Menotropina
O que é
Menotropina (equivalente a hormona folículo estimulante FSH e hormona luteinizante LH).
Menotropina (também chamado gonadotrofina menopáusica humana ou hMG) é um fármaco hormonalmente activo para o tratamento de distúrbios de fertilidade.
Frequentemente é utilizada como medicamento com uma mistura de gonadotrofinas.
Menotropinas são extraídos a partir da urina de mulheres na pós-menopausa.
Menotropina (também chamado gonadotrofina menopáusica humana ou hMG) é um fármaco hormonalmente activo para o tratamento de distúrbios de fertilidade.
Frequentemente é utilizada como medicamento com uma mistura de gonadotrofinas.
Menotropinas são extraídos a partir da urina de mulheres na pós-menopausa.
Usos comuns
Este medicamento está indicado no tratamento da infertilidade nas seguintes situações clínicas:
Anovulação, incluindo síndrome de ovário poliquístico (SOP) em mulheres que não tenham respondido ao tratamento com citrato de clomifeno.
Hiperestimulação controlada do ovário para induzir o desenvolvimento de múltiplos folículos, para técnicas de reprodução medicamente assistida (RMA) (por exemplo, fertilização in vitro /transferência de embriões (FIV/ET), transferência intrafalopiana de gâmetas (GIFT) e injecção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI)).
Anovulação, incluindo síndrome de ovário poliquístico (SOP) em mulheres que não tenham respondido ao tratamento com citrato de clomifeno.
Hiperestimulação controlada do ovário para induzir o desenvolvimento de múltiplos folículos, para técnicas de reprodução medicamente assistida (RMA) (por exemplo, fertilização in vitro /transferência de embriões (FIV/ET), transferência intrafalopiana de gâmetas (GIFT) e injecção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI)).
Tipo
Sem informação.
História
Sem informação.
Indicações
Este medicamento está indicado no tratamento da infertilidade nas seguintes situações clínicas:
Anovulação, incluindo síndrome de ovário poliquístico (SOP) em mulheres que não tenham respondido ao tratamento com citrato de clomifeno.
Hiperestimulação controlada do ovário para induzir o desenvolvimento de múltiplos folículos, para técnicas de reprodução medicamente assistida (RMA) (por exemplo, fertilização in vitro /transferência de embriões (FIV/ET), transferência intrafalopiana de gâmetas (GIFT) e injecção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI)).
Anovulação, incluindo síndrome de ovário poliquístico (SOP) em mulheres que não tenham respondido ao tratamento com citrato de clomifeno.
Hiperestimulação controlada do ovário para induzir o desenvolvimento de múltiplos folículos, para técnicas de reprodução medicamente assistida (RMA) (por exemplo, fertilização in vitro /transferência de embriões (FIV/ET), transferência intrafalopiana de gâmetas (GIFT) e injecção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI)).
Classificação CFT
8.6 : Estimulantes da ovulacção e gonadotropinas
Mecanismo De Acção
A menotropina, que contém ambas as actividades FSH e LH, induz o crescimento e desenvolvimento folicular ovárico assim como a produção de esteróides gonadais, nas mulheres que não sofrem de insuficiência ovárica primária.
A FSH é o primeiro condutor do recrutamento e crescimento folicular na foliculogénese primária, enquanto que a LH é importante para a esteroidogénese ovárica e está envolvida em eventos fisiológicos que conduzem ao desenvolvimento de um folículo pré-ovulatório competente.
O crescimento folicular pode ser estimulado pela FSH na ausência total de LH, mas os folículos resultantes desenvolvem-se de modo anómalo e estão associados a baixos níveis de estradiol e à incapacidade de luteinizar para um estímulo ovulatório normal.
Em linha com a acção da actividade LH em melhorar a esteroidogénese, os níveis de estradiol associados ao tratamento com Menotropina são mais elevados do que com preparações recombinantes de FSH em ciclos de feedback negativo FIV/ICSI.
Este facto deve ser considerado quando se monitoriza a resposta da doente baseada nos níveis de estradiol.
A diferença nos níveis de estradiol não é encontrada quando se usam protocolos de indução ovulatória de baixas doses em doentes anovulatórias.
A FSH é o primeiro condutor do recrutamento e crescimento folicular na foliculogénese primária, enquanto que a LH é importante para a esteroidogénese ovárica e está envolvida em eventos fisiológicos que conduzem ao desenvolvimento de um folículo pré-ovulatório competente.
O crescimento folicular pode ser estimulado pela FSH na ausência total de LH, mas os folículos resultantes desenvolvem-se de modo anómalo e estão associados a baixos níveis de estradiol e à incapacidade de luteinizar para um estímulo ovulatório normal.
Em linha com a acção da actividade LH em melhorar a esteroidogénese, os níveis de estradiol associados ao tratamento com Menotropina são mais elevados do que com preparações recombinantes de FSH em ciclos de feedback negativo FIV/ICSI.
Este facto deve ser considerado quando se monitoriza a resposta da doente baseada nos níveis de estradiol.
A diferença nos níveis de estradiol não é encontrada quando se usam protocolos de indução ovulatória de baixas doses em doentes anovulatórias.
Posologia Orientativa
Existem grandes variações interindividuais na resposta dos ovários a gonadotropinas exógenas.
Este facto torna impossível estabelecer um regime posológico uniforme.
A posologia deverá ser, assim, ajustada individualmente dependendo da resposta ovárica.
Menotropina pode ser administrada isolado ou em combinação com um agonista ou antagonista da hormona libertadora de gonadotrofina (GnRH).
As recomendações respeitantes tanto à dose como à duração do tratamento podem mudar de acordo com o protocolo do tratamento atual.
Mulheres com anovulação (incluindo SOP): O objectivo do tratamento com Menotropina é o desenvolvimento de um único folículo de De Graaf do qual o oócito irá ser libertado após a administração de gonadotropina coriónica humana (hCG).
O tratamento com Menotropina deve começar durante os 7 dias iniciais do ciclo menstrual.
A dose inicial recomendada de Menotropina é 75-150 UI diariamente, o que se deve manter durante, pelo menos, 7 dias.
Com base na monitorização clínica (incluindo ecografia ovárica isolada ou em combinação com a medição dos níveis de estradiol) a posologia subsequente deve ser ajustada de acordo com a resposta individual da doente.
Não devem ser feitos ajustes das doses mais frequentemente do que um em cada 7 dias.
O incremento de dose recomendado é de 37,5 UI por ajuste, e não deve exceder mais do que 75 UI.
A dose máxima diária não deve ser superior a 225 UI.
Se a doente não responder adequadamente após 4 semanas de tratamento, esse ciclo deve ser abandonado e a doente deve recomeçar o tratamento com uma dose inicial mais elevada do que a do ciclo abandonado.
Quando é obtida uma resposta ótima, deve ser administrada uma única injecção de 5.000 UI a 10.000 UI de hCG 1 dia após a última injecção de Menotropina.
É recomendado à doente ter relações sexuais no dia da e no dia seguinte à administração de hCG.
Alternativamente, pode ser realizada inseminação intrauterina (IIU).
Se for obtida uma resposta excessiva ao Menotropina, o tratamento deve ser interrompido e a hCG retirada e a doente deve utilizar um método anticoncepcional de barreira ou abster-se de ter relações sexuais até se iniciar a hemorragia menstrual seguinte.
Mulheres sujeitas a hiperestimulação controlada do ovário para desenvolvimento folicular múltiplo para técnicas de reprodução medicamente assistida (RMA): Nos protocolos que envolvem feedback negativo com um agonista da GnRH, a terapêutica com Menotropina deve ser iniciada aproximadamente duas semanas após o início do tratamento com o agonista.
Num protocolo que envolva feedback negativo com um agonista GnRH, o tratamento com Menotropina deve começar no dia 2 ou 3 do ciclo menstrual.
A dose inicial recomendada de Menotropina é de 150-225 UI por dia, durante pelo menos os 5 primeiros dias de tratamento.
Com base na monitorização clínica (incluindo ecografia ovárica isolada ou em combinação com a medição dos níveis de estradiol) a posologia subsequente deverá ser ajustada de acordo com a resposta individual da doente, e não deve exceder mais que 150 UI por ajuste.
A dose máxima diária administrada não deve ser superior a 450 UI por dia e na maioria dos casos, o tratamento para além de 20 dias não é recomendado.
Quando um número apropriado de folículos tenha atingido uma dimensão apropriada, deve ser administrada uma injecção única de até 10.000 UI de hCG, para induzir a maturação folicular final, na preparação para a recuperação do oócito.
As doentes devem ser seguidas atentamente durante pelo menos 2 semanas após a administração de hCG.
Se ocorrer uma resposta excessiva ao Menotropina, o tratamento deve ser interrompido e a hCG retirada e a doente deve utilizar um método anticoncepcional de barreira ou abster-se de ter relações sexuais até se iniciar a hemorragia menstrual seguinte.
Este facto torna impossível estabelecer um regime posológico uniforme.
A posologia deverá ser, assim, ajustada individualmente dependendo da resposta ovárica.
Menotropina pode ser administrada isolado ou em combinação com um agonista ou antagonista da hormona libertadora de gonadotrofina (GnRH).
As recomendações respeitantes tanto à dose como à duração do tratamento podem mudar de acordo com o protocolo do tratamento atual.
Mulheres com anovulação (incluindo SOP): O objectivo do tratamento com Menotropina é o desenvolvimento de um único folículo de De Graaf do qual o oócito irá ser libertado após a administração de gonadotropina coriónica humana (hCG).
O tratamento com Menotropina deve começar durante os 7 dias iniciais do ciclo menstrual.
A dose inicial recomendada de Menotropina é 75-150 UI diariamente, o que se deve manter durante, pelo menos, 7 dias.
Com base na monitorização clínica (incluindo ecografia ovárica isolada ou em combinação com a medição dos níveis de estradiol) a posologia subsequente deve ser ajustada de acordo com a resposta individual da doente.
Não devem ser feitos ajustes das doses mais frequentemente do que um em cada 7 dias.
O incremento de dose recomendado é de 37,5 UI por ajuste, e não deve exceder mais do que 75 UI.
A dose máxima diária não deve ser superior a 225 UI.
Se a doente não responder adequadamente após 4 semanas de tratamento, esse ciclo deve ser abandonado e a doente deve recomeçar o tratamento com uma dose inicial mais elevada do que a do ciclo abandonado.
Quando é obtida uma resposta ótima, deve ser administrada uma única injecção de 5.000 UI a 10.000 UI de hCG 1 dia após a última injecção de Menotropina.
É recomendado à doente ter relações sexuais no dia da e no dia seguinte à administração de hCG.
Alternativamente, pode ser realizada inseminação intrauterina (IIU).
Se for obtida uma resposta excessiva ao Menotropina, o tratamento deve ser interrompido e a hCG retirada e a doente deve utilizar um método anticoncepcional de barreira ou abster-se de ter relações sexuais até se iniciar a hemorragia menstrual seguinte.
Mulheres sujeitas a hiperestimulação controlada do ovário para desenvolvimento folicular múltiplo para técnicas de reprodução medicamente assistida (RMA): Nos protocolos que envolvem feedback negativo com um agonista da GnRH, a terapêutica com Menotropina deve ser iniciada aproximadamente duas semanas após o início do tratamento com o agonista.
Num protocolo que envolva feedback negativo com um agonista GnRH, o tratamento com Menotropina deve começar no dia 2 ou 3 do ciclo menstrual.
A dose inicial recomendada de Menotropina é de 150-225 UI por dia, durante pelo menos os 5 primeiros dias de tratamento.
Com base na monitorização clínica (incluindo ecografia ovárica isolada ou em combinação com a medição dos níveis de estradiol) a posologia subsequente deverá ser ajustada de acordo com a resposta individual da doente, e não deve exceder mais que 150 UI por ajuste.
A dose máxima diária administrada não deve ser superior a 450 UI por dia e na maioria dos casos, o tratamento para além de 20 dias não é recomendado.
Quando um número apropriado de folículos tenha atingido uma dimensão apropriada, deve ser administrada uma injecção única de até 10.000 UI de hCG, para induzir a maturação folicular final, na preparação para a recuperação do oócito.
As doentes devem ser seguidas atentamente durante pelo menos 2 semanas após a administração de hCG.
Se ocorrer uma resposta excessiva ao Menotropina, o tratamento deve ser interrompido e a hCG retirada e a doente deve utilizar um método anticoncepcional de barreira ou abster-se de ter relações sexuais até se iniciar a hemorragia menstrual seguinte.
Administração
Injecção subcutânea (SC).
Contra-Indicações
Menotropina é contra-indicado em mulheres que tenham:
- Tumores da glândula pituitária ou hipotálamo;
- Carcinoma dos ovários, útero ou mama;
- Gravidez e aleitamento;
- Hemorragia ginecológica de etiologia desconhecida;
- Hipersensibilidade à Menotropina;
- Quistos ováricos ou ovários aumentados não devido a síndrome do ovário poliquístico.
Nas seguintes situações é improvável que o resultado do tratamento seja favorável, e consequentemente Menotropina não deve ser administrado:
- Insuficiência ovárica primária;
- Malformação dos órgãos sexuais incompatível com a gravidez;
- Tumores fibróides do útero incompatíveis com a gravidez.
- Tumores da glândula pituitária ou hipotálamo;
- Carcinoma dos ovários, útero ou mama;
- Gravidez e aleitamento;
- Hemorragia ginecológica de etiologia desconhecida;
- Hipersensibilidade à Menotropina;
- Quistos ováricos ou ovários aumentados não devido a síndrome do ovário poliquístico.
Nas seguintes situações é improvável que o resultado do tratamento seja favorável, e consequentemente Menotropina não deve ser administrado:
- Insuficiência ovárica primária;
- Malformação dos órgãos sexuais incompatível com a gravidez;
- Tumores fibróides do útero incompatíveis com a gravidez.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
As reacções adversas medicamentosas mais frequentemente e mais graves notificadas durante o tratamento com Menotropina em ensaios clínicos são OHSS, dor abdominal, cefaleias, distensão abdominal e dor no local de injecção, com uma taxa de incidência de até 5%.
Advertências
Gravidez:Este medicamento é contra-indicado em mulheres grávidas.
Aleitamento:Este medicamento é contra-indicado durante a amamentação.
Precauções Gerais
A terapêutica com a gonadotropina requer uma certa disponibilidade de tempo por parte dos médicos e profissionais de saúde de apoio, e requer a monitorização da resposta ovárica por intermédio de ecografia, isolada ou preferencialmente em combinação com a medição dos níveis séricos de estradiol, numa base regular.
Existe uma variabilidade interdoentes considerável na resposta à administração de menotropina, com uma resposta fraca à menotropina em algumas doentes.
Deve ser utilizada a dose efectiva mais baixa em relação ao objectivo do tratamento.
A primeira injecção de Menotropina deve ser administrada sob supervisão médica directa.
Antes de iniciar o tratamento, deve ser avaliada a infertilidade do casal, assim como as contra-indicações apropriadas e putativas da gravidez.
Particularmente, as doentes devem ser avaliadas, no que diz respeito a hipotiroidismo, deficiência adrenocortical, hiperprolactinemia e tumores pituitários ou hipotalâmicos, e deve ser dado tratamento específico apropriado.
As doentes sujeitas a estimulação do crescimento folicular, quer no âmbito de um tratamento de infertilidade anovulatória ou técnicas de RMA podem experimentar um aumento ovárico ou desenvolver hiperestimulação.
A adesão à posologia e o regime de administração recomendados para o Menotropina e uma monitorização cuidada da terapêutica minimizarão a incidência de tais acontecimentos.
A interpretação correta dos índices do desenvolvimento e maturação foliculares requer um médico experiente na interpretação dos testes relevantes.
Síndrome da hiperestimulação ovárica (OHSS): A OHSS é um evento médico distinto do aumento ovárico não complicado.
É uma síndrome que se pode manifestar com graus crescentes de gravidade.
Abrange um aumento ovárico acentuado, elevados níveis séricos de esteróides sexuais e um aumento da permeabilidade vascular que pode resultar numa acumulação de fluidos nas cavidades peritoneal, pleural e, raramente, pericárdica.
Os sintomas seguintes podem ser observados nos casos mais graves de OHSS: dor abdominal, distensão abdominal, aumento ovárico grave, aumento de peso, dispneia, oligúria e sintomas gastrointestinais incluindo náuseas, vómitos e diarreia.
Uma avaliação clínica pode revelar hipovolémia, hemoconcentração, desequilíbrios electrolíticos, ascite, hemoperitoneu, efusões pleurais, hidrotórax, síndrome pulmonar agudo e eventos tromboembólicos.
Uma resposta ovárica excessiva ao tratamento gonadotrófico raramente origina a OHSS, a menos que a hCG seja administrada para desencadear a ovulação.
Assim, em casos de hiperestimulação ovárica, é prudente retirar a hCG e avisar a doente para abster-se de ter relações sexuais ou para utilizar métodos contraceptivos de barreira pelo menos durante 4 dias.
A OHSS pode progredir rapidamente (entre 24 horas a vários dias) para um evento médico grave, assim as doentes devem ser seguidas durante pelo menos duas semanas após a administração de hCG.
A aderência à posologia e ao regime de administração recomendados para o Menotropina e a monitorização cuidada da terapêutica minimizarão a incidência de hiperestimulação ovárica e gravidez múltipla.
Nas técnicas de RMA, a aspiração de todos os folículos antes da ovulação pode reduzir a ocorrência de hiperestimulação.
A OHSS pode ser mais grave ou mais prolongado se ocorrer uma gravidez.
Mais frequentemente, a OHSS ocorre após o tratamento hormonal ter sido suspenso e atinge o seu máximo de gravidade aproximadamente sete a dez dias após o tratamento.
Normalmente, a OHSS resolve-se espontaneamente com o início da menstruação.
Se ocorrer uma OHSS grave, o tratamento gonadotrófico deve ser interrompido caso este ainda esteja a ser realizado, a doente deve ser hospitalizada e deve iniciar-se uma terapêutica específica para a OHSS.
Existe uma variabilidade interdoentes considerável na resposta à administração de menotropina, com uma resposta fraca à menotropina em algumas doentes.
Deve ser utilizada a dose efectiva mais baixa em relação ao objectivo do tratamento.
A primeira injecção de Menotropina deve ser administrada sob supervisão médica directa.
Antes de iniciar o tratamento, deve ser avaliada a infertilidade do casal, assim como as contra-indicações apropriadas e putativas da gravidez.
Particularmente, as doentes devem ser avaliadas, no que diz respeito a hipotiroidismo, deficiência adrenocortical, hiperprolactinemia e tumores pituitários ou hipotalâmicos, e deve ser dado tratamento específico apropriado.
As doentes sujeitas a estimulação do crescimento folicular, quer no âmbito de um tratamento de infertilidade anovulatória ou técnicas de RMA podem experimentar um aumento ovárico ou desenvolver hiperestimulação.
A adesão à posologia e o regime de administração recomendados para o Menotropina e uma monitorização cuidada da terapêutica minimizarão a incidência de tais acontecimentos.
A interpretação correta dos índices do desenvolvimento e maturação foliculares requer um médico experiente na interpretação dos testes relevantes.
Síndrome da hiperestimulação ovárica (OHSS): A OHSS é um evento médico distinto do aumento ovárico não complicado.
É uma síndrome que se pode manifestar com graus crescentes de gravidade.
Abrange um aumento ovárico acentuado, elevados níveis séricos de esteróides sexuais e um aumento da permeabilidade vascular que pode resultar numa acumulação de fluidos nas cavidades peritoneal, pleural e, raramente, pericárdica.
Os sintomas seguintes podem ser observados nos casos mais graves de OHSS: dor abdominal, distensão abdominal, aumento ovárico grave, aumento de peso, dispneia, oligúria e sintomas gastrointestinais incluindo náuseas, vómitos e diarreia.
Uma avaliação clínica pode revelar hipovolémia, hemoconcentração, desequilíbrios electrolíticos, ascite, hemoperitoneu, efusões pleurais, hidrotórax, síndrome pulmonar agudo e eventos tromboembólicos.
Uma resposta ovárica excessiva ao tratamento gonadotrófico raramente origina a OHSS, a menos que a hCG seja administrada para desencadear a ovulação.
Assim, em casos de hiperestimulação ovárica, é prudente retirar a hCG e avisar a doente para abster-se de ter relações sexuais ou para utilizar métodos contraceptivos de barreira pelo menos durante 4 dias.
A OHSS pode progredir rapidamente (entre 24 horas a vários dias) para um evento médico grave, assim as doentes devem ser seguidas durante pelo menos duas semanas após a administração de hCG.
A aderência à posologia e ao regime de administração recomendados para o Menotropina e a monitorização cuidada da terapêutica minimizarão a incidência de hiperestimulação ovárica e gravidez múltipla.
Nas técnicas de RMA, a aspiração de todos os folículos antes da ovulação pode reduzir a ocorrência de hiperestimulação.
A OHSS pode ser mais grave ou mais prolongado se ocorrer uma gravidez.
Mais frequentemente, a OHSS ocorre após o tratamento hormonal ter sido suspenso e atinge o seu máximo de gravidade aproximadamente sete a dez dias após o tratamento.
Normalmente, a OHSS resolve-se espontaneamente com o início da menstruação.
Se ocorrer uma OHSS grave, o tratamento gonadotrófico deve ser interrompido caso este ainda esteja a ser realizado, a doente deve ser hospitalizada e deve iniciar-se uma terapêutica específica para a OHSS.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência ou ligar para o Centro de intoxicações.
Terapêutica Interrompida
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de usar.
Cuidados no Armazenamento
Conservar no frigorífico (2°C-8°C).
Não congelar.
Não congelar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Menotropina Clomifeno
Observações: Não foram realizados estudos de interacção, em seres humanos, com Menotropina.Interacções: Embora não exista experiência clínica controlada, é esperado que o uso concomitante de Menotropina e citrato de clomifeno possa aumentar a resposta folicular. - Clomifeno
Menotropina Hormona libertadora de gonadotrofina (GnRH)
Observações: Não foram realizados estudos de interacção, em seres humanos, com Menotropina.Interacções: Quando se utilizam agonistas da GnRH para a dessensibilização pituitária, pode ser necessário administrar uma dose mais elevada de Menotropina para se atingir a resposta folicular adequada. - Hormona libertadora de gonadotrofina (GnRH)
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Este medicamento é contra-indicado em mulheres grávidas e durante a amamentação.
Este medicamento é contra-indicado em mulheres grávidas e durante a amamentação.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024