Escetamina
O que é
A escetamina, também conhecida como (S)-cetamina ou S(+)-cetamina, é o enantiômero S(+) da cetamina, é uma droga alucinógena dissociativa usada como anestésico geral e como antidepressivo para tratamento de depressão.
A escetamina é o enantiômero activo da cetamina em termos de antagonismo do receptor NMDA e é mais potente que a cetamina racémica.
É usado especificamente como uma terapia para depressão resistente ao tratamento (TRD) e para transtorno depressivo maior (TDM) com ideação ou comportamento suicida concomitante.
Sua eficácia para a depressão é modesta e semelhante à de outros antidepressivos.
A escetamina é o enantiômero activo da cetamina em termos de antagonismo do receptor NMDA e é mais potente que a cetamina racémica.
É usado especificamente como uma terapia para depressão resistente ao tratamento (TRD) e para transtorno depressivo maior (TDM) com ideação ou comportamento suicida concomitante.
Sua eficácia para a depressão é modesta e semelhante à de outros antidepressivos.
Usos comuns
Escetamina, em associação com um ISRS ou IRSN, é indicado para adultos com Perturbação Depressiva Major resistente ao tratamento, que não responderam a pelo menos dois tratamentos diferentes com antidepressivos no episódio depressivo actual moderado a grave.
Tipo
Molécula pequena.
História
A Escetamina foi introduzida para uso médico em 1997.
Em 2019, foi aprovado para uso com outros antidepressivos, para o tratamento da depressão em adultos nos Estados Unidos.
Em 2019, foi aprovado para uso com outros antidepressivos, para o tratamento da depressão em adultos nos Estados Unidos.
Indicações
Escetamina, em associação com um ISRS ou IRSN, é indicado para adultos com Perturbação Depressiva Major resistente ao tratamento, que não responderam a pelo menos dois tratamentos diferentes com antidepressivos no episódio depressivo actual moderado a grave.
Classificação CFT
2.9.3 : Antidepressores
Mecanismo De Acção
A escetamina é o enantiómero-S da cetamina racémica.
É um antagonista não-selectivo, não- competitivo do receptor N-metil-D-aspartato (NMDA), um receptor de glutamato ionotrópico.
Através do antagonismo do receptor NMDA, a escetamina provoca um aumento transitório de libertação de glutamato, levando a elevações na estimulação do receptor do ácido α-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazolepropiónico (AMPAR) e, subsequentemente, a elevações na sinalização neurotrófica, o que pode contribuir para a recuperação da função sináptica nestas regiões cerebrais envolvidas na regulação do humor e comportamento emocional.
A recuperação da neurotransmissão dopaminérgica nas regiões cerebrais envolvidas na recompensa e motivação, e a diminuição da estimulação de regiões cerebrais envolvidas na anedonia pode contribuir para a resposta rápida.
É um antagonista não-selectivo, não- competitivo do receptor N-metil-D-aspartato (NMDA), um receptor de glutamato ionotrópico.
Através do antagonismo do receptor NMDA, a escetamina provoca um aumento transitório de libertação de glutamato, levando a elevações na estimulação do receptor do ácido α-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazolepropiónico (AMPAR) e, subsequentemente, a elevações na sinalização neurotrófica, o que pode contribuir para a recuperação da função sináptica nestas regiões cerebrais envolvidas na regulação do humor e comportamento emocional.
A recuperação da neurotransmissão dopaminérgica nas regiões cerebrais envolvidas na recompensa e motivação, e a diminuição da estimulação de regiões cerebrais envolvidas na anedonia pode contribuir para a resposta rápida.
Posologia Orientativa
A decisão de prescrever Escetamina deve ser determinada por um psiquiatra.
Recomenda-se manter a dose que o doente recebe no final da fase de indução na fase de manutenção. Os ajustes de dose devem ser efectuados com base na eficácia e tolerância à dose anterior. Durante a fase de manutenção, a posologia de Escetamina deve ser individualizada para a menor frequência para manter remissão/resposta.
Recomenda-se manter a dose que o doente recebe no final da fase de indução na fase de manutenção. Os ajustes de dose devem ser efectuados com base na eficácia e tolerância à dose anterior. Durante a fase de manutenção, a posologia de Escetamina deve ser individualizada para a menor frequência para manter remissão/resposta.
Administração
Escetamina é apenas para administração por via nasal.
Contra-Indicações
• Hipersensibilidade à Escetamina, cetamina.
• Doentes para os quais um aumento da pressão arterial ou da pressão intracraniana representa um risco grave:
- Doentes com doença vascular aneurismática (incluindo intracraniana, aorta torácica ou abdominal, ou vasos arteriais periféricos).
- Doentes com história de hemorragia intracerebral.
- Acontecimento cardiovascular recente (nas últimas 6 semanas), incluindo enfarte do miocárdio (EM).
• Doentes para os quais um aumento da pressão arterial ou da pressão intracraniana representa um risco grave:
- Doentes com doença vascular aneurismática (incluindo intracraniana, aorta torácica ou abdominal, ou vasos arteriais periféricos).
- Doentes com história de hemorragia intracerebral.
- Acontecimento cardiovascular recente (nas últimas 6 semanas), incluindo enfarte do miocárdio (EM).
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Fale com o médico se notar algum dos seguintes efeitos indesejáveis.
Muito frequentes (podem afectar mais do que 1 em 10 pessoas)
- sentimento de desconexão de si mesmo, dos seus pensamentos, emoções e do que o rodeia
- sensação de tontura
- dor de cabeça
- alteração no paladar
- sensação de sonolência
- sensação ou sensibilidade diminuída, incluindo na área à volta da boca
- sensação de andar à roda (“vertigem”)
- vómitos
- náuseas
Frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas)
- sentimento de felicidade extrema (“euforia”)
- sensação de agitação
- sensação de ansiedade
- olhos, ouvidos e sensação de toque são enganados de alguma forma (algo não é o que parece ser)
- sensação de irritabilidade
- ataques de pânico
- alterações na percepção do tempo
- ver, sentir, ouvir ou cheirar coisas que não estão lá (alucinações)
- sentir-se desconectado da realidade
- problemas de raciocínio
- tremores musculares
- sensação de muita sonolência e com pouca energia
- dificuldade em falar
- sensação anormal na boca (como formigueiro ou sensação de arrastar)
- aumento da sensibilidade ao barulho ou sons
- zumbido persistente nos ouvidos (acufenos)
- visão turva
- ritmo cardíaco acelerado
- desconforto nasal
- secura nasal incluindo crostas secas no nariz
- comichão no nariz
- boca seca
- diminuição da sensação ou sensibilidade na boca
- transpiração excessiva
- necessidade frequente de urinar
- dor enquanto urina
- necessidade urgente de urinar
- sentir-se anormal
- sensação de embriaguez
- sensação de mudança da temperatura corporal
- tensão arterial elevada
- tensão arterial aumentada
Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas)
- saliva aumentada.
Muito frequentes (podem afectar mais do que 1 em 10 pessoas)
- sentimento de desconexão de si mesmo, dos seus pensamentos, emoções e do que o rodeia
- sensação de tontura
- dor de cabeça
- alteração no paladar
- sensação de sonolência
- sensação ou sensibilidade diminuída, incluindo na área à volta da boca
- sensação de andar à roda (“vertigem”)
- vómitos
- náuseas
Frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas)
- sentimento de felicidade extrema (“euforia”)
- sensação de agitação
- sensação de ansiedade
- olhos, ouvidos e sensação de toque são enganados de alguma forma (algo não é o que parece ser)
- sensação de irritabilidade
- ataques de pânico
- alterações na percepção do tempo
- ver, sentir, ouvir ou cheirar coisas que não estão lá (alucinações)
- sentir-se desconectado da realidade
- problemas de raciocínio
- tremores musculares
- sensação de muita sonolência e com pouca energia
- dificuldade em falar
- sensação anormal na boca (como formigueiro ou sensação de arrastar)
- aumento da sensibilidade ao barulho ou sons
- zumbido persistente nos ouvidos (acufenos)
- visão turva
- ritmo cardíaco acelerado
- desconforto nasal
- secura nasal incluindo crostas secas no nariz
- comichão no nariz
- boca seca
- diminuição da sensação ou sensibilidade na boca
- transpiração excessiva
- necessidade frequente de urinar
- dor enquanto urina
- necessidade urgente de urinar
- sentir-se anormal
- sensação de embriaguez
- sensação de mudança da temperatura corporal
- tensão arterial elevada
- tensão arterial aumentada
Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas)
- saliva aumentada.
Advertências
Gravidez:Escetamina não é recomendado durante a gravidez.
Aleitamento:Desconhece-se se a escetamina é excretada no leite materno. Os dados em animais revelaram excreção de escetamina no leite. O risco para a criança a ser amamentada não pode ser excluído. Deve ser tomada uma decisão sobre interromper a amamentação ou descontinuar/abster a terapia com Escetamina, tendo em consideração o benefício da amamentação para a criança e o benefício do tratamento para a mulher.
Condução:Escetamina tem influência considerável sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Em estudos clínicos, foi notificado que Escetamina provoca sonolência, sedação, sintomas dissociativos, alterações da perceção, tonturas, vertigens e ansiedade. Antes da administração de Escetamina, os doentes devem ser instruídos a não exercer actividades potencialmente perigosas que exijam vigilância mental absoluta e coordenação motora, tal como conduzir um veículo ou operar maquinaria, até ao dia seguinte a um sono repousante.
Precauções Gerais
Foram notificados casos de sonolência, sedação, sintomas dissociativos, alterações da percepção, tonturas, vertigens e ansiedade com Escetamina durante os ensaios clínicos. Estes efeitos podem comprometer a atenção, sentido crítico, pensamento, velocidade de reacção e capacidades motoras. Em cada sessão de tratamento, os doentes devem ser monitorizados sob supervisão de um profissional de saúde, para avaliar quando o doente pode ser considerado estável com base na avaliação clínica.
Pode ocorrer depressão respiratória após injecção intravenosa rápida de doses elevadas de escetamina ou cetamina quando utilizadas em anestesia. Nenhum caso de depressão respiratória foi observado em ensaios clínicos com pulverização nasal de escetamina (Escetamina); foram notificados casos raros de sedação profunda. O uso concomitante de Escetamina com medicamentos depressores do SNC pode aumentar o risco de sedação. É necessário monitorizar cuidadosamente a sedação e depressão respiratória.
Escetamina pode causar aumentos transitórios na pressão arterial sistólica e/ou diastólica, que atingem um pico aproximadamente aos 40 minutos após a administração do medicamento, e duram aproximadamente 1-2 horas. Um aumento substancial da pressão arterial pode acontecer após qualquer sessão de tratamento. Escetamina está contra-indicado em doentes para quem um aumento na pressão arterial ou intracraniana representar um risco grave. Antes da prescrição Escetamina, os doentes com outras patologias cardiovasculares e cerebrovasculares devem ser cuidadosamente avaliados para determinar se o potencial benefício de Escetamina é superior aos seus riscos.
Em doentes cuja pressão arterial antes da administração da dose é considerada elevada (como orientação geral: > 140/90 mmHg para doentes < 65 anos de idade e > 150/90 mmHg para doentes ≥ 65 anos de idade), é adequado ajustar o estilo de vida e/ou terapêutica farmacológica para reduzir a pressão arterial antes de iniciar o tratamento com Escetamina. Nos doentes cuja pressão arterial é elevada antes da administração de Escetamina, a decisão de atrasar a terapêutica com Escetamina deve ter em consideração a relação benefício-risco em cada doente individualmente.
A pressão arterial deve ser monitorizada após administração da dose. A pressão arterial deve ser medida aproximadamente 40 minutos após a administração e subsequentemente conforme clinicamente necessário até que os valores diminuam. Se a pressão arterial permanecer elevada por um período de tempo prolongado, deve ser imediatamente procurada assistência por um profissional de saúde com experiência na gestão da pressão arterial. Doentes que apresentem sintomas de crise hipertensiva devem ser encaminhados imediatamente para as urgências.
Doentes com perturbações cardiovasculares ou respiratórias clinicamente significativas ou instáveis:
O tratamento com Escetamina em doentes com perturbações cardiovasculares ou respiratórias clinicamente significativas ou instáveis apenas deve ser iniciado se o benefício for superior ao risco. Nestes doentes, Escetamina deve ser administrado num ambiente que tenha disponível equipamento de reanimação adequado e profissionais de saúde com formação em reanimação cardiorrespiratória.
Exemplos de patologias que devem ser consideradas incluem, mas não estão limitadas a:
• Insuficiência pulmonar significativa, incluindo DPOC;
• Apneia do sono com obesidade mórbida (IMC ≥35);
• Doentes com bradi- ou taquiarritmias não controladas que levam a instabilidade hemodinâmica
• Doentes com história de EM. Estes doentes devem estar clinicamente estáveis e sem sintomas cardíacos antes da administração.
• Valvulopatia hemodinamicamente significativa ou insuficiência cardíaca (Classe III-IV NYHA).
A depressão está associada a um aumento do risco de pensamentos suicidas, autoagressão e suicídio (eventos relacionados com suicídio). Este risco persiste até que ocorra remissão significativa, portanto, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados. De acordo com a experiência clínica geral, o risco de suicídio pode aumentar nas fases iniciais da recuperação.
Sabe-se que os doentes com história de eventos relacionados com suicídio ou que exibam um grau significativo de ideação suicida, antes do início do tratamento, apresentam um risco maior de pensamentos suicidas ou de tentativas de suicídio e devem ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento.
O tratamento deve ser acompanhado de supervisão rigorosa, em particular nos doentes de maior risco, especialmente durante na fase inicial do tratamento e após alterações de dose. Os doentes (e prestadores de cuidados aos doentes) devem ser alertados para a necessidade de monitorização para qualquer agravamento clínico, comportamento ou pensamentos suicidas e alterações atípicas no comportamento e para procurar imediatamente aconselhamento médico caso estes ocorram.
Indivíduos com história de abuso ou dependência de drogas podem apresentar um risco maior de abuso e má utilização de Escetamina. Antes da prescrição de Escetamina, o risco de abuso ou má utilização em cada doente deve ser avaliado e os doentes a receber escetamina devem ser monitorizados para o desenvolvimento de comportamentos ou patologias de abuso ou má utilização, incluindo procura compulsiva de drogas durante o tratamento.
Foram notificadas dependência e tolerância com o uso prolongado de cetamina. Em indivíduos dependentes de cetamina foram notificados sintomas de privação como necessidade compulsiva, ansiedade, tremores, suores e palpitações após descontinuação da cetamina.
Foi notificado abuso com o medicamento cetamina, a mistura racémica de arcetamina e escetamina. O potencial de abuso, má utilização e desvio de Escetamina é minimizado dado que a administração ocorre sob supervisão directa de um profissional de saúde. Escetamina contém escetamina e pode estar sujeito a abuso e desvio.
Escetamina deve ser usado com precaução em doentes com as seguintes condições. Estes doentes devem ser cuidadosamente avaliados antes de lhes prescrever Escetamina e o tratamento iniciado apenas se o benefício for superior ao risco:
• Existência ou história de psicose;
• Existência ou história de mania ou perturbação bipolar;
• Hipertiroidismo que não foi suficientemente tratado;
• História de lesão cerebral, encefalopatia hipertensiva; terapia intratecal com shunts ventriculares, ou qualquer outra condição associada com aumento da pressão intracraniana.
Os doentes idosos em tratamento com Escetamina podem ter um maior risco de cair quando têm mobilidade, portanto, estes doentes devem ser cuidadosamente monitorizados.
Devido ao aumento esperado da exposição e à falta de experiência clínica, Escetamina não é recomendado em doentes com compromisso hepático Classe C (grave) de Child-Pugh.
Foi notificada hepatotoxicidade com o uso crónico de cetamina, portanto o potencial para tal efeito devido ao uso prolongado de Escetamina, não pode ser excluído.
Foram notificados sintomas do tracto urinário e da bexiga com a utilização de Escetamina. É recomendado monitorizar os sintomas do tracto urinário e bexiga durante o tratamento com Escetamina e reencaminhar para um profissional de saúde adequado quando os sintomas persistirem.
Pode ocorrer depressão respiratória após injecção intravenosa rápida de doses elevadas de escetamina ou cetamina quando utilizadas em anestesia. Nenhum caso de depressão respiratória foi observado em ensaios clínicos com pulverização nasal de escetamina (Escetamina); foram notificados casos raros de sedação profunda. O uso concomitante de Escetamina com medicamentos depressores do SNC pode aumentar o risco de sedação. É necessário monitorizar cuidadosamente a sedação e depressão respiratória.
Escetamina pode causar aumentos transitórios na pressão arterial sistólica e/ou diastólica, que atingem um pico aproximadamente aos 40 minutos após a administração do medicamento, e duram aproximadamente 1-2 horas. Um aumento substancial da pressão arterial pode acontecer após qualquer sessão de tratamento. Escetamina está contra-indicado em doentes para quem um aumento na pressão arterial ou intracraniana representar um risco grave. Antes da prescrição Escetamina, os doentes com outras patologias cardiovasculares e cerebrovasculares devem ser cuidadosamente avaliados para determinar se o potencial benefício de Escetamina é superior aos seus riscos.
Em doentes cuja pressão arterial antes da administração da dose é considerada elevada (como orientação geral: > 140/90 mmHg para doentes < 65 anos de idade e > 150/90 mmHg para doentes ≥ 65 anos de idade), é adequado ajustar o estilo de vida e/ou terapêutica farmacológica para reduzir a pressão arterial antes de iniciar o tratamento com Escetamina. Nos doentes cuja pressão arterial é elevada antes da administração de Escetamina, a decisão de atrasar a terapêutica com Escetamina deve ter em consideração a relação benefício-risco em cada doente individualmente.
A pressão arterial deve ser monitorizada após administração da dose. A pressão arterial deve ser medida aproximadamente 40 minutos após a administração e subsequentemente conforme clinicamente necessário até que os valores diminuam. Se a pressão arterial permanecer elevada por um período de tempo prolongado, deve ser imediatamente procurada assistência por um profissional de saúde com experiência na gestão da pressão arterial. Doentes que apresentem sintomas de crise hipertensiva devem ser encaminhados imediatamente para as urgências.
Doentes com perturbações cardiovasculares ou respiratórias clinicamente significativas ou instáveis:
O tratamento com Escetamina em doentes com perturbações cardiovasculares ou respiratórias clinicamente significativas ou instáveis apenas deve ser iniciado se o benefício for superior ao risco. Nestes doentes, Escetamina deve ser administrado num ambiente que tenha disponível equipamento de reanimação adequado e profissionais de saúde com formação em reanimação cardiorrespiratória.
Exemplos de patologias que devem ser consideradas incluem, mas não estão limitadas a:
• Insuficiência pulmonar significativa, incluindo DPOC;
• Apneia do sono com obesidade mórbida (IMC ≥35);
• Doentes com bradi- ou taquiarritmias não controladas que levam a instabilidade hemodinâmica
• Doentes com história de EM. Estes doentes devem estar clinicamente estáveis e sem sintomas cardíacos antes da administração.
• Valvulopatia hemodinamicamente significativa ou insuficiência cardíaca (Classe III-IV NYHA).
A depressão está associada a um aumento do risco de pensamentos suicidas, autoagressão e suicídio (eventos relacionados com suicídio). Este risco persiste até que ocorra remissão significativa, portanto, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados. De acordo com a experiência clínica geral, o risco de suicídio pode aumentar nas fases iniciais da recuperação.
Sabe-se que os doentes com história de eventos relacionados com suicídio ou que exibam um grau significativo de ideação suicida, antes do início do tratamento, apresentam um risco maior de pensamentos suicidas ou de tentativas de suicídio e devem ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento.
O tratamento deve ser acompanhado de supervisão rigorosa, em particular nos doentes de maior risco, especialmente durante na fase inicial do tratamento e após alterações de dose. Os doentes (e prestadores de cuidados aos doentes) devem ser alertados para a necessidade de monitorização para qualquer agravamento clínico, comportamento ou pensamentos suicidas e alterações atípicas no comportamento e para procurar imediatamente aconselhamento médico caso estes ocorram.
Indivíduos com história de abuso ou dependência de drogas podem apresentar um risco maior de abuso e má utilização de Escetamina. Antes da prescrição de Escetamina, o risco de abuso ou má utilização em cada doente deve ser avaliado e os doentes a receber escetamina devem ser monitorizados para o desenvolvimento de comportamentos ou patologias de abuso ou má utilização, incluindo procura compulsiva de drogas durante o tratamento.
Foram notificadas dependência e tolerância com o uso prolongado de cetamina. Em indivíduos dependentes de cetamina foram notificados sintomas de privação como necessidade compulsiva, ansiedade, tremores, suores e palpitações após descontinuação da cetamina.
Foi notificado abuso com o medicamento cetamina, a mistura racémica de arcetamina e escetamina. O potencial de abuso, má utilização e desvio de Escetamina é minimizado dado que a administração ocorre sob supervisão directa de um profissional de saúde. Escetamina contém escetamina e pode estar sujeito a abuso e desvio.
Escetamina deve ser usado com precaução em doentes com as seguintes condições. Estes doentes devem ser cuidadosamente avaliados antes de lhes prescrever Escetamina e o tratamento iniciado apenas se o benefício for superior ao risco:
• Existência ou história de psicose;
• Existência ou história de mania ou perturbação bipolar;
• Hipertiroidismo que não foi suficientemente tratado;
• História de lesão cerebral, encefalopatia hipertensiva; terapia intratecal com shunts ventriculares, ou qualquer outra condição associada com aumento da pressão intracraniana.
Os doentes idosos em tratamento com Escetamina podem ter um maior risco de cair quando têm mobilidade, portanto, estes doentes devem ser cuidadosamente monitorizados.
Devido ao aumento esperado da exposição e à falta de experiência clínica, Escetamina não é recomendado em doentes com compromisso hepático Classe C (grave) de Child-Pugh.
Foi notificada hepatotoxicidade com o uso crónico de cetamina, portanto o potencial para tal efeito devido ao uso prolongado de Escetamina, não pode ser excluído.
Foram notificados sintomas do tracto urinário e da bexiga com a utilização de Escetamina. É recomendado monitorizar os sintomas do tracto urinário e bexiga durante o tratamento com Escetamina e reencaminhar para um profissional de saúde adequado quando os sintomas persistirem.
Cuidados com a Dieta
Alguns doentes a utilizar Escetamina podem ter náuseas ou vómitos.
Deverá evitar comer nas 2 horas antes do tratamento e não beber líquidos nos 30 minutos antes de tomar este medicamento.
Deverá evitar comer nas 2 horas antes do tratamento e não beber líquidos nos 30 minutos antes de tomar este medicamento.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Sintomas
A dose única máxima de pulverização nasal de escetamina testada em voluntários saudáveis foi de 112 mg, que não demonstrou evidência de toxicidade e/ou resultados clínicos adversos. Contudo, comparativamente ao intervalo de dose recomendado, a dose de pulverização nasal de 112 mg de escetamina foi associada a taxas mais elevadas de reacções adversas, incluindo tonturas, hiperidrose, sonolência, hipoestesia, sentir-se anormal, náuseas e vómitos.
Com base na experiência com cetamina administrada numa dose 25 vezes superior à dose anestésica habitual, são expectáveis sintomas potencialmente fatais. Os sintomas clínicos estão descritos como convulsões, arritmias cardíacas e paragem respiratória. É improvável que seja viável a administração de uma dose superior à terapêutica comparável de escetamina por via intranasal.
Tratamento
Não existe um antídoto específico para a sobredosagem com escetamina. No caso de sobredosagem, deve ser considerada a possibilidade de envolvimento de vários medicamentos. O tratamento da sobredosagem com Escetamina deve consistir no tratamento dos sintomas clínicos e monitorização relevante. A supervisão e monitorização cuidadosas devem continuar até que o doente recupere.
Sintomas
A dose única máxima de pulverização nasal de escetamina testada em voluntários saudáveis foi de 112 mg, que não demonstrou evidência de toxicidade e/ou resultados clínicos adversos. Contudo, comparativamente ao intervalo de dose recomendado, a dose de pulverização nasal de 112 mg de escetamina foi associada a taxas mais elevadas de reacções adversas, incluindo tonturas, hiperidrose, sonolência, hipoestesia, sentir-se anormal, náuseas e vómitos.
Com base na experiência com cetamina administrada numa dose 25 vezes superior à dose anestésica habitual, são expectáveis sintomas potencialmente fatais. Os sintomas clínicos estão descritos como convulsões, arritmias cardíacas e paragem respiratória. É improvável que seja viável a administração de uma dose superior à terapêutica comparável de escetamina por via intranasal.
Tratamento
Não existe um antídoto específico para a sobredosagem com escetamina. No caso de sobredosagem, deve ser considerada a possibilidade de envolvimento de vários medicamentos. O tratamento da sobredosagem com Escetamina deve consistir no tratamento dos sintomas clínicos e monitorização relevante. A supervisão e monitorização cuidadosas devem continuar até que o doente recupere.
Terapêutica Interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Escetamina Depressores do SNC
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de Escetamina com depressores do SNC (p.ex., benzodiazepinas, opioides, álcool) pode aumentar a sedação, portanto a sedação deverá ser cuidadosamente monitorizada. - Depressores do SNC
Escetamina Benzodiazepinas
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de Escetamina com depressores do SNC (p.ex., benzodiazepinas, opioides, álcool) pode aumentar a sedação, portanto a sedação deverá ser cuidadosamente monitorizada. - Benzodiazepinas
Escetamina Opiáceos (opióides)
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de Escetamina com depressores do SNC (p.ex., benzodiazepinas, opioides, álcool) pode aumentar a sedação, portanto a sedação deverá ser cuidadosamente monitorizada. - Opiáceos (opióides)
Escetamina Álcool
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de Escetamina com depressores do SNC (p.ex., benzodiazepinas, opioides, álcool) pode aumentar a sedação, portanto a sedação deverá ser cuidadosamente monitorizada. - Álcool
Escetamina Psicoestimulantes
Observações: n.d.Interacções: A pressão arterial deve ser cuidadosamente monitorizada quando Escetamina é utilizado concomitantemente com psicoestimulantes (p.ex., anfetaminas, metilfenidato, modafinil, armodafinil) ou com outros medicamentos que podem aumentar a pressão arterial (p.ex., derivados da xantina, ergometrina, hormonas da tiroide, vasopressinas, ou IMAOs, tais como, tranilcipromina, selegilina, fenelzina). - Psicoestimulantes
Escetamina Anfetaminas
Observações: n.d.Interacções: A pressão arterial deve ser cuidadosamente monitorizada quando Escetamina é utilizado concomitantemente com psicoestimulantes (p.ex., anfetaminas, metilfenidato, modafinil, armodafinil) ou com outros medicamentos que podem aumentar a pressão arterial (p.ex., derivados da xantina, ergometrina, hormonas da tiroide, vasopressinas, ou IMAOs, tais como, tranilcipromina, selegilina, fenelzina). - Anfetaminas
Escetamina Metilfenidato
Observações: n.d.Interacções: A pressão arterial deve ser cuidadosamente monitorizada quando Escetamina é utilizado concomitantemente com psicoestimulantes (p.ex., anfetaminas, metilfenidato, modafinil, armodafinil) ou com outros medicamentos que podem aumentar a pressão arterial (p.ex., derivados da xantina, ergometrina, hormonas da tiroide, vasopressinas, ou IMAOs, tais como, tranilcipromina, selegilina, fenelzina). - Metilfenidato
Escetamina Modafinil
Observações: n.d.Interacções: A pressão arterial deve ser cuidadosamente monitorizada quando Escetamina é utilizado concomitantemente com psicoestimulantes (p.ex., anfetaminas, metilfenidato, modafinil, armodafinil) ou com outros medicamentos que podem aumentar a pressão arterial (p.ex., derivados da xantina, ergometrina, hormonas da tiroide, vasopressinas, ou IMAOs, tais como, tranilcipromina, selegilina, fenelzina). - Modafinil
Escetamina Armodafinil
Observações: n.d.Interacções: A pressão arterial deve ser cuidadosamente monitorizada quando Escetamina é utilizado concomitantemente com psicoestimulantes (p.ex., anfetaminas, metilfenidato, modafinil, armodafinil) ou com outros medicamentos que podem aumentar a pressão arterial (p.ex., derivados da xantina, ergometrina, hormonas da tiroide, vasopressinas, ou IMAOs, tais como, tranilcipromina, selegilina, fenelzina). - Armodafinil
Escetamina XANTINAS (Derivados da Metilxantina)
Observações: n.d.Interacções: A pressão arterial deve ser cuidadosamente monitorizada quando Escetamina é utilizado concomitantemente com psicoestimulantes (p.ex., anfetaminas, metilfenidato, modafinil, armodafinil) ou com outros medicamentos que podem aumentar a pressão arterial (p.ex., derivados da xantina, ergometrina, hormonas da tiroide, vasopressinas, ou IMAOs, tais como, tranilcipromina, selegilina, fenelzina). - XANTINAS (Derivados da Metilxantina)
Escetamina Ergonovina (ergometrina)
Observações: n.d.Interacções: A pressão arterial deve ser cuidadosamente monitorizada quando Escetamina é utilizado concomitantemente com psicoestimulantes (p.ex., anfetaminas, metilfenidato, modafinil, armodafinil) ou com outros medicamentos que podem aumentar a pressão arterial (p.ex., derivados da xantina, ergometrina, hormonas da tiroide, vasopressinas, ou IMAOs, tais como, tranilcipromina, selegilina, fenelzina). - Ergonovina (ergometrina)
Escetamina Hormonas da tiróide
Observações: n.d.Interacções: A pressão arterial deve ser cuidadosamente monitorizada quando Escetamina é utilizado concomitantemente com psicoestimulantes (p.ex., anfetaminas, metilfenidato, modafinil, armodafinil) ou com outros medicamentos que podem aumentar a pressão arterial (p.ex., derivados da xantina, ergometrina, hormonas da tiroide, vasopressinas, ou IMAOs, tais como, tranilcipromina, selegilina, fenelzina). - Hormonas da tiróide
Escetamina Vasopressina
Observações: n.d.Interacções: A pressão arterial deve ser cuidadosamente monitorizada quando Escetamina é utilizado concomitantemente com psicoestimulantes (p.ex., anfetaminas, metilfenidato, modafinil, armodafinil) ou com outros medicamentos que podem aumentar a pressão arterial (p.ex., derivados da xantina, ergometrina, hormonas da tiroide, vasopressinas, ou IMAOs, tais como, tranilcipromina, selegilina, fenelzina). - Vasopressina
Escetamina Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Observações: n.d.Interacções: A pressão arterial deve ser cuidadosamente monitorizada quando Escetamina é utilizado concomitantemente com psicoestimulantes (p.ex., anfetaminas, metilfenidato, modafinil, armodafinil) ou com outros medicamentos que podem aumentar a pressão arterial (p.ex., derivados da xantina, ergometrina, hormonas da tiroide, vasopressinas, ou IMAOs, tais como, tranilcipromina, selegilina, fenelzina). - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Escetamina Tranilcipromina
Observações: n.d.Interacções: A pressão arterial deve ser cuidadosamente monitorizada quando Escetamina é utilizado concomitantemente com psicoestimulantes (p.ex., anfetaminas, metilfenidato, modafinil, armodafinil) ou com outros medicamentos que podem aumentar a pressão arterial (p.ex., derivados da xantina, ergometrina, hormonas da tiroide, vasopressinas, ou IMAOs, tais como, tranilcipromina, selegilina, fenelzina). - Tranilcipromina
Escetamina Selegilina
Observações: n.d.Interacções: A pressão arterial deve ser cuidadosamente monitorizada quando Escetamina é utilizado concomitantemente com psicoestimulantes (p.ex., anfetaminas, metilfenidato, modafinil, armodafinil) ou com outros medicamentos que podem aumentar a pressão arterial (p.ex., derivados da xantina, ergometrina, hormonas da tiroide, vasopressinas, ou IMAOs, tais como, tranilcipromina, selegilina, fenelzina). - Selegilina
Escetamina Fenelzina
Observações: n.d.Interacções: A pressão arterial deve ser cuidadosamente monitorizada quando Escetamina é utilizado concomitantemente com psicoestimulantes (p.ex., anfetaminas, metilfenidato, modafinil, armodafinil) ou com outros medicamentos que podem aumentar a pressão arterial (p.ex., derivados da xantina, ergometrina, hormonas da tiroide, vasopressinas, ou IMAOs, tais como, tranilcipromina, selegilina, fenelzina). - Fenelzina
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Escetamina não é recomendado durante a gravidez e em mulheres com potencial para engravidar que não utilizem contracepção.
Desconhece-se se a escetamina é excretada no leite materno. Os dados em animais revelaram excreção de escetamina no leite. O risco para a criança a ser amamentada não pode ser excluído. Deve ser tomada uma decisão sobre interromper a amamentação ou descontinuar/abster a terapia com Escetamina, tendo em consideração o benefício da amamentação para a criança e o benefício do tratamento para a mulher.
Escetamina tem influência considerável sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Em estudos clínicos, foi notificado que Escetamina provoca sonolência, sedação, sintomas dissociativos, alterações da perceção, tonturas, vertigens e ansiedade. Antes da administração de Escetamina, os doentes devem ser instruídos a não exercer actividades potencialmente perigosas que exijam vigilância mental absoluta e coordenação motora, tal como conduzir um veículo ou operar maquinaria, até ao dia seguinte a um sono repousante.
Escetamina não é recomendado durante a gravidez e em mulheres com potencial para engravidar que não utilizem contracepção.
Desconhece-se se a escetamina é excretada no leite materno. Os dados em animais revelaram excreção de escetamina no leite. O risco para a criança a ser amamentada não pode ser excluído. Deve ser tomada uma decisão sobre interromper a amamentação ou descontinuar/abster a terapia com Escetamina, tendo em consideração o benefício da amamentação para a criança e o benefício do tratamento para a mulher.
Escetamina tem influência considerável sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Em estudos clínicos, foi notificado que Escetamina provoca sonolência, sedação, sintomas dissociativos, alterações da perceção, tonturas, vertigens e ansiedade. Antes da administração de Escetamina, os doentes devem ser instruídos a não exercer actividades potencialmente perigosas que exijam vigilância mental absoluta e coordenação motora, tal como conduzir um veículo ou operar maquinaria, até ao dia seguinte a um sono repousante.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Maio de 2023