Lovastatina
O que é
A Lovastatina é um medicamento usado para reduzir o colesterol no sangue.
Pertence a um grupo de medicamentos chamados inibidores da HMG-CoA-redutase.
Pertence a um grupo de medicamentos chamados inibidores da HMG-CoA-redutase.
Usos comuns
A Lovastatina é um medicamento usado para reduzir o colesterol no sangue.
Pertence a um grupo de medicamentos chamados inibidores da HMG-CoA-redutase.
O médico prescreveu-lhe Lovastatina para reduzir o seu colesterol quando uma dieta pobre em gorduras e alterações no seu estilo de vida não resultaram.
Durante o tratamento, deve continuar uma dieta convencional para redução do colesterol.
Pertence a um grupo de medicamentos chamados inibidores da HMG-CoA-redutase.
O médico prescreveu-lhe Lovastatina para reduzir o seu colesterol quando uma dieta pobre em gorduras e alterações no seu estilo de vida não resultaram.
Durante o tratamento, deve continuar uma dieta convencional para redução do colesterol.
Tipo
Molécula pequena.
História
A lovastatina, substância derivada do Aspergillus terreus, foi junto da mevastatina uma das primeiras estatinas obtidas no final dos anos 1970.
Lovastatina foi patenteada em 1979 e aprovada para uso médico em 1987.
Lovastatina foi patenteada em 1979 e aprovada para uso médico em 1987.
Indicações
Redução de níveis elevados de colesterol total e de colesterol LDL no plasma, em conjunto com dieta alimentar, em doentes com hipercolesterolémia primária, quando alterações alimentares ou outras medidas não farmacológicas isoladas não conduziram a resultados satisfatórios.
Redução do nível de colesterol no plasma, nos casos de hipercolesterolémia e hipertrigliceridémia combinadas, quando o nível plasmático de colesterol é o principal problema.
Retardar a progressão do processo aterosclerótico das coronárias, em doentes com doença coronária e colesterol sérico total superior a 220 mg/dl (5,7 mmol/l).
Redução do nível de colesterol no plasma, nos casos de hipercolesterolémia e hipertrigliceridémia combinadas, quando o nível plasmático de colesterol é o principal problema.
Retardar a progressão do processo aterosclerótico das coronárias, em doentes com doença coronária e colesterol sérico total superior a 220 mg/dl (5,7 mmol/l).
Classificação CFT
3.7 : Antidislipidémicos
Mecanismo De Acção
A Lovastatina é a forma lactona inactiva do correspondente hidroxiácido aberto, o qual efectivamente inibe a síntese endógena de colesterol; reduzindo também o nível plasmático de colesterol.
Após absorção a partir do tracto gastrointestinal, a lovastatina é rapidamente hidrolisada a hidroxiácido aberto, o qual inibe competitivamente a redutase 3-hidroxi3-metilglutaril coenzima A (HMG-CoA), uma enzima que actua como catalisador na conversão de HMGCoA a mevalonato.
Como resultado, a lovastatina baixa a concentração plasmática de colesterol total, LDL e VLDL.
Adicionalmente, a lovastatina aumenta moderadamente a concentração do colesterol HDL e reduz o nível plasmático dos triglicéridos plasmáticos.
Uma vez que a conversão de HMG-CoA a mevalonato ocorre no início da cadeia de biossíntese do colesterol, não será de esperar que o tratamento com lovastatina origine acumulação de esteróides potencialmente tóxicos.
Além disso, a HMG-CoA é rapidamente metabolisada de novo a acetil-CoA, a qual participa em muitos processos de biossíntese no organismo.
No tratamento da hipercolesterolémia primária, nos casos em que a terapia dietética não foi suficiente por si só, a lovastatina baixa efectivamente a quantidade plasmática de colesterol total e LDL, em doentes que sofrem de hipercolesterolémia heterozigótica familiar e não familiar e nos casos de hiperlipidémia mista, quando o principal problema é o nível de colesterol elevado.
Uma resposta clara surge no espaço de duas semanas, e a resposta máxima verifica-se ao fim de 4-6 semanas.
A resposta mantém-se com a continuação da terapêutica.
Quando o tratamento com lovastatina é interrompido, os níveis plasmáticos de colesterol total voltam aos níveis anteriores ao tratamento.
A lovastatina foi usada no tratamento da hipercolesterolémia primária em doentes com diabetes juvenil sem complicações (tipo 1) ou em adultos diabéticos (tipo 2) com um bom equilíbrio terapêutico.
A redução nos níveis séricos lipídicos foi semelhante nestes doentes em relação a doentes não diabéticos.
O controlo da glucose não foi afectado adversamente.
O efeito do tratamento com lovastatina sobre a aterosclerose coronária foi estudado em três ensaios randomizados, controlados por placebo e com dupla ocultação, com duração de 2- 2.5 anos, em doentes com aterosclerose coronária diagnosticada, revelada por angiografia coronária computorizada (QCA).
Num dos ensaios no qual participaram 331 doentes com colesterol sérico no intervalo 220-300 mg/dl (5.70-7.77 mmol/l), a lovastatina administrada numa dose diária de 20-80 mg retardou significativamente o progresso das lesões e reduziu o número de doentes em que surgiram novas lesões.
No ensaio em que participaram 270 doentes com colesterol sérico total 190 - 295 mg/dl (4.92- 7.64 mmol/l), a lovastatina administrada em doses de 40 mg duas vezes ao dia retardou significativamente o avanço da doença.
Igualmente, no grupo tratado com lovastatina, o número de doentes em que se verificou uma regressão das lesões foi o dobro do verificado no grupo que recebeu placebo.
No estudo que incluiu 98 doentes (com níveis de apolipoproteina B ≥125 mg/dl e um colesterol total médio de 270 mg/dl - 6,99 mmol/l), a lovastatina juntamente com o colestipol reduziu significativamente a progressão das lesões coronárias, assim como aumentou a regressão das lesões.
O efeito da lovastatina na aterosclerose nas artérias carótidas foi estudado em 919 doentes que apresentavam lesões incipientes e assintomáticas das artérias carótidas (estudo ACAPS).
O nível do colesterol total sérico dos doentes foi em média de 235 mg/dl (6.1 mmol/l) e estes não apresentavam sinais de doença coronária.
A administração de 10-40 mg/dia de lovastatina originou uma regressão significativa nas lesões carótidas comparativamente com o placebo.
No grupo da lovastatina o número de doentes em quem surgiram problemas cardiovasculares graves foi reduzido em 64% comparativamente com o placebo.
Também no grupo tratado com lovastatina, a mortalidade devida a todas as causas foi reduzida em 88% quando comparada com o placebo.
Após absorção a partir do tracto gastrointestinal, a lovastatina é rapidamente hidrolisada a hidroxiácido aberto, o qual inibe competitivamente a redutase 3-hidroxi3-metilglutaril coenzima A (HMG-CoA), uma enzima que actua como catalisador na conversão de HMGCoA a mevalonato.
Como resultado, a lovastatina baixa a concentração plasmática de colesterol total, LDL e VLDL.
Adicionalmente, a lovastatina aumenta moderadamente a concentração do colesterol HDL e reduz o nível plasmático dos triglicéridos plasmáticos.
Uma vez que a conversão de HMG-CoA a mevalonato ocorre no início da cadeia de biossíntese do colesterol, não será de esperar que o tratamento com lovastatina origine acumulação de esteróides potencialmente tóxicos.
Além disso, a HMG-CoA é rapidamente metabolisada de novo a acetil-CoA, a qual participa em muitos processos de biossíntese no organismo.
No tratamento da hipercolesterolémia primária, nos casos em que a terapia dietética não foi suficiente por si só, a lovastatina baixa efectivamente a quantidade plasmática de colesterol total e LDL, em doentes que sofrem de hipercolesterolémia heterozigótica familiar e não familiar e nos casos de hiperlipidémia mista, quando o principal problema é o nível de colesterol elevado.
Uma resposta clara surge no espaço de duas semanas, e a resposta máxima verifica-se ao fim de 4-6 semanas.
A resposta mantém-se com a continuação da terapêutica.
Quando o tratamento com lovastatina é interrompido, os níveis plasmáticos de colesterol total voltam aos níveis anteriores ao tratamento.
A lovastatina foi usada no tratamento da hipercolesterolémia primária em doentes com diabetes juvenil sem complicações (tipo 1) ou em adultos diabéticos (tipo 2) com um bom equilíbrio terapêutico.
A redução nos níveis séricos lipídicos foi semelhante nestes doentes em relação a doentes não diabéticos.
O controlo da glucose não foi afectado adversamente.
O efeito do tratamento com lovastatina sobre a aterosclerose coronária foi estudado em três ensaios randomizados, controlados por placebo e com dupla ocultação, com duração de 2- 2.5 anos, em doentes com aterosclerose coronária diagnosticada, revelada por angiografia coronária computorizada (QCA).
Num dos ensaios no qual participaram 331 doentes com colesterol sérico no intervalo 220-300 mg/dl (5.70-7.77 mmol/l), a lovastatina administrada numa dose diária de 20-80 mg retardou significativamente o progresso das lesões e reduziu o número de doentes em que surgiram novas lesões.
No ensaio em que participaram 270 doentes com colesterol sérico total 190 - 295 mg/dl (4.92- 7.64 mmol/l), a lovastatina administrada em doses de 40 mg duas vezes ao dia retardou significativamente o avanço da doença.
Igualmente, no grupo tratado com lovastatina, o número de doentes em que se verificou uma regressão das lesões foi o dobro do verificado no grupo que recebeu placebo.
No estudo que incluiu 98 doentes (com níveis de apolipoproteina B ≥125 mg/dl e um colesterol total médio de 270 mg/dl - 6,99 mmol/l), a lovastatina juntamente com o colestipol reduziu significativamente a progressão das lesões coronárias, assim como aumentou a regressão das lesões.
O efeito da lovastatina na aterosclerose nas artérias carótidas foi estudado em 919 doentes que apresentavam lesões incipientes e assintomáticas das artérias carótidas (estudo ACAPS).
O nível do colesterol total sérico dos doentes foi em média de 235 mg/dl (6.1 mmol/l) e estes não apresentavam sinais de doença coronária.
A administração de 10-40 mg/dia de lovastatina originou uma regressão significativa nas lesões carótidas comparativamente com o placebo.
No grupo da lovastatina o número de doentes em quem surgiram problemas cardiovasculares graves foi reduzido em 64% comparativamente com o placebo.
Também no grupo tratado com lovastatina, a mortalidade devida a todas as causas foi reduzida em 88% quando comparada com o placebo.
Posologia Orientativa
Níveis elevados de colesterol sanguíneo
Dose inicial habitual: 20 mg por dia.
Para níveis de colesterol sanguíneos ligeiramente a moderadamente elevados, o tratamento pode ser iniciado com 10 mg por dia.
A dose é tomada uma vez por dia juntamente com o jantar.
Dose máxima: 80 mg por dia.
Esta é tomada como um dose ou dividida em duas doses:
uma dose com o pequeno-almoço e outra com o jantar.
Medicação concomitante e doença renal:
É possível que o médico prescreva uma dose mais baixa, especialmente se estiver a tomar determinados medicamentos ou se tiver qualquer doença renal grave.
Utilização em crianças e adolescentes (com menos de 18 anos de idade):
A administração de lovastatina em crianças não é recomendada.
Dose inicial habitual: 20 mg por dia.
Para níveis de colesterol sanguíneos ligeiramente a moderadamente elevados, o tratamento pode ser iniciado com 10 mg por dia.
A dose é tomada uma vez por dia juntamente com o jantar.
Dose máxima: 80 mg por dia.
Esta é tomada como um dose ou dividida em duas doses:
uma dose com o pequeno-almoço e outra com o jantar.
Medicação concomitante e doença renal:
É possível que o médico prescreva uma dose mais baixa, especialmente se estiver a tomar determinados medicamentos ou se tiver qualquer doença renal grave.
Utilização em crianças e adolescentes (com menos de 18 anos de idade):
A administração de lovastatina em crianças não é recomendada.
Administração
Via oral.
Engula os comprimidos com um copo de água.
Engula os comprimidos com um copo de água.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à lovastatina.
Doença hepática activa ou elevação persistente e inexplicável dos níveis séricos das:
- Transaminases;
- Colestase;
- Miopatia;
Administração concomitante de inibidores CYP3A4 potentes, por ex. itraconazol, cetoconazol, inibidores da protease do VIH, eritromicina, claritromicina, telitromicina e nefazodona;
Gravidez e aleitamento;
Alcoolismo.
Doença hepática activa ou elevação persistente e inexplicável dos níveis séricos das:
- Transaminases;
- Colestase;
- Miopatia;
Administração concomitante de inibidores CYP3A4 potentes, por ex. itraconazol, cetoconazol, inibidores da protease do VIH, eritromicina, claritromicina, telitromicina e nefazodona;
Gravidez e aleitamento;
Alcoolismo.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Edema angioneurótico (inchaço da face, língua e traqueia o que pode causar grande dificuldade em respirar). Esta é uma reacção rara, que pode ser grave se ocorrer. Se tiver este efeito secundário deve informar imediatamente o seu médico.
Se desenvolver problemas com hemorragias ou nódoas negras inesperadas ou não usuais, isto pode ser sugestivo de um problema hepático. Deve consultar o médico assim que possível.
Diabetes. É mais provável ter diabetes se tiver níveis elevados de açúcar e gorduras no sangue, excesso de peso ou pressão arterial elevada. O médico irá avaliar se tem diabetes enquanto estiver a tomar este medicamento.
Outros efeitos secundários possíveis:
Frequentes (em menos de 1 em 10 doentes):
- Flatulência.
- Diarreia.
- Obstipação.
- Náuseas.
- Problemas digestivos.
- Tonturas.
- Visão turva.
- Dor de cabeça.
- Cãibras musculares e dores musculares.
- reacções alérgicas.
- Dor abdominal.
- Picadas, formigueiro ou dormência na pele (parestesia).
- Doença com disfunção dos nervos periféricos (neuropatia periférica).
- Vómitos.
Pouco frequentes (em menos de 1 em 100 doentes):
- Cansaço.
- Comichão.
- Boca seca.
- Insónias.
- Perturbações do sono.
- Alterações do paladar.
Raros (em menos de 1 em 1000 doentes):
- Doença muscular que é reconhecida através de dor, cãibras musculares ou fraqueza e inflamação musculares (miopatia).
- Lesões graves das células musculares (rabdomiólise).
- Perturbações psicológicas tais como ansiedade.
- Falta de apetite.
- Inflamação do pâncreas.
- Inflamação do fígado (hepatite).
- Amarelecimento da pele e dos globos oculares (icterícia).
- Resultados dos testes da função hepática anormais (aumento de longo prazo dos níveis das transaminases séricas em casos raros, aumento da fosfatase alcalina e bilirrubina).
- Aumento do nível da creatinina quinase.
- Queda de cabelo.
- Exantema com placas vermelhas (eritema multiforme).
- Doenças bolhosas graves da pele, boca, olhos e genitais (síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica).
- Disfunção eréctil.
Muito raros (em menos de 1 em 10.000 doentes):
Vários sintomas ligados a reacções alérgicas. Estes são:
- Reacção alérgica grave e de ocorrência rápida na qual se manifestam sintomas dérmicos (por exemplo, exantema) e sistémicos proeminentes (por exemplo, dificuldade em respirar, baixa pressão sanguínea associada a perda de consciência).
- Inchaço da face, língua e traqueia que pode causar grandes dificuldades em respirar (edema angioneurótico).
- Exantema com manchas vermelhas principalmente na face que pode ser acompanhado por cansaço, febre, dor nas articulações, dor muscular (sinais de reacção tipo lúpus eritematoso).
- Dor e/ou inflamação muscular e nas articulações (polimialgia reumática, artrite, artralgia).
- Lesões cutâneas vermelhas ou arroxeadas (sinais de inflamação grave nos vasos sanguíneos).
- Perturbações variadas relacionadas com as células sanguíneas (que podem causar anemia, infecções ou problemas com a capacidade de coagulação do sangue).
- Exantema.
- Doença dos músculos e da pele com sintomas como fraqueza e dor muscular, alterações da pele e inflamação dos vasos sanguíneos (dermatomiosite).
- Anomalias nos testes de laboratório (anticorpos antinucleares positivos, taxa de sedimentação aumentada).
- Sensibilidade à luz.
- Febre.
- Vermelhidão cutânea.
- Arrepios.
- Sensação de fraqueza (astenia).
- Dificuldades respiratórias.
- Indisposição.
A frequência dos seguintes efeitos secundários é desconhecida:
- Perda de memória, depressão, pesadelos.
- Doença pulmonar intersticial.
- Fraqueza muscular constante.
Se desenvolver problemas com hemorragias ou nódoas negras inesperadas ou não usuais, isto pode ser sugestivo de um problema hepático. Deve consultar o médico assim que possível.
Diabetes. É mais provável ter diabetes se tiver níveis elevados de açúcar e gorduras no sangue, excesso de peso ou pressão arterial elevada. O médico irá avaliar se tem diabetes enquanto estiver a tomar este medicamento.
Outros efeitos secundários possíveis:
Frequentes (em menos de 1 em 10 doentes):
- Flatulência.
- Diarreia.
- Obstipação.
- Náuseas.
- Problemas digestivos.
- Tonturas.
- Visão turva.
- Dor de cabeça.
- Cãibras musculares e dores musculares.
- reacções alérgicas.
- Dor abdominal.
- Picadas, formigueiro ou dormência na pele (parestesia).
- Doença com disfunção dos nervos periféricos (neuropatia periférica).
- Vómitos.
Pouco frequentes (em menos de 1 em 100 doentes):
- Cansaço.
- Comichão.
- Boca seca.
- Insónias.
- Perturbações do sono.
- Alterações do paladar.
Raros (em menos de 1 em 1000 doentes):
- Doença muscular que é reconhecida através de dor, cãibras musculares ou fraqueza e inflamação musculares (miopatia).
- Lesões graves das células musculares (rabdomiólise).
- Perturbações psicológicas tais como ansiedade.
- Falta de apetite.
- Inflamação do pâncreas.
- Inflamação do fígado (hepatite).
- Amarelecimento da pele e dos globos oculares (icterícia).
- Resultados dos testes da função hepática anormais (aumento de longo prazo dos níveis das transaminases séricas em casos raros, aumento da fosfatase alcalina e bilirrubina).
- Aumento do nível da creatinina quinase.
- Queda de cabelo.
- Exantema com placas vermelhas (eritema multiforme).
- Doenças bolhosas graves da pele, boca, olhos e genitais (síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica).
- Disfunção eréctil.
Muito raros (em menos de 1 em 10.000 doentes):
Vários sintomas ligados a reacções alérgicas. Estes são:
- Reacção alérgica grave e de ocorrência rápida na qual se manifestam sintomas dérmicos (por exemplo, exantema) e sistémicos proeminentes (por exemplo, dificuldade em respirar, baixa pressão sanguínea associada a perda de consciência).
- Inchaço da face, língua e traqueia que pode causar grandes dificuldades em respirar (edema angioneurótico).
- Exantema com manchas vermelhas principalmente na face que pode ser acompanhado por cansaço, febre, dor nas articulações, dor muscular (sinais de reacção tipo lúpus eritematoso).
- Dor e/ou inflamação muscular e nas articulações (polimialgia reumática, artrite, artralgia).
- Lesões cutâneas vermelhas ou arroxeadas (sinais de inflamação grave nos vasos sanguíneos).
- Perturbações variadas relacionadas com as células sanguíneas (que podem causar anemia, infecções ou problemas com a capacidade de coagulação do sangue).
- Exantema.
- Doença dos músculos e da pele com sintomas como fraqueza e dor muscular, alterações da pele e inflamação dos vasos sanguíneos (dermatomiosite).
- Anomalias nos testes de laboratório (anticorpos antinucleares positivos, taxa de sedimentação aumentada).
- Sensibilidade à luz.
- Febre.
- Vermelhidão cutânea.
- Arrepios.
- Sensação de fraqueza (astenia).
- Dificuldades respiratórias.
- Indisposição.
A frequência dos seguintes efeitos secundários é desconhecida:
- Perda de memória, depressão, pesadelos.
- Doença pulmonar intersticial.
- Fraqueza muscular constante.
Advertências
Gravidez:A utilização de Lovastatina durante a gravidez está contra-indicada.
Aleitamento:Não se sabe se a lovastatina é excretada no leite materno. No entanto, dado que muitos medicamentos são excretados no leite materno e dado que existe um risco potencial de efeitos indesejáveis graves, as mulheres a tomar lovastatina não devem amamentar os seus bebés.
Insuf. Renal:Usar com precaução doses superiores a 20 mg/dia para Cl cr < 30 ml/minuto.
Precauções Gerais
Efeitos musculares:
A lovastatina, tal como os outros inibidores da HMG-CoA redutase, provoca ocasionalmente miopatia que se manifesta como dor muscular, sensibilidade ou fraqueza, associada a grandes elevações de creatinaquinase (CK) mais de 5 vezes o limite superior da normalidade (LSN).
Por vezes a miopatia toma a forma de rabdomiólise, com ou sem insuficiência renal aguda secundária a mioglobinúria, tendo ocorrido muito raramente casos de morte.
O risco de miopatia é aumentado pelos elevados níveis plasmáticos de actividade inibidora da redutase da HMG-CoA.
Tal como com os outros inibidores da HMG-CoA redutase, o risco de miopatia/rabdomiólise depende da dose.
Num estudo clínico, no qual os doentes foram cuidadosamente monitorizados e em que foram excluídos alguns dos fármacos que interagem, registou-se um caso de miopatia entre os 4933 doentes distribuídos aleatoriamente para 20-40 mg de lovastatina por dia, durante 48 semanas, e registaram-se 4 casos entre os 1649 doentes distribuídos aleatoriamente para 80 mg por dia.
A prevalência e gravidade da miopatia aumentam quando são administrados concomitantemente inibidores da HMG – CoA redutase com medicamentos que causam miopatia, tais como fibratos e niacina.
A coadministração de lovastatina e gemfibrozil deve ser evitada devido a interacções farmacocinéticas.
A associação de lovastatina com outros fibratos ou niacina deve ser restrita a doentes com hiperlipidémia grave combinada e um elevado risco cardiovascular.
Tal como vários inibidores da HMG-CoA redutase, a lovastatina é metabolizada pela isoenzima 3A4 do citocromo P 450 (CYP3 A4).
Algumas substâncias com significactivo efeito inibidor nesta via metabólica em doses terapêuticas podem originar aumento dos níveis plasmáticos de lovastatina e logo aumentar os riscos de miopatia.
Estas substâncias incluem imunossupressores (incluindo ciclosporina), mibefradil (um antagonista do cálcio do tipo tetralol), os antifúngicos azóis itraconazol e cetoconazol, os antibióticos macrólidos eritromicina e claritromicina, inibidores da protease do VIH, verapamilo e o antidepressivo nefazodona.
A frequência de rabdomiólise é aumentada quando amiodarona é administrada concomitantemente com o inibidor relacionado da HMG-CoA redutase lovastatina.
Dado que existe uma clara relação entre o aumento da concentração plasmática dos metabólitos activos da lovastatina e a miopatia, os doentes em tratamento com imunossupressores não devem ultrapassar a dose diária de 20 mg.
Se se verificar um aumento significactivo nos níveis de creatininaquinase > a 5x LSN, ou se for diagnosticada ou se suspeitar de miopatia, o tratamento com lovastatina deverá ser interrompido.
Os inibidores da HMG-CoA e os medicamentos antifúngicos que constituam derivados azóis, inibem a síntese do colesterol em pontos diferentes da via de síntese.
Doentes que estejam a receber tratamento com ciclosporina devem suspender a lovastatina se se revelar necessário um tratamento fungicida sistémico com um derivado azol.
Os doentes que estejam a tomar ciclosporina devem ser cuidadosamente monitorizados, se necessitarem de um tratamento sistémico com um antifúngico derivado do azol.
A dose de lovastatina não deve exceder 20 mg/dia em doentes que estejam a ser tratados concomitantemente com danazol, gemfibrozil, outros fibratos ou doses hipolipemiantes (≥mg/dia) de niacina.
A utilização concomitante de lovastatina e gemfibrozil deve ser evitada, a menos que seja provável que os benefícios de alterações posteriores dos níveis de lípidos sejam superiores ao risco acrescido associado a esta combinação de medicamentos.
Os benefícios da utilização de lovastatina em doentes a tomar outros fibratos, niacina, ciclosporina ou danazol deve ser considerada cuidadosamente em relação ao risco acrescido associado à utilização desta combinação de medicamentos.
A utilização de lovastatina em doses superiores a 40 mg/dia deve ser evitada com a utilização de verapamilo ou amiodarona, a menos que os benefícios clínicos sejam superiores ao risco acrescido de miopatia.
Monitorização da creatinaquinase (CK)
A creatinaquinase (CK) não deve ser monitorizada após exercício extremo ou na presença de alguma alternativa plausível, devido ao aumento da CK, o que torna difícil a interpretação dos valores.
Se os níveis de CK aumentarem significativamente na linha base (>5xULN), estes devem ser remonitorizados mais tarde, entre 5 a 7 dias, para confirmar os resultados.
Miopatia necrosante imunomediada
Foram notificados casos muito raros de miopatia necrosante imunomediada (IMNM – imune-mediated necrotizing myopathy) durante ou após o tratamento com algumas estatinas.
A IMNM é caracterizada clinicamente por fraqueza muscular proximal e elevação da creatina quinase sérica, que persistem apesar da interrupção do tratamento com estatinas.
Antes do tratamento
Todos os doentes que estejam a iniciar um tratamento com lovastatina ou aos quais esteja a ser aumentada a dose de lovastatina, devem ser avisados do risco de miopatia e de que devem informar rapidamente qualquer dor muscular não explicada, hipersensibilidade à pressão/ contacto ou fraqueza.
Devem ser tomadas precauções especiais em doentes com factores predisponentes para rabdomiólise.
Antes de iniciar o tratamento com estatinas, o nível da CK deve ser determinado nas seguintes situações:
- Insuficiência renal
- Hipertiroidismo não controlado
- História pessoal ou familiar de problemas musculares hereditários
- História prévia de toxicidade muscular com uma estatina ou fibrato
- Abuso de álcool
Em idosos (idade >70 anos), deve ser considerada a necessidade destas medições, tendo em conta a presença de outros factores predisponentes para rabdomiólise.
Em tais situações deve ser considerado o risco do tratamento em relação aos possíveis benefícios, sendo recomendada uma monitorização clínica.
Se um doente tiver sofrido previamente de problemas musculares devido à administração de um fibrato ou de uma estatina, o tratamento com diferentes fármacos da mesma classe deve ser apenas iniciado se for com precaução.
Se os níveis de CK forem significativamente elevados (>5xULN), o tratamento não deve ser iniciado.
Durante o tratamento
Se durante o tratamento com uma estatina ocorrerem dores musculares, fraqueza ou cãibras, devem ser monitorizados os níveis de CK do doente.
Se estes níveis forem considerados significativamente elevados (> 5xULN) na ausência de exercício extremo, o tratamento deve ser interrompido.
Se os sintomas musculares forem graves e causarem desconforto diário, mesmo que os níveis de CK sejam < 5xULN, deve ser considerada a interrupção do tratamento.
Se, por qualquer outro motivo, existir suspeita de miopatia, o tratamento deve ser interrompido.
Se os sintomas forem resolvidos e os níveis de CK voltarem ao normal, a reintrodução da estatina ou a introdução de uma estatina alternativa deve ser considerada com administração da dose mais baixa e com uma monitorização cuidadosa.
O tratamento com lovastatina deve ser temporariamente interrompido alguns dias antes de uma cirurgia electiva maior e quando prevaleça alguma condição médica ou cirúrgica maior.
Efeitos hepáticos:
Nos estudos clínicos iniciais, e em alguns doentes, foram registados aumentos dos níveis das transaminases séricas (> 3 vezes o Limite Superior de Normalidade) após o início do tratamento com lovastatina, surgindo geralmente nos primeiros 3 a 12 meses da terapêutica.
Não houve evidência de hipersensibilidade.
Num destes doentes, foi feita uma biópsia hepática que mostrou hepatite focal ligeira.
Alguns destes doentes tinham provas de função hepática anormais antes do tratamento com lovastatina e/ou ingeriam quantidades substanciais de álcool.
Em doentes em que o fármaco foi interrompido, ou suspenso, em consequência de transaminases aumentadas, incluindo o doente a quem foi feita biópsia hepática, os níveis das transaminases baixaram lentamente para os níveis anteriores ao tratamento.
Num estudo clínico de 48 semanas, realizado com 8 245 doentes, a incidência de aumentos acentuados (superiores a três vezes o LSN) nas transaminases séricas em controlos sucessivos, foi de 0,1% com o placebo, e de 0,1% com 20 mg/dia, de 0,9% com 40 mg/dia e de 1,5% com 80 mg/dia nos doentes a tomar lovastatina.
Recomenda-se que sejam realizados testes de função hepática antes do início da terapêutica em doentes com história de doença hepática ou quando indicado clinicamente.
Recomenda-se que sejam realizados testes de função hepática antes do início da terapêutica em todos os doentes que tomem uma dose igual ou superior a 40 mg por dia, e a partir daí, quando indicado clinicamente.
Se o aumento das transaminases ultrapassar três vezes o limite superior dos valores normais, é aconselhável ponderar o risco potencial de continuar o tratamento com lovastatina relativamente ao benefício esperado.
Os níveis das transaminases deverão ser imediatamente repetidos e monitorizados mais frequentemente.
Se permanecerem elevados ou continuarem a aumentar, a utilização do medicamento deverá ser interrompida.
A lovastatina deverá ser utilizada com precaução nos doentes com história clínica de doença hepática.
Doença hepática activa é uma contra-indicação para a utilização de lovastatina.
Avaliações oftalmológicas:
Na ausência de qualquer terapia medicamentosa pode ocorrer um aumento da prevalência da opacidade do cristalino relacionado com o envelhecimento.
Os resultados dos ensaios clínicos a longo prazo não indicam efeitos adversos da lovastatina no cristalino humano.
Hipercolesterolémia familiar homozigótica:
Nos doentes que sofrem de hipercolesterolémia familiar homozigótica rara, a lovastatina não se revelou tão eficaz, possivelmente devido a estes doentes não possuírem receptores funcionais para as LDL.
A lovastatina parece ser mais susceptível de aumentar os níveis de transaminases séricas nestes doentes homozigóticos.
Hipertrigliceridémia:
A Lovastatina reduz as concentrações dos triglicéridos apenas de forma moderada, pelo que a sua utilização não está indicada nos casos em que a hipertrigliceridémia é a principal indicação terapêutica (na hiperlipidémia tipo I, IV e V).
Antagonistas da vitamina K:
Existe um risco para o efeito aumentado dos antagonistas da vitamina K.
Insuficiência da função renal:
A lovastatina deve ser utilizada com precaução em caso de insuficiência grave da função renal (depuração da creatinina <30 ml/min).
Hipercolesterolémia secundária:
Em caso de hipercolesterolémia secundárica causada por hipotiroidismo ou síndrome nefrótico dever-se-á tratar primeiro a doença subjacente.
Doença pulmonar intersticial:
Foram reportados casos expcecionais de doença pulmonar intersticial com algumas estatinas, especialmente com terapêutica de longa duração.
Os sinais e sintomas podem incluir dispneia, tosse não-produtiva e deterioração da saúde em geral (fadiga, perda de peso e febre).
Se se suspeitar de que um doente desenvolveu doença pulmonar intersticial, deve ser descontinuada a terapêutica com estatinas.
Diabetes mellitus
Algumas evidências sugerem que as estatinas como classe farmacológica podem elevar a glicemia, e em alguns doentes, com elevado risco de ocorrência futura de diabetes, podem induzir um nível de hiperglicemia em que o tratamento formal de diabetes é adequado.
Este risco é, no entanto, suplantado pela redução do risco vascular das estatinas e portanto não deve ser uma condição para interromper a terapêutica.
Os doentes em risco (glicemia em jejum entre 5,6 a 6,9 mmol/L, IMC>30 Kg/m2, triglicéridos aumentados, hipertensão) devem ser monitorizados tanto clínica como bioquimicamente, de acordo com as orientações nacionais.
A lovastatina, tal como os outros inibidores da HMG-CoA redutase, provoca ocasionalmente miopatia que se manifesta como dor muscular, sensibilidade ou fraqueza, associada a grandes elevações de creatinaquinase (CK) mais de 5 vezes o limite superior da normalidade (LSN).
Por vezes a miopatia toma a forma de rabdomiólise, com ou sem insuficiência renal aguda secundária a mioglobinúria, tendo ocorrido muito raramente casos de morte.
O risco de miopatia é aumentado pelos elevados níveis plasmáticos de actividade inibidora da redutase da HMG-CoA.
Tal como com os outros inibidores da HMG-CoA redutase, o risco de miopatia/rabdomiólise depende da dose.
Num estudo clínico, no qual os doentes foram cuidadosamente monitorizados e em que foram excluídos alguns dos fármacos que interagem, registou-se um caso de miopatia entre os 4933 doentes distribuídos aleatoriamente para 20-40 mg de lovastatina por dia, durante 48 semanas, e registaram-se 4 casos entre os 1649 doentes distribuídos aleatoriamente para 80 mg por dia.
A prevalência e gravidade da miopatia aumentam quando são administrados concomitantemente inibidores da HMG – CoA redutase com medicamentos que causam miopatia, tais como fibratos e niacina.
A coadministração de lovastatina e gemfibrozil deve ser evitada devido a interacções farmacocinéticas.
A associação de lovastatina com outros fibratos ou niacina deve ser restrita a doentes com hiperlipidémia grave combinada e um elevado risco cardiovascular.
Tal como vários inibidores da HMG-CoA redutase, a lovastatina é metabolizada pela isoenzima 3A4 do citocromo P 450 (CYP3 A4).
Algumas substâncias com significactivo efeito inibidor nesta via metabólica em doses terapêuticas podem originar aumento dos níveis plasmáticos de lovastatina e logo aumentar os riscos de miopatia.
Estas substâncias incluem imunossupressores (incluindo ciclosporina), mibefradil (um antagonista do cálcio do tipo tetralol), os antifúngicos azóis itraconazol e cetoconazol, os antibióticos macrólidos eritromicina e claritromicina, inibidores da protease do VIH, verapamilo e o antidepressivo nefazodona.
A frequência de rabdomiólise é aumentada quando amiodarona é administrada concomitantemente com o inibidor relacionado da HMG-CoA redutase lovastatina.
Dado que existe uma clara relação entre o aumento da concentração plasmática dos metabólitos activos da lovastatina e a miopatia, os doentes em tratamento com imunossupressores não devem ultrapassar a dose diária de 20 mg.
Se se verificar um aumento significactivo nos níveis de creatininaquinase > a 5x LSN, ou se for diagnosticada ou se suspeitar de miopatia, o tratamento com lovastatina deverá ser interrompido.
Os inibidores da HMG-CoA e os medicamentos antifúngicos que constituam derivados azóis, inibem a síntese do colesterol em pontos diferentes da via de síntese.
Doentes que estejam a receber tratamento com ciclosporina devem suspender a lovastatina se se revelar necessário um tratamento fungicida sistémico com um derivado azol.
Os doentes que estejam a tomar ciclosporina devem ser cuidadosamente monitorizados, se necessitarem de um tratamento sistémico com um antifúngico derivado do azol.
A dose de lovastatina não deve exceder 20 mg/dia em doentes que estejam a ser tratados concomitantemente com danazol, gemfibrozil, outros fibratos ou doses hipolipemiantes (≥mg/dia) de niacina.
A utilização concomitante de lovastatina e gemfibrozil deve ser evitada, a menos que seja provável que os benefícios de alterações posteriores dos níveis de lípidos sejam superiores ao risco acrescido associado a esta combinação de medicamentos.
Os benefícios da utilização de lovastatina em doentes a tomar outros fibratos, niacina, ciclosporina ou danazol deve ser considerada cuidadosamente em relação ao risco acrescido associado à utilização desta combinação de medicamentos.
A utilização de lovastatina em doses superiores a 40 mg/dia deve ser evitada com a utilização de verapamilo ou amiodarona, a menos que os benefícios clínicos sejam superiores ao risco acrescido de miopatia.
Monitorização da creatinaquinase (CK)
A creatinaquinase (CK) não deve ser monitorizada após exercício extremo ou na presença de alguma alternativa plausível, devido ao aumento da CK, o que torna difícil a interpretação dos valores.
Se os níveis de CK aumentarem significativamente na linha base (>5xULN), estes devem ser remonitorizados mais tarde, entre 5 a 7 dias, para confirmar os resultados.
Miopatia necrosante imunomediada
Foram notificados casos muito raros de miopatia necrosante imunomediada (IMNM – imune-mediated necrotizing myopathy) durante ou após o tratamento com algumas estatinas.
A IMNM é caracterizada clinicamente por fraqueza muscular proximal e elevação da creatina quinase sérica, que persistem apesar da interrupção do tratamento com estatinas.
Antes do tratamento
Todos os doentes que estejam a iniciar um tratamento com lovastatina ou aos quais esteja a ser aumentada a dose de lovastatina, devem ser avisados do risco de miopatia e de que devem informar rapidamente qualquer dor muscular não explicada, hipersensibilidade à pressão/ contacto ou fraqueza.
Devem ser tomadas precauções especiais em doentes com factores predisponentes para rabdomiólise.
Antes de iniciar o tratamento com estatinas, o nível da CK deve ser determinado nas seguintes situações:
- Insuficiência renal
- Hipertiroidismo não controlado
- História pessoal ou familiar de problemas musculares hereditários
- História prévia de toxicidade muscular com uma estatina ou fibrato
- Abuso de álcool
Em idosos (idade >70 anos), deve ser considerada a necessidade destas medições, tendo em conta a presença de outros factores predisponentes para rabdomiólise.
Em tais situações deve ser considerado o risco do tratamento em relação aos possíveis benefícios, sendo recomendada uma monitorização clínica.
Se um doente tiver sofrido previamente de problemas musculares devido à administração de um fibrato ou de uma estatina, o tratamento com diferentes fármacos da mesma classe deve ser apenas iniciado se for com precaução.
Se os níveis de CK forem significativamente elevados (>5xULN), o tratamento não deve ser iniciado.
Durante o tratamento
Se durante o tratamento com uma estatina ocorrerem dores musculares, fraqueza ou cãibras, devem ser monitorizados os níveis de CK do doente.
Se estes níveis forem considerados significativamente elevados (> 5xULN) na ausência de exercício extremo, o tratamento deve ser interrompido.
Se os sintomas musculares forem graves e causarem desconforto diário, mesmo que os níveis de CK sejam < 5xULN, deve ser considerada a interrupção do tratamento.
Se, por qualquer outro motivo, existir suspeita de miopatia, o tratamento deve ser interrompido.
Se os sintomas forem resolvidos e os níveis de CK voltarem ao normal, a reintrodução da estatina ou a introdução de uma estatina alternativa deve ser considerada com administração da dose mais baixa e com uma monitorização cuidadosa.
O tratamento com lovastatina deve ser temporariamente interrompido alguns dias antes de uma cirurgia electiva maior e quando prevaleça alguma condição médica ou cirúrgica maior.
Efeitos hepáticos:
Nos estudos clínicos iniciais, e em alguns doentes, foram registados aumentos dos níveis das transaminases séricas (> 3 vezes o Limite Superior de Normalidade) após o início do tratamento com lovastatina, surgindo geralmente nos primeiros 3 a 12 meses da terapêutica.
Não houve evidência de hipersensibilidade.
Num destes doentes, foi feita uma biópsia hepática que mostrou hepatite focal ligeira.
Alguns destes doentes tinham provas de função hepática anormais antes do tratamento com lovastatina e/ou ingeriam quantidades substanciais de álcool.
Em doentes em que o fármaco foi interrompido, ou suspenso, em consequência de transaminases aumentadas, incluindo o doente a quem foi feita biópsia hepática, os níveis das transaminases baixaram lentamente para os níveis anteriores ao tratamento.
Num estudo clínico de 48 semanas, realizado com 8 245 doentes, a incidência de aumentos acentuados (superiores a três vezes o LSN) nas transaminases séricas em controlos sucessivos, foi de 0,1% com o placebo, e de 0,1% com 20 mg/dia, de 0,9% com 40 mg/dia e de 1,5% com 80 mg/dia nos doentes a tomar lovastatina.
Recomenda-se que sejam realizados testes de função hepática antes do início da terapêutica em doentes com história de doença hepática ou quando indicado clinicamente.
Recomenda-se que sejam realizados testes de função hepática antes do início da terapêutica em todos os doentes que tomem uma dose igual ou superior a 40 mg por dia, e a partir daí, quando indicado clinicamente.
Se o aumento das transaminases ultrapassar três vezes o limite superior dos valores normais, é aconselhável ponderar o risco potencial de continuar o tratamento com lovastatina relativamente ao benefício esperado.
Os níveis das transaminases deverão ser imediatamente repetidos e monitorizados mais frequentemente.
Se permanecerem elevados ou continuarem a aumentar, a utilização do medicamento deverá ser interrompida.
A lovastatina deverá ser utilizada com precaução nos doentes com história clínica de doença hepática.
Doença hepática activa é uma contra-indicação para a utilização de lovastatina.
Avaliações oftalmológicas:
Na ausência de qualquer terapia medicamentosa pode ocorrer um aumento da prevalência da opacidade do cristalino relacionado com o envelhecimento.
Os resultados dos ensaios clínicos a longo prazo não indicam efeitos adversos da lovastatina no cristalino humano.
Hipercolesterolémia familiar homozigótica:
Nos doentes que sofrem de hipercolesterolémia familiar homozigótica rara, a lovastatina não se revelou tão eficaz, possivelmente devido a estes doentes não possuírem receptores funcionais para as LDL.
A lovastatina parece ser mais susceptível de aumentar os níveis de transaminases séricas nestes doentes homozigóticos.
Hipertrigliceridémia:
A Lovastatina reduz as concentrações dos triglicéridos apenas de forma moderada, pelo que a sua utilização não está indicada nos casos em que a hipertrigliceridémia é a principal indicação terapêutica (na hiperlipidémia tipo I, IV e V).
Antagonistas da vitamina K:
Existe um risco para o efeito aumentado dos antagonistas da vitamina K.
Insuficiência da função renal:
A lovastatina deve ser utilizada com precaução em caso de insuficiência grave da função renal (depuração da creatinina <30 ml/min).
Hipercolesterolémia secundária:
Em caso de hipercolesterolémia secundárica causada por hipotiroidismo ou síndrome nefrótico dever-se-á tratar primeiro a doença subjacente.
Doença pulmonar intersticial:
Foram reportados casos expcecionais de doença pulmonar intersticial com algumas estatinas, especialmente com terapêutica de longa duração.
Os sinais e sintomas podem incluir dispneia, tosse não-produtiva e deterioração da saúde em geral (fadiga, perda de peso e febre).
Se se suspeitar de que um doente desenvolveu doença pulmonar intersticial, deve ser descontinuada a terapêutica com estatinas.
Diabetes mellitus
Algumas evidências sugerem que as estatinas como classe farmacológica podem elevar a glicemia, e em alguns doentes, com elevado risco de ocorrência futura de diabetes, podem induzir um nível de hiperglicemia em que o tratamento formal de diabetes é adequado.
Este risco é, no entanto, suplantado pela redução do risco vascular das estatinas e portanto não deve ser uma condição para interromper a terapêutica.
Os doentes em risco (glicemia em jejum entre 5,6 a 6,9 mmol/L, IMC>30 Kg/m2, triglicéridos aumentados, hipertensão) devem ser monitorizados tanto clínica como bioquimicamente, de acordo com as orientações nacionais.
Cuidados com a Dieta
O sumo de toranja aumenta os níveis de lovastatina no sangue.
Deve evitar consumir grandes quantidades de sumo de toranja (mais de um litro por dia).
A lovastatina deve ser usada com precaução em doentes que consomem álcool.
Deve evitar consumir grandes quantidades de sumo de toranja (mais de um litro por dia).
A lovastatina deve ser usada com precaução em doentes que consomem álcool.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Não se podem indicar recomendações especiais para o tratamento da sobredosagem com lovastatina até existir uma experiência mais alargada.
Em caso de sobredosagem deve-se proceder de acordo com os princípios terapêuticos gerais e monitorizar a função hepática.
Não existem dados relacionados com a remoção da lovastatina e dos seus metabólitos do sangue humano por diálise.
Cinco voluntários saudáveis receberam até 200 mg de lovastatina, em dose única, sem apresentarem efeitos secundários clinicamente significactivos.
São conhecidos alguns casos de sobredosagem acidental; não ocorreram sintomas expcecionais em nenhum doente e todos se restabeleceram sem sequelas.
A dose máxima ingerida foi de 5-6 g per os.
Não se podem indicar recomendações especiais para o tratamento da sobredosagem com lovastatina até existir uma experiência mais alargada.
Em caso de sobredosagem deve-se proceder de acordo com os princípios terapêuticos gerais e monitorizar a função hepática.
Não existem dados relacionados com a remoção da lovastatina e dos seus metabólitos do sangue humano por diálise.
Cinco voluntários saudáveis receberam até 200 mg de lovastatina, em dose única, sem apresentarem efeitos secundários clinicamente significactivos.
São conhecidos alguns casos de sobredosagem acidental; não ocorreram sintomas expcecionais em nenhum doente e todos se restabeleceram sem sequelas.
A dose máxima ingerida foi de 5-6 g per os.
Terapêutica Interrompida
Se se esquecer de tomar Lovastatina deverá continuar com a sua dose habitual.
Tome a dose seguinte, à hora normal.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Tome a dose seguinte, à hora normal.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Inibidores da HMG-CoA redutase (Estatinas) Lovastatina
Observações: Lovastatina, sinvastatina e, em menor extensão, atorvastatina, são susceptíveis aos inibidores do CYP3A4. Risco aumentado de miopatia aditiva com outros fármacos que podem causar miopatia.Interacções: Fármacos que diminuem o metabolismo das estatinas: Genfibrozil: níveis plasmáticos aumentados de lovastatina e sinvastatina - Lovastatina - Lovastatina
Anticoagulantes orais Lovastatina
Observações: Intensamente ligados às proteínas plasmáticas. O metabolismo pode ser induzido. Susceptível à inibição do metabolismo pelo CYP2C9. A resposta anticoagulante pode ser alterada por fármacos que afectam a síntese ou o catabolismo de factores da coagulação.Interacções: Varfarina: Inibidores da HMGCo A redutase: inibem o metabolismo da varfarina ao nível da para-hidroxilação e por deslocação nas proteínas plasmáticas (Lovastatina, Sinvastatina) - Lovastatina - Lovastatina
Antifúngicos (Azol) Lovastatina
Observações: Inibição do CYP3A4 (itraconazol = cetoconazol > fluconazol, voriconazol). Inibição do CYP269 (fluconazol, voriconazol). Susceptibilidade a indutores enzimáticos (itraconazol, cetoconazol, voriconazol). Absorção gastrintestinal dependente do pH (itraconazol, cetoconazol). Inibição da glicoproteína-P (itraconazol, cetoconazol).Interacções: Inibidores da HMGCoA redutase: redução do metabolismo da lovastatina, sinvastatina e menos da atorvastatina - Lovastatina - Lovastatina
Cetoconazol Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Está também contra-indicada a administração concomitante com astemizol, mizilastatina, terfenadina, cisaprida, dofetelide, quinidina, pimozida, sinvastatina, lovastatina, midazolam oral e triazolam. - Lovastatina
Exenatido Lovastatina
Observações: Os estudos de interacção com exenatido só foram realizados em adultos.Interacções: A AUC e a Cmax da lovastatina diminuíram aproximadamente 40% e 28%, respectivamente, e a tmax foi atrasada cerca de 4 h quando se administrou exenatido de libertação imediata concomitantemente com uma dose única de lovastatina (40 mg) comparativamente com lovastatina administrada isoladamente. - Lovastatina
Ezetimiba Lovastatina
Observações: Só foram efetuados estudos de interacção em adultos. Nos estudos pré-clínicos, demonstrou-se que a ezetimiba não induz as enzimas metabolizadoras de fármacos do citocromo P450. Não se observaram interacções farmacocinéticas clinicamente significativas entre a ezetimiba e os fármacos metabolizados pelos citocromos P450 1A2, 2D6, 2C8, 2C9 e 3A4, ou pela N-acetiltransferase.Interacções: Não se observaram interacções farmacocinéticas clinicamente significativas quando se administrou concomitantemente ezetimiba com lovastatina. - Lovastatina
Lovastatina Citocromo P450
Observações: n.d.Interacções: interacções associadas ao Citocromo P450 3A4: A Lovastatina não possui efeito inibitório sobre o citocromo P450 3A4. Desta forma, não é esperado que a lovastatina afecte as concentrações plasmáticas de medicamentos metabolizados pela via do citocromo P450 3 A4. No entanto, a lovastatina é um substrato do citocromo P450 3A4. - Citocromo P450
Tedizolida Lovastatina
Observações: O potencial de interações serotoninérgicas não foi estudado nem em doentes nem em voluntários saudáveis.Interacções: Há um potencial para o fosfato de tedizolida inibir o transportador de aniões orgânicos (OATP1B1) com base nos dados in vitro. Desconhece-se a relevância in vivo. A inibição do OATP1B1 pode resultar num aumento da exposição a medicamentos, como as estatinas (atorvastatina, fluvastatina, pitavastatina e lovastatina), repaglinida, bosentano, valsartan, olmesartan e glibenclamida. Se possível, deve considerar-se a possibilidade de suspender o medicamento administrado concomitantemente durante os seis dias de tratamento com fosfato de tedizolida. - Lovastatina
Amiodarona Lovastatina
Observações: Devido à semi-vida de eliminação longa e variável da amiodarona, podem ocorrer interações não só quando se administram outros fármacos concomitantemente, mas também com fármacos administrados após interrupção do tratamento com amiodarona.Interacções: Os seguintes fármacos devem ser utilizados com precaução quando em associação com a amiodarona: Fármacos metabolizados pelo citocromo P450 3A4: Quando estes fármacos são co-administrados com a amiodarona, que é um inibidor do CYP3A4, a associação pode resultar em aumento das suas concentrações plasmáticas, que poderá levar a um possível aumento da sua toxicidade. Estatinas: O risco de toxicidade muscular é aumentado aquando da administração concomitante de amiodarona com estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, tais como a sinvastatina, atorvastatina e lovastatina. Quando for administrada amiodarona recomenda-se a utilização de estatinas que não sejam metabolizadas pelo CYP3A4. - Lovastatina
Amprenavir Lovastatina
Observações: Foram realizados estudos de interacção com amprenavir como único inibidor da protease.Interacções: Poderá interagir com Amprenavir, quando administrados concomitantemente. Não se conhece, nem foi investigado, o significado clínico destas possíveis interacções. Portanto, os doentes devem ser monitorizados relativamente a reacções tóxicas associadas a estes medicamentos, quando os mesmos forem administrados em associação com Amprenavir. É expectável que os inibidores da HMG-CoA redutase, tais como a lovastatina e a sinvastatina, altamente dependentes da CYP3A4 para a sua metabolização, tenham um aumento marcado das suas concentrações plasmáticas, quando administrados com Amprenavir. Uma vez que o aumento das concentrações dos inibidores da HMG-CoA redutase podem causar miopatia, incluindo rabdomiólise, a associação destes fármacos a Amprenavir não é recomendada. A atorvastatina é menos dependente da CYP3A4 para a sua metabolização. Deve ser administrada a menor dose possível de atorvastatina quando em concomitância com Amprenavir. O metabolismo da pravastatina e da fluvastatina não é dependente da CYP3A4, e não são esperadas interacções com os inibidores da protease. Se estiver indicado tratamento com inibidores da HMG-CoA redutase, recomenda-se a fluvastatina ou pravastatina. - Lovastatina
Cilostazol Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Foi demonstrado que cilostazol aumenta em 70% a AUC de lovastatina (substrato sensível para a CYP3A4) e do seu ácido β-hidroxilado. Aconselha-se precaução quando cilostazol é co-administrado com substratos com um índice terapêutico estreito (por ex., cisaprida, halofantrina, pimozida, derivados da cravagem do centeio). Aconselha-se precaução no caso de co-administração com estatinas metabolizadas pela CYP3A4, por exemplo sinvastatina, atorvastatina e lovastatina. Aconselha-se precaução no caso de co-administração com estatinas metabolizadas pela CYP3A4, por exemplo sinvastatina, atorvastatina e lovastatina. - Lovastatina
Colessevelam Lovastatina
Observações: O Colessevelam pode afetar a biodisponibilidade de outros medicamentos. Por conseguinte, quando não é possível excluir a ocorrência de uma interacção medicamentosa com um medicamento administrado concomitantemente para o qual seriam clinicam ente importantes pequenas variações no nível terapêutico, Colessevelam deve ser administrado pelo menos quatro horas antes ou pelo menos quatro horas após a administração da medicação concomitante para minimizar o risco de redução da absorção dessa medicação. Para medicamentos concomitantes que exijam administração através de doses divididas, deve referir-se que a dose necessária de Colessevelam pode ser tomada uma vez por dia. Quando são administrados medicamentos nos quais as alterações nos níveis sanguíneos podem ter um impacto clinicamente significativo na segurança ou na eficácia, os médicos devem considerar a monitorização dos respetivos níveis séricos ou dos efeitos. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Os estudos clínicos revelaram um aumento esperado do efeito de redução do C-LDL, não se observando efeitos não esperados, quando o Colessevelam foi co-administrado com estatinas. O Colessevelam não teve efeito na biodisponibilidade da lovastatina num estudo de interacção. - Lovastatina
Ranolazina Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: A ranolazina é um inibidor moderado a potente da P-gp e um inibidor ligeiro do CYP3A4, podendo aumentar as concentrações plasmáticas dos substratos da P-gp o do CYP3A4. A distribuição tecidular dos fármacos transportados pela P-gp pode aumentar. Podem ser necessários ajustamentos de dose se substratos do CYP3A4 sensíveis (ex., sinvastatina, lovastatina ) e substratos do CYP3A4 com um intervalo terapêutico estreito (ex., ciclosporina, tacrolimus, sirolimus, everolimus) pois a Ranolazina pode aumentar as concentrações plasmáticas destes fármacos. A limitação de dose de outras estatinas metabolizadas pelo CYP3A4 (ex. lovastatina) pode ser considerada ao tomar Ranolazina. - Lovastatina
Gemfibrozil Lovastatina
Observações: O perfil de interacção do gemfibrozil é complexo. Estudos in vivo indicam que o gemfibrozil é um potente inibidor da CYP2C8 (uma enzima importante no metabolismo da repaglinida, rosiglitazona e paclitaxel, por ex.). Estudos in vitro demonstraram que o gemfibrozil é um forte inibidor da CYP2C9 (uma enzima envolvida no metabolismo da varfarina e da glimepirida por ex.), mas também da CYP2C19, CYP1A2, UGTA1 e UGTA3.Interacções: Inibidores da HMG-CoA redutase: A utilização combinada de gemfibrozil com uma estatina deve ser normalmente evitada. A administração isolada de fibratos está ocasionalmente associada a miopatia. Foi reportado um risco aumentado de ocorrência de efeitos indesejáveis musculares, incluindo a rabdomiólise, quando os fibratos são co-administrados com estatinas. Foi também reportado que o gemfibrozil influencia a farmacocinética da sinvastatina, lovastatina, pravastatina e rosuvastatina. - Lovastatina
Ticagrelor Lovastatina
Observações: Ticagrelor é principalmente um substrato do CYP3A4 e um inibidor ligeiro do CYP3A4. O ticagrelor é igualmente um substrato da glicoproteína-P ( P-gp) e um inibidor fraco da P-gp e pode aumentar a exposição de substratos P-gp.Interacções: A administração conjunta de ticagrelor com sinvastatina aumentou a Cmax da sinvastatina em 81% e a AUC em 56% e aumentou a Cmax da sinvastatina ácida em 64% e a AUC em 52%, com alguns aumentos individuais iguais a 2 a 3 vezes. A administração conjunta de ticagrelor com doses de sinvastatina superiores a 40 mg ao dia pode originar efeitos adversos da sinvastatina e deve ser considerado em relação aos potenciais benefícios. Não se verificou efeito da sinvastatina nos níveis plasmáticos de ticagrelor. Ticagrelor pode ter um efeito similar na lovastatina. Não é recomendada a utilização concomitante de ticagrelor com doses de sinvastatina ou lovastatina superiores a 40 mg. - Lovastatina
Boceprevir Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Boceprevir, em associação com peginterferão alfa e ribavirina, é contra-indicado quando administrado concomitantemente com medicamentos cuja depuração depende do CYP3A4/5, e para os quais as concentrações plasmáticas elevadas estejam associadas a acontecimentos adversos graves e/ou potencialmente fatais, tais como a administração oral de midazolam e triazolam, bepridilo, pimozida, lumefantrina, halofantrina, inibidores da tirosinacinase, sinvastatina, lovastatina, quetiapina, alfuzosina, silodosina e derivados da ergotamina (dihidroergotamina, ergonovina, ergotamina, metilergonovina). - Lovastatina
Brotizolam Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Brotizolam é metabolizado principalmente pela isoenzima CYP3A4 do citocromo P450. Os medicamentos que competem como substrato do CYP3A4 (inibição competitiva) e medicamentos que inibem a CYP3A4 podem, deste modo, aumentar o efeito de brotizolam. Os substratos conhecidos da CYP3A4 são astemizol, antimicóticos azóis (ex. itraconazol e cetoconazol), imunossupressores (ex. ciclosporina A, sirolimus e tacrolimus), antagonistas do cálcio, antibióticos macrólidos (ex. claritromicina e eritromicina), antimaláricos (ex. halofantrine e mefloquina), midazolam, pimozida, inibidores da protease (indinavir, nelfinavir e ritonavir), sildenafil, estatinas (ex. atorvastatina, lovastatina e sinvastatina), esteróides (ex. etinilestradiol), tamoxifeno e terfenadina. - Lovastatina
Ciclosporina Lovastatina
Observações: Interações medicamentosas: Encontram-se descritos de seguida os vários fármacos para os quais há relatos de interações com a ciclosporina, devidamente fundamentadas e consideradas como tendo implicações clínicas. São conhecidos vários fármacos que aumentam ou diminuem os níveis plasmáticos ou sanguíneos de ciclosporina habitualmente pela inibição ou indução de enzimas envolvidos no metabolismo da ciclosporina, em particular as enzimas do citocromo P450.Interacções: A ciclosporina pode igualmente reduzir a depuração da digoxina, colchicina, lovastatina, pravastatina, sinvastatina e prednisolona, causando por isso toxicidade da digoxina ou aumentando o potencial da colchicina, lovastatina, pravastatina e sinvastatina para induzir toxicidade muscular, incluindo dor e fraqueza muscular, miosite e ocasionalmente rabdomiólise. Se forem usadas digoxina, colchicina, lovastatina, pravastatina ou sinvastatina concomitantemente com a ciclosporina, é necessária uma cuidadosa observação clínica de modo a permitir a detecção precoce de manifestações tóxicas do fármaco, seguida pela redução da sua dose ou descontinuação. - Lovastatina
Danazol Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Estatinas: O risco de miopatia e rabdomiólise é aumentado com a utilização concomitante de danazol e estatinas matabolizadas pelo CYP3A4 tais como sinvastatina, atorvastatina e lovastatina. - Lovastatina
Claritromicina Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: A utilização dos seguintes medicamentos é estritamente contra-indicada devido ao potencial para efeitos de interacção medicamentosa grave: Inibidores da HMG-CoA reductase (estatinas): O uso concomitante de claritromicina com lovastatina ou sinvastatina está contra-indicado uma vez que estas estatinas são extensivamente metabolizadas pelo CYP3A4 e o tratamento concomitante com claritromicina aumenta as suas concentrações plasmáticas, aumenta o risco de miopatia, incluindo rabdomiólise. Foram notificados casos raros de rabdomiólise em doentes a tomar estes medicamentos concomitantemente. Se o tratamento com claritromicina não puder ser evitado, a terapêutica com lovastatina ou sinvastatina deve ser suspensa durante o decurso do tratamento. Recomenda-se precaução na prescrição concomitantemente de claritromicina com estatinas. Efeitos da Claritromicina em outros medicamentos: Sabe-se ou suspeita-se que os fármacos ou classes seguintes são metabolizados pela isoenzima CYP3A: Alprazolam, astemizol, carbamazepina, cilostazol, cisaprida, ciclosporina, disopiramida, alcaloides da cravagem do centeio, lovastatina, metilprednisolona, midazolam, omeprazol, anticoagulantes orais (por ex. varfarina), pimozida, quinidina, rifabutina, sildenafil, sinvastatina, tacrolímus, terfenadina, triazolam e vimblastina. Fármacos com interacção por mecanismos semelhantes através de outras isoenzimas no sistema do citocromo P450 incluem a fenitoína, teofilina e valproato. - Lovastatina
Tolvaptano Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Efeito de tolvaptano na farmacocinética de outros medicamentos: Substratos do CYP3A: Em indivíduos saudáveis, tolvaptano, um substrato do CYP3A, não teve efeito sobre as concentrações plasmáticas de alguns outros substratos do CYP3A (por exemplo, varfarina ou amiodarona). Tolvaptano aumentou os níveis plasmáticos da lovastatina em 1,3 a 1,5 vezes. Ainda que este aumento não tenha relevância clínica, indica que tolvaptano pode aumentar potencialmente a exposição a substratos do CYP3A4. - Lovastatina
Elvitegravir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir Lovastatina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Utilização concomitante contra-indicada: A co-administração de Elvitegravir / Cobicistate / Emtricitabina / Tenofovir e alguns medicamentos que são metabolizados principalmente pelo CYP3A pode resultar no aumento das concentrações plasmáticas destes medicamentos, o qual está associado ao potencial para reacções graves e/ou potencialmente fatais como vasospasmo periférico ou isquemia (p.ex., di-hidroergotamina, ergotamina, ergometrina), miopatia, incluindo rabdomiólise (p.ex., sinvastatina, lovastatina), ou prolongamento ou aumento de sedação ou de depressão respiratória (p.ex., midazolam administrado por via oral ou triazolam). - Lovastatina
Atazanavir + Cobicistate Lovastatina
Observações: Ensaios de interações de fármacos não foram realizados para o Atazanavir / Cobicistate. Os mecanismos complexos ou não conhecidos de interações de fármacos opõem-se à extrapolação de interações medicamentosas com ritonavir a certas interações medicametosas com o cobicistate. As recomendações dadas mediante o uso concomitante de atazanavir e de outros medicamentos podem diferir consoante o atazanavir é potenciado com o ritonavir ou com o cobicistate. Em particular, o atazanavir potenciado com o cobicistate é mais sensível na indução da CYP3A. É também necessária precaução durante a primeira vez em que é efetuado o tratamento se for alternado o potenciador farmacológico do ritonavir para o cobicistate.Interacções: Medicamentos que possam ser afectados pelo atazanavir/cobicistate: O atazanavir é um inibidor da CYP3A4 e UGT1A1. O atazanavir é um inibidor fraco a moderado da CYP2C8. Foi demonstrado in vivo que o atazanavir não potencia o seu próprio metabolismo, nem aumenta a biotransformação de alguns medicamentos metabolizados pela CYP3A4. O cobicistate é um forte inibidor baseado no mecanismo de inibição da CYP3A e um fraco inibidor da CYP2D6. O cobicistate inibe os transportadores da glicoproteína-p (gp-P), BCRP, MATE1, OATP1B1 e OATP1B3. Não é esperado que o cobicistate iniba a CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9 ou CYP2C19. Não é esperado que o cobicistate induza a CYP3A4 ou a gp-P. Ao contrário do ritonavir, o cobicistate não é um indutor da CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19 ou UGT1A1. Uso concomitante contra-indicado: A co-administração de medicamentos que são substratos da CYP3A e que possuem indices terapêuticos estreitos e para os quais concentrações plasmáticas elevadas estão associadas a acontecimentos graves e/ou fatais, são contra-indicados com o Atazanavir / Cobicistate. Estes medicamentos incluem a alfuzosina, amiodarona, astemizol, bepridilo, cisaprida, colquicina, dronedarona, derivados ergot (por exemplo, dihidroergotamina, ergometrina, ergotamina, metilergonovina), lovastatina, midazolam administrado por via oral, pimozida, quetiapina, quinidina, sinvastatina, sildenafil (quando utilizado para o tratamento de hipertensão arterial pulmonar), avanafil, lidocaína sistémica, ticagrelor, terfenadina e triazolam. - Lovastatina
Darunavir Lovastatina
Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.Interacções: INIBIDORES DA HMG-COA REDUTASE: Lovastatina, Sinvastatina: Não foi estudado. É de esperar que a lovastatina e a sinvastatina apresentem aumentos marcados das concentrações plasmáticas quando coadministradas com Darunavir potenciado. (inibição do CYP3A). O aumento das concentrações plasmáticas de lovastatina ou sinvastatina poderá causar miopatia, incluindo rabdomiólise. É contra-indicada a utilização concomitante de Darunavir potenciado, com lovastatina e sinvastatina. - Lovastatina
Cobicistate Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Utilização concomitante contra-indicada: Os medicamentos que são extensivamente metabolizados pelo CYP3A e que apresentam um elevado metabolismo de primeira passagem parecem ser os mais suscetíveis a grandes aumentos da exposição quando co-administrados com cobicistate. A co-administração de Cobicistate é contra-indicada com medicamentos como a di-hidroergotamina, ergotamina, ergometrina, midazolam administrado por via oral, triazolam, amiodarona, quinidina, cisaprida, pimozida, alfuzosina, sinvastatina, lovastatina e sildenafil, que são altamente dependentes do CYP3A para a depuração e para os quais as elevadas concentrações plasmáticas estão associadas a acontecimentos graves e/ou potencialmente fatais. - Lovastatina
Darunavir + Cobicistate Lovastatina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.Interacções: INIBIDORES DA HMG CO-A REDUCTASE: Lovastatina, Sinvastatina: Tendo por base considerações teóricas, é expectável que Darunavir / Cobicistate aumente as concentrações plasmáticas destes inibidores da HMG Co-A reductase. (inibição do CYP3A e/ou do transporte) A utilização concomitante de Darunavir / Cobicistate com lovastatina e sinvastatina é contra-indicada. - Lovastatina
Ombitasvir + Paritaprevir + Ritonavir Lovastatina
Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir foi administrado em doses múltiplas em todos os estudos de interacção medicamentosa, com exceção dos estudos de interacção medicamentosa com carbamazepina, gemfibrozil e cetoconazol.Interacções: interacções entre Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir e outros medicamentos INIBIDORES DA HMG-CoA REDUTASE: Lovastatina, Sinvastatina, Atorvastatina: Mecanismo: inibição de CYP3A4/OATP1B Administrado com: Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir. Não estudado. A utilização concomitante está contra-indicada. - Lovastatina
Lopinavir + Ritonavir Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Os medicamentos que estão especificamente contra-indicados, por se esperar interacção importante e potencial para acontecimentos adversos graves: Lovastatina, sinvastatina: Concentrações plasmáticas aumentadas de lovastatina e sinvastatina; por conseguinte, aumentando o risco de miopatia incluindo rabdomiólise. - Lovastatina
Lovastatina Inibidores do CYP3A4
Observações: n.d.Interacções: Inibidores potentes do citocromo P450 3A4: Podem aumentar o risco de miopatia e rabdomiólise ao aumentarem a actividade inibitória da HMG-CoA redutase no plasma, durante o tratamento com lovastatina. Tais inibidores incluem, por exemplo, itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH e nefazodona. A combinação destes inibidores potentes do CYP3A4 está portanto contra-indicada. Caso o tratamento com itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH e nefazodona não possa ser evitado, o tratamento com lovastatina deve ser interrompido durante o período de tratamento. interacções com medicamentos hipolipemiantes que podem causar miopatia quando administrados isoladamente. O risco de miopatia incluindo rabdomiólise aumenta com a administração dos seguintes medicamentos hipolipemiantes, os quais não são inibidores potentes do CYP3A4, mas que podem causar miopatia quando administrados isoladamente: - Gemfibrozil - Outros fibratos - Niacina (ácido nicotínico) ( ≥ 1g/dia). - Inibidores do CYP3A4
Lovastatina Itraconazol
Observações: n.d.Interacções: Inibidores potentes do citocromo P450 3A4: Podem aumentar o risco de miopatia e rabdomiólise ao aumentarem a actividade inibitória da HMG-CoA redutase no plasma, durante o tratamento com lovastatina. Tais inibidores incluem, por exemplo, itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH e nefazodona. A combinação destes inibidores potentes do CYP3A4 está portanto contra-indicada. Caso o tratamento com itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH e nefazodona não possa ser evitado, o tratamento com lovastatina deve ser interrompido durante o período de tratamento. - Itraconazol
Lovastatina Cetoconazol
Observações: n.d.Interacções: Inibidores potentes do citocromo P450 3A4: Podem aumentar o risco de miopatia e rabdomiólise ao aumentarem a actividade inibitória da HMG-CoA redutase no plasma, durante o tratamento com lovastatina. Tais inibidores incluem, por exemplo, itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH e nefazodona. A combinação destes inibidores potentes do CYP3A4 está portanto contra-indicada. Caso o tratamento com itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH e nefazodona não possa ser evitado, o tratamento com lovastatina deve ser interrompido durante o período de tratamento. - Cetoconazol
Lovastatina Eritromicina
Observações: n.d.Interacções: Inibidores potentes do citocromo P450 3A4: Podem aumentar o risco de miopatia e rabdomiólise ao aumentarem a actividade inibitória da HMG-CoA redutase no plasma, durante o tratamento com lovastatina. Tais inibidores incluem, por exemplo, itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH e nefazodona. A combinação destes inibidores potentes do CYP3A4 está portanto contra-indicada. Caso o tratamento com itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH e nefazodona não possa ser evitado, o tratamento com lovastatina deve ser interrompido durante o período de tratamento. - Eritromicina
Lovastatina Claritromicina
Observações: n.d.Interacções: Inibidores potentes do citocromo P450 3A4: Podem aumentar o risco de miopatia e rabdomiólise ao aumentarem a actividade inibitória da HMG-CoA redutase no plasma, durante o tratamento com lovastatina. Tais inibidores incluem, por exemplo, itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH e nefazodona. A combinação destes inibidores potentes do CYP3A4 está portanto contra-indicada. Caso o tratamento com itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH e nefazodona não possa ser evitado, o tratamento com lovastatina deve ser interrompido durante o período de tratamento. - Claritromicina
Lovastatina Telitromicina
Observações: n.d.Interacções: Inibidores potentes do citocromo P450 3A4: Podem aumentar o risco de miopatia e rabdomiólise ao aumentarem a actividade inibitória da HMG-CoA redutase no plasma, durante o tratamento com lovastatina. Tais inibidores incluem, por exemplo, itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH e nefazodona. A combinação destes inibidores potentes do CYP3A4 está portanto contra-indicada. Caso o tratamento com itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH e nefazodona não possa ser evitado, o tratamento com lovastatina deve ser interrompido durante o período de tratamento. - Telitromicina
Lovastatina Inibidores da Protease (IP)
Observações: n.d.Interacções: Inibidores potentes do citocromo P450 3A4: Podem aumentar o risco de miopatia e rabdomiólise ao aumentarem a actividade inibitória da HMG-CoA redutase no plasma, durante o tratamento com lovastatina. Tais inibidores incluem, por exemplo, itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH e nefazodona. A combinação destes inibidores potentes do CYP3A4 está portanto contra-indicada. Caso o tratamento com itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH e nefazodona não possa ser evitado, o tratamento com lovastatina deve ser interrompido durante o período de tratamento. - Inibidores da Protease (IP)
Lovastatina Nefazodona
Observações: n.d.Interacções: Inibidores potentes do citocromo P450 3A4: Podem aumentar o risco de miopatia e rabdomiólise ao aumentarem a actividade inibitória da HMG-CoA redutase no plasma, durante o tratamento com lovastatina. Tais inibidores incluem, por exemplo, itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH e nefazodona. A combinação destes inibidores potentes do CYP3A4 está portanto contra-indicada. Caso o tratamento com itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH e nefazodona não possa ser evitado, o tratamento com lovastatina deve ser interrompido durante o período de tratamento. - Nefazodona
Lovastatina Hipolipemiantes
Observações: n.d.Interacções: interacções com medicamentos hipolipemiantes que podem causar miopatia quando administrados isoladamente. O risco de miopatia incluindo rabdomiólise aumenta com a administração dos seguintes medicamentos hipolipemiantes, os quais não são inibidores potentes do CYP3A4, mas que podem causar miopatia quando administrados isoladamente: - Gemfibrozil - Outros fibratos - Niacina (ácido nicotínico) ( ≥ 1g/dia). - Hipolipemiantes
Lovastatina Gemfibrozil
Observações: n.d.Interacções: interacções com medicamentos hipolipemiantes que podem causar miopatia quando administrados isoladamente. O risco de miopatia incluindo rabdomiólise aumenta com a administração dos seguintes medicamentos hipolipemiantes, os quais não são inibidores potentes do CYP3A4, mas que podem causar miopatia quando administrados isoladamente: - Gemfibrozil - Outros fibratos - Niacina (ácido nicotínico) ( ≥ 1g/dia). - Gemfibrozil
Lovastatina Fibratos
Observações: n.d.Interacções: interacções com medicamentos hipolipemiantes que podem causar miopatia quando administrados isoladamente. O risco de miopatia incluindo rabdomiólise aumenta com a administração dos seguintes medicamentos hipolipemiantes, os quais não são inibidores potentes do CYP3A4, mas que podem causar miopatia quando administrados isoladamente: - Gemfibrozil - Outros fibratos - Niacina (ácido nicotínico) ( ≥ 1g/dia). - Fibratos
Lovastatina Ácido nicotínico (ou niacina, vitamina B3, vitamina PP)
Observações: n.d.Interacções: interacções com medicamentos hipolipemiantes que podem causar miopatia quando administrados isoladamente. O risco de miopatia incluindo rabdomiólise aumenta com a administração dos seguintes medicamentos hipolipemiantes, os quais não são inibidores potentes do CYP3A4, mas que podem causar miopatia quando administrados isoladamente: - Gemfibrozil - Outros fibratos - Niacina (ácido nicotínico) ( ≥ 1g/dia). - Ácido nicotínico (ou niacina, vitamina B3, vitamina PP)
Lovastatina Ciclosporina
Observações: n.d.Interacções: Ciclosporina: O risco de miopatia/rabdomiólise é aumentado com a co-administração de ciclosporina, especialmente com doses altas de lovastatina. A dose de lovastatina não deve portanto exceder 20 mg/dia em doentes em tratamento concomitante com ciclosporina. Embora o mecanismo não seja totalmente compreendido, a ciclosporina aumenta a AUC do ácido da lovastatina, provavelmente em parte devido à inibição do CYP3A4. - Ciclosporina
Lovastatina Danazol
Observações: n.d.Interacções: Danazol: O risco de miopatia e rabdomiólise é aumentado pela administração concomitante de danazol com doses elevadas de lovastatina. - Danazol
Lovastatina Amiodarona
Observações: n.d.Interacções: Amiodarona e verapamilo: O risco de miopatia e rabdomiólise é aumentado com a co-administração de amiodarona e verapamilo com doses elevadas de inibidores relativos da HMG-CoA redutase. A dose de lovastatina não deve portanto exceder 40 mg por dia em doentes que estão a ser tratados concomitantemente com amiodarona ou verapamilo a menos que seja plausível que os efeitos benéficos sejam superiores ao risco aumentado de miopatia e rabdomiólise. Amiodarona ou verapamil: O risco de miopatia/rabdomiólise está aumentado quando a amiodarona ou o verapamil são usados concomitantemente com doses mais elevadas de um fármaco estreitamente relacionado com um inibidor da redutase da HMG-CoA. - Amiodarona
Lovastatina Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: Amiodarona e verapamilo: O risco de miopatia e rabdomiólise é aumentado com a co-administração de amiodarona e verapamilo com doses elevadas de inibidores relativos da HMG-CoA redutase. A dose de lovastatina não deve portanto exceder 40 mg por dia em doentes que estão a ser tratados concomitantemente com amiodarona ou verapamilo a menos que seja plausível que os efeitos benéficos sejam superiores ao risco aumentado de miopatia e rabdomiólise. Amiodarona ou verapamil: O risco de miopatia/rabdomiólise está aumentado quando a amiodarona ou o verapamil são usados concomitantemente com doses mais elevadas de um fármaco estreitamente relacionado com um inibidor da redutase da HMG-CoA. - Verapamilo
Lovastatina Sumo de toranja
Observações: n.d.Interacções: Sumo de toranja: O sumo de toranja contém um ou mais componentes que inibem o citocromo P450 3A4, e pode, como tal, aumentar as concentrações plasmáticas dos fármacos metabolizados pelo citocromo P450 3A4. Quantidades muito elevadas de sumo de toranja (superiores a 1 litro por dia) aumentam significativamente a actividade inibitória da HMG-CoA redutase durante o tratamento com lovastatina, pelo que tais quantidades devem ser evitadas. - Sumo de toranja
Lovastatina Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)
Observações: n.d.Interacções: Derivados cumarínicos: A administração concomitantemente de lovastatina e derivados cumarínicos pode aumentar o tempo de protrombina em alguns doentes. Nos doentes sujeitos a terapêutica anticoagulante, o tempo de protrombina deverá ser determinado antes do início da terapêutica com lovastatina, e frequentemente durante a fase inicial da terapêutica, de forma a garantir que não ocorrerá nenhuma alteração significativa no tempo de protrombina. Logo que se registar um tempo de protrombina estável, este poderá ser monitorizado nos intervalos habitualmente recomendados para os doentes medicados com derivados cumarínicos. Se a dose de lovastatina for alterada, dever-se-á repetir o mesmo procedimento. A terapêutica com lovastatina não foi associada a hemorragias ou alterações no tempo de protrombina, nos doentes não sujeitos a terapêutica anticoagulante. - Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)
Itraconazol Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Efeito do itraconazol no metabolismo de outros medicamentos: Itraconazol pode inibir o metabolismo dos medicamentos metabolizados pela família do citocromo 3A, o que pode conduzir a um aumento e/ou prolongamento dos seus efeitos, incluindo os seus efeitos secundários. Ao fazer medicação concomitante, a informação correspondente deve ser consultada para obter informações sobre a via metabólica. Após a interrupção do tratamento, as concentrações plasmáticas de itraconazol diminuem gradualmente, dependendo da dose e duração do tratamento. Isto deve ser tido em consideração quando o efeito inibitório de itraconazol em medicamentos co-administrados é considerado. Exemplos conhecidos são: Os seguintes medicamentos são contra-indicados com itraconazol: Terfenadina, astemizol, bepridil, mizolastina, cisapride, inibidores da CoA-HMG redutase, tais como sinvastatina, atorvastatina e lovastatina, midazolam oral, dofetilide, levacetilmetadol (levometadil), mizolastina, quinidina, pimozida, sertindole e triazolam. Estes medicamentos estão contra-indicados durante o tratamento com itraconazol, porque a co-administração pode resultar num aumento da concentração plasmática destes substratos, o que pode levar ao prolongamento do intervalo QT e a ocorrências raras de torsade de pointes. - Lovastatina
Eltrombopag Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do eltrombopag noutros medicamentos: Inibidores da HMG CoA redutase: Estudos in vitro demonstraram que o eltrombopag não é um substrato para o polipéptido transportador aniónico orgânico, OATP1B1, mas é um inibidor deste transportador. Estudos in vitro também demonstraram que o eltrombopag é um substrato e inibidor da proteína de resistência do cancro da mama (BCRP). A administração de 75 mg de eltrombopag uma vez por dia durante 5 dias, com uma dose única de 10 mg de rosuvastatina, substrato do OATP1B e BCRP, a 39 adultos saudáveis levou ao aumento dos valores plasmáticos de rosuvastatina Cmax 103% (IC90%:82%, 126%) e AUC0- 55% (IC90%:42%, 69%). Prevêem-se também interacções com outros inibidores da HMG-CoA redutase, incluindo pravastatina, sinvastatina e lovastatina, contudo, não são esperadas interacções clinicamente significativas entre o eltrombopag e a atorvastatina ou fluvastatina. Deverá considerar-se uma redução da dose das estatinas quando administradas concomitantemente com eltrombopag, com cuidadosa monitorização das suas reacções adversas. - Lovastatina
Eritromicina Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Nos doentes tratados com Eritromicina e inibidores da HMG-CoA reductase (como por ex. lovastatina e sinvastatina) verificou-se aumento nas concentrações séricas dos inibidores HMG-CoA reductase. Foram descritos raros casos de rabdomiólise com a co-administração destes fármacos. - Lovastatina
Fosamprenavir Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Lovastatina e Sinvastatina: contra-indicado. Concentrações aumentadas de inibidores da HMG - CoA reductase podem provocar miopatias, incluindo rabdomiólise. A pravastatina ou a fluvastatina são recomendadas uma vez que o seu metabolismo não é dependente do CYP3A4 e não são esperadas interacções com os inibidores da protease. - Lovastatina
Glecaprevir + Pibrentasvir Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Potencial de Glecaprevir / Pibrentasvir para afectar outros medicamentos Glecaprevir e pibrentasvir são inibidores da glicoproteína-P (gp-P), da proteína de resistência do cancro da mama (BCRP) e polipeptídeo transportador do anião orgânico (OATP) 1B1/3. A co-administração com Glecaprevir / Pibrentasvir pode aumentar as concentrações plasmáticas de medicamentos que são substratos da gp-P (por exemplo, dabigatrano etexilato, digoxina), BCRP (por exemplo, rosuvastatina), ou OATP1B1/3 (por exemplo, atorvastatina, lovastatina, pravastatina, rosuvastatina, sinvastatina). Outros substratos P-gp, BCRP, ou OATP1B1/3, pode ser necessário ajuste de dose. Glecaprevir e pibrentasvir são inibidores fracos in vivo do citocromo P450 (CYP) 3A e uridina glucuronosiltransferase (UGT) 1A1. Não são esperados aumentos clinicamente significativos quando Glecaprevir / Pibrentasvir é co-administrado com substratos sensíveis do CYP3A (midazolam, felodipina) ou UGT1A1 (raltegravir). Quer glecaprevir quer pibrentasvir inibem in vitro a bomba de exportação de sais biliares (BSEP). Não é expectável inibição significativa do CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6, UGT1A6, UGT1A9, UGT1A4, UGT2B7, OCT1, OCT2, OAT1, OAT3, MATE1 ou MATE2K. INIBIDORES DA HMG-CoA REDUTASE Lovastatina 10 mg uma vez por dia (Inibição da OATP1B1/3, P-gp. BCRP) A co-administração não é recomendada. Se utilizada, a lovastatina não deve exceder uma dose de 20 mg/dia e os doentes devem ser monitorizados. - Lovastatina
Indinavir Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Indinavir com ou sem ritonavir não deve ser administrado concomitantemente com amiodarona, terfenadina, cisaprida, astemizol, quetiapina, alprazolam, triazolam, midazolam administrado por via oral, pimozida, derivados da ergotamina, sinvastatina ou lovastatina. INDINAVIR NÃO POTENCIADO INIBIDORES DA REDUTASE DA HMG-CoA: Lovastatina, sinvastatina: O indinavir inibe o CYP3A4 e em consequência espera-se que provoque um aumento acentuado das concentrações plasmáticas destes inibidores da redutase da HMG-CoA, que são altamente dependentes do metabolismo do CYP3A4. A associação é contra-indicada devido a um aumento do risco de miopatia, incluindo rabdomiólise. - Lovastatina
Lisinopril + Hidroclorotiazida Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Lovastatina: A administração concomitante de inibidores da ECA e lovastatina aumenta o risco de hipercaliemia. - Lovastatina
Voriconazol Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Estatinas (ex. lovastatina) [substratos do CYP3A4] Apesar de não ter sido estudado clinicamente, é provável que o voriconazol aumente as concentrações plasmáticas das estatinas que são metabolisadas pelo CYP3A4 e pode levar a rabdomiólise. Deve considerar-se a redução da dose das estatinas. - Lovastatina
Nelfinavir Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: A co-administração é contra-indicada com os seguintes fármacos que são substrato do CYP3A4 e que têm janela terapêutica estreita: Terfenadina, astemizol, cisaprida, amiodarona, quinidina, derivados da ergotamina, pimozida, midazolam oral, triazolam, alfuzosina e sildenafil quando utilizados para tratar a hipertensão arterial pulmonar. Prevê-se que a co-administração de um IP com sildenafil aumente substancialmente a concentração deste e resulte num aumento dos acontecimentos adversos associados ao sildenafil, incluindo hipotensão, alterações da visão e priapismo. Para outros substratos do CYP3A4 pode ser necessário reduzir a dose ou considerar uma alternativa. A co-administração de nelfinavir com propionato de fluticasona pode aumentar as concentrações plasmáticas do propionato de fluticasona. Considerar alternativas que não sejam metabolizadas pelo CYP3A4, como a beclometasona. A utilização concomitante de trazodona e nelfinavir pode aumentar as concentrações plasmáticas da trazodona e deve ser considerada uma dose mais baixa de trazodona. A co-administração de nelfinavir com sinvastatina ou lovastatina pode resultar em aumentos significativos das concentrações plasmáticas de sinvastatina e lovastatina e é contra-indicada. Considerar alternativas que não sejam substractos do CYP3A4 como a pravastatina ou a fluvastatina. Inibidores da HMG-CoA redutase (Estatinas): Sinvastatina ou lovastatina: A associação de sinvastatina ou lovastatina e nelfinavir não está recomendada. - Lovastatina
Posaconazol Lovastatina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Efeitos de posaconazol sobre outros medicamentos: Inibidores da HMG-CoA redutase metabolizados através do CYP3A4 (por exemplo sinvastatina, lovastatina e atorvastatina): Posaconazol poderá aumentar substancialmente os níveis plasmáticos dos inibidores da HMG-CoA redutase metabolizados pelo CYP3A4. O tratamento com estes inibidores da HMG-CoA redutase deve ser suspenso durante o tratamento com posaconazol, uma vez que o aumento dos níveis tem sido associado a rabdomiólise. - Lovastatina
Ribociclib Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Substâncias que podem ter as concentrações plasmáticas alteradas por Ribociclib: A administração concomitante de ribociclib na dose de 600 mg com os seguintes substratos da CYP3A4 deve ser evitada: alfuzosina, amiodarona, cisaprida, pimozida, quinidina, ergotamina, dihidroergotamina, quetiapina, lovastatina, sinvastatina, sildenafil, midazolam, triazolam. - Lovastatina
Ritonavir Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Inibidores da HMG Co-A Reductase: Atorvastatina, Fluvastatina, Lovastatina, Pravastatina, Rosuvastatina, Sinvastatina: Os inibidores da HMG-CoA reductase que são altamente dependentes do metabolismo pela CYP3A, tais como a lovastatina e sinvastatina, podem ter as suas concentrações plasmáticas substancialmente aumentadas quando co-administrados com ritonavir como medicamento antirretroviral ou como potenciador farmacocinético. Dado que as concentrações aumentadas de lovastatina e sinvastatina podem causar miopatias, incluindo rabdomiólise, a associação destes medicamentos com ritonavir é contra-indicada. A atorvastatina é menos dependente do metabolismo pela CYP3A. Embora a eliminação da rosuvastatina não seja dependente da CYP3A, foi descrito um aumento na exposição à rosuvastatina com a administração concomitante de ritonavir. O mecanismo desta interacção não é claro, mas pode ser o resultado de inibição do transportador. Quando usadas com ritonavir como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral, devem administrar-se as doses mais baixas possíveis de atorvastatina ou rosuvastatina. O metabolismo da pravastatina e fluvastatina não depende da CYP3A e não se esperam interacções com ritonavir. Se for recomendado tratamento com um inibidor da HMG-CoA reductase, recomenda-se o uso de pravastatina ou fluvastatina. - Lovastatina
Trandolapril + Verapamilo Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Associações a ter em consideração Inibidores da HMG-CoA redutase: Foi notificado um aumento de exposição plasmática de sinvastatina (metabolizada por CYP3A4) quando concomitantemente administrada com verapamilo. Foi notificação um risco aumentado de ocorrência de miopatia/rabdomiólise, aquando de administração concomitante de verapamilo com doses elevadas de sinvastatina. A dose de sinvastatina (e outras estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, tais como atorvastatina e lovastatina) deve ser cuidadosamente ajustada. - Lovastatina
Saquinavir Lovastatina
Observações: A maioria dos estudos de interacção medicamentosa com saquinavir foi desenvolvida com saquinavir não potenciado ou com saquinavir cápsulas moles não potenciado. Um número reduzido de estudos foi desenvolvido com saquinavir potenciado com ritonavir ou com saquinavir cápsulas moles potenciado com ritonavir. Os dados obtidos a partir dos estudos de interacção medicamentosa realizados com saquinavir não potenciado podem não ser representativos dos efeitos observados com a terapêutica de saquinavir/ritonavir. Adicionalmente, os resultados observados com saquinavir cápsulas moles podem não ser preditivos relativamente à magnitude destas interações com saquinavir/ritonavir.Interacções: Medicamentos que são substrato da glicoproteína-P: Inibidores da HMG-CoA redutase: Sinvastatina; Lovastatina (saquinavir/ritonavir) As concentrações plasmáticas são altamente dependentes do metabolismo pelo CYP3A4. As concentrações aumentadas de sinvastatina e lovastatina têm sido associadas a rabdomiólise. A utilização destes medicamentos está contra-indicada com saquinavir/ritonavir. - Lovastatina
Verapamilo Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Antidislipidémicos Atorvastatina - Possível aumento dos níveis de atorvastatina; Aumento da AUC do verapamilo em 42,8%; Lovastatina - Possível aumento dos níveis de lovastatina; Sinvastatina - Aumento da AUC (2,6 vezes) e Cmax ( 4,6 vezes) da sinvastatina. Inibidores da HMG-CoA redutase (“estatinas”) O tratamento com inibidores da HMG-CoA redutase (ex. sinvastatina, atorvastatina ou lovastatina), num doente medicado com verapamilo, deve ser iniciado com a dose mais baixa possível e titulada de forma ascendente. Se for necessário iniciar o tratamento com Verapamilo em doentes que já estejam a tomar um inibidor da HMG CoA redutase (ex. sinvastatina, atorvastatina ou lovastatina), dever-se-á considerar a redução da dose de estatina e retitular contra as concentrações séricas de colesterol. A fluvastatina, a pravastatina e a rosuvastatina não são metabolizadas pelo CYP3A4 e são menos susceptíveis de interagir com o verapamilo. - Lovastatina
Telaprevir Lovastatina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Contraindicações de utilização concomitante: Telaprevir não pode ser administrado concomitantemente com substâncias activas cuja eliminação seja predominantemente dependente do CYP3A e para as quais concentrações plasmáticas elevadas estão associadas a acontecimentos adversos graves e/ou que colocam a vida em risco, tais como arritmias cardíacas (i.e., amiodarona, astemizol, bepridil, cisaprida, pimozida, quinidina, terfenadina) ou vasoespasmo periférico ou isquémia (i.e. dihidroergotamina, ergonovina, ergotamina, metilergonovina) ou miopatia, incluindo rabdomiólise (i.e, lovastatina, sinvastatina, atorvastatina) ou sedação prolongada ou aumentada ou depressão respiratória (i.e. quetiapina e midazolam ou triazolam de administração oral) ou hipotensão ou arritmia cardíaca (i.e. alfuzosina e sildenafil para a hipertensão arterial pulmonar). - Lovastatina
Telitromicina Lovastatina
Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Estatinas: Quando a sinvastatina foi coadministrada com Telitromicina, houve um aumento de 5.3 vezes na C max da sinvastatina e um aumento de 8.9 vezes na AUC da sinvastatina, um aumento de 15 vezes na Cmax. da sinvastatina ácida e um aumento de 11 vezes na AUC da sinvastatina ácida. O Telitromicina pode originar uma interacção semelhante com a lovastatina e atorvastatina que também são metabolizados sobretudo pelo CYP3A4, e, como tal, o Telitromicina não deverá ser usado concomitantemente com a sinvastatina, atorvastatina ou lovastatina. O tratamento com estes agentes deve ser interrompido durante o tratamento com Telitromicina. A exposição da pravastatina, rosuvastatina e em menor grau da fluvastatina pode estar aumentada devido ao possível envolvimento dos transportadores de proteínas, mas espera-se que este aumento seja menor do que as interacções envolvendo a inibição do CYP3A4. Contudo, os doentes devem ser monitorizados cuidadosamente em termos de sinais e sintomas de miopatia e rabdomiólise quando tratados em simultâneo com pravastatina, rosuvastatina e fluvastatina. - Lovastatina
Tipranavir Lovastatina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: INIBIDORES DA HMG-CoA REDUCTASE: Sinvastatina, Lovastatina Não foi realizado qualquer estudo de interacção Os inibidores da HMG-CoA reductase sinvastatina e lovastatina são altamente dependentes da metabolização pelo CYP3A. A administração concomitante de tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e sinvastatina ou lovastatina está contra-indicada devido ao risco aumentado de miopatia, incluindo rabdomiólise. - Lovastatina
Sofosbuvir + Velpatasvir + Voxilaprevir Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: interacções entre Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir e outros medicamentos: INIBIDORES DA HMG-CoA REDUTASE Outras estatinas (Inibição do OATP1B) Efeito na atorvastatina, fluvastatina, lovastatina, pitavastatina e sinvastatina não estudado. Não se podem excluir interacções com outros inibidores da HMG-CoA redutase. A co-administração com Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir não é recomendada. - Lovastatina
Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Lovastatina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com este medicamento. As interações que foram identificadas em estudos com componentes individuais de este medicamento, isto é, com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir), cobicistate, emtricitabina ou tenofovir alafenamida, determinam as interações que podem ocorrer com este medicamento. As interações esperadas entre Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida e potenciais medicamentos concomitantes são baseadas em estudos realizados com os componentes deste medicamento, como agentes individuais ou em associação, ou são interações medicamentosas potenciais que podem ocorrer. Os ensaios de interacção com os componentes de este medicamento foram realizados apenas em adultos.Interacções: INIBIDORES DA HMG CO-A REDUTASE Lovastatina Sinvastatina Tendo por base considerações teóricas, é expectável que DRV/COBI aumente as concentrações plasmáticas destes inibidores da HMGCo-A redutase. (inibição do CYP3A e/ou do transporte) A utilização concomitante de este medicamento com lovastatina e sinvastatina é contra-indicada. - Lovastatina
Meropenem + Vaborbactam Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Deve ter-se precaução quando se administrar meropenem/vaborbactam concomitantemente com medicamentos com janela terapêutica estreita que são metabolizados predominantemente por enzimas do CYP450 (por exemplo, imunosupressores como tacrolimus, everolimus e ciclosporina, lovastatina, midazolam, sildenafil e varfarina), visto que ainda não estão disponíveis dados conclusivos sobre se o meropenem ou vaborbactam podem ser inibidores ou indutores de enzimas do CYP450. Desconhece-se se uma potencial interacção resultaria em concentrações plasmáticas aumentadas ou reduzidas e, por conseguinte, os doentes devem ser monitorizados tanto para detetar sinais de toxicidade como da falta de eficácia do fármaco com estreito índice terapêutico. - Lovastatina
Duvelisib Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Efeito do duvelisib na farmacocinética de outros medicamentos Substratos do CYP3A4 A co-administração de doses múltiplas de 25 mg de duvelisib BID durante 5 dias com uma dose única oral de 2 mg de midazolam, um substrato sensível do CYP3A4, em adultos saudáveis (N = 14), aumentou a AUC do midazolam em 4,3 vezes e a Cmáx em 2,2 vezes. Simulações PBPK em doentes oncológicos em condições de estado estacionário mostraram que a Cmáx e a AUC do midazolam aumentariam aproximadamente 2,5 vezes e ≥5 vezes, respectivamente. Deve evitar-se a co-administração de midazolam com duvelisib. O duvelisib e o seu principal metabolito, o IPI-656, são inibidores potentes do CYP3A4. Deve considerar-se a redução da dose do substrato do CYP3A4 quando co-administrado com duvelisib, especialmente para medicamentos com índice terapêutico estreito. Os doentes devem ser monitorizados quanto a sinais de toxicidades do substrato sensível do CYP3A co-administrado. Os exemplos de substratos sensíveis incluem: alfentanilo, avanafil, buspirona, conivaptano, darifenacina, darunavir, ebastina, everolímus, ibrutinib, lomitapida, lovastatina, midazolam, naloxegol, nisoldipina, saquinavir, sinvastatina, sirolímus, tacrolímus, tipranavir, triazolam, vardenafil, budesonida, dasatinib, dronedarona, eletriptano, eplerenona, felodipina, indinavir, lurasidona, maraviroc, quetiapina, sildenafil, ticagrelor, tolvaptano. Os exemplos de substratos moderadamente sensíveis incluem: alprazolam, aprepitant, atorvastatina, colquicina, eliglustato, pimozida, rilpivirina, rivaroxabano, tadalafil. - Lovastatina
Lefamulina Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Potencial da lefamulina para afectar outros medicamentos A lefamulina é um inibidor moderado do CYP3A, mas não tem potencial de indução. A administração concomitante de lefamulina com agentes metabolizados pelo CYP3A, como alprazolam, alfentanilo, ibrutinib, lovastatina, sinvastatina, vardenafil e verapamilo pode resultar no aumento das concentrações plasmáticas destes medicamentos. - Lovastatina
Selpercatinib Lovastatina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Efeitos de selpercatinib na farmacocinética de outros medicamentos (aumento da concentração plasmática) Substratos sensíveis ao CYP3A4 Selpercatinib aumentou a Cmax e a AUC de midazolam (um substrato do CYP3A4) em aproximadamente 39% e 54%, respectivamente. Deve, por isso, evitar-se a utilização concomitante de substratos sensíveis ao CYP3A4, (como, por exemplo, alfentanil, avanafil, buspirona, conivaptan, darifenacina, darunavir, ebastina, lomitapida, lovastatina, midazolam, naloxegol, nisoldipina, saquinavir, sinvastatina, tipranavir, triazolam, vardenafil). - Lovastatina
Tucatinib Lovastatina
Observações: O tucatinib é metabolizado principalmente pela CYP2C8. O tucatinib é um inactivador baseado no metabolismo da CYP3A e inibe os transportadores renais da metformina e da creatinina. O tucatinib é um substrato da gp-P.Interacções: Efeitos do tucatinib noutros medicamentos Substratos da CYP3A O tucatinib é um inibidor potente da CYP3A. Um estudo clínico de interacção medicamentosa constatou que a co-administração de tucatinib com midazolam (um substrato sensível da CYP3A) resultou num aumento das concentrações do midazolam (3,0 vezes para a Cmax [IC 90%: 2,6; 3,4] e de 5,7 vezes para a AUC [IC 90%: 5,0; 6,5]). A co-administração de tucatinib com substratos sensíveis da CYP3A, tais como alfentanilo, avanafil, buspirona, darifenacina, darunavir, ebastina, everolímus, ibrutinib, lomitapida, lovastatina, midazolam, naloxegol, saquinavir, simvastatina, sirolímus, tacrolímus, tipranavir, triazolam e vardenafil pode aumentar as suas exposições sistémicas, o que poderá aumentar a toxicidade associada ao substrato da CYP3A. A utilização concomitante de tucatinib com substratos da CYP3A, quando mínimas da concentração podem levar a toxicidades graves ou potencialmente fatais, deve ser evitada. Se a utilização concomitante for inevitável, a dosagem do substrato da CYP3A dever ser reduzida, de acordo com o RCM do medicamento concomitante. - Lovastatina
Lonafarnib Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da HMG-CoA redutase selecionados: Não foram realizados estudos de interacção. Os inibidores da HMG-CoA redutase atorvastatina, lovastatina e sinvastatina dependem todos do CYP3A para o metabolismo. O lonafarnib é um potente inibidor baseado no mecanismo do CYP3A in vivo e, quando administrado concomitantemente com atorvastatina, lovastatina ou sinvastatina, espera-se que aumente as concentrações plasmáticas destas estatinas. Isto provoca um aumento do risco de miopatia, incluindo rabdomiólise. Por conseguinte, a utilização concomitante de lonafarnib e atorvastatina, lovastatina e sinvastatina é contra-indicada. - Lovastatina
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
A utilização de Lovastatina durante a gravidez está contra-indicada.
Não se sabe se a lovastatina é excretada no leite materno. No entanto, dado que muitos medicamentos são excretados no leite materno e dado que existe um risco potencial de efeitos indesejáveis graves, as mulheres a tomar lovastatina não devem amamentar os seus bebés.
A utilização de Lovastatina durante a gravidez está contra-indicada.
Não se sabe se a lovastatina é excretada no leite materno. No entanto, dado que muitos medicamentos são excretados no leite materno e dado que existe um risco potencial de efeitos indesejáveis graves, as mulheres a tomar lovastatina não devem amamentar os seus bebés.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024