Pomalidomida

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
Pomalidomida está relacionado com a talidomida e pertence a um grupo de medicamentos que afectam o sistema imunitário (as defesas naturais do corpo).
Usos comuns
Pomalidomida é utilizado com outro medicamento chamado ‘dexametasona’ (um medicamento anti-inflamatório) para tratar adultos com um tipo de cancro chamado ‘mieloma múltiplo’.
É utilizado em pessoas cujo mieloma se agravou apesar de terem recebido pelo menos dois outros tipos de tratamento, incluindo os medicamentos lenalidomida e bortezomib.

O mieloma múltiplo é um tipo de cancro que afecta um determinado tipo de glóbulos brancos (chamados ‘células plasmáticas’). Estas células dividem-se de forma descontrolada e acumulam-se na medula óssea. Isto provoca danos nos ossos e nos rins.
O mieloma múltiplo normalmente não tem cura. No entanto, o tratamento pode reduzir os sinais e sintomas da doença ou pode fazê-los desaparecer, por um período de tempo, quando tratados. Quando isto acontece, chama-se ‘resposta’.
Tipo
Molécula pequena.
História
A pomalidomida foi aprovada em fevereiro de 2013 pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA como um tratamento para mieloma múltiplo recidivante e refratário.
Foi aprovado para uso em pessoas que receberam pelo menos duas terapias anteriores, incluindo lenalidomida e bortezomibe, e demonstraram progressão da doença em ou dentro de 60 dias após a conclusão da última terapia.
Recebeu uma aprovação semelhante da Comissão Europeia em agosto de 2013.
Indicações
Pomalidomida em combinação com a dexametasona é indicado no tratamento de doentes adultos com mieloma múltiplo em recidiva e refratário que tenham recebido pelo menos dois tratamentos prévios, incluindo lenalidomida e bortezomib, e demonstraram progressão da doença na última terapêutica.
Classificação CFT

16.3 : IMUNOMODULADORES

Mecanismo De Acção
A pomalidomida tem um actividade tumoricida directa antimieloma, actividades imunomoduladoras e inibe o suporte de células do estroma necessário ao crescimento de células tumorais do mieloma múltiplo.
Especificamente, a pomalidomida inibe a proliferação e induz a apoptose de células tumorais hematopoiéticas.
Além disso, a pomalidomida inibe a proliferação de linhas celulares de mieloma múltiplo resistentes à lenalidomida e cria uma sinergia com a dexametasona nas linhas celulares de mieloma múltiplo, resistentes à lenalidomida e sensíveis à lenalidomida, para induzir a apoptose das células tumorais.
A pomalidomida aumenta a imunidade mediada pelas células T e pelas células natural killer (NK) e inibe a produção de citocinas pró-inflamatórias (por exemplo, TNF-α e IL-6) pelos monócitos.
A pomalidomida também inibe a angiogénese bloqueando a migração e adesão de células endoteliais.
Posologia Orientativa
A dose inicial recomendada de Pomalidomida é de 4 mg uma vez por dia tomados por via oral nos Dias 1 a 21 em ciclos repetidos de 28 dias. A dose recomendada de dexametasona é de 40 mg uma vez por dia, por via oral, nos Dias 1, 8, 15 e 22 em cada ciclo de tratamento de 28 dias.
A dose será mantida ou modificada em consequência dos resultados clínicos e laboratoriais.
O tratamento deve ser interrompido em caso de progressão da doença.
Administração
O tratamento deve ser iniciado e monitorizado sob supervisão de médicos com experiência no tratamento de mieloma múltiplo.

Via oral.
Pomalidomida deve ser tomado à mesma hora todos os dias.
As cápsulas não devem ser abertas, partidas nem mastigadas.
Este medicamento deve ser engolido inteiro, de preferência com
água, com ou sem alimentos.
Contra-Indicações
- Gravidez. Mulheres com potencial para engravidar, a não ser que sejam cumpridas todas as condições do Programa de Prevenção da Gravidez.
- Doentes do sexo masculino que não possam seguir ou cumprir as medidas contraceptivas requeridas.
- Hipersensibilidade à Pomalidomida.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Efeitos secundários graves que podem afectar mais do que 1 em cada 10 pessoas
- Febre, dores de garganta, tosse, ou quaisquer outros sinais de infecção (devido a uma diminuição do número de glóbulos brancos, que combatem as infecções).
- Hemorragia ou formação de nódoas negras sem haver uma causa (devido a efeitos sobre os glóbulos sanguíneos chamados ‘plaquetas’).
- Dores no peito, ou dor e inchaço nas pernas, especialmente na parte inferior da perna ou na barriga da perna (causados por coágulos de sangue).
- Falta de ar (devido a uma infecção grave no peito ou um coágulo de sangue).

Muito frequentes: podem afectar mais de 1 em cada 10 pessoas
- Infecções nos pulmões.
- Uma descida no número de glóbulos vermelhos a qual pode provocar anemia que leva a cansaço e fraqueza.
- Perda de apetite.
- Dificuldade em respirar (dispneia).
- Prisão de ventre, diarreia ou náuseas.
- Espasmos musculares, dor nos ossos.
- Inchaço do corpo, incluindo inchaço dos braços ou das pernas.

Frequentes: podem afectar até 1 em cada 10 pessoas
- Infecções do nariz, seios nasais e garganta.
- Uma descida simultânea do número de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e de plaquetas do sangue (pancitopenia). Terá mais tendência para sangrar ou fazer nódoas negras. Pode sentir-se cansado e fraco e com falta de ar. Também tem mais probabilidades de ter infecções.
- Uma infecção do sangue causada por bactérias.
- Níveis elevados de potássio no sangue, os quais podem causar um ritmo cardíaco anormal.
- Níveis baixos de sódio no sangue, os quais podem causar cansaço e confusão, contração, muscular, convulsões (ataques epilépticos) ou coma.
- Sensação de confusão.
- Perda de consciência.
- Dormência, formigueiro ou sensação de queimadura na pele, dores nas mãos ou pés, tonturas, tremores.
- Sensação de rotação da cabeça, tornando difícil manter-se de pé ou mover-se normalmente.
- Hemorragias nasais.
- Vómitos.
- Erupções na pele.
- Comichão na pele.
- Insuficiência renal.
- Incapacidade de urinar.
- Dor pélvica.
- Testes hepáticos anormais.

Pouco frequentes: podem afectar até 1 em cada 100 pessoas
- Amarelecimento da pele e da parte branca dos olhos (icterícia).
- A decomposição das células cancerosas resulta na libertação de compostos tóxicos na corrente sanguínea (síndrome de lise tumoral).
Pode causar problemas nos rins.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:A pomalidomida é contra-indicada durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Devido ao potencial de reacções adversas em lactentes causadas pela pomalidomida, tem de ser tomada uma decisão sobre a descontinuação da amamentação ou a descontinuação do medicamento tendo em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mulher.
Condução
Condução
Condução:Os efeitos de pomalidomida sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são reduzidos ou moderados. Foram notificados casos de fadiga, nível de consciência diminuído, confusão e tonturas com a utilização de pomalidomida. Caso sejam afectados, os doentes devem ser instruídos no sentido de não conduzir, utilizar máquinas ou realizar actividades perigosas enquanto estiverem a ser tratados com pomalidomida.
Precauções Gerais
- já teve coágulos de sangue no passado. Durante o tratamento com este medicamento existe um risco aumentado de desenvolver coágulos de sangue nas suas veias e artérias. O médico pode recomendar-lhe que faça tratamentos adicionais (por exemplo, varfarina) ou baixar a dose deste medicamento para reduzir a possibilidade de vir a ter coágulos no sangue.
- já teve uma reacção alérgica como uma erupção na pele, comichão, inchaço, sensação de tonturas ou dificuldade em respirar enquanto estava a tomar medicamentos relacionados chamados ‘talidomida’ ou ‘lenalidomida’.
- teve um ataque cardíaco, tem dificuldades em respirar ou se é fumador, tem tensão alta ou elevados níveis de colesterol.
- tem uma quantidade grande de tumor no seu corpo, incluindo na medula óssea. Este pode levar a uma condição em que o tumor se desintegra e provoca níveis anormalmente elevados de compostos químicos no sangue que podem provocar falência renal. Pode também sentir um batimento cardíaco irregular. Esta condição chama-se síndrome de lise tumoral.
- tem ou já teve neuropatia (danos nos nervos que provocam sensação de formigueiro ou dores nas mãos e nos pés).

É importante notar que os doentes com mieloma múltiplo tratados com pomalidomida podem vir a desenvolver outros tipos de cancro. Desta forma, o médico deve avaliar cuidadosamente o benefício e o risco quando lhe for prescrito este medicamento.
No final do tratamento deve devolver todas as cápsulas não usadas ao farmacêutico.

A utilização deste medicamento não é recomendada em crianças e jovens com menos de 18 anos de idade.

Informe o médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de tomar Pomalidomida se está a tomar algum dos seguintes medicamentos:
- alguns antifúngicos como o cetoconazol
- alguns antibióticos (por ex., ciprofloxacina, enoxacina)
- certos antidepressivos, tais como a fluvoxamina.
Cuidados com a Dieta
Pode tomar este medicamento com ou sem alimentos.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

Foram estudadas doses de Pomalidomida até 50 mg em dose única em voluntários saudáveis e, de 10 mg como doses múltiplas uma vez por dia em doentes com mieloma múltiplo sem terem sido notificados acontecimentos adversos graves relacionados com a sobredosagem.
Não existe informação específica sobre o tratamento da sobredosagem com pomalidomida, e desconhece-se se a pomalidomida ou os seus metabólitos são dialisáveis.
Em caso de sobredosagem aconselha-se cuidados de suporte.
Terapêutica Interrompida
Se o doente se esquecer de tomar uma dose de Pomalidomida num dia, então o doente deve tomar a dose normal prescrita, como previsto no dia seguinte. O doente não deve ajustar a dose para compensar uma dose esquecida nos dias anteriores.
Cuidados no Armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Sem efeito descrito

Pomalidomida Contraceptivos orais

Observações: Não se prevê que a pomalidomida cause interacções medicamentosas farmacocinéticas clinicamente relevantes devido à inibição ou indução da isoenzima P450 ou inibição de transportadores quando coadministrada com substratos destas enzimas ou transportadores.
Interacções: Não foi avaliado clinicamente o potencial deste tipo de interacções medicamentosas, incluindo o impacto potencial da pomalidomida na farmacocinética de Contraceptivos orais combinados. - Contraceptivos orais
Sem efeito descrito

Pomalidomida Cetoconazol

Observações: Não se prevê que a pomalidomida cause interações medicamentosas farmacocinéticas clinicamente relevantes devido à inibição ou indução da isoenzima P450 ou inibição de transportadores quando coadministrada com substratos destas enzimas ou transportadores.
Interacções: A pomalidomida é parcialmente metabolizada pelas CYP1A2 e CYP3A4/5. Também é um substrato da glicoproteína-P. A co-administração de pomalidomida com o cetoconazol, inibidor potente das CYP3A4/5 e da P-gp, ou com a carbamazepina, indutor potente das CYP3A4/5, não teve um efeito clinicamente relevante na exposição da pomalidomida. - Cetoconazol
Sem efeito descrito

Pomalidomida Carbamazepina

Observações: Não se prevê que a pomalidomida cause interações medicamentosas farmacocinéticas clinicamente relevantes devido à inibição ou indução da isoenzima P450 ou inibição de transportadores quando coadministrada com substratos destas enzimas ou transportadores.
Interacções: A pomalidomida é parcialmente metabolizada pelas CYP1A2 e CYP3A4/5. Também é um substrato da glicoproteína-P. A co-administração de pomalidomida com o cetoconazol, inibidor potente das CYP3A4/5 e da P-gp, ou com a carbamazepina, indutor potente das CYP3A4/5, não teve um efeito clinicamente relevante na exposição da pomalidomida. - Carbamazepina
Usar com precaução

Pomalidomida Ciprofloxacina

Observações: Não se prevê que a pomalidomida cause interações medicamentosas farmacocinéticas clinicamente relevantes devido à inibição ou indução da isoenzima P450 ou inibição de transportadores quando coadministrada com substratos destas enzimas ou transportadores.
Interacções: Se forem co-administrados inibidores potentes da CYP1A2 (por ex., ciprofloxacina, enoxacina e fluvoxamina) com a pomalidomida, os doentes devem ser frequentemente monitorizados quanto à ocorrência de reacções adversas. - Ciprofloxacina
Usar com precaução

Pomalidomida Enoxacina

Observações: Não se prevê que a pomalidomida cause interações medicamentosas farmacocinéticas clinicamente relevantes devido à inibição ou indução da isoenzima P450 ou inibição de transportadores quando coadministrada com substratos destas enzimas ou transportadores.
Interacções: Se forem co-administrados inibidores potentes da CYP1A2 (por ex., ciprofloxacina, enoxacina e fluvoxamina) com a pomalidomida, os doentes devem ser frequentemente monitorizados quanto à ocorrência de reacções adversas. - Enoxacina
Usar com precaução

Pomalidomida Fluvoxamina

Observações: Não se prevê que a pomalidomida cause interações medicamentosas farmacocinéticas clinicamente relevantes devido à inibição ou indução da isoenzima P450 ou inibição de transportadores quando coadministrada com substratos destas enzimas ou transportadores.
Interacções: Se forem co-administrados inibidores potentes da CYP1A2 (por ex., ciprofloxacina, enoxacina e fluvoxamina) com a pomalidomida, os doentes devem ser frequentemente monitorizados quanto à ocorrência de reacções adversas. A co-administração da fluvoxamina, inibidor potente da CYP1A2, com a pomalidomida na presença do cetoconazol, aumentou a exposição à pomalidomida em 104% com um intervalo de confiança de 90% [88% a 122%] em comparação com pomalidomida mais cetoconazol. - Fluvoxamina
Sem efeito descrito

Pomalidomida Dexametasona

Observações: Não se prevê que a pomalidomida cause interações medicamentosas farmacocinéticas clinicamente relevantes devido à inibição ou indução da isoenzima P450 ou inibição de transportadores quando coadministrada com substratos destas enzimas ou transportadores.
Interacções: A co-administração de doses múltiplas de até 4mg de pomalidomida com 20 mg a 40 mg de dexametasona (um indutor fraco a moderado de várias enzimas do CYP incluindo a CYP3A) a doentes com mieloma múltiplo não teve qualquer efeito sobre a farmacocinética da pomalidomida em comparação com a administração isolada de pomalidomida. O efeito da dexametasona sobre a varfarina é desconhecido. Aconselha-se a monitorização atenta da concentração da varfarina durante o tratamento. - Dexametasona
Usar com precaução

Pomalidomida Varfarina

Observações: Não se prevê que a pomalidomida cause interações medicamentosas farmacocinéticas clinicamente relevantes devido à inibição ou indução da isoenzima P450 ou inibição de transportadores quando coadministrada com substratos destas enzimas ou transportadores.
Interacções: A co-administração de doses múltiplas de até 4mg de pomalidomida com 20 mg a 40 mg de dexametasona (um indutor fraco a moderado de várias enzimas do CYP incluindo a CYP3A) a doentes com mieloma múltiplo não teve qualquer efeito sobre a farmacocinética da pomalidomida em comparação com a administração isolada de pomalidomida. O efeito da dexametasona sobre a varfarina é desconhecido. Aconselha-se a monitorização atenta da concentração da varfarina durante o tratamento. - Varfarina
Usar com precaução

Pomalidomida Inibidores do CYP1A2

Observações: Não se prevê que a pomalidomida cause interações medicamentosas farmacocinéticas clinicamente relevantes devido à inibição ou indução da isoenzima P450 ou inibição de transportadores quando coadministrada com substratos destas enzimas ou transportadores.
Interacções: Se forem co-administrados inibidores potentes da CYP1A2 (por ex., ciprofloxacina, enoxacina e fluvoxamina) com a pomalidomida, os doentes devem ser frequentemente monitorizados quanto à ocorrência de reacções adversas. - Inibidores do CYP1A2
Sem efeito descrito

Pomalidomida Inibidores do CYP3A4

Observações: Não se prevê que a pomalidomida cause interações medicamentosas farmacocinéticas clinicamente relevantes devido à inibição ou indução da isoenzima P450 ou inibição de transportadores quando coadministrada com substratos destas enzimas ou transportadores.
Interacções: A pomalidomida é parcialmente metabolizada pelas CYP1A2 e CYP3A4/5. Também é um substrato da glicoproteína-P. A co-administração de pomalidomida com o cetoconazol, inibidor potente das CYP3A4/5 e da P-gp, ou com a carbamazepina, indutor potente das CYP3A4/5, não teve um efeito clinicamente relevante na exposição da pomalidomida. - Inibidores do CYP3A4
Sem efeito descrito

Pomalidomida Inibidores do CYP3A5

Observações: Não se prevê que a pomalidomida cause interações medicamentosas farmacocinéticas clinicamente relevantes devido à inibição ou indução da isoenzima P450 ou inibição de transportadores quando coadministrada com substratos destas enzimas ou transportadores.
Interacções: A pomalidomida é parcialmente metabolizada pelas CYP1A2 e CYP3A4/5. Também é um substrato da glicoproteína-P. A co-administração de pomalidomida com o cetoconazol, inibidor potente das CYP3A4/5 e da P-gp, ou com a carbamazepina, indutor potente das CYP3A4/5, não teve um efeito clinicamente relevante na exposição da pomalidomida. - Inibidores do CYP3A5
Sem efeito descrito

Pomalidomida Inibidores da glicoproteína-P (Gp-P)

Observações: Não se prevê que a pomalidomida cause interações medicamentosas farmacocinéticas clinicamente relevantes devido à inibição ou indução da isoenzima P450 ou inibição de transportadores quando coadministrada com substratos destas enzimas ou transportadores.
Interacções: A pomalidomida é parcialmente metabolizada pelas CYP1A2 e CYP3A4/5. Também é um substrato da glicoproteína-P. A co-administração de pomalidomida com o cetoconazol, inibidor potente das CYP3A4/5 e da P-gp, ou com a carbamazepina, indutor potente das CYP3A4/5, não teve um efeito clinicamente relevante na exposição da pomalidomida. - Inibidores da glicoproteína-P (Gp-P)
Sem efeito descrito

Isatuximab Pomalidomida

Observações: n.d.
Interacções: O isatuximab não afecta a farmacocinética de pomalidomida ou carfilzomib, ou vice-versa. - Pomalidomida
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Pomalidomida
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

As mulheres com potencial para engravidar devem utilizar um método de contracepção eficaz.
Se ocorrer uma gravidez numa mulher tratada com pomalidomida, o tratamento tem de ser interrompido e a doente tem de ser encaminhada para um médico especializado ou com experiência em teratologia para avaliação e aconselhamento.
Se ocorrer uma gravidez na parceira de um doente que esteja a tomar pomalidomida, recomenda-se que esta seja encaminhada para um médico especializado ou com experiência em teratologia para avaliação e aconselhamento.
A pomalidomida está presente no sémen humano.
Como precaução, todos os doentes do sexo masculino a tomarem pomalidomida devem utilizar preservativos durante o tratamento, durante a interrupção da dose e durante 7 dias após a cessação do tratamento se a sua parceira estiver grávida ou tiver potencial para engravidar e não utilizar contracepção.

É de prever um efeito teratogénico da pomalidomida no ser humano.
A pomalidomida é contra-indicada durante a gravidez e em mulheres com potencial para engravidar, a menos que sejam satisfeitas todas as condições do Programa de Prevenção da Gravidez.

Desconhece-se se a pomalidomida é excretada no leite humano.
A pomalidomida foi detectada no leite de ratos fêmea lactantes após administração à mãe.
Devido ao potencial de reacções adversas em lactentes causadas pela pomalidomida, tem de ser tomada uma decisão sobre a descontinuação da amamentação ou a descontinuação do medicamento tendo em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mulher.

Os efeitos de pomalidomida sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são reduzidos ou moderados.
Foram notificados casos de fadiga, nível de consciência diminuído, confusão e tonturas com a utilização de pomalidomida.
Caso sejam afectados, os doentes devem ser instruídos no sentido de não conduzir, utilizar máquinas ou realizar actividades perigosas enquanto estiverem a ser tratados com pomalidomida.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 12 de Abril de 2022