Mirtazapina
O que é
A mirtazapina é um antidepressivo, sendo utilizado para o tratamento de depressão moderada a grave.
A mirtazapina tem uma estrutura química dos tetracíclicos e é classificado como um antidepressivo serotoninérgico noradrenérgico e específico (Nassa).
A mirtazapina tem uma estrutura química dos tetracíclicos e é classificado como um antidepressivo serotoninérgico noradrenérgico e específico (Nassa).
Usos comuns
Mirtazapina trata a doença depressiva.
Tipo
Molécula pequena.
História
A mirtazapina é um antidepressivo introduzido pela Organon Internacional em 1996.
É o único antidepressivo tetracíclica que foi aprovado pela Food and Drug Administration para o tratamento de depressão.
A mirtazapina entrou em uso médico nos Estados Unidos em 1996.
É o único antidepressivo tetracíclica que foi aprovado pela Food and Drug Administration para o tratamento de depressão.
A mirtazapina entrou em uso médico nos Estados Unidos em 1996.
Indicações
Para o tratamento do transtorno depressivo major.
Classificação CFT
2.9.3 : Antidepressores
Mecanismo De Acção
A mirtazapina é um antagonista α2 pré-sináptico activo a nível central, que aumenta a neurotransmissão noradrenérgica e serotoninérgica.
O aumento da neurotransmissão serotoninérgica é especificamente mediado pelos receptores 5-HT1, uma vez que os receptores 5-HT2 e 5-HT3 são bloqueados pela mirtazapina.
Ambos os enantiómeros da mirtazapina contribuem, presumivelmente, para a actividade antidepressora, o enantiómero S(+) através do bloqueio dos receptores α 2 e 5-HT2 e o enantiómero R(-) através do bloqueio dos receptores 5-HT3.
A actividade antagonista nos receptores histamínicos H1 da mirtazapina está associada às suas propriedades sedativas.
Praticamente não possui actividade anticolinérgica e, em doses terapêuticas, não tem praticamente efeito sobre o sistema cardiovascular.
O aumento da neurotransmissão serotoninérgica é especificamente mediado pelos receptores 5-HT1, uma vez que os receptores 5-HT2 e 5-HT3 são bloqueados pela mirtazapina.
Ambos os enantiómeros da mirtazapina contribuem, presumivelmente, para a actividade antidepressora, o enantiómero S(+) através do bloqueio dos receptores α 2 e 5-HT2 e o enantiómero R(-) através do bloqueio dos receptores 5-HT3.
A actividade antagonista nos receptores histamínicos H1 da mirtazapina está associada às suas propriedades sedativas.
Praticamente não possui actividade anticolinérgica e, em doses terapêuticas, não tem praticamente efeito sobre o sistema cardiovascular.
Posologia Orientativa
A dose diária eficaz situa-se, habitualmente, entre 15 e 45 mg; a dose inicial é de 15 ou 30 mg.
Administração
Via oral.
Os comprimidos devem ser administrados por via oral.
O comprimido desintegrar-se-á rapidamente e pode ser engolido sem água.
Os comprimidos devem ser administrados por via oral.
O comprimido desintegrar-se-á rapidamente e pode ser engolido sem água.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Mirtazapina.
Uso concomitante de mirtazapina e inibidores da monoaminoxidase (IMAO).
Uso concomitante de mirtazapina e inibidores da monoaminoxidase (IMAO).
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Muito Frequentes:
aumento do apetite e aumento de peso
inércia ou sonolência
dores de cabeça
boca seca
Frequentes:
letargia
tonturas
falta de firmeza ou tremores
náuseas
diarreia
vómitos
erupção na pele (exantema)
dor nas articulações (artralgia) ou nos músculos (mialgia)
dor de costas
tonturas ou sensação de desmaio quando se levanta de repente (hipotensão ortostática)
sensação de inchaço (principalmente nos tornozelos e pés) como resultado de uma
retenção de fluidos (edema)
cansaço
sonhos vividos
confusão
ansiedade
insónias
Em crianças com menos de 18 anos de idade têm sido frequentemente observados os seguintes efeitos secundários:
aumento significativo de peso
urticária (erupção da pele com comichão)
aumento dos triglicéridos no sangue
Pouco frequentes:
sensação de exaltação ou muito emotivo(a) (mania)
Pare de tomar Mirtazapina e fale com o médico imediatamente.
sensação anormal na pele, por exemplo, ardor, formigueiro, picadas ou comichão (parestesias)
pernas inquietas
desmaios (síncope)
sensação de boca dormente (hipoestesia oral)
pressão arterial baixa
pesadelos
agitação
alucinações
desejo constante em se mover
Raros:
coloração amarela nos olhos ou na pele, isto poderá sugerir perturbações na função
hepática (icterícia). Pare de tomar Mirtazapina e fale com o seu médico imediatamente.
contrações musculares repentinas (mioclonias)
Sentir-se agressivo
Pancreatite
Desconhecidos:
sinais de infecção, tais como febre alta e repentina sem causa aparente, dor de garganta ou úlceras da boca (agranulocitose)
Pare de tomar Mirtazapina e fale com o seu médico imediatamente para uma análise de sangue.
Em casos raros, Mirtazapina pode causar perturbações na produção de células sanguíneas (depressão da medula óssea). Algumas pessoas poderão ficar menos resistentes às infecções porque Mirtazapina pode causar uma diminuição temporária do número de glóbulos brancos do sangue (granulocitopenia).
Em casos raros, Mirtazapina pode causar também a diminuição do número de glóbulos vermelhos e brancos, assim como de plaquetas (anemia aplástica), diminuição do número de plaquetas (trombocitopenia) e aumento do número de glóbulos brancos do sangue (eosinofilia) ataques epilépticos (convulsões)
Pare de tomar Mirtazapina e fale com o médico imediatamente.
Uma combinação de sintomas tais como: febre inexplicável, suores, aumento da frequência cardíaca, diarreia, contrações musculares (incontroláveis), tremores, reflexos alterados, agitação, alterações de humor e perda de consciência. Em casos muito raros, estes sintomas podem ser sinais de síndrome serotoninérgica.
Pare de tomar Mirtazapina e fale com o médico imediatamente.
pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídio: contacte o médico ou dirija-se imediatamente ao hospital.
sensações anormais na boca (parestesia oral)
inchaço na boca (edema da boca)
hiponatremia
secreção inapropriada de hormona antidiurética
aumento da salivação
fala arrastada (disartria)
eritema multiforme (erupção da pele causada por medicamentos, manchas, manchas rosa – vermelhado)
as reacções cutâneas mais graves com bolhas ou descamação da pele (dermatite bolhosa, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica) - contacte imediatamente um médico caso ocorram estes sintomas sonambulismo
aumento do apetite e aumento de peso
inércia ou sonolência
dores de cabeça
boca seca
Frequentes:
letargia
tonturas
falta de firmeza ou tremores
náuseas
diarreia
vómitos
erupção na pele (exantema)
dor nas articulações (artralgia) ou nos músculos (mialgia)
dor de costas
tonturas ou sensação de desmaio quando se levanta de repente (hipotensão ortostática)
sensação de inchaço (principalmente nos tornozelos e pés) como resultado de uma
retenção de fluidos (edema)
cansaço
sonhos vividos
confusão
ansiedade
insónias
Em crianças com menos de 18 anos de idade têm sido frequentemente observados os seguintes efeitos secundários:
aumento significativo de peso
urticária (erupção da pele com comichão)
aumento dos triglicéridos no sangue
Pouco frequentes:
sensação de exaltação ou muito emotivo(a) (mania)
Pare de tomar Mirtazapina e fale com o médico imediatamente.
sensação anormal na pele, por exemplo, ardor, formigueiro, picadas ou comichão (parestesias)
pernas inquietas
desmaios (síncope)
sensação de boca dormente (hipoestesia oral)
pressão arterial baixa
pesadelos
agitação
alucinações
desejo constante em se mover
Raros:
coloração amarela nos olhos ou na pele, isto poderá sugerir perturbações na função
hepática (icterícia). Pare de tomar Mirtazapina e fale com o seu médico imediatamente.
contrações musculares repentinas (mioclonias)
Sentir-se agressivo
Pancreatite
Desconhecidos:
sinais de infecção, tais como febre alta e repentina sem causa aparente, dor de garganta ou úlceras da boca (agranulocitose)
Pare de tomar Mirtazapina e fale com o seu médico imediatamente para uma análise de sangue.
Em casos raros, Mirtazapina pode causar perturbações na produção de células sanguíneas (depressão da medula óssea). Algumas pessoas poderão ficar menos resistentes às infecções porque Mirtazapina pode causar uma diminuição temporária do número de glóbulos brancos do sangue (granulocitopenia).
Em casos raros, Mirtazapina pode causar também a diminuição do número de glóbulos vermelhos e brancos, assim como de plaquetas (anemia aplástica), diminuição do número de plaquetas (trombocitopenia) e aumento do número de glóbulos brancos do sangue (eosinofilia) ataques epilépticos (convulsões)
Pare de tomar Mirtazapina e fale com o médico imediatamente.
Uma combinação de sintomas tais como: febre inexplicável, suores, aumento da frequência cardíaca, diarreia, contrações musculares (incontroláveis), tremores, reflexos alterados, agitação, alterações de humor e perda de consciência. Em casos muito raros, estes sintomas podem ser sinais de síndrome serotoninérgica.
Pare de tomar Mirtazapina e fale com o médico imediatamente.
pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídio: contacte o médico ou dirija-se imediatamente ao hospital.
sensações anormais na boca (parestesia oral)
inchaço na boca (edema da boca)
hiponatremia
secreção inapropriada de hormona antidiurética
aumento da salivação
fala arrastada (disartria)
eritema multiforme (erupção da pele causada por medicamentos, manchas, manchas rosa – vermelhado)
as reacções cutâneas mais graves com bolhas ou descamação da pele (dermatite bolhosa, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica) - contacte imediatamente um médico caso ocorram estes sintomas sonambulismo
Advertências
Gravidez:Recomenda-se precaução quando se prescrever a mulheres grávidas.
Aleitamento:A decisão sobre a continuação/descontinuação do aleitamento ou a continuação/descontinuação da terapêutica com mirtazapina deve ser tomada tendo em consideração o benefício do aleitamento para o lactente e o benefício da terapêutica com mirtazapina para a mulher.
Condução:Os efeitos de mirtazapina sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são reduzidos ou moderados. Mirtazapina pode prejudicar a capacidade de concentração e a vigília (particularmente na fase inicial do tratamento). Os doentes devem evitar o desempenho de tarefas potencialmente perigosas que requeiram vigília e concentração, tais como condução de veículos motorizados ou manuseamento de máquinas, em qualquer altura quando afectados.
Precauções Gerais
População pediátrica
A mirtazapina não deve ser utilizada no tratamento de crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos.
Foram observados com maior frequência comportamentos relacionados com o suicídio (tentativa de suicídio e ideação suicida) e hostilidade (predominantemente agressão, comportamento de oposição e cólera) em ensaios clínicos com crianças e adolescentes que se encontravam a tomar antidepressores, em comparação com os que se encontravam a tomar placebo.
Se, não obstante, com base na necessidade clínica, a decisão de tratamento for tomada, o doente deve ser rigorosamente monitorizado em relação ao aparecimento de sintomas suicidas.
Adicionalmente, não estão disponíveis dados de seguranças a longo prazo em crianças e adolescentes no que se refere ao crescimento, à maturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamental.
Suicídio/ideação suicida/agravamento da situação clínica
A depressão está associada ao aumento do risco de ideação suicida, auto-agressividade e suicídio (pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio).
O risco prevalece até que ocorra remissão significativa dos sintomas.
Como durante as primeiras semanas ou mais de tratamento pode não se verificar qualquer melhoria, os doentes deverão ter uma vigilância mais rigorosa até que essa melhoria ocorra.
De acordo com a prática clínica, em geral o risco de suicídio pode aumentar nas fases iniciais da recuperação.
Os doentes com história de pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio, que apresentem um grau significativo destes sintomas antes do início do tratamento, apresentam também um maior risco de ideação suicida ou de tentativa de suicídio, devendo por isso ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento.
Uma meta-análise de estudos clínicos controlados com placebo em adultos com distúrbios psiquiátricos demonstrou um aumento do risco de comportamentos relacionados com o suicido em doentes com menos de 25 anos a tomar antidepressivos comparativamente aos doentes a tomar placebo.
A terapêutica medicamentosa deverá ser acompanhada de uma monitorização rigorosa em particular nos doentes de maior risco especialmente na fase inicial do tratamento ou na sequência de alterações posológicas.
Os doentes, e os prestadores de cuidados de saúde, devem ser alertados para a necessidade de monitorização relativamente a qualquer agravamento da sua situação clínica, pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio e para procurar assistência médica imediatamente caso estes ocorram.
No que diz respeito à possibilidade de suicídio, em particular no início do tratamento, apenas deverá ser dada ao doente uma quantidade limitada de comprimidos orodispersíveis de mirtazapina.
Depressão da medula óssea
Têm sido referidos casos de depressão da medula óssea, geralmente sob a forma de granulocitopenia ou agranulocitose, durante o tratamento com Mirtazapina.
Nos estudos clínicos com Mirtazapina, a agranulocitose reversível tem sido referida como uma ocorrência rara.
No período pós-comercialização de Mirtazapina, foram notificados casos muito raros de agranulocitose, na maioria reversíveis mas em alguns casos fatais.
A maioria dos casos fatais é relativa a doentes com idade superior a 65 anos.
O médico deverá estar em alerta para sintomas tais como febre, dores de garganta, estomatite ou outros sinais de infecção; quando algum destes sintomas ocorrer, o tratamento deverá ser suspenso e deve realizar-se um hemograma completo.
Icterícia
O tratamento deverá ser descontinuado se ocorrer icterícia.
Condições que requerem supervisão
É necessária uma administração cuidada, assim como uma monitorização apertada e regular, em doentes com:
epilepsia e síndrome orgânico cerebral: embora a experiência clínica indique que raramente ocorrem convulsões epilépticas durante o tratamento com mirtazapina, assim como com outros antidepressores, o tratamento com mirtazapina deverá ser iniciado com cautela em doentes com história de convulsões.
O tratamento deverá ser descontinuado em qualquer doente que desenvolva convulsões ou quando ocorra um aumento na frequência das convulsões.
Compromisso hepático: após uma dose oral única de 15 mg de mirtazapina, a depuração desta está diminuída em 35%, aproximadamente, nos doentes com compromisso hepático ligeiro a moderado comparativamente a indivíduos com a função hepática normal.
A concentração plasmática média de mirtazapina está aumentada em cerca de 55%.
Compromisso renal: após uma dose oral única de 15 mg de mirtazapina, a depuração da mirtazapina está diminuída em cerca de 30% e 50%, respetivamente, em doentes com compromisso renal moderado (depuração da creatinina ≤40 ml/min) e grave (depuração da creatinina ≤ 10 ml/min), comparativamente a indivíduos normais.
A concentração plasmática média da mirtazapina aumentou em cerca de 55% e 115%, respectivamente.
Não foram encontradas diferenças significativas em doentes com compromisso renal ligeiro (depuração da creatinina < 80 ml/min) comparativamente ao grupo controlo.
Doenças cardíacas, tais como perturbações da condução, angina de peito e enfarte do miocárdio recente, onde devem ser tomadas as precauções habituais e os medicamentos concomitantes administrados cuidadosamente.
Hipotensão.
Diabetes mellitus: em doentes com diabetes, os antidepressores podem alterar o controlo glicémico.
Pode ser necessário ajustar a dose de insulina e/ou antidiabéticos orais e recomenda-se uma monitorização apertada.
Tal como com outros antidepressores, deve ter-se em conta o seguinte:
Pode ocorrer o agravamento dos sintomas psicóticos quando os antidepressores são administrados a doentes com esquizofrenia ou com outras perturbações psicóticas; os pensamentos paranoicos podem ser intensificados.
O tratamento da fase depressiva de uma psicose maníaco-depressiva pode desencadear uma fase de mania.
Doentes com história de mania/hipomania devem ser cuidadosamente monitorizados.
O tratamento com mirtazapina deverá ser descontinuado em qualquer doente que entre em fase de mania.
Embora a mirtazapina não provoque dependência, a experiência pós-comercialização mostra que a uma interrupção abrupta do tratamento após administração prolongada pode, por vezes, causar sintomas de privação.
A maioria das reacções de privação é ligeira e auto-limitada.
Entre os vários sintomas de privação notificados, os mais frequentemente referidos foram as tonturas, agitação, ansiedade, cefaleias e náuseas.
Embora tenham sido notificados como sintomas de privação, deve ter-se em atenção que estes sintomas podem estar relacionados com a doença subjacente.
Recomenda-se a descontinuação gradual do tratamento com mirtazapina.
Deve tomar-se cuidado com os doentes com alterações na micção como na hipertrofia prostática e em doentes com glaucoma de ângulo estreito agudo e aumento da pressão intra-ocular (embora não se esperem problemas devido à muito fraca actividade anticolinérgica de mirtazapina).
Acatisia/agitação psicomotora: O uso de antidepressores tem sido associado ao desenvolvimento de acatisia, caracterizada por uma agitação subjectiva desagradável ou aflitiva e pela necessidade de movimentação acompanhada frequentemente pela incapacidade de sentar ou ficar imóvel.
Em doentes que desenvolvem estes sintomas, o aumento da dose pode ser prejudicial.
Hiponatremia
Tem sido notificada muito raramente hiponatremia com o uso de mirtazapina, provavelmente, devido à secreção inapropriada de hormona antidiurética (SIADH).
Deverá ser tida precaução em doentes de risco, tais como idosos ou doentes concomitantemente tratados com medicamentos que se conheça que podem causar hiponatremia.
Síndrome serotoninérgica
Interação com fármacos serotoninérgicos: a administração concomitante de inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS) com outros fármacos serotoninérgicos pode conduzir ao desenvolvimento da síndrome serotoninérgica.
Os sintomas da síndrome serotoninérgica podem ser hipertermia, rigidez, mioclonias, instabilidade autonómica com possíveis flutuações rápidas dos sinais vitais, alterações do estado mental incluindo confusão, irritabilidade e agitação extrema progredindo para delírio e coma.
Recomenda-se precaução e é necessária monitorização clínica rigorosa quando estas substâncias activas são tomadas com mirtazapina.
Se estes efeitos ocorrerem, o tratamento com mirtazapina deve ser suspenso e iniciado o tratamento sintomático de suporte.
A experiência pós-comercialização indica que a síndrome serotoninérgica ocorre muito raramente em doentes tratados apenas com Mirtazapina.
Idosos
Os doentes idosos são frequentemente mais sensíveis, especialmente no que diz respeito aos efeitos indesejáveis dos antidepressores.
Durante a investigação clínica com Mirtazapina, os efeitos indesejáveis não foram mais frequentemente notificados nos doentes idosos do que nos outros grupos etários.
A mirtazapina não deve ser utilizada no tratamento de crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos.
Foram observados com maior frequência comportamentos relacionados com o suicídio (tentativa de suicídio e ideação suicida) e hostilidade (predominantemente agressão, comportamento de oposição e cólera) em ensaios clínicos com crianças e adolescentes que se encontravam a tomar antidepressores, em comparação com os que se encontravam a tomar placebo.
Se, não obstante, com base na necessidade clínica, a decisão de tratamento for tomada, o doente deve ser rigorosamente monitorizado em relação ao aparecimento de sintomas suicidas.
Adicionalmente, não estão disponíveis dados de seguranças a longo prazo em crianças e adolescentes no que se refere ao crescimento, à maturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamental.
Suicídio/ideação suicida/agravamento da situação clínica
A depressão está associada ao aumento do risco de ideação suicida, auto-agressividade e suicídio (pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio).
O risco prevalece até que ocorra remissão significativa dos sintomas.
Como durante as primeiras semanas ou mais de tratamento pode não se verificar qualquer melhoria, os doentes deverão ter uma vigilância mais rigorosa até que essa melhoria ocorra.
De acordo com a prática clínica, em geral o risco de suicídio pode aumentar nas fases iniciais da recuperação.
Os doentes com história de pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio, que apresentem um grau significativo destes sintomas antes do início do tratamento, apresentam também um maior risco de ideação suicida ou de tentativa de suicídio, devendo por isso ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento.
Uma meta-análise de estudos clínicos controlados com placebo em adultos com distúrbios psiquiátricos demonstrou um aumento do risco de comportamentos relacionados com o suicido em doentes com menos de 25 anos a tomar antidepressivos comparativamente aos doentes a tomar placebo.
A terapêutica medicamentosa deverá ser acompanhada de uma monitorização rigorosa em particular nos doentes de maior risco especialmente na fase inicial do tratamento ou na sequência de alterações posológicas.
Os doentes, e os prestadores de cuidados de saúde, devem ser alertados para a necessidade de monitorização relativamente a qualquer agravamento da sua situação clínica, pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio e para procurar assistência médica imediatamente caso estes ocorram.
No que diz respeito à possibilidade de suicídio, em particular no início do tratamento, apenas deverá ser dada ao doente uma quantidade limitada de comprimidos orodispersíveis de mirtazapina.
Depressão da medula óssea
Têm sido referidos casos de depressão da medula óssea, geralmente sob a forma de granulocitopenia ou agranulocitose, durante o tratamento com Mirtazapina.
Nos estudos clínicos com Mirtazapina, a agranulocitose reversível tem sido referida como uma ocorrência rara.
No período pós-comercialização de Mirtazapina, foram notificados casos muito raros de agranulocitose, na maioria reversíveis mas em alguns casos fatais.
A maioria dos casos fatais é relativa a doentes com idade superior a 65 anos.
O médico deverá estar em alerta para sintomas tais como febre, dores de garganta, estomatite ou outros sinais de infecção; quando algum destes sintomas ocorrer, o tratamento deverá ser suspenso e deve realizar-se um hemograma completo.
Icterícia
O tratamento deverá ser descontinuado se ocorrer icterícia.
Condições que requerem supervisão
É necessária uma administração cuidada, assim como uma monitorização apertada e regular, em doentes com:
epilepsia e síndrome orgânico cerebral: embora a experiência clínica indique que raramente ocorrem convulsões epilépticas durante o tratamento com mirtazapina, assim como com outros antidepressores, o tratamento com mirtazapina deverá ser iniciado com cautela em doentes com história de convulsões.
O tratamento deverá ser descontinuado em qualquer doente que desenvolva convulsões ou quando ocorra um aumento na frequência das convulsões.
Compromisso hepático: após uma dose oral única de 15 mg de mirtazapina, a depuração desta está diminuída em 35%, aproximadamente, nos doentes com compromisso hepático ligeiro a moderado comparativamente a indivíduos com a função hepática normal.
A concentração plasmática média de mirtazapina está aumentada em cerca de 55%.
Compromisso renal: após uma dose oral única de 15 mg de mirtazapina, a depuração da mirtazapina está diminuída em cerca de 30% e 50%, respetivamente, em doentes com compromisso renal moderado (depuração da creatinina ≤40 ml/min) e grave (depuração da creatinina ≤ 10 ml/min), comparativamente a indivíduos normais.
A concentração plasmática média da mirtazapina aumentou em cerca de 55% e 115%, respectivamente.
Não foram encontradas diferenças significativas em doentes com compromisso renal ligeiro (depuração da creatinina < 80 ml/min) comparativamente ao grupo controlo.
Doenças cardíacas, tais como perturbações da condução, angina de peito e enfarte do miocárdio recente, onde devem ser tomadas as precauções habituais e os medicamentos concomitantes administrados cuidadosamente.
Hipotensão.
Diabetes mellitus: em doentes com diabetes, os antidepressores podem alterar o controlo glicémico.
Pode ser necessário ajustar a dose de insulina e/ou antidiabéticos orais e recomenda-se uma monitorização apertada.
Tal como com outros antidepressores, deve ter-se em conta o seguinte:
Pode ocorrer o agravamento dos sintomas psicóticos quando os antidepressores são administrados a doentes com esquizofrenia ou com outras perturbações psicóticas; os pensamentos paranoicos podem ser intensificados.
O tratamento da fase depressiva de uma psicose maníaco-depressiva pode desencadear uma fase de mania.
Doentes com história de mania/hipomania devem ser cuidadosamente monitorizados.
O tratamento com mirtazapina deverá ser descontinuado em qualquer doente que entre em fase de mania.
Embora a mirtazapina não provoque dependência, a experiência pós-comercialização mostra que a uma interrupção abrupta do tratamento após administração prolongada pode, por vezes, causar sintomas de privação.
A maioria das reacções de privação é ligeira e auto-limitada.
Entre os vários sintomas de privação notificados, os mais frequentemente referidos foram as tonturas, agitação, ansiedade, cefaleias e náuseas.
Embora tenham sido notificados como sintomas de privação, deve ter-se em atenção que estes sintomas podem estar relacionados com a doença subjacente.
Recomenda-se a descontinuação gradual do tratamento com mirtazapina.
Deve tomar-se cuidado com os doentes com alterações na micção como na hipertrofia prostática e em doentes com glaucoma de ângulo estreito agudo e aumento da pressão intra-ocular (embora não se esperem problemas devido à muito fraca actividade anticolinérgica de mirtazapina).
Acatisia/agitação psicomotora: O uso de antidepressores tem sido associado ao desenvolvimento de acatisia, caracterizada por uma agitação subjectiva desagradável ou aflitiva e pela necessidade de movimentação acompanhada frequentemente pela incapacidade de sentar ou ficar imóvel.
Em doentes que desenvolvem estes sintomas, o aumento da dose pode ser prejudicial.
Hiponatremia
Tem sido notificada muito raramente hiponatremia com o uso de mirtazapina, provavelmente, devido à secreção inapropriada de hormona antidiurética (SIADH).
Deverá ser tida precaução em doentes de risco, tais como idosos ou doentes concomitantemente tratados com medicamentos que se conheça que podem causar hiponatremia.
Síndrome serotoninérgica
Interação com fármacos serotoninérgicos: a administração concomitante de inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS) com outros fármacos serotoninérgicos pode conduzir ao desenvolvimento da síndrome serotoninérgica.
Os sintomas da síndrome serotoninérgica podem ser hipertermia, rigidez, mioclonias, instabilidade autonómica com possíveis flutuações rápidas dos sinais vitais, alterações do estado mental incluindo confusão, irritabilidade e agitação extrema progredindo para delírio e coma.
Recomenda-se precaução e é necessária monitorização clínica rigorosa quando estas substâncias activas são tomadas com mirtazapina.
Se estes efeitos ocorrerem, o tratamento com mirtazapina deve ser suspenso e iniciado o tratamento sintomático de suporte.
A experiência pós-comercialização indica que a síndrome serotoninérgica ocorre muito raramente em doentes tratados apenas com Mirtazapina.
Idosos
Os doentes idosos são frequentemente mais sensíveis, especialmente no que diz respeito aos efeitos indesejáveis dos antidepressores.
Durante a investigação clínica com Mirtazapina, os efeitos indesejáveis não foram mais frequentemente notificados nos doentes idosos do que nos outros grupos etários.
Cuidados com a Dieta
Poderá sentir-se sonolento se beber álcool enquanto estiver a tomar Mirtazapina.
É aconselhado a não ingerir qualquer bebida alcoólica.
Pode tomar Mirtazapina com ou sem comida.
É aconselhado a não ingerir qualquer bebida alcoólica.
Pode tomar Mirtazapina com ou sem comida.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
A experiência atual referente à sobredosagem com apenas Mirtazapina indica que os sintomas são, geralmente, ligeiros.
Foi notificada depressão do sistema nervoso central com desorientação e sedação prolongada, simultaneamente com taquicardia e hiper ou hipotensão ligeira.
No entanto, existe uma possibilidade de evoluções mais graves (incluindo morte) em doses muito mais elevadas do que a dose terapêutica, especialmente se existe sobredosagem misturada com outros medicamentos.
Os casos de sobredosagem devem receber terapêutica sintomática apropriada e suporte das funções vitais.
A utilização de carvão activado e a lavagem gástrica deve também ser considerada.
A experiência atual referente à sobredosagem com apenas Mirtazapina indica que os sintomas são, geralmente, ligeiros.
Foi notificada depressão do sistema nervoso central com desorientação e sedação prolongada, simultaneamente com taquicardia e hiper ou hipotensão ligeira.
No entanto, existe uma possibilidade de evoluções mais graves (incluindo morte) em doses muito mais elevadas do que a dose terapêutica, especialmente se existe sobredosagem misturada com outros medicamentos.
Os casos de sobredosagem devem receber terapêutica sintomática apropriada e suporte das funções vitais.
A utilização de carvão activado e a lavagem gástrica deve também ser considerada.
Terapêutica Interrompida
Se é suposto tomar a sua dose uma vez por dia se se esqueceu de tomar Mirtazapina, não tome a dose esquecida.
Esqueça esta dose e tome a próxima à hora habitual.
Se é suposto tomar a sua dose duas vezes por dia.
Se se esqueceu de tomar a sua dose da manhã, simplesmente tome-a juntamente com a dose da noite.
Se se esqueceu de tomar a dose da noite, não a tome com a dose da manhã seguinte; esqueça esta dose e continue o tratamento com as suas doses normais de manhã e ao deitar;
se se esqueceu de ambas as doses, não deve tentar compensar as doses esquecidas;
Esqueça estas duas doses e no dia seguinte deve continuar o tratamento com as suas doses normais, de manhã e ao deitar.
Esqueça esta dose e tome a próxima à hora habitual.
Se é suposto tomar a sua dose duas vezes por dia.
Se se esqueceu de tomar a sua dose da manhã, simplesmente tome-a juntamente com a dose da noite.
Se se esqueceu de tomar a dose da noite, não a tome com a dose da manhã seguinte; esqueça esta dose e continue o tratamento com as suas doses normais de manhã e ao deitar;
se se esqueceu de ambas as doses, não deve tentar compensar as doses esquecidas;
Esqueça estas duas doses e no dia seguinte deve continuar o tratamento com as suas doses normais, de manhã e ao deitar.
Cuidados no Armazenamento
Condições de conservação para o blister: Conservar na embalagem de origem para proteger da luz da humidade.
Condições de conservação para o recipiente para comprimidos: Conservar na embalagem de origem corretamente fechado para proteger da luz e da humidade.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Condições de conservação para o recipiente para comprimidos: Conservar na embalagem de origem corretamente fechado para proteger da luz e da humidade.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO) Mirtazapina
Observações: Aumento das reservas de nordrenalina nos neurónios adrenérgicos; Deslocamento destas reservas por outros fármacos que podem desencadear uma crise hipertensiva; Os IMAOs têm actividade hipoglicémica intrínsecaInteracções: Mirtazapina: possível síndrome serotoninérgica; evitar o uso concorrente - Mirtazapina - Mirtazapina
Mirtazapina Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: A mirtazapina não deve ser administrada concomitantemente com inibidores da MAO ou nas duas semanas seguintes à descontinuação da terapêutica com inibidores da MAO. Da mesma maneira, deve-se esperar cerca de duas semanas antes dos doentes tratados com mirtazapina sejam tratados com inibidores da MAO. - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Paracetamol + Feniramina + Ácido ascórbico Mirtazapina
Observações: n.d.Interacções: Associações em que devem ser tomadas precauções: Outros medicamentos sedativos (devido à presença de feniramina): derivados da morfina (analgésicos, antitússicos e tratamentos de substituição, neurolépticos, barbitúricos, benzodiazepinas, outros ansiolíticos que não as benzodiazepinas (por exemplo meprobamato), hipnóticos, sedativos antidepressivos (amitriptilina, doxepina, mianserina, mirtazapina, trimipramina, anti-histamínicos sedativos H1, anti-hipertensivos de acção central, talidomida e baclofeno. Pode aumentar uma depressão central. A diminuição da vigilância pode tornar perigosas a condução de veículos e utilização de máquinas. - Mirtazapina
Furazolidona Mirtazapina
Observações: n.d.Interacções: Não se recomenda a utilização de furazolidona com qualquer um dos seguintes medicamentos. - Amitriptilina - Apraclonidina - Atomoxetina - Benzefetamina - Brimonidina - Bupropiona - Carbamazepina - Carbidopa - Carbinoxamina - Citalopram - Clomipramina - Ciclobenzaprina - Cipro-heptadina - Desipramina - Desvenlafaxina - Dexmetilfenidato - Dextroanfetamina - Anfepramona (Dietilpropiona) - Doxilamina - Entacapona - Escitalopram - Femoxetina - Fluoxetina - Fluvoxamina - Guanedrel - Guanetidina - Hidroxitriptofano - Imipramina - Isocarboxazida - Levodopa - Levacetilmetadol - Levomilnacipran - Maprotilina - Mazindol - Metadona - Metanfetamina - Metildopa - Metilfenidato - Milnaciprano - Mirtazapina - Nefazodona - Nefopam - Nortriptilina - Opipramol - Paroxetina - Fendimetrazina - Fenmetrazina - Fentermina - Fenilalanina - Pseudoefedrina - Reserpina - Safinamida - Selegilina - Sertralina - Sibutramina - Sumatriptano - Tapentadol - Tetrabenazina - Tranilcipromina - Trazodona - Trimipramina - Triptofano - Venlafaxina - Vilazodona - Vortioxetina - Zimeldina - Mirtazapina
Pitolisant Mirtazapina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Antidepressivos: Os antidepressivos tri ou tetracíclicos (por exemplo, imipramina, clomipramina, mirtazapina) podem afectar a eficácia do pitolisant porque apresentam actividade antagonista para os receptores H1 da histamina e possivelmente cancelam o efeito da histamina endógena libertada no cérebro pelo tratamento. - Mirtazapina
Cloreto de metiltionina Mirtazapina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção.Interacções: O cloreto de metiltionina deve ser evitado em doentes que estejam a receber medicamentos que melhorem a transmissão serotonérgica, incluindo 12 (inibidores selectivos da recaptação da serotonina), bupropiona, buspirona, clomipramina, mirtazapina e venlafaxina. Se a administração intravenosa de cloreto de metiltionina não puder ser evitada em doentes tratados com medicamentos serotonérgicos, deve escolher-se a dose mais baixa possível e o doente deve ser observado de perto, para detecção de efeitos a nível do SNC, até 4 horas após a administração. - Mirtazapina
Morfina Mirtazapina
Observações: n.d.Interacções: Deve ter-se em atenção o facto de vários medicamentos e substâncias poderem adicionar os seus efeitos depressores do sistema nervoso central e contribuírem para a diminuição da vigília. Tratam-se dos derivados da morfina (analgésicos, antitússicos e tratamentos de substituição), neurolépticos, barbitúricos, benzodiazepinas, outros ansiolíticos além das benzodiazepinas (por exemplo meprobamato), hipnóticos, antidepressores sedativos (amitriptilina, doxepina, mianserina, Mirtazapina, trimipramina), anti-histamínicos H1 sedativos, antihipertensores centrais, baclofeno e talidomida. - Mirtazapina
Atomoxetina Mirtazapina
Observações: n.d.Interacções: Fármacos que afectam a noradrenalina devem ser usados com precaução quando administrados concomitantemente com atomoxetina, dados os potenciais efeitos farmacológicos aditivos ou sinérgicos. Exemplos incluem antidepressivos tais como a imipramina, venlafaxina e mirtazapina ou os descongestionantes pseudoefedrina ou fenilefrina. - Mirtazapina
Mirtazapina Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Adicionalmente, tal como com os ISRS, a administração concomitante de outras substâncias activas serotoninérgicas (L-triptofano, triptanos, tramadol, linezolida, ISRS, venlafaxina, lítio e preparações à base de hipericão - Hypericum perforatum (pode levar a uma incidência de efeitos associados à serotonina (síndrome serotoninérgica). Deverá ser aconselhada precaução e é necessária uma monitorização clínica apertada quando estas substâncias activas são administradas em combinação com a mirtazapina. - Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Mirtazapina Triptófano
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Adicionalmente, tal como com os ISRS, a administração concomitante de outras substâncias activas serotoninérgicas (L-triptofano, triptanos, tramadol, linezolida, ISRS, venlafaxina, lítio e preparações à base de hipericão - Hypericum perforatum (pode levar a uma incidência de efeitos associados à serotonina (síndrome serotoninérgica). Deverá ser aconselhada precaução e é necessária uma monitorização clínica apertada quando estas substâncias activas são administradas em combinação com a mirtazapina. - Triptófano
Mirtazapina Triptanos
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Adicionalmente, tal como com os ISRS, a administração concomitante de outras substâncias activas serotoninérgicas (L-triptofano, triptanos, tramadol, linezolida, ISRS, venlafaxina, lítio e preparações à base de hipericão - Hypericum perforatum (pode levar a uma incidência de efeitos associados à serotonina (síndrome serotoninérgica). Deverá ser aconselhada precaução e é necessária uma monitorização clínica apertada quando estas substâncias activas são administradas em combinação com a mirtazapina. - Triptanos
Mirtazapina Tramadol
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Adicionalmente, tal como com os ISRS, a administração concomitante de outras substâncias activas serotoninérgicas (L-triptofano, triptanos, tramadol, linezolida, ISRS, venlafaxina, lítio e preparações à base de hipericão - Hypericum perforatum (pode levar a uma incidência de efeitos associados à serotonina (síndrome serotoninérgica). Deverá ser aconselhada precaução e é necessária uma monitorização clínica apertada quando estas substâncias activas são administradas em combinação com a mirtazapina. - Tramadol
Mirtazapina Linezolida
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Adicionalmente, tal como com os ISRS, a administração concomitante de outras substâncias activas serotoninérgicas (L-triptofano, triptanos, tramadol, linezolida, ISRS, venlafaxina, lítio e preparações à base de hipericão - Hypericum perforatum (pode levar a uma incidência de efeitos associados à serotonina (síndrome serotoninérgica). Deverá ser aconselhada precaução e é necessária uma monitorização clínica apertada quando estas substâncias activas são administradas em combinação com a mirtazapina. - Linezolida
Mirtazapina Venlafaxina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Adicionalmente, tal como com os ISRS, a administração concomitante de outras substâncias activas serotoninérgicas (L-triptofano, triptanos, tramadol, linezolida, ISRS, venlafaxina, lítio e preparações à base de hipericão - Hypericum perforatum (pode levar a uma incidência de efeitos associados à serotonina (síndrome serotoninérgica). Deverá ser aconselhada precaução e é necessária uma monitorização clínica apertada quando estas substâncias activas são administradas em combinação com a mirtazapina. - Venlafaxina
Mirtazapina Lítio
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Adicionalmente, tal como com os ISRS, a administração concomitante de outras substâncias activas serotoninérgicas (L-triptofano, triptanos, tramadol, linezolida, ISRS, venlafaxina, lítio e preparações à base de hipericão - Hypericum perforatum (pode levar a uma incidência de efeitos associados à serotonina (síndrome serotoninérgica). Deverá ser aconselhada precaução e é necessária uma monitorização clínica apertada quando estas substâncias activas são administradas em combinação com a mirtazapina. interacções farmacocinéticas: Os estudos de interacção não indicaram qualquer efeito farmacocinético relevante na administração concomitante de mirtazapina com paroxetina, amitriptilina, risperidona e lítio. - Lítio
Mirtazapina Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Adicionalmente, tal como com os ISRS, a administração concomitante de outras substâncias activas serotoninérgicas (L-triptofano, triptanos, tramadol, linezolida, ISRS, venlafaxina, lítio e preparações à base de hipericão - Hypericum perforatum (pode levar a uma incidência de efeitos associados à serotonina (síndrome serotoninérgica). Deverá ser aconselhada precaução e é necessária uma monitorização clínica apertada quando estas substâncias activas são administradas em combinação com a mirtazapina. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Mirtazapina Benzodiazepinas
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: A mirtazapina pode aumentar as propriedades sedativas das benzodiazepinas e outros sedativos (particularmente, a maior parte dos antipsicóticos, antagonistas dos receptores H1 da histamina, opioides). Devem ser tomadas medidas de precaução quando estes medicamentos forem prescritos juntamente com a mirtazapina. - Benzodiazepinas
Mirtazapina Sedativos
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: A mirtazapina pode aumentar as propriedades sedativas das benzodiazepinas e outros sedativos (particularmente, a maior parte dos antipsicóticos, antagonistas dos receptores H1 da histamina, opioides). Devem ser tomadas medidas de precaução quando estes medicamentos forem prescritos juntamente com a mirtazapina. - Sedativos
Mirtazapina Antipsicóticos
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: A mirtazapina pode aumentar as propriedades sedativas das benzodiazepinas e outros sedativos (particularmente, a maior parte dos antipsicóticos, antagonistas dos receptores H1 da histamina, opioides). Devem ser tomadas medidas de precaução quando estes medicamentos forem prescritos juntamente com a mirtazapina. - Antipsicóticos
Mirtazapina Antagonistas dos Receptores H1 da Histamina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: A mirtazapina pode aumentar as propriedades sedativas das benzodiazepinas e outros sedativos (particularmente, a maior parte dos antipsicóticos, antagonistas dos receptores H1 da histamina, opioides). Devem ser tomadas medidas de precaução quando estes medicamentos forem prescritos juntamente com a mirtazapina. - Antagonistas dos Receptores H1 da Histamina
Mirtazapina Opiáceos (opióides)
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: A mirtazapina pode aumentar as propriedades sedativas das benzodiazepinas e outros sedativos (particularmente, a maior parte dos antipsicóticos, antagonistas dos receptores H1 da histamina, opioides). Devem ser tomadas medidas de precaução quando estes medicamentos forem prescritos juntamente com a mirtazapina. - Opiáceos (opióides)
Mirtazapina Álcool
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: A mirtazapina pode aumentar a acção depressora do álcool sobre o SNC. Os doentes deverão, portanto, ser aconselhados a não ingerir bebidas alcoólicas enquanto tomam mirtazapina. - Álcool
Mirtazapina Varfarina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Em indivíduos medicados com varfarina, a toma de 30 mg mirtazapina, uma vez por dia, provocou um pequeno, mas estatisticamente significativo, aumento da razão normalizada internacional (INR). Como para doses mais elevadas de mirtazapina não pode ser excluído um efeito mais pronunciado, é aconselhável a monitorização dos valores da INR em caso de tratamento concomitante de varfarina e mirtazapina. - Varfarina
Mirtazapina Carbamazepina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: A carbamazepina e a fenitoína, indutores do CYP3A4, aumentaram a depuração da mirtazapina para o dobro, resultando num decréscimo das concentrações plasmáticas de mirtazapina de 60 e 45%, respectivamente. Quando a carbamazepina ou qualquer outro indutor do metabolismo hepático (tal como a rifampicina) for adicionado à terapêutica com mirtazapina, pode ser necessário o aumento da dose de mirtazapina. Se o tratamento com quaisquer destes fármacos for interrompido, pode ser necessária a redução da dose de mirtazapina. - Carbamazepina
Mirtazapina Fenitoína
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: A carbamazepina e a fenitoína, indutores do CYP3A4, aumentaram a depuração da mirtazapina para o dobro, resultando num decréscimo das concentrações plasmáticas de mirtazapina de 60 e 45%, respectivamente. Quando a carbamazepina ou qualquer outro indutor do metabolismo hepático (tal como a rifampicina) for adicionado à terapêutica com mirtazapina, pode ser necessário o aumento da dose de mirtazapina. Se o tratamento com quaisquer destes fármacos for interrompido, pode ser necessária a redução da dose de mirtazapina. - Fenitoína
Mirtazapina Indutores do CYP3A4
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: A carbamazepina e a fenitoína, indutores do CYP3A4, aumentaram a depuração da mirtazapina para o dobro, resultando num decréscimo das concentrações plasmáticas de mirtazapina de 60 e 45%, respectivamente. Quando a carbamazepina ou qualquer outro indutor do metabolismo hepático (tal como a rifampicina) for adicionado à terapêutica com mirtazapina, pode ser necessário o aumento da dose de mirtazapina. Se o tratamento com quaisquer destes fármacos for interrompido, pode ser necessária a redução da dose de mirtazapina. - Indutores do CYP3A4
Mirtazapina Rifampicina (rifampina)
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: A carbamazepina e a fenitoína, indutores do CYP3A4, aumentaram a depuração da mirtazapina para o dobro, resultando num decréscimo das concentrações plasmáticas de mirtazapina de 60 e 45%, respectivamente. Quando a carbamazepina ou qualquer outro indutor do metabolismo hepático (tal como a rifampicina) for adicionado à terapêutica com mirtazapina, pode ser necessário o aumento da dose de mirtazapina. Se o tratamento com quaisquer destes fármacos for interrompido, pode ser necessária a redução da dose de mirtazapina. - Rifampicina (rifampina)
Mirtazapina Cetoconazol
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de cetoconazol, um potente inibidor do CYP3A4, aumentou os picos das concentrações plasmáticas e a AUC da mirtazapina em cerca de 40% e 50%, respectivamente. Devem ser tomadas medidas de precaução quando se administra concomitantemente a mirtazapina e inibidores potentes do CYP3A4, inibidores da protease do VIH, antifúngicos do grupo azol, eritromicina ou nefazodona. - Cetoconazol
Mirtazapina Inibidores do CYP3A4
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de cetoconazol, um potente inibidor do CYP3A4, aumentou os picos das concentrações plasmáticas e a AUC da mirtazapina em cerca de 40% e 50%, respectivamente. Devem ser tomadas medidas de precaução quando se administra concomitantemente a mirtazapina e inibidores potentes do CYP3A4, inibidores da protease do VIH, antifúngicos do grupo azol, eritromicina ou nefazodona. Quando é administrada a cimetidina (um inibidor fraco do CYP1A2, CYP2D6 e CYP3A4) com a mirtazapina, a concentração plasmática média da mirtazapina pode aumentar mais de 50%. Devem ser tomadas medidas de precaução e a dose pode ser diminuída quando se administra concomitantemente a mirtazapina com inibidores potentes do CYP3A4, inibidores da protease do VIH, antifúngicos azóis, eritromicina, cimetidina e nefazodona. - Inibidores do CYP3A4
Mirtazapina Inibidores da Protease (IP)
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de cetoconazol, um potente inibidor do CYP3A4, aumentou os picos das concentrações plasmáticas e a AUC da mirtazapina em cerca de 40% e 50%, respectivamente. Devem ser tomadas medidas de precaução quando se administra concomitantemente a mirtazapina e inibidores potentes do CYP3A4, inibidores da protease do VIH, antifúngicos do grupo azol, eritromicina ou nefazodona. Quando é administrada a cimetidina (um inibidor fraco do CYP1A2, CYP2D6 e CYP3A4) com a mirtazapina, a concentração plasmática média da mirtazapina pode aumentar mais de 50%. Devem ser tomadas medidas de precaução e a dose pode ser diminuída quando se administra concomitantemente a mirtazapina com inibidores potentes do CYP3A4, inibidores da protease do VIH, antifúngicos azóis, eritromicina, cimetidina e nefazodona. - Inibidores da Protease (IP)
Mirtazapina Antifúngicos (Azol)
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de cetoconazol, um potente inibidor do CYP3A4, aumentou os picos das concentrações plasmáticas e a AUC da mirtazapina em cerca de 40% e 50%, respectivamente. Devem ser tomadas medidas de precaução quando se administra concomitantemente a mirtazapina e inibidores potentes do CYP3A4, inibidores da protease do VIH, antifúngicos do grupo azol, eritromicina ou nefazodona. Quando é administrada a cimetidina (um inibidor fraco do CYP1A2, CYP2D6 e CYP3A4) com a mirtazapina, a concentração plasmática média da mirtazapina pode aumentar mais de 50%. Devem ser tomadas medidas de precaução e a dose pode ser diminuída quando se administra concomitantemente a mirtazapina com inibidores potentes do CYP3A4, inibidores da protease do VIH, antifúngicos azóis, eritromicina, cimetidina e nefazodona. - Antifúngicos (Azol)
Mirtazapina Eritromicina
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de cetoconazol, um potente inibidor do CYP3A4, aumentou os picos das concentrações plasmáticas e a AUC da mirtazapina em cerca de 40% e 50%, respectivamente. Devem ser tomadas medidas de precaução quando se administra concomitantemente a mirtazapina e inibidores potentes do CYP3A4, inibidores da protease do VIH, antifúngicos do grupo azol, eritromicina ou nefazodona. Quando é administrada a cimetidina (um inibidor fraco do CYP1A2, CYP2D6 e CYP3A4) com a mirtazapina, a concentração plasmática média da mirtazapina pode aumentar mais de 50%. Devem ser tomadas medidas de precaução e a dose pode ser diminuída quando se administra concomitantemente a mirtazapina com inibidores potentes do CYP3A4, inibidores da protease do VIH, antifúngicos azóis, eritromicina, cimetidina e nefazodona. - Eritromicina
Mirtazapina Nefazodona
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de cetoconazol, um potente inibidor do CYP3A4, aumentou os picos das concentrações plasmáticas e a AUC da mirtazapina em cerca de 40% e 50%, respectivamente. Devem ser tomadas medidas de precaução quando se administra concomitantemente a mirtazapina e inibidores potentes do CYP3A4, inibidores da protease do VIH, antifúngicos do grupo azol, eritromicina ou nefazodona. Quando é administrada a cimetidina (um inibidor fraco do CYP1A2, CYP2D6 e CYP3A4) com a mirtazapina, a concentração plasmática média da mirtazapina pode aumentar mais de 50%. Devem ser tomadas medidas de precaução e a dose pode ser diminuída quando se administra concomitantemente a mirtazapina com inibidores potentes do CYP3A4, inibidores da protease do VIH, antifúngicos azóis, eritromicina, cimetidina e nefazodona. - Nefazodona
Mirtazapina Cimetidina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Quando é administrada a cimetidina (um inibidor fraco do CYP1A2, CYP2D6 e CYP3A4) com a mirtazapina, a concentração plasmática média da mirtazapina pode aumentar mais de 50%. Devem ser tomadas medidas de precaução e a dose pode ser diminuída quando se administra concomitantemente a mirtazapina com inibidores potentes do CYP3A4, inibidores da protease do VIH, antifúngicos azóis, eritromicina, cimetidina e nefazodona. - Cimetidina
Mirtazapina Paroxetina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Os estudos de interacção não indicaram qualquer efeito farmacocinético relevante na administração concomitante de mirtazapina com paroxetina, amitriptilina, risperidona e lítio. - Paroxetina
Mirtazapina Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Os estudos de interacção não indicaram qualquer efeito farmacocinético relevante na administração concomitante de mirtazapina com paroxetina, amitriptilina, risperidona e lítio. - Amitriptilina
Mirtazapina Risperidona
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Os estudos de interacção não indicaram qualquer efeito farmacocinético relevante na administração concomitante de mirtazapina com paroxetina, amitriptilina, risperidona e lítio. - Risperidona
Tramadol Mirtazapina
Observações: n.d.Interacções: Agentes serotonergicos/ Medicamentos que diminuem o limiar das convulsões: O tramadol pode induzir convulsões e aumentar o potencial dos inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS), dos inibidores de recaptação da serotonina- noradrenalina (IRSNs), antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos e de outros fármacos suscetíveis de diminuírem o limiar para convulsões cerebrais (como a bupropiona, a mirtazapina, tetrahidrocanabinol) acabando por causar convulsões. A utilização terapêutica concomitante de tramadol e medicamentos serotoninérgicos, tais como inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), inibidores da recaptação de noradrenalina-serotonina (IRSNs), inibidores da MAO, antidepressivos tricíclicos e mirtazapina pode causar toxicidade serotoninérgica. É provável que ocorra síndrome da serotonina quando um dos seguintes casos é observado: - Mioclonia espontânea - Mioclonia induzida ou ocular com agitação ou diaforese - Tremor e hiperreflexia - Hipertonia e temperatura corporal > 38ºC e mioclonia induzida ou ocular. A suspensão dos medicamentos serotoninérgicos geralmente conduz a uma rápida melhoria. O tratamento depende da natureza e gravidade dos sintomas. - Mirtazapina
Tetrazepam Mirtazapina
Observações: n.d.Interacções: ASSOCIAÇÕES A CONSIDERAR: - Medicamentos sedativos: derivados da morfina (analgésicos, antitussígenos e tratamentos de substituição que não a buprenorfina); neurolépticos; barbitúricos; benzodiazepínicos; ansiolíticos que não sejam benzodiazepínicos (por exemplo, meprobamato); hipnóticos; antidepressivos sedativos (amitriptilina, doxepina, mianserina, mirtazapina, trimipramina); anti-histamínicos H1 sedativos; anti-hipertensivos centrais; baclofeno; talidomida, pizotifeno. Aumento da depressão central. A falta de atenção pode tornar a condução perigosa e o uso de máquinas perigoso. Além disso, para derivados de morfina (analgésicos, antitussígenos e tratamentos de substituição), os barbitúricos: aumento do risco de depressão respiratória, que pode ser fatal em caso de sobredosagem. - Mirtazapina
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Recomenda-se precaução quando se prescrever a mulheres grávidas. Se a mirtazapina for tomada até, ou pouco antes do nascimento, é recomendado o acompanhamento pós-natal do recém-nascido para contabilizar possíveis efeitos de privação.
A decisão sobre a continuação/descontinuação do aleitamento ou a continuação/descontinuação da terapêutica com mirtazapina deve ser tomada tendo em consideração o benefício do aleitamento para o lactente e o benefício da terapêutica com mirtazapina para a mulher.
Os efeitos de mirtazapina sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são reduzidos ou moderados.
Mirtazapina pode prejudicar a capacidade de concentração e a vigília (particularmente na fase inicial do tratamento).
Os doentes devem evitar o desempenho de tarefas potencialmente perigosas que requeiram vigília e concentração, tais como condução de veículos motorizados ou manuseamento de máquinas, em qualquer altura quando afectados.
Recomenda-se precaução quando se prescrever a mulheres grávidas. Se a mirtazapina for tomada até, ou pouco antes do nascimento, é recomendado o acompanhamento pós-natal do recém-nascido para contabilizar possíveis efeitos de privação.
A decisão sobre a continuação/descontinuação do aleitamento ou a continuação/descontinuação da terapêutica com mirtazapina deve ser tomada tendo em consideração o benefício do aleitamento para o lactente e o benefício da terapêutica com mirtazapina para a mulher.
Os efeitos de mirtazapina sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são reduzidos ou moderados.
Mirtazapina pode prejudicar a capacidade de concentração e a vigília (particularmente na fase inicial do tratamento).
Os doentes devem evitar o desempenho de tarefas potencialmente perigosas que requeiram vigília e concentração, tais como condução de veículos motorizados ou manuseamento de máquinas, em qualquer altura quando afectados.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024