Galsulfase
O que é
Galsufase é uma forma da variante da enzima humana polimórfica N-acetilgalactosamina-4-sulfatase de origem ADN recombinante.
Galsulfase é uma glicoproteína com um peso molecular de aproximadamente 56 kD.
A proteína recombinante é composta por 495 aminoácidos e contém seis sítios de glicosilação ligados a asparagina, dos quais quatro carregam um bis manose-6-fosfato de oligossacárido manose de reconhecimento celular específico.
Modificação pós-translacional de Cys53 produz o resíduo de aminoácido catalítica Ca-formilglicina, que é necessária para a actividade da enzima e é conservada em todos os membros da família de enzimas sulfatase.
Galsulfase é uma glicoproteína com um peso molecular de aproximadamente 56 kD.
A proteína recombinante é composta por 495 aminoácidos e contém seis sítios de glicosilação ligados a asparagina, dos quais quatro carregam um bis manose-6-fosfato de oligossacárido manose de reconhecimento celular específico.
Modificação pós-translacional de Cys53 produz o resíduo de aminoácido catalítica Ca-formilglicina, que é necessária para a actividade da enzima e é conservada em todos os membros da família de enzimas sulfatase.
Usos comuns
A galsulfase é uma enzima que pode substituir a enzima natural, que está em falta nos doentes com MPS VI.
Foi demonstrado que o tratamento melhora a capacidade de andar e de subir escadas e reduz os níveis de glicosamino glicanos no organismo.
Este medicamento pode melhorar os sintomas de MPS VI.
Foi demonstrado que o tratamento melhora a capacidade de andar e de subir escadas e reduz os níveis de glicosamino glicanos no organismo.
Este medicamento pode melhorar os sintomas de MPS VI.
Tipo
Biotecnologia.
História
Sem informação.
Indicações
Está indicado para terapêutica de substituição enzimática prolongada em doentes com diagnóstico confirmado de Mucopolissacaridose VI (MPS VI; deficiência de N-acetilgalactosamina 4-sulfatase; síndrome de Maroteaux-Lamy)
Classificação CFT
20.9 : Outros Produtos e Medicamentos
Mecanismo De Acção
As perturbações do armazenamento de mucopolissacarídeos são provocadas pela deficiência de enzimas lisossómicas específicas para o catabolismo de glicosaminoglicanos (GAGs).
A MPS VI é uma perturbação heterogénea e multis sistémica caracterizada pela deficiência de N-acetilgalactosamina 4-sulfatase, uma hidrolase lisossómica que catalisa a hidrólise da estrutura de base de sulfato de glicosaminoglicano, sulfato de dermatano.
Actividade reduzida ou inexistente da N-acetil galactosamina 4-sulfatase resulta na acumulação de sulfato de dermatano em muitos tipos de células e tecidos.
A fundamentação lógica para a terapêutica de substituição enzimática é restaurar um nível de actividade enzimática suficiente para hidrolisar o substrato acumulado e evitar mais acumulação.
Galsulfase purificada, uma forma recombinante de N-acetilgalactosamina 4-sulfatase humana, é uma glicoproteína com um peso molecular de aproximadamente 56kD.
A galsulfase é constituída por 495 aminoácidos após clivagem do terminal N.
A molécula contém 6 locais de alteração de oligossacarídeo ligado a N.
Após perfusão intravenosa, a galsulfase é rapidamente retirada da circulação e absorvida pelas células em lisossomas, mais provavelmente através de receptores de manose-6-fosfato.
A MPS VI é uma perturbação heterogénea e multis sistémica caracterizada pela deficiência de N-acetilgalactosamina 4-sulfatase, uma hidrolase lisossómica que catalisa a hidrólise da estrutura de base de sulfato de glicosaminoglicano, sulfato de dermatano.
Actividade reduzida ou inexistente da N-acetil galactosamina 4-sulfatase resulta na acumulação de sulfato de dermatano em muitos tipos de células e tecidos.
A fundamentação lógica para a terapêutica de substituição enzimática é restaurar um nível de actividade enzimática suficiente para hidrolisar o substrato acumulado e evitar mais acumulação.
Galsulfase purificada, uma forma recombinante de N-acetilgalactosamina 4-sulfatase humana, é uma glicoproteína com um peso molecular de aproximadamente 56kD.
A galsulfase é constituída por 495 aminoácidos após clivagem do terminal N.
A molécula contém 6 locais de alteração de oligossacarídeo ligado a N.
Após perfusão intravenosa, a galsulfase é rapidamente retirada da circulação e absorvida pelas células em lisossomas, mais provavelmente através de receptores de manose-6-fosfato.
Posologia Orientativa
O regime de dosagem recomendado para a galsulfase é de 1mg/kg de peso corporal, uma vez por semana, administrado por perfusão intravenosa ao longo de 4 horas.
Administração
Via intravenosa.
O tratamento deve ser supervisionado por um médico com experiência no tratamento de doentes com MPS VI ou outras doenças metabólicas hereditárias.
A administração deve ser efectuada num ambiente clínico adequado onde esteja prontamente disponível equipamento de ressuscitação para a resolução de emergências médicas.
O tratamento deve ser supervisionado por um médico com experiência no tratamento de doentes com MPS VI ou outras doenças metabólicas hereditárias.
A administração deve ser efectuada num ambiente clínico adequado onde esteja prontamente disponível equipamento de ressuscitação para a resolução de emergências médicas.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Galsulfase.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Efeitos secundários muito frequentes (podem afectar mais de 1 em 10 pessoas):
- Dores de garganta
- Gastroenterite
- Reflexos deficientes
- Dores de cabeça
- Inflamação ocular
- Visão enevoada
- Audição afectada
- Tensão alta
- Congestão nasal
- Umbigo proeminente
- Vómitos
- Náuseas
- Comichão
- Dores (incluindo dores de ouvidos, abdominais, nas articulações e no peito)
- Mal-estar
Efeitos secundários frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas):
- Tremor
- Tensão baixa
- Tosse
- Pieira
- Vermelhidão da pele
Outros efeitos secundários de frequência desconhecida:
- Choque
- Formigueiro
- Diminuição da frequência cardíaca
- Aumento da frequência cardíaca
- Pele azulada
- Palidez da pele
- Baixo oxigénio no sangue
- Respiração rápida
- Dores de garganta
- Gastroenterite
- Reflexos deficientes
- Dores de cabeça
- Inflamação ocular
- Visão enevoada
- Audição afectada
- Tensão alta
- Congestão nasal
- Umbigo proeminente
- Vómitos
- Náuseas
- Comichão
- Dores (incluindo dores de ouvidos, abdominais, nas articulações e no peito)
- Mal-estar
Efeitos secundários frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas):
- Tremor
- Tensão baixa
- Tosse
- Pieira
- Vermelhidão da pele
Outros efeitos secundários de frequência desconhecida:
- Choque
- Formigueiro
- Diminuição da frequência cardíaca
- Aumento da frequência cardíaca
- Pele azulada
- Palidez da pele
- Baixo oxigénio no sangue
- Respiração rápida
Advertências
Gravidez:Galsulfase não deverá ser utilizado durante a gravidez, a menos que tal seja claramente necessário.
Aleitamento:Não se sabe se a galsulfase é excretada no leite materno, pelo que a amamentação deverá ser suspensa durante o tratamento.
Precauções Gerais
Tratamento de doentes com as vias respiratórias comprometidas
O cuidado e o tratamento de doentes com vias respiratórias comprometidas por limitação deve ser feito com precaução e deve proceder-se a uma vigilância rigorosa da utilização de anti-histamínicos e outros medicamentos com acção sedativa.
Deve também considerar-se a possibilidade de utilizar pressão positiva das vias respiratórias durante o sono bem como uma potencial traqueostomia em situações clinicamente apropriadas.
Poderá ser necessário adiar a administração da perfusão deste medicamento em doentes que apresentem doença febril ou respiratória aguda.
Tratamento de reacções associadas à perfusão
Doentes tratados com Galsulfase desenvolveram reacções associadas à perfusão, definidas como quaisquer reacções adversas ocorridas durante a perfusão ou até ao fim do dia da perfusão.
Com base em dados obtidos durante os ensaios clínicos deste medicamento, prevê-se que a maioria dos doentes venha a desenvolver anticorpos IgG à galsulfase num período de 4 a 8 semanas após o início do tratamento.
Nos ensaios clínicos deste medicamento, as reacções associadas à perfusão foram geralmente contornáveis pela interrupção ou abrandamento da velocidade da perfusão e por (pré-) tratamento dos doentes com anti-histamínicos e/ou antipiréticos (paracetamol), permitindo assim que o doente prosseguisse o tratamento.
Como há uma experiência reduzida na retoma do tratamento após interrupção prolongada, esta deve ser feita com precaução tendo em conta o risco teoricamente acrescido de uma reacção de hipersensibilidade.
Com a administração de Galsulfase, recomenda-se que sejam administrados aos doentes medicamentos de pré-tratamento (anti-histamínicos com ou sem antipiréticos) aproximadamente 30 a 60 minutos antes do início da perfusão, por forma a minimizar a potencial ocorrência de reacções associadas à perfusão.
No caso de reacções ligeiras ou moderadas associadas à perfusão, deve considerar-se o tratamento com anti-histamínicos e paracetamol e/ou uma diminuição da velocidade da perfusão para metade da velocidade a que ocorreu a reacção.
No caso de uma única reacção grave associada à perfusão, a perfusão deve ser suspensa até os sintomas estarem resolvidos, devendo considerar-se o tratamento com anti-histamínicos e paracetamol.
A perfusão pode ser retomada com uma diminuição da velocidade de perfusão para 50 a 25% da velocidade a que ocorreu a reacção.
Em caso de recorrência de reacção moderada à perfusão ou de repetição do desafio após uma única reacção grave à perfusão, deve considerar-se a utilização de pré-tratamento (anti-histamínicos e paracetamol e/ou corticosteróides) e uma diminuição da velocidade da perfusão para 50 a 25% da velocidade a que ocorreu a reacção anterior.
Tal como acontece com qualquer medicamento proteico intravenoso, são possíveis reacções graves de hipersensibilidade do tipo alérgico.
Se ocorrer este tipo de reacções, recomenda-se a suspensão imediata de Galsulfase, devendo iniciar-se um tratamento médico adequado.
Devem cumprir-se as normas médicas em vigor para tratamento de emergência.
Em doentes que manifestaram reacções alérgicas durante a perfusão com este medicamento, é necessário tomar precauções após a repetição da exposição; durante as perfusões, deve estar disponível pessoal devidamente preparado e equipamento para ressuscitação de emergência (incluindo epinefrina).
A hipersensibilidade grave ou potencialmente fatal é uma contra-indicação para a repetição da exposição, se a hipersensibilidade não for controlável.
Este medicamento contém 0,8mmol (18,4mg) de sódio por frasco e é administrado sob a forma de uma solução injectável de cloreto de sódio de 9mg/ml, dado que deverá ser tido em conta no caso de doentes sujeitos a uma dieta com controlo de sal.
Compressão da espinal medula ou medula cervical
A compressão da espinal medula/medula cervical (SCC) com a mielopatia daí resultante é uma complicação conhecida e grave que pode dever-se a MPS VI.
Houve notificações pós-comercialização de doentes tratados com este medicamento que sentiram o início ou o agravamento de SCC exigindo cirurgia de descompressão.
Os doentes devem ser monitorizados relativamente aos sinais e sintomas de compressão da espinal medula/medula cervical (incluindo dores nas costas, paralisia dos membros abaixo do nível de compressão, incontinência urinária e fecal), devendo ser tratados da forma adequada.
O cuidado e o tratamento de doentes com vias respiratórias comprometidas por limitação deve ser feito com precaução e deve proceder-se a uma vigilância rigorosa da utilização de anti-histamínicos e outros medicamentos com acção sedativa.
Deve também considerar-se a possibilidade de utilizar pressão positiva das vias respiratórias durante o sono bem como uma potencial traqueostomia em situações clinicamente apropriadas.
Poderá ser necessário adiar a administração da perfusão deste medicamento em doentes que apresentem doença febril ou respiratória aguda.
Tratamento de reacções associadas à perfusão
Doentes tratados com Galsulfase desenvolveram reacções associadas à perfusão, definidas como quaisquer reacções adversas ocorridas durante a perfusão ou até ao fim do dia da perfusão.
Com base em dados obtidos durante os ensaios clínicos deste medicamento, prevê-se que a maioria dos doentes venha a desenvolver anticorpos IgG à galsulfase num período de 4 a 8 semanas após o início do tratamento.
Nos ensaios clínicos deste medicamento, as reacções associadas à perfusão foram geralmente contornáveis pela interrupção ou abrandamento da velocidade da perfusão e por (pré-) tratamento dos doentes com anti-histamínicos e/ou antipiréticos (paracetamol), permitindo assim que o doente prosseguisse o tratamento.
Como há uma experiência reduzida na retoma do tratamento após interrupção prolongada, esta deve ser feita com precaução tendo em conta o risco teoricamente acrescido de uma reacção de hipersensibilidade.
Com a administração de Galsulfase, recomenda-se que sejam administrados aos doentes medicamentos de pré-tratamento (anti-histamínicos com ou sem antipiréticos) aproximadamente 30 a 60 minutos antes do início da perfusão, por forma a minimizar a potencial ocorrência de reacções associadas à perfusão.
No caso de reacções ligeiras ou moderadas associadas à perfusão, deve considerar-se o tratamento com anti-histamínicos e paracetamol e/ou uma diminuição da velocidade da perfusão para metade da velocidade a que ocorreu a reacção.
No caso de uma única reacção grave associada à perfusão, a perfusão deve ser suspensa até os sintomas estarem resolvidos, devendo considerar-se o tratamento com anti-histamínicos e paracetamol.
A perfusão pode ser retomada com uma diminuição da velocidade de perfusão para 50 a 25% da velocidade a que ocorreu a reacção.
Em caso de recorrência de reacção moderada à perfusão ou de repetição do desafio após uma única reacção grave à perfusão, deve considerar-se a utilização de pré-tratamento (anti-histamínicos e paracetamol e/ou corticosteróides) e uma diminuição da velocidade da perfusão para 50 a 25% da velocidade a que ocorreu a reacção anterior.
Tal como acontece com qualquer medicamento proteico intravenoso, são possíveis reacções graves de hipersensibilidade do tipo alérgico.
Se ocorrer este tipo de reacções, recomenda-se a suspensão imediata de Galsulfase, devendo iniciar-se um tratamento médico adequado.
Devem cumprir-se as normas médicas em vigor para tratamento de emergência.
Em doentes que manifestaram reacções alérgicas durante a perfusão com este medicamento, é necessário tomar precauções após a repetição da exposição; durante as perfusões, deve estar disponível pessoal devidamente preparado e equipamento para ressuscitação de emergência (incluindo epinefrina).
A hipersensibilidade grave ou potencialmente fatal é uma contra-indicação para a repetição da exposição, se a hipersensibilidade não for controlável.
Este medicamento contém 0,8mmol (18,4mg) de sódio por frasco e é administrado sob a forma de uma solução injectável de cloreto de sódio de 9mg/ml, dado que deverá ser tido em conta no caso de doentes sujeitos a uma dieta com controlo de sal.
Compressão da espinal medula ou medula cervical
A compressão da espinal medula/medula cervical (SCC) com a mielopatia daí resultante é uma complicação conhecida e grave que pode dever-se a MPS VI.
Houve notificações pós-comercialização de doentes tratados com este medicamento que sentiram o início ou o agravamento de SCC exigindo cirurgia de descompressão.
Os doentes devem ser monitorizados relativamente aos sinais e sintomas de compressão da espinal medula/medula cervical (incluindo dores nas costas, paralisia dos membros abaixo do nível de compressão, incontinência urinária e fecal), devendo ser tratados da forma adequada.
Cuidados com a Dieta
Não aplicável.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Vários doentes receberam a respetiva dose total de Galsulfase a uma velocidade de perfusão aproximadamente duas vezes superior à recomendada, sem acontecimentos adversos aparentes.
Vários doentes receberam a respetiva dose total de Galsulfase a uma velocidade de perfusão aproximadamente duas vezes superior à recomendada, sem acontecimentos adversos aparentes.
Terapêutica Interrompida
Se falhou uma perfusão de Galsulfase, consulte o médico.
Cuidados no Armazenamento
Frascos não abertos:
Conservar no frigorífico (2ºC - 8ºC).
Não congelar.
Soluções diluídas:
A estabilidade química e física em utilização foi demonstrada durante um máximo de 4 dias à temperatura ambiente (23ºC - 27ºC).
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Conservar no frigorífico (2ºC - 8ºC).
Não congelar.
Soluções diluídas:
A estabilidade química e física em utilização foi demonstrada durante um máximo de 4 dias à temperatura ambiente (23ºC - 27ºC).
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Sem Resultados
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Galsulfase não deverá ser utilizado durante a gravidez, a menos que tal seja claramente necessário.
Não se sabe se a galsulfase é excretada no leite materno, pelo que a amamentação deverá ser suspensa durante o tratamento.
Galsulfase não deverá ser utilizado durante a gravidez, a menos que tal seja claramente necessário.
Não se sabe se a galsulfase é excretada no leite materno, pelo que a amamentação deverá ser suspensa durante o tratamento.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021