Nateglinida

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Condução
O que é
A nateglinida pertence a um grupo de medicamentos designados por antidiabéticos orais.

A nateglinida é um derivado de um aminoácido (a fenilalanina), que é química e farmacologicamente diferente de outros agentes antidiabéticos.

A nateglinida é um secretagogo de insulina oral rápido, de acção curta.

O seu efeito é dependente do funcionamento das células beta dos ilhéus pancreáticos.
Usos comuns
Nateglinida é usado para tratar um tipo de diabetes mellitus (diabetes açúcar) chamado de diabetes tipo 2.
Tipo
Molécula pequena.
História
Sem informação.
Indicações
A nateglinida está indicada para terapêutica de associação com metformina em doentes diabéticos tipo 2 inadequadamente controlados, apesar de uma dose máxima tolerada de metformina isolada.
Classificação CFT

8.4.2 : Antidiabéticos orais

Mecanismo De Acção
A nateglinida é um derivado de um aminoácido (a fenilalanina), que é química e farmacologicamente diferente de outros agentes antidiabéticos.

A nateglinida é um secretagogo de insulina oral rápido, de acção curta.

O seu efeito é dependente do funcionamento das células beta dos ilhéus pancreáticos.

A secreção precoce de insulina é um mecanismo para a manutenção do controlo normal da glicemia.

A nateglinida, quando tomada antes de uma refeição, restabelece a fase precoce ou primeira fase de secreção de insulina, que está ausente nos doentes com diabetes tipo2, resultando numa redução da glucose pós-prandial e da HbA1c.

A nateglinida fecha os canais de potássio ATP-dependentes na membrana da células beta com características que a distinguem de outros ligandos dos receptores das sulfonilureias.

Isto despolariza as células beta e leva à abertura dos canais de cálcio.

O influxo de cálcio resultante aumenta a secreção de insulina.

Estudos electrofisiológicos demonstraram que a nateglinida tem uma selectividade 45–300 vezes superior para as células beta pancreáticas em relação aos canais K+ATP cardiovasculares.

Em diabéticos tipo 2, a resposta insulinotrópica a uma refeição ocorre durante os primeiros 15 minutos após uma dose oral de nateglinida.

Isto resulta num efeito redutor da glucose sanguínea durante o período da refeição.

Os níveis de insulina retornam aos valores basais em 3 a 4 horas, reduzindo a hiperinsulinémia pós-prandial.

A secreção de insulina pelas células beta pancreáticas induzida pela nateglinida é sensível à glucose, de tal forma que é secretada menos insulina à medida que os níveis de glucose baixam.

Inversamente, a administração concomitante de alimentos ou de uma perfusão de glucose resulta num aumento da secreção de insulina.

Em associação com a metformina, que afectou principalmente a glicemia em jejum, o efeito da nateglinida na HbA1c foi aditivo, em comparação com qualquer dos agentes isolados.

Em monoterapia, a eficácia da nateglinida foi inferior à da metformina (diminuição na HbA1c (%) com metformina 500 mg três vezes por dia em monoterapia: – 1,23 [IC 95%: –1,48; – 0,99] e com nateglinida 120 mg três vezes por dia em monoterapia – 0,90 [IC 95%: – 1,14; – 0,66].

A eficácia da nateglinida em associação com metformina foi comparada à associação de gliclazida com metformina num ensaio aleatorizado com a duração de 6 meses, duplamente cego, desenhado para demonstração de eficácia superior, e que incluiu 262 doentes.

A diminuição da HbA1c em relação aos valores basais foi de – 0,41% no grupo tratado com nateglinida mais metformina e de – 0,57% no grupo da gliclazida mais metformina (diferença 0,17% [95% IC – 0,03, 0,36]).

Ambos os tratamentos foram bem tolerados.

Não foi realizado um estudo dos resultados com nateglinida, logo os benefícios a longo prazo associados ao controlo glicémico melhorado não foram demonstrados.
Posologia Orientativa
A dose inicial recomendada é de 60 mg três vezes por dia antes das refeições, particularmente em doentes com valores de HbA1c próximos do desejável.

Esta pode ser aumentada para 120 mg três vezes por dia.

A dose máxima diária recomendada é de 180 mg três vezes por dia antes das três refeições principais.
Administração
Via oral.
A nateglinida deve ser tomada 1 a 30 minutos antes das refeições (normalmente, pequeno-almoço, almoço, e jantar).

A posologia da nateglinida deve ser determinadapelo médico, de acordo com as necessidades do doente.

Engula os comprimidos inteiros com um copo de água.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Nateglinida
Diabetes tipo 1 (péptido-C negativo)
Cetoacidose diabética, com ou sem coma
Gravidez e amamentação
Afecção hepática grave
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Hipoglicemia
Tal como com outros agentes antidiabéticos, foram observados sintomas sugestivos de hipoglicemia após a administração de nateglinida.

Estes sintomas incluíram sudação, tremores, tonturas, aumento do apetite, palpitações, náuseas, fadiga e fraqueza.

Estes foram geralmente de natureza ligeira e facilmente controlados pela ingestão de hidratos de carbono quando necessário.

Em ensaios clinícos concluídos, foram descritos sintomas de hipoglicemia em 10,4% com nateglinida em monoterapia, 14,5% com a associação nateglinida+metformina, 6,9% com metformina isolada, 19,8% com glibenclamida isolada e 4,1% com placebo.

Doenças do sistema imunitário
Raros: reacções de hipersensibilidade tais como exantema cutâneo, prurido e urticária.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Frequentes: sintomas sugestivos de hipoglicemia.

Doenças gastrointestinais
Frequentes: Dor abdominal, diarreia, dispepsia, náuseas.
Pouco frequentes: Vómitos.

Afecções hepatobiliares
Raros: elevações das enzimas hepáticas.

Outros efeitos
Outros efeitos adversos observados nos estudos clínicos tiveram incidência semelhante nos doentes tratados com este medicamento e com placebo.

Os dados pós-comercialização revelaram casos muito raros de eritema multiforme.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Não tome este medicamento se está grávida.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Não amamente durante o tratamento com este medicamento.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:Precaução; evitar na IH grave.
Condução
Condução
Condução:A sua capacidade de se concentrar ou reagir pode ser reduzida se tiver níveis baixos de açúcar no sangue (hipoglicemia). Tenha isto em atenção se conduzir um automóvel ou se operar máquinas pois pode pôr-se a si próprio ou a outros em risco.
Precauções Gerais
Gerais
A nateglinida não deve ser utilizada em monoterapia.

Como outros secretagogos de insulina, a nateglinida é capaz de induzir hipoglicemia.

Foi observada hipoglicemia em doentes com diabetes tipo2 a fazer dieta e exercício e em doentes tratados com agentes antidiabéticos orais.

Os doentes idosos, malnutridos e os doentes com insuficiência supra-renal, hipofisária ou com compromisso renal grave são mais susceptíveis ao efeito redutor da glucose destes tratamentos.

O risco de hipoglicemia em doentes diabéticos tipo2 pode ser aumentado pelo exercício físico vigoroso ou pela ingestão de álcool.

Foram observados sintomas de hipoglicemia (não confirmada pelos níveis sanguíneos de glucose) em doentes cuja HbA1c basal estava próximado objectivo terapêutico (HbA1c <7,5%).

Em comparação com a monoterapia, a associação com metformina está associada com um risco aumentado de hipoglicemia.

Pode ser difícil reconhecer a hipoglicemia em indivíduos medicados com bloqueadores beta.

Quando um doente estabilizado com qualquer agente hipoglicémico oral é exposto a stress, como febre, trauma, infecção ou cirurgia, pode ocorre uma perda do controlo da glicemia.

Nessas alturas, pode ser necessário descontinuar o tratamento hipoglicemiante oral e substituí-lo por insulina com carácter temporário.

Grupos de doentes específicos
A nateglinida deve ser usada com precaução em doentes com afecção hepática moderada.

Não foram efectuados estudos clínicos em doentes com afecção hepática grave ou em crianças e adolescentes. O tratamento não é, assim, recomendado nestes grupos de doentes.
Cuidados com a Dieta
A nateglinida deve ser tomada 1 a 30 minutos antes das refeições (normalmente, pequeno-almoço, almoço, e jantar).
Evitar ingerir álcool.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

Uma sobredosagem pode resultar num exagerado efeito redutor da glucose, com o desenvolvimento de sintomas de hipoglicemia.

Sintomas de hipoglicemia sem perda de consciência ou sinais neurológicos devem ser tratados com glucose oral e ajustesnos padrões posológicos e/ou das refeições.

Reacções hipoglicémicas graves com coma, convulsões ou outros sintomas neurológicos devem ser tratados com glucose intravenosa.

Como a nateglinida está muito ligada às proteínas, a diálise não é um meio eficaz de a remover do sangue.
Terapêutica Interrompida
Caso se tenha esquecido de tomar um comprimido, basta-lhe tomar o comprimido seguinte antes da próxima refeição.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Conservar na embalagem de origem.
Não conservar acima de 30°C.
A solução preparada pode ser conservada até 6 horas no frigorífico.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nateglinida Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Os seguintes agentes podem aumentar o efeito hipoglicémico da nateglinida: Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA), agentes anti-inflamatórios não esteróides, salicilatos, inibidores da monoamino-oxidase, agentes bloqueadores beta - adrenérgicos não seletivos e hormonas anabolizantes (por ex. metandrostenolona). - Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nateglinida Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Os seguintes agentes podem aumentar o efeito hipoglicémico da nateglinida: Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA), agentes anti-inflamatórios não esteróides, salicilatos, inibidores da monoamino-oxidase, agentes bloqueadores beta - adrenérgicos não seletivos e hormonas anabolizantes (por ex. metandrostenolona). - Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nateglinida Salicilatos

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Os seguintes agentes podem aumentar o efeito hipoglicémico da nateglinida: Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA), agentes anti-inflamatórios não esteróides, salicilatos, inibidores da monoamino-oxidase, agentes bloqueadores beta - adrenérgicos não seletivos e hormonas anabolizantes (por ex. metandrostenolona). - Salicilatos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nateglinida Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Os seguintes agentes podem aumentar o efeito hipoglicémico da nateglinida: Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA), agentes anti-inflamatórios não esteróides, salicilatos, inibidores da monoamino-oxidase, agentes bloqueadores beta - adrenérgicos não seletivos e hormonas anabolizantes (por ex. metandrostenolona). - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nateglinida Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Os seguintes agentes podem aumentar o efeito hipoglicémico da nateglinida: Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA), agentes anti-inflamatórios não esteróides, salicilatos, inibidores da monoamino-oxidase, agentes bloqueadores beta - adrenérgicos não seletivos e hormonas anabolizantes (por ex. metandrostenolona). - Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nateglinida Diuréticos

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Os seguintes agentes podem reduzir o efeito hipoglicémico da nateglinida: Diuréticos, corticosteróides, agonistas beta2, somatropina, análogos da somatostatina (por ex. lanreótido, octreótido), rifampicina, fenitoína e erva de S. João. - Diuréticos
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nateglinida Corticosteróides

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Os seguintes agentes podem reduzir o efeito hipoglicémico da nateglinida: Diuréticos, corticosteróides, agonistas beta2, somatropina, análogos da somatostatina (por ex. lanreótido, octreótido), rifampicina, fenitoína e erva de S. João. - Corticosteróides
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nateglinida Somatropina

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Os seguintes agentes podem reduzir o efeito hipoglicémico da nateglinida: Diuréticos, corticosteróides, agonistas beta2, somatropina, análogos da somatostatina (por ex. lanreótido, octreótido), rifampicina, fenitoína e erva de S. João. - Somatropina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nateglinida Octreotido

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Os seguintes agentes podem reduzir o efeito hipoglicémico da nateglinida: Diuréticos, corticosteróides, agonistas beta2, somatropina, análogos da somatostatina (por ex. lanreótido, octreótido), rifampicina, fenitoína e erva de S. João. - Octreotido
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nateglinida Rifampicina (rifampina)

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Os seguintes agentes podem reduzir o efeito hipoglicémico da nateglinida: Diuréticos, corticosteróides, agonistas beta2, somatropina, análogos da somatostatina (por ex. lanreótido, octreótido), rifampicina, fenitoína e erva de S. João. - Rifampicina (rifampina)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nateglinida Fenitoína

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Os seguintes agentes podem reduzir o efeito hipoglicémico da nateglinida: Diuréticos, corticosteróides, agonistas beta2, somatropina, análogos da somatostatina (por ex. lanreótido, octreótido), rifampicina, fenitoína e erva de S. João. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nateglinida Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Os seguintes agentes podem reduzir o efeito hipoglicémico da nateglinida: Diuréticos, corticosteróides, agonistas beta2, somatropina, análogos da somatostatina (por ex. lanreótido, octreótido), rifampicina, fenitoína e erva de S. João. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Usar com precaução

Nateglinida Sulfinpirazona

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Num estudo de interacção com a sulfinpirazona, um inibidor da CYP2C9, foi observado um aumento modesto da AUC da nateglinida (~28%) em voluntários saudáveis, sem alterações na Cmáx. média e na semivida de eliminação. Recomenda-se particular cuidado quando a nateglinida é administrada concomitantemente com outros inibidores da CYP2C9 mais potentes ( por ex. fluconazol, gemfibrozil ou sulfimpirazona), ou em doentes que se sabe serem fracos metabolizadores para a CYP2C9. - Sulfinpirazona
Usar com precaução

Nateglinida Fluconazol

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Recomenda-se particular cuidado quando a nateglinida é administrada concomitantemente com outros inibidores da CYP2C9 mais potentes ( por ex. fluconazol, gemfibrozil ou sulfimpirazona), ou em doentes que se sabe serem fracos metabolizadores para a CYP2C9. - Fluconazol
Usar com precaução

Nateglinida Gemfibrozil

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Recomenda-se particular cuidado quando a nateglinida é administrada concomitantemente com outros inibidores da CYP2C9 mais potentes ( por ex. fluconazol, gemfibrozil ou sulfimpirazona), ou em doentes que se sabe serem fracos metabolizadores para a CYP2C9. - Gemfibrozil
Sem efeito descrito

Nateglinida Varfarina

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: A farmacocinética da varfarina (um substrato da CYP3A4 e CYP2C9), diclofenac (um substrato da CYP2C9), e digoxina não foi afetada pela administração concomitante com nateglinida. Inversamente, estes medicamentos não tiveram efeito na farmacocinética da nateglinida. Por conseguinte, não é necessário o ajuste posológico da digoxina, varfarina ou outros fármacos que são substratos da CYP2C9 ou CYP3A4 em consequência da administração concomitante com Nateglinida. - Varfarina
Sem efeito descrito

Nateglinida Diclofenac

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: A farmacocinética da varfarina (um substrato da CYP3A4 e CYP2C9), diclofenac (um substrato da CYP2C9), e digoxina não foi afetada pela administração concomitante com nateglinida. Inversamente, estes medicamentos não tiveram efeito na farmacocinética da nateglinida. Por conseguinte, não é necessário o ajuste posológico da digoxina, varfarina ou outros fármacos que são substratos da CYP2C9 ou CYP3A4 em consequência da administração concomitante com Nateglinida. - Diclofenac
Sem efeito descrito

Nateglinida Antidiabéticos Orais

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: De forma semelhante, também não se verificou interacção farmacocinética clinicamente significativa de Nateglinida com outros agentes antidiabéticos orais, tais como a metformina ou glibenclamida. - Antidiabéticos Orais
Sem efeito descrito

Nateglinida Metformina

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: De forma semelhante, também não se verificou interacção farmacocinética clinicamente significativa de Nateglinida com outros agentes antidiabéticos orais, tais como a metformina ou glibenclamida. - Metformina
Sem efeito descrito

Nateglinida Glibenclamida (gliburida)

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: De forma semelhante, também não se verificou interacção farmacocinética clinicamente significativa de Nateglinida com outros agentes antidiabéticos orais, tais como a metformina ou glibenclamida. - Glibenclamida (gliburida)
Potencialmente Grave

Nateglinida Inibidores do CYP2C9

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Um efeito mais prolongado e, possivelmente, um risco de hipoglicemia não podem ser excluídos nos doentes quando a nateglinida é administrada concomitantemente com inibidores da CYP2C9. Recomenda-se particular cuidado quando a nateglinida é administrada concomitantemente com outros inibidores da CYP2C9 mais potentes ( por ex. fluconazol, gemfibrozil ou sulfimpirazona), ou em doentes que se sabe serem fracos metabolizadores para a CYP2C9. - Inibidores do CYP2C9
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nateglinida Análogos da somatostatina

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Os seguintes agentes podem reduzir o efeito hipoglicémico da nateglinida: Diuréticos, corticosteróides, agonistas beta2, somatropina, análogos da somatostatina (por ex. lanreótido, octreótido), rifampicina, fenitoína e erva de S. João. - Análogos da somatostatina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nateglinida Lanreotida (lanreótido)

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Os seguintes agentes podem reduzir o efeito hipoglicémico da nateglinida: Diuréticos, corticosteróides, agonistas beta2, somatropina, análogos da somatostatina (por ex. lanreótido, octreótido), rifampicina, fenitoína e erva de S. João. - Lanreotida (lanreótido)
Sem efeito descrito

Nateglinida Digoxina

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: A farmacocinética da varfarina (um substrato da CYP3A4 e CYP2C9), diclofenac (um substrato da CYP2C9), e digoxina não foi afetada pela administração concomitante com nateglinida. Inversamente, estes medicamentos não tiveram efeito na farmacocinética da nateglinida. Por conseguinte, não é necessário o ajuste posológico da digoxina, varfarina ou outros fármacos que são substratos da CYP2C9 ou CYP3A4 em consequência da administração concomitante com Nateglinida. - Digoxina
Sem efeito descrito

Nateglinida Substratos do CYP2C9

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: A farmacocinética da varfarina (um substrato da CYP3A4 e CYP2C9), diclofenac (um substrato da CYP2C9), e digoxina não foi afetada pela administração concomitante com nateglinida. Inversamente, estes medicamentos não tiveram efeito na farmacocinética da nateglinida. Por conseguinte, não é necessário o ajuste posológico da digoxina, varfarina ou outros fármacos que são substratos da CYP2C9 ou CYP3A4 em consequência da administração concomitante com Nateglinida. - Substratos do CYP2C9
Sem efeito descrito

Nateglinida Substratos do CYP3A4

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: A farmacocinética da varfarina (um substrato da CYP3A4 e CYP2C9), diclofenac (um substrato da CYP2C9), e digoxina não foi afetada pela administração concomitante com nateglinida. Inversamente, estes medicamentos não tiveram efeito na farmacocinética da nateglinida. Por conseguinte, não é necessário o ajuste posológico da digoxina, varfarina ou outros fármacos que são substratos da CYP2C9 ou CYP3A4 em consequência da administração concomitante com Nateglinida. - Substratos do CYP3A4
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nateglinida Metandienona

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Os seguintes agentes podem aumentar o efeito hipoglicémico da nateglinida: Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA), agentes anti-inflamatórios não esteróides, salicilatos, inibidores da monoamino-oxidase, agentes bloqueadores beta - adrenérgicos não seletivos e hormonas anabolizantes (por ex. metandrostenolona). - Metandienona
Usar com precaução

Furazolidona Nateglinida

Observações: n.d.
Interacções: O uso de furazolidona com qualquer um dos seguintes medicamentos pode causar um aumento do risco de alguns efeitos secundários. - Acarbose - Albiglutido - Alogliptina - Bromocriptina - Canagliflozina - Clorpropamida - Dapagliflozina - Dulaglutido - Empagliflozina - Exenatido - Ginseng - Glimepirida - Glipizida - Gliburida - Insulina - Insulina Aspart, Recombinante - Insulina Bovina - Insulina Degludec - Insulina Detemir - Insulina Glulisine - Insulina Lispro, Recombinante - Linagliptina - Liraglutido - Lixisenatido - Metformina - Miglitol - Nateglinida - Pioglitazona - Pramlintida - Repaglinida - Rosiglitazona - Saxagliptina - Sitagliptina - Tolazamida - Tolbutamida - Vildagliptina - Nateglinida
Usar com precaução

Claritromicina Nateglinida

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos da Claritromicina em outros medicamentos: Antidiabéticos orais/insulina: O uso concomitante de certos antidiabéticos como a nateglinida e repaglinida com claritromicina, podem comprometer a inibição da enzima CYP3A e causar hipoglicemia. Recomenda-se uma atenta monitorização dos níveis de glicose. - Nateglinida
Usar com precaução

Teriflunomida Nateglinida

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas da teriflunomida sobre outras substâncias: Efeito da teriflunomida sobre substratos da BCRP e/ou do polipéptido transportador de aniões orgânicos B1 e B3 (OATP1B1/B3): Foi observado um aumento na Cmax média e AUC (de 2,65x e 2,51x, respectivamente) da rosuvastatina após doses repetidas de teriflunomida. No entanto, não foi observado um impacto aparente deste aumento sobre a exposição plasmática da rosuvastatina na actividade da HMB-CoA redutase. Para a rosuvastatina, recomenda-se uma redução de dose de 50% para co-administração com teriflunomida. Com outros substratos da BCRP (p.ex., metotrexato, topotecano, sulfassalazina, daunorrubicina, doxorrubicina) e da família de OATP, especialmente os inibidores da HMG-Co redutase (p.ex., sinvastatina, atorvastatina, pravastatina, metotrexato, nateglinida, repaglinida, rifampicina), a administração concomitante de teriflunomida também deve ser realizada com precaução. Os doentes devem ser monitorizados relativamente a sinais e sintomas de uma exposição excessiva aos fármacos, devendo ser considerada a redução da dose destes fármacos se necessário. - Nateglinida
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Pasireotido Nateglinida

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacodinâmicas previstas: Insulina e medicamentos antidiabéticos: Podem ser necessários ajustes da dose (diminuição ou aumento) de insulina e medicamentos antidiabéticos (por exemplo, metformina, liraglutido, vildagliptina, nateglinida ) quando administrados concomitantemente com pasireotido. - Nateglinida
Usar com precaução

Carisoprodol + Fenilbutazona + Paracetamol Nateglinida

Observações: n.d.
Interacções: Antidiabéticos orais Glibenclamida, clorpropamida, repaglinida, nateglinida, acarbose, rosiglitazona, pioglitazona, sitagliptina e vildagliptina. - Nateglinida
Não recomendado/Evitar

Bulevirtida Nateglinida

Observações: n.d.
Interacções: Foi observada in vitro uma inibição dos transportadores OATP1B1/3 pela bulevirtida, embora apenas a uma concentração ≥ 0,5 µM, a qual só é atingida in vivo após a administração de doses elevadas de bulevirtida (10 mg por via subcutânea). A relevância clínica destas conclusões é desconhecida. Como medida de precaução, é necessária uma monitorização clínica rigorosa quando os substratos do OATP1B1/3 (por exemplo, atorvastatina, bosentano, docetaxel, fexofenadina, glecaprevir, gliburida (glibenclamida), grazoprevir, nateglinida, paclitaxel, paritaprevir, pitavastatina, pravastatina, repaglinida, rosuvastatina, simeprevir, sinvastatina, olmesartan, telmisartan, valsartan e voxilaprevir) são administrados concomitantemente. Deve evitar-se, sempre que possível, a administração concomitante destes substratos. - Nateglinida
Usar com precaução

Elexacaftor + Ivacaftor + Tezacaftor Nateglinida

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Medicamentos que são afectados pelo ELX, TEZ e/ou IVA Potencial para interacção com transportadores O ELX e o M23-ELX inibem a captação pelo OATP1B1 e OATP1B3 in vitro. TEZ/IVA aumentaram a AUC da pitavastatina, um substrato do OATP1B1, 1,2 vezes. A co-administração com IVA/TEZ/ELX em associação com o IVA poderá aumentar as exposições de medicamentos que são substratos destes transportadores, tais como estatinas, gliburida, nateglinida e repaglinida. Quando utilizados concomitantemente com substratos do OATP1B1 ou OATP1B3, deve ter-se precaução e proceder-se a uma monitorização apropriada. A bilirrubina é um substrato do OATP1B1 e do OATP1B3. No estudo 445-102, foram observados aumentos ligeiros da bilirrubina total média (uma alteração de até 4,0 µmol/l em relação ao início do estudo). Este dado é consistente com a inibição in vitro dos transportadores da bilirrubina, OATP1B1 e OATP1B3, pelo ELX e M23-ELX. - Nateglinida
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Nateglinida
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Não tome este medicamento se está grávida ou a planear engravidar.
Se engravidar durante o tratamento, consulte o médico logo que for possível.

Não amamente durante o tratamento com este medicamento.

A sua capacidade de se concentrar ou reagir pode ser reduzida se tiver níveis baixos de açúcar no sangue (hipoglicemia).

Tenha isto em atenção se conduzir um automóvel ou se operar máquinas pois pode pôr-se a si próprio ou a outros em risco.

Deve falar com o seu médico sobre a condução se tem episódios frequentes de hipoglicemia ou se não souber quais os primeiros sinais de hipoglicemia.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021