Eribulina



O que é
Eribulina é um inibidor de microtúbulos indicado para o tratamento de pacientes com cancro da mama metastásico previamente submetidos pelo menos dois regimes de quimioterapia para o tratamento da doença metastática.
Eribulina foi isolado a partir da esponja marinha Halichondria okadai.
Eribulina está também a ser investigado para utilização no tratamento de tumores sólidos avançados.
Eribulina foi isolado a partir da esponja marinha Halichondria okadai.
Eribulina está também a ser investigado para utilização no tratamento de tumores sólidos avançados.
Usos comuns
É utilizado para o cancro da mama localmente avançado ou metastático (cancro da mama que se espalhou para além do tumor de origem) nos casos em que foi tentado pelo menos um outro tratamento, mas que perdeu o seu efeito.
Tipo
Molécula pequena.
História
A eribulina foi aprovada para uso médico na União Europeia em março de 2011.
Indicações
Eribulina é indicado para o tratamento de doentes com cancro da mama localmente avançado ou metastático que progrediu após pelo menos um regime quimioterapêutico para a doença avançada.
A terapêutica anterior deverá ter incluído uma antraciclina e um taxano, em contexto adjuvante ou metastático, a menos que os doentes não fossem adequados para estes tratamentos.
A terapêutica anterior deverá ter incluído uma antraciclina e um taxano, em contexto adjuvante ou metastático, a menos que os doentes não fossem adequados para estes tratamentos.
Classificação CFT
16.1.9 : Outros citotóxicos
Mecanismo De Acção
Eribulina é um não taxano, inibidor da dinâmica dos microtúbulos, que pertence aos antineoplásicos da classe das halicondrinas.
É um análogo sintético, estruturalmente simplificado da halicondrina B, um produto natural isolado da esponja marinha Halichondria okadai.
A eribulina inibe a fase de crescimento dos microtúbulos sem afectar a fase de encurtamento e sequestra a tubulina em agregados não produtivos.
A eribulina exerce os seus efeitos através de um mecanismo antimitótico baseado na tubulina que causa o bloqueio das fases G2/M do ciclo celular, disrupção dos fusos mitóticos e, finalmente, a apoptose celular após bloqueio mitótico prolongado.
É um análogo sintético, estruturalmente simplificado da halicondrina B, um produto natural isolado da esponja marinha Halichondria okadai.
A eribulina inibe a fase de crescimento dos microtúbulos sem afectar a fase de encurtamento e sequestra a tubulina em agregados não produtivos.
A eribulina exerce os seus efeitos através de um mecanismo antimitótico baseado na tubulina que causa o bloqueio das fases G2/M do ciclo celular, disrupção dos fusos mitóticos e, finalmente, a apoptose celular após bloqueio mitótico prolongado.
Posologia Orientativa
A dose recomendada de eribulina, na forma da solução pronta a utilizar, é de 1,23 mg/m2, a qual deve ser administrada por via intravenosa durante 2 a 5 minutos nos Dias 1 e 8 de cada ciclo de 21 dias.
Administração
Via intravenosa.
Eribulina deve ser administrado em unidades especializadas na administração de quimioterapia citotóxica e apenas sob a supervisão de um médico qualificado com experiência na utilização apropriada de medicamentos citotóxicos.
Eribulina deve ser administrado em unidades especializadas na administração de quimioterapia citotóxica e apenas sob a supervisão de um médico qualificado com experiência na utilização apropriada de medicamentos citotóxicos.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Eribulina.
Amamentação.
Amamentação.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Caso experimente algum dos seguintes sintomas raros mas graves, pare de tomar Eribulina e procure imediatamente apoio médico:
- Qualquer dificuldade em respirar ou inchaço da face, boca, língua ou garganta.
São sinais de uma reacção alérgica.
Outros efeitos secundários:
Os efeitos secundários muito frequentes (comunicados em pelo menos 1 em cada 10 doentes) são:
- Diminuição do número de glóbulos brancos ou de glóbulos vermelhos
- Cansaço ou fraqueza
- Náuseas, vómitos, prisão de ventre, diarreia
- sensação de dormência, formigueiros ou de picadas
- Febre
- Perda de apetite, perda de peso
- Dificuldade em respirar, tosse,
- Dor nas articulações, nos músculos e nas costas
- Dores de cabeça
- Queda de cabelo e pelos
Os efeitos secundários frequentes (comunicados em pelo menos 1 em cada 100 doentes) são:
- Diminuição do número de plaquetas (que pode causar nódoas negras ou fazer com que demore mais tempo a parar de sangrar)
- infecção com febre, pneumonia, arrepios
- Ritmo rápido do coração (Frequência cardíaca rápida), vermelhidão (rubores)
- Vertigens, tonturas
- Aumento da produção de lágrimas, conjuntivite (vermelhidão e sensação dolorosa na superfície do olho), sangramento (hemorragia) do nariz
- Desidratação, boca seca, úlceras da boca, herpes labial, sapinhos na boca, indigestão, azia, dor ou distensão da barriga (abdominal)
- Inchaço dos tecidos moles, dores (em especial no tórax, costas e ossos), contrações nos músculos (espasmos musculares) ou fraqueza nos músculos (muscular)
- Infecções da boca, das vias respiratórias e das vias urinárias, dor ao urinar
- Dores de garganta, nariz com dor ou corrimento, sintomas do tipo gripal, dores de garganta
- Anomalias das provas da função hepática, alteração dos níveis de açúcar, bilirrubina, fosfatos, potássio ou magnésio no sangue
- Incapacidade de dormir, depressão, sensação do paladar alterada
- Erupção na pele, comichão, problemas nas unhas, pele seca ou vermelha
- Transpiração excessiva (incluindo suores noturnos)
Os efeitos secundários pouco frequentes (comunicados em menos de 1 em cada 100 doentes) são:
- Infecções graves com septicemia (“envenenamento” do sangue), zona
- Zumbido nos ouvidos
- Coágulos sanguíneos
- Alterações nos testes da função hepática (hepatotoxicidade)
- Inchaço da pele e dormência das mãos e pés
- Insuficiência nos rins, sangue ou proteínas na urina
Os efeitos secundários raros (comunicados em menos de 1 em cada 1000 doentes) são:
- Inflamação do pâncreas
- Inflamação generalizada dos pulmões que pode deixar cicatriz
Desenvolvimento generalizado de coágulos sanguíneos nos vasos mais pequenos com a consequente incapacidade de sangue coagular nos vasos sanguíneos maiores provocando hemorragias internas em diversas partes do corpo.
- Qualquer dificuldade em respirar ou inchaço da face, boca, língua ou garganta.
São sinais de uma reacção alérgica.
Outros efeitos secundários:
Os efeitos secundários muito frequentes (comunicados em pelo menos 1 em cada 10 doentes) são:
- Diminuição do número de glóbulos brancos ou de glóbulos vermelhos
- Cansaço ou fraqueza
- Náuseas, vómitos, prisão de ventre, diarreia
- sensação de dormência, formigueiros ou de picadas
- Febre
- Perda de apetite, perda de peso
- Dificuldade em respirar, tosse,
- Dor nas articulações, nos músculos e nas costas
- Dores de cabeça
- Queda de cabelo e pelos
Os efeitos secundários frequentes (comunicados em pelo menos 1 em cada 100 doentes) são:
- Diminuição do número de plaquetas (que pode causar nódoas negras ou fazer com que demore mais tempo a parar de sangrar)
- infecção com febre, pneumonia, arrepios
- Ritmo rápido do coração (Frequência cardíaca rápida), vermelhidão (rubores)
- Vertigens, tonturas
- Aumento da produção de lágrimas, conjuntivite (vermelhidão e sensação dolorosa na superfície do olho), sangramento (hemorragia) do nariz
- Desidratação, boca seca, úlceras da boca, herpes labial, sapinhos na boca, indigestão, azia, dor ou distensão da barriga (abdominal)
- Inchaço dos tecidos moles, dores (em especial no tórax, costas e ossos), contrações nos músculos (espasmos musculares) ou fraqueza nos músculos (muscular)
- Infecções da boca, das vias respiratórias e das vias urinárias, dor ao urinar
- Dores de garganta, nariz com dor ou corrimento, sintomas do tipo gripal, dores de garganta
- Anomalias das provas da função hepática, alteração dos níveis de açúcar, bilirrubina, fosfatos, potássio ou magnésio no sangue
- Incapacidade de dormir, depressão, sensação do paladar alterada
- Erupção na pele, comichão, problemas nas unhas, pele seca ou vermelha
- Transpiração excessiva (incluindo suores noturnos)
Os efeitos secundários pouco frequentes (comunicados em menos de 1 em cada 100 doentes) são:
- Infecções graves com septicemia (“envenenamento” do sangue), zona
- Zumbido nos ouvidos
- Coágulos sanguíneos
- Alterações nos testes da função hepática (hepatotoxicidade)
- Inchaço da pele e dormência das mãos e pés
- Insuficiência nos rins, sangue ou proteínas na urina
Os efeitos secundários raros (comunicados em menos de 1 em cada 1000 doentes) são:
- Inflamação do pâncreas
- Inflamação generalizada dos pulmões que pode deixar cicatriz
Desenvolvimento generalizado de coágulos sanguíneos nos vasos mais pequenos com a consequente incapacidade de sangue coagular nos vasos sanguíneos maiores provocando hemorragias internas em diversas partes do corpo.
Advertências

Gravidez:Eribulina não deve ser utilizado durante a gravidez a menos que seja claramente necessário e após cuidadosa consideração das necessidades da mãe e do risco para o feto.

Aleitamento:Eribulina não deve ser utilizado durante a amamentação.

Condução:Eribulina pode causar reacções adversas, como cansaço e tonturas, que podem ter efeitos reduzidos ou moderados na capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Os doentes devem ser aconselhados a não conduzir ou utilizar máquinas no caso de se sentirem cansados ou tontos.
Precauções Gerais
Hematologia
A mielossupressão é dependente da dose e manifestou-se principalmente sob a forma de neutropenia.
Deve efectuar-se a monitorização dos hemogramas em todos os doentes antes de cada dose de eribulina.
O tratamento com eribulina só deve ser iniciado em doentes com valores da contagem absoluta de neutrófilos ≥ 1,5 x 109/l e das plaquetas > 100 x 109/l.
Ocorreu neutropenia febril em menos de 5% dos doentes com cancro da mama tratados com eribulina.
Doentes com uma ALT ou AST mais de 3 vezes superior ao LSN (limite superior normal) tiveram uma incidência mais elevada de neutropenia de Grau 4 e de neutropenia febril.
Embora os dados sejam limitados, os doentes com bilirrubina mais de 1,5 vezes superior ao LSN também tiveram uma incidência mais elevada de neutropenia de Grau 4 e de neutropenia febril.
A neutropenia grave pode ser tratada por administração de G-CSF (factor estimulante de colónias de granulócitos) ou um equivalente, dependendo do critério do médico, de acordo com as normas de orientação relevantes.
Neuropatia periférica
Os doentes devem ser monitorizados regularmente para detecção de sinais de neuropatia motora e sensorial periférica.
O desenvolvimento de neurotoxicidade periférica grave exige o adiamento da administração da dose ou a diminuição da mesma.
Em ensaios clínicos, os doentes com neuropatia pré-existente de grau superior a Grau 2, foram excluídos.
Contudo, a probabilidade de doentes com neuropatia pré-existente de Grau 1 ou 2 de desenvolverem novos sintomas ou agravamento dos mesmos não foi maior do que a de doentes que entraram no estudo sem esta patologia.
Prolongamento do intervalo QT
Num estudo aberto, não controlado, de ECGs em 26 doentes, observou-se prolongamento do intervalo QT no Dia 8, independentemente da concentração da eribulina, sem se ter observado prolongamento de QT no Dia 1.
Recomenda-se a monitorização eletrocardiográfica se a terapêutica for iniciada em doentes com insuficiência cardíaca congestiva, com bradiarritmias ou tratamento concomitante com medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QT, incluindo antiarrítmicos de Classe Ia e III, e com anomalias electrolíticas.
A hipocaliemia e a hipomagnesemia devem ser corrigidas antes de se iniciar Eribulina e estes electrólitos devem ser monitorizados periodicamente durante a terapêutica.
A eribulina deve ser evitada em doentes com síndrome congénita de QT longo.
Utilização em associação com terapêutica anti-HER2
A eficácia e a segurança da utilização de eribulina em associação com terapêutica anti-HER2 não foram ainda estabelecidas.
A mielossupressão é dependente da dose e manifestou-se principalmente sob a forma de neutropenia.
Deve efectuar-se a monitorização dos hemogramas em todos os doentes antes de cada dose de eribulina.
O tratamento com eribulina só deve ser iniciado em doentes com valores da contagem absoluta de neutrófilos ≥ 1,5 x 109/l e das plaquetas > 100 x 109/l.
Ocorreu neutropenia febril em menos de 5% dos doentes com cancro da mama tratados com eribulina.
Doentes com uma ALT ou AST mais de 3 vezes superior ao LSN (limite superior normal) tiveram uma incidência mais elevada de neutropenia de Grau 4 e de neutropenia febril.
Embora os dados sejam limitados, os doentes com bilirrubina mais de 1,5 vezes superior ao LSN também tiveram uma incidência mais elevada de neutropenia de Grau 4 e de neutropenia febril.
A neutropenia grave pode ser tratada por administração de G-CSF (factor estimulante de colónias de granulócitos) ou um equivalente, dependendo do critério do médico, de acordo com as normas de orientação relevantes.
Neuropatia periférica
Os doentes devem ser monitorizados regularmente para detecção de sinais de neuropatia motora e sensorial periférica.
O desenvolvimento de neurotoxicidade periférica grave exige o adiamento da administração da dose ou a diminuição da mesma.
Em ensaios clínicos, os doentes com neuropatia pré-existente de grau superior a Grau 2, foram excluídos.
Contudo, a probabilidade de doentes com neuropatia pré-existente de Grau 1 ou 2 de desenvolverem novos sintomas ou agravamento dos mesmos não foi maior do que a de doentes que entraram no estudo sem esta patologia.
Prolongamento do intervalo QT
Num estudo aberto, não controlado, de ECGs em 26 doentes, observou-se prolongamento do intervalo QT no Dia 8, independentemente da concentração da eribulina, sem se ter observado prolongamento de QT no Dia 1.
Recomenda-se a monitorização eletrocardiográfica se a terapêutica for iniciada em doentes com insuficiência cardíaca congestiva, com bradiarritmias ou tratamento concomitante com medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QT, incluindo antiarrítmicos de Classe Ia e III, e com anomalias electrolíticas.
A hipocaliemia e a hipomagnesemia devem ser corrigidas antes de se iniciar Eribulina e estes electrólitos devem ser monitorizados periodicamente durante a terapêutica.
A eribulina deve ser evitada em doentes com síndrome congénita de QT longo.
Utilização em associação com terapêutica anti-HER2
A eficácia e a segurança da utilização de eribulina em associação com terapêutica anti-HER2 não foram ainda estabelecidas.
Cuidados com a Dieta
Não aplicável.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Num caso de sobredosagem, o doente recebeu acidentalmente 7,6 mg de eribulina (aproximadamente 4 vezes a dose planeada) e desenvolveu, subsequentemente, uma reacção de hipersensibilidade (Grau 3) no Dia 3 e neutropenia (Grau 3) no Dia 7.
As duas reacções adversas resolveram-se com cuidados de suporte.
Não existe um antídoto conhecido para a sobredosagem com eribulina.
No caso de sobredosagem, o doente deve ser monitorizado com frequência.
O tratamento da sobredosagem deve incluir intervenções médicas de suporte para tratar as manifestações clínicas que se apresentem.
Num caso de sobredosagem, o doente recebeu acidentalmente 7,6 mg de eribulina (aproximadamente 4 vezes a dose planeada) e desenvolveu, subsequentemente, uma reacção de hipersensibilidade (Grau 3) no Dia 3 e neutropenia (Grau 3) no Dia 7.
As duas reacções adversas resolveram-se com cuidados de suporte.
Não existe um antídoto conhecido para a sobredosagem com eribulina.
No caso de sobredosagem, o doente deve ser monitorizado com frequência.
O tratamento da sobredosagem deve incluir intervenções médicas de suporte para tratar as manifestações clínicas que se apresentem.
Terapêutica Interrompida
Este medicamento é administrado em meio hospitalar.
Cuidados no Armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.

Eribulina Transportador aniónico orgânico-3 (OAT3)
Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.Interacções: Não se recomenda a utilização de substâncias inibidoras das proteínas de transporte hepático como, por exemplo, proteínas transportadoras de aniões orgânicos (OATPs-organic anion-transporting proteins) e proteínas resistentes a múltiplos medicamentos (MRPs-multidrug resistant proteins), etc., em concomitância com a eribulina. Os inibidores destes transportadores incluem, mas não se limitam a: Ciclosporina, ritonavir, saquinavir, lopinavir e certos outros inibidores das proteases, efavirenz e, emtricitabina, quinina, quinidina, disopiramida, etc. - Transportador aniónico orgânico-3 (OAT3)

Eribulina Efavirenz
Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.Interacções: Não se recomenda a utilização de substâncias inibidoras das proteínas de transporte hepático como, por exemplo, proteínas transportadoras de aniões orgânicos (OATPs-organic anion-transporting proteins) e proteínas resistentes a múltiplos medicamentos (MRPs-multidrug resistant proteins), etc., em concomitância com a eribulina. Os inibidores destes transportadores incluem, mas não se limitam a: Ciclosporina, ritonavir, saquinavir, lopinavir e certos outros inibidores das proteases, efavirenz e, emtricitabina, quinina, quinidina, disopiramida, etc. - Efavirenz

Eribulina Ciclosporina
Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.Interacções: Não se recomenda a utilização de substâncias inibidoras das proteínas de transporte hepático como, por exemplo, proteínas transportadoras de aniões orgânicos (OATPs-organic anion-transporting proteins) e proteínas resistentes a múltiplos medicamentos (MRPs-multidrug resistant proteins), etc., em concomitância com a eribulina. Os inibidores destes transportadores incluem, mas não se limitam a: Ciclosporina, ritonavir, saquinavir, lopinavir e certos outros inibidores das proteases, efavirenz e, emtricitabina, quinina, quinidina, disopiramida, etc. - Ciclosporina

Eribulina Ritonavir
Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.Interacções: Não se recomenda a utilização de substâncias inibidoras das proteínas de transporte hepático como, por exemplo, proteínas transportadoras de aniões orgânicos (OATPs-organic anion-transporting proteins) e proteínas resistentes a múltiplos medicamentos (MRPs-multidrug resistant proteins), etc., em concomitância com a eribulina. Os inibidores destes transportadores incluem, mas não se limitam a: Ciclosporina, ritonavir, saquinavir, lopinavir e certos outros inibidores das proteases, efavirenz e, emtricitabina, quinina, quinidina, disopiramida, etc. - Ritonavir

Eribulina Saquinavir
Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.Interacções: Não se recomenda a utilização de substâncias inibidoras das proteínas de transporte hepático como, por exemplo, proteínas transportadoras de aniões orgânicos (OATPs-organic anion-transporting proteins) e proteínas resistentes a múltiplos medicamentos (MRPs-multidrug resistant proteins), etc., em concomitância com a eribulina. Os inibidores destes transportadores incluem, mas não se limitam a: Ciclosporina, ritonavir, saquinavir, lopinavir e certos outros inibidores das proteases, efavirenz e, emtricitabina, quinina, quinidina, disopiramida, etc. - Saquinavir

Eribulina Lopinavir
Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.Interacções: Não se recomenda a utilização de substâncias inibidoras das proteínas de transporte hepático como, por exemplo, proteínas transportadoras de aniões orgânicos (OATPs-organic anion-transporting proteins) e proteínas resistentes a múltiplos medicamentos (MRPs-multidrug resistant proteins), etc., em concomitância com a eribulina. Os inibidores destes transportadores incluem, mas não se limitam a: Ciclosporina, ritonavir, saquinavir, lopinavir e certos outros inibidores das proteases, efavirenz e, emtricitabina, quinina, quinidina, disopiramida, etc. - Lopinavir

Eribulina Inibidores da Protease (IP)
Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.Interacções: Não se recomenda a utilização de substâncias inibidoras das proteínas de transporte hepático como, por exemplo, proteínas transportadoras de aniões orgânicos (OATPs-organic anion-transporting proteins) e proteínas resistentes a múltiplos medicamentos (MRPs-multidrug resistant proteins), etc., em concomitância com a eribulina. Os inibidores destes transportadores incluem, mas não se limitam a: Ciclosporina, ritonavir, saquinavir, lopinavir e certos outros inibidores das proteases, efavirenz e, emtricitabina, quinina, quinidina, disopiramida, etc. - Inibidores da Protease (IP)

Eribulina Emtricitabina
Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.Interacções: Não se recomenda a utilização de substâncias inibidoras das proteínas de transporte hepático como, por exemplo, proteínas transportadoras de aniões orgânicos (OATPs-organic anion-transporting proteins) e proteínas resistentes a múltiplos medicamentos (MRPs-multidrug resistant proteins), etc., em concomitância com a eribulina. Os inibidores destes transportadores incluem, mas não se limitam a: Ciclosporina, ritonavir, saquinavir, lopinavir e certos outros inibidores das proteases, efavirenz e, emtricitabina, quinina, quinidina, disopiramida, etc. - Emtricitabina

Eribulina Quinina
Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.Interacções: Não se recomenda a utilização de substâncias inibidoras das proteínas de transporte hepático como, por exemplo, proteínas transportadoras de aniões orgânicos (OATPs-organic anion-transporting proteins) e proteínas resistentes a múltiplos medicamentos (MRPs-multidrug resistant proteins), etc., em concomitância com a eribulina. Os inibidores destes transportadores incluem, mas não se limitam a: Ciclosporina, ritonavir, saquinavir, lopinavir e certos outros inibidores das proteases, efavirenz e, emtricitabina, quinina, quinidina, disopiramida, etc. - Quinina

Eribulina Quinidina
Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.Interacções: Não se recomenda a utilização de substâncias inibidoras das proteínas de transporte hepático como, por exemplo, proteínas transportadoras de aniões orgânicos (OATPs-organic anion-transporting proteins) e proteínas resistentes a múltiplos medicamentos (MRPs-multidrug resistant proteins), etc., em concomitância com a eribulina. Os inibidores destes transportadores incluem, mas não se limitam a: Ciclosporina, ritonavir, saquinavir, lopinavir e certos outros inibidores das proteases, efavirenz e, emtricitabina, quinina, quinidina, disopiramida, etc. - Quinidina

Eribulina Disopiramida
Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.Interacções: Não se recomenda a utilização de substâncias inibidoras das proteínas de transporte hepático como, por exemplo, proteínas transportadoras de aniões orgânicos (OATPs-organic anion-transporting proteins) e proteínas resistentes a múltiplos medicamentos (MRPs-multidrug resistant proteins), etc., em concomitância com a eribulina. Os inibidores destes transportadores incluem, mas não se limitam a: Ciclosporina, ritonavir, saquinavir, lopinavir e certos outros inibidores das proteases, efavirenz e, emtricitabina, quinina, quinidina, disopiramida, etc. - Disopiramida

Eribulina Carbamazepina
Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.Interacções: Não se pode excluir que o tratamento concomitante com substâncias indutoras como a carbamazepina, fenitoína, hipericão (Hypericum perforatum) possa causar a diminuição das concentrações plasmáticas de eribulina, e a co-administração com indutores deve ser efetuada com precaução tendo em consideração um potencial risco de diminuição da eficácia do medicamento. - Carbamazepina

Eribulina Fenitoína
Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.Interacções: Não se pode excluir que o tratamento concomitante com substâncias indutoras como a carbamazepina, fenitoína, hipericão (Hypericum perforatum) possa causar a diminuição das concentrações plasmáticas de eribulina, e a co-administração com indutores deve ser efetuada com precaução tendo em consideração um potencial risco de diminuição da eficácia do medicamento. - Fenitoína

Eribulina Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.Interacções: Não se pode excluir que o tratamento concomitante com substâncias indutoras como a carbamazepina, fenitoína, hipericão (Hypericum perforatum) possa causar a diminuição das concentrações plasmáticas de eribulina, e a co-administração com indutores deve ser efetuada com precaução tendo em consideração um potencial risco de diminuição da eficácia do medicamento. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)

Eribulina Rifampicina (rifampina)
Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.Interacções: Não se observaram efeitos acentuados sobre a exposição da eribulina (AUC e Cmax) durante o tratamento com o indutor da CYP3A4 rifampicina. Contudo, a rifampicina pode, devido à propriedade inibidora do seu transportador, neutralizar o seu possível efeito indutor sobre a eliminação da eribulina. Por conseguinte, o efeito da rifampicina não pode presentemente ser extrapolado para outros indutores. - Rifampicina (rifampina)

Eribulina Inibidores do CYP3A4
Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.Interacções: Não são de prever interacções medicamentosas com os inibidores da CYP3A4. A exposição da eribulina (AUC e Cmax) não foi afetada pelo cetoconazol, um inibidor da CYP3A4 e da glicoproteína P(Pgp). - Inibidores do CYP3A4

Eribulina Cetoconazol
Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.Interacções: Não são de prever interacções medicamentosas com os inibidores da CYP3A4. A exposição da eribulina (AUC e Cmax) não foi afetada pelo cetoconazol, um inibidor da CYP3A4 e da glicoproteína P(Pgp). - Cetoconazol

Eribulina Outros medicamentos
Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.Interacções: Efeitos da eribulina na farmacocinética de outros medicamentos: A eribulina pode inibir a importante enzima metabolizadora de medicamentos CYP3A4. Este efeito é indicado por dados in vitro, mas não estão disponíveis dados in vivo. A utilização concomitante com substâncias que são metabolizadas principalmente pela CYP3A4 deve ser efetuada com precaução e recomenda-se que o doente seja monitorizado com frequência para detecção de efeitos adversos resultantes do aumento das concentrações plasmáticas da substância utilizada em concomitância. Se a substância tiver um índice terapêutico estreito, deve evitar-se a utilização concomitante. A eribulina não inibe as enzimas CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 ou 2E1 do CYP, nas concentrações clinicamente relevantes. - Outros medicamentos

Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Eribulina não deve ser utilizado durante a gravidez a menos que seja claramente necessário e após cuidadosa consideração das necessidades da mãe e do risco para o feto.
As mulheres com potencial para engravidar devem ser aconselhadas a evitar uma gravidez enquanto elas ou o seu parceiro estiverem a ser submetidos a tratamento com Eribulina e têm de utilizar métodos contraceptivos eficazes durante e até 3 meses após o tratamento.
Eribulina não deve ser utilizado durante a amamentação.
Os doentes do sexo masculino devem aconselhar-se sobre a conservação de esperma antes do tratamento, devido à possibilidade de infertilidade irreversível resultante da terapêutica com Eribulina.
Eribulina pode causar reacções adversas, como cansaço e tonturas, que podem ter efeitos reduzidos ou moderados na capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Os doentes devem ser aconselhados a não conduzir ou utilizar máquinas no caso de se sentirem cansados ou tontos.
Eribulina não deve ser utilizado durante a gravidez a menos que seja claramente necessário e após cuidadosa consideração das necessidades da mãe e do risco para o feto.
As mulheres com potencial para engravidar devem ser aconselhadas a evitar uma gravidez enquanto elas ou o seu parceiro estiverem a ser submetidos a tratamento com Eribulina e têm de utilizar métodos contraceptivos eficazes durante e até 3 meses após o tratamento.
Eribulina não deve ser utilizado durante a amamentação.
Os doentes do sexo masculino devem aconselhar-se sobre a conservação de esperma antes do tratamento, devido à possibilidade de infertilidade irreversível resultante da terapêutica com Eribulina.
Eribulina pode causar reacções adversas, como cansaço e tonturas, que podem ter efeitos reduzidos ou moderados na capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Os doentes devem ser aconselhados a não conduzir ou utilizar máquinas no caso de se sentirem cansados ou tontos.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Janeiro de 2023