Lidocaína + Cloro-hexidina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento
O que é
Por via uretral é um anestésico local.
Por via bucal é um anti-séptico e analgésico.
Usos comuns
VIA URETRAL:
Este medicamento é utilizado para anestesia das mucosas e como lubrificante em cateterização, sondas e endoscopia.

VIA BUCAL:
Tratamento sintomático e local da faringe.

Indicado como Desinfectante e analgésico local para a garganta inflamada e distúrbios da faringe e boca acompanhados por irritação, tais como faringites, gengivites, estomatites e aftas.

A presença de lidocaína resulta num alívio rápido dos sintomas.
Tipo
Sem informação.
História
Sem informação.
Indicações
VIA URETRAL:
Este medicamento é utilizado para anestesia das mucosas e como lubrificante em cateterização, sondas e endoscopia.

VIA BUCAL:
Tratamento sintomático e local da faringe.

Indicado como Desinfectante e analgésico local para a garganta inflamada e distúrbios da faringe e boca acompanhados por irritação, tais como faringites, gengivites, estomatites e aftas.

A presença de lidocaína resulta num alívio rápido dos sintomas.
Classificação CFT

2.2 : Anestésicos locais

6.1.1 : De aplicação tópica

13.8.2 : Anestésicos locais e antipruriginosos

Mecanismo De Acção
Através da anestesia local, este medicamento produz anestesia das mucosas, produzindo um rápido alívio sintomático da dor.

O início de acção é de 5-10 minutos após a administração e dura cerca de 20-30 minutos.

Adicionalmente à analgesia, previne a ocorrência de infecções do tracto urinário após cateterização.

A lidocaína é um anestésico local do tipo amida medicamente testado e comprovado.

A lidocaína inibe reversível e localmente a condutividade nas fibras nervosas sensitivas.

As sensações são sequencialmente reduzidas: frio/calor, toque ou pressão.

Em caso de anestesia tópica o início de acção é de normalmente 3-5 minutos.

O efeito é reduzido em tecidos inflamados, devido ao pH ácido existente nestes tecidos.

Adicionalmente à sua utilização como anestésico, a lidocaína tem também um efeito antiarrítmico.

Ao contrário de outros anestésicos locais, a lidocaína não possui efeito vasodilatador.

O cloridrato de clorohexidina tem actividade bactericida.

O seu espectro inclui um largo número de micro-organismos Gram-positivos e Gram-negativos, fungos e vírus.

A esta concentração a clorohexidina actua como agente profilático contra infecções iatrogénicas a nível tópico.
Posologia Orientativa
VIA URETRAL:
Utilização na uretra antes da inserção de cateteres, endoscópios ou outros dispositivos médicos.

As seringas em acordeão (designadas por seringas) contêm 12,5g ou 8,5g de gel, dos quais 10g ou 6g são inseridos na uretra durante a instilação.

Dose recomendada:
Homens adultos: regra geral são necessárias seringas de 12,5g para preencher a uretra.

O conteúdo de uma seringa é suficiente; não deve ser instilada mais do que uma seringa.

O efeito é iniciado após 5-10 minutos.

Nas mulheres, crianças (2-11 anos) e adolescentes (com menos de 18 anos) o efeito deste medicamento não está tão bem demonstrado, e portanto, a necessidade da sua utilização nestes grupos deve ser avaliada pelo médico.

Não existem recomendações de dose para estes grupos de doentes, contudo, regra geral, a quantidade de gel instilado deve ser adaptada às caraterísticas anatómicas da uretra.

A absorção sistémica de lidocaína pode ser maior nas crianças, é necessário precaução nestes casos.

De uma forma geral, nas crianças dos 2 aos 11 anos, a dose máxima de dicloridrato de cloro-hexidina 2,9 mg/kg não deve ser excedida.

VIA BUCAL:
Adultos: 6 a 10 comprimidos por dia, dissolver lentamente na boca.

Crianças com idade superior a 6 anos: metade da dose.
Administração
VIA URETRAL:
É administrado exclusivamente por um médico ou por um profissional qualificado.

A dose deve ser ajustada individualmente por um médico experiente.

O procedimento para a aplicação intrauretral é o seguinte:
- Limpar o orifício externo da uretra;
- Retirar a cobertura do acondicionamento do blister;
- Quebrar a ponta do aplicador(permanecendo se possível dentro do blister);
- Remover completamente a ponta para que não seja inserido na uretra por engano;
- Libertar uma gota do gel para uma inserção mais fácil do aplicador;
- Completar a instilação aplicando uma pressão constante à seringa.

Este medicamento está indicado para utilização única.
Rejeite qualquer gel remanescente.

VIA BUCAL:
Via bucal.
Este medicamento é indicado para o tratamento sintomático e não dever ser utilizado por longos períodos de tempo.

Se não se verificarem melhorias após 3 ou 4 dias de tratamento é aconselhável consultar um médico.
Contra-Indicações
- Hipersensibilidade à Lidocaína e à Cloro-hexidina.

- Hipersensibilidade a outros anestésicos locais do tipo amida.

- Crianças com idade inferior a 2 anos.

- Refluxo bulbocavernoso (uretrocavernoso).

Trata-se de uma lesão na mucosa uretral, que pode provocar a infiltração do lubrificante no tecido erétil, onde pode ocorrer absorção.

- Insuficiência cardíaca grave, bradicardia acentuada, bloqueio AV, choque cardiogénico ou hipovolémico.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
VIA URETRAL:
Raramente ocorrem efeitos indesejáveis após a administração deste medicamento, sempre que o mesmo for utilizado na dose recomendada e de acordo com as recomendações de utilização e tomadas as precauções necessárias.

Raramente poderão ocorrer reacções de hipersensibilidade, sistémica ou local à lidocaína e/ou à clorohexidina.

Efeitos adversos sistémicos podem ser causados por elevados níveis plasmáticos, rápida absorção, sobredosagem, hipersensibilidade, idiossincrasia ou tolerância reduzida, com a possibilidade de ocorrência dos seguintes sintomas:

SNC: nervosismo, tonturas, visão turva, tremor.
Estes sinais podem ou não ocorrer em alguns doentes.

A intoxicação manifesta-se como sonolência, inconsciência ou bloqueio respiratório.

Cardiovascular: hipotensão, bradicardia, assistolia.

Doenças do sistema imunitário
As reacções alérgicas aos anestésicos locais do tipo amida são raras (choque anafiláctico em casos muito raros).

Pode ocorrer broncoespasmo, síndrome respiratório agudo, lesões cutâneas, urticária e edema assim como reacções de hipersensibilidade à lidocaína ou à cloro-hexidina, devendo as mesmas ser tratadas convencionalmente.

Como reacção local poderá ocorrer rouquidão durante o uso do lubrificante na intubação endotraqueal.

Não são esperados efeitos sistémicos após a instilação uretral deste medicamento, uma vez que os níveis sanguíneos de lidocaína na uretra são baixos.

VIA BUCAL:
Deve ser tido em consideração que podem ocorrer reacções alérgicas raras da pele e mucosas, estas são causadas através do contacto com anestésicos tipo amida, tais como lidocaína: casos de dermatite e erupção foram descritos com a utilização deste produto noutras circunstâncias.

Excepcionalmente podem ocorrer alterações do paladar, sensação de queimadura na língua ou reacções anafilácticas.

A utilização prolongada e contínua da cloro-hexidina pode originar uma coloração acastanhada nos dentes. Contudo, esta coloração acastanhada é removível.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:VIA URETRAL: A utilização repetida durante a gravidez não está recomendada. VIA BUCAL: Este medicamento pode ser usado durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:VIA URETRAL: Durante a amamentação, deve ser usado apenas quando necessário e com uma dose bem estabelecida. VIA BUCAL: Este medicamento pode ser usado durante a amamentação.
Precauções Gerais
VIA URETRAL:
Na anestesia geral é preferível a utilização de um lubrificante sem lidocaína.

Deve ser utilizado com precaução em doentes com:
- Insuficiência hepática e renal graves e
- Disfunção respiratória e cardíaca.

Especial atenção deve ser dada às seguintes situações:
- doses elevadas ou pequenos intervalos entre as doses, podem conduzir a níveis plasmáticos elevados e efeitos secundários graves.

A extensão de absorção na mucosa varia, sendo particularmente elevada na árvore bronquial.

O uso na árvore bronquial pode conduzir a um rápido aumento ou elevação dos níveis no plasma, e está associado a um aumento do risco de sintomas tóxicos, tais como convulsões.

- em idosos, doentes debilitados ou gravemente doentes, assim como em doentes propensos a convulsões
- doentes com feridas, traumatismos da mucosa, tecido ulcerativo ou sepsis no local de aplicação.

A lesão da mucosa aumenta a absorção sistémica.

- o uso na cavidade orofaríngea pode originar disfagia aumentando também o risco de aspiração.

A dormência da língua ou da região oral pode aumentar o risco de mordedura.

- doentes tratados com antiarrítmicos de classe III (ex: amiodarona) devem ser cuidadosamente observados e monitorizados com ECG, uma vez que os efeitos cardíacos poderão ser aditivos.

Este medicamento é provavelmente porfirinogénico e não deve ser administrado a doentes com porfiria grave a não ser que haja uma indicação imperativa para o seu uso.

Em doentes com porfiria devem ser tomadas precauções apropriadas.

Nos casos em que o conteúdo de mais de uma seringa é instilado na uretra, se uma grande quantidade de gel chega à bexiga ou no caso da uretra se encontrar ulcerosa / inflamada, pode provocar um aumento da absorção de lidocaína através das membranas, particularmente em crianças e idosos, originando efeitos secundários graves.

Doentes com miastenia gravis são particularmente sensíveis aos anestésicos locais.

Este medicamento não deve entrar em contacto com os olhos.

VIA BUCAL:
As substâncias desinfectantes não esterilizam; estas apenas reduzem temporariamente o número de micro-organismos na cavidade bucal e faringe.

Restringir a utilização deste medicamento ao tempo necessário para aliviar a dor e irritação.

Este medicamento não deve ser utilizado por longos períodos de tempo, de forma ininterrupta e repetida.

É recomendada precaução na utilização em crianças com historial de convulsões, uma vez que contém levomentol

Evitar a utilização deste medicamento em indivíduos com predisposição extrema para alergias.

A utilização de uma dose demasiado alta (mais de 20 comprimidos por dia) pode comprometer a área da glote, o que pode causar uma diminuição no controlo do reflexo da deglutição e a ocorrência de aspiração de alimentos para as vias respiratórias.
Cuidados com a Dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

A utilização deste medicamento por profissionais não prevê que se atinjam concentrações plasmáticas superiores a 5μg/ml.

Contudo, a administração simultânea de outros anestésicos locais pode conduzir à adição de efeitos, resultando numa sobredosagem com reacções sistémicas tóxicas.

Caso ocorra intoxicação sistémica, a natureza dos sintomas é semelhante aos que ocorrem com outros métodos de administração de anestésicos locais (por exemplo, a infiltração de anestesia e bloqueio do nervo).

O curso da intoxicação por lidocaína é bifásica:
Estimulação: para concentrações tóxicas baixas a lidocaína actua como um estimulante do sistema nervoso central, resultando em excitação do SNC com inquietação, vertigem, tremor e estimulação do sistema cardiovascular com aumento da frequência cardíaca, da pressão arterial e vermelhidão da pele.

Depressão: para concentrações tóxicas elevadas, ocorre depressão do SNC e cardiovascular (sonolência, sedação, palidez, coma).

As reacções de toxicidade do SNC antecedem normalmente as do sistema cardiovascular, sendo que as primeiras ocorrem com baixas concentrações plasmáticas.

Os primeiros sinais de uma sobredosagem são excitatórios; doentes inquietos, tontos, perturbações visuais e auditivas, formigueiro dos lábios e língua ou nistagmo.

Níveis plasmáticos subconvulsivantes de lidocaína conduzem normalmente a sonolência e sedação.

Tremores e contrações musculares são percursores de uma iminente e generalizada apreensão.

A evolução da intoxicação do SNC aumenta a disfunção das células cerebrais com sintomas de depressão respiratória e coma.

Uma diminuição na pressão arterial e bradicardia são os primeiros sinais de toxicidade por lidocaína no sistema cardiovascular, seguida de depressão do miocárdio e de um aumento no tempo de activação ventricular.

Os efeitos cardiovasculares ocorrem normalmente para elevadas concentrações plasmáticas de lidocaína, sendo sob o ponto de vista clínico de pouca importância.

Medidas de emergência em caso de sobredosagem:
O tratamento da intoxicação no SNC (convulsões, depressão do SNC) ou do sistema cardiovascular, é sintomático, isto é com administração de anticonvulsivantes e/ou suporte cardiopulmonar de emergência:
- suspensão imediata da administração de lidocaína;
- manutenção das vias aéreas desobstruídas;
- administração de oxigénio até normalização das funções vitais;
- monitorização da pressão arterial, pulso e dilatação das pupilas;

Outras medidas possíveis:
- Em casos de hipotensão aguda grave: elevação das pernas e administração IV lenta de um simpaticomimético beta (ex: 10-20 gotas por minuto de 1 mg de solução de isoprenalina em 200ml de solução de glucose a 5%) e volume adicional de substituição.
- Para aumento do tónus vagal (bradicardia), 0,5-1,0mg de atropina administrada por via IV
- Convulsões com duração de mais de 30 segundos são tratadas por administração de um anticonvulsivante (tiopental sódico 1-3mg/Kg por via IV ou diazepam 0,1mg/Kg de peso corporal por via IV)
- Convulsões persistentes podem ser controladas por administração de um relaxante muscular (ex: succinilcolina (suxametónio) na dose de 1mg/Kg de peso corporal)
Terapêutica Interrompida
VIA URETRAL:
Este medicamento é administrado em meio hospitalar.

VIA BUCAL:
Não são necessárias precauções especiais.
Cuidados no Armazenamento
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

GEL:
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.

COMPRIMIDOS:
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.

Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Não recomendado/Evitar

Lidocaína + Cloro-hexidina Outros medicamentos

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção.
Interacções: Lidocaína/Cloro-hexidina não deve ser co-administrado com medicamentos que contêm cloridrato de lidocaína ou outros anestésicos locais do tipo amida, dado que pode conduzir a uma potenciação imprevisível do efeito. - Outros medicamentos
Não recomendado/Evitar

Lidocaína + Cloro-hexidina Anestésicos locais

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção.
Interacções: Lidocaína/Cloro-hexidina não deve ser co-administrado com medicamentos que contêm cloridrato de lidocaína ou outros anestésicos locais do tipo amida, dado que pode conduzir a uma potenciação imprevisível do efeito. - Anestésicos locais
Usar com precaução

Lidocaína + Cloro-hexidina Antiarrítmicos

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção.
Interacções: Devido a possíveis efeitos aditivos a nível cardíaco, a lidocaína deve ser utilizada com precaução em doentes que tomam concomitantemente antiarrítmicos, tais como mexiletina, tocainida, beta-bloqueadores (ex: propranolol) ou antagonistas dos canais de cálcio (ex: diltiazem e verapamilo). O propanolol, o diltiazem e o verapamilo provocam um aumento significativo do tempo de semivida de eliminação da lidocaína devido à diminuição da clearance. Medicamentos que reduzem a clearance de lidocaína podem conduzir a concentrações plasmáticas potencialmente tóxicas, caso a lidocaína seja administrada repetidamente em doses elevadas durante um período de tempo prolongado. Num tratamento a curto prazo com doses recomendadas de Lidocaína/Cloro-hexidina, estas interacções não apresentam significado clínico. Não foram realizados estudos específicos de interacção com lidocaína e antiarrítmicos de classe III (ex.: amiodarona); contudo, é necessária alguma precaução. - Antiarrítmicos
Usar com precaução

Lidocaína + Cloro-hexidina Mexiletina

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção.
Interacções: Devido a possíveis efeitos aditivos a nível cardíaco, a lidocaína deve ser utilizada com precaução em doentes que tomam concomitantemente antiarrítmicos, tais como mexiletina, tocainida, beta-bloqueadores (ex: propranolol) ou antagonistas dos canais de cálcio (ex: diltiazem e verapamilo). O propanolol, o diltiazem e o verapamilo provocam um aumento significativo do tempo de semivida de eliminação da lidocaína devido à diminuição da clearance. - Mexiletina
Usar com precaução

Lidocaína + Cloro-hexidina Tocainida

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção.
Interacções: Devido a possíveis efeitos aditivos a nível cardíaco, a lidocaína deve ser utilizada com precaução em doentes que tomam concomitantemente antiarrítmicos, tais como mexiletina, tocainida, beta-bloqueadores (ex: propranolol) ou antagonistas dos canais de cálcio (ex: diltiazem e verapamilo). O propanolol, o diltiazem e o verapamilo provocam um aumento significativo do tempo de semivida de eliminação da lidocaína devido à diminuição da clearance. - Tocainida
Usar com precaução

Lidocaína + Cloro-hexidina Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção.
Interacções: Devido a possíveis efeitos aditivos a nível cardíaco, a lidocaína deve ser utilizada com precaução em doentes que tomam concomitantemente antiarrítmicos, tais como mexiletina, tocainida, beta-bloqueadores (ex: propranolol) ou antagonistas dos canais de cálcio (ex: diltiazem e verapamilo). O propanolol, o diltiazem e o verapamilo provocam um aumento significativo do tempo de semivida de eliminação da lidocaína devido à diminuição da clearance. - Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Usar com precaução

Lidocaína + Cloro-hexidina Propranolol (propanolol)

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção.
Interacções: Devido a possíveis efeitos aditivos a nível cardíaco, a lidocaína deve ser utilizada com precaução em doentes que tomam concomitantemente antiarrítmicos, tais como mexiletina, tocainida, beta-bloqueadores (ex: propranolol) ou antagonistas dos canais de cálcio (ex: diltiazem e verapamilo). O propanolol, o diltiazem e o verapamilo provocam um aumento significativo do tempo de semivida de eliminação da lidocaína devido à diminuição da clearance. - Propranolol (propanolol)
Usar com precaução

Lidocaína + Cloro-hexidina Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção.
Interacções: Devido a possíveis efeitos aditivos a nível cardíaco, a lidocaína deve ser utilizada com precaução em doentes que tomam concomitantemente antiarrítmicos, tais como mexiletina, tocainida, beta-bloqueadores (ex: propranolol) ou antagonistas dos canais de cálcio (ex: diltiazem e verapamilo). O propanolol, o diltiazem e o verapamilo provocam um aumento significativo do tempo de semivida de eliminação da lidocaína devido à diminuição da clearance. - Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)
Usar com precaução

Lidocaína + Cloro-hexidina Diltiazem

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção.
Interacções: Devido a possíveis efeitos aditivos a nível cardíaco, a lidocaína deve ser utilizada com precaução em doentes que tomam concomitantemente antiarrítmicos, tais como mexiletina, tocainida, beta-bloqueadores (ex: propranolol) ou antagonistas dos canais de cálcio (ex: diltiazem e verapamilo). O propanolol, o diltiazem e o verapamilo provocam um aumento significativo do tempo de semivida de eliminação da lidocaína devido à diminuição da clearance. - Diltiazem
Usar com precaução

Lidocaína + Cloro-hexidina Verapamilo

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção.
Interacções: Devido a possíveis efeitos aditivos a nível cardíaco, a lidocaína deve ser utilizada com precaução em doentes que tomam concomitantemente antiarrítmicos, tais como mexiletina, tocainida, beta-bloqueadores (ex: propranolol) ou antagonistas dos canais de cálcio (ex: diltiazem e verapamilo). O propanolol, o diltiazem e o verapamilo provocam um aumento significativo do tempo de semivida de eliminação da lidocaína devido à diminuição da clearance. - Verapamilo
Usar com precaução

Lidocaína + Cloro-hexidina Amiodarona

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção.
Interacções: Não foram realizados estudos específicos de interacção com lidocaína e antiarrítmicos de classe III (ex.: amiodarona); contudo, é necessária alguma precaução. - Amiodarona
Usar com precaução

Lidocaína + Cloro-hexidina Cimetidina

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção.
Interacções: Deve ser dada especial atenção à co-administração com cimetidina, um antagonista H2. Podem verificar-se elevados nível plasmáticos de lidocaína devido à redução da perfusão hepática e inibição de enzimas microssomais. - Cimetidina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Lidocaína + Cloro-hexidina
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

VIA URETRAL:
Durante a gravidez, só deverá ser utilizado após a análise cuidada do risco-benefício pelo médico e após estabelecimento de uma dose individual.

A utilização repetida durante a gravidez não está recomendada.

Durante a amamentação, deve ser usado apenas quando necessário e com uma dose bem estabelecida.

O intervalo necessário entre a instilação deste medicamento e a amamentação deve ser de 12 horas.

Não está recomendada a utilização repetida durante a amamentação.

VIA BUCAL:
Este medicamento é indicado para tratamento local.

Este medicamento pode ser usado durante a gravidez e amamentação.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021