Piroxicam
O que é
Piroxicam é um anti-inflamatório não esteroidal (AINE) da classe oxicam usado para aliviar os sintomas de condições inflamatórias dolorosas, como artrite.
O piroxicam actua prevenindo a produção de prostaglandinas endógenas, que estão envolvidas na mediação da dor, rigidez, sensibilidade e edema.
O piroxicam actua prevenindo a produção de prostaglandinas endógenas, que estão envolvidas na mediação da dor, rigidez, sensibilidade e edema.
Usos comuns
Para o tratamento de osteoartrite e artrite reumatóide.
Tipo
Molécula pequena.
História
Piroxicam foi patenteado em 1968 pela Pfizer e aprovado para uso médico em 1979.
Indicações
Piroxicam está indicado no alívio sintomático da osteoartrose, artrite reumatóide e espondilite anquilosante.
Devido ao seu perfil de segurança, piroxicam não é uma opção de primeira linha, no caso de estar indicado um AINE.
A decisão de prescrever piroxicam deve ser baseada numa avaliação individual dos riscos globais para o doente.
Devido ao seu perfil de segurança, piroxicam não é uma opção de primeira linha, no caso de estar indicado um AINE.
A decisão de prescrever piroxicam deve ser baseada numa avaliação individual dos riscos globais para o doente.
Classificação CFT
9.1.6 : Oxicans
9.1.10 : Anti-inflamatórios não esteróides para uso tópico
Mecanismo De Acção
O efeito anti-inflamatório de piroxicam pode resultar da inibição reversível da ciclo-oxigenase, fazendo com que a inibição periférica da síntese de prostaglandinas.
As prostaglandinas são produzidas por uma enzima chamada COX-1.
Blocos de piroxicam da enzima Cox-1, resultando na perturbação da produção de prostaglandinas.
Piroxicam também inibe a migração de leucócitos para locais de inflamação e impede a formação de tromboxano A2, um agente de agregação, por as plaquetas.
As prostaglandinas são produzidas por uma enzima chamada COX-1.
Blocos de piroxicam da enzima Cox-1, resultando na perturbação da produção de prostaglandinas.
Piroxicam também inibe a migração de leucócitos para locais de inflamação e impede a formação de tromboxano A2, um agente de agregação, por as plaquetas.
Posologia Orientativa
Via oral: 10 a 20 mg/dia, 1 toma única; via rectal: 20 mg/dia;
Via IM: 20 mg, 1 vez/dia.
Via IM: 20 mg, 1 vez/dia.
Administração
Vias oral e IM.
Deve ser administrada com os alimentos para minimizar os efeitos adversos no TGI.
Deve ser administrada com os alimentos para minimizar os efeitos adversos no TGI.
Contra-Indicações
Doença de úlcera péptica em ácido gástrico/ou duodenal.
Gota crónica.
Hipersensibilidade ao piroxicam e outros AINEs, induziram sintomas de asma, rinite, angioedema ou urticária.
Hepática e/ou renal.
Gota crónica.
Hipersensibilidade ao piroxicam e outros AINEs, induziram sintomas de asma, rinite, angioedema ou urticária.
Hepática e/ou renal.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Ocasionalmente, sintomas como dor gástrica, estomatite, anorexia, náuseas, obstipação, desconforto abdominal, desconforto epigástrico, flatulência, diarreia, hemorragia gastrointestinal, edema, tontura, dor de cabeça, sonolência, insónias, depressão, nervosismo, alucinações, mudanças na natureza, anomalias pode ocorrer no sono, confusão mental, parestesias, icterícia, hepatite, palpitações e diarreia.
Também foi relatada nefrite intersticial, síndrome nefrótica e pacientes com insuficiência cardíaca descompensada.
Numa escala menor, tonturas, irritação e visão turva.
Em alguns casos, foram diminuídos hemoglobina e hematócrito, sem sangramento, anemia, leucopenia, eosinofilia, anemia aplástica e epistaxe.
Também foi relatada nefrite intersticial, síndrome nefrótica e pacientes com insuficiência cardíaca descompensada.
Numa escala menor, tonturas, irritação e visão turva.
Em alguns casos, foram diminuídos hemoglobina e hematócrito, sem sangramento, anemia, leucopenia, eosinofilia, anemia aplástica e epistaxe.
Advertências
Gravidez:O Piroxicam está contra-indicado em caso de gravidez, presumida ou confirmada.
Aleitamento:O Piroxicam está contra-indicado em caso de aleitamento.
Insuf. Hepática:Ver AINEs.
Insuf. Renal:Ver AINEs.
Condução:Em tratamentos de uma só administração de Piroxicam, ou em tratamentos de curta duração, Piroxicam não interfere, em geral, com a condução de veículos ou com o uso de máquinas. Contudo, a ocorrência de determinados efeitos secundário pode limitar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas.
Precauções Gerais
É muito importante que o médico acompanhe o seu progresso em visitas regulares.
Isso permitirá que o médico verifique se o medicamento está a funcionar correctamente e decida se deve continuar a tomá-lo.
Podem ser necessários exames de sangue e urina para verificar se há efeitos indesejáveis.
Piroxicam pode aumentar o risco de ter um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Isto é mais provável em pessoas que já têm doenças cardíacas.
As pessoas que utilizam piroxicam por um longo tempo também podem ter um risco mais elevado.
Piroxicam pode causar hemorragia no estômago ou intestinos. Estes problemas podem acontecer sem sinais de alerta.
Isto é mais provável se já teve uma úlcera no estômago, no passado, se fuma ou bebe álcool regularmente, se tem mais 60 anos de idade, com a saúde debilitada ou a tomar certos medicamentos (tais como esteróides ou anticoagulantes).
Reacções cutâneas graves podem ocorrer durante o tratamento com piroxicam.
Fale com o médico imediatamente se tiver algum dos seguintes sintomas enquanto estiver a tomar piroxicam: bolhas, descamação, perda de pele; calafrios, tosse, diarreia, febre, comichão, dores articulares ou musculares, lesões vermelhas na pele, dor de garganta, feridas, úlceras, manchas brancas na boca ou nos lábios, cansaço ou fraqueza incomum.
Algumas possíveis sinais de alerta de efeitos secundários graves que podem ocorrer durante o tratamento com piroxicam podem incluir fezes negras, diminuição da urina, dor de estômago grave, erupções cutâneas, inchaço da face, dedos, pés ou pernas; invulgar hemorragia ou nódoas negras; ganho de peso incomum, vómitos com sangue ou com resíduos que se parecem com borras de café ou a pele ou olhos amarelados.
Além disso, sinais de problemas cardíacos graves podem ocorrer, tais como dor no peito, aperto no peito, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, rubor ou calor invulgar na pele, fraqueza ou dificuldade em pronunciar palavras.
Pare de tomar piroxicam e consulte o médico imediatamente se notar qualquer um desses sinais de alerta.
Piroxicam também pode provocar um tipo grave de reacção alérgica chamada de anafilaxia.
Embora isso seja raro, pode ocorrer com mais frequência em pacientes que são alérgicos à aspirina ou a qualquer um dos medicamentos anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs).
Anafilaxia pode ser fatal e exige atenção médica imediata. Os sinais mais graves desta reacção são a respiração muito rápida ou irregular, com falta de ar, chiado ou desmaio.
Outros sinais podem incluir alterações na cor da pele do rosto; batimentos cardíacos ou pulso muito rápido, mas irregular; inchaço na pele ou inchaços nas pálpebras ou ao redor dos olhos.
Caso estes efeitos ocorram, obter ajuda de emergência imediatamente.
Usando piroxicam nos últimos meses de uma gravidez pode fazer mal ao feto.
Se acha que engravidou durante o uso do medicamento, informe o médico imediatamente.
Não use piroxicam durante a última parte de uma gravidez, a menos que o médico lhe diga.
Fale com o médico imediatamente se a visão ficar turva, dificuldade de leitura, ou qualquer outra alteração na visão ocorre durante ou após o tratamento.
O médico pode querer que verifique os seus olhos por um oftalmologista.
Antes de ter qualquer tipo de cirurgia ou exames médicos, informe o médico que está a tomar piroxicam.
Pode ser necessário parar o tratamento por um tempo, ou mudar para um medicamento anti-inflamatório não esteróide diferente antes do seu procedimento.
Não tome outros medicamentos que não tenham sido falados com o médico.
Isso inclui medicamentos de venda livre, medicamentos de ervas ou suplementos vitamínicos.
Evitar a exposição à luz solar e usar protector solar ou usar roupas de protecção para evitar reacções de fotossensibilidade.
Identificar os sinais e sintomas que o paciente deve informar o médico, incluindo mudanças na forma como os gostos alimentares, náuseas, vómitos, obstipação, diarreia, cólicas, fezes pretas ou vermelhas, urina descolorida, alterações na micção, febre, erupção cutânea, nódoas negras ou sangramento.
Deve evitar aspirina e álcool durante o tratamento.
Isso permitirá que o médico verifique se o medicamento está a funcionar correctamente e decida se deve continuar a tomá-lo.
Podem ser necessários exames de sangue e urina para verificar se há efeitos indesejáveis.
Piroxicam pode aumentar o risco de ter um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Isto é mais provável em pessoas que já têm doenças cardíacas.
As pessoas que utilizam piroxicam por um longo tempo também podem ter um risco mais elevado.
Piroxicam pode causar hemorragia no estômago ou intestinos. Estes problemas podem acontecer sem sinais de alerta.
Isto é mais provável se já teve uma úlcera no estômago, no passado, se fuma ou bebe álcool regularmente, se tem mais 60 anos de idade, com a saúde debilitada ou a tomar certos medicamentos (tais como esteróides ou anticoagulantes).
Reacções cutâneas graves podem ocorrer durante o tratamento com piroxicam.
Fale com o médico imediatamente se tiver algum dos seguintes sintomas enquanto estiver a tomar piroxicam: bolhas, descamação, perda de pele; calafrios, tosse, diarreia, febre, comichão, dores articulares ou musculares, lesões vermelhas na pele, dor de garganta, feridas, úlceras, manchas brancas na boca ou nos lábios, cansaço ou fraqueza incomum.
Algumas possíveis sinais de alerta de efeitos secundários graves que podem ocorrer durante o tratamento com piroxicam podem incluir fezes negras, diminuição da urina, dor de estômago grave, erupções cutâneas, inchaço da face, dedos, pés ou pernas; invulgar hemorragia ou nódoas negras; ganho de peso incomum, vómitos com sangue ou com resíduos que se parecem com borras de café ou a pele ou olhos amarelados.
Além disso, sinais de problemas cardíacos graves podem ocorrer, tais como dor no peito, aperto no peito, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, rubor ou calor invulgar na pele, fraqueza ou dificuldade em pronunciar palavras.
Pare de tomar piroxicam e consulte o médico imediatamente se notar qualquer um desses sinais de alerta.
Piroxicam também pode provocar um tipo grave de reacção alérgica chamada de anafilaxia.
Embora isso seja raro, pode ocorrer com mais frequência em pacientes que são alérgicos à aspirina ou a qualquer um dos medicamentos anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs).
Anafilaxia pode ser fatal e exige atenção médica imediata. Os sinais mais graves desta reacção são a respiração muito rápida ou irregular, com falta de ar, chiado ou desmaio.
Outros sinais podem incluir alterações na cor da pele do rosto; batimentos cardíacos ou pulso muito rápido, mas irregular; inchaço na pele ou inchaços nas pálpebras ou ao redor dos olhos.
Caso estes efeitos ocorram, obter ajuda de emergência imediatamente.
Usando piroxicam nos últimos meses de uma gravidez pode fazer mal ao feto.
Se acha que engravidou durante o uso do medicamento, informe o médico imediatamente.
Não use piroxicam durante a última parte de uma gravidez, a menos que o médico lhe diga.
Fale com o médico imediatamente se a visão ficar turva, dificuldade de leitura, ou qualquer outra alteração na visão ocorre durante ou após o tratamento.
O médico pode querer que verifique os seus olhos por um oftalmologista.
Antes de ter qualquer tipo de cirurgia ou exames médicos, informe o médico que está a tomar piroxicam.
Pode ser necessário parar o tratamento por um tempo, ou mudar para um medicamento anti-inflamatório não esteróide diferente antes do seu procedimento.
Não tome outros medicamentos que não tenham sido falados com o médico.
Isso inclui medicamentos de venda livre, medicamentos de ervas ou suplementos vitamínicos.
Evitar a exposição à luz solar e usar protector solar ou usar roupas de protecção para evitar reacções de fotossensibilidade.
Identificar os sinais e sintomas que o paciente deve informar o médico, incluindo mudanças na forma como os gostos alimentares, náuseas, vómitos, obstipação, diarreia, cólicas, fezes pretas ou vermelhas, urina descolorida, alterações na micção, febre, erupção cutânea, nódoas negras ou sangramento.
Deve evitar aspirina e álcool durante o tratamento.
Cuidados com a Dieta
Tome com alimentos.
Evite o álcool.
Evite o álcool.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência ou ligar para o Centro de intoxicações.
Sintomas de sobredosagem podem incluir náuseas, vómitos, dor de estômago, sonolência, fezes pretas ou ensanguentadas, tosse com sangue, respiração superficial, desmaio ou coma.
Sintomas de sobredosagem podem incluir náuseas, vómitos, dor de estômago, sonolência, fezes pretas ou ensanguentadas, tosse com sangue, respiração superficial, desmaio ou coma.
Terapêutica Interrompida
Tome a dose assim que se lembrar. Se for quase altura da sua próxima dose, ignore a dose esquecida e tome o medicamento no horário programada. Não tome medicamento extra para compensar a dose esquecida.
Cuidados no Armazenamento
Guarde o medicamento num recipiente fechado à temperatura ambiente, longe do calor, humidade e luz directa.
Evite congelamento.
Não guarde medicamentos desactualizados ou medicamento não mais necessários.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Evite congelamento.
Não guarde medicamentos desactualizados ou medicamento não mais necessários.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Piroxicam Diuréticos
Observações: n.d.Interacções: Os AINEs podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos antihipertensores. Os AINEs podem provocar retenção de líquidos, sódio e potássio, podendo ainda interferir com a acção natriurética dos diuréticos. Estas propriedades deverão ser tidas em conta quando os AINEs são prescritos a doentes com insuficiência cardíaca e hipertensão, uma vez que podem ser responsáveis por um agravamento destas condições. Nalguns doentes com função renal diminuída (por exemplo, doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a administração concomitante de um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar piroxicam em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar periodicamente a função renal após o início da terapêutica concomitante. - Diuréticos
Cetorolac Piroxicam
Observações: Não se espera que Cetorolac altere a farmacocinética de outros fármacos devido a mecanismos de indução ou inibição enzimática.Interacções: Em concentrações terapêuticas, a digoxina, varfarina, ibuprofeno, naproxeno, piroxicam, acetaminofeno, fenitoína e tolbutamida não alteraram a ligação de cetorolac às proteínas. - Piroxicam
Pantoprazol Piroxicam
Observações: O pantoprazol é metabolizado no fígado pelo sistema enzimático do citocromo P450. Não se pode excluir a interacção com outros fármacos ou compostos que são metabolizados utilizando o mesmo sistema enzimático.Interacções: Não se observaram interacções clinicamente significativas em testes específicos com vários fármacos ou compostos, nomeadamente carbamazepina, cafeína, diazepam, diclofenac, digoxina, etanol, glibenclamida, metoprolol, naproxeno, nifedipina, fenitoína, piroxicam, teofilina e um contraceptivo oral. - Piroxicam
Piroxicam Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Observações: n.d.Interacções: Os AINEs podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos antihipertensores. Os AINEs podem provocar retenção de líquidos, sódio e potássio, podendo ainda interferir com a acção natriurética dos diuréticos. Estas propriedades deverão ser tidas em conta quando os AINEs são prescritos a doentes com insuficiência cardíaca e hipertensão, uma vez que podem ser responsáveis por um agravamento destas condições. Nalguns doentes com função renal diminuída (por exemplo, doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a administração concomitante de um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar piroxicam em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar periodicamente a função renal após o início da terapêutica concomitante. - Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Piroxicam Antagonistas dos Receptores da Angiotensina II (ARA II)
Observações: n.d.Interacções: Os AINEs podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos antihipertensores. Os AINEs podem provocar retenção de líquidos, sódio e potássio, podendo ainda interferir com a acção natriurética dos diuréticos. Estas propriedades deverão ser tidas em conta quando os AINEs são prescritos a doentes com insuficiência cardíaca e hipertensão, uma vez que podem ser responsáveis por um agravamento destas condições. Nalguns doentes com função renal diminuída (por exemplo, doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a administração concomitante de um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar piroxicam em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar periodicamente a função renal após o início da terapêutica concomitante. - Antagonistas dos Receptores da Angiotensina II (ARA II)
Piroxicam Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)
Observações: n.d.Interacções: Têm sido relatados casos raros de hemorragia com a administração de piroxicam a doentes recebendo tratamento concomitante com anticoagulantes cumarínicos. Estes doentes deverão ser sujeitos a uma monitorização apertada, caso seja necessária a administração de piroxicam e anticoagulantes orais. O piroxicam, tal como os outros AINEs, diminui a agregação plaquetária e prolonga o tempo de hemorragia. Este efeito deve ser tomado em consideração quando se determina o tempo de hemorragia. Os AINEs, incluindo o piroxicam, podem aumentar os efeitos dos anticoagulantes, tais como a varfarina. Portanto, a utilização concomitante de piroxicam com anticoagulantes, como a varfarina, deve ser evitada. - Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)
Piroxicam Varfarina
Observações: n.d.Interacções: Têm sido relatados casos raros de hemorragia com a administração de piroxicam a doentes recebendo tratamento concomitante com anticoagulantes cumarínicos. Estes doentes deverão ser sujeitos a uma monitorização apertada, caso seja necessária a administração de piroxicam e anticoagulantes orais. O piroxicam, tal como os outros AINEs, diminui a agregação plaquetária e prolonga o tempo de hemorragia. Este efeito deve ser tomado em consideração quando se determina o tempo de hemorragia. Os AINEs, incluindo o piroxicam, podem aumentar os efeitos dos anticoagulantes, tais como a varfarina. Portanto, a utilização concomitante de piroxicam com anticoagulantes, como a varfarina, deve ser evitada. - Varfarina
Piroxicam Antiagregantes plaquetários
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de AINEs com estes agentes aumenta o risco de hemorragia gastrointestinal. - Antiagregantes plaquetários
Piroxicam Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de AINEs com estes agentes aumenta o risco de hemorragia gastrointestinal. - Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Piroxicam Ácido Acetilsalicílico
Observações: n.d.Interacções: Tal como com outros AINEs, a utilização de piroxicam com ácido acetilsalicilico ou a utilização concomitante com outros AINEs, incluindo outras formulações de piroxicam, deve ser evitada, uma vez que a informação disponível não demonstra que essas associações conduzam a um aumento da melhoria do estado clínico, relativamente à utilização de piroxicam isolado. No entanto, aumenta-se o potencial de reacções adversas. Estudos em humanos demonstraram que a utilização concomitante de piroxicam e ácido acetilsalicilico reduz a concentração plasmática de piroxicam em cerca de 80%, relativamente ao valor habitual. - Ácido Acetilsalicílico
Piroxicam Antiácidos
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de antiácidos não teve efeito sobre os níveis plasmáticos de piroxicam, quando administrado por via oral. - Antiácidos
Piroxicam Digoxina
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de digoxina ou digitoxina, não afecta os níveis plasmáticos de piroxicam ou de qualquer um destes fármacos. - Digoxina
Piroxicam Digitoxina
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de digoxina ou digitoxina, não afecta os níveis plasmáticos de piroxicam ou de qualquer um destes fármacos. - Digitoxina
Piroxicam Lítio
Observações: n.d.Interacções: A ligação do piroxicam às proteínas é muito elevada e por isso é de admitir que este medicamento desloque outros fármacos ligados às proteínas. A administração de piroxicam a doentes medicados simultaneamente com fármacos de elevada fixação às proteínas exige uma monitorização apertada por parte do médico quanto a eventuais alterações posológicas. Há referências de que os AINEs, incluindo o piroxicam, aumentam os níveis plasmáticos do lítio no estado estacionário. Recomenda-se que estes níveis sejam monitorizados quando a terapêutica pelo piroxicam é iniciada, ajustada ou interrompida. - Lítio
Piroxicam Cimetidina
Observações: n.d.Interacções: Os resultados de dois estudos independentes indicam um ligeiro, mas significativo aumento na absorção de piroxicam administrado por via oral após a administração da cimetidina, mas sem alterações significativas nos parâmetros de eliminação. A cimetidina aumenta a área sob a curva (AUC 0-120 horas) e a Cmax de piroxicam em, aproximadamente, 13 a 15%. As constantes da taxa de eliminação e a semi-vida não apresentam diferenças significativas. É improvável que tenha importância clínica, o pequeno, mas significativo aumento registado na absorção. - Cimetidina
Piroxicam Corticosteróides
Observações: n.d.Interacções: A utilização concomitante com AINE aumenta o risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal. - Corticosteróides
Gadofosveset Piroxicam
Observações: n.d.Interacções: Porém, em vários estudos in vitro de interacção farmacológica (em 4,5% de albumina sérica humana e plasma humano), o gadofosveset não demonstrou qualquer interacção adversa com digitoxina, propranolol, verapamil, varfarina, fenprocoumon, ibuprofeno, diazepam, cetoprofeno, naproxeno, diclofenac e piroxicam em concentrações clinicamente relevantes. - Piroxicam
Misoprostol Piroxicam
Observações: n.d.Interacções: Estudos de interacção medicamentosa com o misoprostol e vários AINEs não mostraram efeito clinicamente significativo na cinética do ibuprofeno, diclofenac, piroxicam, aspirina, naproxeno e indometacina. - Piroxicam
Fondaparinux sódico Piroxicam
Observações: n.d.Interacções: Os anticoagulantes orais (varfarina), antiagregantes plaquetários (ácido acetilsalicílico), AINEs (piroxicam) e digoxina não interagem com a farmacocinética de fondaparinux. A dose de fondaparinux (10 mg) nos estudos de interacção foi superior à dose recomendada nas presentes indicações. Fondaparinux não influencia o INR da varfarina nem o tempo de hemorragia sob tratamento com ácido acetilsalicílico ou piroxicam, nem a farmacocinética da digoxina no estado de equilíbrio. - Piroxicam
Bendroflumetiazida Piroxicam
Observações: n.d.Interacções: AINEs: Os diuréticos podem aumentar o risco de nefrotoxicidade dos AINEs. A indometacina e o cetorolac antagonizam o efeito diurético da bendroflumetiazida, o que também acontece mas em menor extensão com o ibuprofeno, piroxicam e o naproxeno. Os efeitos de uma toma simultânea devem ser monitorizados e a dose de bendroflumetiazida deve ser modificada se necessário. - Piroxicam
Cetoprofeno + Omeprazol Piroxicam
Observações: n.d.Interacções: Não há evidência de interacção do omeprazol com cafeína, propranolol, teofilina, metoprolol, lidocaína, quinidina, fenacetina, estradiol, amoxicilina, budesonida, diclofenac, metronidazol, naproxeno, piroxicam ou antiácidos. - Piroxicam
Diacereína Piroxicam
Observações: n.d.Interacções: A ligação plasmática da reína não foi influenciada pela presença de concentrações terapêuticas de diclofenac, fenbufeno, flurbiprofeno, ibuprofeno, naproxeno, fenilbutazona, piroxicam, sulindac e tenoxicam. - Piroxicam
Pemetrexedo Piroxicam
Observações: n.d.Interacções: Nos doentes com função renal normal (depuração da creatinina ≥ 80 ml/min), doses altas de anti-inflamatórios não esteróides (AINEs, tais como o ibuprofeno > 1.600 mg/dia) e Ácido Acetilsalicílico numa dose mais alta (≥ 1,3 g por dia) podem diminuir a eliminação do pemetrexedo e, consequentemente, aumentar a ocorrência de acontecimentos adversos com pemetrexedo. Assim, deve haver precaução na administração de doses mais altas de AINES ou Ácido Acetilsalicílico concomitantemente com pemetrexedo a doentes com função renal normal (depuração da creatinina ≥ 80 ml/min). Em doentes com compromisso renal ligeiro a moderado (depuração da creatinina entre 45 a 79 ml/min), a administração concomitante de pemetrexedo com AINEs (ex., ibuprofeno) ou Ácido Acetilsalicílico numa dose mais alta deve ser evitada 2 dias antes, no dia da administração e 2 dias após a administração de pemetrexedo. Na ausência de dados relativos a potenciais interacções com AINEs que tenham semividas prolongadas, tais como o piroxicam ou o rofecoxib, deve interromper-se a administração concomitante com pemetrexedo em doentes com insuficiência renal ligeira a moderada, pelo menos 5 dias antes da administração, no dia da administração e pelo menos 2 dias após a administração de pemetrexedo. No caso de ser necessária a administração concomitante de AINEs, os doentes devem ser monitorizados de perto no que diz respeito à toxicidade, especialmente mielossupressão e toxicidade gastrointestinal. O pemetrexedo é sujeito a uma metabolização hepática limitada. Os resultados de estudos in vitro com microssomas hepáticos humanos indicam que o pemetrexedo não parece causar inibição clinicamente significativa da depuração metabólica de medicamentos metabolizados pelo CYP3A, CYP2D6, CYP2C9 e CYP1A2. - Piroxicam
Cloreto de potássio + Cloreto de sódio + Glucose Piroxicam
Observações: n.d.Interacções: interacções relacionadas com a presença de potássio: A administração concomitante da solução com um dos seguintes medicamentos pode originar uma hipercalémia fatal, particularmente em doentes com insuficiência renal (adição de efeitos de hipercalémia): - Diuréticos poupadores de potássio (só ou em combinação) (amilorida, triamtereno, espironolactona, eplerenona) - Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) (tais como captopril, enalapril, lisinopril) - Bloqueadores dos receptores da Angiotensina II (Candesartan, telmisartan, eprosartan, irbesartan, losartan, valsartan) - Medicamentos com potássio tais como sais potássicos de penicilina - Medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) (diclofenac, indometacina, piroxicam, ácido mefenâmico, celecoxib) - Heparina (inibidor da síntese de aldosterona) - Pentamidina, trimetoprim (bloqueadores dos canais de sódio) - Ciclosporina, tacrolimus (inibidores da calcineurina) - Bloqueadores β-adrenérgicos (propranolol, nadolol, atenolol) - Succinilcolina (suxametonium) (relaxante muscular) - Piroxicam
Indinavir Piroxicam
Observações: n.d.Interacções: Adicionalmente, indinavir com ritonavir não deve ser administrado com alfuzosina, meperidina, piroxicam, propoxifeno, bepridilo, encainida, flecainida, propafenona, quinidina, ácido fusídico, clozapina, clorazepato, diazepam, estazolam e flurazepam. - Piroxicam
Ritonavir Piroxicam
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Analgésicos: Petidina, piroxicam, propoxifeno: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de petidina, piroxicam, e propoxifeno, pelo que é contra-indicada. - Piroxicam
Varfarina Piroxicam
Observações: n.d.Interacções: Os compostos que reconhecidamente potenciam a acção da varfarina ou que habitualmente são referidos como exercendo esse efeito são: Ácido etacrínico, ácido mefenâmico, ácido tielínico, álcool (ingestão aguda), alopurinol, amiodarona, Ácido Acetilsalicílico, azapropazona, cefamandol, ciprofloxacina, claritromicina, cloranfenicol, cimetidina, clofibrato, cotrimoxazol, danazol, dextropropoxifeno, dipiramidol, dissulfiram, eritromicina, estanozolol, etiloestrenol, fenilbutazona, fibratos, fluconazol, glucagão, halofenato, hormonas tiroideias, cetoconazol, latamofex, meclofenamato de sódio, metronidazol, miconazol, noretandrolona, omeprazol, oxifenbutazona, oximetolona, paracetamol, piroxicam, propafenona, quetoquenazol, quinidina, quinina, sinvastatina, ISRS antidepressivos, sulfinpirazona, sulfonamidas, sulindac, tetraciclina, valproato, vitamina E. - Piroxicam
Doxilamina + Piridoxina Piroxicam
Observações: Não foram efetuados estudos de interacção com Doxilamina + Piridoxina.Interacções: Conhecem-se interacções entre os anti-histamínicos da classe da etanolamina e os seguintes medicamentos: - Medicamentos fotossensibilizantes: A utilização concomitante de anti-histamínicos e outros medicamentos fotossensibilizantes como a amiodarona, quinidina, imipramina, doxepina, amitriptilina, griseofulvina, clorfeniramina, piroxicam, furosemida, captopril, entre outros, pode causar efeitos fotossensibilizantes aditivos. - Piroxicam
Carisoprodol + Fenilbutazona + Paracetamol Piroxicam
Observações: n.d.Interacções: Anti-inflamatórios não hormonais Como por exemplo, o naproxeno, cetoprofeno, ibuprofeno, piroxicam, tenoxicam, meloxicam, diclofenaco, aceclofenaco, sulindac, nimesulida, fentiazac, indometacina, cetorolaco, etc., podem aumentar os efeitos colaterais. - Piroxicam
Dipirona + Cafeína Piroxicam
Observações: n.d.Interacções: A dipirona aumenta a acção de: - Anti-inflamatórios não hormonais: naproxeno, cetoprofeno, ibuprofeno, piroxicam, tenoxicam, meloxicam, diclofenac, aceclofenac, sulindac, nimesulida, fentiazac, ácido acetilsalicílico, etc. - Anticoagulantes orais: varfarina e a fenindiona. - Hipoglicemiantes orais: glimepirida. - Clorpromazina. - Piroxicam
Bicarbonato de Sódio + Carbonato de Sódio + Ácido Cítrico Piroxicam
Observações: n.d.Interacções: Anti-inflamatórios não esteroidais: (Cetoprofeno, Diclofenac sódico, Diclofenac potássico, Diflunisal, Fenilbutazona, Indometacina, Oxifenbutazona, Flurbiprofeno, Ibuprofeno, Naproxeno, Piroxicam, Sulindac, Tenoxicam): redução da absorção intestinal dos anti-inflamatórios; diminuição da concentração plasmática; redução da acção terapêutica. Evitar a administração concomitante. - Piroxicam
Metamizol + Prometazina + Adifenina Piroxicam
Observações: n.d.Interacções: Metamizol aumenta a acção dos anti-inflamatórios não hormonais: naproxeno, cetoprofeno, ibuprofeno, piroxicam, tenoxicam, meloxicam, diclofenac, aceclofenac, sulindac, nimesulida, fentiazac e outros. - Piroxicam
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
O Piroxicam está contra-indicado em caso de gravidez, presumida ou confirmada, durante o aleitamento e durante a infância.
O medicamento pode modificar a capacidade de vigília de forma a comprometer a capacidade de condução de veículos e o desempenho de actividades que necessitem rapidez de reflexos.
Em tratamentos de uma só administração de Piroxicam, ou em tratamentos de curta duração, Piroxicam não interfere, em geral, com a condução de veículos ou com o uso de máquinas. Contudo, a ocorrência de determinados efeitos secundário pode limitar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas.
O Piroxicam está contra-indicado em caso de gravidez, presumida ou confirmada, durante o aleitamento e durante a infância.
O medicamento pode modificar a capacidade de vigília de forma a comprometer a capacidade de condução de veículos e o desempenho de actividades que necessitem rapidez de reflexos.
Em tratamentos de uma só administração de Piroxicam, ou em tratamentos de curta duração, Piroxicam não interfere, em geral, com a condução de veículos ou com o uso de máquinas. Contudo, a ocorrência de determinados efeitos secundário pode limitar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 27 de Junho de 2023