Carbocisteína

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento
O que é
A carbocisteína está incluída no grupo dos expectorantes.

A carbocisteína, com acção mucolítica, fixa-se selectivamente ao tecido bronco-pulmonar e a sua actividade específica sobre as células muco-secretoras permite estabelecer uma produção de muco qualitativamente e quantitativamente normal.
Usos comuns
A carbocisteína está indicada como adjuvante mucolítico do tratamento antibacteriano das infecções respiratórias, em presença de hipersecreção brônquica.
Tipo
Molécula pequena.
História
Carbocisteína foi descrita pela primeira vez em 1951 e passou a ser usado na medicina em 1960.
A carbocisteína é produzida pela alquilação da cisteína com ácido cloroacético.
Indicações
Tratamento antibacteriano das infecções respiratórias.
Classificação CFT

5.2.2 : Expectorantes

Mecanismo De Acção
A carbocisteína fixa-se selectivamente sobre o tecido broncopulmonar e a sua actividade específica sobre as células muco-secretoras permite recuperar a produção de muco qualitativamente e quantitativamente normal, e em particular de um dos seus constituintes essenciais – as sialomucinas.

O papel das sialomucinas ácidas é fundamental sob um ponto de vista triplo:
− Restabelecer a viscosidade e elasticidade do muco, propriedades necessárias à mobilização e expectoração das secreções patológicas;
− Tornar o epitélio brônquico de novo funcional, e apto a segregar um filme protector da mucosa normal não impedindo os movimentos ciliares de depuração;
− Antagonizar as quininas produzidas localmente, factores de espasmo brônquico e de inflamação da mucosa.
Posologia Orientativa
Adultos - Dose inicial: 750 mg, 3 vezes/dia.

Após resposta ao tratamento: 1,5 g/dia, em fracções divididas.

Crianças - 2-5 anos: 62,5-125 mg, 4 vezes/dia; 6-12 anos: 250 mg, 3 vezes/dia.
Administração
Via oral.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à carbocisteína; doentes com história de úlcera péptica.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Diarreia, náuseas, irritação ao nível gastrointestinal, cefaleias, rash cutâneo.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Recomenda-se não utilizar na mulher grávida, especialmente durante os primeiros 3 meses de gravidez, ainda que não tenham sido detectados efeitos teratogénicos.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Não é recomendável a sua utilização no aleitamento por não haver dados de segurança, respeitantes à passagem da carbocisteína no leite materno. Tendo em conta a sua baixa toxicidade, no caso de tratamento da mãe com este produto, os potenciais riscos para a criança parecem desprezíveis.
Precauções Gerais
Tomar especial cuidado com carbocisteína nas seguintes situações:
– Doentes asmáticos e com história de broncospasmo
– Insuficiência respiratória grave
– Doentes debilitados.

Pela diminuição do reflexo da tosse há risco de obstrução da via aérea consequente do aumento da quantidade de secreções.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.

Se ocorrerem epigastralgias, náuseas e vómitos, suspender a administração de carbocisteína e consultar o médico.
Terapêutica Interrompida
Não tomar uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Não guardar acima de 25ºC. Manter o recipiente bem fechado.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Recomenda-se não utilizar na mulher grávida, especialmente durante os primeiros 3 meses de gravidez, ainda que não tenham sido detectados efeitos teratogénicos.

Não é recomendável a sua utilização no aleitamento por não haver dados de segurança, respeitantes à passagem da carbocisteína no leite materno.
Tendo em conta a sua baixa toxicidade, no caso de tratamento da mãe com este produto, os potenciais riscos para a criança parecem desprezíveis.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Janeiro de 2023