Mepivacaína + Adrenalina
O que é
Mepivacaína + Adrenalina é um anestésico local (agente que reduz ou elimina as sensações, afectando uma região particular) que pertence ao subgrupo das amidas.
A Adrenalina ou Epinefrina é uma hormona simpaticomimética e neurotransmissora.
A Mepivacaína é um anestésico local.
A Adrenalina ou Epinefrina é uma hormona simpaticomimética e neurotransmissora.
A Mepivacaína é um anestésico local.
Usos comuns
Este medicamento utiliza-se em anestesia dentária local para tratamentos dentários simples.
Tipo
Sem informação.
História
Sem informação.
Indicações
Na medicina dentária, em anestesia local por infiltração e no bloqueio nervoso.
Classificação CFT
2.2 : Anestésicos locais
Mecanismo De Acção
A mepivacaína, como outros anestésicos locais, exerce um bloqueio reversível da propagação do impulso ao longo das fibras nervosas, impedindo assim a circulação de iões de sódio através da membrana do nervo.
Os anestésicos locais do tipo amida actuam no interior dos canais de sódio da membrana nervosa.
Os anestésicos locais têm efeitos similares nas membranas excitáveis do cérebro e do miocárdio.
Se quantidades excessivas do anestésico atingirem a circulação sistémica rapidamente, aparecem sintomas e sinais de toxicidade, principalmente no sistema nervoso central e sistema cardiovascular.
A mepivacaína tem uma acção rápida após infiltração, à volta de 2 a 3 minutos.
O bloqueio do nervo alveolar inferior requer 5 minutos ou mais para obter o efeito completo.
A duração da anestesia varia de indivíduo para indivíduo e depende da técnica anestésica.
A duração média da anestesia após infiltração é de 20 minutos.
Depois de uma anestesia regional satisfatória, (tal como o bloqueio alveolar inferior), esta pode durar 2 horas ou mais.
A epinefrina pode incrementar estes tempos.
A epinefrina provoca vasoconstrição local, que é atrasa a absorção da mepivacaína.
O resultado é uma maior concentração de anestésico local no local de administração por um longo período e reduzindo a possibilidade de efeitos colaterais sistémicos.
Os anestésicos locais do tipo amida actuam no interior dos canais de sódio da membrana nervosa.
Os anestésicos locais têm efeitos similares nas membranas excitáveis do cérebro e do miocárdio.
Se quantidades excessivas do anestésico atingirem a circulação sistémica rapidamente, aparecem sintomas e sinais de toxicidade, principalmente no sistema nervoso central e sistema cardiovascular.
A mepivacaína tem uma acção rápida após infiltração, à volta de 2 a 3 minutos.
O bloqueio do nervo alveolar inferior requer 5 minutos ou mais para obter o efeito completo.
A duração da anestesia varia de indivíduo para indivíduo e depende da técnica anestésica.
A duração média da anestesia após infiltração é de 20 minutos.
Depois de uma anestesia regional satisfatória, (tal como o bloqueio alveolar inferior), esta pode durar 2 horas ou mais.
A epinefrina pode incrementar estes tempos.
A epinefrina provoca vasoconstrição local, que é atrasa a absorção da mepivacaína.
O resultado é uma maior concentração de anestésico local no local de administração por um longo período e reduzindo a possibilidade de efeitos colaterais sistémicos.
Posologia Orientativa
Como todos os anestésicos locais, a dose varia e depende da área que deve ser anestesiada, da vascularidade dos tecidos, do número de secções neuronais que devem ser bloqueadas, tolerância individual e da técnica da anestesia dose recomendada:
Adultos:
por anestubo de 1,8 ml: 1 anestubo
solução: 0,5-2 ml
cloridrato de mepivacaína: 10-40 mg
crianças de 20 kg
por anestubo de 1,8 ml: 1/4 anestubo
solução: 0,5-1 ml
cloridrato de mepivacaína: 10-20 mg
crianças de 40 kg
por anestubo de 1,8 ml: 1/2 anestubo
Para infiltrações e bloqueio troncular, geralmente é suficiente uma dose de 1,8 ml (um anestubo).
Adultos:
por anestubo de 1,8 ml: 1 anestubo
solução: 0,5-2 ml
cloridrato de mepivacaína: 10-40 mg
crianças de 20 kg
por anestubo de 1,8 ml: 1/4 anestubo
solução: 0,5-1 ml
cloridrato de mepivacaína: 10-20 mg
crianças de 40 kg
por anestubo de 1,8 ml: 1/2 anestubo
Para infiltrações e bloqueio troncular, geralmente é suficiente uma dose de 1,8 ml (um anestubo).
Administração
Uso gengival.
Injecção local (bloqueio ou infiltração).
Para uso exclusivo em anestesia dentária.
Administrar a injecção lentamente para garantir uma correcta difusão e com prévia aspiração, para evitar a injecção intravascular acidental rápida, que pode ocasionar efeitos tóxicos.
Injecção local (bloqueio ou infiltração).
Para uso exclusivo em anestesia dentária.
Administrar a injecção lentamente para garantir uma correcta difusão e com prévia aspiração, para evitar a injecção intravascular acidental rápida, que pode ocasionar efeitos tóxicos.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Mepivacaína e à Adrenalina.
Devido à MEPIVACAÍNA:
Hipersensibilidade conhecida aos anestésicos locais do tipo amida.
Doentes com disfunções graves da condução auriculoventricular não compensada por “pacemaker”.
Doentes com patologias nervosas degenerativas.
Doentes com coagulopatias.
Epilepsia não controlada.
Porfíria aguda intermitente.
Devido à EPINEFRINA:
Doenças cardíacas tais como:
Angina de peito instável.
Enfarte de miocárdio recente.
Cirurgia recente de bypass arterial coronário.
Arritmias refractárias e taquicardia paroxística ou de alta-frequência, arritmia continua.
Hipertensão grave não tratada ou não controlada.
Insuficiência cardíaca congestiva não tratada ou não controlada.
Devido à MEPIVACAÍNA:
Hipersensibilidade conhecida aos anestésicos locais do tipo amida.
Doentes com disfunções graves da condução auriculoventricular não compensada por “pacemaker”.
Doentes com patologias nervosas degenerativas.
Doentes com coagulopatias.
Epilepsia não controlada.
Porfíria aguda intermitente.
Devido à EPINEFRINA:
Doenças cardíacas tais como:
Angina de peito instável.
Enfarte de miocárdio recente.
Cirurgia recente de bypass arterial coronário.
Arritmias refractárias e taquicardia paroxística ou de alta-frequência, arritmia continua.
Hipertensão grave não tratada ou não controlada.
Insuficiência cardíaca congestiva não tratada ou não controlada.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Efeitos secundários raros (observado menos do que 1 em 1000, mas em mais do que 1 em 10.000 pacientes/pessoas)
Devido ao conteúdo de MEPIVACAÍNA:
Reacções alérgicas, incluindo as reacções graves (choque anafiláctico), que inclui erupção cutânea, dificuldades para respirar inchaço da língua e garganta.
Alterações do coração e enfarte (em casos de sobredosagem).
Inconsciência e convulsões (em casos de sobredosagem).
Reacções neurológicas associadas às técnicas anestésicas empregues, independentemente do anestésico utilizado.
Meta-hemoglobilemia: anormalidade da hemoglobina, molécula transportadora de oxigéno que se encontra nos glóbulos vermelhos do sangue (hereditária ou como resultado de um envenenamento).
Devido ao conteúdo de EPINEFRINA:
Doenças cardiovasculares: sensação de calor, sudorese, pulsações rápidas, enxaqueca, aumento da pressão arterial, angina de peito, alterações do ritmo cardíaco e paragem cardiovascular, não se pode excluir a inflamação da tiróide.
Devido ao conteúdo de MEPIVACAÍNA:
Reacções alérgicas, incluindo as reacções graves (choque anafiláctico), que inclui erupção cutânea, dificuldades para respirar inchaço da língua e garganta.
Alterações do coração e enfarte (em casos de sobredosagem).
Inconsciência e convulsões (em casos de sobredosagem).
Reacções neurológicas associadas às técnicas anestésicas empregues, independentemente do anestésico utilizado.
Meta-hemoglobilemia: anormalidade da hemoglobina, molécula transportadora de oxigéno que se encontra nos glóbulos vermelhos do sangue (hereditária ou como resultado de um envenenamento).
Devido ao conteúdo de EPINEFRINA:
Doenças cardiovasculares: sensação de calor, sudorese, pulsações rápidas, enxaqueca, aumento da pressão arterial, angina de peito, alterações do ritmo cardíaco e paragem cardiovascular, não se pode excluir a inflamação da tiróide.
Advertências
Gravidez:O risco potencial é desconhecido.
Condução:A mepivacaína é excretada no leite materno. No entanto, considerando as doses terapêuticas não se esperam efeitos no lactante e pode ser utilizado durante o período de aleitamento.
Condução:A influência sobre a capacidade para conduzir e utilizar máquinas é pequena ou moderada, podendo afectar levemente a resposta motora e a coordenação de forma temporal em função da dose do anestésico local.
Precauções Gerais
O doente deve ser informado que a anestesia pode aumentar o risco de alterações nos lábios, língua, membrana mucosa ou no palato mole.
Deve evitar-se ingerir alimentos até passar o efeito da anestesia.
Não se recomenda o uso deste medicamento em crianças com idade inferior a 4 anos.
Deve evitar-se a injecção de anestésicos locais em áreas infectadas.
Os desportistas devem ser informados que este medicamento contém um princípio activo que pode produzir resultados positivos no controlo anti-dopping.
Precauções
Antes da administração do anestésico local, o médico deve ter à sua disposição o equipamento de reanimação contendo um sistema de oxigenação e ventilação assistida, e os medicamentos adequados para o tratamento de possíveis reacções tóxicas.
Os anestésicos dentários locais contêm altas concentrações de substâncias activas.
Isto significa que uma injecção rápida com alta pressão pode provocar complicações mesmo em pequenas quantidades.
A injecção intra-arterial na região da cabeça e pescoço produz altas concentrações que alcançam o cérebro principalmente no caso da injecção intravenosa.
Recomenda-se realizar uma aspiração cuidadosa antes da injecção para reduzir o risco de injecção intravascular.
A solução deve ser administrada com cuidado, mesmo no caso de anestesia odontológica com doses baixas, em indivíduos com determinadas patologias:
- Doentes com bloqueio cardíaco parcial ou completo, e que os anestésicos locais podem levar à depressão da condução miocárdica.
- Doentes com doença hepática avançada ou disfunção renal grave.
- Doentes idosos e debilitados
É também de salientar que a administração de anestésicos locais deve ser feita com precaução em doentes com hipertensão não tratada grave, doença cardíaca grave, anemia, insuficiência circulatória ou doença cardiovascular grave.
A monitorização deve ser aumentada em doentes com problemas de coagulação ou sob terapêutica anticoagulante (monitorização do INR).
Deve evitar-se ingerir alimentos até passar o efeito da anestesia.
Não se recomenda o uso deste medicamento em crianças com idade inferior a 4 anos.
Deve evitar-se a injecção de anestésicos locais em áreas infectadas.
Os desportistas devem ser informados que este medicamento contém um princípio activo que pode produzir resultados positivos no controlo anti-dopping.
Precauções
Antes da administração do anestésico local, o médico deve ter à sua disposição o equipamento de reanimação contendo um sistema de oxigenação e ventilação assistida, e os medicamentos adequados para o tratamento de possíveis reacções tóxicas.
Os anestésicos dentários locais contêm altas concentrações de substâncias activas.
Isto significa que uma injecção rápida com alta pressão pode provocar complicações mesmo em pequenas quantidades.
A injecção intra-arterial na região da cabeça e pescoço produz altas concentrações que alcançam o cérebro principalmente no caso da injecção intravenosa.
Recomenda-se realizar uma aspiração cuidadosa antes da injecção para reduzir o risco de injecção intravascular.
A solução deve ser administrada com cuidado, mesmo no caso de anestesia odontológica com doses baixas, em indivíduos com determinadas patologias:
- Doentes com bloqueio cardíaco parcial ou completo, e que os anestésicos locais podem levar à depressão da condução miocárdica.
- Doentes com doença hepática avançada ou disfunção renal grave.
- Doentes idosos e debilitados
É também de salientar que a administração de anestésicos locais deve ser feita com precaução em doentes com hipertensão não tratada grave, doença cardíaca grave, anemia, insuficiência circulatória ou doença cardiovascular grave.
A monitorização deve ser aumentada em doentes com problemas de coagulação ou sob terapêutica anticoagulante (monitorização do INR).
Cuidados com a Dieta
Evite mascar pastilhas elásticas ou qualquer alimento enquanto dura o efeito da anestesia.
Recomenda-se não ingerir alimentos até não recuperar a sensibilidade para prevenir o risco de mordeduras na boca (lábios, mandíbula, língua).
O consumo excessivo de álcool pode reduzir a sensibilidade aos anestésicos.
Recomenda-se não ingerir alimentos até não recuperar a sensibilidade para prevenir o risco de mordeduras na boca (lábios, mandíbula, língua).
O consumo excessivo de álcool pode reduzir a sensibilidade aos anestésicos.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Toxicidade
As reacções adversas podem ocorrer em concentrações plasmáticas tóxicas igual ou superior a 5-6 mg/ml.
Devido a uma sobredosagem, rápida absorção ou injecção intravascular inadvertida, hipersensibilidade, idiossincrasia ou reduzida tolerância do paciente.
Sistema nervoso central
A toxicidade do SNC ocorre gradualmente com sintomas e reacções que se agravam progressivamente.
Inicialmente, os sintomas incluem: agitação, sensação de intoxicação, dormência dos lábios e língua, parestesias da boca, tonturas, perturbações da visão e audição e zumbidos.
Se estes efeitos aparecerem durante a realização, a administração deve ser considerado como um sinal de advertência e, portanto, deverá interromper imediatamente a administração.
As dificuldades em articular as palavras, rigidez muscular e espasmos são sintomas mais graves que precedem convulsões generalizadas.
Não se deve interpretar estes sintomas como um comportamento neurótico.
Pode aparecer inconsciência e crises de epilepsia que podem durar alguns segundos a vários minutos.
Durante as convulsões a falta de oxigénio e hipercapnia ocorre devido ao aumento da actividade muscular e falta de ventilação.
Em casos graves, pode haver uma paragem respiratória.
A acidose aumenta os efeitos tóxicos dos anestésicos locais.
A recuperação depende do metabolismo da anestésica e da distribuição fora do sistema nervoso central.
Isso ocorre rapidamente quando não injectou uma grande quantidade de anestésico.
Sistema cardiovascular
Em geral, os efeitos cardiovasculares conduzem a uma situação mais grave.
Pode haver uma queda da pressão arterial, bradicardia, arritmia e paragem cardíaca como resultado de altas concentrações sistémicas do anestésico local.
Estes efeitos são geralmente precedidos por sinais de toxicidade para o SNC, a menos que o paciente tenha recebido anestesia geral ou esteja fortemente sedado com benzodiazepínicos ou barbitúricos.
É de salientar que bloqueios centrais, muitas vezes, podem levar a um bloqueio simpático produzindo por si só uma queda na pressão arterial e, eventualmente, bradicardia.
Sintomas causados pela epinefrina como vasoconstrictor
Sintomas cardiovasculares, tais como sensação de calor, sudorese quente, aumento do ritmo cardíaco, cefaleias, aumento da pressão arterial, angina de peito, taquicardia, taquiarritmias, paragem cardíaca.
O aparecimento simultâneo de várias complicações e reacções adversas podem interferir no quadro clínico.
TRATAMENTO
Se aparecerem sinais de toxicidade sistémica aguda, deve ser interrompida imediatamente a administração.
Se ocorrerem convulsões é necessário tratamento imediato, pelo que deverá ter equipamento e medicamentos adequados.
Os objectivos do tratamento são manter a oxigenação, interromper as convulsões e manter a circulação.
Administração de oxigénio geralmente é suficiente para tratar os sintomas das crises.
Se necessário, administrar ventilação assistida.
Se as convulsões não pararem espontaneamente em 15-20 segundos, deve ser administrado um anticonvulsionante por via intravenosa.
Com uma dose de 100-150 mg tiopentano I.V. as convulsões cessam rapidamente.
Pode ser usado em alternativa, uma dose de 5 a 10 mg de diazepam IV, embora a sua acção seja mais reduzida.
O suxametónio parará as convulsões musculares rapidamente, mas requererá entubação traqueal e ventilação controlada.
Se a depressão cardiovascular é evidente (hipotensão, bradicardia), deve ser administrada entre 5 a 10 mg de efedrina IV, repetindo a dose, se necessário aos 2 a 3 minutos.
Em caso de paragem circulatória deve ser realizada imediatamente reanimação cardiopulmonar.
A oxigenação óptima, ventilação e suporte circulatório, assim como o tratamento da acidose são de importância vital, uma vez que hipóxia e acidose aumentam a toxicidade dos anestésicos locais.
A epinefrina deve ser administrada (0,1 - 1,2 mg intravenosa ou intracardíaca), logo que possível e repetir a dose se necessário.
Toxicidade
As reacções adversas podem ocorrer em concentrações plasmáticas tóxicas igual ou superior a 5-6 mg/ml.
Devido a uma sobredosagem, rápida absorção ou injecção intravascular inadvertida, hipersensibilidade, idiossincrasia ou reduzida tolerância do paciente.
Sistema nervoso central
A toxicidade do SNC ocorre gradualmente com sintomas e reacções que se agravam progressivamente.
Inicialmente, os sintomas incluem: agitação, sensação de intoxicação, dormência dos lábios e língua, parestesias da boca, tonturas, perturbações da visão e audição e zumbidos.
Se estes efeitos aparecerem durante a realização, a administração deve ser considerado como um sinal de advertência e, portanto, deverá interromper imediatamente a administração.
As dificuldades em articular as palavras, rigidez muscular e espasmos são sintomas mais graves que precedem convulsões generalizadas.
Não se deve interpretar estes sintomas como um comportamento neurótico.
Pode aparecer inconsciência e crises de epilepsia que podem durar alguns segundos a vários minutos.
Durante as convulsões a falta de oxigénio e hipercapnia ocorre devido ao aumento da actividade muscular e falta de ventilação.
Em casos graves, pode haver uma paragem respiratória.
A acidose aumenta os efeitos tóxicos dos anestésicos locais.
A recuperação depende do metabolismo da anestésica e da distribuição fora do sistema nervoso central.
Isso ocorre rapidamente quando não injectou uma grande quantidade de anestésico.
Sistema cardiovascular
Em geral, os efeitos cardiovasculares conduzem a uma situação mais grave.
Pode haver uma queda da pressão arterial, bradicardia, arritmia e paragem cardíaca como resultado de altas concentrações sistémicas do anestésico local.
Estes efeitos são geralmente precedidos por sinais de toxicidade para o SNC, a menos que o paciente tenha recebido anestesia geral ou esteja fortemente sedado com benzodiazepínicos ou barbitúricos.
É de salientar que bloqueios centrais, muitas vezes, podem levar a um bloqueio simpático produzindo por si só uma queda na pressão arterial e, eventualmente, bradicardia.
Sintomas causados pela epinefrina como vasoconstrictor
Sintomas cardiovasculares, tais como sensação de calor, sudorese quente, aumento do ritmo cardíaco, cefaleias, aumento da pressão arterial, angina de peito, taquicardia, taquiarritmias, paragem cardíaca.
O aparecimento simultâneo de várias complicações e reacções adversas podem interferir no quadro clínico.
TRATAMENTO
Se aparecerem sinais de toxicidade sistémica aguda, deve ser interrompida imediatamente a administração.
Se ocorrerem convulsões é necessário tratamento imediato, pelo que deverá ter equipamento e medicamentos adequados.
Os objectivos do tratamento são manter a oxigenação, interromper as convulsões e manter a circulação.
Administração de oxigénio geralmente é suficiente para tratar os sintomas das crises.
Se necessário, administrar ventilação assistida.
Se as convulsões não pararem espontaneamente em 15-20 segundos, deve ser administrado um anticonvulsionante por via intravenosa.
Com uma dose de 100-150 mg tiopentano I.V. as convulsões cessam rapidamente.
Pode ser usado em alternativa, uma dose de 5 a 10 mg de diazepam IV, embora a sua acção seja mais reduzida.
O suxametónio parará as convulsões musculares rapidamente, mas requererá entubação traqueal e ventilação controlada.
Se a depressão cardiovascular é evidente (hipotensão, bradicardia), deve ser administrada entre 5 a 10 mg de efedrina IV, repetindo a dose, se necessário aos 2 a 3 minutos.
Em caso de paragem circulatória deve ser realizada imediatamente reanimação cardiopulmonar.
A oxigenação óptima, ventilação e suporte circulatório, assim como o tratamento da acidose são de importância vital, uma vez que hipóxia e acidose aumentam a toxicidade dos anestésicos locais.
A epinefrina deve ser administrada (0,1 - 1,2 mg intravenosa ou intracardíaca), logo que possível e repetir a dose se necessário.
Terapêutica Interrompida
Não aplicável.
Cuidados no Armazenamento
Conservar a temperatura inferior a 25 ºC.
Proteger da luz e do calor.
Mepivacaína + Adrenalina é armazenada em meio hospitalar.
Proteger da luz e do calor.
Mepivacaína + Adrenalina é armazenada em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Mepivacaína + Adrenalina Antiarrítmicos
Observações: n.d.Interacções: A mepivacaína deve ser utilizada com precaução em doentes que estejam a ser medicados com fármacos que apresentem semelhanças estruturais com os anestésicos locais (por exemplo, antiarrítmicos classe Ib), uma vez que os seus efeitos tóxicos são aditivos. O tratamento prolongado ou permanente com antiarrítmicos, psicotrópicos ou anticonvulsivantes, e o consumo de álcool pode reduzir a sensibilidade aos anestésicos. Normalmente é suficiente aumentar a dose do anestésico ou simplesmente esperar mais tempo, antes da intervenção. - Antiarrítmicos
Mepivacaína + Adrenalina Anestésicos locais
Observações: n.d.Interacções: A mepivacaína deve ser utilizada com precaução em doentes que estejam a ser medicados com fármacos que apresentem semelhanças estruturais com os anestésicos locais (por exemplo, antiarrítmicos classe Ib), uma vez que os seus efeitos tóxicos são aditivos. - Anestésicos locais
Mepivacaína + Adrenalina Psicotrópicos (psicofármacos)
Observações: n.d.Interacções: O tratamento prolongado ou permanente com antiarrítmicos, psicotrópicos ou anticonvulsivantes, e o consumo de álcool pode reduzir a sensibilidade aos anestésicos. Normalmente é suficiente aumentar a dose do anestésico ou simplesmente esperar mais tempo, antes da intervenção. - Psicotrópicos (psicofármacos)
Mepivacaína + Adrenalina Anticonvulsivantes
Observações: n.d.Interacções: O tratamento prolongado ou permanente com antiarrítmicos, psicotrópicos ou anticonvulsivantes, e o consumo de álcool pode reduzir a sensibilidade aos anestésicos. Normalmente é suficiente aumentar a dose do anestésico ou simplesmente esperar mais tempo, antes da intervenção. - Anticonvulsivantes
Mepivacaína + Adrenalina Álcool
Observações: n.d.Interacções: O tratamento prolongado ou permanente com antiarrítmicos, psicotrópicos ou anticonvulsivantes, e o consumo de álcool pode reduzir a sensibilidade aos anestésicos. Normalmente é suficiente aumentar a dose do anestésico ou simplesmente esperar mais tempo, antes da intervenção. - Álcool
Mepivacaína + Adrenalina Depressores do SNC
Observações: n.d.Interacções: Deve ter cuidado com a dose no caso do uso simultâneo de medicamentos que produzem depressão do SNC, já que podem provocar efeitos depressivos aditivos. - Depressores do SNC
Mepivacaína + Adrenalina Medicamentos/Produtos de aplicação tópica
Observações: n.d.Interacções: Os anestésicos locais podem liberar iões de metais pesados de algumas soluções desinfectantes. Devem-se tomar medidas especiais sempre que se utilizar este tipo de desinfectantes, antes da administração do anestésico. Estes iões libertados podem provocar irritações locais, inchaço e edema. - Medicamentos/Produtos de aplicação tópica
Mepivacaína + Adrenalina Heparina
Observações: n.d.Interacções: A administração de heparina, antinflamatórios não esteróides ou substitutos do plasma (dextrano), pode incrementar a tendência hemorrágica após a injecção de anestésicos locais. - Heparina
Mepivacaína + Adrenalina Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Observações: n.d.Interacções: A administração de heparina, antinflamatórios não esteróides ou substitutos do plasma (dextrano), pode incrementar a tendência hemorrágica após a injecção de anestésicos locais. - Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Mepivacaína + Adrenalina Dextrano
Observações: n.d.Interacções: A administração de heparina, antinflamatórios não esteróides ou substitutos do plasma (dextrano), pode incrementar a tendência hemorrágica após a injecção de anestésicos locais. - Dextrano
Mepivacaína + Adrenalina Antidepressores (Tricíclicos)
Observações: n.d.Interacções: A epinefrina deve usar-se com precaução em doentes que a tomar antidepressivos tricíclicos, já que pode provocar hipertensão grave e prolongada. O uso frequente de soluções com epinefrina e fármacos oxitotócicos de tipo ergotamina, pode causar hipertensão persistente e grave, e acidentes cerebrovascular e cardíacos. - Antidepressores (Tricíclicos)
Mepivacaína + Adrenalina Ergotamina
Observações: n.d.Interacções: A epinefrina deve usar-se com precaução em doentes que a tomar antidepressivos tricíclicos, já que pode provocar hipertensão grave e prolongada. O uso frequente de soluções com epinefrina e fármacos oxitotócicos de tipo ergotamina, pode causar hipertensão persistente e grave, e acidentes cerebrovascular e cardíacos. - Ergotamina
Mepivacaína + Adrenalina Fenotiazidas (fenotiazinas)
Observações: n.d.Interacções: As fenotiazinas e butirofenonas podem reduzir ou inverter o efeito vasopressor da epinefrina. - Fenotiazidas (fenotiazinas)
Mepivacaína + Adrenalina Butirofenonas
Observações: n.d.Interacções: As fenotiazinas e butirofenonas podem reduzir ou inverter o efeito vasopressor da epinefrina. - Butirofenonas
Mepivacaína + Adrenalina Anestésicos gerais
Observações: n.d.Interacções: As soluções que contêm epinefrina devem-se utilizar com precaução em doentes submetidos a anestesia geral com agentes inalatórios, como halotano, devido ao risco de serias arritmias cardíacas. - Anestésicos gerais
Mepivacaína + Adrenalina Halotano
Observações: n.d.Interacções: As soluções que contêm epinefrina devem-se utilizar com precaução em doentes submetidos a anestesia geral com agentes inalatórios, como halotano, devido ao risco de serias arritmias cardíacas. - Halotano
Mepivacaína + Adrenalina Propranolol (propanolol)
Observações: n.d.Interacções: Os betabloqueantes não selectivos, como o propranolol, aumentam o efeito vasopressor da epinefrina, o que pode originar uma grave hipertensão e bradicardia. - Propranolol (propanolol)
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Os dados referentes a um número limitado de mulheres grávidas não indicam reacções adversas à mepivacaína durante a gravidez ou à saúde do feto ou do recém-nascido. Até à data não se dispõe de mais dados epidemiológicos relevantes. O risco potencial é desconhecido.
A mepivacaína é excretada no leite materno. No entanto, considerando as doses terapêuticas não se esperam efeitos no lactante e pode ser utilizado durante o período de aleitamento.
A influência sobre a capacidade para conduzir e utilizar máquinas é pequena ou moderada, podendo afectar levemente a resposta motora e a coordenação de forma temporal em função da dose do anestésico local.
Os dados referentes a um número limitado de mulheres grávidas não indicam reacções adversas à mepivacaína durante a gravidez ou à saúde do feto ou do recém-nascido. Até à data não se dispõe de mais dados epidemiológicos relevantes. O risco potencial é desconhecido.
A mepivacaína é excretada no leite materno. No entanto, considerando as doses terapêuticas não se esperam efeitos no lactante e pode ser utilizado durante o período de aleitamento.
A influência sobre a capacidade para conduzir e utilizar máquinas é pequena ou moderada, podendo afectar levemente a resposta motora e a coordenação de forma temporal em função da dose do anestésico local.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024