Rivaroxabano

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Condução
O que é
Rivaroxabano e pertence a um grupo de medicamentos chamados agentes antitrombóticos.
Actua através do bloqueio de um factor de coagulação sanguínea (factor Xa) reduzindo assim a tendência do sangue para formar coágulos.
Usos comuns
Tratamento do síndrome coronária aguda (um conjunto de situações que inclui ataque cardíaco e angina instável, um tipo grave de dor no peito) e demonstrou ter tido um aumento em determinados testes sanguíneos cardíacos.

Rivaroxabano reduz o risco em adultos de terem outro ataque cardíaco ou reduz o risco de morte por uma doença relacionada com o coração ou com os seus vasos sanguíneos.


Rivaroxabano e pertence a um grupo de medicamentos chamados agentes antitrombóticos.

Actua através do bloqueio de um factor de coagulação sanguínea (factor Xa) reduzindo assim a tendência do sangue para formar coágulos.

Rivaroxabano não é administrado isoladamente.


Também irá tomar:
• ácido acetilsalicílico (também conhecido como aspirina) ou
• ácido acetilsalicílico mais clopidogrel ou ticlopidina.
Tipo
Molécula pequena.
História
Rivaroxaban foi patenteado em 2007 e aprovado para uso médico nos Estados Unidos em 2011.
Indicações
O Rivaroxabano, coadministrado com ácido acetilsalicílico (AAS) isoladamente ou com AAS mais clopidogrel ou ticlopidina, é indicado para a prevenção de acontecimentos aterotrombóticos em doentes adultos após uma síndrome coronária aguda (SCA) com biomarcadores cardíacos elevados.
Classificação CFT

4.3.1.4 : Outros anticoagulantes

Mecanismo De Acção
O rivaroxabano é um inibidor directo altamente selectivo do factor Xa com biodisponibilidade oral.

A inibição do factor Xa interrompe as vias intrínseca e extrínseca da cascata de coagulação sanguínea, inibindo tanto a formação de trombina como o desenvolvimento de trombos.

O rivaroxabano não inibe a trombina (factor II activado) e não foram demonstrados efeitos nas plaquetas.
Posologia Orientativa
A dose recomendada é de 2,5 mg duas vezes ao dia.

Os doentes também devem tomar uma dose diária de 75- 100 mg de AAS ou uma dose diária de 75 - 100 mg de AAS em adição quer a uma dose diária de 75mg de clopidogrel quer a uma dose diária padrão de ticlopidina.
Administração
Via oral.
Pode ser tomado com ou sem alimentos.

Em doentes incapazes de engolir comprimidos inteiros, o comprimido pode ser esmagado e misturado com água ou puré de maçã imediatamente antes da utilização e administrado por via oral.

O comprimido esmagado pode também ser administrado através de sondas gástricas após confirmação da correcta localização gástrica da sonda.

O comprimido esmagado deve ser administrado com uma pequena quantidade de água através de uma sonda gástrica, que deve, de seguida, ser irrigada com água
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Rivaroxabano.

Hemorragia activa clinicamente significativa.

Lesões ou condições, se consideradas como apresentando um risco significativo de grande hemorragia.
Estas podem incluir úlceras gastrointestinais actuais ou recentes, presença de neoplasias malignas com elevado risco de hemorragia, lesão recente no cérebro ou na espinal medula, cirurgia cerebral, espinal ou oftálmica recente, hemorragia intracraniana recente, suspeita ou conhecimento de varizes esofágicas, malformações arteriovenosas, aneurismas vasculares ou grandes anomalias vasculares intraespinais ou intracerebrais.

O tratamento concomitante com quaisquer outros anticoagulantes, ex.: heparina não fracionada (HNF), heparinas de baixo peso molecular (enoxaparina, dalteparina, etc.), derivados da heparina(fondaparinux, etc.), anticoagulantes orais (varfarina, dabigatranoetexilato, apixabano, etc.), excepto nas circunstâncias de mudança de terapêutica para ou de rivaroxabano ou quando são administradas doses de HNF necessárias para manter aberto um acesso venoso central ou um cateter arterial.

O tratamento concomitante da SCA com terapêutica antiplaquetária em doentes com acidente vascular cerebral ou acidente isquémico transitório (AIT) anterior.

Doença hepática associada a coagulopatia e risco de hemorragia clinicamente relevante, incluindo doentes com cirrose com Child Pugh B e C.

Gravidez e amamentação.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Como outros medicamentos similares (agentes antitrombóticos), Rivaroxabano pode causar uma hemorragia que pode potencialmente causar risco de vida.
Uma hemorragia excessiva pode levar a uma queda súbita da tensão arterial (choque).
Em alguns casos, a hemorragia pode não ser óbvia.

Efeitos secundários possíveis que podem ser um sinal de hemorragia:
− perda de sangue prolongada ou excessiva
− sensação anormal de fraqueza, cansaço, palidez, tonturas, dores de cabeça, inchaço inexplicável, falta de ar, dor no peito ou angina de peito, que podem ser sinais de hemorragia.

Lista global dos efeitos secundários possíveis:
Frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas):
- hemorragia no estômago ou intestino, hemorragia urogenital (incluindo sangue na urina e período menstrual intenso), hemorragia pelo nariz, hemorragia das gengivas
- hemorragia nos olhos (incluindo hemorragia da parte branca dos olhos)
- hemorragia num tecido ou uma cavidade do corpo (hematoma, nódoas negras)
- tossir sangue
- hemorragia da pele ou sob a pele
- hemorragia após uma cirurgia
- secreção de sangue ou fluído de uma ferida cirúrgica
- inchaço dos membros
- dor nos membros
- febre
- diminuição dos glóbulos vermelhos, o que pode provocar palidez da pele e causar fraqueza ou falta de ar
- dor de estômago, indigestão, má disposição, prisão de ventre, diarreia
- tensão arterial baixa (os sintomas podem ser sensação de tonturas ou desmaio ao levantar-se)
- diminuição da força e energia de um modo geral (fraqueza, cansaço), dores de cabeça, tonturas
- erupção na pele, comichão na pele
- função dos rins diminuída (pode ser observada em testes realizados pelo seu médico)
- testes sanguíneos poderão demonstrar um aumento de algumas enzimas hepáticas

Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas):
- hemorragia no cérebro ou no interior do crânio
- hemorragia numa articulação causando dor e inchaço
- desmaio
- sensação de mal-estar
- boca seca
- batimento cardíaco mais rápido
- reacções alérgicas, incluindo reacções alérgicas da pele
- urticária (erupção da pele com comichão)
- função do fígado diminuída (pode ser observada em testes efectuados pelo seu médico)
- testes sanguíneos poderão demonstrar um aumento da bilirrubina, de algumas enzimas pancreáticas ou do número de plaquetas

Raros (podem afectar até 1 em 1.000 pessoas):
- hemorragia num músculo
- inchaço localizado
- amarelecimento da pele e dos olhos (icterícia)
- acumulação de sangue (hematoma) na sua virilha como uma complicação de um procedimento cardíaco no qual um cateter é inserido na artéria da sua perna (pseudoaneurisma)

Desconhecido (frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis):
- aumento da pressão nos músculos das suas pernas ou braços após umahemorragia, que pode causar dor, inchaço, sensação alterada, adormecimento ou paralisia (síndrome compartimental após uma hemorragia)
- insuficiência renal após uma hemorragia grave

Desde a autorização foram comunicados os seguintes efeitos secundários:
Angioedema e edema alérgico (inchaço da face, dos lábios, da boca, língua ougarganta)
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Rivaroxabano é contra-indicado durante a gravidez.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:Redução posológica; evitar na IH com coagulopatia.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Rivaroxabano é contra-indicado durante a amamentação.
Condução
Condução
Condução:O rivaroxabano tem uma influência pequena na capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Foram notificadas reacções adversas como síncope (frequência: pouco frequentes) e tonturas (frequência: frequentes). Os doentes com estas reacções adversas não devem conduzir ou utilizar máquinas.
Precauções Gerais
Rivaroxabano não deve ser utilizado em combinação com determinados medicamentos que reduzam a coagulação sanguínea tais como prasugrel ou ticagrelor com excepção da aspirina e clopidogrel/ticlopidina.

Tome especial cuidado com Rivaroxabano
- se tem um risco aumentado de hemorragia, uma vez que pode ser o caso de situações como:
▪ doença grave dos rins, uma vez que a sua função renal pode afectar a quantidade de medicamento que funciona no seu corpo
▪ se está a tomar outros medicamentos para prevenir coágulos de sangue (ex.: varfarina, dabigatrano, apixabano ou heparina), quando estiver a mudar de tratamento anticoagulante ou enquanto receber heparina através de uma linha venosa ou arterial para a manter aberta.
▪ doenças hemorrágicas
▪ tensão arterial muito alta, não controlada por tratamento médico
▪ doenças do seu estômago ou intestinos que podem resultar em hemorragia, ex.: inflamação dos intestinos ou estômago, ou inflamação do esófago ex.: devido à doença de refluxo gastroesofágico (doença em que o ácido do estômago sobe para o esófago)
▪ um problema com os vasos sanguíneos do fundo do olho (retinopatia)
▪ uma doença dos pulmões em que os seus brônquios estão alargados e cheios de pús (bronquiectasias) ou anterior hemorragia dos pulmões
▪ se tem mais de 75 anos de idade
▪ se pesa 60 kg ou menos

Se necessitar de ser operado:
- é muito importante tomar Rivaroxabano antes e após a cirurgia, exactamente às horas que o médico lhe indicou.
- se a cirurgia envolve a colocação de um cateter ou injecção na coluna vertebral (ex.: anestesia epidural ou espinal ou redução da dor):
▪ é muito importante tomar Rivaroxabano exactamente às horas que o médico lhe indicou, antes e após injecção ou remoção do cateter
▪ informe imediatamente o médico se apresentar adormecimento ou fraqueza das pernas ou problemas com o seu intestino ou bexiga após terminar a anestesia, porque é necessário um cuidado urgente.

Crianças e adolescentes
Rivaroxabano não é recomendado para pessoas com menos de 18 anos de idade.
Cuidados com a Dieta
Pode ser tomado com ou sem alimentos
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

Foram notificados casos raros de sobredosagem com doses até 600 mg sem complicações hemorrágicas ou outras reacções adversas.

Devido à absorção limitada, prevê-se um efeito máximo sem aumento adicional da exposição plasmática média em doses supraterapêuticas de 50 mg ou mais de rivaroxabano.

Não está disponível um antídoto específico que antagonize o efeito farmacodinâmico do rivaroxabano.

Em caso de sobredosagem com rivaroxabano poderá ser considerada a utilização de carvão activado para reduzir a absorção.

Controlo da hemorragia
Se ocorrer uma complicação hemorrágica num doente tratado com rivaroxabano, a administração seguinte de rivaroxabano deve ser adiada ou o tratamento interrompido, se se considerar adequado.

O rivaroxabano tem uma semi-vida de aproximadamente 5 a 13 horas.

O tratamento deve ser individualizado de acordo com a gravidade e localização da hemorragia.

Pode utilizar-se o tratamento sintomático apropriado, conforme necessário, como por exemplo, compressão mecânica (ex.: na epistaxe grave), hemostase cirúrgica com procedimentos de controlo de hemorragia, reposição hídrica e suporte hemodinâmico, produtos derivados do sangue (concentrado de eritrócitos ou plasma fresco congelado, dependendo se está associada uma anemia ou uma coagulopatia) ou plaquetas.

Se a hemorragia não puder ser controlada com as medidas anteriores, deve considerar-se a administração de um agente de reversão procoagulante, como por exemplo, concentrado de complexo de protrombina (CCP), concentrado de complexo de protrombina activado (CCPA) ou factor VIIa recombinante (FVIIa-r).

Contudo, existe actualmente uma experiência clínica muito limitada com a utilização destes produtos em indivíduos tratados com rivaroxabano.

A recomendação também é baseada nos dados não clínicos limitados.

O ajuste da dose de factor VIIa recombinante deve ser considerado e titulado em função da melhoria da hemorragia.

Dependendo da disponibilidade local, em caso de grandes hemorragias deve considerar-se a consulta de um especialista em coagulação.

Não se espera que o sulfato de protamina e a vitamina K afectem a atividade anticoagulante do rivaroxabano.

Existe uma experiência limitada com ácido tranexâmico e não existe experiência com ácido aminocapróico e aprotinina em indivíduos tratados com rivaroxabano.

Não existe nem justificação científica sobre o benefício nem experiência com a utilização do hemostático sistémico desmopressina em indivíduos tratados com rivaroxabano.

Devido à elevada ligação às proteínas plasmáticas, não é esperado que o rivaroxabano seja dialisável.
Terapêutica Interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se se tiver esquecido de uma dose, tome a dose seguinte à hora normal.
Cuidados no Armazenamento
Este medicamento não necessita de condições especiais de conservação.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Usar com precaução

Defibrotido Rivaroxabano

Observações: O Defibrotido não inibe nem induz CYP450.
Interacções: Potenciais interacções com agentes antitrombóticos/fibrinolíticos: O defibrotido tem um efeito profibrinolítico, passível de aumentar potencialmente a actividade dos medicamentos antitrombóticos/fibrinolíticos. Atualmente, não existe notificação de experiência em doentes no tratamento concomitante com heparinas de baixo peso molecular (LMWH), varfarina ou no tratamento concomitante com inibidores diretos da trombina (por exemplo, dabigatrano) ou inibidores diretos do Fator Xa (por exemplo, rivaroxabano e apixabano). Por conseguinte, não se recomenda a utilização de defibrotido com medicamentos antitrombóticos/fibrinolíticos. Contudo, no caso da sua utilização em casos excecionais, é aconselhada precaução através de uma monitorização cuidadosa dos parâmetros de coagulação. - Rivaroxabano
Não recomendado/Evitar

Rivaroxabano Inibidores do CYP3A4

Observações: n.d.
Interacções: A co-administração de rivaroxabano com cetoconazol (400 mg uma vez ao dia) ou ritonavir (600 mg duas vezes ao dia) originou um aumento de 2,6 vezes/ 2,5 vezes da média da AUC do rivaroxabano e um aumento de 1,7 vezes/ 1,6 vezes da média da Cmax do rivaroxabano, com aumentos significativos nos efeitos farmacodinâmicos o que pode originar um risco aumentado de hemorragia. Deste modo, a utilização de Rivaroxabano não é recomendada em doentes submetidos a tratamento sistémico concomitante com antimicóticos azólicos tais como cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol ou inibidores da protease do VIH. Estas substâncias activas são potentes inibidores do CYP3A4 e da gp-P. Prevê-se que substâncias activas que inibam fortemente apenas uma das vias de eliminação de rivaroxabano, quer o CYP3A4 quer a gp-P, aumentem em menor grau as concentrações plasmáticas de rivaroxabano. A claritromicina (500 mg duas vezes ao dia), por exemplo, considerada como um potente inibidor do CYP3A4 e um inibidor moderado da gp-P, originou um aumento de 1,5 vezes da média da AUC do rivaroxabano e um aumento de 1,4 vezes na Cmax. Este aumento não é considerado clinicamente relevante (para doentes com compromisso renal: A eritromicina (500 mg três vezes ao dia), que inibe moderamente o CYP3A4 e a gp-P, originou um aumento de 1,3 vezes da média da AUC e da Cmax do rivaroxabano. Este aumento não é considerado clinicamente relevante. O fluconazol (400mg uma vez por dia) considerado como um inibidor moderado da CYP3A4, originou um aumento de 1,4 vezes da AUC média do rivaroxabano e um aumento de 1,3 vezes da Cmax média. Este aumento não é considerado clinicamente relevante. Face aos dados clínicos disponíveis com dronedarona serem limitados, a co-administração com rivaroxabano deve ser evitada. - Inibidores do CYP3A4
Não recomendado/Evitar

Rivaroxabano Inibidores da glicoproteína-P (Gp-P)

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores do CYP3A4 e da gp-P: A co-administração de rivaroxabano com cetoconazol (400 mg uma vez ao dia) ou ritonavir (600 mg duas vezes ao dia) originou um aumento de 2,6 vezes/ 2,5 vezes da média da AUC do rivaroxabano e um aumento de 1,7 vezes/ 1,6 vezes da média da Cmax do rivaroxabano, com aumentos significativos nos efeitos farmacodinâmicos o que pode originar um risco aumentado de hemorragia. Deste modo, a utilização de Rivaroxabano não é recomendada em doentes submetidos a tratamento sistémico concomitante com antimicóticos azólicos tais como cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol ou inibidores da protease do VIH. Estas substâncias activas são potentes inibidores do CYP3A4 e da gp-P. Prevê-se que substâncias activas que inibam fortemente apenas uma das vias de eliminação de rivaroxabano, quer o CYP3A4 quer a gp-P, aumentem em menor grau as concentrações plasmáticas de rivaroxabano. A claritromicina (500 mg duas vezes ao dia), por exemplo, considerada como um potente inibidor do CYP3A4 e um inibidor moderado da gp-P, originou um aumento de 1,5 vezes da média da AUC do rivaroxabano e um aumento de 1,4 vezes na Cmax. Este aumento não é considerado clinicamente relevante (para doentes com compromisso renal: A eritromicina (500 mg três vezes ao dia), que inibe moderamente o CYP3A4 e a gp-P, originou um aumento de 1,3 vezes da média da AUC e da Cmax do rivaroxabano. Este aumento não é considerado clinicamente relevante. O fluconazol (400mg uma vez por dia) considerado como um inibidor moderado da CYP3A4, originou um aumento de 1,4 vezes da AUC média do rivaroxabano e um aumento de 1,3 vezes da Cmax média. Este aumento não é considerado clinicamente relevante. Face aos dados clínicos disponíveis com dronedarona serem limitados, a co-administração com rivaroxabano deve ser evitada. - Inibidores da glicoproteína-P (Gp-P)
Não recomendado/Evitar

Rivaroxabano Cetoconazol

Observações: n.d.
Interacções: A co-administração de rivaroxabano com cetoconazol (400 mg uma vez ao dia) ou ritonavir (600 mg duas vezes ao dia) originou um aumento de 2,6 vezes/ 2,5 vezes da média da AUC do rivaroxabano e um aumento de 1,7 vezes/ 1,6 vezes da média da Cmax do rivaroxabano, com aumentos significativos nos efeitos farmacodinâmicos o que pode originar um risco aumentado de hemorragia. Deste modo, a utilização de Rivaroxabano não é recomendada em doentes submetidos a tratamento sistémico concomitante com antimicóticos azólicos tais como cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol ou inibidores da protease do VIH. Estas substâncias activas são potentes inibidores do CYP3A4 e da gp-P. - Cetoconazol
Não recomendado/Evitar

Rivaroxabano Ritonavir

Observações: n.d.
Interacções: A co-administração de rivaroxabano com cetoconazol (400 mg uma vez ao dia) ou ritonavir (600 mg duas vezes ao dia) originou um aumento de 2,6 vezes/ 2,5 vezes da média da AUC do rivaroxabano e um aumento de 1,7 vezes/ 1,6 vezes da média da Cmax do rivaroxabano, com aumentos significativos nos efeitos farmacodinâmicos o que pode originar um risco aumentado de hemorragia. Deste modo, a utilização de Rivaroxabano não é recomendada em doentes submetidos a tratamento sistémico concomitante com antimicóticos azólicos tais como cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol ou inibidores da protease do VIH. Estas substâncias activas são potentes inibidores do CYP3A4 e da gp-P. - Ritonavir
Não recomendado/Evitar

Rivaroxabano Itraconazol

Observações: n.d.
Interacções: A co-administração de rivaroxabano com cetoconazol (400 mg uma vez ao dia) ou ritonavir (600 mg duas vezes ao dia) originou um aumento de 2,6 vezes/ 2,5 vezes da média da AUC do rivaroxabano e um aumento de 1,7 vezes/ 1,6 vezes da média da Cmax do rivaroxabano, com aumentos significativos nos efeitos farmacodinâmicos o que pode originar um risco aumentado de hemorragia. Deste modo, a utilização de Rivaroxabano não é recomendada em doentes submetidos a tratamento sistémico concomitante com antimicóticos azólicos tais como cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol ou inibidores da protease do VIH. Estas substâncias activas são potentes inibidores do CYP3A4 e da gp-P. - Itraconazol
Não recomendado/Evitar

Rivaroxabano Voriconazol

Observações: n.d.
Interacções: A co-administração de rivaroxabano com cetoconazol (400 mg uma vez ao dia) ou ritonavir (600 mg duas vezes ao dia) originou um aumento de 2,6 vezes/ 2,5 vezes da média da AUC do rivaroxabano e um aumento de 1,7 vezes/ 1,6 vezes da média da Cmax do rivaroxabano, com aumentos significativos nos efeitos farmacodinâmicos o que pode originar um risco aumentado de hemorragia. Deste modo, a utilização de Rivaroxabano não é recomendada em doentes submetidos a tratamento sistémico concomitante com antimicóticos azólicos tais como cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol ou inibidores da protease do VIH. Estas substâncias activas são potentes inibidores do CYP3A4 e da gp-P. - Voriconazol
Não recomendado/Evitar

Rivaroxabano Posaconazol

Observações: n.d.
Interacções: A co-administração de rivaroxabano com cetoconazol (400 mg uma vez ao dia) ou ritonavir (600 mg duas vezes ao dia) originou um aumento de 2,6 vezes/ 2,5 vezes da média da AUC do rivaroxabano e um aumento de 1,7 vezes/ 1,6 vezes da média da Cmax do rivaroxabano, com aumentos significativos nos efeitos farmacodinâmicos o que pode originar um risco aumentado de hemorragia. Deste modo, a utilização de Rivaroxabano não é recomendada em doentes submetidos a tratamento sistémico concomitante com antimicóticos azólicos tais como cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol ou inibidores da protease do VIH. Estas substâncias activas são potentes inibidores do CYP3A4 e da gp-P. - Posaconazol
Não recomendado/Evitar

Rivaroxabano Inibidores da Protease (IP)

Observações: n.d.
Interacções: A co-administração de rivaroxabano com cetoconazol (400 mg uma vez ao dia) ou ritonavir (600 mg duas vezes ao dia) originou um aumento de 2,6 vezes/ 2,5 vezes da média da AUC do rivaroxabano e um aumento de 1,7 vezes/ 1,6 vezes da média da Cmax do rivaroxabano, com aumentos significativos nos efeitos farmacodinâmicos o que pode originar um risco aumentado de hemorragia. Deste modo, a utilização de Rivaroxabano não é recomendada em doentes submetidos a tratamento sistémico concomitante com antimicóticos azólicos tais como cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol ou inibidores da protease do VIH. Estas substâncias activas são potentes inibidores do CYP3A4 e da gp-P. - Inibidores da Protease (IP)
Não recomendado/Evitar

Rivaroxabano Antimicóticos

Observações: n.d.
Interacções: A co-administração de rivaroxabano com cetoconazol (400 mg uma vez ao dia) ou ritonavir (600 mg duas vezes ao dia) originou um aumento de 2,6 vezes/ 2,5 vezes da média da AUC do rivaroxabano e um aumento de 1,7 vezes/ 1,6 vezes da média da Cmax do rivaroxabano, com aumentos significativos nos efeitos farmacodinâmicos o que pode originar um risco aumentado de hemorragia. Deste modo, a utilização de Rivaroxabano não é recomendada em doentes submetidos a tratamento sistémico concomitante com antimicóticos azólicos tais como cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol ou inibidores da protease do VIH. Estas substâncias activas são potentes inibidores do CYP3A4 e da gp-P. - Antimicóticos
Sem significado Clínico

Rivaroxabano Claritromicina

Observações: n.d.
Interacções: A claritromicina (500 mg duas vezes ao dia), por exemplo, considerada como um potente inibidor do CYP3A4 e um inibidor moderado da gp-P, originou um aumento de 1,5 vezes da média da AUC do rivaroxabano e um aumento de 1,4 vezes na Cmax. Este aumento não é considerado clinicamente relevante (para doentes com compromisso renal: A eritromicina (500 mg três vezes ao dia), que inibe moderamente o CYP3A4 e a gp-P, originou um aumento de 1,3 vezes da média da AUC e da Cmax do rivaroxabano. Este aumento não é considerado clinicamente relevante. - Claritromicina
Não recomendado/Evitar

Rivaroxabano Fluconazol

Observações: n.d.
Interacções: O fluconazol (400mg uma vez por dia) considerado como um inibidor moderado da CYP3A4, originou um aumento de 1,4 vezes da AUC média do rivaroxabano e um aumento de 1,3 vezes da Cmax média. Este aumento não é considerado clinicamente relevante. Face aos dados clínicos disponíveis com dronedarona serem limitados, a co-administração com rivaroxabano deve ser evitada. - Fluconazol
Usar com precaução

Rivaroxabano Anticoagulantes orais

Observações: n.d.
Interacções: Anticoagulantes: Após a administração combinada de enoxaparina (dose única de 40 mg) com rivaroxabano (dose única 7 de 10 mg), foi observado um efeito aditivo sobre a actividade do antifator Xa, sem quaisquer efeitos adicionais sobre os testes de coagulação (TP, aPTT). A enoxaparina não afetou as propriedades farmacocinéticas do rivaroxabano. Devido ao risco aumentado de hemorragia, deve ter-se precaução se os doentes são tratados concomitantemente com quaisquer outros anticoagulantes. - Anticoagulantes orais
Sem efeito descrito

Rivaroxabano Enoxaparina sódica

Observações: n.d.
Interacções: Anticoagulantes: Após a administração combinada de enoxaparina (dose única de 40 mg) com rivaroxabano (dose única 7 de 10 mg), foi observado um efeito aditivo sobre a actividade do antifator Xa, sem quaisquer efeitos adicionais sobre os testes de coagulação (TP, aPTT). A enoxaparina não afetou as propriedades farmacocinéticas do rivaroxabano. Devido ao risco aumentado de hemorragia, deve ter-se precaução se os doentes são tratados concomitantemente com quaisquer outros anticoagulantes. - Enoxaparina sódica
Usar com precaução

Rivaroxabano Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)

Observações: n.d.
Interacções: AINEs: Não foi observado nenhum prolongamento, clinicamente relevante, do tempo de hemorragia, após a administração concomitante de rivaroxabano (15mg) e de 500 mg de naproxeno. Contudo, poderão existir indivíduos com uma resposta farmacodinâmica mais pronunciada. Não foram observadas interacções farmacocinéticas nem farmacodinâmicas clinicamente significativas quando rivaroxabano foi co-administrado com 500mg de ácido acetilsalicílico. Deve ter-se precaução nos doentes tratados concomitantemente com AINEs (incluindo ácido acetilsalicílico) e inibidores da agregação plaquetária, porque estes medicamentos aumentam, normalmente, o risco de hemorragia. - Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Usar com precaução

Rivaroxabano Antiagregantes plaquetários

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores da agregação plaquetária: O clopidogrel (dose de carga de 300 mg, seguida da dose de manutenção de 75 mg) não mostrou nenhuma interacção farmacocinética com o rivaroxabano (15mg), contudo, foi observado um aumento relevante no tempo de hemorragia num subgrupo de doentes não correlacionado com a agregação plaquetária, nem com os níveis de P-selectina ou dos receptores GPIIb/IIIa. Deve ter-se precaução nos doentes tratados concomitantemente com AINEs (incluindo ácido acetilsalicílico) e inibidores da agregação plaquetária, porque estes medicamentos aumentam, normalmente, o risco de hemorragia. - Antiagregantes plaquetários
Sem efeito descrito

Rivaroxabano Naproxeno

Observações: n.d.
Interacções: AINEs/inibidores da agregação plaquetária: Não foi observado nenhum prolongamento, clinicamente relevante, do tempo de hemorragia, após a administração concomitante de rivaroxabano (15mg) e de 500 mg de naproxeno. Contudo, poderão existir indivíduos com uma resposta farmacodinâmica mais pronunciada. - Naproxeno
Sem efeito descrito

Rivaroxabano Ácido Acetilsalicílico

Observações: n.d.
Interacções: AINEs/inibidores da agregação plaquetária: Não foram observadas interacções farmacocinéticas nem farmacodinâmicas clinicamente significativas quando rivaroxabano foi co-administrado com 500mg de ácido acetilsalicílico. - Ácido Acetilsalicílico
Usar com precaução

Rivaroxabano Clopidogrel

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores da agregação plaquetária: O clopidogrel (dose de carga de 300 mg, seguida da dose de manutenção de 75 mg) não mostrou nenhuma interacção farmacocinética com o rivaroxabano (15mg), contudo, foi observado um aumento relevante no tempo de hemorragia num subgrupo de doentes não correlacionado com a agregação plaquetária, nem com os níveis de P-selectina ou dos receptores GPIIb/IIIa. Deve ter-se precaução nos doentes tratados concomitantemente com AINEs (incluindo ácido acetilsalicílico) e inibidores da agregação plaquetária, porque estes medicamentos aumentam, normalmente, o risco de hemorragia. - Clopidogrel
Sem significado Clínico

Rivaroxabano Varfarina

Observações: n.d.
Interacções: A passagem de doentes da varfarina, um antagonista da vitamina K (INR 2,0 a 3,0) para rivaroxabano (20 mg) ou de rivaroxabano (20 mg) para varfarina (INR 2,0 a 3,0) aumentou o tempo de protrombina/INR de forma mais do que aditiva (podem observar-se valores individuais do INR até 12), enquanto que os efeitos sobre o aPTT, a inibição da actividade do fator Xa e o potencial da trombina endógena foram aditivos. Se se desejar testar os efeitos farmacodinâmicos do rivaroxabano durante o período de passagem, podem utilizar-se a actividade antifator Xa, PiCT e Heptest dado que estes testes não foram afectados pela varfarina. No quarto dia após a última dose de varfarina, todos os testes (incluindo TP, aPTT, inibição da actividade do fatorXa e PTE) refletiram apenas o efeito do rivaroxabano. Se se desejar testar os efeitos farmacodinâmicos da varfarina durante o período de passagem, pode utilizar-se a determinação do INR na Cmin do rivaroxabano (24 horas após a toma anterior de rivaroxabano) dado que este teste é minimamente afectado pelo rivaroxabano neste ponto. Não se observaram interacções farmacocinéticas entre a varfarina e o rivaroxabano. - Varfarina
Usar com precaução

Rivaroxabano Testes Laboratoriais/Diagnóstico

Observações: n.d.
Interacções: A passagem de doentes da varfarina, um antagonista da vitamina K (INR 2,0 a 3,0) para rivaroxabano (20 mg) ou de rivaroxabano (20 mg) para varfarina (INR 2,0 a 3,0) aumentou o tempo de protrombina/INR de forma mais do que aditiva (podem observar-se valores individuais do INR até 12), enquanto que os efeitos sobre o aPTT, a inibição da actividade do fator Xa e o potencial da trombina endógena foram aditivos. Se se desejar testar os efeitos farmacodinâmicos do rivaroxabano durante o período de passagem, podem utilizar-se a actividade antifator Xa, PiCT e Heptest dado que estes testes não foram afectados pela varfarina. No quarto dia após a última dose de varfarina, todos os testes (incluindo TP, aPTT, inibição da actividade do fatorXa e PTE) refletiram apenas o efeito do rivaroxabano. Se se desejar testar os efeitos farmacodinâmicos da varfarina durante o período de passagem, pode utilizar-se a determinação do INR na Cmin do rivaroxabano (24 horas após a toma anterior de rivaroxabano) dado que este teste é minimamente afectado pelo rivaroxabano neste ponto. Não se observaram interacções farmacocinéticas entre a varfarina e o rivaroxabano. Os parâmetros de coagulação (ex.: TP, aPTT, HepTest) são afectados conforme esperado pelo modo de acção do rivaroxabano - Testes Laboratoriais/Diagnóstico
Usar com precaução

Rivaroxabano Indutores do CYP3A4

Observações: n.d.
Interacções: Indutores do CYP3A4: A co-administração de rivaroxabano com rifampicina, um potente indutor do CYP3A4, originou uma diminuição aproximada de 50% da média da AUC do rivaroxabano, com diminuições paralelas nos seus efeitos farmacodinâmicos. O uso concomitante de rivaroxabano com outros indutores potentes do CYP3A4 (ex.: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital ou hipericão (Hypericum perforatum)) pode originar também a redução das concentrações plasmáticas do rivaroxabano. Os indutores potentes do CYP3A4 devem ser co-administrados com precaução. - Indutores do CYP3A4
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rivaroxabano Rifampicina (rifampina)

Observações: n.d.
Interacções: Indutores do CYP3A4: A co-administração de rivaroxabano com rifampicina, um potente indutor do CYP3A4, originou uma diminuição aproximada de 50% da média da AUC do rivaroxabano, com diminuições paralelas nos seus efeitos farmacodinâmicos. - Rifampicina (rifampina)
Usar com precaução

Rivaroxabano Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de rivaroxabano com outros indutores potentes do CYP3A4 (ex.: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital ou hipericão (Hypericum perforatum)) pode originar também a redução das concentrações plasmáticas do rivaroxabano. Os indutores potentes do CYP3A4 devem ser co-administrados com precaução. - Fenitoína
Usar com precaução

Rivaroxabano Carbamazepina

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de rivaroxabano com outros indutores potentes do CYP3A4 (ex.: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital ou hipericão (Hypericum perforatum)) pode originar também a redução das concentrações plasmáticas do rivaroxabano. Os indutores potentes do CYP3A4 devem ser co-administrados com precaução. - Carbamazepina
Usar com precaução

Rivaroxabano Fenobarbital

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de rivaroxabano com outros indutores potentes do CYP3A4 (ex.: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital ou hipericão (Hypericum perforatum)) pode originar também a redução das concentrações plasmáticas do rivaroxabano. Os indutores potentes do CYP3A4 devem ser co-administrados com precaução. - Fenobarbital
Usar com precaução

Rivaroxabano Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de rivaroxabano com outros indutores potentes do CYP3A4 (ex.: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital ou hipericão (Hypericum perforatum)) pode originar também a redução das concentrações plasmáticas do rivaroxabano. Os indutores potentes do CYP3A4 devem ser co-administrados com precaução. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Sem significado Clínico

Rivaroxabano Midazolam

Observações: n.d.
Interacções: Não foram observadas interacções farmacocinéticas ou farmacodinâmicas clinicamente relevantes quando o rivaroxabano foi co-administrado com midazolam (substrato do CYP3A4), digoxina (substrato da gp-P), atorvastatina (substrato do CYP3A4 e da gp-P) ou omeprazol (inibidor da bomba de protões). O rivaroxabano não inibe nem induz nenhuma isoforma importante do CYP, como o CYP3A4. - Midazolam
Sem efeito descrito

Rivaroxabano Alimentos/Bebidas (Soja, fitinas, fitatos, oxalatos, taninos, pectinas)

Observações: n.d.
Interacções: Não foi observada interacção clinicamente relevante com alimentos. - Alimentos/Bebidas (Soja, fitinas, fitatos, oxalatos, taninos, pectinas)
Sem significado Clínico

Rivaroxabano Digoxina

Observações: n.d.
Interacções: Não foram observadas interacções farmacocinéticas ou farmacodinâmicas clinicamente relevantes quando o rivaroxabano foi co-administrado com midazolam (substrato do CYP3A4), digoxina (substrato da gp-P), atorvastatina (substrato do CYP3A4 e da gp-P) ou omeprazol (inibidor da bomba de protões). O rivaroxabano não inibe nem induz nenhuma isoforma importante do CYP, como o CYP3A4. - Digoxina
Sem significado Clínico

Rivaroxabano Atorvastatina

Observações: n.d.
Interacções: Não foram observadas interacções farmacocinéticas ou farmacodinâmicas clinicamente relevantes quando o rivaroxabano foi co-administrado com midazolam (substrato do CYP3A4), digoxina (substrato da gp-P), atorvastatina (substrato do CYP3A4 e da gp-P) ou omeprazol (inibidor da bomba de protões). O rivaroxabano não inibe nem induz nenhuma isoforma importante do CYP, como o CYP3A4. - Atorvastatina
Sem significado Clínico

Rivaroxabano Omeprazol

Observações: n.d.
Interacções: Não foram observadas interacções farmacocinéticas ou farmacodinâmicas clinicamente relevantes quando o rivaroxabano foi co-administrado com midazolam (substrato do CYP3A4), digoxina (substrato da gp-P), atorvastatina (substrato do CYP3A4 e da gp-P) ou omeprazol (inibidor da bomba de protões). O rivaroxabano não inibe nem induz nenhuma isoforma importante do CYP, como o CYP3A4. - Omeprazol
Sem efeito descrito

Dabigatrano etexilato Rivaroxabano

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos anticoagulantes e antiagregantes plaquetários: Não existe experiência, ou a experiência existente é limitada, relativamente aos seguintes tratamentos que podem aumentar o risco de hemorragia quando usados concomitantemente com Dabigatrano etexilato: Anticoagulantes tais como heparina não fracionada (HNF), heparinas de baixo peso molecular (HBPM) e derivados da heparina (fondaparinux, desirudina), medicamentos trombolíticos, e antagonistas da vitamina K, rivaroxabano ou outros anticoagulantes orais, e medicamentos agregantes plaquetários tais como antagonistas dos receptores GPIIb/IIIa, ticlopidina, prasugrel, ticagrelor, dextrano e sulfimpirazona. A HNF pode ser administrada em doses necessárias para manter um cateter central ou venoso funcionante. - Rivaroxabano
Não recomendado/Evitar

Darunavir Rivaroxabano

Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.
Interacções: ANTICOAGULANTES: Apixabano, Etexilato de dabigatrano, Rivaroxabano: Não foi estudado. A co-administração de Darunavir potenciado, com estes anticoagulantes pode aumentar a concentração do anticoagulante. (CYP3A e/ou inibição da gp-P). A administração de Darunavir potenciado com estes anticoagulantes não é recomendada. - Rivaroxabano
Não recomendado/Evitar

Darunavir + Cobicistate Rivaroxabano

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.
Interacções: ANTICOAGULANTES/INIBIDOR DA AGREGAÇÃO PLAQUETAR: Apixaban, Etexilato de dabigatran, Rivaroxabano: Tendo por base considerações teóricas, a administração concomitante de Darunavir / Cobicistate com estes anticoagulantes pode aumentar as concentrações do anticoagulante (inibição do CYP3A e/ou da glicoproteína-P). A administração concomitante de Darunavir / Cobicistate com estes anticoagulantes não é recomendada. - Rivaroxabano
Sem efeito descrito

Patirómero Rivaroxabano

Observações: n.d.
Interacções: Os estudos in vitro demonstraram não haver potencial interacção de Patirómero com as seguintes substâncias activas: alopurinol, amoxicilina, apixabano, ácido acetilsalicílico, atorvastatina, cefalexina, digoxina, glipizida, lisinopril, fenitoína, riboflavina, rivaroxabano, espironolactona e valsartan. - Rivaroxabano
Não recomendado/Evitar

Ritonavir Rivaroxabano

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anticoagulantes: Rivaroxabano: A inibição da CYP3A e gp-P causou níveis plasmáticos aumentados e efeitos farmacodinâmicos de rivaroxabano que podem causar um risco aumentado de hemorragia. Portanto, o uso de ritonavir não é recomendado em doentes a receber tratamento com rivaroxabano. - Rivaroxabano
Não recomendado/Evitar

Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Rivaroxabano

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com este medicamento. As interações que foram identificadas em estudos com componentes individuais de este medicamento, isto é, com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir), cobicistate, emtricitabina ou tenofovir alafenamida, determinam as interações que podem ocorrer com este medicamento. As interações esperadas entre Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida e potenciais medicamentos concomitantes são baseadas em estudos realizados com os componentes deste medicamento, como agentes individuais ou em associação, ou são interações medicamentosas potenciais que podem ocorrer. Os ensaios de interacção com os componentes de este medicamento foram realizados apenas em adultos.
Interacções: ANTICOAGULANTES/INIBIDORES DA AGREGAÇÃO PLAQUETAR Apixabano Etexilato de dabigatrano Rivaroxabano Tendo por base considerações teóricas, a administração concomitante de DRV/COBI com estes anticoagulantes pode aumentar as concentrações do anticoagulante. (inibição do CYP3A e/ou da glicoproteína-P) A administração concomitante de este medicamento com estes anticoagulantes não é recomendada. - Rivaroxabano
Usar com precaução

Inotersen Rivaroxabano

Observações:
Interacções: Deve ter-se precaução com a utilização de medicamentos antitrombóticos, antiplaquetários e medicamentos que podem reduzir a contagem das plaquetas, como por exemplo, ácido acetilsalicílico, clopidogrel, varfarina, heparina, heparinas de baixo peso molecular, inibidores do Fator Xa, como rivaroxabano e apixabano, e inibidores da trombina, como o dabigatrano. - Rivaroxabano
Usar com precaução

Lamivudina + Nevirapina + Zidovudina Rivaroxabano

Observações: n.d.
Interacções: Rivaroxaban: A nevirapina pode diminuir a concentração sérica de Rivaroxaban. Monitorizar a terapia - Rivaroxabano
Não recomendado/Evitar

Duvelisib Rivaroxabano

Observações: n.d.
Interacções: Efeito do duvelisib na farmacocinética de outros medicamentos Substratos do CYP3A4 A co-administração de doses múltiplas de 25 mg de duvelisib BID durante 5 dias com uma dose única oral de 2 mg de midazolam, um substrato sensível do CYP3A4, em adultos saudáveis (N = 14), aumentou a AUC do midazolam em 4,3 vezes e a Cmáx em 2,2 vezes. Simulações PBPK em doentes oncológicos em condições de estado estacionário mostraram que a Cmáx e a AUC do midazolam aumentariam aproximadamente 2,5 vezes e ≥5 vezes, respectivamente. Deve evitar-se a co-administração de midazolam com duvelisib. O duvelisib e o seu principal metabolito, o IPI-656, são inibidores potentes do CYP3A4. Deve considerar-se a redução da dose do substrato do CYP3A4 quando co-administrado com duvelisib, especialmente para medicamentos com índice terapêutico estreito. Os doentes devem ser monitorizados quanto a sinais de toxicidades do substrato sensível do CYP3A co-administrado. Os exemplos de substratos sensíveis incluem: alfentanilo, avanafil, buspirona, conivaptano, darifenacina, darunavir, ebastina, everolímus, ibrutinib, lomitapida, lovastatina, midazolam, naloxegol, nisoldipina, saquinavir, sinvastatina, sirolímus, tacrolímus, tipranavir, triazolam, vardenafil, budesonida, dasatinib, dronedarona, eletriptano, eplerenona, felodipina, indinavir, lurasidona, maraviroc, quetiapina, sildenafil, ticagrelor, tolvaptano. Os exemplos de substratos moderadamente sensíveis incluem: alprazolam, aprepitant, atorvastatina, colquicina, eliglustato, pimozida, rilpivirina, rivaroxabano, tadalafil. - Rivaroxabano
Usar com precaução

Diclofenac + Metaxalona Rivaroxabano

Observações: n.d.
Interacções: Diclofenac + Metaxalona pode ter interacção com rivaroxabano (usada para prevenir coágulos sanguíneos). - Rivaroxabano
Contraindicado

Vaccinium macrocarpon Rivaroxabano

Observações: n.d.
Interacções: Não é possível excluir a possibilidade de interacção com outros anticoagulantes antagonistas da vitamina K (como o acenocumarol), ou mesmo com outros anticoagulantes que não sejam antagonistas da vitamina K, incluindo anticoagulantes parenterais (como a heparina, a dalteparina, a enoxaparina ou a tinzaparina), e anticoagulantes orais (como o apixabano, edoxabano, dabigatrano e rivaroxabano). Consequentemente, o uso concomitante de anticoagulantes com Vaccinium macrocarpon, ou outros produtos contendo sumo de arando vermelho, está contra-indicado. - Rivaroxabano
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Rivaroxabano
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

A segurança e eficácia do rivaroxabano não foram estabelecidas em mulheres grávidas.
Os estudos em animais revelaram toxicidade reprodutiva. Devido à potencial toxicidade reprodutiva, ao risco intrínseco de hemorragia e à evidência de que o rivaroxabano atravessa a placenta, Rivaroxabano é contra-indicado durante a gravidez.

As mulheres em idade fértil devem evitar engravidar durante o tratamento com rivaroxabano.

A segurança e eficácia do rivaroxabano não foram estabelecidas em mães que estão a amamentar. Os dados obtidos em animais indicam que rivaroxabano é excretado no leite.
Deste mondo, Rivaroxabano é contra-indicado durante a amamentação.
Tem de ser tomada uma decisão sobre a descontinuação da amamentação ou a descontinuação/abstenção da terapêutica.

O rivaroxabano tem uma influência pequena na capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Foram notificadas reacções adversas como síncope (frequência: pouco frequentes) e tonturas (frequência: frequentes). Os doentes com estas reacções adversas não devem conduzir ou utilizar máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021