Electrólitos + Gelatina
O que é
É uma associação designada por substituto do volume do plasma.
Isto significa que substitui o fluido perdido da circulação.
Isto significa que substitui o fluido perdido da circulação.
Usos comuns
É utilizado para substituir o sangue e fluidos corporais, que foram perdidos em resultado de, por exemplo, uma operação, um acidente ou uma queimadura.
Tipo
Sem informação.
História
Sem informação.
Indicações
É um substituto coloidal de volume plasmático, na forma de uma solução electrolítica, isotónica totalmente equilibrada para:
– Profilaxia e tratamento da hipovolémia (eminente ou manifesta, relativa ou absoluta) e choque.
– Profilaxia e tratamento da hipovolémia (eminente ou manifesta, relativa ou absoluta) e choque.
Classificação CFT
12.6 : Substitutos do plasma e das fracções proteicas do plasma
Mecanismo De Acção
É uma solução a 4% m/v de gelatina succinilada (também designada por gelatina fluida modificada), com um peso molecular médio de 26.500 Dalton (peso médio), numa solução electrolítica isotónica equilibrada, adaptada ao plasma.
As cargas negativas introduzidas na molécula pela succinilação da mesma provocam a sua expansão.
O volume molecular é, assim, superior ao da gelatina não succinilada, com o mesmo peso molecular.
O efeito de volume inicial medido é cerca de 100% do volume perfundido com um efeito de volume suficiente em 4-5 horas.
Não interfere com a determinação dos grupos sanguíneos e é neutro em relação aos mecanismos de coagulação.
As cargas negativas introduzidas na molécula pela succinilação da mesma provocam a sua expansão.
O volume molecular é, assim, superior ao da gelatina não succinilada, com o mesmo peso molecular.
O efeito de volume inicial medido é cerca de 100% do volume perfundido com um efeito de volume suficiente em 4-5 horas.
Não interfere com a determinação dos grupos sanguíneos e é neutro em relação aos mecanismos de coagulação.
Posologia Orientativa
A dose e a velocidade de perfusão são ajustadas de acordo com a perda de sangue e com as necessidades individuais de recuperação e manutenção de uma situação hemodinâmica estável.
A dose inicial administrada é, em média de 500 a 1000 mL; nos casos de perda sanguínea grave, devem ser aplicadas doses superiores.
Adultos:
No adulto, são administrados 500 mL a uma taxa de perfusão adequada, dependendo do estado hemodinâmico do doente.
No caso de existir uma perda superior a 20% do volume sanguíneo, devem ser, geralmente, administrados sangue ou componentes do sangue.
População pediátrica:
A segurança e a eficácia em crianças não foi ainda totalmente estabelecida.
Assim, não pode ser feita qualquer recomendação posológica.
Nestes doentes apenas deve ser administrado se os benefícios esperados se sobrepuserem claramente aos riscos potenciais.
Nestes casos, a condição clínica prevalente do doente deve ser sujeita a cuidadosa monitorização.
Dose máxima:
A dose máxima diária é determinada pelo grau de hemodiluição.
Deve ter-se cuidado para evitar a descida do hematócrito abaixo de valores críticos.
Se necessário, poderá haver lugar à transfusão adicional de sangue ou de concentrado de eritrócitos.
A dose inicial administrada é, em média de 500 a 1000 mL; nos casos de perda sanguínea grave, devem ser aplicadas doses superiores.
Adultos:
No adulto, são administrados 500 mL a uma taxa de perfusão adequada, dependendo do estado hemodinâmico do doente.
No caso de existir uma perda superior a 20% do volume sanguíneo, devem ser, geralmente, administrados sangue ou componentes do sangue.
População pediátrica:
A segurança e a eficácia em crianças não foi ainda totalmente estabelecida.
Assim, não pode ser feita qualquer recomendação posológica.
Nestes doentes apenas deve ser administrado se os benefícios esperados se sobrepuserem claramente aos riscos potenciais.
Nestes casos, a condição clínica prevalente do doente deve ser sujeita a cuidadosa monitorização.
Dose máxima:
A dose máxima diária é determinada pelo grau de hemodiluição.
Deve ter-se cuidado para evitar a descida do hematócrito abaixo de valores críticos.
Se necessário, poderá haver lugar à transfusão adicional de sangue ou de concentrado de eritrócitos.
Administração
Via intravenosa.
Contra-Indicações
Não utilize:
● se tem alergia (hipersensibilidade) à gelatina
● se o seu volume sanguíneo é muito elevado
● se tem excesso de fluidos no organismo
● se tem excesso de potássio no sangue
● problemas renais graves.
A administração de grandes quantidades de fluidos por perfusão intravenosa pode piorar a condição.
O médico deverá também prestar especial atenção:
● se a coagulação sanguínea estiver gravemente diminuída
● se retiver água e sais, o que pode estar associado a inchaço dos tecidos.
A experiência de utilização em crianças é limitada.
Assim, o médico apenas administrará este medicamento à criança quando considerar que tal é absolutamente necessário.
Todos os substitutos do plasma apresentam um risco pequeno de provocar reacções alérgicas que, na sua maioria, são ligeiras a moderadas, mas que em muito poucos casos podem ser graves.
Assume-se que tais reacções são mais frequentes em doentes com doenças alérgicas conhecidas, como asma.
Assim, estará sob observação adequada por um profissional de saúde, particularmente durante o início da perfusão.
A sua composição sanguínea será vigiada enquanto estiver a receber este medicamento.
● se tem alergia (hipersensibilidade) à gelatina
● se o seu volume sanguíneo é muito elevado
● se tem excesso de fluidos no organismo
● se tem excesso de potássio no sangue
● problemas renais graves.
A administração de grandes quantidades de fluidos por perfusão intravenosa pode piorar a condição.
O médico deverá também prestar especial atenção:
● se a coagulação sanguínea estiver gravemente diminuída
● se retiver água e sais, o que pode estar associado a inchaço dos tecidos.
A experiência de utilização em crianças é limitada.
Assim, o médico apenas administrará este medicamento à criança quando considerar que tal é absolutamente necessário.
Todos os substitutos do plasma apresentam um risco pequeno de provocar reacções alérgicas que, na sua maioria, são ligeiras a moderadas, mas que em muito poucos casos podem ser graves.
Assume-se que tais reacções são mais frequentes em doentes com doenças alérgicas conhecidas, como asma.
Assim, estará sob observação adequada por um profissional de saúde, particularmente durante o início da perfusão.
A sua composição sanguínea será vigiada enquanto estiver a receber este medicamento.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Os seguintes efeitos secundários podem tornar-se graves e exigem tratamento médico imediato:
Raros:
● reacções alérgicas cutâneas, como urticária
● outras reacções alérgicas (anafilactóides), incluindo, por exemplo, dificuldades respiratórias, respiração sibilante, náuseas, vómitos, tonturas, suores, aperto no peito ou na garganta, dor de estômago e inchaço do pescoço ou da face.
Se ocorrer uma reacção alérgica, em particular, uma reacção anafilactóide, a sua perfusão será imediatamente interrompida, e ser-lhe-á administrado o tratamento necessário.
Muito raros:
● aceleração do ritmo cardíaco
● reacções alérgicas (anafilactóides) graves, tais como descida acentuada da tensão arterial, confusão, perda involuntária de urina, coloração azulada da pele e das membranas mucosas (designada por cianose) e, em casos extremamente raros, perda de consciência e colapso.
Assume-se que tais reacções são mais frequentes em doentes com doenças alérgicas conhecidas, como asma.
Infelizmente, não há nenhum exame que permita saber antecipadamente quem poderá sofrer tais reacções, nem é possível saber qual o rumo que tomarão.
Outros efeitos secundários incluem:
Pouco frequentes:
● aumento ligeiro, e de curta duração, da temperatura corporal
Muito raros:
● febre, arrepios.
Raros:
● reacções alérgicas cutâneas, como urticária
● outras reacções alérgicas (anafilactóides), incluindo, por exemplo, dificuldades respiratórias, respiração sibilante, náuseas, vómitos, tonturas, suores, aperto no peito ou na garganta, dor de estômago e inchaço do pescoço ou da face.
Se ocorrer uma reacção alérgica, em particular, uma reacção anafilactóide, a sua perfusão será imediatamente interrompida, e ser-lhe-á administrado o tratamento necessário.
Muito raros:
● aceleração do ritmo cardíaco
● reacções alérgicas (anafilactóides) graves, tais como descida acentuada da tensão arterial, confusão, perda involuntária de urina, coloração azulada da pele e das membranas mucosas (designada por cianose) e, em casos extremamente raros, perda de consciência e colapso.
Assume-se que tais reacções são mais frequentes em doentes com doenças alérgicas conhecidas, como asma.
Infelizmente, não há nenhum exame que permita saber antecipadamente quem poderá sofrer tais reacções, nem é possível saber qual o rumo que tomarão.
Outros efeitos secundários incluem:
Pouco frequentes:
● aumento ligeiro, e de curta duração, da temperatura corporal
Muito raros:
● febre, arrepios.
Advertências
Gravidez:Este medicamento não pode ser administrado a mulheres grávidas no final da gravidez.
Precauções Gerais
Tome especial cuidado em caso de:
● problemas cardíacos
● tensão arterial elevada
● fluido nos pulmões
● problemas cardíacos
● tensão arterial elevada
● fluido nos pulmões
Cuidados com a Dieta
Não aplicável.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.
Sintomas:
A sobredosagem pode provocar hipervolemia e sobrecarga circulatória, com diminuição significativa do hematócrito e das proteínas plasmáticas.
Este facto pode estar associado ao subsequente compromisso da função cardíaca e pulmonar (edema pulmonar).
Os sintomas de sobrecarga circulatória são, por exemplo, cefaleia, dispneia e congestão da veia jugular.
Tratamento:
Em caso de sobrecarga circulatória, a perfusão deve ser interrompida e deve ser administrado um diurético de acção rápida.
Em caso de sobredosagem, o doente deve ser tratado sintomaticamente e os electrólitos devem ser monitorizados.
Sintomas:
A sobredosagem pode provocar hipervolemia e sobrecarga circulatória, com diminuição significativa do hematócrito e das proteínas plasmáticas.
Este facto pode estar associado ao subsequente compromisso da função cardíaca e pulmonar (edema pulmonar).
Os sintomas de sobrecarga circulatória são, por exemplo, cefaleia, dispneia e congestão da veia jugular.
Tratamento:
Em caso de sobrecarga circulatória, a perfusão deve ser interrompida e deve ser administrado um diurético de acção rápida.
Em caso de sobredosagem, o doente deve ser tratado sintomaticamente e os electrólitos devem ser monitorizados.
Terapêutica Interrompida
Não aplicável.
Cuidados no Armazenamento
Não conservar acima de 25ºC.
Não congelar.
Não congelar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Electrólitos + Gelatina Diuréticos poupadores de potássio
Observações: Deve-se observar particular atenção na administração de Electrólitos/Gelatina a doentes sujeitos a terapia concomitante de medicamentos provoquem a retenção de potássio (por exemplo, diuréticos poupadores de potássio, inibidores da ECA) ou a de sódio.Interacções: Deve-se observar particular atenção na administração de Electrólitos/Gelatina a doentes sujeitos a terapia concomitante de medicamentos provoquem a retenção de potássio (por exemplo, diuréticos poupadores de potássio, inibidores da ECA) ou a de sódio. - Diuréticos poupadores de potássio
Electrólitos + Gelatina Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Observações: Deve-se observar particular atenção na administração de Electrólitos + Gelatina a doentes sujeitos a terapia concomitante de medicamentos provoquem a retenção de potássio (por exemplo, diuréticos poupadores de potássio, inibidores da ECA) ou a de sódio.Interacções: Deve-se observar particular atenção na administração de Electrólitos/Gelatina a doentes sujeitos a terapia concomitante de medicamentos provoquem a retenção de potássio (por exemplo, diuréticos poupadores de potássio, inibidores da ECA) ou a de sódio. - Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Electrólitos + Gelatina Sódio
Observações: Deve-se observar particular atenção na administração de Electrólitos + Gelatina a doentes sujeitos a terapia concomitante de medicamentos provoquem a retenção de potássio (por exemplo, diuréticos poupadores de potássio, inibidores da ECA) ou a de sódio.Interacções: Deve-se observar particular atenção na administração de Electrólitos/Gelatina a doentes sujeitos a terapia concomitante de medicamentos provoquem a retenção de potássio (por exemplo, diuréticos poupadores de potássio, inibidores da ECA) ou a de sódio. - Sódio
Informe o médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Existe muito pouca informação disponível, sobre a utilização de substitutos do plasma em grávidas e mulheres a amamentar.
Contudo, nenhum efeito embriotóxico foi, até agora, observado, mas existe um risco de reacções anafilácticas / anafilactóides graves, com consequências de stress fetais e neonatais secundárias à hipotensão materna.
Devido a esta possível reacção alérgica, este medicamento não pode ser administrado a mulheres grávidas no final da gravidez.
Como os demais medicamentos, os benefícios e os riscos da utilização devem ser avaliados à luz da condição do doente: nestas circunstâncias, esta preparação apenas deve ser prescrita quando as vantagens potenciais se sobrepõem ao risco potencial para o feto. Não deve ser administrado na profilaxia da hipovolémia durante o parto com anestesia ou anestesia epidural; contudo, pode ser utilizado para tratar a hipovolémia quando a substituição do volume plasmático é necessária durante a gravidez.
Existe muito pouca informação disponível, sobre a utilização de substitutos do plasma em grávidas e mulheres a amamentar.
Contudo, nenhum efeito embriotóxico foi, até agora, observado, mas existe um risco de reacções anafilácticas / anafilactóides graves, com consequências de stress fetais e neonatais secundárias à hipotensão materna.
Devido a esta possível reacção alérgica, este medicamento não pode ser administrado a mulheres grávidas no final da gravidez.
Como os demais medicamentos, os benefícios e os riscos da utilização devem ser avaliados à luz da condição do doente: nestas circunstâncias, esta preparação apenas deve ser prescrita quando as vantagens potenciais se sobrepõem ao risco potencial para o feto. Não deve ser administrado na profilaxia da hipovolémia durante o parto com anestesia ou anestesia epidural; contudo, pode ser utilizado para tratar a hipovolémia quando a substituição do volume plasmático é necessária durante a gravidez.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024