Há relatos de dor, sensibilidade ou fraqueza musculares.
Isto ocorre sobretudo quando Aptivus ou outros inibidores da protease, são administrados em associação com análogos nucleósidos.
Em raras ocasiões estas doenças musculares foram graves, envolvendo ruptura do tecido muscular (rabdomiólise).
Efeitos secundários adicionais em crianças e adolescentes
Os efeitos secundários mais frequentes foram no geral muito semelhantes aos descritos para os adultos.
Vómitos, erupção cutânea (rash) e febre, foram observados mais frequentemente em crianças do que em adultos.
Advertências
Gravidez:Tipranavir apenas deve ser utilizado durante a gravidez, se os benefícios potenciais justificarem o risco potencial para o feto.
Aleitamento:Em linha com a recomendação de que, as mães infectadas com o VIH, não devem amamentar os filhos em nenhuma circunstância, a fim de evitar o risco de transmissão pós-natal do VIH, as mães deverão interromper o aleitamento, caso sejam submetidas a tratamento com Tipranavir.
Condução:Foram reportadas tonturas, sonolência e fadiga em alguns doentes; deste modo recomenda-se precaução na condução de veículos ou utilização de máquinas. Se os doentes sentirem fadiga, tonturas ou sonolência, devem evitar a realização de tarefas potencialmente perigosas como conduzir veículos.
Precauções Gerais
Informe o médico caso sofra de:
- hemofilia tipo A ou B
- diabetes
- doença do fígado.
Se tem:
- valores elevados nos testes da função hepática,
- infecção por hepatite B ou C
está em risco aumentado de sofrer danos hepáticos (no fígado) graves e potencialmente fatais, enquanto tomar terapêutica anti-retroviral em geral, incluindo Tipranavir.
Se sofrer de doença hepática ou hepatite, o médico decidirá se necessita de realizar mais testes.
Deve informar o médico o mais rapidamente possível se notar sinais ou sintomas de hepatite:
- febre
- mau estar (sentir-se geralmente mal)
- náuseas (dor de estômago)
- vómitos
- dor abdominal
- cansaço
- icterícia (amarelamento da pele ou dos globos oculares)
Tipranavir não é uma cura para a infecção por VIH:
Deve saber que pode continuar a contrair infecções e outras doenças associadas à infecção por VIH.
Por conseguinte, deve manter-se em contacto regular com o médico.
Poderá continuar a transmitir o VIH enquanto toma este medicamento, apesar de se reduzir o risco com uma terapêutica anti-retroviral eficaz.
Erupção cutânea (rash):
Erupção cutânea ligeira a moderada, incluindo:
- urticária
- erupção cutânea com ou sem relevo
- sensibilidade ao sol
foi notificada em aproximadamente 1 em 10 doentes a receber Tipranavir.
Alguns doentes que desenvolveram erupção cutânea também tiveram:
- dor nas articulações ou rigidez
- estreitamento na garganta
- comichão generalizada
Pode ocorrer redistribuição, acumulação ou perda de gordura corporal em doentes que recebem terapêutica de associação anti-retroviral.
O médico pode decidir monitorizar os seus níveis de lípidos (gorduras) no sangue antes e durante o tratamento com Tipranavir.
Nalguns doentes com infecção por VIH avançada (SIDA) e história de infecção oportunista, os sinais e sintomas de inflamação de infecções prévias podem ocorrer logo após o início do tratamento anti-VIH.
Acredita-se que estes sintomas se devam a uma melhoria da resposta imunitária do organismo, permitindo-lhe combater infecções que tenham estado presentes sem sintomas óbvios.
Adicionalmente às infecções oportunistas, as doenças auto-imunes (uma condição que ocorre quando o sistema imunitário ataca tecidos corporais saudáveis) também podem ocorrer depois de começar a tomar os medicamentos para o tratamento da sua infecção pelo VIH.
As doenças autoimunes podem ocorrer vários meses após o início do tratamento.
Se notar quaisquer sintomas de infecção ou outros sintomas como fraqueza muscular, fraqueza a começar nas mãos e nos pés e dirigindo-se em direcção ao tronco, palpitações, tremores ou hiperactividade, informe o médico imediatamente para procurar o tratamento necessário.
Contacte o médico caso sinta desmaios ou tenha sensação de batimentos cardíacos anormais.
Tipranavir em combinação com ritonavir em dose baixa pode causar alterações no seu ritmo cardíaco e na actividade electrica do seu coração.
Estas alterações podem ser observadas num ECG (electrocardiograma).
Problemas ósseos: Alguns doentes em terapêutica anti-retroviral combinada podem desenvolver uma doença óssea chamada osteonecrose (morte do tecido ósseo provocada por falta de afluxo de sangue ao osso).
A duração da terapêutica anti-retroviral combinada, a utilização de corticosteróides, o consumo de álcool, a imunossupressão grave, um índice de massa corporal aumentado, entre outros, podem ser alguns dos inúmeros factores de risco para o desenvolvimento desta doença.
Os sinais de osteonecrose são rigidez, mal-estar e dores nas articulações (especialmente na anca, joelho e ombro) e dificuldade de movimentos.
Tipranavir cápsulas moles não deve ser usado por crianças com menos de 12 anos de idade.
Se tiver mais 65 anos o médico irá prescrever-lhe Tipranavir cápsulas moles com precaução e vigiará cuidadosamente a sua terapêutica.
- hemofilia tipo A ou B
- diabetes
- doença do fígado.
Se tem:
- valores elevados nos testes da função hepática,
- infecção por hepatite B ou C
está em risco aumentado de sofrer danos hepáticos (no fígado) graves e potencialmente fatais, enquanto tomar terapêutica anti-retroviral em geral, incluindo Tipranavir.
Se sofrer de doença hepática ou hepatite, o médico decidirá se necessita de realizar mais testes.
Deve informar o médico o mais rapidamente possível se notar sinais ou sintomas de hepatite:
- febre
- mau estar (sentir-se geralmente mal)
- náuseas (dor de estômago)
- vómitos
- dor abdominal
- cansaço
- icterícia (amarelamento da pele ou dos globos oculares)
Tipranavir não é uma cura para a infecção por VIH:
Deve saber que pode continuar a contrair infecções e outras doenças associadas à infecção por VIH.
Por conseguinte, deve manter-se em contacto regular com o médico.
Poderá continuar a transmitir o VIH enquanto toma este medicamento, apesar de se reduzir o risco com uma terapêutica anti-retroviral eficaz.
Erupção cutânea (rash):
Erupção cutânea ligeira a moderada, incluindo:
- urticária
- erupção cutânea com ou sem relevo
- sensibilidade ao sol
foi notificada em aproximadamente 1 em 10 doentes a receber Tipranavir.
Alguns doentes que desenvolveram erupção cutânea também tiveram:
- dor nas articulações ou rigidez
- estreitamento na garganta
- comichão generalizada
Pode ocorrer redistribuição, acumulação ou perda de gordura corporal em doentes que recebem terapêutica de associação anti-retroviral.
O médico pode decidir monitorizar os seus níveis de lípidos (gorduras) no sangue antes e durante o tratamento com Tipranavir.
Nalguns doentes com infecção por VIH avançada (SIDA) e história de infecção oportunista, os sinais e sintomas de inflamação de infecções prévias podem ocorrer logo após o início do tratamento anti-VIH.
Acredita-se que estes sintomas se devam a uma melhoria da resposta imunitária do organismo, permitindo-lhe combater infecções que tenham estado presentes sem sintomas óbvios.
Adicionalmente às infecções oportunistas, as doenças auto-imunes (uma condição que ocorre quando o sistema imunitário ataca tecidos corporais saudáveis) também podem ocorrer depois de começar a tomar os medicamentos para o tratamento da sua infecção pelo VIH.
As doenças autoimunes podem ocorrer vários meses após o início do tratamento.
Se notar quaisquer sintomas de infecção ou outros sintomas como fraqueza muscular, fraqueza a começar nas mãos e nos pés e dirigindo-se em direcção ao tronco, palpitações, tremores ou hiperactividade, informe o médico imediatamente para procurar o tratamento necessário.
Contacte o médico caso sinta desmaios ou tenha sensação de batimentos cardíacos anormais.
Tipranavir em combinação com ritonavir em dose baixa pode causar alterações no seu ritmo cardíaco e na actividade electrica do seu coração.
Estas alterações podem ser observadas num ECG (electrocardiograma).
Problemas ósseos: Alguns doentes em terapêutica anti-retroviral combinada podem desenvolver uma doença óssea chamada osteonecrose (morte do tecido ósseo provocada por falta de afluxo de sangue ao osso).
A duração da terapêutica anti-retroviral combinada, a utilização de corticosteróides, o consumo de álcool, a imunossupressão grave, um índice de massa corporal aumentado, entre outros, podem ser alguns dos inúmeros factores de risco para o desenvolvimento desta doença.
Os sinais de osteonecrose são rigidez, mal-estar e dores nas articulações (especialmente na anca, joelho e ombro) e dificuldade de movimentos.
Tipranavir cápsulas moles não deve ser usado por crianças com menos de 12 anos de idade.
Se tiver mais 65 anos o médico irá prescrever-lhe Tipranavir cápsulas moles com precaução e vigiará cuidadosamente a sua terapêutica.
Cuidados com a Dieta
Tipranavir deve ser tomado com alimentos.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
A experiência humana com sobredosagem de tipranavir é muito limitada.
Não são conhecidos sinais e sintomas específicos de sobredosagem.
Geralmente, da sobredosagem pode resultar um aumento na frequência e maior gravidade de reacções adversas.
Não existe qualquer antídoto conhecido para a sobredosagem de tipranavir.
O tratamento da sobredosagem deverá consistir em medidas de suporte gerais, incluindo a monitorização dos sinais vitais e a observação do estado clínico do doente.
Quando indicada, a eliminação de tipranavir, deve ser efectuada por emese ou lavagem gástrica.
Também se pode recorrer à administração de carvão activado, para auxiliar à remoção da substância não absorvida.
Dado que o tipranavir se encontra fortemente ligado às proteínas, é improvável que a diálise seja benéfica na remoção significativa deste medicamento.
A experiência humana com sobredosagem de tipranavir é muito limitada.
Não são conhecidos sinais e sintomas específicos de sobredosagem.
Geralmente, da sobredosagem pode resultar um aumento na frequência e maior gravidade de reacções adversas.
Não existe qualquer antídoto conhecido para a sobredosagem de tipranavir.
O tratamento da sobredosagem deverá consistir em medidas de suporte gerais, incluindo a monitorização dos sinais vitais e a observação do estado clínico do doente.
Quando indicada, a eliminação de tipranavir, deve ser efectuada por emese ou lavagem gástrica.
Também se pode recorrer à administração de carvão activado, para auxiliar à remoção da substância não absorvida.
Dado que o tipranavir se encontra fortemente ligado às proteínas, é improvável que a diálise seja benéfica na remoção significativa deste medicamento.
Terapêutica Interrompida
Os pacientes devem ser alertados sobre a necessidade de tomar Tipranavir e ritonavir todos os dias conforme prescrito. Se uma dose for esquecida por mais de 5 horas, o paciente deve ser instruído a esperar e depois tomar a próxima dose de tipranavir e ritonavir no horário regularmente programado. Se uma dose for esquecida por menos de 5 horas, o paciente deve ser instruído a tomar a dose esquecida imediatamente e, em seguida, tomar a próxima dose de tipranavir e ritonavir no horário regularmente programado.
Cuidados no Armazenamento
Conservar no frigorífico (2ºC-8ºC).
Após a abertura do frasco, o seu conteúdo tem de ser utilizado em 60 dias (conservar abaixo de 25ºC).
Deve anotar a data de abertura do frasco no rótulo ou na embalagem exterior.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Após a abertura do frasco, o seu conteúdo tem de ser utilizado em 60 dias (conservar abaixo de 25ºC).
Deve anotar a data de abertura do frasco no rótulo ou na embalagem exterior.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Macrólidos Tipranavir
Observações: Podem interferir com a absorção de outros fármacos, inibir as enzimas metabolizadoras com aumento da toxicidade de alguns fármacos e, com menos frequência, reduzir a concentração plasmática de outros, por aceleração do metabolismo. Os macrólidos envolvidos com mais frequência são a eritromicina (em particular por via parentérica) e a claritromicina. A eritromicina em aplicação tópica não origina interacções.Interacções: Por inibição enzimática, com aumento da concentração plasmática e da toxicidade respectiva interferem com: Antivirais (atazanavir, efavirenz, ritonavir, tipranavir) - Tipranavir - Tipranavir
Tipranavir Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: O perfil de interacções do Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa é complexo e requere especial atenção, especialmente quando combinados com outros agentes antirretrovirais. Perfil metabólico do tipranavir: Tipranavir é um substrato, um indutor e um inibidor da isoforma CYP3A do citocromo P450. Quando co-administrado com ritonavir na posologia recomendada, ocorre uma inibição global da isoforma CYP3A do citocromo P450. A co-administração de Tipranavir e ritonavir em dose baixa, com agentes metabolizados sobretudo pela CYP3A, pode resultar na alteração das concentrações plasmáticas de tipranavir ou dos outros agentes, o que pode alterar os seus efeitos terapêuticos e indesejáveis. Um estudo cocktail foi conduzido em 16 voluntários saudáveis com a administração de cápsulas de 500 mg de tipranavir com 200 mg de ritonavir, durante 10 dias, para avaliar o efeito de rede na actividade das isoformas hepáticas CYP1A2 (cafeína), 2C9 (varfarina), 2D6 (dextrometorfano) e das isoformas intestinais/hepáticas CYP3A4 (midazolam) e glicoproteína-P (P-gp) (digoxina). No estado estacionário, registou-se uma indução significativa da CYP1A2 e uma indução ligeira da CYP2C9. Observou-se uma potente inibição da CYP2D6 e das actividades hepática e intestinal da CYP3A4. A actividade da P-gp é inibida significativamente após a primeira dose, mas registou-se uma ligeira indução no estado estacionário. Estudos em microssomas hepáticos humanos indicam que o tipranavir é um inibidor de CYP 1A2, CYP 2C9, CYP 2C19 e CYP 2D6. O potencial efeito de rede do tipranavir com ritonavir é a inibição uma vez que o ritonavir é também um inibidor do CYP2D6. O efeito de rede in vivo, do tipranavir com ritonavir nos CYP1A2, CYP2C9 e CYP2C19, indica, através de um estudo preliminar, um potencial de indução de tipranavir com ritonavir na CYP1A2 e, em menor extensão, na CYP2C9 e Pgp, após vários dias de tratamento. Não existem dados disponíveis que indiquem se o tipranavir inibe ou induz as glucoronosil tranferases. Estudos in vitro demonstraram que o tipranavir é um substracto e também um inibidor da P-gp. É difícil prever o efeito de rede de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa na biodisponibilidade oral e nas concentrações plasmáticas de agentes que sejam duplamente substratos para CYP3A e P-gp. O efeito de rede varia, dependendo da afinidade relativa para CYP3A e P-gp da substância coadministrada e a extensão do metabolismo/efluxo da primeira passagem intestinal. A co-administração de Tipranavir e de agentes que induzam o CYP3A e/ou P-gp pode diminuir as concentrações de tipranavir, e reduzir o seu efeito terapêutico. A co-administração de Tipranavir com medicamentos que inibem a P-gp podem aumentar as concentrações plasmáticas de tipranavir. MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Inibidores da protease (IP): De acordo com as linhas orientadoras de tratamento atuais, a terapêutica conjunta com inibidores da protease não é geralmente recomendada. Amprenavir/ritonavir 600/100 mg BID A utilização concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e amprenavir/ritonavir não é recomendada. Se, no entanto, a combinação for considerada necessária, aconselha-se vivamente a monitorização dos níveis plasmáticos do amprenavir. Atazanavir/ritonavir 300/100 mg QD (TPV/r 500/100 mg BID) A utilização concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e atazanavir/ritonavir não é recomendada. Se, no entanto, a co-administração for considerada necessária, aconselha-se vivamente a monitorização da segurança do tipranavir e dos níveis plasmáticos do atazanavir. Saquinavir/ritonavir 600/100 mg QD A utilização concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e saquinavir/ritonavir não é recomendada. Se, no entanto, a combinação for considerada necessária, aconselha-se vivamente a monitorização dos níveis plasmáticos do saquinavir. - Ritonavir
Elbasvir + Grazoprevir Tipranavir
Observações: Grazoprevir é um substrato do OATP1B1/3 transportadores. Elbasvir e grazoprevir são substratos para CYP3A e P-gp, mas o papel da P-gp intestinal na absorção de elbasvir e grazoprevir parece ser mínima.Interacções: Drogas que são contra-indicados com Elbasvir/ grazoprevir: Atazanavir, Darunavir, Lopinavir, Saquinavir, Tipranavir: Podem aumentar o risco de aumentos de ALT devido a um aumento significativo nas concentrações de plasma grazoprevir causadas por OATP1B1 / 3 inibidores. - Tipranavir
Dabrafenib Tipranavir
Observações: O dabrafenib é um indutor enzimático e aumenta a síntese das enzimas metabolizadoras de fármacos incluindo CYP3A4, CYP2Cs e CYP2B6 e pode aumentar a síntese dos transportadores. Tal resulta em níveis plasmáticos reduzidos dos medicamentos metabolizados por estas enzimas e pode afetar alguns medicamentos transportados. A redução nas concentrações plasmáticas pode levar a perda ou a redução dos efeitos clínicos destes medicamentos. Também existe um risco aumentado de formação de metabolitos ativos destes medicamentos. As enzimas que podem ser induzidas incluem CYP3A no fígado e no intestino, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, e UGTs (enzimas conjugadas pelo glucoronido). A proteína de transporte gp-P pode também ser induzida assim como outros transportadores, por ex. MRP-2, BC RP e OATP1B1/1B3. In vitro, o dabrafenib produziu aumentos dependentes da dose no CYP2B6 e CYP3A4. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Efeitos de dabrafenib noutros medicamentos: O dabrafenib é um indutor enzimático e aumenta a síntese das enzimas metabolizadoras de fármacos incluindo CYP3A4, CYP2Cs e CYP2B6 e pode aumentar a síntese dos transportadores. Tal resulta em níveis plasmáticos reduzidos dos medicamentos metabolizados por estas enzimas e pode afectar alguns medicamentos transportados. A redução nas concentrações plasmáticas pode levar a perda ou a redução dos efeitos clínicos destes medicamentos. Também existe um risco aumentado de formação de metabólitos ativos destes medicamentos. As enzimas que podem ser induzidas incluem CYP3A no fígado e no intestino, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, e UGTs (enzimas conjugadas pelo glucoronido). A proteína de transporte gp-P pode também ser induzida assim como outros transportadores, por ex. MRP-2, BC RP e OATP1B1/1B3. In vitro, o dabrafenib produziu aumentos dependentes da dose no CYP2B6 e CYP3A4. Num estudo clínico de interacção medicamentosa, a Cmax e AUC do midazolam oral (um substrato do CYP3A4) diminuiu 61% e 74% respectivamente com a co-administração de doses repetidas de dabrafenib utilizando uma formulação com uma biodisponibilidade mais baixa do que a formulação de dabrafenib. A administração de 150 mg de dabrafenib duas vezes por dia e varfarina resultou numa diminuição da AUC de S-e R-varfarina em 37% e 33% em comparação com a administração de varfarina em monoterapia. A Cmax de S-e R-varfarina aumentou 18% e 19%. São esperadas interacções com muitos medicamentos eliminados através do metabolismo ou transporte ativo. Se o seu efeito terapêutico for de grande importância para o doente, e os ajustes posológicos não forem facilmente realizáveis com base na monitorização da eficácia ou concentrações plasmáticas, estes medicamentos devem ser evitados ou utilizados com precaução. Suspeita-se que o risco de lesão hepática após a administração de paracetamol é superior nos doentes tratados concomitantemente com indutores enzimáticos. Espera-se que o número de medicamentos afectados seja grande; embora a magnitude da interacção possa variar. Os grupos de medicamentos que podem ser afectados incluem, mas não estão limitados a: - Analgésicos (por ex. fentanilo, metadona) - Antibióticos (por ex., claritromicina, doxiciclina) - Agentes anticancerígenos (por ex., cabazitaxel) - Anticoagulantes (por ex. acenocumarol, varfarina) - Antiepiléticos (por ex., carbamazepina, fenitoína, primidona, ácido valpróico) - Antipsicóticos (por ex., haloperidol) - Bloqueadores dos canais de cálcio (por ex., diltiazem, felodipina, nicardipina, nifedipina, verapamil) - Glicosidos cardíacos (por ex., digoxina) - Corticosteróides (por ex., dexametasona, metilprednisolona) - Antivíricos para o VIH (por ex., amprenavir, atazanavir, darunavir, delavirdina, efavirenz, fosamprenavir, indinavir, lopinavir, nelfinavir, saquinavir, tipranavir) - Contraceptivos hormonais - Hipnóticos (por ex., diazepam, midazolam, zolpidem) - Imunossupressores (por ex., ciclosporina, tacrolimus, sirolímus) - Estatinas metabolizadas pelo CYP3A4 (por ex., atorvastatina, sinvastatina) É provável que o início da indução ocorra após 3 dias de administração repetida com dabrafenib. Aquando da descontinuação de dabrafenib, o equilibro da indução é gradual, as concentrações dos CYP3A4, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9 e CYP2C19, UDP-glucuronosil transferases (UGT) e substratos transportadores podem aumentar e os doentes devem ser monitorizados para toxicidade e a posologia destes agentes pode necessitar de ser ajustada. In vitro, o dabrafenib é um inibidor do mecanismo do CYP3A4. Como tal, a inibição transitória do CYP3A4 pode ser vista durante os primeiros dias do tratamento. - Tipranavir
Ácido acetilsalisílico + Atorvastatina + Ramipril Tipranavir
Observações: n.d.Interacções: Tipranavir 500 mg BID/ Ritonavir 200 mg BID, 8 dias (dias 14 a 21) Atorvastatina 40 mg no dia 1, 10 mg no dia 20 Ciclosporina 5,2 mg/kg/dia, dose estável Atorvastatina 10 mg OD durante 28 dias Trinomia é contra-indicado nestes casos. - Tipranavir
Eluxadolina Tipranavir
Observações: n.d.Interacções: Inibidores do OATP1B1: A co-administração de inibidores do OATP1B1 (ciclosporina, gemfibrozil, antirretrovirais (atazanavir, lopinavir, ritonavir, saquinavir, tipranavir), rifampicina) com eluxadolina pode aumentar a exposição à eluxadolina. A eluxadolina não deve ser administrada concomitantemente com tais medicamentos. - Tipranavir
Tenofovir alafenamida Tipranavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. O tenofovir alafenamida é um substrato do OATP1B1 e do OATP1B3 in vitro. A distribuição do tenofovir alafenamida no organismo pode ser afetada pela atividade do OATP1B1 e/ou do OATP1B3. O tenofovir alafenamida não é um inibidor do CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19 ou CYP2D6 in vitro. Não é inibidor do CYP3A in vivo. O tenofovir alafenamida não é um inibidor da uridina difosfato glucuronosiltransferase (UGT) 1A1 humana in vitro. Não se sabe se o tenofovir alafenamida é inibidor de outras enzimas UGT.Interacções: Tipranavir/ritonavir: A co-administração não é recomendada. - Tipranavir
Ombitasvir + Paritaprevir + Ritonavir Tipranavir
Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir foi administrado em doses múltiplas em todos os estudos de interacção medicamentosa, com exceção dos estudos de interacção medicamentosa com carbamazepina, gemfibrozil e cetoconazol.Interacções: interacções entre Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir e outros medicamentos ANTIVIRAIS ANTI-VIH: INIBIDORES DA PROTEASE: Indinavir, Saquinavir, Tipranavir: Mecanismo: Inibição de CYP3A4 Pelos inibidores da protease. Administrado com: Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir. Não estudado. A utilização concomitante está contra-indicada. - Tipranavir
Eliglustato Tipranavir
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da CYP3A: Em metabolizadores intermédios (MI) e extensivos (ME): Após doses repetidas de 84 mg de eliglustato duas vezes por dia em doentes não-MF, a administração concomitante de doses repetidas de 400 mg de cetoconazol, um inibidor potente da CYP3A, uma vez por dia, resultou num aumento da Cmax e da AUC0-12 do eliglustato, de 3,8 e 4,3 vezes, respectivamente; Serão de esperar efeitos semelhantes com outros inibidores potentes da CYP3A (p.ex., claritromicina, cetoconazol, itraconazol, cobicistat, indinavir, lopinavir, ritonavir, saquinavir, telaprevir, tipranavir, posaconazol, voriconazol, telitromicina, conivaptan, boceprevir). Em MI e ME, deve proceder-se com cuidado relativamente aos inibidores potentes da CYP3A. Para uma dosagem de 84 mg duas vezes por dia com eliglustato em doentes não-MFs, é de prever que a utilização concomitante de inibidores moderados da CYP3A (p.ex., eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, diltiazem, verapamilo, aprepitant, atazanavir, darunavir, fosamprenavir, imatinib, cimetidina) iria aumentar aproximadamente até 3 vezes a exposição ao eliglustato. Em MIs e MEs, deve proceder-se com cuidado relativamente aos inibidores moderados da CYP3A. Em metabolizadores fracos (MF): Para uma dosagem de 84 mg uma vez por dia com eliglustato em MF, é de prever que a utilização concomitante de inibidores potentes da CYP3A (p.ex., cetoconazol, claritromicina, itraconazol, cobicistat, indinavir, lopinavir, ritonavir, saquinavir, telaprevir, tipranavir, posaconazol, voriconazol, telitromicina, conivaptan, boceprevir) iria aumentar a Cmax e a AUC0-24 do eliglustato, em 4,3 e 6,2 vezes, respectivamente. É contra-indicada a utilização de inibidores potentes da CYP3A em MF. - Tipranavir
Ledipasvir + Sofosbuvir Tipranavir
Observações: Quaisquer interacções que tenham sido identificadas com cada uma destas substâncias ativas individualmente podem ocorrer com a associação de Ledipasvir/Sofosbuvir.Interacções: interacções entre Ledipasvir/sofosbuvir e outros medicamentos ANTIVIRICOS ANTI-VIH: INIBIDORES DA PROTEASE DO VIH Tipranavir potenciado com ritonavir Prevê-se que a co-administração de Ledipasvir/sofosbuvir com tipranavir (potenciado com ritonavir) diminua a concentração de ledipasvir, reduzindo o efeito terapêutico de Ledipasvir/sofosbuvir. Esta co-administração não é recomendada. - Tipranavir
Halofantrina Tipranavir
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos que possam provocar torsades de pointes: Antiarrítmicos de classe IA (por exemplo quinidina, hidroquinidina, disopiramida), antiarrítmicos de classe III (por exemplo amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida), alguns neurolépticos (por exemplo tioridazina, cloropromazina, levomepormazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, amisilprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol, sultoprida), antiparasíticos (lumefantrina, pentamidina), bepridil, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, metadona, mizolastina, veraliprida, vincamicina IV. A interacção com a mefloquina demonstrou prolongar ainda mais o intervalo QTc. Risco aumentado de disrritmias ventriculares, especialmente torsades de pointes. Medicamentos passíveis de provocar torsade de pointes não anti-infecciosos devem ser interrompidos, mas se tal não for possível, o intervalo QTc deve ser controlado antes do início do tratamento e o ECG deve ser monitorizado durante o tratamento. Inibidores da protease (amprenavir, atazanavir, fosamprenavir, indinavir, lopinavir, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, tipranavir): risco aumentado de disrritmias ventrículares, especialmente torsades de pointes. - Tipranavir
Nevirapina Tipranavir
Observações: n.d.Interacções: ANTIRRETROVIRAIS: Inibidores da protease (IP): Tipranavir / ritonavir 500/200 mg duas vezes por dia Não foi realizado qualquer estudo específico de interacção fármaco- fármaco. Os escassos dados disponíveis, obtidos de um estudo de fase IIa em doentes infetados com VIH demonstraram uma diminuição clinicamente não significativa de 20% da Cmin do Tipranavir. Tipranavir e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. - Tipranavir
Rifabutina Tipranavir
Observações: n.d.Interacções: ANTIVíRICOS: Tipranavir/ritonavir: Efeito na rifabutina: ↑2,9 vezes na AUC ↑1,7 vezes na Cmax Efeito no fármaco co-administrado: Sem alteração significativa na cinética do tipranavir É recomendada uma monitorização terapêutica. AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo Cmax – Concentrações sérica máxima - Tipranavir
Rilpivirina Tipranavir
Observações: A rilpivirina é um inibidor in vitro do transportador MATE-2K com um IC50 < 2,7 nM. As implicações clínicas deste achado são atualmente desconhecidas.Interacções: interacções E RECOMENDAÇÕES POSOLÓGICAS COM OUTROS MEDICAMENTOS ANTI-INFECIOSOS: Antirretrovirais: IPs do VIH – administrados concomitantemente com uma dose baixa de ritonavir: Outros IPs potenciados (atazanavir/ritonavir, fosamprenavir/ritonavir, saquinavir/ritonavir, tipranavir/ritonavir): (inibição das enzimas CYP3A) Não foi estudado. A utilização concomitante de Rilpivirina com inibidores da protease potenciados com ritonavir causa um aumento das concentrações plasmáticas de rilpivirina, mas não é necessário qualquer ajuste da dose. - Tipranavir
Raltegravir Tipranavir
Observações: Todos os ensaios de interacção foram realizados em adultos.Interacções: Dados de interacções Farmacocinéticas: ANTIRRETROVÍRICOS: Inibidores da protease (PIs): Tipranavir/ritonavir (raltegravir 400 mg Duas Vezes por Dia) Não é necessário ajuste posológico para o Raltegravir. - Tipranavir
Ritonavir Tipranavir
Observações: n.d.Interacções: interacções Medicamentosas: Ritonavir com Inibidores da Protease: Tipranavir: Ritonavir aumenta os níveis séricos de tipranavir como resultado da inibição da CYP3A. Tipranavir deve ser administrado com doses baixas de ritonavir para assegurar o seu efeito terapêutico. Doses de ritonavir inferiores a 200 mg, duas vezes ao dia, não devem ser usadas com tipranavir porque podem alterar a eficácia da associação. - Tipranavir
Saquinavir Tipranavir
Observações: A maioria dos estudos de interacção medicamentosa com saquinavir foi desenvolvida com saquinavir não potenciado ou com saquinavir cápsulas moles não potenciado. Um número reduzido de estudos foi desenvolvido com saquinavir potenciado com ritonavir ou com saquinavir cápsulas moles potenciado com ritonavir. Os dados obtidos a partir dos estudos de interacção medicamentosa realizados com saquinavir não potenciado podem não ser representativos dos efeitos observados com a terapêutica de saquinavir/ritonavir. Adicionalmente, os resultados observados com saquinavir cápsulas moles podem não ser preditivos relativamente à magnitude destas interações com saquinavir/ritonavir.Interacções: Fármacos antirretrovíricos Inibidores da protease do VIH (IP): Tipranavir/ritonavir (saquinavir/ritonavir) Terapêutica de associação com dupla potenciação de inibidores da protease em adultos infetados por VIH e previamente tratados com terapêuticas múltiplas. Não é recomendada a administração concomitante de tipranavir, coadministrada com uma dose baixa de ritonavir, com saquinavir/ritonavir. Se esta associação for considerada necessária, recomenda-se fortemente a monitorização das concentrações plasmáticas do saquinavir. - Tipranavir
Tipranavir Outros medicamentos
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: O perfil de interacções do Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa é complexo e requere especial atenção, especialmente quando combinados com outros agentes antirretrovirais. Perfil metabólico do tipranavir: Tipranavir é um substrato, um indutor e um inibidor da isoforma CYP3A do citocromo P450. Quando co-administrado com ritonavir na posologia recomendada, ocorre uma inibição global da isoforma CYP3A do citocromo P450. A co-administração de Tipranavir e ritonavir em dose baixa, com agentes metabolizados sobretudo pela CYP3A, pode resultar na alteração das concentrações plasmáticas de tipranavir ou dos outros agentes, o que pode alterar os seus efeitos terapêuticos e indesejáveis. Um estudo cocktail foi conduzido em 16 voluntários saudáveis com a administração de cápsulas de 500 mg de tipranavir com 200 mg de ritonavir, durante 10 dias, para avaliar o efeito de rede na actividade das isoformas hepáticas CYP1A2 (cafeína), 2C9 (varfarina), 2D6 (dextrometorfano) e das isoformas intestinais/hepáticas CYP3A4 (midazolam) e glicoproteína-P (P-gp) (digoxina). No estado estacionário, registou-se uma indução significativa da CYP1A2 e uma indução ligeira da CYP2C9. Observou-se uma potente inibição da CYP2D6 e das actividades hepática e intestinal da CYP3A4. A actividade da P-gp é inibida significativamente após a primeira dose, mas registou-se uma ligeira indução no estado estacionário. Estudos em microssomas hepáticos humanos indicam que o tipranavir é um inibidor de CYP 1A2, CYP 2C9, CYP 2C19 e CYP 2D6. O potencial efeito de rede do tipranavir com ritonavir é a inibição uma vez que o ritonavir é também um inibidor do CYP2D6. O efeito de rede in vivo, do tipranavir com ritonavir nos CYP1A2, CYP2C9 e CYP2C19, indica, através de um estudo preliminar, um potencial de indução de tipranavir com ritonavir na CYP1A2 e, em menor extensão, na CYP2C9 e Pgp, após vários dias de tratamento. Não existem dados disponíveis que indiquem se o tipranavir inibe ou induz as glucoronosil tranferases. Estudos in vitro demonstraram que o tipranavir é um substracto e também um inibidor da P-gp. É difícil prever o efeito de rede de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa na biodisponibilidade oral e nas concentrações plasmáticas de agentes que sejam duplamente substratos para CYP3A e P-gp. O efeito de rede varia, dependendo da afinidade relativa para CYP3A e P-gp da substância coadministrada e a extensão do metabolismo/efluxo da primeira passagem intestinal. A co-administração de Tipranavir e de agentes que induzam o CYP3A e/ou P-gp pode diminuir as concentrações de tipranavir, e reduzir o seu efeito terapêutico. A co-administração de Tipranavir com medicamentos que inibem a P-gp podem aumentar as concentrações plasmáticas de tipranavir. - Outros medicamentos
Tipranavir Inibidores nucleosídeos da transcriptase inversa (reversa) (NRTIs)
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antirretrovirais: Análogos nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa (ITRNs): Como os análogos nucleosídeos e não nucleosídeos não têm um impacto significativo no sistema enzimático P450, não é necessário ajustar a dose de Tipranavir quando co-administrado com estes agentes. - Inibidores nucleosídeos da transcriptase inversa (reversa) (NRTIs)
Tipranavir Abacavir
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antirretrovirais: Abacavir 300 mg BID (TPV/r 750/100 mg BID) A utilização concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e abacavir não é recomendada, exceto se não existirem outros ITNRs apropriados para o doente. Nestes casos, não se recomendam ajustes de dose do abacavir. - Abacavir
Tipranavir Didanosina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antirretrovirais: Didanosina 200 mg BID, ≥ 60 kg - 125 mg BID, < 60 kg (TPV/r 250/200 mg BID) (TPV/r 750/100 mg BID) As administrações de didanosina com revestimento entérico e Tipranavir cápsulas moles, co-administrado com ritonavir em dose baixa, devem ter um intervalo entre si de pelo menos 2 horas, para evitar incompatibilidades de formulações. - Didanosina
Tipranavir Emtricitabina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antirretrovirais: Emtricitabina Não foi realizado qualquer estudo de interacção Não é necessário ajuste de dose em doentes com função renal normal. Em caso de adminstração concomitante de emtricitabina com Tipranavir/ritonavir, a função renal deve ser avaliada antes do início da co-administração. - Emtricitabina
Tipranavir Lamivudina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antirretrovirais: Lamivudina 150 mg BID (TPV/r 750/100 mg BID) Não é necessário qualquer ajuste de dose. - Lamivudina
Tipranavir Estavudina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antirretrovirais: Estavudina 40 mg BID > 60 kg 30 mg BID < 60 kg (TPV/r 750/100 mg BID) Não é necessário qualquer ajuste de dose. - Estavudina
Tipranavir Zidovudina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antirretrovirais: Zidovudina 300 mg BID (TPV/r 750/100 mg BID) A utilização concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e zidovudina não é recomendada, exceto se não existirem outros ITNRs apropriados para o doente. Nestes casos, não se recomendam ajustes de dose da zidovudina. - Zidovudina
Tipranavir Tenofovir
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antirretrovirais: Tenofovir 300 mg QD (TPV/r 750/200 mg BID) Não é necessário qualquer ajuste de dose. - Tenofovir
Tipranavir Efavirenz
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Análogos não nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa (ITRNNs): Efavirenz 600 mg QD Não é necessário qualquer ajuste de dose. - Efavirenz
Tipranavir Etravirina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Análogos não nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa (ITRNNs): Etravirina: A co-administração de etravirina e Tipranavir/ritonar não é recomendada. - Etravirina
Tipranavir Nevirapina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Análogos não nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa (ITRNNs): Nevirapine: Não foi realizado qualquer estudo de interacção Não é necessário qualquer ajuste de dose. - Nevirapina
Tipranavir Rilpivirina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Análogos não nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa (ITRNNs): Rilpivirina: Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Na co-administração com Tipranavir/ritonavir, é recomendada uma monitorização cuidada dos sinais de toxicidade da rilpivirina e de possíveis ajustes de dose. - Rilpivirina
Tipranavir Amprenavir
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Inibidores da protease (IP): De acordo com as linhas orientadoras de tratamento atuais, a terapêutica conjunta com inibidores da protease não é geralmente recomendada. Amprenavir/ritonavir 600/100 mg BID A utilização concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e amprenavir/ritonavir não é recomendada. Se, no entanto, a combinação for considerada necessária, aconselha-se vivamente a monitorização dos níveis plasmáticos do amprenavir. - Amprenavir
Tipranavir Atazanavir
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Inibidores da protease (IP): De acordo com as linhas orientadoras de tratamento atuais, a terapêutica conjunta com inibidores da protease não é geralmente recomendada. Atazanavir/ritonavir 300/100 mg QD (TPV/r 500/100 mg BID) A utilização concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e atazanavir/ritonavir não é recomendada. Se, no entanto, a co-administração for considerada necessária, aconselha-se vivamente a monitorização da segurança do tipranavir e dos níveis plasmáticos do atazanavir. - Atazanavir
Tipranavir Lopinavir + Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Inibidores da protease (IP): De acordo com as linhas orientadoras de tratamento atuais, a terapêutica conjunta com inibidores da protease não é geralmente recomendada. Lopinavir/ritonavir 400/100 mg BID A utilização concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e lopinavir/ritonavir não é recomendada. Se, no entanto, a combinação for considerada necessária, aconselha-se vivamente a monitorização dos níveis plasmáticos do lopinavir. - Lopinavir + Ritonavir
Tipranavir Saquinavir
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Inibidores da protease (IP): De acordo com as linhas orientadoras de tratamento atuais, a terapêutica conjunta com inibidores da protease não é geralmente recomendada. Saquinavir/ritonavir 600/100 mg QD A utilização concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e saquinavir/ritonavir não é recomendada. Se, no entanto, a combinação for considerada necessária, aconselha-se vivamente a monitorização dos níveis plasmáticos do saquinavir. - Saquinavir
Tipranavir Enfuvirtida
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Inibidores de fusão: Enfuvirtide: Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Em estudos em que o tipranavir co-administrado com ritonavir em dose baixa foi utilizado com ou sem enfuvirtida, verificou-se que a concentração plasmática de ritonavir no estado estacionário em doentes a receber enfuvirtida foi 45% superior quando comparada com a de doentes que não estavam a receber enfuvirtida. Não existe informação disponível para os parâmetros AUC e Cmax. Uma interacção farmacocinética é mecanisticamente inesperada e a interacção não foi confirmada num estudo de interacção controlado. O impacto clínico dos dados observados, especialmente no que diz respeito ao perfil de segurança do tipranavir com ritonavir, permanece desconhecido. No entanto, os dados clínicos obtidos com os estudos RESIST não sugerem nenhuma alteração significativa no perfil de segurança do tipranavir com ritonavir quando combinado com o enfuvirtida, em comparação com doentes tratados com tipranavir com ritonavir sem enfuvirtida. - Enfuvirtida
Tipranavir Raltegravir
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Inibidores da transferência de cadeia da integrase: Raltegravir 400 mg BID Não é recomendado qualquer ajuste de dose particular. Apesar de uma redução de quase metade do C12, os ensaios clínicos anteriores com esta combinação não evidenciaram um resultado comprometido. Pensa-se que o mecanismo de acção seja a indução da glucoronosiltransferase pelo tipranavir/r. Não é recomendado qualquer ajuste de dose particular. - Raltegravir
Tipranavir Cobicistate
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Potenciadores farmacocinéticos: Cobicistato e produtos contendo cobicistato: Quando co-administrados, os níveis de exposição de tipranavir e de cobicistato são marcadamente inferiores quando em comparação com os de tipranavir potenciado com ritonavir em dose baixa. O Tipranavir/ritonavir não deve ser administrado concomitantemente com cobicistato ou produtos contendo cobicistato. - Cobicistate
Tipranavir Boceprevir
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Agentes anti-VHC: Boceprevir Não foi realizado qualquer estudo de interacção: Num estudo farmacocinético em voluntários saudáveis, o boceprevir diminuiu a exposição de ritonavir, e de alguns inibidores da protease potenciados pelo ritonavir. A exposição de boceprevir diminuiu quando coaministrado com lopinavir ou darunavir potenciados por ritonavir. Estas interacções medicamentosas podem reduzir a eficácia dos inibidores da protease do VIH e/ou do boceprevir quando co-administrados. A co-administração de boceprevir com Tipranavir/ritonavir não é recomendada. - Boceprevir
Tipranavir Telaprevir
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Agentes anti-VHC: Telaprevir Não foi realizado qualquer estudo de interacção. O telaprevir é metabolizado no fígado pelo CYP3A e um substrato da glicoproteína-P (gp-P), mas podem estar envolvidas no seu metabolismo outras enzimas. Quando o Tipranavir/ritonavir é co-administrado com telaprevir, pode esperar-se uma diminuição ou aumento da exposição ao telaprevir. Existe um efeito heterogéneo de telaprevir nos níveis plasmáticos dos inibidores da protease potenciados por ritonavir, dependendo destes inibidores. Deste modo, não pode ser excluída alteração da exposição ao Tipranavir. A co-administração de telaprevir com Tipranavir/ritonavir não é recomendada. - Telaprevir
Tipranavir Fluconazol
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antifúngicos: Fluconazol 200 mg QD (Dia 1) 100 mg QD Mecanismo desconhecido. Não são recomendados ajustes de dose. Não são recomendadas dose de fluconazol superiores a 200 mg/dia. - Fluconazol
Tipranavir Itraconazol
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antifúngicos: Itraconazol, Cetoconazol Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Com base em considerações teóricas, é de esperar que Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações de itraconazol ou cetoconazol. Com base em considerações teóricas, as concentrações de tipranavir ou ritonavir podem aumentar quando co-administrados com itraconazol ou cetoconazol. O itraconazol ou cetoconazol devem ser utilizados com cautela (não são recomendadas doses superiores a 200 mg/dia). - Itraconazol
Tipranavir Cetoconazol
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antifúngicos: Itraconazol, Cetoconazol Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Com base em considerações teóricas, é de esperar que Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações de itraconazol ou cetoconazol. Com base em considerações teóricas, as concentrações de tipranavir ou ritonavir podem aumentar quando co-administrados com itraconazol ou cetoconazol. O itraconazol ou cetoconazol devem ser utilizados com cautela (não são recomendadas doses superiores a 200 mg/dia). - Cetoconazol
Tipranavir Voriconazol
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antifúngicos: Voriconazol Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Dado estarem envolvidas múltiplas isoenzimas do citocromo P450 na metabolização do voriconazol, é difícil prever uma interacção com Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa. Com base na conhecida interacção do voriconazol com ritonavir em dose baixa (ver RCM do voriconazol), a co-administração de tipranavir/r e voriconazol deve ser evitada, exceto se a avaliação do risco/benefício para o doente justificar a utilização do voriconazol. - Voriconazol
Tipranavir Colquicina (colchicina)
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antigotosos: Colchicina Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Com base em considerações teóricas, as concentrações de colchicina podem aumentar com a co-administração de tipranavir e ritonavir em dose baixa, devido à inibição do CYP3A e da gp-P pelo tipranavir/ritonavir. Contudo, não pode ser excluído um decréscimo das concentrações de colchicina uma vez que , tanto o tipranavir como o ritonavir, têm um potencial indutor do CYP3A e da gp-P. A Colchicina é um substracto do CYP3A4 e da gp-P (um transportador de efluxo intestinal). É recomendada a redução da dose ou interrupção do tratamento com colchicina em doentes com função renal ou hepática normal, se for necessário iniciar o tratamento com Ativus/ritonavir. Em doentes com compromisso renal ou hepático, não é recomendada a co-administração de colchicina em doentes a fazer tratamento com Tipranavir/ritnoavir. - Colquicina (colchicina)
Tipranavir Claritromicina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antibacterianos: Claritromicina 500 mg BID Enquanto as variações dos parâmetros de claritromicina não são consideradas clinicamente relevantes, a redução na AUC do metabólito 14-OH deve ser considerada para o tratamento de infecções causadas por Haemophilus influenzae no qual o metabólito 14-OH é mais ativo. O aumento da Cmin do tipranavir pode ser clinicamente relevante. Os doentes que tomam claritromicina em doses superiores a 500 mg duas vezes por dia devem ser cuidadosamente monitorizados, relativamente a sinais de toxicidade da claritromicina e do tipranavir. No caso de doentes com insuficiência renal, deve ser ponderada a redução da dose de claritromicina (ver a informação dos produtos claritromicina e ritonavir). - Claritromicina
Tipranavir Rifabutina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antibacterianos: Rifabutina 150 mg QD Não foram observadas alterações clinicamente significativas nos parâmetros farmacocinéticos do tipranavir. Recomenda-se a redução da dose de rifabutina em pelo menos 75% dos 300 mg/dia usuais (ou seja, 150 mg em dias alternados ou três vezes por semana). Doentes que recebam rifabutina com Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, devem ser cuidadosamente monitorizados em relação à ocorrência de efeitos adversos, associados à terapêutica com rifabutina. Pode ser necessária uma nova redução da posologia. - Rifabutina
Tipranavir Rifampicina (rifampina)
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antibacterianos: Rifampicina: A administração concomitante de inibidores da protease e rifampicina diminui substancialmente as concentrações do inibidor da protease. No caso de tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, espera-se que a utilização concomitante com rifampicina resulte em níveis subótimos de tipranavir, o que pode conduzir à perda de resposta virológica e possível resistência ao tipranavir. Está contra-indicada a administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e rifampicina. Devem ser considerados agentes antimicobacterianos alternativos, tais como a rifabutina. - Rifampicina (rifampina)
Tipranavir Lumefantrina (benflumetol)
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antimaláricos: Halofantrina, Lumefantrina Não foi realizado qualquer estudo de interacção Com base em considerações teóricas, é de esperar que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações de halofantrina e lumefantrina. Inibição do CYP 3A4 por Tipranavir Devido ao seu perfil metabólico e risco inerente de indução de torsades de pointes, não se recomenda a administração de halofantrina e lumefantrina com Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa. - Lumefantrina (benflumetol)
Tipranavir Halofantrina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antimaláricos: Halofantrina, Lumefantrina Não foi realizado qualquer estudo de interacção Com base em considerações teóricas, é de esperar que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações de halofantrina e lumefantrina. Inibição do CYP 3A4 por Tipranavir Devido ao seu perfil metabólico e risco inerente de indução de torsades de pointes, não se recomenda a administração de halofantrina e lumefantrina com Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa. - Halofantrina
Tipranavir Carbamazepina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTICONVULSIVANTES: Carbamazepina 200 mg BID A combinação de carbamazepina e Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, deve ser utilizada com precaução. Doses elevadas de carbamazepina (> 200 mg) podem resultar numa maior diminuição das concentrações plasmáticas de tipranavir. - Carbamazepina
Tipranavir Fenitoína
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTICONVULSIVANTES: Fenobarbital, Fenitoína Não foi realizado qualquer estudo de interacção O fenobarbital e a fenitoína são indutores do CYP3A4. A combinação de fenobarbital e fenitoína com Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, deve ser utilizada com precaução. - Fenitoína
Tipranavir Fenobarbital
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTICONVULSIVANTES: Fenobarbital, Fenitoína Não foi realizado qualquer estudo de interacção O fenobarbital e a fenitoína são indutores do CYP3A4. A combinação de fenobarbital e fenitoína com Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, deve ser utilizada com precaução. - Fenobarbital
Tipranavir Tolterodina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIESPASMÓDICOS: Tolterodina Não foi realizado qualquer estudo de interacção Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações de tolterodina. Inibição do CYP 3A4 e do CYP2D6 por Tipranavir Não se recomenda a administração concomitante. - Tolterodina
Tipranavir Bosentano
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIESPASMÓDICOS: Antagonistas dos receptores da endotelina: Bosentano Com base em considerações teóricas, as concentrações de bosentano podem aumentar com a co-administração de tipranavir e ritonavir em dose baixa Inibição da CYP 3A4 pelo tipranavir. A co-administração de bosentano e Tipranavir com ritonavir em dose baixa não é recomendada. - Bosentano
Tipranavir Atorvastatina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: INIBIDORES DA HMG-CoA REDUCTASE: Atorvastatina 10 mg QD Não se recomenda a co-administração de atorvastatina e Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa. Devem ser considerados outros inibidores da HMG-CoA reductase, tais como a pravastatina, fluvastatina ou rosuvastatina. Nos casos em que a co-administração é necessária, não deve ser excedida a dose de 10 mg diários de atorvastatina. É recomendado que o tratamento seja iniciado com a dose mais baixa sendo necessária monitorização clínica cuidadosa. - Atorvastatina
Tipranavir Rosuvastatina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: INIBIDORES DA HMG-CoA REDUCTASE: Rosuvastatina 10 mg QD A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e rosuvastatina deve ser iniciada com a dose mais baixa (5mg/dia) de rosuvastatina, titulada de acordo com a resposta terapêutica, e acompanhada de monitorização clínica cuidadosa relativamente aos sintomas associados à rosuvastatina, tal como descrito na informação da rosuvastatina. - Rosuvastatina
Tipranavir Pravastatina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: INIBIDORES DA HMG-CoA REDUCTASE: Pravastatina Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Com base nas semelhanças existentes entre a eliminação da pravastatina e da rosuvastatina, o TPV/r pode aumentar os níveis plasmáticos da pravastatina. Mecanismo desconhecido. A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e pravastatina deve ser iniciada com a dose mais baixa (10 mg/dia) de pravastatina, titulada de acordo com a resposta terapêutica, e acompanhada de monitorização clínica cuidadosa relativamente aos sintomas associados à pravastatina, tal como descrito na informação da pravastatina. - Pravastatina
Tipranavir Lovastatina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: INIBIDORES DA HMG-CoA REDUCTASE: Sinvastatina, Lovastatina Não foi realizado qualquer estudo de interacção Os inibidores da HMG-CoA reductase sinvastatina e lovastatina são altamente dependentes da metabolização pelo CYP3A. A administração concomitante de tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e sinvastatina ou lovastatina está contra-indicada devido ao risco aumentado de miopatia, incluindo rabdomiólise. - Lovastatina
Tipranavir Sinvastatina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: INIBIDORES DA HMG-CoA REDUCTASE: Sinvastatina, Lovastatina Não foi realizado qualquer estudo de interacção Os inibidores da HMG-CoA reductase sinvastatina e lovastatina são altamente dependentes da metabolização pelo CYP3A. A administração concomitante de tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e sinvastatina ou lovastatina está contra-indicada devido ao risco aumentado de miopatia, incluindo rabdomiólise. - Sinvastatina
Tipranavir Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: PRODUTOS FITOTERAPÊUTICOS: Hipericão (Hypericum perforatum) Não foi realizado qualquer estudo de interacção. A utilização concomitante de hipericão (Hypericum perforatum) pode reduzir as concentrações plasmáticas de tipranavir. Tal deve-se à indução das enzimas de metabolização farmacológica pelo hipericão. Preparações à base de plantas contendo hipericão e Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, não devem ser co-administrados. É esperado que a co-administração de Tipranavir com ritonavir e hipericão diminua substancialmente as concentrações de tipranavir e ritonavir, podendo resultar em níveis subótimos de tipranavir e conduzir à perda de resposta virológica e possível resistência a tipranavir. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Tipranavir Salmeterol
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: Beta agonistas inalados: Salmeterol: A administração concomitante de tipranavir e ritonavir em dose baixa pode resultar num risco aumentado dos efeitos adversos cardiovasculares associados ao salmetrol, incluindo prolongamento do QT, palpitações e taquicardia sinusal. Inibição da CYP 3A4 pelo tipranavir/r. A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, não é recomendada. - Salmeterol
Tipranavir Etinilestradiol + Noretisterona
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: contraceptivoS ORAIS / ESTROGÉNIOS: Etinilestradiol 0.035 mg /Noretindrona 1.0 mg QD (TPV/r 750/200 mg BID) Não se recomenda a administração concomitante com Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa. Devem ser utilizadas medidas contracetivas alternativas ou adicionais quando os Contraceptivos orais à base de estrogénio forem co-administrados com Tipranavir e ritonavir em dose baixa. As doentes a utilizar estrogénios como terpêutica hormonal de substituição devem ser monitorizadas clinicamente relativamente a sinais de deficiência em estrogénio. - Etinilestradiol + Noretisterona
Tipranavir Sildenafil
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE 5 (PDE5): Sildenafil, Vardenafil Não foi realizado qualquer estudo de interacção. É esperado que a co-administração de tipranavir e ritonavir em dose baixa com inibidores da PDE5 aumente significativamente as concentrações de PDE5 e pode resultar num aumento dos efeitos adversos associados à inibição da PDE5, incluindo hipotensão, alterações visuais e priapismo. Inibição da CYP 3A4 pelo tipranavir/r. Deve ser tomada especial atenção na prescrição dos inibidores da PDE5 sildenafil ou vardenafil em doentes a receber Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa Não foi estabelecida uma dose segura e efetiva quando usados com Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa. Existe um potencial aumentado para a ocorrência de acontecimentos adversos associados aos inibidores da PDE5 (que incluem perturbações visuais, hipotensão, ereção prolongada, e síncope). É contra-indicada a co-administração de Tipranavir/ritonavir com sildenafil, quando utilizado para tratamento da hipertensão arterial pulmonar. - Sildenafil
Tipranavir Vardenafil
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE 5 (PDE5): Sildenafil, Vardenafil Não foi realizado qualquer estudo de interacção. É esperado que a co-administração de tipranavir e ritonavir em dose baixa com inibidores da PDE5 aumente significativamente as concentrações de PDE5 e pode resultar num aumento dos efeitos adversos associados à inibição da PDE5, incluindo hipotensão, alterações visuais e priapismo. Inibição da CYP 3A4 pelo tipranavir/r. Deve ser tomada especial atenção na prescrição dos inibidores da PDE5 sildenafil ou vardenafil em doentes a receber Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa Não foi estabelecida uma dose segura e efetiva quando usados com Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa. Existe um potencial aumentado para a ocorrência de acontecimentos adversos associados aos inibidores da PDE5 (que incluem perturbações visuais, hipotensão, ereção prolongada, e síncope). É contra-indicada a co-administração de Tipranavir/ritonavir com sildenafil, quando utilizado para tratamento da hipertensão arterial pulmonar. - Vardenafil
Tipranavir Tadalafil
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE 5 (PDE5): Tadalafil 10 mg QD Não foram observadas alterações clinicamente significativas nos parâmetros farmacocinéticos do tipranavir. Recomenda-se a prescrição de tadalafil pelo menos 7 dias após a administração de Tipranavir com ritonavir. Não foi estabelecida uma dose segura e efetiva quando usado com Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa. Existe um potencial aumentado para a ocorrência de acontecimentos adversos associados aos inibidores da PDE5 (que incluem perturbações visuais, hipotensão, ereção prolongada, e síncope). - Tadalafil
Tipranavir Metadona
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANALGÉSICOS NARCÓTICOS: Metadona 5 mg QD Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Os doentes devem ser monitorizados relativamente a síndrome de abstinência de opióides. Pode ser necessário aumentar a dose de metadona. - Metadona
Tipranavir Petidina (meperidina, piperosal, dolosal ou demerol)
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANALGÉSICOS NARCÓTICOS: Meperidina É esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, diminua as concentrações de meperidina e aumente as concentrações do metabólito normeperidina. Não se recomenda, nem o aumento da dose nem o tratamento de longa duração com meperidina, com Tipranavir co-administrado com ritonavir em dose baixa, devido ao aumento das concentrações do metabólito normeperidina que possui, quer actividade analgésica, quer actividade estimuladora do SNC (por exemplo, convulsões). - Petidina (meperidina, piperosal, dolosal ou demerol)
Tipranavir Buprenorfina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANALGÉSICOS NARCÓTICOS: Buprenorfina/Naloxona Devido à redução dos níveis do metabólito activo norbuprenorfina, a administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e buprenorfina/naloxona pode resultar numa reduzida eficácia clínica da buprenorfina. Por esta razão, os doentes devem ser monitorizados relativamente a síndrome de abstinência de opiáceos. - Buprenorfina
Tipranavir Naloxona
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANALGÉSICOS NARCÓTICOS: Buprenorfina/Naloxona Devido à redução dos níveis do metabólito activo norbuprenorfina, a administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e buprenorfina/naloxona pode resultar numa reduzida eficácia clínica da buprenorfina. Por esta razão, os doentes devem ser monitorizados relativamente a síndrome de abstinência de opiáceos. - Naloxona
Tipranavir Ciclosporina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: IMUNOMODULADORES Ciclosporina, Tacrolimus, Sirolimus Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Não se conseguem prever as concentrações de ciclosporina, tacrolimus e sirolimus, quando coadministradas com tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, devido a um efeito conflituoso do tipranavir co-administrado com ritonavir em dose baixa no CYP 3A e na P-gp.Recomenda-se uma monitorização mais frequente das concentrações destes fármacos até que os níveis sanguíneos estabilizem. - Ciclosporina
Tipranavir Sirolímus
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: IMUNOMODULADORES Ciclosporina, Tacrolimus, Sirolimus Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Não se conseguem prever as concentrações de ciclosporina, tacrolimus e sirolimus, quando coadministradas com tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, devido a um efeito conflituoso do tipranavir co-administrado com ritonavir em dose baixa no CYP 3A e na P-gp.Recomenda-se uma monitorização mais frequente das concentrações destes fármacos até que os níveis sanguíneos estabilizem. - Sirolímus
Tipranavir Tacrolímus
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: IMUNOMODULADORES Ciclosporina, Tacrolimus, Sirolimus Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Não se conseguem prever as concentrações de ciclosporina, tacrolimus e sirolimus, quando coadministradas com tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, devido a um efeito conflituoso do tipranavir co-administrado com ritonavir em dose baixa no CYP 3A e na P-gp.Recomenda-se uma monitorização mais frequente das concentrações destes fármacos até que os níveis sanguíneos estabilizem. - Tacrolímus
Tipranavir Varfarina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTITROMBÓTICOS: Varfarina 10 mg QD A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e varfarina pode estar associada a alterações nos valores de INR (Razão Normalizada Internacional) e pode afectar a anticoagulação (efeito trombogénico) ou aumentar o risco de hemorragia. Recomenda-se uma monitorização clínica e biológica (medição INR) cuidadosa quando estes medicamentos são combinados. - Varfarina
Tipranavir Hidróxido de Alumínio
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIÁCIDOS Antiácido à base de alumínio e magnésio QD Mecanismo desconhecido A administração de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, com antiácidos deve ser separada por um intervalo de pelo menos duas horas. - Hidróxido de Alumínio
Tipranavir Hidróxido de magnésio
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIÁCIDOS Antiácido à base de alumínio e magnésio QD Mecanismo desconhecido A administração de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, com antiácidos deve ser separada por um intervalo de pelo menos duas horas. - Hidróxido de magnésio
Tipranavir Omeprazol
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIÁCIDOS Inibidores da Bomba de Protões (IBPs): Omeprazol 40 mg QD Não se recomenda a administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e omeprazol ou esomeprazol. Se for inevitável, poder-se-á considerar um ajuste para aumentar a dose de omeprazol ou esomeprazol, com base na resposta clínica à terapêutica. Não existem dados disponíveis que indiquem que ajustes de dose do omeprazol ou do esomeprazol irão ultrapassar a interacção farmacocinética observada. As recomendações relativas às doses máximas de omeprazol ou esomeprazol encontram-se na informação do produto correspondente. Não é necessário ajustar a dose de tipranavir com ritonavir. - Omeprazol
Tipranavir Esomeprazol
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIÁCIDOS Inibidores da Bomba de Protões (IBPs): Omeprazol 40 mg QD Não se recomenda a administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e omeprazol ou esomeprazol. Se for inevitável, poder-se-á considerar um ajuste para aumentar a dose de omeprazol ou esomeprazol, com base na resposta clínica à terapêutica. Não existem dados disponíveis que indiquem que ajustes de dose do omeprazol ou do esomeprazol irão ultrapassar a interacção farmacocinética observada. As recomendações relativas às doses máximas de omeprazol ou esomeprazol encontram-se na informação do produto correspondente. Não é necessário ajustar a dose de tipranavir com ritonavir. - Esomeprazol
Tipranavir Lansoprazol
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIÁCIDOS Inibidores da Bomba de Protões (IBPs): Lansoprazol, Pantoprazol, Rabeprazol Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Com base nos perfis metabólicos de tipranavir/r e dos ibibidores da bomba de protões, pode ser esperada interacção. Devido à inibição do CYP3A4 e à indução do CYP2C19 por tipranavir/r, é difícil prever as concentrações plasmáticas do lansoprazol e do pantoprazol. As concentrações plasmáticas do rabeprazol podem diminuir como resultado da indução do CYP2C19 por tipranavir/r.Não se recomenda a administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com inibidores da bomba de protões. Se a co-administração for considerada inevitável, deve ser feita sob rigorosa monitorização clínica. - Lansoprazol
Tipranavir Pantoprazol
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIÁCIDOS Inibidores da Bomba de Protões (IBPs): Lansoprazol, Pantoprazol, Rabeprazol Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Com base nos perfis metabólicos de tipranavir/r e dos ibibidores da bomba de protões, pode ser esperada interacção. Devido à inibição do CYP3A4 e à indução do CYP2C19 por tipranavir/r, é difícil prever as concentrações plasmáticas do lansoprazol e do pantoprazol. As concentrações plasmáticas do rabeprazol podem diminuir como resultado da indução do CYP2C19 por tipranavir/r.Não se recomenda a administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com inibidores da bomba de protões. Se a co-administração for considerada inevitável, deve ser feita sob rigorosa monitorização clínica. - Pantoprazol
Tipranavir Rabeprazol
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIÁCIDOS Inibidores da Bomba de Protões (IBPs): Lansoprazol, Pantoprazol, Rabeprazol Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Com base nos perfis metabólicos de tipranavir/r e dos ibibidores da bomba de protões, pode ser esperada interacção. Devido à inibição do CYP3A4 e à indução do CYP2C19 por tipranavir/r, é difícil prever as concentrações plasmáticas do lansoprazol e do pantoprazol. As concentrações plasmáticas do rabeprazol podem diminuir como resultado da indução do CYP2C19 por tipranavir/r.Não se recomenda a administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com inibidores da bomba de protões. Se a co-administração for considerada inevitável, deve ser feita sob rigorosa monitorização clínica. - Rabeprazol
Tipranavir Antagonistas dos Receptores H2 da Histamina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIÁCIDOS Antagonistas dos receptores H2 Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Não existem dados disponíveis para antagonistas dos receptores H2 em combinação com tipranavir e ritonavir em dose baixa. Não é esperado que um aumento do pH gástrico, que pode resultar da terapêutica com antagonistas dos receptores H2, tenha impacto nas concentrações plasmáticas do tipranavir. - Antagonistas dos Receptores H2 da Histamina
Tipranavir Amiodarona
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIARRÍTMICOS: Amiodarona, Bepridilo, Quinidina Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações de amiodarona, bepridilo e quinidina. Inibição do CYP 3A4 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e amiodarona, bepridilo ou quinidina está contra-indicada, devido à possibilidade de ocorrência de efeitos graves e/ou que podem por a vida em risco. - Amiodarona
Tipranavir Quinidina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIARRÍTMICOS: Amiodarona, Bepridilo, Quinidina Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações de amiodarona, bepridilo e quinidina. Inibição do CYP 3A4 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e amiodarona, bepridilo ou quinidina está contra-indicada, devido à possibilidade de ocorrência de efeitos graves e/ou que podem por a vida em risco. - Quinidina
Tipranavir Bepridilo
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIARRÍTMICOS: Amiodarona, Bepridilo, Quinidina Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações de amiodarona, bepridilo e quinidina. Inibição do CYP 3A4 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e amiodarona, bepridilo ou quinidina está contra-indicada, devido à possibilidade de ocorrência de efeitos graves e/ou que podem por a vida em risco. - Bepridilo
Tipranavir Flecainida
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIARRÍTMICOS: Flecainida, Propafenona, Metoprolol (utilizado na insuficiência cardíaca) Não foi realizado qualquer estudo de interacção Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações da flecainida, propafenona e metoprolol. Inibição do CYP 2D6 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e flecainida, propafenona ou metoprolol está contra-indicada. - Flecainida
Tipranavir Metoprolol
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIARRÍTMICOS: Flecainida, Propafenona, Metoprolol (utilizado na insuficiência cardíaca) Não foi realizado qualquer estudo de interacção Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações da flecainida, propafenona e metoprolol. Inibição do CYP 2D6 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e flecainida, propafenona ou metoprolol está contra-indicada. - Metoprolol
Tipranavir Propafenona
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIARRÍTMICOS: Flecainida, Propafenona, Metoprolol (utilizado na insuficiência cardíaca) Não foi realizado qualquer estudo de interacção Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações da flecainida, propafenona e metoprolol. Inibição do CYP 2D6 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e flecainida, propafenona ou metoprolol está contra-indicada. - Propafenona
Tipranavir Astemizol
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: Anti-histamínicoS: Astemizol, Terfenadina Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações do astemizol e terfenadina. Inibição do CYP 3A4 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e astemizol ou terfenadina está contra-indicada, devido à possibilidade de ocorrência de efeitos graves e/ou que podem por a vida em risco. - Astemizol
Tipranavir Terfenadina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: Anti-histamínicoS: Astemizol, Terfenadina Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações do astemizol e terfenadina. Inibição do CYP 3A4 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e astemizol ou terfenadina está contra-indicada, devido à possibilidade de ocorrência de efeitos graves e/ou que podem por a vida em risco. - Terfenadina
Tipranavir Mesilato de di-hidroergotamina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: DERIVADOS DA ERGOTAMINA: Di-hidroergotamina, Ergonovina, Ergotamina, Metilergonovina Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações da dihidroergotamina, ergonovina, ergotamina e metilergonovina. Inibição do CYP 3A4 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e dihidroergotamina, ergonovina, ergotamina ou metilergonovina está contra-indicada, devido à possibilidade de ocorrência de efeitos graves e/ou que podem por a vida em risco. - Mesilato de di-hidroergotamina
Tipranavir Ergotamina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: DERIVADOS DA ERGOTAMINA: Di-hidroergotamina, Ergonovina, Ergotamina, Metilergonovina Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações da dihidroergotamina, ergonovina, ergotamina e metilergonovina. Inibição do CYP 3A4 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e dihidroergotamina, ergonovina, ergotamina ou metilergonovina está contra-indicada, devido à possibilidade de ocorrência de efeitos graves e/ou que podem por a vida em risco. - Ergotamina
Tipranavir Ergonovina (ergometrina)
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: DERIVADOS DA ERGOTAMINA: Di-hidroergotamina, Ergonovina, Ergotamina, Metilergonovina Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações da dihidroergotamina, ergonovina, ergotamina e metilergonovina. Inibição do CYP 3A4 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e dihidroergotamina, ergonovina, ergotamina ou metilergonovina está contra-indicada, devido à possibilidade de ocorrência de efeitos graves e/ou que podem por a vida em risco. - Ergonovina (ergometrina)
Tipranavir Cisaprida
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MODIFICADORES DA MOTILIDADE GASTROINTESTINAL: Cisaprida Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações da cisaprida. Inibição do CYP 3A4 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e cisaprida está contra-indicada, devido à possibilidade de ocorrência de efeitos graves e/ou que podem por a vida em risco. - Cisaprida
Tipranavir Pimozida
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIPSICÓTICOS: Pimozida, Sertindol, Quetiapina Não foi realizado qualquer estudo de interacção Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações de pimozida, sertindol e quetiapina. Inibição do CYP 3A4 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e pimozida, sertindol ou quetiapina está contra-indicada, devido à possibilidade de ocorrência de efeitos graves e/ou que podem por a vida em risco, incluindo coma. - Pimozida
Tipranavir Quetiapina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIPSICÓTICOS: Pimozida, Sertindol, Quetiapina Não foi realizado qualquer estudo de interacção Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações de pimozida, sertindol e quetiapina. Inibição do CYP 3A4 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e pimozida, sertindol ou quetiapina está contra-indicada, devido à possibilidade de ocorrência de efeitos graves e/ou que podem por a vida em risco, incluindo coma. - Quetiapina
Tipranavir Sertindol
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIPSICÓTICOS: Pimozida, Sertindol, Quetiapina Não foi realizado qualquer estudo de interacção Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações de pimozida, sertindol e quetiapina. Inibição do CYP 3A4 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e pimozida, sertindol ou quetiapina está contra-indicada, devido à possibilidade de ocorrência de efeitos graves e/ou que podem por a vida em risco, incluindo coma. - Sertindol
Tipranavir Midazolam
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: SEDATIVOS/HIPNÓTICOS: Midazolam 2 mg QD (iv) Midazolam 5 mg QD (po) O ritonavir é um potente inibidor do CYP3A4 e, por essa razão, influencia outros fármacos metabolizados por este enzima. A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e midazolam oral está contra-indicada. Se Tipranavir com ritonavir for administrado com midazolam parentérico, deve ser instituída monitorização rigorosa relativamente a depressão respiratória e/ou sedação prolongada e deve ser considerado um ajuste de dose. - Midazolam
Tipranavir Triazolam
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: SEDATIVOS/HIPNÓTICOS: Triazolam Não foi realizado qualquer estudo de interacção Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações do triazolam. Inibição do CYP 3A4 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e triazolam está contra-indicada, devido à possibilidade de ocorrência de efeitos graves e/ou que podem por a vida em risco. - Triazolam
Tipranavir Valaciclovir
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: Inibidores da ADN polimerase análogos de nucleósidos: Valaciclovir 500 mg dose única A co-administração de valaciclovir, tipranavir e ritonavir em dose baixa não esteve associada a efeitos farmacocinéticos clinicamente relevantes. Valaciclovir e Tipranavir com ritonavir em dose baixa, podem ser co-administrados sem ajuste de dose. - Valaciclovir
Tipranavir Alfuzosina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: Antagonistas dos adrenoreceptores alfa-1: Alfuzosina: Com base em considerações teóricas, a co-administração de tipranavir com ritonavir em dose baixa e alfuzosina resulta num aumento das concentrações de alfuzosina e pode resultar em hipotensão. Inibição da CYP 3A4 pelo tipranavir/r. A utilização concomitante de Tipranavir co-administrado com ritonavir em dose baixa, com alfuzosina é contra-indicada. - Alfuzosina
Tipranavir Teofilina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: Teofilina Não foi realizado qualquer estudo de interacção Com base nos dados fornecidos pelo estudo cocktail, onde a AUC da cafeína (substracto do CYP1A2) foi reduzida em 43%, prevê-se que tipranavir com ritonavir diminua as concentrações de teofilina. Inducção do CYP1A2 por tipranavir/r As concentrações plasmáticas de teofilina devem ser monitorizadas durante as duas primeiras semanas de administração concomitante com Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e a dose de teofilina deverá ser aumentada se necessário. - Teofilina
Tipranavir Desipramina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: Desipramina Não foi realizado qualquer estudo de interacção É esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações da desipramina. Inibição do CYP 2D6 por tipranavir/r Recomenda-se redução da dose e monitorização da concentração de desipramina. - Desipramina
Tipranavir Digoxina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: Digoxina 0.25 mg QD iv Digoxina 0.25 mg QD po Recomenda-se a monitorização das concentrações séricas da digoxina até ser atingido o estado estacionário. - Digoxina
Tipranavir Trazodona
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: Trazodona Estudo de interacção realizado apenas com ritonavir Num estudo farmacocinético realizado em voluntários sãos, o uso concomitante de ritonavir em dose baixa (200 mg, duas vezes dia) com uma dose única de trazodona, levou a um aumento das concentrações plasmáticas da trazodona (AUC aumentou cerca 2.4 vezes). Neste estudo, após a co-administração de trazodona e ritonavir, foram observados efeitos adversos como náuseas, tonturas, hipotensão e síncope. No entanto, desconhece-se se a combinação tipranavir/ritonavir pode levar a um aumento da exposição à trazodona. A combinação deve ser utilizada com precaução e deve ser considerada a utilização de uma dose baixa de trazodona. - Trazodona
Tipranavir Bupropiom (Bupropiona)
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: Bupropiom 150 mg BID É provável que a redução nos níveis plasmáticos do bupropiom se deva à indução do CYP2B6 e da actividade da UGT pelo ritonavir. Se a administração concomitante com bupropiom for considerada inevitável, deverá ser feita sob monitorização clínica rigorosa relativamente à eficácia do bupropiom, sem exceder a dose recomendada, apesar da indução observada. - Bupropiom (Bupropiona)
Tipranavir Loperamida
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: Loperamida 16 mg QD Um estudo de interacção farmacodinâmica em voluntários saudáveis demonstrou que a administração de loperamida e Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, não provoca qualquer alteração clinicamente significativa na resposta respiratória ao dióxido de carbono. Desconhece-se a relevância clínica da redução nas concentrações plasmáticas da loperamida. - Loperamida
Tipranavir Fluticasona
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: Propionato de fluticasona Estudo de interacção realizado apenas com ritonavir Num estudo clínico no qual se administraram cápsulas a 100 mg de ritonavir, duas vezes ao dia, juntamente com 50 µg de propionato de fluticasona intranasal (quatro vezes ao dia) durante 7 dias em indivíduos sãos, os níveis plasmáticos de propionato de fluticasona aumentaram significativamente, enquanto os níveis intrínsecos de cortisol diminuíram em cerca de 86% (intervalo de confiança a 90%: 82- 89%). Efeitos superiores poderão ser esperados quando o propionato de fluticasona é inalado. Foram notificados efeitos sistémicos dos corticosteróides, incluindo Síndrome de Cushing e supressão adrenal, em doentes a receber ritonavir e propionato de fluticasona inalado ou por administração intranasal; isto também pode ocorrer com outros corticosteróides metabolizados via P450 3A, por exemplo budesonido. Desconhece-se se a combinação de tipranavir com ritonavir pode causar um maior aumento da exposição à fluticasona. Não se recomenda a administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e estes glucocorticoides, exceto se os benefícios potenciais do tratamento superarem o risco dos efeitos sistémicos dos corticosteróides. Deve considerar-se a redução da dose de glucocorticoide com monitorização rigorosa dos efeitos locais e sistémicos ou, a mudança para um glucocorticoide que não seja substracto do CYP3A4 (por exemplo, beclometasona). Além disso, no caso de suspensão do glucocorticoide poderá ser necessário realizar, por um período de tempo alargado, uma progressiva redução da dose. Não se conhecem os efeitos da exposição sistémica alargada à fluticasona nos níveis plasmáticos do ritonavir. - Fluticasona
Tipranavir Budesonida
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: Propionato de fluticasona Estudo de interacção realizado apenas com ritonavir Num estudo clínico no qual se administraram cápsulas a 100 mg de ritonavir, duas vezes ao dia, juntamente com 50 µg de propionato de fluticasona intranasal (quatro vezes ao dia) durante 7 dias em indivíduos sãos, os níveis plasmáticos de propionato de fluticasona aumentaram significativamente, enquanto os níveis intrínsecos de cortisol diminuíram em cerca de 86% (intervalo de confiança a 90%: 82- 89%). Efeitos superiores poderão ser esperados quando o propionato de fluticasona é inalado. Foram notificados efeitos sistémicos dos corticosteróides, incluindo Síndrome de Cushing e supressão adrenal, em doentes a receber ritonavir e propionato de fluticasona inalado ou por administração intranasal; isto também pode ocorrer com outros corticosteróides metabolizados via P450 3A, por exemplo budesonido. Desconhece-se se a combinação de tipranavir com ritonavir pode causar um maior aumento da exposição à fluticasona. Não se recomenda a administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e estes glucocorticoides, exceto se os benefícios potenciais do tratamento superarem o risco dos efeitos sistémicos dos corticosteróides. Deve considerar-se a redução da dose de glucocorticoide com monitorização rigorosa dos efeitos locais e sistémicos ou, a mudança para um glucocorticoide que não seja substracto do CYP3A4 (por exemplo, beclometasona). Além disso, no caso de suspensão do glucocorticoide poderá ser necessário realizar, por um período de tempo alargado, uma progressiva redução da dose. Não se conhecem os efeitos da exposição sistémica alargada à fluticasona nos níveis plasmáticos do ritonavir. - Budesonida
Tipranavir Glucocorticóides (Glicocorticoide)
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: Propionato de fluticasona Estudo de interacção realizado apenas com ritonavir Num estudo clínico no qual se administraram cápsulas a 100 mg de ritonavir, duas vezes ao dia, juntamente com 50 µg de propionato de fluticasona intranasal (quatro vezes ao dia) durante 7 dias em indivíduos sãos, os níveis plasmáticos de propionato de fluticasona aumentaram significativamente, enquanto os níveis intrínsecos de cortisol diminuíram em cerca de 86% (intervalo de confiança a 90%: 82- 89%). Efeitos superiores poderão ser esperados quando o propionato de fluticasona é inalado. Foram notificados efeitos sistémicos dos corticosteróides, incluindo Síndrome de Cushing e supressão adrenal, em doentes a receber ritonavir e propionato de fluticasona inalado ou por administração intranasal; isto também pode ocorrer com outros corticosteróides metabolizados via P450 3A, por exemplo budesonido. Desconhece-se se a combinação de tipranavir com ritonavir pode causar um maior aumento da exposição à fluticasona. Não se recomenda a administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e estes glucocorticoides, exceto se os benefícios potenciais do tratamento superarem o risco dos efeitos sistémicos dos corticosteróides. Deve considerar-se a redução da dose de glucocorticoide com monitorização rigorosa dos efeitos locais e sistémicos ou, a mudança para um glucocorticoide que não seja substracto do CYP3A4 (por exemplo, beclometasona). Além disso, no caso de suspensão do glucocorticoide poderá ser necessário realizar, por um período de tempo alargado, uma progressiva redução da dose. Não se conhecem os efeitos da exposição sistémica alargada à fluticasona nos níveis plasmáticos do ritonavir. - Glucocorticóides (Glicocorticoide)
Talazoparib Tipranavir
Observações: Talazoparib é um substrato da P-gp e da proteína resistente ao cancro da mama (BCRP), que são transportadoras de fármacos, e é eliminado principalmente por depuração renal sob a forma de composto inalterado.Interacções: Agentes que podem afectar as concentrações plasmáticas de talazoparib Inibidores da P-gp Os dados de um estudo de interacção medicamentosa em doentes com tumores sólidos avançados indicaram que a administração concomitante de doses múltiplas diárias de um inibidor da P-gp, itraconazol 100 mg duas vezes por dia com uma dose única de 0,5 mg de talazoparib aumentou a exposição total ao talazoparib (AUCinf) e a concentração máxima (Cmax) em aproximadamente 56% e 40%, respectivamente, comparativamente a uma dose única de 0,5 mg de talazoparib administrada em monoterapia. A análise farmacocinética (FC) populacional também demonstrou que a utilização concomitante de inibidores potentes da P-gp aumentou a exposição a talazoparib em 45% comparativamente ao talazoparib administrado em monoterapia. A utilização concomitante de inibidores potentes da P-gp (incluindo, mas não limitado a amiodarona, carvedilol, claritromicina, cobicistate, darunavir, dronedarona, eritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, lapatinib, lopinavir, propafenona, quinidina, ranolazina, ritonavir, saquinavir, telaprevir, tipranavir e verapamilo) deve ser evitada. Se a administração concomitante com um inibidor potente da P- gp for inevitável, a dose de Talazoparib deve ser reduzida. - Tipranavir
Duvelisib Tipranavir
Observações: n.d.Interacções: Efeito do duvelisib na farmacocinética de outros medicamentos Substratos do CYP3A4 A co-administração de doses múltiplas de 25 mg de duvelisib BID durante 5 dias com uma dose única oral de 2 mg de midazolam, um substrato sensível do CYP3A4, em adultos saudáveis (N = 14), aumentou a AUC do midazolam em 4,3 vezes e a Cmáx em 2,2 vezes. Simulações PBPK em doentes oncológicos em condições de estado estacionário mostraram que a Cmáx e a AUC do midazolam aumentariam aproximadamente 2,5 vezes e ≥5 vezes, respectivamente. Deve evitar-se a co-administração de midazolam com duvelisib. O duvelisib e o seu principal metabolito, o IPI-656, são inibidores potentes do CYP3A4. Deve considerar-se a redução da dose do substrato do CYP3A4 quando co-administrado com duvelisib, especialmente para medicamentos com índice terapêutico estreito. Os doentes devem ser monitorizados quanto a sinais de toxicidades do substrato sensível do CYP3A co-administrado. Os exemplos de substratos sensíveis incluem: alfentanilo, avanafil, buspirona, conivaptano, darifenacina, darunavir, ebastina, everolímus, ibrutinib, lomitapida, lovastatina, midazolam, naloxegol, nisoldipina, saquinavir, sinvastatina, sirolímus, tacrolímus, tipranavir, triazolam, vardenafil, budesonida, dasatinib, dronedarona, eletriptano, eplerenona, felodipina, indinavir, lurasidona, maraviroc, quetiapina, sildenafil, ticagrelor, tolvaptano. Os exemplos de substratos moderadamente sensíveis incluem: alprazolam, aprepitant, atorvastatina, colquicina, eliglustato, pimozida, rilpivirina, rivaroxabano, tadalafil. - Tipranavir
Selpercatinib Tipranavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Efeitos de selpercatinib na farmacocinética de outros medicamentos (aumento da concentração plasmática) Substratos sensíveis ao CYP3A4 Selpercatinib aumentou a Cmax e a AUC de midazolam (um substrato do CYP3A4) em aproximadamente 39% e 54%, respectivamente. Deve, por isso, evitar-se a utilização concomitante de substratos sensíveis ao CYP3A4, (como, por exemplo, alfentanil, avanafil, buspirona, conivaptan, darifenacina, darunavir, ebastina, lomitapida, lovastatina, midazolam, naloxegol, nisoldipina, saquinavir, sinvastatina, tipranavir, triazolam, vardenafil). - Tipranavir
Tucatinib Tipranavir
Observações: O tucatinib é metabolizado principalmente pela CYP2C8. O tucatinib é um inactivador baseado no metabolismo da CYP3A e inibe os transportadores renais da metformina e da creatinina. O tucatinib é um substrato da gp-P.Interacções: Efeitos do tucatinib noutros medicamentos Substratos da CYP3A O tucatinib é um inibidor potente da CYP3A. Um estudo clínico de interacção medicamentosa constatou que a co-administração de tucatinib com midazolam (um substrato sensível da CYP3A) resultou num aumento das concentrações do midazolam (3,0 vezes para a Cmax [IC 90%: 2,6; 3,4] e de 5,7 vezes para a AUC [IC 90%: 5,0; 6,5]). A co-administração de tucatinib com substratos sensíveis da CYP3A, tais como alfentanilo, avanafil, buspirona, darifenacina, darunavir, ebastina, everolímus, ibrutinib, lomitapida, lovastatina, midazolam, naloxegol, saquinavir, simvastatina, sirolímus, tacrolímus, tipranavir, triazolam e vardenafil pode aumentar as suas exposições sistémicas, o que poderá aumentar a toxicidade associada ao substrato da CYP3A. A utilização concomitante de tucatinib com substratos da CYP3A, quando mínimas da concentração podem levar a toxicidades graves ou potencialmente fatais, deve ser evitada. Se a utilização concomitante for inevitável, a dosagem do substrato da CYP3A dever ser reduzida, de acordo com o RCM do medicamento concomitante. - Tipranavir
Sacituzumab govitecano Tipranavir
Observações: Não foram realizados estudos de interacção.Interacções: Indutores da UGT1A1 A exposição a SN-38 poderá ser reduzida substancialmente em doentes que recebam concomitantemente indutores da enzima UGT1A1. Sacituzumab govitecano deve ser utilizado com precaução em doentes que recebam indutores da UGT1A1 (p. ex. carbamazepina, fenitoína, rifampicina, ritonavir, tipranavir). - Tipranavir
Rosuvastatina + Fenofibrato Tipranavir
Observações: n.d.Interacções: Potenciais interações relacionadas com a rosuvastatina: Efeitos de medicamentos administrados concomitantemente sobre a rosuvastatina: Inibidores das proteínas de transporte: A rosuvastatina é um substrato de determinadas proteínas de transporte, incluindo o transportador de captação hepática OATP1B1 e o transportador de efluxo da BCRP. A administração concomitante de rosuvastatina com inibidores destas proteínas de transporte pode levar a um aumento das concentrações plasmáticas de rosuvastatina e do risco de miopatia, por exemplo, ciclosporina e certos inibidores da protease, tais como associações: ritonavir com atazanavir, lopinavir e/ou tipranavir. - Tipranavir
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Tipranavir interage de forma negativa com os contraceptivos orais.
Consequentemente, deve ser utilizado um método contraceptivo alternativo, eficaz e seguro, durante o tratamento.
Tipranavir apenas deve ser utilizado durante a gravidez, se os benefícios potenciais justificarem o risco potencial para o feto.
Em linha com a recomendação de que, as mães infectadas com o VIH, não devem amamentar os filhos em nenhuma circunstância, a fim de evitar o risco de transmissão pós-natal do VIH, as mães deverão interromper o aleitamento, caso sejam submetidas a tratamento com Tipranavir.
Foram reportadas tonturas, sonolência e fadiga em alguns doentes; deste modo recomenda-se precaução na condução de veículos ou utilização de máquinas.
Se os doentes sentirem fadiga, tonturas ou sonolência, devem evitar a realização de tarefas potencialmente perigosas como conduzir veículos ou utilizar máquinas.
Tipranavir interage de forma negativa com os contraceptivos orais.
Consequentemente, deve ser utilizado um método contraceptivo alternativo, eficaz e seguro, durante o tratamento.
Tipranavir apenas deve ser utilizado durante a gravidez, se os benefícios potenciais justificarem o risco potencial para o feto.
Em linha com a recomendação de que, as mães infectadas com o VIH, não devem amamentar os filhos em nenhuma circunstância, a fim de evitar o risco de transmissão pós-natal do VIH, as mães deverão interromper o aleitamento, caso sejam submetidas a tratamento com Tipranavir.
Foram reportadas tonturas, sonolência e fadiga em alguns doentes; deste modo recomenda-se precaução na condução de veículos ou utilização de máquinas.
Se os doentes sentirem fadiga, tonturas ou sonolência, devem evitar a realização de tarefas potencialmente perigosas como conduzir veículos ou utilizar máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024