Pergolida
O que é
A Pergolida é um agonista de dopamina de longa acção aprovado em 1982 para o tratamento da Doença de Parkinson.
A pergolida é um derivado de cravagem do centeio, que actua sobre a dopamina D2 e D3, e alfa2-adrenérgicos alfa-1, e 5-hidroxitriptamina (5-HT).
Foi indicado como terapia adjuvante com levodopa / carbidopa no tratamento sintomático da doença de Parkinson.
Descobriu-se posteriormente que a pergolida aumentou o risco de valvulopatia cardíaca.
A pergolida é um derivado de cravagem do centeio, que actua sobre a dopamina D2 e D3, e alfa2-adrenérgicos alfa-1, e 5-hidroxitriptamina (5-HT).
Foi indicado como terapia adjuvante com levodopa / carbidopa no tratamento sintomático da doença de Parkinson.
Descobriu-se posteriormente que a pergolida aumentou o risco de valvulopatia cardíaca.
Usos comuns
O mesilato de pergolida está indicado, em monoterapia, para o tratamento inicial dos sinais e sintomas da doença de Parkinson.
Está também indicado como terapêutica complementar à levodopa (l-dopa) para o controlo dos sinais e sintomas da doença de Parkinson.
Está também indicado como terapêutica complementar à levodopa (l-dopa) para o controlo dos sinais e sintomas da doença de Parkinson.
Tipo
Molécula pequena.
História
A substância foi retirada do mercado dos EUA em março de 2007 e do mercado canadense em agosto de 2007.
Indicações
No caso de se considerar a terapêutica com um agonista da dopamina, a pergolida está indicada como terapêutica de segunda linha, no tratamento dos sinais e sintomas da doença de Parkinson, quer em monoterapia quer como adjuvante da levodopa em doentes que mostraram intolerância ou nos quais o tratamento não ergotamínicos não foi eficaz.
O tratamento deve ser iniciado sob supervisão de um especialista.
Os benefícios de um tratamento continuado devem ser reavaliados com regularidade, tendo em consideração o risco de reacções fibróticas e valvulopatia.
O tratamento deve ser iniciado sob supervisão de um especialista.
Os benefícios de um tratamento continuado devem ser reavaliados com regularidade, tendo em consideração o risco de reacções fibróticas e valvulopatia.
Classificação CFT
2.5.2 : Dopaminomiméticos
Mecanismo De Acção
Na doença de Parkinson, crê-se que a pergolida exerça o seu efeito terapêutico por estimulação pós-sináptica directa dos receptores da dopamina no "corpus striatum".
A pergolida baixa as concentrações séricas de prolactina no homem. Provoca também um aumento de curta duração na hormona de crescimento sérica e uma diminuição na hormona luteínica.
A pergolida é um agonista da dopamina nos receptores D1, D2 e D3.
A pergolida baixa as concentrações séricas de prolactina no homem. Provoca também um aumento de curta duração na hormona de crescimento sérica e uma diminuição na hormona luteínica.
A pergolida é um agonista da dopamina nos receptores D1, D2 e D3.
Posologia Orientativa
Não tome mais do que 3 comprimidos [3 x 1 mg (1000 microgramas)] por dia.
Em ensaios clínicos da pergolida como monoterapia, a dose média foi 2,1 mg por dia aos 3 meses e 2,51 mg por dia a 1 ano de tratamento.
Para administração oral como terapêutica coadjuvante:
Adultos: A administração de pergolida deverá ser iniciada com uma única dose diária de 0,05 mg nos primeiros 2 dias.
A dose deverá então ser aumentada gradualmente de 0,1 a 0,15 mg/dia todos os terceiros dias nos 12 dias seguintes de tratamento.
A posologia pode então ser aumentada de 0,25 mg/dia todos os terceiros dias até ser atingida a dose terapêutica óptima.
Em ensaios clínicos da pergolida como monoterapia, a dose média foi 2,1 mg por dia aos 3 meses e 2,51 mg por dia a 1 ano de tratamento.
Para administração oral como terapêutica coadjuvante:
Adultos: A administração de pergolida deverá ser iniciada com uma única dose diária de 0,05 mg nos primeiros 2 dias.
A dose deverá então ser aumentada gradualmente de 0,1 a 0,15 mg/dia todos os terceiros dias nos 12 dias seguintes de tratamento.
A posologia pode então ser aumentada de 0,25 mg/dia todos os terceiros dias até ser atingida a dose terapêutica óptima.
Administração
Para administração oral.
A pergolida é normalmente administrada 3 vezes por dia, em doses fraccionadas.
A pergolida é normalmente administrada 3 vezes por dia, em doses fraccionadas.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Pergolida.
História de doença fibrótica.
Evidência anatómica de valvulopatia cardíaca de qualquer das válvulas (i.e. determinada por ecocardiografia anterior ao início do tratamento, que mostre espessamento do folheto valvular, valvulopatia restrictiva ou um misto de estenose e valvulopatia restrictiva).
Gravidez.
História de doença fibrótica.
Evidência anatómica de valvulopatia cardíaca de qualquer das válvulas (i.e. determinada por ecocardiografia anterior ao início do tratamento, que mostre espessamento do folheto valvular, valvulopatia restrictiva ou um misto de estenose e valvulopatia restrictiva).
Gravidez.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Os tipos de efeitos indesejáveis observados com pergolida como monoterapia, geralmente reflectem os observados quando a pergolida é utilizada em terapêutica adjuvante com levodopa.
Os seguintes efeitos indesejáveis listados por ordem decrescente em relação à sua frequência, foram observados durante ensaios clínicos controlados vs placebo com uma frequência de 1% ou superior e com uma incidência maior que o placebo (valor de p menor ou igual a 0,05):
Doenças do sistema nervoso: disquinésia, alucinações, sonolência, tonturas; Afecções oculares: diplopia, alterações da visão;
Cardiopatias: palpitações, síncope;
Muito frequentes: valvulopatias cardíacas (incluindo regurgitação) e doenças relacionadas (pericardite e derrame pericárdico).
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: rinite, dispneia; Doenças gastrintestinais: náuseas, dispepsia, vómitos;
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: exantema; Perturbações gerais: dores, dores abdominais, febre.
A Pergolida está associada a sonolência e tem sido associada raramente a sonolência excessiva durante a actividade quotidiana e a episódios de adormecimento súbito.
Foram relatados outros casos, incluindo insónia, confusão, obstipação, diarreia, hipotensão, contrações atriais prematuras e taquicardia sinusal.
Os casos mais comuns que provocaram a interrupção estavam relacionados com o sistema nervoso, principalmente alucinações e confusão.
Foram observados com frequência certas reacções adversas (ex: disquinésia, alucinações) em doentes que recebiam levodopa, pergolida e/ou outros agonistas da dopamina.
Estes casos estão relacionados com a dose e tendem a melhorar com a redução da dose de levodopa ou pergolida.
As alucinações podem, com pouca frequência, persistir após a interrupção da pergolida.
Hipotensão postural e náuseas são relatadas com mais frequência durante a fase inicial de ajuste da dose.
Em ensaios clínicos de pergolida em monoterapia, a incidência total reportada de náuseas foi mais elevada do que a reportada em ensaios clínicos de pergolida como terapêutica adjuvante.
No total, 3,2% dos doentes tiveram que descontinuar o fármaco devido a náuseas ou náuseas e vómitos. No entanto, a incidência de disquinésia, alucinações e tonturas foi mais baixa em monoterapia, comparativamente com ensaios de pergolida como terapêutica adjuvante.
A incidência do aumento dos enzimas hepáticos (ALT-AST) por pessoa/ano no tratamento com pergolida, é de cerca de 0,75%, sendo reversível na maior parte dos casos quando se suspende o tratamento com pergolida.
Relatórios voluntários de efeitos adversos temporalmente associados com a pergolida, recebidos após a introdução do medicamento no mercado e que podem não ter uma relação de causalidade com o fármaco, incluem síndrome neuroléptico maligno.
Após a comercialização, houve relatos de casos de fibrose e de condições de inflamação das membranas serosas, tais como pleurite, derrame pleural, fibrose pleural, pericardite, derrame pericárdico e fibrose retroperitoneal e fenómeno de Raynaud em doentes a tomar pergolida.
Desconhece-se a incidência de valvulopatia em doentes tratados com pergolida, no entanto com base em estudos recentes de prevalência de regurgitação valvular (o marcador ecocardiográfico mais sensível para a valvulopatia limitativa), a prevalência de regurgitação (virtualmente todos os casos assintomáticos) atribuível à pergolida poderá ser de 20% ou mais.
Existe pouca informação disponível sobre a reversibilidade destas reacções.
Em ensaios controlados, a pergolida com levodopa causou alucinações em cerca de 14% de doentes, em oposição a 3% que tomaram placebo com levodopa. Isto foi suficientemente grave para levar à interrupção do tratamento em cerca de 3% dos doentes sob observação.
Não foi observada tolerância em relação a este efeito indesejável.
Em ensaios controlados com placebo, 2 de 187 doentes tratados com placebo morreram comparado com 1 de 189 doentes tratados com pergolida.
Dos 2299 doentes tratados com pergolida em estudos de pré-comercialização avaliados em Outubro de 1988, 6,2% morreram no período de administração do fármaco ou pouco tempo depois da sua interrupção.
A população de doentes sob estudo era idosa, doente, com um elevado risco de morte. Uma revisão caso a caso dos doentes que morreram não revelou um padrão único de sinais, sintomas ou resultados laboratoriais que pudessem sugerir que o tratamento com pergolida foi responsável por essas mortes.
Num estudo comparativo da pergolida e placebo, os doentes a tomar pergolida revelaram ter significativamente mais episódios de extrasístole auricular e taquicardia sinusal.
Os seguintes efeitos indesejáveis listados por ordem decrescente em relação à sua frequência, foram observados durante ensaios clínicos controlados vs placebo com uma frequência de 1% ou superior e com uma incidência maior que o placebo (valor de p menor ou igual a 0,05):
Doenças do sistema nervoso: disquinésia, alucinações, sonolência, tonturas; Afecções oculares: diplopia, alterações da visão;
Cardiopatias: palpitações, síncope;
Muito frequentes: valvulopatias cardíacas (incluindo regurgitação) e doenças relacionadas (pericardite e derrame pericárdico).
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: rinite, dispneia; Doenças gastrintestinais: náuseas, dispepsia, vómitos;
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: exantema; Perturbações gerais: dores, dores abdominais, febre.
A Pergolida está associada a sonolência e tem sido associada raramente a sonolência excessiva durante a actividade quotidiana e a episódios de adormecimento súbito.
Foram relatados outros casos, incluindo insónia, confusão, obstipação, diarreia, hipotensão, contrações atriais prematuras e taquicardia sinusal.
Os casos mais comuns que provocaram a interrupção estavam relacionados com o sistema nervoso, principalmente alucinações e confusão.
Foram observados com frequência certas reacções adversas (ex: disquinésia, alucinações) em doentes que recebiam levodopa, pergolida e/ou outros agonistas da dopamina.
Estes casos estão relacionados com a dose e tendem a melhorar com a redução da dose de levodopa ou pergolida.
As alucinações podem, com pouca frequência, persistir após a interrupção da pergolida.
Hipotensão postural e náuseas são relatadas com mais frequência durante a fase inicial de ajuste da dose.
Em ensaios clínicos de pergolida em monoterapia, a incidência total reportada de náuseas foi mais elevada do que a reportada em ensaios clínicos de pergolida como terapêutica adjuvante.
No total, 3,2% dos doentes tiveram que descontinuar o fármaco devido a náuseas ou náuseas e vómitos. No entanto, a incidência de disquinésia, alucinações e tonturas foi mais baixa em monoterapia, comparativamente com ensaios de pergolida como terapêutica adjuvante.
A incidência do aumento dos enzimas hepáticos (ALT-AST) por pessoa/ano no tratamento com pergolida, é de cerca de 0,75%, sendo reversível na maior parte dos casos quando se suspende o tratamento com pergolida.
Relatórios voluntários de efeitos adversos temporalmente associados com a pergolida, recebidos após a introdução do medicamento no mercado e que podem não ter uma relação de causalidade com o fármaco, incluem síndrome neuroléptico maligno.
Após a comercialização, houve relatos de casos de fibrose e de condições de inflamação das membranas serosas, tais como pleurite, derrame pleural, fibrose pleural, pericardite, derrame pericárdico e fibrose retroperitoneal e fenómeno de Raynaud em doentes a tomar pergolida.
Desconhece-se a incidência de valvulopatia em doentes tratados com pergolida, no entanto com base em estudos recentes de prevalência de regurgitação valvular (o marcador ecocardiográfico mais sensível para a valvulopatia limitativa), a prevalência de regurgitação (virtualmente todos os casos assintomáticos) atribuível à pergolida poderá ser de 20% ou mais.
Existe pouca informação disponível sobre a reversibilidade destas reacções.
Em ensaios controlados, a pergolida com levodopa causou alucinações em cerca de 14% de doentes, em oposição a 3% que tomaram placebo com levodopa. Isto foi suficientemente grave para levar à interrupção do tratamento em cerca de 3% dos doentes sob observação.
Não foi observada tolerância em relação a este efeito indesejável.
Em ensaios controlados com placebo, 2 de 187 doentes tratados com placebo morreram comparado com 1 de 189 doentes tratados com pergolida.
Dos 2299 doentes tratados com pergolida em estudos de pré-comercialização avaliados em Outubro de 1988, 6,2% morreram no período de administração do fármaco ou pouco tempo depois da sua interrupção.
A população de doentes sob estudo era idosa, doente, com um elevado risco de morte. Uma revisão caso a caso dos doentes que morreram não revelou um padrão único de sinais, sintomas ou resultados laboratoriais que pudessem sugerir que o tratamento com pergolida foi responsável por essas mortes.
Num estudo comparativo da pergolida e placebo, os doentes a tomar pergolida revelaram ter significativamente mais episódios de extrasístole auricular e taquicardia sinusal.
Advertências
Gravidez:O uso de pergolida está contra-indicado na gravidez.
Aleitamento:Deverá ser tomada uma decisão no que respeita à interrupção do aleitamento ou do fármaco, a tomar em consideração a importância do fármaco para a mãe.
Condução:Doentes em tratamento com Pergolida e que apresentem sonolência e/ou episódios de adormecimento súbito devem ser informados no sentido de evitar conduzir ou realizar outras actividades que possam comprometer a vida dos próprios ou a de outros.
Precauções Gerais
Advertências:
Foi reportado um sintoma complexo, semelhante ao síndrome neuroléptico maligno (SNM), (caracterizado por temperatura elevada, rigidez muscular, alteração da consciência e instabilidade autonómica), sem qualquer outra etiologia óbvia, em associação com uma rápida redução da dose, descontinuação ou alterações na terapêutica antiparkinsónica, incluindo a pergolida.
Os doentes deverão ser avisados para iniciar a terapêutica com doses baixas e para aumentar a dose progressivamente com os cuidados e ajustamentos necessários por um período de 3 a 4 semanas, para minimizar o risco de hipotensão postural e/ou sustentada.
Com um ajuste gradual, desenvolve-se normalmente uma tolerância à hipotensão.
Fibrose e valvulopatia cardíaca e possíveis fenómenos clínicos relacionados:
Ocorreram casos de doenças inflamatórias fibróticas e serosas tais como pleurite, derrame pleural, fibrose pleural, fibrose pulmonar, pericardite, derrame pericárdico, valvulopatia cardíaca envolvendo uma ou mais válvulas (aórtica, mitral e tricúspide) ou fibrose retroperitonial, após utilização prolongada de derivados da ergotamina com actividade agonista no receptor 5HT2B, tal como a pergolida.
Em alguns casos, os sintomas ou manifestações da valvulopatia cardíaca melhoraram após suspensão da pergolida.
Existem provas de que uma dose mais alta e/ou uma exposição cumulativa são factores de risco para desenvolvimento da patologia valvular. Contudo, foram notificadas valvulopatia e reacções fibróticas durante o tratamento com pergolida em doses inferiores a 0,5 mg/dia.
Antes de iniciar o tratamento:
Todos os doentes devem ter uma avaliação cardiovascular, incluindo um ecocardiograma, para avaliar a presença potencial de doença valvular assintomática.
Desconhece-se se em doentes com regurgitação valvular o tratamento com pergolida pode agravar a doença pré-existente. Caso se detecte doença fibrótica valvular, o doente não deve ser tratado com pergolida.
É igualmente adequado avaliar a taxa de sedimentação eritrocitária ou outros marcadores da inflamação, função pulmonar / raio X ao peito e função renal, antes de iniciar o tratamento.
Durante o tratamento:
As doenças fibróticas podem ter um início insidioso, pelo que os doentes devem ser monitorizados regularmente para possíveis manifestações de fibrose progressiva.
Assim, durante o tratamento, deve ter-se atenção aos sinais e sintomas de:
– Doença pleuro-pulmonar, tal como dispneia, falta de ar, tosse persistente ou dor no peito.
– Insuficiência renal ou obstrução ureteral / abdominal que possa ocorrer com dor no flanco e edema dos membros inferiores, bem como qualquer massa abdominal possível ou amolecimento que possa indicar fibrose retroperitonial.
– Insuficiência cardíaca; os casos de fibrose valvular e pericárdica manifestam-se frequentemente como falência cardíaca. Assim, deve-se excluir fibrose valvular (e pericardite constritiva) caso estes sintomas ocorram.
É essencial a monitorização do diagnóstico clínico no desenvolvimento de doença valvular ou fibrótica, como apropriado.
Deve-se realizar o primeiro ecocardiograma 3-6 meses após o início do tratamento; depois a frequência da monitorização ecocardiográfica deve ser determinada pela avaliação clínica individual apropriada, com particular ênfase para os sinais e sintomas acima mencionados, devendo ocorrer pelo menos cada 6 a 12 meses.
Deve-se suspender o tratamento com pergolida, caso um ecocardiograma revele uma nova ou um agravamento de regurgitação valvular, restrição valvular ou espessamento do revestimento valvular.
Deve-se determinar caso a caso a necessidade de monitorização clínica (por exemplo, exame físico, incluindo auscultação cardíaca, raio X, TAC).
Caso necessário, deverão ser realizados exames adicionais apropriados, tais como taxa de sedimentação eritrocitária e doseamento da creatinina sérica, de forma confirmar o diagnóstico de doença fibrótica.
Precauções especiais de utilização:
Todo o doente que sofra da doença de Parkinson, deve fazer um prévio e detalhado check-up médico, incluindo um raio-X do tórax, um exame cardiovascular e um exame hematológico renal e hepático.
A utilização em doentes que tomem levodopa pode causar e/ou exacerbar estados pré- existentes de confusão e alucinações.
A interrupção abrupta da pergolida, em doentes que recebem cronicamente em associação com a levodopa, pode desencadear o aparecimento de alucinações e confusões; estas podem ocorrer num intervalo de vários dias.
A interrupção da pergolida deve ser feita gradualmente, mesmo que o doente permaneça a tomar levodopa.
A administração a doentes que tomam levodopa pode causar e/ou exacerbar uma disquinésia pré-existente.
Os doentes e a sua família deverão ser informados das consequências adversas mais comuns da utilização da pergolida e do risco de hipotensão.
A pergolida tem sido associada a sonolência e a episódios de adormecimento súbito, particularmente em doentes com doença de Parkinson.
O adormecimento súbito durante a actividade quotidiana, em alguns casos sem quaisquer sinais prévios, tem sido notificado raramente.
Os doentes devem ser informados no sentido de tomar precauções quando conduzem ou utilizam máquinas durante o tratamento com pergolida. Os doentes a quem ocorreu sonolência e/ou adormecimento súbito devem evitar conduzir ou utilizar máquinas potencialmente perigosas.
Além disso, deve ser considerada a redução da dose ou a suspensão do tratamento.
Foi reportado um sintoma complexo, semelhante ao síndrome neuroléptico maligno (SNM), (caracterizado por temperatura elevada, rigidez muscular, alteração da consciência e instabilidade autonómica), sem qualquer outra etiologia óbvia, em associação com uma rápida redução da dose, descontinuação ou alterações na terapêutica antiparkinsónica, incluindo a pergolida.
Os doentes deverão ser avisados para iniciar a terapêutica com doses baixas e para aumentar a dose progressivamente com os cuidados e ajustamentos necessários por um período de 3 a 4 semanas, para minimizar o risco de hipotensão postural e/ou sustentada.
Com um ajuste gradual, desenvolve-se normalmente uma tolerância à hipotensão.
Fibrose e valvulopatia cardíaca e possíveis fenómenos clínicos relacionados:
Ocorreram casos de doenças inflamatórias fibróticas e serosas tais como pleurite, derrame pleural, fibrose pleural, fibrose pulmonar, pericardite, derrame pericárdico, valvulopatia cardíaca envolvendo uma ou mais válvulas (aórtica, mitral e tricúspide) ou fibrose retroperitonial, após utilização prolongada de derivados da ergotamina com actividade agonista no receptor 5HT2B, tal como a pergolida.
Em alguns casos, os sintomas ou manifestações da valvulopatia cardíaca melhoraram após suspensão da pergolida.
Existem provas de que uma dose mais alta e/ou uma exposição cumulativa são factores de risco para desenvolvimento da patologia valvular. Contudo, foram notificadas valvulopatia e reacções fibróticas durante o tratamento com pergolida em doses inferiores a 0,5 mg/dia.
Antes de iniciar o tratamento:
Todos os doentes devem ter uma avaliação cardiovascular, incluindo um ecocardiograma, para avaliar a presença potencial de doença valvular assintomática.
Desconhece-se se em doentes com regurgitação valvular o tratamento com pergolida pode agravar a doença pré-existente. Caso se detecte doença fibrótica valvular, o doente não deve ser tratado com pergolida.
É igualmente adequado avaliar a taxa de sedimentação eritrocitária ou outros marcadores da inflamação, função pulmonar / raio X ao peito e função renal, antes de iniciar o tratamento.
Durante o tratamento:
As doenças fibróticas podem ter um início insidioso, pelo que os doentes devem ser monitorizados regularmente para possíveis manifestações de fibrose progressiva.
Assim, durante o tratamento, deve ter-se atenção aos sinais e sintomas de:
– Doença pleuro-pulmonar, tal como dispneia, falta de ar, tosse persistente ou dor no peito.
– Insuficiência renal ou obstrução ureteral / abdominal que possa ocorrer com dor no flanco e edema dos membros inferiores, bem como qualquer massa abdominal possível ou amolecimento que possa indicar fibrose retroperitonial.
– Insuficiência cardíaca; os casos de fibrose valvular e pericárdica manifestam-se frequentemente como falência cardíaca. Assim, deve-se excluir fibrose valvular (e pericardite constritiva) caso estes sintomas ocorram.
É essencial a monitorização do diagnóstico clínico no desenvolvimento de doença valvular ou fibrótica, como apropriado.
Deve-se realizar o primeiro ecocardiograma 3-6 meses após o início do tratamento; depois a frequência da monitorização ecocardiográfica deve ser determinada pela avaliação clínica individual apropriada, com particular ênfase para os sinais e sintomas acima mencionados, devendo ocorrer pelo menos cada 6 a 12 meses.
Deve-se suspender o tratamento com pergolida, caso um ecocardiograma revele uma nova ou um agravamento de regurgitação valvular, restrição valvular ou espessamento do revestimento valvular.
Deve-se determinar caso a caso a necessidade de monitorização clínica (por exemplo, exame físico, incluindo auscultação cardíaca, raio X, TAC).
Caso necessário, deverão ser realizados exames adicionais apropriados, tais como taxa de sedimentação eritrocitária e doseamento da creatinina sérica, de forma confirmar o diagnóstico de doença fibrótica.
Precauções especiais de utilização:
Todo o doente que sofra da doença de Parkinson, deve fazer um prévio e detalhado check-up médico, incluindo um raio-X do tórax, um exame cardiovascular e um exame hematológico renal e hepático.
A utilização em doentes que tomem levodopa pode causar e/ou exacerbar estados pré- existentes de confusão e alucinações.
A interrupção abrupta da pergolida, em doentes que recebem cronicamente em associação com a levodopa, pode desencadear o aparecimento de alucinações e confusões; estas podem ocorrer num intervalo de vários dias.
A interrupção da pergolida deve ser feita gradualmente, mesmo que o doente permaneça a tomar levodopa.
A administração a doentes que tomam levodopa pode causar e/ou exacerbar uma disquinésia pré-existente.
Os doentes e a sua família deverão ser informados das consequências adversas mais comuns da utilização da pergolida e do risco de hipotensão.
A pergolida tem sido associada a sonolência e a episódios de adormecimento súbito, particularmente em doentes com doença de Parkinson.
O adormecimento súbito durante a actividade quotidiana, em alguns casos sem quaisquer sinais prévios, tem sido notificado raramente.
Os doentes devem ser informados no sentido de tomar precauções quando conduzem ou utilizam máquinas durante o tratamento com pergolida. Os doentes a quem ocorreu sonolência e/ou adormecimento súbito devem evitar conduzir ou utilizar máquinas potencialmente perigosas.
Além disso, deve ser considerada a redução da dose ou a suspensão do tratamento.
Cuidados com a Dieta
As reacções individuais, especialmente com doses mais elevadas de pergolida, podem ser significativas, particularmente no início do tratamento e em conjunto com álcool.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.
Não há experiência clínica com sobredosagem maciça. Já ocorreram sobredosagens de 60 mg num dia, 19 mg/dia em 3 dias e 14 mg/dia durante 23 dias.
Os sintomas e sinais incluíram vómitos, hipotensão, agitação, alucinações graves, movimentos involuntários graves com sensações de formigueiro.
Outro doente que, inadvertidamente, recebeu 7 mg em vez de 0,7 mg (700 microgramas) prescritos, experimentou palpitações, hipotensão e extrasístoles ventriculares.
A dose diária mais elevada (prescrita para vários doentes com a doença de Parkinson refractária) excedeu os 30 mg.
Em animais, as manifestações de sobredosagem incluem náuseas, vómitos, convulsões, diminuição da pressão sanguínea e estimulação do sistema nervoso central.
Tratamento: Recomenda-se terapêutica sintomática de suporte e monitorização cardíaca.
A tensão arterial deverá ser mantida. Poderá ser necessário um agente antiarrítmico.
Se estiverem presentes sinais de estimulação do sistema nervoso central, poderá ser indicado uma fenotiazina ou outro agente neuroléptico do tipo butirofenona.
Poderá ser considerada a administração de carvão activado em vez de, ou como suplemento da lavagem ao estômago.
A diálise ou hemoperfusão muito provavelmente não constituem um benefício.
Não há experiência clínica com sobredosagem maciça. Já ocorreram sobredosagens de 60 mg num dia, 19 mg/dia em 3 dias e 14 mg/dia durante 23 dias.
Os sintomas e sinais incluíram vómitos, hipotensão, agitação, alucinações graves, movimentos involuntários graves com sensações de formigueiro.
Outro doente que, inadvertidamente, recebeu 7 mg em vez de 0,7 mg (700 microgramas) prescritos, experimentou palpitações, hipotensão e extrasístoles ventriculares.
A dose diária mais elevada (prescrita para vários doentes com a doença de Parkinson refractária) excedeu os 30 mg.
Em animais, as manifestações de sobredosagem incluem náuseas, vómitos, convulsões, diminuição da pressão sanguínea e estimulação do sistema nervoso central.
Tratamento: Recomenda-se terapêutica sintomática de suporte e monitorização cardíaca.
A tensão arterial deverá ser mantida. Poderá ser necessário um agente antiarrítmico.
Se estiverem presentes sinais de estimulação do sistema nervoso central, poderá ser indicado uma fenotiazina ou outro agente neuroléptico do tipo butirofenona.
Poderá ser considerada a administração de carvão activado em vez de, ou como suplemento da lavagem ao estômago.
A diálise ou hemoperfusão muito provavelmente não constituem um benefício.
Terapêutica Interrompida
No caso de omissão de uma ou mais doses, o médico assistente deve ser avisado de imediato.
Cuidados no Armazenamento
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30º C.
Não conservar acima de 30º C.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Pergolida Neurolépticos
Observações: n.d.Interacções: Antagonistas da dopamina, tais como os neurolépticos (fenotiazinas, butirofenonas, tioxantinas) ou a metoclopramida, não deverão ser administrados concomitantemente com pergolida (um agonista da dopamina), já que estes agentes podem diminuir a eficácia da pergolida. Como, aproximadamente 90% da pergolida se liga às proteínas plasmáticas, deverá haver cuidado na co-administração com outros fármacos que afectem a ligação às proteínas plasmáticas. - Neurolépticos
Loratadina + Pseudoefedrina Pergolida
Observações: n.d.Interacções: Não se recomendam as seguintes associações: Bromocriptina, cabergolina, lisurida, pergolida: risco de vasoconstrição e aumento da pressão arterial. - Pergolida
Ioflupano (123I) Pergolida
Observações: Não foram realizados estudos de interacção em seres humanos.Interacções: Nos estudos realizados em animais, os medicamentos que mostraram não interferir com a obtenção de imagens com Ioflupano (123I) incluiram o pergolida. - Pergolida
Ciamemazina Pergolida
Observações: n.d.Interacções: Associações contra-indicadas: Risco de torsade de pointes: Dopaminérgicos em pacientes não parkinsónicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pergolida, piribedilo, pramipexol, quinagolida, ropinirol). Associações desaconselhadas: Dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pergolida, piribedil, pramipexol, quinagolida, ropinirol) em doentes parkinsónicos. - Pergolida
Pergolida Antagonistas da dopamina
Observações: n.d.Interacções: Antagonistas da dopamina, tais como os neurolépticos (fenotiazinas, butirofenonas, tioxantinas) ou a metoclopramida, não deverão ser administrados concomitantemente com pergolida (um agonista da dopamina), já que estes agentes podem diminuir a eficácia da pergolida. Como, aproximadamente 90% da pergolida se liga às proteínas plasmáticas, deverá haver cuidado na co-administração com outros fármacos que afectem a ligação às proteínas plasmáticas. - Antagonistas da dopamina
Pergolida Butirofenonas
Observações: n.d.Interacções: Antagonistas da dopamina, tais como os neurolépticos (fenotiazinas, butirofenonas, tioxantinas) ou a metoclopramida, não deverão ser administrados concomitantemente com pergolida (um agonista da dopamina), já que estes agentes podem diminuir a eficácia da pergolida. Como, aproximadamente 90% da pergolida se liga às proteínas plasmáticas, deverá haver cuidado na co-administração com outros fármacos que afectem a ligação às proteínas plasmáticas. - Butirofenonas
Pergolida Fenotiazidas (fenotiazinas)
Observações: n.d.Interacções: Antagonistas da dopamina, tais como os neurolépticos (fenotiazinas, butirofenonas, tioxantinas) ou a metoclopramida, não deverão ser administrados concomitantemente com pergolida (um agonista da dopamina), já que estes agentes podem diminuir a eficácia da pergolida. Como, aproximadamente 90% da pergolida se liga às proteínas plasmáticas, deverá haver cuidado na co-administração com outros fármacos que afectem a ligação às proteínas plasmáticas. - Fenotiazidas (fenotiazinas)
Pergolida Metoclopramida
Observações: n.d.Interacções: Antagonistas da dopamina, tais como os neurolépticos (fenotiazinas, butirofenonas, tioxantinas) ou a metoclopramida, não deverão ser administrados concomitantemente com pergolida (um agonista da dopamina), já que estes agentes podem diminuir a eficácia da pergolida. Como, aproximadamente 90% da pergolida se liga às proteínas plasmáticas, deverá haver cuidado na co-administração com outros fármacos que afectem a ligação às proteínas plasmáticas. - Metoclopramida
Pergolida Varfarina
Observações: n.d.Interacções: Não há estudos que envolvam a administração concomitante de pergolida e varfarina. Quando estes dois fármacos forem prescritos em conjunto, deverá haver cuidadosa monitorização da anticoagulação com ajustamentos das doses quando necessário. Devido ao risco de hipotensão postural e/ou hipotensão continuada em doentes que tomem pergolida, deverá haver cuidado se for co-administrado com agentes antihipertensores. - Varfarina
Desloratadina + Pseudoefedrina Pergolida
Observações: n.d.Interacções: DESLORATADINA / PSEUDOEFEDRINA As seguintes associações não são recomendadas: - digitálicos - bromocriptina - cabergolina - lisurida, pergolida: risco de vasoconstrição e aumento da pressão arterial. - Pergolida
Veraliprida Pergolida
Observações: n.d.Interacções: Associação contra-indicada: Levodopa e agonistas dopaminérgicos: (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pergolida, piribedil, pramipexol, quinagolida, ropinirol) Antagonismo mútuo de efeitos entre agonistas da dopamina e neurolépticos. - Neurolépticos antipsicóticos - Neurolépticos antieméticos Aumento dos efeitos indesejáveis neurológicos e psicóticos. - Pergolida
Periciazina Pergolida
Observações: n.d.Interacções: Associações contra-indicadas Agonistas dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pergolida, piribedil, pramipexol, quinagolida, ropinirol), com a excepção para paciente parkinsoniano. Em caso de síndrome extrapiramidal induzida por neuroléptico, não deve ser tratado com agonista dopaminérgico, porém utilizar um anticolinérgico. Associações desaconselhadas Agonistas dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pergolida, piribedil, pramipexol, quinagolida, ropinirol) em pacientes parkinsonianos: o agonista dopaminérgico pode provocar ou agravar os distúrbios psicóticos. Em caso de necessidade de tratamento com neuroléptico entre os parkinsonianos tratados com agonistas dopaminérgicos, os últimos devem ser diminuídos progressivamente até a interrupção (a interrupção abrupta dos dopaminérgicos expõe ao risco da síndrome maligna dos neurolépticos). - Pergolida
Tropatepina Pergolida
Observações: Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos.Interacções: Associações sujeitas a precauções de uso: Alcalóides dopamina e centeio-ergot (bromocriptina, cabergolina, lisurida, pergolida) Risco de confusão mental. Monitoramento clínico regular, especialmente no início da associação. - Pergolida
Piper Methysticum Pergolida
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos à base de P. methysticum podem interferir na acção de fármacos que actuam no sistema dopaminérgico, como bromocriptina; pergolida; pramipexol; levodopa e amantadina, e não devem ser administrados concomitantemente por poder reduzir a eficácia dos mesmos. A velocidade e o grau de severidade dessa interacção medicamentosa dependem da posologia e do tempo de duração do tratamento. - Pergolida
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
O uso de pergolida está contra-indicado na gravidez.
Deverá ser tomada uma decisão no que respeita à interrupção do aleitamento ou do fármaco, a tomar em consideração a importância do fármaco para a mãe.
Doentes em tratamento com Pergolida e que apresentem sonolência e/ou episódios de adormecimento súbito devem ser informados no sentido de evitar conduzir ou realizar outras actividades que possam comprometer a vida dos próprios ou a de outros.
O uso de pergolida está contra-indicado na gravidez.
Deverá ser tomada uma decisão no que respeita à interrupção do aleitamento ou do fármaco, a tomar em consideração a importância do fármaco para a mãe.
Doentes em tratamento com Pergolida e que apresentem sonolência e/ou episódios de adormecimento súbito devem ser informados no sentido de evitar conduzir ou realizar outras actividades que possam comprometer a vida dos próprios ou a de outros.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021