Etoricoxib

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
O Etoricoxib pertence ao grupo dos medicamentos denominados inibidores selectivos da COX-2.
Estes pertencem a uma família de medicamentos chamados anti-inflamatórios não esteróides (AINEs).
Usos comuns
Ajuda a reduzir a dor e inchaço (inflamação) nas articulações e músculos de pessoas com osteoartrose, artrite reumatóide, espondilite anquilosante e gota.

Também usado no tratamento de curta duração da dor moderada após cirurgia dentária.

A osteoartrose é uma doença das articulações. Resulta da degradação gradual da cartilagem que reveste as extremidades dos ossos. Provoca inchaço (inflamação), dor, sensibilidade, rigidez e incapacidade.

A artrite reumatóide é uma doença inflamatória das articulações, de longa duração. Esta doença provoca dor, rigidez, inchaço e uma perda crescente do movimento das articulações afectadas. Também pode causar inflamação noutras áreas do corpo.

A gota é uma doença em que surgem crises súbitas e repetidas de inflamação muito dolorosa e vermelhidão nas articulações. É causada por depósitos de cristais minerais nas articulações.

A espondilite anquilosante é uma doença inflamatória que afecta a coluna e as grandes articulações.
Tipo
Molécula pequena.
História
O etoricoxib foi patenteado em 1996 e aprovado para uso médico em 2002.
Indicações
Alívio sintomático da osteoartrose (OA), artrite reumatóide (AR), espondilite anquilosante e da dor e sinais de inflamação associados a artrite gotosa aguda.

Tratamento de curta duração da dor moderada associada à cirurgia dentária.
Classificação CFT

9.1.9 : Inibidores selectivos da Cox 2

Mecanismo De Acção
O etoricoxib é um inibidor selectivo da ciclo-oxigenase-2 (COX-2), oral, nas posologias utilizadas na clínica.

Nos vários estudos de farmacologia clínica, a substância produziu uma inibição da COX-2 dependente da dose, sem inibição da COX-1, com doses diárias até 150 mg.

O etoricoxib não inibiu a síntese das prostaglandinas gástricas e não afectou a função plaquetária.

A ciclo-oxigenase é responsável pela produção de prostaglandinas.

Foram identificadas duas isoformas, a COX-1 e a COX-2.

A COX-2 é a isoforma da enzima que demonstrou ser induzida por estímulos pro-inflamatórios, admitindo-se que seja a principal responsável pela síntese de mediadores prostanóides da dor, inflamação e febre.

A COX-2 está também envolvida na ovulação, implantação e encerramento do canal arterial, regulação da função renal, e nas funções do sistema nervoso central (indução da febre, percepção da dor e função cognitiva). Pode também ter um papel na cicatrização de úlceras.

A COX-2 foi identificada no tecido circundante das úlceras gástricas na espécie humana mas não foi estabelecida a sua relevância na cicatrização de úlceras.
Posologia Orientativa
Osteoartrose: A dose recomendada é de 30 mg uma vez por dia.

Em alguns doentes com alívio sintomático insuficiente, um aumento da dose para 60 mg, uma vez por dia, pode aumentar a eficácia.

Na ausência de um aumento no benefício terapêutico devem ser consideradas outras opções terapêuticas.

A dose para a osteoartrose não deve exceder 60 mg por dia.

Artrite reumatóide: A dose recomendada é de 90 mg uma vez por dia.

Espondilite anquilosante: A dose recomendada é de 90 mg uma vez por dia.

A dose para a artrite reumatóide e espondilite anquilosante não deve exceder 90 mg por dia.

Em situações de dor aguda, o etoricoxib deve ser usado apenas no período sintomático agudo.

Artrite gotosa aguda: A dose recomendada é de 120 mg uma vez por dia.

Em estudos clínicos para a artrite gotosa aguda, o etoricoxib foi administrado durante 8 dias.

A dose para a artrite gotosa aguda não deve exceder 120 mg por dia, limitada a um máximo de 8 dias de tratamento.

Dor pós operatória na cirurgia dentária: A dose recomendada é de 90 mg uma vez por dia, limitado a um máximo de 3 dias.

Alguns doentes podem precisar de analgesia pós-operatória adicional.

A dose para a dor aguda pós-operatória na cirurgia dentária não deve exceder 90 mg por dia, limitado a um máximo de 3 dias.
Administração
Via oral.
Administrar com alimentos para reduzir os efeitos no TGI.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Etoricoxib:
Úlcera péptica activa ou hemorragia gastrointestinal (GI) activa.

Doentes com antecedentes de broncospasmo, rinite aguda, pólipos nasais, edema angioneurótico, urticária ou reacções do tipo alérgico após a administração de ácido acetilsalicílico ou anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) incluindo os inibidores da COX-2 (ciclo-oxigenase-2).

Gravidez e aleitamento.

Disfunção hepática grave (albumina sérica <25 g/l ou pontuação ≥10 na escala de Child-Pugh).

Depuração da creatinina estimada em <30 ml/min.

Crianças e adolescentes com menos de 16 anos de idade.

Doença intestinal inflamatória.

Insuficiência cardíaca congestiva (NYHA II-IV).

Doentes com hipertensão cuja pressão arterial esteja persistentemente acima de 140/90 mmHg e não tenha sido controlada de forma adequada.

Cardiopatia isquémica, arteriopatia periférica e/ou doença cerebrovascular estabelecidas.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Os seguintes efeitos secundários podem ocorrer durante o tratamento:

Muito frequentes:
- dor no estômago.

Frequentes:
- inflamação do alvéolo (inflamação e dor após extracção dentária)
- inchaço das pernas e/ou pés devido a retenção de líquidos (edema)
- tonturas, dor de cabeça
- palpitações (batimento cardíaco rápido ou irregular), ritmo cardíaco irregular (arritmia)
- pressão arterial elevada
- respiração ruidosa ou dificuldade em respirar (broncospasmo)
- prisão de ventre (obstipação), gases intestinais (gás excessivo), gastrite (inflamação do revestimento do estômago), azia, diarreia, indigestão (dispepsia)/desconforto do estômago, náuseas, enjoos (vómitos), inflamação do esófago, úlceras na boca
- alterações nas análises ao sangue relacionadas com o fígado
- nódoas negras (hematomas)
- fraqueza e fadiga, doença semelhante a gripe.

Pouco frequentes:
- gastroenterite (inflamação do tracto gastrointestinal que reveste tanto o estômago como o intestino delgado/gripe do estômago), infecção das vias respiratórias superiores, infecção do tracto urinário
- diminuição do números de glóbulos vermelhos, diminuição do números de glóbulos brancos, diminuição das plaquetas
- hipersensibilidade (reacção alérgica incluindo urticária que pode ser suficientemente grave para exigir atenção médica imediata)
- aumento ou diminuição do apetite, aumento de peso
- ansiedade, depressão, diminuição da perspicácia mental, ver, sentir ou ouvir coisas que não estão presentes (alucinações)
- alteração do paladar, dificuldade em adormecer, adormecimento ou formigueiro, sonolência
- visão turva, irritação e vermelhidão ocular
- zumbidos nos ouvidos, vertigens (sensação de cabeça a andar à roda enquanto está parado)
- ritmo cardíaco alterado (fibrilhação auricular), frequência cardíaca rápida,
- insuficiência cardíaca, sensação de tensão, pressão ou aperto no peito (angina de peito), ataque cardíaco
- afrontamento, acidente vascular cerebral, AVC transitório (acidente isquémico transitório), aumento grave da pressão arterial, inflamação dos vasos sanguíneos
- tosse, dificuldade em respirar, hemorragia nasal
- inchaço no estômago ou intestino, alteração dos hábitos intestinais, boca seca, úlceras gástricas, inflamação do revestimento do estômago que se pode tornar grave e originar hemorragias, síndrome do intestino irritável, inflamação do pâncreas
- inchaço da face, irritação ou comichão na pele, vermelhidão da pele
- cãibras/espasmos musculares, rigidez/dor muscular
- níveis de potássio elevados no sangue, alterações nas análises ao sangue ou à urina relacionadas com os rins, problemas renais graves
- dor no peito.

Raros:
- angiedema (reacção alérgica com inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta que pode causar dificuldade em respirar ou engolir e que pode ser suficientemente grave para exigir atenção médica imediata)/ reacções anafilácticas/anafilactóides incluindo
- choque (reacção alérgica grave que exige atenção médica imediata)
- confusão, agitação
- problemas no fígado (hepatite)
- níveis baixos de sódio no sangue
- insuficiência hepática, amarelecimento da pele e/ou olhos (icterícia)
- reacções graves da pele.
Advertências
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:As mulheres que tomam etoricoxib não devem amamentar.
Gravidez
Gravidez
Gravidez:O etoricoxib está contra-indicado na gravidez.
Condução
Condução
Condução:Doentes a tomar etoricoxib que sintam tonturas, vertigens ou sonolência devem evitar conduzir ou trabalhar com máquinas.
Precauções Gerais
Ter história de úlcera ou hemorragia do estômago.
Estar desidratado em consequência, por exemplo, de vómitos ou diarreia prolongados.
Ter inchaço devido a retenção de líquidos.
Ter história de insuficiência cardíaca ou de alguma outra forma de doença cardíaca.
Ter história de pressão arterial elevada. Em algumas pessoas, especialmente em doses elevadas, pode aumentar a pressão arterial por isso o médico deve verificar a sua pressão arterial regularmente.
Ter história de doença do fígado ou dos rins.
Estar a ser tratado para uma infecção.
A substância pode mascarar ou esconder a febre, que é um sinal de infecção.
Estar a tentar engravidar.
Se for idoso (isto é, ter idade superior a 65 anos).
Ter diabetes, colesterol elevado, ou ser fumador.
Estas situações podem aumentar o seu risco de doença cardíaca.
Cuidados com a Dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
O início do efeito de Etoricoxib pode ser mais rápido quando tomado sem alimentos.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.

Em estudos clínicos, a administração de doses únicas de etoricoxib até 500 mg e de doses múltiplas até 150 mg/dia durante 21 dias, não provocou toxicidade significativa.

Houve notificações de sobredosagem aguda com etoricoxib, embora não tenham sido notificados acontecimentos adversos na maioria dos casos.

Os acontecimentos adversos observados com maior frequência foram consistentes com o perfil de segurança do etoricoxib (p. e., acontecimentos gastrointestinais, acontecimentos cardiorrenais).

Em caso de sobredosagem, recomenda-se o emprego das medidas de suporte usuais, p. e., remover o material não absorvido do tracto GI, proceder a monitorização clínica e, se necessário, instituir medidas terapêuticas de suporte.

O etoricoxib não é dialisável por hemodiálise; não se sabe se o etoricoxib é dialisável por diálise peritoneal.
Terapêutica Interrompida
É importante tomar Etoricoxib conforme prescrito pelo médico.
Se não tomar uma dose, retome o esquema habitual no dia seguinte.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etoricoxib Anticoagulantes orais

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: Em indivíduos estabilizados com terapêutica com varfarina, a administração de etoricoxib 120 mg por dia foi associada a um aumento de aproximadamente 13% do tempo de protrombina, razão normalizada internacional (INR). Portanto, o tempo de protrombina INR deve ser cuidadosamente monitorizado em doentes a receberem anticoagulantes orais, em particular durante os primeiros dias depois de se iniciar a terapêutica com etoricoxib ou se a dose de etoricoxib for alterada. - Anticoagulantes orais
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etoricoxib Varfarina

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: Em indivíduos estabilizados com terapêutica com varfarina, a administração de etoricoxib 120 mg por dia foi associada a um aumento de aproximadamente 13% do tempo de protrombina, razão normalizada internacional (INR). Portanto, o tempo de protrombina INR deve ser cuidadosamente monitorizado em doentes a receberem anticoagulantes orais, em particular durante os primeiros dias depois de se iniciar a terapêutica com etoricoxib ou se a dose de etoricoxib for alterada. - Varfarina
Usar com precaução

Etoricoxib Diuréticos

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: Os AINE’s podem reduzir o efeito dos diuréticos e de outros medicamentos antihipertensores. Em alguns doentes com compromisso da função renal (por ex. doentes desidratados ou doentes idosos com compromisso da função renal), a co-administração de um inibidor da ECA ou de um antagonista da angiotensina II e agentes que inibem a ciclo-oxigenase pode resultar em deterioração adicional da função renal, incluindo possível insuficiência renal aguda, a qual é geralmente reversível. Estas interacções devem ser tidas em consideração em doentes a tomarem etoricoxib concomitantemente com inibidores da ECA ou com antagonistas da angiotensina II. Portanto, a associação deve ser administrada com precaução, especialmente nos idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deve ter-se em consideração a monitorização da função renal depois de se iniciar a terapêutica concomitante, e periodicamente daí em diante. - Diuréticos
Usar com precaução

Etoricoxib Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: Os AINE’s podem reduzir o efeito dos diuréticos e de outros medicamentos antihipertensores. Em alguns doentes com compromisso da função renal (por ex. doentes desidratados ou doentes idosos com compromisso da função renal), a co-administração de um inibidor da ECA ou de um antagonista da angiotensina II e agentes que inibem a ciclo-oxigenase pode resultar em deterioração adicional da função renal, incluindo possível insuficiência renal aguda, a qual é geralmente reversível. Estas interacções devem ser tidas em consideração em doentes a tomarem etoricoxib concomitantemente com inibidores da ECA ou com antagonistas da angiotensina II. Portanto, a associação deve ser administrada com precaução, especialmente nos idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deve ter-se em consideração a monitorização da função renal depois de se iniciar a terapêutica concomitante, e periodicamente daí em diante. - Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Usar com precaução

Etoricoxib Antagonistas dos Receptores da Angiotensina II (ARA II)

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: Os AINE’s podem reduzir o efeito dos diuréticos e de outros medicamentos antihipertensores. Em alguns doentes com compromisso da função renal (por ex. doentes desidratados ou doentes idosos com compromisso da função renal), a co-administração de um inibidor da ECA ou de um antagonista da angiotensina II e agentes que inibem a ciclo-oxigenase pode resultar em deterioração adicional da função renal, incluindo possível insuficiência renal aguda, a qual é geralmente reversível. Estas interacções devem ser tidas em consideração em doentes a tomarem etoricoxib concomitantemente com inibidores da ECA ou com antagonistas da angiotensina II. Portanto, a associação deve ser administrada com precaução, especialmente nos idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deve ter-se em consideração a monitorização da função renal depois de se iniciar a terapêutica concomitante, e periodicamente daí em diante. - Antagonistas dos Receptores da Angiotensina II (ARA II)
Não recomendado/Evitar

Etoricoxib Ácido Acetilsalicílico

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a actividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: Num estudo em indivíduos saudáveis, no estado de equilíbrio, etoricoxib 120 mg uma vez por dia não teve qualquer efeito na actividade antiplaquetária do ácido acetilsalicílico (81 mg uma vez por dia). O etoricoxib pode ser utilizado concomitantemente com o ácido acetilsalicílico com doses utilizadas para a profilaxia cardiovascular (ácido acetilsalicílico em doses baixas). Contudo, a administração concomitante de ácido acetilsalicílico em doses baixas com etoricoxib pode resultar numa taxa aumentada de ulceração GI ou outras complicações, em comparação com a utilização de etoricoxib isoladamente. Não se recomenda a administração concomitante de etoricoxib com doses de ácido acetilsalicílico acima daquelas preconizadas para a profilaxia cardiovascular ou com outros AINEs. - Ácido Acetilsalicílico
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etoricoxib Ciclosporina

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: Embora esta interacção não tenha sido estudada com etoricoxib, a co-administração de ciclosporina ou de tacrolimus com quaisquer AINEs pode aumentar o efeito nefrotóxico da ciclosporina ou do tacrolimus. A função renal deve ser monitorizada ao utilizar-se etoricoxib e qualquer um destes fármacos em associação. - Ciclosporina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etoricoxib Tacrolímus

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: Embora esta interacção não tenha sido estudada com etoricoxib, a co-administração de ciclosporina ou de tacrolimus com quaisquer AINEs pode aumentar o efeito nefrotóxico da ciclosporina ou do tacrolimus. A função renal deve ser monitorizada ao utilizar-se etoricoxib e qualquer um destes fármacos em associação. - Tacrolímus
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etoricoxib Lítio

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: Os AINEs diminuem a excreção renal do lítio e, portanto, aumentam os níveis plasmáticos do lítio. Se necessário, monitorize cuidadosamente o lítio no sangue e ajuste a posologia do lítio enquanto se estiver a tomar a associação e quando o AINE for retirado. - Lítio
Usar com precaução

Etoricoxib Metotrexato (MTX)

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: Dois estudos investigaram os efeitos de etoricoxib 60, 90 ou 120 mg administrados uma vez por dia durante sete dias em doentes a receberem doses de metotrexato de 7,5 a 20 mg, uma vez por semana, para a artrite reumatoide. O etoricoxib 60 e 90 mg não teve qualquer efeito nas concentrações plasmáticas de metotrexato nem na depuração renal. Num dos estudos, o etoricoxib 120 mg não teve efeito, mas no outro estudo, etoricoxib 120 mg aumentou as concentrações plasmáticas de metotrexato em 28% e reduziu a depuração renal do metotrexato em 13%. Recomenda-se que haja uma monitorização apropriada da toxicidade relacionada com o metotrexato quando o etoricoxib e o metotrexato são administrados concomitantemente. - Metotrexato (MTX)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etoricoxib Contraceptivos orais

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: O etoricoxib 60 mg administrado concomitantemente com um contraceptivo oral contendo 35 microgramas de etinilestradiol (EE) e 0,5 a 1 mg de noretindrona, durante 21 dias, aumentou a AUC0-24hr no estado de equilíbrio do EE em 37%. O etoricoxib 120 mg administrado concomitantemente com o mesmo contraceptivo oral ou separadamente com um intervalo de 12 horas, aumentou a AUC0-24hr no estado de equilíbrio do EE em 50 a 60%. Este aumento da concentração do EE deve ser tido em consideração ao selecionar-se um contraceptivo oral para utilização com o etoricoxib. Um aumento da exposição do EE pode aumentar a incidência de acontecimentos adversos associados com Contraceptivos orais (por ex., acontecimentos tromboembólicos venosos em mulheres de risco). - Contraceptivos orais
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etoricoxib Etinilestradiol

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a actividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: O etoricoxib 60 mg administrado concomitantemente com um contraceptivo oral contendo 35 microgramas de etinilestradiol (EE) e 0,5 a 1 mg de noretindrona, durante 21 dias, aumentou a AUC0-24hr no estado de equilíbrio do EE em 37%. O etoricoxib 120 mg administrado concomitantemente com o mesmo contraceptivo oral ou separadamente com um intervalo de 12 horas, aumentou a AUC0-24hr no estado de equilíbrio do EE em 50 a 60%. Este aumento da concentração do EE deve ser tido em consideração ao selecionar-se um contraceptivo oral para utilização com o etoricoxib. Um aumento da exposição do EE pode aumentar a incidência de acontecimentos adversos associados com Contraceptivos orais (por ex., acontecimentos tromboembólicos venosos em mulheres de risco). O etoricoxib é um inibidor da actividade da sulfotransferase humana, em particular a SULT1E1, e demonstrou aumentar as concentrações séricas do etinilestradiol. - Etinilestradiol
Sem efeito descrito

Etoricoxib Prednisona

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: Em estudos de interacção medicamentosa, o etoricoxib não teve efeitos clinicamente importantes na farmacocinética da prednisona/prednisolona. - Prednisona
Sem efeito descrito

Etoricoxib Prednisolona

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: Em estudos de interacção medicamentosa, o etoricoxib não teve efeitos clinicamente importantes na farmacocinética da prednisona/prednisolona. - Prednisolona
Sem efeito descrito

Etoricoxib Digoxina

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: Etoricoxib 120 mg administrado uma vez por dia durante 10 dias a voluntários saudáveis não alterou a AUC 0-24hr plasmática, no estado de equilíbrio, nem a e liminação renal da digoxina. Houve um aumento (aproximadamente 33%) da Cmax da digoxina. Este aumento não é geralmente importante para a maioria dos doentes. Contudo, os doentes com um risco elevado de toxicidade devido à digoxina devem ser monitorizados ao administrar-se etoricoxib e digoxina concomitantemente. - Digoxina
Usar com precaução

Etoricoxib Salbutamol (albuterol)

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: Dado que o conhecimento dos efeitos das múltiplas sulfotransferases é atualmente limitado e estão ainda a ser examinadas as consequências clínicas para muitas substâncias activas, pode ser prudente ter-se cuidado ao administrar-se etoricoxib concomitantemente com outras substâncias activas primariamente metabolizadas pelas sulfotransferases humanas (por ex., salbutamol e minoxidil orais). - Salbutamol (albuterol)
Usar com precaução

Etoricoxib Minoxidil

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: Dado que o conhecimento dos efeitos das múltiplas sulfotransferases é atualmente limitado e estão ainda a ser examinadas as consequências clínicas para muitas substâncias activas, pode ser prudente ter-se cuidado ao administrar-se etoricoxib concomitantemente com outras substâncias activas primariamente metabolizadas pelas sulfotransferases humanas (por ex., salbutamol e minoxidil orais). - Minoxidil
Sem efeito descrito

Etoricoxib Cetoconazol

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: O cetoconazol, um inibidor potente da CYP3A4, doseado a 400 mg uma vez por dia a voluntários saudáveis, durante 11 dias, não teve um efeito clinicamente importante na farmacocinética de dose única de 60 mg de etoricoxib (aumento de 43% na AUC). - Cetoconazol
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etoricoxib Miconazol

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: A co-administração de voriconazol oral ou de miconazol gel oral tópico, inibidores fortes da CYP3A4, com etoricoxib causou um aumento ligeiro da exposição ao etoricoxib, mas não se considera que o mesmo seja clinicamente significativo com base nos dados publicados. - Miconazol
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etoricoxib Voriconazol

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: A co-administração de voriconazol oral ou de miconazol gel oral tópico, inibidores fortes da CYP3A4, com etoricoxib causou um aumento ligeiro da exposição ao etoricoxib, mas não se considera que o mesmo seja clinicamente significativo com base nos dados publicados. - Voriconazol
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etoricoxib Rifampicina (rifampina)

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: A co-administração de etoricoxib com rifampicina, um indutor potente das enzimas CYP, produziu uma redução de 65% nas concentrações plasmáticas de etoricoxib. Esta interacção pode resultar em recorrência dos sintomas quando o etoricoxib é co-administrado com rifampicina. Embora esta informação possa sugerir um aumento da dose, não se estudaram as doses de etoricoxib superiores às que foram listadas para cada indicação em associação com a rifampicina e, portanto, não são recomendadas. - Rifampicina (rifampina)
Sem efeito descrito

Etoricoxib Antiácidos

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: Os antiácidos não afectam a farmacocinética de etoricoxib numa extensão clinicamente relevante. - Antiácidos
Usar com precaução

Etoricoxib Inibidores da cicloxigenase (COX)

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: Os AINE’s podem reduzir o efeito dos diuréticos e de outros medicamentos anti hipertensores. Em alguns doentes com compromisso da função renal (por ex. doentes desidratados ou doentes idosos com compromisso da função renal), a co-administração de um inibidor da ECA ou de um antagonista da angiotensina II e agentes que inibem a ciclo-oxigenase pode resultar em deterioração adicional da função renal, incluindo possível insuficiência renal aguda, a qual é geralmente reversível. Estas interacções devem ser tidas em consideração em doentes a tomarem etoricoxib concomitantemente com inibidores da ECA ou com antagonistas da angiotensina II. Portanto, a associação deve ser administrada com precaução, especialmente nos idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deve ter-se em consideração a monitorização da função renal depois de se iniciar a terapêutica concomitante, e periodicamente daí em diante. - Inibidores da cicloxigenase (COX)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etoricoxib Terapêutica hormonal de substituição (THS)

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: A administração de etoricoxib 120 mg com terapêutica hormonal de substituição consistindo em estrogénios conjugados (0,625 mg) durante 28 dias, aumentou a AUC 0-24hr média no estado de equilíbrio da estrona não conjugada (41%), da equilina (76%), e do 17- β -estradiol (22%). O efeito das doses crónicas recomendadas de etoricoxib (30, 60, e 90 mg) não foi estudado. Os efeitos de 120 mg de etoricoxib na exposição (AUC 0-24hr ) a estes componentes estrogénicos foram menos de metade dos que foram observados ao administrar-se os estrogénios conjugados isoladamente e a dose foi aumentada de 0,625 para 1,25 mg. Desconhece-se o significado clínico destes aumentos e não foram estudadas doses mais elevadas de estrogénios conjugados em associação com o etoricoxib. Estes aumentos na concentração estrogénica devem ser tidos em consideração ao selecionar-se a terapêutica hormonal pós-menopausa para utilização com etoricoxib, pois o aumento da exposição de estrogénio pode aumentar o risco de acontecimentos adversos associados com a THS. - Terapêutica hormonal de substituição (THS)
Usar com precaução

Etoricoxib Sulfotransferases

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: Dado que o conhecimento dos efeitos das múltiplas sulfotransferases é atualmente limitado e estão ainda a ser examinadas as consequências clínicas para muitas substâncias activas, pode ser prudente ter-se cuidado ao administrar-se etoricoxib concomitantemente com outras substâncias activas primariamente metabolizadas pelas sulfotransferases humanas (por ex., salbutamol e minoxidil orais). - Sulfotransferases
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etoricoxib Noretisterona

Observações: Com base em estudos in vitro, não é de se esperar que o etoricoxib iniba os citocromos P450 (CYP) 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Num estudo com indivíduos saudáveis, a administração diária de etoricoxib 120 mg não alterou a atividade hepática da CYP3A4, conforme avaliado pelo teste respiratório da eritromicina. A via principal do metabolismo do etoricoxib depende das enzimas CYP. A CYP3A4 parece contribuir para o metabolismo do etoricoxib in vivo. Estudos in vitro indicam que a CYP2D6, CYP2C9, CYP1A2 e CYP2C19 também conseguem catalisar a via metabólica principal, mas os seus papéis quantitativos não foram estudados in vivo.
Interacções: O etoricoxib 60 mg administrado concomitantemente com um contraceptivo oral contendo 35 microgramas de etinilestradiol (EE) e 0,5 a 1 mg de noretindrona, durante 21 dias, aumentou a AUC0-24hr no estado de equilíbrio do EE em 37%. O etoricoxib 120 mg administrado concomitantemente com o mesmo contraceptivo oral ou separadamente com um intervalo de 12 horas, aumentou a AUC0-24hr no estado de equilíbrio do EE em 50 a 60%. Este aumento da concentração do EE deve ser tido em consideração ao selecionar-se um contraceptivo oral para utilização com o etoricoxib. Um aumento da exposição do EE pode aumentar a incidência de acontecimentos adversos associados com Contraceptivos orais (por ex., acontecimentos tromboembólicos venosos em mulheres de risco). - Noretisterona
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etinilestradiol + Norelgestromina Etoricoxib

Observações: As interações entre contraceptivos orais e outros medicamentos podem conduzir a hemorragias intra cíclicas e/ou falência do contraceptivo.
Interacções: Etoricoxib tem demonstrado aumentar os níveis de etiniestradiol plasmáticos (50 a 60%) quando tomado concomitantemente com um contraceptivo hormonal trifásico. Pensa-se que o etoricoxib aumenta os níveis de etinilestradiol uma vez que inibe a actividade da sulfotransferase e consequentemente inibindo o metabolismo de etinilestradiol. - Etoricoxib
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Etoricoxib
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Não existem dados clínicos sobre a exposição ao etoricoxib durante a gravidez. Os estudos em animais revelaram toxicidade reprodutiva. Desconhece-se o risco potencial para o ser humano na gravidez. O etoricoxib, tal como os outros medicamentos que inibem a síntese das prostaglandinas, pode causar inércia uterina e encerramento prematuro do canal arterial durante o último trimestre da gravidez.
O etoricoxib está contra-indicado na gravidez.
Se uma mulher engravidar durante o tratamento, a administração de etoricoxib deverá ser interrompida.

Desconhece-se se o etoricoxib é excretado no leite humano. O etoricoxib é excretado no leite de ratos fêmea lactantes.
As mulheres que tomam etoricoxib não devem amamentar.

Doentes a tomar etoricoxib que sintam tonturas, vertigens ou sonolência devem evitar conduzir ou trabalhar com máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021