Carboximaltose férrica
O que é
A Carboximaltose férrica é um produto de substituição de ferro e quimicamente, um hidrato de carbono complexo de ferro.
Usos comuns
Tratamento da anemia por deficiência de ferro.
A Carboximaltose férrica é um complexo de ferro.
Actua fornecendo ao corpo o nível necessário de ferro.
A Carboximaltose férrica é um complexo de ferro.
Actua fornecendo ao corpo o nível necessário de ferro.
Tipo
Molécula pequena.
História
Sem informação.
Indicações
A Carboximaltose férrica é um produto de substituição de ferro indicada para o tratamento da anemia por deficiência de ferro em pacientes adultos que têm intolerância ao ferro oral ou tiveram resposta insatisfatória ao ferro oral ou aqueles que têm doença renal crónica não-dependente de diálise.
Classificação CFT
4.1.1 : Compostos de ferro
Mecanismo De Acção
O complexo foi concebido para fornecer, de forma controlada, ferro utilizável para as proteínas de transporte e de reservas de ferro no organismo (respectivamente a transferrina e a ferritina).
A utilização de glóbulos vermelhos radiomarcados 59Fe variou entre 91% e 99% nos doentes com carência de ferro e 61% a 84% nos doentes com anemia renal 24 dias após a dose.
O tratamento com Carboximaltose férrica nos doentes com anemia provocada por carência de ferro resulta num aumento do número de reticulócitos e dos níveis de ferritina sérica para níveis normais.
A utilização de glóbulos vermelhos radiomarcados 59Fe variou entre 91% e 99% nos doentes com carência de ferro e 61% a 84% nos doentes com anemia renal 24 dias após a dose.
O tratamento com Carboximaltose férrica nos doentes com anemia provocada por carência de ferro resulta num aumento do número de reticulócitos e dos níveis de ferritina sérica para níveis normais.
Posologia Orientativa
O médico assistente tem três caminhos possíveis para administrar carboximaltose férrica: uma injecção não diluída, ou diluída durante a diálise por perfusão.
Para a injecção, pode receber até 20 ml de Carboximaltose férrica, correspondente a 1,000 mg de ferro, uma vez por semana, directamente na veia.
Se o paciente estiver em diálise, pode receber Carboximaltose férrica durante a sessão de diálise através do dialisador.
Por infusão, pode receber até 20 ml de Carboximaltose férrica, correspondendo a 1.000 mg de ferro, uma vez por semana, directamente na veia.
Por a Carboximaltose férrica ser diluída com infusão de cloreto de sódio, pode atingir um volume de 250 ml, que se apresenta como uma solução castanha.
Para a injecção, pode receber até 20 ml de Carboximaltose férrica, correspondente a 1,000 mg de ferro, uma vez por semana, directamente na veia.
Se o paciente estiver em diálise, pode receber Carboximaltose férrica durante a sessão de diálise através do dialisador.
Por infusão, pode receber até 20 ml de Carboximaltose férrica, correspondendo a 1.000 mg de ferro, uma vez por semana, directamente na veia.
Por a Carboximaltose férrica ser diluída com infusão de cloreto de sódio, pode atingir um volume de 250 ml, que se apresenta como uma solução castanha.
Administração
Via intravenosa.
Contra-Indicações
Não usar carboximaltose férrica se:
– for alérgico a qualquer ingrediente da carboximaltose férrica ou outros produtos de ferro intravenosos (iv)
– tiver anemia não causada por níveis baixos de ferro no sangue
– tiver níveis altos de ferro no sangue.
– for alérgico a qualquer ingrediente da carboximaltose férrica ou outros produtos de ferro intravenosos (iv)
– tiver anemia não causada por níveis baixos de ferro no sangue
– tiver níveis altos de ferro no sangue.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Todos os medicamentos podem causar efeitos colaterais, mas muitas pessoas não os têm, ou são menores.
Deve contactar o médico se qualquer destes efeitos secundários mais comuns persistirem ou se se tornarem incómodos:
Dor leve, nódoas negras, ou mudança de cor da pele no local da injecção, náuseas, vómitos.
Deve procurar ajuda médica imediatamente se algum destes efeitos secundários graves ocorrerem:
Reacções alérgicas graves (rash, urticária, comichão, dificuldade em respirar; aperto no peito, inchaço da boca, face, lábios ou língua), dor torácica, tontura ou sensação de desmaio; desmaios; batimentos cardíacos rápidos, lentos, ou irregulares; febre ou calafrios; rubor, cefaleia, dor severa ou persistente, vermelhidão ou inchaço no local da injecção, falta de ar, chiado no peito.
Deve contactar o médico se qualquer destes efeitos secundários mais comuns persistirem ou se se tornarem incómodos:
Dor leve, nódoas negras, ou mudança de cor da pele no local da injecção, náuseas, vómitos.
Deve procurar ajuda médica imediatamente se algum destes efeitos secundários graves ocorrerem:
Reacções alérgicas graves (rash, urticária, comichão, dificuldade em respirar; aperto no peito, inchaço da boca, face, lábios ou língua), dor torácica, tontura ou sensação de desmaio; desmaios; batimentos cardíacos rápidos, lentos, ou irregulares; febre ou calafrios; rubor, cefaleia, dor severa ou persistente, vermelhidão ou inchaço no local da injecção, falta de ar, chiado no peito.
Advertências
Gravidez:Não existem ensaios clínicos adequados e bem-controlados de Carboximaltose férrica em mulheres grávidas. É necessária uma avaliação cuidadosa da relação benefício-risco antes da utilização durante a gravidez e Carboximaltose férrica não deve ser utilizado durante a gravidez excepto quando for claramente necessário.
Aleitamento:Os estudos clínicos demonstraram que a transferência de ferro do Carboximaltose férrica para o leite humano é negligenciável (≤1%). Com base em dados limitados de mulheres em fase de amamentação, é improvável que o Carboximaltose férrica represente um risco para a criança amamentada.
Precauções Gerais
Falar com o médico antes de receber Carboximaltose férrica:
- se tiver antecedentes de alergia a medicamentos
- se tiver lúpus eritematoso
- se tiver artrite reumatóide
- se tiver asma, eczema ou outras alergias graves
- se tiver uma infecção
- se tiver doenças hepáticas.
Não deve ser dado a crianças com idade inferior a 14 anos.
- se tiver antecedentes de alergia a medicamentos
- se tiver lúpus eritematoso
- se tiver artrite reumatóide
- se tiver asma, eczema ou outras alergias graves
- se tiver uma infecção
- se tiver doenças hepáticas.
Não deve ser dado a crianças com idade inferior a 14 anos.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.
Terapêutica Interrompida
Não utilizar uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Conservar na embalagem de origem.
Não conservar acima de 30°C.
Não congelar.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Não conservar acima de 30°C.
Não congelar.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Carboximaltose férrica Ferro
Observações: n.d.Interacções: A absorção de ferro por via oral é reduzida quando administrado concomitantemente com formulações parentéricas de ferro. Portanto, se necessário, a terapêutica com ferro oral não deve ser iniciada durante pelo menos 5 dias após a última injecção de Carboximaltose férrica. - Ferro
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Não existem ensaios clínicos adequados e bem-controlados de Carboximaltose férrica em mulheres grávidas. É necessária uma avaliação cuidadosa da relação benefício-risco antes da utilização durante a gravidez e Carboximaltose férrica não deve ser utilizado durante a gravidez excepto quando for claramente necessário.
A anemia ferropénica, que ocorre no primeiro trimestre de gravidez, pode, em muitos casos, ser tratada com ferro oral. O tratamento com Carboximaltose férrica deve ser limitado ao segundo e terceiro trimestres, se se considerar que o benefício é superior ao potencial risco tanto para a mãe como para o feto. Os estudos em animais sugerem que o ferro libertado do Carboximaltose férrica pode atravessar a barreira placentária e que a sua utilização durante a gravidez pode influenciar o desenvolvimento esquelético do feto.
Os estudos clínicos demonstraram que a transferência de ferro do Carboximaltose férrica para o leite humano é negligenciável (≤1%). Com base em dados limitados de mulheres em fase de amamentação, é improvável que o Carboximaltose férrica represente um risco para a criança amamentada.
Não existem ensaios clínicos adequados e bem-controlados de Carboximaltose férrica em mulheres grávidas. É necessária uma avaliação cuidadosa da relação benefício-risco antes da utilização durante a gravidez e Carboximaltose férrica não deve ser utilizado durante a gravidez excepto quando for claramente necessário.
A anemia ferropénica, que ocorre no primeiro trimestre de gravidez, pode, em muitos casos, ser tratada com ferro oral. O tratamento com Carboximaltose férrica deve ser limitado ao segundo e terceiro trimestres, se se considerar que o benefício é superior ao potencial risco tanto para a mãe como para o feto. Os estudos em animais sugerem que o ferro libertado do Carboximaltose férrica pode atravessar a barreira placentária e que a sua utilização durante a gravidez pode influenciar o desenvolvimento esquelético do feto.
Os estudos clínicos demonstraram que a transferência de ferro do Carboximaltose férrica para o leite humano é negligenciável (≤1%). Com base em dados limitados de mulheres em fase de amamentação, é improvável que o Carboximaltose férrica represente um risco para a criança amamentada.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024