Osimertinib
O que é
Agentes anti-neoplásticos, inibidores da proteina cinase.
Osimertinib é utilizado para tratar adultos com um tipo de cancro do pulmão chamado cancro das células não pequenas do pulmão.
Osimertinib é utilizado para tratar adultos com um tipo de cancro do pulmão chamado cancro das células não pequenas do pulmão.
Usos comuns
Osimertinib é indicado no tratamento de doentes adultos com cancro do pulmão de células não-pequenas (CPCNP) localmente avançado ou metastático com mutação positiva T790M no gene do receptor do factor de crescimento epidérmico (EGFR).
Tipo
Molécula pequena.
História
O osimertinib foi aprovado para uso médico nos Estados Unidos em novembro de 2015 e na União Europeia em fevereiro de 2016.
Indicações
Osimertinib é indicado no tratamento de doentes adultos com cancro do pulmão de células não-pequenas (CPCNP) localmente avançado ou metastático com mutação positiva T790M no gene do receptor do factor de crescimento epidérmico (EGFR).
Classificação CFT
16.1.8 : Inibidores das tirosinacinases
Mecanismo De Acção
Osimertinib é um Inibidor da Tirosina Cinase (TKI).
É um inibidor oral irreversível dos receptores do factor de Crescimento Epidérmico (EGFRs) com mutações sensibilizantes (EGFRm) e mutações T790M resistentes a TKI.
É um inibidor oral irreversível dos receptores do factor de Crescimento Epidérmico (EGFRs) com mutações sensibilizantes (EGFRm) e mutações T790M resistentes a TKI.
Posologia Orientativa
A dose recomendada é 80 mg de osimertinib uma vez por dia até progressão da doença ou toxicidade inaceitável.
Se necessário, o médico pode reduzir a sua dose para um comprimido de 40 mg por dia.
Se necessário, o médico pode reduzir a sua dose para um comprimido de 40 mg por dia.
Administração
Este medicamento é para utilização por via oral.
O comprimido deve ser engolido inteiro com água e não deve ser esmagado, partido ou mastigado.
Tome Osimertinib aproximadamente à mesma hora cada dia.
Pode tomar este medicamento com ou sem alimentos.
Se tiver dificuldade em engolir o comprimido, misture-o em água:
Coloque o comprimido num copo.
Adicione 50 ml (cerca de dois terços de um copo de vidro) de água não gaseificada – não utilize quaisquer outros líquidos.
Agite a água até que o comprimido esteja desfeito em pedaços muito pequenos – o comprimido não irá dissolver completamente.
Beba o líquido imediatamente.
Para garantir que bebeu todo o medicamento, volte a encher cuidadosamente o copo com 50ml de água e beba novamente.
O comprimido deve ser engolido inteiro com água e não deve ser esmagado, partido ou mastigado.
Tome Osimertinib aproximadamente à mesma hora cada dia.
Pode tomar este medicamento com ou sem alimentos.
Se tiver dificuldade em engolir o comprimido, misture-o em água:
Coloque o comprimido num copo.
Adicione 50 ml (cerca de dois terços de um copo de vidro) de água não gaseificada – não utilize quaisquer outros líquidos.
Agite a água até que o comprimido esteja desfeito em pedaços muito pequenos – o comprimido não irá dissolver completamente.
Beba o líquido imediatamente.
Para garantir que bebeu todo o medicamento, volte a encher cuidadosamente o copo com 50ml de água e beba novamente.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Osimertinib.
O hipericão não deve ser utilizado concomitantemente com Osimertinib.
O hipericão não deve ser utilizado concomitantemente com Osimertinib.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Efeitos secundários graves:
Informe o médico imediatamente se notar os seguintes efeitos secundários graves:
Súbita dificuldade em respirar acompanhada de tosse ou febre - isto pode ser um sinal de inflamação dos pulmões (uma condição chamada “doença pulmonar intersticial”) e pode ser fatal em alguns casos.
O médico pode querer interromper o tratamento se tiver este efeito secundário.
Este efeito secundário é frequente: pode afectar até 1 em 10 pessoas.
Informe o médico imediatamente se notar os efeitos secundários graves mencionados acima.
Outros efeitos secundários:
Muito frequentes (podem afectar mais de 1 em cada 10 pessoas)
Diarreia – que pode aparecer e desaparecer durante o tratamento.
Informe o médico se a sua diarreia não desaparece ou se se torna mais grave.
Problemas na pele e unhas.
Os sinais podem incluir comichão, pele seca, erupção na pele e vermelhidão à volta das unhas.
Isto é mais provável em áreas expostas ao sol.
Utilizar regularmente hidratantes na sua pele e unhas pode ajudar.
Informe o médico se os problemas na pele e nas unhas se agravarem.
Estomatite – inflamação do revestimento interno da boca.
Diminuição anómala do número de células brancas (leucócitos ou neutrófilos).
Redução do número de plaquetas no sangue.
Informe o médico imediatamente se notar os seguintes efeitos secundários graves:
Súbita dificuldade em respirar acompanhada de tosse ou febre - isto pode ser um sinal de inflamação dos pulmões (uma condição chamada “doença pulmonar intersticial”) e pode ser fatal em alguns casos.
O médico pode querer interromper o tratamento se tiver este efeito secundário.
Este efeito secundário é frequente: pode afectar até 1 em 10 pessoas.
Informe o médico imediatamente se notar os efeitos secundários graves mencionados acima.
Outros efeitos secundários:
Muito frequentes (podem afectar mais de 1 em cada 10 pessoas)
Diarreia – que pode aparecer e desaparecer durante o tratamento.
Informe o médico se a sua diarreia não desaparece ou se se torna mais grave.
Problemas na pele e unhas.
Os sinais podem incluir comichão, pele seca, erupção na pele e vermelhidão à volta das unhas.
Isto é mais provável em áreas expostas ao sol.
Utilizar regularmente hidratantes na sua pele e unhas pode ajudar.
Informe o médico se os problemas na pele e nas unhas se agravarem.
Estomatite – inflamação do revestimento interno da boca.
Diminuição anómala do número de células brancas (leucócitos ou neutrófilos).
Redução do número de plaquetas no sangue.
Advertências
Gravidez:Não se recomenda a utilização de Osimertinib durante a gravidez a menos que a condição clínica da mulher requeira tratamento com osimertinib.
Aleitamento:A amamentação deve ser interrompida durante o tratamento com Osimertinib.
Precauções Gerais
Quando se considera a utilização de Osimertinib no tratamento de CPCNP localmente avançado ou metastático, é importante que o estado da mutação T790M do EGFR seja determinado.
Deve ser realizado um teste validado, utilizando ADN tumoral derivado de uma amostra de tecido ou ADN tumoral circulante (ADNct) obtido de uma amostra de plasma.
Apenas devem ser realizados testes robustos, fiáveis e sensíveis, com utilidade demonstrada para a determinação do estado da mutação T790M de ADN derivado do tumor (a partir de amostras de tecido ou plasma).
Um resultado positivo para o estado da mutação T790M quer utilizando o teste baseado em plasma, quer o teste baseado em tecido, indica elegibilidade para tratamento com Osimertinib.
No entanto, se for utilizado um teste ADNct baseado em plasma e o resultado for negativo, é aconselhável realizar um teste baseado em tecido, sempre que possível, devido ao potencial para resultados falsos negativos utilizando o teste baseado em plasma.
Nos estudos clínicos em doentes tratados com Osimertinib foi observada doença pulmonar intersticial grave, com risco de vida ou que foi fatal, ou com reacções adversas semelhantes a DPI (p.ex. pneumonite).
A maior parte dos casos melhorou ou foram resolvidos com interrupção do tratamento.
Doentes com história médica prévia de DPI, DPI induzida por fármaco, pneumonite por radiações que implicou tratamento com esteróides, ou qualquer evidência de DPI clinicamente activa, foram excluídos dos estudos clínicos.
Nos ensaios clínicos, em 1.221 doentes que receberam Osimertinib foram notificadas Doença Pulmonar Intersticial ou reacções adversas semelhantes a DPI (p.ex. pneumonite) em 2,9% e foram fatais em 0,3%.
A DPI ou reacções adversas semelhantes a DPI foram notificadas em 11/411 (2,7%) doentes que receberam TAGRISSO nos estudos de Fase II, dos quais 0,7% foram de Grau 3 ou 4 e 1% foram fatais.
A incidência de DPI foi de 6,2% em doentes de etnia Japonesa, 1,2% em doentes de etnia Asiática e 2,4% em doentes não-Asiáticos.
Uma avaliação cuidadosa de todos os doentes com inicio e/ou agravamento de sintomas pulmonares inexplicáveis (dispneia, tosse, febre) deve ser realizada para excluir DPI.
O tratamento com este medicamento deve ser interrompido até conclusão da investigação destes sintomas.
Se for diagnosticada DPI, o Osimertinib deve ser permanentemente interrompido e iniciado tratamento apropriado se necessário.
Ocorre prolongamento do intervalo QTc em doentes tratados com Osimertinib.
O prolongamento do intervalo QTc pode originar um aumento do risco de taquiarritmia ventricular (p.ex. torsade de pointes) ou morte súbita.
Não foram notificados acontecimentos de arritmia no AURAex ou AURA2.
Doentes com alterações clinicamente importantes no ritmo e condução, medidas por electrocardiograma (ECG) em repouso (p.ex. intervalo QTc superior a 470 ms) foram excluídos destes estudos.
Sempre que possível, deve ser evitada a utilização de osimertinib em doentes com síndrome do segmento QT largo congénito.
Deve ser realizada monitorização periódica com electrocardiogramas (ECGs) e electrólitos em doentes com insuficiência cardíaca congestiva, alterações electrolíticas, ou os que estão a tomar medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QTc.
O tratamento deve ser interrompido em doentes que desenvolvam um intervalo QTc superior a 500 mseg em pelo menos 2 ECGs distintos até que o intervalo QTc seja inferior a 481 mseg ou recuperar até baseline se o intervalo QTc é superior ou igual a 481 mseg, em seguida retomar Osimertinib numa dose reduzida.
O osimertinib deve ser interrompido permanentemente em doentes que desenvolvam prolongamento do intervalo QTc em combinação com qualquer um dos seguintes: torsade de pointes, taquicardia ventricular polimórfica, sinais/sintomas graves de arritmia.
Deve ser realizado um teste validado, utilizando ADN tumoral derivado de uma amostra de tecido ou ADN tumoral circulante (ADNct) obtido de uma amostra de plasma.
Apenas devem ser realizados testes robustos, fiáveis e sensíveis, com utilidade demonstrada para a determinação do estado da mutação T790M de ADN derivado do tumor (a partir de amostras de tecido ou plasma).
Um resultado positivo para o estado da mutação T790M quer utilizando o teste baseado em plasma, quer o teste baseado em tecido, indica elegibilidade para tratamento com Osimertinib.
No entanto, se for utilizado um teste ADNct baseado em plasma e o resultado for negativo, é aconselhável realizar um teste baseado em tecido, sempre que possível, devido ao potencial para resultados falsos negativos utilizando o teste baseado em plasma.
Nos estudos clínicos em doentes tratados com Osimertinib foi observada doença pulmonar intersticial grave, com risco de vida ou que foi fatal, ou com reacções adversas semelhantes a DPI (p.ex. pneumonite).
A maior parte dos casos melhorou ou foram resolvidos com interrupção do tratamento.
Doentes com história médica prévia de DPI, DPI induzida por fármaco, pneumonite por radiações que implicou tratamento com esteróides, ou qualquer evidência de DPI clinicamente activa, foram excluídos dos estudos clínicos.
Nos ensaios clínicos, em 1.221 doentes que receberam Osimertinib foram notificadas Doença Pulmonar Intersticial ou reacções adversas semelhantes a DPI (p.ex. pneumonite) em 2,9% e foram fatais em 0,3%.
A DPI ou reacções adversas semelhantes a DPI foram notificadas em 11/411 (2,7%) doentes que receberam TAGRISSO nos estudos de Fase II, dos quais 0,7% foram de Grau 3 ou 4 e 1% foram fatais.
A incidência de DPI foi de 6,2% em doentes de etnia Japonesa, 1,2% em doentes de etnia Asiática e 2,4% em doentes não-Asiáticos.
Uma avaliação cuidadosa de todos os doentes com inicio e/ou agravamento de sintomas pulmonares inexplicáveis (dispneia, tosse, febre) deve ser realizada para excluir DPI.
O tratamento com este medicamento deve ser interrompido até conclusão da investigação destes sintomas.
Se for diagnosticada DPI, o Osimertinib deve ser permanentemente interrompido e iniciado tratamento apropriado se necessário.
Ocorre prolongamento do intervalo QTc em doentes tratados com Osimertinib.
O prolongamento do intervalo QTc pode originar um aumento do risco de taquiarritmia ventricular (p.ex. torsade de pointes) ou morte súbita.
Não foram notificados acontecimentos de arritmia no AURAex ou AURA2.
Doentes com alterações clinicamente importantes no ritmo e condução, medidas por electrocardiograma (ECG) em repouso (p.ex. intervalo QTc superior a 470 ms) foram excluídos destes estudos.
Sempre que possível, deve ser evitada a utilização de osimertinib em doentes com síndrome do segmento QT largo congénito.
Deve ser realizada monitorização periódica com electrocardiogramas (ECGs) e electrólitos em doentes com insuficiência cardíaca congestiva, alterações electrolíticas, ou os que estão a tomar medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QTc.
O tratamento deve ser interrompido em doentes que desenvolvam um intervalo QTc superior a 500 mseg em pelo menos 2 ECGs distintos até que o intervalo QTc seja inferior a 481 mseg ou recuperar até baseline se o intervalo QTc é superior ou igual a 481 mseg, em seguida retomar Osimertinib numa dose reduzida.
O osimertinib deve ser interrompido permanentemente em doentes que desenvolvam prolongamento do intervalo QTc em combinação com qualquer um dos seguintes: torsade de pointes, taquicardia ventricular polimórfica, sinais/sintomas graves de arritmia.
Cuidados com a Dieta
Osimertinib pode ser tomado com ou sem alimentos à mesma hora em cada dia.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Nos ensaios clínicos de fase I/II um número limitado de doentes foram tratados com Osimertinib em doses diárias até 240 mg sem toxicidades limitantes de dose.
Nestes estudos, os doentes que foram tratados com Osimertinib com doses diárias de 160 mg e 240 mg tiveram um aumento na frequência e intensidade de um número de AA tipicamente induzidos pelo EGFR (principalmente diarreia e erupção cutânea) em comparação com a dose de 80 mg.
A experiência de sobredosagem acidental em humanos é limitada.
Todos os casos foram incidentes isolados de doentes a tomar em erro uma dose diária adicional de Osimertinib, sem quaisquer consequências clínicas resultantes.
Não existe tratamento específico no caso de um acontecimento de sobredosagem por Osimertinib.
Em caso de suspeita de sobredosagem, Osimertinib deve ser interrompido e iniciado o tratamento sintomático.
Nos ensaios clínicos de fase I/II um número limitado de doentes foram tratados com Osimertinib em doses diárias até 240 mg sem toxicidades limitantes de dose.
Nestes estudos, os doentes que foram tratados com Osimertinib com doses diárias de 160 mg e 240 mg tiveram um aumento na frequência e intensidade de um número de AA tipicamente induzidos pelo EGFR (principalmente diarreia e erupção cutânea) em comparação com a dose de 80 mg.
A experiência de sobredosagem acidental em humanos é limitada.
Todos os casos foram incidentes isolados de doentes a tomar em erro uma dose diária adicional de Osimertinib, sem quaisquer consequências clínicas resultantes.
Não existe tratamento específico no caso de um acontecimento de sobredosagem por Osimertinib.
Em caso de suspeita de sobredosagem, Osimertinib deve ser interrompido e iniciado o tratamento sintomático.
Terapêutica Interrompida
Se se esqueceu de tomar uma dose tome-a assim que se lembrar.
Contudo se faltarem menos de 12 horas para a próxima dose, não tome a dose que se esqueceu.
Tome a sua próxima dose à hora habitual.
Contudo se faltarem menos de 12 horas para a próxima dose, não tome a dose que se esqueceu.
Tome a sua próxima dose à hora habitual.
Cuidados no Armazenamento
Este medicamento não requer condições especiais de conservação.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Osimertinib Indutores do CYP3A4
Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.Interacções: Indutores fortes do CYP3A4 podem diminuir a exposição de osimertinib. Indutores moderados do CYP3A4 (p.ex. bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil) também podem diminuir a exposição do osimertinib e devem ser utilizados com precaução, ou evitados sempre que possível. - Indutores do CYP3A4
Osimertinib Substratos do BCRP (proteína de resistência do cancro da mama)
Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.Interacções: O osimertinib pode aumentar a exposição dos substratos BCRP. Os doentes a tomar medicações concomitantes cujo estado é dependente do BCRP e com um índice terapêutico estreito devem ser monitorizados atentamente para sinais de tolerabilidade alterada da medicação concomitante como resultado da exposição aumentada durante o tratamento com osimertinib. - Substratos do BCRP (proteína de resistência do cancro da mama)
Osimertinib Itraconazol
Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.Interacções: Num estudo clínico farmacocinético em doentes, a administração concomitante com 200 mg de itraconazol duas vezes por dia (inibidor forte do CYP3A4) não teve efeito clínico significativo na exposição do osimertinib (área sob a curva (AUC) aumentou em 24% e a Cmax diminuiu em 20%). - Itraconazol
Osimertinib Inibidores do CYP3A4
Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.Interacções: Os inibidores CYP3A4 não são susceptíveis de afectar a exposição do osimertinib. - Inibidores do CYP3A4
Osimertinib Rifampicina (rifampina)
Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.Interacções: Num estudo clínico farmacocinético em doentes, a AUC de osimertinib em estado estacionário foi reduzida em 78% quando administrado concomitantemente com rifampicina (600 mg diários durante 21 dias). Igualmente a exposição do metabólito, AZ5104 diminuiu em 82% para a AUC e 78% para a Cmax. Recomenda-se que seja evitada a utilização concomitante de indutores fortes do CYP3A (p.ex. Fenitoína, rifampicina, carbamazepina) com Osimertinib. - Rifampicina (rifampina)
Osimertinib Fenitoína
Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.Interacções: Recomenda-se que seja evitada a utilização concomitante de indutores fortes do CYP3A (p.ex. Fenitoína, rifampicina, carbamazepina) com Osimertinib. - Fenitoína
Osimertinib Carbamazepina
Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.Interacções: Recomenda-se que seja evitada a utilização concomitante de indutores fortes do CYP3A (p.ex. Fenitoína, rifampicina, carbamazepina) com Osimertinib. - Carbamazepina
Osimertinib Bosentano
Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.Interacções: Indutores moderados do CYP3A4 (p.ex. bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil) também podem diminuir a exposição do osimertinib e devem ser utilizados com precaução, ou evitados sempre que possível. Não existem dados clínicos disponíveis para recomendar um ajuste de dose de osimertinib. - Bosentano
Osimertinib Efavirenz
Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.Interacções: Indutores moderados do CYP3A4 (p.ex. bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil) também podem diminuir a exposição do osimertinib e devem ser utilizados com precaução, ou evitados sempre que possível. Não existem dados clínicos disponíveis para recomendar um ajuste de dose de osimertinib. - Efavirenz
Osimertinib Etravirina
Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.Interacções: Indutores moderados do CYP3A4 (p.ex. bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil) também podem diminuir a exposição do osimertinib e devem ser utilizados com precaução, ou evitados sempre que possível. Não existem dados clínicos disponíveis para recomendar um ajuste de dose de osimertinib. - Etravirina
Osimertinib Modafinil
Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.Interacções: Indutores moderados do CYP3A4 (p.ex. bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil) também podem diminuir a exposição do osimertinib e devem ser utilizados com precaução, ou evitados sempre que possível. Não existem dados clínicos disponíveis para recomendar um ajuste de dose de osimertinib. - Modafinil
Osimertinib Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.Interacções: A utilização concomitante de hipericão é contra-indicada. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Osimertinib Omeprazol
Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.Interacções: Num estudo clínico farmacocinético, a administração concomitante de omeprazol não resultou em alterações clinicamente relevantes na exposição do osimertinib. Os agentes modificadores do pH gástrico podem ser administrados concomitantemente com osimertinib sem qualquer restrição. - Omeprazol
Osimertinib Rosuvastatina
Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.Interacções: Num estudo clínico farmacocinético, a administração concomitante de osimertinib com rosuvastatina (substrato BCRP sensível) aumentou a AUC e a Cmax da rosuvastatina em 35% e 72% respectivamente. - Rosuvastatina
Osimertinib Sinvastatina
Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.Interacções: Num estudo clínico farmacocinético, a administração concomitante de osimertinib com sinvastatina (substrato CYP3A4 sensível) diminuiu a AUC e a Cmax da sinvastatina em 9% e 23% respectivamente. Estas alterações são pequenas e não suscetíveis de serem clinicamente significantes. - Sinvastatina
Osimertinib Substratos do CYP3A4
Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.Interacções: interacções clínicas farmacocinéticas com substratos CYP3A4 são pouco prováveis. interacções enzimáticas reguladas pelo receptor Pregnane X (PXR) para além das CYP3A4 não foram estudadas. - Substratos do CYP3A4
Osimertinib Contraceptivos hormonais
Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.Interacções: Não pode ser excluído um risco de diminuição da exposição dos Contraceptivos hormonais. - Contraceptivos hormonais
Niraparib Osimertinib
Observações: Os estudos clínicos só foram realizados em adultos.Interacções: interacções farmacocinéticas Efeitos de outros medicamentos sobre niraparib Niraparib como substrato de transportadores de efluxo (P-gp, BCRP e MATE1/2) Niraparib é um substrato da glicoproteína-P (P-gp) e da proteína de resistência do cancro da mama (BCRP). No entanto, devido à sua alta permeabilidade e biodisponibilidade, é improvável o risco de interacções clinicamente relevantes com medicamentos que inibem esses transportadores. Portanto, não é necessário ajustar a dose de Niraparib quando administrado concomitantemente com medicamentos conhecidos por inibir a P-gp (por exemplo, amiodarona, verapamilo) ou a BCRP (por exemplo, osimertinib, velpatasvir e eltrombopag). Niraparib não é um substrato da bomba de exportação de sais biliares (BSEP). O principal metabólito primário M1 não é um substrato de P-gp, BCRP nem BSEP. Niraparib não é um substrato de MATE 1 ou 2, ao passo que M1 é um substrato de ambos. - Osimertinib
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Mulheres com potencial para engravidar devem ser aconselhadas a evitar uma gravidez enquanto tomarem Osimertinib.
Os doentes devem ser aconselhados a utilizar contracepção eficaz durante os seguintes períodos após completarem os tratamentos com este medicamento: pelo menos 2 meses para mulheres e 4 meses para homens.
Não pode ser excluído um risco de diminuição da exposição dos contraceptivos hormonais.
A quantidade de dados sobre a utilização de osimertinib em mulheres grávidas é limitada ou inexistente.
Os estudos em animais revelaram toxicidade reprodutiva (letalidade embrionária, crescimento fetal reduzido e morte neonatal.
Com base no seu mecanismo de acção e nos dados pré-clínicos, osimertinib pode causar dano fetal quando administrado a mulheres grávidas.
Não se recomenda a utilização de Osimertinib durante a gravidez a menos que a condição clínica da mulher requeira tratamento com osimertinib.
Não se sabe se osimertinib ou os seus metabólitos são excretados no leite humano.
Não existe informação suficiente sobre a excreção de osimertinib ou os seus metabólitos no leite animal.
Contudo, osimertinib e os seus metabólitos foram detectados em crias lactentes e ocorreram efeitos adversos no crescimento e sobrevivência das crias.
Não se pode excluir risco para o lactente.
A amamentação deve ser interrompida durante o tratamento com Osimertinib.
Mulheres com potencial para engravidar devem ser aconselhadas a evitar uma gravidez enquanto tomarem Osimertinib.
Os doentes devem ser aconselhados a utilizar contracepção eficaz durante os seguintes períodos após completarem os tratamentos com este medicamento: pelo menos 2 meses para mulheres e 4 meses para homens.
Não pode ser excluído um risco de diminuição da exposição dos contraceptivos hormonais.
A quantidade de dados sobre a utilização de osimertinib em mulheres grávidas é limitada ou inexistente.
Os estudos em animais revelaram toxicidade reprodutiva (letalidade embrionária, crescimento fetal reduzido e morte neonatal.
Com base no seu mecanismo de acção e nos dados pré-clínicos, osimertinib pode causar dano fetal quando administrado a mulheres grávidas.
Não se recomenda a utilização de Osimertinib durante a gravidez a menos que a condição clínica da mulher requeira tratamento com osimertinib.
Não se sabe se osimertinib ou os seus metabólitos são excretados no leite humano.
Não existe informação suficiente sobre a excreção de osimertinib ou os seus metabólitos no leite animal.
Contudo, osimertinib e os seus metabólitos foram detectados em crias lactentes e ocorreram efeitos adversos no crescimento e sobrevivência das crias.
Não se pode excluir risco para o lactente.
A amamentação deve ser interrompida durante o tratamento com Osimertinib.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 29 de Outubro de 2024