Cobre
O que é
O cobre é um metal que ocorre naturalmente em todo o ambiente, nas rochas, no solo, na água e no ar. O cobre é um elemento essencial em plantas e animais (incluindo seres humanos), o que significa que é necessário que vivamos. Portanto, plantas e animais devem absorver algum cobre de comer, beber e respirar.
O cobre é usado para fazer muitos tipos diferentes de produtos, como fios, canos e chapas metálicas.
O cobre é um elemento químico de símbolo Cu (do latim cuprum), número atómico 29 (29 protões e 29 electrões) e de massa atómica 63,54 u. À temperatura ambiente o cobre encontra-se no estado sólido.
Classificado como metal de transição, pertence ao grupo 11 (1B) da Classificação Periódica dos Elementos. É um dos metais mais importantes industrialmente, de coloração avermelhada, dúctil, maleável e bom condutor de eletricidade.
Conhecido desde a pré-história, o cobre é utilizado actualmente, para a produção de materiais condutores de eletricidade (fios e cabos), e em ligas metálicas como latão e bronze.
Em medicina é utilizado nos dispositivos intra-uterinos.
O cobre é usado para fazer muitos tipos diferentes de produtos, como fios, canos e chapas metálicas.
O cobre é um elemento químico de símbolo Cu (do latim cuprum), número atómico 29 (29 protões e 29 electrões) e de massa atómica 63,54 u. À temperatura ambiente o cobre encontra-se no estado sólido.
Classificado como metal de transição, pertence ao grupo 11 (1B) da Classificação Periódica dos Elementos. É um dos metais mais importantes industrialmente, de coloração avermelhada, dúctil, maleável e bom condutor de eletricidade.
Conhecido desde a pré-história, o cobre é utilizado actualmente, para a produção de materiais condutores de eletricidade (fios e cabos), e em ligas metálicas como latão e bronze.
Em medicina é utilizado nos dispositivos intra-uterinos.
Usos comuns
O cobre é um elemento essencial à vida em geral, participando no caso do organismo humano no processo de fixação do ferro na hemoglobina do sangue. Grandes concentrações são encontradas no cérebro e fígado.
Em certos organismos chega a assumir o papel do ferro em integrar moléculas responsáveis pelo transporte de oxigénio, a exemplo da hemocianina cuprosa, o que inusitadamente confere a esses animais um sangue de coloração azulada ao invés do vermelho tradicional.
Através do sangue azul dos Límulos (uma espécie de caranguejo) produz-se uma substância conhecida por Limulus Amebocyte Lysate cujo poder bactericida e antiendotoxinas é bem conhecido.
Em certos organismos chega a assumir o papel do ferro em integrar moléculas responsáveis pelo transporte de oxigénio, a exemplo da hemocianina cuprosa, o que inusitadamente confere a esses animais um sangue de coloração azulada ao invés do vermelho tradicional.
Através do sangue azul dos Límulos (uma espécie de caranguejo) produz-se uma substância conhecida por Limulus Amebocyte Lysate cujo poder bactericida e antiendotoxinas é bem conhecido.
Tipo
Molecula pequena.
História
O cobre foi provavelmente o primeiro metal minerado e trabalhado pelo homem.
Foi originalmente obtido como um mineral nativo e posteriormente da fundição de minérios. Estimativas iniciais da descoberta do cobre sugerem por volta de 9000 a.C. no Oriente Médio.
Foi o mais importante dos materiais da humanidade durante a Era do Cobre e Bronze. Objetos de cobre de 6000 a.C. foram encontrados em Çatal Höyük, Anatolia.
Em 5000 a.C. já se realizava a fusão e refinação do cobre a partir de óxidos como a malaquita e azurita.
Os primeiros indícios de utilização do ouro não foram vislumbrados até 4000 a.C. Descobriram-se moedas, armas, utensílios domésticos sumérios de cobre e bronze de 3000 a.C., assim como egípcios da mesma época, inclusive tubos de cobre.
Os egípcios também descobriram que a adição de pequenas quantidades de estanho facilitava a fusão do metal e aperfeiçoaram os métodos de obtenção do bronze; ao observarem a durabilidade do material representaram o cobre com o Ankh, símbolo da vida eterna.
Na antiga China o uso do cobre é conhecido desde, pelo menos, 2000 anos antes da nossa era, e em 1200 a.C. já fabricavam-se bronzes de excelente qualidade estabelecendo um manifesto domínio na metalurgia sem comparação com a do Ocidente.
Na Europa o homem de gelo encontrado no Tirol (Itália) em 1991, cujos restos têm uma idade de 5300 anos, estava acompanhado de um machado de cobre com uma pureza de 99,7%, e os elevados índices de arsênico encontrados em seu cabelo levam a supor que fundiu o metal para a fabricação da ferramenta.
O cobre é um metal de transição avermelhado, que apresenta alta condutibilidade elétrica e térmica, só superada pela da prata.
É possível que o cobre tenha sido o metal mais antigo a ser utilizado, pois se têm encontrado objetos de cobre de 8700 a.C.
Pode ser encontrado em diversos minerais e pode ser encontrado nativo, na forma metálica, em alguns lugares.
Fenícios importaram o cobre da Grécia, não tardando em explorar as minas do seu território, como atestam os nomes das cidades Calce, Calcis e Calcitis (de χαλκος, bronze), ainda que tenha sido Chipre, a meio caminho entre Grécia e Egito, por muito tempo o país do cobre por excelência, ao ponto de os romanos chamarem o metal de aes cyprium ou simplesmente cyprium e cuprum, donde provém o seu nome.
Além disso, o cobre foi representado com o mesmo signo que Vénus (a afrodite grega), pois Chipre estava consagrada a deusa da beleza e os espelhos eram fabricados com este metal.
O símbolo, espelho de Vênus da mitologia e da alquimia, modificação do egípcio Ankh, foi posteriormente adotado por Carl Linné para simbolizar o gênero feminino(♀).
O uso do bronze predominou de tal maneira durante um período da história da humanidade que terminou denominando-se «Era do Bronze».
O período de transição entre o neolítico (final da Idade da Pedra) e a Idade do Bronze foi denominado período calcolítico (do grego Chalcos), limite que marca a passagem da pré-história para a história.
Foi originalmente obtido como um mineral nativo e posteriormente da fundição de minérios. Estimativas iniciais da descoberta do cobre sugerem por volta de 9000 a.C. no Oriente Médio.
Foi o mais importante dos materiais da humanidade durante a Era do Cobre e Bronze. Objetos de cobre de 6000 a.C. foram encontrados em Çatal Höyük, Anatolia.
Em 5000 a.C. já se realizava a fusão e refinação do cobre a partir de óxidos como a malaquita e azurita.
Os primeiros indícios de utilização do ouro não foram vislumbrados até 4000 a.C. Descobriram-se moedas, armas, utensílios domésticos sumérios de cobre e bronze de 3000 a.C., assim como egípcios da mesma época, inclusive tubos de cobre.
Os egípcios também descobriram que a adição de pequenas quantidades de estanho facilitava a fusão do metal e aperfeiçoaram os métodos de obtenção do bronze; ao observarem a durabilidade do material representaram o cobre com o Ankh, símbolo da vida eterna.
Na antiga China o uso do cobre é conhecido desde, pelo menos, 2000 anos antes da nossa era, e em 1200 a.C. já fabricavam-se bronzes de excelente qualidade estabelecendo um manifesto domínio na metalurgia sem comparação com a do Ocidente.
Na Europa o homem de gelo encontrado no Tirol (Itália) em 1991, cujos restos têm uma idade de 5300 anos, estava acompanhado de um machado de cobre com uma pureza de 99,7%, e os elevados índices de arsênico encontrados em seu cabelo levam a supor que fundiu o metal para a fabricação da ferramenta.
O cobre é um metal de transição avermelhado, que apresenta alta condutibilidade elétrica e térmica, só superada pela da prata.
É possível que o cobre tenha sido o metal mais antigo a ser utilizado, pois se têm encontrado objetos de cobre de 8700 a.C.
Pode ser encontrado em diversos minerais e pode ser encontrado nativo, na forma metálica, em alguns lugares.
Fenícios importaram o cobre da Grécia, não tardando em explorar as minas do seu território, como atestam os nomes das cidades Calce, Calcis e Calcitis (de χαλκος, bronze), ainda que tenha sido Chipre, a meio caminho entre Grécia e Egito, por muito tempo o país do cobre por excelência, ao ponto de os romanos chamarem o metal de aes cyprium ou simplesmente cyprium e cuprum, donde provém o seu nome.
Além disso, o cobre foi representado com o mesmo signo que Vénus (a afrodite grega), pois Chipre estava consagrada a deusa da beleza e os espelhos eram fabricados com este metal.
O símbolo, espelho de Vênus da mitologia e da alquimia, modificação do egípcio Ankh, foi posteriormente adotado por Carl Linné para simbolizar o gênero feminino(♀).
O uso do bronze predominou de tal maneira durante um período da história da humanidade que terminou denominando-se «Era do Bronze».
O período de transição entre o neolítico (final da Idade da Pedra) e a Idade do Bronze foi denominado período calcolítico (do grego Chalcos), limite que marca a passagem da pré-história para a história.
Indicações
Para uso na suplementação de nutrição parenteral total e na contracepção com dispositivos intra-uterinos.
O cobre tem um efeito contraceptivo quando presente no útero. É adicionado a alguns dispositivos contraceptivos intra-uterinos, permitindo a redução do seu tamanho com a redução concomitante dos efeitos colaterais associados, como dor e sangramento.
O cobre tem um efeito contraceptivo quando presente no útero. É adicionado a alguns dispositivos contraceptivos intra-uterinos, permitindo a redução do seu tamanho com a redução concomitante dos efeitos colaterais associados, como dor e sangramento.
Classificação CFT
N.D.
Mecanismo De Acção
O cobre é absorvido pelo intestino através da proteína de absorção de cobre de alta afinidade e, provavelmente, através da proteína de absorção de cobre de baixa afinidade e da proteína 2 de macrófagos associados à resistência natural.
Acredita-se que o cobre é reduzido para a forma de Cu1 + antes do transporte.
Uma vez dentro do enterócito, ele é ligado à proteína de transporte de cobre ATOX1, que transporta o ião para o cobre transportando ATPase-1 na membrana de Golgi, que leva cobre ao aparelho de Golgi.
Uma vez que o cobre tenha sido secretado pelos enterócitos para a circulação sistêmica, ele permanece amplamente ligado à ceruloplasmina (65-90%), albumina (18%) e alfa 2-macroglobulina (12%).
O cobre é um elemento essencial no corpo e é incorporado em muitas enzimas oxidase como cofactor.
É também um componente da superóxido dismutase de zinco / cobre, conferindo-lhe um papel anti-oxidante. A deficiência de cobre ocorre na Síndrome do Chifre Occipital e na doença de Menke, ambas associadas ao comprometimento do desenvolvimento do tecido conjuntivo, devido à falta de cobre para actuar como cofactor na proteína-lisina-6-oxidase.
A doença de Menke também está associada a um comprometimento neurológico progressivo que leva à morte na infância.
Os mecanismos precisos dos efeitos da deficiência de cobre são vagos devido à ampla gama de enzimas que usam o ião como cofator.
O cobre parece reduzir a viabilidade e a motilidade dos espermatozóides. Isso reduz a probabilidade de fertilização com um DIU de cobre, produzindo efeito contraceptivo do cobre.
O mecanismo exacto do efeito do cobre no esperma é desconhecido.
Acredita-se que o cobre é reduzido para a forma de Cu1 + antes do transporte.
Uma vez dentro do enterócito, ele é ligado à proteína de transporte de cobre ATOX1, que transporta o ião para o cobre transportando ATPase-1 na membrana de Golgi, que leva cobre ao aparelho de Golgi.
Uma vez que o cobre tenha sido secretado pelos enterócitos para a circulação sistêmica, ele permanece amplamente ligado à ceruloplasmina (65-90%), albumina (18%) e alfa 2-macroglobulina (12%).
O cobre é um elemento essencial no corpo e é incorporado em muitas enzimas oxidase como cofactor.
É também um componente da superóxido dismutase de zinco / cobre, conferindo-lhe um papel anti-oxidante. A deficiência de cobre ocorre na Síndrome do Chifre Occipital e na doença de Menke, ambas associadas ao comprometimento do desenvolvimento do tecido conjuntivo, devido à falta de cobre para actuar como cofactor na proteína-lisina-6-oxidase.
A doença de Menke também está associada a um comprometimento neurológico progressivo que leva à morte na infância.
Os mecanismos precisos dos efeitos da deficiência de cobre são vagos devido à ampla gama de enzimas que usam o ião como cofator.
O cobre parece reduzir a viabilidade e a motilidade dos espermatozóides. Isso reduz a probabilidade de fertilização com um DIU de cobre, produzindo efeito contraceptivo do cobre.
O mecanismo exacto do efeito do cobre no esperma é desconhecido.
Posologia Orientativa
Conforme prescrição médica.
Administração
Sem informação.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao cobre.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Sem informação.
Advertências
Sem informação.
Precauções Gerais
Sem informação.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Terapêutica Interrompida
Não utilizar uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Este medicamento deve ser mantido fora da vista e do alcance das crianças.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Sem Resultados
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Janeiro de 2023