Etravirina
O que é
A Etravirina é um inibidor da transcriptase reversa não nucleósidos (NNRTI).
Funciona através do bloqueio do crescimento do HIV.
Funciona através do bloqueio do crescimento do HIV.
Usos comuns
A Etravirina é utilizada com outros medicamentos para tratar o HIV em adultos e crianças que são pelo menos 6 anos de idade.
O HIV provoca a síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA).
A Etravirina não é uma cura para o HIV ou SIDA.
O HIV provoca a síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA).
A Etravirina não é uma cura para o HIV ou SIDA.
Tipo
Molécula pequena.
História
A etravirina é comercializada pela Tibotec, uma subsidiária da Johnson & Johnson. Em janeiro de 2008, a Food and Drug Administration aprovou seu uso para pacientes com resistência estabelecida a outros medicamentos, tornando-o o 30º medicamento anti-HIV aprovado nos Estados Unidos e o primeiro a ser aprovado em 2008. Também foi aprovado para uso em Canadá em 1º de abril de 2008.
A etravirina está licenciada nos Estados Unidos, Canadá, Israel, Rússia, Austrália e União Europeia, e está sob revisão regulatória na Suíça.
A etravirina está licenciada nos Estados Unidos, Canadá, Israel, Rússia, Austrália e União Europeia, e está sob revisão regulatória na Suíça.
Indicações
Etravirina, em combinação com um inibidor da protease potenciado e outros medicamentos anti-retrovirais, é indicado para o tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana tipo 1 (VIH-1) em doentes adultos com experiência prévia na terapêutica anti-retroviral e em doentes pediátricos desde os 6 anos de idade com experiência prévia na terapêutica anti-retroviral.
A indicação em adultos baseia-se em análises de 48 semanas de 2 ensaios de Fase III, realizados em doentes com extensa experiência prévia na terapêutica anti-retroviral, nos quais este medicamento foi investigado em combinação com uma terapêutica de base optimizada (TBO) que incluiu darunavir/ritonavir.
A indicação em doentes pediátricos baseia-se numa análise de 48 semanas de um ensaio de Fase II com um único braço de tratamento, realizado em doentes pediátricos com experiência prévia na terapêutica anti-retroviral.
A indicação em adultos baseia-se em análises de 48 semanas de 2 ensaios de Fase III, realizados em doentes com extensa experiência prévia na terapêutica anti-retroviral, nos quais este medicamento foi investigado em combinação com uma terapêutica de base optimizada (TBO) que incluiu darunavir/ritonavir.
A indicação em doentes pediátricos baseia-se numa análise de 48 semanas de um ensaio de Fase II com um único braço de tratamento, realizado em doentes pediátricos com experiência prévia na terapêutica anti-retroviral.
Classificação CFT
1.3.1.2 : Análogos não nucleosídeos inibidores da transcriptase inversa (reversa)
Mecanismo De Acção
A etravirina é um inibidor não nucleósido da transcriptase reversa (NNRTI) do VIH-1.
A etravirina 17 liga-se directamente à transcriptase reversa (TR) e bloqueia as actividades ARN-dependentes e ADN-dependentes da DNA polimerase, provocando uma ruptura do local catalítico da enzima.
A etravirina 17 liga-se directamente à transcriptase reversa (TR) e bloqueia as actividades ARN-dependentes e ADN-dependentes da DNA polimerase, provocando uma ruptura do local catalítico da enzima.
Posologia Orientativa
Dose adulta usual para a infecção pelo HIV:
200 mg por via oral duas vezes por dia, após uma refeição.
Usual Dose pediátrica para a infecção pelo HIV:
6 para menos de 18 anos;
16 kg a menos de 20 kg: 100 mg por via oral duas vezes por dia, após uma refeição
20 kg a menos de 25 kg: 125 mg por via oral duas vezes por dia após uma refeição
25 kg a menos de 30 kg: 150 mg por via oral duas vezes por dia, após uma refeição
30 kg ou mais: 200 mg por via oral duas vezes por dia após uma refeição
200 mg por via oral duas vezes por dia, após uma refeição.
Usual Dose pediátrica para a infecção pelo HIV:
6 para menos de 18 anos;
16 kg a menos de 20 kg: 100 mg por via oral duas vezes por dia, após uma refeição
20 kg a menos de 25 kg: 125 mg por via oral duas vezes por dia após uma refeição
25 kg a menos de 30 kg: 150 mg por via oral duas vezes por dia, após uma refeição
30 kg ou mais: 200 mg por via oral duas vezes por dia após uma refeição
Administração
A terapêutica deve ser iniciada por um médico experiente no tratamento da infecção por VIH.
Deve ser sempre utilizado em associação com outros medicamentos anti-retrovirais.
Administração oral.
Os doentes devem ser aconselhados a engolir o(s) comprimido(s) inteiros com líquido como água.
Os doentes que não são capazes de engolir o(s) comprimido(s) inteiros podem dispersá-los num copo com água.
Deve ser sempre utilizado em associação com outros medicamentos anti-retrovirais.
Administração oral.
Os doentes devem ser aconselhados a engolir o(s) comprimido(s) inteiros com líquido como água.
Os doentes que não são capazes de engolir o(s) comprimido(s) inteiros podem dispersá-los num copo com água.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Etravirina.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Efeitos secundários muito frequente (afectam mais de 1 em cada 10 pessoas)
- erupção cutânea. A erupção cutânea é geralmente ligeira a moderada. Em situações raras, têm sido notificados casos de erupção cutânea muito graves, que podem colocar a vida em risco.
Assim, é importante contactar imediatamente o médico caso desenvolva erupção cutânea.
Efeitos secundários frequentes (afectam 1 em cada 10 pessoas)
- alterações em alguns valores das suas células sanguíneas ou de análises químicas. Estas podem ser observadas nos resultados das análises ao sangue. O médico irá explicar-lhe estas alterações.
Os exemplos são: número de glóbulos vermelhos baixo, contagem de plaquetas sanguíneas baixa, níveis de gordura no sangue altos ou anormais, níveis de colesterol e levados, níveis de açúcar elevados;
- dor de cabeça, formigueiro ou dor nas mãos ou pés, dormência, cansaço, sonolência, ansiedade,
- diarreia, náuseas, vómitos, azia, dor abdominal, inflamação do estômago, flatulência;
- insuficiência renal, pressão arterial elevada, ataque cardíaco, diabetes,
- acumulação de gordura, suores noturnos.
Efeitos secundários pouco frequentes (afectam mais de 1 em cada 100 pessoas)
- angina, ritmo cardíaco irregular,
- perda de sensibilidade cutânea, preguiça, tremores, desmaios, sonolência, perda de memória, convulsões, acidente vascular cerebral, perturbação da atenção,
- visão turva, tonturas, letargia,
- dificuldade em respirar,
- boca seca, inflamação da boca, esforço para vomitar, prisão de ventre, distensão do abdómen, inflamação do pâncreas, vómito com sangue, diminuição do apetite,
- transpiração excessiva, comichão, pele seca, inchaço da face e/ou garganta,
- reacções alérgicas (hipersensibilidade), sintomas de infecção (por exemplo, aumento dos nódulos linfáticos e febre),
- problemas do fígado, tais como hepatite,
- inchaço do peito nos homens,
- distúrbios do sono, sonhos anormais, confusão, desorientação, nervosismo,
- alterações corporais associadas a redistribuição da gordura.
Desconhecidos (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis)
- reacções de hipersensibilidade graves caracterizadas por erupção cutânea acompanhada por febre e inflamação de órgãos, tais como, hepatite.
- erupção cutânea. A erupção cutânea é geralmente ligeira a moderada. Em situações raras, têm sido notificados casos de erupção cutânea muito graves, que podem colocar a vida em risco.
Assim, é importante contactar imediatamente o médico caso desenvolva erupção cutânea.
Efeitos secundários frequentes (afectam 1 em cada 10 pessoas)
- alterações em alguns valores das suas células sanguíneas ou de análises químicas. Estas podem ser observadas nos resultados das análises ao sangue. O médico irá explicar-lhe estas alterações.
Os exemplos são: número de glóbulos vermelhos baixo, contagem de plaquetas sanguíneas baixa, níveis de gordura no sangue altos ou anormais, níveis de colesterol e levados, níveis de açúcar elevados;
- dor de cabeça, formigueiro ou dor nas mãos ou pés, dormência, cansaço, sonolência, ansiedade,
- diarreia, náuseas, vómitos, azia, dor abdominal, inflamação do estômago, flatulência;
- insuficiência renal, pressão arterial elevada, ataque cardíaco, diabetes,
- acumulação de gordura, suores noturnos.
Efeitos secundários pouco frequentes (afectam mais de 1 em cada 100 pessoas)
- angina, ritmo cardíaco irregular,
- perda de sensibilidade cutânea, preguiça, tremores, desmaios, sonolência, perda de memória, convulsões, acidente vascular cerebral, perturbação da atenção,
- visão turva, tonturas, letargia,
- dificuldade em respirar,
- boca seca, inflamação da boca, esforço para vomitar, prisão de ventre, distensão do abdómen, inflamação do pâncreas, vómito com sangue, diminuição do apetite,
- transpiração excessiva, comichão, pele seca, inchaço da face e/ou garganta,
- reacções alérgicas (hipersensibilidade), sintomas de infecção (por exemplo, aumento dos nódulos linfáticos e febre),
- problemas do fígado, tais como hepatite,
- inchaço do peito nos homens,
- distúrbios do sono, sonhos anormais, confusão, desorientação, nervosismo,
- alterações corporais associadas a redistribuição da gordura.
Desconhecidos (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis)
- reacções de hipersensibilidade graves caracterizadas por erupção cutânea acompanhada por febre e inflamação de órgãos, tais como, hepatite.
Advertências
Gravidez:As mulheres grávidas não devem tomar este medicamento, excepto se for especificamente indicado pelo médico.
Condução:Não conduza se se sentir sonolento ou com tonturas após tomar o medicamento.
Aleitamento:As mães infectadas pelo VIH não devem amamentar, uma vez que existe a possibilidade de infectar o bebé com o VIH.
Precauções Gerais
Este medicamento não é uma cura para a infecção pelo VIH. Este faz parte de um tratamento para reduzir a quantidade do vírus que está no sangue.
Poderá continuar a transmitir o VIH enquanto toma este medicamento, apesar de se reduzir o risco com uma terapêutica anti-retroviral eficaz.
As pessoas que tomam este medicamento podem vir a desenvolver infecções ou outras doenças associadas à infecção pelo VIH. Deve manter um contacto regular com o médico.
Este medicamento foi utilizado num número limitado de doentes com idade igual ou superior a 65 anos.
Alguns doentes a tomar associações de medicamentos anti-retrovirais podem desenvolver uma doença dos ossos chamada osteonecrose (morte do tecido ósseo causada por falta de fornecimento de sangue ao osso). A duração dos tratamentos com medicamentos anti-retrovirais em associação, utilização de corticosteróides, o consumo de álcool, a imunossupressão grave, o índice de massa corporal aumentado, entre outros, poderão ser alguns dos muitos factores de risco para o desenvolvimento desta doença. Os sinais da osteonecrose são rigidez nas articulações, sensação de dor e dores (especialmente da anca, joelho e ombro) e dificuldade nos movimentos. Se tiver algum destes sintomas, informe o médico.
Caso ocorra erupção cutânea, esta surge geralmente logo após o início do tratamento anti-VIH com este medicamento e desaparece, na maioria das vezes, dentro de 1 a 2 semanas, mesmo com a continuação da utilização do medicamento. Ocasionalmente, durante o tratamento com este medicamento pode ter reacção de hipersensibilidade (reacção alérgica incluindo erupção cutânea e febre, mas também inchaço da face, língua ou garganta, dificuldade em respirar ou engolir), que poderá potencialmente colocar a vida em risco.
Informe o médico se tem ou teve problemas de fígado, incluindo hepatite B e/ou C. o médico poderá avaliar o grau de gravidade da sua doença hepática antes de decidir se pode tomar este medicamento.
Informe o médico se detectar alterações na forma ou gordura corporal. Pode ocorrer ganho, perda ou redistribuição da gordura corporal caso esteja a tomar uma associação de medicamentos anti-VIH.
Informe imediatamente o médico se apresentar quaisquer sintomas de infecção. Alguns doentes com infecção pelo VIH avançada e com antecedentes de uma infecção oportunista, podem desenvolver sinais e sintomas de inflamação resultantes de uma infecção anterior logo após o início do tratamento anti-VIH. Pensa-se que estes sintomas são devidos a uma melhoria da resposta imunológica do organismo, que permite ao organismo combater infecções que podem estar presentes sem sintomas óbvios.
- Adicionalmente às infecções oportunistas, as doenças autoimunes (uma condição que ocorre quando o sistema imunitário ataca tecidos corporais saudáveis) também podem ocorrer depois de começar a tomar os medicamentos para o tratamento da sua infecção pelo VIH. As doenças autoimunes podem ocorrer muitos meses após o início do tratamento. Se notar quaisquer sintomas de infecção ou outros sintomas como fraqueza muscular, fraqueza a começar nas mãos e nos pés e dirigindo-se em direcção ao tronco, palpitações, tremores ou hiperactividade, informe o médico imediatamente para procurar o tratamento necessário.
Não administre este medicamento a crianças com idade inferior a 6 anos e com peso corporal inferior a 16 Kg pois os potenciais benefícios e riscos ainda não foram estabelecidos.
Não é recomendada a associação de Etravirina com qualquer um dos seguintes medicamentos:
- tipranavir/ritonavir (medicamentos anti-VIH)
- carbamazepina, fenobarbital, fenitoína (medicamentos que previnem as convulsões)
- rifampicina, porque é contra-indicada com inibidores da protease potenciados e rifapentina (medicamentos para o tratamento de algumas infecções, tais como a tuberculose)
- produtos que contenham Hipericão (Hypericum perforatum) (uma preparação à base de plantas utilizada para a depressão).
Poderá continuar a transmitir o VIH enquanto toma este medicamento, apesar de se reduzir o risco com uma terapêutica anti-retroviral eficaz.
As pessoas que tomam este medicamento podem vir a desenvolver infecções ou outras doenças associadas à infecção pelo VIH. Deve manter um contacto regular com o médico.
Este medicamento foi utilizado num número limitado de doentes com idade igual ou superior a 65 anos.
Alguns doentes a tomar associações de medicamentos anti-retrovirais podem desenvolver uma doença dos ossos chamada osteonecrose (morte do tecido ósseo causada por falta de fornecimento de sangue ao osso). A duração dos tratamentos com medicamentos anti-retrovirais em associação, utilização de corticosteróides, o consumo de álcool, a imunossupressão grave, o índice de massa corporal aumentado, entre outros, poderão ser alguns dos muitos factores de risco para o desenvolvimento desta doença. Os sinais da osteonecrose são rigidez nas articulações, sensação de dor e dores (especialmente da anca, joelho e ombro) e dificuldade nos movimentos. Se tiver algum destes sintomas, informe o médico.
Caso ocorra erupção cutânea, esta surge geralmente logo após o início do tratamento anti-VIH com este medicamento e desaparece, na maioria das vezes, dentro de 1 a 2 semanas, mesmo com a continuação da utilização do medicamento. Ocasionalmente, durante o tratamento com este medicamento pode ter reacção de hipersensibilidade (reacção alérgica incluindo erupção cutânea e febre, mas também inchaço da face, língua ou garganta, dificuldade em respirar ou engolir), que poderá potencialmente colocar a vida em risco.
Informe o médico se tem ou teve problemas de fígado, incluindo hepatite B e/ou C. o médico poderá avaliar o grau de gravidade da sua doença hepática antes de decidir se pode tomar este medicamento.
Informe o médico se detectar alterações na forma ou gordura corporal. Pode ocorrer ganho, perda ou redistribuição da gordura corporal caso esteja a tomar uma associação de medicamentos anti-VIH.
Informe imediatamente o médico se apresentar quaisquer sintomas de infecção. Alguns doentes com infecção pelo VIH avançada e com antecedentes de uma infecção oportunista, podem desenvolver sinais e sintomas de inflamação resultantes de uma infecção anterior logo após o início do tratamento anti-VIH. Pensa-se que estes sintomas são devidos a uma melhoria da resposta imunológica do organismo, que permite ao organismo combater infecções que podem estar presentes sem sintomas óbvios.
- Adicionalmente às infecções oportunistas, as doenças autoimunes (uma condição que ocorre quando o sistema imunitário ataca tecidos corporais saudáveis) também podem ocorrer depois de começar a tomar os medicamentos para o tratamento da sua infecção pelo VIH. As doenças autoimunes podem ocorrer muitos meses após o início do tratamento. Se notar quaisquer sintomas de infecção ou outros sintomas como fraqueza muscular, fraqueza a começar nas mãos e nos pés e dirigindo-se em direcção ao tronco, palpitações, tremores ou hiperactividade, informe o médico imediatamente para procurar o tratamento necessário.
Não administre este medicamento a crianças com idade inferior a 6 anos e com peso corporal inferior a 16 Kg pois os potenciais benefícios e riscos ainda não foram estabelecidos.
Não é recomendada a associação de Etravirina com qualquer um dos seguintes medicamentos:
- tipranavir/ritonavir (medicamentos anti-VIH)
- carbamazepina, fenobarbital, fenitoína (medicamentos que previnem as convulsões)
- rifampicina, porque é contra-indicada com inibidores da protease potenciados e rifapentina (medicamentos para o tratamento de algumas infecções, tais como a tuberculose)
- produtos que contenham Hipericão (Hypericum perforatum) (uma preparação à base de plantas utilizada para a depressão).
Cuidados com a Dieta
É importante que tome Etravirina após a refeição. Se tomar com o estômago vazio, será absorvida apenas metade da quantidade. Siga o conselho do médico sobre o tipo de refeição que deve ser tomada com este medicamento.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Não existem dados relativos à sobredosagem sintomática com este medicamento, mas é possível que as RAMs mais frequentes com este medicamento, ou seja, erupção cutânea, diarreia, náuseas, dor de cabeça sejam os sintomas mais comumente detetados.
Não existe um antídoto específico para a sobredosagem com Etravirina.
O tratamento da sobredosagem com Etravirina consiste em medidas gerais de suporte, incluindo monitorização dos sinais vitais e observação do estado clínico do doente.
Caso indicado, a eliminação da substância activa não absorvida deve ser efectuada através de emese ou lavagem gástrica.
A administração de carvão activado pode também ser utilizada para remover a substância activa não absorvida.
Dado que a etravirina liga-se fortemente às proteínas, é improvável que a diálise conduza a uma remoção significativa da substância activa.
Não existem dados relativos à sobredosagem sintomática com este medicamento, mas é possível que as RAMs mais frequentes com este medicamento, ou seja, erupção cutânea, diarreia, náuseas, dor de cabeça sejam os sintomas mais comumente detetados.
Não existe um antídoto específico para a sobredosagem com Etravirina.
O tratamento da sobredosagem com Etravirina consiste em medidas gerais de suporte, incluindo monitorização dos sinais vitais e observação do estado clínico do doente.
Caso indicado, a eliminação da substância activa não absorvida deve ser efectuada através de emese ou lavagem gástrica.
A administração de carvão activado pode também ser utilizada para remover a substância activa não absorvida.
Dado que a etravirina liga-se fortemente às proteínas, é improvável que a diálise conduza a uma remoção significativa da substância activa.
Terapêutica Interrompida
Caso se recorde no período até 6 horas após a hora da toma habitual, deve tomar os comprimidos, assim que possível.
Tome sempre os comprimidos após a refeição. Depois tome a próxima dose na toma habitual.
Caso se recorde 6 horas ou mais após a hora da toma habitual, não tome a dose que se esqueceu e tome as doses seguintes conforme habitual.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Tome sempre os comprimidos após a refeição. Depois tome a próxima dose na toma habitual.
Caso se recorde 6 horas ou mais após a hora da toma habitual, não tome a dose que se esqueceu e tome as doses seguintes conforme habitual.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Os comprimidos deve ser conservado no frasco de origem. Manter o frasco bem fechado para proteger da humidade.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Etravirina Indutores do CYP3A4
Observações: A etravirina é metabolizada pelo CYP3A4, CYP2C9 e CYP2C19 seguida de glucoronidação dos metabolitos efetuada pela glucoroniltransferase da uridina difosfato (UDPGT). A etravirina é um indutor fraco do CYP3A4. A administração concomitante de Etravirina com medicamentos metabolizados primariamente pelo CYP3A4 pode conduzir a uma diminuição das concentrações plasmáticas desses medicamentos, o que por sua vez pode diminuir ou encurtar os seus efeitos terapêuticos. A etravirina é um inibidor fraco do CYP2C9 e CYP2C19. A etravirina é também um inibidor fraco da glicoproteína P. A associação com medicamentos metabolizados primariamente pelo CYP2C9 ou CYP2C19 ou transportados pela glicoproteína P pode conduzir a um aumento das concentrações plasmáticas desses medicamentos, o que por sua vez pode aumentar ou prolongar o seu efeito terapêutico ou alterar o perfil de acontecimentos adversos.Interacções: Os medicamentos que induzem o CYP3A4, o CYP2C9 ou o CYP2C19 podem aumentar a depuração da etravirina, conduzindo a concentrações plasmáticas baixas de etravirina. - Indutores do CYP3A4
Etravirina Indutores do CYP2C9
Observações: A etravirina é metabolizada pelo CYP3A4, CYP2C9 e CYP2C19 seguida de glucoronidação dos metabolitos efetuada pela glucoroniltransferase da uridina difosfato (UDPGT). A etravirina é um indutor fraco do CYP3A4. A administração concomitante de Etravirina com medicamentos metabolizados primariamente pelo CYP3A4 pode conduzir a uma diminuição das concentrações plasmáticas desses medicamentos, o que por sua vez pode diminuir ou encurtar os seus efeitos terapêuticos. A etravirina é um inibidor fraco do CYP2C9 e CYP2C19. A etravirina é também um inibidor fraco da glicoproteína P. A associação com medicamentos metabolizados primariamente pelo CYP2C9 ou CYP2C19 ou transportados pela glicoproteína P pode conduzir a um aumento das concentrações plasmáticas desses medicamentos, o que por sua vez pode aumentar ou prolongar o seu efeito terapêutico ou alterar o perfil de acontecimentos adversos.Interacções: Os medicamentos que induzem o CYP3A4, o CYP2C9 ou o CYP2C19 podem aumentar a depuração da etravirina, conduzindo a concentrações plasmáticas baixas de etravirina. - Indutores do CYP2C9
Etravirina Inibidores do CYP2C19
Observações: A etravirina é metabolizada pelo CYP3A4, CYP2C9 e CYP2C19 seguida de glucoronidação dos metabolitos efetuada pela glucoroniltransferase da uridina difosfato (UDPGT). A etravirina é um indutor fraco do CYP3A4. A administração concomitante de Etravirina com medicamentos metabolizados primariamente pelo CYP3A4 pode conduzir a uma diminuição das concentrações plasmáticas desses medicamentos, o que por sua vez pode diminuir ou encurtar os seus efeitos terapêuticos. A etravirina é um inibidor fraco do CYP2C9 e CYP2C19. A etravirina é também um inibidor fraco da glicoproteína P. A associação com medicamentos metabolizados primariamente pelo CYP2C9 ou CYP2C19 ou transportados pela glicoproteína P pode conduzir a um aumento das concentrações plasmáticas desses medicamentos, o que por sua vez pode aumentar ou prolongar o seu efeito terapêutico ou alterar o perfil de acontecimentos adversos.Interacções: A associação de Etravirina com outros medicamentos que inibem o CYP3A4, o CYP2C9 ou o CYP2C19 podem diminuir a depuração da etravirina e podem conduzir ao aumento das concentrações plasmáticas da etravirina. - Inibidores do CYP2C19
Etravirina Indutores do CYP2C19
Observações: A etravirina é metabolizada pelo CYP3A4, CYP2C9 e CYP2C19 seguida de glucoronidação dos metabolitos efetuada pela glucoroniltransferase da uridina difosfato (UDPGT). A etravirina é um indutor fraco do CYP3A4. A administração concomitante de Etravirina com medicamentos metabolizados primariamente pelo CYP3A4 pode conduzir a uma diminuição das concentrações plasmáticas desses medicamentos, o que por sua vez pode diminuir ou encurtar os seus efeitos terapêuticos. A etravirina é um inibidor fraco do CYP2C9 e CYP2C19. A etravirina é também um inibidor fraco da glicoproteína P. A associação com medicamentos metabolizados primariamente pelo CYP2C9 ou CYP2C19 ou transportados pela glicoproteína P pode conduzir a um aumento das concentrações plasmáticas desses medicamentos, o que por sua vez pode aumentar ou prolongar o seu efeito terapêutico ou alterar o perfil de acontecimentos adversos.Interacções: Os medicamentos que induzem o CYP3A4, o CYP2C9 ou o CYP2C19 podem aumentar a depuração da etravirina, conduzindo a concentrações plasmáticas baixas de etravirina. - Indutores do CYP2C19
Etravirina Inibidores do CYP3A4
Observações: A etravirina é metabolizada pelo CYP3A4, CYP2C9 e CYP2C19 seguida de glucoronidação dos metabolitos efetuada pela glucoroniltransferase da uridina difosfato (UDPGT). A etravirina é um indutor fraco do CYP3A4. A administração concomitante de Etravirina com medicamentos metabolizados primariamente pelo CYP3A4 pode conduzir a uma diminuição das concentrações plasmáticas desses medicamentos, o que por sua vez pode diminuir ou encurtar os seus efeitos terapêuticos. A etravirina é um inibidor fraco do CYP2C9 e CYP2C19. A etravirina é também um inibidor fraco da glicoproteína P. A associação com medicamentos metabolizados primariamente pelo CYP2C9 ou CYP2C19 ou transportados pela glicoproteína P pode conduzir a um aumento das concentrações plasmáticas desses medicamentos, o que por sua vez pode aumentar ou prolongar o seu efeito terapêutico ou alterar o perfil de acontecimentos adversos.Interacções: A associação de Etravirina com outros medicamentos que inibem o CYP3A4, o CYP2C9 ou o CYP2C19 podem diminuir a depuração da etravirina e podem conduzir ao aumento das concentrações plasmáticas da etravirina. - Inibidores do CYP3A4
Etravirina Inibidores do CYP2C9
Observações: A etravirina é metabolizada pelo CYP3A4, CYP2C9 e CYP2C19 seguida de glucoronidação dos metabolitos efetuada pela glucoroniltransferase da uridina difosfato (UDPGT). A etravirina é um indutor fraco do CYP3A4. A administração concomitante de Etravirina com medicamentos metabolizados primariamente pelo CYP3A4 pode conduzir a uma diminuição das concentrações plasmáticas desses medicamentos, o que por sua vez pode diminuir ou encurtar os seus efeitos terapêuticos. A etravirina é um inibidor fraco do CYP2C9 e CYP2C19. A etravirina é também um inibidor fraco da glicoproteína P. A associação com medicamentos metabolizados primariamente pelo CYP2C9 ou CYP2C19 ou transportados pela glicoproteína P pode conduzir a um aumento das concentrações plasmáticas desses medicamentos, o que por sua vez pode aumentar ou prolongar o seu efeito terapêutico ou alterar o perfil de acontecimentos adversos.Interacções: A associação de Etravirina com outros medicamentos que inibem o CYP3A4, o CYP2C9 ou o CYP2C19 podem diminuir a depuração da etravirina e podem conduzir ao aumento das concentrações plasmáticas da etravirina. - Inibidores do CYP2C9
Isavuconazol Etravirina
Observações: O isavuconazol é um substrato do CYP3A4 e do CYP3A5. O isavuconazol é um inibidor moderado do CYP3A4/5. O isavuconazol é um indutor ligeiro do CYP2B6. O isavuconazol é um inibidor ligeiro da P-glicoproteína (P-gp. O isavuconazol é um inibidor in vitro da BCRP. O isavuconazol é um inibidor ligeiro do transportador de catiões orgânicos 2 (OCT2. O isavuconazol é um inibidor ligeiro da UGT.Interacções: A administração concomitante de Isavuconazol com indutores potentes do CYP3A4/5, como a rifampicina, rifabutina, carbamazepina, barbitúricos de acção prolongada (por ex., fenobarbital), fenitoína e hipericão, ou com indutores moderados do CYP3A4/5, como o efavirenz, nafcilina e etravirina, é contra-indicada, uma vez que estes medicamentos podem reduzir significativamente as concentrações plasmáticas do isavuconazol. - Etravirina
Osimertinib Etravirina
Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.Interacções: Indutores moderados do CYP3A4 (p.ex. bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil) também podem diminuir a exposição do osimertinib e devem ser utilizados com precaução, ou evitados sempre que possível. Não existem dados clínicos disponíveis para recomendar um ajuste de dose de osimertinib. - Etravirina
Venetoclax Etravirina
Observações: Venetoclax é metabolizado predominantemente pelo CYP3A.Interacções: Agentes que podem diminuir as concentrações plasmáticas de venetoclax: Indutores do CYP3A: A co-administração de rifampicina 600 mg uma vez por dia, um indutor forte do CYP3A, durante 13 dias em 10 indivíduos saudáveis, reduziu a Cmax em 42% e a AUC∞ em 71% de venetoclax. Deve ser evitada a utilização concomitante de Venetoclax com indutores fortes do CYP3A (p. ex. carbamazepina, fenitoína, rifampicina) ou indutores moderados do CYP3A (p. ex. bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina). Devem considerar-se tratamentos alternativos com menor indução do CYP3A. - Etravirina
Bosutinib Etravirina
Observações: n.d.Interacções: Indutores da CYP3A: A utilização concomitante de Bosutinib com indutores potentes (por exemplo, rifampicina, fenitoína, carbamazepina, erva de São João, rifabutina, fenobarbital) ou moderados (por exemplo, bosentano, nafcilina, efavirenz, modafinil, etravirina) da CYP3A deve ser evitada, devido à ocorrência de uma diminuição na concentração plasmática do bosutinib. Com base na acentuada redução da exposição ao bosutinib que ocorreu com a administração concomitante de bosutinib com rifampicina, é pouco provável que o aumento da dose de Bosutinib no caso de uma administração concomitante com indutores potentes ou moderados da CYP3A compense suficientemente a perda de exposição. Deve ser exercida precaução no caso de uma utilização concomitante de indutores ligeiros da CYP3A com Bosutinib. No seguimento da administração concomitante de uma única dose de bosutinib com seis doses diárias de 600 mg de rifampicina após as refeições, em 24 indivíduos saudáveis, a exposição ao bosutinib (Cmax e AUC no plasma) diminuiu para 14% e 6%, respectivamente, dos valores resultantes da administração isolada de 500 mg de bosutinib. - Etravirina
Claritromicina Etravirina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos na claritromicina: Etravirina: A exposição da claritromicina diminuiu na presença da etravirina; no entanto as concentrações do metabólito activo 14-OH-claritromicina aumentaram. Considerando que 14-OH-claritromicina tem uma actividade reduzida contra o complexo Mycobacterium avium (MAC), a actividade geral contra este patogénio poderá estar alterada; deste modo deverão ser consideradas alternativas à claritromicina no tratamento do MAC. - Etravirina
Atazanavir + Cobicistate Etravirina
Observações: Ensaios de interações de fármacos não foram realizados para o Atazanavir / Cobicistate. Os mecanismos complexos ou não conhecidos de interações de fármacos opõem-se à extrapolação de interações medicamentosas com ritonavir a certas interações medicametosas com o cobicistate. As recomendações dadas mediante o uso concomitante de atazanavir e de outros medicamentos podem diferir consoante o atazanavir é potenciado com o ritonavir ou com o cobicistate. Em particular, o atazanavir potenciado com o cobicistate é mais sensível na indução da CYP3A. É também necessária precaução durante a primeira vez em que é efetuado o tratamento se for alternado o potenciador farmacológico do ritonavir para o cobicistate.Interacções: Medicamentos que afectam a exposição ao atazanavir/cobicistate: O atazanavir é metabolizado no fígado através da CYP3A4. O cobicistate é um substrato da CYP3A e é metabolizado com menor extensão pela CYP2D6. Uso concomitante não recomendado: A co-administração de Atazanavir / Cobicistate com medicamentos que são potenciadores moderados a fracos da CYP3A podem levar a uma diminuição das concentrações plasmáticas de atazanavir e/ou cobicistate, levando a uma perda do efeito terapêutico e possível desenvolvimento de resistência ao atazanavir. Alguns exemplos incluem, mas não estão limitados à etravirina, à nevirapina, ao efavirenz, ao boceprevir, à fluticasona e ao bosentan. - Etravirina
Darunavir Etravirina
Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.Interacções: Medicamentos que afectam a exposição a darunavir (cobicistate como fármaco potenciador): O darunavir e o cobicistate são metabolizados pelo CYP3A, e a administração concomitante com indutores do CYP3A pode resultar em exposições plasmáticas subterapêuticas ao darunavir. O darunavir potenciado com cobicistate é mais sensível à indução do CYP3A, do que darunavir potenciado com ritonavir: A administração concomitante de darunavir/cobicistate com indutores fracos a moderados do CYP3A (ex.: efavirenz, etravirina, nevirapina, boceprevir, telaprevir, fluticasona e bosentano) não é recomendada. À administração concomitante com inibidores fortes do CYP3A4, aplicam-se as mesmas recomendações independentemente de darunavir ser potenciado com ritonavir ou com cobicistate. ANTIRRETROVIRAIS PARA O VIH: Análogos não nucleo(s/t)ídeos inibidores da transcriptase reversa (NNRTIs): Etravirina 100 mg, duas vezes por dia: A associação de Darunavir co-administrado com uma dose baixa de ritonavir e 200 mg de etravirina, duas vezes por dia, pode ser utilizada sem ajustes posológicos. A co-administração de Darunavir co-administrado com cobicistate não está recomendada. - Etravirina
Cobicistate Etravirina
Observações: n.d.Interacções: Utilização concomitante não recomendada: A co-administração de Cobicistate com medicamentos que são indutores moderados a fracos do CYP3A pode resultar na diminuição da concentração plasmática de cobicistate e, consequentemente, da potenciação de atazanavir ou darunavir, levando a perda do efeito terapêutico e a possível desenvolvimento de resistência. Alguns exemplos incluem, mas não se limitam à etravirina, efavirenz, nevirapina, boceprevir, telaprevir, fluticasona e bosentano. - Etravirina
Darunavir + Cobicistate Etravirina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.Interacções: OUTROS MEDICAMENTOS ANTIRRETROVIRAIS VIH: Análogos não núcleo(s/t)ídeos inibidores da transcriptase reversa (NNRTI): Etravirina: Tendo por base considerações teóricas, é expectável que a etravirina diminua as concentrações plasmáticas de darunavir e/ou cobicistate. (Indução do CYP3A) A administração concomitante de Darunavir / Cobicistate e etravirina não é recomendada. Esta recomendação é diferente de darunavir potenciado com ritonavir. - Etravirina
Dasabuvir Etravirina
Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Dasabuvir deve ser sempre administrado em conjunto com ombitasvir/paritaprevir/ritonavir. Quando coadministrados, exercem efeitos recíprocos um sobre o outro. Por conseguinte, o perfil de interacção dos compostos tem de ser considerado como uma associação.Interacções: interacções entre Dasabuvir com ombitasvir/paritaprevir/ritonavir e outros medicamentos: ANTIVIRAIS ANTI-VIH: INIBIDORES NÃO NUCLEÓSIDOS DA TRANSCRIPTASE REVERSA: Nevirapina, Etravirina: Administrado com: Dasabuvir+ombitasvir/paritaprevir/ritonavir A utilização concomitante está contra-indicada. - Etravirina
Ombitasvir + Paritaprevir + Ritonavir Etravirina
Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir foi administrado em doses múltiplas em todos os estudos de interacção medicamentosa, com exceção dos estudos de interacção medicamentosa com carbamazepina, gemfibrozil e cetoconazol.Interacções: interacções entre Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir e outros medicamentos ANTIVIRAIS ANTI-VIH: INIBIDORES NÃO NUCLEÓSIDOS DA TRANSCRIPTASE REVERSA: Nevirapina, Etravirina: Administrado com: Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir. Não estudado. A utilização concomitante está contra-indicada. - Etravirina
Lurasidona Etravirina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Outros potenciais medicamentos que podem afectar a lurasidona: Tanto a lurasidona como o seu metabólito activo ID-14283 contribuem para o efeito farmacodinâmico nos receptores dopaminérgicos e serotoninérgicos. A lurasidona e seu metabólitoativo ID-14283 são principalmente metabolizados pelo CYP3A4. Indutores do CYP3A4: A lurasidona é contra-indicada em concomitância com indutores fortes do CYP3A4 (por exemplo, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifampicina, hipericão (Hypericum perforatum)). A administração concomitante de lurasidona como indutor forte do CYP3A4 rifampicina resultou numa redução de 6 vezes na exposição da lurasidona. É esperado que a administração concomitante de lurasidona com indutores fracos (por exemplo, armodafinil, amprenavir, aprepitante, prednisona, rufinamida) ou moderados (por exemplo, bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina) do CYP3A4 origine uma redução <2 vezes na exposição da lurasidona durante a administração concomitante e até 2 semanas após a interrupção de indutores fracos ou moderados do CYP3A4. Quando a lurasidona é coadministrada com indutores fracos ou moderados do CYP3A4, a eficácia da lurasidona deve ser cuidadosamente monitorizada e pode ser necessário um ajuste da dose. - Etravirina
Bedaquilina Etravirina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Indutores do CYP3A4: A exposição da bedaquilina pode ser reduzida durante a administração concomitante com indutores do CYP3A4. Num estudo de interacção de dose única de bedaquilina e rifampicina uma vez por dia (potente indutor) em indivíduos saudáveis, a exposição (AUC) à bedaquilina foi reduzida em 52% [IC90% (-57;-46)]. Devido à possibilidade de redução do efeito terapêutico da bedaquilina resultante da diminuição da exposição sistémica, a administração concomitante de bedaquilina e indutores potentes ou moderados do CYP3A4 (ex. efavirenz, etravirina, rifamicinas incluindo rifampicina, rifapentina e rifabutina, carbamazepina, fenitoína, hipericão (Hypericum perforatum)) utilizados sistemicamente deve ser evitada. - Etravirina
Fosamprenavir Etravirina
Observações: n.d.Interacções: Etravirina: Fosamprenavir pode requerer ajuste de dose (utilizando suspensão oral). - Etravirina
Guanfacina Etravirina
Observações: n.d.Interacções: Indutores da CYP3A4: Quando os doentes estão a tomar Guanfacina concomitantemente com um indutor da CYP3A4, propõe-se um aumento da dose de Guanfacina no intervalo de doses recomendado. Verificou-se uma diminuição considerável da taxa e da extensão de exposição da guanfacina quando coadministrada com rifampicina, um indutor da CYP3A4. As concentrações plasmáticas máximas (Cmax) e a exposição (AUC) da guanfacina diminuíram respectivamente em 54% e 70%. Outros indutores da CYP3A4 podem ter um efeito comparável. Indutores da CYP3A4: Bosentano, Carbamazepina, Efavirenz, Etravirina, Modafinil, Nevirapina, Oxcarbazepina, Fenobarbital, Fenitoína, Primidona, Rifabutina, Rifampicina, Hipericão. - Etravirina
Maraviroc Etravirina
Observações: n.d.Interacções: ANTI-INFECCIOSOS: Antirretrovirais: Análogos dos não nucleósidos inibidores da transcriptase reversa (NNRTIs): Etravirina 200 mg BID: (maraviroc 300 mg BID) Etravirina só está aprovada para o uso com inibidores da protease potenciados. NNRTI +IP: Etravirina e darunavir/ritonavir: (maraviroc 150 mg BID) Etravirina e lopinavir/ritonavir, saquinavir/ritonavir ou atazanavir/ritonavir: Não foi estudado. Com base na extensão de inibição por lopinavir/ritonavir, saquinavir/ritonavir ou atazanavir/ritonavir na ausência de etravirina, é esperado um aumento da exposição. A dose de maraviroc deve ser reduzida para 150 mg duas vezes por dia quando co-administrado com etravirina e um IP. - Etravirina
Rilpivirina Etravirina
Observações: A rilpivirina é um inibidor in vitro do transportador MATE-2K com um IC50 < 2,7 nM. As implicações clínicas deste achado são atualmente desconhecidas.Interacções: interacções E RECOMENDAÇÕES POSOLÓGICAS COM OUTROS MEDICAMENTOS ANTI-INFECIOSOS: Antirretrovirais: NNRTIs do VIH NNRTIs (delavirdina, efavirenz, etravirina, nevirapina): Não foi estudado. Não se recomenda a administração concomitante de Rilpivirina com outros NNRTIs. - Etravirina
Raltegravir Etravirina
Observações: Todos os ensaios de interacção foram realizados em adultos.Interacções: Efeito do raltegravir na farmacocinética de outros medicamentos: Nos ensaios de interacção, o raltegravir não teve um efeito clinicamente significativo na farmacocinética da etravirina, maraviroc, tenofovir, Contraceptivos hormonais, metadona, midazolam ou do boceprevir. Efeito de outros medicamentos na farmacocinética do raltegravir: Uma vez que o raltegravir é principalmente metabolizado pela UGT1A1, deve ter-se precaução quando se administra concomitantemente Raltegravir com indutores potentes da UGT1A1 (por ex., rifampicina). A rifampicina reduz os níveis plasmáticos de raltegravir; desconhece-se o impacto na eficácia do raltegravir. No entanto, se a administração concomitante com rifampicina não puder ser evitada, pode considerar-se uma duplicação da dose de Raltegravir em adultos. Não existem dados para orientar a administração concomitante de Raltegravir com rifampicina em doentes com idade inferior a 18 anos. Desconhece-se o impacto de outros indutores potentes de enzimas que metabolizam os fármacos, como a fenitoína e o fenobarbital na UGT1A1. Indutores menos potentes (por ex., efavirenz, nevirapina, etravirina, rifabutina, glucocorticoides, hipericão, pioglitazona) podem ser utilizados com a dose recomendada de Raltegravir. A administração concomitante de Raltegravir com medicamentos que sejam inibidores potentes da UGT1A1 (por exemplo, atazanavir) pode aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir. Os inibidores menos potentes da UGT1A1 (por ex., indinavir, saquinavir) podem também aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir, mas em menor extensão quando comparados com o atazanavir. Dados de interacções Farmacocinéticas: ANTIRRETROVÍRICOS: Análogos não nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa (NNRTIs): Etravirina (raltegravir 400 mg Duas Vezes por Dia) Não é necessário ajuste posológico para o Raltegravir ou para a etravirina. - Etravirina
Telaprevir Etravirina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: INIBIDORES DA TRANSCRIPTASE REVERSA: Etravirina: Não é necessário ajuste da dose quando administrado concomitantemente. - Etravirina
Tipranavir Etravirina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Análogos não nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa (ITRNNs): Etravirina: A co-administração de etravirina e Tipranavir/ritonar não é recomendada. - Etravirina
Cariprazina Etravirina
Observações: n.d.Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a cariprazina: O metabolismo da cariprazina e dos seus principais metabólitos ativos, a desmetil cariprazina (DCAR) e a didesmetil cariprazina (DDCAR), é maioritariamente mediado pela CYP3A4 com um contributo menor da CYP2D6. Indutores da CYP3A4: A co-administração de cariprazina com indutores fortes e moderados da CYP3A4 pode resultar numa redução significativa na exposição à cariprazina total, pelo que a co-administração de cariprazina e indutores fortes ou moderados da CYP3A4 (p. ex. carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifampicina, hipericão (Hypericum perforatum), bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina) é contra-indicada. - Etravirina
Brigatinib Etravirina
Observações: n.d.Interacções: Agentes que podem diminuir as concentrações plasmáticas de brigatinib Os inibidores moderados do CYP3A podem diminuir a AUC de brigatinib em aproximadamente 50%, com base nas simulações de um modelo farmacocinético de base fisiológica. A utilização concomitante de indutores moderados do CYP3A com Brigatinib, incluindo mas não limitado a efavirenz, modafinil, bosentan, etravirina e nafcilina, deve ser evitada. - Etravirina
Lamivudina + Nevirapina + Zidovudina Etravirina
Observações: n.d.Interacções: Etravirina: Inibidores da Transcriptase Reversa (Não Nucleósido) podem diminuir a concentração sérica de Etravirina. Isso foi observado com os NNRTIs efavirenz e nevirapina. Inibidores da Transcriptase Reversa (Não Nucleósido) podem aumentar a concentração sérica de Etravirina. Isto foi observado com delavirdine. Evitar combinação - Etravirina
Avapritinib Etravirina
Observações: n.d.Interacções: Substâncias activas que podem ter um efeito sobre Avapritinib Indutores de CYP3A fortes e moderados A administração concomitante de Avapritinib com um indutor do CYP3A forte diminuiu as concentrações plasmáticas de avapritinib e pode resultar numa diminuição da eficácia de avapritinib. A administração concomitante de rifampina (600 mg uma vez por dia durante 18 dias) com uma dose única de 400 mg de avapritinib no Dia 9 em participantes saudáveis diminuiu a Cmax do avapritinib em 74% e a AUC0-inf em 92%, relativamente a uma dose de 400 mg de avapritinib administrada isoladamente. Deve ser evitada a administração concomitante de Avapritinib com indutores de CYP3A fortes e moderados (por exemplo, dexametasona, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, fenobarbital, fosfenitoína, primidona, bosentan, efavirenz, etravirina, modafinilo, dabrafenib, nafcilina ou Hypericum perforatum, também conhecido como hipericão). - Etravirina
Duvelisib Etravirina
Observações: n.d.Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética do duvelisib Indutores potentes e moderados do CYP3A4 A co-administração de 600 mg de rifampicina uma vez por dia, um indutor potente do CYP3A, durante 7 dias com uma dose oral única de 25 mg de duvelisib em adultos saudáveis (N = 13) diminuiu a Cmáx do duvelisib em 66% e a AUC em 82%. A co-administração com um indutor potente do CYP3A diminui a área sob a curva (AUC) do duvelisib, o que pode reduzir a eficácia do duvelisib. Deve evitar-se a co-administração de duvelisib com indutores potentes do CYP3A4 (por ex., apalutamida, carbamazepina, enzalutamida, mitotano, fenitoína, rifampicina, hipericão). A co-administração de 200 mg de etravirina duas vezes por dia, um indutor moderado do CYP3A, durante 10 dias com uma dose oral única de 25 mg de duvelisib em adultos saudáveis (N = 20) diminuiu a Cmáx do duvelisib em 16% e a AUC em 35%. A co-administração de duvelisib com indutores moderados do CYP3A diminui a AUC do duvelisib para menos de 1,5 vezes e a redução da dose não é recomendada. Exemplos de indutores moderados do CYP3A4 são bosentano, efavirenz, etravirina, fenobarbital, primidona. Se tiver de ser utilizado um indutor moderado do CYP3A4, o doente deve ser monitorizado atentamente quanto a potencial falta de eficácia. Exemplos: bosentano, efavirenz, etravirina, fenobarbital, primidona. - Etravirina
Glasdegib Etravirina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos na farmacocinética de glasdegib Substâncias que podem diminuir a concentração plasmática de glasdegib Indutores do CYP3A4 A rifampicina, um indutor potente do CYP3A4, administrada numa dose de 600 mg uma vez por dia durante 11 dias, diminuiu a média da área sob a curva (AUCinf) em 70% e a Cmax em 35% de uma dose única de 100 mg de glasdegib em indivíduos saudáveis. A utilização concomitante com indutores potentes do CYP3A4 (por ex., rifampicina, carbamazepina, enzalutamida, mitotano, fenitoína e hipericão) deve ser evitada, uma vez que é provável que diminua as concentrações plasmáticas deglasdegib. As simulações realizadas utilizando modelos farmacocinéticos de base fisiológica sugeriram que a co-administração de efavirenz (um indutor moderado do CYP3A4) com glasdegib diminuía a AUCinf de glasdegib em 55% e a Cmax em 25%. A utilização concomitante de indutores moderados do CYP3A4 (por ex., bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina) deve ser evitada, uma vez que estes também podem diminuir as concentrações plasmáticas de glasdegib. Se não for possível evitar a utilização concomitante de indutores moderados do CYP3A4, a dose de Glasdegib deve ser aumentada. - Etravirina
Ripretinib Etravirina
Observações: Tanto o ripretinib como o seu metabólito activo DP-5439 são principalmente eliminados pelo CYP3A4/5 e são substratos da gp-P e da proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP).Interacções: Efeito de outros medicamentos no ripretinib Efeito dos indutores do CYP3A A co-administração de Ripretinib com rifampicina, um indutor potente do CYP3A, diminuiu a Cmáx do ripretinib em 18% e a AUC0-∞ em 61%, diminuiu a AUC0-∞ do DP-5439 em 57% e aumentou a Cmáx do DP-5439 em 37%. A utilização concomitante de Ripretinib com indutores potentes do CYP3A (por exemplo, carbamazepina, fenitoína, rifampicina, fenobarbital e hipericão) e indutores moderados do CYP3A (por exemplo, efavirenz e etravirina) deve, por conseguinte, ser evitada. Se for necessário co-administrar um indutor potente ou moderado do CYP3A, a frequência de administração de Ripretinib pode ser aumentada durante o período de co-administração. Para os indutores potentes, a dose pode ser aumentada de 150 mg uma vez por dia para 150 mg duas vezes por dia. No caso de doentes a tomar Ripretinib duas vezes por dia, se o doente falhar uma dose no prazo de 4 horas após a hora habitual de toma, o doente deve ser instruído a tomar a dose em falta o mais rapidamente possível e, em seguida, a dose seguinte na hora marcada regularmente. Se um doente falhar uma dose por mais de 4 horas após o tempo habitual de toma, deve ser instruído a não tomar a dose em falta e simplesmente retomar o esquema posológico habitual. Monitorizar a resposta clínica e a tolerabilidade. - Etravirina
Pretomanida Etravirina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre o pretomanid Indutores CYP3A4 Pretomanid é metabolizado em parte pelo CYP3A4. Em consequência, a exposição ao pretomanid pode ser reduzida durante a co-administração com indutores de CYP3A4. Nos estudos de interacção de doses múltiplas de pretomanid com múltiplas doses de rifampicina ou efavirenz, a AUC0-24h de pretomanid foi reduzida em 66% ou 35%, respectivamente. Devido à possibilidade de uma redução do efeito terapêutico do pretomanid como consequência de uma diminuição da exposição sistémica, deve ser evitada a co-administração de pretomanid e indutores de CYP3A4 moderados ou fortes (p. ex., efavirenz, etravirina, rifamicinas incluindo rifampicina, rifapentina e rifabutina, carbamazepina, fenitoína, hipericão de São João (Hypericum perforatum)) usados sistemicamente. Num estudo de interacção de doses múltiplas de pretomanid com doses múltiplas de lopinavir impulsionado pelo ritonavir, a AUC0-24h de pretomanid foi reduzida em 17%. - Etravirina
Lamivudina + Raltegravir Etravirina
Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.Interacções: Uma vez que o raltegravir é principalmente metabolizado pela UGT1A1, deve ter-se precaução quando se administra concomitantemente Lamivudina / Raltegravir com indutores potentes da UGT1A1. Desconhece-se o impacto de outros indutores potentes de enzimas que metabolizam os fármacos, como a fenitoína e o fenobarbital, na UGT1A1. Indutores menos potentes (por ex., efavirenz, nevirapina, etravirina, rifabutina, glucocorticóides, hipericão, pioglitazona) podem ser utilizados com Lamivudina / Raltegravir. Nos ensaios de interacção, o raltegravir não teve um efeito clinicamente significativo na farmacocinética da etravirina, maraviroc, tenofovir, contraceptivos hormonais, metadona, midazolam ou boceprevir. Num estudo de interacção medicamentosa com Lamivudina / Raltegravir e etravirina, não ocorreram interacções medicamentosas clinicamente importantes entre raltegravir e etravirina, no que respeita ao raltegravir. Não é necessário o ajuste posológico quando estes agentes são administrados em simultâneo. - Etravirina
Zanubrutinib Etravirina
Observações: n.d.Interacções: Agentes que podem diminuir as concentrações plasmáticas de zanubrutinib Indutores do CYP3A A co-administração de múltiplas doses de rifampicina (indutor forte do CYP3A) diminuiu a Cmax do zanubrutinib em 92% e a AUC em 93% em indivíduos saudáveis. A utilização concomitante com indutores fortes do CYP3A (p. ex., carbamazepina, fenitoína, rifampicina, hipericão) e indutores moderados do CYP3A (p. ex., bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina) deve ser evitada. A co-administração de múltiplas doses de rifabutina (indutor moderado do CYP3A) diminuiu a Cmax do zanubrutinib em 48% e a AUC em 44% em indivíduos saudáveis. Os indutores moderados do CYP3A devem ser utilizados com precaução durante o tratamento com Zanubrutinib. - Etravirina
Avacopano Etravirina
Observações: n.d.Interacções: Efeito dos indutores moderados de CYP3A4 sobre o avacopan: Recomenda-se precaução ao prescrever indutores moderados de CYP3A4 (por exemplo, bosentano, efavirenz, etravirina e modafinil) como medicamentos concomitantes com o avacopan, e os benefícios e riscos do avacopan devem ser avaliados cuidadosamente. - Etravirina
Quizartinib Etravirina
Observações: In vitro, o quizartinib e o seu metabólito activo AC886 são metabolizados principalmente pela CYP3A.Interacções: Efeito de outros medicamentos sobre Quizartinib: Inibidores potentes da CYP3A/glicoproteína-P (gp-P): A co-administração de cetoconazol (200 mg duas vezes por dia durante 28 dias), um inibidor potente da CYP3A/gp-P, com uma dose única de Quizartinib aumentou, respectivamente, em 1,17 vezes e 1,94 vezes a concentração plasmática máxima (Cmax) e a área sob a curva (AUCinf) do quizartinib, e diminuiu, respectivamente, em 2,5 vezes e 1,18 vezes a Cmax e a AUCinf do AC886, em comparação com Quizartinib isolado. No estado de equilíbrio, estimou-se um aumento, respectivamente, de 1,86 vezes e 1,96 vezes da exposição do quizartinib (Cmax e AUC0-24h) e uma diminuição de, respectivamente, 1,22 vezes e 1,17 vezes da exposição do AC886 (Cmax e AUC0-24h). Um aumento da exposição ao quizartinib pode aumentar o risco de toxicidade. A dose de Quizartinib deve ser reduzida, como indicado na tabela abaixo, se não se puder evitar a utilização concomitante com inibidores potentes da CYP3A. Exemplos de inibidores potentes da CYP3A/gp-P incluem o itraconazol, posaconazol, voriconazol, claritromicina, nefazodona, telitromicina e medicamentos anti-retrovirais (certos medicamentos utilizados para tratar o VIH poderão aumentar o risco de efeitos indesejáveis [p.ex., ritonavir] ou reduzir a eficácia [p.ex., efavirenz ou etravirina] de Quizartinib). Indutores potentes ou moderados da CYP3A: A co-administração do efavirenz (tratamento inicial de 600 mg, uma vez por dia, durante 14 dias), um indutor moderado da CYP3A, com uma dose única de Quizartinib diminuiu, respectivamente, aproximadamente em 1,18 vezes e 9,7 vezes a Cmax e a AUCinf do quizartinib, em comparação com Quizartinib isolado. A Cmax e a AUCinf do AC886 diminuíram, aproximadamente, em 3,1 vezes e 26 vezes, respectivamente. A diminuição da exposição ao quizartinib poderá causar uma redução da eficácia. A co-administração de Quizartinib com indutores potentes ou moderados da CYP3A deve ser evitada. Exemplos de indutores potentes da CYP3A4 incluem a apalutamida, carbamazepina, enzalutamida, mitotano, fenitoína, rifampicina e certos medicamentos à base de plantas como o hipericão (também conhecido por Hypericum perforatum). Exemplos de indutores moderados da CYP3A4 incluem o efavirenz, bosentano, etravirina, fenobarbital e primidona. - Etravirina
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
As mulheres grávidas não devem tomar este medicamento, excepto se for especificamente indicado pelo médico.
As mães infectadas pelo VIH não devem amamentar, uma vez que existe a possibilidade de infectar o bebé com o VIH.
Não conduza nem utilize máquinas se se sentir sonolento ou com tonturas após tomar o medicamento.
As mulheres grávidas não devem tomar este medicamento, excepto se for especificamente indicado pelo médico.
As mães infectadas pelo VIH não devem amamentar, uma vez que existe a possibilidade de infectar o bebé com o VIH.
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Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021