Dulaglutido
O que é
O dulaglutido e é utilizado para diminuir a quantidade de açúcar (glucose) no sangue em adultos com diabetes mellitus tipo 2.
A diabetes tipo 2 é uma doença em que o organismo não produz insulina suficiente, e a insulina que produz não funciona tão bem como devia.
O organismo também pode produzir demasiado açúcar.
Quando isto acontece, o açúcar (glucose) acumula-se no sangue.
A diabetes tipo 2 é uma doença em que o organismo não produz insulina suficiente, e a insulina que produz não funciona tão bem como devia.
O organismo também pode produzir demasiado açúcar.
Quando isto acontece, o açúcar (glucose) acumula-se no sangue.
Usos comuns
Como único medicamento para a diabetes tipo 2, quando não é possível controlar adequadamente os seus níveis de açúcar no sangue só com dieta e exercício e não pode tomar metformina (outro medicamento para a diabetes).
Ou com outros medicamentos para a diabetes tipo 2 quando estes não são suficientes para controlar os seus níveis de açúcar no sangue.
Esses outros medicamentos podem ser medicamentos que toma por via oral e/ou a insulina que injecta antes das refeições.
Ou com outros medicamentos para a diabetes tipo 2 quando estes não são suficientes para controlar os seus níveis de açúcar no sangue.
Esses outros medicamentos podem ser medicamentos que toma por via oral e/ou a insulina que injecta antes das refeições.
Tipo
Biotecnologia.
História
A Food and Drug Administration (FDA) aprovou o dulaglutide para uso nos Estados Unidos em setembro de 2014.
Foi aprovado para uso na União Europeia em novembro de 2014.
Foi aprovado para uso na União Europeia em novembro de 2014.
Indicações
Dulaglutido é indicado para melhorar o controlo glicémico em adultos com diabetes mellitus tipo 2:
Em monoterapia
Quando a dieta e o exercício físico não são, só por si, suficientes para atingir um controlo glicémico adequado em doentes em que a metformina está contra-indicada ou é considerada inadequada por intolerância.
Terapêutica combinada
Em combinação com outros medicamentos anti-hiperglicemiantes, incluindo insulina, quando estes, juntamente com dieta e exercício, não proporcionam um controlo glicémico adequado.
Em monoterapia
Quando a dieta e o exercício físico não são, só por si, suficientes para atingir um controlo glicémico adequado em doentes em que a metformina está contra-indicada ou é considerada inadequada por intolerância.
Terapêutica combinada
Em combinação com outros medicamentos anti-hiperglicemiantes, incluindo insulina, quando estes, juntamente com dieta e exercício, não proporcionam um controlo glicémico adequado.
Classificação CFT
8.4.2 : Antidiabéticos orais
Mecanismo De Acção
O dulaglutido é um agonista do receptor do peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1), de acção prolongada.
A molécula é formada por duas cadeias idênticas ligadas por dissulfeto, cada uma das quais contém uma sequência de análogo do GLP-1 humano modificado, ligado de forma covalente, por um pequeno elo peptídico, a um fragmento da cadeia pesada (Fc) de imunoglobulina G4 (IgG4) humana modificada.
A porção da molécula de dulaglutido constituída pelo análogo de GLP-1 tem homologia de cerca de 90% com o GLP-1 humano endógeno (7-37).
O GLP-1 endógeno tem uma semi-vida de 1,5 a 2 minutos devido à degradação pela DPP-4 e é eliminado por via renal.
Em contraste com o GLP-1 endógeno, o dulaglutido é resistente à degradação pela DPP-4 e tem uma dimensão grande, que lentifica a absorção e reduz a eliminação renal.
Estes aspetos de desenho da molécula conferem ao dulaglutido uma formulação solúvel e uma semi-vida prolongada de 4,7 dias, tornando-a assim adequada para administração subcutânea uma vez por semana.
Além disso, a molécula do dulaglutido foi concebida de forma a impedir a resposta imunológica dependente do receptor Fcγ e reduzir o seu potencial imunogénico .
O dulaglutido replica as várias acções antihiperglicémicas do GLP-1.
Na presença de concentrações glicémicas elevadas, o dulaglutido aumenta o AMP cíclico intracelular (cAMP) nas células beta pancreáticas, originando uma libertação de insulina.
O dulaglutido também suprime a secreção de glucagon que, como se sabe, é inadequadamente elevada nos doentes com diabetes tipo 2.
As concentrações mais baixas de glucagon implicam uma diminuição da produção hepática de glucose.
O dulaglutido também lentifica o esvaziamento gástrico.
A molécula é formada por duas cadeias idênticas ligadas por dissulfeto, cada uma das quais contém uma sequência de análogo do GLP-1 humano modificado, ligado de forma covalente, por um pequeno elo peptídico, a um fragmento da cadeia pesada (Fc) de imunoglobulina G4 (IgG4) humana modificada.
A porção da molécula de dulaglutido constituída pelo análogo de GLP-1 tem homologia de cerca de 90% com o GLP-1 humano endógeno (7-37).
O GLP-1 endógeno tem uma semi-vida de 1,5 a 2 minutos devido à degradação pela DPP-4 e é eliminado por via renal.
Em contraste com o GLP-1 endógeno, o dulaglutido é resistente à degradação pela DPP-4 e tem uma dimensão grande, que lentifica a absorção e reduz a eliminação renal.
Estes aspetos de desenho da molécula conferem ao dulaglutido uma formulação solúvel e uma semi-vida prolongada de 4,7 dias, tornando-a assim adequada para administração subcutânea uma vez por semana.
Além disso, a molécula do dulaglutido foi concebida de forma a impedir a resposta imunológica dependente do receptor Fcγ e reduzir o seu potencial imunogénico .
O dulaglutido replica as várias acções antihiperglicémicas do GLP-1.
Na presença de concentrações glicémicas elevadas, o dulaglutido aumenta o AMP cíclico intracelular (cAMP) nas células beta pancreáticas, originando uma libertação de insulina.
O dulaglutido também suprime a secreção de glucagon que, como se sabe, é inadequadamente elevada nos doentes com diabetes tipo 2.
As concentrações mais baixas de glucagon implicam uma diminuição da produção hepática de glucose.
O dulaglutido também lentifica o esvaziamento gástrico.
Posologia Orientativa
Monoterapia
A dose recomendada é de 0,75 mg uma vez por semana.
Terapêutica combinada
A dose recomendada é de 1,5 mg uma vez por semana.
Para populações potencialmente vulneráveis, como, por exemplo doentes com idade ≥75 anos, pode considerar-se uma dose inicial de 0,75 mg.
A dose recomendada é de 0,75 mg uma vez por semana.
Terapêutica combinada
A dose recomendada é de 1,5 mg uma vez por semana.
Para populações potencialmente vulneráveis, como, por exemplo doentes com idade ≥75 anos, pode considerar-se uma dose inicial de 0,75 mg.
Administração
Dulaglutido deve ser administrado por injecção subcutânea no abdómen, na coxa ou no braço.
Não deve ser administrado por injecção intravenosa ou intramuscular.
A dose pode ser administrada a qualquer hora do dia, independentemente das refeições.
Não deve ser administrado por injecção intravenosa ou intramuscular.
A dose pode ser administrada a qualquer hora do dia, independentemente das refeições.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Dulaglutido.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Os efeitos secundários mais frequentes com dulaglutido, que podem afectar mais de 1 em 10 pessoas tratadas com o medicamento (muito comuns), são:
- Náuseas (sentir-se mal disposto)
- Vómitos (ficar mal disposto)
- Diarreia
- Dor de barriga (estômago)
Geralmente, estes efeitos secundários não são graves.
Ocorrem com maior frequência quando se inicia o tratamento com dulaglutido, mas vão-se atenuando com o tempo na maioria dos doentes.
A hipoglicemia (níveis de açúcar no sangue demasiado baixos) é muito frequente quando se utiliza dulaglutido com medicamentos que contêm metformina, uma sulfonilureia e/ou insulina.
Se estiver a tomar uma sulfonilureia ou a administrar insulina antes das refeições, pode ter de diminuir a dose desses medicamentos durante o tratamento com dulaglutido.
A ocorrência de hipoglicemia é comum (pode afectar até 1 em cada 10 pessoas que utilizam este medicamento), quando o dulaglutido é utilizado em monoterapia ou em combinação com metformina e pioglitazona.
Os sintomas de hipoglicemia podem incluir dores de cabeça, sonolência, fraqueza, tonturas, fome, confusão, irritabilidade, pulsação acelerada e suores.
O médico deverá dizer-lhe como tratar a hipoglicemia.
Outros efeitos secundários comuns:
- Diminuição do apetite
- Indigestão
- Prisão de ventre (obstipação)
- Gases (flatulência)
- Estômago inchado
- Doença de refluxo gastro-esofágico – uma doença causada pela subida dos ácidos do estômago para o tubo que vai do estômago até à boca
- Arrotos (eructação)
- Sensação de cansaço
- Aumento do batimento cardíaco
- Abrandamento da corrente eléctrica no coração
Efeitos secundários pouco comuns (podem afectar até 1 em cada 100 pessoas que utilizam este medicamento:
- Reacções no local de injecção (por exemplo, exantema ou vermelhidão)
Efeitos secundários raros (podem afectar até 1 em cada 1000 pessoas que utilizam este medicamento):
- Inflamação do pâncreas (pancreatite aguda)
- Náuseas (sentir-se mal disposto)
- Vómitos (ficar mal disposto)
- Diarreia
- Dor de barriga (estômago)
Geralmente, estes efeitos secundários não são graves.
Ocorrem com maior frequência quando se inicia o tratamento com dulaglutido, mas vão-se atenuando com o tempo na maioria dos doentes.
A hipoglicemia (níveis de açúcar no sangue demasiado baixos) é muito frequente quando se utiliza dulaglutido com medicamentos que contêm metformina, uma sulfonilureia e/ou insulina.
Se estiver a tomar uma sulfonilureia ou a administrar insulina antes das refeições, pode ter de diminuir a dose desses medicamentos durante o tratamento com dulaglutido.
A ocorrência de hipoglicemia é comum (pode afectar até 1 em cada 10 pessoas que utilizam este medicamento), quando o dulaglutido é utilizado em monoterapia ou em combinação com metformina e pioglitazona.
Os sintomas de hipoglicemia podem incluir dores de cabeça, sonolência, fraqueza, tonturas, fome, confusão, irritabilidade, pulsação acelerada e suores.
O médico deverá dizer-lhe como tratar a hipoglicemia.
Outros efeitos secundários comuns:
- Diminuição do apetite
- Indigestão
- Prisão de ventre (obstipação)
- Gases (flatulência)
- Estômago inchado
- Doença de refluxo gastro-esofágico – uma doença causada pela subida dos ácidos do estômago para o tubo que vai do estômago até à boca
- Arrotos (eructação)
- Sensação de cansaço
- Aumento do batimento cardíaco
- Abrandamento da corrente eléctrica no coração
Efeitos secundários pouco comuns (podem afectar até 1 em cada 100 pessoas que utilizam este medicamento:
- Reacções no local de injecção (por exemplo, exantema ou vermelhidão)
Efeitos secundários raros (podem afectar até 1 em cada 1000 pessoas que utilizam este medicamento):
- Inflamação do pâncreas (pancreatite aguda)
Advertências
Gravidez:Não se recomenda a utilização de dulaglutido durante a gravidez.
Aleitamento:O dulaglutido não deve ser utilizado durante a amamentação.
Condução:Quando é utilizado em combinação com uma sulfonilureia ou insulina prandial, os doentes devem ser aconselhados a tomar precauções para evitarem episódios hipoglicémicos enquanto estão a conduzir ou a utilizar máquinas.
Precauções Gerais
O dulaglutido não deve ser utilizado em doentes com diabetes mellitus tipo 1 ou no tratamento da cetoacidose diabética.
A utilização de agonistas do receptor de GLP-1 pode estar associada a reacções adversas gastrointestinais.
Este facto deve ser considerado aquando do tratamento de doentes com compromisso da função renal, uma vez que estes acontecimentos (i.e. náuseas, vómitos e/ou diarreia) podem causar desidratação, que por sua vez pode agravar a deterioração da função renal.
O dulaglutido não foi estudado em doentes com doença gastrointestinal grave, incluindo gastroparesia grave, pelo que não se recomenda a sua utilização nestes doentes.
Pancreatite aguda:
A utilização de agonistas do receptor de GLP-1 pode estar associada ao risco de desenvolver pancreatite aguda.
Em ensaios clínicos, foram notificados casos de pancreatite aguda associados ao dulaglutido.
Os doentes devem ser informados dos sintomas característicos de pancreatite aguda.
Se se suspeitar da presença de pancreatite, deve suspender-se o tratamento com dulaglutido.
Se se confirmar a pancreatite, o tratamento com dulaglutido não deverá ser reiniciado.
Na ausência de outros sinais e sintomas de pancreatite aguda, a elevação das enzimas pancreáticas, só por si, não é preditiva de pancreatite aguda.
Hipoglicemia:
Os doentes tratados com dulaglutido em combinação com uma sulfonilureia ou insulina podem ter um risco acrescido de hipoglicemia.
O risco de hipoglicemia pode ser atenuado com uma redução da dose da sulfonilureia ou insulina.
Populações não estudadas:
A experiência em doentes com insuficiência cardíaca congestiva é limitada.
A utilização de agonistas do receptor de GLP-1 pode estar associada a reacções adversas gastrointestinais.
Este facto deve ser considerado aquando do tratamento de doentes com compromisso da função renal, uma vez que estes acontecimentos (i.e. náuseas, vómitos e/ou diarreia) podem causar desidratação, que por sua vez pode agravar a deterioração da função renal.
O dulaglutido não foi estudado em doentes com doença gastrointestinal grave, incluindo gastroparesia grave, pelo que não se recomenda a sua utilização nestes doentes.
Pancreatite aguda:
A utilização de agonistas do receptor de GLP-1 pode estar associada ao risco de desenvolver pancreatite aguda.
Em ensaios clínicos, foram notificados casos de pancreatite aguda associados ao dulaglutido.
Os doentes devem ser informados dos sintomas característicos de pancreatite aguda.
Se se suspeitar da presença de pancreatite, deve suspender-se o tratamento com dulaglutido.
Se se confirmar a pancreatite, o tratamento com dulaglutido não deverá ser reiniciado.
Na ausência de outros sinais e sintomas de pancreatite aguda, a elevação das enzimas pancreáticas, só por si, não é preditiva de pancreatite aguda.
Hipoglicemia:
Os doentes tratados com dulaglutido em combinação com uma sulfonilureia ou insulina podem ter um risco acrescido de hipoglicemia.
O risco de hipoglicemia pode ser atenuado com uma redução da dose da sulfonilureia ou insulina.
Populações não estudadas:
A experiência em doentes com insuficiência cardíaca congestiva é limitada.
Cuidados com a Dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.
Em estudos clínicos, os efeitos da sobredosagem com dulaglutido incluíram perturbações gastrointestinais e hipoglicemia. Em caso de sobredosagem, devem tomar-se as medidas de suporte apropriadas tendo em conta os sinais e sintomas clínicos do doente.
Em estudos clínicos, os efeitos da sobredosagem com dulaglutido incluíram perturbações gastrointestinais e hipoglicemia. Em caso de sobredosagem, devem tomar-se as medidas de suporte apropriadas tendo em conta os sinais e sintomas clínicos do doente.
Terapêutica Interrompida
Se saltar uma dose, deverá administrá-la o mais rapidamente possível, se faltarem, pelo menos, três dias (72 horas) até à administração da dose seguinte.
Se faltarem menos de três dias (72 horas) até à administração da dose seguinte, a dose em falta deve ser omitida, e a dose seguinte administrada no dia previsto.
Em qualquer dos casos, os doentes podem retomar o esquema habitual de uma injecção por semana.
Se necessário, o dia da administração semanal pode ser alterado, desde que tenham passado três dias ou mais (72 horas) desde a última dose.
Se faltarem menos de três dias (72 horas) até à administração da dose seguinte, a dose em falta deve ser omitida, e a dose seguinte administrada no dia previsto.
Em qualquer dos casos, os doentes podem retomar o esquema habitual de uma injecção por semana.
Se necessário, o dia da administração semanal pode ser alterado, desde que tenham passado três dias ou mais (72 horas) desde a última dose.
Cuidados no Armazenamento
Conservar no frigorífico (2ºC – 8ºC).
Não congelar.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Não congelar.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Dulaglutido Atorvastatina
Observações: O dulaglutido torna o esvaziamento gástrico mais lento e, por isso, pode afetar a taxa de absorção de outros medicamentos orais administrados concomitantemente. O dulaglutido deve ser utilizado com precaução em doentes tratados com medicamentos orais que careçam de uma rápida absorção gastrointestinal. Em algumas formulações de libertação prolongada, o aumento da libertação devido a um período maior de estase gástrica pode aumentar ligeiramente a exposição ao fármaco.Interacções: A administração concomitante de dulaglutido e atorvastatina diminuiu a Cmax e a AUC(0-∞) até 70% e 21%, respectivamente, da atorvastatina e do seu principal metabólito, a o-hidroxiatorvastatina. A t1/2 média da atorvastatina e da o-hidroxiatorvastatina aumentou, respectivamente, 17% e 41%, após a administração de dulaglutido. Estes resultados não são clinicamente relevantes. Não é necessário ajustar a dose de atorvastatina, quando administrada concomitantemente com dulaglutido. - Atorvastatina
Dulaglutido Paracetamol
Observações: O dulaglutido torna o esvaziamento gástrico mais lento e, por isso, pode afetar a taxa de absorção de outros medicamentos orais administrados concomitantemente. O dulaglutido deve ser utilizado com precaução em doentes tratados com medicamentos orais que careçam de uma rápida absorção gastrointestinal. Em algumas formulações de libertação prolongada, o aumento da libertação devido a um período maior de estase gástrica pode aumentar ligeiramente a exposição ao fármaco.Interacções: Após uma primeira dose de 1 e 3 mg de dulaglutido, a Cmax do paracetamol diminui, respectivamente, 36% e 50%, e a mediana da tmax foi mais tardia (3 e 4 horas, respectivamente). Após a administração concomitante com até 3 mg de dulaglutido em estado estacionário, não se observaram diferenças estatisticamente significativas na AUC(0-12), Cmax ou tmax do paracetamol. Não é necessário ajustar a dose de paracetamol, quando administrado concomitantemente com dulaglutido. - Paracetamol
Dulaglutido Digoxina
Observações: O dulaglutido torna o esvaziamento gástrico mais lento e, por isso, pode afetar a taxa de absorção de outros medicamentos orais administrados concomitantemente. O dulaglutido deve ser utilizado com precaução em doentes tratados com medicamentos orais que careçam de uma rápida absorção gastrointestinal. Em algumas formulações de libertação prolongada, o aumento da libertação devido a um período maior de estase gástrica pode aumentar ligeiramente a exposição ao fármaco.Interacções: Após a administração concomitante de digoxina em estado estacionário com 2 doses consecutivas de dulaglutido, a exposição total (AUCτ) e tmax da digoxina mantiveram-se inalteradas; a Cmax diminuiu até 22%. Não é expectável que esta alteração tenha consequências clínicas. Não é necessário ajustar a dose de digoxina, quando administrada concomitantemente com dulaglutido. - Digoxina
Dulaglutido Lisinopril
Observações: O dulaglutido torna o esvaziamento gástrico mais lento e, por isso, pode afetar a taxa de absorção de outros medicamentos orais administrados concomitantemente. O dulaglutido deve ser utilizado com precaução em doentes tratados com medicamentos orais que careçam de uma rápida absorção gastrointestinal. Em algumas formulações de libertação prolongada, o aumento da libertação devido a um período maior de estase gástrica pode aumentar ligeiramente a exposição ao fármaco.Interacções: A administração concomitante de doses múltiplas de dulaglutido com lisinopril em estado estacionário não provocou alterações clinicamente relevantes da AUC ou Cmax de lisinopril. Observou-se um retardamento estatisticamente significativo da tmax de lisinopril de cerca de 1 hora nos Dias 3 e 24 do estudo. - Lisinopril
Dulaglutido Metoprolol
Observações: O dulaglutido torna o esvaziamento gástrico mais lento e, por isso, pode afetar a taxa de absorção de outros medicamentos orais administrados concomitantemente. O dulaglutido deve ser utilizado com precaução em doentes tratados com medicamentos orais que careçam de uma rápida absorção gastrointestinal. Em algumas formulações de libertação prolongada, o aumento da libertação devido a um período maior de estase gástrica pode aumentar ligeiramente a exposição ao fármaco.Interacções: Com a administração concomitante de uma única dose de dulaglutido e metoprolol, a AUC e Cmax de metoprolol aumentaram 19% e 32%, respectivamente. Embora a tmax de metoprolol tenha sido retardada em cerca de 1 hora, esta alteração não foi estatisticamente significativa. - Metoprolol
Dulaglutido Varfarina
Observações: O dulaglutido torna o esvaziamento gástrico mais lento e, por isso, pode afetar a taxa de absorção de outros medicamentos orais administrados concomitantemente. O dulaglutido deve ser utilizado com precaução em doentes tratados com medicamentos orais que careçam de uma rápida absorção gastrointestinal. Em algumas formulações de libertação prolongada, o aumento da libertação devido a um período maior de estase gástrica pode aumentar ligeiramente a exposição ao fármaco.Interacções: Após a administração concomitante de dulaglutido, a exposição à varfarina-S e -R e a Cmax da varfarina-R não foram afetadas, e a Cmax da varfarina–S diminuiu em 22%. A AUCINR aumentou 2%, sendo improvável que este aumento seja clinicamente significativo, e não se verificou qualquer efeito sobre a resposta máxima do rácio internacional normalizado (INRmax). O tempo de resposta do rácio internacional normalizado (tINRmax) foi retardado em 6 horas, em linha com o retardamento observado na tmax de cerca de 4 e 6 horas na varfarina-S e -R, respectivamente. Estas alterações não são clinicamente relevantes. Não é necessário ajustar a dose de varfarina, quando administrada concomitantemente com dulaglutido. - Varfarina
Dulaglutido Contraceptivos orais
Observações: O dulaglutido torna o esvaziamento gástrico mais lento e, por isso, pode afetar a taxa de absorção de outros medicamentos orais administrados concomitantemente. O dulaglutido deve ser utilizado com precaução em doentes tratados com medicamentos orais que careçam de uma rápida absorção gastrointestinal. Em algumas formulações de libertação prolongada, o aumento da libertação devido a um período maior de estase gástrica pode aumentar ligeiramente a exposição ao fármaco.Interacções: A administração concomitante de dulaglutido com um contraceptivo oral (norgestimato 0,18 mg/etinilestradiol 0,025 mg) não afetou a exposição total à norelgestromina ou ao etinilestradiol. Observaram-se reduções estatisticamente significativas da Cmax de 26% e 13% e retardamentos da tmax de 2 e 0,30 horas, da norelgestromina e do etinilestradiol, respectivamente. Estas observações não são clinicamente relevantes. Não é necessário ajustar a dose dos Contraceptivos orais, quando administrados concomitantemente com dulaglutido. - Contraceptivos orais
Dulaglutido Metformina
Observações: O dulaglutido torna o esvaziamento gástrico mais lento e, por isso, pode afetar a taxa de absorção de outros medicamentos orais administrados concomitantemente. O dulaglutido deve ser utilizado com precaução em doentes tratados com medicamentos orais que careçam de uma rápida absorção gastrointestinal. Em algumas formulações de libertação prolongada, o aumento da libertação devido a um período maior de estase gástrica pode aumentar ligeiramente a exposição ao fármaco.Interacções: Após a administração concomitante de múltiplas doses de dulaglutido com metformina em estado estacionário (fórmula de libertação imediata [IR]), a AUCτ da metformina aumentou até 15% e a Cmax diminuiu até 12%, sem alterações na tmax. Estas alterações são consistentes com a lentificação do esvaziamento gástrico com dulaglutido e encontram-se dentro dos limites de variabilidade farmacocinética da metformina, não sendo, por isso, clinicamente relevantes. Não se recomenda qualquer ajuste da dose de metformina IR quando administrada concomitantemente com dulaglutido. - Metformina
Dulaglutido Sitagliptina
Observações: O dulaglutido torna o esvaziamento gástrico mais lento e, por isso, pode afetar a taxa de absorção de outros medicamentos orais administrados concomitantemente. O dulaglutido deve ser utilizado com precaução em doentes tratados com medicamentos orais que careçam de uma rápida absorção gastrointestinal. Em algumas formulações de libertação prolongada, o aumento da libertação devido a um período maior de estase gástrica pode aumentar ligeiramente a exposição ao fármaco.Interacções: A exposição à sitagliptina não foi afetada pela administração concomitante com uma única dose de dulaglutido. Após a administração concomitante com 2 doses consecutivas de dulaglutido, a AUC(0-τ) e a Cmax da sitagliptina diminuíram cerca de 7,4% e 23,1%, respectivamente. A tmax da sitagliptina aumentou aproximadamente 0,5 horas após a administração concomitante com dulaglutido em comparação com a administração de sitagliptina apenas. A sitagliptina pode originar uma inibição de até 80% da DPP-4 ao longo de um período de 24 horas. A administração concomitante de dulaglutido com sitagliptina aumentou a exposição e a Cmax do dulaglutido em cerca de 38% e 27%, respectivamente, e a mediana da tmax em cerca de 24 horas. O dulaglutido tem, por isso, um elevado grau de proteção contra a inativação da DPP-4. O aumento da exposição pode potenciar os efeitos do dulaglutido sobre os níveis glicémicos. - Sitagliptina
Furazolidona Dulaglutido
Observações: n.d.Interacções: O uso de furazolidona com qualquer um dos seguintes medicamentos pode causar um aumento do risco de alguns efeitos secundários. - Acarbose - Albiglutido - Alogliptina - Bromocriptina - Canagliflozina - Clorpropamida - Dapagliflozina - Dulaglutido - Empagliflozina - Exenatido - Ginseng - Glimepirida - Glipizida - Gliburida - Insulina - Insulina Aspart, Recombinante - Insulina Bovina - Insulina Degludec - Insulina Detemir - Insulina Glulisine - Insulina Lispro, Recombinante - Linagliptina - Liraglutido - Lixisenatido - Metformina - Miglitol - Nateglinida - Pioglitazona - Pramlintida - Repaglinida - Rosiglitazona - Saxagliptina - Sitagliptina - Tolazamida - Tolbutamida - Vildagliptina - Dulaglutido
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Não se recomenda a utilização de dulaglutido durante a gravidez ou a amamentação.
Quando é utilizado em combinação com uma sulfonilureia ou insulina prandial, os doentes devem ser aconselhados a tomar precauções para evitarem episódios hipoglicémicos enquanto estão a conduzir ou a utilizar máquinas.
Não se recomenda a utilização de dulaglutido durante a gravidez ou a amamentação.
Quando é utilizado em combinação com uma sulfonilureia ou insulina prandial, os doentes devem ser aconselhados a tomar precauções para evitarem episódios hipoglicémicos enquanto estão a conduzir ou a utilizar máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 21 de Fevereiro de 2023