Lacosamida
O que é
Trata-se de um aminoácido funcionalizado (N-acetamida-N-benzil-3-metoxipropionamida) cuja actividade seria a de aumentar selectivamente a inactivação lenta dos canais de sódio voltagem-dependentes, produzindo a estabilização das membranas neuronais hiperexcitáveis.
Lacosamida é um fármaco adjuvante utilizado no tratamento da epilepsia não-controlada.
Lacosamida é um fármaco adjuvante utilizado no tratamento da epilepsia não-controlada.
Usos comuns
A lacosamida é usada no tratamento de certos tipos de epilepsia em doentes com idade igual ou superior a 16 anos.
Lacosamida é usada em doentes que estão já a tomar outro medicamento antiepiléptico.
A epilepsia é uma doença em que o doente tem crises repetidas (convulsões).
Lacosamida é utilizada para o tipo de epilepsia em que as crises inicialmente afectam apenas um dos lados do cérebro, podendo posteriormente estender-se a áreas maiores em ambos os lados do cérebro (crises parciais com ou sem generalização secundária).
Lacosamida é usada em doentes que estão já a tomar outro medicamento antiepiléptico.
A epilepsia é uma doença em que o doente tem crises repetidas (convulsões).
Lacosamida é utilizada para o tipo de epilepsia em que as crises inicialmente afectam apenas um dos lados do cérebro, podendo posteriormente estender-se a áreas maiores em ambos os lados do cérebro (crises parciais com ou sem generalização secundária).
Tipo
Molécula pequena.
História
A lacosamida foi descoberta pelo Dr. Harold Kohn, Dr. Shridhar Andurkar e colegas da Universidade de Houston em 1996.
O medicamento foi aprovado na UE em 3 de setembro de 2008. Foi aprovado nos Estados Unidos em 29 de outubro de 2008.
O medicamento foi aprovado na UE em 3 de setembro de 2008. Foi aprovado nos Estados Unidos em 29 de outubro de 2008.
Indicações
É indicado como terapêutica adjuvante no tratamento de crises parciais com ou sem generalização secundária no doente adulto e adolescente (16-18 anos de idade) com epilepsia.
Classificação CFT
2.6 : Antiepilépticos e anticonvulsivantes
Mecanismo De Acção
A lacosamida (R-2-acetamido-N-benzil-3-metoxipropionamida) é um aminoácido funcionalizado.
O exacto mecanismo de acção pelo qual a lacosamida exerce o seu efeito antiepiléptico em seres humanos ainda não está completamente caracterizado.
Estudos eletrofisiológicos in vitro revelaram que a lacosamida aumenta selectivamente a inactivação lenta dos canais de sódio dependentes da voltagem, resultando na estabilização das membranas neuronais hiperexcitáveis.
O exacto mecanismo de acção pelo qual a lacosamida exerce o seu efeito antiepiléptico em seres humanos ainda não está completamente caracterizado.
Estudos eletrofisiológicos in vitro revelaram que a lacosamida aumenta selectivamente a inactivação lenta dos canais de sódio dependentes da voltagem, resultando na estabilização das membranas neuronais hiperexcitáveis.
Posologia Orientativa
A dose inicial recomendada é de 50 mg duas vezes por dia, a qual deverá ser aumentada para uma dose terapêutica inicial de 100 mg duas vezes por dia, após uma semana.
O tratamento com lacosamida pode também ser iniciado com uma dose de carga única de 200 mg, seguida aproximadamente 12 horas mais tarde, de uma dose de 100 mg duas vezes por dia (200 mg/dia) como terapêutica de manutenção.
O tratamento com lacosamida pode também ser iniciado com uma dose de carga única de 200 mg, seguida aproximadamente 12 horas mais tarde, de uma dose de 100 mg duas vezes por dia (200 mg/dia) como terapêutica de manutenção.
Administração
Vias Oral, IV.
A lacosamida deve ser tomada duas vezes por dia (normalmente uma vez durante a manhã e outra vez à noite).
Os comprimidos revestidos por película de lacosamida destinam-se a administração oral.
A lacosamida pode ser tomada com ou sem alimentos
A lacosamida deve ser tomada duas vezes por dia (normalmente uma vez durante a manhã e outra vez à noite).
Os comprimidos revestidos por película de lacosamida destinam-se a administração oral.
A lacosamida pode ser tomada com ou sem alimentos
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Lacosamida.
Existência de bloqueio auriculo-ventricular (AV) de segundo ou terceiro grau.
Existência de bloqueio auriculo-ventricular (AV) de segundo ou terceiro grau.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
A incidência de reacções adversas ao nível do sistema nervoso central tais como tonturas, pode ser superior após a administração de uma dose de carga.
Muito frequentes: pode afectar mais que 1 doente em 10
- Tonturas, dor de cabeça
- Náuseas (sentir-se enjoado)
- Visão dupla (diplopia)
Frequentes: pode afectar 1 a 10 doentes em 100
- Dificuldade em manter o equilíbrio, dificuldades de coordenação dos movimentos, problemas de memória, sonolência, tremor, dificuldade de pensamento e em encontrar as palavras certas, movimento rápido e involuntário dos olhos (nistagmo), formigueiro (parestesia)
- Visão turva
- Sentimento de estar a andar à roda (vertigem)
- Vómitos, obstipação, acumulação excessiva de gases no estômago ou intestino, diarreia
- Comichão
- Queda, contusão
- Cansaço, dificuldade em caminhar, cansaço fora do comum e fraqueza (astenia), sensação de embriaguez
- Depressão
- Confusão
- Diminuição da capacidade de sentir ou da sensibilidade, dificuldade em articular palavras, distúrbios da atenção
- Ruídos no ouvido tais como zumbidos, sons de campainhas ou assobios
- Indigestão, boca seca
- Irritabilidade
- Espasmos musculares
- Erupção cutânea
- Dificuldade em dormir
Pouco frequentes: pode afectar 1 a 10 doentes em 1000
- Diminuição do número de batimentos cardíacos
- Alterações da condução cardíaca
- Sensação exagerada de bem-estar
- Reacção alérgica pela toma do medicamento
- Testes da função hepática alterados
- Tentativa de suicídio
- Pensamentos relacionados com suicídio ou em magoar-se a si mesmo
- Palpitações e/ou pulso rápido ou irregular
- Agressividade
- Agitação
- Pensamentos anómalos e/ou perda de sentido da realidade
- Reacção alérgica grave a qual causa inchaço da face, garganta, mãos, pés, tornozelos ou parte de baixo das pernas
- Urticária
- Alucinações (Ver e/ou ouvir coisas que não são reais)
Desconhecidos: a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis
- Dimuição grave de um tipo específico de glóbulos brancos (agranulocitose)
- Reacção cutânea grave, a qual pode incluir sintomas gripais, erupção da face, erupção extensa com temperatura elevada, aumento dos enzimas hepáticos nos testes sanguíneos e um aumento de um tipo de glóbulos brancos (eosinofilia) e gânglios linfáticos aumentados de volume
- Uma erupção extensa com bolhas e exfoliação da pele, principalmente em redor da boca, nariz, olhos e órgãos genitais (síndrome de Stevens-Johnson) e uma forma mais grave que provoca exfoliação da pele em mais de 30% da superfície do corpo (necrólise epidérmica tóxica)
Muito frequentes: pode afectar mais que 1 doente em 10
- Tonturas, dor de cabeça
- Náuseas (sentir-se enjoado)
- Visão dupla (diplopia)
Frequentes: pode afectar 1 a 10 doentes em 100
- Dificuldade em manter o equilíbrio, dificuldades de coordenação dos movimentos, problemas de memória, sonolência, tremor, dificuldade de pensamento e em encontrar as palavras certas, movimento rápido e involuntário dos olhos (nistagmo), formigueiro (parestesia)
- Visão turva
- Sentimento de estar a andar à roda (vertigem)
- Vómitos, obstipação, acumulação excessiva de gases no estômago ou intestino, diarreia
- Comichão
- Queda, contusão
- Cansaço, dificuldade em caminhar, cansaço fora do comum e fraqueza (astenia), sensação de embriaguez
- Depressão
- Confusão
- Diminuição da capacidade de sentir ou da sensibilidade, dificuldade em articular palavras, distúrbios da atenção
- Ruídos no ouvido tais como zumbidos, sons de campainhas ou assobios
- Indigestão, boca seca
- Irritabilidade
- Espasmos musculares
- Erupção cutânea
- Dificuldade em dormir
Pouco frequentes: pode afectar 1 a 10 doentes em 1000
- Diminuição do número de batimentos cardíacos
- Alterações da condução cardíaca
- Sensação exagerada de bem-estar
- Reacção alérgica pela toma do medicamento
- Testes da função hepática alterados
- Tentativa de suicídio
- Pensamentos relacionados com suicídio ou em magoar-se a si mesmo
- Palpitações e/ou pulso rápido ou irregular
- Agressividade
- Agitação
- Pensamentos anómalos e/ou perda de sentido da realidade
- Reacção alérgica grave a qual causa inchaço da face, garganta, mãos, pés, tornozelos ou parte de baixo das pernas
- Urticária
- Alucinações (Ver e/ou ouvir coisas que não são reais)
Desconhecidos: a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis
- Dimuição grave de um tipo específico de glóbulos brancos (agranulocitose)
- Reacção cutânea grave, a qual pode incluir sintomas gripais, erupção da face, erupção extensa com temperatura elevada, aumento dos enzimas hepáticos nos testes sanguíneos e um aumento de um tipo de glóbulos brancos (eosinofilia) e gânglios linfáticos aumentados de volume
- Uma erupção extensa com bolhas e exfoliação da pele, principalmente em redor da boca, nariz, olhos e órgãos genitais (síndrome de Stevens-Johnson) e uma forma mais grave que provoca exfoliação da pele em mais de 30% da superfície do corpo (necrólise epidérmica tóxica)
Advertências
Gravidez:Se está grávida, não deve tomar este medicamento, uma vez que os efeitos na gravidez e no feto são desconhecidos.
Aleitamento:O aleitamento não é recomendado durante o tratamento com Lacosamida, pois desconhece-se se passa para o leite materno.
Condução:Lacosamida pode causar tonturas e visão turva. Estes efeitos podem afectar a sua capacidade de condução.
Precauções Gerais
Um pequeno número de pessoas que iniciaram tratamento com antiepilépticos como a lacosamida teve pensamentos de autoagressão ou suicídio.
Se a qualquer momento tiver estes pensamentos, deve contactar imediatamente o médico.
Fale com o médico ou farmacêutico antes de tomar lacosamida se tem uma condição associada a um distúrbio na condução eléctrica através do coração (bloqueio AV, fibrilhação auricular ou flutter auricular) ou se tem uma doença cardíaca grave como insuficiência cardíaca ou enfarte.
Os sintomas do bloqueio AV incluem pulsação lenta ou irregular, tonturas ou sensação de desmaio.
No caso da fibrilhação ou flutter auricular, pode sentir palpitações, pulsação rápida e irregular e dificuldades em respirar.
A lacosamida pode causar tonturas, que podem aumentar o risco de acidente ou queda, pelo que deve ter precaução acrescida até estar familiarizado com os efeitos que este medicamento possa ter.
Se a qualquer momento tiver estes pensamentos, deve contactar imediatamente o médico.
Fale com o médico ou farmacêutico antes de tomar lacosamida se tem uma condição associada a um distúrbio na condução eléctrica através do coração (bloqueio AV, fibrilhação auricular ou flutter auricular) ou se tem uma doença cardíaca grave como insuficiência cardíaca ou enfarte.
Os sintomas do bloqueio AV incluem pulsação lenta ou irregular, tonturas ou sensação de desmaio.
No caso da fibrilhação ou flutter auricular, pode sentir palpitações, pulsação rápida e irregular e dificuldades em respirar.
A lacosamida pode causar tonturas, que podem aumentar o risco de acidente ou queda, pelo que deve ter precaução acrescida até estar familiarizado com os efeitos que este medicamento possa ter.
Cuidados com a Dieta
Pode ser tomada com ou sem alimentos.
Como medida de precaução, não deve ingerir Lacosamida e álcool.
Como medida de precaução, não deve ingerir Lacosamida e álcool.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Sintomas
Os sintomas clínicos (tonturas e náuseas) associados a doses de 1.200 mg/dia estão maioritariamente associados ao sistema nervoso central e sistema gastrointestinal, sendo resolvidos com ajuste de dose.
A maior sobredosagem notificada durante o programa de desenvolvimento clínico da lacosamida foi 12 g, administradas conjuntamente com doses tóxicas de vários outros antiepilépticos.
O sujeito esteve inicialmente em estado comatoso tendo recuperado completamente, sem sequelas permanentes.
Tratamento
Não existe antídoto específico para sobredosagem com lacosamida.
O tratamento de uma sobredosagem com lacosamida deve englobar medidas gerais de suporte e pode incluir hemodiálise, se necessário.
Sintomas
Os sintomas clínicos (tonturas e náuseas) associados a doses de 1.200 mg/dia estão maioritariamente associados ao sistema nervoso central e sistema gastrointestinal, sendo resolvidos com ajuste de dose.
A maior sobredosagem notificada durante o programa de desenvolvimento clínico da lacosamida foi 12 g, administradas conjuntamente com doses tóxicas de vários outros antiepilépticos.
O sujeito esteve inicialmente em estado comatoso tendo recuperado completamente, sem sequelas permanentes.
Tratamento
Não existe antídoto específico para sobredosagem com lacosamida.
O tratamento de uma sobredosagem com lacosamida deve englobar medidas gerais de suporte e pode incluir hemodiálise, se necessário.
Terapêutica Interrompida
Se se esqueceu de tomar uma dose por algumas horas, tome-a assim que se lembrar.
Se estiver já próximo (menos de 6 horas) da dose seguinte, não tome o comprimido esquecido.
Tome à hora a que normalmente tomaria.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Se estiver já próximo (menos de 6 horas) da dose seguinte, não tome o comprimido esquecido.
Tome à hora a que normalmente tomaria.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Lacosamida Lamotrigina
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interações de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: A lacosamida deve ser usada com precaução em doentes tratados com medicamentos associados ao aumento do intervalo PR (ex: carbamazepina, lamotrigina, pregabalina) assim como em doentes tratados com antiarrítmicos de classe I. No entanto, em ensaios clínicos, a análise de sub-grupo não demonstrou uma magnitude aumentada no prolongamento do intervalo PR em doentes com administração concomitante de carbamazepina ou lamotrigina. - Lamotrigina
Lacosamida Carbamazepina
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interações de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: A lacosamida deve ser usada com precaução em doentes tratados com medicamentos associados ao aumento do intervalo PR (ex: carbamazepina, lamotrigina, pregabalina) assim como em doentes tratados com antiarrítmicos de classe I. No entanto, em ensaios clínicos, a análise de sub-grupo não demonstrou uma magnitude aumentada no prolongamento do intervalo PR em doentes com administração concomitante de carbamazepina ou lamotrigina. Em estudos de interacção, a lacosamida não influenciou significativamente as concentrações plasmáticas da carbamazepina nem do ácido valpróico. As concentrações plasmáticas da lacosamida não foram afetadas pela carbamazepina ou ácido valpróico. A análise farmacocinética populacional demonstrou que o tratamento concomitante com outros antiepiléticos indutores enzimáticos (carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, em várias doses) reduziu a exposição sistémica geral da lacosamida em 25%. - Carbamazepina
Lacosamida Pregabalina
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interações de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: A lacosamida deve ser usada com precaução em doentes tratados com medicamentos associados ao aumento do intervalo PR (ex: carbamazepina, lamotrigina, pregabalina) assim como em doentes tratados com antiarrítmicos de classe I. No entanto, em ensaios clínicos, a análise de sub-grupo não demonstrou uma magnitude aumentada no prolongamento do intervalo PR em doentes com administração concomitante de carbamazepina ou lamotrigina. - Pregabalina
Lacosamida Midazolam
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interações de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: A lacosamida não inibe nem induz os CYP2C19 e 3A4 numa extensão clinicamente relevante. A lacosamida não afetou a AUC do midazolam (metabolizado pelo CYP3A4, após toma de lacosamida 200 mg duas vezes ao dia) mas a Cmax do midazolam foi ligeiramente aumentada (30%). - Midazolam
Lacosamida Omeprazol
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interações de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: A lacosamida não afetou a farmacocinética do omeprazol (metabolizado pelo CYP2C19 e 3A4, após toma de lacosamida 300 mg duas vezes ao dia). O omeprazol, inibidor do CYP2C19, (40 mg/dia) não originou um aumento clinicamente significativo da exposição da lacosamida. Deste modo, é pouco provável que inibidores moderados do CYP2C19 afetem numa extensão clinicamente relevante a exposição sistémica à lacosamida. - Omeprazol
Lacosamida Inibidores do CYP2C9
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interacções de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: É recomendada precaução no tratamento concomitante com inibidores fortes do CYP2C9 (ex. fluconazol) e CYP3A4 (ex. itraconazol, cetoconazol, ritonavir, claritromicina), o que pode originar um aumento da exposição sistémica à lacosamida. Tais interacções não foram estabelecidas in vivo mas foram possivelmente baseadas nos dados in vitro. - Inibidores do CYP2C9
Lacosamida Inibidores do CYP2C19
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interações de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: A lacosamida não afetou a farmacocinética do omeprazol (metabolizado pelo CYP2C19 e 3A4, após toma de lacosamida 300 mg duas vezes ao dia). O omeprazol, inibidor do CYP2C19, (40 mg/dia) não originou um aumento clinicamente significativo da exposição da lacosamida. Deste modo, é pouco provável que inibidores moderados do CYP2C19 afetem numa extensão clinicamente relevante a exposição sistémica à lacosamida. - Inibidores do CYP2C19
Lacosamida Fluconazol
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interacções de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: É recomendada precaução no tratamento concomitante com inibidores fortes do CYP2C9 (ex. fluconazol) e CYP3A4 (ex. itraconazol, cetoconazol, ritonavir, claritromicina), o que pode originar um aumento da exposição sistémica à lacosamida. Tais interacções não foram estabelecidas in vivo mas foram possivelmente baseadas nos dados in vitro. - Fluconazol
Lacosamida Inibidores do CYP3A4
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interacções de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: É recomendada precaução no tratamento concomitante com inibidores fortes do CYP2C9 (ex. fluconazol) e CYP3A4 (ex. itraconazol, cetoconazol, ritonavir, claritromicina), o que pode originar um aumento da exposição sistémica à lacosamida. Tais interacções não foram estabelecidas in vivo mas foram possivelmente baseadas nos dados in vitro. - Inibidores do CYP3A4
Lacosamida Itraconazol
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interacções de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: É recomendada precaução no tratamento concomitante com inibidores fortes do CYP2C9 (ex. fluconazol) e CYP3A4 (ex. itraconazol, cetoconazol, ritonavir, claritromicina), o que pode originar um aumento da exposição sistémica à lacosamida. Tais interacções não foram estabelecidas in vivo mas foram possivelmente baseadas nos dados in vitro. - Itraconazol
Lacosamida Cetoconazol
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interacções de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: É recomendada precaução no tratamento concomitante com inibidores fortes do CYP2C9 (ex. fluconazol) e CYP3A4 (ex. itraconazol, cetoconazol, ritonavir, claritromicina), o que pode originar um aumento da exposição sistémica à lacosamida. Tais interacções não foram estabelecidas in vivo mas foram possivelmente baseadas nos dados in vitro. - Cetoconazol
Lacosamida Ritonavir
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interacções de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: É recomendada precaução no tratamento concomitante com inibidores fortes do CYP2C9 (ex. fluconazol) e CYP3A4 (ex. itraconazol, cetoconazol, ritonavir, claritromicina), o que pode originar um aumento da exposição sistémica à lacosamida. Tais interacções não foram estabelecidas in vivo mas foram possivelmente baseadas nos dados in vitro. - Ritonavir
Lacosamida Claritromicina
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interacções de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: É recomendada precaução no tratamento concomitante com inibidores fortes do CYP2C9 (ex. fluconazol) e CYP3A4 (ex. itraconazol, cetoconazol, ritonavir, claritromicina), o que pode originar um aumento da exposição sistémica à lacosamida. Tais interacções não foram estabelecidas in vivo mas foram possivelmente baseadas nos dados in vitro. - Claritromicina
Lacosamida Rifampicina (rifampina)
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interações de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: A exposição sistémica da lacosamida pode ser moderadamente reduzida por indutores enzimáticos fortes, como a rifampicina ou a hipericão ( Hypericum perfuratum ), pelo que o início e fim de tratamento com estes indutores deva ser efetuado com precaução. - Rifampicina (rifampina)
Lacosamida Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interações de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: A exposição sistémica da lacosamida pode ser moderadamente reduzida por indutores enzimáticos fortes, como a rifampicina ou a hipericão ( Hypericum perfuratum ), pelo que o início e fim de tratamento com estes indutores deva ser efetuado com precaução. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Lacosamida Antiepilépticos (AEs)
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interações de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: Em estudos de interacção, a lacosamida não influenciou significativamente as concentrações plasmáticas da carbamazepina nem do ácido valpróico. As concentrações plasmáticas da lacosamida não foram afetadas pela carbamazepina ou ácido valpróico. A análise farmacocinética populacional demonstrou que o tratamento concomitante com outros antiepiléticos indutores enzimáticos (carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, em várias doses) reduziu a exposição sistémica geral da lacosamida em 25%. - Antiepilépticos (AEs)
Lacosamida Ácido Valpróico (Valproato de sódio)
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interações de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: Em estudos de interacção, a lacosamida não influenciou significativamente as concentrações plasmáticas da carbamazepina nem do ácido valpróico. As concentrações plasmáticas da lacosamida não foram afetadas pela carbamazepina ou ácido valpróico. - Ácido Valpróico (Valproato de sódio)
Lacosamida Fenitoína
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interações de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: A análise farmacocinética populacional demonstrou que o tratamento concomitante com outros antiepiléticos indutores enzimáticos (carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, em várias doses) reduziu a exposição sistémica geral da lacosamida em 25%. - Fenitoína
Lacosamida Fenobarbital
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interações de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: A análise farmacocinética populacional demonstrou que o tratamento concomitante com outros antiepiléticos indutores enzimáticos (carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, em várias doses) reduziu a exposição sistémica geral da lacosamida em 25%. - Fenobarbital
Lacosamida Contraceptivos orais
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interacções de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: Num estudo de interacção não ocorreram interacções clinicamente significativas entre a lacosamida e os Contraceptivos orais etinilestradiol e levonorgestrel. As concentrações de progesterona não foram afetadas com a administração concomitante dos dois medicamentos. - Contraceptivos orais
Lacosamida Etinilestradiol
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interacções de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: Num estudo de interacção não ocorreram interacções clinicamente significativas entre a lacosamida e os Contraceptivos orais etinilestradiol e levonorgestrel. - Etinilestradiol
Lacosamida Levonorgestrel
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interacções de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: Num estudo de interacção não ocorreram interacções clinicamente significativas entre a lacosamida e os Contraceptivos orais etinilestradiol e levonorgestrel. - Levonorgestrel
Lacosamida Progesterona
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interações de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: As concentrações de progesterona não foram afetadas com a administração concomitante dos dois medicamentos. - Progesterona
Lacosamida Digoxina
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interações de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: Estudos de interacção demonstraram que a lacosamida não interfere com a farmacocinética da digoxina. - Digoxina
Lacosamida Metformina
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interações de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: Não houve interacção clinicamente significativa entre a lacosamida e a metformina. - Metformina
Lacosamida Varfarina
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interações de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: A co-administração de varfarina com lacosamida não resulta numa alteração clinicamente significativa da farmacocinética e farmacodinâmicas da varfarina. - Varfarina
Lacosamida Álcool
Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interações de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.Interacções: Apesar de não se encontrarem disponíveis dados farmacocinéticos relacionados com a interacção da lacosamida com o álcool, o efeito farmacodinâmico não pode ser excluído. - Álcool
Brivaracetam Lacosamida
Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.Interacções: Lacosamida: Influência dos medicamentos antiepiléticos sobre as concentrações plasmáticas do brivaracetam: Sem informação disponível. Influência do brivaracetam nas concentrações plasmáticas dos medicamentos antiepiléticos: Nenhuma. - Lacosamida
Cenobamato Lacosamida
Observações: O cenobamato é extensamente metabolizado, principalmente pela glucuronidação, com a oxidação a contribuir num menor grau.Interacções: Interacções com outros antiepilépticos Lacosamida, levetiracetam e oxcarbazepina As análises farmacométricas de dados de participantes saudáveis e doentes indicaram que a administração concomitante com lacosamida, levetiracetam ou oxcarbazepina não afecta a exposição de cenobamato, e o cenobamato não teve um efeito clinicamente relevante sobre as exposições de lacosamida, levetiracetam ou oxcarbazepina. Não são necessários ajustes de dose para cenobamato, lacosamida, levetiracetam ou oxcarbazepina. - Lacosamida
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Se está grávida, não deve tomar este medicamento, uma vez que os efeitos na gravidez e no feto são desconhecidos.
O aleitamento não é recomendado durante o tratamento com Lacosamida, pois desconhece-se se passa para o leite materno.
A pesquisa revelou um aumento de risco de malformações à nascença nos descendentes de grávidas medicadas com antiepilépticos.
Por outro lado, o tratamento efectivo com antiepilépticos não deverá ser interrompido subitamente uma vez que o agravamento da doença é prejudicial para mãe e feto.
Lacosamida pode causar tonturas e visão turva.
Estes efeitos podem afectar a sua capacidade de condução e de operar com ferramentas e máquinas.
Não deve conduzir ou utilizar estes equipamentos até ser estabelecida a forma com que este medicamento afecta a sua capacidade de realizar estas tarefa.
Se está grávida, não deve tomar este medicamento, uma vez que os efeitos na gravidez e no feto são desconhecidos.
O aleitamento não é recomendado durante o tratamento com Lacosamida, pois desconhece-se se passa para o leite materno.
A pesquisa revelou um aumento de risco de malformações à nascença nos descendentes de grávidas medicadas com antiepilépticos.
Por outro lado, o tratamento efectivo com antiepilépticos não deverá ser interrompido subitamente uma vez que o agravamento da doença é prejudicial para mãe e feto.
Lacosamida pode causar tonturas e visão turva.
Estes efeitos podem afectar a sua capacidade de condução e de operar com ferramentas e máquinas.
Não deve conduzir ou utilizar estes equipamentos até ser estabelecida a forma com que este medicamento afecta a sua capacidade de realizar estas tarefa.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 29 de Novembro de 2022