Metadona
O que é
A metadona, que pertence a um grupo de medicamentos chamados analgésicos estupefacientes.
É utilizado no tratamento da dependência com o fim de reduzir os sintomas de abstinência.
Dopping: Substância proibida - Portaria n.º 411/2015, de 26 de novembro - Aprova a Lista de Substâncias e Métodos Proibidos para 2016 e revoga a Portaria n.º 270/2014, de 22 de dezembro.
É utilizado no tratamento da dependência com o fim de reduzir os sintomas de abstinência.
Dopping: Substância proibida - Portaria n.º 411/2015, de 26 de novembro - Aprova a Lista de Substâncias e Métodos Proibidos para 2016 e revoga a Portaria n.º 270/2014, de 22 de dezembro.
Usos comuns
É utilizado no tratamento da dependência com o fim de reduzir os sintomas de abstinência.
Tipo
Molécula pequena.
História
A metadona foi desenvolvida em 1937 na Alemanha por cientistas que trabalham para IG Farbenindustrie AG no Farbwerke Hoechst, que estavam a procurar um opiáceo sintético que poderia ser criado com precursores prontamente disponíveis, para resolver problema de falta de ópio da Alemanha. A razão para o seu abandono rápido como uma alternativa à morfina foi devido aos efeitos adversos que tinha sobre os soldados alemães durante os primeiros ensaios.
A metadona foi introduzido nos Estados Unidos em 1947 por Eli Lilly and Company como um analgésico. Desde então, tem-se mais conhecido por seu uso no tratamento da dependência de narcóticos.
A metadona foi introduzido nos Estados Unidos em 1947 por Eli Lilly and Company como um analgésico. Desde então, tem-se mais conhecido por seu uso no tratamento da dependência de narcóticos.
Indicações
Terapêutica de substituição para manutenção da dependência de opióides em adultos, em conjunto com tratamento médico, social e psicológico adequado.
Classificação CFT
2.13.3 : Medicamentos para o tratamento da dependência de drogas
Mecanismo De Acção
A metadona é um agonista opiáceo forte com acções predominantemente no receptor μ.
A actividade analgésica do racemato é quase inteiramente devida ao l-isómero, que é pelo menos 10 vezes mais potente como analgésico que o d-isómero.
O d-isómero carece de actividade significativa depressora respiratória, mas tem efeitos antitússicos.
A metadona tem também algumas acções agonistas nos receptores opióides κ e δ.
A actividade analgésica do racemato é quase inteiramente devida ao l-isómero, que é pelo menos 10 vezes mais potente como analgésico que o d-isómero.
O d-isómero carece de actividade significativa depressora respiratória, mas tem efeitos antitússicos.
A metadona tem também algumas acções agonistas nos receptores opióides κ e δ.
Posologia Orientativa
A dose baseia-se na ocorrência de sintomas de privação e deve ser ajustada para cada doente, de acordo com a sua situação individual e com a forma como se sente.
Geralmente, após ajustes da dose, o objectivo é administrar a dose de manutenção o mais baixa possível.
Adultos
A dose inicial habitual é de 10-30 mg por dia. A dose será aumentada lentamente até que não mostre sinais de abstinência ou intoxicação. A dose habitual é de 60-120 mg / dia. O seu médico decidirá que dose necessita e quando reduzir a dose.
Geralmente, após ajustes da dose, o objectivo é administrar a dose de manutenção o mais baixa possível.
Adultos
A dose inicial habitual é de 10-30 mg por dia. A dose será aumentada lentamente até que não mostre sinais de abstinência ou intoxicação. A dose habitual é de 60-120 mg / dia. O seu médico decidirá que dose necessita e quando reduzir a dose.
Administração
O tratamento de substituição com metadona deve ser prescrito por um médico com experiência no tratamento de doentes dependentes de opiáceos/opióides, preferencialmente em centros especializados no tratamento da dependência em opiáceos/opióides.
Este produto deve ser diluído por um profissional de saúde, antes da utilização.
Este medicamento deve ser sempre tomado por via oral, com ou sem alimentos.
A dose é administrada exclusivamente pelo médico ou por alguém indicado pelo médico.
A quantidade a ser tomada nunca é medida pelo doente.
A dose apropriada é fornecida ao doente apenas para uso único e imediato e utilizada como indicada pelo médico.
Este produto deve ser diluído por um profissional de saúde, antes da utilização.
Este medicamento deve ser sempre tomado por via oral, com ou sem alimentos.
A dose é administrada exclusivamente pelo médico ou por alguém indicado pelo médico.
A quantidade a ser tomada nunca é medida pelo doente.
A dose apropriada é fornecida ao doente apenas para uso único e imediato e utilizada como indicada pelo médico.
Contra-Indicações
- Hipersensibilidade à Metadona, benzoatos.
- Não utilizar durante um ataque agudo de asma
- Alcoolismo agudo
- Administração concomitante com inibidores da monoamino oxidase (MAO) ou entre as 2 semanas de interrupção do tratamento com eles
- Ausência de dependência de substâncias opióides
- Indivíduos com intervalo de prolongamento QT, incluindo síndrome congénito do QT longo;
- Como com outros analgésicos opióides, este produto não deve ser administrado a doentes com insuficiência hepática grave pois pode precipitar a encefalopatia porto sistémica em doentes com insuficiência hepática grave.
Não se recomenda a utilização durante o parto, a duração prolongada do efeito aumenta o risco de depressão respiratória neonatal.
- Não utilizar durante um ataque agudo de asma
- Alcoolismo agudo
- Administração concomitante com inibidores da monoamino oxidase (MAO) ou entre as 2 semanas de interrupção do tratamento com eles
- Ausência de dependência de substâncias opióides
- Indivíduos com intervalo de prolongamento QT, incluindo síndrome congénito do QT longo;
- Como com outros analgésicos opióides, este produto não deve ser administrado a doentes com insuficiência hepática grave pois pode precipitar a encefalopatia porto sistémica em doentes com insuficiência hepática grave.
Não se recomenda a utilização durante o parto, a duração prolongada do efeito aumenta o risco de depressão respiratória neonatal.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Pare de tomar este medicamento e consulte um médico imediatamente se tiver qualquer um dos seguintes sintomas:
- Reacção alérgica que pode incluir: inchaço do rosto, lábios, língua ou garganta ou dificuldade em respirar ou engolir ou comichão intensa na pele com protuberâncias.
- Problemas cardíacos. Os sinais destes podem incluir alterações na forma como o seu coração bate, tal como bater mais rápido ou falhar batimentos cardíacos, dificuldades respiratórias e tonturas, se a sua respiração se tornar lenta e fraca. Estes efeitos secundários são raros e podem afectar até 1 em 1.000 pessoas.
- Se a sua respiração se tornar lenta e fraca.
- Agravamento da pressão dentro da sua cabeça, se já tiver essa condição após uma lesão no cérebro ou doença cerebral.
Continue a tomar o medicamento, mas fale com o médico imediatamente se tiver qualquer um dos seguintes efeitos secundários:
- Se tiver asma e esta piorar .
Outros possíveis efeitos secundários incluem:
Muito frequentes (podem afectar mais de 1 em cada 10 pessoas):
- Sentir-se ou estar doente.
Frequentes (podem afectar até 1 em cada 10 pessoas):
- Retenção de água;
- Sentir-se agitado (euforia), ver ou ouvir coisas que não são reais (alucinações);
- Sentir-se sonolento;
- Visão turva, constrição pupilar, olhos secos;
- Sensação de tontura ou cabeça a andar à roda;
- Prisão de ventre;
- Erupção na pele, sudorese;
- Sentir-se cansado;
- Aumento de peso.
Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas)
- Sentir-se em baixo (disforia), agitação, confusão, dificuldade em adormecer, redução do desejo sexual;
- Dor de cabeça, desmaio;
- Tensão arterial baixa, rubor facial;
- Dificuldade em respirar (incluindo tosse), nariz seco;
- Boca seca, inflamação da língua;
- Espasmo do canal biliar (dor abdominal);
- Comichão, urticária, erupção na pele;
- Retenção de urina, dificuldade em urinar;
- Dificuldade em atingir ou manter uma erecção;
- Perturbações da menstruação, produção de leite materno;
- Inchaço das pernas;
- Fraqueza;
- Baixa temperatura corporal.
Raros (podem afectar até 1 a cada 1.000 pessoas):
- Problemas cardíacos, batimento cardíaco mais lento, sentir o seu batimento cardíaco (palpitações);
- Choque;
- Paragem respiratória;
- Hipomotilidade intestinal (íleo).
Os efeitos secundários seguintes foram também notificados
- Níveis mais baixos de plaquetas no sangue, o que aumenta o risco de hemorragias ou hematomas;
- Aumento dos níveis de prolactina;
- Perda de apetite;
- Défice de potássio ou magnésio no sangue;
- Perda de audição.
Também pode ocorrer défice de potássio ou magnésio no sangue, perda de audição ou níveis mais baixos de plaquetas no sangue, embora não seja conhecida a frequência destes efeitos colaterais.
- Reacção alérgica que pode incluir: inchaço do rosto, lábios, língua ou garganta ou dificuldade em respirar ou engolir ou comichão intensa na pele com protuberâncias.
- Problemas cardíacos. Os sinais destes podem incluir alterações na forma como o seu coração bate, tal como bater mais rápido ou falhar batimentos cardíacos, dificuldades respiratórias e tonturas, se a sua respiração se tornar lenta e fraca. Estes efeitos secundários são raros e podem afectar até 1 em 1.000 pessoas.
- Se a sua respiração se tornar lenta e fraca.
- Agravamento da pressão dentro da sua cabeça, se já tiver essa condição após uma lesão no cérebro ou doença cerebral.
Continue a tomar o medicamento, mas fale com o médico imediatamente se tiver qualquer um dos seguintes efeitos secundários:
- Se tiver asma e esta piorar .
Outros possíveis efeitos secundários incluem:
Muito frequentes (podem afectar mais de 1 em cada 10 pessoas):
- Sentir-se ou estar doente.
Frequentes (podem afectar até 1 em cada 10 pessoas):
- Retenção de água;
- Sentir-se agitado (euforia), ver ou ouvir coisas que não são reais (alucinações);
- Sentir-se sonolento;
- Visão turva, constrição pupilar, olhos secos;
- Sensação de tontura ou cabeça a andar à roda;
- Prisão de ventre;
- Erupção na pele, sudorese;
- Sentir-se cansado;
- Aumento de peso.
Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas)
- Sentir-se em baixo (disforia), agitação, confusão, dificuldade em adormecer, redução do desejo sexual;
- Dor de cabeça, desmaio;
- Tensão arterial baixa, rubor facial;
- Dificuldade em respirar (incluindo tosse), nariz seco;
- Boca seca, inflamação da língua;
- Espasmo do canal biliar (dor abdominal);
- Comichão, urticária, erupção na pele;
- Retenção de urina, dificuldade em urinar;
- Dificuldade em atingir ou manter uma erecção;
- Perturbações da menstruação, produção de leite materno;
- Inchaço das pernas;
- Fraqueza;
- Baixa temperatura corporal.
Raros (podem afectar até 1 a cada 1.000 pessoas):
- Problemas cardíacos, batimento cardíaco mais lento, sentir o seu batimento cardíaco (palpitações);
- Choque;
- Paragem respiratória;
- Hipomotilidade intestinal (íleo).
Os efeitos secundários seguintes foram também notificados
- Níveis mais baixos de plaquetas no sangue, o que aumenta o risco de hemorragias ou hematomas;
- Aumento dos níveis de prolactina;
- Perda de apetite;
- Défice de potássio ou magnésio no sangue;
- Perda de audição.
Também pode ocorrer défice de potássio ou magnésio no sangue, perda de audição ou níveis mais baixos de plaquetas no sangue, embora não seja conhecida a frequência destes efeitos colaterais.
Advertências
Gravidez:Deve ser feita uma avaliação cuidadosa do risco/benefício antes da administração a mulheres grávidas, por causa de possíveis efeitos adversos sobre o feto e recém-nascido.
Aleitamento:A amamentação não é recomendada durante o tratamento com metadona.
Insuf. Renal:Ver Analgésicos opiáceos.
Condução:A metadona tem uma grande influência sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas, durante e após o tratamento, pois pode causar sonolência e reduzir o estado de alerta.
Dopping:Narcóticos. Substância probida - Portaria n.º 411/2015, de 26 de novembro - Aprova a Lista de Substâncias e Métodos Proibidos para 2016 e revoga a Portaria n.º 270/2014, de 22 de dezembro.
Precauções Gerais
Aconselha-se a redução da dose em doentes idosos, doentes com doenças renais ou doenças hepáticas crónicas e doentes em má condição geral.
Dependência/ tolerância
A metadona é uma substância de dependência com um longo tempo de semi-vida e por isso com acumulação.
Uma única dose que irá aliviar os sintomas, se repetida numa base diária, conduz a acumulação, possivelmente à morte.
Tal como no caso da morfina pode ocorrer tolerância e dependência.
A metadona pode provocar sonolência e diminuir a consciência, embora possa ocorrer tolerância a estes efeitos após o uso repetido.
Interrupção do tratamento
A interrupção abrupta do tratamento pode levar a sintomas de abstinência que, embora semelhantes aos da morfina, são menos intensos, mas mais prolongados.
A interrupção do tratamento deve ser gradual.
Depressão respiratória
Assim como outros opióides, a metadona deve ser utilizada com precaução em doentes com asma, doença pulmonar obstrutiva crónica ou cor pulmonale e em doentes com reserva respiratória muito limitada, uma deficiência pré-existente da função respiratória, hipoxia ou hipercapnia.
Mesmo nas doses terapêuticas usuais dos narcóticos, estes doentes podem sentir uma redução na actividade respiratória, com um aumento concomitante na resistência das vias aéreas, culminando em apneia.
Nos doentes com predisposição para estes fenómenos atópicos, a asma pré-existente, erupções cutâneas e alterações nas contagens sanguíneas (eosinofilia) podem ser exacerbadas.
Os sintomas e os sinais de sobredosagem e toxicidade da metadona são essencialmente os mesmos da morfina, mas afirma-se que a metadona tem um efeito depressivo respiratório superior e um efeito sedativo menor do que uma dose equianalgésica de morfina.
As doses tóxicas são altamente variáveis, com uso regular que conduz a tolerância.
O edema pulmonar é um corolário frequente de sobredosagem, enquanto a propriedade de libertação de histamina dependente da dose de metadona pode ser responsável por urticária e prurido associados à administração da metadona.
Lesão da cabeça e aumento da pressão intracraniana
Os efeitos depressores respiratórios da metadona e a sua capacidade de elevar a pressão de fluido cerebrospinal podem ser acentuadamente exagerados na presença de lesão na cabeça, outras lesões intracranianas ou um aumento da pressão intracraniana pré-existente.
Para além disso, os opióides produzem efeitos colaterais que podem encobrir o curso clínico dos doentes com ferimentos na cabeça.
Nestes doentes, a metadona deve ser utilizada com precaução e apenas se for considerada essencial.
A metadona tem o potencial para aumentar a pressão intracraniana especialmente onde esta já é elevada.
Insuficiência hepática
É necessária precaução no caso de insuficiência hepática leve ou moderada, uma vez que estes doentes podem estar em risco de exposição sistémica aumentada à metadona, após doses múltiplas.
A dose habitual de metadona pode ser continuada em doentes com doença hepática crónica estável.
A dose de metadona deve ser monitorizada cuidadosamente, quando a função hepática puder estar comprometida após infecção por hepatite B ou C ou por uso prolongado de álcool.
Deve ter-se uma precaução especial sempre que sejam prescritas doses superiores a 50 mg.
Insuficiência renal
Devem ser tomadas precauções na utilização da metadona em doentes com insuficiência renal.
O intervalo de dose deve ser prolongado para um mínimo de 32 horas, se a taxa de filtração glomerular (TFG) for de 10-50 ml/min e para um mínimo de 36 horas, se a taxa de filtração glomerular for inferior a 10 ml/min.
Motilidade gastrointestinal
Os opióides, incluindo a metadona, podem causar uma incómoda prisão de ventre, o que é especialmente perigoso em doentes com insuficiência hepática grave, e as medidas para evitar a obstipação devem ser iniciadas mais cedo.
Recém-nascidos/crianças
Como existe um risco de maior depressão respiratória em recém-nascidos, não se recomenda a utilização da metadona em crianças e adolescentes com menos de 18 anos, devido à falta de dados clínicos sobre a eficácia e segurança.
Outras precauções
Os bebés que nasceram de mães que utilizaram metadona podem sofrer sintomas de abstinência.
A metadona deve ser utilizada com precaução em doentes com doenças convulsivas, hipotiroidismo, insuficiência adrenocortical, hiperplasia prostática, hipotensão, choque, doenças intestinais inflamatórias ou obstrutivas ou miastenia grave.
A metadona deve ser utilizada com precaução, e em dose reduzida, nos doentes que estejam a utilizar concomitantemente outros analgésicos narcóticos, anestésicos gerais, fenotiazinas, outros tranquilizantes, sedativos hipnóticos, antidepressivos tricíclicos e outros depressores do SNC (incluindo álcool).
Foram notificados casos de prolongamento do intervalo QT e Torsades de Pointes durante o tratamento com metadona, particularmente em doses elevadas (> 100 mg/dia).
A metadona deve ser administrada com precaução em doentes com risco de desenvolvimento de prolongamento do intervalo QT, por exemplo no caso de:
- histórico de anomalias da condução cardíaca,
- doença cardíaca avançada ou isquémica,
- doença hepática,
- historial familiar de morte súbita,
- anomalias electrolíticas, ou seja, hipocalemia, hipomagnesemia,
- tratamento concomitante com substâncias que têm um potencial de prolongamento do intervalo QT,
- tratamento concomitante com substâncias que podem causar distúrbios electrolíticos,
- tratamento concomitante com inibidores do citocromo P450 CYP3A4.
Nos doentes tratados com um agonista/antagonista combinado (por exemplo a buprenorfina), a dose deve ser reduzida gradualmente, quando se inicia o tratamento com metadona.
Se o tratamento com metadona é interrompido e estiver prevista uma substituição pelo tratamento com buprenorfina sublingual (especialmente em combinação com a naloxona), a dose de metadona deve ser inicialmente reduzida para 30 mg/dia para evitar os sintomas de abstinência causados pela buprenorfina/naloxona.
Em doentes com factores de risco reconhecidos para prolongamento do intervalo QT, ou em caso de tratamento concomitante com substâncias que têm um potencial de prolongamento do intervalo QT, recomenda-se a monitorização por ECG anterior ao tratamento com metadona, seguido de outro ECG na estabilização da dose.
Para doentes sem factores de risco reconhecidos para prolongamento do intervalo QT, recomenda-se a monitorização por ECG antes de titulação da dose acima de 100 mg/dia e sete dias após a titulação.
Devem ser tomadas precauções em doentes que estejam a tomar concomitantemente depressores do sistema nervoso central (SNC).
Dependência/ tolerância
A metadona é uma substância de dependência com um longo tempo de semi-vida e por isso com acumulação.
Uma única dose que irá aliviar os sintomas, se repetida numa base diária, conduz a acumulação, possivelmente à morte.
Tal como no caso da morfina pode ocorrer tolerância e dependência.
A metadona pode provocar sonolência e diminuir a consciência, embora possa ocorrer tolerância a estes efeitos após o uso repetido.
Interrupção do tratamento
A interrupção abrupta do tratamento pode levar a sintomas de abstinência que, embora semelhantes aos da morfina, são menos intensos, mas mais prolongados.
A interrupção do tratamento deve ser gradual.
Depressão respiratória
Assim como outros opióides, a metadona deve ser utilizada com precaução em doentes com asma, doença pulmonar obstrutiva crónica ou cor pulmonale e em doentes com reserva respiratória muito limitada, uma deficiência pré-existente da função respiratória, hipoxia ou hipercapnia.
Mesmo nas doses terapêuticas usuais dos narcóticos, estes doentes podem sentir uma redução na actividade respiratória, com um aumento concomitante na resistência das vias aéreas, culminando em apneia.
Nos doentes com predisposição para estes fenómenos atópicos, a asma pré-existente, erupções cutâneas e alterações nas contagens sanguíneas (eosinofilia) podem ser exacerbadas.
Os sintomas e os sinais de sobredosagem e toxicidade da metadona são essencialmente os mesmos da morfina, mas afirma-se que a metadona tem um efeito depressivo respiratório superior e um efeito sedativo menor do que uma dose equianalgésica de morfina.
As doses tóxicas são altamente variáveis, com uso regular que conduz a tolerância.
O edema pulmonar é um corolário frequente de sobredosagem, enquanto a propriedade de libertação de histamina dependente da dose de metadona pode ser responsável por urticária e prurido associados à administração da metadona.
Lesão da cabeça e aumento da pressão intracraniana
Os efeitos depressores respiratórios da metadona e a sua capacidade de elevar a pressão de fluido cerebrospinal podem ser acentuadamente exagerados na presença de lesão na cabeça, outras lesões intracranianas ou um aumento da pressão intracraniana pré-existente.
Para além disso, os opióides produzem efeitos colaterais que podem encobrir o curso clínico dos doentes com ferimentos na cabeça.
Nestes doentes, a metadona deve ser utilizada com precaução e apenas se for considerada essencial.
A metadona tem o potencial para aumentar a pressão intracraniana especialmente onde esta já é elevada.
Insuficiência hepática
É necessária precaução no caso de insuficiência hepática leve ou moderada, uma vez que estes doentes podem estar em risco de exposição sistémica aumentada à metadona, após doses múltiplas.
A dose habitual de metadona pode ser continuada em doentes com doença hepática crónica estável.
A dose de metadona deve ser monitorizada cuidadosamente, quando a função hepática puder estar comprometida após infecção por hepatite B ou C ou por uso prolongado de álcool.
Deve ter-se uma precaução especial sempre que sejam prescritas doses superiores a 50 mg.
Insuficiência renal
Devem ser tomadas precauções na utilização da metadona em doentes com insuficiência renal.
O intervalo de dose deve ser prolongado para um mínimo de 32 horas, se a taxa de filtração glomerular (TFG) for de 10-50 ml/min e para um mínimo de 36 horas, se a taxa de filtração glomerular for inferior a 10 ml/min.
Motilidade gastrointestinal
Os opióides, incluindo a metadona, podem causar uma incómoda prisão de ventre, o que é especialmente perigoso em doentes com insuficiência hepática grave, e as medidas para evitar a obstipação devem ser iniciadas mais cedo.
Recém-nascidos/crianças
Como existe um risco de maior depressão respiratória em recém-nascidos, não se recomenda a utilização da metadona em crianças e adolescentes com menos de 18 anos, devido à falta de dados clínicos sobre a eficácia e segurança.
Outras precauções
Os bebés que nasceram de mães que utilizaram metadona podem sofrer sintomas de abstinência.
A metadona deve ser utilizada com precaução em doentes com doenças convulsivas, hipotiroidismo, insuficiência adrenocortical, hiperplasia prostática, hipotensão, choque, doenças intestinais inflamatórias ou obstrutivas ou miastenia grave.
A metadona deve ser utilizada com precaução, e em dose reduzida, nos doentes que estejam a utilizar concomitantemente outros analgésicos narcóticos, anestésicos gerais, fenotiazinas, outros tranquilizantes, sedativos hipnóticos, antidepressivos tricíclicos e outros depressores do SNC (incluindo álcool).
Foram notificados casos de prolongamento do intervalo QT e Torsades de Pointes durante o tratamento com metadona, particularmente em doses elevadas (> 100 mg/dia).
A metadona deve ser administrada com precaução em doentes com risco de desenvolvimento de prolongamento do intervalo QT, por exemplo no caso de:
- histórico de anomalias da condução cardíaca,
- doença cardíaca avançada ou isquémica,
- doença hepática,
- historial familiar de morte súbita,
- anomalias electrolíticas, ou seja, hipocalemia, hipomagnesemia,
- tratamento concomitante com substâncias que têm um potencial de prolongamento do intervalo QT,
- tratamento concomitante com substâncias que podem causar distúrbios electrolíticos,
- tratamento concomitante com inibidores do citocromo P450 CYP3A4.
Nos doentes tratados com um agonista/antagonista combinado (por exemplo a buprenorfina), a dose deve ser reduzida gradualmente, quando se inicia o tratamento com metadona.
Se o tratamento com metadona é interrompido e estiver prevista uma substituição pelo tratamento com buprenorfina sublingual (especialmente em combinação com a naloxona), a dose de metadona deve ser inicialmente reduzida para 30 mg/dia para evitar os sintomas de abstinência causados pela buprenorfina/naloxona.
Em doentes com factores de risco reconhecidos para prolongamento do intervalo QT, ou em caso de tratamento concomitante com substâncias que têm um potencial de prolongamento do intervalo QT, recomenda-se a monitorização por ECG anterior ao tratamento com metadona, seguido de outro ECG na estabilização da dose.
Para doentes sem factores de risco reconhecidos para prolongamento do intervalo QT, recomenda-se a monitorização por ECG antes de titulação da dose acima de 100 mg/dia e sete dias após a titulação.
Devem ser tomadas precauções em doentes que estejam a tomar concomitantemente depressores do sistema nervoso central (SNC).
Cuidados com a Dieta
Metadona pode ser tomado com ou sem alimentos.
Não beba álcool enquanto estiver a tomar Metadona. Isto porque a metadona pode fazê-lo sentir-se sonolento e beber álcool irá torná-lo ainda mais sonolento.
Não beba sumo de toranja enquanto estiver a tomar Metadona. Isto porque o sumo de toranja pode alterar o efeito da metadona.
Não beba álcool enquanto estiver a tomar Metadona. Isto porque a metadona pode fazê-lo sentir-se sonolento e beber álcool irá torná-lo ainda mais sonolento.
Não beba sumo de toranja enquanto estiver a tomar Metadona. Isto porque o sumo de toranja pode alterar o efeito da metadona.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Sintomas
A sobredosagem grave é caracterizada por depressão respiratória, sonolência extrema, progredindo para entorpecimento ou coma, pupilas contraídas ao máximo, flacidez muscular esquelética, pele fria e húmida e às vezes bradicardia e hipotensão.
Em caso de sobredosagem grave, especialmente por via intravenosa, podem ocorrer apneia, colapso circulatório, paragem cardíaca e morte.
Tratamento
Deve ser assegurada uma permeabilidade das vias aéreas e ventilação assistida ou controlada.
Podem ser necessários antagonistas de narcóticos, mas deve-se recordar que a metadona é um depressor de longa duração (36 a 48 horas), ao passo que os antagonistas atuam durante 1 a 3 horas, pelo que o tratamento com estes deve ser repetido, conforme o necessário.
No entanto, um antagonista não deve ser administrado na ausência de doença respiratória clinica significativa ou depressão cardiovascular.
A administração de naloxona é aconselhável.
Deve ser utilizado oxigénio, fluidos intravenosos, vasopressores e outras medidas de suporte, como indicado.
Numa pessoa fisicamente dependente de narcóticos, a administração da dose habitual de um antagonista de narcótico irá provocar uma síndroma de privação aguda; se possível, deve evitar-se a utilização do antagonista nessa pessoa, mas se tiver que ser utilizado para tratar a depressão respiratória grave, deve ser administrado com muita precaução.
Sintomas
A sobredosagem grave é caracterizada por depressão respiratória, sonolência extrema, progredindo para entorpecimento ou coma, pupilas contraídas ao máximo, flacidez muscular esquelética, pele fria e húmida e às vezes bradicardia e hipotensão.
Em caso de sobredosagem grave, especialmente por via intravenosa, podem ocorrer apneia, colapso circulatório, paragem cardíaca e morte.
Tratamento
Deve ser assegurada uma permeabilidade das vias aéreas e ventilação assistida ou controlada.
Podem ser necessários antagonistas de narcóticos, mas deve-se recordar que a metadona é um depressor de longa duração (36 a 48 horas), ao passo que os antagonistas atuam durante 1 a 3 horas, pelo que o tratamento com estes deve ser repetido, conforme o necessário.
No entanto, um antagonista não deve ser administrado na ausência de doença respiratória clinica significativa ou depressão cardiovascular.
A administração de naloxona é aconselhável.
Deve ser utilizado oxigénio, fluidos intravenosos, vasopressores e outras medidas de suporte, como indicado.
Numa pessoa fisicamente dependente de narcóticos, a administração da dose habitual de um antagonista de narcótico irá provocar uma síndroma de privação aguda; se possível, deve evitar-se a utilização do antagonista nessa pessoa, mas se tiver que ser utilizado para tratar a depressão respiratória grave, deve ser administrado com muita precaução.
Terapêutica Interrompida
Se se esqueceu de uma dose não a tome.
Espere até ser altura da próxima dose e tome apenas essa quantidade.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Espere até ser altura da próxima dose e tome apenas essa quantidade.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Conservar a uma temperatura inferior a 25°C na embalagem de origem para proteger da luz.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Barbitúricos Metadona
Observações: Indução das enzimas microssomais hepáticas metabolizadoras de fármacos. Efeito depressor no SNC aditivo com outros depressores do sistema nervoso central.Interacções: Fármacos cujo metabolismo é aumentado: Metadona: aumento do metabolismo da metadona - Metadona - Metadona
Goserrelina Metadona
Observações: n.d.Interacções: Uma vez que o tratamento com antiandrogénios pode prolongar o intervalo QT, deve avaliar-se cuidadosamente o uso concomitante de Goserrelina com outros medicamentos capazes de prolongar o intervalo QT ou de induzir Torsades de pointes, como a metadona. - Metadona
Dexclorofeniramina Metadona
Observações: n.d.Interacções: Contraindicações da utilização concomitante: Associações com outros depressores do sistema nervoso central (metadona). Aumento na depressão central. Deterioração do estado de alerta que poderia tornar perigosa a condução e operação de máquinas. - Metadona
Elvitegravir Metadona
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. O elvitegravir é metabolizado principalmente pelo CYP3A. Prevê-se que os medicamentos que são indutores potentes (causam um aumento >5 vezes na depuração do substrato) ou moderados (causam um aumento de 2-5 vezes na depuração do substrato) do CYP3A diminuam as concentrações plasmáticas de elvitegravir. O elvitegravir é um indutor modesto e pode ter o potencial de induzir o CYP2C9 e/ou as enzimas induzíveis da UGT. Além disso, estudos in vitro demonstraram que o elvitegravir é um indutor fraco a modesto das enzimas CYP1A2, CYP2C19 e CYP3A. O elvitegravir terá também o potencial de ser um indutor fraco a modesto das enzimas CYP2B6 e CYP2C8, visto que estas enzimas são reguladas de maneira semelhante ao CYP2C9 e ao CYP3A. O elvitegravir é um substrato do OATP1B1 e do OATP1B3 (OATP – polipéptidos transportadores de aniões orgânicos) e um inibidor do OATP1B3 in vitro. A relevância in vivo destas interações não é clara.Interacções: Os dados clínicos demonstraram que não existem alterações clinicamente relevantes na exposição da metadona (que é metabolizada principalmente pelos CYP2B6 e CYP2C19) após co-administração com elvitegravir potenciado versus administração de metadona isolada. - Metadona
Amprenavir Metadona
Observações: Foram realizados estudos de interacção com amprenavir como único inibidor da protease.Interacções: Poderá interagir com Amprenavir, quando administrados concomitantemente. Não se conhece, nem foi investigado, o significado clínico destas possíveis interacções. Portanto, os doentes devem ser monitorizados relativamente a reacções tóxicas associadas a estes medicamentos, quando os mesmos forem administrados em associação com Amprenavir. A administração concomitante de metadona e amprenavir resultou numa diminuição da Cmax e da AUC do enantiómero activo da metadona (enantiómero R) de, respectivamente, 25% e 13%, enquanto que a Cmax, a AUC e a Cmin do enantiómero inactivo da metadona (enantiómero S) diminuíram, respectivamente, 48%, 40% e 23%. Quando a metadona é administrada com amprenavir, os doentes devem ser monitorizados quanto ao síndrome de abstinência de opióides, em particular quando é também administrado ritonavir em baixas doses. Comparativamente a um grupo controlo histórico não emparelhado, a administração concomitante de metadona e amprenavir resultou numa diminuição de 30%, 27% e 25%, respectivamente, da AUC, Cmax e Cmin séricas de amprenavir. Não é possível fazer recomendações relativamente ao ajuste da dose de amprenavir na administração concomitante com metadona, devido ao baixo nível de confiança inerente aos controlos históricos não emparelhados. - Metadona
Lamivudina + Zidovudina Metadona
Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.Interacções: Metadona/Lamivudina: interacção não estudada. Dada a pouca informação disponível desconhece-se o significado clínico. Monitorizar sinais de toxicidade da zidovudina. Improvável ajuste de dose de metadona na maioria dos doentes; ocasionalmente pode ser necessária nova titulação da metadona. Metadona/Zidovudina (30 a 90 mg uma vez dia/200 mg cada 4 horas): Dada a pouca informação disponível desconhece-se o significado clínico. Monitorizar sinais de toxicidade da zidovudina. Improvável ajuste de dose de metadona na maioria dos doentes; ocasionalmente pode ser necessária nova titulação da metadona. - Metadona
Melperona Metadona
Observações: n.d.Interacções: Recomenda-se precaução no caso de tratamento concomitante com outros fármacos que possam prolongar o intervalo QT, tais como os antipsicóticos atípicos, antiarrítmicos das Classes 1A e III, moxifloxacina, eritromicina, metadona, mefloquina, antidepressivos tricíclicos, lítio ou cisaprida. - Metadona
Dabrafenib Metadona
Observações: O dabrafenib é um indutor enzimático e aumenta a síntese das enzimas metabolizadoras de fármacos incluindo CYP3A4, CYP2Cs e CYP2B6 e pode aumentar a síntese dos transportadores. Tal resulta em níveis plasmáticos reduzidos dos medicamentos metabolizados por estas enzimas e pode afetar alguns medicamentos transportados. A redução nas concentrações plasmáticas pode levar a perda ou a redução dos efeitos clínicos destes medicamentos. Também existe um risco aumentado de formação de metabolitos ativos destes medicamentos. As enzimas que podem ser induzidas incluem CYP3A no fígado e no intestino, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, e UGTs (enzimas conjugadas pelo glucoronido). A proteína de transporte gp-P pode também ser induzida assim como outros transportadores, por ex. MRP-2, BC RP e OATP1B1/1B3. In vitro, o dabrafenib produziu aumentos dependentes da dose no CYP2B6 e CYP3A4. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Efeitos de dabrafenib noutros medicamentos: O dabrafenib é um indutor enzimático e aumenta a síntese das enzimas metabolizadoras de fármacos incluindo CYP3A4, CYP2Cs e CYP2B6 e pode aumentar a síntese dos transportadores. Tal resulta em níveis plasmáticos reduzidos dos medicamentos metabolizados por estas enzimas e pode afectar alguns medicamentos transportados. A redução nas concentrações plasmáticas pode levar a perda ou a redução dos efeitos clínicos destes medicamentos. Também existe um risco aumentado de formação de metabólitos ativos destes medicamentos. As enzimas que podem ser induzidas incluem CYP3A no fígado e no intestino, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, e UGTs (enzimas conjugadas pelo glucoronido). A proteína de transporte gp-P pode também ser induzida assim como outros transportadores, por ex. MRP-2, BC RP e OATP1B1/1B3. In vitro, o dabrafenib produziu aumentos dependentes da dose no CYP2B6 e CYP3A4. Num estudo clínico de interacção medicamentosa, a Cmax e AUC do midazolam oral (um substrato do CYP3A4) diminuiu 61% e 74% respectivamente com a co-administração de doses repetidas de dabrafenib utilizando uma formulação com uma biodisponibilidade mais baixa do que a formulação de dabrafenib. A administração de 150 mg de dabrafenib duas vezes por dia e varfarina resultou numa diminuição da AUC de S-e R-varfarina em 37% e 33% em comparação com a administração de varfarina em monoterapia. A Cmax de S-e R-varfarina aumentou 18% e 19%. São esperadas interacções com muitos medicamentos eliminados através do metabolismo ou transporte ativo. Se o seu efeito terapêutico for de grande importância para o doente, e os ajustes posológicos não forem facilmente realizáveis com base na monitorização da eficácia ou concentrações plasmáticas, estes medicamentos devem ser evitados ou utilizados com precaução. Suspeita-se que o risco de lesão hepática após a administração de paracetamol é superior nos doentes tratados concomitantemente com indutores enzimáticos. Espera-se que o número de medicamentos afectados seja grande; embora a magnitude da interacção possa variar. Os grupos de medicamentos que podem ser afectados incluem, mas não estão limitados a: - Analgésicos (por ex. fentanilo, metadona) - Antibióticos (por ex., claritromicina, doxiciclina) - Agentes anticancerígenos (por ex., cabazitaxel) - Anticoagulantes (por ex. acenocumarol, varfarina) - Antiepiléticos (por ex., carbamazepina, fenitoína, primidona, ácido valpróico) - Antipsicóticos (por ex., haloperidol) - Bloqueadores dos canais de cálcio (por ex., diltiazem, felodipina, nicardipina, nifedipina, verapamil) - Glicosidos cardíacos (por ex., digoxina) - Corticosteróides (por ex., dexametasona, metilprednisolona) - Antivíricos para o VIH (por ex., amprenavir, atazanavir, darunavir, delavirdina, efavirenz, fosamprenavir, indinavir, lopinavir, nelfinavir, saquinavir, tipranavir) - Contraceptivos hormonais - Hipnóticos (por ex., diazepam, midazolam, zolpidem) - Imunossupressores (por ex., ciclosporina, tacrolimus, sirolímus) - Estatinas metabolizadas pelo CYP3A4 (por ex., atorvastatina, sinvastatina) É provável que o início da indução ocorra após 3 dias de administração repetida com dabrafenib. Aquando da descontinuação de dabrafenib, o equilibro da indução é gradual, as concentrações dos CYP3A4, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9 e CYP2C19, UDP-glucuronosil transferases (UGT) e substratos transportadores podem aumentar e os doentes devem ser monitorizados para toxicidade e a posologia destes agentes pode necessitar de ser ajustada. In vitro, o dabrafenib é um inibidor do mecanismo do CYP3A4. Como tal, a inibição transitória do CYP3A4 pode ser vista durante os primeiros dias do tratamento. - Metadona
Etcorvinol Metadona
Observações: n.d.Interacções: Usando etclorvinol com qualquer um dos seguintes medicamentos normalmente não é recomendada, mas pode não ser necessária em alguns casos. Se ambos os medicamentos são prescritos em conjunto, o médico pode alterar a dose. - Adinazolam - Alfentanil - Alprazolam - Amobarbital - Anileridina - Aprobarbital - Brofaromina - Bromazepam - Brotizolam - Buprenorfina - Butabarbital - Butalbital - Carbinoxamina - Carisoprodol - Clorodiazepóxido - Clorzoxazona - Clobazam - Clonazepam - Clorazepato - Clorgilina - Codeína - Dantroleno - Diazepam - Estazolam - Fentanilo - Flunitrazepam - Flurazepam - Furazolidona - Halazepam - Hidrocodona - Hidromorfona - Iproniazida - Isocarboxazida - Cetazolam - Lazabemida - Levorfanol - Linezolida - lorazepam - lormetazepam - Meclizina - Medazepam - meperidina - mefenesina - meprobamato - metaxalone - metadona - Metocarbamol - Metoexital - Midazolam - Moclobemida - Morfina - Nialamida - Nitrazepam - Nordazepam - Oxazepam - Oxicodona - Oximorfona - Pargilina - Pentobarbital - Fenelzina - Fenobarbital - Prazepam - Primidona - Procarbazina - Propoxifeno - Quazepam - Rasagilina - Remifentanil - Secobarbital - Selegilina - Sufentanil - Suvorexanto - Tapentadol - Temazepam - Tiopental - Toloxatona - Tranilcipromina - Triazolam - Zolpidem - Metadona
Leuprorrelina (leuprolida) Metadona
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacocinética fármaco-fármaco com o Leuprorrelina. Não houve notificações de interações do acetato de leuprorrelina com outros medicamentos.Interacções: Como a terapêutica de privação androgénica pode prolongar o intervalo QT, o uso concomitante de Leuprorrelina com medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QT ou medicamentos capazes de induzir Torsades de pointes, tais como medicamentos antiarrítmicos de classe IA (por exemplo, quinidina, disopiramida) ou classe III (por exemplo, amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilide), metadona, moxifloxacina, antipsicóticos, etc. devem ser cuidadosamente avaliados. - Metadona
Degarrelix Metadona
Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção. Degarrelix não é um substrato do sistema CYP450 humano e não demonstrou induzir ou inibir de forma significativa in vitro a CYP1A2, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6, CYP2E1, ou CYP3A4/5. Por conseguinte, são improváveis interações medicamentosas farmacocinéticas clinicamente significativas a nível do metabolismo relacionadas com estas isoenzimas.Interacções: Uma vez que o tratamento por supressão androgénica pode prolongar o intervalo QTc, a utilização concomitante do degarrelix com medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QTc ou medicamentos capazes de induzir torsades de pointes tais como os antiarrítmicos da classe IA (p.ex. quinidina, disopiramida) ou da classe III (p.ex. amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida), metadona, cisaprida, moxifloxacina, antipsicóticos, etc. deve ser cuidadosamente avaliada. - Metadona
Nalbufina Metadona
Observações: n.d.Interacções: Combinações contra-indicadas: Agonista de morfina puro (como morfina, petidina, dextromoramida, di-hidrocodeína, dextropropoxifeno, metadona, levacetilmetadol): Os agonistas μ puros reduzem o efeito analgésico devido a um bloqueio de receptor competitivo. - Metadona
Buprenorfina Metadona
Observações: n.d.Interacções: A buprenorfina deverá ser utilizada com precaução em associação com: Outros depressores do sistema nervoso central; outros derivados opiáceos (analgésicos e antitússicos (tais como metadona, dextropropoxifeno, codeína, dextrometorfano e noscapina)); certos antidepressivos, receptores H1 sedativos, barbitúricos, outros ansiolíticos que não as benzodiazepinas, neurolépticos, clonidina e substâncias relacionadas. Estas associações aumentam a depressão do sistema nervoso central e podem afectar a capacidade de conduzir e operar máquinas. - Metadona
Flutamida Metadona
Observações: n.d.Interacções: Uma vez que o tratamento com antiandrogénios pode prolongar o intervalo QT, deve avaliar-se cuidadosamente o uso concomitante de Flutamida com outros medicamentos capazes de prolongar o intervalo QT ou de induzir Torsades de pointes, como os antiarrítmicos da classe IA (por exemplo quinidina, disopiramida) ou da classe III (por exemplo amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida), metadona, moxifloxacina, antipsicóticos, etc. - Metadona
Nilutamida Metadona
Observações: n.d.Interacções: Uma vez que o tratamento com antiandrogénios pode prolongar o intervalo QT, deve avaliar-se cuidadosamente o uso concomitante de Nilutamida com outros medicamentos capazes de prolongar o intervalo QT ou de induzir Torsades de pointes, como os antiarrítmicos da classe IA (por exemplo quinidina, disopiramida) ou da classe III (por exemplo amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida), metadona, moxifloxacina, antipsicóticos, etc. - Metadona
Rifampicina Metadona
Observações: n.d.Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Metadona
Indocianina verde Metadona
Observações: n.d.Interacções: Seguidamente, apresenta-se uma lista geral das interacções com outros medicamentos: Anticonvulsivantes Compostos de bissulfito Haloperidol Heroina Meperidina Metamizol Metadona Morfina Nitrofurantoina Alcaloides opiáceos Fenobarbital Fenilbutazona - Metadona
Furazolidona Metadona
Observações: n.d.Interacções: Não se recomenda a utilização de furazolidona com qualquer um dos seguintes medicamentos. - Amitriptilina - Apraclonidina - Atomoxetina - Benzefetamina - Brimonidina - Bupropiona - Carbamazepina - Carbidopa - Carbinoxamina - Citalopram - Clomipramina - Ciclobenzaprina - Cipro-heptadina - Desipramina - Desvenlafaxina - Dexmetilfenidato - Dextroanfetamina - Anfepramona (Dietilpropiona) - Doxilamina - Entacapona - Escitalopram - Femoxetina - Fluoxetina - Fluvoxamina - Guanedrel - Guanetidina - Hidroxitriptofano - Imipramina - Isocarboxazida - Levodopa - Levacetilmetadol - Levomilnacipran - Maprotilina - Mazindol - Metadona - Metanfetamina - Metildopa - Metilfenidato - Milnaciprano - Mirtazapina - Nefazodona - Nefopam - Nortriptilina - Opipramol - Paroxetina - Fendimetrazina - Fenmetrazina - Fentermina - Fenilalanina - Pseudoefedrina - Reserpina - Safinamida - Selegilina - Sertralina - Sibutramina - Sumatriptano - Tapentadol - Tetrabenazina - Tranilcipromina - Trazodona - Trimipramina - Triptofano - Venlafaxina - Vilazodona - Vortioxetina - Zimeldina - Metadona
Atomoxetina Metadona
Observações: n.d.Interacções: Existe a possibilidade de um risco aumentado do prolongamento do intervalo QT, quando se administra atomoxetina com outros fármacos que prolongam o intervalo QT (tais como neurolépticos, antiarrítmicos da classe IA e III, moxifloxacina, eritromicina, mefloquina, metadona, antidepressivos tricíclicos, lítio ou cisaprida), fármacos que provocam um desequilíbrio eletrolítico (tais como os diuréticos tiazídicos) e fármacos que inibem o CYP2D6. A ocorrência de convulsões é um potencial risco com atomoxetina. Aconselha-se precaução no uso concomitante de fármacos conhecidos por diminuírem o limiar convulsivante (tais como antidepressivos tricíclicos ou SSRIs, neurolépticos, fenotiazinas ou butirofenona, mefloquina, cloroquina, bupropriona ou tramadol). Além disso, aconselha-se precaução quando se interromper o tratamento concomitante com benzodiazepinas devido ao potencial para convulsões por suspensão. - Metadona
Boceprevir Metadona
Observações: n.d.Interacções: Deve ter-se precaução na prescrição de medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo QT tais como a amiodarona, quinidina, metadona, pentamidina e alguns neurolépticos. - Metadona
Bosutinib Metadona
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos antiarrítmicos e outras substâncias que podem prolongar o QT: Bosutinib deve ser utilizado com precaução em doentes que têm ou podem desenvolver prolongamento de QT, incluindo aqueles que tomam medicamentos antiarrítmicos como, por exemplo, amiodarona, disopiramida, procainamida, quinidina e sotalol ou outros medicamentos que possam provocar o prolongamento de QT, tais como cloroquina, halofantrina, claritromicina, domperidona, haloperidol, metadona e moxifloxacina. - Metadona
Buprenorfina + Naloxona Metadona
Observações: n.d.Interacções: Outras substâncias depressoras do sistema nervoso central, outros derivados dos opiáceos (por ex., metadona, analgésicos e antitússicos), alguns antidepressivos, antagonistas dos receptores H1 sedativos, barbitúricos, ansiolíticos, com excepção das benzodiazepinas, neurolépticos, clonidina e outras substâncias relacionadas: estas combinações aumentam a depressão do sistema nervoso central. A redução do nível de alerta pode tornar perigosa a condução de veículos e a utilização de máquinas. - Metadona
Peginterferão alfa-2a Metadona
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Doentes monoinfetados por VHC e doentes monoinfetados por VHB: Num estudo de farmacocinética em 24 doentes infetados por VHC a receber terapêutica de manutenção com metadona (dose mediana 95 mg; intervalo de 30 mg a 150 mg) concomitante, o tratamento com 180 microgramas de Peginterferão alfa-2a, sc, uma vez por semana, durante 4 semanas foi associado a valores médios de metadona 10% a 15% superiores aos basais. Desconhece-se o significado clínico desta observação, contudo, nestes doentes devem ser monitorizados os sinais e sintomas de toxicidade da metadona. Deve ser considerado o risco de prolongamento do QTc, em particular nos doentes com uma dose elevada de metadona. - Metadona
Peginterferão alfa-2b Metadona
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Metadona: Em doentes com hepatite C crónica que estavam a receber uma terapêutica de manutenção estável com metadona e não previamente expostos ao peginterferão alfa-2b, a adição de Peginterferão alfa-2b 1,5 microgramas/kg/semana por via subcutânea durante 4 semanas aumentou a AUC da R - metadona em aproximadamente 15% (IC de 95% para uma estimativa de razão AUC de 103 - 128%). Desconhece- se o significado clínico desta observação; no entanto, os doentes devem ser vigiados em relação ao aparecimento de sinais e sintomas de efeito sedativo aumentado, bem como de depressão respiratória. Deve ser considerado o risco de prolongamento do intervalo QTc, especialmente em doentes a receber uma dose elevada de metadona. - Metadona
Quetiapina Metadona
Observações: n.d.Interacções: Metadona e antidepressivos tricíclicos: Existem notificações de resultados falso-positivos em testes imunoenzimáticos para a metadona e antidepressivos tricíclicos em doentes que tomaram a quetiapina. É recomendada a confirmação de resultados questionáveis de triagem com imunoensaios através de uma técnica cromatográfica apropriada. - Metadona
Crizotinib Metadona
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Em estudos clínicos, observou-se prolongamento do intervalo QT com crizotinib. Portanto, o uso concomitante de crizotinib com medicamento conhecidos por prolongarem o intervalo QT ou medicamentos capazes de induzir Torsades de pointes (por exemplo, classe IA [quinidina, disopiramida] ou classe III [por exemplo, amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida], metadona, cisaprida, moxifloxacina, antipsicóticos, etc.) deve ser cuidadosamente considerado. Deve fazer-se uma monitorização do intervalo QT no caso de associações destes medicamentos. - Metadona
Naltrexona Metadona
Observações: n.d.Interacções: Associação não recomendada: Metadona no tratamento de substituição: Existe um risco de síndrome de abstinência. - Metadona
Panobinostate Metadona
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas esperadas: Prolongamento do intervalo QT: Com base nos dados clínicos e pré-clínicos, panobinostate tem o potencial de prolongar o intervalo QT. O uso concomitante de medicamentos antiarrítmicos (incluindo, mas não limitado a, amiodarona, disopiramida, procainamida, quinidina e sotalol) e outras substâncias conhecidas por prolongarem o intervalo QT (incluindo, mas não limitado a, cloroquina, halofantrina, claritromicina, metadona, moxifloxacina, bepridilo e pimozida) não é recomendado. - Metadona
Sonidegib Metadona
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de sonidegib em outros medicamentos: O sonidegib é um inibidor competitivo da CYP2B6 e CYP2C9 in vitro, aumentando potencialmente as concentrações de substâncias metabolizadas por estas enzimas. O sonidegib é também um inibidor (IC50 ~1,5µM) da proteína de resistência ao cancro da mama (breast cancer resistance protein - BCRP). Os doentes que utilizem concomitantemente substratos das enzimas CYP2B6 e CYP2C9 ou transportadores, devem ser cuidadosamente monitorizados para reacções adversas. Substâncias que sejam substratos das enzimas CYP2B6 e CYP2C9 com margem terapêutica estreita (por ex.: varfarina, acenocumarol, efavirenz, metadona) ou substratos BCRP com margem terapêutica estreita (por ex.: metotrexato, mitoxantrona, irinotecano, topotecano) devem ser evitados. - Metadona
Darunavir Metadona
Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.Interacções: Medicamentos que podem ser afectados por darunavir potenciado com ritonavir: O darunavir e o ritonavir são inibidores do CYP3A, do CYP2D6 e da gp-P. A co-administração de darunavir/ritonavir com fármacos que são principalmente metabolizados pelo CYP3A e/ou CYP2D6 ou transportados pela gp-P poderá induzir o aumento da exposição sistémica aos referidos fármacos, o que poderá potenciar ou prolongar os respectivos efeitos terapêuticos e reacções adversas. O darunavir, co-administrado com uma dose baixa de ritonavir não deve ser associado com medicamentos cuja depuração seja altamente dependente do CYP3A e para os quais a elevação das concentrações plasmáticas está associada a acontecimentos graves e/ou potencialmente fatais (margem terapêutica estreita). O efeito global da potenciação farmacocinética pelo ritonavir foi de aproximadamente 14 vezes na exposição sistémica de darunavir quando foi administrada, por via oral, uma dose única de 600 mg de darunavir em associação com 100 mg de ritonavir duas vezes por dia. Portanto, darunavir só pode ser administrado em associação com um potenciador farmacocinético. Um estudo clínico que utilizou vários medicamentos metabolizados pelos citocromos CYP2C9, CYP2C19 e CYP2D6 demonstrou um aumento na actividade dos CYP2C9 e CYP2C19 e inibição da actividade do CYP2D6 na presença de darunavir/ritonavir, o que pode ser atribuído à presença de dose baixa de ritonavir. A administração concomitante de darunavir e ritonavir e medicamentos que são principalmente metabolizados pelo CYP2C9 (como a varfarina) e CYP2C19 (como a metadona), pode resultar numa diminuição da exposição sistémica a esses medicamentos, que pode diminuir ou encurtar os seus efeitos terapêuticos. ANALGÉSICOS NARCÓTICOS / TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA A OPIÁCEOS: Metadona, Dose individual com intervalo de 55 mg a 150 mg, uma vez por dia: Em contraste, Darunavir/cobicistate pode aumentar as concentrações plasmáticas da metadona (ver RCM do cobicistate). Não são necessários ajustes na dose de metadona, quando for iniciada a co-administração com Darunavir potenciado. Contudo, poderá ser necessário ajustes de dose de metadona quando a administração concomitante tiver uma duração mais longa. Assim, recomenda-se monitorização clínica, uma vez que a terapêutica de manutenção poderá ter que ser ajustada, para alguns doentes. - Metadona
Darunavir + Cobicistate Metadona
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANALGÉSICOS NARCÓTICOS / TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA DE OPIÓIDES: Metadona: Tendo por base considerações teóricas, é expectável que Darunavir / Cobicistate possa aumentar as concentrações plasmáticas de metadona. Com darunavir potenciado por ritonavir observou-se uma ligeira diminuição das concentrações plasmáticas da metadona. Não é expectável que seja necessário ajuste da dose de metadona quando se inicia a administração concomitante com Darunavir / Cobicistate. Recomenda-se monitorização clínica, uma vez que a terapêutica de manutenção pode ter que ser ajustada em alguns doentes. - Metadona
Dasabuvir Metadona
Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Dasabuvir deve ser sempre administrado em conjunto com ombitasvir/paritaprevir/ritonavir. Quando coadministrados, exercem efeitos recíprocos um sobre o outro. Por conseguinte, o perfil de interacção dos compostos tem de ser considerado como uma associação.Interacções: interacções entre Dasabuvir com ombitasvir/paritaprevir/ritonavir e outros medicamentos: OPIÁCEOS: Metadona 20-120 mg uma vez por dia: Administrado com: Dasabuvir+ombitasvir/paritaprevir/ritonavir Não é necessário ajuste da dose para metadona e Dasabuvir + ombitasvir/paritaprevir/ritonavir. Buprenorfina /naloxona 4-24 mg/1-6 mg uma vez por dia5: Administrado com: Dasabuvir+ombitasvir/paritaprevir/ritonavir Mecanismo: inibição do CYP3A4 pelo ritonavir e inibição de UGT pelo paritaprevir, ombitasvir e dasabuvir. Não é necessário ajuste da dose para buprenorfina/naloxona e Dasabuvir + ombitasvir/paritaprevir/ritonavir. - Metadona
Ombitasvir + Paritaprevir + Ritonavir Metadona
Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir foi administrado em doses múltiplas em todos os estudos de interacção medicamentosa, com exceção dos estudos de interacção medicamentosa com carbamazepina, gemfibrozil e cetoconazol.Interacções: interacções entre Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir e outros medicamentos OPIÁCEOS: Metadona 20-120 mg uma vez por dia: Administrado com: Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir + dasabuvir Administrado com: Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir sem dasabuvir Não é necessário ajuste da dose para metadona e Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir. - Metadona
Ceritinib Metadona
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Em estudos clínicos, observou-se prolongamento do intervalo QT com ceritinib. Assim, ceritinib deve ser utilizado com precaução em doentes que têm ou podem desenvolver prolongamento do intervalo QT, incluindo os doentes que tomam medicamentos antiarrítmicos tais como antiarrítmicos de classe I (p. ex. quinidina, procainamida, disopiramida) ou antiarrítmicos de classe III ( p.ex. amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida) ou outros medicamentos que possam provocar prolongamento do intervalo QT tais como astemizol, domperidona, droperidol, cloroquina, halofantrina, claritromicina, haloperidol, metadona, cisaprida e moxifloxacina. Recomenda-se a monitorização do intervalo QT em caso de associações destes medicamentos. - Metadona
Primidona Metadona
Observações: Tanto a primidona como o seu principal metabolito, o fenobarbital, induzem a actividade enzimática hepática, principalmente o sistema enzimático CYP4503A4. Isto pode provocar alterações na farmacocinética de fármacos administrados simultaneamente.Interacções: Os fármacos cujo metabolismo possa ser aumentado e levar a uma diminuição da concentração plasmática e/ou diminuição do tempo de semi-vida, devido a uma terapêutica concomitante são: Androgéneos, beta-antagonistas, carbamazepina, ciclosporina, clonazepam, cloranfenicol, corticosteróides/glucocorticóides, ciclofosfamida, dicumarinas, digitoxina, doxiciclina, etosuxamida, etoposido, felbamato, granissetrom, lamotrigina, losartan, metadona, metronidazol, mianserina, Montelucaste, nelfinavir, nimodipina, Contraceptivos orais, oxcarbazepina, fentoína, quinidina, rocurónio, valproato de sódio, tiagabina, teofilinas, topiramato, antidepressores tricíclicos, vecurónio, varfarina e zonisamida. - Metadona
Bupropiom + Naltrexona Metadona
Observações: n.d.Interacções: Analgésicos opiáceos: A associação naltrexona/bupropiom é contra-indicada em doentes atualmente dependentes de uma terapêutica crónica com opiáceos ou agonistas opiáceos (por exemplo, metadona), ou em doentes em abstinência aguda de opiáceos. Devido ao efeito antagonista da naltrexona no receptor dos opiáceos, os doentes que estejam a tomar naltrexona/bupropiom podem não ter o total benefício de um tratamento com fármacos contendo opiáceos, como antitússicos, antigripais, preparações antidiarreicas e analgésicos opiáceos. Em doentes que necessitam de tratamento intermitente com opiáceos, a terapêutica com naltrexona/bupropiom deve ser descontinuada temporariamente e a dose de opiáceos não deve ser exceder a dose padrão. Se for necessária uma terapêutica crónica, o tratamento com naltrexona/bupropiom tem de ser interrompido. A associação naltrexona/bupropiom tem de ser utilizada com precaução depois da utilização crónica de opiáceos ter sido interrompida após 7 a 10 dias, de modo a evitar a precipitação da síndrome de abstinência. - Metadona
Ledipasvir + Sofosbuvir Metadona
Observações: Quaisquer interacções que tenham sido identificadas com cada uma destas substâncias ativas individualmente podem ocorrer com a associação de Ledipasvir/Sofosbuvir.Interacções: interacções entre Ledipasvir/sofosbuvir e outros medicamentos ANALGÉSICOS NARCÓTICOS Metadona Metadona (terapêutica de manutenção com metadona [30 a 130 mg/dia]/ sofosbuvir (400 mg uma vez por dia) Não são necessários ajustes da dose de Ledipasvir/sofosbuvir ou de metadona. - Metadona
Perindopril + Indapamida + Amlodipina Metadona
Observações: n.d.Interacções: Uso concomitante que requer cuidados especiais: INDAPAMIDA: Medicamentos que induzem “Torsades de pointes”: Devido ao risco de hipocaliemia, a indapamida deve ser administrada com precaução quando associada a outros medicamentos que induzem “torsades de pointes” como: - fármacos Antiarrítmicos classe IA (quinidina, hidroquinidina, disopiramida); - fármacos Antiarrítmicos classe III (amiodarona, dofetilida, ibutilida, bretilio, sotalol); - alguns neurolépticos (clorpromazina, ciamemazina, levomepromazina, tioridazina, trifluoperazina), benzamidas (amissulprida, sulpirida, sultoprida, tiaprida), butirofenonas (droperidol, haloperidol), outros neurolépticos (pimozida); - outras substâncias tais como bepridilo, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, moxifloxacina, pentamidina, esparfloxacina, IV vincamina, metadona, astemizol, terfenadina. Prevenção de baixos níveis de potássio e correção se necessário: monitorização do intervalo QT. - Metadona
Zidovudina Metadona
Observações: n.d.Interacções: Foi observado um aumento da AUC da zidovudina, com correspondente diminuição da sua depuração, quando administrada concomitantemente com ácido valpróico, fluconazol ou metadona. Dado que a informação disponível é limitada, o significado clínico desta observação não está esclarecido. No entanto, se a zidovudina for administrada concomitantemente com ácido valpróico, fluconazol ou metadona, o doente deverá ser cuidadosamente monitorizado quanto à potencial toxicidade da zudovudina. - Metadona
Didanosina Metadona
Observações: n.d.Interacções: Quando as cápsulas gastrorresistentes de didanosina foram administradas a doentes dependentes de opiáceos em tratamento crónico com metadona, as exposições de didanosina diminuíram em comparação com controlos históricos não tratados com metadona. Esta diminuição foi mais acentuada com os comprimidos de didanosina. Consequentemente, se a didanosina for utilizada em associação com metadona, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto a uma resposta clínica adequada. - Metadona
Droperidol Metadona
Observações: n.d.Interacções: Utilização concomitante contra-indicada: Os medicamentos que se sabe causarem Torsades de Pointes através do prolongamento do intervalo QT não deverão ser administrados concomitantemente com o droperidol. Os exemplos incluem: - Antiarrítmicos de Classe IA, como por exemplo, quinidina, disopiramida, procainamida - Antiarrítmicos de Classe III, como por exemplo, amiodarona, sotalol - antibióticos do grupo dos macrólidos, como por exemplo, eritromicina, claritromicina - antibióticos do grupo das fluoroquinolonas, como por exemplo, esparfloxacina - Anti-histamínicos, como por exemplo, astemizol, terfenadina - certos antipsicóticos, como por exemplo, clorpromazina, haloperidol, pimozida, tioridazina - agentes antimaláricos, como por exemplo, cloroquina, halofantrina - cisaprida, domperidona, metadona, pentamidina. - Metadona
Vandetanib Metadona
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Combinações não recomendadas: Metadona, haloperidol, amissulprida, cloropromazina, sulpirida, zuclopentixol, halofantrina, pentamidina e lumefantrina. Se não existir terapêutica alternativa apropriada, combinações não recomendadas com vandetanib podem ser feitas com monitorização adicional do intervalo QTc do ECG, avaliação eletrolítica e controlo redobrado no início ou agravamento de diarreia. - Metadona
Hipericão Metadona
Observações: Além disto, os pacientes devem estar informados que interacções com outros medicamentos não podem ser excluídas e devem ser tidas em consideração durante a toma de Hipericão.Interacções: Hipericão deve igualmente ser utilizado com precaução (redução dos níveis plasmáticos) em associação com: - Os inibidores da HMG-CoA redutase, sinvastatina e atorvastatina (porém não com a pravastatina) - O omeprazole (inibidor da bomba de protões) - A metadona (risco de síndrome de abstinência) - As benzodiazepinas, quazepam e midazolam - Metadona
Diltiazem Metadona
Observações: n.d.Interacções: COMBINAÇÕES QUE REQUEREM PRECAUÇÃO: Produtos médicos indutores de torsades de pointes: Produtos médicos indutores de torsades de pointes, como as fenotiazinas, o bepridil, determinados macrolídeos orais (como a eritromicina), a terfenadina e os antiarrítmicos de classe I e III, a metadona etc. Risco acrescido de arritmia ventricular, nomeadamente de torsades de pointes. Esta combinação deve ser usada sob monitorização clínica próxima e por ECG. - Metadona
Domperidona Metadona
Observações: n.d.Interacções: A utilização concomitante das seguintes substâncias é contra-indicada: Medicamentos que prolonguem o intervalo QTc: - antiarrítmicos de classe IA (por exemplo, disopiramida, hidroquinidina e quinidina) - antiarrítmicos de classe III (por exemplo, amiodarona, dofetilida, dronedarona, ibutilida e sotalol) - determinados antipsicóticos (por exemplo, haloperidol, pimozida e sertindol) - determinados antidepressivos (por exemplo, citalopram e escitalopram) - determinados antibióticos (por exemplo, eritromicina, levofloxacina, moxifloxacina e espiramicina) - determinados agentes antifúngicos (por exemplo, pentamidina) - determinados agentes antimaláricos (sobretudo halofantrina e lumefantrina) - determinados medicamentos gastrointestinais (por exemplo, cisaprida, dolasetron e prucaloprida) - determinados Anti-histamínicos (por exemplo, mequitazina e mizolastina) - determinados medicamentos utilizados no cancro (por exemplo, toremifeno, vandetanib e vincamina) - alguns outros medicamentos (por exemplo, bepridilo, difemanil e metadona). - Metadona
Efavirenz Metadona
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: OPIÁCEOS: Metadona/Efavirenz: (manutenção estável, 35-100 mg uma vez ao dia/600 mg uma vez ao dia): Num estudo realizado em utilizadores de drogas intravenosas, infetados por VIH, a co-administração de efavirenz com metadona conduziu a uma diminuição dos níveis plasmáticos de metadona e a sinais de privação de opiáceos. A dose de metadona foi aumentada em média 22%, para aliviar os sintomas de privação. Os doentes devem ser monitorizados em relação a sinais de privação, e a sua dose de metadona ser aumentada de modo a aliviar os sintomas de privação. - Metadona
Efavirenz + Emtricitabina + Tenofovir Metadona
Observações: As interações que foram identificadas com Efavirenz, Emtricitabina e Tenofovir individualmente podem ocorrer com esta associação. Os estudos de interacção com estes medicamentos só foram realizados em adultos.Interacções: OPIÁCEOS: Metadona/Efavirenz: (35-100 mg q.d./600 mg q.d.). Num estudo realizado em utilizadores de drogas intravenosas infetados pelo VIH, a co-administração de efavirenz com metadona conduziu a uma diminuição dos níveis plasmáticos de metadona e a sinais de privação de opiáceos. A dose de metadona foi aumentada, em média, 22% para aliviar os sintomas de privação. Metadona/Tenofovir disoproxil fumarato: (40-110 mg q.d./300 mg q.d.). Metadona/Emtricitabina: interacção não estudada. Os doentes a receberem metadona e Efavirenz / Emtricitabina / Tenofovir concomitantemente devem ser monitorizados em relação a sinais de privação e a sua dose de metadona deve ser aumentada de modo a aliviar os sintomas de privação. - Metadona
Isoniazida + Pirazinamida + Rifampicina Metadona
Observações: A rifampicina possui propriedades indutoras enzimáticas, incluindo a indução da delta aminoácido levulínico sintetase. Têm sido registados casos isolados de exacerbação de porfíria com a administração de rifampicina.Interacções: O Isoniazida/Pirazinamida/Rifampicina possui propriedades indutoras das enzimas hepáticas e pode reduzir a actividade de um certo número de fármacos, incluindo anticoagulantes, anticonvulsivantes, anti-estrogénios, antipsicóticos, antiarrítmicos (quinidina), antifúngicos, antirretrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas e seus derivados, betabloqueantes, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, corticosteróides, agentes imunossupressores (ciclosporina) digitálicos, clofibrato, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, irinotecano, losartan, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas selectivos dos receptores 5- HT3, estatinas metabolizadas pelo citocromo CYP3A4, telitromicina, tiazolidinedionas, antidepressivos tricíclicos, Contraceptivos orais, hipoglicemiantes orais, antipsicóticos (haloperidol), levotiroxina, teofilina, dapsona, narcóticos e analgésicos. Pode ser necessário ajustar a dose destes fármacos se forem administrados concomitantemente com Isoniazida/Pirazinamida/Rifampicina. As doentes a fazer Contraceptivos orais devem ser aconselhadas a mudar o método contraceptivo para um método não-hormonal durante a terapêutica com Isoniazida/Pirazinamida/Rifampicina. A diabetes pode também tornar-se mais difícil de controlar. - Metadona
Isoniazida + Rifampicina Metadona
Observações: n.d.Interacções: RIFAMPICINA: A rifampicina possui propriedades indutoras das enzimas hepáticas e pode reduzir a actividade de um certo número de fármacos, incluíndo os anticoagulantes orais, anticonvulsivos, anti-estrogénios, antipsicóticos, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, Contraceptivos orais, hipoglicemiantes orais, dapsona, analgésicos narcóticos, metadona, barbitúricos, losartan, bloqueadores beta-adrenérgicos, clorofibrato, progestina, teofilina, cloranfenicol, claritromicina, antiarrítmicos (ex. disopiramida, mexiletina, quinidina), bloqueadores da entrada de cálcio, antifúngicos, benzodiazepinas, antidepressivos tricíclicos, antirretrovirais, estrogéneos, gestrinona, fluoroquinolonas, levotiroxina, irinotecano, praziquantel, riluzol, antagonistas selectivos dos receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo citocromo CYP3A4, telitromicina, tiazolidinedionas e doxiciclina. Pode ser necessário ajustar a dose destes fármacos se forem administrados concomitantemente com a rifampicina. - Metadona
Fluconazol Metadona
Observações: O fluconazol é um potente inibidor do citocromo P450 (CYP) isoenzima 2C9 e um inibidor moderado do CYP3A4. O fluconazol é também um inibidor da isoenzima CYP2C19. Adicionalmente às interações observadas/documentadas abaixo indicadas, existe um risco de aumento da concentração plasmática de outros compostos metabolizados pelo CYP2C9 e CYP3A4 coadministrados com fluconazol. Deste modo, deve-se ter precaução quando se utilizam estas associações e os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados. O efeito inibidor da enzima pelo fluconazol persiste 4-5 dias após a descontinuação do tratamento com fluconazol devido à sua longa semivida.Interacções: A utilização concomitante dos seguintes fámacos leva a precauções e ajustes de dose: O efeito de fluconazol noutros fármacos: Metadona: O fluconazol pode aumentar as concentrações séricas da metadona. Pode ser necessário ajuste posológico da metadona. - Metadona
Fosamprenavir Metadona
Observações: n.d.Interacções: Metadona: Não se espera que a diminuição da (R - ) metadona (enantiómero ativo) seja clinicamente significativa. Como precaução, os doentes devem ser monitorizados para detecção do síndrome de abstinência. - Metadona
Halofantrina Metadona
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos que possam provocar torsades de pointes: Antiarrítmicos de classe IA (por exemplo quinidina, hidroquinidina, disopiramida), antiarrítmicos de classe III (por exemplo amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida), alguns neurolépticos (por exemplo tioridazina, cloropromazina, levomepormazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, amisilprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol, sultoprida), antiparasíticos (lumefantrina, pentamidina), bepridil, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, metadona, mizolastina, veraliprida, vincamicina IV. A interacção com a mefloquina demonstrou prolongar ainda mais o intervalo QTc. Risco aumentado de disrritmias ventriculares, especialmente torsades de pointes. Medicamentos passíveis de provocar torsade de pointes não anti-infecciosos devem ser interrompidos, mas se tal não for possível, o intervalo QTc deve ser controlado antes do início do tratamento e o ECG deve ser monitorizado durante o tratamento. Inibidores da protease (amprenavir, atazanavir, fosamprenavir, indinavir, lopinavir, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, tipranavir): risco aumentado de disrritmias ventrículares, especialmente torsades de pointes. - Metadona
Glecaprevir + Pibrentasvir Metadona
Observações: n.d.Interacções: Foram realizados estudos adicionais de interacção medicamentosa com os seguintes medicamentos que não revelaram interacções clinicamente significativas com Glecaprevir / Pibrentasvir: Abacavir, amlodipina, buprenorfina, cafeína, dextrometorfano, dolutegravir, emtricitabina, felodipina, lamivudina, lamotrigina, metadona, midazolam, naloxona, noretindrona ou outros Contraceptivos contendo apenas progestagénios, rilpivirina, tenofovir alafenamida e tolbutamida. - Metadona
Hidroxizina Metadona
Observações: n.d.Interacções: Associações contra-indicadas: A co-administração de hidroxizina com fármacos conhecidos por prolongarem o intervalo QT e/ou induzirem Torsade de Pointes, p.e. fármacos antiarrítmicos da classe IA (p.e. quinidina, disopiramida) e da classe III (p.e. amiodarona, sotalol), alguns Anti-histamínicos, alguns antipsicóticos (p.e. haloperidol), alguns antidepressivos (p.e. citalopram, escitalopram), alguns antimaláricos (p.e. mefloquina), alguns antibióticos (p.e. eritromicina, levofloxacina, moxifloxacina), alguns fármacos antifúngicos (p.e. pentamidina), alguns medicamentos gastrointestinais (p.e. prucaloprida), alguns medicamentos utilizados no tratamento do cancro (p.e. toremifeno, vandetanib), metadona, aumentam o risco de arritmia cardíaca. Deste modo, a combinação é contra-indicada. - Metadona
Indinavir Metadona
Observações: n.d.Interacções: INDINAVIR NÃO POTENCIADO ANALGÉSICOS: Metadona 20-60 mg QD (Indinavir 800 mg TID) Indinavir e metadona podem ser administrados concomitantemente sem ajuste posológico. INDINAVIR POTENCIADO COM RITONAVIR. ANALGÉSICOS: Metadona: interacção com indinavir/ritonavir não estudada. Não se verifica um efeito significativo do indinavir não potenciado na AUC da metadona. Foram observadas diminuições na AUC da metadona com outros inibidores da protease potenciados com ritonavir. O ritonavir pode induzir a glucuronização da metadona. Pode ser necessário um aumento da dose de metadona quando administrada concomitantemente com indinavir/ritonavir. Deve ser considerado um ajuste posológico com base na resposta clínica do doente à terapêutica com metadona. - Metadona
Maraviroc Metadona
Observações: n.d.Interacções: FÁRMACOS QUE PROVOCAM DEPENDÊNCIA: Metadona: Não foi estudado; não se espera interacção. Maraviroc 300 mg duas vezes por dia e metadona podem ser co-administrados sem ajuste da dose. - Metadona
Voriconazol Metadona
Observações: n.d.Interacções: Opiáceos de acção prolongada [substratos do CYP3A4] Metadona (32-100 mg OD) [substrato do CYP3A4] Recomenda-se a monitorização frequente das reacções adversas e toxicidade relacionados com a metadona, incluindo o prolongamento do intervalo QTc. Poderá ser necessário reduzir a dose de metadona. - Metadona
Metadona Inibidores da glicoproteína-P (Gp-P)
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da glicoproteína-P: A metadona é um substrato da glicoproteína-P; todos os medicamentos que inibem a glicoproteína-P (por exemplo quinidina, verapamil, ciclosporina) podem, por isso, aumentar a concentração sérica de metadona. O efeito farmacodinâmico da metadona também pode aumentar devido ao aumento da passagem pela barreira hematoencefálica. - Inibidores da glicoproteína-P (Gp-P)
Metadona Ciclosporina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da glicoproteína-P: A metadona é um substrato da glicoproteína-P; todos os medicamentos que inibem a glicoproteína-P (por exemplo quinidina, verapamil, ciclosporina) podem, por isso, aumentar a concentração sérica de metadona. O efeito farmacodinâmico da metadona também pode aumentar devido ao aumento da passagem pela barreira hematoencefálica. - Ciclosporina
Metadona Quinidina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da glicoproteína-P: A metadona é um substrato da glicoproteína-P; todos os medicamentos que inibem a glicoproteína-P (por exemplo quinidina, verapamil, ciclosporina) podem, por isso, aumentar a concentração sérica de metadona. O efeito farmacodinâmico da metadona também pode aumentar devido ao aumento da passagem pela barreira hematoencefálica. - Quinidina
Metadona Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da glicoproteína-P: A metadona é um substrato da glicoproteína-P; todos os medicamentos que inibem a glicoproteína-P (por exemplo quinidina, verapamil, ciclosporina) podem, por isso, aumentar a concentração sérica de metadona. O efeito farmacodinâmico da metadona também pode aumentar devido ao aumento da passagem pela barreira hematoencefálica. - Verapamilo
Metadona Indutores do CYP3A4
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Indutores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por indução do CYP3A4, a depuração plasmática da metadona vai aumentar e os níveis plasmáticos vão diminuir. Os indutores dessa enzima (barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nevirapina, rifampicina, efavirenz, amprenavir, espironolactona, dexametasona, Hypericum perforatum (erva de São João), podem induzir o metabolismo hepático. Por exemplo, depois de três semanas de tratamento com 600 mg de efavirenz por dia, a média da concentração máxima no plasma e a ASC diminuíram em 48% e 57%, respectivamente, em doentes tratados com metadona (35-100 mg por dia). As consequências da indução enzimática são mais acentuadas se o indutor for administrado após o tratamento com a metadona já ter começado. Foram notificados sintomas de abstinência após estas interacções e, portanto, pode ser necessário aumentar a dose de metadona. Se o tratamento com um indutor de CYP3A4 for interrompido, a dose de metadona deve ser reduzida. - Indutores do CYP3A4
Metadona Barbitúricos
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Indutores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por indução do CYP3A4, a depuração plasmática da metadona vai aumentar e os níveis plasmáticos vão diminuir. Os indutores dessa enzima (barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nevirapina, rifampicina, efavirenz, amprenavir, espironolactona, dexametasona, Hypericum perforatum (erva de São João), podem induzir o metabolismo hepático. Por exemplo, depois de três semanas de tratamento com 600 mg de efavirenz por dia, a média da concentração máxima no plasma e a ASC diminuíram em 48% e 57%, respectivamente, em doentes tratados com metadona (35-100 mg por dia). As consequências da indução enzimática são mais acentuadas se o indutor for administrado após o tratamento com a metadona já ter começado. Foram notificados sintomas de abstinência após estas interacções e, portanto, pode ser necessário aumentar a dose de metadona. Se o tratamento com um indutor de CYP3A4 for interrompido, a dose de metadona deve ser reduzida. interacções farmacodinâmicas: Depressores do SNC: Os medicamentos com um efeito sedativo sobre o sistema nervoso central podem resultar num aumento da depressão respiratória, hipotensão, sedação forte ou coma, podendo ser por isso necessário reduzir a dose de um ou de ambos os medicamentos. Com o tratamento com a metadona, sendo a metadona uma substância lentamente eliminada, dá origem a um desenvolvimento lento de tolerância e cada aumento de dose pode, após 1-2 semanas, dar origem a sintomas de depressão respiratória. Os ajustes de dose devem ser feitos com precaução e a dose aumentada gradualmente, e sob observação cuidadosa. Os anestésicos, sedativo-hipnóticos (incluindo benzodiazepinas, barbitúricos, hidrato de cloral e clormetiazol), ansiolíticos fenotiazinas, antipsicóticos e antidepressivos tricíclicos podem aumentar os efeitos depressores gerais da metadona, quando usados concomitantemente. Os antipsicóticos podem aumentar os efeitos sedativos e os efeitos hipotensores da metadona. - Barbitúricos
Metadona Carbamazepina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Indutores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por indução do CYP3A4, a depuração plasmática da metadona vai aumentar e os níveis plasmáticos vão diminuir. Os indutores dessa enzima (barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nevirapina, rifampicina, efavirenz, amprenavir, espironolactona, dexametasona, Hypericum perforatum (erva de São João), podem induzir o metabolismo hepático. Por exemplo, depois de três semanas de tratamento com 600 mg de efavirenz por dia, a média da concentração máxima no plasma e a ASC diminuíram em 48% e 57%, respectivamente, em doentes tratados com metadona (35-100 mg por dia). As consequências da indução enzimática são mais acentuadas se o indutor for administrado após o tratamento com a metadona já ter começado. Foram notificados sintomas de abstinência após estas interacções e, portanto, pode ser necessário aumentar a dose de metadona. Se o tratamento com um indutor de CYP3A4 for interrompido, a dose de metadona deve ser reduzida. - Carbamazepina
Metadona Fenitoína
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Indutores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por indução do CYP3A4, a depuração plasmática da metadona vai aumentar e os níveis plasmáticos vão diminuir. Os indutores dessa enzima (barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nevirapina, rifampicina, efavirenz, amprenavir, espironolactona, dexametasona, Hypericum perforatum (erva de São João), podem induzir o metabolismo hepático. Por exemplo, depois de três semanas de tratamento com 600 mg de efavirenz por dia, a média da concentração máxima no plasma e a ASC diminuíram em 48% e 57%, respectivamente, em doentes tratados com metadona (35-100 mg por dia). As consequências da indução enzimática são mais acentuadas se o indutor for administrado após o tratamento com a metadona já ter começado. Foram notificados sintomas de abstinência após estas interacções e, portanto, pode ser necessário aumentar a dose de metadona. Se o tratamento com um indutor de CYP3A4 for interrompido, a dose de metadona deve ser reduzida. - Fenitoína
Metadona Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Indutores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por indução do CYP3A4, a depuração plasmática da metadona vai aumentar e os níveis plasmáticos vão diminuir. Os indutores dessa enzima (barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nevirapina, rifampicina, efavirenz, amprenavir, espironolactona, dexametasona, Hypericum perforatum (erva de São João), podem induzir o metabolismo hepático. Por exemplo, depois de três semanas de tratamento com 600 mg de efavirenz por dia, a média da concentração máxima no plasma e a ASC diminuíram em 48% e 57%, respectivamente, em doentes tratados com metadona (35-100 mg por dia). As consequências da indução enzimática são mais acentuadas se o indutor for administrado após o tratamento com a metadona já ter começado. Foram notificados sintomas de abstinência após estas interacções e, portanto, pode ser necessário aumentar a dose de metadona. Se o tratamento com um indutor de CYP3A4 for interrompido, a dose de metadona deve ser reduzida. - Nevirapina
Metadona Rifampicina (rifampina)
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Indutores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por indução do CYP3A4, a depuração plasmática da metadona vai aumentar e os níveis plasmáticos vão diminuir. Os indutores dessa enzima (barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nevirapina, rifampicina, efavirenz, amprenavir, espironolactona, dexametasona, Hypericum perforatum (erva de São João), podem induzir o metabolismo hepático. Por exemplo, depois de três semanas de tratamento com 600 mg de efavirenz por dia, a média da concentração máxima no plasma e a ASC diminuíram em 48% e 57%, respectivamente, em doentes tratados com metadona (35-100 mg por dia). As consequências da indução enzimática são mais acentuadas se o indutor for administrado após o tratamento com a metadona já ter começado. Foram notificados sintomas de abstinência após estas interacções e, portanto, pode ser necessário aumentar a dose de metadona. Se o tratamento com um indutor de CYP3A4 for interrompido, a dose de metadona deve ser reduzida. - Rifampicina (rifampina)
Metadona Efavirenz
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Indutores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por indução do CYP3A4, a depuração plasmática da metadona vai aumentar e os níveis plasmáticos vão diminuir. Os indutores dessa enzima (barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nevirapina, rifampicina, efavirenz, amprenavir, espironolactona, dexametasona, Hypericum perforatum (erva de São João), podem induzir o metabolismo hepático. Por exemplo, depois de três semanas de tratamento com 600 mg de efavirenz por dia, a média da concentração máxima no plasma e a ASC diminuíram em 48% e 57%, respectivamente, em doentes tratados com metadona (35-100 mg por dia). As consequências da indução enzimática são mais acentuadas se o indutor for administrado após o tratamento com a metadona já ter começado. Foram notificados sintomas de abstinência após estas interacções e, portanto, pode ser necessário aumentar a dose de metadona. Se o tratamento com um indutor de CYP3A4 for interrompido, a dose de metadona deve ser reduzida. - Efavirenz
Metadona Amprenavir
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Indutores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por indução do CYP3A4, a depuração plasmática da metadona vai aumentar e os níveis plasmáticos vão diminuir. Os indutores dessa enzima (barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nevirapina, rifampicina, efavirenz, amprenavir, espironolactona, dexametasona, Hypericum perforatum (erva de São João), podem induzir o metabolismo hepático. Por exemplo, depois de três semanas de tratamento com 600 mg de efavirenz por dia, a média da concentração máxima no plasma e a ASC diminuíram em 48% e 57%, respectivamente, em doentes tratados com metadona (35-100 mg por dia). As consequências da indução enzimática são mais acentuadas se o indutor for administrado após o tratamento com a metadona já ter começado. Foram notificados sintomas de abstinência após estas interacções e, portanto, pode ser necessário aumentar a dose de metadona. Se o tratamento com um indutor de CYP3A4 for interrompido, a dose de metadona deve ser reduzida. Tratamento concomitante da infecção VIH: Alguns inibidores da protease (amprenavir, nelfinavir, abacavir, lopinavir/ritonavir e ritonavir/saquinavir) parecem diminuir os níveis séricos da metadona. Quando o ritonavir é administrado por si só, tem-se observado uma ASC de duas vezes a da metadona. Os níveis plasmáticos de zidovudina (um análogo de nucleósido) aumentam com a utilização de metadona, tanto após administração oral, como intravenosa de zidovudina. Isto é mais percetível após a administração oral do que após a administração intravenosa de zidovudina. Estes efeitos são provavelmente causados pela inibição da glucuronidação da zidovudina, e, portanto, diminuição da depuração plasmática da zidovudina. Durante o tratamento com metadona, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados para sinais de toxicidade causada por zidovudina, razão porque pode ser necessário reduzir a dose de zidovudina. Por causa das interacções mútuas entre zidovudina e metadona (a zidovudina é um indutor do CYP3A4), os sintomas típicos de abstinência de opioides podem aparecer durante a utilização concomitante (cefaleia, mialgia, fadiga e irritabilidade). - Amprenavir
Metadona Espironolactona
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Indutores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por indução do CYP3A4, a depuração plasmática da metadona vai aumentar e os níveis plasmáticos vão diminuir. Os indutores dessa enzima (barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nevirapina, rifampicina, efavirenz, amprenavir, espironolactona, dexametasona, Hypericum perforatum (erva de São João), podem induzir o metabolismo hepático. Por exemplo, depois de três semanas de tratamento com 600 mg de efavirenz por dia, a média da concentração máxima no plasma e a ASC diminuíram em 48% e 57%, respectivamente, em doentes tratados com metadona (35-100 mg por dia). As consequências da indução enzimática são mais acentuadas se o indutor for administrado após o tratamento com a metadona já ter começado. Foram notificados sintomas de abstinência após estas interacções e, portanto, pode ser necessário aumentar a dose de metadona. Se o tratamento com um indutor de CYP3A4 for interrompido, a dose de metadona deve ser reduzida. - Espironolactona
Metadona Dexametasona
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Indutores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por indução do CYP3A4, a depuração plasmática da metadona vai aumentar e os níveis plasmáticos vão diminuir. Os indutores dessa enzima (barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nevirapina, rifampicina, efavirenz, amprenavir, espironolactona, dexametasona, Hypericum perforatum (erva de São João), podem induzir o metabolismo hepático. Por exemplo, depois de três semanas de tratamento com 600 mg de efavirenz por dia, a média da concentração máxima no plasma e a ASC diminuíram em 48% e 57%, respectivamente, em doentes tratados com metadona (35-100 mg por dia). As consequências da indução enzimática são mais acentuadas se o indutor for administrado após o tratamento com a metadona já ter começado. Foram notificados sintomas de abstinência após estas interacções e, portanto, pode ser necessário aumentar a dose de metadona. Se o tratamento com um indutor de CYP3A4 for interrompido, a dose de metadona deve ser reduzida. - Dexametasona
Metadona Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Indutores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por indução do CYP3A4, a depuração plasmática da metadona vai aumentar e os níveis plasmáticos vão diminuir. Os indutores dessa enzima (barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nevirapina, rifampicina, efavirenz, amprenavir, espironolactona, dexametasona, Hypericum perforatum (erva de São João), podem induzir o metabolismo hepático. Por exemplo, depois de três semanas de tratamento com 600 mg de efavirenz por dia, a média da concentração máxima no plasma e a ASC diminuíram em 48% e 57%, respectivamente, em doentes tratados com metadona (35-100 mg por dia). As consequências da indução enzimática são mais acentuadas se o indutor for administrado após o tratamento com a metadona já ter começado. Foram notificados sintomas de abstinência após estas interacções e, portanto, pode ser necessário aumentar a dose de metadona. Se o tratamento com um indutor de CYP3A4 for interrompido, a dose de metadona deve ser reduzida. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Metadona Inibidores do CYP3A4
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por inibição de CYP3A4 a depuração da metadona é reduzida. A administração concomitante de inibidores do CYP3A4 (por exemplo, canabinóides, claritromicina, delavirdina, eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, sumo de toranja, cimetidina, itraconazol, cetoconazol, fluoxetina, fluvoxamina, nefazodona e telitromicina) pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas da metadona. Verificou-se um aumento de 40-100% da relação entre os níveis séricos e a dose de metadona com o tratamento concomitante com fluvoxamina. Se estes medicamentos forem prescritos a doentes em tratamento de manutenção com metadona, deve-se estar consciente do risco de sobredosagem. - Inibidores do CYP3A4
Metadona Canabinóides
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por inibição de CYP3A4 a depuração da metadona é reduzida. A administração concomitante de inibidores do CYP3A4 (por exemplo, canabinóides, claritromicina, delavirdina, eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, sumo de toranja, cimetidina, itraconazol, cetoconazol, fluoxetina, fluvoxamina, nefazodona e telitromicina) pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas da metadona. Verificou-se um aumento de 40-100% da relação entre os níveis séricos e a dose de metadona com o tratamento concomitante com fluvoxamina. Se estes medicamentos forem prescritos a doentes em tratamento de manutenção com metadona, deve-se estar consciente do risco de sobredosagem. - Canabinóides
Metadona Claritromicina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por inibição de CYP3A4 a depuração da metadona é reduzida. A administração concomitante de inibidores do CYP3A4 (por exemplo, canabinóides, claritromicina, delavirdina, eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, sumo de toranja, cimetidina, itraconazol, cetoconazol, fluoxetina, fluvoxamina, nefazodona e telitromicina) pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas da metadona. Verificou-se um aumento de 40-100% da relação entre os níveis séricos e a dose de metadona com o tratamento concomitante com fluvoxamina. Se estes medicamentos forem prescritos a doentes em tratamento de manutenção com metadona, deve-se estar consciente do risco de sobredosagem. interacções farmacodinâmicas: Prolongamento do intervalo QT: A metadona não deve ser associada a medicamentos que podem prolongar o intervalo QT, tais como antiarrítmicos (sotalol, amiodarona e flecainida), antipsicóticos (tioridazina, haloperidol, sertindol e fenotiazinas), antidepressivos (paroxetina, sertralina) ou antibióticos (eritromicina, claritromicina). - Claritromicina
Metadona Delavirdina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por inibição de CYP3A4 a depuração da metadona é reduzida. A administração concomitante de inibidores do CYP3A4 (por exemplo, canabinóides, claritromicina, delavirdina, eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, sumo de toranja, cimetidina, itraconazol, cetoconazol, fluoxetina, fluvoxamina, nefazodona e telitromicina) pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas da metadona. Verificou-se um aumento de 40-100% da relação entre os níveis séricos e a dose de metadona com o tratamento concomitante com fluvoxamina. Se estes medicamentos forem prescritos a doentes em tratamento de manutenção com metadona, deve-se estar consciente do risco de sobredosagem. - Delavirdina
Metadona Eritromicina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por inibição de CYP3A4 a depuração da metadona é reduzida. A administração concomitante de inibidores do CYP3A4 (por exemplo, canabinóides, claritromicina, delavirdina, eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, sumo de toranja, cimetidina, itraconazol, cetoconazol, fluoxetina, fluvoxamina, nefazodona e telitromicina) pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas da metadona. Verificou-se um aumento de 40-100% da relação entre os níveis séricos e a dose de metadona com o tratamento concomitante com fluvoxamina. Se estes medicamentos forem prescritos a doentes em tratamento de manutenção com metadona, deve-se estar consciente do risco de sobredosagem. interacções farmacodinâmicas: Prolongamento do intervalo QT: A metadona não deve ser associada a medicamentos que podem prolongar o intervalo QT, tais como antiarrítmicos (sotalol, amiodarona e flecainida), antipsicóticos (tioridazina, haloperidol, sertindol e fenotiazinas), antidepressivos (paroxetina, sertralina) ou antibióticos (eritromicina, claritromicina). - Eritromicina
Metadona Ciprofloxacina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por inibição de CYP3A4 a depuração da metadona é reduzida. A administração concomitante de inibidores do CYP3A4 (por exemplo, canabinóides, claritromicina, delavirdina, eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, sumo de toranja, cimetidina, itraconazol, cetoconazol, fluoxetina, fluvoxamina, nefazodona e telitromicina) pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas da metadona. Verificou-se um aumento de 40-100% da relação entre os níveis séricos e a dose de metadona com o tratamento concomitante com fluvoxamina. Se estes medicamentos forem prescritos a doentes em tratamento de manutenção com metadona, deve-se estar consciente do risco de sobredosagem. - Ciprofloxacina
Metadona Fluconazol
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por inibição de CYP3A4 a depuração da metadona é reduzida. A administração concomitante de inibidores do CYP3A4 (por exemplo, canabinóides, claritromicina, delavirdina, eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, sumo de toranja, cimetidina, itraconazol, cetoconazol, fluoxetina, fluvoxamina, nefazodona e telitromicina) pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas da metadona. Verificou-se um aumento de 40-100% da relação entre os níveis séricos e a dose de metadona com o tratamento concomitante com fluvoxamina. Se estes medicamentos forem prescritos a doentes em tratamento de manutenção com metadona, deve-se estar consciente do risco de sobredosagem. - Fluconazol
Metadona Sumo de toranja
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por inibição de CYP3A4 a depuração da metadona é reduzida. A administração concomitante de inibidores do CYP3A4 (por exemplo, canabinóides, claritromicina, delavirdina, eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, sumo de toranja, cimetidina, itraconazol, cetoconazol, fluoxetina, fluvoxamina, nefazodona e telitromicina) pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas da metadona. Verificou-se um aumento de 40-100% da relação entre os níveis séricos e a dose de metadona com o tratamento concomitante com fluvoxamina. Se estes medicamentos forem prescritos a doentes em tratamento de manutenção com metadona, deve-se estar consciente do risco de sobredosagem. - Sumo de toranja
Metadona Cimetidina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por inibição de CYP3A4 a depuração da metadona é reduzida. A administração concomitante de inibidores do CYP3A4 (por exemplo, canabinóides, claritromicina, delavirdina, eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, sumo de toranja, cimetidina, itraconazol, cetoconazol, fluoxetina, fluvoxamina, nefazodona e telitromicina) pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas da metadona. Verificou-se um aumento de 40-100% da relação entre os níveis séricos e a dose de metadona com o tratamento concomitante com fluvoxamina. Se estes medicamentos forem prescritos a doentes em tratamento de manutenção com metadona, deve-se estar consciente do risco de sobredosagem. - Cimetidina
Metadona Itraconazol
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por inibição de CYP3A4 a depuração da metadona é reduzida. A administração concomitante de inibidores do CYP3A4 (por exemplo, canabinóides, claritromicina, delavirdina, eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, sumo de toranja, cimetidina, itraconazol, cetoconazol, fluoxetina, fluvoxamina, nefazodona e telitromicina) pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas da metadona. Verificou-se um aumento de 40-100% da relação entre os níveis séricos e a dose de metadona com o tratamento concomitante com fluvoxamina. Se estes medicamentos forem prescritos a doentes em tratamento de manutenção com metadona, deve-se estar consciente do risco de sobredosagem. - Itraconazol
Metadona Cetoconazol
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por inibição de CYP3A4 a depuração da metadona é reduzida. A administração concomitante de inibidores do CYP3A4 (por exemplo, canabinóides, claritromicina, delavirdina, eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, sumo de toranja, cimetidina, itraconazol, cetoconazol, fluoxetina, fluvoxamina, nefazodona e telitromicina) pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas da metadona. Verificou-se um aumento de 40-100% da relação entre os níveis séricos e a dose de metadona com o tratamento concomitante com fluvoxamina. Se estes medicamentos forem prescritos a doentes em tratamento de manutenção com metadona, deve-se estar consciente do risco de sobredosagem. - Cetoconazol
Metadona Fluoxetina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por inibição de CYP3A4 a depuração da metadona é reduzida. A administração concomitante de inibidores do CYP3A4 (por exemplo, canabinóides, claritromicina, delavirdina, eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, sumo de toranja, cimetidina, itraconazol, cetoconazol, fluoxetina, fluvoxamina, nefazodona e telitromicina) pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas da metadona. Verificou-se um aumento de 40-100% da relação entre os níveis séricos e a dose de metadona com o tratamento concomitante com fluvoxamina. Se estes medicamentos forem prescritos a doentes em tratamento de manutenção com metadona, deve-se estar consciente do risco de sobredosagem. - Fluoxetina
Metadona Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por inibição de CYP3A4 a depuração da metadona é reduzida. A administração concomitante de inibidores do CYP3A4 (por exemplo, canabinóides, claritromicina, delavirdina, eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, sumo de toranja, cimetidina, itraconazol, cetoconazol, fluoxetina, fluvoxamina, nefazodona e telitromicina) pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas da metadona. Verificou-se um aumento de 40-100% da relação entre os níveis séricos e a dose de metadona com o tratamento concomitante com fluvoxamina. Se estes medicamentos forem prescritos a doentes em tratamento de manutenção com metadona, deve-se estar consciente do risco de sobredosagem. - Fluvoxamina
Metadona Nefazodona
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por inibição de CYP3A4 a depuração da metadona é reduzida. A administração concomitante de inibidores do CYP3A4 (por exemplo, canabinóides, claritromicina, delavirdina, eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, sumo de toranja, cimetidina, itraconazol, cetoconazol, fluoxetina, fluvoxamina, nefazodona e telitromicina) pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas da metadona. Verificou-se um aumento de 40-100% da relação entre os níveis séricos e a dose de metadona com o tratamento concomitante com fluvoxamina. Se estes medicamentos forem prescritos a doentes em tratamento de manutenção com metadona, deve-se estar consciente do risco de sobredosagem. - Nefazodona
Metadona Telitromicina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por inibição de CYP3A4 a depuração da metadona é reduzida. A administração concomitante de inibidores do CYP3A4 (por exemplo, canabinóides, claritromicina, delavirdina, eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, sumo de toranja, cimetidina, itraconazol, cetoconazol, fluoxetina, fluvoxamina, nefazodona e telitromicina) pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas da metadona. Verificou-se um aumento de 40-100% da relação entre os níveis séricos e a dose de metadona com o tratamento concomitante com fluvoxamina. Se estes medicamentos forem prescritos a doentes em tratamento de manutenção com metadona, deve-se estar consciente do risco de sobredosagem. - Telitromicina
Metadona Cloreto de amónio
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Produtos que afectam a acidez da urina: A metadona é uma base fraca. Os acidificantes da urina (como cloreto de amónio e ácido ascórbico) podem aumentar a depuração renal da metadona. Aos doentes que são tratados com metadona recomenda-se que evitem produtos que contenham cloreto de amónio. - Cloreto de amónio
Metadona Ácido ascórbico (vitamina C)
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Produtos que afectam a acidez da urina: A metadona é uma base fraca. Os acidificantes da urina (como cloreto de amónio e ácido ascórbico) podem aumentar a depuração renal da metadona. Aos doentes que são tratados com metadona recomenda-se que evitem produtos que contenham cloreto de amónio. - Ácido ascórbico (vitamina C)
Metadona Inibidores da Protease (IP)
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Tratamento concomitante da infecção VIH: Alguns inibidores da protease (amprenavir, nelfinavir, abacavir, lopinavir/ritonavir e ritonavir/saquinavir) parecem diminuir os níveis séricos da metadona. Quando o ritonavir é administrado por si só, tem-se observado uma ASC de duas vezes a da metadona. Os níveis plasmáticos de zidovudina (um análogo de nucleósido) aumentam com a utilização de metadona, tanto após administração oral, como intravenosa de zidovudina. Isto é mais percetível após a administração oral do que após a administração intravenosa de zidovudina. Estes efeitos são provavelmente causados pela inibição da glucuronidação da zidovudina, e, portanto, diminuição da depuração plasmática da zidovudina. Durante o tratamento com metadona, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados para sinais de toxicidade causada por zidovudina, razão porque pode ser necessário reduzir a dose de zidovudina. Por causa das interacções mútuas entre zidovudina e metadona (a zidovudina é um indutor do CYP3A4), os sintomas típicos de abstinência de opioides podem aparecer durante a utilização concomitante (cefaleia, mialgia, fadiga e irritabilidade). - Inibidores da Protease (IP)
Metadona Nelfinavir
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Tratamento concomitante da infecção VIH: Alguns inibidores da protease (amprenavir, nelfinavir, abacavir, lopinavir/ritonavir e ritonavir/saquinavir) parecem diminuir os níveis séricos da metadona. Quando o ritonavir é administrado por si só, tem-se observado uma ASC de duas vezes a da metadona. Os níveis plasmáticos de zidovudina (um análogo de nucleósido) aumentam com a utilização de metadona, tanto após administração oral, como intravenosa de zidovudina. Isto é mais percetível após a administração oral do que após a administração intravenosa de zidovudina. Estes efeitos são provavelmente causados pela inibição da glucuronidação da zidovudina, e, portanto, diminuição da depuração plasmática da zidovudina. Durante o tratamento com metadona, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados para sinais de toxicidade causada por zidovudina, razão porque pode ser necessário reduzir a dose de zidovudina. Por causa das interacções mútuas entre zidovudina e metadona (a zidovudina é um indutor do CYP3A4), os sintomas típicos de abstinência de opioides podem aparecer durante a utilização concomitante (cefaleia, mialgia, fadiga e irritabilidade). - Nelfinavir
Metadona Abacavir
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Tratamento concomitante da infecção VIH: Alguns inibidores da protease (amprenavir, nelfinavir, abacavir, lopinavir/ritonavir e ritonavir/saquinavir) parecem diminuir os níveis séricos da metadona. Quando o ritonavir é administrado por si só, tem-se observado uma ASC de duas vezes a da metadona. Os níveis plasmáticos de zidovudina (um análogo de nucleósido) aumentam com a utilização de metadona, tanto após administração oral, como intravenosa de zidovudina. Isto é mais percetível após a administração oral do que após a administração intravenosa de zidovudina. Estes efeitos são provavelmente causados pela inibição da glucuronidação da zidovudina, e, portanto, diminuição da depuração plasmática da zidovudina. Durante o tratamento com metadona, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados para sinais de toxicidade causada por zidovudina, razão porque pode ser necessário reduzir a dose de zidovudina. Por causa das interacções mútuas entre zidovudina e metadona (a zidovudina é um indutor do CYP3A4), os sintomas típicos de abstinência de opioides podem aparecer durante a utilização concomitante (cefaleia, mialgia, fadiga e irritabilidade). - Abacavir
Metadona Lopinavir + Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Tratamento concomitante da infecção VIH: Alguns inibidores da protease (amprenavir, nelfinavir, abacavir, lopinavir/ritonavir e ritonavir/saquinavir) parecem diminuir os níveis séricos da metadona. Quando o ritonavir é administrado por si só, tem-se observado uma ASC de duas vezes a da metadona. Os níveis plasmáticos de zidovudina (um análogo de nucleósido) aumentam com a utilização de metadona, tanto após administração oral, como intravenosa de zidovudina. Isto é mais percetível após a administração oral do que após a administração intravenosa de zidovudina. Estes efeitos são provavelmente causados pela inibição da glucuronidação da zidovudina, e, portanto, diminuição da depuração plasmática da zidovudina. Durante o tratamento com metadona, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados para sinais de toxicidade causada por zidovudina, razão porque pode ser necessário reduzir a dose de zidovudina. Por causa das interacções mútuas entre zidovudina e metadona (a zidovudina é um indutor do CYP3A4), os sintomas típicos de abstinência de opioides podem aparecer durante a utilização concomitante (cefaleia, mialgia, fadiga e irritabilidade). - Lopinavir + Ritonavir
Metadona Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Tratamento concomitante da infecção VIH: Alguns inibidores da protease (amprenavir, nelfinavir, abacavir, lopinavir/ritonavir e ritonavir/saquinavir) parecem diminuir os níveis séricos da metadona. Quando o ritonavir é administrado por si só, tem-se observado uma ASC de duas vezes a da metadona. Os níveis plasmáticos de zidovudina (um análogo de nucleósido) aumentam com a utilização de metadona, tanto após administração oral, como intravenosa de zidovudina. Isto é mais percetível após a administração oral do que após a administração intravenosa de zidovudina. Estes efeitos são provavelmente causados pela inibição da glucuronidação da zidovudina, e, portanto, diminuição da depuração plasmática da zidovudina. Durante o tratamento com metadona, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados para sinais de toxicidade causada por zidovudina, razão porque pode ser necessário reduzir a dose de zidovudina. Por causa das interacções mútuas entre zidovudina e metadona (a zidovudina é um indutor do CYP3A4), os sintomas típicos de abstinência de opioides podem aparecer durante a utilização concomitante (cefaleia, mialgia, fadiga e irritabilidade). - Ritonavir
Metadona Saquinavir
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Tratamento concomitante da infecção VIH: Alguns inibidores da protease (amprenavir, nelfinavir, abacavir, lopinavir/ritonavir e ritonavir/saquinavir) parecem diminuir os níveis séricos da metadona. Quando o ritonavir é administrado por si só, tem-se observado uma ASC de duas vezes a da metadona. Os níveis plasmáticos de zidovudina (um análogo de nucleósido) aumentam com a utilização de metadona, tanto após administração oral, como intravenosa de zidovudina. Isto é mais percetível após a administração oral do que após a administração intravenosa de zidovudina. Estes efeitos são provavelmente causados pela inibição da glucuronidação da zidovudina, e, portanto, diminuição da depuração plasmática da zidovudina. Durante o tratamento com metadona, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados para sinais de toxicidade causada por zidovudina, razão porque pode ser necessário reduzir a dose de zidovudina. Por causa das interacções mútuas entre zidovudina e metadona (a zidovudina é um indutor do CYP3A4), os sintomas típicos de abstinência de opioides podem aparecer durante a utilização concomitante (cefaleia, mialgia, fadiga e irritabilidade). - Saquinavir
Metadona Zidovudina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Tratamento concomitante da infecção VIH: Alguns inibidores da protease (amprenavir, nelfinavir, abacavir, lopinavir/ritonavir e ritonavir/saquinavir) parecem diminuir os níveis séricos da metadona. Quando o ritonavir é administrado por si só, tem-se observado uma ASC de duas vezes a da metadona. Os níveis plasmáticos de zidovudina (um análogo de nucleósido) aumentam com a utilização de metadona, tanto após administração oral, como intravenosa de zidovudina. Isto é mais percetível após a administração oral do que após a administração intravenosa de zidovudina. Estes efeitos são provavelmente causados pela inibição da glucuronidação da zidovudina, e, portanto, diminuição da depuração plasmática da zidovudina. Durante o tratamento com metadona, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados para sinais de toxicidade causada por zidovudina, razão porque pode ser necessário reduzir a dose de zidovudina. Por causa das interacções mútuas entre zidovudina e metadona (a zidovudina é um indutor do CYP3A4), os sintomas típicos de abstinência de opioides podem aparecer durante a utilização concomitante (cefaleia, mialgia, fadiga e irritabilidade). - Zidovudina
Metadona Didanosina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Didanosina e estavudina: A metadona atrasa a absorção e aumenta o metabolismo de primeira passagem da estavudina e da didanosina, o que resulta numa diminuição da biodisponibilidade da estavudina e da didanosina. A metadona pode duplicar os níveis séricos de desipramina. - Didanosina
Metadona Estavudina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Didanosina e estavudina: A metadona atrasa a absorção e aumenta o metabolismo de primeira passagem da estavudina e da didanosina, o que resulta numa diminuição da biodisponibilidade da estavudina e da didanosina. A metadona pode duplicar os níveis séricos de desipramina. - Estavudina
Metadona Naloxona
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Antagonistas dos opioides: A Naloxona e a Naltrexona neutralizam os efeitos da metadona e induzem a abstinência. Da mesma forma, a buprenorfina pode provocar sintomas de abstinência. - Naloxona
Metadona Naltrexona
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Antagonistas dos opioides: A Naloxona e a Naltrexona neutralizam os efeitos da metadona e induzem a abstinência. Da mesma forma, a buprenorfina pode provocar sintomas de abstinência. - Naltrexona
Metadona Buprenorfina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Antagonistas dos opioides: A Naloxona e a Naltrexona neutralizam os efeitos da metadona e induzem a abstinência. Da mesma forma, a buprenorfina pode provocar sintomas de abstinência. - Buprenorfina
Metadona Depressores do SNC
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Depressores do SNC: Os medicamentos com um efeito sedativo sobre o sistema nervoso central podem resultar num aumento da depressão respiratória, hipotensão, sedação forte ou coma, podendo ser por isso necessário reduzir a dose de um ou de ambos os medicamentos. Com o tratamento com a metadona, sendo a metadona uma substância lentamente eliminada, dá origem a um desenvolvimento lento de tolerância e cada aumento de dose pode, após 1-2 semanas, dar origem a sintomas de depressão respiratória. Os ajustes de dose devem ser feitos com precaução e a dose aumentada gradualmente, e sob observação cuidadosa. Os anestésicos, sedativo-hipnóticos (incluindo benzodiazepinas, barbitúricos, hidrato de cloral e clormetiazol), ansiolíticos fenotiazinas, antipsicóticos e antidepressivos tricíclicos podem aumentar os efeitos depressores gerais da metadona, quando usados concomitantemente. Os antipsicóticos podem aumentar os efeitos sedativos e os efeitos hipotensores da metadona. - Depressores do SNC
Metadona Anestésicos
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Depressores do SNC: Os medicamentos com um efeito sedativo sobre o sistema nervoso central podem resultar num aumento da depressão respiratória, hipotensão, sedação forte ou coma, podendo ser por isso necessário reduzir a dose de um ou de ambos os medicamentos. Com o tratamento com a metadona, sendo a metadona uma substância lentamente eliminada, dá origem a um desenvolvimento lento de tolerância e cada aumento de dose pode, após 1-2 semanas, dar origem a sintomas de depressão respiratória. Os ajustes de dose devem ser feitos com precaução e a dose aumentada gradualmente, e sob observação cuidadosa. Os anestésicos, sedativo-hipnóticos (incluindo benzodiazepinas, barbitúricos, hidrato de cloral e clormetiazol), ansiolíticos fenotiazinas, antipsicóticos e antidepressivos tricíclicos podem aumentar os efeitos depressores gerais da metadona, quando usados concomitantemente. Os antipsicóticos podem aumentar os efeitos sedativos e os efeitos hipotensores da metadona. - Anestésicos
Metadona Sedativos
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Depressores do SNC: Os medicamentos com um efeito sedativo sobre o sistema nervoso central podem resultar num aumento da depressão respiratória, hipotensão, sedação forte ou coma, podendo ser por isso necessário reduzir a dose de um ou de ambos os medicamentos. Com o tratamento com a metadona, sendo a metadona uma substância lentamente eliminada, dá origem a um desenvolvimento lento de tolerância e cada aumento de dose pode, após 1-2 semanas, dar origem a sintomas de depressão respiratória. Os ajustes de dose devem ser feitos com precaução e a dose aumentada gradualmente, e sob observação cuidadosa. Os anestésicos, sedativo-hipnóticos (incluindo benzodiazepinas, barbitúricos, hidrato de cloral e clormetiazol), ansiolíticos fenotiazinas, antipsicóticos e antidepressivos tricíclicos podem aumentar os efeitos depressores gerais da metadona, quando usados concomitantemente. Os antipsicóticos podem aumentar os efeitos sedativos e os efeitos hipotensores da metadona. - Sedativos
Metadona Hipnóticos
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Depressores do SNC: Os medicamentos com um efeito sedativo sobre o sistema nervoso central podem resultar num aumento da depressão respiratória, hipotensão, sedação forte ou coma, podendo ser por isso necessário reduzir a dose de um ou de ambos os medicamentos. Com o tratamento com a metadona, sendo a metadona uma substância lentamente eliminada, dá origem a um desenvolvimento lento de tolerância e cada aumento de dose pode, após 1-2 semanas, dar origem a sintomas de depressão respiratória. Os ajustes de dose devem ser feitos com precaução e a dose aumentada gradualmente, e sob observação cuidadosa. Os anestésicos, sedativo-hipnóticos (incluindo benzodiazepinas, barbitúricos, hidrato de cloral e clormetiazol), ansiolíticos fenotiazinas, antipsicóticos e antidepressivos tricíclicos podem aumentar os efeitos depressores gerais da metadona, quando usados concomitantemente. Os antipsicóticos podem aumentar os efeitos sedativos e os efeitos hipotensores da metadona. - Hipnóticos
Metadona Benzodiazepinas
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Depressores do SNC: Os medicamentos com um efeito sedativo sobre o sistema nervoso central podem resultar num aumento da depressão respiratória, hipotensão, sedação forte ou coma, podendo ser por isso necessário reduzir a dose de um ou de ambos os medicamentos. Com o tratamento com a metadona, sendo a metadona uma substância lentamente eliminada, dá origem a um desenvolvimento lento de tolerância e cada aumento de dose pode, após 1-2 semanas, dar origem a sintomas de depressão respiratória. Os ajustes de dose devem ser feitos com precaução e a dose aumentada gradualmente, e sob observação cuidadosa. Os anestésicos, sedativo-hipnóticos (incluindo benzodiazepinas, barbitúricos, hidrato de cloral e clormetiazol), ansiolíticos fenotiazinas, antipsicóticos e antidepressivos tricíclicos podem aumentar os efeitos depressores gerais da metadona, quando usados concomitantemente. Os antipsicóticos podem aumentar os efeitos sedativos e os efeitos hipotensores da metadona. - Benzodiazepinas
Metadona Hidrato de Cloral
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Depressores do SNC: Os medicamentos com um efeito sedativo sobre o sistema nervoso central podem resultar num aumento da depressão respiratória, hipotensão, sedação forte ou coma, podendo ser por isso necessário reduzir a dose de um ou de ambos os medicamentos. Com o tratamento com a metadona, sendo a metadona uma substância lentamente eliminada, dá origem a um desenvolvimento lento de tolerância e cada aumento de dose pode, após 1-2 semanas, dar origem a sintomas de depressão respiratória. Os ajustes de dose devem ser feitos com precaução e a dose aumentada gradualmente, e sob observação cuidadosa. Os anestésicos, sedativo-hipnóticos (incluindo benzodiazepinas, barbitúricos, hidrato de cloral e clormetiazol), ansiolíticos fenotiazinas, antipsicóticos e antidepressivos tricíclicos podem aumentar os efeitos depressores gerais da metadona, quando usados concomitantemente. Os antipsicóticos podem aumentar os efeitos sedativos e os efeitos hipotensores da metadona. - Hidrato de Cloral
Metadona Clometiazol
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Depressores do SNC: Os medicamentos com um efeito sedativo sobre o sistema nervoso central podem resultar num aumento da depressão respiratória, hipotensão, sedação forte ou coma, podendo ser por isso necessário reduzir a dose de um ou de ambos os medicamentos. Com o tratamento com a metadona, sendo a metadona uma substância lentamente eliminada, dá origem a um desenvolvimento lento de tolerância e cada aumento de dose pode, após 1-2 semanas, dar origem a sintomas de depressão respiratória. Os ajustes de dose devem ser feitos com precaução e a dose aumentada gradualmente, e sob observação cuidadosa. Os anestésicos, sedativo-hipnóticos (incluindo benzodiazepinas, barbitúricos, hidrato de cloral e clormetiazol), ansiolíticos fenotiazinas, antipsicóticos e antidepressivos tricíclicos podem aumentar os efeitos depressores gerais da metadona, quando usados concomitantemente. Os antipsicóticos podem aumentar os efeitos sedativos e os efeitos hipotensores da metadona. - Clometiazol
Metadona Fenotiazidas (fenotiazinas)
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Depressores do SNC: Os medicamentos com um efeito sedativo sobre o sistema nervoso central podem resultar num aumento da depressão respiratória, hipotensão, sedação forte ou coma, podendo ser por isso necessário reduzir a dose de um ou de ambos os medicamentos. Com o tratamento com a metadona, sendo a metadona uma substância lentamente eliminada, dá origem a um desenvolvimento lento de tolerância e cada aumento de dose pode, após 1-2 semanas, dar origem a sintomas de depressão respiratória. Os ajustes de dose devem ser feitos com precaução e a dose aumentada gradualmente, e sob observação cuidadosa. Os anestésicos, sedativo-hipnóticos (incluindo benzodiazepinas, barbitúricos, hidrato de cloral e clormetiazol), ansiolíticos fenotiazinas, antipsicóticos e antidepressivos tricíclicos podem aumentar os efeitos depressores gerais da metadona, quando usados concomitantemente. Os antipsicóticos podem aumentar os efeitos sedativos e os efeitos hipotensores da metadona. Prolongamento do intervalo QT: A metadona não deve ser associada a medicamentos que podem prolongar o intervalo QT, tais como antiarrítmicos (sotalol, amiodarona e flecainida), antipsicóticos (tioridazina, haloperidol, sertindol e fenotiazinas), antidepressivos (paroxetina, sertralina) ou antibióticos (eritromicina, claritromicina). - Fenotiazidas (fenotiazinas)
Metadona Antipsicóticos
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Depressores do SNC: Os medicamentos com um efeito sedativo sobre o sistema nervoso central podem resultar num aumento da depressão respiratória, hipotensão, sedação forte ou coma, podendo ser por isso necessário reduzir a dose de um ou de ambos os medicamentos. Com o tratamento com a metadona, sendo a metadona uma substância lentamente eliminada, dá origem a um desenvolvimento lento de tolerância e cada aumento de dose pode, após 1-2 semanas, dar origem a sintomas de depressão respiratória. Os ajustes de dose devem ser feitos com precaução e a dose aumentada gradualmente, e sob observação cuidadosa. Os anestésicos, sedativo-hipnóticos (incluindo benzodiazepinas, barbitúricos, hidrato de cloral e clormetiazol), ansiolíticos fenotiazinas, antipsicóticos e antidepressivos tricíclicos podem aumentar os efeitos depressores gerais da metadona, quando usados concomitantemente. Os antipsicóticos podem aumentar os efeitos sedativos e os efeitos hipotensores da metadona. interacções farmacodinâmicas: Prolongamento do intervalo QT: A metadona não deve ser associada a medicamentos que podem prolongar o intervalo QT, tais como antiarrítmicos (sotalol, amiodarona e flecainida), antipsicóticos (tioridazina, haloperidol, sertindol e fenotiazinas), antidepressivos (paroxetina, sertralina) ou antibióticos (eritromicina, claritromicina). - Antipsicóticos
Metadona Antidepressores (Tricíclicos)
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Depressores do SNC: Os medicamentos com um efeito sedativo sobre o sistema nervoso central podem resultar num aumento da depressão respiratória, hipotensão, sedação forte ou coma, podendo ser por isso necessário reduzir a dose de um ou de ambos os medicamentos. Com o tratamento com a metadona, sendo a metadona uma substância lentamente eliminada, dá origem a um desenvolvimento lento de tolerância e cada aumento de dose pode, após 1-2 semanas, dar origem a sintomas de depressão respiratória. Os ajustes de dose devem ser feitos com precaução e a dose aumentada gradualmente, e sob observação cuidadosa. Os anestésicos, sedativo-hipnóticos (incluindo benzodiazepinas, barbitúricos, hidrato de cloral e clormetiazol), ansiolíticos fenotiazinas, antipsicóticos e antidepressivos tricíclicos podem aumentar os efeitos depressores gerais da metadona, quando usados concomitantemente. Os antipsicóticos podem aumentar os efeitos sedativos e os efeitos hipotensores da metadona. - Antidepressores (Tricíclicos)
Metadona Loperamida
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Inibição do peristaltismo: O uso concomitante de metadona e medicamentos que inibem o peristaltismo (loperamida e difenoxilato) pode resultar em obstipação grave e aumentar os efeitos depressores do SNC. A associação de analgésicos opioides com os antimuscarínicos pode resultar em obstipação severa ou íleo paralítico, especialmente na utilização a longo prazo. - Loperamida
Metadona Difenoxilato
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Inibição do peristaltismo: O uso concomitante de metadona e medicamentos que inibem o peristaltismo (loperamida e difenoxilato) pode resultar em obstipação grave e aumentar os efeitos depressores do SNC. A associação de analgésicos opioides com os antimuscarínicos pode resultar em obstipação severa ou íleo paralítico, especialmente na utilização a longo prazo. - Difenoxilato
Metadona Antimuscarínicos
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Inibição do peristaltismo: O uso concomitante de metadona e medicamentos que inibem o peristaltismo (loperamida e difenoxilato) pode resultar em obstipação grave e aumentar os efeitos depressores do SNC. A associação de analgésicos opioides com os antimuscarínicos pode resultar em obstipação severa ou íleo paralítico, especialmente na utilização a longo prazo. - Antimuscarínicos
Metadona Medicamentos que prolongam o intervalo QT
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Prolongamento do intervalo QT: A metadona não deve ser associada a medicamentos que podem prolongar o intervalo QT, tais como antiarrítmicos (sotalol, amiodarona e flecainida), antipsicóticos (tioridazina, haloperidol, sertindol e fenotiazinas), antidepressivos (paroxetina, sertralina) ou antibióticos (eritromicina, claritromicina). - Medicamentos que prolongam o intervalo QT
Metadona Sotalol
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Prolongamento do intervalo QT: A metadona não deve ser associada a medicamentos que podem prolongar o intervalo QT, tais como antiarrítmicos (sotalol, amiodarona e flecainida), antipsicóticos (tioridazina, haloperidol, sertindol e fenotiazinas), antidepressivos (paroxetina, sertralina) ou antibióticos (eritromicina, claritromicina). - Sotalol
Metadona Amiodarona
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Prolongamento do intervalo QT: A metadona não deve ser associada a medicamentos que podem prolongar o intervalo QT, tais como antiarrítmicos (sotalol, amiodarona e flecainida), antipsicóticos (tioridazina, haloperidol, sertindol e fenotiazinas), antidepressivos (paroxetina, sertralina) ou antibióticos (eritromicina, claritromicina). - Amiodarona
Metadona Flecainida
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Prolongamento do intervalo QT: A metadona não deve ser associada a medicamentos que podem prolongar o intervalo QT, tais como antiarrítmicos (sotalol, amiodarona e flecainida), antipsicóticos (tioridazina, haloperidol, sertindol e fenotiazinas), antidepressivos (paroxetina, sertralina) ou antibióticos (eritromicina, claritromicina). - Flecainida
Metadona Tioridazina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Prolongamento do intervalo QT: A metadona não deve ser associada a medicamentos que podem prolongar o intervalo QT, tais como antiarrítmicos (sotalol, amiodarona e flecainida), antipsicóticos (tioridazina, haloperidol, sertindol e fenotiazinas), antidepressivos (paroxetina, sertralina) ou antibióticos (eritromicina, claritromicina). - Tioridazina
Metadona Haloperidol
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Prolongamento do intervalo QT: A metadona não deve ser associada a medicamentos que podem prolongar o intervalo QT, tais como antiarrítmicos (sotalol, amiodarona e flecainida), antipsicóticos (tioridazina, haloperidol, sertindol e fenotiazinas), antidepressivos (paroxetina, sertralina) ou antibióticos (eritromicina, claritromicina). - Haloperidol
Metadona Sertindol
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Prolongamento do intervalo QT: A metadona não deve ser associada a medicamentos que podem prolongar o intervalo QT, tais como antiarrítmicos (sotalol, amiodarona e flecainida), antipsicóticos (tioridazina, haloperidol, sertindol e fenotiazinas), antidepressivos (paroxetina, sertralina) ou antibióticos (eritromicina, claritromicina). - Sertindol
Metadona Antiarrítmicos
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Prolongamento do intervalo QT: A metadona não deve ser associada a medicamentos que podem prolongar o intervalo QT, tais como antiarrítmicos (sotalol, amiodarona e flecainida), antipsicóticos (tioridazina, haloperidol, sertindol e fenotiazinas), antidepressivos (paroxetina, sertralina) ou antibióticos (eritromicina, claritromicina). - Antiarrítmicos
Metadona Antidepressores
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Prolongamento do intervalo QT: A metadona não deve ser associada a medicamentos que podem prolongar o intervalo QT, tais como antiarrítmicos (sotalol, amiodarona e flecainida), antipsicóticos (tioridazina, haloperidol, sertindol e fenotiazinas), antidepressivos (paroxetina, sertralina) ou antibióticos (eritromicina, claritromicina). - Antidepressores
Metadona Paroxetina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Prolongamento do intervalo QT: A metadona não deve ser associada a medicamentos que podem prolongar o intervalo QT, tais como antiarrítmicos (sotalol, amiodarona e flecainida), antipsicóticos (tioridazina, haloperidol, sertindol e fenotiazinas), antidepressivos (paroxetina, sertralina) ou antibióticos (eritromicina, claritromicina). - Paroxetina
Metadona Sertralina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Prolongamento do intervalo QT: A metadona não deve ser associada a medicamentos que podem prolongar o intervalo QT, tais como antiarrítmicos (sotalol, amiodarona e flecainida), antipsicóticos (tioridazina, haloperidol, sertindol e fenotiazinas), antidepressivos (paroxetina, sertralina) ou antibióticos (eritromicina, claritromicina). - Sertralina
Metadona Antibióticos
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Prolongamento do intervalo QT: A metadona não deve ser associada a medicamentos que podem prolongar o intervalo QT, tais como antiarrítmicos (sotalol, amiodarona e flecainida), antipsicóticos (tioridazina, haloperidol, sertindol e fenotiazinas), antidepressivos (paroxetina, sertralina) ou antibióticos (eritromicina, claritromicina). - Antibióticos
Metadona Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Inibidores da MAO: A administração concomitante de inibidores da MAO pode resultar em inibição reforçada do SNC, hipotonia grave e/ou apneia. A metadona não deve ser associada a inibidores da MAO nem duas semanas após esse tratamento. - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Metadona Analgésicos
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Analgésicos: Os doentes em manutenção com uma dose estável de metadona que passam por trauma físico, dor pós-operatória ou outras causas de dor aguda, não podem esperar obter analgesia através da sua dose estável do regime de metadona. A estes doentes devem ser dados analgésicos, incluindo opioides, que serão indicados noutros doentes com estímulos nociceptivos semelhantes. Devido à tolerância aos opioides induzida pela metadona, quando são necessários opioides para gestão da dor aguda em doentes com metadona, serão muitas vezes necessárias doses maiores e/ou mais frequentes do que no caso de outros doentes não tolerantes. - Analgésicos
Metadona Testes Laboratoriais/Diagnóstico
Observações: n.d.Interacções: Diagnóstico/interacções laboratoriais: Estudos de esvaziamento gástrico Os analgésicos opioides podem retardar o esvaziamento gástrico, invalidando assim os resultados do teste. Imagem hepatobiliar com tecnécio Tc 99m disofenina: A transferência de tecnécio Tc 99m disofenina para o intestino delgado pode ser impedida, porque os analgésicos opioides podem causar constrição do esfíncter de Oddi e aumentar a pressão do tracto biliar; estas situações resultam num atraso de visualização e, portanto, assemelham-se a uma obstrução do canal biliar comum. Pressão do líquido cefalorraquidiano: A pressão de fluido cerebrospinal pode estar aumentada; efeito secundário à depressão respiratória induzida por retenção de dióxido de carbono. Níveis plasmáticos de amilase ou de lipase: Os níveis plasmáticos de amilase ou de lipase podem estar aumentados, porque os analgésicos opioides podem provocar contrações do esfíncter de Oddi e aumento da pressão do tracto biliar; a utilidade diagnóstica da determinação destas enzimas pode estar comprometida durante até 24 horas após a medicação ter sido dada. Testes de urina: A metadona pode alterar os testes de urina e apresentar um resultado positivo no controlo anti- doping. Testes de gravidez: A metadona pode interferir com os testes de gravidez na urina. - Testes Laboratoriais/Diagnóstico
Nelfinavir Metadona
Observações: n.d.Interacções: Analgésicos: Metadona: Neste estudo nenhum dos indivíduos apresentou sintomas de privação; No entanto, devido às alterações farmacocinéticas, deve-se esperar que alguns doentes que tomem esta associação possam sentir sintomas de privação e necessitem de uma dose maior de metadona. A AUC da metadona pode ficar diminuída quando esta é coadministrada com o nelfinavir; por conseguinte, uma dose maior de metadona pode ser necessária durante a utilização concomitante com o nelfinavir. - Metadona
Nevirapina Metadona
Observações: n.d.Interacções: ABUSO DE DROGAS: Doseamento Individual de Metadona por doente. Os doentes a tomar metadona que iniciem terapêutica com nevirapina devem ser monitorizados para o aparecimento de abstinência e a dose de metadona deverá ser devidamente ajustada. - Metadona
Nilotinib Metadona
Observações: O nilotinib é principalmente metabolizado no fígado e é também substrato para a bomba de efluxo multifármacos, glicoproteína-P (gp-P). Assim, a absorção e subsequente eliminação do nilotinib absorvido sistemicamente podem ser influenciadas por substâncias que afetem a CYP3A4 e/ou a gp-P.Interacções: Substâncias que podem ter a sua concentração sistémica alterada pelo nilotinib: Medicamentos antiarrítmicos e outras substâncias que possam prolongar o intervalo QT: O nilotinib deve ser usado com precaução em doentes que tenham ou possam desenvolver prolongamento do intervalo QT, incluindo doentes a tomar medicamentos antiarrítmicos, tais como amiodarona, disopiramida, procainamida, quinidina e sotalol ou outros medicamentos que possam levar a um prolongamento do intervalo QT, tais como cloroquina, halofantrina, claritromicina, haloperidol, metadona e moxifloxacina. - Metadona
Rifabutina Metadona
Observações: n.d.Interacções: Metadona: Efeito na rifabutina: ND Efeito no fármaco co-administrado: Sem efeito significativo Sem efeito aparente da rifabutina tanto nos níveis plasmáticos de metadona como na exposisão sistémica baseada na AUC. Não se avaliou a cinética da rifabutina. ND – Não há dados AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo - Metadona
Rilpivirina Metadona
Observações: A rilpivirina é um inibidor in vitro do transportador MATE-2K com um IC50 < 2,7 nM. As implicações clínicas deste achado são atualmente desconhecidas.Interacções: interacções E RECOMENDAÇÕES POSOLÓGICAS COM OUTROS MEDICAMENTOS ANALGÉSICOS NARCÓTICOS: Metadona* 60-100 mg uma vez por dia, dose individual: Não são necessários ajustes da dose quando se inicia a administração concomitante de metadona com Rilpivirina. No entanto, recomenda-se monitorização clínica, uma vez que a terapêutica de manutenção com metadona pode necessitar de ajuste em alguns doentes. * A interacção entre Rilpivirina e o medicamento foi avaliada num estudo clínico. Todas as outras interacções medicamentosas apresentadas são previstas. - Metadona
Pasireotido Metadona
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas previstas: Medicamentos que prolongam o intervalo QT: O pasireotido deve ser utilizado com precaução em doentes que estão a tomar concomitantemente medicamentos que prolongam o intervalo QT, tais como antiarrítmicos de classe Ia (por exemplo, quinidina, procainamida, disopiramida), antiarrítmicos de classe III (por exemplo amiodarona, dronedarona, sotalol, dofetilida, ibutilida), determinados antibacterianos ( eritromicina endovenosa, injecção de pentamidina, claritromicina, moxifloxacina), determinados antipsicóticos (por exemplo cloropromazina, tioridazina, flufenazina, pimozida, haloperidol, tiaprida, amissulprida, sertindol, metadona ), determinados Anti-histamínicos (por exemplo, terfenadina, astemizol, mizolastina), antimaláricos (por exemplo, cloroquina, halofantrina, lumefantrina) determinados antifúngicos (cetoconazol, exceto no champô). - Metadona
Perindopril + Indapamida Metadona
Observações: n.d.Interacções: Ligadas à INDAPAMIDA: Uso concomitante que requer cuidados especiais: Medicamentos que induzem “Torsades de pointes”: Devido ao risco de hipocaliemia, a indapamida deve ser administrada com precaução quando associada a medicamentos que induzem “torsades de pointes” tais como agentes antiarrítmicos classe IA (quinidina, hidroquinidina, disopiramida); fármacos antiarrítmicos classe III (amiodarona, dofetilida, ibutilida, bretilio, sotalol); certos neurolépticos (cloropromazina, ciamemazina, levomepromazina, tioridazina, trifluoperazina), benzamidas (amissulprida, sulpirida, sultoprida, tiaprida), butirofenonas (droperidol, haloperidol) outros neurolépticos (pimozida); outras substâncias tais como bepridilo, cisaprida, difemanilo, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, moxifloxacina, pentamidina, esparfloxacina, vincamina IV, metadona, astemizol, terfenadina. - Metadona
Raltegravir Metadona
Observações: Todos os ensaios de interacção foram realizados em adultos.Interacções: Efeito do raltegravir na farmacocinética de outros medicamentos: Nos ensaios de interacção, o raltegravir não teve um efeito clinicamente significativo na farmacocinética da etravirina, maraviroc, tenofovir, Contraceptivos hormonais, metadona, midazolam ou do boceprevir. Dados de interacções Farmacocinéticas: ANALGÉSICOS OPIÓIDES: Metadona (raltegravir 400 mg Duas Vezes por Dia) Não é necessário ajuste posológico para o Raltegravir ou para a metadona. - Metadona
Ribociclib Metadona
Observações: n.d.Interacções: interacções previstas Medicamentos antiarrítmicos e outros medicamentos que podem prolongar o intervalo QT: A co-administração de Ribociclib com medicamentos com potencial conhecido para prolongar o intervalo QT tais como medicamentos antiarrítmicos (incluindo, mas não limitado a, amiodarona, disopiramida, procainamida, quinidina e sotalol), e outros medicamentos que são conhecidos por prolongar o intervalo QT (incluindo, mas não limitado a, cloroquina, halofantrina, claritromicina, haloperidol, metadona, moxifloxacina, bepridil, pimozid e ondansetron via intravenosa) deve ser evitada. - Metadona
Ritonavir Metadona
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Analgésicos: Metadona: Pode ser necessário aumentar a dose de metadona quando administrada concomitantemente com ritonavir administrado como antirretroviral ou como potenciador farmacocinético devido à indução de glucuronidação. Deverá ser considerado ajuste na dose com base na resposta clínica do doente ao tratamento com metadona. - Metadona
Tenofovir Metadona
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Estudos realizados com outros medicamentos: Não se observaram quaisquer interacções farmacocinéticas clinicamente significativas quando o tenofovir disoproxil foi co-administrado com emtricitabina, lamivudina, indinavir, efavirenz, nelfinavir, saquinavir (potenciado com ritonavir), metadona, ribavirina, rifampicina, tacrolimus ou o contraceptivo hormonal norgestimato/etinilestradiol. - Metadona
Sulpirida Metadona
Observações: n.d.Interacções: Associações não recomendadas: Medicamentos indutores de hipocaliémia: Diuréticos espoliadores de potássio, laxantes estimulantes, anfotericina B IV, glucocorticoides, tetracosactidos. Deverá corrigir-se a hipocaliémia. Fármacos antiarrítmicos da classe Ia tais como quinidina, disopiramida. Fármacos antiarrítmicos da classe III tais como amiodarona, sotalol. Outros medicamentos tais como pimozide, sultopride, haloperidol; antidepressivos imipramínicos; lítio, bepridil, cisapride, tioridazina, metadona, eritromicina IV, vincamina IV, halofantrina, pentamidina, sparfloxacina. - Metadona
Saquinavir Metadona
Observações: A maioria dos estudos de interacção medicamentosa com saquinavir foi desenvolvida com saquinavir não potenciado ou com saquinavir cápsulas moles não potenciado. Um número reduzido de estudos foi desenvolvido com saquinavir potenciado com ritonavir ou com saquinavir cápsulas moles potenciado com ritonavir. Os dados obtidos a partir dos estudos de interacção medicamentosa realizados com saquinavir não potenciado podem não ser representativos dos efeitos observados com a terapêutica de saquinavir/ritonavir. Adicionalmente, os resultados observados com saquinavir cápsulas moles podem não ser preditivos relativamente à magnitude destas interações com saquinavir/ritonavir.Interacções: Medicamentos que são substrato da glicoproteína-P: Analgésicos narcóticos: Metadona 60 a 120 mg qd (saquinavir/ ritonavir 1000/100 mg bid) Nenhum dos 12 doentes apresentou sintomas de abstinência. contra-indicada em combinação com saquinavir/ritonavir devido ao risco de arritmia cardíaca potencialmente fatal. - Metadona
Telaprevir Metadona
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: ANALGÉSICO NARCÓTICO: Metadona: Não é necessário qualquer ajuste de dose de metadona no início da administração concomitante de telaprevir. Contudo, recomenda-se monitorização clínica, uma vez que a dose de metadona durante a terapêutica de manutenção pode necessitar de ajuste em alguns doentes. Foram notificados prolongamento do intervalo QT e Torsade de Pointes com metadona. O ECG deve ser monitorizado no início e regularmente durante o tratamento com telaprevir. - Metadona
Telitromicina Metadona
Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Deve tomar-se precaução quando o Telitromicina é administrado com outros medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT. Estes incluem antiarrítmicos de Classe IA (ex., quinidina, procainamida, disopiramida) e antiarrítmicos de Classe III (ex., dofetilida, amiodarona), citalopram, antidepressivos tricíclicos, metadona, alguns psicotrópicos (ex. fenotiazidas), fuoroquinolonas (ex. moxifloxacina), alguns antifúngicos (ex. fluconazol, pentamidina), e alguns medicamentos antivirais (ex., telaprevir). - Metadona
Tipranavir Metadona
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANALGÉSICOS NARCÓTICOS: Metadona 5 mg QD Não foi realizado qualquer estudo de interacção. Os doentes devem ser monitorizados relativamente a síndrome de abstinência de opióides. Pode ser necessário aumentar a dose de metadona. - Metadona
Fluvoxamina Metadona
Observações: n.d.Interacções: CYP1A2: Doentes a quem se administra concomitantemente fluvoxamina e drogas com margem terapêutica estreita metabolizadas pelo CYP1A2 (tais como tacrina, teofilina, metadona e mexiletina) devem ser cuidadosamente monitorizados e, se necessário, recomenda-se o ajustamento da dose dessas drogas. - Metadona
Sofosbuvir + Velpatasvir + Voxilaprevir Metadona
Observações: n.d.Interacções: interacções entre Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir e outros medicamentos: ANALGÉSICOS NARCÓTICOS Metadona interacção apenas estudada com sofosbuvir. Metadona (terapêutica de manutenção com metadona [30 a 130 mg/dia]) + sofosbuvir (400 mg uma vez por dia) Não são necessários ajustes da dose de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir ou de metadona. - Metadona
Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Metadona
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com este medicamento. As interações que foram identificadas em estudos com componentes individuais de este medicamento, isto é, com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir), cobicistate, emtricitabina ou tenofovir alafenamida, determinam as interações que podem ocorrer com este medicamento. As interações esperadas entre Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida e potenciais medicamentos concomitantes são baseadas em estudos realizados com os componentes deste medicamento, como agentes individuais ou em associação, ou são interações medicamentosas potenciais que podem ocorrer. Os ensaios de interacção com os componentes de este medicamento foram realizados apenas em adultos.Interacções: ANALGÉSICOS NARCÓTICOS / TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA DE OPIOIDES Metadona Tendo por base considerações teóricas, DRV/COB pode aumentar as concentrações plasmáticas de metadona. Com darunavir potenciadopor ritonavir observou-se uma ligeira diminuição das concentrações plasmáticas da metadona. Consultar o Resumo das Características do Medicamento de darunavir para mais informações. Não é expectável que seja necessário ajusteda dose de metadona quando seinicia a administração concomitante com este medicamento. Recomenda-se monitorização clínica, uma vez que a terapêutica de manutenção pode ter que ser ajustada em alguns doentes. - Metadona
Dolutegravir + Rilpivirina Metadona
Observações: n.d.Interacções: Analgésicos Metadona/Dolutegravir: Não são necessários ajustes da dose quando se inicia a administração concomitante de metadona com Dolutegravir + Rilpivirina. No entanto, recomenda-se monitorização clínica uma vez que a terapêutica de manutenção com metadona pode necessitar de ajuste em alguns doentes. Metadona/Rilpivirina: Não são necessários ajustes da dose quando se inicia a administração concomitante de metadona com Dolutegravir + Rilpivirina. No entanto, recomenda-se monitorização clínica uma vez que a terapêutica de manutenção com metadona pode necessitar de ajuste em alguns doentes. - Metadona
Bictegravir + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Metadona
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Metadona Não estudada. (A inibição dos CYP1A2, 2B6, 2D6 por um metabólito do bictegravir não pode ser excluída). Recomenda-se precaução. - Metadona
Rosuvastatina + Perindopril + Indapamida Metadona
Observações: n.d.Interacções: Relacionados com indapamida Uso concomitante que requer cuidados especiais: Medicamentos que induzem “torsades de pointes”: devido ao risco de hipocaliemia, a indapamida deve ser administrada com precaução quando associada a medicamentos que induzem “torsades de pointes” tais como agentes antiarrítmicos classe IA (quinidina, hidroquinidina, disopiramida); agentes antiarrítmicos classe III (amiodarona, dofetilida, ibutilida, bretilio, sotalol); certos neurolépticos (cloropromazina, ciamemazina, levomepromazina, tioridazina, trifluoperazina), benzamidas (amissulprida, sulpirida, sultoprida, tiaprida), butirofenonas (droperidol, haloperidol) outros neurolépticos (pimozida); outras substâncias tais como bepridilo, cisaprida, difemanilo, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, moxifloxacina, pentamidina, esparfloxacina, vincamina IV, metadona, astemizol, terfenadina. Prevenção da descida dos níveis de potássio e correção se necessário: monitorização do intervalo QT. - Metadona
Doravirina + Lamivudina + Tenofovir Metadona
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Analgésicos Opiáceos Metadona (20-200 mg 1x/dia dose individualizada, doravirina 100 mg 1x/dia): Não é necessário ajuste posológico. - Metadona
Lamivudina + Nevirapina + Zidovudina Metadona
Observações: n.d.Interacções: Metadona: pode aumentar a concentração sérica de zidovudina. Monitorizar a terapia - Metadona
Rifampicina + Trimetoprim Metadona
Observações: n.d.Interacções: interacção com a enzima citocromo P-450: levando em consideração que a rifampicina possui propriedades indutoras de certas enzimas do citocromo P-450, a administração concomitante de Rifampicina / Trimetoprim com outros medicamentos que são metabolizados por essas enzimas do citocromo P-450 pode acelerar o metabolismo e reduzir a actividade desses medicamentos. Portanto, deve ser usado com cautela quando Rifampicina / Trimetoprim é prescrito com medicamentos metabolizados pelo citocromo P-450. Para manter níveis terapêuticos adequados no sangue, a dosagem do medicamento metabolizado por essas enzimas pode exigir um ajuste da dose, tanto no início quanto no final do tratamento concomitante com Rifampicina / Trimetoprim. Exemplos de drogas metabolizadas pelas enzimas do citocromo P-450 são: anticonvulsivantes (por exemplo, fenitoína), antiarrítmicos (por exemplo, disopiramida, mexiletina, quinidina, propafenona, tocainida), estrógenos (por exemplo, tamoxifeno, toremifeno), antipsicóticos (por por exemplo, haloperidol), anticoagulantes orais (por exemplo, varfarina), antifúngicos (por exemplo, fluconazol, itraconazol, cetoconazol), medicamentos antirretrovirais (por exemplo, zidovudina, saquinavir, indinavir, efavirenz), barbitúricos, bloqueadores beta-adrenérgicos, benzodiazepínicos por exemplo, diazepam), medicamentos relacionados à benzodiazepina (por exemplo, zopiclona, zolpidem), bloqueadores dos canais de cálcio (por exemplo, diltiazem, nifedipina, verapamil), cloranfenicol, claritromicina, corticosteróides, glicosídeos cardíacos, clofibrato, contraceptivos hormonais, dapsona, doxiciclina, estrogénios, fluoroquinolonas, gestrinona, agentes hipoglicémicos orais (sulfonilureias), agentes imunossupressores (por exemplo, ciclosporina, tacrolimus), irinotecano, levotiroxina, losartan, analgésicos narcóticos, metadona, praziquantel, progestinas, quinina, riluzol, receptor antagonista seletivo de 5-HT3 (por exemplo, ondansetrona) estatinas metabolizadas pelo CYP 3A4, telitromicina, teofilina, tiazolidonas (por exemplo, rosiglitazona), antidepressivos tricíclicos (por exemplo, amitriptilina, nortriptilina). - Metadona
Difenidramina + Dextrometorfano Metadona
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da CYP2D6 O dextrometorfano é metabolizado pelo CYP2D6 e possui um extenso metabolismo de primeira passagem. O uso concomitante de inibidores potentes da enzima CYP2D6 pode aumentar as concentrações de dextrometorfano no organismo para níveis múltiplos mais altos que o normal. Isso aumenta o risco do paciente para efeitos tóxicos do dextrometorfano (agitação, confusão, tremor, insónia, diarreia e depressão respiratória) e desenvolvimento da síndrome da serotonina. Os inibidores potentes da enzima CYP2D6 incluem fluoxetina, paroxetina, quinidina e terbinafina. Em uso concomitante com quinidina, as concentrações plasmáticas de dextrometorfano aumentaram até 20 vezes, o que aumentou os efeitos adversos do agente no SNC. Amiodarona, flecainida e propafenona, ISRS, bupropiona, metadona, cinacalcet, haloperidol, perfenazina e tioridazina também têm efeitos semelhantes no metabolismo do dextrometorfano. Se for necessário o uso concomitante de inibidores da CYP2D6 e dextrometorfano, o paciente deve ser monitorado e a dose de dextrometorfano pode precisar ser reduzida. - Metadona
Bromazepam + Sulpirida Metadona
Observações: n.d.Interacções: Associações não recomendadas Outros medicamentos como pimozida, sultoprida, haloperidol, tioridazina, metadona, antidepressivos imipramínicos, lítio, bepridil, cisaprida, eritromicina IV, vincamina IV, halofantrina, pentamidina, esparfloxacino. - Metadona
Darolutamida Metadona
Observações: n.d.Interacções: Efeitos da darolutamida noutros medicamentos Medicamentos que prolongam o intervalo QT Como a terapêutica de privação androgénica pode prolongar o intervalo QT, a co-administração com medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo QT ou medicamentos capazes de induzir Torsade de pointes deve ser cuidadosamente avaliada. Incluem-se aqui medicamentos antiarrítmicos da classe IA (por exemplo, quinidina, disopiramida) ou da classe III (por exemplo, amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida), metadona, moxifloxacina e antipsicóticos (por exemplo, haloperidol). - Metadona
Pemigatinib Metadona
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de pemigatinib noutros medicamentos Efeito de pemigatinib nos substratos de CYP2B6 Os estudos in vitro indicam que pemigatinib induz o CYP2B6. A administração concomitante de pemigatinib com substratos do CYP2B6 (por exemplo ciclofosfamida, ifosfamida, metadona, efavirenz) pode diminuir a exposição destes. Recomenda-se uma vigilância clínica apertada quando o pemigatinib é administrado com estes medicamentos ou qualquer substrato da gp-P que tenha um índice terapêutico estreito. - Metadona
Lamivudina + Raltegravir Metadona
Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.Interacções: Nos ensaios de interacção, o raltegravir não teve um efeito clinicamente significativo na farmacocinética da etravirina, maraviroc, tenofovir, contraceptivos hormonais, metadona, midazolam ou boceprevir. - Metadona
Desvenlafaxina Metadona
Observações: n.d.Interacções: Síndrome serotoninérgica: Tal como com outros medicamentos serotoninérgicos, esta síndrome, uma condição potencialmente fatal, pode ocorrer durante o tratamento com desvenlafaxina, especialmente durante a utilização concomitante com outros medicamentos que podem afectar o sistema neurotransmissor serotoninérgico (incluindo triptanos, ISRSs, outros IRSNs, lítio, sibutramina, fentanilo e seus análogos, tramadol, dextrometorfano, tapentadol, meperidina, metadona, pentazocina e hipericão [Hypericum perforatum]), com medicamentos que afectam o metabolismo da serotonina (tais como IMAOs, incluindo linezolida (um antibiótico que é um IMAO reversível não selectivo) e azul de metileno, ou com percussores da serotonina (tal como suplementos de triptofano). Se o tratamento concomitante com desvenlafaxina e um ISRS, um IRSN ou um agonista do receptor da 5-hidroxitriptamina (triptano) for clinicamente justificado, é recomendável monitorizar o doente muito atentamente, especialmente quando inicia o tratamento ou quando a dose é aumentada. A utilização concomitante de desvenlafaxina e percursores da serotonina (tais como suplementos de triptofano) não é recomendada. - Metadona
Relugolix Metadona
Observações: Relugolix não é um inibidor do CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 ou CYP3A4 nem um indutor do CYP1A2 ou CYP2B6 com concentrações plasmáticas clinicamente relevantes. Relugolix não é um inibidor do OATP1B1, OATP1B3, OAT1, OAT3, OCT2, MATE1, MATE2-K ou BSEP com concentrações plasmáticas clinicamente relevantes.Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a exposiçãoa relugolix: Outros medicamentos: Como a terapêutica de privação androgénica (TPA) pode prolongar o intervalo QT, deve avaliar-se cuidadosamente a utilização concomitante de Relugolix com medicamentos que se sabe que prolongam o intervalo QT ou medicamentos capazes de induzir Torsade de Pointes, como medicamentos antiarrítmicos de classe IA (por ex., quinidina, disopiramida) ou de classe III (por ex., amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida), metadona, moxifloxacina, antipsicóticos, etc.. - Metadona
Asciminib Metadona
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos com risco conhecido de torsades de pointes: Recomenda-se precaução durante a administração concomitante de asciminib e medicamentos com risco conhecido de torsades de pointes, incluindo, mas não limitado a bepridil, cloroquina, claritromicina, halofantrina, haloperidol, metadona, moxifloxacina ou pimozida. - Metadona
Ivosidenib Metadona
Observações: n.d.Interacções: Efeito de ivosidenib sobre outros medicamentos: Indução enzimática: Enzimas do citocromo P450 (CYP): O ivosidenib induz o CYP3A4, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9 e pode induzir o CYP2C19. Portanto, pode diminuir a exposição sistémica aos substratos destas enzimas. Alternativas adequadas que não sejam substratos do CYP3A4, CYP2B6, CYP2C8 ou CYP2C9 com uma margem terapêutica estreita, ou substratos do CYP2C19, devem ser consideradas durante o tratamento com ivosidenib. Os doentes devem ser monitorizados quanto à perda de eficácia do substrato se a utilização de tais medicamentos não puder ser evitada. • Substratos do CYP2B6 com uma margem terapêutica estreita incluem: ciclofosfamida, ifosfamida, metadona. - Metadona
Niraparib + Abiraterona Metadona
Observações: n.d.Interacções: Utilização com medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QT: Uma vez que o tratamento de privação androgénica pode prolongar o intervalo QT, recomenda-se precaução durante a administracção de Niraparib + Abiraterona com medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QT ou medicamentos capazes de induzir torsades de pointes tais como antiarrítmicos de classe IA (por exemplo, quinidina, disopiramida) ou de classe III (por exemplo, amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida), metadona, moxifloxacina, antipsicóticos, etc. - Metadona
Metamizol + Prometazina + Adifenina Metadona
Observações: n.d.Interacções: Prometazina pode aumentar a acção da metadona. - Metadona
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Deve ser feita uma avaliação cuidadosa do risco/benefício antes da administração a mulheres grávidas, por causa de possíveis efeitos adversos sobre o feto e recém-nascido, incluindo depressão respiratória, baixo peso ao nascer, síndroma de abstinência neonatal e aumento da taxa de natimortalidade.
Pode ser necessário aumentar a dose de metadona se se desenvolverem sintomas de abstinência.
Desaconselha-se o uso da solução oral de metadona antes e durante o parto, devido ao risco de depressão respiratória neonatal.
A amamentação não é recomendada durante o tratamento com metadona.
A metadona tem uma grande influência sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas, durante e após o tratamento, pois pode causar sonolência e reduzir o estado de alerta.
O tempo após o qual tais actividades podem ser retomadas com segurança é extremamente dependente de cada doente e deve ser decidido pelo médico.
Dopping: Narcóticos. Substância proibida - Portaria n.º 411/2015, de 26 de novembro - Aprova a Lista de Substâncias e Métodos Proibidos para 2016 e revoga a Portaria n.º 270/2014, de 22 de dezembro.
Deve ser feita uma avaliação cuidadosa do risco/benefício antes da administração a mulheres grávidas, por causa de possíveis efeitos adversos sobre o feto e recém-nascido, incluindo depressão respiratória, baixo peso ao nascer, síndroma de abstinência neonatal e aumento da taxa de natimortalidade.
Pode ser necessário aumentar a dose de metadona se se desenvolverem sintomas de abstinência.
Desaconselha-se o uso da solução oral de metadona antes e durante o parto, devido ao risco de depressão respiratória neonatal.
A amamentação não é recomendada durante o tratamento com metadona.
A metadona tem uma grande influência sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas, durante e após o tratamento, pois pode causar sonolência e reduzir o estado de alerta.
O tempo após o qual tais actividades podem ser retomadas com segurança é extremamente dependente de cada doente e deve ser decidido pelo médico.
Dopping: Narcóticos. Substância proibida - Portaria n.º 411/2015, de 26 de novembro - Aprova a Lista de Substâncias e Métodos Proibidos para 2016 e revoga a Portaria n.º 270/2014, de 22 de dezembro.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024