Butilescopolamina
O que é
Pertence a um grupo de medicamentos classificados como antiespasmódicos.
A butilescopolamina, também conhecida como butilbrometo de escopolamina e butilbrometo de hioscina, é um medicamento anticolinérgico usado para tratar cólicas abdominais, espasmos esofágicos, cólicas renais e espasmos na bexiga.
Também é usado para melhorar as secreções respiratórias no final da vida.
A butilescopolamina, também conhecida como butilbrometo de escopolamina e butilbrometo de hioscina, é um medicamento anticolinérgico usado para tratar cólicas abdominais, espasmos esofágicos, cólicas renais e espasmos na bexiga.
Também é usado para melhorar as secreções respiratórias no final da vida.
Usos comuns
Indicado para o alívio de dor ou desconforto abdominal associado a espasmos transitórios e moderados do tracto gastrointestinal.
A butilescopolamina, exerce uma acção espasmolítica sobre a musculatura lisa do aparelho gastrointestinal, ou seja, relaxa o músculo gastrointestinal quando este está contraído de forma não fisiológica (espasmo), provocando o alívio da dor abdominal.
A butilescopolamina, exerce uma acção espasmolítica sobre a musculatura lisa do aparelho gastrointestinal, ou seja, relaxa o músculo gastrointestinal quando este está contraído de forma não fisiológica (espasmo), provocando o alívio da dor abdominal.
Tipo
Molécula pequena.
História
O butilbrometo de hioscina foi patenteado em 1950 e aprovado para uso médico em 1951.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde.
Indicações
Alívio de dor ou desconforto abdominal associado a espasmos transitórios e moderados do tracto gastrointestinal.
Classificação CFT
6.4 : Antiespasmódicos
Mecanismo De Acção
Como um derivado de amónio quaternário, o brometo de N-butil-hioscina não passa para o sistema nervoso central.
Consequentemente, não ocorrem efeitos adversos anticolinérgicos no sistema nervoso central.
A acção anticolinérgica periférica resulta da acção bloqueadora dos gânglios na parede visceral, assim como da actividade antimuscarínica.
Consequentemente, não ocorrem efeitos adversos anticolinérgicos no sistema nervoso central.
A acção anticolinérgica periférica resulta da acção bloqueadora dos gânglios na parede visceral, assim como da actividade antimuscarínica.
Posologia Orientativa
A dose habitual para adultos e crianças com mais de 6 anos, é a seguinte:
1 a 2 comprimidos (10 a 20 mg), 3 a 5 vezes por dia.
- Adultos e adolescentes com mais de 12 anos:
Podem ser administradas lentamente por injecção intravenosa, intramuscular ou subcutânea, várias vezes ao dia, 1 a 2 ampolas de butilescopolamina (20 a 40 mg).
A dose máxima diária de 100 mg não deve ser excedida.
- Crianças e lactentes:
Em situações graves: 0,3-0,6 mg/kg de peso corporal, administradas lentamente por injecção intravenosa, intramuscular ou subcutânea, várias vezes ao dia.
A dose máxima diária de 1,5 mg/kg de peso corporal não deve ser excedida.
A dose habitual de Butilescopolamina, para adultos e crianças com mais de 6 anos, é a seguinte:
1 a 2 supositórios, 3 a 5 vezes por dia.
1 a 2 comprimidos (10 a 20 mg), 3 a 5 vezes por dia.
- Adultos e adolescentes com mais de 12 anos:
Podem ser administradas lentamente por injecção intravenosa, intramuscular ou subcutânea, várias vezes ao dia, 1 a 2 ampolas de butilescopolamina (20 a 40 mg).
A dose máxima diária de 100 mg não deve ser excedida.
- Crianças e lactentes:
Em situações graves: 0,3-0,6 mg/kg de peso corporal, administradas lentamente por injecção intravenosa, intramuscular ou subcutânea, várias vezes ao dia.
A dose máxima diária de 1,5 mg/kg de peso corporal não deve ser excedida.
A dose habitual de Butilescopolamina, para adultos e crianças com mais de 6 anos, é a seguinte:
1 a 2 supositórios, 3 a 5 vezes por dia.
Administração
Vias oral, rectal, injectável.
Contra-Indicações
Não tomar:
- se tiver alergia (hipersensibilidade) ao brometo de butilescopolamina;
- se sofrer de Miastenia gravis (fraqueza dos músculos voluntários) ou megacólon (dilatação anormal do intestino grosso);
- se sofrer de alguma doença hereditária rara que possa ser incompatível com algum excipiente do medicamento.
Por injecção intramuscular, está contra-indicado:
- em doentes que estejam a tomar fármacos anticoagulantes, pois pode ocorrer hematoma intramuscular.
Nestes doentes podem ser utilizadas as vias subcutânea ou intravenosa.
- se tiver alergia (hipersensibilidade) ao brometo de butilescopolamina;
- se sofrer de Miastenia gravis (fraqueza dos músculos voluntários) ou megacólon (dilatação anormal do intestino grosso);
- se sofrer de alguma doença hereditária rara que possa ser incompatível com algum excipiente do medicamento.
Por injecção intramuscular, está contra-indicado:
- em doentes que estejam a tomar fármacos anticoagulantes, pois pode ocorrer hematoma intramuscular.
Nestes doentes podem ser utilizadas as vias subcutânea ou intravenosa.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Muitos dos efeitos indesejáveis estão associados às suas propriedades anticolinérgicas.
No entanto, estes efeitos são geralmente moderados e limitados.
Podem ocorrer:
- secura da boca;
- dificuldade em transpirar;
- frequência cardíaca muito acelerada;
- dificuldade em urinar.
Pode também ocorrer choque anafiláctico, reacções anafilácticas, dificuldade em respirar, reacções cutâneas (por exemplo, urticária, erupção cutânea, eritema, prurido) e outras reacções de hipersensibilidade (alergia).
No entanto, estes efeitos são geralmente moderados e limitados.
Podem ocorrer:
- secura da boca;
- dificuldade em transpirar;
- frequência cardíaca muito acelerada;
- dificuldade em urinar.
Pode também ocorrer choque anafiláctico, reacções anafilácticas, dificuldade em respirar, reacções cutâneas (por exemplo, urticária, erupção cutânea, eritema, prurido) e outras reacções de hipersensibilidade (alergia).
Advertências
Aleitamento:Como medida de precaução, é preferível evitar a utilização de butilescopolamina durante a amamentação.
Gravidez:Como medida de precaução, é preferível evitar a utilização de butilescopolamina durante a gravidez.
Precauções Gerais
Não tome Butilescopolamina se a dor abdominal for acompanhada de qualquer um dos seguintes sintomas.
Tal pode ser indicativo de uma situação clínica mais grave:
- náusea ou vómitos;
- obstipação grave;
- sangue nas fezes;
- febre;
- dor abdominal contínua (tipo “moinha”).
Nas seguintes situações, não tomar Butilescopolamina sem antes consultar o médico:
- se tiver doença cardíaca;
- se tiver glaucoma;
- se tiver prostatismo;
- se tiver susceptibilidade para obstruções intestinais ou urinárias;
- se os sintomas de dor ou desconforto abdominal associado a cólica forem diferentes do habitual;
- se a dor for forte e súbita, de intensidade superior ao normal ou de intensidade progressiva;
- se tiver alteração inexplicada do trânsito gastrointestinal, como por exemplo, diarreia;
- se tiver perda de peso inexplicada;
- se sofrer de alguma condição clínica específica grave que exija acompanhamento médico.
Nas seguintes situações, deve suspender a toma de Butilescopolamina e consultar imediatamente o médico:
- se a dor se agravar durante as primeiras 24 horas de tratamento;
- se a dor durar mais de 3 dias;
- se tiver febre;
- se sentir fragilidade intestinal;
- se tiver hemorragia rectal;
- se tiver episódios repetidos de hemorragia;
- se tiver quaisquer outros sintomas diferentes do habitual.
Caso a dor abdominal grave e inexplicada persista ou piore, ou ocorra simultaneamente com sintomas como febre, náuseas, vómitos, alterações nos movimentos intestinais, sensibilidade abdominal, redução da pressão arterial, desmaio ou sangue nas fezes, deve ser procurado aconselhamento médico imediatamente.
Tal pode ser indicativo de uma situação clínica mais grave:
- náusea ou vómitos;
- obstipação grave;
- sangue nas fezes;
- febre;
- dor abdominal contínua (tipo “moinha”).
Nas seguintes situações, não tomar Butilescopolamina sem antes consultar o médico:
- se tiver doença cardíaca;
- se tiver glaucoma;
- se tiver prostatismo;
- se tiver susceptibilidade para obstruções intestinais ou urinárias;
- se os sintomas de dor ou desconforto abdominal associado a cólica forem diferentes do habitual;
- se a dor for forte e súbita, de intensidade superior ao normal ou de intensidade progressiva;
- se tiver alteração inexplicada do trânsito gastrointestinal, como por exemplo, diarreia;
- se tiver perda de peso inexplicada;
- se sofrer de alguma condição clínica específica grave que exija acompanhamento médico.
Nas seguintes situações, deve suspender a toma de Butilescopolamina e consultar imediatamente o médico:
- se a dor se agravar durante as primeiras 24 horas de tratamento;
- se a dor durar mais de 3 dias;
- se tiver febre;
- se sentir fragilidade intestinal;
- se tiver hemorragia rectal;
- se tiver episódios repetidos de hemorragia;
- se tiver quaisquer outros sintomas diferentes do habitual.
Caso a dor abdominal grave e inexplicada persista ou piore, ou ocorra simultaneamente com sintomas como febre, náuseas, vómitos, alterações nos movimentos intestinais, sensibilidade abdominal, redução da pressão arterial, desmaio ou sangue nas fezes, deve ser procurado aconselhamento médico imediatamente.
Cuidados com a Dieta
Não são conhecidas interacções com alimentos ou bebidas.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.
Em caso de sobredosagem podem observar-se efeitos anticolinérgicos.
Tratamento:
Se necessário, devem ser administrados fármacos parassimpaticomiméticos.
Nos casos de glaucoma, deve-se procurar uma consulta médica urgentemente.
As complicações cardiovasculares devem ser tratadas de acordo com os princípios terapêuticos habituais.
Em caso de paralisia respiratória: devem ser consideradas intubação e respiração artificial.
A cateterização pode ser necessária no caso de retenção urinária.
Se necessário, devem ser empregues medidas de suporte adequadas.
Em caso de sobredosagem podem observar-se efeitos anticolinérgicos.
Tratamento:
Se necessário, devem ser administrados fármacos parassimpaticomiméticos.
Nos casos de glaucoma, deve-se procurar uma consulta médica urgentemente.
As complicações cardiovasculares devem ser tratadas de acordo com os princípios terapêuticos habituais.
Em caso de paralisia respiratória: devem ser consideradas intubação e respiração artificial.
A cateterização pode ser necessária no caso de retenção urinária.
Se necessário, devem ser empregues medidas de suporte adequadas.
Terapêutica Interrompida
Caso se tenha esquecido de tomar uma dose, tomar a dose seguinte normalmente.
Não tomar uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Não tomar uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Conservar a temperatura inferior a 25º C.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Butilescopolamina Antidepressores (Tricíclicos)
Observações: n.d.Interacções: O efeito anticolinérgico de antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos, amantadina, antipsicóticos, quinidina, Anti-histamínicos ou disopiramida e outros anticolinérgicos (por exemplo, tiotrópio, ipratrópio, compostos atropínicos) pode ser potenciado pela toma concomitante de Butilescopolamina. - Antidepressores (Tricíclicos)
Butilescopolamina Amantadina
Observações: n.d.Interacções: O efeito anticolinérgico de antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos, amantadina, antipsicóticos, quinidina, Anti-histamínicos ou disopiramida e outros anticolinérgicos (por exemplo, tiotrópio, ipratrópio, compostos atropínicos) pode ser potenciado pela toma concomitante de Butilescopolamina. - Amantadina
Butilescopolamina Antipsicóticos
Observações: n.d.Interacções: O efeito anticolinérgico de antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos, amantadina, antipsicóticos, quinidina, Anti-histamínicos ou disopiramida e outros anticolinérgicos (por exemplo, tiotrópio, ipratrópio, compostos atropínicos) pode ser potenciado pela toma concomitante de Butilescopolamina. - Antipsicóticos
Butilescopolamina Quinidina
Observações: n.d.Interacções: O efeito anticolinérgico de antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos, amantadina, antipsicóticos, quinidina, Anti-histamínicos ou disopiramida e outros anticolinérgicos (por exemplo, tiotrópio, ipratrópio, compostos atropínicos) pode ser potenciado pela toma concomitante de Butilescopolamina. - Quinidina
Butilescopolamina Anti-histamínicos
Observações: n.d.Interacções: O efeito anticolinérgico de antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos, amantadina, antipsicóticos, quinidina, Anti-histamínicos ou disopiramida e outros anticolinérgicos (por exemplo, tiotrópio, ipratrópio, compostos atropínicos) pode ser potenciado pela toma concomitante de Butilescopolamina. - Anti-histamínicos
Butilescopolamina Disopiramida
Observações: n.d.Interacções: O efeito anticolinérgico de antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos, amantadina, antipsicóticos, quinidina, Anti-histamínicos ou disopiramida e outros anticolinérgicos (por exemplo, tiotrópio, ipratrópio, compostos atropínicos) pode ser potenciado pela toma concomitante de Butilescopolamina. - Disopiramida
Butilescopolamina Anticolinérgicos
Observações: n.d.Interacções: O efeito anticolinérgico de antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos, amantadina, antipsicóticos, quinidina, Anti-histamínicos ou disopiramida e outros anticolinérgicos (por exemplo, tiotrópio, ipratrópio, compostos atropínicos) pode ser potenciado pela toma concomitante de Butilescopolamina. - Anticolinérgicos
Butilescopolamina Brometo de tiotrópio
Observações: n.d.Interacções: O efeito anticolinérgico de antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos, amantadina, antipsicóticos, quinidina, Anti-histamínicos ou disopiramida e outros anticolinérgicos (por exemplo, tiotrópio, ipratrópio, compostos atropínicos) pode ser potenciado pela toma concomitante de Butilescopolamina. - Brometo de tiotrópio
Butilescopolamina Brometo de ipratrópio
Observações: n.d.Interacções: O efeito anticolinérgico de antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos, amantadina, antipsicóticos, quinidina, Anti-histamínicos ou disopiramida e outros anticolinérgicos (por exemplo, tiotrópio, ipratrópio, compostos atropínicos) pode ser potenciado pela toma concomitante de Butilescopolamina. - Brometo de ipratrópio
Butilescopolamina Atropina
Observações: n.d.Interacções: O efeito anticolinérgico de antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos, amantadina, antipsicóticos, quinidina, Anti-histamínicos ou disopiramida e outros anticolinérgicos (por exemplo, tiotrópio, ipratrópio, compostos atropínicos) pode ser potenciado pela toma concomitante de Butilescopolamina. - Atropina
Butilescopolamina Antagonistas da dopamina
Observações: n.d.Interacções: O tratamento concomitante com antagonistas da dopamina, tais como a metoclopramida, pode resultar na diminuição dos efeitos de ambos os fármacos no aparelho gastrointestinal. - Antagonistas da dopamina
Butilescopolamina Metoclopramida
Observações: n.d.Interacções: O tratamento concomitante com antagonistas da dopamina, tais como a metoclopramida, pode resultar na diminuição dos efeitos de ambos os fármacos no aparelho gastrointestinal. - Metoclopramida
Butilescopolamina Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Observações: n.d.Interacções: Os efeitos taquicardíacos dos agentes beta-adrenérgicos podem ser evidenciados pela toma de Butilescopolamina - Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Como medida de precaução, é preferível evitar a utilização de butilescopolamina durante a gravidez e a amamentação.
Os dados disponíveis sobre a utilização do brometo de butilescopolamina em mulheres grávidas são limitados.
Os estudos em animais não indicaram efeitos nocivos directos ou indirectos relativamente à toxicidade reprodutiva.
A informação sobre a excreção de Butilescopolamina e dos seus metabólitos no leite materno é insuficiente.
Como medida de precaução, é preferível evitar a utilização de butilescopolamina durante a gravidez e a amamentação.
Os dados disponíveis sobre a utilização do brometo de butilescopolamina em mulheres grávidas são limitados.
Os estudos em animais não indicaram efeitos nocivos directos ou indirectos relativamente à toxicidade reprodutiva.
A informação sobre a excreção de Butilescopolamina e dos seus metabólitos no leite materno é insuficiente.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 04 de Janeiro de 2024