Quetiapina
O que é
A Quetiapina pertence a uma classe de neurolépticos conhecidos como antipsicóticos atípicos, que se têm tornado mais populares nas duas últimas décadas, usados como alternativa aos antipsicóticos típicos, como o haloperidol.
Usos comuns
A Quetiapina é usada para tratar doenças do sistema nervoso, emocionais e mentais (por exemplo, esquizofrenia).
Pode ser usado sozinho ou em conjunto com outros medicamentos (por exemplo, lítio ou divalproato) para tratar sintomas de transtorno bipolar (doença maníaco-depressiva) ou mania que faz parte do transtorno bipolar.
Quetiapina não deve ser utilizado para o tratamento de problemas comportamentais em doentes adultos mais velhos que têm demência ou doença de Alzheimer.
A Quetiapina comprimidos de libertação prolongada também é usado em conjunto com outros medicamentos para tratar o transtorno depressivo maior (MDD) em adultos.
Pode ser usado sozinho ou em conjunto com outros medicamentos (por exemplo, lítio ou divalproato) para tratar sintomas de transtorno bipolar (doença maníaco-depressiva) ou mania que faz parte do transtorno bipolar.
Quetiapina não deve ser utilizado para o tratamento de problemas comportamentais em doentes adultos mais velhos que têm demência ou doença de Alzheimer.
A Quetiapina comprimidos de libertação prolongada também é usado em conjunto com outros medicamentos para tratar o transtorno depressivo maior (MDD) em adultos.
Tipo
Molécula pequena.
História
A quetiapina foi desenvolvida pela AstraZeneca de 1992-1996 como um melhoramento de antipsicóticos de primeira geração.
A quetiapina foi desenvolvida em 1985 e aprovada para uso médico nos Estados Unidos em 1997.
A quetiapina foi desenvolvida em 1985 e aprovada para uso médico nos Estados Unidos em 1997.
Indicações
Esquizofrenia
Doença bipolar, incluindo:
crises maníacas moderadas a graves na doença bipolar
crises depressivas graves na doença bipolar
prevenção da recorrência em doentes cujas crises maníacas ou depressivas responderam ao tratamento com quetiapina.
Doença bipolar, incluindo:
crises maníacas moderadas a graves na doença bipolar
crises depressivas graves na doença bipolar
prevenção da recorrência em doentes cujas crises maníacas ou depressivas responderam ao tratamento com quetiapina.
Classificação CFT
2.9.2 : Antipsicóticos
Mecanismo De Acção
A quetiapina é um agente antipsicótico atípico.
A quetiapina e o metabólito plasmático humano activo, a norquetiapina, interagem com uma grande variedade de receptores de neurotransmissores.
A quetiapina e a norquetiapina têm afinidade para os receptores cerebrais da serotonina (5-HT2) e da dopamina D1 e D2.
Pensa-se que é esta associação do antagonismo de receptores com uma maior selectividade para os receptores 5-HT2 em relação aos receptores D2 que contribui para as propriedades farmacológicas antipsicóticas e para a tendência baixa para efeitos secundários extrapiramidais da quetiapina em comparação com os antipsicóticos típicos.
Além disso, a norquetiapina tem uma afinidade elevada para o transportador da norepinefrina (TNE).
A quetiapina e a norquetiapina também têm uma afinidade elevada para os receptores histaminérgicos e adrenérgicos α2 e receptores da serotonina 5-HT1A.
A quetiapina não tem afinidade apreciável para os receptores colinérgicos muscarínicos ou para os receptores das benzodiazepinas.
A quetiapina e o metabólito plasmático humano activo, a norquetiapina, interagem com uma grande variedade de receptores de neurotransmissores.
A quetiapina e a norquetiapina têm afinidade para os receptores cerebrais da serotonina (5-HT2) e da dopamina D1 e D2.
Pensa-se que é esta associação do antagonismo de receptores com uma maior selectividade para os receptores 5-HT2 em relação aos receptores D2 que contribui para as propriedades farmacológicas antipsicóticas e para a tendência baixa para efeitos secundários extrapiramidais da quetiapina em comparação com os antipsicóticos típicos.
Além disso, a norquetiapina tem uma afinidade elevada para o transportador da norepinefrina (TNE).
A quetiapina e a norquetiapina também têm uma afinidade elevada para os receptores histaminérgicos e adrenérgicos α2 e receptores da serotonina 5-HT1A.
A quetiapina não tem afinidade apreciável para os receptores colinérgicos muscarínicos ou para os receptores das benzodiazepinas.
Posologia Orientativa
Para o tratamento da esquizofrenia:
Quetiapina comprimidos deve ser administrado duas vezes por dia.
A dose diária total nos primeiros quatro dias da terapêutica é de 50 mg (Dia 1), 100 mg (Dia 2), 200 mg (Dia 3) e 300 mg (Dia 4).
Depois do Dia 4, a dose deve ser titulada até à dose eficaz habitual de 300 mg/dia a 450 mg/dia.
A dose pode ser ajustada no intervalo de doses de 150 mg/dia a 750 mg/dia em função da resposta clínica e da tolerabilidade de cada doente em particular.
Para o tratamento das crises maníacas moderadas a graves na doença bipolar:
Quetiapina comprimidos deve ser administrado duas vezes por dia.
A dose diária total nos primeiros quatro dias da terapêutica é de 100 mg (Dia 1), 200 mg (Dia 2), 300 mg (Dia 3) e 400 mg (Dia 4).
Os ajustes posológicos ulteriores até 800 mg por dia até ao Dia 6 deverão ser efectuados em incrementos não superiores a 200 mg por dia.
A dose pode ser ajustada no intervalo de 200 mg a 800 mg por dia em função da resposta clínica e da tolerabilidade de cada doente em particular.
A dose eficaz habitual varia entre 400 mg/dia e 800 mg/dia.
Para o tratamento das crises depressivas na doença bipolar:
Quetiapina comprimidos deve ser administrado uma vez por dia ao deitar.
A dose diária total nos primeiros quatro dias da terapêutica é de 50 mg (Dia 1), 100 mg (Dia 2), 200 mg (Dia 3) e 300 mg (Dia 4).
A dose diária recomendada é de 300 mg.
Em ensaios clínicos, não foi observado nenhum benefício adicional no grupo de 600 mg em comparação com o grupo de 300 mg
Quetiapina comprimidos deve ser administrado duas vezes por dia.
A dose diária total nos primeiros quatro dias da terapêutica é de 50 mg (Dia 1), 100 mg (Dia 2), 200 mg (Dia 3) e 300 mg (Dia 4).
Depois do Dia 4, a dose deve ser titulada até à dose eficaz habitual de 300 mg/dia a 450 mg/dia.
A dose pode ser ajustada no intervalo de doses de 150 mg/dia a 750 mg/dia em função da resposta clínica e da tolerabilidade de cada doente em particular.
Para o tratamento das crises maníacas moderadas a graves na doença bipolar:
Quetiapina comprimidos deve ser administrado duas vezes por dia.
A dose diária total nos primeiros quatro dias da terapêutica é de 100 mg (Dia 1), 200 mg (Dia 2), 300 mg (Dia 3) e 400 mg (Dia 4).
Os ajustes posológicos ulteriores até 800 mg por dia até ao Dia 6 deverão ser efectuados em incrementos não superiores a 200 mg por dia.
A dose pode ser ajustada no intervalo de 200 mg a 800 mg por dia em função da resposta clínica e da tolerabilidade de cada doente em particular.
A dose eficaz habitual varia entre 400 mg/dia e 800 mg/dia.
Para o tratamento das crises depressivas na doença bipolar:
Quetiapina comprimidos deve ser administrado uma vez por dia ao deitar.
A dose diária total nos primeiros quatro dias da terapêutica é de 50 mg (Dia 1), 100 mg (Dia 2), 200 mg (Dia 3) e 300 mg (Dia 4).
A dose diária recomendada é de 300 mg.
Em ensaios clínicos, não foi observado nenhum benefício adicional no grupo de 600 mg em comparação com o grupo de 300 mg
Administração
Via oral.
Engula os comprimidos inteiros com água.
Pode tomar os comprimidos com ou sem alimentos.
Não pare de tomar os comprimidos mesmo que se sinta bem, a menos que o médico lhe diga para o fazer.
Engula os comprimidos inteiros com água.
Pode tomar os comprimidos com ou sem alimentos.
Não pare de tomar os comprimidos mesmo que se sinta bem, a menos que o médico lhe diga para o fazer.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Quetiapina.
A administração concomitante de inibidores do citocromo P450 3A4, como inibidores das proteases do VIH, antifúngicos do grupo do azóis, eritromicina, claritromicina e nefazodona, é contra-indicada.
A administração concomitante de inibidores do citocromo P450 3A4, como inibidores das proteases do VIH, antifúngicos do grupo do azóis, eritromicina, claritromicina e nefazodona, é contra-indicada.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Muito frequentes (afectam mais de 1 doente em cada 10):
Tonturas (pode causar quedas), dores de cabeça, boca seca
Sonolência (que poderá desaparecer com o tempo durante o tratamento com Quetiapin )
Sintomas de privação (sintomas que ocorrem quando pára de tomar quetiapina) que incluem não conseguir dormir (insónia), enjoo (náuseas), dores de cabeça, diarreia, vómitos, tonturas e irritabilidade. Geralmente desaparecem 1 semana depois da sua última dose.
Aumento de peso.
Frequentes (afectam menos de 1 a 10 doentes em cada 100):
Batimentos rápidos do coração
Nariz tapado
Prisão de ventre, indisposição de estômago (indigestão)
Sensação de fraqueza, desmaio (pode causar quedas)
Inchaço dos braços ou pernas
Tensão arterial baixa quando se põe de pé, o que pode causar tonturas ou desmaio (pode causar quedas)
Aumento do açúcar no sangue
Visão pouco nítida
Movimentos anormais dos músculos. Estes incluem dificuldade em iniciar movimentos musculares, tremores, agitação ou rigidez muscular sem dor
Sonhos anormais e pesadelos
Aumento do apetite
Sensação de irritabilidade
Perturbações da fala ou da comunicação.
Pouco frequentes (afectam 1 a 10 doentes em cada 1.000):
Crises epilépticas ou convulsões
Reacções alérgicas que podem incluir elevaçõesda pele (vergões), inchaço da pele e inchaço à volta da boca
Sensações desagradáveis nas pernas (também chamado síndrome das pernas inquietas)
Dificuldade em engolir
Movimentos descontrolados, principalmente da face ou língua.
Raros (afectam 1 a 10 doentes em cada 10.000):
Temperatura elevada (febre), dores de garganta ou úlceras da boca com duração prolongada, respiração rápida, transpiração, rigidez muscular, muita sonolência ou desmaio
Amarelecimento da pele e dos olhos (icterícia)
Erecção prolongada e dolorosa (priapismo)
Inchaço dos seios e produção inesperada de leite (galactorreia)
Coágulos de sangue nas veias especialmente nas pernas (os sintomas incluem inchaço, dor e vermelhidão na perna) que se podem deslocar ao longo dos vasos sanguíneos para os pulmões causando dor e dificuldade em respirar.
Muito raros (afectam menos de 1 doente em cada 10.000):
Nível elevado do açúcar no sangue ou agravamento de diabetes anterior
Inflamação do fígado (hepatite)
Erupção grave da pele, vesículas ou manchas vermelhas na pele
Uma reacção alérgica grave (chamada anafilaxia) que pode causar dificuldade em respirar ou choque
Inchaço rápido da pele, geralmente à volta dos olhos, lábios e garganta (angioedema).
A classe de medicamentos à qual pertence Quetiapina pode causar problemas do ritmo cardíaco, que podem ser graves e, em casos mais severos, podem ser fatais.
Alguns efeitos secundários só podem ser detectados quando são efectuadas análises de sangue. Estes incluem alterações da quantidade de certas gorduras (triglicéridos e colesterol total) ou do açúcar no sangue, diminuição da contagem de certos tipos de células do sangue e aumento da quantidade da hormona prolactina no sangue. O aumento da hormona prolactina pode, em casos raros, causar o seguinte:
Os homens e as mulheres terem inchaço dos seios e produzirem inesperadamente leite.
As mulheres não terem período menstrual ou terem períodos menstruais irregulares.
Portanto, o médico pode pedir-lhe que efectue análises de sangue de vez em quando.
Crianças e adolescentes
Os mesmos efeitos secundários que podem ocorrer em adultos, também se podem manifestar em crianças e adultos jovens.
Os seguintes efeitos secundários foram observados apenas em crianças e adultos jovens:
Muito frequentes (afectam mais de 1 doente em cada 10):
Aumento da tensão arterial.
Os seguintes acontecimentos adversos foram observados com mais frequência em crianças e adultos jovens:
Muito frequentes (afectam mais de 1 doente em cada 10):
Aumento da quantidade da hormona chamada prolactina no sangue. Uma maior quantidade da hormona prolactina pode, em casos raros, causar o seguinte:
Inchaço dos seios e lactação inesperada em rapazes e raparigas.
Ausência ou irregularidade da menstruação em raparigas.
Aumento do apetite.
Movimentos anormais dos músculos. Estes podem incluir dificuldade em iniciar movimentos musculares, tremores, agitação ou rigidez muscular sem dor.
Tonturas (pode causar quedas), dores de cabeça, boca seca
Sonolência (que poderá desaparecer com o tempo durante o tratamento com Quetiapin )
Sintomas de privação (sintomas que ocorrem quando pára de tomar quetiapina) que incluem não conseguir dormir (insónia), enjoo (náuseas), dores de cabeça, diarreia, vómitos, tonturas e irritabilidade. Geralmente desaparecem 1 semana depois da sua última dose.
Aumento de peso.
Frequentes (afectam menos de 1 a 10 doentes em cada 100):
Batimentos rápidos do coração
Nariz tapado
Prisão de ventre, indisposição de estômago (indigestão)
Sensação de fraqueza, desmaio (pode causar quedas)
Inchaço dos braços ou pernas
Tensão arterial baixa quando se põe de pé, o que pode causar tonturas ou desmaio (pode causar quedas)
Aumento do açúcar no sangue
Visão pouco nítida
Movimentos anormais dos músculos. Estes incluem dificuldade em iniciar movimentos musculares, tremores, agitação ou rigidez muscular sem dor
Sonhos anormais e pesadelos
Aumento do apetite
Sensação de irritabilidade
Perturbações da fala ou da comunicação.
Pouco frequentes (afectam 1 a 10 doentes em cada 1.000):
Crises epilépticas ou convulsões
Reacções alérgicas que podem incluir elevaçõesda pele (vergões), inchaço da pele e inchaço à volta da boca
Sensações desagradáveis nas pernas (também chamado síndrome das pernas inquietas)
Dificuldade em engolir
Movimentos descontrolados, principalmente da face ou língua.
Raros (afectam 1 a 10 doentes em cada 10.000):
Temperatura elevada (febre), dores de garganta ou úlceras da boca com duração prolongada, respiração rápida, transpiração, rigidez muscular, muita sonolência ou desmaio
Amarelecimento da pele e dos olhos (icterícia)
Erecção prolongada e dolorosa (priapismo)
Inchaço dos seios e produção inesperada de leite (galactorreia)
Coágulos de sangue nas veias especialmente nas pernas (os sintomas incluem inchaço, dor e vermelhidão na perna) que se podem deslocar ao longo dos vasos sanguíneos para os pulmões causando dor e dificuldade em respirar.
Muito raros (afectam menos de 1 doente em cada 10.000):
Nível elevado do açúcar no sangue ou agravamento de diabetes anterior
Inflamação do fígado (hepatite)
Erupção grave da pele, vesículas ou manchas vermelhas na pele
Uma reacção alérgica grave (chamada anafilaxia) que pode causar dificuldade em respirar ou choque
Inchaço rápido da pele, geralmente à volta dos olhos, lábios e garganta (angioedema).
A classe de medicamentos à qual pertence Quetiapina pode causar problemas do ritmo cardíaco, que podem ser graves e, em casos mais severos, podem ser fatais.
Alguns efeitos secundários só podem ser detectados quando são efectuadas análises de sangue. Estes incluem alterações da quantidade de certas gorduras (triglicéridos e colesterol total) ou do açúcar no sangue, diminuição da contagem de certos tipos de células do sangue e aumento da quantidade da hormona prolactina no sangue. O aumento da hormona prolactina pode, em casos raros, causar o seguinte:
Os homens e as mulheres terem inchaço dos seios e produzirem inesperadamente leite.
As mulheres não terem período menstrual ou terem períodos menstruais irregulares.
Portanto, o médico pode pedir-lhe que efectue análises de sangue de vez em quando.
Crianças e adolescentes
Os mesmos efeitos secundários que podem ocorrer em adultos, também se podem manifestar em crianças e adultos jovens.
Os seguintes efeitos secundários foram observados apenas em crianças e adultos jovens:
Muito frequentes (afectam mais de 1 doente em cada 10):
Aumento da tensão arterial.
Os seguintes acontecimentos adversos foram observados com mais frequência em crianças e adultos jovens:
Muito frequentes (afectam mais de 1 doente em cada 10):
Aumento da quantidade da hormona chamada prolactina no sangue. Uma maior quantidade da hormona prolactina pode, em casos raros, causar o seguinte:
Inchaço dos seios e lactação inesperada em rapazes e raparigas.
Ausência ou irregularidade da menstruação em raparigas.
Aumento do apetite.
Movimentos anormais dos músculos. Estes podem incluir dificuldade em iniciar movimentos musculares, tremores, agitação ou rigidez muscular sem dor.
Advertências
Gravidez:Não deve tomar Quetiapina durante a gravidez.
Aleitamento:Não deve tomar Quetiapina se estiver a amamentar.
Insuf. Hepática:Ver Antipsicóticos.
Insuf. Renal:Dose inicial – 25 mg/dia; aumentar 25 a 50 mg/dia a intervalos regulares.
Condução:A toma de quetiapina pode fazer com que se sinta sonolento. Não conduza ou utilize máquinas antes de saber como é que este medicamento o afecta.
Precauções Gerais
Crianças e adolescentes (10 a 17 anos de idade)
A utilização de Quetiapina comprimidos não é recomendada em crianças e em adolescentes com menos de 18 anos devido à ausência de dados que apoiem a sua utilização neste grupo etário.
Ensaios clínicos demonstraram que, além do perfil de segurança conhecido identificado em adultos, determinados acontecimentos adversos ocorreram com uma frequência mais elevada em crianças e adolescentes em comparação com os adultos (aumento do apetite, aumento da prolactina sérica e sintomas extrapiramidais), tendo sido identificado um acontecimento que não tinha sido previamente observado em estudos em adultos (aumento da tensão arterial).
Também se observaram alterações das provas da função tiróideia em crianças e adolescentes.
Além disso, as implicações a longo prazo relativas à segurança do tratamento no crescimento e maturação não foram estudadas para além de 26 semanas.
As implicações a longo prazo relativas ao desenvolvimento cognitivo e comportamental não são conhecidas.
Em ensaios clínicos, controlados com placebo, realizados em doentes pediátricos e adolescentes, a quetiapina foi associada a um aumento da incidência de sintomas extrapiramidais (SEP) em comparação com o placebo em doentes tratados para esquizofrenia e mania bipolar.
Suicídio/pensamentos suicidas ou agravamento clínico
A depressão, na doença bipolar, está associada a um aumento do risco de pensamentos suicidas, auto-lesão e suicídio (acontecimentos relacionados com o suicídio).
Este risco persiste até ocorrer uma remissão significativa.
Como pode não ocorrer melhoria durante as primeiras semanas ou mais de tratamento, os doentes devem ser monitorizados regularmente até que ocorra a melhoria.
A experiência clínica geral indica que o risco de suicídio pode aumentar nas fases iniciais de recuperação.
Em estudos clínicos realizados em doentes com crises depressivas graves na doença bipolar, observou-se um aumento do risco de acontecimentos relacionados com o suicídio em doentes adultos jovens com menos de 25 anos que foram tratados com quetiapina em comparação com os que foram tratados com placebo (respectivamente 3,0% versus 0%).
Além disso, os médicos devem considerar o risco potencial de acontecimentos relacionados com suicídio após cessação abrupta do tratamento com quetiapina, devido aos factores de risco conhecidos da doença que está a ser tratada.
Sonolência
O tratamento com quetiapina foi associado a sonolência e a sintomas associados, como por exemplo sedação.
Em ensaios clínicos do tratamento de doentes com depressão bipolar, o início manifestou-se normalmente nos primeiros 3 dias de tratamento, com uma intensidade que foi predominantemente ligeira a moderada.
Os doentes com depressão bipolar que têm uma sonolência de intensidade grave podem necessitar de um contacto mais frequente durante um mínimo de 2 semanas após o início da sonolência ou até que os sintomas melhorem, podendo ser necessário considerar a interrupção do tratamento.
Doença cardiovascular
Quetiapina comprimidos deve ser utilizado com precaução em doentes com doença cardiovascular conhecida, com doença vascular cerebral ou com outras condições predisponentes a hipotensão.
A quetiapina pode induzir hipotensão ortostática, especialmente durante o período inicial de titulação da dose.
Deve considerar-se uma diminuição da dose ou uma titulação mais gradual se esta ocorrer.
Convulsões
Em ensaios clínicos controlados não se verificaram diferenças na incidência de convulsões em doentes tratados com quetiapina ou placebo.
Como com outros antipsicóticos, recomenda-se precaução quando se tratam doentes com antecedentes de convulsões.
Sintomas extrapiramidais
Em ensaios clínicos, controlados com placebo, realizados em doentes adultos, a quetiapina foi associada, em doentes tratados para crises depressivas graves na doença bipolar, a um aumento da incidência de sintomas extrapiramidais em comparação com o placebo.
Discinesia tardia
A discinesia tardia é uma síndrome de movimentos discinéticos involuntários, potencialmente irreversíveis, que se pode desenvolver em doentes tratados com medicamentos antipsicóticos incluindo a quetiapina.
Se surgirem sinais e sintomas de discinesia tardia, deve considerar-se a diminuição da dose ou a interrupção de Quetiapina comprimidos.
Os sintomas de discinesia tardia podem agravar-se ou mesmo manifestarem-se após a interrupção do tratamento.
Síndrome neuroléptica maligna
A síndrome neuroléptica maligna foi associada ao tratamento antipsicótico, incluindo a quetiapina.
As manifestações clínicas incluem hipertermia, estado mental alterado, rigidez muscular, instabilidade autonómica e aumento da creatina fosfoquinase.
Neste caso, a quetiapina deve ser interrompida e administrado o tratamento médico apropriado.
Neutropenia grave
Foram notificados casos pouco frequentes de neutropenia grave (contagem de neutrófilos <0,5 x 109/l) em ensaios clínicos com quetiapina em comprimidos.
A maior parte dos casos de neutropenia grave ocorreu num período de dois meses após o início da terapêutica com Quetiapina comprimidos.
Não se observou uma relação com a dose evidente.
Durante a experiência pós-comercialização, a resolução da leucopenia e/ou da neutropenia ocorreu após cessação da terapêutica com Quetiapina comprimidos.
Os factores de risco possíveis de neutropenia incluem uma contagem baixa pré-existente de glóbulos brancos e antecedentes de neutropenia induzida por medicamentos.
A quetiapina deve ser interrompida em doentes com uma contagem de neutrófilos <1,0 x 109/l.
Os doentes devem ser observados quanto a sinais e sintomas de infecção e as contagens de neutrófilos devem ser seguidas (até excederem 1,5 x 109/l).
Interacções
A utilização concomitante de quetiapina com indutores potentes das enzimas hepáticas, como a carbamazepina ou a fenitoína, diminui consideravelmente as concentrações plasmáticas de quetiapina, o que poderá afectar a eficácia da terapêutica com quetiapina.
Em doentes medicados com um indutor das enzimas hepáticas, o tratamento com quetiapina só deverá ser iniciado se o médico considerar que os benefícios da quetiapina justificam os riscos associados à suspensão do indutor enzimático hepático.
É importante que qualquer alteração no indutor seja gradual e, se necessário, deverá ser substituído por um não indutor (ex., valproato de sódio).
Hiperglicemia
Durante o tratamento com quetiapina foi notificada hiperglicemia ou exacerbação de uma diabetes pré-existente.
Aconselha-se que seja efectuada a monitorização clínica apropriada em doentes diabéticos e em doentes com factores de risco para o desenvolvimento de diabetes mellitus.
Lipidos
Observaram-se aumentos dos triglicéridos, colesterol-LDL e colesterol total, e diminuições do colesterol-HDL em ensaios clínicos com quetiapina.
As alterações lipídicas devem ser controladas como clinicamente apropriado.
Risco metabólico
Devido às alterações observadas do peso, glicemia (ver hiperglicemia) e lípidos observadas em estudos clínicos, poderá verificar-se um agravamento possível do perfil de risco metabólico em alguns doentes individuais, que deverá ser controlado como clinicamente apropriado.
Prolongamento do intervalo QT
Em ensaios clínicos e quando utilizada de acordo com o Resumo das Características do Medicamento, a quetiapina não foi associada a um aumento persistente dos intervalos QT absolutos.
Após comercialização, o prolongamento do intervalo QT foi notificado com quetiapina em doses terapêuticas e na sobredosagem.
Como com outros antipsicóticos, devem tomar-se precauções quando a quetiapina é prescrita em doentes com doença cardiovascular ou com antecedentes familiares de prolongamento do intervalo QT.
Devem tomar-se precauções também quando a quetiapina é prescrita com medicamentos conhecidos por aumentar o intervalo de QTc, e com neurolépticos concomitantes, especialmente nos idosos, em doentes com síndrome do QT longo congénito, insuficiência cardíaca congestiva, hipertrofia cardíaca, hipocaliemia ou hipomagnesiemia.
Reacções de privação agudas
Foram descritos sintomas agudos de privação, como insónia, náuseas, cefaleias, diarreia, vómitos, tonturas e irritabilidade após a interrupção abrupta de quetiapina.
É aconselhável a interrupção gradual durante um período de uma a duas semanas.
Doentes idosos com psicose relacionada com demência
Quetiapina não está aprovado para o tratamento de doentes com psicose relacionada com demência.
Observou-se um aumento do risco de ocorrência de acontecimentos adversos vasculares cerebrais aproximadamente 3 vezes maior, em ensaios clínicos aleatorizados, controlados com placebo, realizados na população com demência com alguns antipsicóticos atípicos.
Desconhece-se qual é o mecanismo deste risco acrescido.
Não se pode excluir um risco acrescido com outros antipsicóticos ou noutras populações de doentes.
Quetiapina deve ser utilizada com precaução em doentes com factores de risco de acidentes vasculares cerebrais.
Numa meta-análise de antipsicóticos atípicos, foi notificado que doentes idosos com psicose relacionada com demência estão em risco acrescido de morte em comparação com o placebo.
Contudo, em 2 estudos clínicos controlados com placebo, realizados durante 10 semanas na mesma população de doentes (n=710, idade média: 83 anos, intervalo: 56-99 anos) a incidência de mortalidade em doentes tratados com quetiapina foi de 5,5% versus 3,2% no grupo placebo.
Os doentes incluídos nestes ensaios morreram devido a uma variedade de causas que foram consistentes com as expectativas relativas a esta população.
Estes dados não estabelecem uma relação causal entre o tratamento com quetiapina e a morte de doentes idosos com demência.
Disfagia
Foi notificada disfagia com quetiapina.
Quetiapina deve ser utilizada com precaução em doentes em risco de pneumonia de aspiração.
Tromboembolia venosa
Foram notificados casos de tromboembolia venosa (TEV) com medicamentos antipsicóticos.
Como os doentes tratados com antipsicóticos se apresentam, muitas vezes, com factores de risco adquirido de TEV, todos os possíveis factores de risco de TEV devem ser identificados antes e durante o tratamento com quetiapina, devendo ser tomadas medidas preventivas.
Informação adicional
Os dados sobre quetiapina em associação com divalproex ou lítio em crises maníacas agudas moderadas a graves são limitados; contudo a terapêutica de associação foi bem tolerada.
Os dados revelaram um efeito aditivo na semana 3.
Não tome Quetiapina se estiver a tomar qualquer um dos seguintes medicamentos:
Certos medicamentos para o VIH.
Medicamentos do tipo dos azóis (para infecções fúngicas).
Eritromycina ou claritromicina (para infecções).
Nefazodona (para a depressão).
Informe o médico se estiver a tomar qualquer um dos seguintes medicamentos:
Medicamentos para a epilepsia (como a fenitoína ou a carbamazepina).
Medicamentos para a hipertensão arterial.
Barbitúricos (para a dificuldade em dormir).
Tioridazina (outro medicamento antipsicótico).
A utilização de Quetiapina comprimidos não é recomendada em crianças e em adolescentes com menos de 18 anos devido à ausência de dados que apoiem a sua utilização neste grupo etário.
Ensaios clínicos demonstraram que, além do perfil de segurança conhecido identificado em adultos, determinados acontecimentos adversos ocorreram com uma frequência mais elevada em crianças e adolescentes em comparação com os adultos (aumento do apetite, aumento da prolactina sérica e sintomas extrapiramidais), tendo sido identificado um acontecimento que não tinha sido previamente observado em estudos em adultos (aumento da tensão arterial).
Também se observaram alterações das provas da função tiróideia em crianças e adolescentes.
Além disso, as implicações a longo prazo relativas à segurança do tratamento no crescimento e maturação não foram estudadas para além de 26 semanas.
As implicações a longo prazo relativas ao desenvolvimento cognitivo e comportamental não são conhecidas.
Em ensaios clínicos, controlados com placebo, realizados em doentes pediátricos e adolescentes, a quetiapina foi associada a um aumento da incidência de sintomas extrapiramidais (SEP) em comparação com o placebo em doentes tratados para esquizofrenia e mania bipolar.
Suicídio/pensamentos suicidas ou agravamento clínico
A depressão, na doença bipolar, está associada a um aumento do risco de pensamentos suicidas, auto-lesão e suicídio (acontecimentos relacionados com o suicídio).
Este risco persiste até ocorrer uma remissão significativa.
Como pode não ocorrer melhoria durante as primeiras semanas ou mais de tratamento, os doentes devem ser monitorizados regularmente até que ocorra a melhoria.
A experiência clínica geral indica que o risco de suicídio pode aumentar nas fases iniciais de recuperação.
Em estudos clínicos realizados em doentes com crises depressivas graves na doença bipolar, observou-se um aumento do risco de acontecimentos relacionados com o suicídio em doentes adultos jovens com menos de 25 anos que foram tratados com quetiapina em comparação com os que foram tratados com placebo (respectivamente 3,0% versus 0%).
Além disso, os médicos devem considerar o risco potencial de acontecimentos relacionados com suicídio após cessação abrupta do tratamento com quetiapina, devido aos factores de risco conhecidos da doença que está a ser tratada.
Sonolência
O tratamento com quetiapina foi associado a sonolência e a sintomas associados, como por exemplo sedação.
Em ensaios clínicos do tratamento de doentes com depressão bipolar, o início manifestou-se normalmente nos primeiros 3 dias de tratamento, com uma intensidade que foi predominantemente ligeira a moderada.
Os doentes com depressão bipolar que têm uma sonolência de intensidade grave podem necessitar de um contacto mais frequente durante um mínimo de 2 semanas após o início da sonolência ou até que os sintomas melhorem, podendo ser necessário considerar a interrupção do tratamento.
Doença cardiovascular
Quetiapina comprimidos deve ser utilizado com precaução em doentes com doença cardiovascular conhecida, com doença vascular cerebral ou com outras condições predisponentes a hipotensão.
A quetiapina pode induzir hipotensão ortostática, especialmente durante o período inicial de titulação da dose.
Deve considerar-se uma diminuição da dose ou uma titulação mais gradual se esta ocorrer.
Convulsões
Em ensaios clínicos controlados não se verificaram diferenças na incidência de convulsões em doentes tratados com quetiapina ou placebo.
Como com outros antipsicóticos, recomenda-se precaução quando se tratam doentes com antecedentes de convulsões.
Sintomas extrapiramidais
Em ensaios clínicos, controlados com placebo, realizados em doentes adultos, a quetiapina foi associada, em doentes tratados para crises depressivas graves na doença bipolar, a um aumento da incidência de sintomas extrapiramidais em comparação com o placebo.
Discinesia tardia
A discinesia tardia é uma síndrome de movimentos discinéticos involuntários, potencialmente irreversíveis, que se pode desenvolver em doentes tratados com medicamentos antipsicóticos incluindo a quetiapina.
Se surgirem sinais e sintomas de discinesia tardia, deve considerar-se a diminuição da dose ou a interrupção de Quetiapina comprimidos.
Os sintomas de discinesia tardia podem agravar-se ou mesmo manifestarem-se após a interrupção do tratamento.
Síndrome neuroléptica maligna
A síndrome neuroléptica maligna foi associada ao tratamento antipsicótico, incluindo a quetiapina.
As manifestações clínicas incluem hipertermia, estado mental alterado, rigidez muscular, instabilidade autonómica e aumento da creatina fosfoquinase.
Neste caso, a quetiapina deve ser interrompida e administrado o tratamento médico apropriado.
Neutropenia grave
Foram notificados casos pouco frequentes de neutropenia grave (contagem de neutrófilos <0,5 x 109/l) em ensaios clínicos com quetiapina em comprimidos.
A maior parte dos casos de neutropenia grave ocorreu num período de dois meses após o início da terapêutica com Quetiapina comprimidos.
Não se observou uma relação com a dose evidente.
Durante a experiência pós-comercialização, a resolução da leucopenia e/ou da neutropenia ocorreu após cessação da terapêutica com Quetiapina comprimidos.
Os factores de risco possíveis de neutropenia incluem uma contagem baixa pré-existente de glóbulos brancos e antecedentes de neutropenia induzida por medicamentos.
A quetiapina deve ser interrompida em doentes com uma contagem de neutrófilos <1,0 x 109/l.
Os doentes devem ser observados quanto a sinais e sintomas de infecção e as contagens de neutrófilos devem ser seguidas (até excederem 1,5 x 109/l).
Interacções
A utilização concomitante de quetiapina com indutores potentes das enzimas hepáticas, como a carbamazepina ou a fenitoína, diminui consideravelmente as concentrações plasmáticas de quetiapina, o que poderá afectar a eficácia da terapêutica com quetiapina.
Em doentes medicados com um indutor das enzimas hepáticas, o tratamento com quetiapina só deverá ser iniciado se o médico considerar que os benefícios da quetiapina justificam os riscos associados à suspensão do indutor enzimático hepático.
É importante que qualquer alteração no indutor seja gradual e, se necessário, deverá ser substituído por um não indutor (ex., valproato de sódio).
Hiperglicemia
Durante o tratamento com quetiapina foi notificada hiperglicemia ou exacerbação de uma diabetes pré-existente.
Aconselha-se que seja efectuada a monitorização clínica apropriada em doentes diabéticos e em doentes com factores de risco para o desenvolvimento de diabetes mellitus.
Lipidos
Observaram-se aumentos dos triglicéridos, colesterol-LDL e colesterol total, e diminuições do colesterol-HDL em ensaios clínicos com quetiapina.
As alterações lipídicas devem ser controladas como clinicamente apropriado.
Risco metabólico
Devido às alterações observadas do peso, glicemia (ver hiperglicemia) e lípidos observadas em estudos clínicos, poderá verificar-se um agravamento possível do perfil de risco metabólico em alguns doentes individuais, que deverá ser controlado como clinicamente apropriado.
Prolongamento do intervalo QT
Em ensaios clínicos e quando utilizada de acordo com o Resumo das Características do Medicamento, a quetiapina não foi associada a um aumento persistente dos intervalos QT absolutos.
Após comercialização, o prolongamento do intervalo QT foi notificado com quetiapina em doses terapêuticas e na sobredosagem.
Como com outros antipsicóticos, devem tomar-se precauções quando a quetiapina é prescrita em doentes com doença cardiovascular ou com antecedentes familiares de prolongamento do intervalo QT.
Devem tomar-se precauções também quando a quetiapina é prescrita com medicamentos conhecidos por aumentar o intervalo de QTc, e com neurolépticos concomitantes, especialmente nos idosos, em doentes com síndrome do QT longo congénito, insuficiência cardíaca congestiva, hipertrofia cardíaca, hipocaliemia ou hipomagnesiemia.
Reacções de privação agudas
Foram descritos sintomas agudos de privação, como insónia, náuseas, cefaleias, diarreia, vómitos, tonturas e irritabilidade após a interrupção abrupta de quetiapina.
É aconselhável a interrupção gradual durante um período de uma a duas semanas.
Doentes idosos com psicose relacionada com demência
Quetiapina não está aprovado para o tratamento de doentes com psicose relacionada com demência.
Observou-se um aumento do risco de ocorrência de acontecimentos adversos vasculares cerebrais aproximadamente 3 vezes maior, em ensaios clínicos aleatorizados, controlados com placebo, realizados na população com demência com alguns antipsicóticos atípicos.
Desconhece-se qual é o mecanismo deste risco acrescido.
Não se pode excluir um risco acrescido com outros antipsicóticos ou noutras populações de doentes.
Quetiapina deve ser utilizada com precaução em doentes com factores de risco de acidentes vasculares cerebrais.
Numa meta-análise de antipsicóticos atípicos, foi notificado que doentes idosos com psicose relacionada com demência estão em risco acrescido de morte em comparação com o placebo.
Contudo, em 2 estudos clínicos controlados com placebo, realizados durante 10 semanas na mesma população de doentes (n=710, idade média: 83 anos, intervalo: 56-99 anos) a incidência de mortalidade em doentes tratados com quetiapina foi de 5,5% versus 3,2% no grupo placebo.
Os doentes incluídos nestes ensaios morreram devido a uma variedade de causas que foram consistentes com as expectativas relativas a esta população.
Estes dados não estabelecem uma relação causal entre o tratamento com quetiapina e a morte de doentes idosos com demência.
Disfagia
Foi notificada disfagia com quetiapina.
Quetiapina deve ser utilizada com precaução em doentes em risco de pneumonia de aspiração.
Tromboembolia venosa
Foram notificados casos de tromboembolia venosa (TEV) com medicamentos antipsicóticos.
Como os doentes tratados com antipsicóticos se apresentam, muitas vezes, com factores de risco adquirido de TEV, todos os possíveis factores de risco de TEV devem ser identificados antes e durante o tratamento com quetiapina, devendo ser tomadas medidas preventivas.
Informação adicional
Os dados sobre quetiapina em associação com divalproex ou lítio em crises maníacas agudas moderadas a graves são limitados; contudo a terapêutica de associação foi bem tolerada.
Os dados revelaram um efeito aditivo na semana 3.
Não tome Quetiapina se estiver a tomar qualquer um dos seguintes medicamentos:
Certos medicamentos para o VIH.
Medicamentos do tipo dos azóis (para infecções fúngicas).
Eritromycina ou claritromicina (para infecções).
Nefazodona (para a depressão).
Informe o médico se estiver a tomar qualquer um dos seguintes medicamentos:
Medicamentos para a epilepsia (como a fenitoína ou a carbamazepina).
Medicamentos para a hipertensão arterial.
Barbitúricos (para a dificuldade em dormir).
Tioridazina (outro medicamento antipsicótico).
Cuidados com a Dieta
Quetiapina comprimidos pode ser tomado com ou sem alimentos.
Tenha cuidado com a quantidade de álcool que bebe, dado que o efeito combinado dos comprimidos de quetiapina e do álcool pode causar sonolência.
Não beba sumo de toranja enquanto estiver a tomar Quetiapina.
Pode afectar o modo como o medicamento actua.
Tenha cuidado com a quantidade de álcool que bebe, dado que o efeito combinado dos comprimidos de quetiapina e do álcool pode causar sonolência.
Não beba sumo de toranja enquanto estiver a tomar Quetiapina.
Pode afectar o modo como o medicamento actua.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Foi notificada evolução fatal em ensaios clínicos após uma sobredosagem aguda com 13,6 gramas e na pós-comercialização com doses tão baixas como 6 gramas de Quetiapina comprimidos em monoterapia.
Contudo, também foi notificada sobrevivência após sobredosagens agudas com doses até 30 gramas.
Na experiência após comercialização, foram notificados casos muito raros de sobredosagem com quetiapina isolada, resultando em morte ou coma, ou prolongamento do intervalo QT.
Em geral, os sinais e sintomas notificados foram os resultantes de um exagero dos efeitos farmacológicos conhecidos da substância, isto é, sonolência e sedação, taquicardia e hipotensão.
Os doentes com doença cardiovascular grave pré-existente podem estar em risco acrescido dos efeitos de sobredosagem.
Tratamento
Não existe um antídoto específico para a quetiapina.
Em casos de intoxicação grave, deve ser considerada a possibilidade de introdução de uma terapêutica múltipla, sendo recomendados procedimentos de cuidados intensivos, incluindo o estabelecimento e manutenção de uma via aérea patente para assegurar a oxigenação e ventilação adequadas e a monitorização e suporte do sistema cardiovascular.
Apesar de não se ter investigado a prevenção da absorção em casos de sobredosagem, deve considerar-se a lavagem gástrica (após intubação, se o doente estiver inconsciente) e a administração de carvão activado juntamente com um laxante.
A vigilância e monitorização clínicas frequentes devem ser mantidas até o doente recuperar.
Foi notificada evolução fatal em ensaios clínicos após uma sobredosagem aguda com 13,6 gramas e na pós-comercialização com doses tão baixas como 6 gramas de Quetiapina comprimidos em monoterapia.
Contudo, também foi notificada sobrevivência após sobredosagens agudas com doses até 30 gramas.
Na experiência após comercialização, foram notificados casos muito raros de sobredosagem com quetiapina isolada, resultando em morte ou coma, ou prolongamento do intervalo QT.
Em geral, os sinais e sintomas notificados foram os resultantes de um exagero dos efeitos farmacológicos conhecidos da substância, isto é, sonolência e sedação, taquicardia e hipotensão.
Os doentes com doença cardiovascular grave pré-existente podem estar em risco acrescido dos efeitos de sobredosagem.
Tratamento
Não existe um antídoto específico para a quetiapina.
Em casos de intoxicação grave, deve ser considerada a possibilidade de introdução de uma terapêutica múltipla, sendo recomendados procedimentos de cuidados intensivos, incluindo o estabelecimento e manutenção de uma via aérea patente para assegurar a oxigenação e ventilação adequadas e a monitorização e suporte do sistema cardiovascular.
Apesar de não se ter investigado a prevenção da absorção em casos de sobredosagem, deve considerar-se a lavagem gástrica (após intubação, se o doente estiver inconsciente) e a administração de carvão activado juntamente com um laxante.
A vigilância e monitorização clínicas frequentes devem ser mantidas até o doente recuperar.
Terapêutica Interrompida
No caso de se ter esquecido de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar.
Se for quase a altura de tomar a dose seguinte, aguarde até à altura de a tomar.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Se for quase a altura de tomar a dose seguinte, aguarde até à altura de a tomar.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Macrólidos Quetiapina
Observações: Podem interferir com a absorção de outros fármacos, inibir as enzimas metabolizadoras com aumento da toxicidade de alguns fármacos e, com menos frequência, reduzir a concentração plasmática de outros, por aceleração do metabolismo. Os macrólidos envolvidos com mais frequência são a eritromicina (em particular por via parentérica) e a claritromicina. A eritromicina em aplicação tópica não origina interacções.Interacções: Por inibição enzimática, com aumento da concentração plasmática e da toxicidade respectiva interferem com: Antipsicóticos (clozapina, pimozide, quetiapina, sertindole, sulpiride e zuclopentixol) - Quetiapina - Quetiapina
Quetiapina Depressores do SNC
Observações: n.d.Interacções: Devido aos efeitos primários da quetiapina sobre o sistema nervoso central, a Quetiapina deve ser administrado com precaução em associação com outros produtos medicinais de acção central e com o álcool. - Depressores do SNC
Boceprevir Quetiapina
Observações: n.d.Interacções: Boceprevir, em associação com peginterferão alfa e ribavirina, é contra-indicado quando administrado concomitantemente com medicamentos cuja depuração depende do CYP3A4/5, e para os quais as concentrações plasmáticas elevadas estejam associadas a acontecimentos adversos graves e/ou potencialmente fatais, tais como a administração oral de midazolam e triazolam, bepridilo, pimozida, lumefantrina, halofantrina, inibidores da tirosinacinase, sinvastatina, lovastatina, quetiapina, alfuzosina, silodosina e derivados da ergotamina (dihidroergotamina, ergonovina, ergotamina, metilergonovina). - Quetiapina
Quetiapina Álcool
Observações: n.d.Interacções: Devido aos efeitos primários da quetiapina sobre o sistema nervoso central, a Quetiapina deve ser administrado com precaução em associação com outros produtos medicinais de acção central e com o álcool. - Álcool
Quetiapina Estimulantes inespecíficos do SNC
Observações: n.d.Interacções: Devido aos efeitos primários da quetiapina sobre o sistema nervoso central, a Quetiapina deve ser administrado com precaução em associação com outros produtos medicinais de acção central e com o álcool. - Estimulantes inespecíficos do SNC
Quetiapina Inibidores do CYP3A4
Observações: n.d.Interacções: Inibidores do CYP3A4: O citocromo P450 (CYP) 3A4 é a principal enzima responsável pelo metabolismo da quetiapina mediado pelo citocromo P450. Num estudo de interacção em voluntários saudáveis, a administração concomitante de quetiapina (dose de 25 mg) e cetoconazol, um inibidor da CYP3A4, causou um aumento de 5 a 8 vezes na AUC da quetiapina. Com base neste facto, está contra-indicada a administração de quetiapina concomitantemente com inibidores da CYP3A4. Também não é recomendado o consumo de sumo de toranja durante a terapêutica com quetiapina. - Inibidores do CYP3A4
Quetiapina Cetoconazol
Observações: n.d.Interacções: Inibidores do CYP3A4: O citocromo P450 (CYP) 3A4 é a principal enzima responsável pelo metabolismo da quetiapina mediado pelo citocromo P450. Num estudo de interacção em voluntários saudáveis, a administração concomitante de quetiapina (dose de 25 mg) e cetoconazol, um inibidor da CYP3A4, causou um aumento de 5 a 8 vezes na AUC da quetiapina. Com base neste facto, está contra-indicada a administração de quetiapina concomitantemente com inibidores da CYP3A4. Também não é recomendado o consumo de sumo de toranja durante a terapêutica com quetiapina. - Cetoconazol
Quetiapina Sumo de toranja
Observações: n.d.Interacções: Inibidores do CYP3A4: O citocromo P450 (CYP) 3A4 é a principal enzima responsável pelo metabolismo da quetiapina mediado pelo citocromo P450. Num estudo de interacção em voluntários saudáveis, a administração concomitante de quetiapina (dose de 25 mg) e cetoconazol, um inibidor da CYP3A4, causou um aumento de 5 a 8 vezes na AUC da quetiapina. Com base neste facto, está contra-indicada a administração de quetiapina concomitantemente com inibidores da CYP3A4. Também não é recomendado o consumo de sumo de toranja durante a terapêutica com quetiapina. - Sumo de toranja
Quetiapina Carbamazepina
Observações: n.d.Interacções: Carbamazepina e fenitoína: Num ensaio clínico de doses múltiplas em doentes para avaliar a farmacocinética da quetiapina administrada antes e durante o tratamento com carbamazepina (um conhecido indutor das enzimas hepáticas), a co-administração de carbamazepina aumentou significativamente a depuração da quetiapina. Este aumento da depuração reduziu a exposição sistémica à quetiapina (de acordo com a AUC) para uma média de 13% da exposição registada durante a administração de quetiapina isoladamente, embora tenha sido observado um efeito superior em alguns doentes. Como consequência desta interacção, pode ocorrer uma diminuição das concentrações plasmáticas, o que poderá afectar a eficácia da terapêutica com quetiapina. A co-administração de quetiapina e fenitoína (outro indutor enzimático microssomal) causou um maior aumento da depuração da quetiapina de aproximadamente 450%. Em doentes que estejam a tomar indutores das enzimas hepáticas, o tratamento com quetiapina deverá apenas iniciar-se se o médico considerar que os benefícios de quetiapina se sobrepõem aos riscos associados à retirada do fármaco indutor. É importante que qualquer alteração no fármaco indutor seja gradual e, se necessário, dever-se-á proceder à sua substituição por fármacos não indutores (por ex. valproato de sódio). - Carbamazepina
Quetiapina Fenitoína
Observações: n.d.Interacções: Carbamazepina e fenitoína: Num ensaio clínico de doses múltiplas em doentes para avaliar a farmacocinética da quetiapina administrada antes e durante o tratamento com carbamazepina (um conhecido indutor das enzimas hepáticas), a co-administração de carbamazepina aumentou significativamente a depuração da quetiapina. Este aumento da depuração reduziu a exposição sistémica à quetiapina (de acordo com a AUC) para uma média de 13% da exposição registada durante a administração de quetiapina isoladamente, embora tenha sido observado um efeito superior em alguns doentes. Como consequência desta interacção, pode ocorrer uma diminuição das concentrações plasmáticas, o que poderá afectar a eficácia da terapêutica com quetiapina. A co-administração de quetiapina e fenitoína (outro indutor enzimático microssomal) causou um maior aumento da depuração da quetiapina de aproximadamente 450%. Em doentes que estejam a tomar indutores das enzimas hepáticas, o tratamento com quetiapina deverá apenas iniciar-se se o médico considerar que os benefícios de quetiapina se sobrepõem aos riscos associados à retirada do fármaco indutor. É importante que qualquer alteração no fármaco indutor seja gradual e, se necessário, dever-se-á proceder à sua substituição por fármacos não indutores (por ex. valproato de sódio). - Fenitoína
Quetiapina Imipramina
Observações: n.d.Interacções: Imipramina e fluoxetina: A farmacocinética da quetiapina não foi significativamente alterada pela co-administração dos antidepressivos imipramina (um conhecido inibidor da CYP2D6) ou fluoxetina (um conhecido inibidor da CYP 3A4 e CYP 2D6). - Imipramina
Quetiapina Fluoxetina
Observações: n.d.Interacções: Imipramina e fluoxetina: A farmacocinética da quetiapina não foi significativamente alterada pela co-administração dos antidepressivos imipramina (um conhecido inibidor da CYP2D6) ou fluoxetina (um conhecido inibidor da CYP 3A4 e CYP 2D6). - Fluoxetina
Quetiapina Risperidona
Observações: n.d.Interacções: Risperidona, haloperidol e tioridazina: A farmacocinética da quetiapina não foi significativamente alterada pela co-administração dos antipsicóticos risperidona ou haloperidol. No entanto, a co-administração de quetiapina e tioridazina causou um aumento da depuração da quetiapina de aproximadamente 70%. - Risperidona
Quetiapina Haloperidol
Observações: n.d.Interacções: Risperidona, haloperidol e tioridazina: A farmacocinética da quetiapina não foi significativamente alterada pela co-administração dos antipsicóticos risperidona ou haloperidol. No entanto, a co-administração de quetiapina e tioridazina causou um aumento da depuração da quetiapina de aproximadamente 70%. - Haloperidol
Quetiapina Tioridazina
Observações: n.d.Interacções: Risperidona, haloperidol e tioridazina: A farmacocinética da quetiapina não foi significativamente alterada pela co-administração dos antipsicóticos risperidona ou haloperidol. No entanto, a co-administração de quetiapina e tioridazina causou um aumento da depuração da quetiapina de aproximadamente 70%. - Tioridazina
Quetiapina Cimetidina
Observações: n.d.Interacções: Cimetidina: A farmacocinética da quetiapina não foi alterada quando co-administrado com a cimetidina. - Cimetidina
Quetiapina Lítio
Observações: n.d.Interacções: Lítio: A farmacocinética do lítio não foi alterada quando co-administrado com quetiapina. - Lítio
Quetiapina Valproato semisódico (ácido valpróico)
Observações: n.d.Interacções: Valproato de sódio: A farmacocinética de valproato de sódio e quetiapina não sofreu uma alteração clinicamente relevante quando co-administrados. Num estudo retrospetivo em crianças e adolescentes que receberam valproato, quetiapina, ou ambos, verificou-se uma incidência superior de leucopenia e neutropenia no grupo a fazer a associação versus o grupo em monoterapia. - Valproato semisódico (ácido valpróico)
Quetiapina Outros medicamentos
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos cardiovasculares: Não foram efetuados estudos formais de interacções com medicamentos cardiovasculares vulgarmente utilizados. Quetiapina deve ser utilizada com precaução quando administrada concomitantemente com produtos medicinais conhecidos por originar desequilíbrio eletrolítico ou por aumentarem o intervalo QT. - Outros medicamentos
Quetiapina Medicamentos que prolongam o intervalo QT
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos cardiovasculares: Não foram efetuados estudos formais de interacções com medicamentos cardiovasculares vulgarmente utilizados. Quetiapina deve ser utilizada com precaução quando administrada concomitantemente com produtos medicinais conhecidos por originar desequilíbrio eletrolítico ou por aumentarem o intervalo QT. - Medicamentos que prolongam o intervalo QT
Quetiapina Metadona
Observações: n.d.Interacções: Metadona e antidepressivos tricíclicos: Existem notificações de resultados falso-positivos em testes imunoenzimáticos para a metadona e antidepressivos tricíclicos em doentes que tomaram a quetiapina. É recomendada a confirmação de resultados questionáveis de triagem com imunoensaios através de uma técnica cromatográfica apropriada. - Metadona
Quetiapina Antidepressores (Tricíclicos)
Observações: n.d.Interacções: Metadona e antidepressivos tricíclicos: Existem notificações de resultados falso-positivos em testes imunoenzimáticos para a metadona e antidepressivos tricíclicos em doentes que tomaram a quetiapina. É recomendada a confirmação de resultados questionáveis de triagem com imunoensaios através de uma técnica cromatográfica apropriada. - Antidepressores (Tricíclicos)
Atazanavir + Cobicistate Quetiapina
Observações: Ensaios de interações de fármacos não foram realizados para o Atazanavir / Cobicistate. Os mecanismos complexos ou não conhecidos de interações de fármacos opõem-se à extrapolação de interações medicamentosas com ritonavir a certas interações medicametosas com o cobicistate. As recomendações dadas mediante o uso concomitante de atazanavir e de outros medicamentos podem diferir consoante o atazanavir é potenciado com o ritonavir ou com o cobicistate. Em particular, o atazanavir potenciado com o cobicistate é mais sensível na indução da CYP3A. É também necessária precaução durante a primeira vez em que é efetuado o tratamento se for alternado o potenciador farmacológico do ritonavir para o cobicistate.Interacções: Medicamentos que possam ser afectados pelo atazanavir/cobicistate: O atazanavir é um inibidor da CYP3A4 e UGT1A1. O atazanavir é um inibidor fraco a moderado da CYP2C8. Foi demonstrado in vivo que o atazanavir não potencia o seu próprio metabolismo, nem aumenta a biotransformação de alguns medicamentos metabolizados pela CYP3A4. O cobicistate é um forte inibidor baseado no mecanismo de inibição da CYP3A e um fraco inibidor da CYP2D6. O cobicistate inibe os transportadores da glicoproteína-p (gp-P), BCRP, MATE1, OATP1B1 e OATP1B3. Não é esperado que o cobicistate iniba a CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9 ou CYP2C19. Não é esperado que o cobicistate induza a CYP3A4 ou a gp-P. Ao contrário do ritonavir, o cobicistate não é um indutor da CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19 ou UGT1A1. Uso concomitante contra-indicado: A co-administração de medicamentos que são substratos da CYP3A e que possuem indices terapêuticos estreitos e para os quais concentrações plasmáticas elevadas estão associadas a acontecimentos graves e/ou fatais, são contra-indicados com o Atazanavir / Cobicistate. Estes medicamentos incluem a alfuzosina, amiodarona, astemizol, bepridilo, cisaprida, colquicina, dronedarona, derivados ergot (por exemplo, dihidroergotamina, ergometrina, ergotamina, metilergonovina), lovastatina, midazolam administrado por via oral, pimozida, quetiapina, quinidina, sinvastatina, sildenafil (quando utilizado para o tratamento de hipertensão arterial pulmonar), avanafil, lidocaína sistémica, ticagrelor, terfenadina e triazolam. - Quetiapina
Darunavir Quetiapina
Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.Interacções: ANTIPSICÓTICOS/NEUROLÉPTICOS: Quetiapina: Não foi estudado. É expectável que Darunavir potenciado aumente as concentrações plasmáticas destes antipsicóticos. (Inibição do CYP3A). A administração concomitante de Darunavir potenciado e quetiapina está contra-indicada pois pode aumentar a toxicidade relacionada com a quetiapina. As concentrações aumentadas de quetiapina podem levar ao coma. - Quetiapina
Darunavir + Cobicistate Quetiapina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIPSICÓTICOS/NEUROLÉPTICOS: Pimozida, Sertindol, Quetiapina: Tendo por base considerações teóricas, é expectável que Darunavir / Cobicistate aumente as concentrações plasmáticas destes neurolépticos. (inibição do CYP2D6) A associação de pimozida, quetiapina ou sertindol e Darunavir / Cobicistate é contra-indicada. - Quetiapina
Ombitasvir + Paritaprevir + Ritonavir Quetiapina
Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir foi administrado em doses múltiplas em todos os estudos de interacção medicamentosa, com exceção dos estudos de interacção medicamentosa com carbamazepina, gemfibrozil e cetoconazol.Interacções: interacções entre Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir e outros medicamentos ANTIPSICÓTICOS: Pimozida, Quetiapina: Mecanismo: inibição do CYP3A4 pelo ritonavir. Administrado com: Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir. Não estudado. A utilização concomitante está contra-indicada - Quetiapina
Olaparib Quetiapina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica formais.Interacções: interacções farmacocinéticas: Efeito de olaparib sobre outros fármacos: In vitro o olaparib pode inibir o CYP3A4 e não se pode excluir que olaparib possa incrementar as exposições a substratos desta enzima in vivo. Portanto, recomenda-se precaução quando se associam substratos do CYP3A4 com olaparib, em particular os que têm uma margem terapêutica estreita (p.ex., sinvastatina, cisaprida, ciclosporina, alcaloides ergóticos, fentanilo, pimozida, sirolímus, tacrolímus e quetiapina). - Quetiapina
Lopinavir + Ritonavir Quetiapina
Observações: n.d.Interacções: Os medicamentos que estão especificamente contra-indicados, por se esperar interacção importante e potencial para acontecimentos adversos graves: Quetiapina: Concentrações plasmáticas aumentadas de quetiapina que podem causar coma. A administração concomitante com quetiapina é contra-indicada. - Quetiapina
Fosamprenavir Quetiapina
Observações: n.d.Interacções: Quetiapina: A administração concomitante de Fosamprenavir e quetiapina está contra-indicada, uma vez que pode aumentar a toxicidade relacionada com a quetiapina. O aumento das concentrações plasmáticas de quetiapina pode levar a coma. - Quetiapina
Indinavir Quetiapina
Observações: n.d.Interacções: Indinavir com ou sem ritonavir não deve ser administrado concomitantemente com amiodarona, terfenadina, cisaprida, astemizol, quetiapina, alprazolam, triazolam, midazolam administrado por via oral, pimozida, derivados da ergotamina, sinvastatina ou lovastatina. INDINAVIR NÃO POTENCIADO ANTIPSICÓTICOS: Quetiapina: Não estudada. Indinavir inibe o CYP3A, logo espera-se que as concentrações de quetiapina aumentem. A administração concomitante de indinavir e quetiapina pode aumentar as concentrações plasmáticas de quetiapina resultando em toxicidade, incluindo coma, devido à quetiapina. A administração concomitante de indinavir e quetiapina é contra-indicada. - Quetiapina
Lidocaína Quetiapina
Observações: n.d.Interacções: Pode haver um risco aumentado de arritmia ventricular em doentes tratados simultaneamente com antipsicóticos que prolongam ou podem prolongar o intervalo QT (ex: pimozida, sertindole, olanzapina, quetiapina, zotepina), prenilamina, adrenalina (se injetado acidentalmente por via intravenosa) ou antagonistas 5-HT3 (exs: tropisetron, dolasetron). - Quetiapina
Ribociclib Quetiapina
Observações: n.d.Interacções: Substâncias que podem ter as concentrações plasmáticas alteradas por Ribociclib: A administração concomitante de ribociclib na dose de 600 mg com os seguintes substratos da CYP3A4 deve ser evitada: alfuzosina, amiodarona, cisaprida, pimozida, quinidina, ergotamina, dihidroergotamina, quetiapina, lovastatina, sinvastatina, sildenafil, midazolam, triazolam. - Quetiapina
Ritonavir Quetiapina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antipsicóticos/Neurolépticos: Quetiapina: Devido à inibição da CYP3A pelo ritonavir, é expectável que as concentrações de quetiapina aumentem. A administração concomitante de Ritonavir e quetiapina é contra-indicada, pois pode aumentar a toxicidade relacionada com a quetiapina. - Quetiapina
Saquinavir Quetiapina
Observações: A maioria dos estudos de interacção medicamentosa com saquinavir foi desenvolvida com saquinavir não potenciado ou com saquinavir cápsulas moles não potenciado. Um número reduzido de estudos foi desenvolvido com saquinavir potenciado com ritonavir ou com saquinavir cápsulas moles potenciado com ritonavir. Os dados obtidos a partir dos estudos de interacção medicamentosa realizados com saquinavir não potenciado podem não ser representativos dos efeitos observados com a terapêutica de saquinavir/ritonavir. Adicionalmente, os resultados observados com saquinavir cápsulas moles podem não ser preditivos relativamente à magnitude destas interações com saquinavir/ritonavir.Interacções: Antipsicóticos: Quetiapina: Devido à inibição do CYP3A pelo saquinavir/ritonavir, é de esperar que as concentrações de quetiapina aumentem. A administração concomitante de saquinavir e quetiapina está contra-indicada pois pode aumentar a toxicidade relacionada com a quetiapina. Concentrações de quetiapina aumentadas no plasma podem levar a coma. - Quetiapina
Telaprevir Quetiapina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Contraindicações de utilização concomitante: Telaprevir não pode ser administrado concomitantemente com substâncias activas cuja eliminação seja predominantemente dependente do CYP3A e para as quais concentrações plasmáticas elevadas estão associadas a acontecimentos adversos graves e/ou que colocam a vida em risco, tais como arritmias cardíacas (i.e., amiodarona, astemizol, bepridil, cisaprida, pimozida, quinidina, terfenadina) ou vasoespasmo periférico ou isquémia (i.e. dihidroergotamina, ergonovina, ergotamina, metilergonovina) ou miopatia, incluindo rabdomiólise (i.e, lovastatina, sinvastatina, atorvastatina) ou sedação prolongada ou aumentada ou depressão respiratória (i.e. quetiapina e midazolam ou triazolam de administração oral) ou hipotensão ou arritmia cardíaca (i.e. alfuzosina e sildenafil para a hipertensão arterial pulmonar). ANTIPSICÓTICOS: Quetiapina: A administração concomitante de Telaprevir e quetiapina é contra-indicada, dado que pode aumentar a toxicidade relacionada com a quetiapina. Elevadas concentrações plasmáticas de quetiapina podem conduzir a coma. - Quetiapina
Tipranavir Quetiapina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIPSICÓTICOS: Pimozida, Sertindol, Quetiapina Não foi realizado qualquer estudo de interacção Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações de pimozida, sertindol e quetiapina. Inibição do CYP 3A4 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e pimozida, sertindol ou quetiapina está contra-indicada, devido à possibilidade de ocorrência de efeitos graves e/ou que podem por a vida em risco, incluindo coma. - Quetiapina
Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Quetiapina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com este medicamento. As interações que foram identificadas em estudos com componentes individuais de este medicamento, isto é, com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir), cobicistate, emtricitabina ou tenofovir alafenamida, determinam as interações que podem ocorrer com este medicamento. As interações esperadas entre Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida e potenciais medicamentos concomitantes são baseadas em estudos realizados com os componentes deste medicamento, como agentes individuais ou em associação, ou são interações medicamentosas potenciais que podem ocorrer. Os ensaios de interacção com os componentes de este medicamento foram realizados apenas em adultos.Interacções: ANTIPSICÓTICOS/NEUROLÉPTICOS Lurasidona Pimozida Quetiapina Sertindol Tendo por base considerações teóricas, é expectável que DRV/COBI aumente as concentrações plasmáticas destes neurolépticos. (inibição do CYP2D6) A associação de lurasidona, pimozida, quetiapina ou sertindol e este medicamento é contra-indicada. - Quetiapina
Niraparib Quetiapina
Observações: Os estudos clínicos só foram realizados em adultos.Interacções: Efeitos de niraparib sobre outros medicamentos Inibição de CYP (CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 e CYP3A4) Nem niraparib nem M1 são inibidores de enzimas CYP metabolizantes de substâncias activas, designadamente CYP1A1/2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 e CYP3A4/5. Embora não seja de esperar uma inibição da CYP3A4 no fígado, o potencial para inibir CYP3A4 ao nível intestinal não foi estabelecido em concentrações relevantes de niraparib. Portanto, recomenda-se precaução quando niraparib é combinado com substâncias activas cujo metabolismo depende de CYP3A4 e, em particular, aquelas com uma margem terapêutica estreita (por exemplo, ciclosporina, tacrolímus, alfentanilo, ergotamina, pimozida, quetiapina e halofantrina). - Quetiapina
Duvelisib Quetiapina
Observações: n.d.Interacções: Efeito do duvelisib na farmacocinética de outros medicamentos Substratos do CYP3A4 A co-administração de doses múltiplas de 25 mg de duvelisib BID durante 5 dias com uma dose única oral de 2 mg de midazolam, um substrato sensível do CYP3A4, em adultos saudáveis (N = 14), aumentou a AUC do midazolam em 4,3 vezes e a Cmáx em 2,2 vezes. Simulações PBPK em doentes oncológicos em condições de estado estacionário mostraram que a Cmáx e a AUC do midazolam aumentariam aproximadamente 2,5 vezes e ≥5 vezes, respectivamente. Deve evitar-se a co-administração de midazolam com duvelisib. O duvelisib e o seu principal metabolito, o IPI-656, são inibidores potentes do CYP3A4. Deve considerar-se a redução da dose do substrato do CYP3A4 quando co-administrado com duvelisib, especialmente para medicamentos com índice terapêutico estreito. Os doentes devem ser monitorizados quanto a sinais de toxicidades do substrato sensível do CYP3A co-administrado. Os exemplos de substratos sensíveis incluem: alfentanilo, avanafil, buspirona, conivaptano, darifenacina, darunavir, ebastina, everolímus, ibrutinib, lomitapida, lovastatina, midazolam, naloxegol, nisoldipina, saquinavir, sinvastatina, sirolímus, tacrolímus, tipranavir, triazolam, vardenafil, budesonida, dasatinib, dronedarona, eletriptano, eplerenona, felodipina, indinavir, lurasidona, maraviroc, quetiapina, sildenafil, ticagrelor, tolvaptano. Os exemplos de substratos moderadamente sensíveis incluem: alprazolam, aprepitant, atorvastatina, colquicina, eliglustato, pimozida, rilpivirina, rivaroxabano, tadalafil. - Quetiapina
Diclofenac + Betametasona + Cianocobalamina Quetiapina
Observações: n.d.Interacções: Metabolismo (betametasona) aumentado por: quetiapina. - Quetiapina
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Não deve tomar Quetiapina durante a gravidez.
Não deve tomar Quetiapina se estiver a amamentar.
A toma de quetiapina pode fazer com que se sinta sonolento.
Não conduza ou utilize máquinas antes de saber como é que este medicamento o afecta.
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Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021