Tenoxicam
O que é
O Tenoxicam é um fármaco anti-inflamatório não-esteróide (AINE) com propriedades
anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas, inibindo igualmente a agregação
plaquetária.
anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas, inibindo igualmente a agregação
plaquetária.
Usos comuns
Para o tratamento de artrite reumatóide, osteoartrite, dor nas costas, e dor.
Tipo
Molécula pequena.
História
Tenoxicam foi patenteado em 1974 pela Roche e aprovado para uso médico em 1987.
Está disponível como medicamento de prescrição no Reino Unido e em outros países, mas não nos EUA.
Está disponível como medicamento de prescrição no Reino Unido e em outros países, mas não nos EUA.
Indicações
O tenoxicam está indicado no tratamento sintomático das seguintes perturbações dolorosas de natureza inflamatória e degenerativa do sistema músculo-esquelético:
– artrite reumatóide;
– osteoartrite, artrose;
– espondilite anquilosante;
– perturbações extra-articulares como tendinite, bursite, periartrite dos ombros (síndroma do ombro-mão) ou da anca, distensões e entorses;
– crise aguda de gota;
O tenoxican está também indicado no tratamento sintomático da dismenorreia primária.
– artrite reumatóide;
– osteoartrite, artrose;
– espondilite anquilosante;
– perturbações extra-articulares como tendinite, bursite, periartrite dos ombros (síndroma do ombro-mão) ou da anca, distensões e entorses;
– crise aguda de gota;
O tenoxican está também indicado no tratamento sintomático da dismenorreia primária.
Classificação CFT
9.1.6 : Oxicans
Mecanismo De Acção
O tenoxicam inibe a biossíntese das prostaglandinas, quer in vitro (vesículas seminais de carneiro) quer in vivo (proteção da toxicidade induzida pelo ácido araquidónico em ratinhos).
A investigação in vitro da isoenzimas da ciclo-oxigenase preparadas de células humanas COS-7 demonstraram que o tenoxicam inibe as isoenzimas COX-1 e COX-2 aproximadamente na mesma extensão, i.e. o rácio COX-2/COX-1 é igual a 1,34.
Possíveis mecanismos adicionais são a eliminação de radicais livres ou inibição da formação de radicais livres e redução dos níveis de nitrito indicando uma alteração nas vias NO.
Os testes da peroxidase leucocitária, in vitro, sugerem que o tenoxicam pode actuar como um inibidor do oxigénio activo no local de inflamação.
O tenoxicam é um potente inibidor das metaloproteinases humanas (estromelisina e colagenase) in vitro, as quais induzem a deterioração das cartilagens.
Estes efeitos farmacológicos explicam, pelo menos em parte, as acções terapêuticas do tenoxicam no tratamento das doenças inflamatórias degenerativas e dolorosas do sistema músculo-esquelético.
actividade antipirética: a eficácia antipirética foi investigada e descrita como ED50 de 1,7 mg/Kg.
A investigação in vitro da isoenzimas da ciclo-oxigenase preparadas de células humanas COS-7 demonstraram que o tenoxicam inibe as isoenzimas COX-1 e COX-2 aproximadamente na mesma extensão, i.e. o rácio COX-2/COX-1 é igual a 1,34.
Possíveis mecanismos adicionais são a eliminação de radicais livres ou inibição da formação de radicais livres e redução dos níveis de nitrito indicando uma alteração nas vias NO.
Os testes da peroxidase leucocitária, in vitro, sugerem que o tenoxicam pode actuar como um inibidor do oxigénio activo no local de inflamação.
O tenoxicam é um potente inibidor das metaloproteinases humanas (estromelisina e colagenase) in vitro, as quais induzem a deterioração das cartilagens.
Estes efeitos farmacológicos explicam, pelo menos em parte, as acções terapêuticas do tenoxicam no tratamento das doenças inflamatórias degenerativas e dolorosas do sistema músculo-esquelético.
actividade antipirética: a eficácia antipirética foi investigada e descrita como ED50 de 1,7 mg/Kg.
Posologia Orientativa
Via oral:
Em todas as indicações, com exceção da dismenorreia primária e crise aguda de gota, deverá ser administrada uma dose diária de 20 mg, à mesma hora do dia.
Dismenorreia primária:
A dose recomendada para a dismenorreia primária é de 20 a 40 mg uma vez por dia.
Gota:
Nos episódios agudos de gota recomenda-se uma dose de 40 mg uma vez por dia, durante 2 dias, seguida de 20 mg, uma vez por dia, durante mais 5 dias.
No tratamento de situações crónicas, o efeito terapêutico de tenoxicam é evidente logo no início do tratamento e aumenta progressivamente com o decorrer do tempo.
Nestes casos crónicos não se recomendam doses diárias superiores a 20 mg, já que estas poderiam levar a uma aumento na frequência e intensidade das reacções adversas, sem um aumento significativo da eficácia.
Via injectável:
Nos episódios agudos de gota recomenda-se uma dose de 40 mg uma vez por dia, durante 2 dias, seguida de 20 mg uma vez por dia, durante mais 5 dias.
Se adequado, o tratamento pode ser iniciado por via I.V ou I.M uma vez por dia, durante um ou dois dias e continuar por via oral.
A administração de doses superiores a 20 mg de Tenoxicam aumenta o risco de reacções adversas a nível gastrointestinal.
No tratamento de alterações crónicas, deve-se evitar doses diárias superiores a 20 mg, uma vez que tal poderá aumentar a frequência e intensidade das reacções adversas, sem aumentar significativamente a eficácia.
Em todas as indicações, com exceção da dismenorreia primária e crise aguda de gota, deverá ser administrada uma dose diária de 20 mg, à mesma hora do dia.
Dismenorreia primária:
A dose recomendada para a dismenorreia primária é de 20 a 40 mg uma vez por dia.
Gota:
Nos episódios agudos de gota recomenda-se uma dose de 40 mg uma vez por dia, durante 2 dias, seguida de 20 mg, uma vez por dia, durante mais 5 dias.
No tratamento de situações crónicas, o efeito terapêutico de tenoxicam é evidente logo no início do tratamento e aumenta progressivamente com o decorrer do tempo.
Nestes casos crónicos não se recomendam doses diárias superiores a 20 mg, já que estas poderiam levar a uma aumento na frequência e intensidade das reacções adversas, sem um aumento significativo da eficácia.
Via injectável:
Nos episódios agudos de gota recomenda-se uma dose de 40 mg uma vez por dia, durante 2 dias, seguida de 20 mg uma vez por dia, durante mais 5 dias.
Se adequado, o tratamento pode ser iniciado por via I.V ou I.M uma vez por dia, durante um ou dois dias e continuar por via oral.
A administração de doses superiores a 20 mg de Tenoxicam aumenta o risco de reacções adversas a nível gastrointestinal.
No tratamento de alterações crónicas, deve-se evitar doses diárias superiores a 20 mg, uma vez que tal poderá aumentar a frequência e intensidade das reacções adversas, sem aumentar significativamente a eficácia.
Administração
Os comprimidos revestidos por película devem ser ingeridos com um copo de água.
É preferível tomar este medicamento com uma refeição ou imediatamente depois.
Nas afeções extra-articulares como tendinite, bursite, periartrite dos ombros (síndrome do ombro-mão) ou da anca, distensões e entorses o tratamento não deve ultrapassar os 7 dias.
O Tenoxicam administrado por via I.V. ou I.M. está especificamente indicado para situações em que se pretende um alívio rápido da dor. Deve ser administrado por via intramuscular ou intravenosa.
O pó liofilizado deve ser dissolvido com 2,0 ml de água para preparações injectáveis. Deve ser administrado nas 24 h após a reconstituição da solução.
A duração do tratamento será decidida pelo médico e de acordo com o tipo e evolução da situação clínica ou doença.
É preferível tomar este medicamento com uma refeição ou imediatamente depois.
Nas afeções extra-articulares como tendinite, bursite, periartrite dos ombros (síndrome do ombro-mão) ou da anca, distensões e entorses o tratamento não deve ultrapassar os 7 dias.
O Tenoxicam administrado por via I.V. ou I.M. está especificamente indicado para situações em que se pretende um alívio rápido da dor. Deve ser administrado por via intramuscular ou intravenosa.
O pó liofilizado deve ser dissolvido com 2,0 ml de água para preparações injectáveis. Deve ser administrado nas 24 h após a reconstituição da solução.
A duração do tratamento será decidida pelo médico e de acordo com o tipo e evolução da situação clínica ou doença.
Contra-Indicações
– com hipersensibilidade conhecida ao tenoxicam, ou a outros anti-inflamatórios não esteróides (AINE);
– que reajam com sintomas de asma, rinite ou urticária aos salicilatos ou outros AINE;
– com hemorragia gastrointestinal ou perfuração activa ou história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com AINE;
– com úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada);
– com insuficiência cardíaca grave;
– com alterações graves da coagulação;
– com insuficiência renal grave;
– com insuficiência hepática grave;
– no último trimestre da gravidez.
– que reajam com sintomas de asma, rinite ou urticária aos salicilatos ou outros AINE;
– com hemorragia gastrointestinal ou perfuração activa ou história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com AINE;
– com úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada);
– com insuficiência cardíaca grave;
– com alterações graves da coagulação;
– com insuficiência renal grave;
– com insuficiência hepática grave;
– no último trimestre da gravidez.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Trato gastrointestinal:
Os eventos adversos mais frequentemente observados são de natureza gastrointestinal.
Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinal potencialmente fatais. Náuseas, dispepsia, vómitos, hematemeses, flatulência, dor abdominal, diarreia, obstipação, melenas, estomatite aftosa, exacerbação da doença de Crohn tem sido notificada na sequência da administração destes medicamentos. Menos frequentemente têm vindo a ser observados casos de gastrite.
Sistema nervoso central:
Tonturas, cefaleias, fadiga, alterações do sono, sonolência, perda de apetite, boca seca, vertigens, alterações visuais, visão turva, zumbidos e ansiedade.
Trato urinário e rins:
Aumento da ureia e creatinina, edema, nefrite intersticial aguda com hematúria e proteinúria e, ocasionalmente, síndroma nefrótico e insuficiência renal.
Fígado e vias biliares:
Hepatite, icterícia, elevação das transaminases hepáticas.
Sistema cardiovascular:
Edema, hipertensão arterial, e insuficiência cardíaca, têm sido notificados em associação ao tratamento com AINE.
Os dados dos ensaios clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração de alguns AINE (particularmente em doses elevadas e em tratamento de longa duração) poderá estar associada a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo enfarte do miocárdio ou AVC). Palpitações e retenção de sódio.
Sangue:
Anemia, anemia aplástica ou hemolítica, diminuição da hemoglobina, agranulocitose, leucopenia, trombocitopenia, púrpura, equimoses, tempo de hemorragia prolongado e diminuição da agregação plaquetária.
reacções de hipersensibilidade:
Dispneia, asma, anafilaxia, angioedema, rinite, broncospasmo.
Foram relatadas reacções adversas cutâneas graves (RACG): síndrome de Stevens-Johnson (SJS) e a necrólise epidérmica tóxica (TEN).
Frequência: muito raras.
(Se existirem dados robustos de frequência para um determinado medicamento, a
frequência pode ser atribuída com base nesses dados).
Os eventos adversos mais frequentemente observados são de natureza gastrointestinal.
Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinal potencialmente fatais. Náuseas, dispepsia, vómitos, hematemeses, flatulência, dor abdominal, diarreia, obstipação, melenas, estomatite aftosa, exacerbação da doença de Crohn tem sido notificada na sequência da administração destes medicamentos. Menos frequentemente têm vindo a ser observados casos de gastrite.
Sistema nervoso central:
Tonturas, cefaleias, fadiga, alterações do sono, sonolência, perda de apetite, boca seca, vertigens, alterações visuais, visão turva, zumbidos e ansiedade.
Trato urinário e rins:
Aumento da ureia e creatinina, edema, nefrite intersticial aguda com hematúria e proteinúria e, ocasionalmente, síndroma nefrótico e insuficiência renal.
Fígado e vias biliares:
Hepatite, icterícia, elevação das transaminases hepáticas.
Sistema cardiovascular:
Edema, hipertensão arterial, e insuficiência cardíaca, têm sido notificados em associação ao tratamento com AINE.
Os dados dos ensaios clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração de alguns AINE (particularmente em doses elevadas e em tratamento de longa duração) poderá estar associada a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo enfarte do miocárdio ou AVC). Palpitações e retenção de sódio.
Sangue:
Anemia, anemia aplástica ou hemolítica, diminuição da hemoglobina, agranulocitose, leucopenia, trombocitopenia, púrpura, equimoses, tempo de hemorragia prolongado e diminuição da agregação plaquetária.
reacções de hipersensibilidade:
Dispneia, asma, anafilaxia, angioedema, rinite, broncospasmo.
Foram relatadas reacções adversas cutâneas graves (RACG): síndrome de Stevens-Johnson (SJS) e a necrólise epidérmica tóxica (TEN).
Frequência: muito raras.
(Se existirem dados robustos de frequência para um determinado medicamento, a
frequência pode ser atribuída com base nesses dados).
Advertências
Gravidez:O tratamento durante o terceiro trimestre de gravidez é contra-indicado.
Aleitamento:Dever-se-á interromper o aleitamento ou descontinuar o tratamento.
Insuf. Hepática:Ver AINEs.
Insuf. Renal:Ver AINEs.
Condução:Uma vez que os AINE podem causar reacções adversas que podem afectar a condução, tais como vertigens, tonturas ou alterações visuais, os doentes que durante a administração de tenoxicam experimentem estas reacções adversas devem evitar conduzir automóveis ou utilizar máquinas.
Precauções Gerais
A administração concomitante de Tenoxicam com outros AINE, incluindo inibidores selectivos da ciclo-oxigenase-2, deve ser evitada.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas.
Testes laboratoriais:
Os AINE inibem a síntese das prostaglandinas renais e consequentemente podem ter efeitos indesejados na hemodinâmica renal e no equilíbrio hidroeletrolítico.
É necessário monitorizar adequadamente os doentes, com particular atenção para as funções renal e cardíaca (BUN, creatinina, desenvolvimento de edema, aumento de peso, etc) quando se administra tenoxicam a doentes com condições que possam aumentar o risco de desenvolverem insuficiência renal, tal como doença renal pré-existente, função renal deficiente nos diabéticos, cirrose hepática, insuficiência cardíaca congestiva, deplecção de volume ou tratamento simultâneo com fármacos potencialmente nefrotóxicos, diuréticos e corticosteróides.
Este grupo de doentes apresenta risco acrescido nas fases do peri e pós-operatório de grandes cirurgias devido à possibilidade de perdas sanguíneas graves, pelo que necessitam de um controlo cuidadoso nos períodos pós-operatório e de recuperação.
Dada a elevada ligação do tenoxicam às proteínas plasmáticas, recomenda-se precaução quando os níveis de albumina plasmática estejam muito reduzidos.
Efeitos hematológicos:
O tenoxicam inibe a agregação plaquetária e pode afectar a hemostase. O tenoxicam não tem uma influência significativa nos factores de coagulação sanguínea, no tempo de coagulação, no tempo de protrombina nem no tempo de tromboplastina activada.
No entanto, os doentes com alterações da coagulação ou em terapêutica com medicamentos que interferem com a hemostase devem ser cuidadosamente observados quando se administra o tenoxicam.
Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal:
Têm sido notificados com todos os AINE casos de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais, em várias fases do tratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou história de eventos gastrointestinais graves.
Até à data, os estudos ainda não identificaram nenhum subgrupo populacional que não esteja em risco de desenvolver uma úlcera péptica ou uma hemorragia.
Os doentes idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas com AINE, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.
Os doentes debilitados parecem ter maior dificuldade em tolerar a ulceração ou hemorragia que os restantes doentes. A maioria dos eventos gastrointestinais fatais associados a AINE ocorre em idodos e/ou em doentes debilitados.
O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas de AINE, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos. Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz.
A coadministração de agentes protectores (ex.: misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser considerada nestes doentes, assim como naqueles que necessitem de tomar simultaneamente ácido acetilsalicílico em doses baixas, ou outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco gastrointestinal.
Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn) na medida em que estas situações podem ser exacerbadas.
Os doentes com história de toxicidade gastrointestinal, particularmente se forem idosos, devem notificar quaisquer sintomas abdominais pouco usuais (especialmente hemorragia gastrointestinal), principalmente nas fases iniciais do tratamento.
Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Tenoxicam, o tratamento deve ser imediatamente descontinuado.
É necessária precaução em doentes que estejam a receber terapêuticas concomitantes que possam aumentar o risco de ulceração ou hemorragia, tais como corticosteróides orais, anticoagulantes (como a varfarina), inibidores selectivos da recaptação da serotonina ou antiagregantes plaquetários tais como o ácido acetilsalicílico.
Efeitos cardiovasculares e cerebrovasculares:
Têm sido notificados casos de retenção de líquidos e edema associados ao tratamento com AINE, pelo que os doentes com história de hipertensão arterial e/ou insuficiência cardíaca congestiva ligeira a moderada deverão ser adequadamente monitorizados e aconselhados.
Os dados dos ensaios clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração de alguns AINE (particularmente em doses elevadas e em tratamento de longa duração) poderá estar associada a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo enfarte do miocárdio ou AVC).
Não existem dados suficientes para eliminar o risco de ocorrência destes efeitos aquando da utilização de tenoxicam.
Os doentes com hipertensão arterial controlada, insuficiência cardíaca congestiva, doença isquémica cardíaca estabelecida, doença arterial periférica, e/ou doença cerebrovascular apenas devem ser tratados com tenoxicam após cuidadosa avaliação.
As mesmas precauções deverão ser tomadas antes de iniciar o tratamento de longa duração de doentes com factores de risco cardiovascular (ex: hipertensão arterial, hiperlipidemia, diabetes mellitus e hábitos tabágicos).
reacções cutâneas:
Foram notificadas erupções cutâneas com potencial risco de vida, incluindo síndrome de Stevens-Johnson (SJS) e necrólise epidérmica tóxica (TEN) associadas à utilização de AINE e de Tenoxicam.
Tenoxicam deve ser interrompido imediatamente caso ocorram reacções cutâneas graves.
Os doentes devem ser informados sobre os sinais e sintomas e aconselhados a monitorizar cuidadosamente as reacções cutâneas.
O maior risco para ocorrência de SSJ ou TEN ocorre nas primeiras semanas de tratamento.
(adaptação individual ao fármaco se esses dados estiverem disponíveis)
Se ocorrem sintomas ou sinais de SSJ ou TEN (por exemplo, erupção cutânea progressiva, muitas vezes com bolhas ou lesões mucosas), o tratamento com Tenoxicam deve ser interrompido.
O diagnóstico precoce e suspensão imediata de qualquer fármaco suspeito é a melhor forma de controlar a SSJ e TEN.
O abandono precoce da terapêutica está associado a um melhor prognóstico.
Se o doente desenvolveu SSJ ou TEN com a utilização de Tenoxicam, esta não deve ser re-iniciada nesse doente em nenhum momento
Efeitos oculares:
Durante o tratamento com AINE, incluindo tenoxicam, registaram-se alterações visuais adversas, pelo que se recomenda um exame oftalmológico nestes doentes.
Efeitos antipiréticos:
Como acontece com outros fármacos anti-inflamatórios, o tenoxicam pode esconder os sinais vulgares de infecção.
O Tenoxicam deve ser usado com precaução em doentes com porfiria.
Devem ser tomadas precauções especiais em doentes com história prévia de asma associada a rinite crónica, sinusite crónica ou polipose nasal, uma vez que Tenoxicam, tal como outros AINE, pode desencadear um quadro de broncospasmo nesses doentes.
Precauções relativas a fertilidade:
O uso de tenoxicam, à semelhança de qualquer fármaco inibidor da síntese da ciclo-oxigenase/prostaglandinas, pode ser prejudicial à fertilidade e não é recomendado em mulheres que pretendem engravidar.
Deve considerar-se a suspensão do tenoxicam em mulheres com dificuldade em engravidar ou em investigação de infertilidade.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas.
Testes laboratoriais:
Os AINE inibem a síntese das prostaglandinas renais e consequentemente podem ter efeitos indesejados na hemodinâmica renal e no equilíbrio hidroeletrolítico.
É necessário monitorizar adequadamente os doentes, com particular atenção para as funções renal e cardíaca (BUN, creatinina, desenvolvimento de edema, aumento de peso, etc) quando se administra tenoxicam a doentes com condições que possam aumentar o risco de desenvolverem insuficiência renal, tal como doença renal pré-existente, função renal deficiente nos diabéticos, cirrose hepática, insuficiência cardíaca congestiva, deplecção de volume ou tratamento simultâneo com fármacos potencialmente nefrotóxicos, diuréticos e corticosteróides.
Este grupo de doentes apresenta risco acrescido nas fases do peri e pós-operatório de grandes cirurgias devido à possibilidade de perdas sanguíneas graves, pelo que necessitam de um controlo cuidadoso nos períodos pós-operatório e de recuperação.
Dada a elevada ligação do tenoxicam às proteínas plasmáticas, recomenda-se precaução quando os níveis de albumina plasmática estejam muito reduzidos.
Efeitos hematológicos:
O tenoxicam inibe a agregação plaquetária e pode afectar a hemostase. O tenoxicam não tem uma influência significativa nos factores de coagulação sanguínea, no tempo de coagulação, no tempo de protrombina nem no tempo de tromboplastina activada.
No entanto, os doentes com alterações da coagulação ou em terapêutica com medicamentos que interferem com a hemostase devem ser cuidadosamente observados quando se administra o tenoxicam.
Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal:
Têm sido notificados com todos os AINE casos de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais, em várias fases do tratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou história de eventos gastrointestinais graves.
Até à data, os estudos ainda não identificaram nenhum subgrupo populacional que não esteja em risco de desenvolver uma úlcera péptica ou uma hemorragia.
Os doentes idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas com AINE, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.
Os doentes debilitados parecem ter maior dificuldade em tolerar a ulceração ou hemorragia que os restantes doentes. A maioria dos eventos gastrointestinais fatais associados a AINE ocorre em idodos e/ou em doentes debilitados.
O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas de AINE, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos. Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz.
A coadministração de agentes protectores (ex.: misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser considerada nestes doentes, assim como naqueles que necessitem de tomar simultaneamente ácido acetilsalicílico em doses baixas, ou outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco gastrointestinal.
Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn) na medida em que estas situações podem ser exacerbadas.
Os doentes com história de toxicidade gastrointestinal, particularmente se forem idosos, devem notificar quaisquer sintomas abdominais pouco usuais (especialmente hemorragia gastrointestinal), principalmente nas fases iniciais do tratamento.
Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Tenoxicam, o tratamento deve ser imediatamente descontinuado.
É necessária precaução em doentes que estejam a receber terapêuticas concomitantes que possam aumentar o risco de ulceração ou hemorragia, tais como corticosteróides orais, anticoagulantes (como a varfarina), inibidores selectivos da recaptação da serotonina ou antiagregantes plaquetários tais como o ácido acetilsalicílico.
Efeitos cardiovasculares e cerebrovasculares:
Têm sido notificados casos de retenção de líquidos e edema associados ao tratamento com AINE, pelo que os doentes com história de hipertensão arterial e/ou insuficiência cardíaca congestiva ligeira a moderada deverão ser adequadamente monitorizados e aconselhados.
Os dados dos ensaios clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração de alguns AINE (particularmente em doses elevadas e em tratamento de longa duração) poderá estar associada a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo enfarte do miocárdio ou AVC).
Não existem dados suficientes para eliminar o risco de ocorrência destes efeitos aquando da utilização de tenoxicam.
Os doentes com hipertensão arterial controlada, insuficiência cardíaca congestiva, doença isquémica cardíaca estabelecida, doença arterial periférica, e/ou doença cerebrovascular apenas devem ser tratados com tenoxicam após cuidadosa avaliação.
As mesmas precauções deverão ser tomadas antes de iniciar o tratamento de longa duração de doentes com factores de risco cardiovascular (ex: hipertensão arterial, hiperlipidemia, diabetes mellitus e hábitos tabágicos).
reacções cutâneas:
Foram notificadas erupções cutâneas com potencial risco de vida, incluindo síndrome de Stevens-Johnson (SJS) e necrólise epidérmica tóxica (TEN) associadas à utilização de AINE e de Tenoxicam.
Tenoxicam deve ser interrompido imediatamente caso ocorram reacções cutâneas graves.
Os doentes devem ser informados sobre os sinais e sintomas e aconselhados a monitorizar cuidadosamente as reacções cutâneas.
O maior risco para ocorrência de SSJ ou TEN ocorre nas primeiras semanas de tratamento.
(adaptação individual ao fármaco se esses dados estiverem disponíveis)
Se ocorrem sintomas ou sinais de SSJ ou TEN (por exemplo, erupção cutânea progressiva, muitas vezes com bolhas ou lesões mucosas), o tratamento com Tenoxicam deve ser interrompido.
O diagnóstico precoce e suspensão imediata de qualquer fármaco suspeito é a melhor forma de controlar a SSJ e TEN.
O abandono precoce da terapêutica está associado a um melhor prognóstico.
Se o doente desenvolveu SSJ ou TEN com a utilização de Tenoxicam, esta não deve ser re-iniciada nesse doente em nenhum momento
Efeitos oculares:
Durante o tratamento com AINE, incluindo tenoxicam, registaram-se alterações visuais adversas, pelo que se recomenda um exame oftalmológico nestes doentes.
Efeitos antipiréticos:
Como acontece com outros fármacos anti-inflamatórios, o tenoxicam pode esconder os sinais vulgares de infecção.
O Tenoxicam deve ser usado com precaução em doentes com porfiria.
Devem ser tomadas precauções especiais em doentes com história prévia de asma associada a rinite crónica, sinusite crónica ou polipose nasal, uma vez que Tenoxicam, tal como outros AINE, pode desencadear um quadro de broncospasmo nesses doentes.
Precauções relativas a fertilidade:
O uso de tenoxicam, à semelhança de qualquer fármaco inibidor da síntese da ciclo-oxigenase/prostaglandinas, pode ser prejudicial à fertilidade e não é recomendado em mulheres que pretendem engravidar.
Deve considerar-se a suspensão do tenoxicam em mulheres com dificuldade em engravidar ou em investigação de infertilidade.
Cuidados com a Dieta
Tome os comprimidos de Tenoxicam durante uma refeição ou imediatamente depois, com um copo de água.
A ingestão dos comprimidos em simultâneo com as refeições ou leite, minimiza possíveis efeitos adversos gastrointestinais.
A ingestão dos comprimidos em simultâneo com as refeições ou leite, minimiza possíveis efeitos adversos gastrointestinais.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.
Apesar de não existir nenhuma experiência de sobredosagem aguda com o tenoxicam, é de esperar que os sintomas mencionados nos efeitos indesejáveis sejam mais pronunciados.
Pode ocorrer hemorragia gastrointestinal.
Após ingestão de AINE pode também ocorrer hipertensão, insuficiência renal aguda, depressão respiratória e coma, embora estes sejam raros.
Foram reportadas reacções anafiláticas após ingestão terapêutica de AINE, podendo estas ocorrer após sobredosagem.
Tratamento:
Após sobredosagem com AINE, os doentes devem ser tratados com terapêutica sintomática e cuidados de suporte. Não se conhece, até ao momento, qualquer antídoto específico.
A diálise não remove os AINE da corrente sanguínea de forma significativa.
A sobredosagem pode ser controlada com as medidas convencionais para reduzir a absorção (p.e. exemplo, lavagem gástrica e carvão activado) e acelerar a eliminação (p.e. colestiramina).
Apesar de não existir nenhuma experiência de sobredosagem aguda com o tenoxicam, é de esperar que os sintomas mencionados nos efeitos indesejáveis sejam mais pronunciados.
Pode ocorrer hemorragia gastrointestinal.
Após ingestão de AINE pode também ocorrer hipertensão, insuficiência renal aguda, depressão respiratória e coma, embora estes sejam raros.
Foram reportadas reacções anafiláticas após ingestão terapêutica de AINE, podendo estas ocorrer após sobredosagem.
Tratamento:
Após sobredosagem com AINE, os doentes devem ser tratados com terapêutica sintomática e cuidados de suporte. Não se conhece, até ao momento, qualquer antídoto específico.
A diálise não remove os AINE da corrente sanguínea de forma significativa.
A sobredosagem pode ser controlada com as medidas convencionais para reduzir a absorção (p.e. exemplo, lavagem gástrica e carvão activado) e acelerar a eliminação (p.e. colestiramina).
Terapêutica Interrompida
Deve tomar este medicamento dentro do horário recomendado pelo médico.
Mas se se esquecer de tomar uma dose, volte a tomar o medicamento o mais rápido possível, continuando o tratamento da forma prescrita.
No entanto se faltar pouco tempo para a dose seguinte, é preferível não tomar a dose que foi esquecida e tomar a dose seguinte no horário previsto.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Mas se se esquecer de tomar uma dose, volte a tomar o medicamento o mais rápido possível, continuando o tratamento da forma prescrita.
No entanto se faltar pouco tempo para a dose seguinte, é preferível não tomar a dose que foi esquecida e tomar a dose seguinte no horário previsto.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar na embalagem de origem. Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar na embalagem de origem. Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Tenoxicam Corticosteróides
Observações: n.d.Interacções: Corticosteróides: Aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrintestinal. - Corticosteróides
Diacereína Tenoxicam
Observações: n.d.Interacções: A ligação plasmática da reína não foi influenciada pela presença de concentrações terapêuticas de diclofenac, fenbufeno, flurbiprofeno, ibuprofeno, naproxeno, fenilbutazona, piroxicam, sulindac e tenoxicam. - Tenoxicam
Tenoxicam Anticoagulantes orais
Observações: n.d.Interacções: Anticoagulantes: Os AINE podem aumentar os efeitos dos anticoagulantes, tais como a varfarina. - Anticoagulantes orais
Tenoxicam Varfarina
Observações: n.d.Interacções: Anticoagulantes: Os AINE podem aumentar os efeitos dos anticoagulantes, tais como a varfarina. - Varfarina
Tenoxicam Antiagregantes plaquetários
Observações: n.d.Interacções: Agentes antiagregantes plaquetários e inibidores selectivos da recaptação da serotonina: Aumento do risco de hemorragia gastrintestinal. - Antiagregantes plaquetários
Tenoxicam Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Observações: n.d.Interacções: Agentes antiagregantes plaquetários e inibidores selectivos da recaptação da serotonina: Aumento do risco de hemorragia gastrintestinal. - Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Tenoxicam Salicilatos
Observações: n.d.Interacções: Acetilsalicilato e Salicilatos: Os salicilatos aumentam a depuração e o volume de distribuição dos AINE, incluindo o tenoxicam, em virtude de os deslocarem dos locais de ligação às proteínas. Não se recomenda o tratamento simultâneo com salicilatos ou outros AINE, devido ao aumento do risco de reacções adversas. - Salicilatos
Tenoxicam Acetilsalicilato de lisina
Observações: n.d.Interacções: Acetilsalicilato e Salicilatos: Os salicilatos aumentam a depuração e o volume de distribuição dos AINE, incluindo o tenoxicam, em virtude de os deslocarem dos locais de ligação às proteínas. Não se recomenda o tratamento simultâneo com salicilatos ou outros AINE, devido ao aumento do risco de reacções adversas. - Acetilsalicilato de lisina
Tenoxicam Metotrexato (MTX)
Observações: n.d.Interacções: Metotrexato: A co-administração de alguns AINE e metotrexato foi associada a hiposecreção tubular renal e aumento das concentrações plasmáticas do metotrexato, assim como a toxicidade grave causada pelo metotrexato. Assim, deve actuar-se com precaução quando o Tenoxicam é administrado conjuntamente com metotrexato. - Metotrexato (MTX)
Tenoxicam Lítio
Observações: n.d.Interacções: Lítio: Uma vez que o Tenoxicam pode reduzir a depuração renal do lítio, a administração concomitante pode elevar os níveis plasmáticos e a toxicidade do lítio. Devem controlar-se cuidadosamente os níveis plasmáticos do lítio. - Lítio
Tenoxicam Diuréticos
Observações: n.d.Interacções: Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e antagonistas da angiotensina II (AAII): Os anti-inflamatórios não esteróides (AINE) podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos antihipertensores. Nalguns doentes com função renal diminuída (ex.: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração de um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar tenoxicam em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante e periodicamente desde então. - Diuréticos
Tenoxicam Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Observações: n.d.Interacções: Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e antagonistas da angiotensina II (AAII): Os anti-inflamatórios não esteróides (AINE) podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos antihipertensores. Nalguns doentes com função renal diminuída (ex.: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração de um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar tenoxicam em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante e periodicamente desde então. Tenoxicam, como acontece com outros AINE, pode atenuar os efeitos antihipertensores dos bloqueadores alfa-adrenérgicos, e dos inibidores da ECA. - Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Tenoxicam Antagonistas dos Receptores da Angiotensina II (ARA II)
Observações: n.d.Interacções: Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e antagonistas da angiotensina II (AAII): Os anti-inflamatórios não esteróides (AINE) podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos antihipertensores. Nalguns doentes com função renal diminuída (ex.: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração de um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar tenoxicam em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante e periodicamente desde então. - Antagonistas dos Receptores da Angiotensina II (ARA II)
Tenoxicam Inibidores da cicloxigenase (COX)
Observações: n.d.Interacções: Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e antagonistas da angiotensina II (AAII): Os anti-inflamatórios não esteróides (AINE) podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos antihipertensores. Nalguns doentes com função renal diminuída (ex.: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração de um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar tenoxicam em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante e periodicamente desde então. - Inibidores da cicloxigenase (COX)
Tenoxicam Furosemida
Observações: n.d.Interacções: Não se verificaram interacções entre Tenoxicam e a furosemida, mas Tenoxicam atenua o efeito hipotensor da hidroclorotiazida. - Furosemida
Tenoxicam Hidroclorotiazida
Observações: n.d.Interacções: Não se verificaram interacções entre Tenoxicam e a furosemida, mas Tenoxicam atenua o efeito hipotensor da hidroclorotiazida. - Hidroclorotiazida
Tenoxicam Bloqueadores adrenérgicos alfa
Observações: n.d.Interacções: Tenoxicam, como acontece com outros AINE, pode atenuar os efeitos antihipertensores dos bloqueadores alfa-adrenérgicos, e dos inibidores da ECA. - Bloqueadores adrenérgicos alfa
Tenoxicam Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)
Observações: n.d.Interacções: Não se verificou nenhuma interacção entre Tenoxicam e os alfa-agonistas de acção central ou os bloqueadores dos canais de cálcio. - Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)
Tenoxicam Agonistas adrenérgicos alfa (Receptores adrenérgicos alfa)
Observações: n.d.Interacções: Não se verificou nenhuma interacção entre Tenoxicam e os alfa-agonistas de acção central ou os bloqueadores dos canais de cálcio. - Agonistas adrenérgicos alfa (Receptores adrenérgicos alfa)
Tenoxicam Atenolol
Observações: n.d.Interacções: Não se verificou nenhuma interacção clínica importante quando Tenoxicam foi administrado conjuntamente com atenolol. - Atenolol
Tenoxicam Glicósideos digitálicos
Observações: n.d.Interacções: No decurso dos ensaios clínicos, não se verificaram interacções nos doentes tratados simultaneamente com digitálicos, pelo que o uso simultâneo de tenoxicam e digoxina não parece implicar qualquer risco importante. - Glicósideos digitálicos
Tenoxicam Digoxina
Observações: n.d.Interacções: No decurso dos ensaios clínicos, não se verificaram interacções nos doentes tratados simultaneamente com digitálicos, pelo que o uso simultâneo de tenoxicam e digoxina não parece implicar qualquer risco importante. - Digoxina
Tenoxicam Antiácidos
Observações: n.d.Interacções: Antiácidos e Antagonistas dos receptores H2: Não se observaram interacções clinicamente relevantes quando se administraram simultaneamente nas doses recomendadas Tenoxicam, antiácidos e cimetidina. - Antiácidos
Tenoxicam Antagonistas dos Receptores H2 da Histamina
Observações: n.d.Interacções: Antiácidos e Antagonistas dos receptores H2: Não se observaram interacções clinicamente relevantes quando se administraram simultaneamente nas doses recomendadas Tenoxicam, antiácidos e cimetidina. - Antagonistas dos Receptores H2 da Histamina
Tenoxicam Probenecida
Observações: n.d.Interacções: Probenecida: A co-administração de probenecida e tenoxicam pode aumentar a concentração plasmática do tenoxicam. O significado clínico desta observação não foi estabelecido. - Probenecida
Tenoxicam Antidiabéticos Orais
Observações: n.d.Interacções: Antidiabéticos orais: Do mesmo modo, o efeito clínico dos fármacos antidiabéticos orais glibornurida, glibenclamida, tolbutamida, não foi modificado pelo Tenoxicam. No entanto, recomenda-se uma monitorização cuidadosa dos doentes tratados concomitantemente com antidiabéticos orais. - Antidiabéticos Orais
Tenoxicam Glibornurida
Observações: n.d.Interacções: Antidiabéticos orais: Do mesmo modo, o efeito clínico dos fármacos antidiabéticos orais glibornurida, glibenclamida, tolbutamida, não foi modificado pelo Tenoxicam. No entanto, recomenda-se uma monitorização cuidadosa dos doentes tratados concomitantemente com antidiabéticos orais. - Glibornurida
Tenoxicam Glibenclamida (gliburida)
Observações: n.d.Interacções: Antidiabéticos orais: Do mesmo modo, o efeito clínico dos fármacos antidiabéticos orais glibornurida, glibenclamida, tolbutamida, não foi modificado pelo Tenoxicam. No entanto, recomenda-se uma monitorização cuidadosa dos doentes tratados concomitantemente com antidiabéticos orais. - Glibenclamida (gliburida)
Tenoxicam Tolbutamida
Observações: n.d.Interacções: Antidiabéticos orais: Do mesmo modo, o efeito clínico dos fármacos antidiabéticos orais glibornurida, glibenclamida, tolbutamida, não foi modificado pelo Tenoxicam. No entanto, recomenda-se uma monitorização cuidadosa dos doentes tratados concomitantemente com antidiabéticos orais. - Tolbutamida
Tenoxicam Álcool
Observações: n.d.Interacções: Não existe interacção farmacodinâmica significativa entre Tenoxicam e o álcool. - Álcool
Lamivudina + Nevirapina + Zidovudina Tenoxicam
Observações: n.d.Interacções: Tenoxicam: Pode aumentar o efeito adverso / tóxico da zidovudina. Monitorizar a terapia - Tenoxicam
Carisoprodol + Fenilbutazona + Paracetamol Tenoxicam
Observações: n.d.Interacções: Anti-inflamatórios não hormonais Como por exemplo, o naproxeno, cetoprofeno, ibuprofeno, piroxicam, tenoxicam, meloxicam, diclofenaco, aceclofenaco, sulindac, nimesulida, fentiazac, indometacina, cetorolaco, etc., podem aumentar os efeitos colaterais. - Tenoxicam
Dipirona + Cafeína Tenoxicam
Observações: n.d.Interacções: A dipirona aumenta a acção de: - Anti-inflamatórios não hormonais: naproxeno, cetoprofeno, ibuprofeno, piroxicam, tenoxicam, meloxicam, diclofenac, aceclofenac, sulindac, nimesulida, fentiazac, ácido acetilsalicílico, etc. - Anticoagulantes orais: varfarina e a fenindiona. - Hipoglicemiantes orais: glimepirida. - Clorpromazina. - Tenoxicam
Bicarbonato de Sódio + Carbonato de Sódio + Ácido Cítrico Tenoxicam
Observações: n.d.Interacções: Anti-inflamatórios não esteroidais: (Cetoprofeno, Diclofenac sódico, Diclofenac potássico, Diflunisal, Fenilbutazona, Indometacina, Oxifenbutazona, Flurbiprofeno, Ibuprofeno, Naproxeno, Piroxicam, Sulindac, Tenoxicam): redução da absorção intestinal dos anti-inflamatórios; diminuição da concentração plasmática; redução da acção terapêutica. Evitar a administração concomitante. - Tenoxicam
Metamizol + Prometazina + Adifenina Tenoxicam
Observações: n.d.Interacções: Metamizol aumenta a acção dos anti-inflamatórios não hormonais: naproxeno, cetoprofeno, ibuprofeno, piroxicam, tenoxicam, meloxicam, diclofenac, aceclofenac, sulindac, nimesulida, fentiazac e outros. - Tenoxicam
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Os AINE inibem a síntese das prostaglandinas e, quando administrados na última fase da gravidez, podem provocar o fecho do canal arterial do feto. Quando administrados no final da gravidez prolongam o trabalho de parto e atrasam o parto.
O tratamento durante o terceiro trimestre de gravidez é contra-indicado.
Dever-se-á interromper o aleitamento ou descontinuar o tratamento.
Uma vez que os AINE podem causar reacções adversas que podem afectar a condução, tais como vertigens, tonturas ou alterações visuais, os doentes que durante a administração de tenoxicam experimentem estas reacções adversas devem evitar conduzir automóveis ou utilizar máquinas.
Os AINE inibem a síntese das prostaglandinas e, quando administrados na última fase da gravidez, podem provocar o fecho do canal arterial do feto. Quando administrados no final da gravidez prolongam o trabalho de parto e atrasam o parto.
O tratamento durante o terceiro trimestre de gravidez é contra-indicado.
Dever-se-á interromper o aleitamento ou descontinuar o tratamento.
Uma vez que os AINE podem causar reacções adversas que podem afectar a condução, tais como vertigens, tonturas ou alterações visuais, os doentes que durante a administração de tenoxicam experimentem estas reacções adversas devem evitar conduzir automóveis ou utilizar máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Janeiro de 2023