Ropinirol
O que é
O ropinirol é um agonista não ergolínico dos receptores D2/D3 da dopamina que estimula os receptores da dopamina do corpo estriado.
Os agonistas da dopamina afectam o cérebro de um modo semelhante ao de uma substância natural designada dopamina.
Os agonistas da dopamina afectam o cérebro de um modo semelhante ao de uma substância natural designada dopamina.
Usos comuns
Ropinirol é usado para o tratamento dos sinais e sintomas da doença de Parkinson idiopática.
Também é usado para o tratamento da síndrome das pernas inquietas.
Também é usado para o tratamento da síndrome das pernas inquietas.
Tipo
Molécula pequena.
História
Foi aprovado para uso médico nos Estados Unidos em 1997.
Indicações
Tratamento da doença de Parkinson nas seguintes condições:
- Tratamento inicial em monoterapia, para atrasar a introdução de levodopa.
- Em associação com levodopa, ao logo do curso da doença, quando o efeito da levodopa diminui ou se torna inconsistente e ocorrem flutuações no efeito terapêutico (flutuações do tipo de "fim de dose" ou "on-off").
- Tratamento inicial em monoterapia, para atrasar a introdução de levodopa.
- Em associação com levodopa, ao logo do curso da doença, quando o efeito da levodopa diminui ou se torna inconsistente e ocorrem flutuações no efeito terapêutico (flutuações do tipo de "fim de dose" ou "on-off").
Classificação CFT
2.5.2 : Dopaminomiméticos
Mecanismo De Acção
O ropinirol é um agonista dopaminérgico D2/D3 do tipo não-ergolínico, que estimula os recetores dopaminérgicos estriados.
O ropinirol melhora a deficiência em dopamina que caracteriza a doença de Parkinson, por estimulação dos receptores dopaminérgicos do núcleo estriado. O ropinirol actua ao nível do hipotálamo e da glândula pituitária inibindo a secreção de prolactina.
O ropinirol melhora a deficiência em dopamina que caracteriza a doença de Parkinson, por estimulação dos receptores dopaminérgicos do núcleo estriado. O ropinirol actua ao nível do hipotálamo e da glândula pituitária inibindo a secreção de prolactina.
Posologia Orientativa
A dose inicial habitual de Ropinirol é de 2 mg uma vez por dia durante a primeira semana.
O médico poderá aumentar a sua dose para 4 mg de Ropinirol uma vez por dia, a partir da segunda semana de tratamento.
Caso tenha uma idade muito avançada, o médico poderá aumentar a dose mais lentamente.
Seguidamente, o médico poderá aumentar gradualmente a dose até atingir a dose mais adequada para si.
Algumas pessoas tomam até 24 mg de Ropinirol por dia.
O médico poderá aumentar a sua dose para 4 mg de Ropinirol uma vez por dia, a partir da segunda semana de tratamento.
Caso tenha uma idade muito avançada, o médico poderá aumentar a dose mais lentamente.
Seguidamente, o médico poderá aumentar gradualmente a dose até atingir a dose mais adequada para si.
Algumas pessoas tomam até 24 mg de Ropinirol por dia.
Administração
Via oral.
Tome Ropinirol uma vez por dia, à mesma hora todos os dias.
Engula os comprimidos de Ropinirol inteiros, com um copo de água.
Não os parta, não os mastigue nem os esmague.
Caso o faça, existe um risco de tomar uma sobredosagem, pois o medicamento irá ser libertado para o seu organismo demasiado rapidamente.
Tome Ropinirol uma vez por dia, à mesma hora todos os dias.
Engula os comprimidos de Ropinirol inteiros, com um copo de água.
Não os parta, não os mastigue nem os esmague.
Caso o faça, existe um risco de tomar uma sobredosagem, pois o medicamento irá ser libertado para o seu organismo demasiado rapidamente.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Ropinirol.
Compromisso renal grave (depuração da creatinina <30 ml/min.) sem hemodiálise regular.
Afecção hepática.
Crianças com menos de 18 anos de idade.
Compromisso renal grave (depuração da creatinina <30 ml/min.) sem hemodiálise regular.
Afecção hepática.
Crianças com menos de 18 anos de idade.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Muito frequentes:
- desmaios
- sensação de sonolência
- enjoos (náuseas).
Frequentes:
- alucinações (“ver” coisas que na realidade não estão lá)
- vómitos
- tonturas (uma sensação de andar à volta)
- azia
- dor no estômago
- prisão de ventre (obstipação)
- inchaço das pernas, pés ou mãos.
Pouco frequentes:
- sensação de tonturas ou desmaios, especialmente ao colocar-se subitamente em pé (isto é provocado por uma queda da pressão arterial)
- sensação de muita sonolência durante o dia (sonolência extrema)
- adormecimento muito repentinamente sem começar por sentir sonolência (episódios de adormecimento súbito)
- problemas mentais como delírios (confusão grave), ilusões (ideias ilógicas) ou paranoia (suspeições ilógicas).
Desconhecido:
- impulsos para comportamentos invulgares como impulso invulgar de jogar (apostar) ou impulsos e/ou comportamentos sexuais aumentados
- alterações da função do fígado (hepática), que são reveladas através de análises ao sangue.
- reacções de hipersensibilidade incluindo erupção da pele acompanhada de comichão, inchaço da cara, lábios, garganta ou língua que podem provocar dificuldades em engolir ou respirar, erupção cutânea e comichão.
Se estiver a tomar Ropinirol com L-dopa
As pessoas que se encontram a tomar Ropinirol com L-dopa podem desenvolver outros efeitos secundários ao longo do tempo:
- os movimentos espasmódicos descontrolados constituem um efeito secundário muito frequente.
Caso esteja a tomar L-dopa p oderá sofrer alguns movimentos não controláveis quando começar a tomar Ropinirol.
Informe o médico caso isto aconteça, pois o médico poderá necessitar de ajustar as doses dos medicamentos que está a tomar.
A sensação de confusão é um efeito secundário frequente.
- desmaios
- sensação de sonolência
- enjoos (náuseas).
Frequentes:
- alucinações (“ver” coisas que na realidade não estão lá)
- vómitos
- tonturas (uma sensação de andar à volta)
- azia
- dor no estômago
- prisão de ventre (obstipação)
- inchaço das pernas, pés ou mãos.
Pouco frequentes:
- sensação de tonturas ou desmaios, especialmente ao colocar-se subitamente em pé (isto é provocado por uma queda da pressão arterial)
- sensação de muita sonolência durante o dia (sonolência extrema)
- adormecimento muito repentinamente sem começar por sentir sonolência (episódios de adormecimento súbito)
- problemas mentais como delírios (confusão grave), ilusões (ideias ilógicas) ou paranoia (suspeições ilógicas).
Desconhecido:
- impulsos para comportamentos invulgares como impulso invulgar de jogar (apostar) ou impulsos e/ou comportamentos sexuais aumentados
- alterações da função do fígado (hepática), que são reveladas através de análises ao sangue.
- reacções de hipersensibilidade incluindo erupção da pele acompanhada de comichão, inchaço da cara, lábios, garganta ou língua que podem provocar dificuldades em engolir ou respirar, erupção cutânea e comichão.
Se estiver a tomar Ropinirol com L-dopa
As pessoas que se encontram a tomar Ropinirol com L-dopa podem desenvolver outros efeitos secundários ao longo do tempo:
- os movimentos espasmódicos descontrolados constituem um efeito secundário muito frequente.
Caso esteja a tomar L-dopa p oderá sofrer alguns movimentos não controláveis quando começar a tomar Ropinirol.
Informe o médico caso isto aconteça, pois o médico poderá necessitar de ajustar as doses dos medicamentos que está a tomar.
A sensação de confusão é um efeito secundário frequente.
Advertências
Gravidez:Recomenda-se a não utilização de ropinirol durante a gravidez a menos que o potencial benefício para o doente ultrapasse os potenciais riscos para o feto.
Aleitamento:O ropinirol não deverá ser utilizado em mulheres a amamentar pois poderá inibir o aleitamento.
Insuf. Renal:Evitar na IR grave.
Condução:Os doentes que estão a ser tratados com ropinirol e que apresentam sonolência e/ou episódios de adormecimento súbito devem ser informados para se absterem de conduzir ou de se envolverem em actividades onde o comprometimento do estado de vigília possa implicar para eles ou para outros um risco de lesões graves ou de morte (p. ex., operação de máquinas) até que esses episódios recorrentes e a sonolência estejam resolvidos.
Precauções Gerais
Ropinirol foi associado com sonolência e episódios de adormecimento súbito, particularmente em doentes com doença de Parkinson.
Foi notificado, pouco frequentemente, adormecimento súbito durante as actividades diárias, nalguns casos sem consciencialização nem sinais de aviso.
Os doentes devem ser informados deste fenómeno e devem ser aconselhados a tomar precaução durante a condução de veículos ou a operação de máquinas durante o tratamento com ropinirol.
Os doentes que experimentaram sonolência e/ou algum episódio de adormecimento súbito devem abster-se de conduzir veículos ou operar máquinas.
Poderá considerar-se uma redução da posologia ou o término da terapia.
Os doentes com perturbações do foro psiquiátrico ou psicóticas importantes ou com antecedentes destas perturbações, não deverão ser tratados com agonistas da dopamina a menos que os potenciais benefícios sejam superiores aos riscos.
Foram notificadas perturbações relacionadas com o controlo de impulsos incluindo jogo patológico e hipersexualidade, e aumento da libido, em doentes tratados com agonistas da dopamina, incluindo ropinirol, principalmente para a doença de Parkinson.
Estas perturbações foram notificadas especialmente em doses elevadas e foram geralmente reversíveis com a redução da dose ou a descontinuação do tratamento.
Nalguns casos estavam presentes factores de risco, tais como antecedentes de comportamentos compulsivos.
Devido ao risco de hipotensão, recomenda-se a monitorização da pressão arterial, particularmente no início do tratamento, em doentes com doença cardiovascular grave (em particular insuficiência coronária).
Foi notificado, pouco frequentemente, adormecimento súbito durante as actividades diárias, nalguns casos sem consciencialização nem sinais de aviso.
Os doentes devem ser informados deste fenómeno e devem ser aconselhados a tomar precaução durante a condução de veículos ou a operação de máquinas durante o tratamento com ropinirol.
Os doentes que experimentaram sonolência e/ou algum episódio de adormecimento súbito devem abster-se de conduzir veículos ou operar máquinas.
Poderá considerar-se uma redução da posologia ou o término da terapia.
Os doentes com perturbações do foro psiquiátrico ou psicóticas importantes ou com antecedentes destas perturbações, não deverão ser tratados com agonistas da dopamina a menos que os potenciais benefícios sejam superiores aos riscos.
Foram notificadas perturbações relacionadas com o controlo de impulsos incluindo jogo patológico e hipersexualidade, e aumento da libido, em doentes tratados com agonistas da dopamina, incluindo ropinirol, principalmente para a doença de Parkinson.
Estas perturbações foram notificadas especialmente em doses elevadas e foram geralmente reversíveis com a redução da dose ou a descontinuação do tratamento.
Nalguns casos estavam presentes factores de risco, tais como antecedentes de comportamentos compulsivos.
Devido ao risco de hipotensão, recomenda-se a monitorização da pressão arterial, particularmente no início do tratamento, em doentes com doença cardiovascular grave (em particular insuficiência coronária).
Cuidados com a Dieta
Pode tomar Ropinirol com ou sem alimentos, conforme preferir.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Os sintomas da sobredosagem com ropinirol estão relacionados com a sua actividade dopaminérgica.
Esses sintomas podem ser aliviados através de tratamento apropriado com antagonistas da dopamina como neurolépticos ou metoclopramida.
Os sintomas da sobredosagem com ropinirol estão relacionados com a sua actividade dopaminérgica.
Esses sintomas podem ser aliviados através de tratamento apropriado com antagonistas da dopamina como neurolépticos ou metoclopramida.
Terapêutica Interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Caso se tenha esquecido de tomar Ropinirol durante um dia ou mais, peça ao médico aconselhamento sobre como começar de novo a tomá-lo.
Caso se tenha esquecido de tomar Ropinirol durante um dia ou mais, peça ao médico aconselhamento sobre como começar de novo a tomá-lo.
Cuidados no Armazenamento
Não conservar acima de 30°C.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Ropinirol Levodopa (L-dopa)
Observações: O ropinirol é metabolizado principalmente pelo isoenzima CYP1A2 do citocromo P450. O tabagismo é conhecido por induzir o metabolismo pela CYP1A2, consequentemente se os doentes deixarem de ou começarem a fumar durante o tratamento com ropinirol, poderá ser necessário um ajuste da dose.Interacções: Não existe nenhuma interacção farmacocinética entre o ropinirol e a levodopa ou a domperidona que torne necessário o ajuste posológico desses medicamentos. - Levodopa (L-dopa)
Ropinirol Domperidona
Observações: O ropinirol é metabolizado principalmente pelo isoenzima CYP1A2 do citocromo P450. O tabagismo é conhecido por induzir o metabolismo pela CYP1A2, consequentemente se os doentes deixarem de ou começarem a fumar durante o tratamento com ropinirol, poderá ser necessário um ajuste da dose.Interacções: Não existe nenhuma interacção farmacocinética entre o ropinirol e a levodopa ou a domperidona que torne necessário o ajuste posológico desses medicamentos. - Domperidona
Ropinirol Neurolépticos
Observações: O ropinirol é metabolizado principalmente pelo isoenzima CYP1A2 do citocromo P450. O tabagismo é conhecido por induzir o metabolismo pela CYP1A2, consequentemente se os doentes deixarem de ou começarem a fumar durante o tratamento com ropinirol, poderá ser necessário um ajuste da dose.Interacções: Os neurolépticos e outros antagonistas da dopamina de acção central, como a sulpirida ou a metoclopramida, poderão diminuir a eficácia de ropinirol e portanto, o uso concomitante destes medicamentos deverá ser evitado. - Neurolépticos
Ropinirol Sulpirida
Observações: O ropinirol é metabolizado principalmente pelo isoenzima CYP1A2 do citocromo P450. O tabagismo é conhecido por induzir o metabolismo pela CYP1A2, consequentemente se os doentes deixarem de ou começarem a fumar durante o tratamento com ropinirol, poderá ser necessário um ajuste da dose.Interacções: Os neurolépticos e outros antagonistas da dopamina de acção central, como a sulpirida ou a metoclopramida, poderão diminuir a eficácia de ropinirol e portanto, o uso concomitante destes medicamentos deverá ser evitado. - Sulpirida
Ropinirol Metoclopramida
Observações: O ropinirol é metabolizado principalmente pelo isoenzima CYP1A2 do citocromo P450. O tabagismo é conhecido por induzir o metabolismo pela CYP1A2, consequentemente se os doentes deixarem de ou começarem a fumar durante o tratamento com ropinirol, poderá ser necessário um ajuste da dose.Interacções: Os neurolépticos e outros antagonistas da dopamina de acção central, como a sulpirida ou a metoclopramida, poderão diminuir a eficácia de ropinirol e portanto, o uso concomitante destes medicamentos deverá ser evitado. - Metoclopramida
Ropinirol Estrogénios
Observações: O ropinirol é metabolizado principalmente pelo isoenzima CYP1A2 do citocromo P450. O tabagismo é conhecido por induzir o metabolismo pela CYP1A2, consequentemente se os doentes deixarem de ou começarem a fumar durante o tratamento com ropinirol, poderá ser necessário um ajuste da dose.Interacções: Foram observadas concentrações plasmáticas aumentadas de ropinirol em doentes tratados com doses elevadas de estrogénios. - Estrogénios
Ropinirol Terapêutica hormonal de substituição (THS)
Observações: O ropinirol é metabolizado principalmente pelo isoenzima CYP1A2 do citocromo P450. O tabagismo é conhecido por induzir o metabolismo pela CYP1A2, consequentemente se os doentes deixarem de ou começarem a fumar durante o tratamento com ropinirol, poderá ser necessário um ajuste da dose.Interacções: Em doentes que já se encontram a efetuar terapia de substituição hormonal (TSH), o tratamento com ropinirol pode ser iniciado do modo normal. No entanto, poderá ser necessário ajustar a dose de ropinirol, de acordo com a resposta clínica, caso a TSH seja interrompida ou introduzida durante o tratamento com ropinirol. - Terapêutica hormonal de substituição (THS)
Ropinirol Ciprofloxacina
Observações: O ropinirol é metabolizado principalmente pelo isoenzima CYP1A2 do citocromo P450. O tabagismo é conhecido por induzir o metabolismo pela CYP1A2, consequentemente se os doentes deixarem de ou começarem a fumar durante o tratamento com ropinirol, poderá ser necessário um ajuste da dose.Interacções: Um estudo de farmacocinética (com uma dose de comprimidos revestidos por película (de libertação imediata) de ropinirol de 2 mg, três vezes por dia) em doentes com doença de Parkinson, revelou que a ciprofloxacina aumentou a Cmáx e a AUC do ropinirol em 60% e 84% respectivamente, com um potencial risco de eventos adversos. Por isso, nos doentes que já se encontram a efetuar tratamento com ropinirol, poderá ser necessário ajustar a dose de ropinirol quando são introduzidos ou retirados medicamentos conhecidos por inibirem a CYP1A2, p. ex. ciprofloxacina, enoxacina ou fluvoxamina. - Ciprofloxacina
Ropinirol Enoxacina
Observações: O ropinirol é metabolizado principalmente pelo isoenzima CYP1A2 do citocromo P450. O tabagismo é conhecido por induzir o metabolismo pela CYP1A2, consequentemente se os doentes deixarem de ou começarem a fumar durante o tratamento com ropinirol, poderá ser necessário um ajuste da dose.Interacções: Nos doentes que já se encontram a efetuar tratamento com ropinirol, poderá ser necessário ajustar a dose de ropinirol quando são introduzidos ou retirados medicamentos conhecidos por inibirem a CYP1A2, p. ex. ciprofloxacina, enoxacina ou fluvoxamina. - Enoxacina
Ropinirol Fluvoxamina
Observações: O ropinirol é metabolizado principalmente pelo isoenzima CYP1A2 do citocromo P450. O tabagismo é conhecido por induzir o metabolismo pela CYP1A2, consequentemente se os doentes deixarem de ou começarem a fumar durante o tratamento com ropinirol, poderá ser necessário um ajuste da dose.Interacções: Nos doentes que já se encontram a efetuar tratamento com ropinirol, poderá ser necessário ajustar a dose de ropinirol quando são introduzidos ou retirados medicamentos conhecidos por inibirem a CYP1A2, p. ex. ciprofloxacina, enoxacina ou fluvoxamina. - Fluvoxamina
Ropinirol Teofilina
Observações: O ropinirol é metabolizado principalmente pelo isoenzima CYP1A2 do citocromo P450. O tabagismo é conhecido por induzir o metabolismo pela CYP1A2, consequentemente se os doentes deixarem de ou começarem a fumar durante o tratamento com ropinirol, poderá ser necessário um ajuste da dose.Interacções: Um estudo de interacção farmacocinética em doentes com doença de Parkinson entre o ropinirol (com uma dose de comprimidos revestidos por película (de libertação imediata) de ropinirol de 2 mg, três vezes por dia) e teofilina, um substrato da CYP1A2, não revelou nenhuma alteração da farmacocinética do ropinirol ou da teofilina. - Teofilina
Pefloxacina Ropinirol
Observações: n.d.Interacções: A pefloxacina inibe o CYP1A2 o que pode determinar o aumento das concentrações séricas de outras substâncias administradas concomitantemente e também metabolizadas por esta enzima (ex. teofilina, clozapina, tacrina, ropinirol, tizanidina). Os doentes que tomam estas substâncias concomitantemente com a pefloxacina deverão ser cuidadosamente vigiados relativamente aos sinais clínicos de sobredosagem, podendo revelar-se necessária a monitorização sérica, especialmente no caso da teofilina. - Ropinirol
Ciamemazina Ropinirol
Observações: n.d.Interacções: Associações contra-indicadas: Risco de torsade de pointes: Dopaminérgicos em pacientes não parkinsónicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pergolida, piribedilo, pramipexol, quinagolida, ropinirol). Associações desaconselhadas: Dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pergolida, piribedil, pramipexol, quinagolida, ropinirol) em doentes parkinsónicos. - Ropinirol
Ciprofloxacina Ropinirol
Observações: n.d.Interacções: Efeitos da ciprofloxacina noutros medicamentos: Ropinirol: Foi evidenciado num estudo clínico que a utilização concomitante de ropinirol com ciprofloxacina, um inibidor moderado da isoenzima CYP450 1A2, resulta num aumento da Cmax e AUC do ropinirol em 60% e 84%, respectivamente. É recomendado proceder à monitorização dos efeitos secundários relacionados com o ropinirol e ao ajuste adequado da dose, durante e imediatamente após a co-administração com ciprofloxacina. - Ropinirol
Norfloxacina Ropinirol
Observações: n.d.Interacções: A norfloxacina inibe o CYP1A2 o que pode determinar o aumento das concentrações séricas de outras substâncias administradas concomitantemente e também metabolizadas por esta enzima (por exemplo, teofilina, clozapina, tacrina, ropinirol, tizanidina). Os doentes que tomam estas substâncias concomitantemente com a norfloxacina deverão ser cuidadosamente vigiados relativamente aos sinais clínicos de sobredosagem, podendo revelar-se necessária a monitorização sérica, especialmente no caso da teofilina. - Ropinirol
Veraliprida Ropinirol
Observações: n.d.Interacções: Associação contra-indicada: Levodopa e agonistas dopaminérgicos: (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pergolida, piribedil, pramipexol, quinagolida, ropinirol) Antagonismo mútuo de efeitos entre agonistas da dopamina e neurolépticos. - Neurolépticos antipsicóticos - Neurolépticos antieméticos Aumento dos efeitos indesejáveis neurológicos e psicóticos. - Ropinirol
Sulpirida Ropinirol
Observações: n.d.Interacções: Associações contra-indicadas: Levodopa, medicamentos antiparkinsónicos (incluindo ropinirol): Antagonismo recíproco dos efeitos entre a levodopa ou os medicamentos antiparkinsónicos (incluido ropinirol) e os neurolépticos. - Ropinirol
Fluvoxamina Ropinirol
Observações: n.d.Interacções: CYP1A2: Como as concentrações plasmáticas de ropinirol podem estar aumentadas em combinação com fluvoxamina, aumentando assim o risco de sobredosagem, pode ser requerida vigilância e redução da posologia de ropinirol durante o tratamento com fluvoxamina e após a sua retirada. - Ropinirol
Niraparib Ropinirol
Observações: Os estudos clínicos só foram realizados em adultos.Interacções: Efeitos de niraparib sobre outros medicamentos Indução de CYP (CYP1A2 e CYP3A4) Nem niraparib nem M1 são indutores de CYP3A4 in vitro. In vitro, niraparib induz ligeiramente a CYP1A2 em altas concentrações e a relevância clínica deste efeito não pode ser completamente excluída. M1 não é indutor de CYP1A2. Portanto, recomenda-se precaução quando niraparib é associado com substâncias activas cujo metabolismo depende de CYP1A2 e, em particular, aquelas com uma margem terapêutica estreita (por exemplo, clozapina, teofilina e ropinirol). - Ropinirol
Periciazina Ropinirol
Observações: n.d.Interacções: Associações contra-indicadas Agonistas dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pergolida, piribedil, pramipexol, quinagolida, ropinirol), com a excepção para paciente parkinsoniano. Em caso de síndrome extrapiramidal induzida por neuroléptico, não deve ser tratado com agonista dopaminérgico, porém utilizar um anticolinérgico. Associações desaconselhadas Agonistas dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pergolida, piribedil, pramipexol, quinagolida, ropinirol) em pacientes parkinsonianos: o agonista dopaminérgico pode provocar ou agravar os distúrbios psicóticos. Em caso de necessidade de tratamento com neuroléptico entre os parkinsonianos tratados com agonistas dopaminérgicos, os últimos devem ser diminuídos progressivamente até a interrupção (a interrupção abrupta dos dopaminérgicos expõe ao risco da síndrome maligna dos neurolépticos). - Ropinirol
Bromazepam + Sulpirida Ropinirol
Observações: n.d.Interacções: interacções medicamento-medicamento Associação contra-indicada Levodopa, medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol): antagonismo recíproco dos efeitos dos neurolépticos e da levodopa ou dos medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol). - Ropinirol
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Informe o médico se começar a fumar ou parar de fumar, enquanto estiver a tomar Ropinirol.
Recomenda-se a não utilização de ropinirol durante a gravidez a menos que o potencial benefício para o doente ultrapasse os potenciais riscos para o feto.
O ropinirol não deverá ser utilizado em mulheres a amamentar pois poderá inibir o aleitamento.
Os doentes que estão a ser tratados com ropinirol e que apresentam sonolência e/ou episódios de adormecimento súbito devem ser informados para se absterem de conduzir ou de se envolverem em actividades onde o comprometimento do estado de vigília possa implicar para eles ou para outros um risco de lesões graves ou de morte (p. ex., operação de máquinas) até que esses episódios recorrentes e a sonolência estejam resolvidos.
Informe o médico se começar a fumar ou parar de fumar, enquanto estiver a tomar Ropinirol.
Recomenda-se a não utilização de ropinirol durante a gravidez a menos que o potencial benefício para o doente ultrapasse os potenciais riscos para o feto.
O ropinirol não deverá ser utilizado em mulheres a amamentar pois poderá inibir o aleitamento.
Os doentes que estão a ser tratados com ropinirol e que apresentam sonolência e/ou episódios de adormecimento súbito devem ser informados para se absterem de conduzir ou de se envolverem em actividades onde o comprometimento do estado de vigília possa implicar para eles ou para outros um risco de lesões graves ou de morte (p. ex., operação de máquinas) até que esses episódios recorrentes e a sonolência estejam resolvidos.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024