Gefitinib
O que é
Gefitinib (originalmente codificado ZD1839) é um medicamento utilizado no tratamento de certos tipos de cancro.
O gefitinib bloqueia a proteína chamada “receptor do factor do crescimento epidérmico” (EGFR).
Esta proteína está envolvida no crescimento e disseminação das células cancerosas.
O gefitinib bloqueia a proteína chamada “receptor do factor do crescimento epidérmico” (EGFR).
Esta proteína está envolvida no crescimento e disseminação das células cancerosas.
Usos comuns
O gefitinib é usado para tratar adultos com cancro das células não pequenas do pulmão.
Este cancro é uma doença na qual se formam células malignas (cancerosas) nos tecidos do pulmão.
Este cancro é uma doença na qual se formam células malignas (cancerosas) nos tecidos do pulmão.
Tipo
Molécula pequena.
História
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde.
Indicações
Gefitinib está indicado no tratamento de doentes adultos com cancro do pulmão de células não pequenas (CPCNP) localmente avançado ou metastático com mutações de activação do EGFR-TK.
Classificação CFT
16.1.8 : Inibidores das tirosinacinases
Mecanismo De Acção
O factor de crescimento epidérmico (EGF) e o seu receptor (EGFR [HER1; ErbB1]) foram identificados como sendo elementos-chave no processo de crescimento celular e proliferação das células normais e tumorais.
A activação do EGFR por mutação dentro da célula tumoral é um importante factor na promoção do crescimento da célula tumoral, no bloqueio da apoptose, aumentando a produção de factores angiogénicos e facilitando o processo de metástases.
Gefitinib é uma pequena molécula inibidora selectiva da tirosina quinase do receptor do factor de crescimento epidérmico, e é um tratamento eficaz para doentes com tumores com mutações de activação do domínio da tirosina quinase do EGFR, independentemente da linha de terapêutica.
Não foi observada qualquer actividade clinicamente relevante em doentes cujos tumores são negativos para a mutação EGFR.
A activação do EGFR por mutação dentro da célula tumoral é um importante factor na promoção do crescimento da célula tumoral, no bloqueio da apoptose, aumentando a produção de factores angiogénicos e facilitando o processo de metástases.
Gefitinib é uma pequena molécula inibidora selectiva da tirosina quinase do receptor do factor de crescimento epidérmico, e é um tratamento eficaz para doentes com tumores com mutações de activação do domínio da tirosina quinase do EGFR, independentemente da linha de terapêutica.
Não foi observada qualquer actividade clinicamente relevante em doentes cujos tumores são negativos para a mutação EGFR.
Posologia Orientativa
A posologia recomendada é de um comprimido de 250 mg uma vez por dia.
Administração
O tratamento com Gefitinib deve ser iniciado e supervisionado por um médico com experiência na utilização de terapêuticas antineoplásicas.
O comprimido pode ser tomado oralmente com ou sem alimentos, à mesma hora cada dia.
O comprimido pode ser engolido inteiro com alguma água ou caso não seja possível a administração dos comprimidos inteiros, os comprimidos podem ser administrados após dispersão em água (não gaseificada).
Não devem ser utilizados outros líquidos.
O comprimido deve ser colocado, sem ser esmagado, em meio copo com água para beber.
O copo deve ser rodado ocasionalmente até dispersão do comprimido (pode demorar até 20 minutos).
Após terminada a dispersão, esta deve ser bebida imediatamente (isto é, dentro de 60 minutos).
O copo deve ser lavado com água até meio do copo e deve-se beber novamente.
A dispersão pode ser administrada por sonda nasogástrica ou por sonda de gastrostomia.
O comprimido pode ser tomado oralmente com ou sem alimentos, à mesma hora cada dia.
O comprimido pode ser engolido inteiro com alguma água ou caso não seja possível a administração dos comprimidos inteiros, os comprimidos podem ser administrados após dispersão em água (não gaseificada).
Não devem ser utilizados outros líquidos.
O comprimido deve ser colocado, sem ser esmagado, em meio copo com água para beber.
O copo deve ser rodado ocasionalmente até dispersão do comprimido (pode demorar até 20 minutos).
Após terminada a dispersão, esta deve ser bebida imediatamente (isto é, dentro de 60 minutos).
O copo deve ser lavado com água até meio do copo e deve-se beber novamente.
A dispersão pode ser administrada por sonda nasogástrica ou por sonda de gastrostomia.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Gefitinib.
Amamentação.
Amamentação.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Fale imediatamente com o médico se detectar algum dos seguintes efeitos secundários - pode necessitar de tratamento médico urgente:
- reacção alérgica (pouco frequente), particularmente se os sintomas incluem inchaço da face, língua ou garganta, dificuldade em engolir, urticária (erupção na pele com comichão) e dificuldades em respirar.
- Falta de ar grave, ou súbito agravamento da falta de ar, possivelmente com tosse ou febre.
Isto pode significar que tem uma inflamação dos pulmões chamada “doença pulmonar intersticial”.
Pode afectar cerca de 1 em 100 pessoas que toma Gefitinib e pode provocar risco de vida.
- Erupções na pele graves (raro) que afectam grandes áreas do seu corpo.
Os sinais incluem vermelhidão, dor, úlceras, bolhas, descamação da pele.
Os lábios, nariz, olhos e órgãos genitais também podem ser afectados.
- Desidratação (frequente) provocada por diarreia grave ou prolongada, vómitos (sensação de mal-estar), náuseas (sensação de enjoo) ou perda de apetite.
- Problemas dos olhos (pouco frequente), tais como dor, vermelhidão, olhos húmidos, sensibilidade à luz ou alterações da visão ou crescimento das pestanas para dentro do olho.
Isto pode significar que tem uma úlcera na superfície do olho (córnea).
Informe o médico logo que possível se detectar algum dos seguintes efeitos secundários:
Efeitos secundários muito frequentes (afectam mais de 1 utilizador em 10)
- Diarreia.
- Vómitos.
- Náuseas.
- Erupções na pele, tais como erupção tipo acne, por vezes com comichão e pele seca e/ou pele lesionada.
- Perda de apetite.
- Fraqueza.
- Secura, vermelhidão ou inflamação da boca.
- Aumento de uma enzima hepática conhecida por alanina aminotransferase numa análise ao sangue; se muito elevado, o seu médico pode dizer-lhe para parar de tomar Gefitinib.
Efeitos secundários frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em 100)
- Secura, vermelhidão ou comichão dos olhos.
- Vermelhidão e inflamação das pálpebras.
- Problemas nas unhas.
- Perda de cabelo.
- Febre.
- Hemorragia (como hemorragia do nariz ou sangue na sua urina).
- Proteínas na urina (observado num teste à urina).
- Aumento de bilirrubina e de uma enzima hepática conhecida por aspartato aminotransferase numa análise ao sangue; se muito elevado, o seu médico pode dizer-lhe para parar de tomar Gefitinib.
- Aumento dos níveis de creatinina numa análise ao sangue (relacionado com a função renal).
- Cistite (sensação de ardor ao urinar e necessidade frequente e urgente de urinar).
Efeitos secundários pouco frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em 1.000)
- Inflamação do pâncreas.
Os sinais incluem dor muito grave na parte superior do estômago e náuseas graves e vómitos.
- Inflamação do fígado.
Os sintomas podem incluir uma sensação de mal-estar geral, com ou sem eventual iterícia (coloração amarela da pele e dos olhos).
Este efeito secundário é pouco frequente: contudo, alguns doentes morreram por este efeito.
- Perfuração gastrointestinal.
Efeitos secundários raros (afectam 1 a 10 utilizadores em 10.000)
- Inflamação dos vasos sanguíneos na pele.
Pode ter a aparência de nódoas negras ou manchas de erupções amareladas na pele.
- Cistite hemorrágica (sensação de ardor ao urinar e necessidade frequente e urgente de urinar, com sangue na urina).
- reacção alérgica (pouco frequente), particularmente se os sintomas incluem inchaço da face, língua ou garganta, dificuldade em engolir, urticária (erupção na pele com comichão) e dificuldades em respirar.
- Falta de ar grave, ou súbito agravamento da falta de ar, possivelmente com tosse ou febre.
Isto pode significar que tem uma inflamação dos pulmões chamada “doença pulmonar intersticial”.
Pode afectar cerca de 1 em 100 pessoas que toma Gefitinib e pode provocar risco de vida.
- Erupções na pele graves (raro) que afectam grandes áreas do seu corpo.
Os sinais incluem vermelhidão, dor, úlceras, bolhas, descamação da pele.
Os lábios, nariz, olhos e órgãos genitais também podem ser afectados.
- Desidratação (frequente) provocada por diarreia grave ou prolongada, vómitos (sensação de mal-estar), náuseas (sensação de enjoo) ou perda de apetite.
- Problemas dos olhos (pouco frequente), tais como dor, vermelhidão, olhos húmidos, sensibilidade à luz ou alterações da visão ou crescimento das pestanas para dentro do olho.
Isto pode significar que tem uma úlcera na superfície do olho (córnea).
Informe o médico logo que possível se detectar algum dos seguintes efeitos secundários:
Efeitos secundários muito frequentes (afectam mais de 1 utilizador em 10)
- Diarreia.
- Vómitos.
- Náuseas.
- Erupções na pele, tais como erupção tipo acne, por vezes com comichão e pele seca e/ou pele lesionada.
- Perda de apetite.
- Fraqueza.
- Secura, vermelhidão ou inflamação da boca.
- Aumento de uma enzima hepática conhecida por alanina aminotransferase numa análise ao sangue; se muito elevado, o seu médico pode dizer-lhe para parar de tomar Gefitinib.
Efeitos secundários frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em 100)
- Secura, vermelhidão ou comichão dos olhos.
- Vermelhidão e inflamação das pálpebras.
- Problemas nas unhas.
- Perda de cabelo.
- Febre.
- Hemorragia (como hemorragia do nariz ou sangue na sua urina).
- Proteínas na urina (observado num teste à urina).
- Aumento de bilirrubina e de uma enzima hepática conhecida por aspartato aminotransferase numa análise ao sangue; se muito elevado, o seu médico pode dizer-lhe para parar de tomar Gefitinib.
- Aumento dos níveis de creatinina numa análise ao sangue (relacionado com a função renal).
- Cistite (sensação de ardor ao urinar e necessidade frequente e urgente de urinar).
Efeitos secundários pouco frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em 1.000)
- Inflamação do pâncreas.
Os sinais incluem dor muito grave na parte superior do estômago e náuseas graves e vómitos.
- Inflamação do fígado.
Os sintomas podem incluir uma sensação de mal-estar geral, com ou sem eventual iterícia (coloração amarela da pele e dos olhos).
Este efeito secundário é pouco frequente: contudo, alguns doentes morreram por este efeito.
- Perfuração gastrointestinal.
Efeitos secundários raros (afectam 1 a 10 utilizadores em 10.000)
- Inflamação dos vasos sanguíneos na pele.
Pode ter a aparência de nódoas negras ou manchas de erupções amareladas na pele.
- Cistite hemorrágica (sensação de ardor ao urinar e necessidade frequente e urgente de urinar, com sangue na urina).
Advertências
Gravidez:Gefitinib não deve ser utilizado durante a gravidez.
Aleitamento:Gefitinib não deve ser utilizado durante a amamentação.
Condução:Durante o tratamento com gefitinib foi notificada astenia. Assim, os doentes que apresentam este sintoma devem tomar precaução na condução ou utilização de máquinas.
Precauções Gerais
Ao considerar a utilização de Gefitinib como um tratamento para o cancro do pulmão de células não pequenas (CPCNP) localmente avançado ou metastático, é importante a avaliação da mutação EGFR no tecido tumoral de todos os doentes.
Se a amostra do tumor não for avaliável, então pode ser utilizado o ADN tumoral circulante (ADNct) obtido a partir de uma amostra de sangue (plasma).
Para a determinação do estado da mutação EGFR do tumor ou ADNct apenas se devem utilizar testes robustos, fiáveis e sensíveis com utilidade demonstrada para evitar resultados falsos negativos ou falsos positivos.
Doença pulmonar intersticial (DPI):
Foram observados casos de DPI, que pode ser aguda no seu início, em 1,3% dos doentes submetidos ao tratamento com gefitinib, tendo sido fatais em alguns casos.
Se os doentes apresentam agravamento dos sintomas respiratórios como dispneia, tosse e febre, o tratamento com Gefitinib deve ser interrompido e deve-se proceder de imediato à observação clínica do doente.
Caso se confirme a DPI, deve-se descontinuar Gefitinib e tratar o doente de forma apropriada.
Num estudo caso-controlo farmacoepidemiológico japonês realizado em 3.159 doentes com CPCNP, submetidos ao tratamento com gefitinib ou quimioterapia, e que foram seguidos durante 12 semanas, foram identificados os seguintes factores de risco para o desenvolvimento de DPI (independentemente de o doente estar a receber Gefitinib ou quimioterapia): fumar, desempenho diminuído (PS ≥2), evidência de pulmão normal reduzido na TAC (≤50%), diagnóstico recente de CPCNP (< 6 meses), DPI pré-existente, idade avançada (≥55 anos de idade) e doença cardíaca concomitante.
Foi observado um risco aumentado de DPI com gefitinib relativamente à quimioterapia, predominantemente durante as primeiras 4 semanas de tratamento (taxa de probabilidade (OR) ajustada de 3,8; IC 95%, 1,9 a 7,7); posteriormente o risco relativo foi menor (OR ajustado de 2,5; IC 95%, 1,1 a 5,8).
O risco de mortalidade entre doentes que desenvolveram DPI com Gefitinib ou quimioterapia foi maior em doentes com os seguintes factores de risco: fumar, evidência de pulmão normal reduzido na TAC (≤50%), DPI pré-existente, idade avançada (≥65 anos de idade) e áreas extensas aderentes à pleura (≥50%).
Hepatotoxicidade e compromisso hepático:
Têm sido observadas alterações nos testes de função hepática (incluindo aumentos da alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, bilirrubina) pouco frequentemente se apresentaram sob a forma de hepatite.
Ocorreram notificações isoladas de insuficiência hepática que, em alguns casos, levaram a resultados fatais.
Assim, recomenda-se a realização de testes periódicos da função hepática.
Gefitinib deve ser utilizado com precaução na presença de alterações ligeiras a moderadas da função hepática.
Deve-se considerar a descontinuação do tratamento se as alterações forem graves.
O compromisso da função hepática devido a cirrose mostrou provocar concentrações plasmáticas aumentadas de gefitinib.
Interações com outros medicamentos:
Os indutores do CYP3A4 podem aumentar o metabolismo de gefitinib e reduzir as concentrações plasmáticas de gefitinib.
Assim, a administração concomitante de indutores do CYP3A4 (p.ex. fenitoína, carbamazepina, rifampicina, barbitúricos ou preparações à base de plantas contendo hipericão/Hypericum perforatum) pode reduzir a eficácia do tratamento e deve ser evitada.
Em doentes com genótipo metabolizador fraco do CYP2D6, o tratamento com um inibidor potente do CYP3A4 pode levar a níveis plasmáticos aumentados de gefitinib.
Os doentes devem ser monitorizados cuidadosamente em relação a reacções adversas ao gefitinib aquando do início do tratamento com um inibidor do CYP3A4.
Foram notificados aumentos da Razão Internacional Normalizada (INR) e/ou episódios hemorrágicos em alguns doentes a tomar varfarina em conjunto com gefitinib.
Os doentes em tratamento concomitante com varfarina e gefitinib devem ser monitorizados regularmente relativamente a alterações no Tempo de Protrombina (TP) ou INR.
Os medicamentos que provocam uma elevação sustentada significativa do pH gástrico, tais como inibidores das bombas de protões e antagonistas H2 podem reduzir a biodisponibilidade e as concentrações plasmáticas de gefitinib e, consequentemente, podem reduzir a eficácia.
Os antiácidos podem ter um efeito similar se tomados regularmente próximo da hora de administração de gefitinib.
Dados obtidos de ensaios clínicos de fase II, nos quais gefitinib e vinorelbina foram utilizados concomitantemente, indicam que gefitinib pode exacerbar o efeito neutropénico da vinorelbina.
Precauções de utilização adicionais:
Os doentes devem ser aconselhados a consultar imediatamente um médico caso manifestem diarreia grave ou persistente, náuseas, vómitos ou anorexia uma vez que podem conduzir indiretamente a desidratação.
Estes sintomas devem ser tratados conforme indicação clínica.
Doentes que apresentam sinais e sintomas sugestivos de queratite grave ou agravada como: inflamação dos olhos, secreção lacrimal, sensibilidade à luz, visão turva, dor ocular e/ou olho vermelho devem ser imediatamente referenciados para um especialista em oftalmologia.
Se se confirma um diagnóstico de queratite ulcerativa, o tratamento com gefitinib deve ser interrompido e, se os sintomas não desaparecerem, ou se os sintomas se repetirem na reintrodução de gefitinib, deve ser ponderada a descontinuação permanente.
Num ensaio de fase I/II que estudou a utilização de gefitinib e de radiação em doentes pediátricos, recentemente diagnosticados com glioma do tronco cerebral ou glioma maligno supratentorial removido de modo incompleto, foram notificados 4 casos (1 fatal) de hemorragias no Sistema Nervoso Central (SNC) nos 45 doentes recrutados.
Foi notificado um caso adicional de hemorragia no SNC numa criança com ependimoma num ensaio com gefitinib isoladamente.
Não foi estabelecido um risco aumentado de hemorragia cerebral em doentes adultos com CPCNP tratados com gefitinib.
Perfuração gastrointestinal foi notificada em doentes tratados com gefitinib.
Na maioria dos casos está associada a outros factores de risco conhecidos, incluindo medicação concomitante tais como esteróides ou AINEs, história prévia de ulceração GI, idade, tabagismo ou metástases intestinais nos locais de perfuração.
Se a amostra do tumor não for avaliável, então pode ser utilizado o ADN tumoral circulante (ADNct) obtido a partir de uma amostra de sangue (plasma).
Para a determinação do estado da mutação EGFR do tumor ou ADNct apenas se devem utilizar testes robustos, fiáveis e sensíveis com utilidade demonstrada para evitar resultados falsos negativos ou falsos positivos.
Doença pulmonar intersticial (DPI):
Foram observados casos de DPI, que pode ser aguda no seu início, em 1,3% dos doentes submetidos ao tratamento com gefitinib, tendo sido fatais em alguns casos.
Se os doentes apresentam agravamento dos sintomas respiratórios como dispneia, tosse e febre, o tratamento com Gefitinib deve ser interrompido e deve-se proceder de imediato à observação clínica do doente.
Caso se confirme a DPI, deve-se descontinuar Gefitinib e tratar o doente de forma apropriada.
Num estudo caso-controlo farmacoepidemiológico japonês realizado em 3.159 doentes com CPCNP, submetidos ao tratamento com gefitinib ou quimioterapia, e que foram seguidos durante 12 semanas, foram identificados os seguintes factores de risco para o desenvolvimento de DPI (independentemente de o doente estar a receber Gefitinib ou quimioterapia): fumar, desempenho diminuído (PS ≥2), evidência de pulmão normal reduzido na TAC (≤50%), diagnóstico recente de CPCNP (< 6 meses), DPI pré-existente, idade avançada (≥55 anos de idade) e doença cardíaca concomitante.
Foi observado um risco aumentado de DPI com gefitinib relativamente à quimioterapia, predominantemente durante as primeiras 4 semanas de tratamento (taxa de probabilidade (OR) ajustada de 3,8; IC 95%, 1,9 a 7,7); posteriormente o risco relativo foi menor (OR ajustado de 2,5; IC 95%, 1,1 a 5,8).
O risco de mortalidade entre doentes que desenvolveram DPI com Gefitinib ou quimioterapia foi maior em doentes com os seguintes factores de risco: fumar, evidência de pulmão normal reduzido na TAC (≤50%), DPI pré-existente, idade avançada (≥65 anos de idade) e áreas extensas aderentes à pleura (≥50%).
Hepatotoxicidade e compromisso hepático:
Têm sido observadas alterações nos testes de função hepática (incluindo aumentos da alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, bilirrubina) pouco frequentemente se apresentaram sob a forma de hepatite.
Ocorreram notificações isoladas de insuficiência hepática que, em alguns casos, levaram a resultados fatais.
Assim, recomenda-se a realização de testes periódicos da função hepática.
Gefitinib deve ser utilizado com precaução na presença de alterações ligeiras a moderadas da função hepática.
Deve-se considerar a descontinuação do tratamento se as alterações forem graves.
O compromisso da função hepática devido a cirrose mostrou provocar concentrações plasmáticas aumentadas de gefitinib.
Interações com outros medicamentos:
Os indutores do CYP3A4 podem aumentar o metabolismo de gefitinib e reduzir as concentrações plasmáticas de gefitinib.
Assim, a administração concomitante de indutores do CYP3A4 (p.ex. fenitoína, carbamazepina, rifampicina, barbitúricos ou preparações à base de plantas contendo hipericão/Hypericum perforatum) pode reduzir a eficácia do tratamento e deve ser evitada.
Em doentes com genótipo metabolizador fraco do CYP2D6, o tratamento com um inibidor potente do CYP3A4 pode levar a níveis plasmáticos aumentados de gefitinib.
Os doentes devem ser monitorizados cuidadosamente em relação a reacções adversas ao gefitinib aquando do início do tratamento com um inibidor do CYP3A4.
Foram notificados aumentos da Razão Internacional Normalizada (INR) e/ou episódios hemorrágicos em alguns doentes a tomar varfarina em conjunto com gefitinib.
Os doentes em tratamento concomitante com varfarina e gefitinib devem ser monitorizados regularmente relativamente a alterações no Tempo de Protrombina (TP) ou INR.
Os medicamentos que provocam uma elevação sustentada significativa do pH gástrico, tais como inibidores das bombas de protões e antagonistas H2 podem reduzir a biodisponibilidade e as concentrações plasmáticas de gefitinib e, consequentemente, podem reduzir a eficácia.
Os antiácidos podem ter um efeito similar se tomados regularmente próximo da hora de administração de gefitinib.
Dados obtidos de ensaios clínicos de fase II, nos quais gefitinib e vinorelbina foram utilizados concomitantemente, indicam que gefitinib pode exacerbar o efeito neutropénico da vinorelbina.
Precauções de utilização adicionais:
Os doentes devem ser aconselhados a consultar imediatamente um médico caso manifestem diarreia grave ou persistente, náuseas, vómitos ou anorexia uma vez que podem conduzir indiretamente a desidratação.
Estes sintomas devem ser tratados conforme indicação clínica.
Doentes que apresentam sinais e sintomas sugestivos de queratite grave ou agravada como: inflamação dos olhos, secreção lacrimal, sensibilidade à luz, visão turva, dor ocular e/ou olho vermelho devem ser imediatamente referenciados para um especialista em oftalmologia.
Se se confirma um diagnóstico de queratite ulcerativa, o tratamento com gefitinib deve ser interrompido e, se os sintomas não desaparecerem, ou se os sintomas se repetirem na reintrodução de gefitinib, deve ser ponderada a descontinuação permanente.
Num ensaio de fase I/II que estudou a utilização de gefitinib e de radiação em doentes pediátricos, recentemente diagnosticados com glioma do tronco cerebral ou glioma maligno supratentorial removido de modo incompleto, foram notificados 4 casos (1 fatal) de hemorragias no Sistema Nervoso Central (SNC) nos 45 doentes recrutados.
Foi notificado um caso adicional de hemorragia no SNC numa criança com ependimoma num ensaio com gefitinib isoladamente.
Não foi estabelecido um risco aumentado de hemorragia cerebral em doentes adultos com CPCNP tratados com gefitinib.
Perfuração gastrointestinal foi notificada em doentes tratados com gefitinib.
Na maioria dos casos está associada a outros factores de risco conhecidos, incluindo medicação concomitante tais como esteróides ou AINEs, história prévia de ulceração GI, idade, tabagismo ou metástases intestinais nos locais de perfuração.
Cuidados com a Dieta
Pode ser tomado com ou sem alimentos.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Não existe um tratamento específico em caso de sobredosagem com gefitinib.
Contudo, nos ensaios clínicos de fase I, um número limitado de doentes foi tratado com doses diárias de até 1000 mg.
Observou-se um aumento da frequência e da gravidade de algumas reacções adversas, principalmente diarreia e erupção cutânea.
As reacções adversas associadas a sobredosagem devem ser tratadas sintomaticamente; em particular a diarreia grave deve ser tratada conforme indicação clínica.
Num estudo, um número limitado de doentes foi tratado semanalmente com doses entre 1500 mg a 3500 mg.
Neste estudo, a exposição ao Gefitinib não aumentou com o aumento de dose, a maioria dos acontecimentos adversos foram de gravidade ligeira a moderada e foram consistentes com o perfil de segurança conhecido de Gefitinib.
Não existe um tratamento específico em caso de sobredosagem com gefitinib.
Contudo, nos ensaios clínicos de fase I, um número limitado de doentes foi tratado com doses diárias de até 1000 mg.
Observou-se um aumento da frequência e da gravidade de algumas reacções adversas, principalmente diarreia e erupção cutânea.
As reacções adversas associadas a sobredosagem devem ser tratadas sintomaticamente; em particular a diarreia grave deve ser tratada conforme indicação clínica.
Num estudo, um número limitado de doentes foi tratado semanalmente com doses entre 1500 mg a 3500 mg.
Neste estudo, a exposição ao Gefitinib não aumentou com o aumento de dose, a maioria dos acontecimentos adversos foram de gravidade ligeira a moderada e foram consistentes com o perfil de segurança conhecido de Gefitinib.
Terapêutica Interrompida
Se uma dose não for tomada, deverá ser tomada assim que o doente se lembrar.
Se faltarem menos de 12 horas para a próxima dose, o doente não deve tomar a dose esquecida.
Os doentes não devem tomar uma dose a dobrar (duas doses em simultâneo) para compensar uma dose que se esqueceram de tomar.
Se faltarem menos de 12 horas para a próxima dose, o doente não deve tomar a dose esquecida.
Os doentes não devem tomar uma dose a dobrar (duas doses em simultâneo) para compensar uma dose que se esqueceram de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Gefitinib Inibidores do CYP3A4
Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.Interacções: A administração concomitante com inibidores potentes da actividade do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, posaconazol, voriconazol, inibidores da protease, claritromicina, telitromicina) podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib. O aumento pode ser clinicamente relevante uma vez que as reacções adversas estão relacionadas com a dose e exposição. O aumento pode ser superior em doentes individuais com genótipo metabolizador fraco do CYP2D6. - Inibidores do CYP3A4
Gefitinib Cetoconazol
Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.Interacções: A administração concomitante com inibidores potentes da actividade do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, posaconazol, voriconazol, inibidores da protease, claritromicina, telitromicina) podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib. O aumento pode ser clinicamente relevante uma vez que as reacções adversas estão relacionadas com a dose e exposição. O aumento pode ser superior em doentes individuais com genótipo metabolizador fraco do CYP2D6. - Cetoconazol
Gefitinib Posaconazol
Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.Interacções: A administração concomitante com inibidores potentes da actividade do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, posaconazol, voriconazol, inibidores da protease, claritromicina, telitromicina) podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib. O aumento pode ser clinicamente relevante uma vez que as reacções adversas estão relacionadas com a dose e exposição. O aumento pode ser superior em doentes individuais com genótipo metabolizador fraco do CYP2D6. - Posaconazol
Gefitinib Voriconazol
Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.Interacções: A administração concomitante com inibidores potentes da actividade do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, posaconazol, voriconazol, inibidores da protease, claritromicina, telitromicina) podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib. O aumento pode ser clinicamente relevante uma vez que as reacções adversas estão relacionadas com a dose e exposição. O aumento pode ser superior em doentes individuais com genótipo metabolizador fraco do CYP2D6. - Voriconazol
Gefitinib Inibidores da Protease (IP)
Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.Interacções: A administração concomitante com inibidores potentes da actividade do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, posaconazol, voriconazol, inibidores da protease, claritromicina, telitromicina) podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib. O aumento pode ser clinicamente relevante uma vez que as reacções adversas estão relacionadas com a dose e exposição. O aumento pode ser superior em doentes individuais com genótipo metabolizador fraco do CYP2D6. - Inibidores da Protease (IP)
Gefitinib Claritromicina
Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.Interacções: A administração concomitante com inibidores potentes da actividade do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, posaconazol, voriconazol, inibidores da protease, claritromicina, telitromicina) podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib. O aumento pode ser clinicamente relevante uma vez que as reacções adversas estão relacionadas com a dose e exposição. O aumento pode ser superior em doentes individuais com genótipo metabolizador fraco do CYP2D6. - Claritromicina
Gefitinib Telitromicina
Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.Interacções: A administração concomitante com inibidores potentes da actividade do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, posaconazol, voriconazol, inibidores da protease, claritromicina, telitromicina) podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib. O aumento pode ser clinicamente relevante uma vez que as reacções adversas estão relacionadas com a dose e exposição. O aumento pode ser superior em doentes individuais com genótipo metabolizador fraco do CYP2D6. - Telitromicina
Gefitinib Itraconazol
Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.Interacções: O pré-tratamento com itraconazol (um inibidor potente do CYP3A4) resultou num aumento de 80% na AUC média de gefitinib em voluntários saudáveis. Em situações de tratamento concomitante com inibidores potentes do CYP3A4 o doente deve ser monitorizado cuidadosamente relativamente a reacções adversas ao gefitinib. - Itraconazol
Gefitinib Inibidores do CYP2D6
Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.Interacções: Não existem dados sobre o tratamento concomitante com inibidores do CYP2D6 mas os inibidores potentes desta enzima podem causar aumento das concentrações plasmáticas de gefitinib em metabolizadores fortes do CYP2D6 em cerca de 2 vezes. Se for iniciado o tratamento concomitante com um inibidor potente do CYP2D6, o doente deve ser monitorizado cuidadosamente relativamente a reacções adversas. - Inibidores do CYP2D6
Gefitinib Indutores do CYP3A4
Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.Interacções: As substâncias que são indutoras da actividade do CYP3A4 podem aumentar o metabolismo e diminuir as concentrações plasmáticas de gefitinib, e consequentemente, podem reduzir a eficácia de Gefitinib. Os medicamentos concomitantes indutores do CYP3A4 (por exemplo, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, barbitúricos ou hipericão (Hypericum perforatum)) devem ser evitados. O tratamento prévio com rifampicina (um indutor potente do CYP3A4) em voluntários saudáveis resultou numa diminuição de 83% da AUC média de gefitinib. - Indutores do CYP3A4
Gefitinib Antiácidos
Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.Interacções: As substâncias que provocam uma elevação sustentada significativa do pH gástrico podem reduzir as concentrações plasmáticas de gefitinib e, consequentemente, podem reduzir a eficácia de Gefitinib. Elevadas doses de antiácidos de curta acção podem ter um efeito similar se tomados regularmente próximo da hora de administração de gefitinib. - Antiácidos
Gefitinib Fenitoína
Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.Interacções: As substâncias que são indutoras da actividade do CYP3A4 podem aumentar o metabolismo e diminuir as concentrações plasmáticas de gefitinib, e consequentemente, podem reduzir a eficácia de Gefitinib. Os medicamentos concomitantes indutores do CYP3A4 (por exemplo, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, barbitúricos ou hipericão (Hypericum perforatum)) devem ser evitados. - Fenitoína
Gefitinib Carbamazepina
Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.Interacções: As substâncias que são indutoras da actividade do CYP3A4 podem aumentar o metabolismo e diminuir as concentrações plasmáticas de gefitinib, e consequentemente, podem reduzir a eficácia de Gefitinib. Os medicamentos concomitantes indutores do CYP3A4 (por exemplo, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, barbitúricos ou hipericão (Hypericum perforatum)) devem ser evitados. - Carbamazepina
Gefitinib Ranitidina
Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.Interacções: A administração concomitante de ranitidina numa dose que provocou elevações sustentadas no pH gástrico ≥5, resultou numa redução de 47% da AUC média de gefitinib em voluntários saudáveis. - Ranitidina
Gefitinib Barbitúricos
Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.Interacções: As substâncias que são indutoras da actividade do CYP3A4 podem aumentar o metabolismo e diminuir as concentrações plasmáticas de gefitinib, e consequentemente, podem reduzir a eficácia de Gefitinib. Os medicamentos concomitantes indutores do CYP3A4 (por exemplo, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, barbitúricos ou hipericão (Hypericum perforatum)) devem ser evitados. - Barbitúricos
Gefitinib Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.Interacções: As substâncias que são indutoras da actividade do CYP3A4 podem aumentar o metabolismo e diminuir as concentrações plasmáticas de gefitinib, e consequentemente, podem reduzir a eficácia de Gefitinib. Os medicamentos concomitantes indutores do CYP3A4 (por exemplo, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, barbitúricos ou hipericão (Hypericum perforatum)) devem ser evitados. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Gefitinib Metoprolol
Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.Interacções: Os estudos in vitro revelaram que gefitinib tem um potencial limitado para inibir o CYP2D6. Num ensaio clínico em doentes, gefitinib foi co-administrado com metoprolol (um substrato do CYP2D6). Tal resultou num aumento de 35% na exposição ao metoprolol. Este aumento pode ser potencialmente relevante para substratos do CYP2D6 com índice terapêutico estreito. Quando a utilização de substratos do CYP2D6 é considerada em associação com gefitinib, deve considerar-se uma alteração da dose do substrato do CYP2D6, especialmente para produtos com janela terapêutica estreita. Gefitinib inibe a proteína transportadora BCRP in vitro, mas desconhece-se a relevância clínica deste efeito. - Metoprolol
Gefitinib Substratos do CYP2D6
Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.Interacções: Os estudos in vitro revelaram que gefitinib tem um potencial limitado para inibir o CYP2D6. Num ensaio clínico em doentes, gefitinib foi co-administrado com metoprolol (um substrato do CYP2D6). Tal resultou num aumento de 35% na exposição ao metoprolol. Este aumento pode ser potencialmente relevante para substratos do CYP2D6 com índice terapêutico estreito. Quando a utilização de substratos do CYP2D6 é considerada em associação com gefitinib, deve considerar-se uma alteração da dose do substrato do CYP2D6, especialmente para produtos com janela terapêutica estreita. Gefitinib inibe a proteína transportadora BCRP in vitro, mas desconhece-se a relevância clínica deste efeito. - Substratos do CYP2D6
Gefitinib Varfarina
Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.Interacções: Foram notificadas elevações do INR e/ou acontecimentos hemorrágicos em alguns doentes a tomar concomitantemente varfarina. - Varfarina
Vemurafenib Gefitinib
Observações: n.d.Interacções: Os estudos in vitro demonstraram que o vemurafenib é um substrato dos transportadores de efluxo gp-P e BCRP. Os efeitos dos indutores e inibidores de gp-P e BCRP na exposição de vemurafenib são desconhecidos. Não pode ser excluído que a farmacocinética de vemurafenib possa ser afetada por medicamentos que influenciam a gp-P (por exemplo verapamilo, ciclosporina, ritonavir, quinidina, itraconazol) ou a BCRP (por exemplo, ciclosporina, gefitinib). É atualmente desconhecido se o vemurafenib é também substrato de outras proteínas transportadoras. - Gefitinib
Ranitidina Gefitinib
Observações: A ranitidina pode afectar a absorção, metabolismo ou a eliminação renal de outros medicamentos. A farmacocinética alterada do medicamento afectado, pode levar a um ajuste da dose do mesmo ou à descontinuação do tratamento.Interacções: As interacções podem ocorrer devido a vários mecanismos tais como: Alteração do pH gástrico: A biodisponibilidade de certos medicamentos pode estar afectada. Isto pode resultar quer num aumento da absorção (ex. triazolam, midazolam, glipizida) ou de um decréscimo na absorção (ex. cetoconazol, atazanavir, delaviridina, gefitinib). Não existe nenhuma evidência de interacção entre a ranitidina e amoxicilina. Se os antiácidos ou elevadas doses (2 g) de sucralfato forem administrados em simultâneo com a ranitidina, a absorção deste último pode estar reduzida. A ranitidina deve ser tomada duas horas antes destes medicamentos. - Gefitinib
Riociguat Gefitinib
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre o riociguat: O riociguat é eliminado principalmente através de metabolismo oxidativo mediado pelo citocromo P450 (CYP1A1, CYP3A4, CYP2C8, CYP2J2), por excreção directa biliar/fecal do riociguat inalterado e por excreção renal do riociguat inalterado através de filtração glomerular. Das isoformas recombinantes CYP investigadas in vitro, a CYP1A1 catalisou mais eficazmente a formação do metabólito principal do riociguat. A classe de inibidores da tirosinacinase foi identificada como uma classe de inibidores potentes da CYP1A1, dos quais o erlotinib e o gefitinib exibiram a potência inibidora mais elevada in vitro. Por conseguinte, as interacções medicamentosas por inibição da CYP1A1 poderão resultar na exposição aumentada ao riociguat, especialmente em fumadores. Os inibidores potentes da CYP1A1 devem ser utilizados com precaução. - Gefitinib
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Mulheres com potencial para engravidar deverão ser aconselhadas a não engravidar durante a terapêutica.
Gefitinib não deve ser utilizado durante a gravidez e amamentação.
Durante o tratamento com gefitinib foi notificada astenia.
Assim, os doentes que apresentam este sintoma devem tomar precaução na condução ou utilização de máquinas.
Mulheres com potencial para engravidar deverão ser aconselhadas a não engravidar durante a terapêutica.
Gefitinib não deve ser utilizado durante a gravidez e amamentação.
Durante o tratamento com gefitinib foi notificada astenia.
Assim, os doentes que apresentam este sintoma devem tomar precaução na condução ou utilização de máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Janeiro de 2023