Betametasona
O que é
Um glucocorticóide administrado oralmente, parentericamente, por injecção local, por inalação, ou aplicado topicamente no tratamento de várias desordens em que os corticosteróides são indicados.
A sua falta de propriedades mineralocorticóides torna a betametasona particularmente adequada para o tratamento de edema cerebral, e hiperplasia supra-renal congénita.
A sua falta de propriedades mineralocorticóides torna a betametasona particularmente adequada para o tratamento de edema cerebral, e hiperplasia supra-renal congénita.
Usos comuns
Estes fármacos de tipo cortisona ajudam a aliviar as áreas inflamadas do organismo, diminuem o edema, a vermelhidão, a comichão e as reacções alérgicas, sendo frequentemente utilizados no tratamento de diversas patologias.
A betametasona é um potente corticosteróide de acção tópica que produz resposta satisfatória num período de tempo curto nas dermatoses inflamatórias que geralmente respondem à terapêutica corticosteróide tópica e é também eficaz em situações mais resistentes, como a psoríase.
A betametasona está indicada no tratamento de eczemas em crianças e adultos, incluindo os eczemas atópicos e discóides, prurido nodularis, psoríase (excluindo a psoríase generalizada em placas); neurodermatoses, incluindo líquen simplex e líquen planus; dermatite seborreica; dermatite de contacto; lúpus discóide eritematoso; como adjuvante da terapêutica corticosteróide sistémica na eritrodermia generalizada; picadas de insectos; miliária rubra.
Betametasona Suspensão injectável está indicada no tratamento de formas graves de patologias que respondem a fármacos do tipo cortisona, diminuindo os sintomas como edema, vermelhidão, comichão e reacções alérgicas.
Estas patologias podem incluir as doenças do sistema musculo-esquelético, como diversas formas de artrite, bursite, ciática, lumbago, doenças articulares ou do tecido profundo, doenças alérgicas, como asma brônquica, febre dos fenos, bronquite, reacções a fármacos, picadas de insectos; doenças dermatológicas, como inflamação, comichão, urticária, queda de cabelo, psoríase, cicatrizes (do tipo quelóide), acne quística, ou noutras patologias, se indicado pelo médico.
A betametasona é um potente corticosteróide de acção tópica que produz resposta satisfatória num período de tempo curto nas dermatoses inflamatórias que geralmente respondem à terapêutica corticosteróide tópica e é também eficaz em situações mais resistentes, como a psoríase.
A betametasona está indicada no tratamento de eczemas em crianças e adultos, incluindo os eczemas atópicos e discóides, prurido nodularis, psoríase (excluindo a psoríase generalizada em placas); neurodermatoses, incluindo líquen simplex e líquen planus; dermatite seborreica; dermatite de contacto; lúpus discóide eritematoso; como adjuvante da terapêutica corticosteróide sistémica na eritrodermia generalizada; picadas de insectos; miliária rubra.
Betametasona Suspensão injectável está indicada no tratamento de formas graves de patologias que respondem a fármacos do tipo cortisona, diminuindo os sintomas como edema, vermelhidão, comichão e reacções alérgicas.
Estas patologias podem incluir as doenças do sistema musculo-esquelético, como diversas formas de artrite, bursite, ciática, lumbago, doenças articulares ou do tecido profundo, doenças alérgicas, como asma brônquica, febre dos fenos, bronquite, reacções a fármacos, picadas de insectos; doenças dermatológicas, como inflamação, comichão, urticária, queda de cabelo, psoríase, cicatrizes (do tipo quelóide), acne quística, ou noutras patologias, se indicado pelo médico.
Tipo
Molécula pequena.
História
A betametasona foi patenteada em 1958 e aprovada para uso médico nos Estados Unidos em 1961.
O creme e a pomada estão na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.
O creme e a pomada estão na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.
Indicações
Pomada e creme: Tratamento de eczemas em crianças e adultos, incluindo os eczemas atópicos e discóides, prurido nodularis, psoríase (excluindo a psoríase generalizada em placas); neurodermatoses, incluindo líquen simplex e línquen planus; dermatite seborreica; dermatite de contacto; lúpus discóide eritematoso; como adjuvante da terapêutica corticosteróide sistémica na eritrodermia generalizada; picadas de insectos; miliária rubra.
Solução cutânea: Dermatoses do couro cabeludo sensíveis aos corticosteróides, como psoríase e seborreia, e nas inflamações associadas a caspa.
Injectável: É indicado no tratamento das doenças agudas e crónicas que respondem aos corticosteróides e, nomeadamente, nas seguintes situações:
Doenças musculoesqueléticas e dos tecidos moles: artrite reumatóide, osteoartrite, bursite, espondilite anquilosante, epicondilite, radiculite, coccigodinia, ciática, lumbago, torcicolo, quisto ganglionar.
Doenças alérgicas: asma brônquica crónica (incluindo terapêutica adjuvante no estado de mal asmático), febre dos fenos, edema angioneurótico, bronquite alérgica, rinite alérgica sazonal ou perene, reacções a fármacos, doença do soro, picadas de insecto.
Doenças dermatológicas: dermatite atópica (eczema numular), neurodermite (líquen simples circunscrito), dermatite de contacto, dermatite solar grave, urticária, líquen plano hipertrófico, necrobiose lipóidica diabeticorum, alopécia areata, lúpus eritematoso discóide, psoríase, quelóides, pênfigo, dermatite herpetiforme, acne quística.
Doenças do colagénio: lúpus eritematoso disseminado, esclerodermia, dermatomiosite, periartrite nodosa.
Doença neoplásica: para tratamento paliativo das leucemias e linfomas em adultos e leucemia aguda em crianças.
Outras situações: síndroma adrenogenital, colite ulcerosa, ileíte regional, sprue, condições pediátricas (bursite sob calo duro, hallux rigidus, quinto dedo varo), afecções requerendo injecção subconjuntival, discrasias sanguíneas cortico-sensíveis, nefrite e síndroma nefrótico.
A insuficiência adrenocortical, primária ou secundária, pode ser tratada com betametasona injectável, mas deverá proceder-se à administração de suplementos de mineralocorticóides, se necessário.
Está recomendado para:
- injecção intramuscular nas situações que respondem aos corticosteróides sistémicos;
- injecção directa nos tecidos moles afectados, quando indicado;
- injecção intra-articular e periarticular em artropatias;
- injecção intralesional em diversas situações dermatológicas;
- injecção local em certas perturbações inflamatórias e quísticas do pé.
Solução cutânea: Dermatoses do couro cabeludo sensíveis aos corticosteróides, como psoríase e seborreia, e nas inflamações associadas a caspa.
Injectável: É indicado no tratamento das doenças agudas e crónicas que respondem aos corticosteróides e, nomeadamente, nas seguintes situações:
Doenças musculoesqueléticas e dos tecidos moles: artrite reumatóide, osteoartrite, bursite, espondilite anquilosante, epicondilite, radiculite, coccigodinia, ciática, lumbago, torcicolo, quisto ganglionar.
Doenças alérgicas: asma brônquica crónica (incluindo terapêutica adjuvante no estado de mal asmático), febre dos fenos, edema angioneurótico, bronquite alérgica, rinite alérgica sazonal ou perene, reacções a fármacos, doença do soro, picadas de insecto.
Doenças dermatológicas: dermatite atópica (eczema numular), neurodermite (líquen simples circunscrito), dermatite de contacto, dermatite solar grave, urticária, líquen plano hipertrófico, necrobiose lipóidica diabeticorum, alopécia areata, lúpus eritematoso discóide, psoríase, quelóides, pênfigo, dermatite herpetiforme, acne quística.
Doenças do colagénio: lúpus eritematoso disseminado, esclerodermia, dermatomiosite, periartrite nodosa.
Doença neoplásica: para tratamento paliativo das leucemias e linfomas em adultos e leucemia aguda em crianças.
Outras situações: síndroma adrenogenital, colite ulcerosa, ileíte regional, sprue, condições pediátricas (bursite sob calo duro, hallux rigidus, quinto dedo varo), afecções requerendo injecção subconjuntival, discrasias sanguíneas cortico-sensíveis, nefrite e síndroma nefrótico.
A insuficiência adrenocortical, primária ou secundária, pode ser tratada com betametasona injectável, mas deverá proceder-se à administração de suplementos de mineralocorticóides, se necessário.
Está recomendado para:
- injecção intramuscular nas situações que respondem aos corticosteróides sistémicos;
- injecção directa nos tecidos moles afectados, quando indicado;
- injecção intra-articular e periarticular em artropatias;
- injecção intralesional em diversas situações dermatológicas;
- injecção local em certas perturbações inflamatórias e quísticas do pé.
Classificação CFT
8.2.2 : Glucocorticóides
13.5 : Corticosteróides de aplicação tópica
Mecanismo De Acção
Poderoso anti-inflamatório, anti-reumático e antialérgico.
Os glicocorticóides inibem a apoptose e desmarginação dos neutrófilos e inibem o NF-Kappa B e outros factores de transcrição inflamatórios.
Eles também inibem a fosfolipase A2, levando à diminuição da formação de derivados do ácido araquidónico.
Além disso, os glicocorticóides promovem genes anti-inflamatórios como a interleucina-10.
Corticosteróides como a betametasona podem actuar por meio de vias não genómicas e genómicas.
A via genómica é mais lenta e ocorre quando os glicocorticóides activam os receptores de glicocorticóides e iniciam os efeitos a jusante que promovem a transcrição de genes anti-inflamatórios, incluindo fosfoenolpiruvato carboxiquinase (PEPCK), antagonista do receptor de IL-1, e tirosina aminotransferase (TAT).
Por outro lado, a via não genómica é capaz de induzir uma resposta mais rápida ao modular a actividade de células T, plaquetas e monócitos por meio do uso de receptores existentes ligados à membrana e segundos mensageiros.
Os glicocorticóides inibem a apoptose e desmarginação dos neutrófilos e inibem o NF-Kappa B e outros factores de transcrição inflamatórios.
Eles também inibem a fosfolipase A2, levando à diminuição da formação de derivados do ácido araquidónico.
Além disso, os glicocorticóides promovem genes anti-inflamatórios como a interleucina-10.
Corticosteróides como a betametasona podem actuar por meio de vias não genómicas e genómicas.
A via genómica é mais lenta e ocorre quando os glicocorticóides activam os receptores de glicocorticóides e iniciam os efeitos a jusante que promovem a transcrição de genes anti-inflamatórios, incluindo fosfoenolpiruvato carboxiquinase (PEPCK), antagonista do receptor de IL-1, e tirosina aminotransferase (TAT).
Por outro lado, a via não genómica é capaz de induzir uma resposta mais rápida ao modular a actividade de células T, plaquetas e monócitos por meio do uso de receptores existentes ligados à membrana e segundos mensageiros.
Posologia Orientativa
Pomada: Aplicar uma pequena quantidade na área afectada 2 a 3 vezes por dia até se verificarem melhoras.
Solução cutânea: Aplicar de manhã e à noite, uma pequena quantidade no couro cabeludo, até melhoria evidente.
Injectável: administração sistémica: para uma terapêutica sistémica, deve iniciar-se o tratamento com 1 a 2 ml na maioria das situações, repetindo-se conforme necessário.
Solução cutânea: Aplicar de manhã e à noite, uma pequena quantidade no couro cabeludo, até melhoria evidente.
Injectável: administração sistémica: para uma terapêutica sistémica, deve iniciar-se o tratamento com 1 a 2 ml na maioria das situações, repetindo-se conforme necessário.
Administração
Uso cutâneo; Via intra-articular; Via intradérmica; Via intramuscular; Via intrassinovial.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Betametasona.
Rosácea, acne vulgaris e dermatite peri-oral.
Prurido perianal e genital.
Infecção primária da pele a vírus (ex.: herpes simplex, varicela).
A Betametasona não está indicada em infecções primárias da pele provocadas por fungos (por ex: candidiasis, tinea) ou bactérias (por ex.: impetigo), nem em dermatoses em crianças com menos de um ano de idade incluindo dermatites e erupção das fraldas.
Rosácea, acne vulgaris e dermatite peri-oral.
Prurido perianal e genital.
Infecção primária da pele a vírus (ex.: herpes simplex, varicela).
A Betametasona não está indicada em infecções primárias da pele provocadas por fungos (por ex: candidiasis, tinea) ou bactérias (por ex.: impetigo), nem em dermatoses em crianças com menos de um ano de idade incluindo dermatites e erupção das fraldas.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Cutâneo:
O tratamento intensivo e prolongado com corticosteróides muito activos pode provocar alterações atróficas locais na pele tais como adelgaçamento da pele, estrias e dilatação dos vasos sanguíneos superfíciais, particularmente com o uso de revestimento oclusivo, ou quando estão envolvidas pregas da pele.
Como com outros corticosteróides tópicos, o uso prolongado de grandes quantidades ou o tratamento de áreas muito extensas pode resultar em absorção sistémica suficiente para produzir os efeitos do hipercorticismo e supressão do eixo hipotálamo-hipofisário-supra-renal (HPA).
Este efeito é mais provável ocorrer em lactentes e crianças, e se forem usados pensos oclusivos.
Nos lactentes, as fraldas podem actuar como um penso oclusivo.
Têm sido referidas alterações da pigmentação e hipertricose com corticosteróides tópicos.
Pensa-se que, em casos raros, o tratamento da psoríase com corticosteróides, ou a sua suspensão, tenha provocado a forma pustular da doença.
As preparações de Betametasona são geralmente bem toleradas, mas se surgirem sintomas de hipersensibilidade deve-se suspender imediatamente a aplicação.
Pode ocorrer exacerbação dos sintomas.
Infecções do couro cabeludo:
Injectável:
Perturbações hidroelectrolíticas: retenção de sódio; perda de potássio; alcalose hipocaliémica; retenção de fluídos; insuficiência cardíaca congestiva em doentes susceptíveis; hipertensão.
Musculoesqueléticas: fraqueza muscular; miopatia dos corticosteróides; perda de massa muscular, agravamento dos sintomas de miastenia na myasthenia gravis; osteoporose; fracturas vertebrais de compressão; necrose asséptica das cabeças do fémur e do úmero; fracturas patológicas dos ossos longos; ruptura dos tendões; instabilidade articular (devido a injecções intra-articulares repetidas).
Gastrointestinais: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia subsequente; pancreatite; distensão abdominal; esofagite ulcerosa.
Dermatológicas: dificuldade na cicatrização de feridas; atrofia cutânea; pele fragilizada; petéquias e equimoses; eritema facial; aumento da sudação; supressão das reacções aos testes cutâneos; reacções do tipo dermatite alérgica; urticária e edema angioneurótico.
Neurológicas: convulsões; aumento da pressão intracraniana com edema papilar (pseudotumor cerebri) habitualmente após a terapêutica; vertigens; cefaleias.
Endócrinas: irregularidades menstruais; desenvolvimento do estado cunshingóide; supressão do crescimento fetal intra-uterino ou infantil; insuficiência adrenocortical ou hipofisária secundária, especialmente em situações de stress, como trauma, cirurgia, ou doença; diminuição da tolerância aos hidratos de carbono; manifestações de diabetes mellitus latente; aumento das necessidades em insulina ou antidiabéticos orais nos diabéticos.
Oftálmicas: cataratas subcapsulares posteriores; aumento de pressão intra-ocular; glaucoma, exoftalmia.
Metabólicas: balanço negativo de azoto por catabolismo proteico; lipomatose; incluindo lipomatose mediastínica e lipomatose epidural; as quais podem causar complicações neurológicas; ganho ponderal.
Psiquiátricas: euforia; alterações do humor; depressão grave a manifestações psicóticas declaradas; alterações da personalidade; hiperirritabilidade; insónia.
Outras: reacções anafilactóides ou de hipersensibilidade e de tipo hipotensivo ou de shock.
As seguintes reacções adversas adicionais estão também relacionadas com a terapêutica corticosteróide parentérica:
- Casos raros de cegueira, associada a terapêutica intralesional na face e cabeça;
- Hiperpigmentação ou hipopigmentação;
- Atrofia subcutânea e cutânea;
- Abcesso estéril;
- Fenómenos vasomotores, após a injecção (após uso intra-articular);
- Artropatia do tipo Charcot.
O tratamento intensivo e prolongado com corticosteróides muito activos pode provocar alterações atróficas locais na pele tais como adelgaçamento da pele, estrias e dilatação dos vasos sanguíneos superfíciais, particularmente com o uso de revestimento oclusivo, ou quando estão envolvidas pregas da pele.
Como com outros corticosteróides tópicos, o uso prolongado de grandes quantidades ou o tratamento de áreas muito extensas pode resultar em absorção sistémica suficiente para produzir os efeitos do hipercorticismo e supressão do eixo hipotálamo-hipofisário-supra-renal (HPA).
Este efeito é mais provável ocorrer em lactentes e crianças, e se forem usados pensos oclusivos.
Nos lactentes, as fraldas podem actuar como um penso oclusivo.
Têm sido referidas alterações da pigmentação e hipertricose com corticosteróides tópicos.
Pensa-se que, em casos raros, o tratamento da psoríase com corticosteróides, ou a sua suspensão, tenha provocado a forma pustular da doença.
As preparações de Betametasona são geralmente bem toleradas, mas se surgirem sintomas de hipersensibilidade deve-se suspender imediatamente a aplicação.
Pode ocorrer exacerbação dos sintomas.
Infecções do couro cabeludo:
Injectável:
Perturbações hidroelectrolíticas: retenção de sódio; perda de potássio; alcalose hipocaliémica; retenção de fluídos; insuficiência cardíaca congestiva em doentes susceptíveis; hipertensão.
Musculoesqueléticas: fraqueza muscular; miopatia dos corticosteróides; perda de massa muscular, agravamento dos sintomas de miastenia na myasthenia gravis; osteoporose; fracturas vertebrais de compressão; necrose asséptica das cabeças do fémur e do úmero; fracturas patológicas dos ossos longos; ruptura dos tendões; instabilidade articular (devido a injecções intra-articulares repetidas).
Gastrointestinais: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia subsequente; pancreatite; distensão abdominal; esofagite ulcerosa.
Dermatológicas: dificuldade na cicatrização de feridas; atrofia cutânea; pele fragilizada; petéquias e equimoses; eritema facial; aumento da sudação; supressão das reacções aos testes cutâneos; reacções do tipo dermatite alérgica; urticária e edema angioneurótico.
Neurológicas: convulsões; aumento da pressão intracraniana com edema papilar (pseudotumor cerebri) habitualmente após a terapêutica; vertigens; cefaleias.
Endócrinas: irregularidades menstruais; desenvolvimento do estado cunshingóide; supressão do crescimento fetal intra-uterino ou infantil; insuficiência adrenocortical ou hipofisária secundária, especialmente em situações de stress, como trauma, cirurgia, ou doença; diminuição da tolerância aos hidratos de carbono; manifestações de diabetes mellitus latente; aumento das necessidades em insulina ou antidiabéticos orais nos diabéticos.
Oftálmicas: cataratas subcapsulares posteriores; aumento de pressão intra-ocular; glaucoma, exoftalmia.
Metabólicas: balanço negativo de azoto por catabolismo proteico; lipomatose; incluindo lipomatose mediastínica e lipomatose epidural; as quais podem causar complicações neurológicas; ganho ponderal.
Psiquiátricas: euforia; alterações do humor; depressão grave a manifestações psicóticas declaradas; alterações da personalidade; hiperirritabilidade; insónia.
Outras: reacções anafilactóides ou de hipersensibilidade e de tipo hipotensivo ou de shock.
As seguintes reacções adversas adicionais estão também relacionadas com a terapêutica corticosteróide parentérica:
- Casos raros de cegueira, associada a terapêutica intralesional na face e cabeça;
- Hiperpigmentação ou hipopigmentação;
- Atrofia subcutânea e cutânea;
- Abcesso estéril;
- Fenómenos vasomotores, após a injecção (após uso intra-articular);
- Artropatia do tipo Charcot.
Advertências
Gravidez:O uso de corticosteróides na gravidez, na lactação e nas mulheres em idade fértil exige que se pesem os possíveis benefícios e os potenciais efeitos indesejáveis para a mãe, para o feto e para a criança.
Aleitamento:O uso de corticosteróides na lactação exige que se pesem os possíveis benefícios e os potenciais efeitos indesejáveis para a criança.
Precauções Gerais
Pomada:
Quando possível, a terapêutica contínua prolongada deve ser evitada, particularmente nos lactentes e crianças, pois pode ocorrer supressão supra-renal mesmo sem oclusão.
A face, mais do que qualquer outra área do corpo, pode apresentar alterações atróficas depois de tratamento prolongado com corticosteróides tópicos potentes.
Deve ter-se em atenção este facto no tratamento de situações tais como psoríase, lúpus eritematoso discóide e eczema grave.
Se aplicado nas pálpebras deve haver cuidado para evitar que penetre nos olhos porque pode dar origem a glaucoma.
Se usado na infância, ou na face, o tratamento deve ser limitado a cinco dias e não deve ser utilizado nenhum revestimento oclusivo.
Os corticosteróides tópicos podem ter riscos na psoríase devido a várias razões incluindo recidiva rebound, desenvolvimento de tolerância, risco de psoríase pustular generalizada e desenvolvimento de toxicidade local ou sistémica, devido à função de barreira da pele estar alterada.
Se for usado na psoríase é importante a observação cuidada do doente.
Deve ser administrada terapêutica antimicrobiana adequada sempre que se tratem lesões inflamatórias que se tornaram infectadas.
Qualquer alastramento da infecção requer a suspensão da terapêutica corticosteróide tópica e a administração sistémica de antimicrobianos.
A infecção bacteriana é facilitada pelas condições de calor e humidade induzidas pelo revestimento oclusivo, e por isso a pele deve estar limpa antes de aplicar um novo penso.
Solução cutânea:
Deve haver precaução especial em aplicar a solução longe dos olhos.
Esta preparação é inflamável.
Não usar, nem secar o cabelo perto do fogo ou chama directa.
Deve evitar-se a terapêutica tópica prolongada sempre que possível, particularmente nos lactentes e crianças, pois pode ocorrer supressão supra-renal, mesmo sem oclusão.
Os corticosteróides tópicos podem ter riscos na psoríase por várias razões, incluindo recidiva rebound, desenvolvimento de tolerância, risco de psoríase pustular generalizada e desenvolvimento de toxicidade local ou sistémica, devido à função de barreira da pele estar alterada.
Se for usado na psoríase é importante a observação cuidadosa do doente.
Deve ser usada terapêutica antimicrobiana adequada sempre que as lesões inflamatórias tratadas infectarem.
Se surgir uma infecção secundária deve suspender-se a terapêutica corticosteróide tópica e iniciar terapêutica antimicrobiana sistémica apropriada.
A infecção bacteriana é estimulada pelo calor, condições de humidade induzidas pelo penso oclusivo, pelo que a pele deve ser limpa antes de aplicar um novo penso.
Injectável:
A terapêutica corticosteróide hormonal é um adjuvante, não uma substituição, para a terapêutica convencional.
Não se destina a ser usado por via intravenosa ou subcutânea.
Tal como aplicável a todos os injectáveis, é imperativa a utilização de uma técnica asséptica rigorosa, aquando do uso de Betametasona injectável.
As injecções intramusculares de corticosteróides devem ser administradas profundamente, nas massas musculares maiores, para evitar atrofia tissular local.
As injecções de corticosteróides nos tecidos moles e intralesionais podem produzir efeitos sistémicos, para além dos efeitos locais.
Relativamente à administração intra-articular de corticosteróides, deve notar-se que:
- A administração intra-articular pode produzir efeitos sistémicos, além dos locais.
- É necessário um exame apropriado do líquido articular para excluir um processo séptico.
- A injecção local de corticosteróides numa articulação anteriormente infectada deve ser evitada.
- Um aumento da dor, acompanhado de edema local, maior restrição à mobilidade articular, febre e mal-estar sugerem artrite séptica.
Caso se confirme este diagnóstico, deve ser instituída uma terapêutica antibiótica apropriada.
- Não se devem injectar corticosteróides em articulações instáveis, áreas infectadas ou espaços intervertebrais.
- As injecções repetidas nas articulações osteoartríticas podem aumentar a destruição articular.
- Deve evitar-se a injecção de corticosteróides directamente na substância dos tendões, devido ao possível aparecimento de ruptura de tendões.
- Após a corticoterapia intra-articular, o doente deve evitar uma utilização excessiva da articulação na qual se obteve o benefício sintomático.
Visto que já ocorreram casos raros de reacções anafilácticas, em doentes medicados com corticosteróides parentéricos, devem adoptar-se medidas de precaução, antes da administração, se o doente tiver uma história de alergia a qualquer fármaco.
Na corticoterapia a longo prazo deve encarar-se a possibilidade de passar da administração parentérica à oral, após ponderar os potenciais riscos e benefícios.
Podem ser necessários ajustamentos posológicos para remissões ou exacerbações do processo patológico e de acordo com a resposta individual à terapêutica e exposição do doente a stress físico e emocional, como sejam infecções graves, cirurgia ou traumatismo.
Pode ser necessária monitorização até, pelo menos, um ano após a suspensão da corticoterapia a longo prazo ou com doses elevadas.
Os corticosteróides podem mascarar sinais de infecção e, no decurso da sua utilização, podem surgir novas infecções.
A administração destes fármacos pode causar uma diminuição da resistência e da capacidade de localizar as infecções.
O uso prolongado dos corticosteróides pode produzir cataratas subcapsulares posteriores (especialmente em crianças), glaucoma com possível lesão do nervo óptico e aumento da probabilidade de infecção ocular por fungos ou vírus.
Devem efectuar-se periodicamente exames oftalmológicos, especialmente em doentes submetidos a terapêutica prolongada (mais de seis semanas).
As doses médias e elevadas de hidrocortisona ou de cortisona podem provocar aumento da tensão arterial, retenção hidrossalina e deplecção de potássio.
A ocorrência destes efeitos é menos provável com os derivados sintéticos, excepto se utilizados em doses muito elevadas.
Pode ser necessária uma dieta restritiva em sódio e suplementos de potássio.
Todos os corticosteróides aumentam a excreção de cálcio.
Os doentes submetidos a corticoterapia não devem ser vacinados com vacina anti-variólica.
Não se devem administrar outras vacinas aos doentes em corticoterapia, especialmente em doses elevadas, devido a possíveis complicações neurológicas e à deficiente resposta de anticorpos.
No entanto, os doentes em corticoterapia substitutiva, como na doença de Addison, podem ser imunizados.
Os doentes que tomam doses imunossupressoras de corticosteróides devem ser avisados no sentido de evitarem a exposição à varicela e ao sarampo e, se expostos, contactar o médico.
Isto revela-se de extrema importância em crianças.
O uso de corticoterapia na tuberculose deve restringir-se aos casos de tuberculose fulminante ou disseminada, nos quais o fármaco é utilizado em conjunção com o esquema tuberculostático apropriado.
Se os corticosteróides estiverem indicados em doentes com tuberculose latente ou em situação de viragem tuberculínica, é necessária uma observação rigorosa, atendendo à possibilidade de reactivação da doença.
Durante a corticoterapia prolongada, estes doentes devem receber quimioprofilaxia.
Se se utilizar a rifampicina, num esquema de quimioprofilaxia, deve-se considerar o seu efeito potenciador da depuração metabólica hepática dos corticosteróides e ajustar, se apropriado, à posologia.
Deve usar-se a dose mínima possível do corticosteróide, para controlo da situação.
Quando é viável uma redução da dose, a mesma deve ser gradual.
A insuficiência secundária das supra-renais, induzida pelos fármacos, pode resultar de uma suspensão rápida da terapêutica, podendo ser minimizada através de uma redução posológica gradual.
Esta insuficiência relativa pode persistir durante meses, após a suspensão da terapêutica.
Assim, se ocorrer stress durante este período, deve reinstituir-se a corticoterapia.
Se o doente se encontrar já medicado com corticosteróides, a dose poderá ter de ser aumentada.
Dado que a secreção mineralocorticóide do córtex supra-renal pode estar afectada, deve administrar-se concomitantemente sal e/ou um mineralocorticóide.
O efeito corticosteróide é potenciado nos doentes com hipotiroidismo ou cirrose.
Aconselha-se o uso criterioso dos corticosteróides em doentes com herpes simples ocular, devido à possibilidade de perfuração da córnea.
Podem aparecer desordens psíquicas com a terapêutica corticóide.
Os corticosteróides podem agravar uma instabilidade emocional ou tendências psicóticas pré-existentes.
Os corticosteróides devem ser utilizados com precaução em: colite ulcerosa não-específica, se houver a probabilidade de perfuração iminente, abcesso ou outra infeção piogénica, diverticulite, anastomoses intestinais recentes, úlcera péptica activa ou latente, insuficiência renal, hipertensão, osteoporose e myasthenia gravis.
Dado que as complicações da terapêutica com glucocorticóides estão dependentes da dose e da duração da terapêutica, deve ponderar-se, para cada caso individual, a relação risco/benefício, no que se refere à escolha da dose e da duração do tratamento.
Dado que a administração de corticosteróides pode perturbar o crescimento em lactentes e crianças, deve-se monitorizar o crescimento e o desenvolvimento destes doentes, quando submetidos a terapêutica prolongada.
Os corticosteróides podem alterar a motilidade e o número de espermatozóides, em alguns doentes.
Quando possível, a terapêutica contínua prolongada deve ser evitada, particularmente nos lactentes e crianças, pois pode ocorrer supressão supra-renal mesmo sem oclusão.
A face, mais do que qualquer outra área do corpo, pode apresentar alterações atróficas depois de tratamento prolongado com corticosteróides tópicos potentes.
Deve ter-se em atenção este facto no tratamento de situações tais como psoríase, lúpus eritematoso discóide e eczema grave.
Se aplicado nas pálpebras deve haver cuidado para evitar que penetre nos olhos porque pode dar origem a glaucoma.
Se usado na infância, ou na face, o tratamento deve ser limitado a cinco dias e não deve ser utilizado nenhum revestimento oclusivo.
Os corticosteróides tópicos podem ter riscos na psoríase devido a várias razões incluindo recidiva rebound, desenvolvimento de tolerância, risco de psoríase pustular generalizada e desenvolvimento de toxicidade local ou sistémica, devido à função de barreira da pele estar alterada.
Se for usado na psoríase é importante a observação cuidada do doente.
Deve ser administrada terapêutica antimicrobiana adequada sempre que se tratem lesões inflamatórias que se tornaram infectadas.
Qualquer alastramento da infecção requer a suspensão da terapêutica corticosteróide tópica e a administração sistémica de antimicrobianos.
A infecção bacteriana é facilitada pelas condições de calor e humidade induzidas pelo revestimento oclusivo, e por isso a pele deve estar limpa antes de aplicar um novo penso.
Solução cutânea:
Deve haver precaução especial em aplicar a solução longe dos olhos.
Esta preparação é inflamável.
Não usar, nem secar o cabelo perto do fogo ou chama directa.
Deve evitar-se a terapêutica tópica prolongada sempre que possível, particularmente nos lactentes e crianças, pois pode ocorrer supressão supra-renal, mesmo sem oclusão.
Os corticosteróides tópicos podem ter riscos na psoríase por várias razões, incluindo recidiva rebound, desenvolvimento de tolerância, risco de psoríase pustular generalizada e desenvolvimento de toxicidade local ou sistémica, devido à função de barreira da pele estar alterada.
Se for usado na psoríase é importante a observação cuidadosa do doente.
Deve ser usada terapêutica antimicrobiana adequada sempre que as lesões inflamatórias tratadas infectarem.
Se surgir uma infecção secundária deve suspender-se a terapêutica corticosteróide tópica e iniciar terapêutica antimicrobiana sistémica apropriada.
A infecção bacteriana é estimulada pelo calor, condições de humidade induzidas pelo penso oclusivo, pelo que a pele deve ser limpa antes de aplicar um novo penso.
Injectável:
A terapêutica corticosteróide hormonal é um adjuvante, não uma substituição, para a terapêutica convencional.
Não se destina a ser usado por via intravenosa ou subcutânea.
Tal como aplicável a todos os injectáveis, é imperativa a utilização de uma técnica asséptica rigorosa, aquando do uso de Betametasona injectável.
As injecções intramusculares de corticosteróides devem ser administradas profundamente, nas massas musculares maiores, para evitar atrofia tissular local.
As injecções de corticosteróides nos tecidos moles e intralesionais podem produzir efeitos sistémicos, para além dos efeitos locais.
Relativamente à administração intra-articular de corticosteróides, deve notar-se que:
- A administração intra-articular pode produzir efeitos sistémicos, além dos locais.
- É necessário um exame apropriado do líquido articular para excluir um processo séptico.
- A injecção local de corticosteróides numa articulação anteriormente infectada deve ser evitada.
- Um aumento da dor, acompanhado de edema local, maior restrição à mobilidade articular, febre e mal-estar sugerem artrite séptica.
Caso se confirme este diagnóstico, deve ser instituída uma terapêutica antibiótica apropriada.
- Não se devem injectar corticosteróides em articulações instáveis, áreas infectadas ou espaços intervertebrais.
- As injecções repetidas nas articulações osteoartríticas podem aumentar a destruição articular.
- Deve evitar-se a injecção de corticosteróides directamente na substância dos tendões, devido ao possível aparecimento de ruptura de tendões.
- Após a corticoterapia intra-articular, o doente deve evitar uma utilização excessiva da articulação na qual se obteve o benefício sintomático.
Visto que já ocorreram casos raros de reacções anafilácticas, em doentes medicados com corticosteróides parentéricos, devem adoptar-se medidas de precaução, antes da administração, se o doente tiver uma história de alergia a qualquer fármaco.
Na corticoterapia a longo prazo deve encarar-se a possibilidade de passar da administração parentérica à oral, após ponderar os potenciais riscos e benefícios.
Podem ser necessários ajustamentos posológicos para remissões ou exacerbações do processo patológico e de acordo com a resposta individual à terapêutica e exposição do doente a stress físico e emocional, como sejam infecções graves, cirurgia ou traumatismo.
Pode ser necessária monitorização até, pelo menos, um ano após a suspensão da corticoterapia a longo prazo ou com doses elevadas.
Os corticosteróides podem mascarar sinais de infecção e, no decurso da sua utilização, podem surgir novas infecções.
A administração destes fármacos pode causar uma diminuição da resistência e da capacidade de localizar as infecções.
O uso prolongado dos corticosteróides pode produzir cataratas subcapsulares posteriores (especialmente em crianças), glaucoma com possível lesão do nervo óptico e aumento da probabilidade de infecção ocular por fungos ou vírus.
Devem efectuar-se periodicamente exames oftalmológicos, especialmente em doentes submetidos a terapêutica prolongada (mais de seis semanas).
As doses médias e elevadas de hidrocortisona ou de cortisona podem provocar aumento da tensão arterial, retenção hidrossalina e deplecção de potássio.
A ocorrência destes efeitos é menos provável com os derivados sintéticos, excepto se utilizados em doses muito elevadas.
Pode ser necessária uma dieta restritiva em sódio e suplementos de potássio.
Todos os corticosteróides aumentam a excreção de cálcio.
Os doentes submetidos a corticoterapia não devem ser vacinados com vacina anti-variólica.
Não se devem administrar outras vacinas aos doentes em corticoterapia, especialmente em doses elevadas, devido a possíveis complicações neurológicas e à deficiente resposta de anticorpos.
No entanto, os doentes em corticoterapia substitutiva, como na doença de Addison, podem ser imunizados.
Os doentes que tomam doses imunossupressoras de corticosteróides devem ser avisados no sentido de evitarem a exposição à varicela e ao sarampo e, se expostos, contactar o médico.
Isto revela-se de extrema importância em crianças.
O uso de corticoterapia na tuberculose deve restringir-se aos casos de tuberculose fulminante ou disseminada, nos quais o fármaco é utilizado em conjunção com o esquema tuberculostático apropriado.
Se os corticosteróides estiverem indicados em doentes com tuberculose latente ou em situação de viragem tuberculínica, é necessária uma observação rigorosa, atendendo à possibilidade de reactivação da doença.
Durante a corticoterapia prolongada, estes doentes devem receber quimioprofilaxia.
Se se utilizar a rifampicina, num esquema de quimioprofilaxia, deve-se considerar o seu efeito potenciador da depuração metabólica hepática dos corticosteróides e ajustar, se apropriado, à posologia.
Deve usar-se a dose mínima possível do corticosteróide, para controlo da situação.
Quando é viável uma redução da dose, a mesma deve ser gradual.
A insuficiência secundária das supra-renais, induzida pelos fármacos, pode resultar de uma suspensão rápida da terapêutica, podendo ser minimizada através de uma redução posológica gradual.
Esta insuficiência relativa pode persistir durante meses, após a suspensão da terapêutica.
Assim, se ocorrer stress durante este período, deve reinstituir-se a corticoterapia.
Se o doente se encontrar já medicado com corticosteróides, a dose poderá ter de ser aumentada.
Dado que a secreção mineralocorticóide do córtex supra-renal pode estar afectada, deve administrar-se concomitantemente sal e/ou um mineralocorticóide.
O efeito corticosteróide é potenciado nos doentes com hipotiroidismo ou cirrose.
Aconselha-se o uso criterioso dos corticosteróides em doentes com herpes simples ocular, devido à possibilidade de perfuração da córnea.
Podem aparecer desordens psíquicas com a terapêutica corticóide.
Os corticosteróides podem agravar uma instabilidade emocional ou tendências psicóticas pré-existentes.
Os corticosteróides devem ser utilizados com precaução em: colite ulcerosa não-específica, se houver a probabilidade de perfuração iminente, abcesso ou outra infeção piogénica, diverticulite, anastomoses intestinais recentes, úlcera péptica activa ou latente, insuficiência renal, hipertensão, osteoporose e myasthenia gravis.
Dado que as complicações da terapêutica com glucocorticóides estão dependentes da dose e da duração da terapêutica, deve ponderar-se, para cada caso individual, a relação risco/benefício, no que se refere à escolha da dose e da duração do tratamento.
Dado que a administração de corticosteróides pode perturbar o crescimento em lactentes e crianças, deve-se monitorizar o crescimento e o desenvolvimento destes doentes, quando submetidos a terapêutica prolongada.
Os corticosteróides podem alterar a motilidade e o número de espermatozóides, em alguns doentes.
Cuidados com a Dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.
Cutâneo: Não é provável verificar-se sobredosagem aguda, no entanto no caso de sobredosagem crónica ou abuso podem surgir sintomas de hipercorticismo e nesta situação deve suspender-se o corticosteróide tópico.
Injectável:
Sintomas: A sobredosagem aguda com glucocorticóides, incluindo a betametasona, não leva a situações potencialmente fatais.
Se não for em doses extremamente elevadas, é pouco provável que uns dias de uma dose excessiva de glucocorticóides produza resultados nocivos, na ausência de contra-indicações específicas, como nos doentes com diabetes mellitus, glaucoma ou úlcera péptica activa, ou medicados com digitálicos, anticoagulantes de tipo cumarínico ou diuréticos expoliadores de potássio.
Tratamento: As complicações resultantes dos efeitos metabólicos dos corticosteróides ou dos efeitos deletérios das doenças básicas ou concomitantes, bem como das interacções medicamentosas, devem ser tratadas apropriadamente.
Manter uma ingestão adequada de fluído e monitorizar os electrólitos no soro e urina, com particular atenção para o equilíbrio do sódio e do potássio, que deverá ser corrigido se necessário.
Cutâneo: Não é provável verificar-se sobredosagem aguda, no entanto no caso de sobredosagem crónica ou abuso podem surgir sintomas de hipercorticismo e nesta situação deve suspender-se o corticosteróide tópico.
Injectável:
Sintomas: A sobredosagem aguda com glucocorticóides, incluindo a betametasona, não leva a situações potencialmente fatais.
Se não for em doses extremamente elevadas, é pouco provável que uns dias de uma dose excessiva de glucocorticóides produza resultados nocivos, na ausência de contra-indicações específicas, como nos doentes com diabetes mellitus, glaucoma ou úlcera péptica activa, ou medicados com digitálicos, anticoagulantes de tipo cumarínico ou diuréticos expoliadores de potássio.
Tratamento: As complicações resultantes dos efeitos metabólicos dos corticosteróides ou dos efeitos deletérios das doenças básicas ou concomitantes, bem como das interacções medicamentosas, devem ser tratadas apropriadamente.
Manter uma ingestão adequada de fluído e monitorizar os electrólitos no soro e urina, com particular atenção para o equilíbrio do sódio e do potássio, que deverá ser corrigido se necessário.
Terapêutica Interrompida
Aplicar o medicamento logo que possível e continuar o tratamento como fazia anteriormente.
Não tomar uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Não tomar uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Conservar a temperatura inferior a 25º C.
Não congelar.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Não congelar.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Atosibano Betametasona
Observações: É pouco provável que o atosibano esteja envolvido em interações fármaco-fármaco mediadas pelo citocromo P450 tendo as investigações in vitro demonstrado que o atosibano não é um substrato para o sistema citocromo P450 e não inibe as enzimas citocromo P450 que metabolizam o fármaco.Interacções: Foram realizados estudos de interacção com labetalol e betametasona em voluntários saudáveis do sexo feminino. Não foi observada qualquer interacção clinicamente significativa entre o atosibano e a betametasona ou labetalol. - Betametasona
Betametasona Fenobarbital
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de fenobarbital, rifampicina, fenitoína ou efedrina pode potenciar o metabolismo dos corticosteróides, reduzindo os seus efeitos terapêuticos. - Fenobarbital
Betametasona Rifampicina (rifampina)
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de fenobarbital, rifampicina, fenitoína ou efedrina pode potenciar o metabolismo dos corticosteróides, reduzindo os seus efeitos terapêuticos. - Rifampicina (rifampina)
Betametasona Fenitoína
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de fenobarbital, rifampicina, fenitoína ou efedrina pode potenciar o metabolismo dos corticosteróides, reduzindo os seus efeitos terapêuticos. - Fenitoína
Betametasona Efedrina
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de fenobarbital, rifampicina, fenitoína ou efedrina pode potenciar o metabolismo dos corticosteróides, reduzindo os seus efeitos terapêuticos. - Efedrina
Betametasona Estrogénios
Observações: n.d.Interacções: Os doentes medicados com corticosteróides e estrogéneos devem ser observados, a fim de detectar um eventual excesso de efeitos corticosteróides. Em todos os doentes medicados com alguma destas associações medicamentosas deve-se monitorizar atentamente os níveis de electrólitos séricos, especialmente o nível de potássio. - Estrogénios
Betametasona Glicósideos digitálicos
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de corticosteróides e digitálicos pode aumentar a possibilidade de arritmias ou toxicidade digitálica associada à hipocaliémia. Em todos os doentes medicados com alguma destas associações medicamentosas deve-se monitorizar atentamente os níveis de electrólitos séricos, especialmente o nível de potássio. - Glicósideos digitálicos
Betametasona Diuréticos
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de corticosteróides com diuréticos expoliadores de potássio pode aumentar a hipocaliémia. Em todos os doentes medicados com alguma destas associações medicamentosas deve-se monitorizar atentamente os níveis de electrólitos séricos, especialmente o nível de potássio. - Diuréticos
Betametasona Anfotericina B
Observações: n.d.Interacções: Os corticosteróides podem aumentar a deplecção de potássio causada pela anfotericina B. Em todos os doentes medicados com alguma destas associações medicamentosas deve-se monitorizar atentamente os níveis de electrólitos séricos, especialmente o nível de potássio. - Anfotericina B
Betametasona Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de corticosteróides com anticoagulantes do tipo cumarínico pode aumentar ou diminuir os efeitos anticoagulantes, exigindo, por vezes, um ajustamento posológico. - Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)
Betametasona Álcool
Observações: n.d.Interacções: Os efeitos associados dos fármacos anti-inflamatórios não esteróides, ou do álcool, com os glucocorticóides podem causar uma ocorrência mais frequente ou uma maior gravidade de úlcera gastrointestinal. - Álcool
Betametasona Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Observações: n.d.Interacções: Os efeitos associados dos fármacos anti-inflamatórios não esteróides, ou do álcool, com os glucocorticóides podem causar uma ocorrência mais frequente ou uma maior gravidade de úlcera gastrointestinal. - Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Betametasona Ácido Acetilsalicílico
Observações: n.d.Interacções: Os corticosteróides podem diminuir as concentrações de salicilato no sangue. O ácido acetilsalicílico deve ser usado com precaução, quando administrado concomitantemente com os corticosteróides, na hipoprotrombinémia. - Ácido Acetilsalicílico
Betametasona Antidiabéticos Orais
Observações: n.d.Interacções: Poderá ser necessário o ajuste posológico dos antidiabéticos, quando se administram corticosteróides a doentes diabéticos. - Antidiabéticos Orais
Betametasona Somatropina
Observações: n.d.Interacções: A terapêutica glucocorticóide concomitante pode inibir a resposta à somatotropina. Devem ser evitadas doses de betametasona superiores a 0,3-0,45 mg por metro quadrado de superfície corporal, durante a administração de somatotropina. - Somatropina
Betametasona Testes Laboratoriais/Diagnóstico
Observações: n.d.Interacções: Os corticosteróides podem afectar o teste do nitroblue tatrazolium para as infecções bacterianas e produzir resultados falsamente negativos. - Testes Laboratoriais/Diagnóstico
Procaterol Betametasona
Observações: n.d.Interacções: Corticosteróides (ex,: betametasona, prednisolona e succinato sódico de hidrocortisona) e diuréticos (ex.: furosemida): O uso concomitante de Procaterol com corticosteróides ou diuréticos pode causar uma diminuição nos níveis séricos de potássio, resultando em arritmias. Se algum destes sintomas se observar, a dose deve ser reduzida ou o tratamento interrompido de imediato. Os corticosteróides e diuréticos aumentam a eliminação de potássio a partir dos túbulos renais, podendo resultar numa diminuição excessiva nos níveis séricos de potássio. - Betametasona
Ambroxol + Salbutamol Betametasona
Observações: n.d.Interacções: Ambroxol+Salbutamol pode interagir com corticosteróides (betametasona, prednisolona, triancinolona). - Betametasona
Ambroxol + Guaifenesina + Salbutamol Betametasona
Observações: n.d.Interacções: Ambroxol + Guaifenesina + Salbutamol pode interagir com corticosteróides (betametasona, prednisolona). - Betametasona
Oxomemazina + Guaifenesina + Paracetamol + Benzoato de sódio Betametasona
Observações: n.d.Interacções: Secura da boca, problemas intestinais, dificuldade de urinar quando utilizado concomitantemente com outros anti-histamínicos (maleato de dexclorofeniramina, betametasona, loratadina). - Betametasona
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
O uso de corticosteróides na gravidez, na lactação e nas mulheres em idade fértil exige que se pesem os possíveis benefícios e os potenciais efeitos indesejáveis para a mãe, para o feto e para a criança.
Os lactentes nascidos de mães medicadas com doses substanciais de corticosteróides durante a gravidez devem ser cuidadosamente observados, para detecção de sinais de hipoadrenalismo.
O uso de corticosteróides na gravidez, na lactação e nas mulheres em idade fértil exige que se pesem os possíveis benefícios e os potenciais efeitos indesejáveis para a mãe, para o feto e para a criança.
Os lactentes nascidos de mães medicadas com doses substanciais de corticosteróides durante a gravidez devem ser cuidadosamente observados, para detecção de sinais de hipoadrenalismo.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 04 de Janeiro de 2024