Nebivolol
O que é
Nebivolol é um fármaco cardiovascular pertencente ao grupo dos agentes beta bloqueadores selectivos.
Isto significa que o fármaco actua principalmente no sistema cardiovascular.
O tratamento com Nebivolol previne o aumento de pulsação e controla a força do bombeamento cardíaco.
Exerce igualmente uma acção vasodilatadora nos vasos sanguíneos que contribui para baixar a tensão arterial.
Isto significa que o fármaco actua principalmente no sistema cardiovascular.
O tratamento com Nebivolol previne o aumento de pulsação e controla a força do bombeamento cardíaco.
Exerce igualmente uma acção vasodilatadora nos vasos sanguíneos que contribui para baixar a tensão arterial.
Usos comuns
Nebivolol é utilizado:
- No tratamento da tensão arterial elevada (hipertensão).
- No tratamento da insuficiência cardíaca crónica, ligeira e moderada, em doentes com idade igual ou superior a 70 anos.
- No tratamento da tensão arterial elevada (hipertensão).
- No tratamento da insuficiência cardíaca crónica, ligeira e moderada, em doentes com idade igual ou superior a 70 anos.
Tipo
Molécula pequena.
História
O nebivolol foi patenteado em 1983 e entrou em uso médico em 1997.
Indicações
Hipertensão:
Tratamento da hipertensão essencial.
Insuficiência cardíaca crónica (ICC):
Tratamento da insuficiência cardíaca crónica estável, ligeira e moderada, em associação com as terapêuticas padronizadas nos doentes idosos com idade igual ou superior a 70 anos.
Tratamento da hipertensão essencial.
Insuficiência cardíaca crónica (ICC):
Tratamento da insuficiência cardíaca crónica estável, ligeira e moderada, em associação com as terapêuticas padronizadas nos doentes idosos com idade igual ou superior a 70 anos.
Classificação CFT
3.4.4.2.1 : selectivos cardíacos
Mecanismo De Acção
O nebivolol é um racemato de dois enantiómeros, SRRR-nebivolol (ou d-nebivolol) e RSSS-nebivolol (ou l-nebivolol).
É um fármaco que alia duas actividades farmacológicas:
- é um antagonista beta-receptor competitivo e selectivo: este efeito é atribuído ao enantiómero SRRR (d-enantiómero).
- tem propriedades vasodilatadoras ligeiras, devidas a uma interacção com a via L-arginina/monóxido de azoto.
- Doses únicas e repetidas de nebivolol reduzem a frequência cardíaca e a pressão arterial em repouso e durante exercício, tanto em indivíduos normotensos como em doentes hipertensos.
O efeito anti-hipertensor é mantido durante o tratamento crónico.
- Em doses terapêuticas o nebivolol é desprovido de antagonismo alfa-adrenérgico.
- Durante o tratamento agudo e crónico com nebivolol em doentes hipertensos a resistência vascular sistémica é diminuída.
Apesar da redução da frequência cardíaca, a redução do débito cardíaco durante o repouso e o exercício pode ser limitada devido a um aumento do volume de ejeção.
A relevância clínica destas diferenças hemodinâmicas, quando comparadas com outros antagonistas dos receptores beta1, não está completamente estabelecida.
Em doentes hipertensos, o nebivolol aumenta a resposta vascular mediada pelo NO à acetilcolina (ACh) que é reduzida em doentes com disfunção endotelial.
Num ensaio clínico de mortalidade-morbilidade, controlado com placebo, conduzido em 2128 doentes com idade ≥ 70 anos (média de idades 75,2 anos) com insuficiência cardíaca crónica estável com ou sem diminuição da fracção de ejeção do ventrículo esquerdo (LVEF médio: 36 ±12,3%, com a seguinte distribuição: LVEF inferior a 35% em 56% dos doentes, LVEF entre 35% e 45% em 25% dos doentes e LVEF superior a 45% em 19% dos doentes), controlados durante um período médio de 20 meses, o nebivolol, no topo da terapêutica padrão, prolongou significantemente o tempo de ocorrência de mortes ou hospitalizações por motivos cardiovasculares (objectivo primário para a eficácia) com uma redução de 14% do risco relativo (redução absoluta: 4,2%).
Esta redução do risco ocorreu após 6 meses de tratamento e manteve-se durante todo o período do tratamento (duração média: 18 meses).
O efeito do nebivolol foi independente da idade, sexo, ou fracção de ejeção do ventrículo esquerdo da população em estudo.
O benefício em todas as causas de mortalidade não alcançou significância estatística comparativamente ao placebo (redução absoluta: 2,3%).
Nos doentes medicados com nebivolol observou-se uma diminuição da morte súbita (4,1% vs 6,6%, redução relativa de 38%).
- Experiências "in vitro" e "in vivo" em animais mostraram que o nebivolol não tem actividade simpaticomimética intrínseca.
- Experiências "in vitro" e "in vivo" em animais mostraram que em doses farmacológicas o nebivolol não apresenta acção estabilizadora da membrana.
- Em voluntários saudáveis, o nebivolol não tem efeito significativo sobre a capacidade máxima de exercício ou o tempo de resistência ao exercício.
É um fármaco que alia duas actividades farmacológicas:
- é um antagonista beta-receptor competitivo e selectivo: este efeito é atribuído ao enantiómero SRRR (d-enantiómero).
- tem propriedades vasodilatadoras ligeiras, devidas a uma interacção com a via L-arginina/monóxido de azoto.
- Doses únicas e repetidas de nebivolol reduzem a frequência cardíaca e a pressão arterial em repouso e durante exercício, tanto em indivíduos normotensos como em doentes hipertensos.
O efeito anti-hipertensor é mantido durante o tratamento crónico.
- Em doses terapêuticas o nebivolol é desprovido de antagonismo alfa-adrenérgico.
- Durante o tratamento agudo e crónico com nebivolol em doentes hipertensos a resistência vascular sistémica é diminuída.
Apesar da redução da frequência cardíaca, a redução do débito cardíaco durante o repouso e o exercício pode ser limitada devido a um aumento do volume de ejeção.
A relevância clínica destas diferenças hemodinâmicas, quando comparadas com outros antagonistas dos receptores beta1, não está completamente estabelecida.
Em doentes hipertensos, o nebivolol aumenta a resposta vascular mediada pelo NO à acetilcolina (ACh) que é reduzida em doentes com disfunção endotelial.
Num ensaio clínico de mortalidade-morbilidade, controlado com placebo, conduzido em 2128 doentes com idade ≥ 70 anos (média de idades 75,2 anos) com insuficiência cardíaca crónica estável com ou sem diminuição da fracção de ejeção do ventrículo esquerdo (LVEF médio: 36 ±12,3%, com a seguinte distribuição: LVEF inferior a 35% em 56% dos doentes, LVEF entre 35% e 45% em 25% dos doentes e LVEF superior a 45% em 19% dos doentes), controlados durante um período médio de 20 meses, o nebivolol, no topo da terapêutica padrão, prolongou significantemente o tempo de ocorrência de mortes ou hospitalizações por motivos cardiovasculares (objectivo primário para a eficácia) com uma redução de 14% do risco relativo (redução absoluta: 4,2%).
Esta redução do risco ocorreu após 6 meses de tratamento e manteve-se durante todo o período do tratamento (duração média: 18 meses).
O efeito do nebivolol foi independente da idade, sexo, ou fracção de ejeção do ventrículo esquerdo da população em estudo.
O benefício em todas as causas de mortalidade não alcançou significância estatística comparativamente ao placebo (redução absoluta: 2,3%).
Nos doentes medicados com nebivolol observou-se uma diminuição da morte súbita (4,1% vs 6,6%, redução relativa de 38%).
- Experiências "in vitro" e "in vivo" em animais mostraram que o nebivolol não tem actividade simpaticomimética intrínseca.
- Experiências "in vitro" e "in vivo" em animais mostraram que em doses farmacológicas o nebivolol não apresenta acção estabilizadora da membrana.
- Em voluntários saudáveis, o nebivolol não tem efeito significativo sobre a capacidade máxima de exercício ou o tempo de resistência ao exercício.
Posologia Orientativa
Hipertensão
Adultos: A dose diária é um comprimido (5 mg).
Doentes com insuficiência renal: Nos doentes com insuficiência renal, a dose inicial recomendada é 2,5 mg por dia. Se necessário, a dose diária pode ser aumentada até 5 mg
Doentes idosos: Nos doentes com mais de 65 anos, a dose inicial recomendada é de 2,5 mg por dia.
Se necessário a dose diária pode ser aumentada para 5 mg. Contudo, face à experiência diminuta em doentes com idade superior a 75 anos, devem ser tomadas precauções com monitorização rigorosa destes doentes.
Adultos: A dose diária é um comprimido (5 mg).
Doentes com insuficiência renal: Nos doentes com insuficiência renal, a dose inicial recomendada é 2,5 mg por dia. Se necessário, a dose diária pode ser aumentada até 5 mg
Doentes idosos: Nos doentes com mais de 65 anos, a dose inicial recomendada é de 2,5 mg por dia.
Se necessário a dose diária pode ser aumentada para 5 mg. Contudo, face à experiência diminuta em doentes com idade superior a 75 anos, devem ser tomadas precauções com monitorização rigorosa destes doentes.
Administração
Via oral.
A dose diária prescrita deve ser tomada de preferência sempre à mesma hora do dia.
Os comprimidos devem ser engolidos com uma quantidade suficiente de liquido (por ex. 1/2 copo com água) com ou sem alimentos.
A redução da pressão arterial é evidente após 1-2 semanas de tratamento.
Ocasionalmente o efeito óptimo só é atingido ao fim de 4 semanas.
A dose diária prescrita deve ser tomada de preferência sempre à mesma hora do dia.
Os comprimidos devem ser engolidos com uma quantidade suficiente de liquido (por ex. 1/2 copo com água) com ou sem alimentos.
A redução da pressão arterial é evidente após 1-2 semanas de tratamento.
Ocasionalmente o efeito óptimo só é atingido ao fim de 4 semanas.
Contra-Indicações
- Hipersensibilidade ao Nebivolol
- Insuficiência hepática ou função hepática diminuída
- Gravidez e lactação
- Insuficiência cardíaca aguda, choque cardiogénico ou episódios de descompensação da insuficiência cardíaca a requerer terapêutica inotrópica por via i.v..
Adicionalmente, tal como outros agentes beta-bloqueadores, Nebivolol está contra-indicado nas seguintes situações:
- Doença do nódulo sinusal, incluindo o bloqueio sino-auricular
- Bloqueio cardíaco do segundo e terceiro grau (sem pacemaker)
- História de broncospasmo e asma brônquica
- Feocromocitoma não tratado
- Acidose metabólica
- Bradicardia (frequência cardíaca < 60 b.p.m. antes do início do tratamento)
- Hipotensão (pressão arterial sistólica < 90 mmHg)
- Perturbações circulatórias periféricas graves
- Insuficiência hepática ou função hepática diminuída
- Gravidez e lactação
- Insuficiência cardíaca aguda, choque cardiogénico ou episódios de descompensação da insuficiência cardíaca a requerer terapêutica inotrópica por via i.v..
Adicionalmente, tal como outros agentes beta-bloqueadores, Nebivolol está contra-indicado nas seguintes situações:
- Doença do nódulo sinusal, incluindo o bloqueio sino-auricular
- Bloqueio cardíaco do segundo e terceiro grau (sem pacemaker)
- História de broncospasmo e asma brônquica
- Feocromocitoma não tratado
- Acidose metabólica
- Bradicardia (frequência cardíaca < 60 b.p.m. antes do início do tratamento)
- Hipotensão (pressão arterial sistólica < 90 mmHg)
- Perturbações circulatórias periféricas graves
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Se alguma das situações seguintes ocorrer, páre de tomar Nebivolol e contacte de imediato o seu médico ou o hospital mais próximo: Aperto no peito e dificuldade em respirar.
Estes efeitos secundários são raros mas graves. Pode necessitar de cuidados médicos imediatos.
Efeitos secundários muito frequentes (afectam mais do que 1 doente em 10) incluem: tonturas frequência cardíaca baixa
Efeitos secundários frequentes (afectam 1 a 10 doentes em 100) incluem:
Cefaleias
Alterações no modo como o seu coração trabalha, que podem ser observadas durante a realização de exames cardíacos
Formigueiro ou sensação de picadas de agulhas e sensação de sufoco.
Dificuldade em respirar
Desmaios quando se põe em pé
Obstipação, sensação de enjoos (náuseas) ou diarreia
Cansaço
Retenção de líquidos (edema)
Intolerância ao Nebivolol
Efeitos secundários pouco frequentes (afectam 1 a 10 doentes em 1.000) incluem:
Pesadelos
Depressão
Problemas de visão, secura ocular
Insuficiência cardíaca que pode causar dificuldade em respirar, inchaço dos pés e das
pernas revido a uma acumulação de líquidos.
Falha de batimentos cardíacos
Sensação de sufoco
Pressão sanguínea baixa
Dificuldade em caminhar, incluindo fraqueza e claudicação
Indigestão, flatulência (acumulação de gases), sensação de enjoo (vómitos)
Rashes, comichão e vermelhidão da pele
Impossibilidade de conseguir ou manter uma erecção
Efeitos secundários muito raros (afectam 1 a 10 doentes em 10.000) incluem:
Alucinações (ver, ouvir ou sentir coisas que na realidade não existem)
Problemas de saúde mental
Confusão
Desmaios
Dedos dos pés e das mãos frios e com uma descoloração azulada da pele (fenómeno de Raynaud)
Reacções alérgicas graves que causam inchaço da face, lábios, boca ou garganta, que pode causar dificuldades em engolir ou respirar.
Agravamento da sua psoríase, ou rash cutâneo semelhante a psoríase (placas espessas de pele avermelhada, frequentemente com escamas prateadas)
Estes efeitos secundários são raros mas graves. Pode necessitar de cuidados médicos imediatos.
Efeitos secundários muito frequentes (afectam mais do que 1 doente em 10) incluem: tonturas frequência cardíaca baixa
Efeitos secundários frequentes (afectam 1 a 10 doentes em 100) incluem:
Cefaleias
Alterações no modo como o seu coração trabalha, que podem ser observadas durante a realização de exames cardíacos
Formigueiro ou sensação de picadas de agulhas e sensação de sufoco.
Dificuldade em respirar
Desmaios quando se põe em pé
Obstipação, sensação de enjoos (náuseas) ou diarreia
Cansaço
Retenção de líquidos (edema)
Intolerância ao Nebivolol
Efeitos secundários pouco frequentes (afectam 1 a 10 doentes em 1.000) incluem:
Pesadelos
Depressão
Problemas de visão, secura ocular
Insuficiência cardíaca que pode causar dificuldade em respirar, inchaço dos pés e das
pernas revido a uma acumulação de líquidos.
Falha de batimentos cardíacos
Sensação de sufoco
Pressão sanguínea baixa
Dificuldade em caminhar, incluindo fraqueza e claudicação
Indigestão, flatulência (acumulação de gases), sensação de enjoo (vómitos)
Rashes, comichão e vermelhidão da pele
Impossibilidade de conseguir ou manter uma erecção
Efeitos secundários muito raros (afectam 1 a 10 doentes em 10.000) incluem:
Alucinações (ver, ouvir ou sentir coisas que na realidade não existem)
Problemas de saúde mental
Confusão
Desmaios
Dedos dos pés e das mãos frios e com uma descoloração azulada da pele (fenómeno de Raynaud)
Reacções alérgicas graves que causam inchaço da face, lábios, boca ou garganta, que pode causar dificuldades em engolir ou respirar.
Agravamento da sua psoríase, ou rash cutâneo semelhante a psoríase (placas espessas de pele avermelhada, frequentemente com escamas prateadas)
Advertências
Gravidez:Nebivolol não deve ser usado durante a gravidez, a não ser quando for claramente necessário.
Aleitamento:A amamentação não é recomendada durante a administração de nebivolol.
Insuf. Hepática:Evitar.
Insuf. Renal:Ver Bloqueadores adrenérgicos beta.
Condução:Não foram realizados estudos sobre os efeitos na capacidade de conduzir e de usar máquinas. Estudos farmacodinâmicos mostraram que nebivolol não afecta a função psicomotora. Os doentes que conduzam veículos ou trabalhem com máquinas devem ter em consideração que, ocasionalmente, podem ocorrer tonturas e fadiga.
Precauções Gerais
Anestesia:
- A manutenção do bloqueio beta reduz o risco de arritmias durante a indução e intubação.
Quando se decide interromper um bloqueio beta na preparação para uma cirurgia, a terapêutica com um antagonista beta-adrenérgico deve ser interrompida pelo menos 24 horas antes.
Devem ser tomadas precauções no uso de certos fármacos anestésicos que causem depressão do miocárdio, tais como ciclopropano, éter ou tricloroetileno.
O doente pode ser protegido contra reacções vagais por administração intravenosa de atropina.
Cardiovascular:
- Em geral, os antagonistas beta-adrenérgicos não devem ser administrados a doentes com insuficiência cardíaca congestiva não tratada, a não ser que a sua situação tenha sido estabilizada.
- Nos doentes com doença cardíaca isquémica, o tratamento com um antagonista beta-adrenérgico deve ser interrompido gradualmente, isto é, durante 1 - 2 semanas.
Se for necessária uma terapêutica de substituição esta deverá ser iniciada ao mesmo tempo para evitar exacerbação de angina de peito.
- Os antagonistas beta-adrenérgicos podem induzir bradicardia: se a frequência cardíaca diminuir para menos de 50-55 pulsações por minuto em descanso e/ou o doente apresentar sintomas específicos de bradicardia, a posologia deve ser reduzida.
- Os antagonistas beta-adrenérgicos devem ser usados com precaução:
- em doentes com perturbações circulatórias periféricas (doença ou síndroma de Raynaud, claudicação intermitente) porque pode ocorrer agravamento dessas perturbações;
- em doentes com bloqueio cardíaco do primeiro grau, devido ao efeito negativo dos beta-bloqueadores sobre o tempo de condução;
- em doentes com angina de Prinzmetal devida a vasoconstrição da artéria coronária mediada pelo receptor alfa: os antagonistas beta-adrenérgicos podem aumentar o número e a duração dos ataques anginosos.
A associação de nebivolol com antagonistas dos canais de cálcio do tipo verapamil e diltiazem, com medicamentos antiarrítmicos de classe I e com medicamentos anti-hipertensores de acção central não é geralmente recomendada.
Metabólico / Endocrinológico:
- Nebivolol não interfere com os níveis de glucose em doentes diabéticos.
Contudo, deve usar-se com precaução em doentes diabéticos, porque o nebivolol pode mascarar certos sintomas de hipoglicemia (taquicardia, palpitações).
Os beta-bloqueadores podem mascarar os sintomas de taquicardia no hipertiroidismo.
A suspensão abrupta pode intensificar os sintomas.
Respiratório:
- Em doentes com doenças pulmonares obstrutivas crónicas, os antagonistas beta-adrenérgicos devem ser usados com precaução, porque a constrição das vias respiratórias pode ser agravada.
Outros:
- Doentes com história de psoríase só devem tomar antagonistas beta-adrenérgicos após cuidadosa ponderação.
- Os antagonistas beta-adrenérgicos podem aumentar a sensibilidade aos alergenos e a gravidade das reacções anafilácticas.
O início do tratamento da insuficiência cardíaca crónica com nebivolol necessita de uma monitorização regular.
A descontinuação do tratamento não deve ser feita abruptamente a não ser que claramente indicada.
- A manutenção do bloqueio beta reduz o risco de arritmias durante a indução e intubação.
Quando se decide interromper um bloqueio beta na preparação para uma cirurgia, a terapêutica com um antagonista beta-adrenérgico deve ser interrompida pelo menos 24 horas antes.
Devem ser tomadas precauções no uso de certos fármacos anestésicos que causem depressão do miocárdio, tais como ciclopropano, éter ou tricloroetileno.
O doente pode ser protegido contra reacções vagais por administração intravenosa de atropina.
Cardiovascular:
- Em geral, os antagonistas beta-adrenérgicos não devem ser administrados a doentes com insuficiência cardíaca congestiva não tratada, a não ser que a sua situação tenha sido estabilizada.
- Nos doentes com doença cardíaca isquémica, o tratamento com um antagonista beta-adrenérgico deve ser interrompido gradualmente, isto é, durante 1 - 2 semanas.
Se for necessária uma terapêutica de substituição esta deverá ser iniciada ao mesmo tempo para evitar exacerbação de angina de peito.
- Os antagonistas beta-adrenérgicos podem induzir bradicardia: se a frequência cardíaca diminuir para menos de 50-55 pulsações por minuto em descanso e/ou o doente apresentar sintomas específicos de bradicardia, a posologia deve ser reduzida.
- Os antagonistas beta-adrenérgicos devem ser usados com precaução:
- em doentes com perturbações circulatórias periféricas (doença ou síndroma de Raynaud, claudicação intermitente) porque pode ocorrer agravamento dessas perturbações;
- em doentes com bloqueio cardíaco do primeiro grau, devido ao efeito negativo dos beta-bloqueadores sobre o tempo de condução;
- em doentes com angina de Prinzmetal devida a vasoconstrição da artéria coronária mediada pelo receptor alfa: os antagonistas beta-adrenérgicos podem aumentar o número e a duração dos ataques anginosos.
A associação de nebivolol com antagonistas dos canais de cálcio do tipo verapamil e diltiazem, com medicamentos antiarrítmicos de classe I e com medicamentos anti-hipertensores de acção central não é geralmente recomendada.
Metabólico / Endocrinológico:
- Nebivolol não interfere com os níveis de glucose em doentes diabéticos.
Contudo, deve usar-se com precaução em doentes diabéticos, porque o nebivolol pode mascarar certos sintomas de hipoglicemia (taquicardia, palpitações).
Os beta-bloqueadores podem mascarar os sintomas de taquicardia no hipertiroidismo.
A suspensão abrupta pode intensificar os sintomas.
Respiratório:
- Em doentes com doenças pulmonares obstrutivas crónicas, os antagonistas beta-adrenérgicos devem ser usados com precaução, porque a constrição das vias respiratórias pode ser agravada.
Outros:
- Doentes com história de psoríase só devem tomar antagonistas beta-adrenérgicos após cuidadosa ponderação.
- Os antagonistas beta-adrenérgicos podem aumentar a sensibilidade aos alergenos e a gravidade das reacções anafilácticas.
O início do tratamento da insuficiência cardíaca crónica com nebivolol necessita de uma monitorização regular.
A descontinuação do tratamento não deve ser feita abruptamente a não ser que claramente indicada.
Cuidados com a Dieta
Pode ser tomado com alimentos e bebidas
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Sintomas:
Os sintomas de sobredosagem com beta-bloqueadores são: bradicardia, hipotensão, broncospasmo e insuficiência cardíaca aguda.
Tratamento:
Em caso de sobredosagem ou de hipersensibilidade, o doente deve ser mantido sob rigorosa vigilância e ser tratado numa unidade de cuidados intensivos.
Devem ser determinados os níveis de glucose no sangue.
A absorção de qualquer porção do fármaco ainda presente no tracto gastrointestinal deve ser evitada por lavagem gástrica, administração de carvão activado e de um laxante.
Pode ser necessário instituir respiração artificial.
A bradicardia ou as reacções vagais extensas devem ser tratadas por administração de atropina ou metilatropina.
A hipotensão e o choque devem ser tratados com plasma/substitutos do plasma e, se necessário, com catecolaminas.
O efeito beta-bloqueador pode ser neutralizado por administração intravenosa lenta de cloridrato de isoprenalina, começando com uma dose de aproximamente 5 microgramas/minuto, ou dobutamida, começando com uma dose de 2,5 microgramas/minuto, até ter sido obtido o efeito desejado.
Em casos refractários a isoprenalina pode ser associada com dopamina.
Se ainda não se produzir o efeito desejado, pode ser considerada a administração intravenosa de 50-100 microgramas/kg de glucagon.
Se necessário, a injecção pode ser repetida dentro de uma hora, e ser seguida, por uma infusão i.v. de glucagon na dose de 70 microgramas/kg/h.
Em casos extremos de bradicardia resistente ao tratamento pode-se colocar um "pacemaker".
Sintomas:
Os sintomas de sobredosagem com beta-bloqueadores são: bradicardia, hipotensão, broncospasmo e insuficiência cardíaca aguda.
Tratamento:
Em caso de sobredosagem ou de hipersensibilidade, o doente deve ser mantido sob rigorosa vigilância e ser tratado numa unidade de cuidados intensivos.
Devem ser determinados os níveis de glucose no sangue.
A absorção de qualquer porção do fármaco ainda presente no tracto gastrointestinal deve ser evitada por lavagem gástrica, administração de carvão activado e de um laxante.
Pode ser necessário instituir respiração artificial.
A bradicardia ou as reacções vagais extensas devem ser tratadas por administração de atropina ou metilatropina.
A hipotensão e o choque devem ser tratados com plasma/substitutos do plasma e, se necessário, com catecolaminas.
O efeito beta-bloqueador pode ser neutralizado por administração intravenosa lenta de cloridrato de isoprenalina, começando com uma dose de aproximamente 5 microgramas/minuto, ou dobutamida, começando com uma dose de 2,5 microgramas/minuto, até ter sido obtido o efeito desejado.
Em casos refractários a isoprenalina pode ser associada com dopamina.
Se ainda não se produzir o efeito desejado, pode ser considerada a administração intravenosa de 50-100 microgramas/kg de glucagon.
Se necessário, a injecção pode ser repetida dentro de uma hora, e ser seguida, por uma infusão i.v. de glucagon na dose de 70 microgramas/kg/h.
Em casos extremos de bradicardia resistente ao tratamento pode-se colocar um "pacemaker".
Terapêutica Interrompida
Se se esqueceu de tomar o seu medicamento um dia, continue com a medicação no dia seguinte à hora habitual.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Não conservar acima de 30°C.
Conservar na embalagem de origem.
A solução preparada pode ser conservada até 6 horas no frigorífico.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Não conservar acima de 30°C.
Conservar na embalagem de origem.
A solução preparada pode ser conservada até 6 horas no frigorífico.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Nebivolol Antiarrítmicos
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antiarrítmicos de classe I (quinidina, hidroquinidina, cibenzolina, flecaínida, disopiramida, lidocaína, mexiletina, propafenona): O efeito no tempo da condução aurículo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. Associações que devem ser utilizadas com precaução: Antiarrítmicos de classe III (Amiodarona): O efeito no tempo da condução aurículo-ventricular pode ser potenciado. - Antiarrítmicos
Panobinostate Nebivolol
Observações: n.d.Interacções: Agentes cuja concentração plasmática pode ser aumentada pelo panobinostate: Panobinostate aumentou a Cmax e a AUC de dextrometorfano (um substrato da CYP2D6) em 1,8 e 1,6 vezes, respectivamente e não se pode excluir que o efeito possa ser maior num substrato da CYP2D6 mais sensível. Evitar a utilização de panobinostate em doentes que estejam a tomar substratos da CYP2D6 com janela terapêutica estreita (incluindo, mas não limitado a, pimozida). Quando Panobinostate é co-administrado com substratos da CYP2D6 sensíveis (p.ex. atomoxetina, dextrometorfano, metoprolol, nebivolol, perfenazina e pimozida) titular a dose individualmente dos substratos da CYPP2D6 com base na tolerabilidade individual e monitorizar os doentes frequentemente para identificação de reacções adversas. - Nebivolol
Halofantrina Nebivolol
Observações: n.d.Interacções: Beta-bloqueantes na insuficiência cardíaca (bisoprolol, carvedilol, metoprolol, nebivolol): Risco aumentado de disrritmias ventrículares, especialmente torsades de pointes. É recomendada monitorização clínica,biológica e electrocardiográfica. - Nebivolol
Nebivolol Quinidina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antiarrítmicos de classe I (quinidina, hidroquinidina, cibenzolina, flecaínida, disopiramida, lidocaína, mexiletina, propafenona): O efeito no tempo da condução aurículo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. interacções farmacocinéticas: Uma vez que o metabolismo do nebivolol envolve a isoenzima CYP2D6, a co-administração de substâncias inibidoras desta enzima, nomeadamente a paroxetina, fluoxetina, tioridazina e quinidina podem levar a um aumento dos níveis plasmáticos de nebivolol associado a um risco acrescido de bradicardia excessiva e de efeitos adversos. - Quinidina
Nebivolol Hidroquinidina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antiarrítmicos de classe I (quinidina, hidroquinidina, cibenzolina, flecaínida, disopiramida, lidocaína, mexiletina, propafenona): O efeito no tempo da condução aurículo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. - Hidroquinidina
Nebivolol Cibenzolina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antiarrítmicos de classe I (quinidina, hidroquinidina, cibenzolina, flecaínida, disopiramida, lidocaína, mexiletina, propafenona): O efeito no tempo da condução aurículo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. - Cibenzolina
Nebivolol Flecainida
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antiarrítmicos de classe I (quinidina, hidroquinidina, cibenzolina, flecaínida, disopiramida, lidocaína, mexiletina, propafenona): O efeito no tempo da condução aurículo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. - Flecainida
Nebivolol Lidocaína
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antiarrítmicos de classe I (quinidina, hidroquinidina, cibenzolina, flecaínida, disopiramida, lidocaína, mexiletina, propafenona): O efeito no tempo da condução aurículo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. - Lidocaína
Nebivolol Disopiramida
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antiarrítmicos de classe I (quinidina, hidroquinidina, cibenzolina, flecaínida, disopiramida, lidocaína, mexiletina, propafenona): O efeito no tempo da condução aurículo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. - Disopiramida
Nebivolol Mexiletina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antiarrítmicos de classe I (quinidina, hidroquinidina, cibenzolina, flecaínida, disopiramida, lidocaína, mexiletina, propafenona): O efeito no tempo da condução aurículo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. - Mexiletina
Nebivolol Propafenona
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antiarrítmicos de classe I (quinidina, hidroquinidina, cibenzolina, flecaínida, disopiramida, lidocaína, mexiletina, propafenona): O efeito no tempo da condução aurículo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. - Propafenona
Nebivolol Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antagonistas dos canais de cálcio tipo verapamil/diltiazem: Influência negativa na contractilidade e condução aurículo-ventricular. A administração intravenosa de verapamil em doentes tratados com beta-bloqueadores pode levar a uma hipotensão profunda e bloqueio aurículo-ventricular. Associações a ser consideradas: Antagonistas do cálcio do tipo di-hidropiridina (Amlodipina, felodipina, lacidipina, nifedipina, nicardipina, nimodipina, nitrendipina): O uso concomitante pode aumentar o risco de hipotensão, e não pode ser excluido um aumento do risco de uma posterior deterioração da bomba ventricular em doentes com insuficiência cardíaca. - Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)
Nebivolol Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antagonistas dos canais de cálcio tipo verapamil/diltiazem: Influência negativa na contractilidade e condução aurículo-ventricular. A administração intravenosa de verapamil em doentes tratados com beta-bloqueadores pode levar a uma hipotensão profunda e bloqueio aurículo-ventricular. - Verapamilo
Nebivolol Diltiazem
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antagonistas dos canais de cálcio tipo verapamil/diltiazem: Influência negativa na contractilidade e condução aurículo-ventricular. A administração intravenosa de verapamil em doentes tratados com beta-bloqueadores pode levar a uma hipotensão profunda e bloqueio aurículo-ventricular. - Diltiazem
Nebivolol Anti-hipertensores
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antihipertensores de acção central (clonidina, guanfacina, moxonidina, metildopa, rilmenidina): O uso concomitante de medicamentos antihipertensores de acção central pode agravar a insuficiência cardíaca devido a uma diminuição do tónus simpático central (redução da frequência cardíaca e débito cardíaco, vasodilatação). A suspensão abrupta, principalmente se for anterior à descontinuação do beta-bloqueador, pode aumentar o risco de hipertensão reactiva. - Anti-hipertensores
Nebivolol Clonidina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antihipertensores de acção central (clonidina, guanfacina, moxonidina, metildopa, rilmenidina): O uso concomitante de medicamentos antihipertensores de acção central pode agravar a insuficiência cardíaca devido a uma diminuição do tónus simpático central (redução da frequência cardíaca e débito cardíaco, vasodilatação). A suspensão abrupta, principalmente se for anterior à descontinuação do beta-bloqueador, pode aumentar o risco de hipertensão reactiva. - Clonidina
Nebivolol Guanfacina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antihipertensores de acção central (clonidina, guanfacina, moxonidina, metildopa, rilmenidina): O uso concomitante de medicamentos antihipertensores de acção central pode agravar a insuficiência cardíaca devido a uma diminuição do tónus simpático central (redução da frequência cardíaca e débito cardíaco, vasodilatação). A suspensão abrupta, principalmente se for anterior à descontinuação do beta-bloqueador, pode aumentar o risco de hipertensão reactiva. - Guanfacina
Nebivolol Moxonidina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antihipertensores de acção central (clonidina, guanfacina, moxonidina, metildopa, rilmenidina): O uso concomitante de medicamentos antihipertensores de acção central pode agravar a insuficiência cardíaca devido a uma diminuição do tónus simpático central (redução da frequência cardíaca e débito cardíaco, vasodilatação). A suspensão abrupta, principalmente se for anterior à descontinuação do beta-bloqueador, pode aumentar o risco de hipertensão reactiva. - Moxonidina
Nebivolol Metildopa
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antihipertensores de acção central (clonidina, guanfacina, moxonidina, metildopa, rilmenidina): O uso concomitante de medicamentos antihipertensores de acção central pode agravar a insuficiência cardíaca devido a uma diminuição do tónus simpático central (redução da frequência cardíaca e débito cardíaco, vasodilatação). A suspensão abrupta, principalmente se for anterior à descontinuação do beta-bloqueador, pode aumentar o risco de hipertensão reactiva. - Metildopa
Nebivolol Rilmenidina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antihipertensores de acção central (clonidina, guanfacina, moxonidina, metildopa, rilmenidina): O uso concomitante de medicamentos antihipertensores de acção central pode agravar a insuficiência cardíaca devido a uma diminuição do tónus simpático central (redução da frequência cardíaca e débito cardíaco, vasodilatação). A suspensão abrupta, principalmente se for anterior à descontinuação do beta-bloqueador, pode aumentar o risco de hipertensão reactiva. - Rilmenidina
Nebivolol Amiodarona
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações que devem ser utilizadas com precaução: Antiarrítmicos de classe III (Amiodarona): O efeito no tempo da condução aurículo-ventricular pode ser potenciado. - Amiodarona
Nebivolol Anestésicos halogenados
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações que devem ser utilizadas com precaução: Anestésicos-halogenados voláteis: O uso concomitante de antagonistas beta-adrenérgicos e de fármacos anestésicos pode reduzir a taquicardia reflexa e aumentar o risco de hipotensão. Como regra geral evitar a interrupção brusca do tratamento com o beta-bloqueador. O anestesista deve ser informado sempre que o doente estiver a tomar Nebivolol. - Anestésicos halogenados
Nebivolol Insulinas
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações que devem ser utilizadas com precaução: Insulina e antidiabéticos orais: Embora o nebivolol não afecte os níveis de glucose, o uso concomitante pode mascarar certos sintomas de hipoglicemia (palpitações, taquicardia). - Insulinas
Nebivolol Antidiabéticos Orais
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações que devem ser utilizadas com precaução: Insulina e antidiabéticos orais: Embora o nebivolol não afecte os níveis de glucose, o uso concomitante pode mascarar certos sintomas de hipoglicemia (palpitações, taquicardia). - Antidiabéticos Orais
Nebivolol Baclofeno
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações que devem ser utilizadas com precaução: Baclofeno (antiespástico), amifostina (adjuvante antineoplásico): É provável que a utilização concomitante com antihipertensores aumente a redução da pressão arterial, pelo que a posologia da medicação anti-hipertensiva deve ser ajustada em conformidade. - Baclofeno
Nebivolol Amifostina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações que devem ser utilizadas com precaução: Baclofeno (antiespástico), amifostina (adjuvante antineoplásico): É provável que a utilização concomitante com antihipertensores aumente a redução da pressão arterial, pelo que a posologia da medicação anti-hipertensiva deve ser ajustada em conformidade. - Amifostina
Nebivolol Glicósideos digitálicos
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações a ser consideradas: Glicosidos digitálicos: O uso concomitante pode aumentar o tempo da condução aurículo-ventricular. Ensaios clínicos com nebivolol não mostraram evidência clínica de interacção. O nebivolol não influencia a cinética da digoxina. - Glicósideos digitálicos
Nebivolol Digoxina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações a ser consideradas: Glicosidos digitálicos: O uso concomitante pode aumentar o tempo da condução aurículo-ventricular. Ensaios clínicos com nebivolol não mostraram evidência clínica de interacção. O nebivolol não influencia a cinética da digoxina. - Digoxina
Nebivolol Amlodipina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações a ser consideradas: Antagonistas do cálcio do tipo di-hidropiridina (Amlodipina, felodipina, lacidipina, nifedipina, nicardipina, nimodipina, nitrendipina): O uso concomitante pode aumentar o risco de hipotensão, e não pode ser excluido um aumento do risco de uma posterior deterioração da bomba ventricular em doentes com insuficiência cardíaca. - Amlodipina
Nebivolol Felodipina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações a ser consideradas: Antagonistas do cálcio do tipo di-hidropiridina (Amlodipina, felodipina, lacidipina, nifedipina, nicardipina, nimodipina, nitrendipina): O uso concomitante pode aumentar o risco de hipotensão, e não pode ser excluido um aumento do risco de uma posterior deterioração da bomba ventricular em doentes com insuficiência cardíaca. - Felodipina
Nebivolol Lacidipina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações a ser consideradas: Antagonistas do cálcio do tipo di-hidropiridina (Amlodipina, felodipina, lacidipina, nifedipina, nicardipina, nimodipina, nitrendipina): O uso concomitante pode aumentar o risco de hipotensão, e não pode ser excluido um aumento do risco de uma posterior deterioração da bomba ventricular em doentes com insuficiência cardíaca. - Lacidipina
Nebivolol Nifedipina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações a ser consideradas: Antagonistas do cálcio do tipo di-hidropiridina (Amlodipina, felodipina, lacidipina, nifedipina, nicardipina, nimodipina, nitrendipina): O uso concomitante pode aumentar o risco de hipotensão, e não pode ser excluido um aumento do risco de uma posterior deterioração da bomba ventricular em doentes com insuficiência cardíaca. - Nifedipina
Nebivolol Nicardipina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações a ser consideradas: Antagonistas do cálcio do tipo di-hidropiridina (Amlodipina, felodipina, lacidipina, nifedipina, nicardipina, nimodipina, nitrendipina): O uso concomitante pode aumentar o risco de hipotensão, e não pode ser excluido um aumento do risco de uma posterior deterioração da bomba ventricular em doentes com insuficiência cardíaca. interacções farmacocinéticas: A associação de nebivolol com nicardipina aumenta ligeiramente os níveis plasmáticos de ambos os fármacos, sem alterar o efeito clínico. - Nicardipina
Nebivolol Nimodipina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações a ser consideradas: Antagonistas do cálcio do tipo di-hidropiridina (Amlodipina, felodipina, lacidipina, nifedipina, nicardipina, nimodipina, nitrendipina): O uso concomitante pode aumentar o risco de hipotensão, e não pode ser excluido um aumento do risco de uma posterior deterioração da bomba ventricular em doentes com insuficiência cardíaca. - Nimodipina
Nebivolol Nitrendipina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações a ser consideradas: Antagonistas do cálcio do tipo di-hidropiridina (Amlodipina, felodipina, lacidipina, nifedipina, nicardipina, nimodipina, nitrendipina): O uso concomitante pode aumentar o risco de hipotensão, e não pode ser excluido um aumento do risco de uma posterior deterioração da bomba ventricular em doentes com insuficiência cardíaca. - Nitrendipina
Nebivolol Antipsicóticos
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações a ser consideradas: Antipsicóticos, antidepressivos (tricíclicos, barbitúricos e fenotiazinas): O uso concomitante pode potenciar o efeito hipotensor dos beta-bloqueadores (efeito aditivo). - Antipsicóticos
Nebivolol Antidepressores (Tricíclicos)
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações a ser consideradas: Antipsicóticos, antidepressivos (tricíclicos, barbitúricos e fenotiazinas): O uso concomitante pode potenciar o efeito hipotensor dos beta-bloqueadores (efeito aditivo). - Antidepressores (Tricíclicos)
Nebivolol Barbitúricos
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações a ser consideradas: Antipsicóticos, antidepressivos (tricíclicos, barbitúricos e fenotiazinas): O uso concomitante pode potenciar o efeito hipotensor dos beta-bloqueadores (efeito aditivo). - Barbitúricos
Nebivolol Fenotiazidas (fenotiazinas)
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações a ser consideradas: Antipsicóticos, antidepressivos (tricíclicos, barbitúricos e fenotiazinas): O uso concomitante pode potenciar o efeito hipotensor dos beta-bloqueadores (efeito aditivo). - Fenotiazidas (fenotiazinas)
Nebivolol Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações a ser consideradas: Medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs): Não produzem efeito na diminuição da pressão arterial produzida pelo nebivolol. - Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Nebivolol Simpaticomiméticos
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações a ser consideradas: Agentes simpaticomiméticos: O uso concomitante pode neutralizar o efeito dos antagonistas beta-adrenérgicos. Os agentes beta-adrenérgicos podem conduzir a uma actividade alfa-adrenérgica não oposta dos agentes simpaticomiméticos com efeitos alfa e beta-adrenérgicos (risco de hipertensão, bradicardia grave e bloqueio cardíaco). - Simpaticomiméticos
Nebivolol Paroxetina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Uma vez que o metabolismo do nebivolol envolve a isoenzima CYP2D6, a co-administração de substâncias inibidoras desta enzima, nomeadamente a paroxetina, fluoxetina, tioridazina e quinidina podem levar a um aumento dos níveis plasmáticos de nebivolol associado a um risco acrescido de bradicardia excessiva e de efeitos adversos. - Paroxetina
Nebivolol Fluoxetina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Uma vez que o metabolismo do nebivolol envolve a isoenzima CYP2D6, a co-administração de substâncias inibidoras desta enzima, nomeadamente a paroxetina, fluoxetina, tioridazina e quinidina podem levar a um aumento dos níveis plasmáticos de nebivolol associado a um risco acrescido de bradicardia excessiva e de efeitos adversos. - Fluoxetina
Nebivolol Tioridazina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Uma vez que o metabolismo do nebivolol envolve a isoenzima CYP2D6, a co-administração de substâncias inibidoras desta enzima, nomeadamente a paroxetina, fluoxetina, tioridazina e quinidina podem levar a um aumento dos níveis plasmáticos de nebivolol associado a um risco acrescido de bradicardia excessiva e de efeitos adversos. - Tioridazina
Nebivolol Cimetidina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: A co-administração de cimetidina aumenta os níveis plasmáticos de nebivolol, sem alterar o efeito clínico. - Cimetidina
Nebivolol Ranitidina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: A co-administração de ranitidina não afecta a farmacocinética do nebivolol. - Ranitidina
Nebivolol Antiácidos
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Desde que Nebivolol seja tomado com a refeição e os antiácidos entre as refeições, ambos os tratamentos podem ser prescritos simultaneamente. - Antiácidos
Nebivolol Álcool
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: A co-administração de álcool, furosemida ou hidroclorotiazida não afectou a farmacocinética do nebivolol. - Álcool
Nebivolol Furosemida
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: A co-administração de álcool, furosemida ou hidroclorotiazida não afectou a farmacocinética do nebivolol. - Furosemida
Nebivolol Hidroclorotiazida
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: A co-administração de álcool, furosemida ou hidroclorotiazida não afectou a farmacocinética do nebivolol. - Hidroclorotiazida
Nebivolol Varfarina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: O nebivolol não tem efeito sobre a farmacocinética e a farmacodinamia da varfarina. - Varfarina
Clobazam Nebivolol
Observações: n.d.Interacções: Substratos CYP2D6 O clobazam é um fraco inibidor do citocromo CYP2D6. Pode ser necessário um ajuste de dose dos medicamentos metabolizados pelo CYP2D6 (ex: dextrometorfano, pimozida, paroxetina, nebivolol). - Nebivolol
Amlodipina + Bisoprolol Nebivolol
Observações: n.d.Interacções: Amlodipina + Bisoprolol pode interagir com outros betabloqueadores (acebutolol, atenolol, bisoprolol, carteolol, esmolol, metoprolol, nadolol, nebivolol ou sotalol) causando uma queda perigosa na frequência cardíaca. - Nebivolol
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
O nebivolol apresenta efeitos farmacológicos que podem causar efeitos nocivos na gravidez e/ou no feto/recém-nascido.
Em geral, os bloqueadores β-adrenérgicos reduzem a perfusão placentária que tem sido associada com atraso do crescimento, morte intrauterina, aborto ou parto prematuro.
Podem ainda ocorrer efeitos adversos (p.ex. hipoglicemia e bradicardia) no feto e no recém-nascido.
Se o tratamento com os bloqueadores β-adrenérgicos for necessário, é preferível selecionar os bloqueadores β- adrenérgicos beta1-selectivos.
Nebivolol não deve ser usado durante a gravidez, a não ser quando for claramente necessário.
Se o tratamento for considerado necessário, o fluxo sanguíneo uteroplacentário e o crescimento fetal devem ser monitorizados.
Em caso de efeitos prejudiciais na gravidez ou no feto, deve ser considerado um tratamento alternativo.
Os recém-nascidos devem ser cuidadosamente monitorizados.
Geralmente, podem ser esperados sintomas de hipoglicemia e bradicardia nos três primeiros dias.
Estudos efetuados em animais mostraram que o nebivolol é excretado no leite materno.
Desconhece-se se o nebivolol é excretado no leite humano.
A maioria dos β-bloqueadores, especialmente os compostos lipofílicos como o nebivolol e os respetivos metabálitos activos, passam para o leite humano, numa percentagem variável.
Portanto, a amamentação não é recomendada durante a administração de nebivolol.
Não foram realizados estudos sobre os efeitos na capacidade de conduzir e de usar máquinas.
Estudos farmacodinâmicos mostraram que nebivolol não afecta a função psicomotora.
Os doentes que conduzam veículos ou trabalhem com máquinas devem ter em consideração que, ocasionalmente, podem ocorrer tonturas e fadiga.
O nebivolol apresenta efeitos farmacológicos que podem causar efeitos nocivos na gravidez e/ou no feto/recém-nascido.
Em geral, os bloqueadores β-adrenérgicos reduzem a perfusão placentária que tem sido associada com atraso do crescimento, morte intrauterina, aborto ou parto prematuro.
Podem ainda ocorrer efeitos adversos (p.ex. hipoglicemia e bradicardia) no feto e no recém-nascido.
Se o tratamento com os bloqueadores β-adrenérgicos for necessário, é preferível selecionar os bloqueadores β- adrenérgicos beta1-selectivos.
Nebivolol não deve ser usado durante a gravidez, a não ser quando for claramente necessário.
Se o tratamento for considerado necessário, o fluxo sanguíneo uteroplacentário e o crescimento fetal devem ser monitorizados.
Em caso de efeitos prejudiciais na gravidez ou no feto, deve ser considerado um tratamento alternativo.
Os recém-nascidos devem ser cuidadosamente monitorizados.
Geralmente, podem ser esperados sintomas de hipoglicemia e bradicardia nos três primeiros dias.
Estudos efetuados em animais mostraram que o nebivolol é excretado no leite materno.
Desconhece-se se o nebivolol é excretado no leite humano.
A maioria dos β-bloqueadores, especialmente os compostos lipofílicos como o nebivolol e os respetivos metabálitos activos, passam para o leite humano, numa percentagem variável.
Portanto, a amamentação não é recomendada durante a administração de nebivolol.
Não foram realizados estudos sobre os efeitos na capacidade de conduzir e de usar máquinas.
Estudos farmacodinâmicos mostraram que nebivolol não afecta a função psicomotora.
Os doentes que conduzam veículos ou trabalhem com máquinas devem ter em consideração que, ocasionalmente, podem ocorrer tonturas e fadiga.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Março de 2024