Nortriptilina
O que é
Cloridrato de Nortriptilina é um medicamento antidepressivo tricíclico que inibe a acção dos neurotransmissores Histamina, Serotonina e Acetilcolina.
Aumenta o efeito vasoconstritor da Noradrenalina, mas bloqueia a resposta vasoconstritora da Feniletilamina.
Estudos sugerem que a Nortriptilina interfere no transporte, na libertação e no armazenamento das Catecolaminas.
Nortriptilina é o principal metabólico da amitriptilina.
Aumenta o efeito vasoconstritor da Noradrenalina, mas bloqueia a resposta vasoconstritora da Feniletilamina.
Estudos sugerem que a Nortriptilina interfere no transporte, na libertação e no armazenamento das Catecolaminas.
Nortriptilina é o principal metabólico da amitriptilina.
Usos comuns
Nortriptilina é um antidepressivo tricíclico. Nortriptilina é usado para tratar a depressão.
Pensa-se que actuam aumentando a actividade de serotonina no cérebro.
Pensa-se que actuam aumentando a actividade de serotonina no cérebro.
Tipo
Molécula pequena.
História
A nortriptilina foi aprovada para uso médico nos Estados Unidos em 1964.
Indicações
Depressão, especialmente quando a inibição, a apatia e a falta de iniciativa, são sintomas da doença, nomeadamente: depressões endógenas de tipo unipolar ou bipolar; depressões catagénicas; depressões da menopausa e depressões mascaradas.
O Nortriptilina também se mostrou eficaz em casos de disforia, depressões alcoólicas, depressões reacionais e neuroses depressivas.
O Nortriptilina também se mostrou eficaz em casos de disforia, depressões alcoólicas, depressões reacionais e neuroses depressivas.
Classificação CFT
2.9.3 : Antidepressores
Mecanismo De Acção
Os antidepressivos tricíclicos inibem o mecanismo da membrana bombeadora responsável pela captação da noradrenalina e serotonina para os neurónios adrenérgicos e serotoninérgicos.
Acredita-se que esta interferência com os mecanismos de captação, esteja subjacente à acção dos antidepressivos.
A nortriptilina é o metabólito principal da amitriptilina.
Enquanto que a amitriptilina bloqueia a captação da serotonina e noradrenalina nas terminações nervosas pré-sinápticas de um modo equitativo, a nortriptilina é um inibidor mais potente da captação da noradrenalina do que da serotonina.
As propriedades anticolinérgicas e sedativas são menos pronunciadas que as da amitriptilina, enquanto que, por outro lado, as propriedades de estimulação central são mais acentuadas.
A actividade anti-histaminérgica é superior à da difenidramina e tal como outros tricíclicos, a nortriptilina potencia o efeito das catecolaminas.
Acredita-se que esta interferência com os mecanismos de captação, esteja subjacente à acção dos antidepressivos.
A nortriptilina é o metabólito principal da amitriptilina.
Enquanto que a amitriptilina bloqueia a captação da serotonina e noradrenalina nas terminações nervosas pré-sinápticas de um modo equitativo, a nortriptilina é um inibidor mais potente da captação da noradrenalina do que da serotonina.
As propriedades anticolinérgicas e sedativas são menos pronunciadas que as da amitriptilina, enquanto que, por outro lado, as propriedades de estimulação central são mais acentuadas.
A actividade anti-histaminérgica é superior à da difenidramina e tal como outros tricíclicos, a nortriptilina potencia o efeito das catecolaminas.
Posologia Orientativa
Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos:
Não deve ser administrado para o tratamento de depressão em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos.
Adultos (idade superior a 18 anos):
O tratamento inicia-se com um comprimido de 50 mg/dia administrado de manhã ou um comprimido de 25 mg, duas a três vezes por dia, aumentando-se gradualmente a dose, se necessário, de 25 em 25 mg ou de 50 em 50 mg até se atingir a dosagem de 100-150 mg/diários, ou seja; 50 mg 2 ou 3 vezes diariamente (a determinar pelo médico).
Em casos raros, o médico poderá aumentar a dose até 200 mg/dia.
Idosos (> 60 anos):
Começa-se com doses de 25 mg numa toma única de manhã, aumentando-se gradualmente até 150 mg diários, se o seu médico achar necessário.
As melhorias surgem normalmente ao fim de 15 dias de tratamento.
Se o médico achar conveniente, poderá reduzir-lhe a dose de modo a manter o controlo dos sintomas.
Não deve ser administrado para o tratamento de depressão em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos.
Adultos (idade superior a 18 anos):
O tratamento inicia-se com um comprimido de 50 mg/dia administrado de manhã ou um comprimido de 25 mg, duas a três vezes por dia, aumentando-se gradualmente a dose, se necessário, de 25 em 25 mg ou de 50 em 50 mg até se atingir a dosagem de 100-150 mg/diários, ou seja; 50 mg 2 ou 3 vezes diariamente (a determinar pelo médico).
Em casos raros, o médico poderá aumentar a dose até 200 mg/dia.
Idosos (> 60 anos):
Começa-se com doses de 25 mg numa toma única de manhã, aumentando-se gradualmente até 150 mg diários, se o seu médico achar necessário.
As melhorias surgem normalmente ao fim de 15 dias de tratamento.
Se o médico achar conveniente, poderá reduzir-lhe a dose de modo a manter o controlo dos sintomas.
Administração
Os comprimidos revestidos devem ser engolidos, sem mastigar, com um copo cheio de água e de preferência durante as refeições.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à nortriptilina;
Fase de recuperação imediatamente após o enfarte do miocárdio;
Defeitos na condução cardíaca;
Intoxicação opiácea, barbitúrica e alcoólica aguda;
Não deve ser administrado concomitantemente, ou no espaço de duas semanas após a cessação do tratamento, com os I.M.A.O.
Há registos de crises hiperpiréticas, convulsões e mortes nos casos em que os antidepressivos tricíclicos foram usados nestas associações.
Fase de recuperação imediatamente após o enfarte do miocárdio;
Defeitos na condução cardíaca;
Intoxicação opiácea, barbitúrica e alcoólica aguda;
Não deve ser administrado concomitantemente, ou no espaço de duas semanas após a cessação do tratamento, com os I.M.A.O.
Há registos de crises hiperpiréticas, convulsões e mortes nos casos em que os antidepressivos tricíclicos foram usados nestas associações.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Nortriptilina é geralmente bem tolerado.
No entanto, no início do tratamento podem ocorrer os seguintes efeitos indesejáveis que são de natureza ligeira e transitória, sendo os mais frequentes: secura da boca, alterações intestinais, visão desfocada, dores de cabeça, tremores e fadiga.
Em casos raros ou com doses elevadas podem surgir ocasionalmente, baixa de tensão arterial ao levantar da posição deitada, retenção urinária, transpiração, alterações da capacidade sexual, alterações do ritmo cardíaco, convulsões, delírio, paragem intestinal e icterícia.
Se verificar algum destes efeitos graves deve imediatamente deixar de tomar o medicamento e contactar o médico.
Foi observado um risco aumentado de fracturas ósseas em doentes a tomar este tipo de medicamento.
No entanto, no início do tratamento podem ocorrer os seguintes efeitos indesejáveis que são de natureza ligeira e transitória, sendo os mais frequentes: secura da boca, alterações intestinais, visão desfocada, dores de cabeça, tremores e fadiga.
Em casos raros ou com doses elevadas podem surgir ocasionalmente, baixa de tensão arterial ao levantar da posição deitada, retenção urinária, transpiração, alterações da capacidade sexual, alterações do ritmo cardíaco, convulsões, delírio, paragem intestinal e icterícia.
Se verificar algum destes efeitos graves deve imediatamente deixar de tomar o medicamento e contactar o médico.
Foi observado um risco aumentado de fracturas ósseas em doentes a tomar este tipo de medicamento.
Advertências
Gravidez:Não deve ser administrado durante a gravidez a não ser por expressa indicação do médico.
Aleitamento:O aleitamento pode ser continuado durante a terapêutica com Nortriptilina se considerada de importância clínica, mas a observação da criança é recomendada principalmente nas quatro primeiras semanas de vida.
Insuf. Hepática:Ver Antidepressores.
Condução:Os doentes tratados com este medicamento devem ter precaução ao conduzir veículos e ao utilizar máquinas, pelo facto de este medicamento lhes poder diminuir a capacidade de reacção.
Precauções Gerais
Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos:
Nortriptilina não deve ser administrada para o tratamento da depressão em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos.
Não foi demonstrada eficácia dos antidepressivos tricíclicos em estudos com doentes deste grupo etário com depressão.
Os estudos com outros grupos de antidepressivos, nomeadamente os Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina, demostraram que estes medicamentos estavam relacionados com ideação suicida, auto-agressividade e hostilidadade.
O risco de ocorrência destas reacções não pode ser excluído para a Nortriptilina.
Adicionalmente, Nortriptilina está associada ao risco de eventos adversos cardiovasculares em todos os grupos etários.
Para além do exposto, não existem ainda disponíveis dados de segurança de utilização a longo prazo em crianças e adolescentes no que concerne ao crescimento, maturação e desenvolvimento cognitivo e comportamental.
Há registos de que os antidepressivos tricíclicos, particularmente quando administrados em doses elevadas podem dar origem a arritmias, taquicardia sinusal e ao prolongamento do tempo de condução.
Há necessidade de se instituir uma vigilância clínica rigorosa quando se administram tricíclicos a doentes hipertiróideus ou doentes que recebem tratamento para a tiróide, dado que se pode desenvolver uma arritmia cardíaca.
Doentes com antecedentes epilépticos devem ser observados cuidadosamente no início do tratamento, uma vez que os antidepressivos tricíclicos podem diminuir o limiar convulsivo.
Os diabéticos devem ser observados cuidadosamente no início do tratamento, dado haver registos tanto de aumento como de diminuição dos níveis de glucose no sangue.
Devido ao efeito antimuscarínico dos antidepressivos tricíclicos, o fármaco deve ser usado com precaução em doentes com história de retenção urinária.
Em doentes com a rara condição de câmara anterior do olho, rasa, e ângulo de câmara reduzido, podem suceder crises agudas de glaucoma devido à dilatação da pupila.
A depressão está associada ao aumento do risco de ideação suicida auto-agressividade e suicídio (pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio).
O risco prevalece até que ocorra remissão significativa dos sintomas.
Como durante as primeiras semanas ou mais de tratamento pode não se verificar qualquer melhoria, os doentes deverão ter uma vigilância mais rigorosa até que essa melhoria ocorra.
De acordo com a prática clínica, em geral o risco de suicídio pode aumentar nas fases inicias da recuperação.
Outros distúrbios psiquiátricos para os quais Nortriptilina é prescrito podem estar associados ao aumento do risco de ideação/comportamentos relacionados com o suicídio.
Adicionalmente, estas situações podem ser co-mórbidas com os distúrbios depressivos major.
Consequentemente, no tratamento de doentes com outros distúrbios psiquiátricos deverão ser tomadas as mesmas precauções que aquando da terapêutica de doentes com distúrbios depressivos major.
Os doentes com história de pensamento/comportamentos relacionados com o suicídio, que apresentem um grau significativo destes sintomas antes do inicio do tratamento, apresentam também um maior risco de ideação suicida ou de tentativa de suicídio, devendo por este motivo ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento.
Uma meta-análise de estudos clínicos controlados com placebo em adultos com distúrbios psiquiátricos demonstrou um aumento do risco de comportamentos relacionados com o suicídio em doentes com menos de 25 anos a tomar antidepressivos aos doentes a tomar placebo.
A terapêutica medicamentosa deverá ser acompanhada de uma monitorização rigorosa em particular nos doentes de menor risco especialmente na fase inicial do tratamento ou na sequência de alterações posológicas.
Os doentes, e os prestadores de cuidados de saúde, devem ser alertados para a necessidade de monitorização relativamente a qualquer agravamento da sua situação clínica, pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio e para procurar assistência médica imediatamente caso estes ocorram.
Após a administração prolongada, a interrupção abrupta do tratamento pode originar náusea, dores de cabeça e mal-estar, não sendo, no entanto, indicadores de habituação.
Nortriptilina não deve ser administrada para o tratamento da depressão em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos.
Não foi demonstrada eficácia dos antidepressivos tricíclicos em estudos com doentes deste grupo etário com depressão.
Os estudos com outros grupos de antidepressivos, nomeadamente os Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina, demostraram que estes medicamentos estavam relacionados com ideação suicida, auto-agressividade e hostilidadade.
O risco de ocorrência destas reacções não pode ser excluído para a Nortriptilina.
Adicionalmente, Nortriptilina está associada ao risco de eventos adversos cardiovasculares em todos os grupos etários.
Para além do exposto, não existem ainda disponíveis dados de segurança de utilização a longo prazo em crianças e adolescentes no que concerne ao crescimento, maturação e desenvolvimento cognitivo e comportamental.
Há registos de que os antidepressivos tricíclicos, particularmente quando administrados em doses elevadas podem dar origem a arritmias, taquicardia sinusal e ao prolongamento do tempo de condução.
Há necessidade de se instituir uma vigilância clínica rigorosa quando se administram tricíclicos a doentes hipertiróideus ou doentes que recebem tratamento para a tiróide, dado que se pode desenvolver uma arritmia cardíaca.
Doentes com antecedentes epilépticos devem ser observados cuidadosamente no início do tratamento, uma vez que os antidepressivos tricíclicos podem diminuir o limiar convulsivo.
Os diabéticos devem ser observados cuidadosamente no início do tratamento, dado haver registos tanto de aumento como de diminuição dos níveis de glucose no sangue.
Devido ao efeito antimuscarínico dos antidepressivos tricíclicos, o fármaco deve ser usado com precaução em doentes com história de retenção urinária.
Em doentes com a rara condição de câmara anterior do olho, rasa, e ângulo de câmara reduzido, podem suceder crises agudas de glaucoma devido à dilatação da pupila.
A depressão está associada ao aumento do risco de ideação suicida auto-agressividade e suicídio (pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio).
O risco prevalece até que ocorra remissão significativa dos sintomas.
Como durante as primeiras semanas ou mais de tratamento pode não se verificar qualquer melhoria, os doentes deverão ter uma vigilância mais rigorosa até que essa melhoria ocorra.
De acordo com a prática clínica, em geral o risco de suicídio pode aumentar nas fases inicias da recuperação.
Outros distúrbios psiquiátricos para os quais Nortriptilina é prescrito podem estar associados ao aumento do risco de ideação/comportamentos relacionados com o suicídio.
Adicionalmente, estas situações podem ser co-mórbidas com os distúrbios depressivos major.
Consequentemente, no tratamento de doentes com outros distúrbios psiquiátricos deverão ser tomadas as mesmas precauções que aquando da terapêutica de doentes com distúrbios depressivos major.
Os doentes com história de pensamento/comportamentos relacionados com o suicídio, que apresentem um grau significativo destes sintomas antes do inicio do tratamento, apresentam também um maior risco de ideação suicida ou de tentativa de suicídio, devendo por este motivo ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento.
Uma meta-análise de estudos clínicos controlados com placebo em adultos com distúrbios psiquiátricos demonstrou um aumento do risco de comportamentos relacionados com o suicídio em doentes com menos de 25 anos a tomar antidepressivos aos doentes a tomar placebo.
A terapêutica medicamentosa deverá ser acompanhada de uma monitorização rigorosa em particular nos doentes de menor risco especialmente na fase inicial do tratamento ou na sequência de alterações posológicas.
Os doentes, e os prestadores de cuidados de saúde, devem ser alertados para a necessidade de monitorização relativamente a qualquer agravamento da sua situação clínica, pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio e para procurar assistência médica imediatamente caso estes ocorram.
Após a administração prolongada, a interrupção abrupta do tratamento pode originar náusea, dores de cabeça e mal-estar, não sendo, no entanto, indicadores de habituação.
Cuidados com a Dieta
A Nortriptilina pode também potenciar o efeito sedativo do álcool.
Tomar os comprimidos de preferência durante as refeições.
Tomar os comprimidos de preferência durante as refeições.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Sinais e sintomas:
Os sintomas podem aparecer lentamente e insidiosamente ou desenvolverem-se prontamente e inesperadamente.
Durante as primeiras horas, podem aparecer: sonolência ou excitação, agitação e até alucinações, midríase, taquicardia, retenção urinária, secura das mucosas, reduzido trânsito intestinal, convulsões e febre.
Mais tarde, pode ocorrer uma súbita depressão do S.N.C., confusão evoluindo para coma e depressão respiratória.
Sintomas cardíacos: Arritmias, sendo particularmente perigosas, as ventriculares (taquiarritmias ventriculares, fibrilhação ventricular).
Colapso cardíaco, hipotensão e choque cardiogénico.
Distúrbios na condução cardíaca são reflectidos nos modelos patológicos E.C.G. com alargamento dos complexos QRS.
Acidose metabólica e hipocalemia.
Duração: 24 - 72 h.
Tratamento:
Aspiração e lavagem gástrica, mesmo num estadio tardio e administração de carvão activado quando o fármaco foi administrado por via oral.
Recomenda-se: Rigorosa monitorização, mesmo em casos aparentemente não afectados, contínua monitorização ECG.
Observação do nível consciente, pulsação, pressão sanguínea, estado de respiração.
Controlo periódico dos níveis séricos electrolíticos e doseamento de gases no sangue.
Em caso de necessidade, deverá manter-se as vias aéreas desobstruídas por entubação, e recorrer-se à administração de oxigénio em caso de hipoxia.
No caso de convulsões e/ou quando existirem sinais de mesmo uma moderada intoxicação é aconselhável recorrer-se à respiração mecânica de modo a prevenir uma eventual paragem respiratória.
Durante a utilização da bomba respiratória, a curarização deverá ser evitada tanto quanto possível para que as convulsões possam ser observadas e tratadas com diazepam.
As arritmias cardíacas e o bloqueio aurículo-ventricular são primariamente tratados pela correcção de possível acidose metabólica com bicarbonato de sódio e pela correcção de possíveis alterações de outros electrólitos.
Fármacos antiarrítmicos convencionais podem ser usados, por exemplo em cerca de 1-3 mg/min de lidocaína.
Quando necessário recorre-se à electroversão e à desfibrilhação.
A insuficiência circulatória é principalmente tratada com dilatadores de plasma e correcção das alterações electróliticas.
Em casos graves, pode-se recorre a agentes inotrópicos positivos como por ex. infusão de dopamina, inicialmente 4-5 μg/Kg/min. a dose é aumentada de acordo com a resposta até 10 μg/Kg/min.
As convulsões são tratadas com diazepam 10-20 mg i.v.
NOTA: Adrenalina = epinefrina não deve ser usada.
Em adultos 600 mg de nortriptilina causaram sérias intoxicações e 2 g foram fatais.
As crianças reagem mais sensivelmente que os adultos à sobredosagem aguda de tricíclicos.
100 - 150 mg numa criança de um ano e meio (cerca de 10 mg/Kg) causaram graves intoxicações.
Sinais e sintomas:
Os sintomas podem aparecer lentamente e insidiosamente ou desenvolverem-se prontamente e inesperadamente.
Durante as primeiras horas, podem aparecer: sonolência ou excitação, agitação e até alucinações, midríase, taquicardia, retenção urinária, secura das mucosas, reduzido trânsito intestinal, convulsões e febre.
Mais tarde, pode ocorrer uma súbita depressão do S.N.C., confusão evoluindo para coma e depressão respiratória.
Sintomas cardíacos: Arritmias, sendo particularmente perigosas, as ventriculares (taquiarritmias ventriculares, fibrilhação ventricular).
Colapso cardíaco, hipotensão e choque cardiogénico.
Distúrbios na condução cardíaca são reflectidos nos modelos patológicos E.C.G. com alargamento dos complexos QRS.
Acidose metabólica e hipocalemia.
Duração: 24 - 72 h.
Tratamento:
Aspiração e lavagem gástrica, mesmo num estadio tardio e administração de carvão activado quando o fármaco foi administrado por via oral.
Recomenda-se: Rigorosa monitorização, mesmo em casos aparentemente não afectados, contínua monitorização ECG.
Observação do nível consciente, pulsação, pressão sanguínea, estado de respiração.
Controlo periódico dos níveis séricos electrolíticos e doseamento de gases no sangue.
Em caso de necessidade, deverá manter-se as vias aéreas desobstruídas por entubação, e recorrer-se à administração de oxigénio em caso de hipoxia.
No caso de convulsões e/ou quando existirem sinais de mesmo uma moderada intoxicação é aconselhável recorrer-se à respiração mecânica de modo a prevenir uma eventual paragem respiratória.
Durante a utilização da bomba respiratória, a curarização deverá ser evitada tanto quanto possível para que as convulsões possam ser observadas e tratadas com diazepam.
As arritmias cardíacas e o bloqueio aurículo-ventricular são primariamente tratados pela correcção de possível acidose metabólica com bicarbonato de sódio e pela correcção de possíveis alterações de outros electrólitos.
Fármacos antiarrítmicos convencionais podem ser usados, por exemplo em cerca de 1-3 mg/min de lidocaína.
Quando necessário recorre-se à electroversão e à desfibrilhação.
A insuficiência circulatória é principalmente tratada com dilatadores de plasma e correcção das alterações electróliticas.
Em casos graves, pode-se recorre a agentes inotrópicos positivos como por ex. infusão de dopamina, inicialmente 4-5 μg/Kg/min. a dose é aumentada de acordo com a resposta até 10 μg/Kg/min.
As convulsões são tratadas com diazepam 10-20 mg i.v.
NOTA: Adrenalina = epinefrina não deve ser usada.
Em adultos 600 mg de nortriptilina causaram sérias intoxicações e 2 g foram fatais.
As crianças reagem mais sensivelmente que os adultos à sobredosagem aguda de tricíclicos.
100 - 150 mg numa criança de um ano e meio (cerca de 10 mg/Kg) causaram graves intoxicações.
Terapêutica Interrompida
Se se esquecer de tomar uma dose, poderá tomá-la se o esquecimento for de uma ou duas horas; se tiver passado mais tempo, salte a dose esquecida e continue a tomar a dose normal na próxima toma.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Não conservar acima de 25º C.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Cinacalcet Nortriptilina
Observações: Cinacalcet é metabolizado em parte pela enzima CYP3A4. Dados in vitro indicam que o cinacalcet é em parte metabolizado pela CYP1A2. Cinacalcet é um potente inibidor da CYP2D6.Interacções: Podem ser necessários ajustes de doses de medicações concomitantes quando Cinacalcet é administrado com medicamentos com janela terapêutica estreita, ajustados individualmente, que são predominantemente metabolisados pela CYP2D6 (ex. flecainida, propafenona, metoprolol, desipramina, nortriptilina, clomipramina). - Nortriptilina
Nortriptilina Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Observações: n.d.Interacções: A nortriptilina não deverá ser dada concomitantemente com, ou no espaço de duas semanas após a cessação dos inibidores das monoaminoxidases. Crises hiperpiréticas convulsões e morte têm ocorrido quando os antidepressivos tricíclicos foram usados nestas associações. - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Amprenavir Nortriptilina
Observações: Foram realizados estudos de interacção com amprenavir como único inibidor da protease.Interacções: Poderá interagir com Amprenavir, quando administrados concomitantemente. Não se conhece, nem foi investigado, o significado clínico destas possíveis interacções. Portanto, os doentes devem ser monitorizados relativamente a reacções tóxicas associadas a estes medicamentos, quando os mesmos forem administrados em associação com Amprenavir. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e reacções adversas dos antidepressivos tricíclicos (por ex. desipramina e nortriptilina) quando administrados concomitantemente com Amprenavir. - Nortriptilina
Dextrometorfano + Quinidina Nortriptilina
Observações: n.d.Interacções: A quinidina é um inibidor potente da CYP2D6. Por conseguinte, o tratamento com este medicamento poderá resultar em níveis plasmáticos elevados e na acumulação de medicamentos administrados de forma concomitante que são sujeitos a um metabolismo exaustivo pela CYP2D6. Os substratos da CYP2D6 incluem determinados bloqueadores beta, como metoprolol, antipsicóticos como haloperidol, perfenazina e aripiprazol, antidepressivos como nortriptilina, imipramina, amitriptilina e desipramina, o tamoxifeno quimioterapêutico e a atomoxetina, um inibidor da transportador da noradrenalina. - Nortriptilina
Furazolidona Nortriptilina
Observações: n.d.Interacções: Não se recomenda a utilização de furazolidona com qualquer um dos seguintes medicamentos. - Amitriptilina - Apraclonidina - Atomoxetina - Benzefetamina - Brimonidina - Bupropiona - Carbamazepina - Carbidopa - Carbinoxamina - Citalopram - Clomipramina - Ciclobenzaprina - Cipro-heptadina - Desipramina - Desvenlafaxina - Dexmetilfenidato - Dextroanfetamina - Anfepramona (Dietilpropiona) - Doxilamina - Entacapona - Escitalopram - Femoxetina - Fluoxetina - Fluvoxamina - Guanedrel - Guanetidina - Hidroxitriptofano - Imipramina - Isocarboxazida - Levodopa - Levacetilmetadol - Levomilnacipran - Maprotilina - Mazindol - Metadona - Metanfetamina - Metildopa - Metilfenidato - Milnaciprano - Mirtazapina - Nefazodona - Nefopam - Nortriptilina - Opipramol - Paroxetina - Fendimetrazina - Fenmetrazina - Fentermina - Fenilalanina - Pseudoefedrina - Reserpina - Safinamida - Selegilina - Sertralina - Sibutramina - Sumatriptano - Tapentadol - Tetrabenazina - Tranilcipromina - Trazodona - Trimipramina - Triptofano - Venlafaxina - Vilazodona - Vortioxetina - Zimeldina - Nortriptilina
Nortriptilina Álcool
Observações: n.d.Interacções: Os antidepressivos tricíclicos podem potenciar o efeito sedativo do álcool e os efeitos de barbitúricos e outros depressivos do S.N.C. - Álcool
Nortriptilina Barbitúricos
Observações: n.d.Interacções: Os antidepressivos tricíclicos podem potenciar o efeito sedativo do álcool e os efeitos de barbitúricos e outros depressivos do S.N.C. Os barbitúricos e outros indutores enzimáticos tais como os antiepiléticos, aumentam o metabolismo dos antidepressivos tricíclicos. - Barbitúricos
Nortriptilina Depressores do SNC
Observações: n.d.Interacções: Os antidepressivos tricíclicos podem potenciar o efeito sedativo do álcool e os efeitos de barbitúricos e outros depressivos do S.N.C. - Depressores do SNC
Nortriptilina Betanidina
Observações: n.d.Interacções: O efeito antihipertensivo da betanidina, clonidina, debrisoquina e guanina pode ser reduzido. - Betanidina
Nortriptilina Clonidina
Observações: n.d.Interacções: O efeito antihipertensivo da betanidina, clonidina, debrisoquina e guanina pode ser reduzido. - Clonidina
Nortriptilina Debrisoquina
Observações: n.d.Interacções: O efeito antihipertensivo da betanidina, clonidina, debrisoquina e guanina pode ser reduzido. - Debrisoquina
Nortriptilina Guanina
Observações: n.d.Interacções: O efeito antihipertensivo da betanidina, clonidina, debrisoquina e guanina pode ser reduzido. - Guanina
Nortriptilina Levodopa (L-dopa)
Observações: n.d.Interacções: O efeito da levodopa pode ser reduzido e o risco de arritmias agravado. - Levodopa (L-dopa)
Nortriptilina Antiepilépticos (AEs)
Observações: n.d.Interacções: Os barbitúricos e outros indutores enzimáticos tais como os antiepiléticos, aumentam o metabolismo dos antidepressivos tricíclicos. - Antiepilépticos (AEs)
Nortriptilina Cimetidina
Observações: n.d.Interacções: A cimetidina e o metilfenilato reduzem o metabolismo dos antidepressivos tricíclicos. - Cimetidina
Nortriptilina Metilfenidato
Observações: n.d.Interacções: A cimetidina e o metilfenilato reduzem o metabolismo dos antidepressivos tricíclicos. - Metilfenidato
Nortriptilina Neurolépticos
Observações: n.d.Interacções: Os antidepressivos tricíclicos e os neurolépticos inibem mutuamente o metabolismo um do outro. - Neurolépticos
Nortriptilina Anestésicos gerais
Observações: n.d.Interacções: Os anestésicos gerais, dados durante a terapêutica com os antidepressivos triciclícos podem aumentar o risco de arritmias e hipotensão. - Anestésicos gerais
Nortriptilina Anestésicos locais
Observações: n.d.Interacções: É recomendado, quando possível, que os antidepressivos triciclícos sejam suprimidos alguns dias antes de uma intervenção cirúrgica. Os anestésicos locais contendo vasoconstritores devem ser usados com muita precaução. - Anestésicos locais
Nortriptilina Vasoconstritores
Observações: n.d.Interacções: É recomendado, quando possível, que os antidepressivos triciclícos sejam suprimidos alguns dias antes de uma intervenção cirúrgica. Os anestésicos locais contendo vasoconstritores devem ser usados com muita precaução. - Vasoconstritores
Nortriptilina Adrenalina (epinefrina)
Observações: n.d.Interacções: Os efeitos dos agentes simpaticomiméticos de acção directa como a adrenalina, a noradrenalina, e a isoprenalina, são acentuados. - Adrenalina (epinefrina)
Nortriptilina Noradrenalina (Norepinefrina)
Observações: n.d.Interacções: Os efeitos dos agentes simpaticomiméticos de acção directa como a adrenalina, a noradrenalina, e a isoprenalina, são acentuados. - Noradrenalina (Norepinefrina)
Nortriptilina Isoprenalina (isoproterenol)
Observações: n.d.Interacções: Os efeitos dos agentes simpaticomiméticos de acção directa como a adrenalina, a noradrenalina, e a isoprenalina, são acentuados. - Isoprenalina (isoproterenol)
Nimodipina Nortriptilina
Observações: n.d.Interacções: Fármacos que afectam a nimodipina: Nortriptilina: A administração concomitante, no estado de equilíbrio, de nimodipina e nortriptilina resulta numa ligeira diminuição da exposição à nimodipina sem que sejam afetadas as concentrações plasmáticas de nortriptilina. - Nortriptilina
Darunavir Nortriptilina
Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.Interacções: ANTIDEPRESSIVOS: Amitriptilina, Desipramina, Imipramina, Nortriptilina, Trazodona: A utilização concomitante de Darunavir potenciado, com estes antidepressivos pode aumentar as concentrações do antidepressivo. (inibição CYP2D6 e/ou da CYP3A). Recomenda-se monitorização clínica e pode ser necessário ajuste de dose do antidepressivo caso estes antidepressivos sejam utilizados com Darunavir potenciado. - Nortriptilina
Darunavir + Cobicistate Nortriptilina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIDEPRESSIVOS: Amitriptilina, Desipramina, Imipramina, Nortriptilina, Trazodona: Tendo por base considerações teóricas, é expectável que Darunavir / Cobicistate aumente as concentrações plasmáticas destes antidepressivos. (inibição do CYP2D6 e/ou CYP3A) Recomenda-se monitorização clínica e pode ser necessário ajuste de dose do antidepressivo caso estes antidepressivos sejam utilizados com Darunavir / Cobicistate. - Nortriptilina
Eliglustato Nortriptilina
Observações: n.d.Interacções: Substratos da CYP2D6: Após uma dose única de 50 mg de metoprolol, um substrato da CYP2D6, a administração concomitante de doses repetidas de 127 mg de eliglustato duas vezes por dia resultou num aumento de 1,5 e 2,1 vezes da Cmax e da AUC do metoprolol, respectivamente. Podem ser necessárias doses inferiores de medicamentos que são substratos da CYP2D6. Estes incluem determinados antidepressivos (antidepressivos tricíclicos, p.ex. nortriptilina, amitriptilina, imipramina e desipramina, fenotiazinas, dextrometorfano e atomoxetina). - Nortriptilina
Duloxetina Nortriptilina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos da duloxetina sobre outros medicamentos: Medicamentos metabolizados pelo CYP2D6: A duloxetina é um inibidor moderado do CYP2D6. Quando se administrou uma dose de 60 mg de duloxetina duas vezes por dia com uma dose única de desipramina, um substrato do CYP2D6, a AUC da desipramina aumentou 3 vezes. A co-administração de duloxetina (40 mg duas vezes por dia) aumentou em 71%, a AUC no estado estacionário da tolterodina (2 mg duas vezes por dia), mas não afetou a farmacocinética do seu metabólito activo 5-hidroxil, não sendo por isso necessário ajuste posológico. Recomenda-se precaução nos casos em que se verifique a administração concomitante de Duloxetina com medicamentos predominantemente metabolizados pelo CYP2D6 (risperidona e antidepressivos tricíclicos, tais como, a nortriptilina, amitriptilina e imipramina), particularmente se tiverem uma estreita margem terapêutica (tais como a flecainida, a propafenona e o metoprolol). - Nortriptilina
Escitalopram Nortriptilina
Observações: n.d.Interacções: Efeito do escitalopram na farmacocinética de outros medicamentos: Escitalopram é um inibidor da enzima CYP2D6. Recomenda-se precaução durante a administração concomitante de escitalopram com medicamentos que são metabolizados principalmente por esta enzima e que têm um índice terapêutico estreito, p.ex., flecaínida, propafenona e metoprolol (quando utilizados na insuficiência cardíaca) ou com alguns medicamentos com acção sobre o SNC que são metabolizados principalmente pela CYP2D6, p.ex., antidepressores como a desipramina, clomipramina e nortriptilina ou antipsicóticos como a risperidona, tioridazina e haloperidol. Poderão ser necessários ajustes posológicos. A administração concomitante com desipramina ou metoprolol resultou em ambos os casos na duplicação dos níveis plasmáticos destes dois substratos da CYP2D6. Estudos in vitro demonstraram que o escitalopram pode também causar uma inibição fraca da CYP2C19. Recomenda-se precaução com a utilização concomitante de medicamentos que são metabolizados pela CYP2C19. - Nortriptilina
Fluconazol Nortriptilina
Observações: O fluconazol é um potente inibidor do citocromo P450 (CYP) isoenzima 2C9 e um inibidor moderado do CYP3A4. O fluconazol é também um inibidor da isoenzima CYP2C19. Adicionalmente às interações observadas/documentadas abaixo indicadas, existe um risco de aumento da concentração plasmática de outros compostos metabolizados pelo CYP2C9 e CYP3A4 coadministrados com fluconazol. Deste modo, deve-se ter precaução quando se utilizam estas associações e os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados. O efeito inibidor da enzima pelo fluconazol persiste 4-5 dias após a descontinuação do tratamento com fluconazol devido à sua longa semivida.Interacções: A utilização concomitante dos seguintes fámacos leva a precauções e ajustes de dose: O efeito de fluconazol noutros fármacos: Amitriptilina, nortriptilina: O fluconazol aumenta o efeito da amitriptilina e nortriptilina. A 5-nortriptilina e/ou S-amitriptilina podem ser medidas no início da terapêutica combinada e após uma semana. Se necessário, devem ajustar-se as doses de amitriptilina/nortriptilina. - Nortriptilina
Fosamprenavir Nortriptilina
Observações: n.d.Interacções: Desipramina e Nortriptilina: Recomenda-se uma monitorização apertada dos efeitos terapêuticos e dos efeitos adversos dos antidepressivos tricíclicos. - Nortriptilina
Paroxetina Nortriptilina
Observações: n.d.Interacções: Potência inibitória da paroxetina sobre o CYP2D6: Tal como com outros antidepressivos, incluindo outros ISRS, a paroxetina inibe a enzima CYP2D6 do citocromo P450 hepático. A inibição da CYP2D6 pode provocar o aumento das concentrações plasmáticas de fármacos metabolizados por esta enzima administrados concomitantemente. Estes incluem alguns antidepressivos tricíclicos (por exemplo: clomipramina, nortriptilina e desipramina), neurolépticos do grupo da fenotiazina (por exemplo: perfenazina e tioridazina), risperidona, alguns antiarrítmicos Tipo 1c (por exemplo: propafenona e flecainida) e metoprolol. Não se recomenda a utilização de paroxetina em combinação com metoprolol quando usado na insuficiência cardíaca, devido à estreita margem terapêutica do metoprolol nesta indicação. - Nortriptilina
Ritonavir Nortriptilina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antidepressivos: Amitriptilina, fluoxetina, imipramina, nortriptilina, paroxetina, sertralina: É possível que ritonavir administrado como medicamento antirretroviraliniba a CYP2D6, pelo que se prevê que aumente as concentrações de desipramina, imipramina, amitriptilina, nortriptilina, fluoxetina, paroxetina ou sertralina. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com doses antirretroviraisde ritonavir. - Nortriptilina
Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Nortriptilina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com este medicamento. As interações que foram identificadas em estudos com componentes individuais de este medicamento, isto é, com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir), cobicistate, emtricitabina ou tenofovir alafenamida, determinam as interações que podem ocorrer com este medicamento. As interações esperadas entre Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida e potenciais medicamentos concomitantes são baseadas em estudos realizados com os componentes deste medicamento, como agentes individuais ou em associação, ou são interações medicamentosas potenciais que podem ocorrer. Os ensaios de interacção com os componentes de este medicamento foram realizados apenas em adultos.Interacções: ANTIDEPRESSIVOS Amitriptilina Desipramina Imipramina Nortriptilina Trazodona Tendo por base considerações teóricas, é expectável que DRV/COBI aumente as concentrações plasmáticas destes antidepressivos. (inibição do CYP2D6 e/ou CYP3A) Recomenda-se monitorização clínica e pode ser necessário ajuste de dose do antidepressivo, caso estes antidepressivos sejam utilizados com este medicamento. - Nortriptilina
Cinarizina + Piracetam Nortriptilina
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos que deprimem o sistema nervoso central (fenobarbital, tiopental, diazepam, bromazepam), antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, nortriptilina, clomipramina, imipramina, desipramina, doxepina, maprotilina) e o álcool, quando ingeridos concomitantemente com este medicamento, podem ter potencializados os efeitos sedativos. - Nortriptilina
Rifampicina + Trimetoprim Nortriptilina
Observações: n.d.Interacções: interacção com a enzima citocromo P-450: levando em consideração que a rifampicina possui propriedades indutoras de certas enzimas do citocromo P-450, a administração concomitante de Rifampicina / Trimetoprim com outros medicamentos que são metabolizados por essas enzimas do citocromo P-450 pode acelerar o metabolismo e reduzir a actividade desses medicamentos. Portanto, deve ser usado com cautela quando Rifampicina / Trimetoprim é prescrito com medicamentos metabolizados pelo citocromo P-450. Para manter níveis terapêuticos adequados no sangue, a dosagem do medicamento metabolizado por essas enzimas pode exigir um ajuste da dose, tanto no início quanto no final do tratamento concomitante com Rifampicina / Trimetoprim. Exemplos de drogas metabolizadas pelas enzimas do citocromo P-450 são: anticonvulsivantes (por exemplo, fenitoína), antiarrítmicos (por exemplo, disopiramida, mexiletina, quinidina, propafenona, tocainida), estrógenos (por exemplo, tamoxifeno, toremifeno), antipsicóticos (por por exemplo, haloperidol), anticoagulantes orais (por exemplo, varfarina), antifúngicos (por exemplo, fluconazol, itraconazol, cetoconazol), medicamentos antirretrovirais (por exemplo, zidovudina, saquinavir, indinavir, efavirenz), barbitúricos, bloqueadores beta-adrenérgicos, benzodiazepínicos por exemplo, diazepam), medicamentos relacionados à benzodiazepina (por exemplo, zopiclona, zolpidem), bloqueadores dos canais de cálcio (por exemplo, diltiazem, nifedipina, verapamil), cloranfenicol, claritromicina, corticosteróides, glicosídeos cardíacos, clofibrato, contraceptivos hormonais, dapsona, doxiciclina, estrogénios, fluoroquinolonas, gestrinona, agentes hipoglicémicos orais (sulfonilureias), agentes imunossupressores (por exemplo, ciclosporina, tacrolimus), irinotecano, levotiroxina, losartan, analgésicos narcóticos, metadona, praziquantel, progestinas, quinina, riluzol, receptor antagonista seletivo de 5-HT3 (por exemplo, ondansetrona) estatinas metabolizadas pelo CYP 3A4, telitromicina, teofilina, tiazolidonas (por exemplo, rosiglitazona), antidepressivos tricíclicos (por exemplo, amitriptilina, nortriptilina). - Nortriptilina
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Não deve ser administrado durante a gravidez a não ser por expressa indicação do médico.
Salvo indicação médica em contrário, se engravidar durante o tratamento, deve reduzir gradualmente a dosagem até suspender o tratamento.
Em qualquer dos casos, o medicamento deve ser totalmente suspenso até 14 dias antes do dia calculado para o parto.
O aleitamento pode ser continuado durante a terapêutica com Nortriptilina se considerada de importância clínica, mas a observação da criança é recomendada principalmente nas quatro primeiras semanas de vida.
Os doentes tratados com este medicamento devem ter precaução ao conduzir veículos e ao utilizar máquinas, pelo facto de este medicamento lhes poder diminuir a capacidade de reacção.
Não deve ser administrado durante a gravidez a não ser por expressa indicação do médico.
Salvo indicação médica em contrário, se engravidar durante o tratamento, deve reduzir gradualmente a dosagem até suspender o tratamento.
Em qualquer dos casos, o medicamento deve ser totalmente suspenso até 14 dias antes do dia calculado para o parto.
O aleitamento pode ser continuado durante a terapêutica com Nortriptilina se considerada de importância clínica, mas a observação da criança é recomendada principalmente nas quatro primeiras semanas de vida.
Os doentes tratados com este medicamento devem ter precaução ao conduzir veículos e ao utilizar máquinas, pelo facto de este medicamento lhes poder diminuir a capacidade de reacção.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024