Ritonavir
O que é
Ritonavir é um inibidor da protease usado para controlar a infecção pelo VIH.
É usado em associação com outros medicamentos anti-VIH (anti-retrovirais) para controlar a sua infecção pelo VIH.
É usado em associação com outros medicamentos anti-VIH (anti-retrovirais) para controlar a sua infecção pelo VIH.
Usos comuns
Ritonavir é utilizado sozinho ou em combinação com outros medicamentos para o tratamento da infecção causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV).
HIV é o vírus que causa a síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA).
Ritonavir não cura a infecção pelo HIV ou prevenir SIDA.
Isso ajuda a manter o HIV de se reproduzir e parece diminuir a destruição do sistema imunitário.
Isto pode ajudar a retardar os problemas que são normalmente relacionados com a SIDA ou doença do HIV ocorra.
Ritonavir não vai impedir a transmissão do HIV para outras pessoas.
As pessoas que recebem ritonavir podem continuar a ter outros problemas relacionados com a SIDA ou doença do HIV.
HIV é o vírus que causa a síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA).
Ritonavir não cura a infecção pelo HIV ou prevenir SIDA.
Isso ajuda a manter o HIV de se reproduzir e parece diminuir a destruição do sistema imunitário.
Isto pode ajudar a retardar os problemas que são normalmente relacionados com a SIDA ou doença do HIV ocorra.
Ritonavir não vai impedir a transmissão do HIV para outras pessoas.
As pessoas que recebem ritonavir podem continuar a ter outros problemas relacionados com a SIDA ou doença do HIV.
Tipo
Molécula pequena.
História
O ritonavir foi patenteado em 1989 e passou a ser usado na medicina em 1996.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.
Indicações
Tratamento de infecções pelo VIH, em associação com outros fármacos anti-retrovirais.
Classificação CFT
1.3.1.1 : Inibidores da protease
Mecanismo De Acção
Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético
A potenciação farmacocinética de ritonavir baseia-se na actividade de ritonavir como potente inibidor do metabolismo mediado pela CYP3A.
O grau de potenciação está relacionado com a via metabólica do inibidor da protease coadministrado e do impacto do inibidor da protease coadministrado no metabolismo de ritonavir.
Geralmente obtém-se inibição máxima do metabolismo do inibidor da protease coadministrado com doses de ritonavir de 100 mg por dia ou 200 mg, duas vezes ao dia, e depende do inibidor da protease coadministrado.
Para informação adicional sobre o efeito de ritonavir no metabolismo do inibidor da protease coadministrado, consultar o Resumo das Características do Medicamento dos IPs específicos coadministrados.
Ritonavir administrado como medicamento anti-retroviral
Ritonavir é um inibidor peptidomimético das aspartil proteases do VIH-1 e VIH-2, activo por via oral.
A inibição da protease do VIH torna a enzima incapaz de processar o precursor da poliproteína gag-pol, o que conduz à produção de partículas VIH com morfologia imatura, incapazes de iniciar novos ciclos de infecção.
Ritonavir possui uma afinidade selectiva para a protease do VIH e possui reduzida actividade inibidora das aspartil proteases humanas.
Ritonavir foi o primeiro inibidor da protease (aprovado em 1996) para o qual foi demonstrada eficácia num estudo com objectivos clínicos.
No entanto, devido às propriedades inibitórias do metabolismo de ritonavir, o seu uso mais predominante na prática clínica é a administração como potenciador farmacocinético de outros inibidores da protease.
A potenciação farmacocinética de ritonavir baseia-se na actividade de ritonavir como potente inibidor do metabolismo mediado pela CYP3A.
O grau de potenciação está relacionado com a via metabólica do inibidor da protease coadministrado e do impacto do inibidor da protease coadministrado no metabolismo de ritonavir.
Geralmente obtém-se inibição máxima do metabolismo do inibidor da protease coadministrado com doses de ritonavir de 100 mg por dia ou 200 mg, duas vezes ao dia, e depende do inibidor da protease coadministrado.
Para informação adicional sobre o efeito de ritonavir no metabolismo do inibidor da protease coadministrado, consultar o Resumo das Características do Medicamento dos IPs específicos coadministrados.
Ritonavir administrado como medicamento anti-retroviral
Ritonavir é um inibidor peptidomimético das aspartil proteases do VIH-1 e VIH-2, activo por via oral.
A inibição da protease do VIH torna a enzima incapaz de processar o precursor da poliproteína gag-pol, o que conduz à produção de partículas VIH com morfologia imatura, incapazes de iniciar novos ciclos de infecção.
Ritonavir possui uma afinidade selectiva para a protease do VIH e possui reduzida actividade inibidora das aspartil proteases humanas.
Ritonavir foi o primeiro inibidor da protease (aprovado em 1996) para o qual foi demonstrada eficácia num estudo com objectivos clínicos.
No entanto, devido às propriedades inibitórias do metabolismo de ritonavir, o seu uso mais predominante na prática clínica é a administração como potenciador farmacocinético de outros inibidores da protease.
Posologia Orientativa
As doses recomendadas de Ritonavir são:
SOLUÇÃO:
- se for usado para potenciar os efeitos de outros medicamentos anti-VIH, a dose habitual para adultos é 1,25 a 2,5 ml, uma ou duas vezes ao dia.
- se o médico receitar uma dose total, os adultos podem iniciar com uma dose de 3,75 ml de manhã e 3,75 ml 12 horas depois, aumentando gradualmente durante um período de 14 dias até à dose total de 7,5 mg, duas vezes ao dia. As crianças (2-12 anos de idade) começarão com uma dose inferior a esta e continuam até à dose máxima permitida para o seu tamanho.
CÁPSULAS / COMPRIMIDOS:
- se for usado para potenciar os efeitos de outros medicamentos anti-VIH, a dose habitual para adultos é 1 a 2 cápsulas / Comprimidos, uma ou duas vezes ao dia.
- se o médico receitar uma dose total, os adultos podem iniciar com uma dose de 3 cápsulas de manhã e 3 cápsulas / Comprimidos 12 horas depois, aumentando gradualmente durante um período de 14 dias até à dose total de 6 cápsulas, duas vezes ao dia. As crianças (2-12 anos de idade) começarão com uma dose inferior a esta e continuam até à dose máxima permitida para o seu tamanho.
O médico dir-lhe-á qual a dose que deve tomar.
SOLUÇÃO:
- se for usado para potenciar os efeitos de outros medicamentos anti-VIH, a dose habitual para adultos é 1,25 a 2,5 ml, uma ou duas vezes ao dia.
- se o médico receitar uma dose total, os adultos podem iniciar com uma dose de 3,75 ml de manhã e 3,75 ml 12 horas depois, aumentando gradualmente durante um período de 14 dias até à dose total de 7,5 mg, duas vezes ao dia. As crianças (2-12 anos de idade) começarão com uma dose inferior a esta e continuam até à dose máxima permitida para o seu tamanho.
CÁPSULAS / COMPRIMIDOS:
- se for usado para potenciar os efeitos de outros medicamentos anti-VIH, a dose habitual para adultos é 1 a 2 cápsulas / Comprimidos, uma ou duas vezes ao dia.
- se o médico receitar uma dose total, os adultos podem iniciar com uma dose de 3 cápsulas de manhã e 3 cápsulas / Comprimidos 12 horas depois, aumentando gradualmente durante um período de 14 dias até à dose total de 6 cápsulas, duas vezes ao dia. As crianças (2-12 anos de idade) começarão com uma dose inferior a esta e continuam até à dose máxima permitida para o seu tamanho.
O médico dir-lhe-á qual a dose que deve tomar.
Administração
Ritonavir deve ser administrado por médicos com experiência no tratamento da infecção por VIH.
Via oral.
Ritonavir oral deve ser ingerido, preferencialmente, com alimentos.
O sabor amargo da solução pode ser reduzido misturando-a com leite com chocolate.
Via oral.
Ritonavir oral deve ser ingerido, preferencialmente, com alimentos.
O sabor amargo da solução pode ser reduzido misturando-a com leite com chocolate.
Contra-Indicações
- Hipersensibilidade ao ritonavir.
- Quando o ritonavir é usado como potenciador farmacocinético de outros IPs, consultar o Resumo das Características do Medicamento do inibidor da protease coadministrado para contra-indicações.
- Ritonavir não deve ser administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento anti-retroviral em doentes com doença hepática descompensada.
Se está a tomar algum dos seguintes medicamentos:
- astemizol ou terfenadina (habitualmente usados para tratar sintomas de alergia – estes medicamentos podem estar disponíveis sem receita médica);
- amiodarona, bepridilo, encaínida, flecaínida, propafenona, quinidina (usados para corrigir alterações dos batimentos cardíacos);
- dihidroergotamina, ergotamina (usados para tratar enxaquecas);
- ergonovina, metilergonovina (usados para parar hemorragias graves que podem acontecer após o parto ou um aborto);
- clorazepato, diazepam, estazolam, flurazepam, triazolam ou midazolam por via oral (tomado pela boca) (usados para o ajudar a dormir e/ou para aliviar a ansiedade);
- clozapina, pimozida (usados para tratar pensamentos ou sentimentos anormais);
- quetiapina (usada para tratar esquizofrenia, doença bipolar e perturbação depressiva major);
- petidina, piroxicam, propoxifeno (usados no alívio da dor);
- cisaprida (usado no alívio de certos problemas do estômago);
- rifabutina (usado na prevenção/tratamento de certas infecções)*;
- voriconazol (usado para tratar infecções fúngicas)*;
- sinvastatina, lovastatina (usados para diminuir o colesterol sanguíneo);
- alfuzosina (usado para tratar a glândula prostática aumentada);
- ácido fusídico (usado para tratar infecções bacterianas);
- sildenafil se sofrer de uma doença pulmonar chamada hipertensão arterial pulmonar que torna difícil a respiração.
Os doentes sem esta doença podem usar sildenafil para a impotência (disfunção eréctil) com a supervisão de um médico;
- avanafil ou vardenafil (usados para tratar a disfunção erétil);
- medicamentos contendo hipericão (Hypericum perforatum) porque pode impedir Ritonavir de atuar convenientemente.
O hipericão é geralmente usado em medicamentos à base de plantas que pode comprar sem receita médica.
* o médico pode decidir que pode tomar rifabutina e/ou voriconazole com uma dose (baixa) potenciadora de Ritonavir, mas não deve ser tomada uma dose total de Ritonavir com estes dois medicamentos.
- Quando o ritonavir é usado como potenciador farmacocinético de outros IPs, consultar o Resumo das Características do Medicamento do inibidor da protease coadministrado para contra-indicações.
- Ritonavir não deve ser administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento anti-retroviral em doentes com doença hepática descompensada.
Se está a tomar algum dos seguintes medicamentos:
- astemizol ou terfenadina (habitualmente usados para tratar sintomas de alergia – estes medicamentos podem estar disponíveis sem receita médica);
- amiodarona, bepridilo, encaínida, flecaínida, propafenona, quinidina (usados para corrigir alterações dos batimentos cardíacos);
- dihidroergotamina, ergotamina (usados para tratar enxaquecas);
- ergonovina, metilergonovina (usados para parar hemorragias graves que podem acontecer após o parto ou um aborto);
- clorazepato, diazepam, estazolam, flurazepam, triazolam ou midazolam por via oral (tomado pela boca) (usados para o ajudar a dormir e/ou para aliviar a ansiedade);
- clozapina, pimozida (usados para tratar pensamentos ou sentimentos anormais);
- quetiapina (usada para tratar esquizofrenia, doença bipolar e perturbação depressiva major);
- petidina, piroxicam, propoxifeno (usados no alívio da dor);
- cisaprida (usado no alívio de certos problemas do estômago);
- rifabutina (usado na prevenção/tratamento de certas infecções)*;
- voriconazol (usado para tratar infecções fúngicas)*;
- sinvastatina, lovastatina (usados para diminuir o colesterol sanguíneo);
- alfuzosina (usado para tratar a glândula prostática aumentada);
- ácido fusídico (usado para tratar infecções bacterianas);
- sildenafil se sofrer de uma doença pulmonar chamada hipertensão arterial pulmonar que torna difícil a respiração.
Os doentes sem esta doença podem usar sildenafil para a impotência (disfunção eréctil) com a supervisão de um médico;
- avanafil ou vardenafil (usados para tratar a disfunção erétil);
- medicamentos contendo hipericão (Hypericum perforatum) porque pode impedir Ritonavir de atuar convenientemente.
O hipericão é geralmente usado em medicamentos à base de plantas que pode comprar sem receita médica.
* o médico pode decidir que pode tomar rifabutina e/ou voriconazole com uma dose (baixa) potenciadora de Ritonavir, mas não deve ser tomada uma dose total de Ritonavir com estes dois medicamentos.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Efeitos secundários muito frequentes:
- dor na parte superior ou inferior do estômago
- vómitos
- diarreia (que pode ser grave)
- indisposição (náuseas)
- rubor, sensação de calor
- dor de cabeça
- tonturas
- dor de garganta
- tosse
- dor de estômago ou indigestão
- sensação de formigueiro ou dormência nas mãos, pés ou à volta dos lábios e boca
- sensação de fraqueza/fadiga
- sabor desagradável na boca
- lesões nos nervos que podem causar fraqueza e dor
- comichão
- erupção
- dor nas articulações e nas costas
Efeitos secundários frequentes:
- reacções alérgicas incluindo erupções na pele (por ex. vermelhidão, inchaço, comichão), edema grave da pele e outros tecidos
- alterações na distribuição de gordura (ver efeitos secundários associados a terapêutica anti-retroviral combinada abaixo)
- aumento no colesterol
- dificuldade em dormir (insónias)
- aumento nos triglicéridos
- ansiedade
- gota
- hemorragia no estômago
- inflamação do fígado e coloração amarelada da pele ou da parte branca dos olhos
- gases (flatulência)
- perda de apetite
- úlceras (feridas) na boca
- dores musculares, (dor), sensibilidade ou fraqueza
- febre
- perda de peso
- resultados dos testes laboratoriais: alterações nos resultados das análises ao sangue (como a química do sangue e contagem sanguínea)
- confusão
- dificuldade de concentração
- desmaio
- visão turva
- inchaço nas mãos e pés
- tensão arterial elevada
- tensão arterial baixa e sensação de desmaio ao levantar
- aumento na micção
- função renal diminuída
- convulsões (ataques)
- níveis baixos de contagem de plaquetas
- sede (desidratação)
- períodos anormalmente abundantes
Efeitos secundários pouco frequentes:
- ataque cardíaco
- diabetes
- insuficiência renal
Efeitos secundários raros:
- reacções dermatológicas graves ou de compromisso vital, incluindo bolhas (síndrome de Stevens Johnson, necrólise epidérmica tóxica)
Os efeitos secundários associados à terapêutica anti-retroviral combinada podem provocar alterações na forma corporal devido a alterações na distribuição de gordura. Estas alterações podem incluir perda da gordura nas pernas, braços e face, aumento da gordura no abdómen (ventre) e noutros órgãos internos, desenvolvimento mamário e nódulos de gordura na região posterior do pescoço (“cachaço de búfalo”). Não se conhecem ainda as causas e os efeitos a longo prazo destes problemas. A terapêutica anti-retroviral combinada pode também provocar aumento no ácido láctico e no açúcar do sangue, aumento da gordura no sangue e resistência à insulina (a insulina não funcionará de forma tão eficaz).
Foram notificados em doentes com hemofilia do tipo A e B casos de aumentos de hemorragias durante o tratamento com este medicamento ou outro inibidor da protease. Se estiver nesta situação deverá consultar imediatamente o médico.
Foram descritos casos de diabetes mellitus ou de aumento nos níveis de açúcar no sangue em doentes recebendo tratamento com Ritonavir ou com outros inibidores da protease.
Nos doentes tratados com Ritonavir foram descritos testes anormais da função hepática, hepatite (inflamação do fígado) e raramente icterícia. Alguns doentes sofriam de outras doenças ou estavam a tomar outros medicamentos. As pessoas com doença hepática ou hepatite podem sofrer agravamento da doença hepática.
Foram descritos casos de dor, sensibilidade ou fraqueza muscular, particularmente quando foram tomados medicamentos para diminuir o colesterol em associação com terapêutica anti-retroviral que inclua inibidores da protease e análogos dos nucleósidos. Em ocasiões raras estes distúrbios musculares foram graves (rabdomiólise). Em caso de dor muscular, sensibilidade, fraqueza ou cãibras, inexplicáveis ou contínuas, parar de tomar o medicamento, contactar o médico imediatamente ou dirigir-se a um Serviço de Urgência do hospital mais próximo.
- dor na parte superior ou inferior do estômago
- vómitos
- diarreia (que pode ser grave)
- indisposição (náuseas)
- rubor, sensação de calor
- dor de cabeça
- tonturas
- dor de garganta
- tosse
- dor de estômago ou indigestão
- sensação de formigueiro ou dormência nas mãos, pés ou à volta dos lábios e boca
- sensação de fraqueza/fadiga
- sabor desagradável na boca
- lesões nos nervos que podem causar fraqueza e dor
- comichão
- erupção
- dor nas articulações e nas costas
Efeitos secundários frequentes:
- reacções alérgicas incluindo erupções na pele (por ex. vermelhidão, inchaço, comichão), edema grave da pele e outros tecidos
- alterações na distribuição de gordura (ver efeitos secundários associados a terapêutica anti-retroviral combinada abaixo)
- aumento no colesterol
- dificuldade em dormir (insónias)
- aumento nos triglicéridos
- ansiedade
- gota
- hemorragia no estômago
- inflamação do fígado e coloração amarelada da pele ou da parte branca dos olhos
- gases (flatulência)
- perda de apetite
- úlceras (feridas) na boca
- dores musculares, (dor), sensibilidade ou fraqueza
- febre
- perda de peso
- resultados dos testes laboratoriais: alterações nos resultados das análises ao sangue (como a química do sangue e contagem sanguínea)
- confusão
- dificuldade de concentração
- desmaio
- visão turva
- inchaço nas mãos e pés
- tensão arterial elevada
- tensão arterial baixa e sensação de desmaio ao levantar
- aumento na micção
- função renal diminuída
- convulsões (ataques)
- níveis baixos de contagem de plaquetas
- sede (desidratação)
- períodos anormalmente abundantes
Efeitos secundários pouco frequentes:
- ataque cardíaco
- diabetes
- insuficiência renal
Efeitos secundários raros:
- reacções dermatológicas graves ou de compromisso vital, incluindo bolhas (síndrome de Stevens Johnson, necrólise epidérmica tóxica)
Os efeitos secundários associados à terapêutica anti-retroviral combinada podem provocar alterações na forma corporal devido a alterações na distribuição de gordura. Estas alterações podem incluir perda da gordura nas pernas, braços e face, aumento da gordura no abdómen (ventre) e noutros órgãos internos, desenvolvimento mamário e nódulos de gordura na região posterior do pescoço (“cachaço de búfalo”). Não se conhecem ainda as causas e os efeitos a longo prazo destes problemas. A terapêutica anti-retroviral combinada pode também provocar aumento no ácido láctico e no açúcar do sangue, aumento da gordura no sangue e resistência à insulina (a insulina não funcionará de forma tão eficaz).
Foram notificados em doentes com hemofilia do tipo A e B casos de aumentos de hemorragias durante o tratamento com este medicamento ou outro inibidor da protease. Se estiver nesta situação deverá consultar imediatamente o médico.
Foram descritos casos de diabetes mellitus ou de aumento nos níveis de açúcar no sangue em doentes recebendo tratamento com Ritonavir ou com outros inibidores da protease.
Nos doentes tratados com Ritonavir foram descritos testes anormais da função hepática, hepatite (inflamação do fígado) e raramente icterícia. Alguns doentes sofriam de outras doenças ou estavam a tomar outros medicamentos. As pessoas com doença hepática ou hepatite podem sofrer agravamento da doença hepática.
Foram descritos casos de dor, sensibilidade ou fraqueza muscular, particularmente quando foram tomados medicamentos para diminuir o colesterol em associação com terapêutica anti-retroviral que inclua inibidores da protease e análogos dos nucleósidos. Em ocasiões raras estes distúrbios musculares foram graves (rabdomiólise). Em caso de dor muscular, sensibilidade, fraqueza ou cãibras, inexplicáveis ou contínuas, parar de tomar o medicamento, contactar o médico imediatamente ou dirigir-se a um Serviço de Urgência do hospital mais próximo.
Advertências
Gravidez:Ritonavir pode ser utilizado durante a gravidez se clinicamente necessário.
Aleitamento:As mulheres infectadas pelo VIH e em tratamento com Ritonavir, não deverão em circunstância alguma amamentar os recém-nascidos.
Insuf. Hepática:Evitar na IH grave.
Condução:Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. As tonturas são um efeito indesejável conhecido que deverá ser tomado em consideração na condução de veículos ou utilização de máquinas.
Precauções Gerais
O ritonavir não é uma cura para a infecção pelo VIH-1 ou SIDA.
Os doentes tratados com ritonavir ou com qualquer outra terapêutica anti-retroviral podem continuar a desenvolver infecções oportunistas e outras complicações da infecção pelo VIH-1.
Embora uma supressão vírica eficaz com terapêutica anti-retroviral tenha provado reduzir substancialmente o risco de transmissão sexual, não pode ser excluída a existência de um risco residual.
Para prevenir a transmissão devem ser tomadas precauções de acordo com as orientações nacionais.
Quando o ritonavir é usado como potenciador farmacocinético com outros IPs, deverá ter-se em consideração toda a informação acerca das advertências e precauções relevantes para esse IP específico, pelo que deve ser consultado o Resumo das Características desse IP.
Ritonavir administrado como medicamento anti-retroviral ou como potenciador farmacocinético:
Doentes com diarreia crónica ou malabsorção: Recomenda-se acompanhamento extra em caso de diarreia.
A frequência relativamente elevada de diarreia durante o tratamento com ritonavir pode comprometer a absorção e a eficácia (devido a redução na adesão ao tratamento) do ritonavir ou de outros medicamentos concomitantes.
Vómitos graves e persistentes e/ou diarreia associados ao uso de ritonavir podem também comprometer a função renal.
É aconselhável vigiar a função renal nos doentes com insuficiência renal.
Hemofilia: Em doentes hemofílicos tipo A e B tratados com inibidores da protease foram notificados casos de aumento de hemorragia, incluindo aparecimento espontâneo de hematomas e hemartroses.
Em alguns doentes foi administrado adicionalmente factor VIII.
Em mais de metade dos casos notificados, o tratamento com inibidores da protease continuou ou foi reintroduzido nos casos em que o tratamento foi interrompido.
Foi evocada uma relação de causalidade, embora o mecanismo de acção não esteja esclarecido.
Deste modo, os doentes hemofílicos deverão ser informados sobre a possibilidade de um aumento de hemorragias.
Diabetes mellitus e hiperglicemia: Em doentes tratados com inibidores da protease foram descritos novos casos de diabetes mellitus, hiperglicemia ou exacerbação de diabetes mellitus pré-existente.
Em alguns destes casos a hiperglicemia foi grave e noutros foi também associada a cetoacidose.
Muitos doentes apresentavam situações clínicas mistas, algumas das quais requerendo tratamento com medicamentos que foram associados a desenvolvimento de diabetes mellitus ou hiperglicemia.
Lipodistrofia: A terapêutica de associação anti-retroviral está associada à redistribuição da gordura corporal (lipodistrofia) em doentes com VIH.
Actualmente desconhecem-se as consequências a longo prazo destas ocorrências.
O conhecimento do seu mecanismo é incompleto.
Foi admitida a hipótese de uma ligação entre a lipomatose visceral e IPs e a lipoatrofia e inibidores nucleósidos da transcriptase reversa (NRTIs).
Um risco mais elevado de lipodistrofia foi associado a factores individuais como idade avançada e factores relacionados com medicamentos, como uma duração mais longa do tratamento anti-retroviral e problemas metabólicos associados.
O exame clínico deve incluir a avaliação de sinais físicos de redistribuição de gordura.
Deve ter-se em consideração a determinação dos lípidos séricos e da glicémia em jejum.
Quaisquer alterações nos lípidos devem ser tratadas de forma clinicamente adequada.
Pancreatite: Deve ter-se em consideração a possibilidade de pancreatite caso se verifiquem sintomas clínicos (náuseas, vómitos, dor abdominal) ou anomalias nos valores laboratoriais (tais como valores séricos aumentados de lipase ou amilase) sugestivos de ocorrência de pancreatite.
Os doentes que apresentam estes sinais ou sintomas devem ser avaliados e o tratamento com Ritonavir suspenso, no caso de diagnóstico de pancreatite.
Síndrome de reactivação Imunológica: Em doentes infectados pelo VIH com deficiência imunológica grave à data da instituição da terapêutica anti-retroviral combinada (TARC), pode ocorrer uma reacção inflamatória a infecções oportunistas assintomáticas ou residuais e causar várias situações clínicas graves, ou o agravamento dos sintomas.
Tipicamente, estas reacções foram observadas durante as primeiras semanas ou meses após início da TARC.
São exemplos relevantes a retinite por citomegalovírus, as infecções micobacterianas generalizadas e/ou focais e a pneumonia por Pneumocystis jiroveci.
Quaisquer sintomas de inflamação devem ser avaliados e, quando necessário, instituído o tratamento.
As doenças autoimunes (tais como a doença de Graves), também têm sido descritas como tendo ocorrido no contexto de reactivação imunológica, no entanto, o tempo descrito de início dos primeiros sintomas é mais variável e pode ocorrer muitos meses após o início do tratamento.
Doença hepática: Ritonavir não deve ser administrado em doentes com doença hepática descompensada.
Para doentes com compromisso hepático grave (Child Pugh Grau C) sem descompensação.
Os doentes com hepatite B ou C crónica e tratados com terapêutica anti-retroviral combinada apresentam um risco aumentado para reacções adversas hepáticas graves e potencialmente fatais.
No caso de terapêutica antivírica concomitante para a hepatite B ou C, consultar a informação do produto relevante para estes medicamentos.
Os doentes com disfunção hepática pré-existente, incluindo hepatite crónica activa, têm uma frequência aumentada de anomalias da função hepática durante a terapêutica anti-retroviral combinada e deverão ser monitorizados de acordo com a prática clínica habitual.
Se houver evidência de agravamento da doença hepática nestes doentes, deverá considerar-se a interrupção ou suspensão do tratamento.
Doença renal: Visto que a depuração renal do ritonavir é negligível, não se prevê diminuição na depuração total nos doentes com compromisso renal.
Para informação específica da dosagem em doentes com compromisso renal, consultar o Resumo das Características do Medicamento do inibidor da protease coadministrado.
Com o uso de tenofovir disoproxil fumarato na prática clínica foi descrita insuficiência renal, compromisso renal, creatinina elevada, hipofosfatemia e tubulopatia proximal (incluindo síndrome de Fanconi).
Osteonecrose: foram notificados casos de osteonecrose, particularmente em doentes com doença por VIH avançada e/ou exposição prolongada a terapêutica anti-retroviral combinada (TARC), apesar da etiologia ser considerada multifatorial (incluindo a utilização de corticosteróides, o consumo de álcool, a imunossupressão grave, um índice de massa corporal aumentado).
Os doentes devem ser instruídos a procurar aconselhamento médico caso sintam mal-estar e dor articular, rigidez articular ou dificuldade de movimentos.
Prolongamento do intervalo PR: ritonavir mostrou causar um prolongamento do intervalo PR, modesto e assintomático, em alguns adultos saudáveis.
Foram notificados casos raros de bloqueio aurículo-ventricular de 2º ou 3º grau em doentes tratados com ritonavir com doença cardíaca estrutural subjacente e anomalias pré-existentes no sistema de condução, ou em doentes tratados com medicamentos com reconhecida capacidade para prolongarem o intervalo PR (por ex. verapamil e atazanavir).
Ritonavir deve ser utilizado com precaução nestes doentes.
Interações com outros medicamentos:
Ritonavir administrado como medicamento anti-retroviral:
As seguintes Advertências e Precauções deverão ser consideradas quando ritonavir é administrado como medicamento anti-retroviral.
Quando o ritonavir é administrado como potenciador farmacocinético, nas doses de 100 mg e 200 mg, não se pode assumir que também se aplicarão as advertências e precauções seguintes.
Quando o ritonavir é administrado como potenciador farmacocinético, devem considerar-se as informações completas de advertências e precauções desse IP específico.
Inibidores da PDE5: Deverá ter-se precaução especial ao prescrever sildenafil ou tadalafil para o tratamento da disfunção eréctil em doentes tratados com ritonavir.
A coadministração de ritonavir com estes medicamentos pode aumentar substancialmente as suas concentrações e pode resultar em reacções adversas associadas, como por exemplo hipotensão e erecção prolongada.
O uso concomitante de avanafil ou vardenafil com ritonavir é contra-indicado.
O uso concomitante de sildenafil com ritonavir está contra-indicado nos doentes com hipertensão arterial pulmona.
Inibidores da HMG-CoA reductase: Os inibidores da HMG-CoA reductase, sinvastatina e lovastatina, são largamente dependentes da CYP3A4 para o seu metabolismo, pelo que não se recomenda o uso concomitante de ritonavir com sinvastatina ou lovastatina devido ao risco aumentado de miopatia, incluindo rabdomiólise.
Deverá também ter-se precaução e deverá considerar-se uma redução nas doses se o ritonavir for usado concomitantemente com atorvastatina, que é metabolizada em menor grau pela CYP3A.
Embora a eliminação da rosuvastatina não seja dependente da CYP3A, foi descrito um aumento na exposição à rosuvastatina com a administração concomitante com ritonavir.
O mecanismo desta interacção não é claro, mas pode ser o resultado de inibição do transportador.
Quando utilizadas com ritonavir como potenciador farmacocinético ou como anti-retroviral, deverão administrar-se as doses mais baixas de atorvastatina ou rosuvastatina.
O metabolismo da pravastina ou fluvastatina não depende da CYP3A e não se esperam interacções com ritonavir.
Se for indicado tratamento com um inibidor da HMG-CoA reductase, recomenda-se o uso de pravastatina ou fluvastatina.
Digoxina: Ter especial precaução ao prescrever ritonavir a doentes a receber tratamento com digoxina porque se prevê que a coadministração de ritonavir com digoxina aumente os níveis de digoxina.
Os níveis aumentados de digoxina podem diminuir ao longo do tempo.
Nos doentes que já estejam a tomar digoxina quando é iniciado o tratamento com ritonavir, a dose de digoxina deve ser reduzida para metade da dose normal do doente e este deve ser vigiado mais cuidadosamente do que o habitual, durante várias semanas, após iniciada a coadministração de ritonavir e digoxina.
Nos doentes que já estejam a tomar ritonavir quando é iniciado o tratamento com digoxina, esta deve ser introduzida de forma mais gradual do que o habitual.
Durante este período os níveis de digoxina devem ser monitorizados de forma mais rigorosa do que a habitual, fazendo ajustes da dose, como necessário, com base nos resultados clínicos, eletrocardiográficos e níveis de digoxina.
Etinilestradiol: Devem ser considerados métodos contraceptivos locais ou outros métodos não hormonais quando ritonavir é administrado em doses terapêuticas ou doses baixas, dado que o ritonavir pode diminuir o efeito e alterar o perfil hemorrágico uterino quando coadministrado com contraceptivos contendo estradiol.
Glucocorticóides: Não é recomendado o uso concomitante de ritonavir e fluticazona ou outros glucocorticóides que são metabolizados pela CYP3A4, a não ser que o benefício potencial supere o risco de efeitos sistémicos dos corticosteróides, incluindo síndrome de Cushing e supressão supra-renal.
Trazodona: Ter precaução especial ao prescrever ritonavir a doentes a receber tratamento com trazodona.
A trazodona é um substrato da CYP3A4 e prevê-se que a coadministração de ritonavir aumente os seus níveis.
Em estudos de interacção de doses simples em voluntários saudáveis observaram-se reacções adversas de náuseas, tonturas, hipotensão e síncope.
Rivaroxabano: Não é recomendado o uso de ritonavir em doentes a receber tratamento com rivaroxabano, devido ao risco aumentado de hemorragia.
Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético:
Os perfis de interacção dos inibidores da protease VIH, coadministrados com dose baixa de ritonavir, dependem do inibidor da protease específico coadministrado.
Saquinavir: Não devem usar-se doses de ritonavir superiores a 100 mg duas vezes ao dia.
Doses mais elevadas de ritonavir foram associadas a uma incidência aumentada de reacções adversas.
A coadministração de saquinavir e ritonavir causou reacções adversas graves, principalmente cetoacidose e problemas hepáticos, especialmente em doentes com doença hepática pré-existente.
A combinação saquinavir/ritonavir não deve ser administrada juntamente com rifampicina, devido ao risco de hepatotoxicidade grave (manifestando-se com transaminases hepáticas elevadas) se os três fármacos forem administrados em conjunto.
Tipranavir: Coadministrado com 200 mg de ritonavir foi associado a notificações de hepatite clínica e descompensação hepática, incluindo algumas mortes.
Recomenda-se vigilância extra nos doentes com hepatite B crónica ou com coinfeção com hepatite C, dado que estes doentes têm um risco aumentado de hepatotoxicidade.
Não devem ser usadas doses de ritonavir inferiores a 200 mg, duas vezes ao dia, porque podem alterar o perfil de eficácia da associação.
Fosamprenavir: A coadministração de fosamprenavir com ritonavir em doses superiores a 100 mg, duas vezes ao dia, não foi clinicamente avaliada.
O uso de doses mais elevadas de ritonavir pode alterar o perfil de segurança da associação, pelo que a mesma não é recomendada.
Atazanavir: A coadministração de atazanavir com ritonavir em doses superiores a 100 mg, uma vez ao dia, não foi clinicamente avaliada.
O uso de doses mais elevadas de ritonavir pode alterar o perfil de segurança de atazanavir (efeitos cardíacos, hiperbilirrubinemia), pelo que não é recomendado.
Apenas quando atazanavir e ritonavir são coadministrados com efavirenz, pode ser considerado um aumento na dose de ritonavir para 200 mg, uma vez ao dia.
Neste caso, recomenda-se monitorização clínica rigorosa.
Os doentes tratados com ritonavir ou com qualquer outra terapêutica anti-retroviral podem continuar a desenvolver infecções oportunistas e outras complicações da infecção pelo VIH-1.
Embora uma supressão vírica eficaz com terapêutica anti-retroviral tenha provado reduzir substancialmente o risco de transmissão sexual, não pode ser excluída a existência de um risco residual.
Para prevenir a transmissão devem ser tomadas precauções de acordo com as orientações nacionais.
Quando o ritonavir é usado como potenciador farmacocinético com outros IPs, deverá ter-se em consideração toda a informação acerca das advertências e precauções relevantes para esse IP específico, pelo que deve ser consultado o Resumo das Características desse IP.
Ritonavir administrado como medicamento anti-retroviral ou como potenciador farmacocinético:
Doentes com diarreia crónica ou malabsorção: Recomenda-se acompanhamento extra em caso de diarreia.
A frequência relativamente elevada de diarreia durante o tratamento com ritonavir pode comprometer a absorção e a eficácia (devido a redução na adesão ao tratamento) do ritonavir ou de outros medicamentos concomitantes.
Vómitos graves e persistentes e/ou diarreia associados ao uso de ritonavir podem também comprometer a função renal.
É aconselhável vigiar a função renal nos doentes com insuficiência renal.
Hemofilia: Em doentes hemofílicos tipo A e B tratados com inibidores da protease foram notificados casos de aumento de hemorragia, incluindo aparecimento espontâneo de hematomas e hemartroses.
Em alguns doentes foi administrado adicionalmente factor VIII.
Em mais de metade dos casos notificados, o tratamento com inibidores da protease continuou ou foi reintroduzido nos casos em que o tratamento foi interrompido.
Foi evocada uma relação de causalidade, embora o mecanismo de acção não esteja esclarecido.
Deste modo, os doentes hemofílicos deverão ser informados sobre a possibilidade de um aumento de hemorragias.
Diabetes mellitus e hiperglicemia: Em doentes tratados com inibidores da protease foram descritos novos casos de diabetes mellitus, hiperglicemia ou exacerbação de diabetes mellitus pré-existente.
Em alguns destes casos a hiperglicemia foi grave e noutros foi também associada a cetoacidose.
Muitos doentes apresentavam situações clínicas mistas, algumas das quais requerendo tratamento com medicamentos que foram associados a desenvolvimento de diabetes mellitus ou hiperglicemia.
Lipodistrofia: A terapêutica de associação anti-retroviral está associada à redistribuição da gordura corporal (lipodistrofia) em doentes com VIH.
Actualmente desconhecem-se as consequências a longo prazo destas ocorrências.
O conhecimento do seu mecanismo é incompleto.
Foi admitida a hipótese de uma ligação entre a lipomatose visceral e IPs e a lipoatrofia e inibidores nucleósidos da transcriptase reversa (NRTIs).
Um risco mais elevado de lipodistrofia foi associado a factores individuais como idade avançada e factores relacionados com medicamentos, como uma duração mais longa do tratamento anti-retroviral e problemas metabólicos associados.
O exame clínico deve incluir a avaliação de sinais físicos de redistribuição de gordura.
Deve ter-se em consideração a determinação dos lípidos séricos e da glicémia em jejum.
Quaisquer alterações nos lípidos devem ser tratadas de forma clinicamente adequada.
Pancreatite: Deve ter-se em consideração a possibilidade de pancreatite caso se verifiquem sintomas clínicos (náuseas, vómitos, dor abdominal) ou anomalias nos valores laboratoriais (tais como valores séricos aumentados de lipase ou amilase) sugestivos de ocorrência de pancreatite.
Os doentes que apresentam estes sinais ou sintomas devem ser avaliados e o tratamento com Ritonavir suspenso, no caso de diagnóstico de pancreatite.
Síndrome de reactivação Imunológica: Em doentes infectados pelo VIH com deficiência imunológica grave à data da instituição da terapêutica anti-retroviral combinada (TARC), pode ocorrer uma reacção inflamatória a infecções oportunistas assintomáticas ou residuais e causar várias situações clínicas graves, ou o agravamento dos sintomas.
Tipicamente, estas reacções foram observadas durante as primeiras semanas ou meses após início da TARC.
São exemplos relevantes a retinite por citomegalovírus, as infecções micobacterianas generalizadas e/ou focais e a pneumonia por Pneumocystis jiroveci.
Quaisquer sintomas de inflamação devem ser avaliados e, quando necessário, instituído o tratamento.
As doenças autoimunes (tais como a doença de Graves), também têm sido descritas como tendo ocorrido no contexto de reactivação imunológica, no entanto, o tempo descrito de início dos primeiros sintomas é mais variável e pode ocorrer muitos meses após o início do tratamento.
Doença hepática: Ritonavir não deve ser administrado em doentes com doença hepática descompensada.
Para doentes com compromisso hepático grave (Child Pugh Grau C) sem descompensação.
Os doentes com hepatite B ou C crónica e tratados com terapêutica anti-retroviral combinada apresentam um risco aumentado para reacções adversas hepáticas graves e potencialmente fatais.
No caso de terapêutica antivírica concomitante para a hepatite B ou C, consultar a informação do produto relevante para estes medicamentos.
Os doentes com disfunção hepática pré-existente, incluindo hepatite crónica activa, têm uma frequência aumentada de anomalias da função hepática durante a terapêutica anti-retroviral combinada e deverão ser monitorizados de acordo com a prática clínica habitual.
Se houver evidência de agravamento da doença hepática nestes doentes, deverá considerar-se a interrupção ou suspensão do tratamento.
Doença renal: Visto que a depuração renal do ritonavir é negligível, não se prevê diminuição na depuração total nos doentes com compromisso renal.
Para informação específica da dosagem em doentes com compromisso renal, consultar o Resumo das Características do Medicamento do inibidor da protease coadministrado.
Com o uso de tenofovir disoproxil fumarato na prática clínica foi descrita insuficiência renal, compromisso renal, creatinina elevada, hipofosfatemia e tubulopatia proximal (incluindo síndrome de Fanconi).
Osteonecrose: foram notificados casos de osteonecrose, particularmente em doentes com doença por VIH avançada e/ou exposição prolongada a terapêutica anti-retroviral combinada (TARC), apesar da etiologia ser considerada multifatorial (incluindo a utilização de corticosteróides, o consumo de álcool, a imunossupressão grave, um índice de massa corporal aumentado).
Os doentes devem ser instruídos a procurar aconselhamento médico caso sintam mal-estar e dor articular, rigidez articular ou dificuldade de movimentos.
Prolongamento do intervalo PR: ritonavir mostrou causar um prolongamento do intervalo PR, modesto e assintomático, em alguns adultos saudáveis.
Foram notificados casos raros de bloqueio aurículo-ventricular de 2º ou 3º grau em doentes tratados com ritonavir com doença cardíaca estrutural subjacente e anomalias pré-existentes no sistema de condução, ou em doentes tratados com medicamentos com reconhecida capacidade para prolongarem o intervalo PR (por ex. verapamil e atazanavir).
Ritonavir deve ser utilizado com precaução nestes doentes.
Interações com outros medicamentos:
Ritonavir administrado como medicamento anti-retroviral:
As seguintes Advertências e Precauções deverão ser consideradas quando ritonavir é administrado como medicamento anti-retroviral.
Quando o ritonavir é administrado como potenciador farmacocinético, nas doses de 100 mg e 200 mg, não se pode assumir que também se aplicarão as advertências e precauções seguintes.
Quando o ritonavir é administrado como potenciador farmacocinético, devem considerar-se as informações completas de advertências e precauções desse IP específico.
Inibidores da PDE5: Deverá ter-se precaução especial ao prescrever sildenafil ou tadalafil para o tratamento da disfunção eréctil em doentes tratados com ritonavir.
A coadministração de ritonavir com estes medicamentos pode aumentar substancialmente as suas concentrações e pode resultar em reacções adversas associadas, como por exemplo hipotensão e erecção prolongada.
O uso concomitante de avanafil ou vardenafil com ritonavir é contra-indicado.
O uso concomitante de sildenafil com ritonavir está contra-indicado nos doentes com hipertensão arterial pulmona.
Inibidores da HMG-CoA reductase: Os inibidores da HMG-CoA reductase, sinvastatina e lovastatina, são largamente dependentes da CYP3A4 para o seu metabolismo, pelo que não se recomenda o uso concomitante de ritonavir com sinvastatina ou lovastatina devido ao risco aumentado de miopatia, incluindo rabdomiólise.
Deverá também ter-se precaução e deverá considerar-se uma redução nas doses se o ritonavir for usado concomitantemente com atorvastatina, que é metabolizada em menor grau pela CYP3A.
Embora a eliminação da rosuvastatina não seja dependente da CYP3A, foi descrito um aumento na exposição à rosuvastatina com a administração concomitante com ritonavir.
O mecanismo desta interacção não é claro, mas pode ser o resultado de inibição do transportador.
Quando utilizadas com ritonavir como potenciador farmacocinético ou como anti-retroviral, deverão administrar-se as doses mais baixas de atorvastatina ou rosuvastatina.
O metabolismo da pravastina ou fluvastatina não depende da CYP3A e não se esperam interacções com ritonavir.
Se for indicado tratamento com um inibidor da HMG-CoA reductase, recomenda-se o uso de pravastatina ou fluvastatina.
Digoxina: Ter especial precaução ao prescrever ritonavir a doentes a receber tratamento com digoxina porque se prevê que a coadministração de ritonavir com digoxina aumente os níveis de digoxina.
Os níveis aumentados de digoxina podem diminuir ao longo do tempo.
Nos doentes que já estejam a tomar digoxina quando é iniciado o tratamento com ritonavir, a dose de digoxina deve ser reduzida para metade da dose normal do doente e este deve ser vigiado mais cuidadosamente do que o habitual, durante várias semanas, após iniciada a coadministração de ritonavir e digoxina.
Nos doentes que já estejam a tomar ritonavir quando é iniciado o tratamento com digoxina, esta deve ser introduzida de forma mais gradual do que o habitual.
Durante este período os níveis de digoxina devem ser monitorizados de forma mais rigorosa do que a habitual, fazendo ajustes da dose, como necessário, com base nos resultados clínicos, eletrocardiográficos e níveis de digoxina.
Etinilestradiol: Devem ser considerados métodos contraceptivos locais ou outros métodos não hormonais quando ritonavir é administrado em doses terapêuticas ou doses baixas, dado que o ritonavir pode diminuir o efeito e alterar o perfil hemorrágico uterino quando coadministrado com contraceptivos contendo estradiol.
Glucocorticóides: Não é recomendado o uso concomitante de ritonavir e fluticazona ou outros glucocorticóides que são metabolizados pela CYP3A4, a não ser que o benefício potencial supere o risco de efeitos sistémicos dos corticosteróides, incluindo síndrome de Cushing e supressão supra-renal.
Trazodona: Ter precaução especial ao prescrever ritonavir a doentes a receber tratamento com trazodona.
A trazodona é um substrato da CYP3A4 e prevê-se que a coadministração de ritonavir aumente os seus níveis.
Em estudos de interacção de doses simples em voluntários saudáveis observaram-se reacções adversas de náuseas, tonturas, hipotensão e síncope.
Rivaroxabano: Não é recomendado o uso de ritonavir em doentes a receber tratamento com rivaroxabano, devido ao risco aumentado de hemorragia.
Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético:
Os perfis de interacção dos inibidores da protease VIH, coadministrados com dose baixa de ritonavir, dependem do inibidor da protease específico coadministrado.
Saquinavir: Não devem usar-se doses de ritonavir superiores a 100 mg duas vezes ao dia.
Doses mais elevadas de ritonavir foram associadas a uma incidência aumentada de reacções adversas.
A coadministração de saquinavir e ritonavir causou reacções adversas graves, principalmente cetoacidose e problemas hepáticos, especialmente em doentes com doença hepática pré-existente.
A combinação saquinavir/ritonavir não deve ser administrada juntamente com rifampicina, devido ao risco de hepatotoxicidade grave (manifestando-se com transaminases hepáticas elevadas) se os três fármacos forem administrados em conjunto.
Tipranavir: Coadministrado com 200 mg de ritonavir foi associado a notificações de hepatite clínica e descompensação hepática, incluindo algumas mortes.
Recomenda-se vigilância extra nos doentes com hepatite B crónica ou com coinfeção com hepatite C, dado que estes doentes têm um risco aumentado de hepatotoxicidade.
Não devem ser usadas doses de ritonavir inferiores a 200 mg, duas vezes ao dia, porque podem alterar o perfil de eficácia da associação.
Fosamprenavir: A coadministração de fosamprenavir com ritonavir em doses superiores a 100 mg, duas vezes ao dia, não foi clinicamente avaliada.
O uso de doses mais elevadas de ritonavir pode alterar o perfil de segurança da associação, pelo que a mesma não é recomendada.
Atazanavir: A coadministração de atazanavir com ritonavir em doses superiores a 100 mg, uma vez ao dia, não foi clinicamente avaliada.
O uso de doses mais elevadas de ritonavir pode alterar o perfil de segurança de atazanavir (efeitos cardíacos, hiperbilirrubinemia), pelo que não é recomendado.
Apenas quando atazanavir e ritonavir são coadministrados com efavirenz, pode ser considerado um aumento na dose de ritonavir para 200 mg, uma vez ao dia.
Neste caso, recomenda-se monitorização clínica rigorosa.
Cuidados com a Dieta
Ritonavir deve ser tomado de preferência com alimentos.
O sabor amargo de Ritonavir solução oral pode ser melhorado se for misturado com leite com chocolate.
Não misturar com água.
Comer alimentos salgados ou beber líquidos antes ou depois de tomar Ritonavir solução oral pode ajudar a eliminar o sabor que fica na boca.
O sabor amargo de Ritonavir solução oral pode ser melhorado se for misturado com leite com chocolate.
Não misturar com água.
Comer alimentos salgados ou beber líquidos antes ou depois de tomar Ritonavir solução oral pode ajudar a eliminar o sabor que fica na boca.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
A experiência humana da sobredosagem aguda com ritonavir é limitada.
Um doente num ensaio clínico recebeu 1500 mg/dia de ritonavir durante dois dias e referiu parestesias que desapareceram depois da redução da dose.
Na pós-comercialização foi descrito um caso de insuficiência renal com eosinofilia.
Foram descritos casos de sobredosagem com outras soluções orais de ritonavir (incluindo um resultado fatal).
Os acontecimentos seguintes foram descritos em associação com sobredosagens não intencionais em recém-nascidos prematuros: bloqueio aurículo-ventricular total, cardiomiopatia, acidose láctica e insuficiência renal aguda.
Os sinais de toxicidade observados em animais (ratinhos e ratos) incluíram diminuição da actividade, ataxia, dispneia e tremores.
Não existe um antídoto específico para a sobredosagem com ritonavir.
O tratamento da sobredosagem deverá consistir em medidas de suporte gerais incluindo os sinais vitais e observação do estado clínico do doente.
Devido às características de solubilidade e possibilidade de eliminação trans-intestinal, propõe-se, como tratamento para a sobredosagem, a lavagem gástrica e a utilização de carvão activado.
Dado que o ritonavir é largamente metabolizado pelo fígado e possui uma ligação forte às proteínas, é pouco provável que a diálise seja benéfica na remoção significativa do medicamento.
No entanto, a diálise pode remover tanto o álcool como o propilenoglicol em caso de sobredosagem com ritonavir solução oral.
A experiência humana da sobredosagem aguda com ritonavir é limitada.
Um doente num ensaio clínico recebeu 1500 mg/dia de ritonavir durante dois dias e referiu parestesias que desapareceram depois da redução da dose.
Na pós-comercialização foi descrito um caso de insuficiência renal com eosinofilia.
Foram descritos casos de sobredosagem com outras soluções orais de ritonavir (incluindo um resultado fatal).
Os acontecimentos seguintes foram descritos em associação com sobredosagens não intencionais em recém-nascidos prematuros: bloqueio aurículo-ventricular total, cardiomiopatia, acidose láctica e insuficiência renal aguda.
Os sinais de toxicidade observados em animais (ratinhos e ratos) incluíram diminuição da actividade, ataxia, dispneia e tremores.
Não existe um antídoto específico para a sobredosagem com ritonavir.
O tratamento da sobredosagem deverá consistir em medidas de suporte gerais incluindo os sinais vitais e observação do estado clínico do doente.
Devido às características de solubilidade e possibilidade de eliminação trans-intestinal, propõe-se, como tratamento para a sobredosagem, a lavagem gástrica e a utilização de carvão activado.
Dado que o ritonavir é largamente metabolizado pelo fígado e possui uma ligação forte às proteínas, é pouco provável que a diálise seja benéfica na remoção significativa do medicamento.
No entanto, a diálise pode remover tanto o álcool como o propilenoglicol em caso de sobredosagem com ritonavir solução oral.
Terapêutica Interrompida
Caso se tenha esquecido de tomar uma dose, tome-a assim que puder.
Se estiver próximo de tomar a dose seguinte, deve fazê-lo.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se estiver próximo de tomar a dose seguinte, deve fazê-lo.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
É importante conservar o Ritonavir no frasco de origem.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Activo contra o HIV.
Antiarrítmicos Ritonavir
Observações: Aumentam a depressão do miocárdio quando são administrados com outros AA. Aumentam o risco de arritmias ventriculares quando são dados com AA que prolongam o intervalo QTInteracções: Amiodarona: aumento do risco de arritmias ventriculares em uso concomitante com: - Ritonavir - Ritonavir
Anticoagulantes orais Ritonavir
Observações: Intensamente ligados às proteínas plasmáticas. O metabolismo pode ser induzido. Susceptível à inibição do metabolismo pelo CYP2C9. A resposta anticoagulante pode ser alterada por fármacos que afectam a síntese ou o catabolismo de factores da coagulação.Interacções: Rivaroxabano: Podem reduzir o metabolismo do rivaroxabano e aumentar o risco de hemorragia: - Ritonavir - Ritonavir
Macrólidos Ritonavir
Observações: Podem interferir com a absorção de outros fármacos, inibir as enzimas metabolizadoras com aumento da toxicidade de alguns fármacos e, com menos frequência, reduzir a concentração plasmática de outros, por aceleração do metabolismo. Os macrólidos envolvidos com mais frequência são a eritromicina (em particular por via parentérica) e a claritromicina. A eritromicina em aplicação tópica não origina interacções.Interacções: Por inibição enzimática, com aumento da concentração plasmática e da toxicidade respectiva interferem com: Antivirais (atazanavir, efavirenz, ritonavir, tipranavir) - Ritonavir - Ritonavir
Inibidores da HMG-CoA redutase (Estatinas) Ritonavir
Observações: Lovastatina, sinvastatina e, em menor extensão, atorvastatina, são susceptíveis aos inibidores do CYP3A4. Risco aumentado de miopatia aditiva com outros fármacos que podem causar miopatia.Interacções: Fármacos que diminuem o metabolismo das estatinas: - Ritonavir - Ritonavir
Cisaprida Ritonavir
Observações: Susceptível à inibição do metabolismo por inibidores do CYP3A4. Concentrações séricas elevadas de cisaprida podem ser causa de arritmias ventricularesInteracções: Fármacos que reduzem o metabolismo da cisaprida, com possível arritmia ventricular: - Ritonavir - Ritonavir
Ácido fusídico Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: A co-administração por via sistémica deste medicamento e de inibidores da protease HIV, tais como Ritonavir e Saquinavir, causam o aumento das concentrações séricas de ambos os agentes o que pode resultar em hepatotoxicidade. - Ritonavir
Afatinib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos dos inibidores da gp-P e da proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP) no afatinib Estudos in vitro demonstraram que o afatinib é um substrato da gp-P e da BCRP. Quando o ritonavir (200 mg 2xdia, durante 3 dias), um forte inibidor da gp-P e da BCRP, foi administrado 1 hora antes de uma dose única de 20 mg de afatinib, a exposição ao afatinib aumentou 48% (área sob a curva (AUC0-∞)) e 39% (concentração plasmática máxima (Cmax)). Em contrapartida, quando o ritonavir foi administrado em simultâneo ou 6 horas após 40 mg deGIOTRIF, a biodisponibilidade relativa do afatinib foi 119% (AUC0-∞) e 104% (Cmax), e 111% (AUC0-∞) e 105% (Cmax), respectivamente. Consequentemente, recomenda-se que na administração de fortes inibidores da gp-P (incluindo, mas não limitados a, ritonavir, ciclosporina A, cetoconazol, itraconazol, eritromicina, verapamilo, quinidina, tacrolimus, nelfinavir, saquinavir e amiodarona) sejam usadas doses escalonadas, preferencialmente, 6 a 12 horas afastadas da toma do afatinib. - Ritonavir
Albendazol Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Existem medicamentos que potencialmente podem reduzir as concentrações plasmáticas do sulfóxido de albendazol, metabólito activo do albendazol. Estes são o ritonavir, fenitoína, carbamazepina e fenobarbital. A importância clínica deste facto é desconhecida, mas poderá resultar numa diminuição da eficácia, especialmente no tratamento de infecções sistémicas por helmintas. Os doentes deverão ser monitorizados e eventualmente poderão requerer doses e terapêuticas alternativas. - Ritonavir
Alfuzosina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Associações não recomendadas - Inibidores CYP3A4 potentes (cetoconazol, itraconazol, ritonavir, claritromicina, eritromicina). Aumento da concentração plasmática de alfuzosina e aumenta do risco de efeitos indesejáveis. - Ritonavir
Azelastina + Fluticasona Ritonavir
Observações: Em circunstâncias normais, atingem-se concentrações baixas de fluticasona após aplicação intranasal, devido ao extenso metabolismo de primeira passagem e uma depuração sistémica alta mediada pelo citocromo P450 3A4 no intestino e no fígado. Salienta-se que interacções significativas mediadas pelo propionato de fluticasona são improváveis. Não foram realizados estudos específicos de interacção com o cloridrato de azelastina spray nasal. Foram realizados estudos de interacção com altas doses orais. Contudo, não têm relevância para a azelastina Spray Nasal porque as doses nasais recomendadas promovem uma exposição sistémica muito mais baixa.Interacções: Um estudo de interacção medicamentosa em indivíduos saudáveis mostrou que o ritonavir (um inibidor potente do P450 3A4) pode aumentar significativamente as concentrações plasmáticas de propionato de fluticasona, o que resulta em concentrações séricas de cortisol muito reduzidas. Durante a utilização pós comercialização, registaram-se notificações de interacções clinicamente significativas em doentes que receberam propionato de fluticasona intranasal ou inalado e ritonavir, o que provocou efeitos corticosteróides sistémicos incluindo síndroma de Cushing e supressão das supra renais. Portanto, a utilização concomitante de propionato de fluticasona e ritonavir deve ser evitada, salvo se os potenciais benefícios para o doente se sobrepuserem ao risco de efeitos sistémicos corticosteróides. - Ritonavir
Brinzolamida + Timolol Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos específicos de interacção com Brinzolamida/Timolol. As isozimas do citocromo P450 responsáveis pelo metabolismo da brinzolamida incluem o CYP3A4 (principal), o CYP2A6, o CYP2B6, o CYP2C8 e o CYP2C9. A brinzolamida não é um inibidor das isozimas do citocromo P-450.Interacções: É de esperar que os inibidores do CYP3A4, tais como o cetoconazol, o itraconazol, o clotrimazol, o ritonavir e a troleandomicina, inibam o metabolismo da brinzolamida pelo CYP3A4. Aconselha-se precaução se forem administrados concomitantemente os inibidores do CYP3A4. No entanto, a acumulação da brinzolamida é improvável uma vez que a eliminação renal é a principal via de eliminação. - Ritonavir
Atazanavir Ritonavir
Observações: O atazanavir é metabolizado no fígado pela CYP3A4. Inibe a CYP3A4.Interacções: Quando atazanavir e ritonavir são co-administrados, o perfil de interacção metabólico do ritonavir pode ser predominante, porque o ritonavir é um inibidor mais potente da CYP3A4 do que o atazanavir. O Resumo das Características do Medicamento do ritonavir deve ser consultado antes do início da terapêutica com atazanavir e ritonavir. - Ritonavir
Fosamprenavir Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Quando o fosamprenavir e ritonavir são administrados concomitantemente o perfil de interacção metabólica do ritonavir pode ser predominante porque o ritonavir é um inibidor mais potente do CYP3A4. Portanto, deve ser consultada a informação completa sobre a prescrição de ritonavir antes de se iniciar a terapêutica com Fosamprenavir e ritonavir. O ritonavir também inibe o CYP2D6 mas numa extensão menor que o CYP3A4. O ritonavir induz o CYP3A4, CYP1A2, CYP2C9 e a transferase glucuronosilo. Adicionalmente, ambos amprenavir, o metabólito activo de fosamprenavir, e ritonavir, são principalmente metabolisados no fígado pe la enzima CYP3A4. Portanto, todos os medicamentos que partilhem esta via metabólica ou que alterem a actividade da CYP3A4 podem alterar a farmacocinética do amprenavir e ritonavir. Do mesmo modo, a administração de fosamprenavir e ritonavir pode também alterar a farmacocinética de outras substâncias activas que partilhem esta via metabólica. - Ritonavir
Isradipina Ritonavir
Observações: A isradipina não parece inibir as enzimas do citocromo P450, em particular CYP3A4, numa extensão clínica significativa. A ingestão concomitante de sumo de toranja pode aumentar a biodisponibilidade da isradipina.Interacções: A co-administração de Isradipina com inibidores da protease do HIV (por exemplo, ritonavir, indinavir, nelfinavir) deve ser feita com precaução. - Ritonavir
Metoprolol Ritonavir
Observações: Metoprolol é um substrato do CYP2D6. Os fármacos que inibem esta enzima podem aumentar a concentração plasmática de metoprolol.Interacções: Fármacos que podem aumentar a concentração plasmática de metoprolol: antirretrovirais, tais como ritonavir. No início do tratamento com estes medicamentos em doentes a ser tratados com metoprolol, a dose de metoprolol pode necessitar de ser reduzida. - Ritonavir
Amprenavir Ritonavir
Observações: Foram realizados estudos de interacção com amprenavir como único inibidor da protease.Interacções: Quando amprenavir e ritonavir são administrados concomitantemente, o perfil de interacção metabólica de ritonavir pode ser predominante porque o ritonavir é um inibidor do CYP3A4 mais potente. O ritonavir também inibe a CYP2D6 e induz a CYP3A4, CYP1A2, CYP2C9 e a transferase glucuronosilo. Portanto, deve ser consultada a informação completa sobre a prescrição de ritonavir antes de se iniciar a terapêutica com Amprenavir e ritonavir. O amprenavir e ritonavir são principalmente metabolizados no fígado pela enzima CYP3A4. Portanto, os medicamentos que partilhem esta via metabólica ou que alterem a actividade da CYP3A4 poderão alterar a farmacocinética do amprenavir. Do mesmo modo, o amprenavir e o ritonavir pode também alterar a farmacocinética de outros medicamentos que partilhem esta via metabólica. Após administração de ritonavir (100 mg, duas vezes por dia) em associação com amprenavir cápsulas (600 mg, duas vez por dia), a AUC e C min do amprenavir aumentaram 64% e 508% respectivamente e a Cmax diminuiu 30% em comparação com os valores atingidos após a administração de 1200 mg de amprenavir cápsulas, duas vezes por dia. Nos ensaios clínicos, têm sido utilizadas doses de amprenavir de 600 mg, duas vezes por dia, e de 100 mg de ritonavir, duas vezes por dia; confirmando a segurança e a eficácia deste regime posológico. - Ritonavir
Fesoterodina Ritonavir
Observações: Dados in vitro demonstram que o metabolito activo da fesoterodina não inibe o CYP 1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, ou 3A4, ou induz o CYP 1A2, 2B6, 2C9, 2C19 ou 3A4 em concentrações plasmáticas clinicamente relevantes. Assim, é pouco provável que a fesoterodina altere a depuração dos medicamentos que são metabolizados por estas enzimas. Não são recomendados ajustes de dose na presença de inibidores moderados do CYP3A4 (p.ex.sumo de toranja).Interacções: Após a inibição do CYP3A4 mediante a co-administração de 200 mg de cetoconazol duas vezes por dia, a Cmax e a AUC do metabólito activo da fesoterodina aumentaram 2,0 e 2,3 vezes nos metabolizadores potentes do CYP2D6 e 2,1 e 2,5 vezes nos metabolizadores fracos do CYP2D6, respectivamente. A dose máxima de fesoterodina deve, portanto, ser restringida a 4 mg quando utilizada concomitantemente com inibidores potentes do CYP3A4 (p.ex., atazanavir, claritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, nefazodona, nelfinavir, ritonavir (e todas as terapêuticas com IP potenciados pelo ritonavir), saquinavir e telitromicina). - Ritonavir
Bortezomib Ritonavir
Observações: Os estudos in vitro indicam que o bortezomib é um inibidor fraco das isoenzimas 1A2, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4 do citocromo P450 (CYP). Com base na contribuição limitada (7%) do CYP2D6 para o metabolismo do bortezomib, não é esperado que o fenotipo de metabolizador lento CYP2D6 afete a eliminação total do bortezomib.Interacções: Um estudo de interacção medicamentosa que avaliou o efeito do cetoconazol, um inibidor potente do CYP3A4, na farmacocinética do bortezomib (administrado por injecção intravenosa), mostrou um aumento médio da AUC de bortezomib em 35% (IC 90% [1,032 a 1,772]), com base em dados de 12 doentes. Assim, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quando o bortezomib for administrado em associação a inibidores potentes do CYP3A4 (ex.: cetoconazol, ritonavir). - Ritonavir
Ritonavir Outros medicamentos
Observações: n.d.Interacções: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral: O ritonavir possui elevada afinidade para várias isoformas do citocromo P450 (CYP) e pode inibir a oxidação pela seguinte ordem de grandeza: CYP3A >CYP2D6. A administração concomitante de Ritonavir e produtos medicinais metabolizados essencialmente pela CYP3A pode resultar em concentrações plasmáticas aumentadas dos outros medicamentos, o que pode aumentar ou prolongar os seus efeitos terapêuticos e os seus efeitos adversos. Para determinados medicamentos (por ex. alprazolam) os efeitos inibitórios de ritonavir na CYP3A4 podem diminuir ao longo do tempo. Ritonavir possui também elevada afinidade para a glicoproteina P e pode inibir este transportador. O efeito inibitório do ritonavir (com ou sem outros inibidores da protease) na actividade gp-P pode diminuir ao longo do tempo (por ex. digoxina e fexofenadina). Ritonavir pode induzir glucuronidação e oxidação pelas CYP1A2, CYP2C8, CYP2C9 e CYP2C19, aumentando desse modo a biotransformação de alguns medicamentos metabolizados por estas vias e pode resultar numa exposição sistémica diminuída a esses medicamentos, a qual pode diminuir ou reduzir o seu efeito terapêutico. O Resumo das Características do Medicamento do inibidor da protease co-administrado também inclui informação importante sobre interacções medicamentosas quando o ritonavir é usado como potenciador farmacocinético. - Outros medicamentos
Estradiol Ritonavir
Observações: Na administração transdérmica, o efeito de primeira passagem no fígado é evitado, sendo o medicamento menos afectado pelos indutores enzimáticos, do que as hormonas orais. Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.Interacções: O ritonavir e o nelfinavir, apesar de serem conhecidos como fortes inibidores, apresentam, pelo contrário, propriedades indutoras, quando utilizados concomitantemente com hormonas esteróides. - Ritonavir
Estradiol + Gestodeno Ritonavir
Observações: Clinicamente, um aumento do metabolismo dos estrogénios e progestagénios pode conduzir à diminuição dos efeitos terapêuticos e a alterações no perfil de hemorragia uterina.Interacções: O ritonavir e o nelfinavir, embora conhecidos como fortes inibidores, em contrapartida exibem propriedades indutoras quando utilizados concomitantemente com hormonas esteróides. - Ritonavir
Estradiol + Noretisterona Ritonavir
Observações: Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.Interacções: O ritonavir e o nelfinavir, embora conhecidos como inibidores fortes, exibem, em contrapartida, propriedades indutoras quando usados concomitantemente com hormonas esteróides. - Ritonavir
Fluticasona Ritonavir
Observações: Em circunstâncias normais, as concentrações plasmáticas de propionato de fluticasona obtidas após inalação são baixas, devido ao marcado efeito de primeira passagem e elevada clearance sistémica mediada pelo citocromo P450 3A4 no intestino e no fígado. Assim, é pouco provável a ocorrência de interacções medicamentosas clinicamente significativas mediadas pelo propionato de fluticasona.Interacções: Um estudo de interacção medicamentosa em indivíduos saudáveis demonstrou que o ritonavir (um inibidor muito potente do citocromo P450 3A4) pode aumentar consideravelmente as concentrações plasmáticas de propionato de fluticasona, provocando uma redução marcada dos níveis plasmáticos de cortisol. Na utilização pós comercialização, foram referidas interacções medicamentosas clinicamente significativas em doentes a quem foi administrado propionato de fluticasona intranasal ou inalado e ritonavir, resultando na ocorrência de efeitos sistémicos característicos dos corticosteróides, incluindo síndrome de Cushing e depressão suprarrenal. Assim, a utilização concomitante de propionato de fluticasona e ritonavir deve ser evitada, a menos que o potencial benefício para o doente seja superior ao risco de ocorrência dos efeitos indesejáveis sistémicos característicos dos corticosteróides. - Ritonavir
Foscarneto sódico Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Foram descritas alterações da função renal relacionadas com a utilização de Foscarneto sódico associado a ritonavir e/ou saquinavir. - Ritonavir
Furoato de fluticasona Ritonavir
Observações: Os dados de indução e inibição enzimática sugerem que não existem bases teóricas para prever interações metabólicas entre o furoato de fluticasona e o metabolismo de outros compostos mediado pelo citocromo P450 a doses intranasais clinicamente relevantes. Por esta razão, não foi efetuado nenhum estudo clínico para investigar as interações do furoato de fluticasona com outros fármacos.Interacções: Com base em dados de outro glucocorticoide (propionato de fluticasona), metabolizado pelo CYP3A4, não se recomenda a administração concomitante com ritonavir devido ao risco de aumento da exposição sistémica do furoato de fluticasona. - Ritonavir
Bosentano Ritonavir
Observações: Bosentano é um indutor dos isoenzimas do citocromo P450 (CYP), CYP2C9 e CYP3A4. Dados in vitro sugerem também a indução de CYP2C19. Consequentemente, as concentrações plasmáticas das substâncias metabolizadas por estes isoenzimas estarão diminuídas com a administração concomitante de Bosentano. Deve ser considerada a possibilidade de uma alteração na eficácia dos medicamentos metabolizados por estes isoenzimas. A posologia destes produtos poderá ter de ser ajustada após o início do tratamento, uma alteração da dose de Bosentano ou interrupção do tratamento concomitante de Bosentano. Bosentano é metabolizado por CYP2C9 e CYP3A4. A inibição destes isoenzimas pode aumentar a concentração plasmática de bosentano.Interacções: Não se recomenda esta combinação. Não se recomenda a administração concomitante de um inibidor potente de CYP3A4 (tal como cetoconazol, itraconazol ou ritonavir) e de um inibidor de CYP2C9 (tal como voriconazol) juntamente com Bosentano. A administração concomitante, durante 6 dias, de bosentano 62,5 mg duas vezes ao dia com cetoconazol, um potente inibidor de CYP3A4, provocou o aumento das concentrações plasmáticas de bosentano para cerca do dobro. Não se considera necessário ajustar a dose de Bosentano. Embora o facto não tenha sido demonstrado através de estudos in vivo, esperam-se aumentos semelhantes nas concentrações plasmáticas de bosentano com os outros inibidores potentes de CYP3A4 (tais como itraconazol ou ritonavir). Contudo, quando combinado com um inibidor de CYP3A4, os doentes que metabolizam mal com o CYP2C9 correm o risco de sofrer aumentos das concentrações plasmáticas de bosentano que podem ser de magnitude superior, culminando assim em acontecimentos adversos potencialmente nocivos. - Ritonavir
Clobetasol Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Demonstrou-se que a administração concomitante com medicamentos que podem inibir a CYP3A4 (ex. ritonavir, itraconazol) inibe o metabolismo dos corticosteróides, levando ao aumento da exposição sistémica. A relevância clínica desta interacção depende da dose e da via de administração dos corticosteróides e da potência do inibidor da CYP3A4. - Ritonavir
Bosutinib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da CYP3A: A utilização concomitante de bosutinib com inibidores potentes (por exemplo, ritonavir, indinavir, nelfinavir, saquinavir, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, troleandomicina, claritromicina, telitromicina, boceprevir, telaprevir, mibefradil, nefazodona, conivaptan, produtos à base de toranja incluindo sumo de toranja) ou moderados (por exemplo, fluconazol, darunavir, eritromicina, diltiazem, dronedarona, atazanavir, aprepitant, amprenavir, fosamprenavir, imatinib, verapamil, tofisopam, ciprofloxacina) da CYP3A deve ser evitada, devido à ocorrência de um aumento na concentração plasmática do bosutinib. Deve-se ter cuidado no caso de uma utilização concomitante de inibidores ligeiros da CYP3A com bosutinib. Se possível, recomenda-se um medicamento concomitante alternativo sem ou com um mínimo de potencial de inibição da enzima CYP3A. Se for necessário administrar um inibidor potente ou moderado da CYP3A durante o tratamento com Bosutinib, deve-se considerar a interrupção da terapêutica com Bosutinib ou uma redução da dose de Bosutinib. Num estudo realizado com 24 indivíduos saudáveis a quem foram administradas cinco doses diárias de 400 mg de cetoconazol concomitantemente com uma única dose de 100 mg de bosutinib em jejum, o cetoconazol aumentou a Cmax do bosutinib em 5,2 vezes e a AUC do bosutinib no plasma em 8,6 vezes, em comparação com a administração isolada de bosutinib. - Ritonavir
Cetirizina Ritonavir
Observações: Dados os perfis farmacocinéticos, farmacodinâmicos e de tolerância da cetirizina, não são esperadas interações com este anti-histamínico. A extensão da absorção da cetirizina não é reduzida pela administração de alimentos, apesar da velocidade de absorção diminuir.Interacções: Num estudo de dose múltipla de ritonavir (600 mg duas vezes por dia) e de cetirizina (10 mg por dia), a extensão da exposição à cetirizina aumentou cerca de 40%, enquanto que a disponibilidade do ritonavir não foi alterada pela administração simultânea de cetirizina. - Ritonavir
Cetoconazol Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Estão igualmente descritas interacções com outros fármacos nomeadamente rifabutina, carbamazepina, fenitoína, ritonavir, inibidores das proteases, tacrolimus, sirolimus, digoxina, buspirona, alfentanil, sildenafil, metilprednisolona, dihidropiridinas e eventualmente o verapamil e alguns antineoplásicos. - Ritonavir
Ciclesonida Ritonavir
Observações: Os dados in vitro indicam que o CYP3A4 é o principal enzima envolvido no metabolismo do metabolito ativo da ciclesonida M1 no homem.Interacções: A administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol e ritonavir ou nelfinavir) deve ser evitada, exceto se o benefício compensar o aumento do risco de efeitos secundários sistémicos dos corticosteróides. - Ritonavir
Cinacalcet Ritonavir
Observações: Cinacalcet é metabolizado em parte pela enzima CYP3A4. Dados in vitro indicam que o cinacalcet é em parte metabolizado pela CYP1A2. Cinacalcet é um potente inibidor da CYP2D6.Interacções: A administração concomitante de 200 mg duas vezes ao dia de cetoconazol, um potente inibidor da CYP3A4, causou um aumento aproximado de 2 vezes nos níveis do cinacalcet. Pode ser necessário um ajuste da dose de Cinacalcet se um doente a fazer Cinacalcet iniciar ou suspender o tratamento com um potente inibidor (ex: cetoconazol, itraconazol, telitromicina, voriconazol, ritonavir) ou indutor (ex: rifampicina) desta enzima. - Ritonavir
Palonossetrom Ritonavir
Observações: Palonossetrom é metabolizado principalmente pela isoenzima CYP2D6, com uma contribuição menor das isoenzimas CYP3A4 e CYP1A2. Com base em estudos in vitro, palonossetrom não demonstrou inibir nem induzir as isoenzimas do citocromo P450 em concentrações clinicamente relevantes.Interacções: Numa análise farmacocinética populacional, demonstrou-se não haver qualquer efeito significativo na depuração de palonossetrom quando este era co-administrado com inibidores (incluindo amiodarona, celecoxib, cloropromazina, cimetidina, doxorrubicina, fluoxetina, haloperidol, paroxetina, quinidina, ranitidina, ritonavir, sertralina ou terbinafina) da CYP2D6. - Ritonavir
Loperamida Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Dados não-clínicos demonstraram que a loperamida é um substrato da P-glicoproteína. A administração simultânea de loperamida (dose única de 16 mg) com quinidina, ou ritonavir, que são ambos inibidores da P-glicoproteína, resultou num aumento de duas a três vezes mais dos níveis plasmáticos da loperamida. Desconhece-se a relevância clínica desta interacção farmacocinética com inibidores da P-glicoproteína, quando a loperamida é administrada em doses recomendadas (2 mg, até 16 mg dose máxima diária). - Ritonavir
Micafungina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: A micafungina tem um baixo potencial de interacção com medicamentos metabolizados pelas vias mediadas pelo CYP3A. Foram realizados estudos de interacção medicamentosa em seres humanos saudáveis para avaliar o potencial de interacção entre a micafungina e micofenolato de mofetil, ciclosporina, tacrolímus, prednisolona, sirolímus, nifedipina, fluconazol, ritonavir, rifampicina, itraconazol, voriconazol e anfotericina B. Nestes estudos, não foi observada prova de alteração da farmacocinética da micafungina. Não são necessários ajustes da dose quando estes medicamentos são administrados concomitantemente. - Ritonavir
Desogestrel Ritonavir
Observações: As interacções entre os contraceptivos hormonais e outros medicamentos podem conduzir a hemorragias intracíclicas e/ou falência contracetiva. Os contraceptivos hormonais podem interferir com o metabolismo de outros medicamentos. Por este motivo, as concentrações plasmáticas e tecidulares destes podem estar aumentadas ou diminuídas. Nota: A informação sobre a prescrição da medicação concomitante deve ser consultada de forma a identificar potenciais interacções.Interacções: Podem ocorrer interacções com medicamentos indutores das enzimas microssomais, o que poderá resultar na depuração aumentada das hormonas sexuais (tais como: hidantoínas (por exemplo, fenitoína), barbitúricos (por exemplo, fenobarbital), primidona, carbamazepina, rifampicina e, possivelmente também com oxcarbazepina, topiramato, rifabutina, felbamato, ritonavir, nelfinavir, griseofulvina e produtos contendo hipericão (Hipericum perforatum)). A indução máxima enzimática não é detetada durante 2 a 3 semanas, mas pode manter-se, pelo menos, durante 4 semanas após a interrupção do tratamento. As mulheres que estejam a ser tratadas com qualquer um destes medicamentos devem, temporariamente, utilizar um método contraceptivo de barreira adicional em conjunto com Desogestrel. Se o medicamento utilizado for indutor das enzimas microssomais hepáticas, o método de barreira deve ser usado durante o tempo de uso concomitante do medicamento e até 28 dias após a sua descontinuação. Para mulheres que façam terapêutica de longo prazo com medicamentos indutores das enzimas hepáticas, deve ser considerado um método contraceptivo não hormonal. - Ritonavir
Estradiol + Nomegestrol Ritonavir
Observações: Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode conduzir a uma diminuição do efeito e alterações no perfil da hemorragia uterina.Interacções: O ritonavir e o nelfinavir, embora sejam conhecidos como inibidores fortes, pelo contrário, exibem propriedades indutoras quando usados concomitantemente com hormonas esteróides. - Ritonavir
Fluticasona + Salmeterol Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Num estudo de interacção medicamentosa em indivíduos saudáveis com propionato de fluticasona intranasal, o ritonavir (um inibidor muito potente do citocromo P450 3A4) 100 mg duas vezes/dia, aumentou várias centenas de vezes as concentrações plasmáticas de propionato de fluticasona, provocando uma redução marcada das concentrações séricas de cortisol. Não existe informação acerca desta interacção para o propionato de fluticasona inalado, mas é esperado um acentuado aumento dos níveis plasmáticos de propionato de fluticasona. Foram notificados casos de síndrome de Cushing e depressão suprarrenal. A associação deve ser evitada, a menos que o benefício ultrapasse o risco aumentado para efeitos indesejáveis sistémicos característicos dos corticosteróides. É possível que exista um risco de interacção similar ao do cetoconazol/salmeterol com outros inibidores potentes do CYP3A4 (p.ex. itraconazol, telitromicina, ritonavir). - Ritonavir
Ciproterona Ritonavir
Observações: Com base em estudos de inibição "in vitro", é possível uma inibição das enzimas CYP2C8, 2C9, 2C19, 3A4 e 2D6 do citocromo P450 a doses terapêuticas altas de acetato de ciproterona de 3 vezes 100 mg por dia.Interacções: Apesar de não terem sido realizados estudos de interacção clínica, uma vez que este fármaco é metabolizado pelo CYP3A4, é expectável que o cetoconazol, itraconazol, clotrimazol, ritonavir e outros fortes inibidores do CYP3A4 inibam o metabolismo do acetato de ciproterona. - Ritonavir
Clobetasona Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Demonstrou-se que a co-administração com medicamentos que podem inibir a CYP3A4 (por ex. ritonavir, itraconazol) inibe o metabolismo dos corticosteróides, levando ao aumento da exposição sistémica. A relevância clínica desta interacção depende da dose e via de administração dos corticosteróides e da potência do inibidor CYP3A4. - Ritonavir
Loperamida + Simeticone Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Dados não-clínicos mostraram que a loperamida é um substrato da glicoproteína -P. Além disso, a loperamida é principalmente metabolizada pelo CYP3A4 e CYP2C8. A administração concomitante da loperamida (dose única de 16 mg) com quinidina, ou ritonavir, ambos inibidores da glicoproteína P, resultou num aumento em 2 a 3 vezes dos níveis plasmáticos da loperamida. É desconhecida a relevância clínica desta interacção farmacocinética com inibidores da glicoproteína P, quando a loperamida é administrada em doses recomendadas (2 mg, até à dose máxima diária de 8 mg). - Ritonavir
Furoato de fluticasona + Vilanterol Ritonavir
Observações: As interações medicamentosas clinicamente significativas mediadas por furoato de fluticasona/vilanterol em doses terapêuticas são consideradas pouco frequentes devido às baixas concentrações plasmáticas atingidas após a dose inalada. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: O furoato de fluticasona e o vilanterol são ambos rapidamente eliminados através do metabolismo de primeira passagem mediado pelo complexo enzimático hepático CYP3A4. Devem tomar-se precauções quando se administra concomitantemente com inibidores potentes do CYP 3A4 (por ex., cetoconazol, ritonavir) uma vez que existe potencial para exposição sistémica aumentada tanto ao furoato de fluticasona como ao vilanterol e o uso concomitante deve ser evitado. - Ritonavir
Tipranavir Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: O perfil de interacções do Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa é complexo e requere especial atenção, especialmente quando combinados com outros agentes antirretrovirais. Perfil metabólico do tipranavir: Tipranavir é um substrato, um indutor e um inibidor da isoforma CYP3A do citocromo P450. Quando co-administrado com ritonavir na posologia recomendada, ocorre uma inibição global da isoforma CYP3A do citocromo P450. A co-administração de Tipranavir e ritonavir em dose baixa, com agentes metabolizados sobretudo pela CYP3A, pode resultar na alteração das concentrações plasmáticas de tipranavir ou dos outros agentes, o que pode alterar os seus efeitos terapêuticos e indesejáveis. Um estudo cocktail foi conduzido em 16 voluntários saudáveis com a administração de cápsulas de 500 mg de tipranavir com 200 mg de ritonavir, durante 10 dias, para avaliar o efeito de rede na actividade das isoformas hepáticas CYP1A2 (cafeína), 2C9 (varfarina), 2D6 (dextrometorfano) e das isoformas intestinais/hepáticas CYP3A4 (midazolam) e glicoproteína-P (P-gp) (digoxina). No estado estacionário, registou-se uma indução significativa da CYP1A2 e uma indução ligeira da CYP2C9. Observou-se uma potente inibição da CYP2D6 e das actividades hepática e intestinal da CYP3A4. A actividade da P-gp é inibida significativamente após a primeira dose, mas registou-se uma ligeira indução no estado estacionário. Estudos em microssomas hepáticos humanos indicam que o tipranavir é um inibidor de CYP 1A2, CYP 2C9, CYP 2C19 e CYP 2D6. O potencial efeito de rede do tipranavir com ritonavir é a inibição uma vez que o ritonavir é também um inibidor do CYP2D6. O efeito de rede in vivo, do tipranavir com ritonavir nos CYP1A2, CYP2C9 e CYP2C19, indica, através de um estudo preliminar, um potencial de indução de tipranavir com ritonavir na CYP1A2 e, em menor extensão, na CYP2C9 e Pgp, após vários dias de tratamento. Não existem dados disponíveis que indiquem se o tipranavir inibe ou induz as glucoronosil tranferases. Estudos in vitro demonstraram que o tipranavir é um substracto e também um inibidor da P-gp. É difícil prever o efeito de rede de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa na biodisponibilidade oral e nas concentrações plasmáticas de agentes que sejam duplamente substratos para CYP3A e P-gp. O efeito de rede varia, dependendo da afinidade relativa para CYP3A e P-gp da substância coadministrada e a extensão do metabolismo/efluxo da primeira passagem intestinal. A co-administração de Tipranavir e de agentes que induzam o CYP3A e/ou P-gp pode diminuir as concentrações de tipranavir, e reduzir o seu efeito terapêutico. A co-administração de Tipranavir com medicamentos que inibem a P-gp podem aumentar as concentrações plasmáticas de tipranavir. MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Inibidores da protease (IP): De acordo com as linhas orientadoras de tratamento atuais, a terapêutica conjunta com inibidores da protease não é geralmente recomendada. Amprenavir/ritonavir 600/100 mg BID A utilização concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e amprenavir/ritonavir não é recomendada. Se, no entanto, a combinação for considerada necessária, aconselha-se vivamente a monitorização dos níveis plasmáticos do amprenavir. Atazanavir/ritonavir 300/100 mg QD (TPV/r 500/100 mg BID) A utilização concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e atazanavir/ritonavir não é recomendada. Se, no entanto, a co-administração for considerada necessária, aconselha-se vivamente a monitorização da segurança do tipranavir e dos níveis plasmáticos do atazanavir. Saquinavir/ritonavir 600/100 mg QD A utilização concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e saquinavir/ritonavir não é recomendada. Se, no entanto, a combinação for considerada necessária, aconselha-se vivamente a monitorização dos níveis plasmáticos do saquinavir. - Ritonavir
Dronabinol + Canabidiol Ritonavir
Observações: O delta-9-tetrahidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD) são metabolizados pelo sistema enzimático do citocromo P 450 . Os efeitos inibidores deste medicamento sobre o sistema do citocromo P 450 observados in vitro e em modelos animais foram observados apenas em exposições significativamente mais elevadas do que a exposição máxima observada em ensaios clínicos. Num estudo in vitro com a substância medicamentosa de origem botânica THC a 1:1% (v/v) e com a substância medicamentosa de origem botânica CBD, não se observou indução relevante das enzimas do citocromo P 450 no que respeita às enzimas humanas CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 em hepatocitos humanos, em doses até 1 μ M (314 ng/ml). Quando este medicamento foi coadministrado com alimentos, a Cmax e a AUC médias do THC foram 1,6 e 2,8 vezes mais elevadas em comparação com o estado de jejum. Os valores correspondentes do CBD foram de 3,3 e 5,1 vezes.Interacções: O tratamento concomitante com o inibidor da CYP3A4 cetoconazol produziu um aumento da Cmax e da AUC do THC (respectivamente de 1,2 e 1,8 vezes), do seu metabólito principal (respectivamente de 3 e 3,6 vezes) e do CBD (respectivamente de 2 e 2 vezes). Por conseguinte, se o tratamento medicamentoso concomitante com inibidores da CYP3A4 (p. ex., cetoconazol, ritonavir, claritromicina) for iniciado ou interrompido durante o tratamento com este medicamento, poderá ser necessária uma nova titulação da dose. - Ritonavir
Metilenodioximetanfetamina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: MDMA também interage com drogas que inibem enzimas CYP450, como ritonavir, particularmente os inibidores CYP2D6. - Ritonavir
Isavuconazol Ritonavir
Observações: O isavuconazol é um substrato do CYP3A4 e do CYP3A5. O isavuconazol é um inibidor moderado do CYP3A4/5. O isavuconazol é um indutor ligeiro do CYP2B6. O isavuconazol é um inibidor ligeiro da P-glicoproteína (P-gp. O isavuconazol é um inibidor in vitro da BCRP. O isavuconazol é um inibidor ligeiro do transportador de catiões orgânicos 2 (OCT2. O isavuconazol é um inibidor ligeiro da UGT.Interacções: A administração concomitante com uma dose elevada de ritonavir (>200 mg, duas vezes por dia) é contra-indicada, uma vez que as doses elevadas de ritonavir podem induzir o CYP3A4/5 e reduzir as concentrações plasmáticas do isavuconazol. - Ritonavir
Bazedoxifeno + Estrogénios conjugados Ritonavir
Observações: O bazedoxifeno é sujeito a metabolismo pelas enzimas uridina difosfato glucuronil transferase (UGT) no trato intestinal e no fígado. O bazedoxifeno é sujeito a pouco, ou nenhum, metabolismo mediado pelo citocromo P450 (CYP). O bazedoxifeno não induz nem inibe as atividades das principais isoenzimas do CYP e é pouco provável que interaja com medicamentos coadministrados através do metabolismo mediado pelo CYP.Interacções: O ritonavir e o nelfinavir, embora conhecidos como inibidores fortes, exibem, por contraste, propriedades indutoras quando usados concomitantemente com hormonas esteróides. Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina. Os inibidores do CYP3A4, como a eritromicina, a claritromicina, o cetoconazol, o itraconazol, o ritonavir e o sumo de toranja, podem aumentar as concentrações plasmáticas de estrogénios e resultar em reacções adversas. - Ritonavir
Trastuzumab emtansina Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção. Estudos in vitro do metabolismo em microssomas hepáticos humanos sugerem que o DM1, um componente de trastuzumab emtansina, é metabolizado essencialmente pelo CYP3A4 e, em menor extensão, pelo CYP3A5.Interacções: O uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina e voriconazol) com trastuzumab emtansina deve ser evitado devido ao potencial para um aumento na exposição ao DM1 e toxicidade. Considerar um medicamento alternativo sem potencial, ou potencial reduzido, para inibir o CYP3A4. Se for inevitável o uso concomitante com inibidores potentes do CYP3A4, considerar, quando possível, o adiamento do tratamento com trastuzumab emtansina até os inibidores potentes do CYP3A4 terem sido eliminados da circulação (aproximadamente 3 semividas de eliminação dos inibidores). Se se coadministrar um inibidor potente do CYP3A4 e não se puder adiar o tratamento com trastuzumab emtansina, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto ao aparecimento de reacções adversas. - Ritonavir
Elvitegravir Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. O elvitegravir é metabolizado principalmente pelo CYP3A. Prevê-se que os medicamentos que são indutores potentes (causam um aumento >5 vezes na depuração do substrato) ou moderados (causam um aumento de 2-5 vezes na depuração do substrato) do CYP3A diminuam as concentrações plasmáticas de elvitegravir. O elvitegravir é um indutor modesto e pode ter o potencial de induzir o CYP2C9 e/ou as enzimas induzíveis da UGT. Além disso, estudos in vitro demonstraram que o elvitegravir é um indutor fraco a modesto das enzimas CYP1A2, CYP2C19 e CYP3A. O elvitegravir terá também o potencial de ser um indutor fraco a modesto das enzimas CYP2B6 e CYP2C8, visto que estas enzimas são reguladas de maneira semelhante ao CYP2C9 e ao CYP3A. O elvitegravir é um substrato do OATP1B1 e do OATP1B3 (OATP – polipéptidos transportadores de aniões orgânicos) e um inibidor do OATP1B3 in vitro. A relevância in vivo destas interações não é clara.Interacções: O elvitegravir é submetido a um metabolismo oxidativo através do CYP3A (via principal), e a glucuronidação através das enzimas UGT1A1/3 (via de menor importância). A co-administração de Elvitegravir com medicamentos que são inibidores potentes da UGT1A1/3 pode resultar no aumento das concentrações plasmáticas de elvitegravir podendo ser necessárias modificações da dose. Por exemplo, atazanavir/ritonavir e lopinavir/ritonavir (inibidores potentes da UGT1A1/3) demonstraram aumentar de forma significativa as concentrações plasmáticas de elvitegravir. Consequentemente, quando utilizado em associação com atazanavir/ritonavir e lopinavir/ritonavir, a dose de Elvitegravir deve ser diminuída de 150 mg uma vez por dia para 85 mg uma vez por dia. - Ritonavir
Alfentanilo Ritonavir
Observações: O alfentanilo é metabolizado principalmente por via da enzima 3A4 do citocromo P450.Interacções: Dados in vitro sugerem que inibidores potentes da enzima 3A4 do citocromo P450 (ex.: cetoconazol, itraconazol, ritonavir), podem inibir o metabolismo do alfentanilo. - Ritonavir
Medroxiprogesterona + Valerato de estradiol Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: O ritonavir e o nelfinavir, embora sejam conhecidos como fortes inibidores, contrariamente, exibem propriedades indutoras quando utilizados concomitantemente com hormonas esteróides. Do ponto de vista clínico, o aumento do metabolismo dos estrogénios e dos progestagénios pode levar à diminuição do efeito e a alterações no perfil da hemorragia uterina. - Ritonavir
Bupropiom (Bupropiona) Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Uma vez que o bupropiom é extensamente metabolizado, deve ter-se especial cuidado quando o bupropiom é administrado concomitantemente com indutores do metabolismo (por ex.: carbamazepina, fenitoína, ritonavir, efavirenz) ou inibidores do metabolismo (por ex.: valproato), dado que podem afectar a sua eficácia clínica e segurança. As consequências clínicas da exposição reduzida não são claras, mas podem incluir eficácia reduzida no tratamento da depressão major. Os doentes tratados com qualquer um destes medicamentos e bupropiom poderão necessitar de um aumento da dose de bupropiom, no entanto a dose máxima recomendada de bupropiom não deverá ser excedida. Numa série de estudos em voluntários saudáveis, o ritonavir (100 mg duas vezes por dia ou 600 mg duas vezes por dia) ou ritonavir 100 mg mais lopinavir 400 mg, duas vezes por dia, reduziu a exposição do bupropiom e dos seus metabólitos principais de uma forma dose-dependente em aproximadamente 20 a 80%. As consequências clínicas da exposição reduzida não são claras, mas podem incluir eficácia reduzida no tratamento da depressão major. Os doentes tratados com qualquer um destes medicamentos e bupropiom poderão necessitar de um aumento da dose de bupropiom, no entanto a dose máxima recomendada de bupropiom não deverá ser excedida. - Ritonavir
Cabazitaxel Ritonavir
Observações: Os estudos in vitro mostraram que cabazitaxel é principalmente metabolizado através do CYP3A (80% a 90%).Interacções: A administração repetida de cetoconazol (400 mg uma vez por dia), um inibidor potente do CYP3A, resultou numa diminuição de 20% na depuração do cabazitaxel, que corresponde a um aumento de 25% na AUC. Portanto, a administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A (p.ex. cetoconazol, itraconazol, claritromicina, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina, voriconazol) deve ser evitada uma vez que pode ocorrer um aumento das concentrações plasmáticas de cabazitaxel. - Ritonavir
Ciproterona + Etinilestradiol Ritonavir
Observações: Interações medicamentosas entre combinações estrogénio-progestagénio como o Ciproterona / Etinilestradiol e outros medicamentos podem originar uma hemorragia de disrupção e/ou falha contracetiva.Interacções: Também a protease VIH (por ex. ritonavir) e inibidores não-nucleósidos da transcriptase reversa (por ex. nevirapina), e combinações dos dois, têm sido reportados como afetando potencialmente o metabolismo hepático. - Ritonavir
Codergocrina Ritonavir
Observações: Os componentes do mesilato de codergocrina são substratos e inibidores da CYP3A4.Interacções: É portanto necessária prudência quando se utilizar mesilato de codergocrina simultaneamente com inibidores potentes da CYP3A4: Inibidores da protease ou da transcriptase reversa do VIH (ex.: ritonavir, indinavir, nelfinavir, delavirdina). - Ritonavir
Dutasterida Ritonavir
Observações: In vitro, a dutasterida não é metabolizada pelas isoenzimas do citocromo humano P450: CYP1A2, CYP2A6, CYP2E1, CYP2C8, CY P2C9, CYP2C19, CYP2B6 e CYP2D6.Interacções: Uso concomitante com inibidores do CYP3A4 e/ou da glicoproteína-P: A dutasterida é eliminada principalmente por via metabólica. Estudos in vitro indicam que este metabolismo é catalisado pelo CYP3A4 e CYP3A5. Não foram realizados estudos de interacção com inibidores potentes do CYP3A4. No entanto, num estudo farmacocinético realizado numa população, as concentrações séricas de dutasterida foram, em média, 1,6 a 1,8 vezes superiores, respectivamente, num pequeno número de doentes tratados concomitantemente com verapamilo ou diltiazem (inibidores moderados do CYP3A4 e inibidores da glicoproteína-P) do que noutros doentes. A associação a longo prazo da dutasterida com fármacos que são inibidores potentes da enzima CYP3A4 (por exemplo, ritonavir, indinavir, nefazodona, itraconazol, cetoconazol administrados por via oral) pode aumentar as concentrações séricas da dutasterida. Não é provável uma maior inibição da 5-alfa redutase com uma exposição elevada à dutasterida. No entanto, pode ser considerada uma diminuição da frequência posológica da dutasterida, se forem observados efeitos secundários. Deve realçar-se que, em caso de inibição enzimática, o já longo tempo de semivida pode ser ainda mais prolongado, e podem ser necessários mais de 6 meses de terapêutica concomitante até se atingir um novo estado de equilíbrio. - Ritonavir
Desferrasirox Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: O metabolismo de deferasirox depende das enzimas UGT. Num estudo com voluntários saudáveis, a administração concomitante de Desferrasirox (dose única de 30 mg/kg) e o indutor potente do UGT, rifampicina, (dose repetida de 600 mg/dia), resultaram numa diminuição da exposição do deferasirox em 44% (90% IC: 37%-51%). Pelo que, o uso concomitante de Desferrasirox com indutores potentes do UGT (p.ex. rifampicina, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, ritonavir) pode resultar numa diminuição da eficácia de Desferrasirox. A ferritina sérica do doente deve ser monitorizada durante e após a associação e se necessário a dose de Desferrasirox pode ser ajustada. - Ritonavir
Desogestrel + Etinilestradiol Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de ritonavir com um COC fixo resulta numa redução da AUC média do etinilestradiol em cerca de 41%, pelo que deverá ser considerado o aumento da dose do COC contendo etinilestradiol ou então um método contraceptivo alternativo. - Ritonavir
Dienogest Ritonavir
Observações: Com base em estudos de inibição in vitro, é pouco provável uma interacção clinicamente relevante do dienogest com o metabolismo mediado pelas enzimas do citocromo P450 de outros medicamentos. Nota: A informação de prescrição da medicação concomitante deverá ser consultada para identificar potenciais interacções.Interacções: Inibidores conhecidos da CYP3A4 como os antifúngicos do grupo dos azóis (por ex., cetoconazol, itraconazol, fluconazol), cimetidina, verapamil, macrólidos (por ex., eritromicina, claritromicina e roxitromicina), diltiazem, inibidores das proteases (por ex., ritonavir, saquinavir, indinavir, nelfinavir), antidepressores (por ex., nefazodona, fluvoxamina, fluoxetina) e o sumo de toranja poderão aumentar os níveis plasmáticos de progestagénios e resultar em efeitos indesejáveis. Num estudo que investigou o efeito dos inibidores da CYP3A4 (cetoconazol, eritromicina) sobre a associação de valerato de estradiol/dienogest, os níveis plasmáticos de dienogest no estado estacionário foram aumentados. A administração concomitante com o forte inibidor cetoconazol resultou num aumento de 186% da AUC 0-24 h de dienogest no estado estacionário. Quando co-administrada com o moderado inibidor eritromicina, a AUC 0-24 h de dienogest no estado estacionário foi aumentada em 62%. Desconhece-se qual a relevância clínica destas interacções. - Ritonavir
Drospirenona + Estradiol Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: O ritonavir e o nelfinavir, embora conhecidos como fortes inibidores, em contrapartida exibem propriedades indutoras quando utilizados concomitantemente com hormonas esteróides. Não é, assim, provável que os inibidores deste sistema enzimático influenciem o metabolismo da drospirenona. - Ritonavir
Ivabradina Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Utilização concomitante contra-indicada: A utilização concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 tais como os antifúngicos azol (cetoconazol, itraconazol), antibióticos macrólidos (claritromicina, eritromicina oral, josamicina, telitromicina), inibidores da protease do VIH (nelfinavir, ritonavir) e nefazodona está contra-indicada. Os inibidores potentes do CYP3A4, cetoconazol (200 mg uma vez por dia) e josamicina (1 g duas vezes por dia), aumentaram a exposição plasmática média da ivabradina em 7 a 8 vezes. - Ritonavir
Levonorgestrel Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: O metabolismo do levonorgestrel é aumentado pela utilização concomitante de enzimas hepáticas: anticonvulsivantes (fenobarbital, fenitoína, primidona, carbamazepina); rifabutina; rifampicina; griseofulvina, ritonavir, Hypericum perforatum (hipericão ou Erva de S. João). A eficácia de Levonorgestrel pode ser reduzida em caso de administração concomitante destas substâncias activas. - Ritonavir
Etinilestradiol + Gestodeno Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: As interacções medicamentosas que resultam num aumento da depuração das hormonas sexuais podem provocar hemorragias de privação e insucesso contraceptivo. Isto foi estabelecido com as hidantoínas, os barbitúricos, a primidona, a carbamazepina e a rifampicina; também se suspeita da oxcarbazepina, do topiramato, da griseofulvina, do felbamato e do ritonavir. O mecanismo responsável por esta interacção parece ter por base as propriedades indutoras das enzimas hepáticas destes medicamentos. Geralmente só se observa indução máxima das enzimas 2-3 semanas após o início do tratamento, mas pode persistir durante pelo menos 4 semanas após o fim do tratamento. O mecanismo desta acção ainda não foi elucidado. As mulheres a fazerem um tratamento a curto prazo com qualquer um dos grupos acima mencionados ou com medicamentos individuais, devem utilizar temporariamente um método de barreira juntamente com as pílulas contraceptivas, ou seja, durante o período de tempo em que tanto o medicamento em causa como as pílulas contraceptivas são tomadas, bem como durante 7 dias após a descontinuação do mesmo. Se a toma concomitante de outro medicamento se prolongar para além do número de comprimidos na embalagem de pílulas contraceptivas, a mulher deve iniciar a embalagem seguinte sem fazer o período habitual sem comprimidos. As utentes a longo prazo destes medicamentos que induzem as enzimas hepáticas devem ser aconselhadas a utilizarem outras medidas contraceptivas. - Ritonavir
Docetaxel Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Em caso de combinação com inibidores do CYP3A4, a ocorrência de reacções adversas ao docetaxel pode aumentar, como resultado do metabolismo reduzido. Se a utilização concomitante de um inibidor forte do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina e voriconazol) não puder ser evitada, é recomendada uma monitorização clínica e um ajuste da dose de docetaxel durante o tratamento com o inibidor forte do CYP3A4. Num estudo farmacocinético com 7 doentes, a co-administração de docetaxel com o inibidor forte do CYP3A4 cetoconazol leva a uma diminuição significativa da depuração do docetaxel de 49%. - Ritonavir
Drospirenona + Etinilestradiol Ritonavir
Observações: Os principais metabolitos de drospirenona no plasma humano são criados sem envolvimento do sistema citocromo P450. Desta forma, é pouco provável que os inibidores deste sistema enzimático influenciem o metabolismo da drospirenona.Interacções: As interacções entre os Contraceptivos orais e outros medicamentos podem conduzir a hemorragia de disrupção e/ou insucesso do contraceptivo. Foram comunicadas as seguintes interacções na literatura. Esta situação foi estabelecida com hidantoínas, barbitúricos, primidona, carbamazepina e rifampicina; suspeita-se também da oxcarbazepina, topiramato, felbamato, ritonavir, griseofulvina e do hipericão ou Erva de S. João (Hypericum perforatum). O mecanismo desta interacção parece basear-se nas propriedades indutoras de enzimas hepáticas destas substâncias activas. A indução enzimática máxima não é, normalmente, observada durante 2-3 semanas, mas pode, depois, ser mantida durante pelo menos 4 semanas após a cessação da terapêutica com o medicamento. As mulheres em tratamento de curto prazo (até uma semana) com qualquer uma das classes de medicamentos ou substâncias activas individuais acima mencionadas devem utilizar, temporariamente, um método de barreira para além dos COC, ou seja, durante o período de administração concomitante dos medicamentos e durante 7 dias após a sua descontinuação. - Ritonavir
Estradiol + Levonorgestrel Ritonavir
Observações: Nota: A informação de prescrição de quaisquer medicações concomitantes deve ser sempre consultada para identificar interações potenciais.Interacções: Outras substâncias activas que se suspeita serem capazes de reduzir a eficácia dos COCs incluem a oxcarbazepina, o topiramato, a griseofulvina e o ritonavir. O mecanismo de acção parece ter por base as propriedades indutoras das enzimas hepáticas destas substâncias activas. Geralmente só se observa indução máxima das enzimas 2-3 semanas após o início do tratamento, mas pode então persistir durante pelo menos 4 semanas após a cessação do tratamento. - Ritonavir
Linagliptina Ritonavir
Observações: A linagliptina é um inibidor competitivo fraco da CYP3A4 e um inibidor fraco a moderado do mecanismo desta isoenzima, mas não inibe outras isoenzimas do CYP. Não é um indutor de isoenzimas do CYP. A linagliptina é um substrato da glicoproteína-P e inibe com baixa potência o transporte de digoxina mediado pela glicoproteína-P. Com base nestes resultados e nos estudos de interacções in vivo, considera-se pouco provável que a linagliptina cause interacções com outros substratos da glicoproteína-P.Interacções: A administração concomitante de uma única dose oral de 5 mg de linagliptina e várias doses orais de 200 mg de ritonavir, um potente inibidor da glicoproteína-p e da CYP3A4, aumentou a AUC e a Cmax da linagliptina duas e três vezes, respectivamente. As concentrações da forma não ligada, que são normalmente menos de 1% com doses terapêuticas de linagliptina, aumentaram 4-5 vezes após a administração concomitante com ritonavir. Simulações de concentrações plasmáticas no estado estacionário de linagliptina, com e sem ritonavir, indicaram que o aumento da exposição não está associado a um aumento da acumulação. Estas alterações da farmacocinética da linagliptina não foram consideradas clinicamente relevantes. Por conseguinte, não são de esperar interacções clinicamente relevantes com outros inibidores da glicoproteína-P/CYP3A4. - Ritonavir
Etinilestradiol + Levonorgestrel Ritonavir
Observações: interacções medicamentosas entre Contracetivos orais e outros medicamentos podem originar uma hemorragia de disrupção e/ou falha contraceptiva.Interacções: Metabolismo hepático: Podem ocorrer interacções com substâncias que induzem as enzimas microssomais o que pode resultar numa depuração aumentada de hormonas sexuais (por ex. fenitoína, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina, e possivelmente também oxcarbazepina, topiramato, felbamato, Griseofulvina e produtos contendo Erva de São João ou hipericão). Também a protease VIH (por ex. ritonavir) e inibidores não-nucleósidos da transcriptase reversa (por ex. nevirapina), e combinações dos dois, têm sido reportados como afectando potencialmente o metabolismo hepático. - Ritonavir
Etinilestradiol + Norelgestromina Ritonavir
Observações: As interacções entre contracetivos orais e outros medicamentos podem conduzir a hemorragias intra cíclicas e/ou falência do contracetivo.Interacções: Metabolismo hepático: Podem ocorrer interacções medicamentosas com medicamentos que induzem a actividade das enzimas hepáticas, o que pode resultar num aumento da depuração das hormonas sexuais (por exemplo: fenobarbital, primidona, rifampicina, rifabutina, bosentano, (fos)aprepitant, alguns anti-epileticos (por exemplo: carbamazepina, a cetato de eslicarbazepina, felbamato, oxcarbazepina, fenitoína, rufinamida, topiramato) e alguns medicamentos para a infecção pelo VIH (nelfinavir, ritonavir, nevirapina, efavirenz e possivelmente também, griseofulvina e preparações à base de plantas contendo hipericão (Hypericum perforatum). A indução enzimática máxima é, geralmente, observada em 10 dias, mas pode ser mantida durante pelo menos 4 semanas após cessação da terapia. As mulheres em tratamento de curto prazo com qualquer das classes terapêuticas ou substâncias activas individuais supracitadas que induzem as enzimas hepáticas (exceto a rifampicina), devem utilizar, temporariamente, um método de barreira para além de Etinilestradiol + Norelgestromina, durante o período da administração concomitante e durante 7 dias após a sua descontinuação. No caso das mulheres em terapêutica prolongada com qualquer uma das classes terapêuticas supracitadas, é recomendada a utilização de outro método de contraceção não hormonal fiável. As mulheres em tratamento com antibióticos (exceto a rifampicina) devem utilizar o método de barreira até 7 dias após a descontinuação. Se a administração concomitante de medicamentos se prolongar para além do final do período de utilização correspondente a uma semana, deve aplicar-se o próximo sistema transdérmico, sem o habitual intervalo livre de sistema transdérmico. - Ritonavir
Trabectedina Ritonavir
Observações: Só foram realizados estudos de interacção em adultos.Interacções: É necessária uma monitorização atenta das toxicidades nos doentes a receberem trabectedina em associação com inibidores potentes da CYP3A4 ( por exemplo, cetoconazol, fluconazol, ritonavir, claritromicina ou aprepitant por via oral ) e, sempre que possível, tais associações devem ser evitadas. Se as mesmas forem necessárias, devem aplicar-se ajustes adequados da dose na ocorrência eventual de toxicidades. - Ritonavir
Imatinib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Substâncias activas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de imatinib: As substâncias que inibem a actividade da isoenzima CYP3A4 do citocromo P450 (por ex. inibidores da protease tais como indinavir, lopinavir/ritonavir, ritonavir, saquinavir, telaprevir, nelfinavir, boceprevir; antifúngicos azois incluindo cetoconazol, itraconazol, posaconazol, voriconazol; alguns macrólidos tais como eritromicina, claritromicina e telitromicina ) podem diminuir o metabolismo e aumentar as concentrações de imatinib. Houve um aumento significativo na exposição ao imatinib (a Cmax e a AUC médias do imatinib aumentaram em 26% e 40%, respectivamente) em indivíduos saudáveis quando ele foi co-administrado com uma dose única de cetoconazole (um inibidor da CYP3A4). Devem ser tomadas precauções quando se administra imatinib com inibidores da família da CYP3A4. - Ritonavir
Insulina zinco protamina Ritonavir
Observações: A insulina não afeta outros medicamentos. No entanto, é importante estar ciente de que muitos medicamentos podem afetar os níveis de glicose no sangue e pode, portanto, alterar as suas necessidades de insulina. Por esta razão, as pessoas com diabetes devem sempre procurar o conselho de seu médico ou farmacêutico antes de tomar quaisquer novos medicamentos ou interromper as já existentes.Interacções: Os seguintes medicamentos podem aumentar os níveis de glicose no sangue: Inibidores de protease, por exemplo, ritonavir - Ritonavir
Lacosamida Ritonavir
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interacções de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: É recomendada precaução no tratamento concomitante com inibidores fortes do CYP2C9 (ex. fluconazol) e CYP3A4 (ex. itraconazol, cetoconazol, ritonavir, claritromicina), o que pode originar um aumento da exposição sistémica à lacosamida. Tais interacções não foram estabelecidas in vivo mas foram possivelmente baseadas nos dados in vitro. - Ritonavir
Lapatinib Ritonavir
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: Deve evitar-se a administração concomitante de Lapatinib com inibidores potentes do CYP3A4 (p.ex. ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, nefazodona). - Ritonavir
Ziconotida Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos clínicos específicos de interacção medicamentosa com ziconotida. No entanto, as baixas concentrações plasmáticas da ziconotida, o metabolismo por peptidases ubíquas e a ligação relativamente baixa às proteínas plasmáticas tornam pouco prováveis as interações metabólicas ou as interações do tipo de deslocação de proteínas plasmáticas entre a ziconotida e outros medicamentos.Interacções: Não é de prever que os medicamentos que afectam peptidases/proteases específicas tenham impacto sobre a exposição plasmática da ziconotida. Com base em investigações clínicas muito limitadas, tanto os inibidores da enzima conversora da angiotensina (por exemplo, benazepril, lisinopril e moexipril) como os inibidores de proteases do VIH (por exemplo, ritonavir, saquinavir, indinavir) não têm efeito imediatamente aparente na exposição plasmática da ziconotida. - Ritonavir
Vinflunina Ritonavir
Observações: Os estudos in vitro mostraram que a vinflunina não teve, nem efeitos indutivos na atividade no CYP1A2, CYP2B6 ou CYP3A4 nem efeitos de inibição no CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 e no CYP3A4. Estudos in vitro mostraram que a vinflunina é um PGP-substrato tal como os outros alcaloides de vinca, mas com uma menor afinidade. Assim, deve ser pouco provável o risco de interações clinicamente significativas.Interacções: A utilização concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (tais como o ritonavir, o cetoconazol, o itraconazol e sumo de toranja) ou de indutores (tais como a rifampicina e Hypericum perforatum (Hipericão)) com a vinflunina deve ser evitada uma vez que podem aumentar ou diminuir as concentrações de vinflunina e de DVFL. - Ritonavir
Mirabegrom Ritonavir
Observações: Dados in vitro Mirabegrom é transportado e metabolizado por inúmeras vias. Mirabegrom é um substrato do citocromo P450 3A4 (CYP), do CYP 2D6, da butirilcolinesterase, da uridina difosfato glucuronil transferase (UGT), do transportador de efluxo glicoproteína P (P - gp) e dos transportadores de influxo de catiões orgânicos (OCT) OCT1, OCT2 e OCT3. Estudos com Mirabegrom que usaram microssomas hepáticos humanos e enzimas CYP humanas recombinantes mostraram que o Mirabegrom é um inibidor moderado e dependente do tempo do CYP 2D6 e um inibidor fraco do CYP 3A. Em altas concentrações, mirabegrom inibe o transporte de fármacos mediado pela P - gp. O efeito da coadministração de medicamentos sobre a farmacocinética do Mirabegrom e o efeito do Mirabegrom na farmacocinética de outros medicamentos foram estudados em ensaios com dose única e em ensaios com múltiplas doses. A maior parte das interações medicamentosas foram estudadas usando uma dose de 100 mg de Mirabegrom em comprimidos com sistema de absorção oral controlada ( Oral Controlled Absorption System, OCAS).Interacções: Contudo, em doentes com compromisso renal ligeiro a moderado (TFG de 30 a 89 m l /min/1,73 m2 ) ou compromisso hepático ligeiro (Classe A Child - Pugh ), que se encontrem concomitantemente medicados com inibidores potentes do CYP3A, como o itraconazol, cetoconazol, ritonavir e claritromicina, a dose recomendada é de 25 mg, uma vez por dia, com ou sem alimentos. Mirabegrom não está recomendado em doentes com compromisso renal grave (TFG de 15 a 29 m l /min/1,73 m2 ) ou em doentes com compromisso hepático moderado (Classe B Child - Pugh) que se encontrem concomitantemente medicados com inibidores potentes do CYP3A. - Ritonavir
Omeprazol Ritonavir
Observações: A diminuição da acidez intragástrica durante o tratamento com omeprazol pode aumentar ou diminuir a absorção de substâncias activas com uma absorção dependente do pH gástrico.Interacções: A administração concomitante de omeprazol com saquinavir/ritonavir resultou em aumento dos níveis plasmáticos até cerca de 70% para o saquinavir associado a uma boa tolerabilidade em doentes infectados pelo VIH. - Ritonavir
Brometo de umeclidínio + Vilanterol Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: O vilanterol é um substrato do citocromo P450 3A4 (CYP3A4). A administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por ex., cetoconazol, claritromicina, itraconazol, ritonavir, telitromicina) pode inibir o metabolismo do, e aumentar a exposição sistémica ao, vilanterol. A co-administração com cetoconazol (400mg) em voluntários saudáveis aumentou a AUC(0-t) e a Cmax médias do vilanterol em 65% e 22%, respectivamente. O aumento na exposição do vilanterol não foi associado com um aumento nos efeitos sistémicos relacionados com o agonista beta-adrenérgico na frequência cardíaca, no potássio sanguíneo ou no intervalo QT (corrigido utilizando o método Fridericia). Aconselha-se precaução quando se coadministra um eclidínio/vilanterol com cetoconazol e outros inibidores potentes conhecidos do CYP3A4, uma vez que existe potencial para uma exposição sistémica aumentada ao vilanterol, o que pode levar a um aumento no potencial para reacções adversas. - Ritonavir
Rivaroxabano Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: A co-administração de rivaroxabano com cetoconazol (400 mg uma vez ao dia) ou ritonavir (600 mg duas vezes ao dia) originou um aumento de 2,6 vezes/ 2,5 vezes da média da AUC do rivaroxabano e um aumento de 1,7 vezes/ 1,6 vezes da média da Cmax do rivaroxabano, com aumentos significativos nos efeitos farmacodinâmicos o que pode originar um risco aumentado de hemorragia. Deste modo, a utilização de Rivaroxabano não é recomendada em doentes submetidos a tratamento sistémico concomitante com antimicóticos azólicos tais como cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol ou inibidores da protease do VIH. Estas substâncias activas são potentes inibidores do CYP3A4 e da gp-P. - Ritonavir
Triazolam Ritonavir
Observações: Podem ocorrer interacções farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interacções possíveis entre o triazolam e outros fármacos.Interacções: As interacções com os inibidores da protease do VIH (por exemplo ritonavir) e o triazolam são complexas e dependentes do tempo. Doses baixas de ritonavir a curto prazo resultaram num extenso compromisso da depuração do triazolam (menos de 4% dos valores de controlo), prolongando a semivida de eliminação e aumentando os efeitos clínicos. É contra-indicada a co-administração de triazolam com inibidores da protease do HIV. - Ritonavir
Vardenafil Ritonavir
Observações: Estudos in vitro Vardenafil é metabolizado predominantemente por enzimas hepáticas através da isoforma 3A4 do citocromo P450 (CYP), com alguma contribuição das isoformas CYP3A5 e CYP2C. Assim, os inibidores destas isoenzimas podem reduzir a taxa de depuração do vardenafil.Interacções: A administração concomitante de vardenafil 5 mg com ritonavir (600 mg duas vezes ao dia) resultou num aumento de 13 vezes da Cmax do vardenafil e num aumento de 49 vezes na AUC 0-24 do vardenafil. A interacção é uma consequência do bloqueio do metabolismo hepático do vardenafil pelo ritonavir, um inibidor do CYP3A4 muito potente, que também inibe o CYP2C9. O ritonavir prolongou significativamente a semivida do vardenafil para 25,7 horas. - Ritonavir
Brimonidina + Brinzolamida Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos específicos de interações medicamentosas com este medicamento.Interacções: As isoenzimas do citocromo P -450 responsáveis pelo metabolismo da brinzolamida incluem o CYP3A4 (principal), CYP2A6, CYP2B6, CYP2C8 e CYP2C9. Espera-se que os inibidores do CYP3A4 tais como o cetoconazol, itraconazol, clotrimazol, ritonavir e troleandomicina inibam o metabolismo da brinzolamida pelo CYP3A4. Aconselha-se precaução se os inibidores do CYP3A4 forem administrados concomitantemente. No entanto, não é provável a acumulação de brinzolamida uma vez que a eliminação renal é a principal via de eliminação. A brinzolamida não é um inibidor das isoenzimas do citocromo P -450 - Ritonavir
Vemurafenib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Os estudos in vitro sugerem que o metabolismo pelo CYP3A4 e a glucoronidação são responsáveis pelo metabolismo de vemurafenib. A excreção biliar aparenta ser outra via de eliminação importante. Não existem dados clínicos disponíveis que demonstrem o efeito de indutores ou inibidores potentes do CYP3A4 e/ou a actividade de proteínas transportadoras na exposição ao vemurafenib. O vemurafenib deve ser utilizado com precaução em combinação com inibidores potentes do CYP3A4, glucoronidação e/ou proteínas transportadoras (por exemplo, ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, nefazodona, atazanavir). Os estudos in vitro demonstraram que o vemurafenib é um substrato dos transportadores de efluxo gp-P e BCRP. Os efeitos dos indutores e inibidores de gp-P e BCRP na exposição de vemurafenib são desconhecidos. Não pode ser excluído que a farmacocinética de vemurafenib possa ser afetada por medicamentos que influenciam a gp-P (por exemplo verapamilo, ciclosporina, ritonavir, quinidina, itraconazol) ou a BCRP (por exemplo, ciclosporina, gefitinib). É atualmente desconhecido se o vemurafenib é também substrato de outras proteínas transportadoras. - Ritonavir
Ponatinib Ritonavir
Observações: Ponatinib é metabolizado por CYP3A4. Substratos de transporte In vitro, o ponatinib é um inibidor de P-gp e BCRP. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Deve ter-se cuidado e deve considerar-se uma redução da dose inicial de ponatinib para 30 mg com a utilização simultânea de inibidores de CYP3A fortes tais como claritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina, troleandomicina, voriconazol, e sumo de toranja. - Ritonavir
Dabrafenib Ritonavir
Observações: O dabrafenib é um indutor enzimático e aumenta a síntese das enzimas metabolizadoras de fármacos incluindo CYP3A4, CYP2Cs e CYP2B6 e pode aumentar a síntese dos transportadores. Tal resulta em níveis plasmáticos reduzidos dos medicamentos metabolizados por estas enzimas e pode afetar alguns medicamentos transportados. A redução nas concentrações plasmáticas pode levar a perda ou a redução dos efeitos clínicos destes medicamentos. Também existe um risco aumentado de formação de metabolitos ativos destes medicamentos. As enzimas que podem ser induzidas incluem CYP3A no fígado e no intestino, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, e UGTs (enzimas conjugadas pelo glucoronido). A proteína de transporte gp-P pode também ser induzida assim como outros transportadores, por ex. MRP-2, BC RP e OATP1B1/1B3. In vitro, o dabrafenib produziu aumentos dependentes da dose no CYP2B6 e CYP3A4. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Tomar precauções se forem co-administrados inibidores fortes (por ex., cetoconazol, gemfibrozil, nefazodona, claritromicina, ritonavir, saquinavir, telitromicina, itraconazol, voriconazol, posaconazol, atazanavir) com dabrafenib. - Ritonavir
Dextrometorfano + Quinidina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: A quinidina é metabolizada pela CYP3A4. É de esperar que a administração concomitante de medicamentos que inibem a CYP3A4 aumente os níveis plasmáticos da quinidina, o que pode aumentar o risco relativamente ao prolongamento do intervalo QTc. Durante o tratamento com o este medicamento, os inibidores fortes e moderados da CYP3A4 devem ser evitados. Estes incluem, entre outros, atazanavir, claritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina, amprenavir, aprepitante, diltiazem, eritromicina, fluconazol, fosamprenavir, sumo de toranja e verapamilo. Caso se considere necessário o tratamento concomitante com inibidores fortes ou moderados da CYP3A4, recomenda-se que seja realizada uma avaliação eletrocardiográfica (ECG) do intervalo QT antes da administração do Dextrometorfano + Quinidina e, subsequentemente, num(em) ponto(s) temporal(is) adequado(s). - Ritonavir
Bilastina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Os medicamentos que são substratos ou inibidores do OATP1A2, tais como o ritonavir ou a rifampicina, podem igualmente ter o potencial de reduzirem as concentrações plasmáticas da bilastina. - Ritonavir
Ácido acetilsalisílico + Atorvastatina + Ramipril Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Demonstrou-se que os inibidores potentes da CYP3A4 causam um aumento marcado das concentrações de atorvastatina. A co-administração de inibidores potentes da CYP3A4 (p. ex., ciclosporina, telitromicina, claritromicina, delavirdina, estiripentol, cetoconazol, voriconazol, itraconazol, posaconazol e inibidores da protease do VIH, incluindo o ritonavir, lopinavir, atazanavir, indinavir, darunavir, etc.) deve ser evitada se possível. Nos casos em que não se pode evitar a co-administração destes medicamentos com a atorvastatina, aconselha-se a monitorização clínica apropriada do doente. - Ritonavir
Dextrometorfano Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de medicamentos que inibam o sistema enzimático do citocromo P450-2D6 a nível hepático e, por conseguinte, o metabolismo do dextrometorfano – nomeadamente amiodarona, quinidina, fluoxetina, haloperidol, paroxetina, propafenona, tioridazina, cimetidina e ritonavir – pode aumentar a concentração de dextrometorfano. Estes efeitos podem ocorrer se algum dos medicamentos mencionados tiver sido administrado recentemente, mesmo que a toma já tenha sido cessada. - Ritonavir
Buprenorfina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: A buprenorfina é metabolizada pelo CYP3A4. Num estudo de interacção da buprenorfina com cetoconazol (um potente inibidor da CYP3A4), observou-se um aumento da Cmáx e da AUC da buprenorfina (cerca de 70% e 50% respectivamente) e, em menor extensão, do seu metabólito, norbuprenorfina. A administração concomitante de buprenorfina e de potentes inibidores do CYP3A4 (como por exemplo antifúngicos azóis, tais como cetoconazol ou itraconazol, eritromicina, gestodeno, troleandomicina, inibidores da protease VIH como o ritonavir, indinavir, nelfinavir e saquinavir) podem levar a um aumento acentuado da concentração plasmática de buprenorfina ou de norbuprenorfina. A associação deve ser evitada ou cuidadosamente monitorizada porque uma redução da dose pode ser necessária. - Ritonavir
Ticagrelor Ritonavir
Observações: Ticagrelor é principalmente um substrato do CYP3A4 e um inibidor ligeiro do CYP3A4. O ticagrelor é igualmente um substrato da glicoproteína-P ( P-gp) e um inibidor fraco da P-gp e pode aumentar a exposição de substratos P-gp.Interacções: Inibidores fortes do CYP3A4: A administração concomitante de cetoconazol com ticagrelor aumentou a Cmax de ticagrelor e a AUC similar a 2,4 vezes e 7,3 vezes, respectivamente. A Cmax e a AUC do metabólito activo foram reduzidas em 89% e 56%, respectivamente. É esperado que outros inibidores potentes do CYP3A4 (claritromicina, nefazodona, ritonavir, e Atazanavir) tenham efeitos similares e como tal a utilização concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 com Ticagrelor é contra-indicada. - Ritonavir
Rifampicina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de rifampicina com a combinação saquinavir/ritonavir está contra-indicada uma vez que aumenta o potencial de hepatotoxicidade. - Ritonavir
Suvorexanto Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Não é recomendado o uso de Suvorexanto concomitantemente com medicamentos que inibam fortemente o CYP3A como o itraconazol, lopinavir / ritonavir, claritromicina, ritonavir, cetoconazol, indinavir / ritonavir, ou conivaptan. - Ritonavir
Rosuvastatina + Valsartan Ritonavir
Observações: Não foram efetuados estudos de interacção com Rosuvastatina / Valsartan e outros medicamentos. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. A extensão das interacções na população pediátrica não é conhecida.Interacções: Precaução recomendada no uso concomitante: Transportadores: Os dados in vitro indicam que o valsartan é um substrato do transportador de captação hepático OATP1B1/OATP1B3 e do transportador do efluxo hepático MRP2. Desconhece-se a relevância clínica desta informação. A administração concomitante de inibidores do transportador de captação (rifampicina, ciclosporina) ou transportador de efluxo (ritonavir) pode aumentar a exposição sistémica ao valsartan. Recomenda-se precauções adequadas quando se inicia ou se termina a administração concomitante com estes fármacos. interacções que requerem ajustes na dose de rosuvastatina: Quando for necessário administrar concomitantemente rosuvastatina com outros medicamentos conhecidos por aumentarem a exposição à rosuvastatina, as doses de rosuvastatina devem ser ajustadas. Iniciar com uma dose diária de 5 mg de rosuvastatina se o aumento expectável na exposição (AUC) é de aproximadamente 2 vezes ou superior. A dose máxima diária de rosuvastatina deve ser ajustada para que a exposição expectável à rosuvastatina não exceda os 40 mg diários de rosuvastatina tomados sem interacções medicamentosas, por exemplo uma dose de 20 mg de rosuvastatina com gemfibrozil (aumenta 1,9 vezes), e uma dose de 10 mg de rosuvastatina com a combinação atazanavir/ritonavir (aumenta 3,1 vezes). - Ritonavir
Brinzolamida Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: As isozimas do citocromo P-450 responsáveis pelo metabolismo da brinzolamida incluem o CYP3A4 (principal), o CYP2A6, o CYP2C8 e o CYP2C9. É de esperar que os inibidores do CYP3A4, tais como o cetoconazol, o itraconazol, o clotrimazol, o ritonavir e a troleandomicina, inibam o metabolismo da brinzolamida pelo CYP3A4. Aconselha-se precaução se forem administrados concomitantemente os inibidores do CYP3A4. No entanto, a acumulação da brinzolamida é improvável uma vez que a eliminação renal é a principal via de eliminação. A brinzolamida não é um inibidor das isozimas do citocromo P-450. - Ritonavir
Eluxadolina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Inibidores do OATP1B1: A co-administração de inibidores do OATP1B1 (ciclosporina, gemfibrozil, antirretrovirais (atazanavir, lopinavir, ritonavir, saquinavir, tipranavir), rifampicina) com eluxadolina pode aumentar a exposição à eluxadolina. A eluxadolina não deve ser administrada concomitantemente com tais medicamentos. - Ritonavir
Venetoclax Ritonavir
Observações: Venetoclax é metabolizado predominantemente pelo CYP3A.Interacções: Agentes que podem aumentar as concentrações plasmáticas de venetoclax: Inibidores do CYP3A: A co-administração de cetoconazol 400 mg uma vez por dia, um inibidor forte do CYP3A, gp-P e BCRP, durante 7 dias em 11 doentes aumentou em 2,3 vezes a Cmax e em 6,4 vezes a AUC∞ de venetoclax. Estima-se que a co-administração de venetoclax com outros inibidores fortes do CYP3A4 aumente a AUC de venetoclax em média 5,8- a 7,8- vezes. A utilização concomitante de venetoclax com inibidores fortes do CYP3A (p. ex. cetoconazol, ritonavir, claritromicina, itraconazol, voriconazol, posaconazol) no início e durante a fase de titulação da dose é contra-indicada devido ao risco aumentado de SLT. - Ritonavir
Empagliflozina + Linagliptina Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com Empagliflozina / Linagliptinae outros medicamentos; contudo, foram realizados estudos desta natureza com as substâncias ativas individuais. Com base nos resultados dos estudos farmacocinéticos, não é recomendado qualquer ajuste posológico de Empagliflozina / Linagliptinaquando coadministrado com medicamentos habitualmente prescritos, excepto os mencionados à frente.Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre a linagliptina: A administração concomitante de uma única dose oral de 5 mg de linagliptina e várias doses orais de 200 mg de ritonavir, um potente inibidor da glicoproteína-P e da CYP3A4, aumentou aproximadamente a AUC e a Cmax da linagliptina duas e três vezes, respectivamente. As concentrações livres, que são normalmente inferiores a 1% à dose terapêutica de linagliptina, aumentaram 4 a 5 vezes após a administração concomitante com ritonavir. Simulações de concentrações plasmáticas no estado estacionário de linagliptina, com e sem ritonavir, indicaram que o aumento da exposição não está associado a um aumento da acumulação. Estas alterações da farmacocinética da linagliptina não foram consideradas clinicamente relevantes. Por conseguinte, não são de esperar interacções clinicamente relevantes com outros inibidores da glicoproteína-P/CYP3A4. - Ritonavir
Carvedilol + Ivabradina Ritonavir
Observações: Não se observaram interações entre o carvedilol e a ivabradina num estudo de interações efetuado em voluntários saudáveis. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Utilização concomitante contra-indicada do Carvedilol / Ivabradina: Inibidores potentes do CYP3A4 (antifúngicos azois (cetoconazol, itraconazol), antibióticos macrólidos (claritromicina, eritromicina oral, josamicina, telitromicina), inibidores da protease do VIH (nelfinavir, ritonavir) e nefazodona. Ivabradina - Utilização concomitante contra-indicada: interacção farmacocinética: A utilização concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 é contra-indicada. Os inibidores potentes do CYP3A4, tais como o cetoconazol (200 mg uma vez por dia) e a josamicina (1 g duas vezes por dia) aumentaram a exposição plasmática média à ivabradina em 7 a 8 vezes. Carvedilol - Utilização concomitante com precauções: Os doentes medicados com inibidores enzimáticos do citocromo P450 (p.ex. cimetidina, fluoxetina, verapamilo, cetoconazol, haloperidol, eritromicina) devem ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento concomitante com carvedilol. - Ritonavir
Didrogesterona + Estradiol Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos de interacção.Interacções: O ritonavir e o nelfinavir, apesar de serem conhecidos como inibidores fortes, exibem pelo contrário propriedades indutoras quando utilizados concomitantemente com hormonas esteróides. - Ritonavir
Amlodipina + Atorvastatina Ritonavir
Observações: Os dados de um estudo de interacção fármaco-fármaco que envolveu 10 mg de amlodipina e 80 mg de atorvastatina em indivíduos saudáveis indicam que a farmacocinética da amlodipina não é alterada quando os fármacos são coadministrados. Não foi demonstrado nenhum efeito da amlodipina na Cmáx da atorvastatina, mas a AUC da atorvastatina aumentou 18% (IC 90% [109-127%]) na presença de amlodipina. Não foi realizado nenhum estudo de interacção medicamentosa com a associação fixa de amlodipina e atorvastatina e outros fármacos, embora tenham sido realizados estudos com os componentes individuais amlodipina e atorvastatina.Interacções: interacções relacionadas com a ATORVASTATINA: Inibidores da CYP3A4: Foi demonstrado que os inibidores potentes da CYP3A4 conduzem a concentrações de atorvastatina acentuadamente aumentadas. Se possível, a co-administração de inibidores potentes da CYP3A4 (p.ex. ciclosporina, telitromicina, claritromicina, delavirdina, estiripentol, cetoconazol, voriconazol, itraconazol, posaconazol e inibidores da protease do VIH, incluindo ritonavir, lopinavir, atazanavir, indinavir, darunavir, etc.) deverá ser evitada. Nos casos em que a co-administração desses medicamentos com atorvastatina não puder ser evitada, deverão ser consideradas doses iniciais e máximas de atorvastatina mais baixas e é recomendada uma monitorização clínica apropriada do doente. - Ritonavir
Didrogesterona Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Apesar de serem conhecidos como inibidores potentes das enzimas do citocromo, o ritonavir e o nelfinavir têm, por contraste, propriedades indutoras quando administrados concomitantemente com hormonas esteróides. Clinicamente, o aumento do metabolismo da didrogesterona poderá causar uma diminuição do efeito. - Ritonavir
Dienogest + Valerato de estradiol Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: O ritonavir e o nelfinavir, apesar de serem conhecidos como inibidores fortes, exibem pelo contrário propriedades indutoras quando utilizados concomitantemente com hormonas esteróides. - Ritonavir
Enfuvirtida Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Não se esperam interações farmacocinéticas clinicamente significativas entre a enfuvirtida e fármacos metabolizados pelas enzimas do CYP450, administrados concomitantemente.Interacções: Influência da administração concomitante de medicamentos no metabolismo da enfuvirtida: Em diferentes estudos de interacção farmacocinética, a co-administração de ritonavir (potente inibidor do CYP3A4) ou saquinavir, em associação com ritonavir em dose de boosting ou rifampicina (potente indutor do CYP3A4) não originou alterações na farmacocinética da enfuvirtida clinicamente significativas. - Ritonavir
Fentanilo Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: O fentanilo é metabolizado pela isoenzima CYP3A4 nas mucosas hepática e intestinal. Inibidores potentes do CYP3A4 tais como os antibióticos macrólidos (e.g. eritromicina), antifúngicos azóis (e.g. cetoconazol, itraconazol e fluconazol) e alguns inibidores da protease (e.g. ritonavir), podem aumentar a biodisponibilidade do fentanilo ingerido e podem também diminuir a sua depuração sistémica, a qual pode resultar num efeito opiáceo aumentado ou prolongado. Efeitos semelhantes podem ser observados após a ingestão concomitante de sumo de toranja, que se sabe inibir o citocromo CYP3A4. Assim aconselha-se precaução na administração concomitante de fentanilo com inibidores do CYP3A4. - Ritonavir
Amlodipina + Valsartan Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com Amlodipina / Valsartan e outros medicamentos.Interacções: interacções associadas ao VALSARTAN: Requerida precaução com a utilização concomitante: Inibidores dos mediadores de transporte de captação (rifampicina, ciclosporina) ou transportador do efluxo (ritonavir): Os resultados de um estudo in vitro com tecido de fígado humano indicam que o valsartan é um substrato do transportador de captação hepático OATP1B1 e do transportador do efluxo hepático MRP2. A administração concomitante de inibidores do transportador de captação (rifampicina, ciclosporina) ou transportador de efluxo (ritonavir) pode aumentar a exposição sistémica ao valsartan. - Ritonavir
Amlodipina + Valsartan + Hidroclorotiazida Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Requerida PRECAUÇÃO com a utilização concomitante: AMLODIPINA: Inibidores do CYP3A4 (i.e. cetoconazol, itraconazol, ritonavir): A utilização concomitante de amlodipina com inibidores fortes ou moderados do CYP3A4 (inibidores das proteases, antifúngicos azóis, macrólidos como a eritromicina ou a claritromicina, verapamil e diltiazem) podem conduzir a um aumento significativo da exposição à amlodipina. A tradução clínica destas variações farmacocinéticas pode ser mais pronunciada nos idosos. Monitorização clínica e ajuste de dose poderão assim, ser necessários. Requerida PRECAUÇÃO com a utilização concomitante: VALSARTAN: Inibidores dos mediadores de transporte de captação (rifampicina, ciclosporina) ou transportador do efluxo (ritonavir): Os resultados de um estudo in vitro com tecido de fígado humano indicam que o valsartan é um substrato do transportador de captação hepático OATP1B1 e do transportador do efluxo hepático MRP2. A administração concomitante de inibidores do transportador de captação (rifampicina, ciclosporina) ou transportador de efluxo (ritonavir) pode aumentar a exposição sistémica ao valsartan. - Ritonavir
Estriol Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Na prática clínica, não foram registados casos de interacção entre o Estriol e outros medicamentos. Embora os dados sejam limitados, podem ocorrer interacções entre Estriol e outros medicamentos. Foram descritas as seguintes interacções com o uso de Contraceptivos orais combinados, que podem ser também relevantes para o Estriol. Embora o ritonavir e o nelfinavir sejam conhecidos como inibidores potentes, quando usados concomitantemente com hormonas esteróides possuem, pelo contrário, propriedades indutoras. - Ritonavir
Mesilato de di-hidroergotamina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de inibidores do citocromo P450 3A(CYP3A) tais como, antibióticos macrólidos (por exemplo, eritromicina, troleandomicina, claritromicina), inibidores da protease na terapêutica do VIH e da transcriptase reversa (por exemplo, ritonavir, indinafir, nelfinavir, delavirdine) ou antifúngicos azóis (por exemplo, cetoconazole, itraconazol, voriconazole) com Mesilato de di-hidroergotamina tem de ser evitado, pois pode resultar numa exposição elevada à dihidroergotamina e a toxicidade causada pela ergotamina (vasoespasmo e isquémia das extremidades e de outros tecidos). - Ritonavir
Apixabano Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da CYP3A4 e da P-gp: A co-administração de apixabano com cetoconazol (400 mg uma vez por dia), um inibidor potente da CYP3A4 e da P-gp, provocou um aumento de 2 vezes na AUC média do apixabano e um aumento de 1,6 vezes na Cmax média do apixabano. A utilização de Apixabano não é recomendada em doentes a receber tratamento sistémico concomitante com inibidores potentes da CYP3A4 e da P-gp, tais como antimicóticos azólicos (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, voriconazol e posaconazol) e inibidores da protease do VIH (por exemplo, ritonavir). - Ritonavir
Atorvastatina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Inibidores do CYP3A4: Foi demonstrado que os inibidores potentes do CYP3A4 conduzem a um aumento acentuado da concentração de atorvastatina. A administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, ciclosporina, telitromicina, claritromicina, delavirdina, estiripentol, cetoconazol, voriconazol, itraconazol, posaconazol e inibidores das proteases do VIH incluindo ritonavir, lopinavir, atazanavir, indinavir, darunavir, etc.) se possível, devem ser evitadas. Nos casos em que a administração concomitante de atorvastatina com estes medicamentos não pode ser evitada, devem ser consideradas doses iniciais e máximas mais baixas e recomenda-se uma adequada monitorização clínica destes doentes. - Ritonavir
Fluindiona Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Ritonavir: Variação do efeito do anticoagulante oral, geralmente no sentido de um decréscimo. Monitorização mais frequente do INR. Ajustar a dose de anticoagulante oral durante o tratamento com ritonavir. - Ritonavir
Rosuvastatina Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. A extensão das interacções na população pediátrica não é conhecida.Interacções: Inibidores da protease: Apesar de ser desconhecido o mecanismo de interacção exato, o uso concomitante com inibidores da protease poderá aumentar fortemente a exposição à rosuvastatina. Por exemplo, num estudo farmacocinético, a co-administração de 10 mg de rosuvastatina e um medicamento de associação de dois inibidores da protease (300 mg de atazanavir/ 100 mg de ritonavir) em voluntários saudáveis foi associada a um aumento da AUC(0-24) e da Cmáx da rosuvastatina em estado estacionário de aproximadamente 3 vezes e 7 vezes, respectivamente. O uso concomitante de rosuvastatina e algumas combinações de inibidores da protease pode ser considerado após cuidadosa avaliação dos ajustes na dose de rosuvastatina baseados no aumento expectável da exposição à rosuvastatinta. interacções que requerem ajustes na dose de rosuvastatina: Quando for necessário administrar concomitantemente rosuvastatina com outros medicamentos conhecidos por aumentarem a exposição à rosuvastatina, as doses de rosuvastatina devem ser ajustadas. Iniciar com uma dose diária de 5 mg de rosuvastatina se o aumento expectável na exposição (AUC) é de aproximadamente 2 vezes ou superior. A dose máxima diária de rosuvastatina deve ser ajustada para que a exposição expectável à rosuvastatina não exceda os 40 mg diários de rosuvastatina tomados sem interacções medicamentosas, por exemplo uma dose de 20 mg de rosuvastatina com gemfibrozil (aumenta 1,9 vezes), e uma dose de 10 mg de rosuvastatina com a combinação atazanavir/ritonavir (aumenta 3,1 vezes). - Ritonavir
Ruxolitinib Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Ruxolitinib é eliminado através de metabolismo catalisado por CYP3A4 e CYP2C9. Assim, os medicamentos que inibem estas enzimas podem dar origem a um aumento da exposição a ruxolitinib.Interacções: Inibidores da CYP3A4: Inibidores potentes da CYP3A4 (tais como, mas não limitados a, boceprevir, claritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, lopinavir/ritonavir, ritonavir, mibefradil, nefazodona, nelfinavir, posaconazol, saquinavir, telaprevir, telitromicina, voriconazol). Em indivíduos saudáveis a administração concomitante de Ruxolitinib (dose única 10 mg) com um inibidor potente da CYP3A4, cetoconazol, resultou em Cmax e AUC de ruxolitinib mais elevadas em 33% e 91%, respectivamente, do que de ruxolitinib isoladamente. A semivida foi prolongada de 3,7 para 6,0 horas com administração concomitante de cetoconazol. Quando Ruxolitinib é administrado com inibidores potentes da CYP3A4 a dose unitária de Ruxolitinib deve ser reduzida em aproximadamente 50%, para administração duas vezes por dia. Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados (p. ex. duas vezes por semana) para identificação de citopenias e a dose ajustada com base na segurança e eficácia. - Ritonavir
Artenimol + Piperaquina Ritonavir
Observações: Não se realizaram estudos farmacocinéticos de interacção medicamentosa com Artenimol / Piperaquina. A avaliação do potencial de ocorrência de interacções medicamentosas baseia-se em estudos in vitro.Interacções: A piperaquina é metabolizada in vitro pela CYP3A4. A contribuição da CYP3A4 para a eliminação da piperaquina in vivo é desconhecida. O tratamento concomitante com medicamentos que inibem a CYP3A4 pode levar a um aumento pronunciado na concentração plasmática da piperaquina provocando uma exacerbação do efeito sobre o QTc. Desta forma, é necessária uma precaução especial quando Artenimol / Piperaquina é administrado a doentes que tomam este tipo de medicamentos (por ex., alguns inibidores da protease [amprenavir, atazanavir, indinavir, nelfinavir, ritonavir], nefazodona ou verapamilo) devendo considerar-se a monitorização do ECG devido ao risco de concentrações plasmáticas mais elevadas de piperaquina. Todas estas potenciais interacções devem ser consideradas em doentes em tratamento com Artenimol / Piperaquina e, devido à longa semi-vida da piperaquina, durante até 3 meses após o tratamento. - Ritonavir
Axitinib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Dados in vitro indicam que o axitinib é metabolizado principalmente pelo CYP3A4/5 e, em menor grau, pelo CYP1A2, CYP2C19 e pela uridina difosfato glucuronosiltransferase (UGT) 1A1. Inibidores do CYP3A4/5: A administração de cetoconazol, um inibidor potente do CYP3A4/5, numa dose de 400 mg uma vez por dia durante 7 dias, aumentou a área sob a curva (AUC) média 2 vezes e a Cmax 1,5 vezes de uma dose oral única de 5 mg de axitinib em voluntários saudáveis. A co-administração de axitinib com inibidores potentes do CYP3A4/5 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, eritromicina, atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir e telitromicina) pode aumentar as concentrações plasmáticas de axitinib. O sumo de toranja também pode aumentar as concentrações plasmáticas do axitinib. Recomenda-se a seleção de medicamentos concomitantes sem ou com um potencial inibidor do CYP3A4/5 mínimo. Se for necessária a co-administração de um inibidor potente do CYP3A4/5, recomenda-se um ajuste posológico do axitinib. - Ritonavir
Brotizolam Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Brotizolam é metabolizado principalmente pela isoenzima CYP3A4 do citocromo P450. Os medicamentos que competem como substrato do CYP3A4 (inibição competitiva) e medicamentos que inibem a CYP3A4 podem, deste modo, aumentar o efeito de brotizolam. Os substratos conhecidos da CYP3A4 são astemizol, antimicóticos azóis (ex. itraconazol e cetoconazol), imunossupressores (ex. ciclosporina A, sirolimus e tacrolimus), antagonistas do cálcio, antibióticos macrólidos (ex. claritromicina e eritromicina), antimaláricos (ex. halofantrine e mefloquina), midazolam, pimozida, inibidores da protease (indinavir, nelfinavir e ritonavir), sildenafil, estatinas (ex. atorvastatina, lovastatina e sinvastatina), esteróides (ex. etinilestradiol), tamoxifeno e terfenadina. - Ritonavir
Buprenorfina + Naloxona Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Inibidores do CYP3A4: Num estudo de interacção da buprenorfina com cetoconazol (um potente inibidor do CYP3A4), observou-se um aumento da Cmáx e da AUC (área sob a curva) da buprenorfina (cerca de 50% e 70% respectivamente) e, em menor escala, da norbuprenorfina. Os doentes a receber Buprenorfina / Naloxona devem ser cuidadosamente monitorizados, podendo ser necessário reduzir a dose se o fármaco for associado a inibidores potentes do CYP3A4 (por ex., inibidores da protease como o ritonavir, nelfinavir ou indinavir ou antifúngicos azoles, como o cetoconazol, antibióticos macrólidos ou itraconazol). - Ritonavir
Butilescopolamina + Paracetamol Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de paracetamol e zidovudina (AZT ou retrovir) aumenta a tendência de diminuição dos leucócitos (neutropénia). O Butilescopolamina/Paracetamol só deve ser administrado concomitantemente com zidovudina por indicação médica. - Ritonavir
Cetirizina + Pseudoefedrina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: CETIRIZINA: Num estudo de dose múltipla de ritonavir (600 mg duas vezes por dia) e cetirizina (10 mg por dia), a extensão da exposição à cetirizina aumentou cerca de 40% enquanto que a disponibilidade de ritonavir não foi alterada pela administração concomitante de cetirizina. - Ritonavir
Tenofovir alafenamida Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. O tenofovir alafenamida é um substrato do OATP1B1 e do OATP1B3 in vitro. A distribuição do tenofovir alafenamida no organismo pode ser afetada pela atividade do OATP1B1 e/ou do OATP1B3. O tenofovir alafenamida não é um inibidor do CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19 ou CYP2D6 in vitro. Não é inibidor do CYP3A in vivo. O tenofovir alafenamida não é um inibidor da uridina difosfato glucuronosiltransferase (UGT) 1A1 humana in vitro. Não se sabe se o tenofovir alafenamida é inibidor de outras enzimas UGT.Interacções: Atazanavir/ritonavir (300 mg/100 mg por via oral, q.d.): A co-administração não é recomendada. Darunavir/ritonavir (800 mg/100 mg por via oral, q.d.): A co-administração não é recomendada. Tipranavir/ritonavir: A co-administração não é recomendada. - Ritonavir
Alectinib Ritonavir
Observações: Com base nos dados in vitro, CYP3A4 é a principal enzima que medeia o metabolismo do alectinib e do metabolito principal M4, o CYP3A4 contribui para 40%-50% da totalidade do metabolismo hepático. O M4 mostrou potência e atividade in vitro similar contra o ALK.Interacções: Recomenda-se a monitorização adequada em doentes a tomar concomitantemente inibidores do CYP3A (incluindo, mas não limitado a, ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, nefazodona, toranja ou laranja-de-sevilha). - Ritonavir
Propafenona Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Devido a um potencial aumento das concentrações plasmáticas, está contra-indicada a administração conjunta de ritonavir e cloridrato de propafenona: O tratamento associado de amiodarona e cloridrato de propafenona pode afectar a condução e repolarização e provocar alterações com potencial proarrítmico. Com base na resposta terapêutica, devem ser realizadas ajustamento de doses dos dois compostos. - Ritonavir
Salmeterol Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Inibidores potentes do CYP3A4: A administração concomitante de cetoconazol (400 mg via oral uma vez por dia) e salmeterol (50 microgramas por via inalatória, duas vezes por dia), em 15 indivíduos saudáveis, durante 7 dias, resultou num aumento significativo da exposição plasmática ao salmeterol (a Cmáx aumentou 1,4 vezes e a AUC 15 vezes), podendo levar a um aumento da incidência de efeitos secundários sistémicos do tratamento com salmeterol (p.ex. prolongamento do intervalo QTc e palpitações) comparativamente à monoterapia com salmeterol ou cetoconazol. Não foram observados efeitos clínicos significativos na pressão arterial, frequência cardíaca, glicemia e níveis de potássio no sangue. A administração concomitante de cetoconazol não aumentou o tempo de semi-vida de eliminação do salmeterol ou aumentou a acumulação de salmeterol em doses repetidas. A administração concomitante de cetoconazol deve ser evitada, a não ser que os benefícios sejam superiores ao potencial aumento do risco de efeitos secundários sistémicos do tratamento com salmeterol. É possível que exista um risco de interacção similar com outros inibidores potentes do CYP3A4 (p.ex. Itraconazol, telitromicina, ritonavir). - Ritonavir
Claritromicina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos na claritromicina: Ritonavir: Um estudo de farmacocinética demonstrou que a administração concomitante de 200 mg de ritonavir de 8 em 8 horas e 500 mg de claritromicina de 12 em 12 horas resultou numa inibição marcada do metabolismo da claritromicina. A Cmax da claritromicina aumentou cerca de 31%, a Cmin aumentou 182% e a AUC aumentou cerca de 77% com a administração concomitante de ritonavir. Notou-se uma inibição praticamente completa da formação da 14-OH-claritromicina. Devido à elevada janela terapêutica para a claritromicina, não deve ser necessária diminuição na posologia em doentes com função renal normal. No entanto, nos doentes com compromisso renal crónico devem ser considerados os seguintes ajustes de dose: Para doentes com níveis CLCR 30-60 ml/min a dose de claritromicina deve ser reduzida 50%. Para doentes com níveis CLCR < 30 ml/min a dose de claritromicina deve ser reduzida 75%. Doses de claritromicina superiores a 1 g/dia não devem ser coadministradas com ritonavir. Devem ser considerados ajustes da dose semelhantes em doentes com função renal diminuída quando o ritonavir é utilizado como potenciador farmacocinético com outros inibidores da protease VIH, incluindo atazanavir e saquinavir. - Ritonavir
Galantamina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Outros medicamentos que afectam o metabolismo da galantamina: Estudos de interacção com fármacos mostraram um aumento na biodisponibilidade da galantamina de cerca de 40% durante a co-administração de paroxetina (um potente inibidor do CYP2D6) e de 30% e 12% durante o cotratamento com cetoconazol e eritromicina (ambos inibidores do CYP3A4). Portanto, durante o início do tratamento com inibidores potentes do CYP2D6 (p.ex.: quinidina, paroxetina ou fluoxetina) ou do CYP3A4 (p.ex.: cetoconazol ou ritonavir), os doentes podem apresentar um aumento na incidência de reacções adversas colinérgicas, predominantemente, náuseas e vómitos. Nestas circunstâncias, com base na tolerabilidade, pode considerar-se uma redução na dose de manutenção da galantamina. - Ritonavir
Cloromadinona + Etinilestradiol Ritonavir
Observações: A interacção do etinilestradiol, com outros medicamentos, pode aumentar ou reduzir as concentrações séricas de etinilestradiol. Em caso de necessidade de tratamento prolongado com essas subtâncias ativas, devem ser utilizados métodos Contraceptivos não hormonais. Concentrações séricas reduzidas de etinilestradiol podem aumentar as hemorragias intracíclicas e as perturbações dos ciclos, e reduzir a eficácia contracetiva de Cloromadinona / Etinilestradiol; concentrações séricas aumentadas de etinilestradiol podem aumentar a frequência e a gravidade dos efeitos indesejáveis.Interacções: Os seguintes medicamentos/substâncias activas podem resuzir as concentrações séricas de etinilestradiol: Todas as substâncias que aumentem a motilidade gastrointestinal (por exemplo metoclopramida) ou reduzem a absorção (por exemplo carvão activado) Substâncias que indutoras de enzimas microssomais hepáticas, tais como rifampicina, rifabutina, barbitúricos, antiepiléticos (por exemplo carbamazepina, fenitoína e topiramato), griseofulvina, barbexalona, primidona, modafinil, alguns inibidores da protease (por exemplo ritonavir) e erva de São João. Certos antibióticos (por exemplo ampicilina, tetraciclina) em algumas mulheres, provavelmente devido à diminuição da circulação entero-hepática por acção dos estrogénios. No tratamento concomitante destes medicamentos/substâncias activas com Cloromadinona / Etinilestradiol devem ser utilizados métodos Contraceptivos adicionais durante o tratamento e após os primeiros 7 dias. Com substâncias activas que reduzam os níveis séricos de etinilestradiol por indução das enzimas microssomais hepáticas devem ser utilizados métodos Contraceptivos adicionais durante 28 dias após a suspensão da medicação. - Ritonavir
Crizotinib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Agentes que podem aumentar as concentrações plasmáticas do crizotinib: A co-administração de crizotinib com inibidores potentes do CYP3A pode aumentar as concentrações plasmáticas do crizotinib. A co-administração de uma dose oral única de 150 mg de crizotinib na presença de cetoconazol (200 mg duas vezes por dia), um inibidor potente do CYP3A, resultou em aumentos na exposição sistémica do crizotinib, com os valores de AUC inf e Cmax aproximadamente 3,2 vezes e 1,4 vezes, respectivamente, os observados quando o crizotinib foi administrado isolado. Como tal, o uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A (certos inibidores da protease como o atazanavir, indinavir, nelfinavir, ritonavir, saquinavir e certos antifúngicos azólicos como o itraconazol, cetoconazol e voriconazol, certos macrólidos como a claritromicina, telitromicina e troleandomicina) deve ser evitado. A toranja e o sumo de toranja podem também aumentar as concentrações plasmáticas do crizotinib e devem ser evitados. Para além disso, o efeito dos inibidores do CYP3A na exposição do crizotinib em estado estacionário não foi estabelecido. - Ritonavir
Tolvaptano Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética de tolvaptano: Inibidores do CYP3A: O uso concomitante de medicamentos que são inibidores moderados (por exemplo, amprenavir, aprepitante, atazanavir, ciprofloxacina, crizotinib, darunavir/ritonavir, diltiazem, eritromicina, fluconazol, fosamprenavir, imatinib, verapamil) ou fortes (por exemplo, itraconazol, cetoconazol, ritonavir, claritromicina) do CYP3A aumenta a exposição a tolvaptano. A co-administração de tolvaptano e cetoconazol resultou num aumento de 440% da área sob a curva da concentração-tempo (AUC) e num aumento de 248% da concentração plasmática máxima observada (C max ) para o tolvaptano. A co-administração de tolvaptano com sumo de toranja, um inibidor moderado a forte do CYP3A, produziu uma duplicação das concentrações máximas de tolvaptano (Cmax ). A redução da dose de tolvaptano é recomendada para os doentes enquanto estiverem a tomar inibidores moderados ou fortes do CYP3A. Os doentes a tomar inibidores moderados ou fortes do CYP3A têm de ser controlados com prudência, em particular se os inibidores forem tomados com frequência superior a uma vez por dia. - Ritonavir
Paclitaxel Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Estudos efectuados em doentes com sarcoma de Kaposi, que estavam a tomar vários medicamentos em concomitância, sugerem que a eliminação sistémica de paclitaxel foi significativamente inferior na presença de nelfinavir e ritonavir, mas não de indinavir. - Ritonavir
Silodosina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: A silodosina é extensamente metabolizada, principalmente através da CYP3A4, da álcool-desidrogenase e da UGT2B7. A silodosina também é um substrato da glicoproteína P. As substâncias que inibem (tais como cetoconazol, itraconazol, ritonavir ou ciclosporina) ou induzem (tais como rifampicina, barbitúricos, carbamazepina, fenitoína) estas enzimas e transportadores podem afectar as concentrações plasmáticas de silodosina e do seu metabólito ativo. Inibidores da CYP3A4: Num estudo de interacção, observou-se um aumento 3,7 vezes superior das concentrações plasmáticas máximas de silodosina e um aumento 3,1 vezes superior da exposição à silodosina (isto é, AUC) com a administração simultânea de um inibidor potente da CYP3A4 (cetoconazol 400 mg). Não é recomendada a utilização concomitante com inibidores potentes da CYP3A4 (tais como cetoconazol, itraconazol, ritonavir ou ciclosporina). - Ritonavir
Sitagliptina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos na sitagliptina: Os dados clínicos a seguir descritos sugerem que é baixo o risco de interacções clinicamente significativas com medicamentos co-administrados. Estudos in vitro indicaram que a principal enzima responsável pelo limitado metabolismo da sitagliptina é o CYP3A4, com contribuição do CYP2C8. Em doentes com função renal normal, o metabolismo, incluindo pelo CYP3A4, desempenha apenas um pequeno papel na clearance da sitagliptina. O metabolismo pode desempenhar uma função mais significativa na eliminação da sitagliptina em caso de compromisso renal grave ou doença renal de fase terminal. Por esta razão, é possível que os inibidores potentes do CYP3A4 (i.e., cetoconazol, itraconazol, ritonavir, claritromicina) possam alterar a farmacocinética da sitagliptina em doentes com compromisso renal grave ou doença renal de fase terminal. Os efeitos dos inibidores potentes do CYP3A4 em caso de compromisso renal não foram avaliados num estudo clínico. - Ritonavir
Solifenacina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética da solifenacina: A solifenacina é metabolizada pelo CYP3A4. A administração simultânea de cetoconazol (200 mg/dia), um inibidor potente do CYP3A4, resultou num aumento de duas vezes da AUC da solifenacina, enquanto o cetoconazol numa dose de 400 mg/dia resultou num aumento de três vezes da AUC da solifenacina. Consequentemente, a dose máxima de Solifenacina deve ser restringida a 5 mg, quando utilizada simultaneamente com cetoconazol ou doses terapêuticas de outros inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, ritonavir, nelfinavir, itraconazol). O tratamento simultâneo da solifenacina com um inibidor potente do CYP3A4 está contra-indicado em doentes com compromisso renal grave ou compromisso hepático moderado. Não foram estudados os efeitos da indução enzimática na farmacocinética da solifenacina e seus metabólitos, nem o efeito de substratos de maior afinidade para o CYP3A4 na exposição à solifenacina. Uma vez que a solifenacina é metabolizada pelo CYP3A4, são possíveis interacções farmacocinéticas com outros substratos com maior afinidade (por exemplo, verapamilo, diltiazem) e indutores do CYP3A4 (por exemplo, rifampicina, fenitoína, carbamazepina). - Ritonavir
Sufentanilo Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: O Sufentanilo é metabolizado principalmente pela enzima 3A4 do citocromo P450. No entanto, não se observou inibição in vivo pela eritromicina (um inibidor conhecido da enzima 3A4 do citocromo P450). Embora não existam dados clínicos, os dados in vitro sugerem que outros inibidores potentes da enzima 3A4 do citocromo P450 (ex: cetoconazol, itraconazol, ritonavir), podem inibir o metabolismo de Sufentanilo. Esta inibição pode aumentar o risco de depressão respiratória pronlongada ou tardia. O uso simultâneo dos fármacos referidos exige cuidados especiais e observação do doente; em particular, pode ser necessário diminuir a dose de Sufentanilo. - Ritonavir
Sunitinib Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Medicamentos que podem aumentar as concentrações plasmáticas de sunitinib: A administração concomitante de uma dose única de sunitinib com o inibidor potente do CYP3A4, cetoconazol, em voluntários saudáveis resultou num aumento de, respectivamente, 49% e 51% nos valores de Cmáx e AUC0- da combinação [sunitinib+metabólito principal]. A administração de sunitinib com inibidores potentes do CYP3A4 (ex., ritonavir, itraconazol, eritromicina, claritromicina e sumo de toranja) poderá aumentar as concentrações de sunitinib. Assim, deverá ser evitada a administração de Sunitinib com os inibidores do CYP3A4 ou deverá ser considerada a escolha de medicação concomitante alternativa sem ou com potencial mínimo de inibição do CYP3A4. Se tal não for possível, poderá ser necessário reduzir a dose de Sunitinib até um mínimo de 37,5 mg diários para GIST e MRCC ou 25 mg diários para pNET, com base na monitorização cuidadosa da tolerabilidade. - Ritonavir
Delta-9-tetrahidrocanabinol (THC PFV) + Canabidiol (CBD PFV), Prep de Fármacos Vegetais, ext Cannabis sativa Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: O tratamento concomitante com o inibidor da CYP3A4 cetoconazol produziu um aumento da Cmax e da AUC do THC (respectivamente de 1,2 e 1,8 vezes), do seu metabólito principal (respectivamente de 3 e 3,6 vezes) e do CBD (respectivamente de 2 e 2 vezes). Por conseguinte, se o tratamento medicamentoso concomitante com inibidores da CYP3A4 (p.ex., cetoconazol, ritonavir, claritromicina) for iniciado ou interrompido durante o tratamento com este medicamento, poderá ser necessária uma nova titulação da dose. - Ritonavir
Dabigatrano etexilato Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Outros medicamentos que afectam a gp-P: Os inibidores da protease, incluindo o ritonavir, e as suas combinações com outros inibidores da protease, afectam a gp-P (quer como inibidores ou como indutores). Estes não foram estudados e consequentemente não são recomendados para tratamento concomitante com Dabigatrano etexilato. - Ritonavir
Sacubitril + Valsartan Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: interacções que requerem precauções: Transportadores OATP e MRP2: O metabólito activo do sacubitril (LBQ657) e o valsartan são substratos OATP1B1, OATP1B3, OAT1 e OAT3; valsartan é também um substrato MRP2. Assim, a co-administração de Sacubitril / Valsartan com inibidores de OATP1B1, OATP1B3, OAT3 (por ex.: rifampicina, ciclosporina), OAT1 (por ex.: tenofovir, cidofovir) ou MRP2 (p. ex. ritonavir) podem aumentar a exposição sistémica de LBQ657 ou valsartan. Deve ser tida precaução adequada quando se inicie ou termine o tratamento concomitante com estes medicamentos. - Ritonavir
Vorapaxar Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos no vorapaxar: Inibidores potentes do CYP3A: A administração concomitante de cetoconazol (400 mg uma vez por dia) com vorapaxar aumentou significativamente a Cmax média e a AUC de vorapaxar em 93% e 96%, respectivamente. A utilização concomitante de Vorapaxar com inibidores potentes do CYP3A (p.ex., cetoconazol, itraconazol, posaconazol, claritromicina, nefazodona, ritonavir, saquinavir, nelfinavir, indinavir, boceprevir, telaprevir, telitromicina e conivaptan) deve ser evitada. Dados de Fase 3 sugerem que a administração concomitante de inibidores fracos ou moderados do CYP3A com vorapaxar não aumenta o risco hemorrágico ou altera a eficácia de vorapaxar. Não é necessário ajuste da dose de vorapaxar em doentes que estejam a tomar inibidores fracos ou moderados do CYP3A. - Ritonavir
Vismodegib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de medicamentos concomitantes no vismodegib: Os estudos in vitro indicam que o vismodegib é um substrato do transportador de efluxo da glicoproteína-P (gp-P) e das enzimas metabolizadoras de fármacos CYP2C9 e CYP3A4. A exposição sistémica de vismodegib e a incidência de reacções adversas com vismodegib podem ser maiores quando vismodegib é co-administrado com medicamentos que inibem a gp-P (por exemplo, claritromicina, eritromicina, azitromicina, verapamil, ciclosporina), CYP2C9 (amiodarona, fluconazol ou miconazol), ou CYP3A4 (bocepravir, claritromicina, conivaptan, indinavir, itraconazol, cetoconazol, lopinavir/ritonavir, nelfinavir, posaconazol, ritonavir, saquinavir, telaprevir, telitromicina ou voriconazol). - Ritonavir
Cobimetinib Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Efeitos do cobimetinib nos sistemas transportadores de fármacos: Estudos in vitro demonstraram que o cobimetinib não é um substrato dos transportadores de captação hepáticos OATP1B1, OATP1B3 e OCT1, sendo, contudo, um inibidor fraco destes transportadores. A relevância clínica festes resultados não foi investigada.Interacções: Efeitos de outros medicamentos em cobimetinib: Inibidores potentes do CYP3A4: Evitar o uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A durante o tratamento com cobimetinib. Os inibidores potentes do CYP3A4 incluem, mas não se limitam a, ritonavir, cobicistat, lopinavir, itraconazol, voriconazol, claritromicina, telitromicina, posaconazol, nefazodona e sumo de toranja. Caso não seja possível evitar o uso concomitante de um inibidor potente do CYP3A4, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto à segurança. Para inibidores potentes dos CYP3A4 utilizados a curto prazo (7 dias ou menos), considerar a interrupção do tratamento com cobimetinib durante a duração da utilização do inibidor. - Ritonavir
Atorvastatina + Perindopril + Amlodipina Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com Atorvastatina / Perindopril / Amlodipina e outros medicamentos, embora alguns estudos tenham sido realizados com atorvastatina, perindopril e amlodipina separadamente.Interacções: Utilização concomitante NÃO RECOMENDADA: ATORVASTATINA: Inibidores potente do CYP3A4: A atorvastatina é metabolizada pelo citocromo P450 3A4 (CYP3A4) e é substrato para proteínas de transporte por exemplo, o transportador de captação hepático OATP1B1. A administração concomitante de medicamentos que sejam inibidores do CYP3A4 ou de proteínas de transporte pode originar um aumento da concentração plasmática de atorvastatina e aumentar o risco de miopatia. O risco também poderá estar aumentado quando há administração concomitante de atorvastatina com outros medicamentos que têm um potencial elevado para induzir a miopatia, como os derivados do ácido fíbrico e ezetimiba. Foi demonstrado que os inibidores potentes do CYP3A4 conduzem a um aumento acentuado da concentração de atorvastatina. A administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, ciclosporina, telitromicina, claritromicina, delavirdina, estiripentol, cetoconazol, voriconazol, itraconazol, posaconazol e inibidores das proteases do VIH incluindo ritonavir, lopinavir, atazanavir, indinavir, darunavir, etc.) com Atorvastatina / Perindopril / Amlodipina deve ser evitada, se possível. Nos casos em que a administração concomitante destes medicamentos com Atorvastatina / Perindopril / Amlodipina não pode ser evitada, devem ser consideradas as doses mais baixas de atorvastatina no Atorvastatina / Perindopril / Amlodipina e recomenda-se uma adequada monitorização clínica destes doentes. - Ritonavir
Panobinostate Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: O metabolismo de Panobinostate faz-se através tanto de vias de mediação não-CYP como CYP. Aproximadamente 40% do panobinostate é metabolizado através da CYP3A4. O metabolismo via CYP2D6 e 2C19 foi mínimo. Assim, medicamentos que possam ter influência sobre a actividade da enzima CYP3A4 podem alterar a farmacocinética de panobinostate. Panobinostate é um substrato gp-P. Agentes que podem aumentar as concentrações plasmáticas de panobinostate: A co-administração de uma dose única de 20 mg de panobinostate com cetoconazol, um inibidor potente da CYP3A, aumentou a Cmax e a AUC de panobinostate em 1,6 e 1,8 vezes, respectivamente, comparativamente com panobinostate administrado isoladamente. O tratamento concomitante de doentes com inibidores potentes da CYP3A e/ou inibidores gpP, incluindo mas não limitado a, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, ritonavir, saquinavir, telitromicina, posaconazol e nefazodona, a dose de panobinostate deve ser reduzida. - Ritonavir
Sonidegib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Agentes que podem aumentar a concentração plasmática de sonidegib: Em indivíduos saudáveis, a co-administração de uma dose única de 800 mg de sonidegib com cetoconazol (200 mg duas vezes por dia, durante 14 dias), um inibidor potente da CYP3A, resultou num aumento de 2,25 vezes e 1,49 vezes da AUC e Cmax, do sonidegib, respectivamente, comparativamente com sonidegib isoladamente. Com base em simulações, durações mais longas de utilização concomitante de inibidores/indutores potentes da CYP3A4 (por ex.: mais de 14 dias) levará a uma alteração de maior magnitude na exposição ao sonidegib. Se for necessária a utilização concomitante de um inibidor potente da CYP3A, a dose de sonidegib deve ser reduzida para 200 mg em dias alternados. Os inibidores potentes do CYP3A incluem, mas não estão limitados a, ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol e nefazodona. Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados para efeitos adversos se um destes agentes for usado conjuntamente com o sonidegib. - Ritonavir
Atazanavir + Cobicistate Ritonavir
Observações: Ensaios de interações de fármacos não foram realizados para o Atazanavir / Cobicistate. Os mecanismos complexos ou não conhecidos de interações de fármacos opõem-se à extrapolação de interações medicamentosas com ritonavir a certas interações medicametosas com o cobicistate. As recomendações dadas mediante o uso concomitante de atazanavir e de outros medicamentos podem diferir consoante o atazanavir é potenciado com o ritonavir ou com o cobicistate. Em particular, o atazanavir potenciado com o cobicistate é mais sensível na indução da CYP3A. É também necessária precaução durante a primeira vez em que é efetuado o tratamento se for alternado o potenciador farmacológico do ritonavir para o cobicistate.Interacções: Medicamentos que afectam a exposição ao atazanavir/cobicistate: O atazanavir é metabolizado no fígado através da CYP3A4. O cobicistate é um substrato da CYP3A e é metabolizado com menor extensão pela CYP2D6. Uso concomitante não recomendado: A co-administração do Atazanavir / Cobicistate com medicamentos que contenham ritonavir ou cobicistate, os quais são fortes inibidores da CYP3A, pode resultar numa potenciação adicional e num aumento das concentrações plasmáticas de atazanavir. - Ritonavir
Darunavir + Cobicistate Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.Interacções: Medicamentos que afectam a exposição a darunavir/cobicistate: O darunavir e o cobicistate são metabolizados pelo CYP3A. Darunavir / Cobicistate não deve ser utilizado concomitantemente com produtos ou regimes que contenham ritonavir ou cobicistate. Darunavir / Cobicistate não deve ser utilizado em associação com os componentes individuais (darunavir ou cobicistate). - Ritonavir
Dasabuvir Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Dasabuvir deve ser sempre administrado em conjunto com ombitasvir/paritaprevir/ritonavir. Quando coadministrados, exercem efeitos recíprocos um sobre o outro. Por conseguinte, o perfil de interacção dos compostos tem de ser considerado como uma associação.Interacções: interacções entre Dasabuvir com ombitasvir/paritaprevir/ritonavir e outros medicamentos: ANTIVIRAIS ANTI-VIH: INIBIDORES DA PROTEASE: Atazanavir/ritonavir 300/100 mg uma vez por dia (administração à noite): Administrado com: Dasabuvir+ombitasvir/paritaprevir/ritonavir Mecanismo: O aumento das exposições ao paritaprevir pode dever-se à inibição do OATP1B1/B3 e CYP3A pelo atazanavir e CYP3A pela dose adicional de ritonavir. A dose recomendada de atazanavir é de 300 mg, sem ritonavir, em associação com Dasabuvir + ombitasvir/paritaprevir/ritonavir. O atazanavir deve ser administrado ao mesmo tempo que Dasabuvir + ombitasvir/paritaprevir/ritonavir. A dose de ritonavir em ombitasvir/paritaprevir/ritonavir irá proporcionar um aumento da farmacocinética de atazanavir. Não é necessário ajuste da dose para Dasabuvir + ombitasvir/paritaprevir/ritonavir. A associação de atazanavir e ombitasvir/paritaprevir/ritonavir + dasabuvir aumenta os níveis de bilirrubina, em particular quando a ribavirina faz parte do regime de tratamento da hepatite C. Darunavir/Ritonavir 600/100 mg duas vezes por dia: Administrado com: Dasabuvir+ombitasvir/paritaprevir/ritonavir Mecanismo: Desconhecido. Darunavir/Ritonavir 800/100 mg uma vez por dia (administração á noite): Administrado com: Dasabuvir+ombitasvir/paritaprevir/ritonavir Mecanismo: Desconhecido. A dose recomendada de darunavir é de 800 mg uma vez por dia, sem ritonavir, quando administrado ao mesmo tempo que ombitasvir/paritaprevir/ritonavir + dasabuvir (a dose de ritonavir em ombitasvir/paritaprevir/ritonavir vai proporcionar um aumento da farmacocinética de darunavir). Este regime pode ser utilizado na ausência de resistência extensa a IP (ou seja, ausência de RAMs associadas a darunavir). O darunavir associado a ombitasvir/paritaprevir/ritonavir + dasabuvir não é recomendado nos doentes com resistência extensa a IP. Não é necessário ajuste da dose para Dasabuvir + ombitasvir/paritaprevir/ritonavir. - Ritonavir
Dapoxetina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Inibidores potentes do CYP3A4: A administração de cetoconazol (200 mg duas vezes por dia durante 7 dias) aumentou a Cmáx e a AUCinf da dapoxetina (dose única de 60 mg) em 35% e 99%, respectivamente. Considerando a contribuição tanto da dapoxetina como da desmetildapoxetina não ligadas às proteínas, a Cmáx da fração activa poderá ser aumentada aproximadamente 25% e a AUC da fração activa poderá ser duplicada caso a toma seja efetuada conjuntamente com inibidores potentes do CYP3A4. Os aumentos da Cmáx e da AUC da fração activa poderão ser ainda mais significativos numa parte da população que tem falta da enzima funcional CYP2D6, isto é metabolizadores fracos do CYP2D6 ou na associação com inibidores potentes do CYP2D6. Assim sendo, a utilização concomitante de Dapoxetina e de inibidores potentes do CYP3A4, tais como cetoconazol, itraconazol, ritonavir, saquinavir, telitromicina, nefazodona, nelfinavir e atazanavir é contra-indicada. - Ritonavir
Eliglustato Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da CYP3A: Em metabolizadores intermédios (MI) e extensivos (ME): Após doses repetidas de 84 mg de eliglustato duas vezes por dia em doentes não-MF, a administração concomitante de doses repetidas de 400 mg de cetoconazol, um inibidor potente da CYP3A, uma vez por dia, resultou num aumento da Cmax e da AUC0-12 do eliglustato, de 3,8 e 4,3 vezes, respectivamente; Serão de esperar efeitos semelhantes com outros inibidores potentes da CYP3A (p.ex., claritromicina, cetoconazol, itraconazol, cobicistat, indinavir, lopinavir, ritonavir, saquinavir, telaprevir, tipranavir, posaconazol, voriconazol, telitromicina, conivaptan, boceprevir). Em MI e ME, deve proceder-se com cuidado relativamente aos inibidores potentes da CYP3A. Para uma dosagem de 84 mg duas vezes por dia com eliglustato em doentes não-MFs, é de prever que a utilização concomitante de inibidores moderados da CYP3A (p.ex., eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, diltiazem, verapamilo, aprepitant, atazanavir, darunavir, fosamprenavir, imatinib, cimetidina) iria aumentar aproximadamente até 3 vezes a exposição ao eliglustato. Em MIs e MEs, deve proceder-se com cuidado relativamente aos inibidores moderados da CYP3A. Em metabolizadores fracos (MF): Para uma dosagem de 84 mg uma vez por dia com eliglustato em MF, é de prever que a utilização concomitante de inibidores potentes da CYP3A (p.ex., cetoconazol, claritromicina, itraconazol, cobicistat, indinavir, lopinavir, ritonavir, saquinavir, telaprevir, tipranavir, posaconazol, voriconazol, telitromicina, conivaptan, boceprevir) iria aumentar a Cmax e a AUC0-24 do eliglustato, em 4,3 e 6,2 vezes, respectivamente. É contra-indicada a utilização de inibidores potentes da CYP3A em MF. - Ritonavir
Cabozantinib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeito de outros medicamentos sobre cabozantinib: Inibidores e indutores CYP3A4: Portanto a co-administração de fortes inibidores CYP3A4 (por exemplo, ritonavir, itraconazol, eritromicina, claritromicina, sumo de toranja) com cabozantinib deve ser considerada com cuidado. - Ritonavir
Ceritinib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Agentes que podem aumentar a concentração plasmática de ceritinib: Em indivíduos saudáveis, a co-administração de uma dose única de 450 mg de ceritinib com cetoconazol (200 mg duas vezes por dia durante 14 dias), um inibidor potente da CYP3A/P-gp, resultou num aumento de 2,9-vezes e 1,2-vezes da AUC inf e Cmax de Ceritinib, respectivamente, comparativamente com ceritinib administrado isoladamente. O estado de equilíbrio da AUC de ceritinib em doses reduzidas após co-administração com cetoconazol 200 mg duas vezes por dia durante 14 dias, estimou-se, através de simulação, ser semelhante ao estado de equilíbrio da AUC de ceritinib isoladamente. Se não for possível evitar a utilização concomitante de inibidores potentes da CYP3A (incluindo, mas não limitado a, ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol e nefazodona ), reduzir a dose de ceritinib em aproximadamente um terço, arredondado para o múltiplo mais próximo da dosagem de 150 mg. Após interrupção de um inibidor potente da CYP3A, reiniciar com a dose utilizada antes de iniciar o inibidor potente da CYP3A4. - Ritonavir
Bupropiom + Naltrexona Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Indutores, inibidores e substratos da CYP2B6: O bupropiom é metabolizado no seu principal metabólito activo – hidroxibupropiom – pela isoenzima CYP2B6. Existe potencial para uma interacção medicamentosa entre a associação naltrexona/bupropiom e fármacos que induzam ou sejam substratos da isoenzima CYP2B6. Como o bupropiom é extensivamente metabolizado, aconselha-se precaução quando a associação naltrexona/bupropiom é coadministrada com medicamentos conhecidos por induzir a CYP2B6 (por exemplo, carbamazepina, fenitoína, ritonavir, efavirenz), visto que estes podem afectar a eficácia clínica da associação naltrexona/bupropiom. Numa série de estudos realizados em voluntários saudáveis, a administração de ritonavir (100 mg duas vezes ao dia ou 600 mg duas vezes ao dia) ou de 100 mg de ritonavir mais 400 mg de lopinavir por dia reduziu a exposição do bupropiom e dos principais metabólitos de uma forma dependente da dose em 20 a 80%. Similarmente, a administração de 600 mg de efavirenz, uma vez ao dia, ao longo de um período de duas semanas, reduziu a exposição do bupropiom em aproximadamente 55% nos voluntários saudáveis. - Ritonavir
Atorvastatina + Ezetimiba Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos: ATORVASTATINA: Inibidores do CYP3A4: Foi demonstrado que os inibidores potentes do CYP3A4 conduzem a um aumento acentuado das concentrações de atorvastatina. Deve ser evitada, se possível, a administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (p. ex., ciclosporina, telitromicina, claritromicina, delavirdina, estiripentol, cetoconazol, voriconazol, itraconazol, posaconazol e inibidores da protease do VIH incluindo ritonavir, lopinavir, atazanavir, indinavir, darunavir, etc). Nos casos em que a administração concomitante destes medicamentos com este medicamento não pode ser evitada, dever-se-á considerar uma dose inicial e máxima mais baixa deste medicamento e é recomendada uma monitorização clínica adequada destes doentes. Inibidores moderados do CYP3A4 (p. ex., eritromicina, diltiazem, verapamil e fluconazol) podem aumentar as concentrações plasmáticas de atorvastatina. Foi observado um aumento do risco de miopatia com a utilização de eritromicina em associação com estatinas. Não foram efetuados estudos de interacção para avaliar os efeitos de amiodarona ou verapamil na atorvastatina. Tanto a amiodarona como o verapamil são conhecidos por inibirem a actividade do CYP3A4 e a administração concomitante com este medicamento pode resultar num aumento da exposição à atorvastatina. Assim sendo, deve ser considerada uma dose máxima mais baixa deste medicamento e recomenda-se a monitorização clínica adequada do doente quando é utilizado concomitantemente com inibidores moderados do CYP3A4. Recomenda-se uma adequada monitorização clínica após iniciar ou após o ajuste de dose do inibidor. - Ritonavir
Ibrutinib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Inibidores fortes do CYP3A4: A administração concomitante de cetoconazol, um inibidor forte do CYP3A4, em 18 indivíduos saudáveis em condições de jejum, aumentou a exposição (Cmax e AUC) a ibrutinib em 29 e 24 vezes, respectivamente. Simulações que utilizam condições de jejum sugerem que inibidores fortes do CYP3A4, tais como a claritromicina, podem aumentar a AUC de ibrutinib num fator de 14. Os inibidores fortes do CYP3A4 (ex. cetoconazol, indinavir, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, claritromicina, telitromicina, itraconazol, nefazodona e cobicistate) devem ser evitados. Se os benefícios superarem os riscos e for necessário utilizar um inibidor forte do CYP3A4, a dose de Ibrutinib deve ser reduzida para 140 mg (uma cápsula) ou o tratamento temporariamente suspendido (durante 7 dias ou menos). Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto a toxicidade e as orientações para modificação da dose devem ser seguidas, conforme necessário. Inibidores moderados do CYP3A4: Simulações que utilizam condições de jejum sugerem que inibidores moderados do CYP3A4, tais como o diltiazem, a eritromicina e o voriconazol, podem aumentar a AUC de ibrutinib num fator de 5-9. Os inibidores moderados do CYP3A4 (ex. voriconazol, eritromicina, amprenavir, aprepitant, atazanavir, ciprofloxacina, crizotinib, darunavir/ritonavir, diltiazem, fluconazol, fosamprenavir, imatinib, verapamilo, amiodarona, dronedarona) devem ser evitados. Se for necessário utilizar um inibidor moderado do CYP3A4, a dose de Ibrutinib deve ser reduzida para 140 mg (uma cápsula) ao longo da duração do tratamento com o inibidor. Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto a toxicidade e as orientações para modificação da dose devem ser seguidas, conforme necessário. - Ritonavir
Lurasidona Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Outros potenciais medicamentos que podem afectar a lurasidona: Tanto a lurasidona como o seu metabólito activo ID-14283 contribuem para o efeito farmacodinâmico nos receptores dopaminérgicos e serotoninérgicos. A lurasidona e seu metabólitoativo ID-14283 são principalmente metabolizados pelo CYP3A4. Inibidores do CYP3A4: A lurasidona é contra-indicada em concomitância com inibidores fortes do CYP3A4 (por exemplo, boceprevir, claritromicina, cobicistate, indinavir, itraconazol, cetoconazol, nefazodona, nelfinavir, posaconazol, ritonavir, saquinavir, telaprevir, telitromicina, voriconazol). A administração concomitante de lurasidona com o inibidor forte do CYP3A4 cetoconazol resultou num aumento de 9 e 6 vezes na exposição da lurasidona e do seu metabólito activo ID-14283, respectivamente. A administração concomitante de lurasidona com medicamentos que inibem moderadamente o CYP3A4 (por exemplo, diltiazem, eritromicina, fluconazol, verapamil) pode aumentar a exposição à lurasidona. Estima-se que os inibidores moderados do CYP3A4 resultam num aumento de 2-5 vezes na exposição dos substratos do CYP3A4. A administração concomitante de lurasidona com diltiazem (formulação de libertação lenta), um inibidor moderado do CYP3A4, resultou num aumento de 2,2 e 2,4 vezes na exposição da lurasidona e do ID-14283, respectivamente. A utilização de uma formulação de libertação imediata do diltiazem pode resultar num maior aumento da exposição à lurasidona. - Ritonavir
Metformina + Canagliflozina Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica farmacocinética com este medicamento. Contudo, tais estudos foram realizados com as substâncias ativas individuais (canagliflozina e metformina). A administração concomitante de canagliflozina (300 mg uma vez por dia) e metformina (2000 mg uma vez por dia) não teve um efeito clínico relevante sobre a farmacocinética quer da canagliflozina, quer da metformina.Interacções: CANAGLIFLOZINA Efeitos de outros medicamentos na canagliflozina: O metabolismo da canagliflozina é principalmente efetuado via conjugação com glucuronido mediada pela enzima UDP glucuronil transferase 1A9 (UGT1A9) e 2B4 (UGT2B4). A canagliflozina é transportada pela glicoproteína-P (gp-P) e pela proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP). Os indutores enzimáticos (tais como a erva de São João [Hypericum perforatum], rifampicina, barbitúricos, fenitoína, carbamazepina, ritonavir, efavirenz) podem dar origem a uma diminuição da exposição da canagliflozina. - Ritonavir
Metformina + Sitagliptina Ritonavir
Observações: A coadministração de doses múltiplas de sitagliptina (50 mg duas vezes por dia) e metformina (1.000 mg duas vezes por dia) não alterou significativamente o perfil farmacocinético da sitagliptina nem da metformina em doentes com diabetes tipo 2. Embora não tenham sido realizados estudos farmacocinéticos de interacção medicamentosa com Metformina/Sitagliptina, foram efetuados estudos com as substâncias ativas individuais, a sitagliptina e a metformina. Existe um risco aumentado de acidose láctica na intoxicação alcoólica aguda (em particular nas situações de jejum, desnutrição ou insuficiência hepática) devido à metformina.Interacções: Efeitos de outros medicamentos na sitagliptina: Os dados in vitro e clínicos a seguir descritos sugerem que é baixo o risco de interacções clinicamente significativas com outros medicamentos co-administrados. Estudos in vitro indicaram que a principal enzima responsável pelo limitado metabolismo da sitagliptina é o CYP3A4, com contribuição do CYP2C8. Em doentes com função renal normal, o metabolismo, incluindo o metabolismo pelo CYP3A4, desempenha apenas um pequeno papel na clearance da sitagliptina. O metabolismo pode desempenhar uma função mais significativa na eliminação da sitagliptina em caso de compromisso renal grave ou doença renal de fase terminal. Por esta razão, é possível que os inibidores potentes do CYP3A4 (i.e., cetoconazol, itraconazol, ritonavir, claritromicina) alterem a farmacocinética da sitagliptina em doentes com compromisso renal grave ou doença renal terminal. Não foram avaliados num estudo clínico os efeitos dos inibidores potentes do CYP3A4 num quadro de compromisso renal. - Ritonavir
Riociguat Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre o riociguat: O riociguat é eliminado principalmente através de metabolismo oxidativo mediado pelo citocromo P450 (CYP1A1, CYP3A4, CYP2C8, CYP2J2), por excreção directa biliar/fecal do riociguat inalterado e por excreção renal do riociguat inalterado através de filtração glomerular. Demonstrou-se, in vitro, que o cetoconazol, classificado como um inibidor potente da CYP3A4 e da glicoproteína P (P-gp), é um inibidor das múltiplas vias mediadas por CYP e P-gp/proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP-breast cancer resistance protein) do metabolismo e excreção do riociguat. A administração concomitante de 400 mg uma vez por dia de cetoconazol produziu um aumento de 150% (intervalo até 370%) da AUC média do riociguat e um aumento de 46% da Cmax média. A semivida terminal aumentou de 7,3 para 9,2 horas e a depuração corporal total diminuiu de 6,1 para 2,4 l/h. Portanto, a utilização concomitante com inibidores potentes das múltiplas vias mediadas por CYP e P-gp/BCRP tais como os antimicóticos azólicos (p.ex., cetoconazol, itraconazol) ou com inibidores da protease do VIH (p.ex., ritonavir) não é recomendada. Medicamentos que são inibidores potentes das P-gp/BCRP, tais como o imunossupressor ciclosporina A, devem ser utilizados com precaução. - Ritonavir
Bedaquilina Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Inibidores do CYP3A4: A exposição da bedaquilina pode ser aumentada durante a administração concomitante com inibidores do CYP3A4. A administração concomitante a curto prazo de bedaquilina e cetoconazol (potente inibidor do CYP3A) em indivíduos saudáveis aumentou a exposição (AUC) da bedaquilina em 22% [IC90% (12; 32)]. Pode ser observado um efeito mais acentuado da bedaquilina durante a administração concomitante prolongada com cetoconazol ou outros inibidores do CYP3A. Não existem dados de segurança provenientes de ensaios de dose múltipla com bedaquilina em que se tenha utilizado uma dose mais elevada do que a dose recomendada. Devido ao potencial risco de reacções adversas causadas pelo aumento da exposição sistémica, deve-se evitar a administração concomitante prolongada da bedaquilina com inibidores potentes ou moderados do CYP3A4 (ex. ciprofloxacina, eritromicina, fluconazol, claritromicina, cetoconazol, ritonavir) utilizados sistemicamente durante mais de 14 dias consecutivos. Se esta administração concomitante for necessária, recomenda-se a monitorização mais frequente através do eletrocardiograma e monitorização das transaminases. - Ritonavir
Canagliflozina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Efeitos de outros medicamentos na canagliflozina: O metabolismo da canagliflozina é principalmente efetuado via conjugação com glucuronido mediado pela enzima UDP glucuronil transferase 1A9 (UGT1A9) e 2B4 (UGT2B4). A canagliflozina é transportada pela glicoproteína-P (gp-P) e pela proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP). Os indutores enzimáticos (tais como a erva de São João [Hypericum perforatum], rifampicina, barbitúricos, fenitoína, carbamazepina, ritonavir, efavirenz) podem dar origem a uma diminuição da exposição da canagliflozina. Após a administração concomitante de canagliflozina com rifampicina (um indutor de vários transportadores ativos e enzimas metabolizadoras de fármacos), foram observadas reduções de 51% e 28% na exposição sistémica (AUC) e na concentração máxima (Cmax) de canagliflozina. Estas diminuições na exposição à canagliflozina podem diminuir a eficácia. Se um indutor combinado destas enzimas UGTs e de proteínas de transporte for administrado concomitantemente com canagliflozina, é apropriado efetuar a monitorização do controlo da glicemia para avaliar a resposta à canagliflozina. Se um indutor destas enzimas UGT for administrado concomitantemente com canagliflozina, deve-se considerar o aumento da dose para 300 mg uma vez ao dia em doentes que toleram 100 mg de canagliflozina uma vez ao dia, que apresentam uma TFGe ≥ 60 ml/min/1,73 m2 ou CrCl≥ 60 ml/min e necessitam de um controlo adicional da glicemia. Em doentes a tomar 100 mg de canagliflozina com uma TFGe de 45 ml/min/1,73 m2 a <60 ml/min/1,73 m2 ou CrCl de 45 ml/min a <60 ml/min, que estão a receber terapêutica concomitante com um indutor da enzima UGT e que requerem controlo glicémico adicional, devem ser consideradas outras terapêuticas hipoglicemiantes. A colestiramina pode reduzir potencialmente a exposição à canagliflozina. A dose de canagliflozina deve ser administrada pelo menos 1 hora antes ou 4 -6 horas após a administração de sequestradores de ácidos biliares de forma a minimizar uma possível interferência com a absorção. Os estudos de interacção sugerem que a farmacocinética da canagliflozina não é alterada pela metformina, hidroclorotiazida, Contraceptivos orais (etinilestradiol e levonorgestrel), ciclosporina, e/ou probenecida. - Ritonavir
Enzalutamida Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Potencial da enzalutamida para afectar a exposição a outros medicamentos: Indução enzimática: A enzalutamida é um potente inibidor enzimático levando ao aumento da síntese de muitas enzimas e transportadores; portanto é esperada a interacção com muitos medicamentos comuns que são substratos destas enzimas ou transportadores. A redução das concentrações plasmáticas podem ser substanciais, e levar a perda ou reduzir o efeito clínico. Existe também um risco aumentado da formação de metabólitos ativos. As enzimas que podem ser induzidas são o CYP3A no fígado e intestino, o CYP2C9, o CYP2C19, o CYP1A2 e auridina 5’ difosfato-glucuronosiltransferases (conjugação das enzimas UGTs-glucuronida). A proteína de transporte de P-gp pode também ser induzida, e provavelmente outros transportadores, como por exemplo, a proteína de resistência múltipla 2 (MRP2), proteína de resistência do cancro da mama (BCRP) e do polipéptido transportador aniónico orgânico 1B1, (OATP1B1). Estudos in vivo demonstraram que a enzalutamida é um indutor potente do CYP3A4 e um indutor moderado do CYP2C9 e do CYP2C19. A co-administração da enzalutamida (160 mg uma vez por dia) com doses únicas orais de substratos sensíveis ao CYP em doentes com cancro da próstata, resultou numa diminuição de 86% da AUC do midazolam (substrato do CYP3A4), numa diminuição de 56% na AUC da S-varfarina (substrato do CYP2C9) e numa diminuição de 70% na AUC do omeprazol (substrato do CYP2C19). A UGT1A1 pode também ter sido induzida. São esperadas interacções com alguns medicamentos que são eliminados através do metabolismo ou por transporte ativo. Se o seu efeito terapêutico é de grande importância para o doente, e se os ajustes de dose não são facilmente realizados com base na monitorização de eficácia ou da concentração plasmática, estes medicamentos devem ser evitados ou utilizados com precaução. O risco de lesão hepática após a administração de paracetamol é suspeito ser maior em doentes tratados concomitantemente com indutores de enzima. Grupos de medicamentos que podem ser afectados incluem, mas não se limitam a: Analgésicos (ex. fentanilo, tramadol) Antibióticos (ex. claritromicina, doxiciclina) Agentes antineoplásicos (ex. cabazitaxel) Anticoagulantes (ex. acenocumarol, varfarina) Antiepiléticos (ex. carbamazepina, clonazepam, fenitoína, primidona, ácido valpróico) Antipsicóticos (ex. haloperidol) Bloqueadores beta (ex. bisoprolol, propranolol) Bloqueadores da entrada do cálcio (ex. diltiazem, felodipina, nicardipina, nifedipina, verapamil) Cardiotónicos digitálicos (ex. digoxina) Corticosteróides (ex. dexametasona, prednisolona) Antirretrovirais VIH (ex. indinavir, ritonavir) Hipnóticos (ex. diazepam, midazolam, zolpidem) Estatinas metabolizadas pelo CYP3A4 (ex. atorvastatina, sinvastatina) - Ritonavir
Avanafil Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outras substâncias no avanafil: O avanafil é um substrato da CYP3A4 e é predominantemente metabolizado por esta enzima. Alguns estudos demonstraram que os medicamentos que inibem a CYP3A4 podem aumentar a exposição ao avanafil. Inibidores da CYP3A4: O cetoconazol (400mg por dia), um inibidor seletivo e altamente potente da CYP3A4, aumentou a Cmax e a exposição (AUC) do avanafil 50 mg em dose única em 3 vezes e 14 vezes, respectivamente, e prolongou a semivida do avanafil para cerca de 9horas. O ritonavir (600 mg duas vezes por dia), um inibidor altamente potente da CYP3A4, que também inibe a CYP2C9, aumentou a Cmax e a AUC do avanafil 50 mg em dose única em cerca de 2 vezes e 13 vezes, e prolongou a semivida do avanafil para cerca de 9horas. Será de esperar que outros inibidores fortes da CYP3A4 (por exemplo, itraconazol, voriconazol, claritromicina, nefazodona, saquinavir, nelfinavir, indinavir, atazanavir e telitromicina) tenham efeitos semelhantes. Consequentemente, a administração concomitante do avanafil com inibidores potentes da CYP3A4 é contra-indicada. A eritromicina (500 mg duas vezes por dia), um inibidor moderado da CYP3A4, aumentou a Cmax e a AUC do avanafil 200 mg em dose única em cerca de 2 vezes e 3 vezes, respectivamente, e prolongou a semivida do avanafil para cerca de 8 horas. Será de esperar que outros inibidores moderados da CYP3A4 (por exemplo, amprenavir, aprepitante, diltiazem, fluconazol, fosamprenavir e verapamilo) tenham efeitos semelhantes. Consequentemente, nos doentes a tomar simultaneamente inibidores moderados da CYP3A4, a dose máxima recomendada do avanafil é de 100 mg, uma vez a cada 48 horas, no máximo. Apesar de não terem sido estudadas interacções específicas, outros inibidores da CYP3A4, incluindo sumo de toranja, aumentarão provavelmente a exposição ao avanafil. Os doentes devem ser informados de que é necessário evitar a ingestão de sumo de toranja nas 24 horas que antecedem a toma do avanafil. - Ritonavir
Dutasterida + Tansulosina Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos de interacção fármaco-fármaco com Dutasterida / Tansulosina.Interacções: DUTASTERIDA: Efeitos de outros fármacos na farmacocinética da dutasterida: Uso concomitante com inibidores do CYP3A4 e/ou da glicoproteína P: A dutasterida é eliminada principalmente por via metabólica. Estudos in vitro indicam que o seu metabolismo é catalisado pelo CYP3A4 e CYP3A5. Não foram efetuados estudos de interacção com inibidores potentes do CYP3A4. No entanto, num estudo farmacocinético na população, as concentrações séricas de dutasterida foram em média 1,6 a 1,8 vezes superiores, respectivamente, num pequeno número de doentes tratados concomitantemente com verapamilo ou diltiazem (inibidores moderados do CYP3A4 e inibidores da glicoproteína P) do que em outros doentes. A associação a longo prazo da dutasterida com fármacos inibidores potentes da enzima CYP3A4 (por ex.: ritonavir, indinavir, nefazodona, itraconazol, cetoconazol por via oral) poderá aumentar as concentrações séricas da dutasterida. Não é provável uma maior inibição da 5-alfa redutase a exposição elevada à dutasterida. No entanto, poder-se-á considerar uma diminuição da frequência de administração da dutasterida se forem observados efeitos adversos. Deverá ter-se em consideração que, em caso de inibição enzimática, o já longo tempo de semivida poderá ser prolongado e demorar mais de 6 meses de terapêutica até que se atinja um novo estado estacionário. A administração de 12 g de colestiramina uma hora depois de uma administração de dose única de 5 mg de dutasterida não afetou a farmacocinética da dutasterida. - Ritonavir
Eletriptano Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros fármacos sobre o eletriptano: Esta exposição aumentada foi associada a um aumento no t1/2 do eletriptano de 4,6 para 7,1 horas para a eritromicina e de 4,8 para 8,3 horas para o cetoconazol. Deste modo, Eletriptano não deve ser utilizado concomitantemente com inibidores potentes da CYP3A4, por exemplo, cetoconazol, itraconazol, eritromicina, claritromicina, josamicina e inibidores da protease (ritonavir, indinavir e nelfinavir). - Ritonavir
Droperidol Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: As substâncias inibidoras da actividade das isoenzimas do citocromo P450 (CYP) CYP1A2, CYP3A4 ou ambas, podem diminuir a taxa de metabolização do droperidol e prolongar a sua acção farmacológica. Por conseguinte, é aconselhada precaução se o droperidol for administrado concomitantemente com inibidores do CYP1A2 (como por exemplo, ciprofloxacina, ticlopidina), inibidores do CYP3A4 (por exemplo, diltiazem, eritromicina, fluconazol, indinavir, itraconazol, quetoconazol, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, verapamil) ou de ambos (como por exemplo, cimetidina, mibefradil). - Ritonavir
Eribulina Ritonavir
Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.Interacções: Não se recomenda a utilização de substâncias inibidoras das proteínas de transporte hepático como, por exemplo, proteínas transportadoras de aniões orgânicos (OATPs-organic anion-transporting proteins) e proteínas resistentes a múltiplos medicamentos (MRPs-multidrug resistant proteins), etc., em concomitância com a eribulina. Os inibidores destes transportadores incluem, mas não se limitam a: Ciclosporina, ritonavir, saquinavir, lopinavir e certos outros inibidores das proteases, efavirenz e, emtricitabina, quinina, quinidina, disopiramida, etc. - Ritonavir
Etinilestradiol + Etonogestrel Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: interacções com outros medicamentos As interacções entre Contraceptivos hormonais e outros medicamentos podem originar hemorragias intracíclicas e/ou falência contracetiva. Foram descritas na literatura as seguintes interacções: Metabolismo hepático: Podem ocorrer interacções com medicamentos indutores das enzimas microssomais, o que pode resultar numa depuração aumentada das hormonas sexuais (por exemplo, fenitoína, fenobarbital, primidona, carbamazepina, rifampicina e, possivelmente, também a oxcarbazepina, topiramato, felbamato, ritonavir, griseofulvina e produtos contendo hipericão [Hypericum perforatum]). As mulheres que estejam a fazer tratamento com qualquer um destes fármacos deverão usar, temporariamente, um método de barreira. Durante o tempo de uso concomitante com fármacos indutores das enzimas microssomais hepáticas e 28 dias após a sua suspensão, deverá ser usado um método de barreira. - Ritonavir
Etonogestrel Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Influência de outros medicamentos sobre Etonogestrel: As interacções entre Contraceptivos hormonais e outros medicamentos poderão originar hemorragia menstrual e /ou falência contracetiva. As seguintes interacções têm sido referidas na literatura (principalmente com Contraceptivos combinados, mas também ocasionalmente com Contraceptivos apenas com progestagénio). Metabolismo hepático: Podem ocorrer interacções com medicamentos indutores das enzimas hepáticas, especificamente enzimas do citocromo P450, as quais podem resultar na depuração aumentada de hormonas sexuais (por exemplo, fenitoína, fenobarbital, primidona, bosentano, carbamazepina, rifampicina) e medicação para o tratamento do VIH (por exemplo, ritonavir, nelfinavir, nevirapina, efavirenz) e, possivelmente, também a oxcarbazepina, topiramato, felbamato, griseofulvina e produtos medicinais à base de erva de S. João (Hypericum perforatum). Tratamento: As mulheres a fazer tratamento com qualquer um dos medicamentos acima mencionados, devem usar um método contraceptivo não hormonal em adição ao Etonogestrel. Com medicamentos indutores das enzimas hepáticas, o método contraceptivo não hormonal deve ser utilizado durante o tempo da administração concomitante e nos 28 dias após a sua suspensão. Em caso de tratamento a longo prazo com medicamentos indutores das enzimas hepáticas, é recomendada a remoção do implante e a utilização de um método contraceptivo que não seja afectado por esta interacção medicamentosa. - Ritonavir
Fluticasona + Formoterol Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção com o Fluticasona / Formoterol.Interacções: O propionato de fluticasona é um substrato do CYP3A4. Os efeitos resultantes de uma co-administração de curta duração de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, ritonavir, atazanavir, claritromicina, indinavir, itraconazol, nelfinavir, saquinavir, cetoconazol, telitromicina) com Fluticasona / Formoterol possuem uma pequena relevância clínica, mas devem tomar-se precauções em caso de um tratamento de longa duração, devendo, se possível, evitar-se a co-administração de tais fármacos. Deve evitar-se particularmente a co-medicação com ritonavir, exceto se o benefício compensar o aumento do risco de efeitos secundários glucocorticoides sistémicos. Não existem informações acerca desta interacção com o propionato de fluticasona inalado, mas é de esperar um aumento acentuado dos níveis plasmáticos de propionato de fluticasona. Têm sido notificados casos de síndrome de Cushing e supressão suprarrenal. - Ritonavir
Hipericão Ritonavir
Observações: Além disto, os pacientes devem estar informados que interacções com outros medicamentos não podem ser excluídas e devem ser tidas em consideração durante a toma de Hipericão.Interacções: Hipericão é contra-indicado (interacções farmacocinéticas) em associação com: - Certos imunossupressores tais como a ciclosporina e o tacrolimo (risco de rejeição de transplantes), - Os anticoagulantes orais, varfarina e o acenocoumarol (risco de trombose), - Os antiretrovirais inibidores da protease como o indinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir, e os inibidores não-nucleósidos da transcriptase reversa como o efavirenz e nevirapina (risco de redução da concentração plasmática com diminuição possível da resposta virológica), - Os anticancerosos, irinotecan e mesilato de imatinib (risco de falha terapêutica), - Os seguintes anticonvulsivantes (exceto a gabapentina e a vigabatrina): carbamazepina, etosuximida, felbamate, fosfenitoína, lamotrigina, fenobarbital, fenitoína, primidona, tiagabina, topiramato, ácido valpróico, valpromida (risco de diminuição do efeito terapêutico). - Ritonavir
Darifenacina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre a darifenacina: O metabolismo da darifenacina é primariamente mediado pelas enzimas CYP2D6 e CYP3A4 do citocromo P450. Assim, os inibidores destas enzimas podem aumentar a exposição à darifenacina. Inibidores da CYP3A4: A darifenacina não deve ser usada concomitantemente com inibidores potentes da CYP3A4 tais como inibidores da protease (ex: ritonavir), cetoconazol e itraconazol. Inibidores potentes da glicoproteína P, tais como ciclosporina e verapamilo devem também ser evitados. A co-administração de 7,5 mg de darifenacina com 400 mg do inibidor potente da CYP3A4 cetoconazol resultou num aumento em 5 vezes da AUC da darifenacina no estado estacionário. Em indivíduos que sejam metabolizadores fracos, a exposição à darifenacina aumentou em aproximadamente 10 vezes. Devido a uma maior contribuição da CYP3A4 após doses elevadas de darifenacina, é expectável que a magnitude do efeito seja ainda mais pronunciada quando se associar cetoconazol com 15 mg de darifenacina. Quando co-administrada com inibidores moderados da CYP3A4 tais como eritromicina, claritromicina, telitromicina, fluconazol e sumo de toranja, a dose inicial recomendada deve ser de 7,5 mg por dia. A dose pode ser ajustada para 15 mg por dia para obter uma melhoria da resposta clínica desde que a dose seja bem tolerada. Os valores de AUC 24 e Cmax para doses de 30 mg uma vez por dia de darifenacina oral, em doentes que eram metabolizadores extensivos, foram 95% e 128% superiores quando foi co-administrada eritromicina (inibidor moderado da CYP3A4) com darifenacina do que quando a darifenacina foi administrada isoladamente. - Ritonavir
Doxorrubicina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Foram citadas concentrações séricas elevadas de doxorrubicina após a administração concomitante de doxorrubicina e de ritonavir. - Ritonavir
Lercanidipina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: interacções metabólicas: Sabe-se que a lercanidipina é metabolizada pela enzima CYP3A4 e, portanto, os inibidores e os indutores da CYP3A4 administrados concomitantemente poderão interferir com o metabolismo e a eliminação da lercanidipina. Inibidores da CYP3A4: A co-administração de lercanidipina com inibidores da CYP3A4 (p. ex. cetoconazol, itraconazol, ritonavir, eritromicina, troleandomicina) deverá ser evitada. - Ritonavir
Metformina + Linagliptina Ritonavir
Observações: Embora não tenham sido realizados estudos farmacocinéticos de interacção medicamentosa com Metformina/Linagliptina, estes estudos foram efetuados com as substâncias ativas individuais, i.e.linagliptin a e metformina. A administração concomitante de doses múltiplas de linagliptina e metformina não alterou significativamente o perfil farmacocinético da linagliptina nem da metformina em voluntários saudáveis e doentes.Interacções: LINAGLIPTINA: Efeitos de outros medicamentos sobre a linagliptina: Ritonavir: A administração concomitante de uma única dose oral de 5 mg de linagliptina e várias doses orais de 200 mg de ritonavir, um potente inibidor da glicoproteína-p e da CYP3A4, aumentou a AUC e a Cmax da linagliptina, aproximadamente, duas e três vezes, respectivamente. As concentrações da forma não ligada, que são normalmente menos de 1% com doses terapêuticas de linagliptina, aumentaram 4-5 vezes após a administração concomitante com ritonavir. Simulações de concentrações plasmáticas no estado estacionário de linagliptina, com e sem ritonavir, indicaram que o aumento da exposição não está associado a um aumento da acumulação. Estas alterações da farmacocinética da linagliptina não foram consideradas clinicamente relevantes. Por conseguinte, não são de esperar interacções clinicamente relevantes com outros inibidores da glicoproteína-P/CYP3A4. - Ritonavir
Sitaxentano Ritonavir
Observações: O sitaxentano sódico é metabolizado no fígado pelas isoenzimas CYP2C9 e CYP3A4/5 do citocromo P450. O sitaxentano sódico é um inibidor da CYP2C9 e, em menor grau, CYP2C19, CYP3A4/5 e CYP 2C8. As concentrações plasmáticas dos fármacos metabolizados pela CYP2C9, podem aumentar durante a co-administração de sitaxentano sódico. Não se espera que a co-administração com fármacos metabolizados pela CYP2C19 ou CYP3A4/5 resulte em interações medicamentosas clinicamente significativas. O Sitaxentano sódico não afecta o transportador de p-glicoproteína, mas está estabelecido que o sitaxentano sódico é um substrato das proteínas transportadoras PTAO.Interacções: Efeitos de outros medicamentos no sitaxentano sódico: Inibidores do Polipéptido Transportador de Aniões Orgânicos ( PTAO ): A extensão da interacção com outros inibidores do PTAO ( alguns inibidores da HMG CO A redutase por ex: atorvastatina, inibidores da protease, por ex: ritonavir, tuberculostáticos, por ex: rifamicina ) é desconhecida, mas pode resultar num aumento dos níveis plasmáticos de sitaxentano. O significado clínico desta situação é desconhecido. Doentes que necessitem desta combinação devem ser cuidadosamente monoritorizados. - Ritonavir
Dasatinib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Substâncias activas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de dasatinib: Estudos in vitro indicam que o dasatinib é um substrato da CYP3A4. A utilização concomitante do dasatinib com medicamentos ou substâncias que inibem potentemente a CYP3A4 (ex. cetoconazol, itraconazol, eritromicina, claritromicina, ritonavir, telitromicina, sumo de toranja) pode aumentar a exposição ao dasatinib. Consequentemente, não é recomendada a administração sistémica de inibidores potentes da CYP3A4 em doentes a receber dasatinib. Com base em experiências in vitro, com concentrações clinicamente relevantes, a ligação do dasatinib às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 96%. Não foram realizados estudos para avaliar a interacção do dasatinib com outros medicamentos que se ligam às proteínas. Desconhece-se o potencial para deslocamento e a sua relevância clínica. - Ritonavir
Dienogest + Etinilestradiol Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. As interações do etinilestradiol e o dienogest, com outros medicamentos podem aumentar ou diminuir ou ambas, as concentrações séricas das hormonas esteroides. A redução das concentrações séricas de etinilestradiol/dienogest pode levar a um aumento das hemorragias intercorrentes e dos distúrbios menstruais e reduzir a eficácia do contraceptivo do Dienogest / Etinilestradiol; o aumento de etinilestradiol/dienogest nos níveis séricos pode levar a um aumento de incidência e aumento da expressão de efeitos secundários.Interacções: Os seguintes medicamentos podem diminuir as concentrações séricas das hormonas esteróides contidas no Dienogest / Etinilestradiol: - todos os agentes que aumentam o risco de motilidade gastrointestinal, tais como a metoclopramida, - Medicamentos indutores, as enzimas microssomais hepáticas, tais como a rifampicina, rifabutina, barbitúricos, anticonvulsivantes (como barbexaclona, carbamazepina, oxcarbazepina, fenitoína, primidona, topiramato e felbamato), griseofulvina, modafinil, Erva de São João (Hypericum perforatum). Foi notificado que tanto os inibidores da protease do VIH (por exemplo, ritonavir) como os inibidores não-nucleósidos da transcriptase reversa (por exemplo, nevirapina), bem como a combinação de ambos, podem influenciar o metabolismo hepático. - Certos antibióticos (por exemplo, ampicilina, tetraciclina) em algumas mulheres, possivelmente através de uma redução da circulação entero-hepática dos estrogénios. Deve ser utilizado um método não hormonal contraceptivo adicional quando existir terapia concomitante com estes medicamentos e a toma de Dienogest / Etinilestradiol, durante o tratamento e nos primeiros 7 dias. As mulheres a fazerem um tratamento a curto prazo (até uma semana) com um medicamento dos grupos acima referidos, ou com qualquer uma das substâncias activas para além da rifampicina devem utilizar temporariamente um método de barreira juntamente com as COCs, ou seja, durante o período de tempo de administração concomitante, bem como durante 14 dias após a descontinuação do mesmo. As mulheres tratadas com rifampicina devem utilizar para além do COC um método de barreira adicional durante o período de tempo de administração da rifampicina, assim como durante 28 dias após a sua descontinuação. Em mulheres com tratamento crónico com fármacos indutores das enzimas hepáticas, recomenda-se a utilização de outro método contraceptivo não hormonal fiável. Se existir utilização concomitante de medicamentos com essas substâncias durante o último comprimido da embalagem deve iniciar-se imediatamente o novo blister após o último comprimido do primeiro blister sem fazer o habitual intervalo sem toma de comprimidos. Se for necessário um tratamento a longo prazo com estes medicamentos, deve-se utilizar de preferência métodos Contraceptivos não hormonais. - Ritonavir
Ulipristal (Acetato de ulipristal) Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos potenciais de outros medicamentos sobre o acetato de ulipristal: O acetato de ulipristal é metabolizado in vitro pelo CYP3A4. Inibidores do CYP3A4: Os resultados in vivo revelam que a administração do acetato de ulipristal com um potente e um moderado inibidor do CYP3A4 aumentou a Cmax e a AUC do acetato de ulipristal num máximo de 2 e 5,9 vezes, respectivamente. É improvável que os efeitos dos inibidores de CYP3A4 tenham quaisquer consequências clínicas. O inibidor do CYP3A4 ritonavir pode também ter um efeito indutor no CYP3A4 quando o ritonavir é utilizado durante um período mais longo. Nesses casos, o ritonavir pode reduzir as concentrações de plasma do acetato de ulipristal. A utilização concomitante não é assim recomendada. A indução da enzima reduz-se lentamente, e os efeitos sobre as concentrações plasmáticas de acetato de ulipristal podem ocorrer mesmo quando uma mulher tenha deixado de tomar um indutor enzimático nas 2-3 semanas anteriores. - Ritonavir
Dronedarona Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeito de outros medicamentos na Dronedarona: Inibidores potentes do CYP3A4: A administração repetida de doses diárias de 200 mg de cetoconazol resultou num aumento na exposição à dronedarona de 17-vezes. Consequentemente, é contra-indicada a utilização concomitante de cetoconazol, bem como de outros inibidores potentes do CYP3A4, tais como o itraconazol, voriconazol, pozaconazol, ritonavir, telitromicina, claritromicina ou nefazodona. - Ritonavir
Efavirenz Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Efavirenz pode ser um indutor do CYP2C19 e CYP2C9; no entanto, também se observou inibição in vitro e o efeito final da administração concomitante com substratos destas enzimas não é claro. A exposição ao efavirenz pode ser aumentada quando este é administrado com medicamentos (por exemplo, ritonavir) ou alimentos (por exemplo, sumo de toranja) que inibem a actividade do CYP3A4 ou CYP2B6. ANTI-INFECCIOSOS: Antiretrovirais Inibidores da Protease (IP): Atazanavir/ritonavir/Efavirenz: (400 mg uma vez por dia/ 100 mg uma vez por dia/ 600 mg uma vez por dia, todos administrados com alimentos) ou (400 mg uma vez por dia/ 200 mg uma vez por dia/ 600 mg uma vez por dia, todos administrados com alimentos). Não é recomendada a co-administração de efavirenz com atazanavir/ritonavir. Se for necessária a co-administração de atazanavir com um NNRTI, poderá ser considerado um aumento da dose de atazanavir e ritonavir para 400 mg e 200 mg, respectivamente, em associação com o efavirenz, com cuidadosa monitorização clínica. Darunavir/ritonavir/Efavirenz (300 mg duas vezes por dia*/100 mg duas vezes por dia/600 mg uma vez por dia): *mais baixa que as doses recomendadas, são esperados resultados semelhantes com as doses recomendadas. Efavirenz em associação com darunavir/ritonavir 800/100 mg uma vez por dia, pode resultar em Cmin subótimas para darunavir. Se o efavirenz for usado em associação com darunavir/ritonavir, deve ser usado o esquema posológico de darunavir/ritonavir 600/100 mg duas vezes por dia. Esta associação deve ser utilizada com precaução. Fosamprenavir/ritonavir/ Efavirenz: (700 mg duas vezes ao dia/100 mg duas vezes ao dia/600 mg uma vez ao dia). interacção farmacocinética sem significado clínico. Não é necessário ajuste posológico de qualquer um destes medicamentos. Indinavir/Ritonavir/Efavirenz: (800 mg duas vezes por dia/100 mg duas vezes por dia/600 mg uma vez por dia) Enquanto não for estabelecido o significado clínico da redução das concentrações de indinavir, dever-se-á ter em consideração a dimensão da interacção farmacocinética observada quando se escolhe um regime contendo efavirenz e indinavir. Não é necessário qualquer ajuste posológico do efavirenz quando administrado com indinavir ou com indinavir/ritonavir. Ritonavir/Efavirenz: (500 mg duas vezes ao dia/600 mg uma vez ao dia). Quando se administrou efavirenz com 500 mg ou 600 mg de ritonavir duas vezes por dia, a associação não foi bem tolerada (ocorreram, por exemplo, tonturas, náuseas, parestesias e elevação das enzimas hepáticas). Não estão disponíveis dados suficientes relativos à tolerabilidade do efavirenz com doses baixas de ritonavir (100 mg, uma ou duas vezes por dia). Quando se utiliza efavirenz com doses baixas de ritonavir, deve ser considerada a possibilidade de aumento da incidência dos acontecimentos adversos associados ao efavirenz, devido à possível interacção farmacodinâmica. Saquinavir/Ritonavir/Efavirenz: interacção não estudada. Não há informação disponível que permita fazer uma recomendação sobre a dose. Não é recomendada a utilização de efavirenz em associação com saquinavir como único inibidor da protease. - Ritonavir
Toremifeno Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Teoricamente, o metabolismo do toremifeno é inibido por fármacos que inibem o sistema enzimático CYP3A, reconhecidamente responsável pelas principais vias metabólicas do toremifeno. São exemplos deste tipo de fármacos os imidazóis antifúngicos (cetoconazol); outros agentes antifúngicos (itraconazol, voriconazol, posaconazol); inibidores da protease (ritonavir, nelfinavir), Macrólidos (claritromicina, eritromicina e telitromicina). O uso concomitante destes fármacos com toremifeno deve ser ponderado cuidadosamente. - Ritonavir
Tadalafil Ritonavir
Observações: Estudos de interacção foram efetuados com 10 e/ou 20 mg de tadalafil, tal como abaixo indicado. No que respeita aqueles estudos de interacção onde apenas foi utilizada a dose de 10 mg de tadalafil, não se podem ignorar completamente possíveis interacções clínicas relevantes com doses mais altas.Interacções: Efeitos de outras substâncias sobre tadalafil: Inibidores do citocromo P450: O tadalafil é principalmente metabolizado pelo CYP3A4. Um inibidor seletivo do CYP3A4, o cetoconazol (200 mg/dia), aumentou 2 vezes a exposição (AUC) ao tadalafil (10 mg) e a Cmax em cerca de 15%, relativamente aos valores da AUC e Cmax para tadalafil isoladamente. O cetoconazol (400 mg/dia) aumentou 4 vezes a exposição (AUC) ao tadalafil (20 mg) e a Cmax em cerca de 22%. O ritonavir, um inibidor da protease (200 mg duas vezes por dia), o qual é um inibidor do CYP3A4, CYP2C9, CYP2C19 e CYP2D6, aumentou 2 vezes a exposição (AUC) ao tadalafil (20 mg), sem alterações na Cmax. Embora não tenham sido estudadas interacções específicas, outros inibidores da protease tais como o saquinavir e outros inibidores do CYP3A4, tais como a eritromicina, claritromicina, itraconazol e o sumo de uva deverão ser co-administrados com precaução, pois poderá esperar-se um aumento das concentrações plasmáticas do tadalafil. Consequentemente, a incidência das reacções adversas poderá aumentar. - Ritonavir
Efavirenz + Emtricitabina + Tenofovir Ritonavir
Observações: As interacções que foram identificadas com Efavirenz, Emtricitabina e Tenofovir individualmente podem ocorrer com esta associação. Os estudos de interacção com estes medicamentos só foram realizados em adultos.Interacções: A exposição ao efavirenz pode aumentar quando administrado com medicamentos (por exemplo ritonavir) ou alimentos (por exemplo, sumo de toranja) que inibem a actividade do CYP3A4 ou do CYP2B6. Utilização concomitante não recomendada Atazanavir/ritonavir: Não estão disponíveis dados suficientes para fazer uma recomendação posológica de atazanavir/ritonavir em associação com este medicamento. Por conseguinte, não se recomenda a co-administração de atazanavir/ritonavir e Efavirenz / Emtricitabina / Tenofovir ANTI-INFECCIOSOS: Antivirais para o VIH Inibidores da protease Atazanavir/ritonavir/Tenofovir disoproxil fumarato: (300 mg q.d./100 mg q.d./ 300 mg q.d.). A co-administração de atazanavir/ritonavir com tenofovir resultou num aumento da exposição ao tenofovir. Concentrações mais elevadas de tenofovir podem potenciar os acontecimentos adversos associados ao tenofovir, incluindo doenças renais. Não se recomenda a co-administração de atazanavir/ritonavir e Efavirenz / Emtricitabina / Tenofovir. Atazanavir/ritonavir/Efavirenz: 400 mg q.d./200 mg q.d./600 mg q.d., todos administrados com alimentos 400 mg q.d./100 mg q.d./600 mg q.d., todos administrados com alimentos. Não é recomendada a co-administração de efavirenz com atazanavir/ritonavir. Atazanavir/ritonavir/Emtricitabina: interacção não estudada. Darunavir/ritonavir/Efavirenz: (300 mg b.i.d.*/100 mg b.i.d./ 600 mg q.d.) *inferior às doses recomendadas; são esperados resultados semelhantes com as doses recomendadas. Darunavir/ritonavir/Tenofovir disoproxil fumarato: (300 mg b.i.d.*/100 mg b.i.d./ 300 mg q.d.). *inferior à dose recomendada. Darunavir/ritonavir/Emtricitabina: interacção não estudada. Uma vez que as vias de eliminação são diferentes, não são esperadas interacções. Efavirenz / Emtricitabina / Tenofovir em combinação com darunavir/ritonavir 800/100 mg uma vez por dia pode resultar numa Cmin subótima de darunavir. Se Efavirenz / Emtricitabina / Tenofovir for utilizado em combinação com darunavir/ritonavir, deve utilizar-se o regime de darunavir/ritonavir 600/100 mg duas vezes por dia. Darunavir/ritonavir deve ser usado com precaução em combinação com Efavirenz / Emtricitabina / Tenofovir. A monitorização da função renal pode estar indicada, particularmente em doentes com doença renal ou sistémica subjacente ou em doentes a tomar medicamentos nefrotóxicos. Fosamprenavir/ritonavir/Efavirenz: (700 mg b.i.d./100 mg b.i.d./600 mg q.d.). Ausência de interacções farmacocinéticas clinicamente significativas. Fosamprenavir/ritonavir/ Emtricitabina: interacção não estudada. Fosamprenavir/ritonavir/Tenofovir disoproxil fumarato: interacção não estudada. Efavirenz / Emtricitabina / Tenofovir e fosamprenavir/ritonavir podem ser co-administrados sem ajuste da dose. Ritonavir/Efavirenz: (500 mg b.i.d./600 mg q.d.). Quando se administrou efavirenz com 500 mg ou 600 mg de ritonavir duas vezes por dia, a associação não foi bem tolerada (ocorreram, por exemplo, tonturas, náuseas, parestesias e enzimas hepáticas elevadas). Não estão disponíveis dados suficientes relativos à tolerabilidade do efavirenz com ritonavir em baixa dose (100 mg, uma ou duas vezes por dia). Não se recomenda a co-administração de ritonavir em doses de 600 mg e Efavirenz / Emtricitabina / Tenofovir. Quando se usa este medicamento com uma baixa dose de ritonavir, deve ser considerada a possibilidade de aumento da incidência dos acontecimentos adversos associados ao efavirenz, devido à possível interacção farmacodinâmica. Ritonavir/Emtricitabina: interacção não estudada. Ritonavir/Tenofovir disoproxil fumarato: interacção não estudada. Saquinavir/ritonavir/Efavirenz: interacção não estudada. Para informação sobre a co-administração de efavirenz com doses baixas de ritonavir em associação com um inibidor da protease, consultar a secção acima sobre ritonavir. Saquinavir/ritonavir/Tenofovir disoproxil fumarato: Não existem interacções farmacocinéticas clinicamente significativas quando tenofovir disoproxil fumarato foi co-administrado com saquinavir potenciado pelo ritonavir. Saquinavir/ritonavir/Emtricitabina: interacção não estudada. Não estão disponíveis dados suficientes para fazer uma recomendação posológica para saquinavir/ritonavir quando administrados com Efavirenz / Emtricitabina / Tenofovir. Não se recomenda a co-administração de saquinavir/ritonavir e Efavirenz / Emtricitabina / Tenofovir. Não se recomenda a utilização de Efavirenz / Emtricitabina / Tenofovir em associação com saquinavir como único inibidor da protease. Estudos conduzidos com outros medicamentos: Não se observaram quaisquer interacções farmacocinéticas clinicamente significativas quando efavirenz foi administrado com azitromicina, cetirizina, fosamprenavir/ritonavir, lorazepam, nelfinavir, zidovudina, antiácidos de hidróxido de alumínio/magnésio, famotidina ou fluconazol. - Ritonavir
Isoniazida + Pirazinamida + Rifampicina Ritonavir
Observações: A rifampicina possui propriedades indutoras enzimáticas, incluindo a indução da delta aminoácido levulínico sintetase. Têm sido registados casos isolados de exacerbação de porfíria com a administração de rifampicina.Interacções: Quando o Isoniazida/Pirazinamida/Rifampicina é administrado concomitantemente com a combinação saquinavir/ritonavir, há um aumento do potencial de hepatoxicidade. A administração concomitante é por isso contra-indicada. - Ritonavir
Isoniazida + Rifampicina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Outras interacções: Quando o Isoniazida/Rifampicina é administrado concomitantemente com a combinação saquinavir/ritonavir, há um aumento do potencial de hepatoxicidade. A administração concomitante é por isso contra-indicada. - Ritonavir
Itraconazol Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos que afectam o metabolismo de itraconazol: O itraconazol é metabolizado principalmente pelo CYP3A4. Foram realizados estudos de interacção com a rifampicina, rifabutina e fenitoína, que são potentes indutores do CYP3A4. A associação de itraconazol a estes potentes indutores enzimáticos não é recomendada já que a biodisponibilidade do itraconazol e de hidro-itraconazol foi de tal modo reduzida que a eficácia pode estar altamente reduzida. Não estão disponíveis dados de estudos formais para outras enzimas indutoras potentes, tais como a carbamazepina, Hypericum perforatum (erva de S. João), fenobarbital e isoniazida, mas podem-se antecipar efeitos idênticos. Inibidores potentes desta enzima, tais como ritonavir, indinavir, claritromicina e eritromicina, podem aumentar a biodisponibilidade do itraconazol. Efeito do itraconazol no metabolismo de outros medicamentos: Os seguintes medicamentos devem ser utilizados com precaução e as suas concentrações plasmáticas, efeitos e efeitos secundários monitorizados. Pode ser necessária a diminuição da dose destes fármacos se se administram conjuntamente com itraconazol. - Inibidores da protease HIV, tais como o ritonavir, indinavir, saquinavir. - Ritonavir
Lamotrigina Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Efeitos de outros medicamentos na glucuronidação da LAMOTRIGINA Medicamentos que induzem significativamente a glucuronidação da lamotrigina: Fenitoína; Carbamazepina; Fenobarbital; Primidona; Rifampicina; Lopinavir/ritonavir; Associação de etinilestradiol/ levonorgestrel** Atazanavir/ritonavir. ** Não foram estudados outros Contraceptivos orais nem fármacos usados na TSH, no entanto estes poderão também afectar os parâmetros farmacocinéticos da lamotrigina. interacções envolvendo outros medicamentos: Num estudo com voluntários adultos saudáveis, a associação atazanavir/ritonavir (300 mg/ 100 mg) administrada durante 9 dias reduziu em média 32% e 6%, a AUC e a Cmax plasmáticas de lamotrigina (dose simples de 100 mg). Em doentes com terapêutica concomitante com atazanavir/ritonavir, deve ser utilizado o regime terapêutico apropriado. - Ritonavir
Enalapril + Lercanidipina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: LERCANIDIPINA: Associações contra-indicadas: Inibidores CYP3A4: A lercanidipina é conhecida com sendo metabolizada pelo enzima CYP3A4 e, por isso, os inibidores e indutores do CYP3A4 administrados concomitantemente podem interagir com o metabolismo e eliminação da lercanidipina. Está contra-indicada a co-administração de lercanidipina com os inibidores potentes do CYP3A4 (p. ex.: cetoconazol, itraconazol, ritonavir, eritromicina, troleandomicina). Um estudo de interacção com um forte inibidor do CYP3A4, o cetoconazol, mostrou um aumento considerável dos níveis plasmáticos da lercanidipina (um aumento de 15 vezes da AUC e um aumento de 8 vezes da Cmáx do eutómero S-lercanidipina). - Ritonavir
Eplerenona Ritonavir
Observações: Estudos in vitro indicam que a eplerenona não é um inibidor das isoenzimas CYP1A2, CYP2C19, CYP2C9, CYP2D6 ou CYP3A4. A eplerenona não é um substrato nem um inibidor da glicoproteína-P.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da CYP3A4: Inibidores potentes da CYP3A4: Podem ocorrer interacções farmacocinéticas significativas quando se administra a eplerenona concomitantemente com fármacos que inibem a enzima CYP3A4. Um inibidor potente da CYP3A4 (cetoconazol a 200 mg duas vezes ao dia) originou um aumento de 441% nos valores da AUC da eplerenona. A utilização concomitante de eplerenona com inibidores potentes da CYP3A4, tais como o cetoconazol, itraconazol, ritonavir, nelfinavir, claritromicina, telitromicina e nefazodona está contra-indicada. - Ritonavir
Everolímus Ritonavir
Observações: O everolímus é um substrato da CYP3A4, e também é um substrato e inibidor modera do da gp-P. Por esta razão, a absorção e eliminação subsequente do everolímus pode ser influenciada por produtos que afetem a CYP3A4 e/ou a gp - P. In vitro, o everolímus é um inibidor competitivo da CYP3A4 e um inibidor misto da CYP2D6.Interacções: Inibidores potentes da CYP3A4/gp-P: Cetoconazol: Não é recomendado o tratamento concomitante de com inibidores potentes. Itraconazol, posaconazol, voriconazol, telitromicina, claritromicina, nefazodona, ritonavir, atazanavir, saquinavir, darunavir, indinavir, nelfinavir: Não estudada. É esperado um grande aumento na concentração de everolímus. - Ritonavir
Flecainida Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Antivíricos: aumento das concentrações plasmáticas com ritonavir, lopinavir e indinavir (aumento do risco de arritmias ventriculares - deverá evitar-se uma utilização concomitante). - Ritonavir
Guanfacina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Inibidores das CYP3A4 e CYP3A5: Devem tomar-se precauções quando Guanfacina é administrado a doentes que estão a tomar cetoconazol e outros inibidores moderados e potentes das CYP3A4/5, sendo proposta uma diminuição da dose de Guanfacina no intervalo de doses recomendado. A co-administração de Guanfacina com inibidores moderados e potentes das CYP3A4/5 eleva as concentrações plasmáticas de guanfacina e aumenta o risco de reacções adversas como hipotensão, bradicardia e sedação. Verificou-se um aumento considerável da taxa e extensão da exposição da guanfacina quando administrada com cetoconazol; as concentrações plasmáticas máximas (Cmax) e a exposição (AUC) da guanfacina aumentaram respectivamente 2 e 3 vezes. Outros inibidores das CYP3A4/5 podem ter um efeito comparável; ver a seguir para uma lista de exemplos de inibidores moderados e potentes das CYP3A4/5, embora esta lista não seja definitiva. Inibidores moderados das CYP3A4/5: Aprepitant, Atazanavir, Ciprofloxacina, Crizotinib, Diltiazem, Eritromicina, Fluconazol, Fosamprenavir, Imatinib, Verapamil, Sumo de toranja. Inibidores potentes das CYP3A4/5: Boceprevir, Cloranfenicol, Claritromicina, Indinavir, Itraconazol, Cetoconazol, Posaconazol, Ritonavir, Saquinavir, Telaprevir, Telitromicina. - Ritonavir
Halofantrina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos que possam provocar torsades de pointes: Antiarrítmicos de classe IA (por exemplo quinidina, hidroquinidina, disopiramida), antiarrítmicos de classe III (por exemplo amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida), alguns neurolépticos (por exemplo tioridazina, cloropromazina, levomepormazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, amisilprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol, sultoprida), antiparasíticos (lumefantrina, pentamidina), bepridil, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, metadona, mizolastina, veraliprida, vincamicina IV. A interacção com a mefloquina demonstrou prolongar ainda mais o intervalo QTc. Risco aumentado de disrritmias ventriculares, especialmente torsades de pointes. Medicamentos passíveis de provocar torsade de pointes não anti-infecciosos devem ser interrompidos, mas se tal não for possível, o intervalo QTc deve ser controlado antes do início do tratamento e o ECG deve ser monitorizado durante o tratamento. Inibidores da protease (amprenavir, atazanavir, fosamprenavir, indinavir, lopinavir, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, tipranavir): risco aumentado de disrritmias ventrículares, especialmente torsades de pointes. - Ritonavir
Glecaprevir + Pibrentasvir Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar Glecaprevir / Pibrentasvir Glecaprevir e pibrentasvir são substratos dos transportadores de efluxo gp-P e/ou BCRP. Glecaprevir é também um substrato dos transportadores de captação hepática OATP1B1/3. A co-administração de Glecaprevir / Pibrentasvir com medicamentos que inibem a gp-P e a BCRP (por exemplo ciclosporina, cobicistate, dronedarona, itraconazol, cetoconazol, ritonavir) pode retardar a eliminação de glecaprevir e pibrentasvir e assim aumentar a exposição ao plasma dos antivirais. Medicamentos que inibam OATP1B1/3 (por exemplo elvitegravir, ciclosporina, darunavir, lopinavir) aumentam as concentrações sistémicas de glecaprevir. AGENTES ANTIVIRAIS ANTI-VIH Atazanavir + ritonavir 300/100 mg uma vez por dia A co-administração com atazanavir é contra-indicada devido ao risco de elevação da ALT Darunavir + ritonavir 800/100 mg uma vez por dia A co-administração com darunavir não é recomendada. - Ritonavir
Indinavir Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: INDINAVIR NÃO POTENCIADO ANTI-INFECCIOSOS: Antirretrovirais: Ips: Ritonavir 100 mg BID (Indinavir 800 mg BID) Ritonavir 200 mg BID (Indinavir 800 mg BID) Ritonavir 400 mg BID (Indinavir 800 mg BID) Ritonavir 400 mg BID (Indinavir 400 mg BID) Ritonavir 100 mg BID (Indinavir 400 mg BID) Não foram estabelecidas as doses apropriadas para esta associação no que respeita a eficácia e segurança. Dados clínicos preliminares sugerem que o indinavir 400 mg em associação com ritonavir 100 mg, ambos administrados por via oral duas vezes ao dia, podem constituir um regime posológico alternativo. Uma dose potenciada de 800 mg de indinavir/100 mg de ritonavir duas vezes ao dia aumenta o risco da ocorrência de acontecimentos adversos. - Ritonavir
Maraviroc Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: ANTI-INFECCIOSOS: Antirretrovirais: Inibidores da Integrase: Elvitegravir/ritonavir 150/100 mg QD (maraviroc 150 mg BID) Elvitegravir como agente único é indicado apenas em combinação com certos Ips potenciados com ritonavir. Elvitegravir por si só não se espera que afecte a exposição ao maraviroc num grau clinicamente relevante e o efeito observado é atribuído ao ritonavir. Assim, a dose de maraviroc deve ser modificada em linha com a recomendação de administração concomitante com a combinação IP/ritonavir repetiva. Inibidores da Protease do VIH (IPs): Atazanavir/ritonavir 300 mg/100 mg QD: (maraviroc 300 mg BID) As concentrações de atazanavir/ritonavir não foram calculadas; não se espera efeito. Saquinavir/ritonavir 1000 mg/100 mg BID: (maraviroc 100 mg BID) As concentrações de saquinavir/ritonavir não foram calculadas; não se espera efeito. Darunavir/ritonavir 600 mg/100 mg BID: (maraviroc 150 mg BID) As concentrações de darunavir/ritonavir foram consistentes com os dados históricos. Tripanavir/ritonavir 500 mg/200 mg BID: (maraviroc 150 mg BID) As concentrações de tipranavir/ritonavir foram consistentes com os dados históricos. A dose de maraviroc deve ser reduzida para 150 mg duas vezes por dia quando co-administrado com um IP, exceto em associação com tipranavir/ritonavir quando a dose de maraviroc deve ser 300 mg duas vezes ao dia. Fosamprenavir/ritonavir 700 mg/100 mg BID: (maraviroc 300 mg BID) A utilização concomitante não é recomendada. As reduções significativas na Cmin de amprenavir observadas podem resultar em falência virológica nos doentes. A utilização concomitante de maraviroc e fosamprenavir/ritonavir não é recomendada. Etravirina e darunavir/ritonavir: (maraviroc 150 mg BID) Etravirina e lopinavir/ritonavir, saquinavir/ritonavir ou atazanavir/ritonavir: Não foi estudado. Com base na extensão de inibição por lopinavir/ritonavir, saquinavir/ritonavir ou atazanavir/ritonavir na ausência de etravirina, é esperado um aumento da exposição. A dose de maraviroc deve ser reduzida para 150 mg duas vezes por dia quando co-administrado com etravirina e um IP. - Ritonavir
Voriconazol Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Ritonavir (inibidor da protease) [potente indutor do CYP450; inibidor e substrato do CYP3A4] Dose elevada (400 mg BID) Dose baixa (100 mg BID)* A co-administração de voriconazol e doses elevadas de ritonavir (400 mg e superiores BID) é contra-indicada. A co-administração de voriconazol e doses baixas de ritonavir (100 mg BID) deve ser evitada, a não ser que a avaliação benefício/risco para o doente justifique a utilização de voriconazol. O asterisco (*) indica uma interacção de dois sentidos. - Ritonavir
Metadona Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Tratamento concomitante da infecção VIH: Alguns inibidores da protease (amprenavir, nelfinavir, abacavir, lopinavir/ritonavir e ritonavir/saquinavir) parecem diminuir os níveis séricos da metadona. Quando o ritonavir é administrado por si só, tem-se observado uma ASC de duas vezes a da metadona. Os níveis plasmáticos de zidovudina (um análogo de nucleósido) aumentam com a utilização de metadona, tanto após administração oral, como intravenosa de zidovudina. Isto é mais percetível após a administração oral do que após a administração intravenosa de zidovudina. Estes efeitos são provavelmente causados pela inibição da glucuronidação da zidovudina, e, portanto, diminuição da depuração plasmática da zidovudina. Durante o tratamento com metadona, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados para sinais de toxicidade causada por zidovudina, razão porque pode ser necessário reduzir a dose de zidovudina. Por causa das interacções mútuas entre zidovudina e metadona (a zidovudina é um indutor do CYP3A4), os sintomas típicos de abstinência de opioides podem aparecer durante a utilização concomitante (cefaleia, mialgia, fadiga e irritabilidade). - Ritonavir
Nelfinavir Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da protease: Ritonavir: Não existiram diferenças significativas quanto aos efeitos na AUC do nelfinavir e do M8 entre doses baixas de ritonavir (quer 100 mg ou 200 mg BID). A relevância clínica destas observações não foi estabelecida. - Ritonavir
Nevirapina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: ANTIRRETROVIRAIS: Inibidores da protease (IP): Atazanavir / ritonavir 300/100 mg uma vez por dia 400/100 mg uma vez por dia Não se recomenda a administração concomitante de Atazanavir / ritonavir e Nevirapina. Darunavir / ritonavir 400/100 mg duas vezes por dia Darunavir e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. Fosamprenavir/ritonavir 700/100 mg duas vezes Fosamprenavir/ritonavir e Nevirapina por dia podem ser co-administrados sem ajuste de dose. Ritonavir 600 mg duas vezes por dia Nevirapina: A co-administração de ritonavir não conduz a qualquer alteração clinicamente relevante nos níveis plasmáticos de nevirapina. Ritonavir e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. Saquinavir / ritonavir: Os limitados dados disponíveis com as cápsulas moles de saquinavir potenciado com ritonavir não sugerem qualquer interacção clinicamente significativa entre o saquinavir potenciado com ritonavir e a Nevirapina. Saquinavir / ritonavir e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. Tipranavir / ritonavir 500/200 mg duas vezes por dia Não foi realizado qualquer estudo específico de interacção fármaco- fármaco. Os escassos dados disponíveis, obtidos de um estudo de fase IIa em doentes infetados com VIH demonstraram uma diminuição clinicamente não significativa de 20% da Cmin do Tipranavir. Tipranavir e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. - Ritonavir
Nifedipina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Inibidores do CYP3A4: Com a administração concomitante de conhecidos inibidores do sistema do citocromo P450 3A4, as concentrações plasmáticas da nifedipina podem aumentar fortemente. Se a administração concomitante for considerada necessária, a tensão arterial deve ser monitorizada e, se necessário, deve ser considerada uma redução na dose de nifedipina. A associação de potentes inibidores do CYP 3A4 (cetoconazol, itraconazol, voriconazol, pozaconazol, ritonavir, indinavir, saquinavir, atazanavir, nelfinavir, claritromicina, telitromicina, nefazodona) deve ser evitada. Inibidores da protease anti-VIH (por exemplo, ritonavir): Não foi ainda realizado um estudo clínico destinado a investigar o potencial de uma interacção medicamentosa entre a nifedipina e certos inibidores da protease anti-VIH. Os medicamentos desta classe são conhecidos por inibirem o sistema do citocromo P450 3A4. Além disso, está demonstrado que os medicamentos pertencentes a esta classe inibem in vitro o metabolismo da nifedipina mediado pelo citocromo P450 3A4. Em caso de administração concomitante com a nifedipina, não pode ser excluída a possibilidade de um aumento substancial das concentrações plasmáticas da nifedipina, devido a uma diminuição do metabolismo de primeira passagem e a uma eliminação mais reduzida. - Ritonavir
Nilotinib Ritonavir
Observações: O nilotinib é principalmente metabolizado no fígado e é também substrato para a bomba de efluxo multifármacos, glicoproteína-P (gp-P). Assim, a absorção e subsequente eliminação do nilotinib absorvido sistemicamente podem ser influenciadas por substâncias que afetem a CYP3A4 e/ou a gp-P.Interacções: Substâncias que podem aumentar as concentrações séricas do nilotinib: A exposição ao nilotinib em indivíduos saudáveis aumentou 3 vezes quando administrado em conjunto com cetoconazol, um forte inibidor da CYP3A4. Deve ser evitado o tratamento concomitante com inibidores fortes da CYP3A4, incluindo cetoconazol, itraconazol, voriconazol, ritonavir, claritromicina e telitromicina. O aumento da exposição ao nilotinib pode ainda esperar-se com inibidores moderados do CYP3A4. Devem ser consideradas medicações concomitantes alternativas com inibição mínima ou ausência de inibição da CYP3A4. - Ritonavir
Rifabutina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: ANTIVíRICOS: Fosamprenavir/ritonavir: Efeito na rifabutina: ↑64% na AUC** Efeito no fármaco co-administrado: ↑32% na AUC e ↑36% Cmax, sem efeito na Cvale (amprenavir) É recomendada uma redução de 75% da dose de rifabutina (para 150 mg dia sim dia não ou 3 vezes por semana) quando combinada com fosamprenavir. Ritonavir: Efeito na rifabutina: Aumento de 4 vezes na AUC, aumento de 2,5 vezes na Cmax Efeito no fármaco co-administrado: ND Na presença de ritonavir pode aumentar o risco subsequente de efeitos indesejáveis incluindo uveíte. Se o doente a tomar rifabutina necessitar de um inibidor da protease, devem ser selecionados outros agentes que não o ritonavir. Tipranavir/ritonavir: Efeito na rifabutina: ↑2,9 vezes na AUC ↑1,7 vezes na Cmax Efeito no fármaco co-administrado: Sem alteração significativa na cinética do tipranavir É recomendada uma monitorização terapêutica. ND – Não há dados AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo Cmax – Concentrações sérica máxima ** - fármaco mais o metabólito ativo - Ritonavir
Rilpivirina Ritonavir
Observações: A rilpivirina é um inibidor in vitro do transportador MATE-2K com um IC50 < 2,7 nM. As implicações clínicas deste achado são atualmente desconhecidas.Interacções: interacções E RECOMENDAÇÕES POSOLÓGICAS COM OUTROS MEDICAMENTOS ANTI-INFECIOSOS: Antirretrovirais: IPs do VIH – administrados concomitantemente com uma dose baixa de ritonavir: Darunavir/ritonavir*# 800/100 mg uma vez por dia: (inibição das enzimas CYP3A) A utilização concomitante de Rilpivirina com inibidores da protease potenciados com ritonavir causa um aumento das concentrações plasmáticas de rilpivirina, mas não é necessário qualquer ajuste da dose. * A interacção entre Rilpivirina e o medicamento foi avaliada num estudo clínico. Todas as outras interacções medicamentosas apresentadas são previstas. # Este estudo de interacção foi realizado com uma dose superior à dose recomendada de Rilpivirina, para avaliar o efeito máximo no medicamento administrado concomitantemente. A recomendação posológica é aplicável à dose recomendada de Rilpivirina de 25 mg uma vez por dia. Outros IPs potenciados (atazanavir/ritonavir, fosamprenavir/ritonavir, saquinavir/ritonavir, tipranavir/ritonavir): (inibição das enzimas CYP3A) Não foi estudado. A utilização concomitante de Rilpivirina com inibidores da protease potenciados com ritonavir causa um aumento das concentrações plasmáticas de rilpivirina, mas não é necessário qualquer ajuste da dose. - Ritonavir
Sildenafil Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre o sildenafil: Estudos in vivo: A co-administração de ritonavir, um inibidor das proteases do VIH e inibidor altamente potente do P450, no estado de equilíbrio (500 mg duas vezes por dia) com sildenafil (dose única de 100 mg) resultou num aumento de 300% (4 vezes) da Cmax do sildenafil e num aumento de 1.000% (11 vezes) da AUC plasmática do sildenafil. Os níveis plasmáticos de sildenafil após 24 horas ainda eram aproximadamente de 200 ng/ml em comparação com aproximadamente 5 ng/ml quando o sildenafil é administrado isoladamente. Estes resultados são consistentes com os efeitos marcados do ritonavir sobre uma ampla gama de substratos do P450. O sildenafil não teve qualquer efeito na farmacocinética do ritonavir. Com base nestes resultados farmacocinéticos, a co-administração de sildenafil com ritonavir não é aconselhada e, em circunstância alguma, deverá a dose máxima de sildenafil exceder 25 mg em 48 horas. Efeitos do sildenafil sobre outros medicamentos: Estudos in vivo: Sildenafil (100 mg) não afectou a farmacocinética no estado de equilíbrio dos inibidores das proteases do VIH, saquinavir e ritonavir, que são ambos substratos da CYP3A4. - Ritonavir
Pazopanib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos no pazopanib: Inibidores do CYP3A4, da P-gp e da BCRP: O pazopanib é um substrato do CYP3A4, P-gp e BCRP. A administração concomitante de pazopanib com outros inibidores fortes da família do CYP3A4 (p.ex. itraconazol, claritromicina, atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina, voriconazol) pode aumentar as concentrações de pazopanib. - Ritonavir
Posaconazol Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Efeitos de posaconazol sobre outros medicamentos: Inibidores da protease VIH: Uma vez que os inibidores da protease VIH são substratos do CYP3A4, é expectável que posaconazol aumente os níveis plasmáticos destes agentes antirretrovíricos. Após a administração concomitante da suspensão oral de posaconazol (400 mg duas vezes por dia) e de atazanavir (300 mg uma vez por dia ) durante 7 dias em indivíduos saudáveis, a Cmax e a AUC de atazanavir aumentaram numa média, respectivamente de 2,6 vezes e 3,7 vezes ( intervalo de 1,2 a 26 vezes). Após a administração concomitante da suspensão oral de posaconazol (400 mg duas vezes por dia) com atazanavir e ritonavir (300/100 mg uma vez por dia ) durante 7 dias em indivíduos saudáveis, a Cmax e a AUC de atazanavir aumentaram numa média, respectivamente de 1,5 vezes e 2,5 vezes ( intervalo de 0,9 a 4,1 vezes). A adição de posaconazol à terapêutica com atazanavir ou com atazanavir e ritonavir foi associada aos aumentos dos níveis de bilirrubina plasmática. Durante a administração concomitante de posaconazol, é recomendada a monitorização frequente de reacções adversas e toxicidade relacionada com agentes antirretrovíricos que sejam substratos de CYP3A4. - Ritonavir
Raltegravir Ritonavir
Observações: Todos os ensaios de interacção foram realizados em adultos.Interacções: Dados de interacções Farmacocinéticas: ANTIRRETROVÍRICOS: Inibidores da protease (PIs): Atazanavir/ritonavir (raltegravir 400 mg Duas Vezes por Dia) Não é necessário ajuste posológico para o Raltegravir. Tipranavir/ritonavir (raltegravir 400 mg Duas Vezes por Dia) Não é necessário ajuste posológico para o Raltegravir. - Ritonavir
Ribociclib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Substâncias que podem aumentar as concentrações plasmáticas de ribociclib: Ribociclib é principalmente metabolizado pela CYP3A4. Assim, os medicamentos que possam influenciar a actividade da enzima CYP3A4 podem alterar a farmacocinética de ribociclib. A co-administração do inibidor potente da CYP3A4 ritonavir (100 mg duas vezes por dia durante 14 dias) com uma dose única de 400 mg de ribociclib aumentou a exposição de ribociclib (AUCinf) e o pico de concentração (Cmax) em indivíduos saudáveis 3,2 e 1,7 vezes, respectivamente, relativamente a uma dose única de 400 mg de ribociclib administrada isoladamente. As Cmax e AUClast para LEQ803 (um metabólito proeminente de ribociclib representando menos de 10% da exposição do composto original) diminuíram 96% e 98%, respectivamente. Deve ser evitada a utilização concomitante de inibidores potentes da CYP3A4 incluindo, mas não limitado a: claritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, lopinavir, ritonavir, nefazodona, nelfinavir, posaconazol, saquinavir, telaprevir, telitromicina, verapamilo e voriconazol. Em alternativa devem ser considerados medicamentos concomitantes com menor potencial para inibir CYP3A4 e devem ser monitorizados os Acontecimentos Adversos (AA) relacionados com ribociclib nos doentes. - Ritonavir
Ritonavir Alprazolam
Observações: n.d.Interacções: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral: O ritonavir possui elevada afinidade para várias isoformas do citocromo P450 (CYP) e pode inibir a oxidação pela seguinte ordem de grandeza: CYP3A >CYP2D6. A administração concomitante de Ritonavir e produtos medicinais metabolizados essencialmente pela CYP3A pode resultar em concentrações plasmáticas aumentadas dos outros medicamentos, o que pode aumentar ou prolongar os seus efeitos terapêuticos e os seus efeitos adversos. Para determinados medicamentos (por ex. alprazolam) os efeitos inibitórios de ritonavir na CYP3A4 podem diminuir ao longo do tempo. Ritonavir possui também elevada afinidade para a glicoproteina P e pode inibir este transportador. O efeito inibitório do ritonavir (com ou sem outros inibidores da protease) na actividade gp-P pode diminuir ao longo do tempo (por ex. digoxina e fexofenadina). Ritonavir pode induzir glucuronidação e oxidação pelas CYP1A2, CYP2C8, CYP2C9 e CYP2C19, aumentando desse modo a biotransformação de alguns medicamentos metabolizados por estas vias e pode resultar numa exposição sistémica diminuída a esses medicamentos, a qual pode diminuir ou reduzir o seu efeito terapêutico. O Resumo das Características do Medicamento do inibidor da protease co-administrado também inclui informação importante sobre interacções medicamentosas quando o ritonavir é usado como potenciador farmacocinético. Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Sedativos/hipnóticos: Alprazolam: O metabolismo do alprazolam foi inibido após a introdução de ritonavir. Após o uso de ritonavir durante 10 dias, não se observou qualquer efeito inibitório do ritonavir. Deve ter-se precaução durante os primeiros dias quando alprazolam é co-administrado com ritonavir como medicamento antirretroviral ou como potenciador farmacocinético, antes de ter ocorrido indução do metabolismo do alprazolam. Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral inibe a CYP3A, pelo que se prevê aumento das concentrações plasmáticas da buspirona. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando a buspirona é administrada concomitantemente com ritonavir. - Alprazolam
Ritonavir Digoxina
Observações: n.d.Interacções: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral: O ritonavir possui elevada afinidade para várias isoformas do citocromo P450 (CYP) e pode inibir a oxidação pela seguinte ordem de grandeza: CYP3A >CYP2D6. A administração concomitante de Ritonavir e produtos medicinais metabolizados essencialmente pela CYP3A pode resultar em concentrações plasmáticas aumentadas dos outros medicamentos, o que pode aumentar ou prolongar os seus efeitos terapêuticos e os seus efeitos adversos. Para determinados medicamentos (por ex. alprazolam) os efeitos inibitórios de ritonavir na CYP3A4 podem diminuir ao longo do tempo. Ritonavir possui também elevada afinidade para a glicoproteina P e pode inibir este transportador. O efeito inibitório do ritonavir (com ou sem outros inibidores da protease) na actividade gp-P pode diminuir ao longo do tempo (por ex. digoxina e fexofenadina). Ritonavir pode induzir glucuronidação e oxidação pelas CYP1A2, CYP2C8, CYP2C9 e CYP2C19, aumentando desse modo a biotransformação de alguns medicamentos metabolizados por estas vias e pode resultar numa exposição sistémica diminuída a esses medicamentos, a qual pode diminuir ou reduzir o seu efeito terapêutico. O Resumo das Características do Medicamento do inibidor da protease co-administrado também inclui informação importante sobre interacções medicamentosas quando o ritonavir é usado como potenciador farmacocinético. Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antiarrítmicos: Digoxina: Esta interacção pode dever-se à modificação da glicoproteina P, do efluxo da digoxina mediado pelo ritonavir administrado como medicamento antirretroviral ou como potenciador farmacocinético. Os níveis aumentados de digoxina observados nos doentes tratados com ritonavir podem diminuir ao longo do tempo. - Digoxina
Ritonavir Fexofenadina
Observações: n.d.Interacções: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral: O ritonavir possui elevada afinidade para várias isoformas do citocromo P450 (CYP) e pode inibir a oxidação pela seguinte ordem de grandeza: CYP3A >CYP2D6. A administração concomitante de Ritonavir e produtos medicinais metabolizados essencialmente pela CYP3A pode resultar em concentrações plasmáticas aumentadas dos outros medicamentos, o que pode aumentar ou prolongar os seus efeitos terapêuticos e os seus efeitos adversos. Para determinados medicamentos (por ex. alprazolam) os efeitos inibitórios de ritonavir na CYP3A4 podem diminuir ao longo do tempo. Ritonavir possui também elevada afinidade para a glicoproteina P e pode inibir este transportador. O efeito inibitório do ritonavir (com ou sem outros inibidores da protease) na actividade gp-P pode diminuir ao longo do tempo (por ex. digoxina e fexofenadina). Ritonavir pode induzir glucuronidação e oxidação pelas CYP1A2, CYP2C8, CYP2C9 e CYP2C19, aumentando desse modo a biotransformação de alguns medicamentos metabolizados por estas vias e pode resultar numa exposição sistémica diminuída a esses medicamentos, a qual pode diminuir ou reduzir o seu efeito terapêutico. O Resumo das Características do Medicamento do inibidor da protease co-administrado também inclui informação importante sobre interacções medicamentosas quando o ritonavir é usado como potenciador farmacocinético. Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anti-histamínicos: Fexofenadina: Ritonavir pode modificar a glicoproteina P mediada pelo efluxo da fexofenadina, quando administrado como medicamento antirretroviral ou como potenciador farmacocinético, resultando em concentrações aumentadas de fexofenadina. Os níveis aumentados de fexofenadina podem diminuir ao longo do tempo, durante a indução. - Fexofenadina
Ritonavir Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos que afectam os níveis de ritonavir: Os níveis séricos de ritonavir podem ser reduzidos pelo uso concomitante de preparações de plantas medicinais contendo hipericão (Hypericum perforatum). Isto deve-se à indução das enzimas que metabolizam os medicamentos pelo hipericão. As preparações de plantas medicinais que contenham hipericão não devem ser usadas em associação com ritonavir. Se um doente estiver já a tomar hipericão, suspender a sua administração e, se possível, verificar os níveis virais. Os níveis de ritonavir podem aumentar quando a administração de hipericão é interrompida. A dose de ritonavir pode necessitar de ajuste. O efeito indutor pode persistir durante pelo menos 2 semanas após a suspensão do tratamento com hipericão. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Ritonavir Delavirdina
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos que afectam os níveis de ritonavir: Os níveis séricos de ritonavir podem ser afectados por determinados medicamentos co-administrados (por ex. delavirdina, efavirenz, fenitoína e rifampicina). interacções Medicamentosas: Ritonavir com Medicamentos Antirretrovirais Além dos Inibidores da Protease: Delavirdina: Com base na comparação dos dados históricos, a farmacocinética da delavirdina não pareceu ser afetada pelo ritonavir. Quando usado em associação com delavirdina, pode ser necessária redução na dose de ritonavir. - Delavirdina
Ritonavir Efavirenz
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos que afectam os níveis de ritonavir: Os níveis séricos de ritonavir podem ser afectados por determinados medicamentos co-administrados (por ex. delavirdina, efavirenz, fenitoína e rifampicina). interacções Medicamentosas: Ritonavir com Medicamentos Antirretrovirais Além dos Inibidores da Protease: Efavirenz: Quando o efavirenz foi co-administrado com o ritonavir como antirretroviral observou-se uma frequência mais elevada de reacções adversas (por ex, tonturas, náuseas, parestesia) e de anomalias laboratoriais (enzimas hepáticas elevadas). - Efavirenz
Ritonavir Fenitoína
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos que afectam os níveis de ritonavir: Os níveis séricos de ritonavir podem ser afectados por determinados medicamentos co-administrados (por ex. delavirdina, efavirenz, fenitoína e rifampicina). Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anticonvulsivantes: Divalproato, lamotrigina, fenitoína: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral induz oxidação pela CYP2C9 e glucuronidação, pelo que se prevê que diminua as concentrações plasmáticas dos anticonvulsivantes. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos níveis séricos ou efeitos terapêuticos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com ritonavir. A fenitoína pode diminuir os níveis séricos de ritonavir. - Fenitoína
Ritonavir Rifampicina (rifampina)
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos que afectam os níveis de ritonavir: Os níveis séricos de ritonavir podem ser afectados por determinados medicamentos co-administrados (por ex. delavirdina, efavirenz, fenitoína e rifampicina). interacções Medicamentosas: Ritonavir com Inibidores da Protease: Saquinavir: Ritonavir aumenta os níveis séricos de saquinavir como resultado da inibição do CYP3A4. Saquinavir não deve ser administrado em associação com ritonavir. Ritonavir 100 mg, duas vezes ao dia com saquinavir 1000 mg, duas vezes ao dia, proporciona uma exposição sistémica a saquinavir durante 24 horas semelhante ou superior à obtida com saquinavir 1200 mg, três vezes ao dia, sem ritonavir. Num estudo clínico investigando a interacção entre a rifampicina 600 mg uma vez ao dia e saquinavir 1000 mg com ritonavir 100 mg duas vezes ao dia, em voluntários saudáveis, verificou-se após 1 a 5 dias de co-administração, uma toxicidade hepatocelular grave com aumento de transaminases até 20 vezes superior ao limite superior dos valores normais. A combinação saquinavir/ritonavir não deve ser administrada juntamente com rifampicina, devido ao risco de hepatotoxidade grave. Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anti-infeciosos: Rifampicina: Embora a rifampicina possa induzir metabolismo do ritonavir, dados limitados indicam que quando são coadministradas doses elevadas de ritonavir (600 mg duas vezes ao dia) com rifampicina, o efeito adicional indutor da rifampicina (próximo daquele do próprio ritonavir) é insignificante e pode não ter um efeito clínico relevante nos níveis do ritonavir na terapêutica com doses elevadas de ritonavir. Desconhece-se o efeito do ritonavir na rifampicina. - Rifampicina (rifampina)
Ritonavir Amprenavir
Observações: n.d.Interacções: interacções Medicamentosas: Ritonavir com Inibidores da Protease: Amprenavir: Ritonavir aumenta os níveis séricos de amprenavir como resultado da inibição da CYP3A4. Os estudos clínicos confirmaram a segurança e eficácia de 600 mg de amprenavir, duas vezes ao dia, com ritonavir 100 mg, duas vezes ao dia. Ritonavir solução oral não deve ser co-administrado com amprenavir solução oral em crianças devido ao risco de toxicidade dos excipientes de ambas as formulações. - Amprenavir
Ritonavir Atazanavir
Observações: n.d.Interacções: interacções Medicamentosas: Ritonavir com Inibidores da Protease: Atazanavir: Ritonavir aumenta os níveis séricos de atazanavir como resultado da inibição da CYP3A4. Os estudos clínicos confirmaram a segurança e eficácia de 300 mg de atazanavir, uma vez ao dia, com ritonavir 100 mg, uma vez ao dia, em doentes previamente tratados. - Atazanavir
Ritonavir Darunavir
Observações: n.d.Interacções: interacções Medicamentosas: Ritonavir com Inibidores da Protease: Darunavir: Ritonavir aumenta os níveis séricos de darunavir como resultado da inibição da CYP3A. Darunavir deve ser administrado com ritonavir para assegurar o seu efeito terapêutico. Não foram estudadas doses de ritonavir superiores a 100 mg duas vezes ao dia com darunavir. - Darunavir
Ritonavir Fosamprenavir
Observações: n.d.Interacções: interacções Medicamentosas: Ritonavir com Inibidores da Protease: Fosamprenavir: Ritonavir aumentou os níveis séricos de amprenavir (de fosamprenavir) como resultado da inibição da CYP3A4. O fosamprenavir deve ser administrado com ritonavir para assegurar o seu efeito terapêutico. Os estudos clínicos confirmaram a segurança e eficácia do fosamprenavir 700 mg, duas vezes ao dia, com ritonavir 100 mg, duas vezes ao dia. Não foram estudadas doses de ritonavir superiores a 100 mg, duas vezes ao dia, com fosamprenavir. - Fosamprenavir
Ritonavir Indinavir
Observações: n.d.Interacções: interacções Medicamentosas: Ritonavir com Inibidores da Protease: Indinavir: Ritonavir aumenta os níveis séricos de indinavir como resultado da inibição da CYP3A4. Não foram estabelecidas doses apropriadas para esta associação com respeito a segurança e eficácia. O benefício mínimo da potenciação farmacocinética mediada pelo ritonavir é conseguido com doses superiores a 100 mg, duas vezes ao dia. Nos casos de co-administração de ritonavir (100 mg, duas vezes ao dia) e indinavir (800 mg, duas vezes ao dia) deve ter-se precaução, dado que o risco de nefrolítiase pode estar aumentado. - Indinavir
Ritonavir Nelfinavir
Observações: n.d.Interacções: interacções Medicamentosas: Ritonavir com Inibidores da Protease: Nelfinavir: Ritonavir aumenta os níveis séricos de nelfinavir como resultado da inibição da CYP3A4. Não foram estabelecidas doses apropriadas para esta associação, com respeito a eficácia e segurança. O benefício mínimo da potenciação farmacocinética mediada pelo ritonavir é conseguido com doses superiores a 100 mg, duas vezes ao dia. - Nelfinavir
Ritonavir Saquinavir
Observações: n.d.Interacções: interacções Medicamentosas: Ritonavir com Inibidores da Protease: Saquinavir: Ritonavir aumenta os níveis séricos de saquinavir como resultado da inibição do CYP3A4. Saquinavir não deve ser administrado em associação com ritonavir. Ritonavir 100 mg, duas vezes ao dia com saquinavir 1000 mg, duas vezes ao dia, proporciona uma exposição sistémica a saquinavir durante 24 horas semelhante ou superior à obtida com saquinavir 1200 mg, três vezes ao dia, sem ritonavir. Num estudo clínico investigando a interacção entre a rifampicina 600 mg uma vez ao dia e saquinavir 1000 mg com ritonavir 100 mg duas vezes ao dia, em voluntários saudáveis, verificou-se após 1 a 5 dias de co-administração, uma toxicidade hepatocelular grave com aumento de transaminases até 20 vezes superior ao limite superior dos valores normais. A combinação saquinavir/ritonavir não deve ser administrada juntamente com rifampicina, devido ao risco de hepatotoxidade grave. - Saquinavir
Ritonavir Tipranavir
Observações: n.d.Interacções: interacções Medicamentosas: Ritonavir com Inibidores da Protease: Tipranavir: Ritonavir aumenta os níveis séricos de tipranavir como resultado da inibição da CYP3A. Tipranavir deve ser administrado com doses baixas de ritonavir para assegurar o seu efeito terapêutico. Doses de ritonavir inferiores a 200 mg, duas vezes ao dia, não devem ser usadas com tipranavir porque podem alterar a eficácia da associação. - Tipranavir
Ritonavir Didanosina
Observações: n.d.Interacções: interacções Medicamentosas: Ritonavir com Medicamentos Antirretrovirais Além dos Inibidores da Protease: Didanosina: Dado que ritonavir é recomendado para ser tomado com alimentos e a didanosina deve ser tomada com o estômago vazio, estes medicamentos devem ser tomados com um intervalo de 2,5 h. Não devem ser necessárias alterações na dose. - Didanosina
Ritonavir Maraviroc
Observações: n.d.Interacções: interacções Medicamentosas: Ritonavir com Medicamentos Antirretrovirais Além dos Inibidores da Protease: Maraviroc: Ritonavir aumenta os níveis séricos de maraviroc como resultado da inibição da CYP3A. Maraviroc pode ser administrado com ritonavir para potenciar a exposição ao maraviroc. - Maraviroc
Ritonavir Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: interacções Medicamentosas: Ritonavir com Medicamentos Antirretrovirais Além dos Inibidores da Protease: Nevirapina: A co-administração de ritonavir com nevirapina não causou alterações clinicamente relevantes na farmacocinética tanto da nevirapina como do ritonavir. - Nevirapina
Ritonavir Raltegravir
Observações: n.d.Interacções: interacções Medicamentosas: Ritonavir com Medicamentos Antirretrovirais Além dos Inibidores da Protease: Raltegravir: A co-administração de ritonavir e raltegravir resulta numa ligeira redução dos níveis de raltegravir. - Raltegravir
Ritonavir Zidovudina
Observações: n.d.Interacções: interacções Medicamentosas: Ritonavir com Medicamentos Antirretrovirais Além dos Inibidores da Protease: Zidovudina: Ritonavir pode induzir glucuronidação da zidovudina, resultando em níveis ligeiramente diminuídos de zidovudina. Não deverão ser necessárias alterações nas doses. - Zidovudina
Ritonavir Alfuzosina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antagonista dos receptores Alfa1 Adrenérgicos: Alfuzosina: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de alfuzosina, pelo que está contra-indicada. - Alfuzosina
Ritonavir Anfetamina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Derivados Anfetamínicos: Anfetamina: É possível que Ritonavir administrado como medicamento antirretroviral iniba a CYP2D6, pelo que se prevê aumento nas concentrações de anfetaminas e seus derivados. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com doses antirretrovirais de ritonavir. - Anfetamina
Ritonavir Buprenorfina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Analgésicos: Buprenorfina, Norbuprenorfina, metabólitos glucurónidos: Os aumentos nos níveis plasmáticos de buprenorfina e dos seus metabólitos ativos não provocaram alterações farmacodinâmicas clinicamente importantes numa população de doentes com tolerância aos medicamentos opióides. Por conseguinte, pode não ser necessário o ajuste da dose de buprenorfina ou de ritonavir quando ambos são co-administrados. Quando o ritonavir é usado em associação com outro inibidor da protease e buprenorfina, o RCM do inibidor da protease co-administrado deve ser revisto relativamente à informação específica da dose. - Buprenorfina
Ritonavir Norbuprenorfina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Analgésicos: Buprenorfina, Norbuprenorfina, metabólitos glucurónidos: Os aumentos nos níveis plasmáticos de buprenorfina e dos seus metabólitos ativos não provocaram alterações farmacodinâmicas clinicamente importantes numa população de doentes com tolerância aos medicamentos opióides. Por conseguinte, pode não ser necessário o ajuste da dose de buprenorfina ou de ritonavir quando ambos são co-administrados. Quando o ritonavir é usado em associação com outro inibidor da protease e buprenorfina, o RCM do inibidor da protease co-administrado deve ser revisto relativamente à informação específica da dose. - Norbuprenorfina
Ritonavir Petidina (meperidina, piperosal, dolosal ou demerol)
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Analgésicos: Petidina, piroxicam, propoxifeno: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de petidina, piroxicam, e propoxifeno, pelo que é contra-indicada. Sedativos/hipnóticos: Petidina, metabólito norpetidina: É contra-indicado o uso de petidina com ritonavir devido a concentrações aumentadas do metabólito, norpetidina, que possui actividade analgésica e estimuladora do SNC. Concentrações elevadas de norpetidina podem aumentar o risco de efeitos no SNC (por ex., convulsões). - Petidina (meperidina, piperosal, dolosal ou demerol)
Ritonavir Piroxicam
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Analgésicos: Petidina, piroxicam, propoxifeno: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de petidina, piroxicam, e propoxifeno, pelo que é contra-indicada. - Piroxicam
Ritonavir Propoxifeno
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Analgésicos: Petidina, piroxicam, propoxifeno: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de petidina, piroxicam, e propoxifeno, pelo que é contra-indicada. - Propoxifeno
Ritonavir Fentanilo
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Analgésicos: Fentanil: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral inibe a CYP3A4 pelo que se prevê aumento nas concentrações plasmáticas de fentanil. Recomenda-se monitorização dos efeitos terapêuticos e adversos (incluindo depressão respiratória) quando o fentanil é administrado concomitantemente com ritonavir. - Fentanilo
Ritonavir Metadona
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Analgésicos: Metadona: Pode ser necessário aumentar a dose de metadona quando administrada concomitantemente com ritonavir administrado como antirretroviral ou como potenciador farmacocinético devido à indução de glucuronidação. Deverá ser considerado ajuste na dose com base na resposta clínica do doente ao tratamento com metadona. - Metadona
Ritonavir Morfina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Analgésicos: Morfina: Os níveis de morfina podem estar diminuídos devido a indução de glucuronidação pelo ritonavir co-administrado como medicamento antirretroviral ou como potenciador farmacocinético. - Morfina
Ritonavir Amiodarona
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antiarrítmicos: Amiodarona, bepridilo, encaínida, flecaínida, propafenona, quinidina: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de amiodarona, bepridilo, encaínida, flecaínida, propafenona e quinidina, pelo que é contra-indicada. - Amiodarona
Ritonavir Bepridilo
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antiarrítmicos: Amiodarona, bepridilo, encaínida, flecaínida, propafenona, quinidina: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de amiodarona, bepridilo, encaínida, flecaínida, propafenona e quinidina, pelo que é contra-indicada. - Bepridilo
Ritonavir Encainida
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antiarrítmicos: Amiodarona, bepridilo, encaínida, flecaínida, propafenona, quinidina: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de amiodarona, bepridilo, encaínida, flecaínida, propafenona e quinidina, pelo que é contra-indicada. - Encainida
Ritonavir Flecainida
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antiarrítmicos: Amiodarona, bepridilo, encaínida, flecaínida, propafenona, quinidina: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de amiodarona, bepridilo, encaínida, flecaínida, propafenona e quinidina, pelo que é contra-indicada. - Flecainida
Ritonavir Propafenona
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antiarrítmicos: Amiodarona, bepridilo, encaínida, flecaínida, propafenona, quinidina: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de amiodarona, bepridilo, encaínida, flecaínida, propafenona e quinidina, pelo que é contra-indicada. - Propafenona
Ritonavir Quinidina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antiarrítmicos: Amiodarona, bepridilo, encaínida, flecaínida, propafenona, quinidina: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de amiodarona, bepridilo, encaínida, flecaínida, propafenona e quinidina, pelo que é contra-indicada. - Quinidina
Ritonavir Teofilina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antiasmáticos: Teofilina: Quando coadministrada com ritonavir pode ser necessária uma dose aumentada de teofilina, devido à indução da CYP1A2. - Teofilina
Ritonavir Dasatinib
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antineoplásicos: Dasatinib, nilotinib, vincristina, vinblastina: As concentrações séricas podem aumentar quando co-administrados com ritonavir, resultando em potencial aumento na incidência de efeitos adversos. - Dasatinib
Ritonavir Nilotinib
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antineoplásicos: Dasatinib, nilotinib, vincristina, vinblastina: As concentrações séricas podem aumentar quando co-administrados com ritonavir, resultando em potencial aumento na incidência de efeitos adversos. - Nilotinib
Ritonavir Vincristina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antineoplásicos: Dasatinib, nilotinib, vincristina, vinblastina: As concentrações séricas podem aumentar quando co-administrados com ritonavir, resultando em potencial aumento na incidência de efeitos adversos. - Vincristina
Ritonavir Vinblastina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antineoplásicos: Dasatinib, nilotinib, vincristina, vinblastina: As concentrações séricas podem aumentar quando co-administrados com ritonavir, resultando em potencial aumento na incidência de efeitos adversos. - Vinblastina
Ritonavir Rivaroxabano
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anticoagulantes: Rivaroxabano: A inibição da CYP3A e gp-P causou níveis plasmáticos aumentados e efeitos farmacodinâmicos de rivaroxabano que podem causar um risco aumentado de hemorragia. Portanto, o uso de ritonavir não é recomendado em doentes a receber tratamento com rivaroxabano. - Rivaroxabano
Ritonavir Varfarina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anticoagulantes: Varfarina, S-Varfarina, R-Varfarina: A indução da CYP1A2 e CYP2C9 causou níveis diminuídos de varfarina, verificando-se pequeno efeito farmacocinético na S-varfarina quando coadministrada com ritonavir. Níveis diminuídos de R-varfarin podem originar redução na anticoagulação, pelo que se recomenda monitorização dos parâmetros de anticoagulação quando a varfarina é coadministrada com ritonavir como medicamento antirretroviral ou como potenciador farmacocinético. - Varfarina
Ritonavir Carbamazepina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anticonvulsivantes: Carbamazepina: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral inibe a CYP3A4, pelo que se prevê que aumente as concentrações plasmáticas da carbamazepina. Recomenda-se monitorização cuidadosa quando a carbamazepina é administrada concomitantemente com ritonavir. - Carbamazepina
Ritonavir Ácido Valpróico (Valproato de sódio)
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anticonvulsivantes: Divalproato, lamotrigina, fenitoína: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral induz oxidação pela CYP2C9 e glucuronidação, pelo que se prevê que diminua as concentrações plasmáticas dos anticonvulsivantes. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos níveis séricos ou efeitos terapêuticos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com ritonavir. A fenitoína pode diminuir os níveis séricos de ritonavir. - Ácido Valpróico (Valproato de sódio)
Ritonavir Lamotrigina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anticonvulsivantes: Divalproato, lamotrigina, fenitoína: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral induz oxidação pela CYP2C9 e glucuronidação, pelo que se prevê que diminua as concentrações plasmáticas dos anticonvulsivantes. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos níveis séricos ou efeitos terapêuticos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com ritonavir. A fenitoína pode diminuir os níveis séricos de ritonavir. - Lamotrigina
Ritonavir Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antidepressivos: Amitriptilina, fluoxetina, imipramina, nortriptilina, paroxetina, sertralina: É possível que ritonavir administrado como medicamento antirretroviraliniba a CYP2D6, pelo que se prevê que aumente as concentrações de desipramina, imipramina, amitriptilina, nortriptilina, fluoxetina, paroxetina ou sertralina. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com doses antirretroviraisde ritonavir. - Amitriptilina
Ritonavir Fluoxetina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antidepressivos: Amitriptilina, fluoxetina, imipramina, nortriptilina, paroxetina, sertralina: É possível que ritonavir administrado como medicamento antirretroviraliniba a CYP2D6, pelo que se prevê que aumente as concentrações de desipramina, imipramina, amitriptilina, nortriptilina, fluoxetina, paroxetina ou sertralina. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com doses antirretroviraisde ritonavir. - Fluoxetina
Ritonavir Imipramina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antidepressivos: Amitriptilina, fluoxetina, imipramina, nortriptilina, paroxetina, sertralina: É possível que ritonavir administrado como medicamento antirretroviraliniba a CYP2D6, pelo que se prevê que aumente as concentrações de desipramina, imipramina, amitriptilina, nortriptilina, fluoxetina, paroxetina ou sertralina. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com doses antirretroviraisde ritonavir. - Imipramina
Ritonavir Nortriptilina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antidepressivos: Amitriptilina, fluoxetina, imipramina, nortriptilina, paroxetina, sertralina: É possível que ritonavir administrado como medicamento antirretroviraliniba a CYP2D6, pelo que se prevê que aumente as concentrações de desipramina, imipramina, amitriptilina, nortriptilina, fluoxetina, paroxetina ou sertralina. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com doses antirretroviraisde ritonavir. - Nortriptilina
Ritonavir Paroxetina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antidepressivos: Amitriptilina, fluoxetina, imipramina, nortriptilina, paroxetina, sertralina: É possível que ritonavir administrado como medicamento antirretroviraliniba a CYP2D6, pelo que se prevê que aumente as concentrações de desipramina, imipramina, amitriptilina, nortriptilina, fluoxetina, paroxetina ou sertralina. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com doses antirretroviraisde ritonavir. - Paroxetina
Ritonavir Sertralina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antidepressivos: Amitriptilina, fluoxetina, imipramina, nortriptilina, paroxetina, sertralina: É possível que ritonavir administrado como medicamento antirretroviraliniba a CYP2D6, pelo que se prevê que aumente as concentrações de desipramina, imipramina, amitriptilina, nortriptilina, fluoxetina, paroxetina ou sertralina. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com doses antirretroviraisde ritonavir. - Sertralina
Ritonavir Desipramina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antidepressivos: Desipramina: A AUC e Cmax do metabólito 2-hidroxi diminuíram 15 e 67%, respectivamente. Recomenda-se redução na dose da desipramina quando coadministrada com ritonavir como antirretroviral. - Desipramina
Ritonavir Trazodona
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antidepressivos: Trazodona: Verificou-se um aumento na incidência de reacções adversas relacionadas com trazodona quando coadministrada com ritonavir como medicamento antirretroviral ou como potenciador farmacocinético. Se a trazodona for coadministrada com ritonavir, a associação deve ser usada com precaução, iniciando a trazodona na dose mais baixa e monitorizando a resposta clínica e a tolerabilidade. - Trazodona
Ritonavir Colquicina (colchicina)
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Medicamentos usados para o tratamento da gota: Colquicina: Espera-se que as concentrações de colquicina aumentem quando coadministrada com ritonavir. - Colquicina (colchicina)
Ritonavir Astemizol
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anti-histamínicos: Astemizol, terfenadina: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de astemizol e terfenadina, pelo que é contra-indicada. - Astemizol
Ritonavir Terfenadina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anti-histamínicos: Astemizol, terfenadina: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de astemizol e terfenadina, pelo que é contra-indicada. - Terfenadina
Ritonavir Loratadina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anti-histamínicos: Loratadina: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral inibe a CYP3A, pelo que se prevê que aumente as concentrações plasmáticas da loratadina. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando a loratadina é administrada concomitantemente com ritonavir. - Loratadina
Ritonavir Ácido fusídico
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anti-infeciosos: Ácido fusídico: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas tanto do ácido fusídico como do ritonavir, pelo que é contra-indicada. - Ácido fusídico
Ritonavir Rifabutina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anti-infeciosos: Rifabutina, metabólito 25-O-desacetil: Devido ao elevado aumento na AUC da rifabutina, o uso concomitante desta com ritonavir administrado como medicamento antirretroviral é contra-indicado. Pode ser indicada redução na dose de rifabutina para 150 mg três vezes por semana para determinados IPs, quando coadministrada com ritonavir como potenciador farmacocinético. Devem ser consideradas orientações oficiais sobre o tratamento adequado da tuberculose em doentes infetados pelo VIH. - Rifabutina
Ritonavir Voriconazol
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anti-infeciosos: Voriconazol: O uso concomitante de ritonavir administrado como medicamento antirretroviral e voriconazol está contra-indicado, devido a redução nas concentrações de voriconazol. Deve ser evitada a co-administração de voriconazol e ritonavir administrado como potenciador farmacocinético, a não ser que a avaliação do benefício/risco para o doente justifique o uso de voriconazol. - Voriconazol
Ritonavir Atovaquona
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anti-infeciosos: Atovaquona: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral induz glucuronidação, pelo que se prevê diminuição nas concentrações plasmáticas da atovaquona. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos níveis séricos ou dos efeitos terapêuticos quando a atovaquona é administrada concomitantemente com ritonavir. - Atovaquona
Ritonavir Bedaquilina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anti-infeciosos: Bedaquilina: Não existe um estudo de interacção apenas com ritonavir. Num estudo de interacção de dose única de bedaquilina e dose múltipla de lopinavir/ritonavir, a AUC da bedaquilina aumentou em 22%. Este aumento é provavelmente devido ao ritonavir e pode ser observado um efeito mais pronunciado durante a co-administração prolongada. Devido ao risco de reacções adversas relacionadas com a bedaquilina, a co-administração deve ser evitada. Se o benefício for superior ao risco, a co-administração de bedaquilina com ritonavir deve ser realizada com precaução. Recomenda-se a monitorização mais frequente através do eletrocardiograma e a monitorização das transaminases. - Bedaquilina
Ritonavir Claritromicina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anti-infeciosos: Claritromicina, metabólito 14-OH claritromicina: Devido à ampla janela terapêutica da claritromicina não deve ser necessária redução na dose em doentes com função renal normal. Doses de claritromicina superiores a 1 g por dia não deverão ser coadministradas com ritonavir administrado como medicamento antirretroviral ou como potenciador farmacocinético. Nos doentes com insuficiência renal deverá ser considerada redução na dose: nos doentes com uma depuração da creatinina de 30 a 60 ml/min a dose deve ser reduzida 50%, nos doentes com uma depuração da creatinina inferior a 30 ml/min a dose deve ser reduzida 75%. - Claritromicina
Ritonavir Eritromicina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anti-infeciosos: Eritromicina, itraconazol: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral inibe a CYP3A4, pelo que se prevê aumento nas concentrações plasmáticas da eritromicina e itraconazol. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando a eritromicina ou itraconazol são administrados concomitantemente com ritonavir. - Eritromicina
Ritonavir Itraconazol
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anti-infeciosos: Eritromicina, itraconazol: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral inibe a CYP3A4, pelo que se prevê aumento nas concentrações plasmáticas da eritromicina e itraconazol. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando a eritromicina ou itraconazol são administrados concomitantemente com ritonavir. - Itraconazol
Ritonavir Cetoconazol
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anti-infeciosos: Cetoconazol: Ritonavir inibe o metabolismo do cetoconazol mediado pela CYP3A. Devido a uma incidência aumentada de reacções adversas hepáticas e gastrointestinais, deverá ser considerada uma redução na dose de cetoconazol quando co-administrado com ritonavir como medicamento antirretroviral ou como potenciador farmacocinético. - Cetoconazol
Ritonavir Sulfametoxazol + Trimetoprim (cotrimoxazol)
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Sulfametoxazol/Trimetoprim: Não deverá ser necessária alteração na dose de sulfametoxazol/trimetoprim durante o tratamento concomitante com ritonavir. - Sulfametoxazol + Trimetoprim (cotrimoxazol)
Ritonavir Clozapina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antipsicóticos/Neurolépticos: Clozapina, pimozida: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de clozapina ou pimozida, pelo que é contra-indicada. - Clozapina
Ritonavir Pimozida
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antipsicóticos/Neurolépticos: Clozapina, pimozida: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de clozapina ou pimozida, pelo que é contra-indicada. - Pimozida
Ritonavir Haloperidol
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antipsicóticos/Neurolépticos: Haloperidol, risperidona, tioridazina: É possível que o ritonavir administrado como medicamento antirretroviral iniba a CYP2D6, pelo que se prevê aumento nas concentrações de haloperidol, risperidona e tioridazina. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com doses antirretrovirais de ritonavir. - Haloperidol
Ritonavir Risperidona
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antipsicóticos/Neurolépticos: Haloperidol, risperidona, tioridazina: É possível que o ritonavir administrado como medicamento antirretroviral iniba a CYP2D6, pelo que se prevê aumento nas concentrações de haloperidol, risperidona e tioridazina. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com doses antirretrovirais de ritonavir. - Risperidona
Ritonavir Tioridazina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antipsicóticos/Neurolépticos: Haloperidol, risperidona, tioridazina: É possível que o ritonavir administrado como medicamento antirretroviral iniba a CYP2D6, pelo que se prevê aumento nas concentrações de haloperidol, risperidona e tioridazina. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com doses antirretrovirais de ritonavir. - Tioridazina
Ritonavir Quetiapina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antipsicóticos/Neurolépticos: Quetiapina: Devido à inibição da CYP3A pelo ritonavir, é expectável que as concentrações de quetiapina aumentem. A administração concomitante de Ritonavir e quetiapina é contra-indicada, pois pode aumentar a toxicidade relacionada com a quetiapina. - Quetiapina
Ritonavir Salmeterol
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Agonistas β2 (longa ação): Salmeterol: Ritonavir inibe a CYP3A4 pelo que se prevê um aumento pronunciado nas concentrações plasmáticas de salmeterol. Por conseguinte, não se recomenda o seu uso concomitante. - Salmeterol
Ritonavir Amlodipina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antagonistas dos Canais de Cálcio: Amlodipina, diltiazem, nifedipina: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral inibe a CYP3A4, pelo que se prevê que aumente as concentrações plasmáticas dos antagonistas dos canais de cálcio. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com ritonavir. - Amlodipina
Ritonavir Diltiazem
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antagonistas dos Canais de Cálcio: Amlodipina, diltiazem, nifedipina: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral inibe a CYP3A4, pelo que se prevê que aumente as concentrações plasmáticas dos antagonistas dos canais de cálcio. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com ritonavir. - Diltiazem
Ritonavir Nifedipina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antagonistas dos Canais de Cálcio: Amlodipina, diltiazem, nifedipina: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral inibe a CYP3A4, pelo que se prevê que aumente as concentrações plasmáticas dos antagonistas dos canais de cálcio. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com ritonavir. - Nifedipina
Ritonavir Bosentano
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antagonistas dos receptores da endotelina: Bosentano: A co-administração de bosentano e ritonavir pode aumentar as concentrações máximas de bosentano no estado estacionário (Cmax) e área sob a curva (AUC). - Bosentano
Ritonavir Mesilato de di-hidroergotamina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Derivados da Cravagem do Centeio: Dihidroergotamina, ergonovina, ergotamina, metilergonovina: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas dos derivados da cravagem do centeio, pelo que é contra-indicada. - Mesilato de di-hidroergotamina
Ritonavir Ergonovina (ergometrina)
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Derivados da Cravagem do Centeio: Dihidroergotamina, ergonovina, ergotamina, metilergonovina: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas dos derivados da cravagem do centeio, pelo que é contra-indicada. - Ergonovina (ergometrina)
Ritonavir Ergotamina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Derivados da Cravagem do Centeio: Dihidroergotamina, ergonovina, ergotamina, metilergonovina: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas dos derivados da cravagem do centeio, pelo que é contra-indicada. - Ergotamina
Ritonavir Metilergometrina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Derivados da Cravagem do Centeio: Dihidroergotamina, ergonovina, ergotamina, metilergonovina: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas dos derivados da cravagem do centeio, pelo que é contra-indicada. - Metilergometrina
Ritonavir Cisaprida
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Modificadores da motilidade GI: Cisaprida: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de cisaprida, pelo que é contra-indicada. - Cisaprida
Ritonavir Simeprevir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Inibidores da Protease do VHC: Simeprevir: Devido à inibição da CYP3A4 o ritonavir aumenta as concentrações plasmáticas de simeprevir. Não se recomenda a co-administração de ritonavir com simeprevir. - Simeprevir
Ritonavir Atorvastatina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Inibidores da HMG Co-A Reductase: Atorvastatina, Fluvastatina, Lovastatina, Pravastatina, Rosuvastatina, Sinvastatina: Os inibidores da HMG-CoA reductase que são altamente dependentes do metabolismo pela CYP3A, tais como a lovastatina e sinvastatina, podem ter as suas concentrações plasmáticas substancialmente aumentadas quando co-administrados com ritonavir como medicamento antirretroviral ou como potenciador farmacocinético. Dado que as concentrações aumentadas de lovastatina e sinvastatina podem causar miopatias, incluindo rabdomiólise, a associação destes medicamentos com ritonavir é contra-indicada. A atorvastatina é menos dependente do metabolismo pela CYP3A. Embora a eliminação da rosuvastatina não seja dependente da CYP3A, foi descrito um aumento na exposição à rosuvastatina com a administração concomitante de ritonavir. O mecanismo desta interacção não é claro, mas pode ser o resultado de inibição do transportador. Quando usadas com ritonavir como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral, devem administrar-se as doses mais baixas possíveis de atorvastatina ou rosuvastatina. O metabolismo da pravastatina e fluvastatina não depende da CYP3A e não se esperam interacções com ritonavir. Se for recomendado tratamento com um inibidor da HMG-CoA reductase, recomenda-se o uso de pravastatina ou fluvastatina. - Atorvastatina
Ritonavir Rosuvastatina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Inibidores da HMG Co-A Reductase: Atorvastatina, Fluvastatina, Lovastatina, Pravastatina, Rosuvastatina, Sinvastatina: Os inibidores da HMG-CoA reductase que são altamente dependentes do metabolismo pela CYP3A, tais como a lovastatina e sinvastatina, podem ter as suas concentrações plasmáticas substancialmente aumentadas quando co-administrados com ritonavir como medicamento antirretroviral ou como potenciador farmacocinético. Dado que as concentrações aumentadas de lovastatina e sinvastatina podem causar miopatias, incluindo rabdomiólise, a associação destes medicamentos com ritonavir é contra-indicada. A atorvastatina é menos dependente do metabolismo pela CYP3A. Embora a eliminação da rosuvastatina não seja dependente da CYP3A, foi descrito um aumento na exposição à rosuvastatina com a administração concomitante de ritonavir. O mecanismo desta interacção não é claro, mas pode ser o resultado de inibição do transportador. Quando usadas com ritonavir como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral, devem administrar-se as doses mais baixas possíveis de atorvastatina ou rosuvastatina. O metabolismo da pravastatina e fluvastatina não depende da CYP3A e não se esperam interacções com ritonavir. Se for recomendado tratamento com um inibidor da HMG-CoA reductase, recomenda-se o uso de pravastatina ou fluvastatina. - Rosuvastatina
Ritonavir Fluvastatina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Inibidores da HMG Co-A Reductase: Atorvastatina, Fluvastatina, Lovastatina, Pravastatina, Rosuvastatina, Sinvastatina: Os inibidores da HMG-CoA reductase que são altamente dependentes do metabolismo pela CYP3A, tais como a lovastatina e sinvastatina, podem ter as suas concentrações plasmáticas substancialmente aumentadas quando co-administrados com ritonavir como medicamento antirretroviral ou como potenciador farmacocinético. Dado que as concentrações aumentadas de lovastatina e sinvastatina podem causar miopatias, incluindo rabdomiólise, a associação destes medicamentos com ritonavir é contra-indicada. A atorvastatina é menos dependente do metabolismo pela CYP3A. Embora a eliminação da rosuvastatina não seja dependente da CYP3A, foi descrito um aumento na exposição à rosuvastatina com a administração concomitante de ritonavir. O mecanismo desta interacção não é claro, mas pode ser o resultado de inibição do transportador. Quando usadas com ritonavir como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral, devem administrar-se as doses mais baixas possíveis de atorvastatina ou rosuvastatina. O metabolismo da pravastatina e fluvastatina não depende da CYP3A e não se esperam interacções com ritonavir. Se for recomendado tratamento com um inibidor da HMG-CoA reductase, recomenda-se o uso de pravastatina ou fluvastatina. - Fluvastatina
Ritonavir Pravastatina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Inibidores da HMG Co-A Reductase: Atorvastatina, Fluvastatina, Lovastatina, Pravastatina, Rosuvastatina, Sinvastatina: Os inibidores da HMG-CoA reductase que são altamente dependentes do metabolismo pela CYP3A, tais como a lovastatina e sinvastatina, podem ter as suas concentrações plasmáticas substancialmente aumentadas quando co-administrados com ritonavir como medicamento antirretroviral ou como potenciador farmacocinético. Dado que as concentrações aumentadas de lovastatina e sinvastatina podem causar miopatias, incluindo rabdomiólise, a associação destes medicamentos com ritonavir é contra-indicada. A atorvastatina é menos dependente do metabolismo pela CYP3A. Embora a eliminação da rosuvastatina não seja dependente da CYP3A, foi descrito um aumento na exposição à rosuvastatina com a administração concomitante de ritonavir. O mecanismo desta interacção não é claro, mas pode ser o resultado de inibição do transportador. Quando usadas com ritonavir como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral, devem administrar-se as doses mais baixas possíveis de atorvastatina ou rosuvastatina. O metabolismo da pravastatina e fluvastatina não depende da CYP3A e não se esperam interacções com ritonavir. Se for recomendado tratamento com um inibidor da HMG-CoA reductase, recomenda-se o uso de pravastatina ou fluvastatina. - Pravastatina
Ritonavir Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Inibidores da HMG Co-A Reductase: Atorvastatina, Fluvastatina, Lovastatina, Pravastatina, Rosuvastatina, Sinvastatina: Os inibidores da HMG-CoA reductase que são altamente dependentes do metabolismo pela CYP3A, tais como a lovastatina e sinvastatina, podem ter as suas concentrações plasmáticas substancialmente aumentadas quando co-administrados com ritonavir como medicamento antirretroviral ou como potenciador farmacocinético. Dado que as concentrações aumentadas de lovastatina e sinvastatina podem causar miopatias, incluindo rabdomiólise, a associação destes medicamentos com ritonavir é contra-indicada. A atorvastatina é menos dependente do metabolismo pela CYP3A. Embora a eliminação da rosuvastatina não seja dependente da CYP3A, foi descrito um aumento na exposição à rosuvastatina com a administração concomitante de ritonavir. O mecanismo desta interacção não é claro, mas pode ser o resultado de inibição do transportador. Quando usadas com ritonavir como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral, devem administrar-se as doses mais baixas possíveis de atorvastatina ou rosuvastatina. O metabolismo da pravastatina e fluvastatina não depende da CYP3A e não se esperam interacções com ritonavir. Se for recomendado tratamento com um inibidor da HMG-CoA reductase, recomenda-se o uso de pravastatina ou fluvastatina. - Lovastatina
Ritonavir Sinvastatina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Inibidores da HMG Co-A Reductase: Atorvastatina, Fluvastatina, Lovastatina, Pravastatina, Rosuvastatina, Sinvastatina: Os inibidores da HMG-CoA reductase que são altamente dependentes do metabolismo pela CYP3A, tais como a lovastatina e sinvastatina, podem ter as suas concentrações plasmáticas substancialmente aumentadas quando co-administrados com ritonavir como medicamento antirretroviral ou como potenciador farmacocinético. Dado que as concentrações aumentadas de lovastatina e sinvastatina podem causar miopatias, incluindo rabdomiólise, a associação destes medicamentos com ritonavir é contra-indicada. A atorvastatina é menos dependente do metabolismo pela CYP3A. Embora a eliminação da rosuvastatina não seja dependente da CYP3A, foi descrito um aumento na exposição à rosuvastatina com a administração concomitante de ritonavir. O mecanismo desta interacção não é claro, mas pode ser o resultado de inibição do transportador. Quando usadas com ritonavir como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral, devem administrar-se as doses mais baixas possíveis de atorvastatina ou rosuvastatina. O metabolismo da pravastatina e fluvastatina não depende da CYP3A e não se esperam interacções com ritonavir. Se for recomendado tratamento com um inibidor da HMG-CoA reductase, recomenda-se o uso de pravastatina ou fluvastatina. - Sinvastatina
Ritonavir Etinilestradiol
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Contraceptivos Hormonais: Etinilestradiol: Devido a reduções nas concentrações de etinilestradiol, deve ser considerado o uso de métodos Contraceptivos de barreira ou não hormonais com o uso concomitante com ritonavir administrado como medicamento antirretroviral ou como potenciador farmacocinético. É possível que ritonavir altere o perfil de hemorragia uterina e reduza a eficácia dos Contraceptivos contendo estradiol. - Etinilestradiol
Ritonavir Ciclosporina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Imunosupressores: Ciclosporina, tacrolimus, everolimus: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral inibe a CYP3A4, pelo que se prevê que aumente as concentrações plasmáticas de ciclosporina, tacrolimus ou everolimus. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com ritonavir. - Ciclosporina
Ritonavir Tacrolímus
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Imunosupressores: Ciclosporina, tacrolimus, everolimus: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral inibe a CYP3A4, pelo que se prevê que aumente as concentrações plasmáticas de ciclosporina, tacrolimus ou everolimus. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com ritonavir. - Tacrolímus
Ritonavir Everolímus
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Imunosupressores: Ciclosporina, tacrolimus, everolimus: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral inibe a CYP3A4, pelo que se prevê que aumente as concentrações plasmáticas de ciclosporina, tacrolimus ou everolimus. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com ritonavir. - Everolímus
Ritonavir Avanafil
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Inibidores da fosfodiesterase (PDE5): Avanafil: O uso concomitante de avanafil com ritonavir é contra-indicado. - Avanafil
Ritonavir Sildenafil
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Sildenafil: O uso concomitante de sildenafil para o tratamento da disfunção eréctil com ritonavir administrado como medicamento antirretroviral ou como potenciador farmacocinético deve ser efetuado com precaução e em nenhuma circunstância deverão as doses de sildenafil exceder 25 mg em 48 horas. O uso concomitante de sildenafil com ritonavir está contra-indicado nos doentes com hipertensão arterial pulmonar. - Sildenafil
Ritonavir Tadalafil
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Tadalafil: O uso concomitante de tadalafil com ritonavir para o tratamento da disfunção eréctil administrado como medicamento antirretroviral ou como potenciador farmacocinético deve ser feito com precaução com doses reduzidas não superiores a 10 mg de tadalafil, cada 72 horas, com maior monitorização das reacções adversas. Quando o tadalafil é usado concomitantemente com ritonavir em doentes com hipertensão arterial pulmonar, consultar o RCM de tadalafil ou a informação de prescrição. - Tadalafil
Ritonavir Vardenafil
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Vardenafil: O uso concomitante de vardenafil com ritonavir é contra-indicado. - Vardenafil
Ritonavir Midazolam
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Sedativos/hipnóticos: Clorazepato, diazepam, estazolam, flurazepam, midazolam por via oral e parentérica e triazolam: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de clorazepato, diazepam, estazolam e flurazepam, pelo que é contra-indicada. Midazolam é extensamente metabolizado pelo CYP3A4. A co-administração com Ritonavir pode causar um grande aumento na concentração desta benzodiazepina. Não se realizou nenhum estudo de interacção medicamentosa para a co-administração de Ritonavir com benzodiazepinas. Com base em informação referente outros inibidores da CYP3A4, espera-se que as concentrações plasmáticas do midazolam aumentem significativamente quando o midazolam é administrado por via oral. Por conseguinte, Ritonavir não deve ser co-administrado com midazolam administrado por via oral, no entanto deve usar-se de precaução ao coadministrar Ritonavir com midazolam administrado por via parentérica. A informação relativa ao uso concomitante de midazolam administrado por via parentérica com outros inibidores da protease sugere um possível aumento de 3-4 vezes nos níveis plasmáticos de midazolam. Se Ritonavir for co-administrado com midazolam administrado por via parentérica, a administração deverá ser feita numa unidade de cuidados intensivos (UCI) ou em local semelhante, de modo a garantir uma monitorização clínica rigorosa e gestão médica adequado em caso de depressão respiratória e/ou sedação prolongada. Deve ser considerado o ajuste da dose de midazolam, especialmente se for administrada mais do que uma dose única de midazolam. - Midazolam
Ritonavir Clorazepato dipotássico
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Sedativos/hipnóticos: Clorazepato, diazepam, estazolam, flurazepam, midazolam por via oral e parentérica e triazolam: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de clorazepato, diazepam, estazolam e flurazepam, pelo que é contra-indicada. Midazolam é extensamente metabolizado pelo CYP3A4. A co-administração com Ritonavir pode causar um grande aumento na concentração desta benzodiazepina. Não se realizou nenhum estudo de interacção medicamentosa para a co-administração de Ritonavir com benzodiazepinas. Com base em informação referente outros inibidores da CYP3A4, espera-se que as concentrações plasmáticas do midazolam aumentem significativamente quando o midazolam é administrado por via oral. Por conseguinte, Ritonavir não deve ser co-administrado com midazolam administrado por via oral, no entanto deve usar-se de precaução ao coadministrar Ritonavir com midazolam administrado por via parentérica. A informação relativa ao uso concomitante de midazolam administrado por via parentérica com outros inibidores da protease sugere um possível aumento de 3-4 vezes nos níveis plasmáticos de midazolam. Se Ritonavir for co-administrado com midazolam administrado por via parentérica, a administração deverá ser feita numa unidade de cuidados intensivos (UCI) ou em local semelhante, de modo a garantir uma monitorização clínica rigorosa e gestão médica adequado em caso de depressão respiratória e/ou sedação prolongada. Deve ser considerado o ajuste da dose de midazolam, especialmente se for administrada mais do que uma dose única de midazolam. - Clorazepato dipotássico
Ritonavir Diazepam
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Sedativos/hipnóticos: Clorazepato, diazepam, estazolam, flurazepam, midazolam por via oral e parentérica e triazolam: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de clorazepato, diazepam, estazolam e flurazepam, pelo que é contra-indicada. Midazolam é extensamente metabolizado pelo CYP3A4. A co-administração com Ritonavir pode causar um grande aumento na concentração desta benzodiazepina. Não se realizou nenhum estudo de interacção medicamentosa para a co-administração de Ritonavir com benzodiazepinas. Com base em informação referente outros inibidores da CYP3A4, espera-se que as concentrações plasmáticas do midazolam aumentem significativamente quando o midazolam é administrado por via oral. Por conseguinte, Ritonavir não deve ser co-administrado com midazolam administrado por via oral, no entanto deve usar-se de precaução ao coadministrar Ritonavir com midazolam administrado por via parentérica. A informação relativa ao uso concomitante de midazolam administrado por via parentérica com outros inibidores da protease sugere um possível aumento de 3-4 vezes nos níveis plasmáticos de midazolam. Se Ritonavir for co-administrado com midazolam administrado por via parentérica, a administração deverá ser feita numa unidade de cuidados intensivos (UCI) ou em local semelhante, de modo a garantir uma monitorização clínica rigorosa e gestão médica adequado em caso de depressão respiratória e/ou sedação prolongada. Deve ser considerado o ajuste da dose de midazolam, especialmente se for administrada mais do que uma dose única de midazolam. - Diazepam
Ritonavir Estazolam
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Sedativos/hipnóticos: Clorazepato, diazepam, estazolam, flurazepam, midazolam por via oral e parentérica e triazolam: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de clorazepato, diazepam, estazolam e flurazepam, pelo que é contra-indicada. Midazolam é extensamente metabolizado pelo CYP3A4. A co-administração com Ritonavir pode causar um grande aumento na concentração desta benzodiazepina. Não se realizou nenhum estudo de interacção medicamentosa para a co-administração de Ritonavir com benzodiazepinas. Com base em informação referente outros inibidores da CYP3A4, espera-se que as concentrações plasmáticas do midazolam aumentem significativamente quando o midazolam é administrado por via oral. Por conseguinte, Ritonavir não deve ser co-administrado com midazolam administrado por via oral, no entanto deve usar-se de precaução ao coadministrar Ritonavir com midazolam administrado por via parentérica. A informação relativa ao uso concomitante de midazolam administrado por via parentérica com outros inibidores da protease sugere um possível aumento de 3-4 vezes nos níveis plasmáticos de midazolam. Se Ritonavir for co-administrado com midazolam administrado por via parentérica, a administração deverá ser feita numa unidade de cuidados intensivos (UCI) ou em local semelhante, de modo a garantir uma monitorização clínica rigorosa e gestão médica adequado em caso de depressão respiratória e/ou sedação prolongada. Deve ser considerado o ajuste da dose de midazolam, especialmente se for administrada mais do que uma dose única de midazolam. - Estazolam
Ritonavir Flurazepam
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Sedativos/hipnóticos: Clorazepato, diazepam, estazolam, flurazepam, midazolam por via oral e parentérica e triazolam: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de clorazepato, diazepam, estazolam e flurazepam, pelo que é contra-indicada. Midazolam é extensamente metabolizado pelo CYP3A4. A co-administração com Ritonavir pode causar um grande aumento na concentração desta benzodiazepina. Não se realizou nenhum estudo de interacção medicamentosa para a co-administração de Ritonavir com benzodiazepinas. Com base em informação referente outros inibidores da CYP3A4, espera-se que as concentrações plasmáticas do midazolam aumentem significativamente quando o midazolam é administrado por via oral. Por conseguinte, Ritonavir não deve ser co-administrado com midazolam administrado por via oral, no entanto deve usar-se de precaução ao coadministrar Ritonavir com midazolam administrado por via parentérica. A informação relativa ao uso concomitante de midazolam administrado por via parentérica com outros inibidores da protease sugere um possível aumento de 3-4 vezes nos níveis plasmáticos de midazolam. Se Ritonavir for co-administrado com midazolam administrado por via parentérica, a administração deverá ser feita numa unidade de cuidados intensivos (UCI) ou em local semelhante, de modo a garantir uma monitorização clínica rigorosa e gestão médica adequado em caso de depressão respiratória e/ou sedação prolongada. Deve ser considerado o ajuste da dose de midazolam, especialmente se for administrada mais do que uma dose única de midazolam. - Flurazepam
Ritonavir Triazolam
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Sedativos/hipnóticos: Triazolam: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de triazolam, pelo que é contra-indicada. - Triazolam
Ritonavir Norpetidina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Sedativos/hipnóticos: Petidina, metabólito norpetidina: É contra-indicado o uso de petidina com ritonavir devido a concentrações aumentadas do metabólito, norpetidina, que possui actividade analgésica e estimuladora do SNC. Concentrações elevadas de norpetidina podem aumentar o risco de efeitos no SNC (por ex., convulsões). - Norpetidina
Ritonavir Zolpidem
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Sedativos: Zolpidem: Zolpidem e ritonavir podem ser co-administrados com monitorização cuidadosa de efeitos sedativos excessivos. - Zolpidem
Ritonavir Bupropiom (Bupropiona)
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antitabágicos: Bupropiona: A bupropiona é essencialmente metabolizada pela CYP2B6. Espera-se que a administração concomitante de bupropiona com doses repetidas de ritonavir diminua os níveis da bupropiona. Considera-se que estes efeitos representam indução no metabolismo da bupropiona. No entanto, dado que o ritonavir mostrou também inibir a CYP2B6 in vitro, a dose recomendada de bupropiona não deve ser excedida. Contrariamente à administração prolongada de ritonavir, não se observou interacção importante com a bupropiona após a administração a curto prazo de doses baixas de ritonavir (200 mg duas vezes ao dia durante 2 dias) sugerindo que possam ocorrer reduções nas concentrações de bupropiona vários dias após o início da administração concomitante de ritonavir. - Bupropiom (Bupropiona)
Ritonavir Fluticasona
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Esteróides: Propionato de fluticasona spray nasal: Em doentes tratados com ritonavir e propionato de fluticasona administrado por via inalatória ou nasal foram notificados efeitos sistémicos dos corticosteróides, incluindo síndrome de Cushing e supressão suprarrenal (os níveis plasmáticos de cortisol estavam diminuídos 86% no estudo referido acima); efeitos semelhantes podem igualmente verificar-se com outros corticosteróides metabolizados pela CYP3A, como por exemplo budesonida. Consequentemente, não se recomenda a administração concomitante de ritonavir administrado como medicamento antirretroviral ou como potenciador farmacocinético a não ser que o potencial benefício supere o risco de efeitos sistémicos dos corticosteróides. Deverá ser considerada uma redução na dose do glucocorticoide com monitorização cuidadosa dos efeitos sistémicos e locais ou a substituição por um glucocorticoide que não seja substrato da CYP3A4 (por ex. beclometasona). Além disso, no caso de suspensão dos glucocorticoides, pode ser necessária redução progressiva da dose por um período de tempo mais longo. - Fluticasona
Ritonavir Dexametasona
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: esteróides: Dexametasona: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral inibe a CYP3A, pelo que se prevê aumento nas concentrações plasmáticas da dexametasona. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando a dexametasona é administrada concomitantemente com ritonavir. - Dexametasona
Ritonavir Prednisolona
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: esteróides: Prednisolona: Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando a prednisolona é administrada concomitantemente com ritonavir. A AUC do metabólito prednisolona aumentou 37 a 28%, respectivamente, após 4 e 14 dias com ritonavir. - Prednisolona
Ritonavir Disopiramida
Observações: n.d.Interacções: Quando o ritonavir foi co-administrado com disopiramida, mexiletina ou nefazadona foram notificados acontecimentos neurológicos e cardíacos. Não pode ser excluída a possibilidade de interacção medicamentosa. Dado que ritonavir possui elevada ligação às proteínas, deve ser considerada a possibilidade de aumento de efeitos tóxicos e efeitos terapêuticos, devido a substituição da ligação às proteínas dos medicamentos concomitantes. - Disopiramida
Ritonavir Mexiletina
Observações: n.d.Interacções: Quando o ritonavir foi co-administrado com disopiramida, mexiletina ou nefazadona foram notificados acontecimentos neurológicos e cardíacos. Não pode ser excluída a possibilidade de interacção medicamentosa. Dado que ritonavir possui elevada ligação às proteínas, deve ser considerada a possibilidade de aumento de efeitos tóxicos e efeitos terapêuticos, devido a substituição da ligação às proteínas dos medicamentos concomitantes. - Mexiletina
Ritonavir Nefazodona
Observações: n.d.Interacções: Quando o ritonavir foi co-administrado com disopiramida, mexiletina ou nefazadona foram notificados acontecimentos neurológicos e cardíacos. Não pode ser excluída a possibilidade de interacção medicamentosa. Dado que ritonavir possui elevada ligação às proteínas, deve ser considerada a possibilidade de aumento de efeitos tóxicos e efeitos terapêuticos, devido a substituição da ligação às proteínas dos medicamentos concomitantes. - Nefazodona
Ritonavir Inibidores da Bomba de Protões (IBP)
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da bomba de protões e antagonistas dos receptores H2: Os inibidores da bomba de protões e antagonistas dos receptores H2 (por ex. omeprazol ou ranitidina) podem diminuir as concentrações dos inibidores da protease co-administrados. Para informação específica relativa ao impacto da administração concomitante de fármacos redutores de acidez, consultar o RCM do inibidor da protease co-administrado. Com base nos estudos de interacção com inibidores da protease potenciados com ritonavir (lopinavir/ritonavir, atazanavir), a administração concomitante de omeprazol ou ranitidina não modifica significativamente a eficácia do ritonavir como potenciador farmacocinético, apesar de uma ligeira alteração na exposição (cerca de 6 – 18%). - Inibidores da Bomba de Protões (IBP)
Ritonavir Antagonistas da angiotensina II (AAII)
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da bomba de protões e antagonistas dos receptores H2: Os inibidores da bomba de protões e antagonistas dos receptores H2 (por ex. omeprazol ou ranitidina) podem diminuir as concentrações dos inibidores da protease co-administrados. Para informação específica relativa ao impacto da administração concomitante de fármacos redutores de acidez, consultar o RCM do inibidor da protease co-administrado. Com base nos estudos de interacção com inibidores da protease potenciados com ritonavir (lopinavir/ritonavir, atazanavir), a administração concomitante de omeprazol ou ranitidina não modifica significativamente a eficácia do ritonavir como potenciador farmacocinético, apesar de uma ligeira alteração na exposição (cerca de 6 – 18%). - Antagonistas da angiotensina II (AAII)
Ritonavir Omeprazol
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da bomba de protões e antagonistas dos receptores H2: Os inibidores da bomba de protões e antagonistas dos receptores H2 (por ex. omeprazol ou ranitidina) podem diminuir as concentrações dos inibidores da protease co-administrados. Para informação específica relativa ao impacto da administração concomitante de fármacos redutores de acidez, consultar o RCM do inibidor da protease co-administrado. Com base nos estudos de interacção com inibidores da protease potenciados com ritonavir (lopinavir/ritonavir, atazanavir), a administração concomitante de omeprazol ou ranitidina não modifica significativamente a eficácia do ritonavir como potenciador farmacocinético, apesar de uma ligeira alteração na exposição (cerca de 6 – 18%). - Omeprazol
Ritonavir Ranitidina
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da bomba de protões e antagonistas dos receptores H2: Os inibidores da bomba de protões e antagonistas dos receptores H2 (por ex. omeprazol ou ranitidina) podem diminuir as concentrações dos inibidores da protease co-administrados. Para informação específica relativa ao impacto da administração concomitante de fármacos redutores de acidez, consultar o RCM do inibidor da protease co-administrado. Com base nos estudos de interacção com inibidores da protease potenciados com ritonavir (lopinavir/ritonavir, atazanavir), a administração concomitante de omeprazol ou ranitidina não modifica significativamente a eficácia do ritonavir como potenciador farmacocinético, apesar de uma ligeira alteração na exposição (cerca de 6 – 18%). - Ranitidina
Tenofovir Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: interacções entre o tenofovir disoproxil e outros medicamentos: ANTI-INFECIOSOS: Antirretrovirais: Inibidores da protease: Atazanavir/Ritonavir (300 q.d./100 q.d./300 q.d.) Não são recomendados ajustes de dose. O aumento da exposição do tenofovir pode potenciar os eventos adversos associados ao tenofovir, incluindo doenças renais. A função renal deverá ser cuidadosamente monitorizada. Darunavir/Ritonavir (300/100 b.i.d./300 q.d.) Darunavir: Sem efeitos significativos nos parâmetros farmacocinéticos de darunavir/ritonavir. Não são recomendados ajustes de dose. O aumento da exposição do tenofovir pode potenciar os eventos adversos associados ao tenofovir, incluindo doenças renais. A função renal deverá ser cuidadosamente monitorizada. - Ritonavir
Trazodona Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Inibidores de CYP3A4: Estudos in vitro sobre o metabolismo de trazodona sugerem um potencial risco de interacção quando a trazodona é administrada com inibidores do CYP3A4, como a eritromicina, cetoconazol, itraconazol, ritonavir, indinavir e nefazodona. Os inibidores do CYP3A4 podem provocar um substancial aumento nas concentrações plasmáticas da trazodona. Confirmou-se através de estudos in vivo realizados em voluntários saudáveis que uma dose de 200 mg de ritonavir 2 vezes/dia aumentou os níveis plasmáticos da trazodona para mais do dobro, provocando náuseas, síncope e hipotensão. Se se administrar a trazodona com um potente inibidor do CYP3A4, deve-se considerar uma dose mais baixa da primeira. No entanto, deve-se evitar a administração concomitante da trazodona com um potente inibidor do CYP3A4. - Ritonavir
Venlafaxina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre a venlafaxina: Cetoconazol (inibidor da CYP3A4): Num estudo farmacocinético realizado com cetoconazol em indivíduos metabolizadores extensivos (ME) e fracos (MF) de CYP2D6 observaram-se AUC mais elevadas de venlafaxina (70% e 21% em indivíduos MF e ME de CYP2D6, respectivamente) e de O-desmetilvenlafaxina (33% e 23% em indivíduos MF e ME de CYP2D6, respectivamente) após a administração de cetoconazole. O uso concomitante de inibidores da CYP3A4 (por exemplo, atazanavir, claritromicina, indinavir, itraconazol, voriconazol, posaconazol, cetoconazol, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina) e venlafaxina pode aumentar os níveis de venlafaxina e O-desmetilvenlafaxina. Deste modo, aconselha-se precaução no caso da terapêutica do doente incluir concomitantemente um inibidor da CYP3A4 e venlafaxina. - Ritonavir
Sirolímus Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Os inibidores da CYP3A4 podem diminuir o metabolismo do sirolímus e aumentar os seus níveis sanguíneos. Estes inibidores incluem alguns antifúngicos (por exemplo, clotrimazol, fluconazol, itraconazol, voriconazol), alguns antibióticos (por exemplo, troleandomicina, telitromicina, claritromicina), alguns inibidores da protease (por exemplo, ritonavir, indinavir, boceprevir, telaprevir), nicardipina, bromocriptina, cimetidina e danazol. - Ritonavir
Temsirolímus Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Agentes inibidores do metabolismo CYP3A: A administração concomitante de temsirolímus 5 mg com cetoconazol, um potente inibidor do CYP3A4, não teve efeito significativo na Cmax do temsirolímus ou AUC; no entanto, a AUC do sirolímus aumentou 3,1 vezes, e a AUC som a (temsirolímus + sirolímus) aumentou 2,3 vezes comparativamente ao temsirolímus em monoterapia. O efeito nas concentrações de sirolímus não ligado não foi determinado, mas espera-se que seja maior do que o efeito nas concentrações no sangue total devido a uma saturação da ligação aos glóbulos vermelhos. O efeito pode também ser mais pronunciado numa dose de 25 mg. Assim, as substâncias que sejam inibidores potentes da actividade do CYP3A4 (p.ex., nelfinavir, ritonavir, itraconazol, cetoconazol, voriconazol, nefazodona) aumentam as concentrações sanguíneas de sirolímus. Deve evitar-se o tratamento concomitante de temsirolímus com agentes que tenham forte potencial inibidor do CYP3A4. O tratamento concomitante com inibidores moderados do CYP3A4 (p.ex., diltiazem, verapamil, claritromicina, eritromicina, aprepitante, amiodarona) deve apenas ser administrado com precaução nos doentes a receber 25 mg e deve evitar-se nos doentes a receber doses de temsirolímus mais elevadas do que 25 mg. - Ritonavir
Saquinavir Ritonavir
Observações: A maioria dos estudos de interacção medicamentosa com saquinavir foi desenvolvida com saquinavir não potenciado ou com saquinavir cápsulas moles não potenciado. Um número reduzido de estudos foi desenvolvido com saquinavir potenciado com ritonavir ou com saquinavir cápsulas moles potenciado com ritonavir. Os dados obtidos a partir dos estudos de interacção medicamentosa realizados com saquinavir não potenciado podem não ser representativos dos efeitos observados com a terapêutica de saquinavir/ritonavir. Adicionalmente, os resultados observados com saquinavir cápsulas moles podem não ser preditivos relativamente à magnitude destas interações com saquinavir/ritonavir.Interacções: O ritonavir pode afectar a farmacocinética de outros medicamentos devido ao seu potente efeito inibidor do CYP3A4 e da glicoproteína-P (gp-P). Assim, quando o saquinavir é co-administrado com o ritonavir, deve ter-se em consideração os potenciais efeitos do ritonavir sobre outros medicamentos (ver o Resumo das Características do Medicamento para Ritonavir). Fármacos antirretrovíricos Inibidores da protease do VIH (IP): Ritonavir 100 mg bid (saquinavir 1000 mg bid) Em doentes infetados por VIH- 1, saquinavir comprimidos ou saquinavir cápsulas moles em associação com o ritonavir em doses de 1000/100 mg, duas vezes por dia, origina uma exposição sistémica ao saquinavir, durante um período de 24 horas, semelhante ou superior à obtida com saquinavir cápsulas moles 1200 mg, três vezes por dia. É o regime de associação aprovado. Não é necessário ajuste de dose. - Ritonavir
Tacrolímus Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Inibidores do metabolismo: Foi demonstrado clinicamente que as seguintes substâncias aumentam os níveis sanguíneos de tacrolímus: Foram observadas interacções fortes com os antifúngicos cetoconazol, fluconazol, itraconazol e voriconazol, com o antibiótico macrólido eritromicina ou inibidores da protease VIH (por exemplo, ritonavir). O uso concomitante destas substâncias pode requerer a diminuição das doses de tacrolímus em praticamente todos os doentes. interacções mais fracas foram observadas com clotrimazol, claritromicina, josamicina, nifedipina, nicardipina, diltiazem, verapamilo, danazol, etinilestradiol, omeprazol e nefazodona. - Ritonavir
Verapamilo Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Agentes antivirais do VIH As concentrações plasmáticas do verapamilo podem aumentar devido ao potencial inibitório metabólico de alguns agentes antivirais do VIH, como o Ritonavir, pelo que aconselha-se precaução ou diminuição da dose de verapamilo. - Ritonavir
Telaprevir Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTIVÍRICOS-VIH: INIBIDORES DA PROTEASE DO VIH (IPs): Atazanavir/ritonavir: A hiperbilirrubinémia é frequente com esta combinação. É recomendada monitorização clinica e laboratorial da hiperbilirrubinémia. Darunavir/ritonavir: Não se recomenda a administração concomitante de darunavir/ritonavir com telaprevir. Fosamprenavir/ritonavir: Não se recomenda a administração concomitante de darunavir/ritonavir com telaprevir. - Ritonavir
Telitromicina Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.Interacções: Efeito de outros medicamentos com o Telitromicina: O efeito do ritonavir com a telitromicina não foi estudado e pode conduzir a um maior aumento da exposição da telitromicina. A combinação deve ser usada com precaução. - Ritonavir
Cariprazina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a cariprazina: O metabolismo da cariprazina e dos seus principais metabólitos ativos, a desmetil cariprazina (DCAR) e a didesmetil cariprazina (DDCAR), é maioritariamente mediado pela CYP3A4 com um contributo menor da CYP2D6. Inibidores da CYP3A4: O cetoconazol, um forte inibidor da CYP3A4, provocou um aumento duas vezes superior na exposição plasmática à cariprazina total (soma da cariprazina e dos seus metabólitos ativos) durante uma co-administração de curta duração (4 dias), considerando-se tanto as frações não ligadas ou não ligadas+ligadas. Devido à longa semivida das frações activas da cariprazina, pode esperar-se um aumento adicional da exposição plasmática à cariprazina total durante uma co-administração mais longa. Assim, a co-administração de cariprazina com inibidores fortes ou moderados da CYP3A4 (p. ex., boceprevir, claritromicina, cobicistate, indinavir, itraconazol, cetoconazol, nefazodona, nelfinavir, posaconazol, ritonavir, saquinavir, telaprevir, telitromicina, voriconazol, diltiazem, eritromicina, fluconazol, verapamilo) é contra-indicada. O consumo de sumo de toranja deve ser evitado. - Ritonavir
Sofosbuvir + Velpatasvir + Voxilaprevir Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: interacções entre Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir e outros medicamentos: ANTIVÍRICOS ANTI-VIH: INIBIDORES DA PROTEASE DO VIH Atazanavir potenciado com ritonavir (dose única de 300 + 100 mg) + sofosbuvir/velpatasvir/ voxilaprevir (dose única de 400/100/100 mg) (Inibição do OATP1B, P-gp e CYP3A) Efeito sobre a exposição a atazanavir e ritonavir não estudado. Prevê-se que a co-administração de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir com atazanavir aumente a concentração de voxilaprevir. A co-administração de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir com regimes com atazanavir não é recomendada. Darunavir potenciado com ritonavir (800 + 100 mg uma vez por dia) + emtricitabina/ tenofovir disoproxil fumarato (200/300 mg uma vez por dia) + sofosbuvir/velpatasvir/ voxilaprevir (400/100/100 mg uma vez por dia) (Inibição do OATP1B, P-gp e CYP3A) Não são necessários ajustes da dose de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir, darunavir (potenciado com ritonavir) ou emtricitabina/tenofovir disoproxil fumarato. - Ritonavir
Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com este medicamento. As interações que foram identificadas em estudos com componentes individuais de este medicamento, isto é, com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir), cobicistate, emtricitabina ou tenofovir alafenamida, determinam as interações que podem ocorrer com este medicamento. As interações esperadas entre Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida e potenciais medicamentos concomitantes são baseadas em estudos realizados com os componentes deste medicamento, como agentes individuais ou em associação, ou são interações medicamentosas potenciais que podem ocorrer. Os ensaios de interacção com os componentes de este medicamento foram realizados apenas em adultos.Interacções: Prevê-se que a administração concomitante de tenofovir alafenamida com outros medicamentos que inibem a gp-P (ex., cobicistate, ritonavir, ciclosporina) aumente a absorção e a concentração plasmática do tenofovir alafenamida. - Ritonavir
Niraparib Ritonavir
Observações: Os estudos clínicos só foram realizados em adultos.Interacções: interacções farmacocinéticas Efeitos de outros medicamentos sobre niraparib Niraparib como substrato de citocromos P (CYP) (CYP1A2 e CYP3A4) Niraparib é um substrato de carboxilesterases (CE) e glucuronosiltransferases de UDP (UGT) in vivo. O metabolismo oxidativo de niraparib é mínimo in vivo. Não é necessário ajustar a dose para Niraparib quando administrado concomitantemente com medicamentos conhecidos por inibir (por exemplo, itraconazol, ritonavir e claritromicina) ou induzir enzimas CYP (por exemplo, rifampicina, carbamazepina e fenitoína). Efeitos de outros medicamentos sobre niraparib Niraparib como substrato de transportadores de captação hepática (OATP1B1, OATP1B3 e OCT1) Nem niraparib nem M1 são substratos de polipeptídeo transportador de aniões orgânicos 1B1 (OATP1B1), 1B3 (OATP1B3) ou transportador de catiões orgânicos 1 (OCT1). Não é necessário ajustar a dose de Niraparib quando administrado concomitantemente com medicamentos conhecidos por inibir OATP1B1 ou 1B3 (por exemplo, gemfibrozil, ritonavir) ou transportadores de captação OCT1 (por exemplo, dolutegravir). - Ritonavir
Furoato de fluticasona + Brometo de umeclidínio + Vilanterol Ritonavir
Observações: As interações medicamentosas clinicamente significativas mediadas por furoato de fluticasona/umeclidínio/vilanterol em doses clínicas são consideradas improváveis devido à baixa concentração atingida no plasma após a administração por inalação.Interacções: interacção com inibidores do CYP3A4 O furoato de fluticasona e vilanterol são rapidamente eliminados por extenso efeito metabólico de primeira passagem mediado pelo enzima CYP3A4. Recomenda-se precaução na administração concomitante com inibidores potentes do CYP3A4 (por ex. cetoconazol, ritonavir, medicamentos que contêm cobicistate), uma vez que existe potencial para exposição sistémica aumentada tanto ao furoato de fluticasona como ao vilanterol, o que poderá conduzir a um aumento potencial de reacções adversas. A administração concomitante deve ser evitada a menos que o benefício supere o risco aumentado de efeitos secundários sistémicos dos corticosteróides devendo, neste caso, os doentes ser monitorizados relativamente a efeitos secundários sistémicos dos corticosteróides. Foi realizado um estudo de dose repetida em indivíduos saudáveis com a associação furoato de fluticasona/vilanterol (184/22 microgramas) e cetoconazol (400 miligramas, um inibidor potente do CYP3A4). A administração concomitante aumentou a AUC(0-24) e a Cmax médias do furoato de fluticasona em 36% e 33%, respectivamente. O aumento na exposição ao furoato de fluticasona foi associado a uma redução de 27% no cortisol sérico médio ponderado nas 0-24 horas. A administração concomitante aumentou a AUC(0-t) e a Cmax médias do vilanterol em 65% e 22%, respectivamente. O aumento na exposição do vilanterol não foi associado com um aumento nos efeitos sistémicos relacionados com os agonistas beta-2 na frequência cardíaca ou no potássio sanguíneo. - Ritonavir
Ertugliflozina + Sitagliptina Ritonavir
Observações: Não foram efetuados estudos de interacção medicamentosa farmacocinética com Ertugliflozina + Sitagliptina; contudo, estes tipos de estudo foram efetuados com as substâncias ativas individuais de Ertugliflozina + Sitagliptina.Interacções: Sitagliptina interacções farmacocinéticas Efeitos de outros medicamentos na sitagliptina A sitagliptina é eliminada primeiramente inalterada na urina e o metabolismo é uma via de menor importância. Estudos in vitro indicam que a principal enzima responsável pelo limitado metabolismo da sitagliptina é o CYP3A4, com contribuição do CYP2C8. O metabolismo pode ter um papel mais significativo na eliminação da sitagliptina no caso de doentes com compromisso renal grave ou doença renal terminal (DRT). Por esta razão, é possível que inibidores potentes do CYP3A4 (ex.: cetoconazol, itraconazol, ritonavir, claritromicina) possam alterar a farmacocinética da sitagliptina em doentes com compromisso renal grave ou doença renal terminal. Estudos de interacção efetuados em doentes com diabetes tipo 2 ou em indivíduos saudáveis, sugerem que a metformina e a ciclosporina não têm efeito clínico relevante na farmacocinética da sitagliptina. - Ritonavir
Atorvastatina + Perindopril Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com este medicamento e outros medicamentos, embora alguns estudos tenham sido realizados com atorvastatina e perindopril separadamente. Os dados de estudos clínicos demonstram que o duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) através da utilização combinada de IECAs, antagonistas dos recetores da angiotensina II ou aliscireno está associado ao aumento da frequência de eventos adversos, tais como hipotensão, hipercaliemia, diminuição da função renal (incluindo insuficiência renal aguda) comparativamente com a utilização de um único medicamento que atua no SRAA.Interacções: Utilização concomitante não recomendada: Atorvastatina Inibidores potentes do CYP3A4 A atorvastatina é metabolizada pelo citocromo P450 3A4 (CYP3A4) e é substrato para proteínas de transporte por exemplo, o transportador de captação hepático OATP1B1. A administração concomitante de medicamentos que sejam inibidores do CYP3A4 ou de proteínas de transporte pode originar um aumento da concentração plasmática de atorvastatina e aumentar o risco de miopatia. O risco também poderá estar aumentado quando há administração concomitante de atorvastatina com outros medicamentos que têm um potencial elevado para induzir a miopatia, como os derivados do ácido fíbrico e ezetimiba. Foi demonstrado que os inibidores potentes do CYP3A4 conduzem a um aumento acentuado da concentração de atorvastatina. A administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, ciclosporina, telitromicina, claritromicina, delavirdina, estiripentol, cetoconazol, voriconazol, itraconazol, posaconazol e inibidores das proteases do VIH incluindo ritonavir, lopinavir, atazanavir, indinavir, darunavir, etc.) com Atorvastatina + Perindopril deve ser evitada, se possível. Nos casos em que a administração concomitante destes medicamentos com Atorvastatina + Perindopril não pode ser evitada, devem ser consideradas as doses mais baixas de atorvastatina no Atorvastatina + Perindopril e recomenda-se uma adequada monitorização clínica destes doentes. - Ritonavir
Encorafenib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos no encorafenib Encorafenib é essencialmente metabolizado pelo CYP3A4. Inibidores do CYP3A4 A administração concomitante de inibidores moderados (diltiazem) e fortes (posaconazol) do CYP3A4 com doses únicas de encorafenib em voluntários saudáveis resultou num aumento de 2 e 3 vezes da área sob a curva de concentração-tempo (AUC), respectivamente, e num aumento de 44,6% e 68,3% da concentração máxima de encorafenib (Cmax), respectivamente. As estimativas baseadas em modelos indicam que o efeito do posaconazol após administrações repetidas poderá ser semelhante em termos da AUC (aumento de 3 vezes) e ligeiramente superior em relação à Cmax (aumento de 2,7 vezes). As estimativas baseadas em modelos para o cetoconazol sugerem um aumento de cerca de 5 vezes para a AUC de encorafenib e de 3 a 4 vezes para a Cmax de encorafenib. Consequentemente, a administração concomitante de encorafenib com inibidores fortes do CYP3A4 deve ser evitada. Os exemplos de inibidores fortes do CYP3A4 incluem, entre outros, o ritonavir, itraconazol, claritromicina, telitromicina, posaconazol e sumo de toranja. Se for inevitável a administração concomitante de um inibidor potente do CYP3A, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados em relação à segurança. - Ritonavir
Neratinib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outras substâncias sobre o neratinib Inibidores da CYP3A4/Pgp A co-administração de uma dose oral única de 240 mg de neratinib na presença de cetoconazol (400 mg uma vez por dia durante 5 dias), um inibidor potente da CYP3A4/Pgp, aumentou a exposição sistémica ao neratinib. A Cmáx de neratinib aumentou em 3,2 vezes e a AUC aumentou em 4,8 vezes quando co-administrado com cetoconazol, em comparação com o neratinib administrado em monoterapia. A utilização concomitante de inibidores potentes da CYP3A4/Pgp (por ex., atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir cetoconazol, itraconazol, claritromicina, telitromicina e voriconazol) deve ser evitada. A toranja ou o sumo de toranja também podem aumentar as concentrações plasmáticas de neratinib e devem ser evitados. - Ritonavir
Brexpiprazol Ritonavir
Observações: O brexpiprazol é metabolizado predominantemente pelo CYP3A4 e CYP2D6.Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar o brexpiprazol Inibidores do CYP3A4 A co-administração de cetoconazol (200 mg, duas vezes por dia durante 7 dias), um forte inibidor do CYP3A4, com uma dose única oral de 2 mg de brexpiprazol aumentou a AUC de brexpiprazol em 97% e não alterou a Cmax. Com base em resultados de estudos de interacção, recomenda-se o ajuste da dose de brexpiprazol para metade quando administrado concomitantemente com inibidores fortes do CYP3A4 (itraconazol, cetoconazol, ritonavir e claritromicina). - Ritonavir
Brigatinib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Agentes que podem aumentar a concentração plasmática de brigatinib Inibidores do CYP3A Estudos in vitro demonstraram que brigatinib é um substrato do CYP3A4/5. Em indivíduos saudáveis, a administração concomitante de doses múltiplas de 200 mg duas vezes ao dia de itraconazol, um inibidor potente do CYP3A, com uma dose única de 90 mg de brigatinib aumentou a Cmáx em 21%, AUC0-INF em 101% (2 vezes) e a AUC0-120 em 82% (< 2 vezes) de brigatinib, em relação a uma dose de 90 mg de brigatinib administrada isoladamente. A utilização concomitante de inibidores potentes do CYP3A com Brigatinib, incluindo mas não limitado a determinados medicamentos antivirais (por exemplo, indinavir, nelfinavir, ritonavir, saquinavir), antibióticos macrólidos (por exemplo, claritromicina, telitromicina, troleandomicina), antifúngicos (por exemplo, cetoconazol, voriconazol), mibefradil e nefazodona, deverá ser evitada. Caso não seja possível evitar a utilização concomitante de inibidores potentes do CYP3A, a dose de Brigatinib deve ser reduzida em 50% (isto é, 180 mg para 90 mg ou de 90 mg para 60 mg). Após descontinuação de um inibidor potente do CYP3A, Brigatinib deve ser retomado na dose tolerada antes do início da toma do inibidor potente do CYP3A. - Ritonavir
Sotagliflozina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre a sotagliflozina A administração concomitante de um regime posológico múltiplo de rifampicina, um indutor de várias enzimas metabolizadoras do tipo UDP- glucuronosiltransferases (UDP-glucuronosyltransferase, UGT) e citocromo P (cytochrome P, CYP), com uma dose única de 400 mg de sotagliflozina resultou numa diminuição da AUC0-inf (60%) e da Cmax (40%) da sotagliflozina. Esta diminuição da exposição à sotagliflozina pode diminuir a eficácia. Se for necessário administrar concomitantemente um indutor enzimático (p. ex., rifampicina, fenitoína, fenobarbital, ritonavir) com sotagliflozina, considerar monitorizar frequentemente o nível de glicose. - Ritonavir
Lorlatinib Ritonavir
Observações: Dados in vitro indicam que lorlatinib é principalmente metabolizado pelo CYP3A4 e pela uridina difosfato-glucuronosiltransferase (UGT)1A4, com pequenas contribuições do CYP2C8, CYP2C19, CYP3A5 e UGT1A3.Interacções: Inibidores do CYP3A4/5 O itraconazol, um inibidor potente do CYP3A4/5, administrado em doses orais de 200 mg uma vez por dia durante 5 dias, aumentou a AUC média de lorlatinib em 42% e a Cmax em 24% de uma dose única oral de 100 mg de lorlatinib em voluntários saudáveis. A administração concomitante de lorlatinib com inibidores potentes do CYP3A4/5 (p. ex., boceprevir, cobicistate, itraconazol, cetoconazol, posaconazol, troleandomicina, voriconazol, ritonavir, paritaprevir em associação com ritonavir e ombitasvir e/ou dasabuvir, e ritonavir em associação com elvitegravir, indinavir, lopinavir ou tipranavir) pode aumentar as concentrações plasmáticas de lorlatinib. Os produtos à base de toranja podem igualmente aumentar as concentrações plasmáticas de lorlatinib e devem ser evitados. Deve ser considerado um medicamento concomitante alternativo com menos potencial para inibir o CYP3A4/5. Se tiver de ser administrado concomitantemente um inibidor potente do CYP3A4/5, recomenda-se uma redução da dose de lorlatinib. - Ritonavir
Talazoparib Ritonavir
Observações: Talazoparib é um substrato da P-gp e da proteína resistente ao cancro da mama (BCRP), que são transportadoras de fármacos, e é eliminado principalmente por depuração renal sob a forma de composto inalterado.Interacções: Agentes que podem afectar as concentrações plasmáticas de talazoparib Inibidores da P-gp Os dados de um estudo de interacção medicamentosa em doentes com tumores sólidos avançados indicaram que a administração concomitante de doses múltiplas diárias de um inibidor da P-gp, itraconazol 100 mg duas vezes por dia com uma dose única de 0,5 mg de talazoparib aumentou a exposição total ao talazoparib (AUCinf) e a concentração máxima (Cmax) em aproximadamente 56% e 40%, respectivamente, comparativamente a uma dose única de 0,5 mg de talazoparib administrada em monoterapia. A análise farmacocinética (FC) populacional também demonstrou que a utilização concomitante de inibidores potentes da P-gp aumentou a exposição a talazoparib em 45% comparativamente ao talazoparib administrado em monoterapia. A utilização concomitante de inibidores potentes da P-gp (incluindo, mas não limitado a amiodarona, carvedilol, claritromicina, cobicistate, darunavir, dronedarona, eritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, lapatinib, lopinavir, propafenona, quinidina, ranolazina, ritonavir, saquinavir, telaprevir, tipranavir e verapamilo) deve ser evitada. Se a administração concomitante com um inibidor potente da P- gp for inevitável, a dose de Talazoparib deve ser reduzida. - Ritonavir
Larotrectinib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros agentes sobre o larotrectinib Efeito dos inibidores dos CYP3A, P-gp e BCRP sobre o larotrectinib O larotrectinib é um substrato do citocromo P450 (CYP) 3A, da glicoproteína-P (P-gp) e da proteína de resistência do cancro da mama (BCRP - breast cancer resistance protein). A co-administração de Larotrectinib com inibidores potentes dos CYP3A e com inibidores da P-gp e da BCRP (p. ex., atazanavir, claritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina, troleandomicina, voriconazol ou toranja) pode aumentar as concentrações plasmáticas do larotrectinib. Os dados clínicos obtidos em indivíduos adultos saudáveis indicam que a co-administração de uma dose única de 100 mg de Larotrectinib com 200 mg de itraconazol (um inibidor potente do CYP3A e inibidor da P-gp e da BCRP), uma vez por dia durante 7 dias, aumentou a Cmax e a AUC do larotrectinib, respectivamente, 2,8 e 4,3 vezes. Os dados clínicos obtidos em indivíduos adultos saudáveis indicam que a co-administração de uma dose única de 100 mg de Larotrectinib com uma dose única de 600 mg de rifampicina (um inibidor da P-gp e da BCRP) aumentou a Cmax e a AUC do larotrectinib, respectivamente, 1,8 e 1,7 vezes. - Ritonavir
Gilteritinib Ritonavir
Observações: Gilteritinib é principalmente metabolizado pelas enzimas do CYP3A, que podem ser induzidas ou inibidas por diversos medicamentos concomitantes.Interacções: Efeitos de outros medicamentos no Gilteritinib Inibidores do CYP3A e/ou gp-P Os inibidores fortes do CYP3A e/ou gp-P (por ex., voriconazol, itraconazol, posaconazol, claritromicina, eritromicina, captopril, carvedilol, ritonavir, azitromicina) podem aumentar as concentrações plasmáticas de gilteritinib. A administração concomitante de uma dose única de 10 mg de gilteritinib e itraconazol (200 mg uma vez por dia durante 28 dias), um inibidor forte do CYP3A e/ou gp-P, em indivíduos saudáveis resultou num aumento aproximado de 20% da Cmax média e num aumento de 2,2 vezes da AUCinf média em comparação com os indivíduos que receberam uma única dose de gilteritinib isolado. A exposição a gilteritinib aumentou aproximadamente 1,5 vezes nos doentes com LMA recidivante ou refratária quando administrado concomitantemente com inibidores fortes do CYP3A e/ou gp-P. - Ritonavir
Udenafila Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Alguns medicamentos podem afectar a concentração de Udenafila no sangue, aumentando seu tempo de ação. Tais medicamentos como cetoconazol, itraconazol e inibidores da protease como indinavir e ritonavir, cimetidina e eritromicina inibem o sistema de enzimas chamado citocromo P450 (CYP), responsável pela excreção de udenafila, o que resulta numa eliminação mais lenta pelo organismo. - Ritonavir
Etinilestradiol + Levonorgestrel + Fumarato ferroso Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: As interacções entre etinilestradiol e outros fármacos podem levar a concentrações diminuídas ou aumentadas de etinilestradiol, respectivamente. As concentrações séricas reduzidas de etinilestradiol podem causar um aumento da incidência de hemorragia invasiva e irregularidades menstruais e possivelmente reduzir a eficácia do contraceptivo oral. Exemplos de substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol incluem rifampicina, fenitoína, primidona, rifabutina, dexametasona, griseofulvina, topiramato, alguns inibidores de protease, modafinil, ritonavir e barbitúricos. - Ritonavir
Rifampicina + Trimetoprim Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Quando Rifampicina / Trimetoprim é administrado concomitantemente com a combinação de saquinavir / ritonavir, o potencial de hepatotoxicidade é aumentado. Portanto, o uso concomitante de Rifampicina / Trimetoprim com saquinavir / ritonavir é contra-indicado. - Ritonavir
Polatuzumab vedotina Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção farmacológica com polatuzumab vedotina em humanos.Interacções: Com base na simulação farmacocinética baseada em fisiologia (PBPK) de MMAE libertado de polatuzumab vedotina, inibidores potentes do CYP3A4 e gp-P (ex. cetoconazol) podem aumentar a área sob a curva da concentração-tempo (AUC) de MMAE não conjugado em 48%. É recomendada precaução no caso de tratamento concomitante com um inibidor do CYP3A4. Os doentes que recebam concomitantemente inibidores potentes do CYP3A4 (ex. boceprevir, claritromicina, cobicistate, indinavir, itraconazol, nefazodona, nelfinavir, posaconazol, ritonavir, saquinavir, telaprevir, telitromicina, voriconazol) devem ser alvo de vigilância mais apertada quanto ao aparecimento de sinais de toxicidade. - Ritonavir
Acefilina piperazina + Fenobarbital Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: A acefilina piperazina / fenobarbital requer um aumento da dose se administrada concomitantemente com drogas que podem aumentar sua depuração, por exemplo fenitoína, rifampicina, ritonavir ou sulfinpirazona. - Ritonavir
Crisaborol Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Com base em dados in vitro, a administração concomitante de Crisaborol e inibidores da CYP3A4 (por ex., cetoconazol, itraconazol, eritromicina, claritromicina, ritonavir) ou inibidores da CYP1A2 (por ex., ciprofloxacina, fluvoxamina) pode aumentar as concentrações sistémicas de crisaborol. - Ritonavir
Trastuzumab deruxtecano Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: A co-administração com ritonavir, um inibidor da OATP1B, CYP3A e gp-P, ou com itraconazol, um inibidor potente da CYP3A e gp-P, resultou num aumento clinicamente não significativo (de aproximadamente 10-20%) das exposições do trastuzumab deruxtecano ou do inibidor da topoisomerase I libertado, DXd. Não são necessários ajustes posológicos durante a co-administração de trastuzumab deruxtecano com medicamentos que são inibidores da CYP3A ou dos transportadores OATP1B ou gp-P. - Ritonavir
Drospirenona + Estetrol Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Interacções farmacocinéticas Efeitos de outros medicamentos em Drospirenona + Estetrol Podem ocorrer interacções com medicamentos que induzam as enzimas microssomais, o que pode resultar num aumento da depuração das hormonas sexuais, podendo conduzir a hemorragia intercorrente e/ou falha contraceptiva. Medicamentos que aumentam a depuração dos CHCs (indução enzimática), p. ex.: barbitúricos, bosentano, carbamazepina, fenitoína, primidona, rifampicina e medicamentos para o VIH (por ex., ritonavir, nevirapina e efavirenz), e possivelmente também felbamato, griseofulvina, oxcarbazepina, topiramato e produtos contendo hipericão (Hypericum perforatum). - Ritonavir
Mometasona + Indacaterol Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos de interacção específicos com indacaterol/furoato de mometasona. A informação sobre potenciais interacções é baseada no potencial para cada um dos componentes em monoterapia.Interacções: Interacção com inibidores do CYP3A4 e da glicoproteína P A inibição do CYP3A4 e da glicoproteína P (gp-P) não tem impacto na segurança de doses terapêuticas desta associação. A inibição dos principais responsáveis pela depuração do indacaterol (CYP3A4 e gp-P) ou do furoato de mometasona (CYP3A4) aumenta a exposição sistémica ao indacaterol ou ao furoato de mometasona até duas vezes. As interacções medicamentosas clinicamente significativas com o furoato de mometasona são improváveis, uma vez que a concentração plasmática alcançada após a administração por inalação é muito baixa. Contudo, pode haver um potencial para o aumento da exposição sistémica ao furoato de mometasona quando co-administrado com inibidores potentes do CYP3A4 (p.ex., cetoconazol, itraconazol, nelfinavir, ritonavir, cobicistat). - Ritonavir
Mometasona + Indacaterol + Brometo de glicopirrónio Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos de interacção específicos com indacaterol/glicopirrónio/furoato de mometasona. A informação sobre potenciais interacções é baseada no potencial para cada um dos componentes em monoterapia.Interacções: Interacção com inibidores do CYP3A4 e da glicoproteína P A inibição do CYP3A4 e da glicoproteína P (gp-P) não tem impacto na segurança de doses terapêuticas de Enerzair Breezhaler. A inibição dos principais responsáveis pela depuração do indacaterol (CYP3A4 e gp-P) ou do furoato de mometasona (CYP3A4) aumenta a exposição sistémica ao indacaterol ou ao furoato de mometasona até duas vezes. As interacções clinicamente significativas com o furoato de mometasona são improváveis, uma vez que a concentração plasmática alcançada após a administração por inalação é muito baixa. Contudo, pode haver um potencial para o aumento da exposição sistémica ao furoato de mometasona quando co-administrado com inibidores potentes do CYP3A4 (p.ex., cetoconazol, itraconazol, nelfinavir, ritonavir, cobicistat). - Ritonavir
Avapritinib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Substâncias activas que podem ter um efeito sobre Avapritinib Inibidores de CYP3A fortes e moderados A administração concomitante de Avapritinib com um inibidor do CYP3A forte aumentou as concentrações plasmáticas de avapritinib e podem resultar no aumento de reacções adversas. A administração concomitante de itraconazol (200 mg duas vezes por dia no Dia 1, seguido por 200 mg uma vez por dia durante 13 dias) com uma dose única de 200 mg de avapritinib no Dia 4 em participantes saudáveis aumentou o Cmax do avapritinib 1,4 vezes e AUC0-inf por 4,2 vezes, relativamente a uma dose de 200 mg de avapritinib administrada isoladamente. Deve ser evitada a utilização concomitante de avapritinib com inibidores de CYP3A fortes ou moderados (tais como antifúngicos, incluindo cetoconazol, itraconazol, posaconazol, voriconazol; alguns macrólidos, tais como a eritromicina, claritromicina e telitromicina; substâncias activas para tratar infecções pelo vírus da imunodeficiência humana/síndrome da imunodeficiência adquirida (VIH/SIDA) tais como cobicistate, indinavir, lopinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir; bem como conivaptan para hiponatremia e boceprevir para tratar a hepatite) incluindo toranja ou de sumo de toranja. Se a utilização concomitante com um inibidor do CYP3A moderado não puder ser evitada, a dose inicial de Avapritinib deve ser reduzida de 300 mg por via oral uma vez por dia para 100 mg por via oral uma vez por dia. - Ritonavir
Duvelisib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética do duvelisib Inibidores potentes e moderados do CYP3A A co-administração de um inibidor potente do CYP3A cetoconazol (a 200 mg duas vezes por dia (BID) durante 5 dias), com uma dose oral única de 10 mg de duvelisib em adultos saudáveis (n = 16) aumentou a Cmax do duvelisib em 1,7 vezes e a AUC em 4 vezes. Devido à autoinibição do CYP3A4 dependente do tempo, a susceptibilidade do duvelisib a inibidores moderados e potentes do CYP3A4 diminui em condições de estado estacionário. Com base em modelação e simulação farmacocinética com base fisiológica (PBPK), estima-se que o aumento na exposição ao duvelisib seja aproximadamente 1,6 vezes no estado estacionário em doentes oncológicos quando utilizado concomitantemente com inibidores potentes do CYP3A4, tais como o cetoconazol e o itraconazol. A dose de duvelisib deve ser reduzida para 15 mg duas vezes por dia quando co-administrado com um inibidor potente do CYP3A4 (por ex., cetoconazol, indinavir, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, claritromicina, telitromicina, itraconazol, nefazodona, cobicistate, voriconazol e posaconazol, e sumo de toranja). A modelação e simulação PBPK estimou não haver efeito clinicamente significativo nas exposições ao duvelisib de inibidores moderados do CYP3A4 utilizados concomitantemente. A redução da dose de duvelisib não é necessária quando co-administrado com inibidores moderados do CYP3A4 (por ex., aprepitant, ciprofloxacina, conivaptano, crizotinib, ciclosporina, diltiazem, dronedarona, eritromicina, fluconazol, fluvoxamina, imatinib, tofisopam, verapamilo). - Ritonavir
Glasdegib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos na farmacocinética de glasdegib In vitro, o CYP3A4 é responsável pela maior parte da depleção de glasdegib e contribuiu para a formação de outros metabólitos oxidativos menores, com o CYP2C8 e a UGT1A9 a desempenharemuma função inferior no metabolismo de glasdegib. Substâncias que podem aumentar a concentração plasmática de glasdegib Inibidores do CYP3A4 O cetoconazol, um inibidor potente do CYP3A4, numa dose de 400 mg uma vez por dia durante 7 dias, aumentou a média da área sob a curva (AUCinf) em ~2,4-vezes e a concentração plasmática máxima (Cmax) em 40% de uma dose única oral de 200 mg de glasdegib em indivíduos saudáveis. Deve-se ter cuidado ao administrar concomitantemente com inibidores potentes do CYP3A4 (por ex., boceprevir, cobicistate, conivaptan, itraconazol, cetoconazol, posaconazol, telaprevir, troleandomicina, voriconazol, ritonavir, toranja ou sumo de toranja) uma vez que pode ocorrer um aumento da concentração plasmática de glasdegib. Se possível, recomenda-se um medicamento concomitante alternativo sem potencial de inibição ou com potencial de inibição mínimo do CYP3A4. - Ritonavir
Acalabrutinib Ritonavir
Observações: Acalabrutinib e o seu metabolito activo são metabolizados principalmente pela enzima 3A4 do citocromo P450 (CYP3A4), e ambas as substâncias são substratos para a P-gp e a proteína de resistência do cancro da mama (BCRP).Interacções: Substâncias activas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de acalabrutinib Inibidores da CYP3A/P-gp A administração concomitante com um inibidor forte da CYP3A/P-gp (200 mg de itraconazol uma vez ao dia durante 5 dias) aumentou a Cmax e AUC de acalabrutinib em 3,9 vezes e 5,0 vezes em indivíduos saudáveis (N=17), respetivamente. A utilização concomitante com inibidores fortes da CYP3A/P-gp deve ser evitada. Se os inibidores fortes da CYP3A/P-gp (e.g., cetoconazol, conivaptan, claritromicina, indinavir, itraconazol, ritonavir, telaprevir, posaconazol, voriconazol) forem utilizados a curto prazo, o tratamento com Acalabrutinib deve ser interrompido. - Ritonavir
Entrectinib Ritonavir
Observações: Com base nos dados in vitro, o CYP3A4 é a principal enzima que medeia o metabolismo de entrectinib e a formação do seu principal metabolito activo M5.Interacções: Efeitos de outros medicamentos no entrectinib Efeito dos indutores do CYP3A ou da gp-P no entrectinib A co-administração de múltiplas doses orais de rifampicina, um indutor potente do CYP3A, com uma dose única oral de entrectinib reduziu a AUCinf de entrectinib em 77% e a Cmax em 56%. A co-administração de entrectinib com indutores do CYP3A/gp-P (incluindo, mas não se limitando a, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina, erva de S. João - Hypericum perforatum, apalutamida, ritonavir) deve ser evitada. Efeitos de outros medicamentos no entrectinib Efeito dos inibidores do CYP3A ou da gp-P no entrectinib A co-administração de itraconazol, um inibidor potente do CYP3A4, com uma dose oral única de entrectinib aumentou a AUCinf em 600% e a Cmax em 173%. A co-administração de inibidores potentes e moderados do CYP3A (incluindo, mas não se limitando a, ritonavir, saquinavir, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, toranja ou laranjas de Sevilha) deve ser evitada. Se a utilização concomitante de inibidores potentes ou moderados do CYP3A4 for inevitável, é necessário o ajuste de dose de entrectinib. Apesar de não ser expectável um efeito marcado de medicamentos inibidores da gp-P na farmacocinética do entrectinib, deve-se ter precaução quando tratamentos com inibidores potentes ou moderados da gp-P (p. ex., verapamil, nifedipina, felodipina, fluvoxamina, paroxetina) são co-administrados com entrectinib, devido ao risco de aumento da exposição ao entrectinib. - Ritonavir
Bulevirtida Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Foi demonstrado in vitro que determinados medicamentos podem inibir o polipéptido co-transportador de taurocolato de sódio (NTCP), alvo da bulevirtida. Não é recomendada a administração concomitante de tais medicamentos (por exemplo, sulfassalazina, irbesartan, ezetimiba, ritonavir e ciclosporina A). - Ritonavir
Eravaciclina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectarem a farmacocinética da eravaciclina A administração concomitante do inibidor potente do CYP3A, itraconazol, alterou a farmacocinética da eravaciclina, aumentando a Cmáx em aproximadamente 5% e a AUC0-24 em aproximadamente 23%, e diminuindo a depuração. Não é provável que o aumento da exposição seja clinicamente significativo; assim, não é necessário um ajuste da dose quando a eravaciclina é co-administrada com inibidores do CYP3A. Contudo, os doentes que recebem inibidores potentes do CYP3A (por exemplo ritonavir, itraconazol, claritromicina) com uma combinação de factores que podem aumentar a exposição, tais como compromisso hepático grave e/ou obesidade, devem ser monitorizados quanto a reacções adversas. - Ritonavir
Fostamatinib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos no fostamatinib Outros medicamentos com forte potencial de inibição do CYP3A4 quando co-administrados com fostamatinib: boceprevir, cobicistate, conivaptan, danoprevir e ritonavir, elvitegravir e ritonavir, sumo de toranja, indinavir e ritonavir, itraconazol, cetoconazol, lopinavir e ritonavir, paritaprevir e ritonavir e (ombitasvir e/ou dasabuvir), posaconazol, ritonavir, saquinavir e ritonavir, telaprevir, tipranavir e ritonavir, troleandomicina, voriconazol, claritromicina, diltiazem, idelalisib, nefazodona, nelfinavir. - Ritonavir
Lefamulina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos na lefamulina Utilização com inibidores fortes do CYP3A/gp-P Os medicamentos que são inibidores fortes do CYP3A e da gp-P (por exemplo, claritromicina, diltiazem, itraconazol, cetoconazol, nefazodona, posaconazol, regimes contendo ritonavir, voriconazol) podem alterar a absorção de lefamulina e, por conseguinte, aumentar as concentrações plasmáticas de lefamulina. A administração concomitante desses medicamentos ou de sumo de toranja com lefamulina é contra-indicada. - Ritonavir
Delta-9-tetrahidrocanabinol (THC) + Canabidiol (CBD), flor de Cannabis sativa Ritonavir
Observações: Ainda não há evidências suficientes sobre a interacção com outros medicamentos e efeitos consequentes.Interacções: Uma interacção farmacocinética pode ocorrer com medicamentos metabolizados pelo citocromo P450, especialmente com medicamentos substratos, indutores ou inibidores das isoenzimas 2A9 e 3A4, tais como macrólidos (como claritromicina e eritromicina), antimicóticos (como itraconazol, fluconazol, cetoconazol e miconazol), amiodarona, primidona, isoniazida, carbamazepina, fenitoina, inibidores da proteinase do VIH (como Ritonavir), antagonistas dos canais de cálcio (como diltiazem e verapamil), fenobarbital, primidona, rifabutina, troglitazona ou hipericão. - Ritonavir
Selpercatinib Ritonavir
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Efeitos de outros medicamentos na farmacocinética de selpercatinib Agentes que podem aumentar as concentrações séricas de selpercatinib A co-administração de uma única dose de 160 mg de selpercatinib com itraconazole, um inibidor forte do CYP3A, aumentou a Cmax e a AUC de selpercatinib em 30% e 130%, respectivamente, em comparação com a administração de apenas selpercatinib. Se for necessário administrar inibidores fortes do CYP3A e/ou P-gp, incluindo, entre outros, cetoconazole, itraconazole, voriconazole, ritonavir, saquinavir, telitromicina, posaconazole e nefazodone, a dose de selpercatinib deve ser reduzida. - Ritonavir
Relugolix + Estradiol + Noretisterona Ritonavir
Observações: As recomendações relativas a interacções com este medicamento baseiam-se nas avaliações de interacções para os componentes individuais.Interacções: Relugolix Inibidores orais da glicoproteína-P (gp-P): A utilização concomitante de este medicamento com inibidores orais da gp-P não é recomendada. Relugolix é um substrato da gp-P e, num estudo de interacção com eritromicina, um inibidor da gp-P e um inibidor moderado do citocromo P450 (CYP) 3A4, a área sob a curva (AUC) e a concentração máxima (Cmáx) de relugolix aumentaram ambas 6,2 vezes. A utilização concomitante de inibidores da gp-P pode aumentar a exposição de relugolix, incluindo determinados medicamentos anti-infecciosos (por ex., eritromicina, claritromicina, gentamicina, tetraciclina), medicamentos antifúngicos (cetoconazol, itraconazol), medicamentos anti-hipertensivos (por ex., carvedilol, verapamil), medicamentos antiarrítmicos (por ex., amiodarona, dronedarona, propafenona, quinidina), medicamentos antianginosos (por ex., ranolazina), ciclosporina, inibidores da protease do vírus da imunodeficiência humana (VIH) ou do vírus da hepatite C (VHC) (por ex., ritonavir, telaprevir). Se não for possível evitar a utilização concomitante de inibidores orais da gp-P uma ou duas vezes por dia (por ex., azitromicina), tome este medicamento primeiro e separe a dose do inibidor da gp-P em pelo menos 6 horas e monitorize as doentes mais frequentemente para detectar reacções adversas. Indutores fortes do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) e/ou da gp-P: A co-administração de este medicamento com indutores fortes do CYP3A4 e/ou da gp-P não é recomendada. Num estudo de interacção clínica com rifampicina, um indutor forte do CYP3A4 e da gp-P, a Cmax e a AUC de relugolix foram reduzidas em 23% e 55%, respectivamente. Medicamentos que causem uma indução forte do CYP3A4 e/ou da gp-P, como anticonvulsivantes (por ex., carbamazepina, topiramato, fenitoína, fenobarbital, primidona, oxcarbazepina, felbamato), medicamentos anti-infecciosos (por ex., rifampicina, rifabutina, griseofulvina); hipericão (Hypericum perforatum); bosentano e inibidores da protease do VIH ou do VHC (por ex., ritonavir, boceprevir, telaprevir) e inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa (por ex., efavirenz), podem reduzir as concentrações plasmáticas de relugolix e podem resultar numa diminuição dos efeitos terapêuticos. Estradiol e acetato de noretisterona Indutores da enzima do CYP: O metabolismo de estrogénios e progestagénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias que se sabe induzirem as enzimas metabolizadoras de fármacos, especificamente as enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por ex., fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e medicamentos anti-infecciosos (por ex., rifampicina, rifabutina, neviparina, efavirenz). Ritonavir, telaprevir e nelfinavir, embora sejam conhecidos como inibidores fortes, são também indutores e podem diminuir a exposição de estrogénios e progestagénios. Preparações à base de plantas contendo hipericão (Hypericum perforatum) podem induzir o metabolismo de estrogénios e progestagénios. Clinicamente, um aumento do metabolismo do estrogénio pode levar a redução da eficácia no que diz respeito à protecção da perda óssea. Assim, não é recomendada a utilização concomitante prolongada de indutores de enzimas hepáticas com este medicamento. - Ritonavir
Sacituzumab govitecano Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos de interacção.Interacções: Indutores da UGT1A1 A exposição a SN-38 poderá ser reduzida substancialmente em doentes que recebam concomitantemente indutores da enzima UGT1A1. Sacituzumab govitecano deve ser utilizado com precaução em doentes que recebam indutores da UGT1A1 (p. ex. carbamazepina, fenitoína, rifampicina, ritonavir, tipranavir). - Ritonavir
Ripretinib Ritonavir
Observações: Tanto o ripretinib como o seu metabólito activo DP-5439 são principalmente eliminados pelo CYP3A4/5 e são substratos da gp-P e da proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP).Interacções: Efeito de outros medicamentos no ripretinib Efeito de inibidores potentes de CYP3A/gp-P A co-administração de itraconazol (um inibidor potente do CYP3A) e também um inibidor da gp-P aumentou a Cmáx do ripretinib em 36% e a AUC0-∞ em 99%. A Cmáx do DP-5439 manteve-se inalterada; a AUC0-∞ aumentou 99%. Os inibidores potentes do CYP3A/P-gp (por exemplo, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, itraconazol, ritonavir, posaconazol e voriconazol) devem ser utilizados com precaução e os doentes devem ser monitorizados. Não se recomenda a ingestão de sumo de toranja. - Ritonavir
Dexametasona + Gentamicina + Tetrizolina Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos de interacção.Interacções: Inibidores CYP3A4 (incluindo ritonavir e cobicistat) poderão diminuir a clearance de dexametasona resultando em efeitos aumentados e supressão adrenal /síndrome de Cushing. O tratamento concomitante deve ser evitado salvo se os benefícios forem superiores ao risco acrescido de efeitos secundários dos corticosteróides sistémicos. Nesse caso, os doentes deverão ser vigiados a fim de se detectarem os efeitos dos corticosteróides sistémicos. - Ritonavir
Dexametasona + Neomicina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Inibidores CYP3A4 (incluindo ritonavir): podem reduzir a clearance de dexametasona, o que poderá resultar em efeitos acrescidos e em supressão adrenal/síndrome de Cushing. O tratamento concomitante deve ser evitado excepto se os benefícios forem superiores ao risco acrescido de efeitos indesejáveis dos corticosteróides sistémicos. Nesse caso, os doentes deverão ser vigiados a fim de se detectarem os efeitos dos corticosteróides sistémicos. - Ritonavir
Drospirenona Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Foram descritas na literatura as seguintes interacções (principalmente com contraceptivos combinados, mas ocasionalmente também com pílulas só com progestagénio). Substâncias que aumentam a depuração das hormonas contraceptivas (eficácia contraceptiva reduzida por indução enzimática, por exemplo: Barbitúricos, bosentano, carbamazepina, fenitoína, primidona, rifampicina e os medicamentos para o VIH ritonavir, nevirapina, efavirenz e, possivelmente também felbamato, griseofulvina, oxcarbazepina, topiramato e produtos contendo Hipericão (Hypericum perforatum). Substâncias com efeito variável na depuração de hormonas contraceptivas: Quando administrados concomitantemente com hormonas sexuais, muitas associações de inibidores da protease do VIH (por exemplo, ritonavir, nelfinavir) e análogos não nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa (por exemplo, nevirapina, efavirenz) e/ou associações com medicamentos para vírus da Hepatite C (VHC) (por exemplo, boceprevir, telaprevir), pode aumentar ou diminuir as concentrações plasmáticas de progestinas. O efeito total dessas alterações pode ser clinicamente relevante em alguns casos. As informações de prescrição de medicamentos VIH / VHC concomitantes devem portanto ser consultadas para identificar possíveis interacções e quaisquer recomendações relacionadas. Em caso de dúvida, deve ser utilizado um método contraceptivo de barreira adicional por mulheres em terapia com inibidor da protesae ou inibidor da transcriptase reversa não-nucleosídeo. - Ritonavir
Dexametasona + Netilmicina Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos de interacção com Dexametasona / Netilmicina. A informação é sobre cada um dos componentes.Interacções: Dexametasona: É mais provável que haja um risco de aumento da pressão intraocular associado a uma terapêutica prolongada com corticosteróides com a utilização concomitante de anticolinérgicos, especialmente a atropina e compostos relacionados, em doentes com predisposição para ângulo fechado agudo. Os inibidores da CYP3A4 (incluindo o ritonavir e o cobicistate) poderão diminuir a depuração da dexametasona, resultando num aumento dos efeitos e em supressão das suprarrenais/síndrome de Cushing. Deve evitar-se a associação, a menos que o benefício supere o risco aumentado de efeitos secundários devidos aos corticosteroides sistémicos. Neste caso, os doentes devem ser monitorizados para despistar efeitos corticosteróides sistémicos. Existe uma maior probabilidade de ocorrer o risco de depósitos na córnea ou de opacidade da córnea em doentes que apresentem compromisso da córnea e que estejam a receber polimedicação com outros medicamentos oftálmicos que contêm fosfato. - Ritonavir
Pralsetinib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Substâncias activas que podem ter um efeito sobre o pralsetinib Inibidores fortes do CYP3A4 ou inibidores combinados (inibidores da gp-P e inibidores fortes do CYP3A4) A co-administração de pralsetinib com inibidores fortes do CYP3A4 ou com inibidores combinados (inibidores da gp-P e inibidores fortes do CYP3A4) pode aumentar as concentrações plasmáticas do pralsetinib, o que pode aumentar a incidência e gravidade das reacções adversas do pralsetinib. A co-administração de 200 mg de pralsetinib uma vez ao dia com itraconazol 200 mg uma vez ao dia (um forte inibidor do CYP3A4 e da gp-P) aumentou a Cmáx do pralsetinib em 84% e a AUC0-∞ em 251%, em comparação com pralsetinib administrado isoladamente. Por este motivo, a co-administração de pralsetinib com inibidores fortes do CYP3A4 ou com inibidores combinados (inibidores da gp-P e inibidores fortes do CYP3A4) (incluindo, mas não limitado a, ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol nefazodona, toranja ou laranjas de Sevilha) deve ser evitada. Se não for possível evitar a co-administração com inibidores fortes do CYP3A4 ou com inibidores combinados (inibidores da gp-P e inibidores fortes do CYP3A4), deve reduzir-se a dose actual de pralsetinib. - Ritonavir
Zanubrutinib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Inibidores fortes do CYP3A A co-administração de várias doses de itraconazol (inibidor forte de CYP3A) aumentou a Cmax de zanubrutinib em 2,6 vezes e AUC em 3,8 vezes em indivíduos saudáveis. Se tiver de ser utilizado um inibidor forte do CYP3A (p. ex., posaconazol, voriconazol, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, indinavir, lopinavir, ritonavir, telaprevir), reduzir a dose de Zanubrutinib para 80 mg (uma cápsula) durante a utilização do inibidor. Monitorizar os doentes de perto quanto a toxicidade e seguir as orientações de modificação da dose, conforme necessário. - Ritonavir
Avacopano Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeito dos inibidores potentes de CYP3A4 sobre o avacopan: A co-administração do avacopan com o itraconazol, um potente inibidor enzimático de CYP3A4, resultou num aumento da AUC e da Cmax de avacopan em aproximadamente 2,2 vezes e 1,9 vezes, respectivamente. Por conseguinte, os inibidores enzimáticos potentes de CYP3A4 (por exemplo, boceprevir, claritromicina, conivaptan, indinavir, itraconazol, cetoconazol, lopinavir/ritonavir, mibefradil, nefazodona, nelfinavir, posaconazol, ritonavir, saquinavir, telaprevir, telitromicina e voriconazol) devem ser utilizados com precaução nos doentes que estão a ser tratados com avacopan. Os doentes têm de ser monitorizados quanto ao potencial aumento dos efeitos indesejáveis devido ao aumento da exposição ao avacopan. - Ritonavir
Enfortumab vedotina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre enfortumab vedotina: Inibidores, substratos ou indutores do CYP3A4: Com base num modelo farmacocinético de base fisiológica (PBPK), a utilização concomitante de enfortumab vedotina com cetoconazol (uma gp-P combinada e um inibidor forte do CYP3A) está prevista aumentar a Cmáx de MMAE e a AUC exposta em menor grau, sem alteração da exposição ao conjugado anticorpo-fármaco (CAF). É recomendada precaução no caso de tratamento concomitante com inibidores do CYP3A4. Os doentes que estejam a receber inibidores fortes do CYP3A4 concomitantemente (p. ex., boceprevir, claritromicina, cobicistate, indinavir, itraconazol, nefazodona, nelfinavir, posaconazol, ritonavir, saquinavir, telaprevir, telitromicina, voriconazol) devem ser monitorizados mais cuidadosamente quanto a sinais de toxicidade. - Ritonavir
Daridorexant Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos na farmacocinética do daridorexant: Inibidores do CYP3A4: Nos participantes saudáveis, a co-administração de daridorexant 25 mg com o inibidor moderado do CYP3A4 diltiazem (240 mg uma vez por dia) aumentou os parâmetros AUC e Cmax da exposição ao daridorexant 2,4 vezes e 1,4 vezes, respectivamente. Nos doentes que tomam inibidores moderados do CYP3A4 (p. ex., eritromicina, ciprofloxacina, ciclosporina), a dose recomendada de Daridorexant é de 25 mg. Não foi realizado qualquer estudo clínico com um inibidor forte do CYP3A4. A utilização concomitante de Daridorexant com inibidores fortes do CYP3A4 (p. ex., itraconazol, claritromicina, ritonavir) é contra-indicada. O consumo de toranja ou de sumo de toranja à noite deve ser evitado. - Ritonavir
Relugolix Ritonavir
Observações: Relugolix não é um inibidor do CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 ou CYP3A4 nem um indutor do CYP1A2 ou CYP2B6 com concentrações plasmáticas clinicamente relevantes. Relugolix não é um inibidor do OATP1B1, OATP1B3, OAT1, OAT3, OCT2, MATE1, MATE2-K ou BSEP com concentrações plasmáticas clinicamente relevantes.Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a exposiçãoa relugolix: Inibidores da gp-P: Deve evitar-se a co-administração de Relugolix e inibidores da gp-P orais. Relugolix é um substrato da gp-P. Após a co-administração de uma dose de 120 mg relugolix após a administração de doses de 500 mg de eritromicina quatro vezes por dia durante 8 dias, um inibidor da gp-P e inibidor moderado do CYP3A, a área sob a curva concentração plasmática versus tempo (AUC) e a concentração plasmática máxima (Cmáx) de relugolix aumentaram 3,5 e 2,9 vezes, respectivamente, devido à inibição da gp-P intestinal pela eritromicina, que resultou num aumento da biodisponibilidade oral de relugolix. A co-administração de Relugolix com outros inibidores orais da gp-P pode também aumentar a AUC e a Cmáx de relugolix e pode assim aumentar o risco de reacções adversas associadas ao Relugolix. Os medicamentos que são inibidores orais da gp-P incluem determinados anti-infecciosos (por ex., azitromicina, eritromicina, claritromicina, gentamicina, tetraciclina), agentes antifúngicos (cetoconazol, itraconazol), anti-hipertensivos (por ex., carvedilol, verapamil), antiarrítmicos (por ex., amiodarona, dronedarona, propafenona, quinidina), agentes antianginosos (por ex., ranolazina), ciclosporina, inibidores da protease do vírus da imunodeficiência humana (VIH) ou do vírus da hepatite C (VHC) (por ex., ritonavir, telaprevir). Se não for possível evitar a co-administração com inibidores orais da gp-P ingeridos uma ou duas vezes por dia (por ex., azitromicina), Relugolix deve ser tomado primeiro, com a toma do inibidor oral da gp-P 6 horas depois, e os doentes devem ser monitorizados mais frequentemente para detectar reacções adversas. Em alternativa, o tratamento com Relugolix pode ser interrompido durante até 2 semanas no caso de um breve tratamento com um inibidor da gp-P (por ex. no caso de determinados antibióticos macrólidos). Se o tratamento com Relugolix for interrompido durante um período superior a 7 dias, retomar a administração de Relugolix com uma dose de carga de 360 mg no primeiro dia, seguida de uma dose de 120 mg uma vez por dia. Potencial de outros medicamentos para afectar a exposiçãoa relugolix: Combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A: Deve evitar-se a co-administração de Relugolix com uma combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A. A co-administração de Relugolix com outra combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A pode também diminuir a AUC e a Cmáx de relugolix e pode assim reduzir os efeitos terapêuticos de Relugolix. Os medicamentos que são uma combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A incluem o inibidor do receptor de androgénio apalutamida, determinados anticonvulsivantes (por ex., carbamazepina, fenitoína, fenobarbital), anti-infecciosos (por ex., rifampicina, rifabutina), hipericão (Hypericum perforatum), inibidores da protease do VIH ou VHC (por ex., ritonavir) e inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa (por ex., efavirenz). Se não for possível evitar a co-administração, a dose de Relugolix deve ser aumentada. Após a descontinuação da combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A, a dose recomendada de Relugolix deve ser retomada, uma vez por dia. - Ritonavir
Ácido Acetilsalicílico + Glicina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Ácido Acetilsalicílico + Glicina podem interagir com medicamentos antivirais (ritonavir, lopinavir, atazanavir, darunavir, indinavir). - Ritonavir
Tadalafil + Dapoxetina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Tadalafil + Dapoxetina pode ter interacção com anti-HIV (ritonavir, saquinavir, nelfinavir). - Ritonavir
Algestona + Estradiol Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Tal como sucede com os anticoncepcionais hormonais em geral, o uso concomitante de Algestona + Estradiol com rifampicina, rifabutina, griseofulvina e ritonavir (inibidores de protease potencializados) pode reduzir a eficácia contraceptiva do produto ou provocar irregularidades menstruais. - Ritonavir
Deucravacitinib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeito de outros medicamentos no deucravacitinib: Os medicamentos que são inibidores ou indutores de transportadores ou enzimas CYP como ciclosporina (inibidor duplo de glicoproteína P [P-gp] e proteína de resistência ao cancro da mama [BCRP]), fluvoxamina (inibidor forte de CYP 1A2), ritonavir (indutor moderado de CYP 1A2), diflunisal (inibidor de UGT 1A9), pirimetamina (inibidor de OCT1), famotidina (antagonista do receptor H2) ou rabeprazol (inibidor da bomba de protões) não afectam significativamente as exposições plasmáticas do deucravacitinib. - Ritonavir
Cloridrato de Levobupivacaína + Hemitartarato de Epinefrina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Embora não tenham sido conduzidos estudos clínicos, é provável que o metabolismo de levobupivacaína possa ser afectado pelos indutores conhecidos do CYP3A4 (tais como a fenitoína, fenobarbital, e rifampicina), inibidores do CYP3A4 (antimicóticosazólicos, como o cetoconazol; certos inibidores da protease, como o ritonavir; antibióticos macrolídeos, como a eritromicina; e antagonistas do canal de cálcio, como o verapamil), indutores do CYP1A2 (omeprazol) e inibidores do CYP1A2 (furafilina e claritromicina). O ajuste da dose pode ser justificado quando a levobupivacaína é administrada concomitantemente com os inibidores do CYP3A4 e CYP1A2, pois os níveis sistémicos da levobupivacaína podem aumentar, levando à toxicidade. - Ritonavir
Ivosidenib Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeito de outros medicamentos sobre ivosidenib: Inibidores moderados ou potentes do CYP3A4: Em indivíduos saudáveis, a administração de uma dose única de 250 mg de ivosidenib e 200 mg de itraconazol, uma vez por dia, durante 18 dias, aumentou a AUC de ivosidenib em 169% (IC 90%: 145, 195), sem alteração na Cmax. A administração concomitante com inibidores moderados ou potentes do CYP3A4 aumenta as concentrações plasmáticas de ivosidenib. Esta co-administração pode aumentar o risco de prolongamento do intervalo QTc e devem considerar-se alternativas adequadas, que não sejam inibidores moderados ou potentes do CYP3A4, sempre que possível, durante o tratamento com ivosidenib. Os doentes devem ser tratados com precaução e rigorosamente monitorizados quanto ao prolongamento do intervalo QTc se a utilização de uma alternativa adequada não for possível. Se o uso de inibidores moderados ou potentes do CYP3A4 não puder ser evitado, a dose recomendada de ivosidenib deve ser reduzida para 250 mg, uma vez por dia. • Inibidores potentes do CYP3A4 incluem: claritromicina, itraconazol, cetoconazol, posaconazol, ritonavir, voriconazol. - Ritonavir
Dexametasona Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos na dexametasona: A administração de dexametasona com inibidores do CYP3A4, tais como antifúngicos azólicos (por exemplo, cetoconazol, itraconazol), inibidores da protease do VIH (por exemplo, ritonavir) e antibióticos macrólidos (por exemplo eritromicina) pode causar um aumento da concentração plasmática e redução da depuração da dexametasona. Se necessário, a dose de dexametasona deve ser reduzida. - Ritonavir
Quizartinib Ritonavir
Observações: In vitro, o quizartinib e o seu metabólito activo AC886 são metabolizados principalmente pela CYP3A.Interacções: Efeito de outros medicamentos sobre Quizartinib: Inibidores potentes da CYP3A/glicoproteína-P (gp-P): A co-administração de cetoconazol (200 mg duas vezes por dia durante 28 dias), um inibidor potente da CYP3A/gp-P, com uma dose única de Quizartinib aumentou, respectivamente, em 1,17 vezes e 1,94 vezes a concentração plasmática máxima (Cmax) e a área sob a curva (AUCinf) do quizartinib, e diminuiu, respectivamente, em 2,5 vezes e 1,18 vezes a Cmax e a AUCinf do AC886, em comparação com Quizartinib isolado. No estado de equilíbrio, estimou-se um aumento, respectivamente, de 1,86 vezes e 1,96 vezes da exposição do quizartinib (Cmax e AUC0-24h) e uma diminuição de, respectivamente, 1,22 vezes e 1,17 vezes da exposição do AC886 (Cmax e AUC0-24h). Um aumento da exposição ao quizartinib pode aumentar o risco de toxicidade. A dose de Quizartinib deve ser reduzida, como indicado na tabela abaixo, se não se puder evitar a utilização concomitante com inibidores potentes da CYP3A. Exemplos de inibidores potentes da CYP3A/gp-P incluem o itraconazol, posaconazol, voriconazol, claritromicina, nefazodona, telitromicina e medicamentos anti-retrovirais (certos medicamentos utilizados para tratar o VIH poderão aumentar o risco de efeitos indesejáveis [p.ex., ritonavir] ou reduzir a eficácia [p.ex., efavirenz ou etravirina] de Quizartinib). - Ritonavir
Diclofenac + Betametasona + Cianocobalamina Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: As concentrações plasmáticas (betametasona) aumentaram por: ritonavir. - Ritonavir
Sparsentano Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Não é recomendada a co-administração com um inibidor forte do CYP3A, como boceprevir, telaprevir, claritromicina, indinavir, lopinavir/ritonavir, itraconazol, nefazodona, ritonavir, toranja e sumo de toranja. - Ritonavir
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Ritonavir pode ser utilizado durante a gravidez se clinicamente necessário.
Ritonavir interage de modo adverso com os contraceptivos orais (COs). Por conseguinte, durante o tratamento deverá ser usado um método contraceptivo alternativo, seguro e eficaz.
Dados publicados limitados reportam que ritonavir está presente no leite humano.
Não existe informação sobre os efeitos de ritonavir na amamentação do recém-nascido ou sobre os efeitos do medicamento na lactação.
Devido ao potencial risco de (1) transmissão do VIH (em recém-nascidos VIH-negativos), (2) desenvolvimento de resistência aos anti-retrovirais (em recém-nascidos VIH-positivos) e (3) reacções adversas graves no recém-nascido em amamentação, as mulheres infectadas pelo VIH e em tratamento com Ritonavir, não deverão em circunstância alguma amamentar os recém-nascidos.
Não estão disponíveis dados sobre o efeito de ritonavir na fertilidade em humanos. Os estudos em animais não indicam efeitos nocivos de ritonavir na fertilidade.
Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. As tonturas são um efeito indesejável conhecido que deverá ser tomado em consideração na condução de veículos ou utilização de máquinas.
Ritonavir pode ser utilizado durante a gravidez se clinicamente necessário.
Ritonavir interage de modo adverso com os contraceptivos orais (COs). Por conseguinte, durante o tratamento deverá ser usado um método contraceptivo alternativo, seguro e eficaz.
Dados publicados limitados reportam que ritonavir está presente no leite humano.
Não existe informação sobre os efeitos de ritonavir na amamentação do recém-nascido ou sobre os efeitos do medicamento na lactação.
Devido ao potencial risco de (1) transmissão do VIH (em recém-nascidos VIH-negativos), (2) desenvolvimento de resistência aos anti-retrovirais (em recém-nascidos VIH-positivos) e (3) reacções adversas graves no recém-nascido em amamentação, as mulheres infectadas pelo VIH e em tratamento com Ritonavir, não deverão em circunstância alguma amamentar os recém-nascidos.
Não estão disponíveis dados sobre o efeito de ritonavir na fertilidade em humanos. Os estudos em animais não indicam efeitos nocivos de ritonavir na fertilidade.
Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. As tonturas são um efeito indesejável conhecido que deverá ser tomado em consideração na condução de veículos ou utilização de máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021