Dabigatrano etexilato
O que é
O dabigatrano é um anticoagulante usado para tratar e prevenir coágulos sanguíneos e para prevenir acidente vascular cerebral em pessoas com fibrilação atrial. Especificamente, é usado para prevenir coágulos sanguíneos após a substituição do quadril ou joelho e em pessoas com história de coágulos anteriores.
É usado como alternativa à varfarina e não requer monitoramento por exames de sangue.
É usado como alternativa à varfarina e não requer monitoramento por exames de sangue.
Usos comuns
O Dabigatrano etexilato é usado para prevenir coágulos sanguíneos e reduzir o risco de acidente vascular cerebral em Pacientes com algum tipo de distúrbio do ritmo cardíaco.
Tipo
Molécula pequena.
História
O dabigatrano foi aprovado para uso médico nos Estados Unidos em 2010.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.
Indicações
Prevenção primária de acontecimentos tromboembólicos venosos (TEV) em doentes adultos que foram submetidos a artroplastia electiva total da anca ou a artroplastia electiva total do joelho.
Tratamento de TEV e prevenção de TEV recorrentes em doentes pediátricos, desde o nascimento até menos de 18 anos de idade.
Tratamento de TEV e prevenção de TEV recorrentes em doentes pediátricos, desde o nascimento até menos de 18 anos de idade.
Classificação CFT
4.3.1.4 : Outros anticoagulantes
Mecanismo De Acção
O dabigatrano etexilato é uma pequena molécula de pró-fármaco que não exibe actividade farmacológica.
Após a administração oral, o dabigatrano etexilato é rapidamente absorvido e convertido em dabigatrano por hidrólise catalisada pela esterase no plasma e no fígado.
O dabigatrano é um potente inibidor directo da trombina, competitivo e reversível, e é o principal metabólito activo no plasma.
Uma vez que a trombina (protease de serina) permite a conversão do fibrinogénio em fibrina durante a cascata de coagulação, a sua inibição previne a formação de trombos.
O dabigatrano inibe a trombina livre, a trombina ligada à fibrina e a agregação plaquetária induzida pela trombina.
Após a administração oral, o dabigatrano etexilato é rapidamente absorvido e convertido em dabigatrano por hidrólise catalisada pela esterase no plasma e no fígado.
O dabigatrano é um potente inibidor directo da trombina, competitivo e reversível, e é o principal metabólito activo no plasma.
Uma vez que a trombina (protease de serina) permite a conversão do fibrinogénio em fibrina durante a cascata de coagulação, a sua inibição previne a formação de trombos.
O dabigatrano inibe a trombina livre, a trombina ligada à fibrina e a agregação plaquetária induzida pela trombina.
Posologia Orientativa
Conforme prescrição médica.
Administração
Via oral.
Contra-Indicações
- Hipersensibilidade ao Dabigatrano etexilato
- Compromisso renal grave (ClCr <30ml/min) em doentes adultos
- TFGe <50ml/min/1,73m2 em doentes pediátricos
- Hemorragia activa clinicamente significativa
- Lesões ou condições que sejam consideradas um factor de risco significativo para hemorragia major. Estas podem incluir úlceras gastrointestinais actuais ou recentes, presença de neoplasias malignas com elevado risco de hemorragia, lesão recente no cérebro ou na espinal medula, cirurgia cerebral, espinal ou oftálmica recente, hemorragia intracraniana recente, suspeita ou confirmação de varizes esofágicas, malformações arteriovenosas, aneurismas vasculares ou anomalias vasculares intraespinais ou intracerebrais major
- Tratamento concomitante com quaisquer outros anticoagulantes, p.ex.: heparina não fracionada (HNF), heparina de baixo peso molecular (enoxaparina, dalteparina, etc.), derivados da heparina (fondaparinux, etc.) e anticoagulantes orais (varfarina, rivaroxabano, apixabano, etc.), excepto em circunstâncias específicas. Estas consistem na mudança de terapêutica anticoagulante, quando são administradas doses de HNF necessárias para manter a permeabilidade de um acesso venoso central ou um cateter arterial ou quando se administra HNF durante a ablação por cateter da fibrilhação auricular
- Compromisso hepático ou doença hepática com previsível impacto na sobrevivência
- Tratamento concomitante com os seguintes inibidores fortes da gp-P: cetoconazol sistémico, ciclosporina, itraconazol, dronedarona e tratamento de associação com dose fixa de glecaprevir + pibrentasvir
- Próteses valvulares cardíacas que requeiram tratamento anticoagulante
- Compromisso renal grave (ClCr <30ml/min) em doentes adultos
- TFGe <50ml/min/1,73m2 em doentes pediátricos
- Hemorragia activa clinicamente significativa
- Lesões ou condições que sejam consideradas um factor de risco significativo para hemorragia major. Estas podem incluir úlceras gastrointestinais actuais ou recentes, presença de neoplasias malignas com elevado risco de hemorragia, lesão recente no cérebro ou na espinal medula, cirurgia cerebral, espinal ou oftálmica recente, hemorragia intracraniana recente, suspeita ou confirmação de varizes esofágicas, malformações arteriovenosas, aneurismas vasculares ou anomalias vasculares intraespinais ou intracerebrais major
- Tratamento concomitante com quaisquer outros anticoagulantes, p.ex.: heparina não fracionada (HNF), heparina de baixo peso molecular (enoxaparina, dalteparina, etc.), derivados da heparina (fondaparinux, etc.) e anticoagulantes orais (varfarina, rivaroxabano, apixabano, etc.), excepto em circunstâncias específicas. Estas consistem na mudança de terapêutica anticoagulante, quando são administradas doses de HNF necessárias para manter a permeabilidade de um acesso venoso central ou um cateter arterial ou quando se administra HNF durante a ablação por cateter da fibrilhação auricular
- Compromisso hepático ou doença hepática com previsível impacto na sobrevivência
- Tratamento concomitante com os seguintes inibidores fortes da gp-P: cetoconazol sistémico, ciclosporina, itraconazol, dronedarona e tratamento de associação com dose fixa de glecaprevir + pibrentasvir
- Próteses valvulares cardíacas que requeiram tratamento anticoagulante
Efeitos Indesejáveis/Adversos
O Dabigatrano etexilato afecta o sistema de coagulação sanguínea, por isso, a maioria dos efeitos indesejáveis está associada a sinais como nódoas negras ou hemorragia.
Podem ocorrer hemorragias muito graves ou graves, as quais representam os efeitos indesejáveis mais graves e, independentemente da localização, podem resultar em incapacidade, risco de vida ou morte.
Em alguns casos, estas hemorragias podem não ser evidentes.
Se tiver qualquer situação de hemorragia que não pare naturalmente, ou se tiver sinais de hemorragia excessiva (fraqueza invulgar, cansaço, palidez, tonturas, dor de cabeça ou inchaço inexplicado), contacte imediatamente o médico.
O médico pode decidir mantê-lo sob vigilância apertada ou mudar o seu medicamento.
Se tiver uma reacção alérgica grave que cause dificuldade em respirar ou tonturas, contacte imediatamente o médico.
Os efeitos indesejáveis possíveis estão listados em baixo agrupados pela probabilidade de ocorrerem.
Prevenção da formação de coágulos sanguíneos após cirurgia de substituição da anca ou do joelho
Frequentes (podem afectar até 1 em 10pessoas):
- Diminuição da quantidade de hemoglobina no sangue (a substância contida nos glóbulos vermelhos)
- Resultados dos testes laboratoriais da função hepática alterados
Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas):
- A hemorragia pode ocorrer a partir do nariz, para o interior do estômago ou intestino, a partir do pénis/vagina ou trato urinário (incluindo sangue na urina, o que a deixa com uma cor rosa ou vermelha), a partir das veias hemorroidárias, do recto, debaixo da pele, numa articulação, de ou após uma ferida ou após uma cirurgia
- Formação de hematoma ou nódoa negra que ocorra depois da cirurgia
- Sangue detectado nas fezes numa análise laboratorial
- Diminuição do número de glóbulos vermelhos no sangue
- Diminuição da proporção de glóbulos sanguíneos
- Reacção alérgica
- Vómitos
- Fezes líquidas ou moles frequentes
- Sentir
- se enjoado
- Secreções pela ferida (saídade líquido pela ferida cirúrgica)
- Aumento das enzimas hepáticas
- Amarelecimento da pele ou do branco dos olhos, causado por problemas do fígado ou sangue
Raros (podem afectar até 1 em 1.000pessoas):
- Hemorragia
- A hemorragia pode ocorrer no cérebro, no local da incisão cirúrgica, no local de entrada de uma injecção ou no local de entrada de um cateter numa veia
- Saída de sangue do local de entrada do cateter para uma veia
- Tossir sangue ou expetoração com sangue
- Diminuição do número de plaquetas no sangue
- Diminuição do número de glóbulos vermelhos no sangue após uma cirurgia
- Reacção alérgica grave que causa dificuldade em respirar ou tonturas
- Reacção alérgica grave que causa inchaço da face ou garganta
- Erupção na pele manifestada por inchaço de cor vermelha escura, com comichão, causada por uma reacção alérgica
- Alteração súbita da pele que afecta a sua cor e aspeto
- Comichão
- Úlcera no estômago ou intestino (incluindo úlcera no esófago)
- Inflamação do esófago e do estômago
- Refluxo do suco gástrico para o esófago
- Dor abdominal ou do estômago
- Indigestão
- Dificuldade em engolir
- Saída de líquido pela ferida
- Saída de líquido pela ferida depois da cirurgia
Desconhecido (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis):
- Dificuldade em respirar ou pieira
- Redução do número ou mesmo falta de glóbulos brancos (que ajudam a combater a infecção)
- Queda de cabelo
Tratamento de coágulos sanguíneos e prevenção da recorrência dos mesmos em crianças
Frequentes (podem afectar até 1 em 10pessoas):
- Diminuição do númerode glóbulos vermelhos no sangue
- Diminuição do número de plaquetas no sangue
- Erupção na pele manifestada por inchaço de cor vermelha escura, com comichão, causada por uma reacção alérgica
- Alteração súbita da pele que afecta a sua cor e aspeto
- Formação de hematoma
- Hemorragia nasal
- Refluxo do suco gástrico para o esófago
- Vómitos
- Sentir
- se enjoado
- Fezes líquidas ou moles frequentes
- Indigestão
- Queda de cabelo
- Aumento das enzimas hepáticas
Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas):
- Redução do número de glóbulos brancos (que ajudam a combater a infecção)
- A hemorragia pode ocorrer para o interior do estômago ou intestino, a partir do cérebro, do recto, do pénis/vagina ou trato urinário (incluindo sangue na urina que deixa a urina com uma cor rosa ou vermelha) ou debaixo da pele
- Diminuição da quantidade de hemoglobina no sangue (a substância contida nos glóbulos vermelhos)
- Diminuição da proporção de glóbulos sanguíneos
- Comichão
- Tossir sangue ou expetoração com sangue
- Dor abdominal ou do estômago
- Inflamação do esófago e do estômago
- Reacção alérgica
- Dificuldade em engolir
- Amarelecimento da pele ou do branco dos olhos, causado por problemas do fígado ou sangue
Desconhecido (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis):
- Falta de glóbulos brancos (que ajudam a combater a infecção)
- Reacção alérgica grave que causa dificuldade em respirar ou tonturas
- Reacção alérgica grave que causa inchaço da face ou garganta
- Dificuldade em respirar ou pieira
- Hemorragia
- A hemorragia pode ocorrer para o interior deuma articulação ou a partir de uma lesão, de uma incisão cirúrgica ou do local de entrada de uma injecção ou do local de entrada de um cateter numa veia
- A hemorragia pode ocorrer a partir das veias hemorroidárias
- Úlcera no estômago ou intestino (incluindo úlcera no esófago)
- Resultados dos testes laboratoriais da função hepática alterados
Podem ocorrer hemorragias muito graves ou graves, as quais representam os efeitos indesejáveis mais graves e, independentemente da localização, podem resultar em incapacidade, risco de vida ou morte.
Em alguns casos, estas hemorragias podem não ser evidentes.
Se tiver qualquer situação de hemorragia que não pare naturalmente, ou se tiver sinais de hemorragia excessiva (fraqueza invulgar, cansaço, palidez, tonturas, dor de cabeça ou inchaço inexplicado), contacte imediatamente o médico.
O médico pode decidir mantê-lo sob vigilância apertada ou mudar o seu medicamento.
Se tiver uma reacção alérgica grave que cause dificuldade em respirar ou tonturas, contacte imediatamente o médico.
Os efeitos indesejáveis possíveis estão listados em baixo agrupados pela probabilidade de ocorrerem.
Prevenção da formação de coágulos sanguíneos após cirurgia de substituição da anca ou do joelho
Frequentes (podem afectar até 1 em 10pessoas):
- Diminuição da quantidade de hemoglobina no sangue (a substância contida nos glóbulos vermelhos)
- Resultados dos testes laboratoriais da função hepática alterados
Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas):
- A hemorragia pode ocorrer a partir do nariz, para o interior do estômago ou intestino, a partir do pénis/vagina ou trato urinário (incluindo sangue na urina, o que a deixa com uma cor rosa ou vermelha), a partir das veias hemorroidárias, do recto, debaixo da pele, numa articulação, de ou após uma ferida ou após uma cirurgia
- Formação de hematoma ou nódoa negra que ocorra depois da cirurgia
- Sangue detectado nas fezes numa análise laboratorial
- Diminuição do número de glóbulos vermelhos no sangue
- Diminuição da proporção de glóbulos sanguíneos
- Reacção alérgica
- Vómitos
- Fezes líquidas ou moles frequentes
- Sentir
- se enjoado
- Secreções pela ferida (saídade líquido pela ferida cirúrgica)
- Aumento das enzimas hepáticas
- Amarelecimento da pele ou do branco dos olhos, causado por problemas do fígado ou sangue
Raros (podem afectar até 1 em 1.000pessoas):
- Hemorragia
- A hemorragia pode ocorrer no cérebro, no local da incisão cirúrgica, no local de entrada de uma injecção ou no local de entrada de um cateter numa veia
- Saída de sangue do local de entrada do cateter para uma veia
- Tossir sangue ou expetoração com sangue
- Diminuição do número de plaquetas no sangue
- Diminuição do número de glóbulos vermelhos no sangue após uma cirurgia
- Reacção alérgica grave que causa dificuldade em respirar ou tonturas
- Reacção alérgica grave que causa inchaço da face ou garganta
- Erupção na pele manifestada por inchaço de cor vermelha escura, com comichão, causada por uma reacção alérgica
- Alteração súbita da pele que afecta a sua cor e aspeto
- Comichão
- Úlcera no estômago ou intestino (incluindo úlcera no esófago)
- Inflamação do esófago e do estômago
- Refluxo do suco gástrico para o esófago
- Dor abdominal ou do estômago
- Indigestão
- Dificuldade em engolir
- Saída de líquido pela ferida
- Saída de líquido pela ferida depois da cirurgia
Desconhecido (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis):
- Dificuldade em respirar ou pieira
- Redução do número ou mesmo falta de glóbulos brancos (que ajudam a combater a infecção)
- Queda de cabelo
Tratamento de coágulos sanguíneos e prevenção da recorrência dos mesmos em crianças
Frequentes (podem afectar até 1 em 10pessoas):
- Diminuição do númerode glóbulos vermelhos no sangue
- Diminuição do número de plaquetas no sangue
- Erupção na pele manifestada por inchaço de cor vermelha escura, com comichão, causada por uma reacção alérgica
- Alteração súbita da pele que afecta a sua cor e aspeto
- Formação de hematoma
- Hemorragia nasal
- Refluxo do suco gástrico para o esófago
- Vómitos
- Sentir
- se enjoado
- Fezes líquidas ou moles frequentes
- Indigestão
- Queda de cabelo
- Aumento das enzimas hepáticas
Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas):
- Redução do número de glóbulos brancos (que ajudam a combater a infecção)
- A hemorragia pode ocorrer para o interior do estômago ou intestino, a partir do cérebro, do recto, do pénis/vagina ou trato urinário (incluindo sangue na urina que deixa a urina com uma cor rosa ou vermelha) ou debaixo da pele
- Diminuição da quantidade de hemoglobina no sangue (a substância contida nos glóbulos vermelhos)
- Diminuição da proporção de glóbulos sanguíneos
- Comichão
- Tossir sangue ou expetoração com sangue
- Dor abdominal ou do estômago
- Inflamação do esófago e do estômago
- Reacção alérgica
- Dificuldade em engolir
- Amarelecimento da pele ou do branco dos olhos, causado por problemas do fígado ou sangue
Desconhecido (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis):
- Falta de glóbulos brancos (que ajudam a combater a infecção)
- Reacção alérgica grave que causa dificuldade em respirar ou tonturas
- Reacção alérgica grave que causa inchaço da face ou garganta
- Dificuldade em respirar ou pieira
- Hemorragia
- A hemorragia pode ocorrer para o interior deuma articulação ou a partir de uma lesão, de uma incisão cirúrgica ou do local de entrada de uma injecção ou do local de entrada de um cateter numa veia
- A hemorragia pode ocorrer a partir das veias hemorroidárias
- Úlcera no estômago ou intestino (incluindo úlcera no esófago)
- Resultados dos testes laboratoriais da função hepática alterados
Advertências
Gravidez:Os efeitos do Dabigatrano etexilato na gravidez e no feto não são conhecidos.
Se está grávida, não deve tomar este medicamento, a menos que o médico lhe diga que é seguro.
Aleitamento:Não deve amamentar enquanto estiver a tomar Dabigatrano etexilato.
Condução:O Dabigatrano etexilato não tem quaisquer efeitos conhecidos na capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Precauções Gerais
Poderá necessitar de falar com o médico durante o tratamento com este medicamento se apresentar sintomas ou se tiver de ser submetido a uma cirurgia.
Informe o médico se tem ou se já teve alguma condição médica ou doença, particularmente alguma incluída na lista seguinte:
- se tem risco aumentado de hemorragia, tal como:
- se teve uma hemorragia recente.
- se foi submetido a uma remoção cirúrgica de tecido (biópsia) no mês anterior.
- se sofreu um traumatismo grave (p.ex.: fractura óssea, traumatismo na cabeça ou qualquer ferida que tenha envolvido tratamento cirúrgico).
- se tem uma inflamação no esófago ou no estômago.
- se tem problemas de refluxo do suco gástrico para o esófago.
- se está a receber medicamentos que possam aumentar o risco de hemorragia.
- se está a tomar medicamentos anti-inflamatórios, tais como: diclofenac, ibuprofeno e piroxicam.
- se tem uma infecção do coração (endocardite bacteriana).
- se sabe que tem a função renal diminuída, ou se sofre de desidratação (os sintomas incluem sensação de sede e urinar quantidades reduzidas de urina de cor escura (concentrada)/com espuma).
- se tem mais de 75anos.
- se é um doente adulto e pesa 50kg ou menos.
- apenas se utilizado em crianças: se a criança tiver uma infecção na zona envolvente do cérebro ou no cérebro.
- se teve um ataque cardíaco ou se lhe foi diagnosticada qualquer condição que aumente o risco de vir a ter um ataque cardíaco.
- se tem uma doença hepática que esteja associada a alterações nas análises sanguíneas, a utilização deste medicamento não é recomendada.
Tenha especial cuidado com Dabigatrano etexilato
- se precisar de ser operado(a): neste caso, terá de interromper temporariamente a toma de Dabigatrano etexilato durante a cirurgia e algum tempo após a cirurgia, devido ao aumento do risco de hemorragia. É muito importante que tome Dabigatrano etexilato antes e depois da cirurgia exatamente às horas que o seu médico lhe disse.
- se a cirurgia envolver um cateter ou uma injecção na sua coluna vertebral (p.ex.: para anestesia epidural ou espinhal ou redução da dor):
- é muito importante que tome Dabigatrano etexilato antes e depois da cirurgia exatamente às horas que o médico lhe disse.
- informe imediatamente o médico se sentir as suas pernas dormentes ou fracas, ou tiver problemas de intestinos ou bexiga, depois de passar o efeito da anestesia, pois é necessário cuidado urgente.
- se cair ou se se lesionar durante o tratamento, especialmente se bater com a cabeça. Procure, por favor, cuidados médicos com urgência. Poderá precisar de ser avaliado por um médico, pois pode estar em risco aumentado de hemorragia.
- se tem uma doença chamada síndrome antifosfolipídica (uma doença do sistema imunitário que provoca um aumento do risco de coágulos sanguíneos), informe o médico, que decidirá se o tratamento necessita de ser alterado.
Informe o médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.
Em particular, antes de tomar Dabigatrano etexilato, deve informar o médico se estiver a tomar algum dos medicamentos listados abaixo:
- Medicamentos para reduzir a coagulação sanguínea (p.ex.: varfarina, fenprocumona, acenocumarol, heparina, clopidogrel, prasugrel, ticagrelor, rivaroxabano e ácido acetilsalicílico)
- Medicamentos para tratar infecções fúngicas (p.ex.: cetoconazol e itraconazol), excepto se forem apenas para aplicação na pele.
- Medicamentos para tratar os batimentos cardíacos anormais (p.ex.: amiodarona, dronedarona, quinidina e verapamilo).
Se está a tomar medicamentos contendo amiodarona, quinidina ou verapamilo, o médico poderá dizer-lhe para utilizar uma dose reduzida de Dabigatrano etexilato, dependendo da condição para a qual este lhe foi prescrito.
- Medicamentos para prevenir a rejeição do órgão após transplante (p.ex.: tacrolímus e ciclosporina)
- Um medicamento com a associação de glecaprevir e pibrentasvir (um medicamento antivírico utilizado para tratar a hepatite C)
- Medicamentos anti-inflamatórios e para alívio da dor (p.ex.: ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e diclofenac)
- Hipericão, um medicamento à base de plantas para a depressão
- Medicamentos antidepressivos designados inibidores selectivos da recaptação da serotonina ou inibidores selectivos da recaptação de serotonina e noradrenalina
- Rifampicina ou claritromicina (dois antibióticos)
- Medicamentos antivíricos para a SIDA (p.ex.: ritonavir)
- Certos medicamentos para tratar a epilepsia (p.ex.: carbamazepina e fenitoína)
Informe o médico se tem ou se já teve alguma condição médica ou doença, particularmente alguma incluída na lista seguinte:
- se tem risco aumentado de hemorragia, tal como:
- se teve uma hemorragia recente.
- se foi submetido a uma remoção cirúrgica de tecido (biópsia) no mês anterior.
- se sofreu um traumatismo grave (p.ex.: fractura óssea, traumatismo na cabeça ou qualquer ferida que tenha envolvido tratamento cirúrgico).
- se tem uma inflamação no esófago ou no estômago.
- se tem problemas de refluxo do suco gástrico para o esófago.
- se está a receber medicamentos que possam aumentar o risco de hemorragia.
- se está a tomar medicamentos anti-inflamatórios, tais como: diclofenac, ibuprofeno e piroxicam.
- se tem uma infecção do coração (endocardite bacteriana).
- se sabe que tem a função renal diminuída, ou se sofre de desidratação (os sintomas incluem sensação de sede e urinar quantidades reduzidas de urina de cor escura (concentrada)/com espuma).
- se tem mais de 75anos.
- se é um doente adulto e pesa 50kg ou menos.
- apenas se utilizado em crianças: se a criança tiver uma infecção na zona envolvente do cérebro ou no cérebro.
- se teve um ataque cardíaco ou se lhe foi diagnosticada qualquer condição que aumente o risco de vir a ter um ataque cardíaco.
- se tem uma doença hepática que esteja associada a alterações nas análises sanguíneas, a utilização deste medicamento não é recomendada.
Tenha especial cuidado com Dabigatrano etexilato
- se precisar de ser operado(a): neste caso, terá de interromper temporariamente a toma de Dabigatrano etexilato durante a cirurgia e algum tempo após a cirurgia, devido ao aumento do risco de hemorragia. É muito importante que tome Dabigatrano etexilato antes e depois da cirurgia exatamente às horas que o seu médico lhe disse.
- se a cirurgia envolver um cateter ou uma injecção na sua coluna vertebral (p.ex.: para anestesia epidural ou espinhal ou redução da dor):
- é muito importante que tome Dabigatrano etexilato antes e depois da cirurgia exatamente às horas que o médico lhe disse.
- informe imediatamente o médico se sentir as suas pernas dormentes ou fracas, ou tiver problemas de intestinos ou bexiga, depois de passar o efeito da anestesia, pois é necessário cuidado urgente.
- se cair ou se se lesionar durante o tratamento, especialmente se bater com a cabeça. Procure, por favor, cuidados médicos com urgência. Poderá precisar de ser avaliado por um médico, pois pode estar em risco aumentado de hemorragia.
- se tem uma doença chamada síndrome antifosfolipídica (uma doença do sistema imunitário que provoca um aumento do risco de coágulos sanguíneos), informe o médico, que decidirá se o tratamento necessita de ser alterado.
Informe o médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.
Em particular, antes de tomar Dabigatrano etexilato, deve informar o médico se estiver a tomar algum dos medicamentos listados abaixo:
- Medicamentos para reduzir a coagulação sanguínea (p.ex.: varfarina, fenprocumona, acenocumarol, heparina, clopidogrel, prasugrel, ticagrelor, rivaroxabano e ácido acetilsalicílico)
- Medicamentos para tratar infecções fúngicas (p.ex.: cetoconazol e itraconazol), excepto se forem apenas para aplicação na pele.
- Medicamentos para tratar os batimentos cardíacos anormais (p.ex.: amiodarona, dronedarona, quinidina e verapamilo).
Se está a tomar medicamentos contendo amiodarona, quinidina ou verapamilo, o médico poderá dizer-lhe para utilizar uma dose reduzida de Dabigatrano etexilato, dependendo da condição para a qual este lhe foi prescrito.
- Medicamentos para prevenir a rejeição do órgão após transplante (p.ex.: tacrolímus e ciclosporina)
- Um medicamento com a associação de glecaprevir e pibrentasvir (um medicamento antivírico utilizado para tratar a hepatite C)
- Medicamentos anti-inflamatórios e para alívio da dor (p.ex.: ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e diclofenac)
- Hipericão, um medicamento à base de plantas para a depressão
- Medicamentos antidepressivos designados inibidores selectivos da recaptação da serotonina ou inibidores selectivos da recaptação de serotonina e noradrenalina
- Rifampicina ou claritromicina (dois antibióticos)
- Medicamentos antivíricos para a SIDA (p.ex.: ritonavir)
- Certos medicamentos para tratar a epilepsia (p.ex.: carbamazepina e fenitoína)
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.
Os sintomas podem incluir hematomas ou hemorragias ou grave.
Os sintomas podem incluir hematomas ou hemorragias ou grave.
Terapêutica Interrompida
Recomenda-se que se continue com as restantes doses diárias de dabigatrano etexilato à mesma hora do dia seguinte.
Não deve ser tomada uma dose a dobrar para compensar uma dose individual que tenha sido omitida.
Não deve ser tomada uma dose a dobrar para compensar uma dose individual que tenha sido omitida.
Cuidados no Armazenamento
Guardar o Dabigatrano entre 15 e 30º C, na sua embalagem original.
Armazene longe do calor, humidade e luz. Não guardar na casa de banho.
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Armazene longe do calor, humidade e luz. Não guardar na casa de banho.
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Antiarrítmicos Dabigatrano etexilato
Observações: Aumentam a depressão do miocárdio quando são administrados com outros AA. Aumentam o risco de arritmias ventriculares quando são dados com AA que prolongam o intervalo QTInteracções: Amiodarona: aumento do efeito anticoagulante por aumento da concentração plasmática de: Dabigtrano (reduzir a dose do anticoagulante) - Dabigatrano - Dabigatrano etexilato
Defibrotido Dabigatrano etexilato
Observações: O Defibrotido não inibe nem induz CYP450.Interacções: Potenciais interacções com agentes antitrombóticos/fibrinolíticos: O defibrotido tem um efeito profibrinolítico, passível de aumentar potencialmente a actividade dos medicamentos antitrombóticos/fibrinolíticos. Atualmente, não existe notificação de experiência em doentes no tratamento concomitante com heparinas de baixo peso molecular (LMWH), varfarina ou no tratamento concomitante com inibidores diretos da trombina (por exemplo, dabigatrano) ou inibidores diretos do Fator Xa (por exemplo, rivaroxabano e apixabano). Por conseguinte, não se recomenda a utilização de defibrotido com medicamentos antitrombóticos/fibrinolíticos. Contudo, no caso da sua utilização em casos excecionais, é aconselhada precaução através de uma monitorização cuidadosa dos parâmetros de coagulação. - Dabigatrano etexilato
Dabigatrano etexilato Anticoagulantes orais
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos anticoagulantes e antiagregantes plaquetários: Não existe experiência, ou a experiência existente é limitada, relativamente aos seguintes tratamentos que podem aumentar o risco de hemorragia quando usados concomitantemente com Dabigatrano etexilato: Anticoagulantes tais como heparina não fracionada (HNF), heparinas de baixo peso molecular (HBPM) e derivados da heparina (fondaparinux, desirudina), medicamentos trombolíticos, e antagonistas da vitamina K, rivaroxabano ou outros anticoagulantes orais, e medicamentos agregantes plaquetários tais como antagonistas dos receptores GPIIb/IIIa, ticlopidina, prasugrel, ticagrelor, dextrano e sulfimpirazona. A HNF pode ser administrada em doses necessárias para manter um cateter central ou venoso funcionante. - Anticoagulantes orais
Mirabegrom Dabigatrano etexilato
Observações: Dados in vitro Mirabegrom é transportado e metabolizado por inúmeras vias. Mirabegrom é um substrato do citocromo P450 3A4 (CYP), do CYP 2D6, da butirilcolinesterase, da uridina difosfato glucuronil transferase (UGT), do transportador de efluxo glicoproteína P (P - gp) e dos transportadores de influxo de catiões orgânicos (OCT) OCT1, OCT2 e OCT3. Estudos com Mirabegrom que usaram microssomas hepáticos humanos e enzimas CYP humanas recombinantes mostraram que o Mirabegrom é um inibidor moderado e dependente do tempo do CYP 2D6 e um inibidor fraco do CYP 3A. Em altas concentrações, mirabegrom inibe o transporte de fármacos mediado pela P - gp. O efeito da coadministração de medicamentos sobre a farmacocinética do Mirabegrom e o efeito do Mirabegrom na farmacocinética de outros medicamentos foram estudados em ensaios com dose única e em ensaios com múltiplas doses. A maior parte das interações medicamentosas foram estudadas usando uma dose de 100 mg de Mirabegrom em comprimidos com sistema de absorção oral controlada ( Oral Controlled Absorption System, OCAS).Interacções: O Mirabegrom é um inibidor fraco da P - gp. Deve ser considerado o potencial para a inibição da P - gp do Mirabegrom, quando o Mirabegrom é combinado com substratos sensíveis à P - gp, como por exemplo o dabigatrano. - Dabigatrano etexilato
Ponatinib Dabigatrano etexilato
Observações: Ponatinib é metabolizado por CYP3A4. Substratos de transporte In vitro, o ponatinib é um inibidor de P-gp e BCRP. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Substratos de transporte In vitro, o ponatinib é um inibidor de P-gp e BCRP. Por esse motivo, o ponatinib poderá ter o potencial de aumentar as concentrações plasmáticas dos substratos co-administrados da P-gp (por exemplo, digoxina, dabigatrano, colquicina, pravastatina) ou da BCRP (por exemplo, metotrexato, rosuvastatina, sulfassalazina) e poderá aumentar o seu efeito terapêutico e reacções adversas. Recomenda-se uma vigilância clínica apertada quando o ponatinib é administrado com estes medicamentos. - Dabigatrano etexilato
Dextrometorfano + Quinidina Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: O ticagrelor e o dabigatrano-etexilato são outros substratos da glicoproteína P para os quais poderá ser considerada uma redução da dose. - Dabigatrano etexilato
Idarucizumab Dabigatrano etexilato
Observações: Não foram realizados estudos de interacção com Idarucizumab e outros medicamentos. Com base nas propriedades farmacocinéticas e na elevada especificidade da ligação ao dabigatrano, consideram-se improváveis as interacções clinicamente relevantes com outros medicamentos.Interacções: A investigação pré-clínica com idarucizumab não demonstrou quaisquer interacções com: Outros anticoagulantes (p. ex. inibidores da trombina para além do dabigatrano, inibidores do fator Xa, incluindo heparina de baixo peso molecular, antagonistas da vitamina K, heparina). Dessa forma, o idarucizumab não reverterá os efeitos de outros anticoagulantes. - Dabigatrano etexilato
Palbociclib Dabigatrano etexilato
Observações: Palbociclib é metabolizado principalmente pela CYP3A e pela SULT2A1, uma enzima da família das sulfotransferases (SULT). In vivo, palbociclib é um inibidor fraco e dependente do tempo da CYP3A.Interacções: Baseado em dados in vitro, é de esperar que palbociclib iniba o transporte mediado pela glicoproteína P (P-gp) intestinal e pela proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP). Por conseguinte, a administração de palbociclib com medicamentos que são substratos da P-gp (por ex., digoxina, dabigatrano, colquicina, pravastatina) ou da BCRP (por ex., rosuvastatina, sulfassalazina) poderá aumentar o seu efeito terapêutico e as reacções adversas. - Dabigatrano etexilato
Venetoclax Dabigatrano etexilato
Observações: Venetoclax é metabolizado predominantemente pelo CYP3A.Interacções: Agentes que podem ter as concentrações plasmáticas alteradas por venetoclax: Substratos de gp-P, BCRP e OATP1B1: Venetoclax é um inibidor in vitro de gp-P, BCRP e OATP1B1. Deve ser evitada a co-administração de substratos de gp-P ou BCRP, de janela terapêutica estreita (p. ex. digoxina, dabigatrano, everolimus, sirolimus) com Venetoclax. Se houver necessidade de administrar um substrato de gp-P ou BCRP, de janela terapêutica estreita, este deve ser utilizado com precaução. No caso de um substrato de gp-P ou BCRP administrado oralmente que seja sensível à inibição no tracto gastrointestinal (p. ex. dabigatrano etexilato), a sua administração deve ser separada da administração de venetoclax tanto quanto possível para minimizar uma potencial interacção. Se uma estatina (substrato de OATP) for utilizada concomitantemente com venetoclax, recomenda-se que o doente seja cuidadosamente monitorizado em relação a toxicidade relacionada com a estatina. - Dabigatrano etexilato
Pitolisant Dabigatrano etexilato
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Medicamentos cujo metabolismo pode ser afectado pelo pitolisant: Substratos da CYP3A4 e da CYP2B6: Com base nos dados in vitro, o pitolisant e os seus metabólitos principais podem induzir a CYP3A4 e a CYP2B6 em concentrações terapêuticas, e a CYP2C, UGT e glicoproteína-P por extrapolação. Não existem dados clínicos disponíveis sobre a magnitude desta interacção. Por conseguinte, a associação de pitolisant com substratos da CYP3A4 com uma margem terapêutica estreita (por exemplo, imunossupressores, docetaxel, inibidores das quinases, cisaprida, pimozida, halofantrina), deve ser evitada. Medicamentos cujo metabolismo pode ser afectado pelo pitolisant: Com outros substratos da CYP3A4, CYP2B6 (por exemplo, efavirenz, bupropiona), CYP2C (por exemplo, repaglinida, fenitoína, varfarina), glicoproteína-P (por exemplo, dabigatrano, digoxina) e UGT (por exemplo, morfina, paracetamol, irinotecano), é necessária precaução quanto à monitorização clínica da sua eficácia. - Dabigatrano etexilato
Fidaxomicina Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Efeito da fidaxomicina nos substratos da gp-P: A fidaxomicina pode ser um inibidor ligeiro a moderado da gp-P intestinal. Fidaxomicina (200 mg duas vezes por dia) teve um efeito ligeiro e clinicamente irrelevante na exposição da digoxina. No entanto, não se pode excluir um efeito maior nos substratos da gp-P com uma biodisponibilidade mais baixa e mais sensível à inibição da gp-P intestinal, tal como o dabigatrano etexilato. - Dabigatrano etexilato
Lumacaftor + Ivacaftor Dabigatrano etexilato
Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.Interacções: Dabigatrano: A monitorização clínica adequada deve ser realizada quando co-administrado com lumacaftor/ivacaftor. Pode ser necessário um ajuste posológico do dabigatrano para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode alterar a exposição do dabigatrano. - Dabigatrano etexilato
Boceprevir Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Um estudo clínico de interacção medicamentosa com digoxina demonstrou que o boceprevir é um inibidor in vivo ligeiro da P-gp, aumentando a exposição à digoxina em 19%. Deve antecipar-se um aumento nas concentrações plasmáticas dos substratos do transportador de efluxo da P-gp, tais como a digoxina ou o dabigatran. - Dabigatrano etexilato
Alectinib Dabigatrano etexilato
Observações: Com base nos dados in vitro, CYP3A4 é a principal enzima que medeia o metabolismo do alectinib e do metabolito principal M4, o CYP3A4 contribui para 40%-50% da totalidade do metabolismo hepático. O M4 mostrou potência e atividade in vitro similar contra o ALK.Interacções: Quando Alectinib é administrado concomitantemente com substratos da gp-P (por exemplo, digoxina, etexilato de dabigatrano, topotecano, siromilus, everomilus, nilotinib e lapatinib) recomenda-se monitorização apropriada. - Dabigatrano etexilato
Rolapitant Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Substratos da P-gp: Rolapitant é um inibidor da glicoproteína-p (P-gp). Foi observado um aumento de 70% na Cmax e de 30% na AUC de digoxina, um substrato de P-gp, quando administrado com uma dose única de 180 mg de rolapitant. Portanto, recomenda-se a monitorização clínica das reacções adversas e, se possível, a monitorização biológica quando rolapitant é combinado com digoxina ou com outros substratos de P-gp (por exemplo, dabigatran ou colchicina) e, em particular, em doentes com compromisso renal. - Dabigatrano etexilato
Crizotinib Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Com base num estudo in vitro, prevê-se que o crizotinib seja um inibidor da gp-P intestinal. Como tal, a administração de crizotinib com medicamentos que são substratos da gp-P (por exemplo, digoxina, dabigatrano, colchicina, pravastatina) pode aumentar o seu efeito terapêutico e reacções adversas. Recomenda-se uma vigilância clínica rigorosa quando o crizotinib é administrado com estes medicamentos. - Dabigatrano etexilato
Tolvaptano Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Efeito de tolvaptano na farmacocinética de outros medicamentos: Substratos transportadores: Estudos in vitro indicam que tolvaptano é um substrato e inibidor competitivo da P-glicoproteína (P-gp). Estudos in vitro indicam que tolvaptano ou o seu metabólito oxobutírico podem ter o potencial para inibir os transportadores OATP1B1, OATP1B3, OAT3, BCRP e OCT1. As concentrações de digoxina no estado estacionário foram aumentadas (aumento de 1,3 vezes na concentração plasmática máxima observada [C max ] e aumento de 1,2 vezes na área sob a curva da concentração plasmática -tempo ao longo do intervalo de dosagem [AUC τ ]) quando esta foi coadministrada com doses múltiplas de 60 mg de tolvaptano uma vez por dia. Os doentes a tomarem digoxina ou outros substratos terapêuticos estreitos P -gp (por exemplo, dabigatrano) devem, por conseguinte, ser controlados com prudência e avaliados quanto a efeitos excessivos quando tratados com tolvaptano. As estatinas vulgarmente utilizadas no ensaio de referência de fase 3 de tolvaptano (por exemplo, ro suvastatina e pitavastatina) são substratos de OATP1B1 ou OATP1B3, no entanto não foi observada qualquer diferença no perfil de efeitos adversos (EA) durante o ensaio de referência de fase 3 de tolvaptan o na DPRAD. Se substratos de OATP1B1 e OATP1B3 (por exemplo, estatinas como a rosuvastatina e a pitavastatina), substratos de OAT3 (por exemplo, metotrexato, ciprofloxacina), substratos de BCRP (por exemplo, sulfassalazina) ou substratos de OCT1 (por exemplo, metformina) forem co-administrados com tolvaptano, os doentes devem ser controlados com prudência e avaliados quanto aos efeitos excessivos destes medicamentos. - Dabigatrano etexilato
Dabigatrano etexilato Antiagregantes plaquetários
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos anticoagulantes e antiagregantes plaquetários: Não existe experiência, ou a experiência existente é limitada, relativamente aos seguintes tratamentos que podem aumentar o risco de hemorragia quando usados concomitantemente com Dabigatrano etexilato: Anticoagulantes tais como heparina não fracionada (HNF), heparinas de baixo peso molecular (HBPM) e derivados da heparina (fondaparinux, desirudina), medicamentos trombolíticos, e antagonistas da vitamina K, rivaroxabano ou outros anticoagulantes orais, e medicamentos agregantes plaquetários tais como antagonistas dos receptores GPIIb/IIIa, ticlopidina, prasugrel, ticagrelor, dextrano e sulfimpirazona. A HNF pode ser administrada em doses necessárias para manter um cateter central ou venoso funcionante. - Antiagregantes plaquetários
Dabigatrano etexilato Heparina
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos anticoagulantes e antiagregantes plaquetários: Não existe experiência, ou a experiência existente é limitada, relativamente aos seguintes tratamentos que podem aumentar o risco de hemorragia quando usados concomitantemente com Dabigatrano etexilato: Anticoagulantes tais como heparina não fracionada (HNF), heparinas de baixo peso molecular (HBPM) e derivados da heparina (fondaparinux, desirudina), medicamentos trombolíticos, e antagonistas da vitamina K, rivaroxabano ou outros anticoagulantes orais, e medicamentos agregantes plaquetários tais como antagonistas dos receptores GPIIb/IIIa, ticlopidina, prasugrel, ticagrelor, dextrano e sulfimpirazona. A HNF pode ser administrada em doses necessárias para manter um cateter central ou venoso funcionante. - Heparina
Dabigatrano etexilato Heparinas
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos anticoagulantes e antiagregantes plaquetários: Não existe experiência, ou a experiência existente é limitada, relativamente aos seguintes tratamentos que podem aumentar o risco de hemorragia quando usados concomitantemente com Dabigatrano etexilato: Anticoagulantes tais como heparina não fracionada (HNF), heparinas de baixo peso molecular (HBPM) e derivados da heparina (fondaparinux, desirudina), medicamentos trombolíticos, e antagonistas da vitamina K, rivaroxabano ou outros anticoagulantes orais, e medicamentos agregantes plaquetários tais como antagonistas dos receptores GPIIb/IIIa, ticlopidina, prasugrel, ticagrelor, dextrano e sulfimpirazona. A HNF pode ser administrada em doses necessárias para manter um cateter central ou venoso funcionante. - Heparinas
Dabigatrano etexilato Fondaparinux sódico
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos anticoagulantes e antiagregantes plaquetários: Não existe experiência, ou a experiência existente é limitada, relativamente aos seguintes tratamentos que podem aumentar o risco de hemorragia quando usados concomitantemente com Dabigatrano etexilato: Anticoagulantes tais como heparina não fracionada (HNF), heparinas de baixo peso molecular (HBPM) e derivados da heparina (fondaparinux, desirudina), medicamentos trombolíticos, e antagonistas da vitamina K, rivaroxabano ou outros anticoagulantes orais, e medicamentos agregantes plaquetários tais como antagonistas dos receptores GPIIb/IIIa, ticlopidina, prasugrel, ticagrelor, dextrano e sulfimpirazona. A HNF pode ser administrada em doses necessárias para manter um cateter central ou venoso funcionante. - Fondaparinux sódico
Dabigatrano etexilato Desirudina
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos anticoagulantes e antiagregantes plaquetários: Não existe experiência, ou a experiência existente é limitada, relativamente aos seguintes tratamentos que podem aumentar o risco de hemorragia quando usados concomitantemente com Dabigatrano etexilato: Anticoagulantes tais como heparina não fracionada (HNF), heparinas de baixo peso molecular (HBPM) e derivados da heparina (fondaparinux, desirudina), medicamentos trombolíticos, e antagonistas da vitamina K, rivaroxabano ou outros anticoagulantes orais, e medicamentos agregantes plaquetários tais como antagonistas dos receptores GPIIb/IIIa, ticlopidina, prasugrel, ticagrelor, dextrano e sulfimpirazona. A HNF pode ser administrada em doses necessárias para manter um cateter central ou venoso funcionante. - Desirudina
Dabigatrano etexilato Trombolíticos
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos anticoagulantes e antiagregantes plaquetários: Não existe experiência, ou a experiência existente é limitada, relativamente aos seguintes tratamentos que podem aumentar o risco de hemorragia quando usados concomitantemente com Dabigatrano etexilato: Anticoagulantes tais como heparina não fracionada (HNF), heparinas de baixo peso molecular (HBPM) e derivados da heparina (fondaparinux, desirudina), medicamentos trombolíticos, e antagonistas da vitamina K, rivaroxabano ou outros anticoagulantes orais, e medicamentos agregantes plaquetários tais como antagonistas dos receptores GPIIb/IIIa, ticlopidina, prasugrel, ticagrelor, dextrano e sulfimpirazona. A HNF pode ser administrada em doses necessárias para manter um cateter central ou venoso funcionante. - Trombolíticos
Dabigatrano etexilato Antagonistas da vitamina K
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos anticoagulantes e antiagregantes plaquetários: Não existe experiência, ou a experiência existente é limitada, relativamente aos seguintes tratamentos que podem aumentar o risco de hemorragia quando usados concomitantemente com Dabigatrano etexilato: Anticoagulantes tais como heparina não fracionada (HNF), heparinas de baixo peso molecular (HBPM) e derivados da heparina (fondaparinux, desirudina), medicamentos trombolíticos, e antagonistas da vitamina K, rivaroxabano ou outros anticoagulantes orais, e medicamentos agregantes plaquetários tais como antagonistas dos receptores GPIIb/IIIa, ticlopidina, prasugrel, ticagrelor, dextrano e sulfimpirazona. A HNF pode ser administrada em doses necessárias para manter um cateter central ou venoso funcionante. - Antagonistas da vitamina K
Dabigatrano etexilato Rivaroxabano
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos anticoagulantes e antiagregantes plaquetários: Não existe experiência, ou a experiência existente é limitada, relativamente aos seguintes tratamentos que podem aumentar o risco de hemorragia quando usados concomitantemente com Dabigatrano etexilato: Anticoagulantes tais como heparina não fracionada (HNF), heparinas de baixo peso molecular (HBPM) e derivados da heparina (fondaparinux, desirudina), medicamentos trombolíticos, e antagonistas da vitamina K, rivaroxabano ou outros anticoagulantes orais, e medicamentos agregantes plaquetários tais como antagonistas dos receptores GPIIb/IIIa, ticlopidina, prasugrel, ticagrelor, dextrano e sulfimpirazona. A HNF pode ser administrada em doses necessárias para manter um cateter central ou venoso funcionante. - Rivaroxabano
Dabigatrano etexilato Antagonistas do receptor plaquetário GPIIb/IIIa
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos anticoagulantes e antiagregantes plaquetários: Não existe experiência, ou a experiência existente é limitada, relativamente aos seguintes tratamentos que podem aumentar o risco de hemorragia quando usados concomitantemente com Dabigatrano etexilato: Anticoagulantes tais como heparina não fracionada (HNF), heparinas de baixo peso molecular (HBPM) e derivados da heparina (fondaparinux, desirudina), medicamentos trombolíticos, e antagonistas da vitamina K, rivaroxabano ou outros anticoagulantes orais, e medicamentos agregantes plaquetários tais como antagonistas dos receptores GPIIb/IIIa, ticlopidina, prasugrel, ticagrelor, dextrano e sulfimpirazona. A HNF pode ser administrada em doses necessárias para manter um cateter central ou venoso funcionante. - Antagonistas do receptor plaquetário GPIIb/IIIa
Dabigatrano etexilato Ticlopidina
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos anticoagulantes e antiagregantes plaquetários: Não existe experiência, ou a experiência existente é limitada, relativamente aos seguintes tratamentos que podem aumentar o risco de hemorragia quando usados concomitantemente com Dabigatrano etexilato: Anticoagulantes tais como heparina não fracionada (HNF), heparinas de baixo peso molecular (HBPM) e derivados da heparina (fondaparinux, desirudina), medicamentos trombolíticos, e antagonistas da vitamina K, rivaroxabano ou outros anticoagulantes orais, e medicamentos agregantes plaquetários tais como antagonistas dos receptores GPIIb/IIIa, ticlopidina, prasugrel, ticagrelor, dextrano e sulfimpirazona. A HNF pode ser administrada em doses necessárias para manter um cateter central ou venoso funcionante. - Ticlopidina
Dabigatrano etexilato Prasugrel
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos anticoagulantes e antiagregantes plaquetários: Não existe experiência, ou a experiência existente é limitada, relativamente aos seguintes tratamentos que podem aumentar o risco de hemorragia quando usados concomitantemente com Dabigatrano etexilato: Anticoagulantes tais como heparina não fracionada (HNF), heparinas de baixo peso molecular (HBPM) e derivados da heparina (fondaparinux, desirudina), medicamentos trombolíticos, e antagonistas da vitamina K, rivaroxabano ou outros anticoagulantes orais, e medicamentos agregantes plaquetários tais como antagonistas dos receptores GPIIb/IIIa, ticlopidina, prasugrel, ticagrelor, dextrano e sulfimpirazona. A HNF pode ser administrada em doses necessárias para manter um cateter central ou venoso funcionante. - Prasugrel
Dabigatrano etexilato Ticagrelor
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos anticoagulantes e antiagregantes plaquetários: Não existe experiência, ou a experiência existente é limitada, relativamente aos seguintes tratamentos que podem aumentar o risco de hemorragia quando usados concomitantemente com Dabigatrano etexilato: Anticoagulantes tais como heparina não fracionada (HNF), heparinas de baixo peso molecular (HBPM) e derivados da heparina (fondaparinux, desirudina), medicamentos trombolíticos, e antagonistas da vitamina K, rivaroxabano ou outros anticoagulantes orais, e medicamentos agregantes plaquetários tais como antagonistas dos receptores GPIIb/IIIa, ticlopidina, prasugrel, ticagrelor, dextrano e sulfimpirazona. A HNF pode ser administrada em doses necessárias para manter um cateter central ou venoso funcionante. interacções a nível do transporte: Inibidores da gp-P: O dabigatrano etexilato é um substracto do transportador de efluxo gp-P. É previsível que a administração concomitante com inibidores da gp-P (tais como amiodarona, verapamilo, quinidina, cetoconazol, dronedarona, claritromicina e ticagrelor) resulte num aumento das concentrações plasmáticas de dabigatrano. Quando o dabigatrano é co-administrado com fortes inibidores da gp-P, deve ser feita uma monitorização clínica rigorosa (com pesquisa de sinais de hemorragia ou anemia), exceto se especificamente descrito em contrário. Um teste de coagulação ajuda a identificar os doentes com risco aumentado de hemorragia por exposição aumentada ao dabigatrano. Deve ser tida precaução com inibidores fracos a moderados da gp-P (ex.: amiodarona, posaconazol, quinidina, verapamilo e ticagrelor). Ticagrelor: Quando uma dose única de 75mg de dabigatrano etexilato foi co-administrada simultaneamente com uma dose de carga de 180mg de ticagrelor, a AUC e a Cmax do dabigatrano foram aumentadas em 1,73 e 1,95 vezes (+73% e 95%), respectivamente. Após doses múltiplas de 90mg de ticagrelor, duas vezes ao dia, o aumento da exposição ao dabigatrano é de 1,56 e 1,46 vezes (+56% e 46%) para a Cmax e para a AUC, respectivamente. Os seguintes potentes inibidores da gp-P não foram clinicamente estudados, mas com base nos resultados in-vitro, espera-se um efeito semelhante ao encontrado com o cetoconazol: Itraconazol e ciclosporina, os quais são contra-indicados. In vitro, o tacrolimus demonstrou actividade semelhante no efeito inibidor da P-gp relativamente ao itraconazol e ciclosporina. O dabigatrano etexilato não foi ainda clinicamente estudado juntamente com o tacrolimus. Contudo, dados clínicos de outro substrato da P-gp (everolimus), sugerem que a inibição da P-gp com o tacrolimus é mais fraca do que a observada com inibidores fortes da P-gp. Com base nestes dados, o tratamento concomitante com tacrolimus não é recomendado. O posaconazol e o tacrolimus afectam a P-gp, todavia não foram ainda clinicamente estudados. A utilização concomitante de Dabigatrano etexilato e Tacrolimus não está recomendada, e deve ser tida precaução na co-administração de Dabigatrano etexilato com posaconazol. - Ticagrelor
Dabigatrano etexilato Dextrano
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos anticoagulantes e antiagregantes plaquetários: Não existe experiência, ou a experiência existente é limitada, relativamente aos seguintes tratamentos que podem aumentar o risco de hemorragia quando usados concomitantemente com Dabigatrano etexilato: Anticoagulantes tais como heparina não fracionada (HNF), heparinas de baixo peso molecular (HBPM) e derivados da heparina (fondaparinux, desirudina), medicamentos trombolíticos, e antagonistas da vitamina K, rivaroxabano ou outros anticoagulantes orais, e medicamentos agregantes plaquetários tais como antagonistas dos receptores GPIIb/IIIa, ticlopidina, prasugrel, ticagrelor, dextrano e sulfimpirazona. A HNF pode ser administrada em doses necessárias para manter um cateter central ou venoso funcionante. - Dextrano
Dabigatrano etexilato Sulfimpirazona
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos anticoagulantes e antiagregantes plaquetários: Não existe experiência, ou a experiência existente é limitada, relativamente aos seguintes tratamentos que podem aumentar o risco de hemorragia quando usados concomitantemente com Dabigatrano etexilato: Anticoagulantes tais como heparina não fracionada (HNF), heparinas de baixo peso molecular (HBPM) e derivados da heparina (fondaparinux, desirudina), medicamentos trombolíticos, e antagonistas da vitamina K, rivaroxabano ou outros anticoagulantes orais, e medicamentos agregantes plaquetários tais como antagonistas dos receptores GPIIb/IIIa, ticlopidina, prasugrel, ticagrelor, dextrano e sulfimpirazona. A HNF pode ser administrada em doses necessárias para manter um cateter central ou venoso funcionante. - Sulfimpirazona
Dabigatrano etexilato Clopidogrel
Observações: n.d.Interacções: Clopidogrel: Num estudo de fase I em voluntários jovens do sexo masculino, a administração concomitante de dabigatrano etexilato e clopidogrel, quando comparada com o clopidogrel em monoterapia, não resultou num prolongamento adicional dos tempos de hemorragia capilar. Adicionalmente os valores de AUCτ,ss e Cmax de dabigatrano e os tempos de coagulação para medição do efeito do dabigatrano, ou a inibição da agregação plaquetária como medida do efeito do clopidogrel, permaneceram essencialmente inalterados, comparando o tratamento combinado com as respetivas monoterapias. Com uma dose de carga de 300 mg ou 600 mg de clopidogrel, os valores de AUCτ,ss e Cmax de dabigatrano foram aumentados cerca de 30-40%. - Clopidogrel
Dabigatrano etexilato Ácido Acetilsalicílico
Observações: n.d.Interacções: AAS: O efeito da administração concomitante de dabigatrano etexilato e AAS no risco de hemorragia foi estudado em doentes com fibrilhação auricular num estudo de fase II no qual a co-administração de AAS foi aleatorizada. Com base na análise de regressão logística, a co-administração de AAS e 150 mg de dabigatrano etexilato, duas vezes ao dia, pode aumentar o risco de qualquer hemorragia de 12% a 18% e 24%, com 81 mg e 325 mg de AAS, respectivamente. - Ácido Acetilsalicílico
Dabigatrano etexilato Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Observações: n.d.Interacções: AINE: Os AINE utilizados em analgesia peri-operatória de curta duração mostraram não estar associados a risco aumentado de hemorragia, quando administrados em conjunto com dabigatrano etexilato. Com a utilização crónica, os AINE aumentaram o risco de hemorragia em aproximadamente 50%, tanto com o dabigatrano como com a varfarina. Consequentemente, devido ao risco de hemorragia, particularmente para os AINE com semividas de eliminação > 12 horas, recomenda-se uma observação apertada em relação aos sinais de hemorragia. - Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Dabigatrano etexilato Varfarina
Observações: n.d.Interacções: AINE: Os AINE utilizados em analgesia peri-operatória de curta duração mostraram não estar associados a risco aumentado de hemorragia, quando administrados em conjunto com dabigatrano etexilato. Com a utilização crónica, os AINE aumentaram o risco de hemorragia em aproximadamente 50%, tanto com o dabigatrano como com a varfarina. Consequentemente, devido ao risco de hemorragia, particularmente para os AINE com semividas de eliminação > 12 horas, recomenda-se uma observação apertada em relação aos sinais de hemorragia. - Varfarina
Dabigatrano etexilato Enoxaparina sódica
Observações: n.d.Interacções: HBPM (Heparina de baixo peso molecular): A utilização concomitante de HBPM, tais como a enoxaparina, e dabigatrano etexilato não foi especificamente investigada. Após substituição terapêutica, de um tratamento de 3 dias com 40 mg de enoxaparina administrada uma vez ao dia por via subcutânea, a exposição ao dabigatrano, 24 horas após a última dose de enoxaparina, foi ligeiramente menor do que a encontrada após a administração exclusiva de dabigatrano etexilato (dose única de 220 mg). Foi observada uma actividade anti-FXa/FIIa mais elevada após a administração de dabigatrano etexilato, antecedido de tratamento com enoxaparina, comparativamente à encontrada após tratamento exclusivo com o dabigatrano etexilato. Considera-se que este facto se deve ao efeito de sobreposição do tratamento com a enoxaparina, sendo considerado clinicamente não relevante. Outros testes de anticoagulação relacionados com o dabigatrano não foram significativamente alterados pelo tratamento prévio com enoxaparina. - Enoxaparina sódica
Dabigatrano etexilato Citocromo P450
Observações: n.d.Interacções: interacções relacionadas com dabigatrano etexilato e com o perfil metabólico de dabigatrano: O dabigatrano etexilato e o dabigatrano não são metabolizados pelo citocromo P450 e não exerceram efeitos in vitro nas enzimas do citocromo P450 humano. Assim, não são esperadas interacções medicamentosas com o dabigatrano. - Citocromo P450
Dabigatrano etexilato Inibidores da glicoproteína-P (Gp-P)
Observações: n.d.Interacções: interacções a nível do transporte: Inibidores da gp-P: O dabigatrano etexilato é um substracto do transportador de efluxo gp-P. É previsível que a administração concomitante com inibidores da gp-P (tais como amiodarona, verapamilo, quinidina, cetoconazol, dronedarona, claritromicina e ticagrelor) resulte num aumento das concentrações plasmáticas de dabigatrano. Quando o dabigatrano é co-administrado com fortes inibidores da gp-P, deve ser feita uma monitorização clínica rigorosa (com pesquisa de sinais de hemorragia ou anemia), exceto se especificamente descrito em contrário. Um teste de coagulação ajuda a identificar os doentes com risco aumentado de hemorragia por exposição aumentada ao dabigatrano. Os seguintes inibidores fortes da gp-P são contra-indicados: cetoconazol sistémico, ciclosporina, itraconazol e dronedarona. O tratamento concomitante com tacrolimus não é recomendado. Deve ser tida precaução com inibidores fracos a moderados da gp-P (ex.: amiodarona, posaconazol, quinidina, verapamilo e ticagrelor). - Inibidores da glicoproteína-P (Gp-P)
Dabigatrano etexilato Amiodarona
Observações: n.d.Interacções: interacções a nível do transporte: Inibidores da gp-P: O dabigatrano etexilato é um substracto do transportador de efluxo gp-P. É previsível que a administração concomitante com inibidores da gp-P (tais como amiodarona, verapamilo, quinidina, cetoconazol, dronedarona, claritromicina e ticagrelor) resulte num aumento das concentrações plasmáticas de dabigatrano. Quando o dabigatrano é co-administrado com fortes inibidores da gp-P, deve ser feita uma monitorização clínica rigorosa (com pesquisa de sinais de hemorragia ou anemia), exceto se especificamente descrito em contrário. Um teste de coagulação ajuda a identificar os doentes com risco aumentado de hemorragia por exposição aumentada ao dabigatrano. Deve ser tida precaução com inibidores fracos a moderados da gp-P (ex.: amiodarona, posaconazol, quinidina, verapamilo e ticagrelor). Amiodarona: Quando Dabigatrano etexilato foi co-administrado com uma dose única oral de 600 mg de amiodarona, a extensão e taxa de absorção da amiodarona e do seu metabólito activo DEA permaneceram essencialmente inalteradas. A AUC e a Cmax de dabigatrano aumentaram em cerca de 60% e 50%, respectivamente. O mecanismo da interacção não está completamente clarificado. Tendo em conta a longa semivida da amiodarona, poderá existir potencial de interacção medicamentosa durante semanas após a descontinuação da amiodarona. Nos doentes tratados para a prevenção do TEV após artroplastia da anca ou do joelho, que recebam concomitantemente dabigatrano etexilato e amiodarona, a dose deve ser reduzida para 150 mg, uma vez por dia, correspondendo a 2 cápsulas de 75 mg de Dabigatrano etexilato. Quando o dabigatrano etexilato é combinado com a amiodarona, e particularmente na ocorrência de hemorragia, deve ser feita uma monitorização clínica rigorosa, em especial nos doentes com compromisso renal ligeiro a moderado. - Amiodarona
Dabigatrano etexilato Verapamilo
Observações: n.d.Interacções: interacções a nível do transporte: Inibidores da gp-P: O dabigatrano etexilato é um substracto do transportador de efluxo gp-P. É previsível que a administração concomitante com inibidores da gp-P (tais como amiodarona, verapamilo, quinidina, cetoconazol, dronedarona, claritromicina e ticagrelor) resulte num aumento das concentrações plasmáticas de dabigatrano. Quando o dabigatrano é co-administrado com fortes inibidores da gp-P, deve ser feita uma monitorização clínica rigorosa (com pesquisa de sinais de hemorragia ou anemia), exceto se especificamente descrito em contrário. Um teste de coagulação ajuda a identificar os doentes com risco aumentado de hemorragia por exposição aumentada ao dabigatrano. Deve ser tida precaução com inibidores fracos a moderados da gp-P (ex.: amiodarona, posaconazol, quinidina, verapamilo e ticagrelor). Verapamilo: Quando o dabigatrano etexilato (150 mg) foi co-administrado com verapamilo oral, a Cmax e a AUC do dabigatrano foram aumentados, mas a magnitude desta alteração difere dependendo da altura da administração e da formulação do verapamilo. O maior aumento da exposição ao dabigatrano foi observado com a primeira dose de uma formulação de libertação imediata de verapamilo, administrada uma hora antes da toma de dabigatrano etexilato (aumento da Cmax em cerca de 180% e da AUC em cerca de 150%). O efeito foi progressivamente reduzido com a administração de uma formulação de libertação prolongada (aumento da Cmax em cerca de 90% e da AUC em cerca de 70%) ou administração de múltiplas doses de verapamilo (aumento da Cmax em cerca de 60% e da AUC em cerca de 50%). Deste modo, é necessária uma monitorização clínica rigorosa (com pesquisa de sinais de hemorragia e anemia) quando o dabigatrano é co-administrado com verapamilo. Nos doentes com função renal normal após artroplastia da anca ou do joelho, a receber concomitantemente dabigatrano etexilato e verapamilo, a dose de Dabigatrano etexilato deve ser reduzida para 150 mg, uma vez por dia, correspondendo a 2 cápsulas de 75 mg. Nos doentes com insuficiência renal moderada e tratados concomitantemente com dabigatrano etexilato e verapamilo, deve ser considerada a redução da dose de Dabigatrano etexilato para 75 mg por dia. Quando o dabigatrano etexilato é combinado com o verapamilo, e particularmente na ocorrência de hemorragia, deve ser feita uma monitorização clínica rigorosa, em especial nos doentes com compromisso renal ligeiro a moderado. Não foi observada interacção significativa quando o verapamilo foi administrado 2 horas após o dabigatrano etexilato (aumento da Cmax em cerca de 10% e da AUC em cerca de 20%). Isto é explicado pela completa absorção do dabigatrano após 2 horas. - Verapamilo
Dabigatrano etexilato Quinidina
Observações: n.d.Interacções: interacções a nível do transporte: Inibidores da gp-P: O dabigatrano etexilato é um substracto do transportador de efluxo gp-P. É previsível que a administração concomitante com inibidores da gp-P (tais como amiodarona, verapamilo, quinidina, cetoconazol, dronedarona, claritromicina e ticagrelor) resulte num aumento das concentrações plasmáticas de dabigatrano. Quando o dabigatrano é co-administrado com fortes inibidores da gp-P, deve ser feita uma monitorização clínica rigorosa (com pesquisa de sinais de hemorragia ou anemia), exceto se especificamente descrito em contrário. Um teste de coagulação ajuda a identificar os doentes com risco aumentado de hemorragia por exposição aumentada ao dabigatrano. Deve ser tida precaução com inibidores fracos a moderados da gp-P (ex.: amiodarona, posaconazol, quinidina, verapamilo e ticagrelor). Quinidina: A quinidina foi administrada em doses de 200 mg a cada 2 horas até uma dose total de 1000 mg. O dabigatrano etexilato foi administrado 2 vezes ao dia durante 3 dias consecutivos, tendo no 3º dia sido administrado com e sem quinidina. Os valores de AUCт,ss e Cmax,ss de dabigatrano foram aumentados em média 53% e 56%, respectivamente, com a administração concomitante de quinidina. Nos doentes tratados para a prevenção do TEV após artroplastia da anca ou do joelho, que recebam concomitantemente dabigatrano etexilato e quinidina, a dose deve ser reduzida para 150 mg, uma vez por dia, correspondendo a 2 cápsulas de 75 mg. Quando o dabigatrano etexilato é combinado com a quinidina, e particularmente na ocorrência de hemorragia, deve ser feita uma monitorização clínica rigorosa, em especial nos doentes com compromisso renal ligeiro a moderado. - Quinidina
Dabigatrano etexilato Cetoconazol
Observações: n.d.Interacções: interacções a nível do transporte: Inibidores da gp-P: O dabigatrano etexilato é um substracto do transportador de efluxo gp-P. É previsível que a administração concomitante com inibidores da gp-P (tais como amiodarona, verapamilo, quinidina, cetoconazol, dronedarona, claritromicina e ticagrelor) resulte num aumento das concentrações plasmáticas de dabigatrano. Quando o dabigatrano é co-administrado com fortes inibidores da gp-P, deve ser feita uma monitorização clínica rigorosa (com pesquisa de sinais de hemorragia ou anemia), exceto se especificamente descrito em contrário. Um teste de coagulação ajuda a identificar os doentes com risco aumentado de hemorragia por exposição aumentada ao dabigatrano. Os seguintes inibidores fortes da gp-P são contra-indicados: cetoconazol sistémico, ciclosporina, itraconazol e dronedarona. O tratamento concomitante com tacrolimus não é recomendado. Cetoconazol: O cetoconazol aumentou os valores totais de AUC 0-∞ e Cmax de dabigatrano em 138% e 135%, respectivamente, após uma dose oral única de 400 mg, e em 153% e 149%, respectivamente, após doses orais múltiplas de 400 mg de cetoconazol uma vez ao dia. O tempo para atingir a concentração de pico, a semivida terminal e o tempo médio de residência não foram afectados pelo cetoconazol. O tratamento concomitante com cetoconazol sistémico é contra-indicado. - Cetoconazol
Dabigatrano etexilato Dronedarona
Observações: n.d.Interacções: interacções a nível do transporte: Inibidores da gp-P: O dabigatrano etexilato é um substracto do transportador de efluxo gp-P. É previsível que a administração concomitante com inibidores da gp-P (tais como amiodarona, verapamilo, quinidina, cetoconazol, dronedarona, claritromicina e ticagrelor) resulte num aumento das concentrações plasmáticas de dabigatrano. Quando o dabigatrano é co-administrado com fortes inibidores da gp-P, deve ser feita uma monitorização clínica rigorosa (com pesquisa de sinais de hemorragia ou anemia), exceto se especificamente descrito em contrário. Um teste de coagulação ajuda a identificar os doentes com risco aumentado de hemorragia por exposição aumentada ao dabigatrano. Os seguintes inibidores fortes da gp-P são contra-indicados: cetoconazol sistémico, ciclosporina, itraconazol e dronedarona. O tratamento concomitante com tacrolimus não é recomendado. Dronedarona: Quando o dabigatrano etexilato e a dronedarona são administrados na mesma altura os valores da AUC0-∞ e da Cmax do dabigatrano total aumentaram em cerca de 2,4 vezes e 2,3 vezes (+136% e 125%), respectivamente, após doses múltiplas de 400 mg de dronedarona, 2 vezes por dia, e em cerca de 2,1 vezes e 1,9 vezes (+114% e 87%), respectivamente, após uma dose única de 400 mg. A semivida terminal e a depuração renal do dabigatrano não foram afectados pela dronedarona. Quando foram administradas doses únicas e doses múltiplas de dronedarona 2 horas após o dabigatrano etexilato, os aumentos na AUC0-∞ do dabigatrano foram de 1,3 vezes e 1,6 vezes, respectivamente. O tratamento concomitante com dronedarona está contra-indicado. - Dronedarona
Dabigatrano etexilato Claritromicina
Observações: n.d.Interacções: interacções a nível do transporte: Inibidores da gp-P: O dabigatrano etexilato é um substracto do transportador de efluxo gp-P. É previsível que a administração concomitante com inibidores da gp-P (tais como amiodarona, verapamilo, quinidina, cetoconazol, dronedarona, claritromicina e ticagrelor) resulte num aumento das concentrações plasmáticas de dabigatrano. Quando o dabigatrano é co-administrado com fortes inibidores da gp-P, deve ser feita uma monitorização clínica rigorosa (com pesquisa de sinais de hemorragia ou anemia), exceto se especificamente descrito em contrário. Um teste de coagulação ajuda a identificar os doentes com risco aumentado de hemorragia por exposição aumentada ao dabigatrano. Claritromicina: Quando a claritromicina (500 mg duas vezes por dia) foi administrada concomitantemente com dabigatrano etexilato em voluntários saudáveis, foi observado um aumento da AUC em cerca de 19% e da Cmax em cerca de 15%, sem qualquer motivo de preocupação de segurança clínica. Contudo, em doentes a receber dabigatrano, não pode ser excluída uma interacção clinicamente relevante aquando da combinação com claritromicina. Assim, deve ser feita uma monitorização apertada quando o dabigatrano etexilato é co-administrado com claritromicina, nomeadamente na ocorrência de hemorragia, principalmente em doentes com compromisso renal ligeiro a moderado. - Claritromicina
Dabigatrano etexilato Ciclosporina
Observações: n.d.Interacções: Os seguintes inibidores fortes da gp-P são contra-indicados: cetoconazol sistémico, ciclosporina, itraconazol e dronedarona. O tratamento concomitante com tacrolimus não é recomendado. - Ciclosporina
Dabigatrano etexilato Itraconazol
Observações: n.d.Interacções: Os seguintes inibidores fortes da gp-P são contra-indicados: cetoconazol sistémico, ciclosporina, itraconazol e dronedarona. O tratamento concomitante com tacrolimus não é recomendado. - Itraconazol
Dabigatrano etexilato Posaconazol
Observações: n.d.Interacções: Deve ser tida precaução com inibidores fracos a moderados da gp-P (ex.: amiodarona, posaconazol, quinidina, verapamilo e ticagrelor). - Posaconazol
Dabigatrano etexilato Indutores da glicoproteína-P (Gp-P)
Observações: n.d.Interacções: Indutores da gp-P: É previsível que a administração concomitante de um indutor da gp-P (tal como rifampicina, hipericão, carbamazepina ou fenitoína) resulte na diminuição das concentrações de dabigatrano, devendo ser evitada. - Indutores da glicoproteína-P (Gp-P)
Dabigatrano etexilato Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Observações: n.d.Interacções: Indutores da gp-P: É previsível que a administração concomitante de um indutor da gp-P (tal como rifampicina, hipericão, carbamazepina ou fenitoína) resulte na diminuição das concentrações de dabigatrano, devendo ser evitada. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Dabigatrano etexilato Carbamazepina
Observações: n.d.Interacções: Indutores da gp-P: É previsível que a administração concomitante de um indutor da gp-P (tal como rifampicina, hipericão, carbamazepina ou fenitoína) resulte na diminuição das concentrações de dabigatrano, devendo ser evitada. - Carbamazepina
Dabigatrano etexilato Fenitoína
Observações: n.d.Interacções: Indutores da gp-P: É previsível que a administração concomitante de um indutor da gp-P (tal como rifampicina, hipericão, carbamazepina ou fenitoína) resulte na diminuição das concentrações de dabigatrano, devendo ser evitada. - Fenitoína
Dabigatrano etexilato Rifampicina (rifampina)
Observações: n.d.Interacções: Rifampicina: A pré-dosagem com o indutor rifampicina a uma dose de 600 mg uma vez por dia durante 7 dias, diminuiu o pico total e a exposição total de dabigatrano em 65,5% e 67%, respectivamente. Ao 7º dia após o fim do tratamento com a rifampicina, o efeito indutor foi diminuído, resultando numa exposição de dabigatrano próxima à da referência. Não foi observado nenhum aumento da biodisponibilidade após mais 7 dias. - Rifampicina (rifampina)
Dabigatrano etexilato Inibidores da Protease (IP)
Observações: n.d.Interacções: Outros medicamentos que afectam a gp-P: Os inibidores da protease, incluindo o ritonavir, e as suas combinações com outros inibidores da protease, afectam a gp-P (quer como inibidores ou como indutores). Estes não foram estudados e consequentemente não são recomendados para tratamento concomitante com Dabigatrano etexilato. - Inibidores da Protease (IP)
Dabigatrano etexilato Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Outros medicamentos que afectam a gp-P: Os inibidores da protease, incluindo o ritonavir, e as suas combinações com outros inibidores da protease, afectam a gp-P (quer como inibidores ou como indutores). Estes não foram estudados e consequentemente não são recomendados para tratamento concomitante com Dabigatrano etexilato. - Ritonavir
Dabigatrano etexilato Substratos da glicoproteína-P (Gp-P)
Observações: n.d.Interacções: Substracto da gp-P: Digoxina: Num estudo realizado com 24 indivíduos saudáveis, quando o Dabigatrano etexilato foi co-administrado com digoxina não foram observadas alterações na exposição de digoxina nem alterações clinicamente significativas na exposição do dabigatrano. - Substratos da glicoproteína-P (Gp-P)
Dabigatrano etexilato Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Observações: n.d.Interacções: Substracto da gp-P: A administração concomitante de inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) ou inibidores seletivos da recaptação de serotonina e norepinefrina (ISRSNs): Os ISRSs e os ISRSNs aumentaram o risco de hemorragia no RE-LY, em todos os grupos de tratamento. - Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Dabigatrano etexilato Inibidores selectivos da recaptação da serotonina-norepinefrina (ISRSNs)
Observações: n.d.Interacções: Substracto da gp-P: A administração concomitante de inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) ou inibidores seletivos da recaptação de serotonina e norepinefrina (ISRSNs): Os ISRSs e os ISRSNs aumentaram o risco de hemorragia no RE-LY, em todos os grupos de tratamento. - Inibidores selectivos da recaptação da serotonina-norepinefrina (ISRSNs)
Dabigatrano etexilato Pantoprazol
Observações: n.d.Interacções: pH gástrico: Pantoprazol: Quando o Dabigatrano etexilato foi co-administrado com pantoprazol, observou-se uma diminuição de aproximadamente 30% na área sob a curva da concentração plasmática/tempo. O pantoprazol e outros inibidores da bomba de protões (IBP) foram co-administrados com Dabigatrano etexilato em ensaios clínicos e o tratamento concomitante com IBP não demonstrou reduzir a eficácia do Dabigatrano etexilato. - Pantoprazol
Dabigatrano etexilato Inibidores da Bomba de Protões (IBP)
Observações: n.d.Interacções: pH gástrico: Pantoprazol: Quando o Dabigatrano etexilato foi co-administrado com pantoprazol, observou-se uma diminuição de aproximadamente 30% na área sob a curva da concentração plasmática/tempo. O pantoprazol e outros inibidores da bomba de protões (IBP) foram co-administrados com Dabigatrano etexilato em ensaios clínicos e o tratamento concomitante com IBP não demonstrou reduzir a eficácia do Dabigatrano etexilato. - Inibidores da Bomba de Protões (IBP)
Dabigatrano etexilato Ranitidina
Observações: n.d.Interacções: pH gástrico: Ranitidina: A administração de ranitidina juntamente com Dabigatrano etexilato não teve efeito clínico relevante na extensão da absorção do dabigatrano. - Ranitidina
Darunavir Dabigatrano etexilato
Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.Interacções: Medicamentos que podem ser afectados por darunavir potenciado com ritonavir: O darunavir e o ritonavir são inibidores do CYP3A, do CYP2D6 e da gp-P. A co-administração de darunavir/ritonavir com fármacos que são principalmente metabolizados pelo CYP3A e/ou CYP2D6 ou transportados pela gp-P poderá induzir o aumento da exposição sistémica aos referidos fármacos, o que poderá potenciar ou prolongar os respectivos efeitos terapêuticos e reacções adversas. O darunavir, co-administrado com uma dose baixa de ritonavir não deve ser associado com medicamentos cuja depuração seja altamente dependente do CYP3A e para os quais a elevação das concentrações plasmáticas está associada a acontecimentos graves e/ou potencialmente fatais (margem terapêutica estreita). O efeito global da potenciação farmacocinética pelo ritonavir foi de aproximadamente 14 vezes na exposição sistémica de darunavir quando foi administrada, por via oral, uma dose única de 600 mg de darunavir em associação com 100 mg de ritonavir duas vezes por dia. Portanto, darunavir só pode ser administrado em associação com um potenciador farmacocinético. Um estudo clínico que utilizou vários medicamentos metabolizados pelos citocromos CYP2C9, CYP2C19 e CYP2D6 demonstrou um aumento na actividade dos CYP2C9 e CYP2C19 e inibição da actividade do CYP2D6 na presença de darunavir/ritonavir, o que pode ser atribuído à presença de dose baixa de ritonavir. O ritonavir inibe os transportadores glicoproteína-P, OATP1B1 e OATP1B3 e a co-administração com substratos destes transportadores pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas destes compostos (ex.: dabigatrano etexilato, digoxina, estatinas e bosentano. ANTICOAGULANTES: Apixabano, Etexilato de dabigatrano, Rivaroxabano: Não foi estudado. A co-administração de Darunavir potenciado, com estes anticoagulantes pode aumentar a concentração do anticoagulante. (CYP3A e/ou inibição da gp-P). A administração de Darunavir potenciado com estes anticoagulantes não é recomendada. - Dabigatrano etexilato
Darunavir + Cobicistate Dabigatrano etexilato
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTICOAGULANTES/INIBIDOR DA AGREGAÇÃO PLAQUETAR: Apixaban, Etexilato de dabigatran, Rivaroxabano: Tendo por base considerações teóricas, a administração concomitante de Darunavir / Cobicistate com estes anticoagulantes pode aumentar as concentrações do anticoagulante (inibição do CYP3A e/ou da glicoproteína-P). A administração concomitante de Darunavir / Cobicistate com estes anticoagulantes não é recomendada. - Dabigatrano etexilato
Dasabuvir Dabigatrano etexilato
Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Dasabuvir deve ser sempre administrado em conjunto com ombitasvir/paritaprevir/ritonavir. Quando coadministrados, exercem efeitos recíprocos um sobre o outro. Por conseguinte, o perfil de interacção dos compostos tem de ser considerado como uma associação.Interacções: interacções farmacocinéticas: Potencial para Dasabuvir afectar a farmacocinética de outros medicamentos: Os estudos de interacção medicamentosa in vivo avaliaram o efeito global do tratamento de associação, incluindo o ritonavir. Transportadores específicos e as enzimas metabolizadoras que são afectados pelo dasabuvir quando associado a ombitasvir/paritaprevir/ritonavir. Medicamentos transportados pela gp-P no intestino: Embora o dasabuvir seja um inibidor da gp-P in vitro, não foi observada alteração significativa na exposição ao substrato gp-P, digoxina, quando administrada com Dasabuvir com ombitasvir/paritaprevir/ritonavir. Não se pode excluir que a exposição sistémica do dabigatrano etexilato seja aumentada pelo dasabuvir devido à inibição da gp-P no intestino. interacções entre Dasabuvir com ombitasvir/paritaprevir/ritonavir e outros medicamentos: ANTICOAGULANTES: Dabigatrano etexilato: Administrado com: Dasabuvir+ombitasvir/paritaprevir/ritonavir Mecanismo: inibição de gp-P intestinal pelo paritaprevir e ritonavir. Dasabuvir+ombitasvir/paritaprevir/ritonavir pode aumentar as concentrações plasmáticas de dabigatrano etexilato. Utilizar com precaução. - Dabigatrano etexilato
Ombitasvir + Paritaprevir + Ritonavir Dabigatrano etexilato
Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir foi administrado em doses múltiplas em todos os estudos de interacção medicamentosa, com exceção dos estudos de interacção medicamentosa com carbamazepina, gemfibrozil e cetoconazol.Interacções: interacções farmacocinéticas: Potencial para Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir afectar a farmacocinética de outros medicamentos: Os estudos de interacção medicamentosa in vivo avaliaram o efeito global do tratamento de associação, incluindo o ritonavir. Medicamentos transportados pela gp-P no intestino: Embora o paritaprevir, o ritonavir e o dasabuvir sejam inibidores da gp-P in vitro, não foi observada alteração significativa na exposição à digoxina substrato gp-P quando administrada com Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir e dasabuvir. No entanto, a co-administração de digoxina com Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir sem dasabuvir pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas. Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir pode aumentar a exposição plasmática de medicamentos que são sensíveis à actividade alterada da gp-P intestinal (como o dabigatrano etexilato). interacções entre Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir e outros medicamentos MEDICAMENTOS ANTICANCERÍGENOS: Dabigatrano etexilato: Mecanismo: inibição de gp-P intestinal pelo paritaprevir e ritonavir. Administrado com: Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir. Não estudado. Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir sem dasabuvir pode aumentar as concentrações plasmáticas de dabigatrano etexilato. Utilizar com precaução. - Dabigatrano etexilato
Eliglustato Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Agentes cuja exposição pode ser aumentada pelo eliglustato Substratos da gp-P: Após uma dose única de 0,25 mg de digoxina, um substrato da gp-P, a administração concomitante de doses de 127 mg de eliglustato duas vezes por dia resultou num aumento de 1,7 e 1,5 vezes da Cmax e da AUClast da digoxina, respectivamente. Podem ser necessárias doses inferiores de substâncias que são substratos da gp-P (p.ex., digoxina, colquicina, dabigatrano, fenitoína, pravastatina). - Dabigatrano etexilato
Cabozantinib Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Efeito de cabozantinib sobre outros medicamentos: Substratos da glicoproteína-P: Cabozantinib era um inibidor (IC50 = 7,0 μM), mas não um substrato, de actividades de transporte P-gp num sistema de ensaio bidirecional usando células MDCK-MDR1. Portanto, cabozantinib pode ter o potencial de aumentar as concentrações plasmáticas de substratos co-administrados de P-gp. Os participantes devem ser avisados no que se refere ao substrato P-gp (por exemplo, fexofenadina, aliscireno, ambrisentano, etexilato dabigatran, digoxina, colchicina, maraviroc, posaconazol, ranolazina, saxagliptina, sitagliptina, talinolol, tolvaptan) enquanto recebem cabozantinib. - Dabigatrano etexilato
Olaparib Dabigatrano etexilato
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica formais.Interacções: interacções farmacocinéticas: Efeito de olaparib sobre outros fármacos: Desconhece-se o potencial de olaparib para induzir o CYP3A, CYP1A2, CYP2B6, CYP2C9, CYP2C19 e o P-gp e não se pode excluir que o olaparib após administração concomitante possa reduzir a exposição aos substratos destas enzimas metabólicas e proteína transportadora. A eficácia dos Contraceptivos hormonais pode estar reduzida se forem administrados concomitantemente com olaparib. O olaparib in vitro pode ser um inibidor do P-gp e é um inibidor do BRCP, OATP1B1, OCT1 e OCT2. Não se pode excluir que olaparib possa aumentar a exposição aos substratos do P-gp (p.ex., estatinas, digoxina, dabigatrano, colquicina), BRCP (p.ex., metotrexato, rosuvastatina e sulfassalazina), OATP1B1 (p.ex., bosentano, glibenclamida, repaglinida, estatinas e valsartan), OCT1 (p.ex., metformina) e OCT2 (p.ex., creatinina sérica). Em particular, recomenda-se precaução se olaparib for administrado em associação com qualquer estatina. - Dabigatrano etexilato
Ceritinib Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Agentes que são substratos de transportadores: Com base nos dados in vitro, ceritinib não inibe o transportador de efluxo apical MRP2, transportadores da captação hepática OATP1B1 ou OATP1B3, transportadores da captação renal orgânicos aniónicos OAT1 e OAT3, ou transportadores da captação de catiões orgânicos OCT1 ou OCT2 em concentrações clinicamente relevantes. Assim, é pouco provável que existam interacções clínicas farmacológicas resultantes da inibição de substratos mediadas por ceritinib. Com base em dados in vitro, prevê-se que ceritinib iniba a gp-P intestinal e BCRP em concentrações clinicamente relevantes. Assim, ceritinib pode ter o potencial de aumentar as concentrações plasmáticas de medicamentos co administrados, transportados por estas proteínas. Deve ter-se precaução com o uso concomitante de substratos da BCRP (por exemplo, rosuvastatina, topotecano, sulfassalazina) e substratos da gp-P (digoxina, dabigatrano, colchicina, pravastatina) e monitorizar cuidadosamente as reacções adversas. - Dabigatrano etexilato
Ledipasvir + Sofosbuvir Dabigatrano etexilato
Observações: Quaisquer interacções que tenham sido identificadas com cada uma destas substâncias ativas individualmente podem ocorrer com a associação de Ledipasvir/Sofosbuvir.Interacções: interacções entre Ledipasvir/sofosbuvir e outros medicamentos ANTICOAGULANTES Etexilato de dabigatrano Recomenda-se a monitorização clínica, à procura de sinais de hemorragia e anemia, quando o etexilato de dabigatrano é co-administrado com Ledipasvir/sofosbuvir. Um teste de coagulação ajuda a identificar os doentes com um maior risco de hemorragia devido ao aumento da exposição ao dabigatrano. - Dabigatrano etexilato
Lurasidona Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Potencial da lurasidona para afectar outros medicamentos: A administração concomitante de lurasidona com digoxina (um substrato de P-gp) não aumentou a exposição da digoxina e apenas aumentou ligeiramente a Cmax (1,3 vezes) e, portanto, considera-se que a lurasidona pode ser coadministrada com digoxina. A lurasidona é um inibidor in vitro do transportador de efluxo P-gp e a relevância clínica da inibição do P-gp intestinal não pode ser excluída. A administração concomitante do substrato P-gp etexilato de dabigatrano pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas de dabigatrano. - Dabigatrano etexilato
Metformina + Canagliflozina Dabigatrano etexilato
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica farmacocinética com este medicamento. Contudo, tais estudos foram realizados com as substâncias ativas individuais (canagliflozina e metformina). A administração concomitante de canagliflozina (300 mg uma vez por dia) e metformina (2000 mg uma vez por dia) não teve um efeito clínico relevante sobre a farmacocinética quer da canagliflozina, quer da metformina.Interacções: CANAGLIFLOZINA Efeitos da canagliflozina noutros medicamentos: Dabigatrano: O efeito da administração concomitante de canagliflozina (um inibidor fraco da gp-P) e dabigatrano etexilato (um substrato da gp-P) não foi estudado. As concentrações de dabigatrano podem aumentar com a presença de canagliflozina, pelo que se deve monitorizar (investigar sinais de hemorragia ou anemia) quando dabigatrano é combinado com canagliflozina. - Dabigatrano etexilato
Netupitant + Palonossetrom Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: interacções adicionais É improvável que o Netupitant / Palonossetrom interaja com medicamentos que sejam substratos da gp-P. O netupitant não é um substrato da gp-P. Não se observaram alterações na farmacocinética da digoxina quando se administrou netupitant no Dia 8 de um regime de 12 dias com digoxina. É improvável que haja inibição da proteína transportadora de efluxo BCRP e da isoenzima UGT2B7 da glucuronidação pelo netupitant e pelos seus metabólitos e, caso ocorra, a mesma apresenta uma relevância clínica mínima. Os dados in vitro mostram que o netupitant inibe a UGT2B7, não estando estabelecida a amplitude de um tal efeito no enquadramento clínico. Recomenda-se precaução ao associar-se o netupitant a um substrato oral desta enzima (p. ex., zidovudina, ácido valproico, morfina). Os dados in vitro sugerem que o netupitant inibe a proteína transportadora de efluxo BCRP. A relevância clínica deste efeito não está estabelecida. Os dados in vitro mostram que o netupitant é um inibidor da gp-P. Num estudo efetuado em voluntários saudáveis, o netupitant não afetou a exposição da digoxina, um substrato da gp-P, que aumentou a sua Cmáx 1,09 vezes [IC de 90% 0,9-1,31]. Não se exclui que este efeito possa ser mais acentuado, e nesse caso clinicamente relevante, em doentes oncológicos, especialmente naqueles com função renal anormal. Por conseguinte, recomenda-se precaução quando o netupitant é associado à digoxina ou a outros substratos da gp-P, tais como, o dabigatrano ou a colquicina. - Dabigatrano etexilato
Canagliflozina Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Efeitos da canagliflozina noutros medicamentos: Dabigatrano: O efeito da administração concomitante de canagliflozina (um inibidor fraco da gp-P) e dabigatrano etexilato (um substrato da gp-P) não foi estudado. As concentrações de dabigatrano podem aumentar com a presença de canagliflozina pelo que se deve monitorizar (investigar sinais de hemorragia ou anemia) quando dabigatrano é combinado com canagliflozina. - Dabigatrano etexilato
Enzalutamida Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Grupos de medicamentos que podem ser afectados incluem, mas não se limitam a: Substratos da P-gp: Dados in vitro indicam que a enzalutamida pode ser um inibidor do transportador de efluxo P-gp (glicoproteína P). O efeito da enzalutamida em substratos da P-gp não foi avaliado in vivo; contudo, em situações de utilização clínica, a enzalutamida pode ser um indutor da P-gp através da activação do receptor nuclear de pregnano (PXR). Os medicamentos que têm uma margem terapêutica estreita e que são substratos da P-gp (ex. colquicina, dabigatrano etexilato, digoxina) devem ser usados com precaução quando administrados concomitantemente com Enzalutamida e podem ser necessários ajustes de dose para manter as concentrações plasmáticas ótimas. - Dabigatrano etexilato
Lomitapida Dabigatrano etexilato
Observações: Avaliação in vitro das interações medicamentosas: A lomitapida inibe o CYP3A4. A lomitapida não induz os CYP 1A2, 3A4 ou 2B6, e também não inibe os CYP 1A2, 2B6, 2C9, 2C19, 2D6 ou 2E1. A lomitapida não é um substrato da glicoproteína P, mas inibe a glicoproteína P. A lomitapida não inibe a proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP).Interacções: Efeitos da lomitapida noutros medicamentos: Substratos da glicoproteína P: A lomitapida inibe a glicoproteína P in vitro e pode aumentar a absorção dos substratos da glicoproteína P. A administração concomitante do Lomitapida com substratos da glicoproteína P (como aliscireno, ambrisentan, colquicina, dabigatrano-etexilato, digoxina, everolímus, fexofenadina, imatinib, lapatinib, maraviroc, nilotinib, posaconazol, ranolazina, saxagliptina, sirolímus, sitagliptina, talinolol, tolvaptan, topotecano) pode aumentar a absorção dos substratos da glicoproteína P. Deve ser ponderada a redução da dose do substrato da glicoproteína P quando utilizado de forma concomitante com o Lomitapida. - Dabigatrano etexilato
Emtricitabina + Rilpivirina + Tenofovir Dabigatrano etexilato
Observações: Não foram efetuados estudos de interacção medicamentosa com Emtricitabina / Rilpivirina / Tenofovir. As interações que foram identificadas com estes agentes individualmente podem ocorrer com esta associação. Os estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos. A rilpivirina é metabolizada principalmente pelo citocromo P450 (CYP)3A. Medicamentos que induzem ou inibem a CYP3A podem portanto afetar a depuração de rilpivirina.Interacções: Utilização concomitante nos casos em que é recomendada precaução: Substratos da glicoproteína P: A rilpivirina inibe a glicoproteína P in vitro (CI50 de 9,2 μM). Num estudo clínico, a rilpivirina não afetou a farmacocinética da digoxina de forma significativa. Contudo, não se pode excluir por completo que a rilpivirina pode aumentar a exposição a outros fármacos transportados pela glicoproteína P que sejam mais sensíveis à inibição da glicoproteína P intestinal (por ex., etexilato de dabigatran). A rilpivirina é um inibidor in vitro do transportador da MATE-2K com uma CI50 de < 2,7 nM. Desconhecem-se atualmente as implicações clínicas deste resultado. - Dabigatrano etexilato
Vandetanib Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Efeitos de vandetanib sobre outros medicamentos: No que respeita outros substratos P-gp como o dabigatrano, recomenda-se monitorização clínica quando administrado em combinação com vandetanib. - Dabigatrano etexilato
Dronedarona Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Efeito da dronedarona nos outros medicamentos: interacção do substrato da gp-P: Dabigatrano: Quando o dabigatrano etexilato 150 mg uma vez ao dia é administrado concomitantemente com dronedarona 400 mg duas vezes ao dia, a AUC0-24 e a Cmax do dabigatrano foram aumentados em 100% e 70%, respectivamente. Não existem dados clínicos disponíveis sobre a administração concomitante destes medicamentos em doentes com FA. A administração concomitante destes medicamentos é contra-indicada. - Dabigatrano etexilato
Glecaprevir + Pibrentasvir Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Potencial de Glecaprevir / Pibrentasvir para afectar outros medicamentos Glecaprevir e pibrentasvir são inibidores da glicoproteína-P (gp-P), da proteína de resistência do cancro da mama (BCRP) e polipeptídeo transportador do anião orgânico (OATP) 1B1/3. A co-administração com Glecaprevir / Pibrentasvir pode aumentar as concentrações plasmáticas de medicamentos que são substratos da gp-P (por exemplo, dabigatrano etexilato, digoxina), BCRP (por exemplo, rosuvastatina), ou OATP1B1/3 (por exemplo, atorvastatina, lovastatina, pravastatina, rosuvastatina, sinvastatina). Outros substratos P-gp, BCRP, ou OATP1B1/3, pode ser necessário ajuste de dose. Glecaprevir e pibrentasvir são inibidores fracos in vivo do citocromo P450 (CYP) 3A e uridina glucuronosiltransferase (UGT) 1A1. Não são esperados aumentos clinicamente significativos quando Glecaprevir / Pibrentasvir é co-administrado com substratos sensíveis do CYP3A (midazolam, felodipina) ou UGT1A1 (raltegravir). Quer glecaprevir quer pibrentasvir inibem in vitro a bomba de exportação de sais biliares (BSEP). Não é expectável inibição significativa do CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6, UGT1A6, UGT1A9, UGT1A4, UGT2B7, OCT1, OCT2, OAT1, OAT3, MATE1 ou MATE2K. ANTICOAGULANTES Dabigatrano etexilato 150 mg dose única (Inibição da gp-P) A co-administração é contra-indicada - Dabigatrano etexilato
Maraviroc Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Estudos em microssomas hepáticos humanos e sistemas enzimáticos recombinantes demonstraram que maraviroc não inibe nenhuma das principais enzimas do P450, em concentrações clinicamente relevantes (CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 e CYP3A4). O maraviroc não teve efeito clinicamente relevante na farmacocinética de midazolam, Contraceptivos orais de etinilestradiol e levonorgestrel, ou na razão de 6β-hidroxicortisol/cortisol urinário, sugerindo não existir inibição ou indução da CYP3A4 in vivo. Com exposições mais elevadas de maraviroc não se pode excluir a potencial inibição de CYP2D6. O potencial de maraviroc para afectar a farmacocinética de medicamentos administrados concomitantemente é baixa, com base na informação in vitro e clínica. A depuração renal contribui para, aproximadamente, 23% do total da depuração do maraviroc quando este é administrado sem inibidores da CYP3A4. Uma vez que ambos os processos activo e passivo estão envolvidos, existe potencial para competição para a eliminação com outras substâncias activas eliminadas por via urinária. No entanto, a co-administração de maraviroc com tenofovir (substrato para eliminação renal) e cotrimoxazol (contém trimetoprim, um inibidor do transporte de catiões ao nível renal), não demonstrou efeito na farmacocinética do maraviroc. Adicionalmente, a administração concomitante de maraviroc com lamivudina/zidovudina demonstrou que o maraviroc não teve efeito na farmacocinética da lamivudina (excretada principalmente por via renal) ou zidovudina (metabolismo não dependente do P450 e depuração renal). In vitro, maraviroc inibe a glicoproteína-P (IC50 é de 183 μM). Contudo, in vivo, maraviroc não afecta significativamente a farmacocinética da digoxina. Não se pode excluir que maraviroc possa aumentar a exposição ao substrato da glicoproteína-P dabigatrano etexilato. - Dabigatrano etexilato
Rilpivirina Dabigatrano etexilato
Observações: A rilpivirina é um inibidor in vitro do transportador MATE-2K com um IC50 < 2,7 nM. As implicações clínicas deste achado são atualmente desconhecidas.Interacções: Medicamentos que são afectados pela utilização de rilpivirina: Não é provável que rilpivirina numa dose de 25 mg, uma vez por dia, tenha um efeito clinicamente relevante na exposição de medicamentos metabolizados pelas enzimas CYP. A rilpivirina inibe a glicoproteína-P in vitro (IC50 é 9,2 μM). Num estudo clínico, a rilpivirina não afetou significativamente a farmacocinética da digoxina. Contudo, não pode ser totalmente excluído o facto de que a rilpivirina pode aumentar a exposição a outros medicamentos transportados pela glicoproteína-P, mais sensíveis à inibição da P-gp intestinal, i.e. dabigatrano etexilato. interacções E RECOMENDAÇÕES POSOLÓGICAS COM OUTROS MEDICAMENTOS ANTICOAGULANTES: Dabigatrano etexilato: Não foi estudado. O risco do aumento das concentrações plasmáticas de dabigatrano não pode ser excluído. (inibição da P-gp intestinal) A associação de Rilpivirina e dabigatrano etexilato deve ser utilizada com precaução. - Dabigatrano etexilato
Temsirolímus Dabigatrano etexilato
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: interacções com medicamentos que são substratos da glicoproteína-P: Num estudo in vitro, o temsirolímus inibiu o transporte dos substratos da glicoproteína-P ( gp -P ) com um valor de IC 50 de 2 M. O efeito da inibição da gp-P não foi investigada in vivo num estudo clínico de interacção fármaco-fármaco, no entanto, os dados preliminares recentes de um estudo de Fase 1 sobre a associação lenalidomida (dose de 25 mg) e temsirolímus (dose de 20 mg) parecem suportar as observações in vitro e sugerir um maior risco de acontecimentos adversos. Desta forma, quando o temsirolímus é co-administrado com medicamentos que sejam substratos da gp-P (ex.: digoxina, vincristina, colchicina, dabigatrano, lenalidomida e paclitaxel) deve ser efetuada uma monitorização rigorosa dos acontecimentos adversos relacionados com a co-administração destes medicamentos. - Dabigatrano etexilato
Telaprevir Dabigatrano etexilato
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: ANTICOAGULANTES: Dabigatrano: Recomenda-se precaução, recomenda-se monitorização laboratorial e clinica. - Dabigatrano etexilato
Telitromicina Dabigatrano etexilato
Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: A telitromicina é um inibidor da glicoproteína-P. A administração concomitante de Telitromicina com outros medicamentos que sejam substratos de glicoproteína-P pode resultar num aumento da exposição aos subtratos da glicoproteína-P tais como digoxina e dabigatrano etexilato. Se a telitromicina for coadministrada com dabigatrano etexilato deverá ser instituída uma monitorização clínica rigorosa (procurando sinais de hemorragia ou anemia). - Dabigatrano etexilato
Cariprazina Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Potencial da cariprazina para afectar outros medicamentos Substratos da glicoproteína P (gp-P): A cariprazina é um inibidor da gp-P in vitro na sua máxima concentração intestinal teórica. As consequências clínicas deste efeito não são totalmente compreendidas, porém, a utilização de substratos de gp-P que tenham um índice terapêutico estreito, tais como o dabigatrano e a digoxina, poderá exigir uma monitorização e ajuste da dose adicionais. - Dabigatrano etexilato
Sofosbuvir + Velpatasvir + Voxilaprevir Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas Potencial de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir para afectar outros medicamentos: O velpatasvir e o voxilaprevir são inibidores dos transportadores de fármacos P-gp, da proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP), do polipéptido transportador de aniões orgânicos (OATP) 1B1 e OATP1B3. A co-administração de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir com medicamentos que são substratos destes transportadores pode aumentar a exposição a tais medicamentos. Os medicamentos que são substratos sensíveis destes transportadores, e cujos níveis plasmáticos elevados estão associados a acontecimentos graves, são contra-indicados. O dabigatrano etexilato (substrato da P-gp) e a rosuvastatina (substrato do OATP1B e da BCRP) são contra-indicados. interacções farmacocinéticas: Potencial de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir para afectar outros medicamentos: O velpatasvir e o voxilaprevir são inibidores dos transportadores de fármacos P-gp, da proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP), do polipéptido transportador de aniões orgânicos (OATP) 1B1 e OATP1B3. A co-administração de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir com medicamentos que são substratos destes transportadores pode aumentar a exposição a tais medicamentos. Os medicamentos que são substratos sensíveis destes transportadores, e cujos níveis plasmáticos elevados estão associados a acontecimentos graves, são contra-indicados. O dabigatrano etexilato (substrato da P-gp) e a rosuvastatina (substrato do OATP1B e da BCRP) são contra-indicados. interacções entre Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir e outros medicamentos: ANTICOAGULANTES Dabigatrano etexilato (dose única de 75 mg) + sofosbuvir/velpatasvir/ voxilaprevir (dose única de 400/100/100 mg) + voxilaprevir (dose única de 100 mg) (Inibição da P-gp) Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir é contra-indicado com dabigatrano etexilato - Dabigatrano etexilato
Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Dabigatrano etexilato
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com este medicamento. As interações que foram identificadas em estudos com componentes individuais de este medicamento, isto é, com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir), cobicistate, emtricitabina ou tenofovir alafenamida, determinam as interações que podem ocorrer com este medicamento. As interações esperadas entre Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida e potenciais medicamentos concomitantes são baseadas em estudos realizados com os componentes deste medicamento, como agentes individuais ou em associação, ou são interações medicamentosas potenciais que podem ocorrer. Os ensaios de interacção com os componentes de este medicamento foram realizados apenas em adultos.Interacções: ANTICOAGULANTES/INIBIDORES DA AGREGAÇÃO PLAQUETAR Apixabano Etexilato de dabigatrano Rivaroxabano Tendo por base considerações teóricas, a administração concomitante de DRV/COBI com estes anticoagulantes pode aumentar as concentrações do anticoagulante. (inibição do CYP3A e/ou da glicoproteína-P) A administração concomitante de este medicamento com estes anticoagulantes não é recomendada. - Dabigatrano etexilato
Letermovir Dabigatrano etexilato
Observações: Informação geral sobre as diferenças na exposição entre os diferentes regimes de tratamento com letermovir - A exposição plasmática esperada de letermovir difere consoante o regime terapêutico utilizado. Desta forma, as consequências clínicas das interações medicamentosas do letermovir vão depender do regime de letermovir utilizado, e se o letermovir está ou não associado à ciclosporina. - A associação de ciclosporina e letermovir pode levar a efeitos potenciados ou adicionais dos medicamentos concomitantes quando comparado com letermovir isoladamente.Interacções: Medicamentos transportados pela gp-P no intestino O letermovir é um indutor da gp-P intestinal. Administração de Letermovir pode resultar numa redução clinicamente relevante da concentração plasmática de medicamentos administrados concomitantemente, que sejam significativamente transportados pela gp-P no intestino tais como dabigatrano e sofosbuvir. Anticoagulantes orais Dabigatrano: interacção não estudada. Letermovir pode diminuir as concentrações plasmáticas de dabigatrano e pode diminuir a eficácia de dabigatrano. A utilização concomitante de dabigatrano deve ser evitada devido ao risco de diminuição de eficácia de dabigatrano. Quando Letermovir é administrado concomitantemente com ciclosporina, o dabigatrano é contra-indicado. - Dabigatrano etexilato
Ciclossilicato de zircónio sódico Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Consistente com outros modificadores do ácido gástrico, os valores de Cmax e AUC de dabigatrano foram aproximadamente 40% mais baixos quando administrados concomitantemente com ciclossilicato de zircónio sódico, no entanto, o ciclossilicato de zircónio sódico e o dabigatrano podem ser administrados concomitantemente sem ajuste da dose de dabigatrano. - Dabigatrano etexilato
Dolutegravir + Rilpivirina Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Anticoagulantes Dabigatrano etexilato/Dolutegravir: A associação de Dolutegravir + Rilpivirina e dabigatrano etexilato deve ser utilizada com precaução. Dabigatrano etexilato/Rilpivirina: A associação de Dolutegravir + Rilpivirina e dabigatrano etexilato deve ser utilizada com precaução. - Dabigatrano etexilato
Inotersen Dabigatrano etexilato
Observações:Interacções: Deve ter-se precaução com a utilização de medicamentos antitrombóticos, antiplaquetários e medicamentos que podem reduzir a contagem das plaquetas, como por exemplo, ácido acetilsalicílico, clopidogrel, varfarina, heparina, heparinas de baixo peso molecular, inibidores do Fator Xa, como rivaroxabano e apixabano, e inibidores da trombina, como o dabigatrano. - Dabigatrano etexilato
Neratinib Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do neratinib sobre outras substâncias Transportadores da glicoproteína-P Em estudos in vitro, o neratinib é um inibidor dos substratos da glicoproteína-P (P-gp). Em indivíduos saudáveis, a digoxina aumentou a Cmáx em 54% e a AUC aumentou em 32% quando coadministrada com doses orais múltiplas de 240 mg de neratinib, em comparação com as exposições à digoxina em monoterapia. Os valores de depuração da digoxina foram equivalentes após administração de digoxina e de digoxina associada a neratinib. Aparentemente, o neratinib teve um efeito inibitório principalmente na actividade da P-gp no tracto gastrointestinal como resultado da inibição pré-sistémica. Esta interacção pré-sistémica do neratinib com a digoxina pode ser clinicamente relevante para os substratos da P-gp com uma janela terapêutica estreita (por ex., dabigatrano, digoxina e fexofenadina). Os doentes que são tratados concomitantemente com agentes terapêuticos cujo metabolismo envolve substratos da P-gp no tracto gastrointestinal devem ser monitorizados atentamente. - Dabigatrano etexilato
Abemaciclib Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do abemaciclib na farmacocinética de outros medicamentos Em indivíduos saudáveis, a co-administração de abemaciclib e loperamida, um substrato da P-glicoproteína (P-gp), resultou num aumento de 9% na exposição plasmática da loperamida, com base na AUC0-∞ e de 35% com base na Cmax. Isto não foi considerado clinicamente relevante. Contudo, com base na inibição in vitro da P-gp e da proteína de resistência do cancro da mama (BCRP), observada com abemaciclib, podem ocorrer interacções in vivo do abemaciclib com substratos destes transportadores com índice terapêutico estreito, como a digoxina ou o dabigatrano etexilato. - Dabigatrano etexilato
Brigatinib Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Agentes que podem ter as concentrações plasmáticas alteradas pelo brigatinib Substratos de transportadores A co-administração de brigatinib com substratos da P-gp (por exemplo, digoxina, dabigatrano, colchicina, pravastatina), da BCRP (por exemplo, metotrexato, rosuvastatina, sulfasalazina), do transportador catiónico orgânico 1 (OCT1), da proteína de extrusão 1 de múltiplos fármacos e toxinas (MATE1) e 2K (MATE2K), pode aumentar as suas concentrações plasmáticas. Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quando Brigatinib é co-administrado com substratos destes transportadores com um índice terapêutico estreito (por exemplo, digoxina, dabigatrano, metotrexato). - Dabigatrano etexilato
Darolutamida Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Efeitos da darolutamida noutros medicamentos Substratos da gp-P Não é esperada uma interacção medicamentosa clinicamente relevante no caso da administração de substratos da gp-P. A darolutamida pode ser administrada concomitantemente com substratos da gp-P (por exemplo, digoxina, verapamil ou nifedipina). A co-administração de darolutamida com o substrato sensível da gp-P, chamado dabigatrano etexilato, não revelou qualquer aumento na exposição (AUC e Cmáx) do dabigatrano. - Dabigatrano etexilato
Fosnetupitant + Palonossetrom Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Os dados in vitro mostram que o netupitant é um inibidor da gp-P. Num estudo efetuado em voluntários saudáveis, o netupitant não afetou a exposição da digoxina, um substrato da gp-P, tendo, no entanto, aumentado a sua Cmáx 1,09 vezes [IC de 90% 0,9-1,31]. Não se exclui que este efeito possa ser mais acentuado, e nesse caso clinicamente relevante, em doentes oncológicos, especialmente naqueles com função renal anormal. Por conseguinte, recomenda-se precaução quando o netupitant é associado à digoxina ou a outros substratos da gp-P, tais como, o dabigatrano ou a colquicina. - Dabigatrano etexilato
Berotralstate Dabigatrano etexilato
Observações: O berotralstate é um substrato da glicoproteína-P (gp-P) e da proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP).Interacções: Efeitos do berotralstate noutros medicamentos Substratos da gp-P O berotralstate é um inibidor fraco da gp-P e aumentou a Cmáx e a AUC do substrato da gp-P, digoxina, em 58% e 48%, respectivamente. Consulte o RCM dos medicamentos concomitantes que são substratos da gp-P, em especial aqueles com um índice terapêutico estreito (por ex., digoxina) ou cuja informação de prescrição recomenda monitorização terapêutica (por ex., dabigatrano). Podem ser necessários ajustes posológicos destes medicamentos. - Dabigatrano etexilato
Selpercatinib Dabigatrano etexilato
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Efeitos de selpercatinib na farmacocinética de outros medicamentos (aumento da concentração plasmática) Selpercatinib é um inibidor in vitro da P-gp e da BCRP. Deve ser administrado com precaução quando está a ser utilizado um substrato da P-gp (como, por exemplo: fexofenadina, dabigatrano etexilato, digoxina, colchicina, saxagliptina). - Dabigatrano etexilato
Tucatinib Dabigatrano etexilato
Observações: O tucatinib é metabolizado principalmente pela CYP2C8. O tucatinib é um inactivador baseado no metabolismo da CYP3A e inibe os transportadores renais da metformina e da creatinina. O tucatinib é um substrato da gp-P.Interacções: Efeitos do tucatinib noutros medicamentos Substratos da gp-P Um estudo clínico de interacção medicamentosa constatou que a co-administração de tucatinib com digoxina (um substrato sensível da gp-P) resultou num aumento das concentrações da digoxina (2,4 vezes para a Cmax [IC 90%: 1,9; 2,9] e de 1,5 vezes para a AUC [IC 90%: 1,3; 1,7]). A utilização concomitante de tucatinib com um substrato da gp-P poderá aumentar as concentrações plasmáticas do substrato da gp-P, o que poderá aumentar a toxicidade associada ao substrato da gp-P. Deve ser ponderada a redução da dose dos substratos da gp-P (incluindo substratos intestinais sensíveis, tais como o dabigatrano) de acordo com o RCM do medicamento concomitante e os substratos da gp-P devem ser administrados com cautela quando alterações mínimas da concentração podem levar a toxicidades graves ou potencialmente fatais. - Dabigatrano etexilato
Pemigatinib Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de pemigatinib noutros medicamentos Efeito de pemigatinib nos substratos de gp-P Pemigatinib in vitro, é um inibidor da gp-P. A administração concomitante de pemigatinib com substratos da gp-P (por ex., digoxina, dabigatrano, colquicina) podem aumentar a exposição destes e, assim, a sua toxicidade. A administração de pemigatinib deve ser separada por, pelo menos, 6 horas antes ou após a administração de substratos da gp-P com um índice terapêutico estreito. - Dabigatrano etexilato
Ripretinib Dabigatrano etexilato
Observações: Tanto o ripretinib como o seu metabólito activo DP-5439 são principalmente eliminados pelo CYP3A4/5 e são substratos da gp-P e da proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP).Interacções: Efeito do ripretinib noutros medicamentos Sistemas transportadores de fármacos Estudos in vitro sugeriram que o ripretinib é um inibidor da gp-P e da BCRP. O DP-5439 é um substrato da P-gp e da BCRP. O DP-5439 é um inibidor da BCRP e da proteína de extrusão de múltiplos fármacos e toxinas 1 (MATE-1). Os medicamentos que são substratos da gp-P com índices terapêuticos estreitos (por exemplo, digoxina, dabigatrano etexilato) devem ser utilizados com precaução em associação com Ripretinib, devido à probabilidade de concentrações plasmáticas aumentadas destes substratos. Ripretinib deve ser utilizado com precaução em associação com substratos da BCRP (por exemplo, rosuvastatina, sulfassalazina e irinotecano) e substratos da MATE-1 (por exemplo, metformina), uma vez que a co-administração de Ripretinib com substratos da BCRP e da MATE-1 pode levar a um aumento da sua exposição. Não foram realizados estudos clínicos com substratos da BCRP ou MATE-1. - Dabigatrano etexilato
Pretomanida Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do pretomanid noutros medicamentos Os estudos in vitro indicam que o pretomanid é um inibidor de BCRP, OATP1B3 e P-gp. Não foram realizados estudos clínicos para investigar estas interaçcões. Por conseguinte, não é possível excluir que a co-administração de pretomanid com substratos OATP1B3 sensíveis (p. ex., valsartan, estatinas), substratos BCRP (p. ex., rosuvastatina, prazosina, gliburida, sulfassalazina) e substratos P-gp (p. ex., digoxina, dabigatrano etexilato, verapamilo) pode aumentar a respectiva exposição. Se o pretomanid for co-administrado com substratos de OATP1B3, BCRP ou P-gp, deverá ser realizada a monitorização de reacções adversas relacionadas com o fármaco co-administrado. - Dabigatrano etexilato
Abrocitinib Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Potencial para abrocitinib afectar a farmacocinética de outros medicamentos In vitro, abrocitinib é um inibidor da glicoproteína P (gp-P). A co-administração de dabigatrano etexilato (um substrato da gp-P), com uma dose única de 200 mg de abrocitinib aumentou a AUCinf e a Cmax do dabigatrano em cerca de 53% e 40%, respectivamente, comparado com a administração isolada. Recomenda-se precaução no caso de administração concomitante de abrocitinib com dabigatrano. O efeito de abrocitinib na farmacocinética de outros substratos da gp-P não foi avaliado. Recomenda-se precaução, pois os níveis dos substratos da gp-P com um índice terapêutico estreito, tais como a digoxina, podem aumentar. - Dabigatrano etexilato
Lonafarnib Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Substratos da glicoproteína-P: Nas situações em que o lonafarnib foi co-administrado com o substrato da glicoproteína-P fexofenadina em indivíduos adultos saudáveis, o lonafarnib de dose múltipla (100 mg duas vezes por dia, durante 5 dias consecutivos) aumentou a Cmáx de fexofenadina (dose oral única de 180 mg) em 21% e a AUC em 24%. Nas situações em que o lonafarnib é co-administrado com substratos da glicoproteína-P (p. ex., digoxina, dabigatrano) nos quais as alterações mínimas da concentração podem levar a toxicidades graves ou potencialmente fatais, monitorizar as reacções adversas e reduzir a dose do substrato da glicoproteína-P, de acordo com a rotulagem do medicamento aprovada. - Dabigatrano etexilato
Daridorexant Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do daridorexant na farmacocinética de outros medicamentos: Substratos da BCRP ou transportadores da gp-P: Num estudo clínico realizado com participantes saudáveis que receberam daridorexant 25 mg e rosuvastatina, um substrato da BCRP, o daridorexant não afectou a PK da rosuvastatina, indicando a ausência de inibição da BCRP. Na ausência de dados clínicos com 50 mg, a administração simultânea de Daridorexant com substratos da BCRP (p. ex., rosuvastatina, imatinib) deve ser gerida com precaução. Com base em estudos in vitro, o daridorexant é um inibidor de vários transportadores, incluindo a gp-P, sendo que a inibição mais forte se verifica na BCRP. Na ausência de dados clínicos, a administração simultânea de Daridorexant com substratos da gp-P (p. ex., digoxina, dabigatrano) deve ser gerida com precaução, com monitorização minuciosa no caso de medicamentos com um índice terapêutico estreito (p. ex., a digoxina). - Dabigatrano etexilato
Maribavir Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Maribavir inibiu o transportador P-gp in vitro em concentrações clinicamente relevantes. Num estudo clínico, a co-administração de maribavir aumentou as concentrações de digoxina no plasma. Por conseguinte, devem ser tomadas precauções durante a co-administração de maribavir e substratos sensíveis da P-gp (por exemplo, digoxina, dabigatrano). As concentrações séricas de digoxina devem ser monitorizadas e a dose de digoxina pode ter de ser reduzida, conforme necessário. - Dabigatrano etexilato
Ivosidenib Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: Efeito de ivosidenib sobre outros medicamentos: Interações com transportadores: O ivosidenib inibe a gp-P e tem potencial para induzir a gp-P. Portanto, pode alterar a exposição sistémica a substâncias activas que são predominantemente transportadas pela gp-P (por exemplo, dabigatrano). A administração concomitante com dabigatrano é contra-indicada. - Dabigatrano etexilato
Quizartinib Dabigatrano etexilato
Observações: In vitro, o quizartinib e o seu metabólito activo AC886 são metabolizados principalmente pela CYP3A.Interacções: Efeito de Quizartinib sobre outros medicamentos: Substratos da glicoproteína-P (gp-P): A co-administração de quizartinib e de dabigatrano etexilato (um substrato da gp-P) aumentou, respectivamente, em 1,12 vezes e 1,13 vezes a Cmax do dabigatrano total e do dabigatrano livre e aumentou, respectivamente, em 1,13 vezes e 1,11 vezes a AUCinf do dabigatrano total e do dabigatrano livre. O quizartinib é um inibidor fraco da gp-P, e não se recomendam modificações da dose quando os substratos da gp-P são co-administrados com Quizartinib. - Dabigatrano etexilato
Danicopano Dabigatrano etexilato
Observações: n.d.Interacções: A co-administração de uma dose única oral de 180 mg de fexofenadina, um substrato da gp-P, com doses de 150 mg de danicopan, três vezes por dia, resultou num aumento da Cmax e da AUC 0-inf da fexofenadina de 1,42 vezes e de danicopan 1,62 vezes. Os resultados sugerem que o danicopan é um inibidor ligeiro da gp-P. Pode ser necessário tomarem-se precauções ao co-administrarem-se medicamentos que se sabe serem substratos da gp-P (tais como o dabigatrano, digoxina, edoxabano, fexofenadina, tacrolímus). - Dabigatrano etexilato
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Os efeitos do Dabigatrano etexilato na gravidez e no feto não são conhecidos.
Se está grávida, não deve tomar este medicamento, a menos que o médico lhe diga que é seguro.
Se é uma mulher em idade fértil, deve evitar engravidar durante o tratamento com Dabigatrano etexilato.
Não deve amamentar enquanto estiver a tomar Dabigatrano etexilato.
O Dabigatrano etexilato não tem quaisquer efeitos conhecidos na capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Os efeitos do Dabigatrano etexilato na gravidez e no feto não são conhecidos.
Se está grávida, não deve tomar este medicamento, a menos que o médico lhe diga que é seguro.
Se é uma mulher em idade fértil, deve evitar engravidar durante o tratamento com Dabigatrano etexilato.
Não deve amamentar enquanto estiver a tomar Dabigatrano etexilato.
O Dabigatrano etexilato não tem quaisquer efeitos conhecidos na capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021