Paracetamol + Difenidramina



O que é
Paracetamol é um analgésico (um analgésico para o alívio de dores e calafrios) e antipirético (reduz a temperatura corporal em caso de febre)
O cloridrato de difenidramina, um anti-histamínico que causa sonolência tornando-se útil quando a dor não o deixa adormecer.
O cloridrato de difenidramina, um anti-histamínico que causa sonolência tornando-se útil quando a dor não o deixa adormecer.
Usos comuns
Para o tratamento a curto prazo de sintomas de dor ao deitar, por exemplo, devido a gripes e constipações, dores reumáticas e musculares, lombalgias, dores de dentes, dores de cabeça e dores menstruais que causam dificuldade em adormecer.
Tipo
Sem informação.
História
O paracetamol foi descoberto na Alemanha em 1877 é o medicamento mais utilizado para o alívio da dor e da febre na Europa e nos Estados Unidos. Consta na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde, considerados os mais eficazes e seguros medicamentos para responder às necessidades dum sistema de saúde.
A difenidramina foi produzida pela primeira vez por George Rieveschl e entrou em uso comercial em 1946.
A difenidramina foi produzida pela primeira vez por George Rieveschl e entrou em uso comercial em 1946.
Indicações
Para o tratamento a curto prazo de sintomas de dor ao deitar, por exemplo, devido a gripes e constipações, dores reumáticas e musculares, lombalgias, dores de dentes, dores de cabeça e dores menstruais que causam dificuldade em adormecer.
Classificação CFT
2.10 : Analgésicos e antipiréticos
10.1 : Anti-histamínicos
Mecanismo De Acção
O paracetamol tem efeitos analgésicos e antipiréticos. É apenas um inibidor fraco da biossíntese da prostaglandina, embora existam algumas evidências que sugerem que pode ser mais eficaz contra enzimas no sistema nervoso central do que as na periferia. Este facto pode explicar em parte a sua capacidade para baixar a febre (uma acção central) e induzir a analgesia.
A difenidramina é um anti-histamínico da classe das etanolaminas que actua predominantemente como um inibidor concorrente mas reversível da histamina nos locais receptores do H1. No entanto, como a maior parte dos anti-histamínicos H1, tem propriedades anticolinérgicas (muscarínicas) sedativas adicionais e propriedades anestésicas locais.
A difenidramina é um anti-histamínico da classe das etanolaminas que actua predominantemente como um inibidor concorrente mas reversível da histamina nos locais receptores do H1. No entanto, como a maior parte dos anti-histamínicos H1, tem propriedades anticolinérgicas (muscarínicas) sedativas adicionais e propriedades anestésicas locais.
Posologia Orientativa
Adultos (incluindo idosos) e adolescentes a partir dos 16 anos de idade:
Tomar 2 comprimidos 20 minutos antes de dormir.
Dose diária máxima de Paracetamol + Cloridrato de difenidramina:
Dois comprimidos (1000 mg paracetamol, 50 mg cloridrato de difenidramina) num período de 24 horas.
Adolescentes dos 12 aos 15 anos de idade:
Tomar 1 comprimido 20 minutos antes de dormir.
Dose diária máxima de Paracetamol + Cloridrato de difenidramina:
Um comprimido (500 mg paracetamol, 25 mg cloridrato de difenidramina) num período de 24 horas.
A dose diária máxima de paracetamol não deverá ultrapassar os 2000 mg nas situações seguintes, excepto mediante recomendação médica:
- adultos ou adolescentes com peso inferior a 50 Kg;
- insuficiência hepática;
- alcoolismo crónico;
- desidratação;
- má nutrição crónica.
Tomar 2 comprimidos 20 minutos antes de dormir.
Dose diária máxima de Paracetamol + Cloridrato de difenidramina:
Dois comprimidos (1000 mg paracetamol, 50 mg cloridrato de difenidramina) num período de 24 horas.
Adolescentes dos 12 aos 15 anos de idade:
Tomar 1 comprimido 20 minutos antes de dormir.
Dose diária máxima de Paracetamol + Cloridrato de difenidramina:
Um comprimido (500 mg paracetamol, 25 mg cloridrato de difenidramina) num período de 24 horas.
A dose diária máxima de paracetamol não deverá ultrapassar os 2000 mg nas situações seguintes, excepto mediante recomendação médica:
- adultos ou adolescentes com peso inferior a 50 Kg;
- insuficiência hepática;
- alcoolismo crónico;
- desidratação;
- má nutrição crónica.
Administração
Apenas administração oral.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao paracetamol ou difenidramina, glaucoma de ângulo fechado, porfiria.
Os anti-histamínicos são contra-indicados em bebés prematuros ou recém-nascidos que tenham sensibilidade aumentada a efeitos antimuscarínicos.
Os anti-histamínicos são contra-indicados em bebés prematuros ou recém-nascidos que tenham sensibilidade aumentada a efeitos antimuscarínicos.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Pare de utilizar este medicamento e informe o seu médico imediatamente se sentir qualquer um dos sintomas seguintes:
Frequentes (1/100, <1/10)
- fadiga;
- sedação, vertigens, dificuldade de concentração, instabilidade, tonturas;
- boca seca.
Muito raros (<1/10.000)
- hematomas ou sangramento inesperados;
- reacções alérgicas, tais como erupção cutânea, comichão, por vezes acompanhadas de problemas respiratórios ou inchaço dos lábios, língua, garganta ou face;
- erupção cutânea ou descamação, inchaço ou úlceras na boca;
- problemas respiratórios anteriores com aspirina ou anti-inflamatórios não esteróides e sensação de uma reacção idêntica com este medicamento;
- alterações em análises de sangue para medir a função hepática;
- casos de reacções cutâneas graves.
Outros efeitos secundários podem incluir: confusão, agitação, cefaleia, ataque (epilepsia), sensação de formigueiro na pele, dificuldade em fazer pequenos movimentos, visão turva, batimento cardíaco acelerado ou anormal, espessamento da expectoração, indigestão ou problemas de estômago, náuseas, vómito, contração muscular, dificuldade em urinar.
Frequentes (1/100, <1/10)
- fadiga;
- sedação, vertigens, dificuldade de concentração, instabilidade, tonturas;
- boca seca.
Muito raros (<1/10.000)
- hematomas ou sangramento inesperados;
- reacções alérgicas, tais como erupção cutânea, comichão, por vezes acompanhadas de problemas respiratórios ou inchaço dos lábios, língua, garganta ou face;
- erupção cutânea ou descamação, inchaço ou úlceras na boca;
- problemas respiratórios anteriores com aspirina ou anti-inflamatórios não esteróides e sensação de uma reacção idêntica com este medicamento;
- alterações em análises de sangue para medir a função hepática;
- casos de reacções cutâneas graves.
Outros efeitos secundários podem incluir: confusão, agitação, cefaleia, ataque (epilepsia), sensação de formigueiro na pele, dificuldade em fazer pequenos movimentos, visão turva, batimento cardíaco acelerado ou anormal, espessamento da expectoração, indigestão ou problemas de estômago, náuseas, vómito, contração muscular, dificuldade em urinar.
Advertências

Gravidez:Paracetamol + Cloridrato de difenidramina, tal como a maioria dos medicamentos, não deve ser utilizado durante a gravidez, a não ser que o benefício potencial do tratamento para a mãe compense qualquer risco possível para o feto em formação.

Aleitamento:Paracetamol + Cloridrato de difenidramina não é recomendado para uso em mães a amamentar.

Condução:Pode causar vertigens, tonturas, visão turva, deficiência psicomotora e cognitiva, que podem afectar gravemente a capacidade do paciente de conduzir ou utilizar máquinas. Nesse caso, não conduza ou utilize máquinas.
Precauções Gerais
A doença hepática subjacente aumenta o risco de danos hepáticos relacionados com o paracetamol. Doentes diagnosticados com insuficiência renal ou hepática devem consultar um médico antes de tomar esta medicação.
A administração deve ser feita com cuidado no caso de doentes com epilepsia ou distúrbios convulsivos, miastenia grave, glaucoma de ângulo fechado, hipertrofia da próstata, retenção urinária, obstrução piloroduodenal, asma, bronquite e doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). O perigo da sobredosagem é superior em pessoas com doença hepática alcoólica não cirrótica.
Não tomar durante mais de 7 dias sem consultar um médico. Se os sintomas persistirem, procurar assistência médica.
Os doentes devem ser aconselhados a consultar o médico se as dores de cabeça se tornarem persistentes.
Pode aumentar os efeitos do álcool, pelo que deve evitar o álcool. O uso simultâneo de medicamentos que causam sedação, tais como tranquilizantes, hipnóticos e ansiolíticos pode causar um aumento nos efeitos sedativos, pelo que é necessário procurar aconselhamento médico antes de tomar difenidramina com tais medicamentos.
Evitar o uso de outros anti-histamínicos que contenham preparações, incluindo anti-histamínicos tópicos e medicamentos para a tosse e constipações.
Usar com cuidado com inibidores da monoaminoxidase (IMAO) ou 2 semanas após parar de tomar qualquer IMAO.
Usar com cuidado com outros medicamentos com propriedades antimuscarínicas (por ex., atropina, antidepressivos tricíclicos.
Usar com cuidado em idosos, que são mais sensíveis aos possíveis efeitos secundários.
Evitar usar em doentes idosos com confusão.
Pode causar vertigens.
O uso prolongado ou frequente é desaconselhado. Os doentes deverão ser avisados para não tomar simultaneamente outros medicamentos que contenham paracetamol. Tomar várias doses diárias numa única administração pode lesar gravemente o fígado; nesse caso deve procurar-se imediatamente assistência médica.
Deve procurar imediatamente assistência médica em caso de uma sobredosagem, mesmo que se sinta bem.
O paracetamol só deve ser administrado com especial cuidado nas circunstâncias seguintes:
- insuficiência hepática;
- alcoolismo crónico;
- insuficiência renal (VFG≤50 ml/min);
- síndrome de Gilbert (anemia não hemolítica hereditária);
- tratamento concomitante com medicamentos que afectem a função hepática;
- deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase;
- anemia hemolítica;
- deficiência do glutatião;
- desidratação;
- má nutrição crónica;
- peso inferior a 50 kg;
- idosos.
Deve evitar-se o uso em doentes com Síndrome do QT longo congénito ou outras disfunções cardíacas relevantes (em particular doença coronária, distúrbios de condução cardíaca, arritmias).
Deve evitar-se o uso concomitante de medicamentos que também prolonguem o intervalo do QT (por ex., medicamentos antiarrítmicos da classe IA e III, alguns antibióticos, medicamentos antipalúdicos, neurolépticos) ou que causem hipocalemia.
A administração deve ser feita com cuidado no caso de doentes com epilepsia ou distúrbios convulsivos, miastenia grave, glaucoma de ângulo fechado, hipertrofia da próstata, retenção urinária, obstrução piloroduodenal, asma, bronquite e doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). O perigo da sobredosagem é superior em pessoas com doença hepática alcoólica não cirrótica.
Não tomar durante mais de 7 dias sem consultar um médico. Se os sintomas persistirem, procurar assistência médica.
Os doentes devem ser aconselhados a consultar o médico se as dores de cabeça se tornarem persistentes.
Pode aumentar os efeitos do álcool, pelo que deve evitar o álcool. O uso simultâneo de medicamentos que causam sedação, tais como tranquilizantes, hipnóticos e ansiolíticos pode causar um aumento nos efeitos sedativos, pelo que é necessário procurar aconselhamento médico antes de tomar difenidramina com tais medicamentos.
Evitar o uso de outros anti-histamínicos que contenham preparações, incluindo anti-histamínicos tópicos e medicamentos para a tosse e constipações.
Usar com cuidado com inibidores da monoaminoxidase (IMAO) ou 2 semanas após parar de tomar qualquer IMAO.
Usar com cuidado com outros medicamentos com propriedades antimuscarínicas (por ex., atropina, antidepressivos tricíclicos.
Usar com cuidado em idosos, que são mais sensíveis aos possíveis efeitos secundários.
Evitar usar em doentes idosos com confusão.
Pode causar vertigens.
O uso prolongado ou frequente é desaconselhado. Os doentes deverão ser avisados para não tomar simultaneamente outros medicamentos que contenham paracetamol. Tomar várias doses diárias numa única administração pode lesar gravemente o fígado; nesse caso deve procurar-se imediatamente assistência médica.
Deve procurar imediatamente assistência médica em caso de uma sobredosagem, mesmo que se sinta bem.
O paracetamol só deve ser administrado com especial cuidado nas circunstâncias seguintes:
- insuficiência hepática;
- alcoolismo crónico;
- insuficiência renal (VFG≤50 ml/min);
- síndrome de Gilbert (anemia não hemolítica hereditária);
- tratamento concomitante com medicamentos que afectem a função hepática;
- deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase;
- anemia hemolítica;
- deficiência do glutatião;
- desidratação;
- má nutrição crónica;
- peso inferior a 50 kg;
- idosos.
Deve evitar-se o uso em doentes com Síndrome do QT longo congénito ou outras disfunções cardíacas relevantes (em particular doença coronária, distúrbios de condução cardíaca, arritmias).
Deve evitar-se o uso concomitante de medicamentos que também prolonguem o intervalo do QT (por ex., medicamentos antiarrítmicos da classe IA e III, alguns antibióticos, medicamentos antipalúdicos, neurolépticos) ou que causem hipocalemia.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Paracetamol:
Sintomas e sinais
Existe um risco de envenenamento por paracetamol, sobretudo nos doentes idosos, crianças, doentes com doenças do fígado, casos de alcoolismo crónico e em doentes com má nutrição crónica. Nestes casos, a sobredosagem poderá ser fatal.
Os sintomas surgem, de forma geral, nas primeiras 24 horas e podem incluir: náuseas, vómitos, anorexia, palidez e dores abdominais, ou os doentes podem não apresentar sintomas.
A sobredosagem de paracetamol numa única administração em adultos ou crianças pode causar necrose das células do fígado, podendo provocar necrose total e irreversível, resultando em insuficiência hepatocelular, acidose metabólica e encefalopatia, que pode levar a coma e morte. Simultaneamente, os níveis aumentados de transaminases hepáticas (AST, ALT), lactato desidrogenase e bilirrubina são observados juntamente com níveis aumentados de protrombina que podem surgir 12 a 48 horas após a administração.
É provável a ocorrência de danos no fígado em adultos que tenham tomado mais do que a quantidade recomendada de paracetamol. Considera-se que as quantidades excessivas de metabólico tóxico (normalmente purificado adequadamente por glutationa, em ingestão de doses normais de paracetamol) ligam-se de forma irreversível ao tecido do fígado.
Alguns doentes podem ter risco aumentado de danos no fígado devido à toxicidade do paracetamol.
Os factores de risco incluem:
Se o paciente:
A. Segue um tratamento de longo prazo com carbamazepina, fenobarbitona, fenitoína, primidona, rifampicina, hipericão ou outros medicamentos que induzem enzimas do fígado.
Ou
B. Consome regularmente etanol para além das quantidades recomendadas.
Ou
C. Pode ter falta de glutationa, por exemplo, devido a distúrbios alimentares, fibrose cística, infecção pelo VIH, inanição, caquexia.
Transferir imediatamente para um hospital.
Realizar amostragem sanguínea para determinar a concentração plasmática de paracetamol. Em caso de sobredosagem aguda única, a concentração de paracetamol no plasma deverá ser medida 4 horas após a ingestão. Deverá ser considerada a administração de carvão activado se tiver sido ingerida uma quantidade superior a 150 mg/kg de paracetamol no espaço de 1 hora.
Deverá ser administrado, assim que possível, o antídoto N-acetilcisteína, de acordo com as directrizes nacionais de tratamento.
Deverá ser implementado um tratamento sintomático.
Cloridrato de Difenidramina:
Sintomas e sinais
É provável que a sobredosagem de difenidramina resulte em efeitos idênticos aos listados nas reacções adversas. Os sintomas adicionais podem incluir midríase, febre, sopragem, tremuras, reacções distónicas, alucinações e alterações no ECG. Uma sobredosagem elevada pode causar rabdomiólise, convulsões, delírio, psicose tóxica, arritmias, coma e colapso cardiovascular.
Tratamento
O tratamento deverá ser de suporte e dirigido a sintomas específicos. O estômago deve ser esvaziado por aspiração e lavagem gástrica. As convulsões e a estimulação do sistema nervoso central devem ser tratadas com diazepam via parenteral.
Paracetamol:
Sintomas e sinais
Existe um risco de envenenamento por paracetamol, sobretudo nos doentes idosos, crianças, doentes com doenças do fígado, casos de alcoolismo crónico e em doentes com má nutrição crónica. Nestes casos, a sobredosagem poderá ser fatal.
Os sintomas surgem, de forma geral, nas primeiras 24 horas e podem incluir: náuseas, vómitos, anorexia, palidez e dores abdominais, ou os doentes podem não apresentar sintomas.
A sobredosagem de paracetamol numa única administração em adultos ou crianças pode causar necrose das células do fígado, podendo provocar necrose total e irreversível, resultando em insuficiência hepatocelular, acidose metabólica e encefalopatia, que pode levar a coma e morte. Simultaneamente, os níveis aumentados de transaminases hepáticas (AST, ALT), lactato desidrogenase e bilirrubina são observados juntamente com níveis aumentados de protrombina que podem surgir 12 a 48 horas após a administração.
É provável a ocorrência de danos no fígado em adultos que tenham tomado mais do que a quantidade recomendada de paracetamol. Considera-se que as quantidades excessivas de metabólico tóxico (normalmente purificado adequadamente por glutationa, em ingestão de doses normais de paracetamol) ligam-se de forma irreversível ao tecido do fígado.
Alguns doentes podem ter risco aumentado de danos no fígado devido à toxicidade do paracetamol.
Os factores de risco incluem:
Se o paciente:
A. Segue um tratamento de longo prazo com carbamazepina, fenobarbitona, fenitoína, primidona, rifampicina, hipericão ou outros medicamentos que induzem enzimas do fígado.
Ou
B. Consome regularmente etanol para além das quantidades recomendadas.
Ou
C. Pode ter falta de glutationa, por exemplo, devido a distúrbios alimentares, fibrose cística, infecção pelo VIH, inanição, caquexia.
Transferir imediatamente para um hospital.
Realizar amostragem sanguínea para determinar a concentração plasmática de paracetamol. Em caso de sobredosagem aguda única, a concentração de paracetamol no plasma deverá ser medida 4 horas após a ingestão. Deverá ser considerada a administração de carvão activado se tiver sido ingerida uma quantidade superior a 150 mg/kg de paracetamol no espaço de 1 hora.
Deverá ser administrado, assim que possível, o antídoto N-acetilcisteína, de acordo com as directrizes nacionais de tratamento.
Deverá ser implementado um tratamento sintomático.
Cloridrato de Difenidramina:
Sintomas e sinais
É provável que a sobredosagem de difenidramina resulte em efeitos idênticos aos listados nas reacções adversas. Os sintomas adicionais podem incluir midríase, febre, sopragem, tremuras, reacções distónicas, alucinações e alterações no ECG. Uma sobredosagem elevada pode causar rabdomiólise, convulsões, delírio, psicose tóxica, arritmias, coma e colapso cardiovascular.
Tratamento
O tratamento deverá ser de suporte e dirigido a sintomas específicos. O estômago deve ser esvaziado por aspiração e lavagem gástrica. As convulsões e a estimulação do sistema nervoso central devem ser tratadas com diazepam via parenteral.
Terapêutica Interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Conservar abaixo de 30 °C.
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza.
Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza.
Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.

Paracetamol + Difenidramina Metoclopramida
Observações: n.d.Interacções: A metoclopramida e a domperidona podem aumentar a absorção do paracetamol e a colestiramina pode reduzi-la. No entanto, não se considera que as interacções sejam clinicamente significativas para medicamentos sem receita médica para uso de curto prazo. - Metoclopramida

Paracetamol + Difenidramina Domperidona
Observações: n.d.Interacções: A metoclopramida e a domperidona podem aumentar a absorção do paracetamol e a colestiramina pode reduzi-la. No entanto, não se considera que as interacções sejam clinicamente significativas para medicamentos sem receita médica para uso de curto prazo. - Domperidona

Paracetamol + Difenidramina Varfarina
Observações: n.d.Interacções: O efeito anticoagulante da varfarina e outras cumarinas pode ser aumentado pela utilização diária regular prolongada do paracetamol, com risco aumentado de sangramento. As doses ocasionais não têm qualquer efeito significativo. - Varfarina

Paracetamol + Difenidramina Colestiramina
Observações: n.d.Interacções: A metoclopramida e a domperidona podem aumentar a absorção do paracetamol e a colestiramina pode reduzi-la. No entanto, não se considera que as interacções sejam clinicamente significativas para medicamentos sem receita médica para uso de curto prazo. - Colestiramina

Paracetamol + Difenidramina Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)
Observações: n.d.Interacções: O efeito anticoagulante da varfarina e outras cumarinas pode ser aumentado pela utilização diária regular prolongada do paracetamol, com risco aumentado de sangramento. As doses ocasionais não têm qualquer efeito significativo. - Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)

Paracetamol + Difenidramina Álcool
Observações: n.d.Interacções: A difenidramina pode potenciar os efeitos sedativos do álcool e de outros depressores do sistema nervoso central (por ex., tranquilizantes, hipnóticos, analgésicos opioides e ansiolíticos). - Álcool

Paracetamol + Difenidramina Depressores do SNC
Observações: n.d.Interacções: A difenidramina pode potenciar os efeitos sedativos do álcool e de outros depressores do sistema nervoso central (por ex., tranquilizantes, hipnóticos, analgésicos opioides e ansiolíticos). - Depressores do SNC

Paracetamol + Difenidramina Tranquilizantes
Observações: n.d.Interacções: A difenidramina pode potenciar os efeitos sedativos do álcool e de outros depressores do sistema nervoso central (por ex., tranquilizantes, hipnóticos, analgésicos opioides e ansiolíticos). - Tranquilizantes

Paracetamol + Difenidramina Hipnóticos
Observações: n.d.Interacções: A difenidramina pode potenciar os efeitos sedativos do álcool e de outros depressores do sistema nervoso central (por ex., tranquilizantes, hipnóticos, analgésicos opioides e ansiolíticos). - Hipnóticos

Paracetamol + Difenidramina Analgésicos Opiáceos
Observações: n.d.Interacções: A difenidramina pode potenciar os efeitos sedativos do álcool e de outros depressores do sistema nervoso central (por ex., tranquilizantes, hipnóticos, analgésicos opioides e ansiolíticos). - Analgésicos Opiáceos

Paracetamol + Difenidramina Ansiolíticos
Observações: n.d.Interacções: A difenidramina pode potenciar os efeitos sedativos do álcool e de outros depressores do sistema nervoso central (por ex., tranquilizantes, hipnóticos, analgésicos opioides e ansiolíticos). - Ansiolíticos

Paracetamol + Difenidramina Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Observações: n.d.Interacções: Os inibidores da monoaminoxidase podem prolongar e intensificar os efeitos anticolinérgicos da difenidramina. - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)

Paracetamol + Difenidramina Anticolinérgicos
Observações: n.d.Interacções: Como a difenidramina tem alguma actividade anticolinérgica, os efeitos de alguns medicamentos anticolinérgicos (por ex., atropina, antidepressivos tricíclicos) pode ser potenciado. - Anticolinérgicos

Paracetamol + Difenidramina Atropina
Observações: n.d.Interacções: Como a difenidramina tem alguma actividade anticolinérgica, os efeitos de alguns medicamentos anticolinérgicos (por ex., atropina, antidepressivos tricíclicos) pode ser potenciado. - Atropina

Paracetamol + Difenidramina Antidepressores (Tricíclicos)
Observações: n.d.Interacções: Como a difenidramina tem alguma actividade anticolinérgica, os efeitos de alguns medicamentos anticolinérgicos (por ex., atropina, antidepressivos tricíclicos) pode ser potenciado. - Antidepressores (Tricíclicos)

Paracetamol + Difenidramina Metoprolol
Observações: n.d.Interacções: A difenidramina é um inibidor do citocromo p450 isoenzima CYP2D6. Portanto, poderão ter um potencial para a interacção com medicamentos metabolizados principalmente pela CYP2D6, como o metoprolol e a venlafaxina. - Metoprolol

Paracetamol + Difenidramina Venlafaxina
Observações: n.d.Interacções: A difenidramina é um inibidor do citocromo p450 isoenzima CYP2D6. Portanto, poderão ter um potencial para a interacção com medicamentos metabolizados principalmente pela CYP2D6, como o metoprolol e a venlafaxina. - Venlafaxina

Paracetamol + Difenidramina Medicamentos que prolongam o intervalo QT
Observações: n.d.Interacções: Deve evitar-se o uso concomitante de medicamentos que também prolonguem o intervalo do QT (por ex., medicamentos antiarrítmicos da classe IA e III, alguns antibióticos, medicamentos antipalúdicos, neurolépticos) ou causem hipocalemia (por ex., diuréticos). - Medicamentos que prolongam o intervalo QT

Paracetamol + Difenidramina Antiarrítmicos
Observações: n.d.Interacções: Deve evitar-se o uso concomitante de medicamentos que também prolonguem o intervalo do QT (por ex., medicamentos antiarrítmicos da classe IA e III, alguns antibióticos, medicamentos antipalúdicos, neurolépticos) ou causem hipocalemia (por ex., diuréticos). - Antiarrítmicos

Paracetamol + Difenidramina Antibióticos
Observações: n.d.Interacções: Deve evitar-se o uso concomitante de medicamentos que também prolonguem o intervalo do QT (por ex., medicamentos antiarrítmicos da classe IA e III, alguns antibióticos, medicamentos antipalúdicos, neurolépticos) ou causem hipocalemia (por ex., diuréticos). - Antibióticos

Paracetamol + Difenidramina Antimaláricos (antipalúdicos)
Observações: n.d.Interacções: Deve evitar-se o uso concomitante de medicamentos que também prolonguem o intervalo do QT (por ex., medicamentos antiarrítmicos da classe IA e III, alguns antibióticos, medicamentos antipalúdicos, neurolépticos) ou causem hipocalemia (por ex., diuréticos). - Antimaláricos (antipalúdicos)

Paracetamol + Difenidramina Neurolépticos
Observações: n.d.Interacções: Deve evitar-se o uso concomitante de medicamentos que também prolonguem o intervalo do QT (por ex., medicamentos antiarrítmicos da classe IA e III, alguns antibióticos, medicamentos antipalúdicos, neurolépticos) ou causem hipocalemia (por ex., diuréticos). - Neurolépticos

Paracetamol + Difenidramina Diuréticos
Observações: n.d.Interacções: Deve evitar-se o uso concomitante de medicamentos que também prolonguem o intervalo do QT (por ex., medicamentos antiarrítmicos da classe IA e III, alguns antibióticos, medicamentos antipalúdicos, neurolépticos) ou causem hipocalemia (por ex., diuréticos). - Diuréticos

Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Paracetamol + Cloridrato de difenidramina, tal como a maioria dos medicamentos, não deve ser utilizado durante a gravidez, a não ser que o benefício potencial do tratamento para a mãe compense qualquer risco possível para o feto em formação.
Paracetamol + Cloridrato de difenidramina não é recomendado para uso em mães a amamentar.
Pode causar vertigens, tonturas, visão turva, deficiência psicomotora e cognitiva, que podem afectar gravemente a capacidade do paciente de conduzir ou utilizar máquinas.
Nesse caso, não conduza ou utilize máquinas.
Paracetamol + Cloridrato de difenidramina, tal como a maioria dos medicamentos, não deve ser utilizado durante a gravidez, a não ser que o benefício potencial do tratamento para a mãe compense qualquer risco possível para o feto em formação.
Paracetamol + Cloridrato de difenidramina não é recomendado para uso em mães a amamentar.
Pode causar vertigens, tonturas, visão turva, deficiência psicomotora e cognitiva, que podem afectar gravemente a capacidade do paciente de conduzir ou utilizar máquinas.
Nesse caso, não conduza ou utilize máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021