Lixisenatido
O que é
O Lixisenatido é um agonista do receptor do GLP-1 para o tratamento de doentes com diabetes mellitus tipo 2. O GLP-1 é um péptido hormonal que é libertado naturalmente pelo organismo após as refeições.
É conhecido por suprimir a secreção de glicagina pelas céulas alfa do pâncreas e estimular a secreção da insulina dependente da glucose por parte das células beta do pâncreas.
É utilizado em adultos com diabetes tipo 2.
É conhecido por suprimir a secreção de glicagina pelas céulas alfa do pâncreas e estimular a secreção da insulina dependente da glucose por parte das células beta do pâncreas.
É utilizado em adultos com diabetes tipo 2.
Usos comuns
O Lixisenatido é utilizado com outros medicamentos para a diabetes quando estes não são suficientes para controlar os seus níveis de açúcar no sangue.
Estes podem incluir:
– antidiabéticos orais (como os medicamentos que contêm metformina, pioglitazona, sulfonilureia) e/ou
– uma insulina basal, um tipo de insulina que funciona durante todo o dia.
Estes podem incluir:
– antidiabéticos orais (como os medicamentos que contêm metformina, pioglitazona, sulfonilureia) e/ou
– uma insulina basal, um tipo de insulina que funciona durante todo o dia.
Tipo
Molécula pequena.
História
ELIXA (Evaluation of Cardiovascular Outcomes in Patients With Type 2 Diabetes After Acute Coronary Syndrome During Treatment With Lixisenatide)) é o primeiro estudo de avaliação de segurança cardiovascular, a fornecer dados para um agonista dos receptores do peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1 RA).
O ELIXA foi um ensaio aleatorizado, de grupos paralelos, em dupla ocultação desenhado para avaliar o risco cardiovascular, comparando lixisenatide a placebo numa população de adultos de alto risco com diabetes do tipo 2.
Participaram no ensaio mais de 6000 adultos com diabetes do tipo 2 e alto risco CV (ou seja, doentes que apresentaram recentemente um acontecimento espontâneo de síndrome coronário agudo).
O parâmetro de eficácia principal do composto, que foi avaliado para não inferioridade e superioridade, compreendeu morte cardiovascular (CV), enfarte do miocárdio não fatal, acidente vascular cerebral não fatal ou hospitalização por angina instável.
O estudo ELIXA global começou em Junho de 2010 e foi concluído em 2015.
O Lixisenatido foi licenciado internamente pela Zealand Pharma A/S (NASDAQ OMX Copenhaga: ZEAL), e foi aprovado na Europa em 2013 para o tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2, para conseguir o controlo glicémico em combinação com fármacos hipoglicemiantes orais e/ou insulina basal quando estes, associados à dieta e exercício, não proporcionam um controlo glicémico adequado.
O Lixisenatido está actualmente aprovado em mais de 50 países em todo o mundo para o tratamento de adultos com diabetes tipo 2, com lançamentos comerciais na Europa, Japão, Brasil, México e outros mercados.
O ELIXA foi um ensaio aleatorizado, de grupos paralelos, em dupla ocultação desenhado para avaliar o risco cardiovascular, comparando lixisenatide a placebo numa população de adultos de alto risco com diabetes do tipo 2.
Participaram no ensaio mais de 6000 adultos com diabetes do tipo 2 e alto risco CV (ou seja, doentes que apresentaram recentemente um acontecimento espontâneo de síndrome coronário agudo).
O parâmetro de eficácia principal do composto, que foi avaliado para não inferioridade e superioridade, compreendeu morte cardiovascular (CV), enfarte do miocárdio não fatal, acidente vascular cerebral não fatal ou hospitalização por angina instável.
O estudo ELIXA global começou em Junho de 2010 e foi concluído em 2015.
O Lixisenatido foi licenciado internamente pela Zealand Pharma A/S (NASDAQ OMX Copenhaga: ZEAL), e foi aprovado na Europa em 2013 para o tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2, para conseguir o controlo glicémico em combinação com fármacos hipoglicemiantes orais e/ou insulina basal quando estes, associados à dieta e exercício, não proporcionam um controlo glicémico adequado.
O Lixisenatido está actualmente aprovado em mais de 50 países em todo o mundo para o tratamento de adultos com diabetes tipo 2, com lançamentos comerciais na Europa, Japão, Brasil, México e outros mercados.
Indicações
É indicado para o tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2 para alcançar o controlo glicémico em associação com medicamentos orais redutores dos níveis de glucose e/ou insulina basal quando estes, juntamente com dieta e exercício, não consigam um controlo glicémico adequado.
Classificação CFT
8.4.1.3 : De acção prolongada
Mecanismo De Acção
O lixisenatido é um agonista selectivo do receptor do GLP-1. O receptor do GLP-1 é o alvo do GLP-1 natural, uma hormona incretina endógena que potencia a secreção de insulina de forma dependente da glucose a partir das células beta pancreáticas.
A acção do lixisenatido é mediada por uma interacção específica com os receptores do GLP-1, originando um aumento do monofosfato de adenosina cíclico intracelular (AMPc).
O lixisenatido estimula a secreção de insulina quando a glicemia se encontra aumentada, mas não em caso de normoglicemia, o que limita o risco de hipoglicemia. Ao mesmo tempo, a secreção de glucagon é suprimida.
Em caso de hipoglicemia, o mecanismo de recuperação da secreção de glucagon é preservado.
O lixisenatido atrasa o esvaziamento gástrico, reduzindo desta forma a velocidade com que a glucose proveniente dos alimentos chega à circulação.
A acção do lixisenatido é mediada por uma interacção específica com os receptores do GLP-1, originando um aumento do monofosfato de adenosina cíclico intracelular (AMPc).
O lixisenatido estimula a secreção de insulina quando a glicemia se encontra aumentada, mas não em caso de normoglicemia, o que limita o risco de hipoglicemia. Ao mesmo tempo, a secreção de glucagon é suprimida.
Em caso de hipoglicemia, o mecanismo de recuperação da secreção de glucagon é preservado.
O lixisenatido atrasa o esvaziamento gástrico, reduzindo desta forma a velocidade com que a glucose proveniente dos alimentos chega à circulação.
Posologia Orientativa
Dose inicial: a dosagem é iniciada com 10 mcg de Lixisenatido uma vez ao dia durante 14 dias.
Dose de manutenção: no Dia 15 é iniciada uma dose fixa de manutenção de 20 mcg de Lixisenatido uma vez ao dia. O Lixisenatido é administrado uma vez ao dia, durante a hora anterior à primeira refeição do dia ou à refeição da noite.
Caso haja a falha de uma dose de Lixisenatido, esta deve ser injectada na hora anterior à refeição seguinte.
Dose de manutenção: no Dia 15 é iniciada uma dose fixa de manutenção de 20 mcg de Lixisenatido uma vez ao dia. O Lixisenatido é administrado uma vez ao dia, durante a hora anterior à primeira refeição do dia ou à refeição da noite.
Caso haja a falha de uma dose de Lixisenatido, esta deve ser injectada na hora anterior à refeição seguinte.
Administração
O Lixisenatido destina-se a ser injectado por via subcutânea na coxa, no abdómen ou na parte superior do braço.
O Lixisenatido não deve ser administrado por via intravenosa ou intramuscular.
O Lixisenatido não deve ser administrado por via intravenosa ou intramuscular.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Lixisenatido.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Foram notificadas algumas reacções alérgicas graves (tais como anafilaxia) com pouca frequência em doentes tratados com Lixisenatido.
Procure ajuda médica imediata se tiver sintomas como inchaço da cara, da língua ou da garganta que lhe dificultem a respiração.
Os efeitos secundários notificados com maior frequência com Lixisenatido que podem afectar mais do que 1 em 10 utilizadores (muito frequentes) foram náuseas (sensação de enjoo) e vómitos. Estes efeitos secundários foram na sua maioria ligeiros e normalmente passam com o tempo.
Outros efeitos secundários muito frequentes notificados com Lixisenatido:
– Diarreia
– Dores de cabeça
– Baixo nível de açúcar no sangue (hipoglicemia) especialmente quando Lixisenatido é utilizado com insulina ou uma sulfonilureia.
Os sinais de alerta de baixo nível de açúcar no sangue podem incluir suores frios, pele pálida e fria, dores de cabeça, sentir-se sonolento, fraco, tonto, confuso ou irritável, sentir fome, batimentos cardíacos acelerados e sentir-se nervoso.
O médico dir-lhe-á o que fazer se tiver baixo nível de açúcar no sangue. Isto tem maior probabilidade de acontecer se estiver também a tomar uma sulfonilureia ou uma insulina basal.
O médico pode diminuir a sua dose destes medicamentos antes de começar a utilizar Lixisenatido.
Efeitos secundários frequentes: podem afectar até 1 em 10 utilizadores:
– Gripe
– Constipação (infecção do tracto respiratório superior)
– Sensação de tontura
– Indigestão (dispepsia)
– Dores de costas
– Cistite
– Infecção viral
– Baixo nível de açúcar no sangue (quando Lixisenatido é tomado com metformina)
– Sonolência.
Efeito secundário pouco frequente: pode afectar até 1 em 100 utilizadores:
– Erupção da pele (urticária).
Procure ajuda médica imediata se tiver sintomas como inchaço da cara, da língua ou da garganta que lhe dificultem a respiração.
Os efeitos secundários notificados com maior frequência com Lixisenatido que podem afectar mais do que 1 em 10 utilizadores (muito frequentes) foram náuseas (sensação de enjoo) e vómitos. Estes efeitos secundários foram na sua maioria ligeiros e normalmente passam com o tempo.
Outros efeitos secundários muito frequentes notificados com Lixisenatido:
– Diarreia
– Dores de cabeça
– Baixo nível de açúcar no sangue (hipoglicemia) especialmente quando Lixisenatido é utilizado com insulina ou uma sulfonilureia.
Os sinais de alerta de baixo nível de açúcar no sangue podem incluir suores frios, pele pálida e fria, dores de cabeça, sentir-se sonolento, fraco, tonto, confuso ou irritável, sentir fome, batimentos cardíacos acelerados e sentir-se nervoso.
O médico dir-lhe-á o que fazer se tiver baixo nível de açúcar no sangue. Isto tem maior probabilidade de acontecer se estiver também a tomar uma sulfonilureia ou uma insulina basal.
O médico pode diminuir a sua dose destes medicamentos antes de começar a utilizar Lixisenatido.
Efeitos secundários frequentes: podem afectar até 1 em 10 utilizadores:
– Gripe
– Constipação (infecção do tracto respiratório superior)
– Sensação de tontura
– Indigestão (dispepsia)
– Dores de costas
– Cistite
– Infecção viral
– Baixo nível de açúcar no sangue (quando Lixisenatido é tomado com metformina)
– Sonolência.
Efeito secundário pouco frequente: pode afectar até 1 em 100 utilizadores:
– Erupção da pele (urticária).
Advertências
Gravidez:O Lixisenatido não deve ser utilizado durante a gravidez.
Aleitamento:Lixisenatido não deve ser utilizado durante a amamentação.
Condução:Quando utilizado em associação com uma sulfonilureia ou insulina basal, os doentes devem ser avisados para tomarem precauções de forma a evitarem uma hipoglicemia enquanto conduzem.
Precauções Gerais
Não existe experiência terapêutica com lixisenatido em doentes com diabetes mellitus tipo 1, pelo que não deve ser utilizado nestes doentes.
O lixisenatido não deve ser utilizado para o tratamento da cetoacidose diabética.
A utilização de agonistas do receptor do péptido-1 semelhante ao glucagon (GLP-1) foi associada a um risco de desenvolvimento de pancreatite aguda.
Foram notificados poucos casos de pancreatite aguda com lixisenatido, embora não tenha sido estabelecida uma relação causal.
Os doentes devem ser informados sobre os sintomas característicos de pancreatite aguda: dor abdominal severa e persistente.
Caso se suspeite de pancreatite, o lixisenatido deve ser descontinuado; caso se confirme a pancreatite aguda, o lixisenatido não deve ser reiniciado. Deverá haver precaução em doentes com historial de pancreatite.
A utilização de agonistas do receptor do GLP-1 pode estar associada a reacções adversas gastrointestinais.
O lixisenatido não foi estudado em doentes com doença gastrointestinal grave, incluindo gastroparese grave, pelo que a sua utilização não está recomendada nestes doentes.
Existe uma experiência terapêutica limitada em doentes com compromisso renal moderado (depuração da creatinina: 30-50 ml/min) e não existe experiência terapêutica em doentes com compromisso renal grave (depuração da creatinina inferior a 30 ml/min) ou com doença renal terminal.
O Lixisenatido deve ser utilizado com precaução em doentes com compromisso renal moderado. A sua utilização não está recomendada em doentes com compromisso renal grave ou com doença renal terminal.
Os doentes que estejam a ser tratados com Lixisenatido e com uma sulfonilureia ou uma insulina basal podem apresentar risco acrescido de hipoglicemia.
Pode considerar-se uma redução da dose da sulfonilureia ou da insulina basal de forma a diminuir o risco de hipoglicemia.
O Lixisenatido não deve ser administrado em associação com uma insulina basal e uma sulfonilureia devido ao risco aumentado de hipoglicemia.
O atraso no esvaziamento gástrico verificado com o lixisenatido pode reduzir a velocidade de absorção de medicamentos administrados por via oral.
O Lixisenatido deve ser utilizado com precaução em doentes em tratamento com outros medicamentos orais que necessitem de uma rápida absorção gastrointestinal, de uma monitorização clínica apertada ou que tenham uma janela terapêutica estreita.
O lixisenatido não foi estudado em associação com inibidores da dipeptidil peptidase 4 (DPP-4).
A experiência em doentes com insuficiência cardíaca congestiva é limitada.
Os doentes tratados com Lixisenatido devem ser avisados sobre o potencial risco de desidratação devido a reacções adversas gastrointestinais e tomar precauções de forma a evitar a deplecção de fluidos.
O lixisenatido não deve ser utilizado para o tratamento da cetoacidose diabética.
A utilização de agonistas do receptor do péptido-1 semelhante ao glucagon (GLP-1) foi associada a um risco de desenvolvimento de pancreatite aguda.
Foram notificados poucos casos de pancreatite aguda com lixisenatido, embora não tenha sido estabelecida uma relação causal.
Os doentes devem ser informados sobre os sintomas característicos de pancreatite aguda: dor abdominal severa e persistente.
Caso se suspeite de pancreatite, o lixisenatido deve ser descontinuado; caso se confirme a pancreatite aguda, o lixisenatido não deve ser reiniciado. Deverá haver precaução em doentes com historial de pancreatite.
A utilização de agonistas do receptor do GLP-1 pode estar associada a reacções adversas gastrointestinais.
O lixisenatido não foi estudado em doentes com doença gastrointestinal grave, incluindo gastroparese grave, pelo que a sua utilização não está recomendada nestes doentes.
Existe uma experiência terapêutica limitada em doentes com compromisso renal moderado (depuração da creatinina: 30-50 ml/min) e não existe experiência terapêutica em doentes com compromisso renal grave (depuração da creatinina inferior a 30 ml/min) ou com doença renal terminal.
O Lixisenatido deve ser utilizado com precaução em doentes com compromisso renal moderado. A sua utilização não está recomendada em doentes com compromisso renal grave ou com doença renal terminal.
Os doentes que estejam a ser tratados com Lixisenatido e com uma sulfonilureia ou uma insulina basal podem apresentar risco acrescido de hipoglicemia.
Pode considerar-se uma redução da dose da sulfonilureia ou da insulina basal de forma a diminuir o risco de hipoglicemia.
O Lixisenatido não deve ser administrado em associação com uma insulina basal e uma sulfonilureia devido ao risco aumentado de hipoglicemia.
O atraso no esvaziamento gástrico verificado com o lixisenatido pode reduzir a velocidade de absorção de medicamentos administrados por via oral.
O Lixisenatido deve ser utilizado com precaução em doentes em tratamento com outros medicamentos orais que necessitem de uma rápida absorção gastrointestinal, de uma monitorização clínica apertada ou que tenham uma janela terapêutica estreita.
O lixisenatido não foi estudado em associação com inibidores da dipeptidil peptidase 4 (DPP-4).
A experiência em doentes com insuficiência cardíaca congestiva é limitada.
Os doentes tratados com Lixisenatido devem ser avisados sobre o potencial risco de desidratação devido a reacções adversas gastrointestinais e tomar precauções de forma a evitar a deplecção de fluidos.
Cuidados com a Dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.
Durante os ensaios clínicos, foram administradas doses até 30 mcg de lixisenatido duas vezes ao dia a doentes com diabetes tipo 2 num estudo de 13 semanas.
Verificou-se um aumento da incidência de distúrbios gastrointestinais.
Em caso de sobredosagem, deve-se iniciar tratamento de suporte adequado em função dos sinais clínicos e sintomas do doente e a dose de lixisenatido deve ser reduzida para a dose prescrita.
Durante os ensaios clínicos, foram administradas doses até 30 mcg de lixisenatido duas vezes ao dia a doentes com diabetes tipo 2 num estudo de 13 semanas.
Verificou-se um aumento da incidência de distúrbios gastrointestinais.
Em caso de sobredosagem, deve-se iniciar tratamento de suporte adequado em função dos sinais clínicos e sintomas do doente e a dose de lixisenatido deve ser reduzida para a dose prescrita.
Terapêutica Interrompida
Se se esquecer de uma dose, pode injetá-la na hora anterior à sua próxima refeição.
Não utilize duas doses ao mesmo tempo para compensar uma injecção que se esqueceu de administrar.
Não utilize duas doses ao mesmo tempo para compensar uma injecção que se esqueceu de administrar.
Cuidados no Armazenamento
Antes da primeira utilização:
Conservar no frigorífico (2°C-8°C).
Não congelar. Manter afastado do congelador.
Durante a utilização da caneta:
A caneta pode ser utilizada durante 14 dias quando conservada a temperatura inferior a 30°C. Não congelar. Não guardar com a agulha colocada.
Quando não estiver a utilizar a caneta, a tampa deve voltar a ser colocada na caneta para proteger da luz.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Conservar no frigorífico (2°C-8°C).
Não congelar. Manter afastado do congelador.
Durante a utilização da caneta:
A caneta pode ser utilizada durante 14 dias quando conservada a temperatura inferior a 30°C. Não congelar. Não guardar com a agulha colocada.
Quando não estiver a utilizar a caneta, a tampa deve voltar a ser colocada na caneta para proteger da luz.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Lixisenatido Outros medicamentos
Observações: n.d.Interacções: O lixisenatido é um péptido e não é metabolizado pelo citocromo P450. Em estudos realizados in vitro, o lixisenatido não afetou a actividade das isoenzimas do citocromo P450, nem dos transportadores humanos testados. O atraso no esvaziamento gástrico observado com o lixisenatido pode reduzir a velocidade de absorção de medicamentos administrados por via oral. Os doentes que estejam a receber medicamentos com janela terapêutica estreita ou medicamentos que necessitem de uma monitorização clínica apertada devem ser vigiados atentamente, especialmente quando iniciam o tratamento com lixisenatido. Estes medicamentos devem ser tomados de forma padronizada em relação ao lixisenatido. Caso estes medicamentos tenham de ser tomados com alimentos, os doentes devem ser avisados para, se possível, os tomarem com uma refeição em que não se administre lixisenatido. As formulações gastrorresistentes que contenham substâncias sensíveis à degradação gástrica devem ser administradas 1 hora antes ou 4 horas após a injecção de lixisenatido. - Outros medicamentos
Lixisenatido Antibióticos
Observações: n.d.Interacções: Quanto a medicamentos cuja eficácia depende principalmente da concentração limite, como por exemplo os antibióticos, os doentes devem ser avisados para os tomarem pelo menos 1 hora antes ou 4 horas após a injecção de lixisenatido. - Antibióticos
Lixisenatido Paracetamol
Observações: n.d.Interacções: Utilizou-se paracetamol como medicamento modelo para avaliar o efeito do lixisenatido sobre o esvaziamento gástrico. Após a administração de uma dose única de 1000 mg de paracetamol, a AUC e o t 1/2 do paracetamol mantiveram-se inalterados, qualquer que fosse a altura da sua administração (antes ou após a injecção de lixisenatido). Quando administrado 1 ou 4 horas após 10 mcg de lixisenatido, a Cmax do paracetamol diminuiu 29% e 31%, respectivamente, e o tmax mediano sofreu um atraso de 2,0 e 1,75 horas, respectivamente. Com a dose de manutenção de 20 mcg, prevê-se um atraso ainda maior no tmax e uma diminuição da Cmax do paracetamol. Não se observaram efeitos sobre a Cmax e o tmax do paracetamol quando este foi administrado 1 hora antes do lixisenatido. Em função destes resultados, não é necessário um ajuste de dose do paracetamol, mas o atraso do tmax verificado quando se administrou paracetamol 1-4 horas após o lixisenatido deve ser tido em conta quando se pretende um rápido início de acção para assegurar a eficácia. - Paracetamol
Lixisenatido Contraceptivos orais
Observações: n.d.Interacções: Após a administração de uma dose única de um contraceptivo oral (0,03 mg de etinilestradiol /0,15 mg de levonorgestrel) 1 hora antes ou 11 horas após 10 mcg de lixisenatido, não houve alteração da Cmax, da AUC, do t 1/2 e do tmax do etinilestradiol e do levonorgestrel. A administração de um contraceptivo oral 1 ou 4 horas após o lixisenatido não afetou a AUC e o t1/2 do etinilestradiol e do levonorgestrel, enquanto a Cmax do etinilestradiol diminuiu 52% e 39%, respectivamente e a Cmax do levonorgestrel diminuiu 46% e 20%, respectivamente, e o tmax mediano sofreu um atraso de 1 a 3 horas. A redução da Cmax é de relevância clínica limitada e não é necessário um ajuste da dose dos Contraceptivos orais. - Contraceptivos orais
Lixisenatido Etinilestradiol + Levonorgestrel
Observações: n.d.Interacções: Após a administração de uma dose única de um contraceptivo oral (0,03 mg de etinilestradiol /0,15 mg de levonorgestrel) 1 hora antes ou 11 horas após 10 mcg de lixisenatido, não houve alteração da Cmax, da AUC, do t 1/2 e do tmax do etinilestradiol e do levonorgestrel. A administração de um contraceptivo oral 1 ou 4 horas após o lixisenatido não afetou a AUC e o t1/2 do etinilestradiol e do levonorgestrel, enquanto a Cmax do etinilestradiol diminuiu 52% e 39%, respectivamente e a Cmax do levonorgestrel diminuiu 46% e 20%, respectivamente, e o tmax mediano sofreu um atraso de 1 a 3 horas. A redução da Cmax é de relevância clínica limitada e não é necessário um ajuste da dose dos Contraceptivos orais. - Etinilestradiol + Levonorgestrel
Lixisenatido Atorvastatina
Observações: n.d.Interacções: Ao se administrar simultaneamente de manhã 20 mcg de lixisenatido e 40 mg de atorvastatina durante 6 dias, a exposição à atorvastatina não foi afetada, enquanto a Cmax diminuiu 31% e o tmax sofreu um atraso de 3,25 horas. Não se observou este aumento do tmax quando se administrou atorvastatina à noite e lixisenatido de manhã, mas a AUC e a Cmax da atorvastatina aumentaram 27% e 66%, respectivamente. Estas alterações não são clinicamente relevantes, pelo que não é necessário um ajuste de dose da atorvastatina quando administrada concomitantemente com lixisenatido. - Atorvastatina
Lixisenatido Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)
Observações: n.d.Interacções: Após administração concomitante de 25 mg de varfarina com dosagem repetida de 20 mcg de lixisenatido, não houve qualquer efeito sobre a AUC ou o INR (Razão Normalizada Internacional), enquanto a Cmax diminuiu 19% e o tmax sofreu um atraso de 7 horas. Em função destes resultados, não é necessário um ajuste de dose da varfarina quando administrada concomitantemente com lixisenatido; no entanto, recomenda-se monitorizar o INR com frequência em doentes sob terapêutica com varfarina e/ou derivados da cumarina ao se iniciar ou terminar o tratamento com lixisenatido. - Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)
Lixisenatido Varfarina
Observações: n.d.Interacções: Após administração concomitante de 25 mg de varfarina com dosagem repetida de 20 mcg de lixisenatido, não houve qualquer efeito sobre a AUC ou o INR (Razão Normalizada Internacional), enquanto a Cmax diminuiu 19% e o tmax sofreu um atraso de 7 horas. Em função destes resultados, não é necessário um ajuste de dose da varfarina quando administrada concomitantemente com lixisenatido; no entanto, recomenda-se monitorizar o INR com frequência em doentes sob terapêutica com varfarina e/ou derivados da cumarina ao se iniciar ou terminar o tratamento com lixisenatido. - Varfarina
Lixisenatido Digoxina
Observações: n.d.Interacções: Após administração concomitante de 20 mcg de lixisenatido e 0,25 mg de digoxina no equilíbrio, a AUC da digoxina não foi afetada. O tmax da digoxina sofreu um atraso de 1,5 hora e a Cmax diminuiu 26%. Em função destes resultados, não é necessário um ajuste de dose da digoxina quando administrada concomitantemente com lixisenatido. - Digoxina
Lixisenatido Ramipril
Observações: n.d.Interacções: Após administração concomitante de 20 mcg de lixisenatido e 5 mg de ramipril durante 6 dias, a AUC do ramipril aumentou 21%, enquanto a Cmax diminuiu 63%. A AUC e a Cmax do metabólito activo 6 (ramiprilato) não foram afetadas. O tmax do ramipril e do ramiprilato atrasaram aproximadamente 2,5 horas. Em função destes resultados, não é necessário um ajuste de dose do ramipril quando administrado concomitantemente com lixisenatido. - Ramipril
Furazolidona Lixisenatido
Observações: n.d.Interacções: O uso de furazolidona com qualquer um dos seguintes medicamentos pode causar um aumento do risco de alguns efeitos secundários. - Acarbose - Albiglutido - Alogliptina - Bromocriptina - Canagliflozina - Clorpropamida - Dapagliflozina - Dulaglutido - Empagliflozina - Exenatido - Ginseng - Glimepirida - Glipizida - Gliburida - Insulina - Insulina Aspart, Recombinante - Insulina Bovina - Insulina Degludec - Insulina Detemir - Insulina Glulisine - Insulina Lispro, Recombinante - Linagliptina - Liraglutido - Lixisenatido - Metformina - Miglitol - Nateglinida - Pioglitazona - Pramlintida - Repaglinida - Rosiglitazona - Saxagliptina - Sitagliptina - Tolazamida - Tolbutamida - Vildagliptina - Lixisenatido
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
O Lixisenatido não é recomendado em mulheres com potencial para engravidar que não utilizem métodos contraceptivos.
O Lixisenatido não deve ser utilizado durante a gravidez. Em alternativa, recomenda-se a utilização de insulina. Caso uma doente pretenda engravidar ou caso engravide, o tratamento com Lixisenatido deverá ser interrompido.
O Lixisenatido não deve ser utilizado durante a amamentação.
Quando utilizado em associação com uma sulfonilureia ou insulina basal, os doentes devem ser avisados para tomarem precauções de forma a evitarem uma hipoglicemia enquanto conduzem ou utilizam máquinas.
O Lixisenatido não é recomendado em mulheres com potencial para engravidar que não utilizem métodos contraceptivos.
O Lixisenatido não deve ser utilizado durante a gravidez. Em alternativa, recomenda-se a utilização de insulina. Caso uma doente pretenda engravidar ou caso engravide, o tratamento com Lixisenatido deverá ser interrompido.
O Lixisenatido não deve ser utilizado durante a amamentação.
Quando utilizado em associação com uma sulfonilureia ou insulina basal, os doentes devem ser avisados para tomarem precauções de forma a evitarem uma hipoglicemia enquanto conduzem ou utilizam máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021