Folitropina alfa
O que é
Estimulantes da ovulação e gonadotropinas.
A folitropina alfa é um tipo de “Hormona folículo-estimulante” (FSH) que pertence à família das hormonas denominadas gonadotropinas.
As gonadotropinas estão envolvidas na reprodução e fertilidade.
A folitropina alfa é um tipo de “Hormona folículo-estimulante” (FSH) que pertence à família das hormonas denominadas gonadotropinas.
As gonadotropinas estão envolvidas na reprodução e fertilidade.
Usos comuns
Indução da ovulação e gravidez em pacientes inférteis anovulatórios em quem a causa da infertilidade é funcional e não causada por falência ovariana primária; estimular o desenvolvimento de folículos múltiplos em pacientes submetidos à terapia ovulatórios de reprodução assistida (ART - por exemplo, fertilização in vitro); indução da espermatogênese em homens com hipogonadismo hipogonadotrófico primário e secundário em que a causa da infertilidade não é insuficiência testicular primária (excepto caneta pré-cheia).
Tipo
Sem informação.
História
Sem informação.
Indicações
Em mulheres adultas
Anovulação (incluindo a síndrome do ovário poliquístico) em mulheres que não responderam ao tratamento com citrato de clomifeno.
Estimulação do desenvolvimento multifolicular em mulheres nas quais se pretende uma superovulação, submetidas a técnicas de reprodução medicamente assistida (RMA), tais como fertilização in vitro (FIV), transferência intrafalopiana de gâmetas e transferência intrafalopiana de zigotos.
Em associação com uma preparação de hormona luteinizante (LH) é recomendado para a estimulação do desenvolvimento folicular em mulheres com insuficiência grave de LH e de FSH.
Nos ensaios clínicos, estas doentes foram definidas por um nível sérico de LH endógena <1,2UI/l.
Em homens adultos
É indicado na estimulação da espermatogénese em homens com hipogonadismo hipogonadotrófico congénito ou adquirido em associação terapêutica com Gonadotropina Coriónica humana (hCG).
Anovulação (incluindo a síndrome do ovário poliquístico) em mulheres que não responderam ao tratamento com citrato de clomifeno.
Estimulação do desenvolvimento multifolicular em mulheres nas quais se pretende uma superovulação, submetidas a técnicas de reprodução medicamente assistida (RMA), tais como fertilização in vitro (FIV), transferência intrafalopiana de gâmetas e transferência intrafalopiana de zigotos.
Em associação com uma preparação de hormona luteinizante (LH) é recomendado para a estimulação do desenvolvimento folicular em mulheres com insuficiência grave de LH e de FSH.
Nos ensaios clínicos, estas doentes foram definidas por um nível sérico de LH endógena <1,2UI/l.
Em homens adultos
É indicado na estimulação da espermatogénese em homens com hipogonadismo hipogonadotrófico congénito ou adquirido em associação terapêutica com Gonadotropina Coriónica humana (hCG).
Classificação CFT
8.6 : Estimulantes da ovulacção e gonadotropinas
Mecanismo De Acção
Na mulher, o efeito mais importante resultante da administração parentérica de FSH é o desenvolvimento de folículos de Graaf maduros.
Em mulheres com anovulação, o objectivo da terapêutica com Folitropina alfa é o de desenvolver um único folículode Graaf maduro do qual se libertará o óvulo após a administração de hCG.
Em homens com insuficiência em FSH, Folitropina alfa administrado concomitantemente com hCG, durante pelo menos 4 meses, induz a espermatogénese
Em mulheres com anovulação, o objectivo da terapêutica com Folitropina alfa é o de desenvolver um único folículode Graaf maduro do qual se libertará o óvulo após a administração de hCG.
Em homens com insuficiência em FSH, Folitropina alfa administrado concomitantemente com hCG, durante pelo menos 4 meses, induz a espermatogénese
Posologia Orientativa
O médico decidirá qual a dose de medicamento que deverá utilizar e a frequência com que é administrada.
Se não estiver a ovular e não tiver períodos menstruais ou tiver períodos irregulares
- é habitualmente administrado todos os dias.
A dose inicial habitual é de 75 a 150 UI (0,12 a 0,24 ml) por dia.
A dose pode ser aumentada em intervalos de 7 ou 14 dias em 37,5 a 75UI, até obter a resposta desejada.
A dose diária máxima é normalmente não é superior a 225 UI (0,36ml).
Se não estiver a ovular, não tiver períodos menstruais e tiver sido diagnosticado que tem níveis muito baixos das hormonas FSH e LH
A dose inicial habitual é de 75 a 150 UI (0,12 a 0,24 ml) juntamente com 75UI (0,12ml) de lutropina alfa.
- Utilizará estes dois medicamentos todos os dias até perfazer cinco semanas.
A sua dose pode ser aumentada em intervalos de 7 ou 14 dias em 37,5 a 75 UI, até obter a resposta desejada.
Se for necessário que desenvolva vários óvulos para colheita antes de qualquer técnica de reprodução assistida
A dose inicial habitual é de 150 a 225 UI (0,24 a 0,36 ml) por dia, desde o 2.º ou 3.º dia do seu ciclo de tratamento.
A dose pode ser aumentada, dependendo da sua resposta. A dose diária máxima é de 450 UI (0,72 ml).
Homens
A dose habitual é de 150 UI (0,24 ml) juntamente com hCG.
Vai utilizar estes dois medicamentos três vezes por semana durante pelo menos 4 meses.
Se não estiver a ovular e não tiver períodos menstruais ou tiver períodos irregulares
- é habitualmente administrado todos os dias.
A dose inicial habitual é de 75 a 150 UI (0,12 a 0,24 ml) por dia.
A dose pode ser aumentada em intervalos de 7 ou 14 dias em 37,5 a 75UI, até obter a resposta desejada.
A dose diária máxima é normalmente não é superior a 225 UI (0,36ml).
Se não estiver a ovular, não tiver períodos menstruais e tiver sido diagnosticado que tem níveis muito baixos das hormonas FSH e LH
A dose inicial habitual é de 75 a 150 UI (0,12 a 0,24 ml) juntamente com 75UI (0,12ml) de lutropina alfa.
- Utilizará estes dois medicamentos todos os dias até perfazer cinco semanas.
A sua dose pode ser aumentada em intervalos de 7 ou 14 dias em 37,5 a 75 UI, até obter a resposta desejada.
Se for necessário que desenvolva vários óvulos para colheita antes de qualquer técnica de reprodução assistida
A dose inicial habitual é de 150 a 225 UI (0,24 a 0,36 ml) por dia, desde o 2.º ou 3.º dia do seu ciclo de tratamento.
A dose pode ser aumentada, dependendo da sua resposta. A dose diária máxima é de 450 UI (0,72 ml).
Homens
A dose habitual é de 150 UI (0,24 ml) juntamente com hCG.
Vai utilizar estes dois medicamentos três vezes por semana durante pelo menos 4 meses.
Administração
Folitropina alfa destina-se a via subcutânea.
A primeira injecção deve ser efectuada sob supervisão médica directa.
A autoadministração de Folitropina alfa só deve ser efectuada por doentes que estão motivados, devidamente formados e que tenham acesso a aconselhamento especializado.
O local de injecção deve ser alternado diariamente.
A primeira injecção deve ser efectuada sob supervisão médica directa.
A autoadministração de Folitropina alfa só deve ser efectuada por doentes que estão motivados, devidamente formados e que tenham acesso a aconselhamento especializado.
O local de injecção deve ser alternado diariamente.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Folitropina alfa.
Tumores do hipotálamo ou da hipófise.
Hipertrofia ou quistos ováricos não causado pela síndrome do ovário poliquístico.
Hemorragias ginecológicas de etiologia desconhecida.
Carcinoma do útero, ovário ou mama.
Folitropina alfa não deve ser utilizado nas situações em que não é possível a obtenção de uma resposta eficaz, tais como:
Insuficiência ovárica primária.
Malformações dos órgãos sexuais incompatíveis com a gravidez.
Tumores fibróides do útero incompatíveis com a gravidez.
Insuficiência testicular primária.
Tumores do hipotálamo ou da hipófise.
Hipertrofia ou quistos ováricos não causado pela síndrome do ovário poliquístico.
Hemorragias ginecológicas de etiologia desconhecida.
Carcinoma do útero, ovário ou mama.
Folitropina alfa não deve ser utilizado nas situações em que não é possível a obtenção de uma resposta eficaz, tais como:
Insuficiência ovárica primária.
Malformações dos órgãos sexuais incompatíveis com a gravidez.
Tumores fibróides do útero incompatíveis com a gravidez.
Insuficiência testicular primária.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Tratamento em mulheres
Doenças do sistema imunitário
Muito raros: Reacções de hipersensibilidade ligeiras a graves incluindo reacções anafilácticas e choque
Doenças do sistema nervoso
Muito frequentes: Cefaleias
Vasculopatias
Muito raros: Tromboembolia, geralmente associada a OHSS grave
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Muito raros: Exacerbação ou agravamento da asma
Doenças gastrointestinais
Frequentes: Dor abdominal, distensão abdominal, desconforto abdominal, náusea, vómitos, diarreia
Doenças dos órgãos genitais e da mama
Muito frequentes: Quistos ováricos
Frequentes: OHSS ligeira ou moderada (incluindo sintomatologia associada)
Pouco frequentes: OHSS grave (incluindo sintomatologia associada)
Raros: Complicação de OHSS grave
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito frequentes: reacções no local de injecção (ex., dor, eritema, hematoma, edema e/ou irritação no local de injecção)
Tratamento em homens
Doenças do sistema imunitário
Muito raros: Reacções de hipersensibilidade ligeiras a graves incluindo reacções anafilácticas e choque
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Muito raros: Exacerbação ou agravamento da asma
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Frequentes: Acne
Doenças dos órgãos genitais e da mama
Frequentes: Ginecomastia, Varicocele
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito frequentes: reacções no local de injecção (ex., dor, eritema, hematoma, edema e/ou irritação no local de injecção)
Exames complementares de diagnóstico
Frequentes: Incremento ponderal
Doenças do sistema imunitário
Muito raros: Reacções de hipersensibilidade ligeiras a graves incluindo reacções anafilácticas e choque
Doenças do sistema nervoso
Muito frequentes: Cefaleias
Vasculopatias
Muito raros: Tromboembolia, geralmente associada a OHSS grave
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Muito raros: Exacerbação ou agravamento da asma
Doenças gastrointestinais
Frequentes: Dor abdominal, distensão abdominal, desconforto abdominal, náusea, vómitos, diarreia
Doenças dos órgãos genitais e da mama
Muito frequentes: Quistos ováricos
Frequentes: OHSS ligeira ou moderada (incluindo sintomatologia associada)
Pouco frequentes: OHSS grave (incluindo sintomatologia associada)
Raros: Complicação de OHSS grave
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito frequentes: reacções no local de injecção (ex., dor, eritema, hematoma, edema e/ou irritação no local de injecção)
Tratamento em homens
Doenças do sistema imunitário
Muito raros: Reacções de hipersensibilidade ligeiras a graves incluindo reacções anafilácticas e choque
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Muito raros: Exacerbação ou agravamento da asma
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Frequentes: Acne
Doenças dos órgãos genitais e da mama
Frequentes: Ginecomastia, Varicocele
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito frequentes: reacções no local de injecção (ex., dor, eritema, hematoma, edema e/ou irritação no local de injecção)
Exames complementares de diagnóstico
Frequentes: Incremento ponderal
Advertências
Gravidez:Não utilize Folitropina alfa se está grávida.
Aleitamento:Não utilize Folitropina alfa se está a amamentar.
Precauções Gerais
Este medicamento é uma substância gonadotrópica potente capaz de causar reacções adversas ligeiras a graves, só devendo ser utilizada por médicos bem familiarizados com problemas de fertilidade e seu tratamento.
O tratamento com gonadotropinas requer o compromisso dos médicos e dos outros profissionais de saúde, assim como a existência de equipamento de monitorização adequado.
Na mulher, a utilização segura e eficaz deste medicamento requer uma monitorização ecográfica regular da resposta ovárica, isoladamente ou, de preferência, em conjunto com a avaliação dos níveis de estradiol.
Pode haver um certo grau de variabilidade na resposta individual à FSH, podendo ocorrer em algumas doentes uma resposta insuficiente e noutras uma resposta exagerada.
Tanto no homem como na mulher, deve ser utilizada a dose mais baixa eficaz, em relação ao objectivo do tratamento.
Porfiria
Os doentes com porfiria ou história familiar de porfiria devem ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento com este medicamento.
O agravamento ou a primeira manifestação desta situação pode requerer a interrupção do tratamento.
Tratamento na mulher
Antes do início do tratamento, deve ser avaliada a infertilidade do casal, e estudadas as possíveis contra-indicaçõesde uma gravidez.
Em particular, situações como hipotiroidismo, insuficiência da supra-renal, hiperprolactinemia deverão ser rastreadas e instituído tratamento específico, se apropriado.
Nas mulheres submetidas a estimulação do crescimento folicular, quer como tratamento de infertilidade anovulatória quer como técnicas de RMA, pode ocorrer um aumento do volume ovárico ou o desenvolvimento de hiperestimulação.
A adesão à dose recomendada deste medicamento e ao esquema de administração, além de uma cuidadosa monitorização da terapêutica minimizam a incidência de tais efeitos.
Para uma interpretação exacta dos índices de desenvolvimento e maturação foliculares, o médico deve ter experiência na interpretação dos testes relevantes.
Nos ensaios clínicos, este medicamento demonstrou aumentar a sensibilidade ovárica quando administrado com lutropina alfa.
Se um aumento da dose de FSH for considerado adequado, o ajuste da dose deve ser efectuado, preferencialmente, após intervalos de 7-14 dias com incrementos de 37,5-75UI.
Não foi efectuada uma comparação directa de Folitropina alfa/LH versus a gonadotropina menopáusica humana (hMG).
A comparação com dados históricos sugere que a taxa de ovulação obtida com Folitropina alfa/LH é similar à que foi obtida com a hMG.
Síndrome de Hiperestimulação Ovárica (OHSS)
Um certo grau de hipertrofia dos ovários é um efeito esperado da estimulação ovárica controlada.
É observada com maior frequência em mulheres com síndrome do ovário poliquístico e regride geralmente sem tratamento.
Em contraste com a hipertrofia ovárica não complicada, a OHSS é uma condição que se pode manifestar com níveis crescentes de gravidade.
É caracterizada por um aumento marcado do volume ovárico, níveis plasmáticos elevados de esteróides sexuais, e um aumento da permeabilidade vascular que pode resultar numa acumulação de fluidos nas cavidades peritoneal, pleural e, raramente, pericárdica.
Em casos graves de OHSS pode observar-se a seguinte sintomatologia: dor e distensão abdominais, aumento do volume ovárico com gravidade, aumento de peso, dispneia, oligúria e sintomas gastrointestinais, incluindo náuseas, vómitos e diarreia.
Uma avaliação clínica pode revelar hipovolemia, hemoconcentração, desequilíbrio electrolítico, ascite, hemoperitoneu, derrame pleural, hidrotórax ou dificuldade pulmonar aguda.
Muito raramente, uma OHSS grave pode ser complicada por torção ovárica ou acontecimentos tromboembólicos como embolia pulmonar, acidente vascular cerebral isquémico ou enfarte do miocárdio.
Factores de risco independentes de desenvolvimento da OHSS incluem síndrome do ovário poliquístico, níveis de estradiol sérico absolutos elevados ou que aumentam rapidamente (p. ex., >900pg/ml ou >3.300pmol/l na anovulação; >3.000 pg/ml ou >11.000 pmol/l na RMA) e um grande número de folículos ováricos em desenvolvimento (p. ex., >3 folículos de ≥14mm de diâmetro na anovulação; ≥20 folículos de ≥12mm de diâmetro na RMA).
A adesão à dose e regime de administração recomendados deste medicamento pode minimizar o risco de hiperestimulação ovárica.
Recomenda-se que seja efectuadaa monitorização dos ciclos de estimulação por ecografia e por medições dos níveis de estradiol para identificar precocemente os fatoresde risco.
Há evidência de que a hCG desempenha um papel importante no desencadeamento de uma OHSS e que a síndrome pode ser mais grave e prolongada se ocorrer uma gravidez.
Portanto, se ocorrerem sinais de hiperestimulação ovárica, tais como um nível do estradiol sérico >5.500pg/ml ou >20.200pmol/l e/ou ≥40folículos no total, recomenda-se que a hCG seja suspensa e a doente aconselhada a abster-se de ter relações sexuais ou a utilizar métodos contraceptivos de barreira durante pelo menos 4 dias.
A OHSS pode progredir rapidamente (em 24horas) ou num período de vários dias até se tornar num caso clínico grave.
Ocorre com mais frequência após o tratamento hormonal ter sido interrompido e atinge o seu máximo cerca de sete a dez após o tratamento.
Portanto, as doentes devem ser seguidas durante pelo menos duas semanas após a administração de hCG.
Na RMA, a aspiração de todos os folículos antes da ovulação pode reduzir a incidência de hiperestimulação.
Geralmente, a OHSS ligeira ou moderada resolve-se espontaneamente.
Se ocorrer OHSS grave, recomenda-se que o tratamento com gonadotropinas seja suspenso caso ainda esteja em curso, e que a doente seja hospitalizada e que seja iniciada a terapêutica apropriada.
Gravidez múltipla
Em mulheres submetidas a indução da ovulação, a incidência de gravidez múltipla está aumentada em comparação com a concepção natural.
A maioria das concepções múltiplas é de gémeos.
A gravidez múltipla, especialmente de número elevado, acarreta um risco acrescido de resultados adversos maternos e perinatais.
A fim de minimizar o risco de gravidez múltipla, recomenda-se uma monitorização cuidadosa da resposta ovárica.
O risco de gravidez múltipla, em mulheres submetidas a técnicas de RMA, está relacionado principalmente com o número e qualidade de embriões recolocados, e com a idade da doente.
As doentes devem ser avisadas do risco potencial de nascimentos múltiplos antes de iniciarem o tratamento.
Perda de gravidez
A incidência de perda da gravidez por aborto é mais elevada em doentes submetidas à estimulação do crescimento folicular para indução da ovulação ou a técnicas de RMA do que após conceçãonatural.
Gravidez ectópica
Mulheres com história de doença tubária apresentam risco de desenvolvimento de uma gravidez ectópica, quer a gravidez ocorra por concepção espontânea ou com tratamentos de fertilidade.
Foi notificado que a prevalência de gravidez ectópica após RMA é mais elevada do que a prevalência na população em geral.
Neoplasias do sistema reprodutor
Foram reportadas neoplasias do ovário e de outros órgãos do sistema reprodutor, quer benignas quer malignas, em mulheres submetidas a regimes medicamentosos múltiplos para o tratamento da infertilidade.
Não se encontra estabelecido se o tratamento com gonadotropinas aumenta o risco destes tumores em mulheres inférteis.
Malformações congénitas
A prevalência de malformações congénitas após técnicas de RMA poderá ser ligeiramente superior relativamente às conceções espontâneas.
Pensa-se que tal facto possa ser originado pelas diferenças nas características dos progenitores (p. ex., idade materna, características do esperma) e pelas gravidezes múltiplas.
Acontecimentos tromboembólicos
Em mulheres com doença tromboembólica activa ou recente, ou em mulheres com factores de risco de acontecimentos tromboembólicos geralmente reconhecidos, tais como antecedentes pessoais ou familiares, o tratamento com gonadotropinas pode aumentar o risco de agravamento ou de ocorrência destes acontecimentos.
Nestas mulheres, o benefício da administração de gonadotropinas deverá ser avaliado em relação aos riscos.
Deverá ser realçado, no entanto, que a própria gravidez, assim como, a OHSS também acarretam um risco acrescido de acontecimentos tromboembólicos.
Tratamento no homem
Valores elevados de FSH endógena são indicativos de insuficiência testicular primária.
Estes doentes não respondem ao tratamento com Folitropina alfa/hCG.
Este medicamento não deve ser utilizado em situações nas quais não é possível obter uma resposta eficaz.
Como parte da avaliação da resposta, recomenda-se a análise do esperma 4 a 6 meses após o início do tratamento.
O tratamento com gonadotropinas requer o compromisso dos médicos e dos outros profissionais de saúde, assim como a existência de equipamento de monitorização adequado.
Na mulher, a utilização segura e eficaz deste medicamento requer uma monitorização ecográfica regular da resposta ovárica, isoladamente ou, de preferência, em conjunto com a avaliação dos níveis de estradiol.
Pode haver um certo grau de variabilidade na resposta individual à FSH, podendo ocorrer em algumas doentes uma resposta insuficiente e noutras uma resposta exagerada.
Tanto no homem como na mulher, deve ser utilizada a dose mais baixa eficaz, em relação ao objectivo do tratamento.
Porfiria
Os doentes com porfiria ou história familiar de porfiria devem ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento com este medicamento.
O agravamento ou a primeira manifestação desta situação pode requerer a interrupção do tratamento.
Tratamento na mulher
Antes do início do tratamento, deve ser avaliada a infertilidade do casal, e estudadas as possíveis contra-indicaçõesde uma gravidez.
Em particular, situações como hipotiroidismo, insuficiência da supra-renal, hiperprolactinemia deverão ser rastreadas e instituído tratamento específico, se apropriado.
Nas mulheres submetidas a estimulação do crescimento folicular, quer como tratamento de infertilidade anovulatória quer como técnicas de RMA, pode ocorrer um aumento do volume ovárico ou o desenvolvimento de hiperestimulação.
A adesão à dose recomendada deste medicamento e ao esquema de administração, além de uma cuidadosa monitorização da terapêutica minimizam a incidência de tais efeitos.
Para uma interpretação exacta dos índices de desenvolvimento e maturação foliculares, o médico deve ter experiência na interpretação dos testes relevantes.
Nos ensaios clínicos, este medicamento demonstrou aumentar a sensibilidade ovárica quando administrado com lutropina alfa.
Se um aumento da dose de FSH for considerado adequado, o ajuste da dose deve ser efectuado, preferencialmente, após intervalos de 7-14 dias com incrementos de 37,5-75UI.
Não foi efectuada uma comparação directa de Folitropina alfa/LH versus a gonadotropina menopáusica humana (hMG).
A comparação com dados históricos sugere que a taxa de ovulação obtida com Folitropina alfa/LH é similar à que foi obtida com a hMG.
Síndrome de Hiperestimulação Ovárica (OHSS)
Um certo grau de hipertrofia dos ovários é um efeito esperado da estimulação ovárica controlada.
É observada com maior frequência em mulheres com síndrome do ovário poliquístico e regride geralmente sem tratamento.
Em contraste com a hipertrofia ovárica não complicada, a OHSS é uma condição que se pode manifestar com níveis crescentes de gravidade.
É caracterizada por um aumento marcado do volume ovárico, níveis plasmáticos elevados de esteróides sexuais, e um aumento da permeabilidade vascular que pode resultar numa acumulação de fluidos nas cavidades peritoneal, pleural e, raramente, pericárdica.
Em casos graves de OHSS pode observar-se a seguinte sintomatologia: dor e distensão abdominais, aumento do volume ovárico com gravidade, aumento de peso, dispneia, oligúria e sintomas gastrointestinais, incluindo náuseas, vómitos e diarreia.
Uma avaliação clínica pode revelar hipovolemia, hemoconcentração, desequilíbrio electrolítico, ascite, hemoperitoneu, derrame pleural, hidrotórax ou dificuldade pulmonar aguda.
Muito raramente, uma OHSS grave pode ser complicada por torção ovárica ou acontecimentos tromboembólicos como embolia pulmonar, acidente vascular cerebral isquémico ou enfarte do miocárdio.
Factores de risco independentes de desenvolvimento da OHSS incluem síndrome do ovário poliquístico, níveis de estradiol sérico absolutos elevados ou que aumentam rapidamente (p. ex., >900pg/ml ou >3.300pmol/l na anovulação; >3.000 pg/ml ou >11.000 pmol/l na RMA) e um grande número de folículos ováricos em desenvolvimento (p. ex., >3 folículos de ≥14mm de diâmetro na anovulação; ≥20 folículos de ≥12mm de diâmetro na RMA).
A adesão à dose e regime de administração recomendados deste medicamento pode minimizar o risco de hiperestimulação ovárica.
Recomenda-se que seja efectuadaa monitorização dos ciclos de estimulação por ecografia e por medições dos níveis de estradiol para identificar precocemente os fatoresde risco.
Há evidência de que a hCG desempenha um papel importante no desencadeamento de uma OHSS e que a síndrome pode ser mais grave e prolongada se ocorrer uma gravidez.
Portanto, se ocorrerem sinais de hiperestimulação ovárica, tais como um nível do estradiol sérico >5.500pg/ml ou >20.200pmol/l e/ou ≥40folículos no total, recomenda-se que a hCG seja suspensa e a doente aconselhada a abster-se de ter relações sexuais ou a utilizar métodos contraceptivos de barreira durante pelo menos 4 dias.
A OHSS pode progredir rapidamente (em 24horas) ou num período de vários dias até se tornar num caso clínico grave.
Ocorre com mais frequência após o tratamento hormonal ter sido interrompido e atinge o seu máximo cerca de sete a dez após o tratamento.
Portanto, as doentes devem ser seguidas durante pelo menos duas semanas após a administração de hCG.
Na RMA, a aspiração de todos os folículos antes da ovulação pode reduzir a incidência de hiperestimulação.
Geralmente, a OHSS ligeira ou moderada resolve-se espontaneamente.
Se ocorrer OHSS grave, recomenda-se que o tratamento com gonadotropinas seja suspenso caso ainda esteja em curso, e que a doente seja hospitalizada e que seja iniciada a terapêutica apropriada.
Gravidez múltipla
Em mulheres submetidas a indução da ovulação, a incidência de gravidez múltipla está aumentada em comparação com a concepção natural.
A maioria das concepções múltiplas é de gémeos.
A gravidez múltipla, especialmente de número elevado, acarreta um risco acrescido de resultados adversos maternos e perinatais.
A fim de minimizar o risco de gravidez múltipla, recomenda-se uma monitorização cuidadosa da resposta ovárica.
O risco de gravidez múltipla, em mulheres submetidas a técnicas de RMA, está relacionado principalmente com o número e qualidade de embriões recolocados, e com a idade da doente.
As doentes devem ser avisadas do risco potencial de nascimentos múltiplos antes de iniciarem o tratamento.
Perda de gravidez
A incidência de perda da gravidez por aborto é mais elevada em doentes submetidas à estimulação do crescimento folicular para indução da ovulação ou a técnicas de RMA do que após conceçãonatural.
Gravidez ectópica
Mulheres com história de doença tubária apresentam risco de desenvolvimento de uma gravidez ectópica, quer a gravidez ocorra por concepção espontânea ou com tratamentos de fertilidade.
Foi notificado que a prevalência de gravidez ectópica após RMA é mais elevada do que a prevalência na população em geral.
Neoplasias do sistema reprodutor
Foram reportadas neoplasias do ovário e de outros órgãos do sistema reprodutor, quer benignas quer malignas, em mulheres submetidas a regimes medicamentosos múltiplos para o tratamento da infertilidade.
Não se encontra estabelecido se o tratamento com gonadotropinas aumenta o risco destes tumores em mulheres inférteis.
Malformações congénitas
A prevalência de malformações congénitas após técnicas de RMA poderá ser ligeiramente superior relativamente às conceções espontâneas.
Pensa-se que tal facto possa ser originado pelas diferenças nas características dos progenitores (p. ex., idade materna, características do esperma) e pelas gravidezes múltiplas.
Acontecimentos tromboembólicos
Em mulheres com doença tromboembólica activa ou recente, ou em mulheres com factores de risco de acontecimentos tromboembólicos geralmente reconhecidos, tais como antecedentes pessoais ou familiares, o tratamento com gonadotropinas pode aumentar o risco de agravamento ou de ocorrência destes acontecimentos.
Nestas mulheres, o benefício da administração de gonadotropinas deverá ser avaliado em relação aos riscos.
Deverá ser realçado, no entanto, que a própria gravidez, assim como, a OHSS também acarretam um risco acrescido de acontecimentos tromboembólicos.
Tratamento no homem
Valores elevados de FSH endógena são indicativos de insuficiência testicular primária.
Estes doentes não respondem ao tratamento com Folitropina alfa/hCG.
Este medicamento não deve ser utilizado em situações nas quais não é possível obter uma resposta eficaz.
Como parte da avaliação da resposta, recomenda-se a análise do esperma 4 a 6 meses após o início do tratamento.
Cuidados com a Dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Desconhecem-se os efeitos de uma sobredosagem com Folitropina alfa, no entanto, existe a possibilidade de ocorrência de OHSS.
Desconhecem-se os efeitos de uma sobredosagem com Folitropina alfa, no entanto, existe a possibilidade de ocorrência de OHSS.
Terapêutica Interrompida
Caso se tenha esquecido de utilizar, não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Informe o médico logo que verificar que se esqueceu de uma dose.
Informe o médico logo que verificar que se esqueceu de uma dose.
Cuidados no Armazenamento
Não conservar acima de 25°C.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.
O medicamento deve ser administrado imediatamente após a preparação.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.
O medicamento deve ser administrado imediatamente após a preparação.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Folitropina alfa Clomifeno
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de folitropina alfa com outros medicamentos utilizados na estimulação da ovulação (p. ex., hCG, citrato de clomifeno), pode potenciar a resposta folicular, enquanto a utilização simultânea de um agonista ou antagonista da GnRH, indutor da dessensibilização hipofisária, pode aumentar a dose de folitropina alfa necessária para provocar uma resposta ovárica adequada. Não foram relatadas outras interacções medicamentosas clinicamente significativas durante a terapêutica com folitropina alfa. - Clomifeno
Folitropina alfa Hormona libertadora de gonadotrofina (GnRH)
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de folitropina alfa com outros medicamentos utilizados na estimulação da ovulação (p. ex., hCG, citrato de clomifeno), pode potenciar a resposta folicular, enquanto a utilização simultânea de um agonista ou antagonista da GnRH, indutor da dessensibilização hipofisária, pode aumentar a dose de folitropina alfa necessária para provocar uma resposta ovárica adequada. Não foram relatadas outras interacções medicamentosas clinicamente significativas durante a terapêutica com folitropina alfa. - Hormona libertadora de gonadotrofina (GnRH)
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Não utilize Folitropina alfa se está grávida ou a amamentar.
Não utilize Folitropina alfa se está grávida ou a amamentar.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021