Buspirona

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Insuficiência Renal DCI com Advertência na Condução
O que é
Buspirona é um agente ansiolítico e um agonista do receptor de serotonina que pertence à classe de compostos azaspirodecanediona.
A sua estrutura não está relacionada com as dos benzodiazepínicos, mas tem uma eficácia comparável à do diazepam.
Buspirona é um medicamento usado principalmente para tratar transtornos de ansiedade, particularmente transtorno de ansiedade generalizada.
Os benefícios apoiam seu uso a curto e longo prazo.
Usos comuns
Tratamento a curto prazo das perturbações ansiosas.
Tipo
Molécula pequena.
História
A buspirona foi produzida pela primeira vez em 1968 e aprovada para uso médico nos Estados Unidos em 1986.
Indicações
Perturbações da ansiedade e sintomas ansiosos.
Classificação CFT

2.9.1 : Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos

Mecanismo De Acção
O cloridrato de buspirona apresenta uma actividade ansiolítica desprovida de efeito sedativo, miorrelaxante e de actividade anticonvulsivante.

O seu mecanismo de acção não está completamente explicado.

No estado actual dos conhecimentos, parece que a sua actividade depende do seu efeito sobre os receptores da serotonina.

Age principalmente como agonista dos receptores 5 HT1A pré-sinápticos e agonista parcial dos receptores 5 HT1A post-sinápticos.

Possui igualmente uma actividade antagonista dos receptores D2, essencialmente pré-sinápticos, em doses preconizadas nas perturbações ansiosas.

Não interfere com os receptores das benzodiazepinas e do GABA (ácido gama-aminobutírico).

Em estudos realizados em animais e no homem, não foi estabelecido potencial de Farmacodependência.
Posologia Orientativa
A posologia recomendada é de 1 comprimido, 2 a 3 vezes ao dia.
A dose máxima diária não deve exceder 60 mg.
Administração
Via oral.
Contra-Indicações
Doentes hipersensíveis ao cloridrato de buspirona.
Insuficiencia renal e/ou hepática graves.
Doentes com idade inferior a 18 anos.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Pare de tomar este medicamento e contacte o médico imediatamente se está a tomar inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS), por exemplo fluoxetina e paroxetina, e sente síndrome serotoninérgica (confusão, agitação, suor excessivo, tremores, arrepios, alucinações (visões ou sons estranhos), contrações súbitas dos músculos ou batimentos do coração rápidos).

Informe o médico se notar algum dos seguintes efeitos indesejáveis:

Efeitos indesejáveis muito frequentes (podem ocorrer em mais do que 1 em cada 10 pessoas):
- tonturas
- dor de cabeça
- sonolência.

Efeitos indesejáveis frequentes (podem ocorrer até 1 em cada 10 pessoas):
- nervosismo
- insónia
- problemas de concentração
- depressão
- confusão
- perturbação do sono
- fúria
- excitação
- formigueiro
- visão turva
- problemas de coordenação
- tremores involuntários
- zumbidos nos ouvidos
- batimentos do coração acelerados, dor no peito
- nariz entupido, dor de garganta
- náuseas ou vómitos, dor de barriga, boca seca, diarreia, prisão de ventre
- suores frios, erupção cutânea
- dor nos músculos, tendões ligamentos e ossos
- cansaço.

Efeitos indesejáveis raros (podem ocorrer até 1 em cada 1 000 pessoas):
- nódoas negras
- urticária
- edema angioneurótico (inchaço da cara, língua (que pode causar dificuldades em engolir ou respirar), pálpebras, pele, extremidades e genitais).

Efeitos indesejáveis muito raros (podem ocorrer até 1 em cada 10 000 pessoas):
- perturbação psicótica
- alucinações
- despersonalização
- labilidade emotiva
- visão em túnel
- afecção extrapiramidal (tremores, fala arrastada, acatisia, distonia, ansiedade, aflição)
- rigidez dos músculos com movimentos circulares súbitos
- dificuldade em controlar os movimentos/contrações
- espasmos musculares no pescoço, ombros ou corpo que afetam a postura
- desmaios ou perda de consciência
- perda de memória
- falta de controlo muscular ou de coordenação
- dificuldade em controlar os movimentos, tremores, rigidez e arrastamento, inquietação
- síndrome das pernas inquietas
- dificuldades em urinar
- produção excessiva de leite materno
- convulsões.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Não se recomenda a utilização do fármaco durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:É desaconselhada a administração de cloridrato de buspirona durante o aleitamento.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:Evitar.
Insuf. Renal
Insuf. Renal
Insuf. Renal:Pode ser necessária redução da dose na IR moderada; evitar na IR grave.
Condução
Condução
Condução:O efeito do cloridrato de buspirona pode interferir com a capacidade de condução e utilização de máquinas, devido á sensação vertiginosa que eventualmente poderá ocorrer.
Precauções Gerais
Na depressão o cloridrato de buspirona actua essencialmente sobre a sua componente ansiosa.

Administrando somente o cloridrato de buspirona, este não se constitue como tratamento da depressão podendo eventualmente mascarar os sinais da depressão.

Os efeitos do cloridrato de buspirona não foram avaliados em doentes com história de perturbações convulsivas.

Em animais, o cloridrato de buspirona não revelou actividade anticonvulsivante.

Não é, pois, recomendado para doentes com ataques convulsivos.

Não deve ser utilizado em substituição de um tratamento antipsicótico, dado não estar estabelecida qualquer actividade antipsicótica para o cloridrato de buspirona.

Não está descrito potencial efeito de dependência.

A suspensão do tratamento com buspirona, pode ser rápida, não se prevendo a ocorrencia de sintomas de privação, que ocorrem quando da interrupção da terapêutica com benzodiazepinas, ou outros medicamentos sedativos ou hipnóticos.

Em caso de substituição das benzodiapinas pelo tratamento com cloridrato de buspirona, esta deve ser administrada 15 dias antes do fim do tratamento com benzodiazepinas.

Convém também proceder a uma diminuição progressiva da posologia das benzodiazepinas respeitanto estritamente as regras habituais.

A buspirona não previne, nem trata, o sindroma de privação das benzodiazepinas.

O cloridrato de buspirona foi avaliado em doentes idosos e nos estudos clinicos realizados não foram observados problemas geriátricos especificos que colocassem em causa a sua administação nos idosos.

Contudo, estes doentes eventualmente têm uma diminuição da função renal relacionada com a idade que pode exigir uma diminuição da posologia a administrar.
Cuidados com a Dieta
O medicamento pode ser tomado antes ou depois das refeições.
A administração com alimentos, pode atrasar a absorção gastrointestinal do cloridrato de buspirona, aumentando a quantidade de substãncia na circulação sistémica.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

Em caso de sobredosagem não existe um antídoto especifico.

Recomenda-se lavagem gástrica, vigilância do doente e se necessário aplicação de medidas de suporte e tratamento sintomático.

O cloridrato de buspirona não é hemodialisável.
Terapêutica Interrompida
No caso de se esquecer de tomar o medicamento, tome-o logo que possivel, não duplicando a dose. A omissão de várias doses deve ser comunicada ao médico assistente.
Cuidados no Armazenamento
Manter a embalagem ao abrigo da luz, da humidade e do calor.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ansiolíticos Buspirona

Observações: Aumento do efeito sedativo por inibição do CYP3A4. Efeito aditivo com depressores do SNC. Inibição enzimática.
Interacções: Hipertensão com selegilina por inibição da MAO - Buspirona - Buspirona
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Macrólidos Buspirona

Observações: Podem interferir com a absorção de outros fármacos, inibir as enzimas metabolizadoras com aumento da toxicidade de alguns fármacos e, com menos frequência, reduzir a concentração plasmática de outros, por aceleração do metabolismo. Os macrólidos envolvidos com mais frequência são a eritromicina (em particular por via parentérica) e a claritromicina. A eritromicina em aplicação tópica não origina interacções.
Interacções: Por inibição enzimática, com aumento da concentração plasmática e da toxicidade respectiva interferem com: Ansiolíticos e hipnóticos (buspirona, midazolam, zoplicone) - Buspirona - Buspirona
Potencialmente Grave

Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO) Buspirona

Observações: Aumento das reservas de nordrenalina nos neurónios adrenérgicos; Deslocamento destas reservas por outros fármacos que podem desencadear uma crise hipertensiva; Os IMAOs têm actividade hipoglicémica intrínseca
Interacções: Buspirona: possível síndrome serotoninérgica; evitar o uso concorrente - Buspirona - Buspirona
Não recomendado/Evitar

Buspirona Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)

Observações: n.d.
Interacções: A administração conjunta do cloridrato de buspirona e IMAO pode constituir um risco de aumento da pressão arterial. Recomenda-se que não se administre simultâneamente cloridrato de buspirona e IMAO não selectivo e que decorram pelo menos 10 dias entre o fim da administração do IMAO e o inicio da administração do cloridrato de buspirona. - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Usar com precaução

Buspirona Álcool

Observações: n.d.
Interacções: Em estudos controlados não se verificou qualquer interacção do cloridrato de buspirona com o álcool, não provocando limitações psicomotoras diferentes das provocadas pelo alcool isolado, contudo recomenda-se precaução na sua administração concomitante com o álcool. - Álcool
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Buspirona Alimentos/Bebidas (Soja, fitinas, fitatos, oxalatos, taninos, pectinas)

Observações: n.d.
Interacções: A administração simultânea do cloridrato de buspirona com alimentos pode atrasar a sua absorção gastrointestinal, aumentando a quantidade de substância na circulação sistémica. - Alimentos/Bebidas (Soja, fitinas, fitatos, oxalatos, taninos, pectinas)
Sem efeito descrito

Buspirona Antidepressores

Observações: n.d.
Interacções: O cloridrato de buspirona em doses terapêuticas não potencia o efeito sedativo dos antidepressivos de acção central. - Antidepressores
Usar com precaução

Ginkgo biloba Buspirona

Observações: n.d.
Interacções: O Ginkgo biloba interage com a buspirona. - Buspirona
Consultar informação actualizada

Cetoconazol Buspirona

Observações: n.d.
Interacções: Estão igualmente descritas interacções com outros fármacos nomeadamente rifabutina, carbamazepina, fenitoína, ritonavir, inibidores das proteases, tacrolimus, sirolimus, digoxina, buspirona, alfentanil, sildenafil, metilprednisolona, dihidropiridinas e eventualmente o verapamil e alguns antineoplásicos. - Buspirona
Não recomendado/Evitar

Cloreto de metiltionina Buspirona

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: O cloreto de metiltionina deve ser evitado em doentes que estejam a receber medicamentos que melhorem a transmissão serotonérgica, incluindo 12 (inibidores selectivos da recaptação da serotonina), bupropiona, buspirona, clomipramina, mirtazapina e venlafaxina. Se a administração intravenosa de cloreto de metiltionina não puder ser evitada em doentes tratados com medicamentos serotonérgicos, deve escolher-se a dose mais baixa possível e o doente deve ser observado de perto, para detecção de efeitos a nível do SNC, até 4 horas após a administração. - Buspirona
Usar com precaução

Citalopram Buspirona

Observações: Interações farmacocinéticas: A biotransformação do citalopram para desmetilcitalopram é mediada pelas isoenzimas do sistema citocromo P450 CYP2C19 (aproximadamente 38%), CYP3A4 (aproximadamente 31%) e CYP2D6 (aproximadamente 31%). O facto do citalopram ser metabolizado por mais de um CYP significa que a inibição da sua biotransformação é menos provável, uma vez que a inibição de uma enzima pode ser compensada por outra. Consequentemente, a administração concomitante de citalopram com outros medicamentos na prática clínica tem uma probabilidade muito baixa de originar interações farmacocinéticas medicamentosas.
Interacções: Combinações que requerem precauções de utilização: Buspirona: Ao nível farmacodinâmico foram notificados casos de síndrome serotoninérgica com citalopram e buspirona. - Buspirona
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Modafinil Buspirona

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da actividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Adicionalmente, tem sido observada, em hepatócitos humanos, uma indução in vitro das actividades do CYP1A2, CYP2B6 e CYP3A4/5, as quais se ocorressem in vivo, poderiam diminuir os níveis sanguíneos dos fármacos metabolizados por estas enzimas, diminuindo assim possivelmente a sua eficácia terapêutica. Os resultados dos estudos de interacção clínica sugerem que os efeitos mais pronunciados poderão ser a nível dos substratos do CYP3A4/5 que sofrem uma eliminação pré-sistémica significativa, particularmente através das enzimas do CYP3A no tracto gastrointestinal. Exemplos incluem a ciclosporina, inibidores da HIV-protease, buspirona, triazolam, midazolam e a maioria dos bloqueadores dos canais de cálcio e das estatinas. Num caso relatado, observou-se uma redução de 50% na concentração de ciclosporina num doente medicado com ciclosporina no qual se iniciou um tratamento simultâneo com modafinil. - Buspirona
Usar com precaução

Darunavir Buspirona

Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.
Interacções: SEDATIVOS/HIPNÓTICOS: Buspirona, Clorazepato, Diazepam, Estazolam, Flurazepam, Midazolam (parentérico), Zolpidem: Não foi estudado. Os sedativos /hipnóticos são extensivamente metabolizados pelo CYP3A. A co-administração com Darunavir potenciado pode causar um aumento significativo na concentração destes medicamentos. Se midazolam parentérico é co-administrado com Darunavir potenciado, pode causar um grande aumento na concentração desta benzodiazepina. Os dados da utilização concomitante de midazolam parentérico com outros inibidores da protease sugerem um possível aumento de 3- 4 vezes nos níveis plasmáticos de midazolam. Recomenda-se monitorização clínica quando Darunavir potenciado é administrado concomitantemente com estes sedativos/hipnóticos, devendo ser considerada uma dose mais baixa destes sedativos/hipnóticos. Se o midazolam parentérico for administrado concomitantemente com Darunavir potenciado, tal deve ser realizado numa unidade de cuidados intensivos ou em condições equivalentes, que assegurem monitorização clínica rigorosa e atenção médica apropriada em caso de depressão respiratória e/ou sedação prolongada. Deve considerar-se um ajuste da dose de midazolam, especialmente se for administrada mais do que uma dose única de midazolam. - Buspirona
Usar com precaução

Darunavir + Cobicistate Buspirona

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.
Interacções: SEDATIVOS/HIPNÓTICOS: Buspirona, Clorazepato, Diazepam, Estazolam, Flurazepam, Midazolam (parentérico), Zolpidem: Tendo por base considerações teóricas, é expectável que Darunavir / Cobicistate aumente as concentrações plasmáticas destes sedativos/ Darunavir / Cobicistate (inibição do CYP3A) Recomenda-se monitorização clínica quando Darunavir / Cobicistate é administrado concomitantemente com estes sedativos/hipnóticos, devendo ser considerada uma dose mais baixa destes sedativos/hipnóticos. Recomenda-se precaução na administração concomitante de Darunavir / Cobicistate e midazolam parentérico. - Buspirona
Usar com precaução

Itraconazol Buspirona

Observações: n.d.
Interacções: Efeito do itraconazol no metabolismo de outros medicamentos: Os seguintes medicamentos devem ser utilizados com precaução e as suas concentrações plasmáticas, efeitos e efeitos secundários monitorizados. Pode ser necessária a diminuição da dose destes fármacos se se administram conjuntamente com itraconazol. - Outros: buspirona, alfentanil, alprazolam, brotizolam, metilprednisolona, ebastina, reboxetina. - Buspirona
Usar com precaução

Haloperidol Buspirona

Observações: n.d.
Interacções: Haloperidol é metabolizado por várias vias, incluindo glucoronidação e através do complexo enzimático citocromo P450 (em particular CYP 3A4 ou CYP 2D6). A inibição, por outro fármaco, de uma destas vias de metabolização ou a diminuição da actividade enzimática CYP 2D6 pode resultar num aumento da concentração de haloperidol e num maior risco de ocorrência de acontecimentos adversos, incluindo prolongamento do intervalo QT. Em estudos de farmacocinética, foi descrito um aumento ligeiro a moderado de haloperidol, quando administrado concomitantemente com fármacos caracterizados como substratos ou inibidores do CYP3A4 ou isoenzimas CYP2D6, tais como itraconazol, nefazodona, buspirona, venlafaxina, alprazolam, fluvoxamina, quinidina, fluoxetina, sertralina, clorpromazina, e prometazina. Uma diminuição da actividade enzimática CYP2D6 pode resultar num aumento das concentrações de haloperidol. Foi observado um aumento de QTc quando haloperidol foi administrado com uma associação de fármacos inibidores metabólicos, especificamente o cetoconazol (400 mg/dia) e paroxetina (20 mg/dia). Poderá ser necessário reduzir a dose de haloperidol. Aconselha-se precaução quando administrado em combinação com outros medicamentos que, reconhecidamente, possam causar desequilíbrio eletrolítico. - Buspirona
Usar com precaução

Indinavir Buspirona

Observações: n.d.
Interacções: INDINAVIR POTENCIADO COM RITONAVIR. SEDATIVOS/HIPNÓTICOS: Buspirona: interacção com indinavir/ritonavir não estudada. O indinavir e ritonavir inibem o CYP3A4, logo espera-se que aumentem as concentrações plasmáticas de buspirona. É recomendada uma monitorização cuidadosa da terapêutica e dos efeitos adversos quando a buspirona é administrada concomitantemente com indinavir/ritonavir. - Buspirona
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Verapamilo Buspirona

Observações: n.d.
Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Benzodiazepinas e outros ansiolíticos Buspirona - Aumento da AUC, Cmax da buspirona em 3,4 vezes; Midazolam - Aumento da AUC ( 3 vezes) e Cmax ( 2 vezes) do midazolam. - Buspirona
Usar com precaução

Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Buspirona

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com este medicamento. As interações que foram identificadas em estudos com componentes individuais de este medicamento, isto é, com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir), cobicistate, emtricitabina ou tenofovir alafenamida, determinam as interações que podem ocorrer com este medicamento. As interações esperadas entre Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida e potenciais medicamentos concomitantes são baseadas em estudos realizados com os componentes deste medicamento, como agentes individuais ou em associação, ou são interações medicamentosas potenciais que podem ocorrer. Os ensaios de interacção com os componentes de este medicamento foram realizados apenas em adultos.
Interacções: SEDATIVOS/HIPNÓTICOS Buspirona Clorazepato Diazepam Estazolam Flurazepam Midazolam (parentérico) Zolpidem Tendo por base considerações teóricas, é expectável que DRV/COB aumente as concentrações plasmáticas destes sedativos/hipnóticos. (inibição do CYP3A) Recomenda-se monitorização clínica quando este medicamento é administrado concomitantemente com estes sedativos/hipnóticos, devendo ser considerada uma dose mais baixa destes sedativos/hipnóticos. Recomenda-se precaução na administração concomitante de este medicamento e midazolam parentérico. Se este medicamento for administrado concomitantemente com midazolam por via parentérica, tal deve ser realizado numa unidade de cuidados intensivos ou em condições equivalentes, que assegurem monitorização clínica rigorosa e atenção médica apropriada em caso de depressão respiratória e/ou sedação prolongada. Deve-se considerar um ajuste da dose de midazolam, especialmente se for administrada mais do que uma dose única de midazolam. - Buspirona
Usar com precaução

Ciclobenzaprina + Cafeína Buspirona

Observações: n.d.
Interacções: Recomenda-se cautela em casos de administração concomitante de Cloridrato de Ciclobenzaprina + Cafeína e inibidores da recaptação de serotonina, antidepressivos tricíclicos, buspirona, meperidina, tramadol, bupropiona e verapamil, pelo potencial de ocorrência de Síndrome serotoninérgica. - Buspirona
Não recomendado/Evitar

Duvelisib Buspirona

Observações: n.d.
Interacções: Efeito do duvelisib na farmacocinética de outros medicamentos Substratos do CYP3A4 A co-administração de doses múltiplas de 25 mg de duvelisib BID durante 5 dias com uma dose única oral de 2 mg de midazolam, um substrato sensível do CYP3A4, em adultos saudáveis (N = 14), aumentou a AUC do midazolam em 4,3 vezes e a Cmáx em 2,2 vezes. Simulações PBPK em doentes oncológicos em condições de estado estacionário mostraram que a Cmáx e a AUC do midazolam aumentariam aproximadamente 2,5 vezes e ≥5 vezes, respectivamente. Deve evitar-se a co-administração de midazolam com duvelisib. O duvelisib e o seu principal metabolito, o IPI-656, são inibidores potentes do CYP3A4. Deve considerar-se a redução da dose do substrato do CYP3A4 quando co-administrado com duvelisib, especialmente para medicamentos com índice terapêutico estreito. Os doentes devem ser monitorizados quanto a sinais de toxicidades do substrato sensível do CYP3A co-administrado. Os exemplos de substratos sensíveis incluem: alfentanilo, avanafil, buspirona, conivaptano, darifenacina, darunavir, ebastina, everolímus, ibrutinib, lomitapida, lovastatina, midazolam, naloxegol, nisoldipina, saquinavir, sinvastatina, sirolímus, tacrolímus, tipranavir, triazolam, vardenafil, budesonida, dasatinib, dronedarona, eletriptano, eplerenona, felodipina, indinavir, lurasidona, maraviroc, quetiapina, sildenafil, ticagrelor, tolvaptano. Os exemplos de substratos moderadamente sensíveis incluem: alprazolam, aprepitant, atorvastatina, colquicina, eliglustato, pimozida, rilpivirina, rivaroxabano, tadalafil. - Buspirona
Não recomendado/Evitar

Selpercatinib Buspirona

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeitos de selpercatinib na farmacocinética de outros medicamentos (aumento da concentração plasmática) Substratos sensíveis ao CYP3A4 Selpercatinib aumentou a Cmax e a AUC de midazolam (um substrato do CYP3A4) em aproximadamente 39% e 54%, respectivamente. Deve, por isso, evitar-se a utilização concomitante de substratos sensíveis ao CYP3A4, (como, por exemplo, alfentanil, avanafil, buspirona, conivaptan, darifenacina, darunavir, ebastina, lomitapida, lovastatina, midazolam, naloxegol, nisoldipina, saquinavir, sinvastatina, tipranavir, triazolam, vardenafil). - Buspirona
Não recomendado/Evitar

Tucatinib Buspirona

Observações: O tucatinib é metabolizado principalmente pela CYP2C8. O tucatinib é um inactivador baseado no metabolismo da CYP3A e inibe os transportadores renais da metformina e da creatinina. O tucatinib é um substrato da gp-P.
Interacções: Efeitos do tucatinib noutros medicamentos Substratos da CYP3A O tucatinib é um inibidor potente da CYP3A. Um estudo clínico de interacção medicamentosa constatou que a co-administração de tucatinib com midazolam (um substrato sensível da CYP3A) resultou num aumento das concentrações do midazolam (3,0 vezes para a Cmax [IC 90%: 2,6; 3,4] e de 5,7 vezes para a AUC [IC 90%: 5,0; 6,5]). A co-administração de tucatinib com substratos sensíveis da CYP3A, tais como alfentanilo, avanafil, buspirona, darifenacina, darunavir, ebastina, everolímus, ibrutinib, lomitapida, lovastatina, midazolam, naloxegol, saquinavir, simvastatina, sirolímus, tacrolímus, tipranavir, triazolam e vardenafil pode aumentar as suas exposições sistémicas, o que poderá aumentar a toxicidade associada ao substrato da CYP3A. A utilização concomitante de tucatinib com substratos da CYP3A, quando mínimas da concentração podem levar a toxicidades graves ou potencialmente fatais, deve ser evitada. Se a utilização concomitante for inevitável, a dosagem do substrato da CYP3A dever ser reduzida, de acordo com o RCM do medicamento concomitante. - Buspirona
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Buspirona
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Não se recomenda a utilização do fármaco durante a gravidez.

É desaconselhada a administração de cloridrato de buspirona durante o aleitamento.

O efeito do cloridrato de buspirona pode interferir com a capacidade de condução e utilização de máquinas, devido á sensação vertiginosa que eventualmente poderá ocorrer.
Estes sintomas podem diminuir ou desaparecer com a continuação do tratamento e/ou com a diminuição da posologia.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 04 de Janeiro de 2024