Levodropropizina
O que é
A levodropropizina é uma nova substância com uma forte actividade antitússica (tratamento sintomático da tosse), principalmente a nível da traqueia e dos brônquios, associada a uma actividade antialérgica e antibroncospástica (evita os espasmos dos brônquios).
Além disso, nos animais, possui uma acção anestésica local.
A levodropropizina não provoca sonolência nem dependência física ou psíquica.
As doses terapêuticas não têm acção no sistema nervoso central.
A levodropropizina não enfraquece a capacidade respiratória nem a clearance mucociliar (melhoria do fluxo e transporte do muco).
Além disso, nos animais, possui uma acção anestésica local.
A levodropropizina não provoca sonolência nem dependência física ou psíquica.
As doses terapêuticas não têm acção no sistema nervoso central.
A levodropropizina não enfraquece a capacidade respiratória nem a clearance mucociliar (melhoria do fluxo e transporte do muco).
Usos comuns
A levodropropizina é indicado para o tratamento sintomático da tosse.
Tipo
Molécula pequena.
História
Sem informação.
Indicações
Terapia sintomática da tosse.
Classificação CFT
5.2.1 : Antitússicos
Mecanismo De Acção
A levodropropizina é uma molécula obtida por síntese estereoespecífica e a sua nomenclatura química é S(-)3-(-4 fenilpiperazin-1-il)-propano-1,2-diol.
É um medicamento antitússico, com actividade do tipo periférico, a nível traqueobrônquico, associado a uma actividade anti-alérgica e antibroncospástica.
Além disso, possui uma actividade anestésica local nos animais.
Nos estudos realizados em animais, a actividade antitússica da levodropropizina, após administração oral, demonstrou ser igual ou superior à actividade da dropropizina e cloperastina, na tosse induzida por estímulos periféricos com substâncias químicas, na estimulação mecânica da traqueia e estimulação eléctrica das fibras vagais aferentes.
Esta actividade na tosse estimulada centralmente através de estimulação eléctrica (traqueia) em cobaias é aproximadamente 10 vezes inferior à da codeína, com uma relação de 0,5 para 2 nos testes de estimulação periférica usando o ácido cítrico, hidróxido amónio e ácido sulfúrico.
Nos animais, a levodropropizina não tem actividade quando é administrada por via intracerebroventricular.
Este facto sugere que a sua actividade antitússica é devida ao mecanismo periférico e não a uma acção no sistema nervoso central.
A comparação entre a eficácia da levodropropizina e da codeína, ambas administradas por via oral e por nebulização, na prevenção da tosse induzida experimentalmente em cobaias, confirma o nível de acção periférica da levodropropizina.
De facto, a levodropropizina é igualmente activa ou eventualmente mais potente do que a codeína administrada por nebulização, sendo 2 vezes menos potente do que a codeína administrada por via oral.
No que respeita ao mecanismo de acção da levodropropizina em animais, a depleção dos neuropéptidos sensoriais causa uma redução marcada da capacidade antitússica da levodropropizina e, este facto, sugere a interferência deste composto com os neuropéptidos sensoriais.
Em relação ao mecanismo de acção, a levodropropizina executa o seu efeito antitússico através de uma acção inibidora no nível das fibras C.
Em particular, a levodropropizina provou ser capaz de inibir "in vitro" a libertação de neuropéptidos sensoriais das fibras C.
Além disso, no gato anestesiado, reduz acentuadamente a activação das fibras C e inibe os reflexos associados.
É um medicamento antitússico, com actividade do tipo periférico, a nível traqueobrônquico, associado a uma actividade anti-alérgica e antibroncospástica.
Além disso, possui uma actividade anestésica local nos animais.
Nos estudos realizados em animais, a actividade antitússica da levodropropizina, após administração oral, demonstrou ser igual ou superior à actividade da dropropizina e cloperastina, na tosse induzida por estímulos periféricos com substâncias químicas, na estimulação mecânica da traqueia e estimulação eléctrica das fibras vagais aferentes.
Esta actividade na tosse estimulada centralmente através de estimulação eléctrica (traqueia) em cobaias é aproximadamente 10 vezes inferior à da codeína, com uma relação de 0,5 para 2 nos testes de estimulação periférica usando o ácido cítrico, hidróxido amónio e ácido sulfúrico.
Nos animais, a levodropropizina não tem actividade quando é administrada por via intracerebroventricular.
Este facto sugere que a sua actividade antitússica é devida ao mecanismo periférico e não a uma acção no sistema nervoso central.
A comparação entre a eficácia da levodropropizina e da codeína, ambas administradas por via oral e por nebulização, na prevenção da tosse induzida experimentalmente em cobaias, confirma o nível de acção periférica da levodropropizina.
De facto, a levodropropizina é igualmente activa ou eventualmente mais potente do que a codeína administrada por nebulização, sendo 2 vezes menos potente do que a codeína administrada por via oral.
No que respeita ao mecanismo de acção da levodropropizina em animais, a depleção dos neuropéptidos sensoriais causa uma redução marcada da capacidade antitússica da levodropropizina e, este facto, sugere a interferência deste composto com os neuropéptidos sensoriais.
Em relação ao mecanismo de acção, a levodropropizina executa o seu efeito antitússico através de uma acção inibidora no nível das fibras C.
Em particular, a levodropropizina provou ser capaz de inibir "in vitro" a libertação de neuropéptidos sensoriais das fibras C.
Além disso, no gato anestesiado, reduz acentuadamente a activação das fibras C e inibe os reflexos associados.
Posologia Orientativa
A dose recomendada para adultos e crianças com peso superior a 30 Kg é: 1 comprimido, 3 vezes por dia, com intervalo de, pelo menos, 6 horas entre cada toma.
Administração
Via oral.
Contra-Indicações
Não tome levodropropizina:
- se tem alergia (hipersensibilidade) à levodropropizina;
- se tem broncorreia (secreção excessiva de muco pelos brônquios);
- se tem funcionamento ciliar limitado (síndrome de Kartagener, disquinésia ciliar);
- se está grávida ou pretende engravidar e durante a amamentação.
- se tem alergia (hipersensibilidade) à levodropropizina;
- se tem broncorreia (secreção excessiva de muco pelos brônquios);
- se tem funcionamento ciliar limitado (síndrome de Kartagener, disquinésia ciliar);
- se está grávida ou pretende engravidar e durante a amamentação.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
- reacções na pele, tais como urticária ou prurido;
- arritmia cardíaca;
- coma hipoglicémico (descida dos níveis de açúcar no sangue abaixo de um valor considerado mínimo);
- reacções alérgicas/anafilácticas tais como edema, dispneia (falta de ar), vómitos e diarreia.
- arritmia cardíaca;
- coma hipoglicémico (descida dos níveis de açúcar no sangue abaixo de um valor considerado mínimo);
- reacções alérgicas/anafilácticas tais como edema, dispneia (falta de ar), vómitos e diarreia.
Advertências
Gravidez:O uso de Levodropropizina não é aconselhado durante a gravidez e em mulheres que tencionam engravidar.
Aleitamento:Os estudos realizados no rato demonstraram que o medicamento é detectado no leite materno até 8 horas após a sua toma, não devendo por isso ser usado durante o aleitamento.
Condução:Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. No entanto, dado que o medicamento pode, raramente, causar sonolência, é aconselhável advertir deste facto os doentes que conduzem ou utilizam máquinas.
Precauções Gerais
Informe o Médico:
- Se tem insuficiência renal grave (clearance da creatinina inferior a 35 ml/min).
- Se é idoso, devido à diferente sensibilidade dos idosos aos medicamentos.
- Se está a tomar medicamentos sedativos e é particularmente sensível.
Apenas deve tomar levodropropizina após estar definida origem da sua tosse e/ou o tratamento da doença subjacente.
Não deve tomar levodropropizina durante mais de 14 dias.
Não está indicado em crianças com menos de 6 anos e 30 kg.
- Se tem insuficiência renal grave (clearance da creatinina inferior a 35 ml/min).
- Se é idoso, devido à diferente sensibilidade dos idosos aos medicamentos.
- Se está a tomar medicamentos sedativos e é particularmente sensível.
Apenas deve tomar levodropropizina após estar definida origem da sua tosse e/ou o tratamento da doença subjacente.
Não deve tomar levodropropizina durante mais de 14 dias.
Não está indicado em crianças com menos de 6 anos e 30 kg.
Cuidados com a Dieta
Na ausência de informações sobre o efeito da ingestão de alimentos sobre a absorção da levodropropizina, é aconselhável tomar o medicamento fora das refeições.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência ou ligar para o Centro de intoxicações.
Terapêutica Interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Não conservar acima de 25°C.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Levodropropizina Benzodiazepinas
Observações: n.d.Interacções: Os estudos de farmacologia animal demonstraram que a levodropropizina não potencia o efeito farmacológico das substâncias com actividade a nível do sistema nervoso central (ex: benzodiazepinas, álcool, fenitoína, imipramina). Os estudos de farmacologia humana evidenciaram que a associação com uma benzodiazepina não modifica o EEG. No entanto, em doentes particularmente sensíveis deverão tomar-se precauções no caso da toma simultânea deste medicamento com sedativos. - Benzodiazepinas
Levodropropizina Álcool
Observações: n.d.Interacções: Os estudos de farmacologia animal demonstraram que a levodropropizina não potencia o efeito farmacológico das substâncias com actividade a nível do sistema nervoso central (ex: benzodiazepinas, álcool, fenitoína, imipramina). - Álcool
Levodropropizina Fenitoína
Observações: n.d.Interacções: Os estudos de farmacologia animal demonstraram que a levodropropizina não potencia o efeito farmacológico das substâncias com actividade a nível do sistema nervoso central (ex: benzodiazepinas, álcool, fenitoína, imipramina). - Fenitoína
Levodropropizina Imipramina
Observações: n.d.Interacções: Os estudos de farmacologia animal demonstraram que a levodropropizina não potencia o efeito farmacológico das substâncias com actividade a nível do sistema nervoso central (ex: benzodiazepinas, álcool, fenitoína, imipramina). - Imipramina
Levodropropizina Anticoagulantes orais
Observações: n.d.Interacções: Nos estudos realizados em animais, verificou-se que o fármaco não modifica a actividade dos anticoagulantes orais como a varfarina, e não interfere na acção hipoglicemiante da insulina. - Anticoagulantes orais
Levodropropizina Varfarina
Observações: n.d.Interacções: Nos estudos realizados em animais, verificou-se que o fármaco não modifica a actividade dos anticoagulantes orais como a varfarina, e não interfere na acção hipoglicemiante da insulina. - Varfarina
Levodropropizina Insulinas
Observações: n.d.Interacções: Nos estudos realizados em animais, verificou-se que o fármaco não modifica a actividade dos anticoagulantes orais como a varfarina, e não interfere na acção hipoglicemiante da insulina. - Insulinas
Levodropropizina XANTINAS (Derivados da Metilxantina)
Observações: n.d.Interacções: Os estudos clínicos efectuados não demonstram qualquer interacção no caso de tratamento concomitante de patologias broncopulmonares com agonistas beta-2, metilxantina e derivados, corticosteróides, antibióticos, mucoreguladores e Anti-histamínicos. - XANTINAS (Derivados da Metilxantina)
Levodropropizina Corticosteróides
Observações: n.d.Interacções: Os estudos clínicos efectuados não demonstram qualquer interacção no caso de tratamento concomitante de patologias broncopulmonares com agonistas beta-2, metilxantina e derivados, corticosteróides, antibióticos, mucoreguladores e Anti-histamínicos. - Corticosteróides
Levodropropizina Antibióticos
Observações: n.d.Interacções: Os estudos clínicos efectuados não demonstram qualquer interacção no caso de tratamento concomitante de patologias broncopulmonares com agonistas beta-2, metilxantina e derivados, corticosteróides, antibióticos, mucoreguladores e Anti-histamínicos. - Antibióticos
Levodropropizina Anti-histamínicos
Observações: n.d.Interacções: Os estudos clínicos efectuados não demonstram qualquer interacção no caso de tratamento concomitante de patologias broncopulmonares com agonistas beta-2, metilxantina e derivados, corticosteróides, antibióticos, mucorreguladores e Anti-histamínicos. - Anti-histamínicos
Levodropropizina Mucorreguladores
Observações: n.d.Interacções: Os estudos clínicos efectuados não demonstram qualquer interacção no caso de tratamento concomitante de patologias broncopulmonares com agonistas beta-2, metilxantina e derivados, corticosteróides, antibióticos, mucorreguladores e Anti-histamínicos. - Mucorreguladores
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
O uso de Levodropropizina não é aconselhado durante a gravidez e em mulheres que tencionam engravidar.
Os estudos realizados no rato demonstraram que o medicamento é detectado no leite materno até 8 horas após a sua toma, não devendo por isso ser usado durante o aleitamento.
Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. No entanto, dado que o medicamento pode, raramente, causar sonolência, é aconselhável advertir deste facto os doentes que conduzem ou utilizam máquinas.
O uso de Levodropropizina não é aconselhado durante a gravidez e em mulheres que tencionam engravidar.
Os estudos realizados no rato demonstraram que o medicamento é detectado no leite materno até 8 horas após a sua toma, não devendo por isso ser usado durante o aleitamento.
Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. No entanto, dado que o medicamento pode, raramente, causar sonolência, é aconselhável advertir deste facto os doentes que conduzem ou utilizam máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024