Azatioprina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Insuficiência Renal DCI com Advertência na Condução
O que é
A Azatioprina é um análogo sintético da purina e foi desenvolvida no final dos anos 50, na tentativa de impedir a degradação metabólica da 6-mercaptopurina (6-MP), o que destituía seus efeitos antileucémicos.

Actualmente, a Azatioprina é usada em dermatologia, gastroenterologia, oncologia, reumatologia e várias outras áreas da medicina, devido às suas propriedades antileucémicas, anti-inflamatórias e imunossupressoras.

A Azatioprina é bem absorvida pelo tracto gastrintestinal após a administração oral.

Tem uma curta semi-vida de cerca de três horas, como resultado de uma rápida conversão in vivo, mas os metabólicos permanecem activos por muito tempo, o que permite que a administração do fármaco seja feita a cada 12 ou 24 horas.

Ao entrar na circulação, a Azatioprina sofre conversão não-enzimática e é metabolizada por três enzimas.
Usos comuns
Azatioprina é indicado em regimes imunossupressores, como adjuvante de agentes imunossupressores que constituem a parte principal do tratamento (base da imunossupressão).

Azatioprina é indicado, em associação com outros agentes imunossupressores, na prevenção da rejeição de transplantes em doentes que receberam transplante de rins, fígado, coração, pulmões ou pâncreas alogénicos.

Azatioprina é utilizado como antimetabólito imunossupressor, em monoterapia ou, mais frequentemente, em associação com outros fármacos (normalmente corticosteroides) e/ou procedimentos que alteram a resposta imunitária.

O efeito terapêutico pode só ser evidente após algumas semanas ou meses e pode incluir um efeito economizador de esteróides, reduzindo assim a toxicidade associada a doses elevadas e a uso prolongado de corticosteróides.

O Azatioprina é indicado em monoterapia ou em associação com corticosteróides e/ou outros medicamentos e procedimentos, em casos graves das seguintes doenças, em doentes que são intolerantes aos esteróides ou que são dependentes dos esteróides, e nos quais a resposta terapêutica é inadequada apesar do tratamento com doses elevadas de esteróides:
- artrite reumatoide activa grave que não é controlada por agentes menos tóxicos (medicamentos anti-reumáticos modificadores da doença, DMARDs)
- doença inflamatória do intestino (doença de Crohn) ou colite ulcerosa grave ou moderadamente grave
- lúpus eritematoso sistémico
- dermatomiosite e polimiosite
- hepatite crónica ativa auto-imune
- poliartrite nodosa
- anemia hemolítica auto-imune
- púrpura trombocitopénica idiopática refractária crónica.
Tipo
Molécula pequena.
História
A azatioprina foi produzida pela primeira vez em 1957.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.
Indicações
A Azatioprina é utilizada como antimetabólito imunodepressor em monoterapia ou, mais frequentemente, em associação com outros fármacos (normalmente corticosteróides) e procedimentos que alteram a resposta imunitária.

O efeito terapêutico poderá ser evidente apenas após algumas semanas ou meses e poderá incluir um efeito economizador de esteróides, reduzindo assim a toxicidade associada a doses elevadas e uso prolongado de corticosteróides.

A Azatioprina, em associação com corticosteróides e/ou outros fármacos e procedimentos imunodepressores, está indicada no aumento da sobrevivência dos órgãos transplantados, tais como transplantes renais, cardíacos e hepáticos e na redução da necessidade de corticosteróides em doentes sujeitos a transplante renal.

Azatioprina está indicada no tratamento da doença inflamatória intestinal (DII) moderada a grave (doença de Crohn ou colite ulcerosa), em doentes que requerem ou não toleram corticoterapia, ou em doentes com patologia refratária a outra terapêutica padrão de primeira linha.

A Azatioprina, em monoterapia ou, mais frequentemente, em associação com corticosteróides e/ou fármacos e procedimentos, tem demonstrado benefício clínico (podendo incluir redução da dose ou interrupção da corticoterapia) em alguns doentes com as seguintes patologias:
- Artrite reumatóide grave;
- Lúpus eritematoso sistémico;
- Dermatomiosite e polimiosite;
- Hepatite crónica activa auto-imune;
- Pênfigo vulgar;
- Poliartrite nodosa;
- Anemia hemolítica autoimune;
- Púrpura trombocitopénica idiopática refractária crónica.
Classificação CFT

16.3 : IMUNOMODULADORES

Mecanismo De Acção
A Azatioprina antagoniza o metabolismo das purinas e podem inibir a síntese de DNA, RNA e proteínas.
Também pode interferir com o metabolismo celular e inibir a mitose.

O seu mecanismo de acção é provavelmente devido à incorporação de análogos tiopurina na estrutura do DNA, provocando a interrupção da cadeia e citotoxicidade.
Posologia Orientativa
Transplante: Dependendo do regime imunossupressor utilizado, pode ser administrada uma dose até 5 mg/kg de peso corporal/dia no primeiro dia de tratamento.

Outras situações: Em geral a dose inicial é de 1-3 mg/kg de peso corporal/dia e deve ser ajustada de acordo com a resposta clínica (a qual poderá não ser evidente durante algumas semanas ou meses) e a tolerância hematológica.
Administração
Via oral.
Os comprimidos não devem ser divididos e devem ser tomados durante as refeições com um copo de líquido.
Contra-Indicações
Azatioprina está contra-indicado em doentes com hipersensibilidade à azatioprina.

Em caso de hipersensibilidade à 6-mercaptopurina (6-MP) o Médico deverá ser alertado para uma possível hipersensibilidade a Azatioprina.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Infecções e infestações
Muito frequentes: infecções víricas, fúngicas e bacterianas em doentes transplantados a efectuarem terapêutica concomitante com outros fármacos imunodepressores.

Pouco frequentes: infecções víricas, fúngicas e bacterianas noutros grupos de doentes.

Os doentes sob terapêutica com Azatioprina, sozinho ou em associação com outros fármacos imunodepressores, particularmente corticosteróides, demonstraram susceptibilidade aumentada a infecções víricas, fúngicas e bacterianas, incluindo infecção grave ou atípica com varicela, zona ou outros agentes infecciosos.

Neoplasias benignas, malignas e não especificadas (incluindo quistos e polipos)
Raros: neoplasias, incluindo linfomas não-Hodgkin’s, cancros da pele (melanoma e não-melanoma), sarcomas (Kaposi e não- Kaposi) e cancro do colo do útero in situ, leucemia mielóide aguda e mielodisplasia.

O risco de desenvolvimento de linfomas não-Hodgkin’s e outras alterações de carácter maligno, principalmente cancros da pele (melanoma e não melanoma), sarcomas (Kaposi e não-Kaposi) e cancro do colo do útero in situ, encontra-se aumentado em doentes a efectuar terapêutica com fármacos imunodepressores, particularmente em doentes transplantados submetidos a tratamento agressivo, tal terapêutica deve manter-se com a menor dose efectiva.

O maior risco de desenvolvimento de linfomas não-Hodgkin’s em doentes imunodeprimidos com artrite reumatóide, quando comparado ao observado na população em geral, poderá estar relacionado, pelo menos parcialmente, com a própria doença.

Tem sido referida leucemia mielóide aguda e mielodisplasia (por vezes em associação com anomalias cromossómicas).

Doenças do sangue e do sistema linfático
Muito frequentes: mielodepressão; leucopenia
Frequentes: trombocitopenia
Pouco frequentes: anemia
Raros: agranulocitose, pancitopenia, anemia aplástica, anemia megaloblástica, hipoplasia
eritróide.
O tratamento com Azatioprina pode estar associado a mielodepressão funcional relacionada com a dose, geralmente reversível e expressa mais frequentemente como leucopenia, mas por vezes também como anemia e trombocitopenia ou, raramente, como agranulocitose, pancitopenia e anemia aplástica.

Estes efeitos ocorrem particularmente em doentes com predisposição para mielotoxicidade, tais como os que apresentam deficiência em TPMT, insuficiência renal ou hepática, e naqueles a quem é administrado concomitantemente alopurinol sem que a dose de Azatioprina seja reduzida.

Ocorreu aumento reversível do volume corpuscular médio e do conteúdo em hemoglobina dos eritrócitos, relacionado com a dose e associado ao tratamento com Azatioprina.

Foram observadas alterações megaloblásticas da medula óssea, no entanto, a ocorrência de anemia megaloblástica grave e hipoplasia eritróide é rara.

Doenças do sistema imunitário
Pouco frequentes: reacções de hipersensibilidade.
Após administração de azatioprina, têm sido ocasionalmente descritos síndromes clínicas diferentes que aparentam ser reacções idiossincráticas de hipersensibilidade.
As características clínicas incluem: mal-estar geral, tonturas, náuseas, vómitos, diarreia, febre, arrepios, exantema, erupções, vasculite, mialgia, artralgia, hipotensão, disfunção renal, disfunção hepática e colestase.

Em muitos casos, a re-introdução do tratamento confirmou a associação com Azatioprina.

A interrupção imediata do tratamento com azatioprina e a implementacção de medidas de suporte circulatório, quando apropriado, conduziram a recuperacção na maioria dos casos.

Outras patologias subjacentes contribuíram para os muito raros casos de morte relatados.

Após ocorrência de reacção de hipersensibilidade a azatioprina, a manutenção do tratamento deve ser criteriosamente avaliada caso a caso.

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Muito raras: pneumonite reversível

Doenças gastrintestinais
Frequentes: náuseas
Pouco frequentes: pancreatite
Muito raras: colite, diverticulite e perfuração intestinal referida em indivíduos transplantados, diarreia grave em indivíduos com doença inflamatória intestinal.

Uma minoria de doentes referiu náuseas após a primeira administração de Azatioprina.
Este efeito parece ser minorado com a administração pós prandial.

Têm sido descritas complicações graves, incluindo colite, diverticulite e perfuração intestinal em doentes sujeitos a transplante a quem é administrada terapêutica imunodepressora.
No entanto, a etiologia não está claramente estabelecida, podendo estar envolvida a utilização de doses elevadas de corticosteróides.
Tem sido referida diarreia grave e recorrente com a reintrodução do tratamento com Azatioprina em doentes com doença inflamatória intestinal.
No tratamento destes doentes deve ter-se em conta a possibilidade da exacerbação dos sintomas estar relacionada com o fármaco.

Foi relatada pancreatite numa pequena percentagem de doentes tratados com Azatioprina, particularmente em casos de transplante renal e em doentes com diagnóstico de doença inflamatória intestinal.
É difícil relacionar a ocorrência de pancreatite com a administração de um fármaco em particular, embora ocasionalmente a re-introdução do tratamento com Azatioprina tenha confirmado uma associação.

Afecções hepatobiliares
Pouco frequentes: colestase e alterações nos testes da função hepática
Raras: doença hepática potencialmente fatal
Foram relatadas, ocasionalmente, colestase e deterioração da função hepática associadas ao tratamento com Azatioprina, geralmente reversíveis com a interrupção do tratamento.
Estas reacções poderão estar associadas a sintomas de reacções de hipersensibilidade (ver Doenças do sistema imunitário).

Foi descrita doença hepática rara, mas potencialmente fatal, associada com a administração crónica de azatioprina, principalmente em doentes transplantados.
Foram referidas alterações histológicas que incluem dilatação sinusoidal, peliose hepática, doença veno-oclusiva e hiperplasia nodular regenerativa.
Nalguns casos, a interrupção da azatioprina resultou na melhoria temporária, ou permanente, da histologia hepática e dos sintomas.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Raras: alopécia
Em algumas ocasiões, tem sido descrita alopécia em doentes tratados com azatioprina e outros fármacos imunodepressores.
Em muitos casos a situação resolveu-se espontaneamente, apesar da manutenção do tratamento.
Não está estabelecida relação clara entre a ocorrência de alopécia e o tratamento com azatioprina.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Azatioprina não deve ser administrado na mulher grávida ou que esteja a planear engravidar sem se efectuar uma avaliação cuidadosa da relação risco/benefício.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:A 6-mercaptopurina foi detectada no colostro e no leite de mulheres tratadas com azatioprina.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:Evitar; Ver Anti-histamínicos.
Insuf. Renal
Insuf. Renal
Insuf. Renal:Reduzir dose na IR grave.
Condução
Condução
Condução:Não existe informação sobre o efeito da azatioprina na capacidade de conduzir e utilizar máquinas. No entanto, de acordo com a farmacologia do composto, não se prevê nenhum efeito prejudicial em relação a estas actividades.
Precauções Gerais
Monitorização:
A utilização de Azatioprina comporta riscos potenciais, devendo apenas ser prescrita se for possível monitorizar adequadamente o doente em relação aos efeitos tóxicos do tratamento.

Sugere-se que durante as primeiras 8 semanas de tratamento se efectuem hemogramas completos, incluindo contagem de plaquetas, com periodicidade semanal ou mais frequentemente em caso de utilização de doses elevadas ou em doentes com insuficiência renal ou hepática grave.

Esta frequência poderá ser reduzida posteriormente, recomendando-se, no entanto, uma periodicidade mensal ou, no mínimo, de 3-3 meses.

O doente deverá ser advertido de que em caso de evidência de infecção, equimoses inesperadas ou hemorragias, ou outras manifestações de mielodepressão, deverá informar imediatamente o médico.

Os doentes com deficiência hereditária de enzima tiopurina-metiltransferase (TPMT) poderão ser anormalmente sensíveis ao efeito mielodepressor da azatioprina e susceptíveis ao desenvolvimento rápido de mielodepressão após início do tratamento com Azatioprina.

Este efeito poderá ser exacerbado pela administração concomitante de fármacos que inibam a TPMT, tais como a olsalazina, messalazina ou sulfassalazina.

Em doentes a receber 6-mercaptopurina (o metabólito activo de Azatioprina), em associação com outros sitotóxicos foi relatada uma possível associação entre a diminuição da actividade da TPMT e leucemias secundárias e mielodisplasia.

Alguns laboratórios efectuam o despiste da deficiência em TPMT.

No entanto, este teste não identifica todos os indivíduos em risco de toxicidade grave, sendo portanto necessária monitorização hematológica frequente.

Doentes com insuficiência renal e/ou hepática:
Tem sido sugerido aumento da toxicidade de Azatioprina em caso de insuficiência renal.

Apesar de os resultados de estudos controlados não suportarem esta hipótese, devem utilizar-se as doses mais baixas recomendadas e proceder-se a monitorização cuidadosa da resposta hematológica.

Caso ocorra toxicidade hematológica, deverá efectuar-se redução adicional da dose.

Recomenda-se precaução na administração de Azatioprina a doentes com alterações hepáticas, devendo efectuar-se hemogramas completos e testes da função hepática com regularidade.

Nestes doentes, o metabolismo de Azatioprina poderá estar diminuído, pelo que deverá utilizar-se a dose mais baixa recomendada.

Caso ocorra toxicidade hematológica ou hepática, deverá efectuar-se redução adicional da dose.

Apesar de limitada, alguma informação sugere que Azatioprina não é benéfico em doentes com deficiência da hipoxantina-guanina-fosforibosiltransferase (síndrome de Lesch-Nyhan).

Considerando o metabolismo anómalo nestes doentes, não é prudente recomendar a utilização de Azatioprina neste grupo.

Mutagenicidade:
Em doentes femininos e masculinos tratados com Azatioprina foram observadas anomalias cromossómicas.

É difícil avaliar a relação causal com Azatioprina.

Anomalias cromossómicas, que desaparecem com o tempo, foram observadas em linfócitos de descendentes directos de doentes tratados com Azatioprina.

Excepto em casos extremamente raros, não foi observada evidência de anomalias físicas nestas crianças.

Em doentes tratados com Azatioprina para várias patologias, esta substância mostrou efeito clastogénico sinérgico com a luz ultravioleta de comprimento de onda elevado.

Fertilidade:
O controlo da insuficiência renal crónica por transplante renal, envolvendo a administração de Azatioprina, foi acompanhado por um aumento de fertilidade no homem e na mulher sujeitos a transplante.

Carcinogenicidade: Os doentes sujeitos a terapêutica imunodepressora apresentam risco aumentado de desenvolvimento de linfomas não-Hodgkin’s e outras alterações de carácter maligno, entre as quais cancros da pele (melanoma e não-melanoma), sarcomas (Kaposi e não-Kaposi) e cancro do colo do útero in situ.

O risco parece estar relacionado com a intensidade e duração da imunodepressão e não com a utilização de um fármaco específico.

Tem sido referido que a redução ou interrupção da terapêutica imunodepressora pode estar associada com a regressão parcial ou completa de linfomas não-odgkin’s e sarcomas Kaposi.

Os doentes sujeitos a terapêutica imunodepressora com mais que um fármaco podem estar em risco de imunodepressão excessiva, e portanto a terapêutica deve ser mantida com a menor dose efectiva.

Como é usual em doentes com risco aumentado de cancro da pele, a exposição à luz solar e ultravioleta deve ser limitada e os doentes devem utilizar vestuário e filtro solar com elevado factor de protecção.

Infecção pelo vírus varicella zoster:
A infecção pelo vírus varicella zoster (VVZ; varicela e zona) pode agravar-se durante a administração de terapêutica imunodepressora.

Recomenda-se precaução especial no seguinte: Antes de iniciar a administração de imunodepressores, o médico deve verificar se o doente teve anteriormente infecção pelo vírus da varicella zoster.

A análise serológica pode ser útil na determinação da exposição prévia.

Os doentes sem exposição prévia devem evitar o contacto com indivíduos com varicela ou zona.

Se o doente estiver exposto ao vírus varicella zoster, devem-se tomar precauções para evitar o desenvolvimento de varicela ou zona, podendo-se considerar a imunização passiva com imunoglobulinas varicella zoster(IgVZ).

Se o doente apresentar infecção pelo vírus varicella zoster, devem ser tomadas as medidas apropriadas, que podem incluir terapêutica antivírica e cuidados paliativos.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.

Sinais e sintomas:
Os principais sinais e sintomas de sobredosagem com Azatioprina são infecções sem qualquer explicação, ulceração da garganta, equimoses e hemorragias e resultam da mielodepressão, que poderá ser máxima após 9-14 dias.

A sua manifestação é mais provável após sobredosagem crónica do que após sobredosagem aguda.

Foi relatado um caso de ingestão de uma dose única de 7,5 g de Azatioprina, com efeitos tóxicos imediatos: náuseas, vómitos e diarreia, seguidos de leucopenia e anomalias ligeiras da função hepática.

A recuperacção decorreu sem problemas.

Tratamento:
Não existe nenhum antídoto específico.

Tem sido utilizada a lavagem gástrica.

É necessária monitorização subsequente, incluindo monitorização hematológica, para permitir o tratamento imediato de qualquer efeito adverso que possa ocorrer.

A Azatioprina é parcialmente dialisável, no entanto, desconhece-se a importância da diálise em casos de sobredosagem com Azatioprina.
Terapêutica Interrompida
Caso esqueça a toma de uma dose não tomar uma dose dupla para compensar a dose individual de que se esqueceu.
Assim que se lembrar tome a próxima dose na altura correcta e continue como anteriormente.
Aconselhe-se com o Médico acerca das doses que esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Usar com precaução

Alopurinol Azatioprina

Observações: n.d.
Interacções: 6-mercaptopurina e azatioprina: Na administração concomitante com alopurinol, a dose de 6-mercaptopurina ou azatioprina deve ser reduzida para 25% da dose habitual. O alopurinol é um inibidor da xantina-oxidase e contrabalança a inactivação metabólica da azatioprina e 6-mercaptopurina. As concentrações séricas destes fármacos podem atingir níveis tóxicos, a menos que haja uma redução da dose. - Azatioprina
Usar com precaução

Azatioprina Alopurinol

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: Alopurinol, oxipurinol e tiopurinol têm um efeito inibitório no metabolismo de azatioprina, ao bloquear a enzima xantinoxidase. Caso se administrem alopurinol, oxipurinol e/ou tiopurinol concomitantemente com azatioprina, a dose de azatioprina tem de ser reduzida para um quarto da dose original. - Alopurinol
Não recomendado/Evitar

Ribavirina Azatioprina

Observações: Realizaram-se estudos de interacção com a ribavirina em combinação com peginterferão alfa-2a, interferão alfa-2b e antiácidos. As concentrações da ribavirina são similares quando esta é administrada isoladamente ou concomitantemente com interferão alfa-2b ou peginterferão alfa-2a. O potencial para a ocorrência de interações pode persistir durante um período de até 2 meses (5 vezes a semi-vida da ribavirina) após a conclusão da terapêutica com Ribavirina devido à sua longa semi-vida. Os resultados dos estudos in vitro nos quais foram utilizadas preparações de microssomas hepáticos de rato e humanos indicaram não existir metabolismo da ribavirina mediado pelas enzimas do citocromo P450. A ribavirina não inibe as enzimas do citocromo P450. Os estudos de toxicidade não revelaram indícios de indução das enzimas hepáticas pela ribavirina. Por conseguinte, é mínimo o potencial para a ocorrência de interações com as enzimas do citocromo P450.
Interacções: Azatioprina: A ribavirina, tendo um efeito inibitório sobre a inosina monofosfato desidrogenase, pode interferir com o metabolismo da azatioprina, conduzindo, possivelmente, à acumulação do 6- metiltioinosina monofosfato (6-MTIMF) que tem sido associado a mielotoxicidade nos doentes tratados com azatioprina. Deve evitar-se o uso de peginterferão alfa-2a e ribavirina concomitantemente com azatioprina. Em casos individuais, em que o benefício da administração de ribavirina concomitantemente com azatioprina justifique o risco potencial, recomenda-se realizar uma monitorização hematológica rigorosa durante o uso concomitante da azatioprina para identificar sinais de mielotoxicidade, e logo que estes surjam, deve-se parar o tratamento com estes fármacos. - Azatioprina
Não recomendado/Evitar

Febuxostate Azatioprina

Observações: n.d.
Interacções: Mercaptopurina/azatioprina: Com base no mecanismo de acção de febuxostate sobre a inibição da XO, não se recomenda o seu uso concomitante. A inibição da XO pelo febuxostate pode causar aumento das concentrações plasmáticas destes medicamentos que podem provocar toxicidade. Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa do febuxostate com fármacos que são metabolizadas pela XO. Não foram efetuados estudos de interacção medicamentosa do febuxostate com quimioterapia citotóxica. Não estão disponíveis dados relativos à segurança do febuxostate durante a terapêutica citotóxica. - Azatioprina
Usar com precaução

Romiplostim Azatioprina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: As interacções potenciais de romiplostim com medicamentos co-administrados devido a ligação às proteínas plasmáticas continuam desconhecidas. Em ensaios clínicos, os medicamentos utilizados em combinação com romiplostim para o tratamento da PTI incluíram corticosteróides, danazol e/ou azatioprina, imunoglobulina intravenosa polivalente (IVIG) e imunoglobulina anti -D. A contagem de plaquetas deve ser monitorizada quando se combina romiplostim com outros medicamentos para o tratamento da PTI, de modo a evitar que uma contagem de plaquetas caia fora do intervalo de referência recomendado. A utilização de corticosteróides, danazol e azatioprina pode ser reduzida ou descontinuada quando administrada em combinação com romiplostim. As contagens plaquetárias devem ser monitorizadas quando se reduz ou descontinua qualquer tratamento para a PTI de forma a evitar níveis plaquetários inferiores aos recomendados. - Azatioprina
Sem efeito descrito

Basiliximab Azatioprina

Observações: Dado que basiliximab é uma imunoglobulina, não é previsível a ocorrência de nenhuma interacção metabólica entre fármacos.
Interacções: Nos ensaios clínicos, além da ciclosporina para microemulsão, esteróides, azatioprina e micofenolato de mofetil, foram administrados concomitantemente outros medicamentos usados habitualmente na transplantação de órgãos, sem qualquer aumento de reacções adversas. Estes medicamentos utilizados concomitantemente incluem medicamentos antivíricos sistémicos, antibacterianos e antimicóticos, analgésicos, antihipertensores tais como agentes beta-bloqueantes ou bloqueadores dos canais de cálcio e diuréticos. Foram notificadas respostas anticorpo anti-murino humano (HAMA) num ensaio clínico com 172 doentes tratados com basiliximab, sem valor predizível para a tolerabilidade clínica. A incidência foi de 2/138 em doentes não expostos ao muromonab - CD3 (OKT3), e de 4/34 em doentes tratados concomitantemente com muromonab - CD3. A utilização de basiliximab não impede o tratamento subsequente com preparações de anticorpos anti-linfocitários de murino. Nos estudos de fase III originais durante os primeiros 3 meses pós-transplantação, 14% dos doentes no grupo de basiliximab e 27% de doentes no grupo do placebo tiveram um episódio de rejeição aguda tratado com terapêutica de anticorpos (OKT 3 ou globulina antitimócito /globulina antilinfócito ( ATG/ALG ) ), sem aumento dos acontecimentos adversos ou das infecções no grupo de basiliximab quando comparado com o do placebo. O uso de basiliximab num regime terapêutico triplo incluindo azatioprina ou micofenolato de mofetil não aumentou os acontecimentos adversos ou as infecções no grupo de basiliximab por comparação com o grupo do placebo. - Azatioprina
Usar com precaução

Azatioprina Oxipurinol

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: Alopurinol, oxipurinol e tiopurinol têm um efeito inibitório no metabolismo de azatioprina, ao bloquear a enzima xantinoxidase. Caso se administrem alopurinol, oxipurinol e/ou tiopurinol concomitantemente com azatioprina, a dose de azatioprina tem de ser reduzida para um quarto da dose original. - Oxipurinol
Usar com precaução

Azatioprina Tisopurina (tiopurinol)

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: Alopurinol, oxipurinol e tiopurinol têm um efeito inibitório no metabolismo de azatioprina, ao bloquear a enzima xantinoxidase. Caso se administrem alopurinol, oxipurinol e/ou tiopurinol concomitantemente com azatioprina, a dose de azatioprina tem de ser reduzida para um quarto da dose original. - Tisopurina (tiopurinol)
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Azatioprina Relaxantes musculares

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: Há evidência clínica de que azatioprina antagoniza o efeito de relaxantes musculares não-despolarizantes, como por exemplo o curare, d-tubocurarina e pancurónio. - Relaxantes musculares
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Azatioprina Brometo de pancurónio

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: Há evidência clínica de que azatioprina antagoniza o efeito de relaxantes musculares não-despolarizantes, como por exemplo o curare, d-tubocurarina e pancurónio. - Brometo de pancurónio
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Azatioprina Tubocurarina

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: Há evidência clínica de que azatioprina antagoniza o efeito de relaxantes musculares não-despolarizantes, como por exemplo o curare, d-tubocurarina e pancurónio. Os dados experimentais confirmam que azatioprina reverte o bloqueio neuromuscular produzido pela d-tubocurarina, e mostram que azatioprina potencia o bloqueio neuromuscular produzido pela succinilcolina. - Tubocurarina
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Azatioprina Produtos/Medicamentos à base de plantas (Fitoterapêuticos)

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: Há evidência clínica de que azatioprina antagoniza o efeito de relaxantes musculares não-despolarizantes, como por exemplo o curare*, d-tubocurarina e pancurónio. * (Curare é um nome comum a vários compostos orgânicos venenosos conhecidos como venenos de flecha, extraídos de plantas) - Produtos/Medicamentos à base de plantas (Fitoterapêuticos)
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Azatioprina Cloreto de suxametónio

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: Os dados experimentais confirmam que azatioprina reverte o bloqueio neuromuscular produzido pela d-tubocurarina, e mostram que azatioprina potencia o bloqueio neuromuscular produzido pela succinilcolina. - Cloreto de suxametónio
Usar com precaução

Azatioprina Imunossupressores

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: Se azatioprina for combinado com outros imunossupressores, como por exemplo ciclosporina ou tacrolimus, terá de ter-se em consideração o maior risco de imunossupressão excessiva. - Imunossupressores
Usar com precaução

Azatioprina Ciclosporina

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: Se azatioprina for combinado com outros imunossupressores, como por exemplo ciclosporina ou tacrolimus, terá de ter-se em consideração o maior risco de imunossupressão excessiva. - Ciclosporina
Usar com precaução

Azatioprina Tacrolímus

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: Se azatioprina for combinado com outros imunossupressores, como por exemplo ciclosporina ou tacrolimus, terá de ter-se em consideração o maior risco de imunossupressão excessiva. - Tacrolímus
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Azatioprina Infliximab

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: Observaram-se interacções entre azatioprina e infliximab no tratamento da doença de Crohn. Os doentes a receber azatioprina de forma contínua apresentaram aumentos transitórios nos níveis de 6-TGN (nucleótido 6-tioguanina, um metabólito activo da azatioprina) e diminuições na contagem média de leucócitos nas semanas iniciais após a perfusão de infliximab, que regressaram aos níveis anteriores passados 3 meses. - Infliximab
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Azatioprina Olsalazina

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: Há um risco de um efeito mielossupressor aumentado de azatioprina, em resultado da inibição do seu metabolismo hepático, se azatioprina for administrado concomitantemente com derivados do ácido aminossalicílico, como por exemplo olsalazina, mesalazina e sulfalazina. - Olsalazina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Azatioprina Messalazina (ácido 5-aminossalicílico)

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: Há um risco de um efeito mielossupressor aumentado de azatioprina, em resultado da inibição do seu metabolismo hepático, se azatioprina for administrado concomitantemente com derivados do ácido aminossalicílico, como por exemplo olsalazina, mesalazina e sulfalazina. - Messalazina (ácido 5-aminossalicílico)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Azatioprina Sulfassalazina

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: Há um risco de um efeito mielossupressor aumentado de azatioprina, em resultado da inibição do seu metabolismo hepático, se azatioprina for administrado concomitantemente com derivados do ácido aminossalicílico, como por exemplo olsalazina, mesalazina e sulfalazina. - Sulfassalazina
Usar com precaução

Azatioprina Varfarina

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: Foi relatada inibição do efeito anticoagulante de varfarina e fenprocoumon se administrados concomitantemente com azatioprina, pelo que a coagulação deve ser atentamente monitorizada. - Varfarina
Usar com precaução

Azatioprina Femprocumona

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: Foi relatada inibição do efeito anticoagulante de varfarina e fenprocoumon se administrados concomitantemente com azatioprina, pelo que a coagulação deve ser atentamente monitorizada. - Femprocumona
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Azatioprina Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: A terapêutica concomitante com azatioprina e inibidores da ECA, trimetoprim/sulfametoxazol, cimetidina ou indometacina aumenta o risco de mielossupressão. - Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Azatioprina Sulfametoxazol + Trimetoprim (cotrimoxazol)

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: A terapêutica concomitante com azatioprina e inibidores da ECA, trimetoprim/sulfametoxazol, cimetidina ou indometacina aumenta o risco de mielossupressão. - Sulfametoxazol + Trimetoprim (cotrimoxazol)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Azatioprina Cimetidina

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: A terapêutica concomitante com azatioprina e inibidores da ECA, trimetoprim/sulfametoxazol, cimetidina ou indometacina aumenta o risco de mielossupressão. - Cimetidina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Azatioprina Indometacina

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: A terapêutica concomitante com azatioprina e inibidores da ECA, trimetoprim/sulfametoxazol, cimetidina ou indometacina aumenta o risco de mielossupressão. - Indometacina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Azatioprina Mielossupressores

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: A terapêutica concomitante com azatioprina e agentes com propriedades mielossupressoras/citotóxicas pode aumentar os efeitos mielotóxicos. Isto aplica-se também às terapêuticas mielossupressoras concluídas apenas pouco tempo antes do início do tratamento com azatioprina. - Mielossupressores
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Azatioprina Citotóxicos (citostáticos)

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: A terapêutica concomitante com azatioprina e agentes com propriedades mielossupressoras/citotóxicas pode aumentar os efeitos mielotóxicos. - Citotóxicos (citostáticos)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Azatioprina Furosemida

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: Observou-se que furosemida reduziu o metabolismo de azatioprina pelo tecido hepático humano in vitro. Desconhece-se qual será a relevância clínica. - Furosemida
Contraindicado

Azatioprina Vacinas vivas

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: A actividade imunossupressora de azatioprina pode levar a uma resposta atípica e possivelmente nociva às vacinas vivas pelo que, por motivos teóricos, a administração de vacinas vivas a doentes que estejam a ser tratados com azatioprina está contra-indicada. - Vacinas vivas
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Azatioprina Vacinas inactivadas

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: É provável uma resposta diminuída a vacinas mortas e observou-se uma resposta deste tipo à vacina da hepatite B em doentes tratados com uma combinação de azatioprina e corticosteróides. Um estudo clínico de pequena dimensão indicou que as doses terapêuticas de azatioprina não afectam de forma nociva a resposta à vacina pneumocócica polivalente, conforme avaliado com base da concentração média de anticorpos anticapsulares específicos. - Vacinas inactivadas
Usar com precaução

Azatioprina Metotrexato (MTX)

Observações: Os doentes devem ser aconselhados no sentido de informar o seu anestesiologista do tratamento com Azatioprina antes de uma cirurgia.
Interacções: Uma dose oral de 20 mg/m² aumentou a AUC de 6-mercaptopurina em cerca de 31%, enquanto uma administração intravenosa de 2 e 5 g/m² de metotrexato aumentou a AUC de 6-mercaptopurina em, respectivamente, 69 e 93%. Por conseguinte, em caso de aplicação concomitante de doses elevadas de metotrexato, a dose de azatioprina deve ser ajustada para manter o número de glóbulos brancos num valor adequado. - Metotrexato (MTX)
Sem efeito descrito

Diclofenac Azatioprina

Observações: n.d.
Interacções: Em pequenos grupos de doentes, a administração concomitante de azatioprina, aminopirina, queratinato de ouro, cloroquina, D-penicilamina, prednisolona, doxiciclina, sulfassalazina, cefadroxil ou digitoxina, não afectam a Cmax ou a AUC do diclofenac. - Azatioprina
Usar com precaução

Fluindiona Azatioprina

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Azatioprina: Diminuição do efeito do anticoagulante oral, aumentando o seu metabolismo hepático. Monitorização mais frequente do INR. Ajustar a dosagem de anticoagulante oral para o início do tratamento pelo imunossupressor (ou citotóxico) e após a sua interrupção. - Azatioprina
Usar com precaução

Baricitinib Azatioprina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos imunossupressores: A associação com DMARDs biológicos ou outros inibidores da JAK não foi estudada. A utilização de baricitinib com medicamentos imunossupressores potentes, como azatioprina, tacrolimus ou ciclosporina foi limitada nos estudos clínicos de baricitinb, não sendo possível excluir o risco de um efeito aditivo de imunossupressão. - Azatioprina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciclofosfamida Azatioprina

Observações: A coadministração planeada ou a administração sequencial de outras substâncias ou tratamentos que podem aumentar os efeitos semelhantes ou a gravidade da toxicidade (através de interacções farmacodinâmicas ou farmacocinéticas) exigem uma avaliação individual cuidada dos benefícios e dos riscos esperados. Os doentes que recebem tais combinações devem ser monitorizados cuidadosamente quanto a sinais de toxicidade para permitir uma intervenção atempada. Os doentes em tratamento com ciclofosfamida e agentes que reduzem a sua ativação devem ser monitorizados quanto a uma possível redução da eficácia terapêutica e a necessidade de um ajuste de dose.
Interacções: interacções farmacodinamicas e interacções de mecanismos desconhecidos que afectam a utilização da ciclofosfamida A utilização sequencial ou combinada da ciclofosfamida e outros agentes com toxicidade similar pode causar efeitos tóxicos combinados (aumento). Aumento de outras toxicidades: – Azatioprina: Risco aumentado de hepatotoxicidade (necrose hepática) – Bussulfano: Foi notificada incidência aumentada de doença veno-oclusiva hepática e mucosite. – Inhibitores da protease: Incidência aumentada de mucosite. - Azatioprina
Não recomendado/Evitar

Peginterferão alfa-2a Azatioprina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: A ribavirina, tendo um efeito inibitório sobre a inosina monofosfato desidrogenase, pode interferir com o metabolismo da azatioprina, conduzindo, possivelmente, à acumulação do 6 - metiltioinosina monofosfato (6 - MTI MF) que tem sido associado a mielotoxicidade nos doentes tratados com azatioprina. Deve evitar-se o uso de peginterferão alfa-2 a e ribavirina concomitantemente com azatioprina. Em casos individuais em que o benefício da administração de ribavirina concomitantemente com azatioprina justifique o risco potencial, recomenda-se realizar uma monitorização hematológica rigorosa durante o uso concomitante da azatioprina para identificar sinais de mielotoxicidade, e logo que estes surjam, deve-se parar o tratamento com estes fármacos. - Azatioprina
Consultar informação actualizada

Pimecrolímus Azatioprina

Observações: n.d.
Interacções: Não existe experiência sobre a utilização concomitante de terapêuticas imunossupressoras usadas para o tratamento do eczema atópico tais como radiação UVB, UVA, PUVA, azatioprina e ciclosporina A. Pimecrolímus não tem potencial fotocarcinogénico em animais. No entanto, uma vez que não se conhece a relevância para o ser humano, durante o tratamento com Pimecrolímus deve ser evitada a exposição excessiva da pele à luz ultravioleta incluindo luz de solários, ou terapêutica com PUVA, UVA ou UVB. - Azatioprina
Usar com precaução

Sulfassalazina Azatioprina

Observações: n.d.
Interacções: Foram relatados supressão da medula óssea e leucopenia, devido à inibição da tiopurina metiltransferase - TPMT, quando a tiopurina 6-mercaptopurina ou o seu pró-fármaco, azatioprina foram utilizados concomitantemente com a sulfassalazina. - Azatioprina
Não recomendado/Evitar

Metotrexato Azatioprina

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de outros fármacos com potencial nefrotóxico, mielotóxico ou hepatotóxico tais como Leflunomida, Azatioprina, Sulfalazina, Retinóides e Álcool deve ser evitado. - Azatioprina
Usar com precaução

Eltrombopag Azatioprina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos no eltrombopag: Medicamentos para tratamento da PTI: Nos estudos clínicos realizados, os medicamentos utilizados no tratamento da PTI em associação a eltrombopag incluíram corticosteróides, danazol, e/ou azatioprina, imunoglobulina intravenosa (IVIG) e imunoglobulina anti-D. A contagem de plaquetas deve ser monitorizada quando o eltrombopag é associado a outros medicamentos para o tratamento da PTI, de modo a evitar contagens de plaquetas fora do intervalo de referência recomendado. - Azatioprina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Varfarina Azatioprina

Observações: n.d.
Interacções: Os compostos que reconhecidamente diminuem os efeitos da varfarina ou que habitualmente são referidos como exercendo esse efeito são: Acetomenaftona, álcool (ingestão crónica), aminoglutetimida, azatioprina, barbitúricos, carbamazepina, Contraceptivos orais, dicloroalfenazona, espironolactona, etclorvinol, fitomenadiona (vitamina K1), glutetimida, griseofulvina, mercaptopurina, primidona, rifampicina. - Azatioprina
Sem efeito descrito

Darvadstrocel Azatioprina

Observações: n.d.
Interacções: Não foram realizados estudos de interacção in vivo. Estudo de interacção in vitro demonstraram que a viabilidade celular e a função imunomoduladora de Darvadstrocel não são afetadas pela presença de concentrações clinicamente relevantes de terapêuticas convencionais para a doença de Crohn (infliximab, metotrexato e azatioprina). - Azatioprina
Usar com precaução

Alopurinol + Lesinurad Azatioprina

Observações: n.d.
Interacções: Utilização concomitante que necessita de ser tomada em consideração: 6-mercaptopurina e azatioprina As concentrações séricas de 6-mercaptopurina e azatioprina podem atingir valores tóxicos, se não se reduzir a dose. Os doentes que tomam Alopurinol + Lesinurad (que contém a substância activa alopurinol) e 6-mercaptopurina ou azatioprina, têm de reduzir a dose para 25% da dose prevista destas duas substâncias activas. Os doentes devem ser monitorizados de perto para verificar a resposta terapêutica e o aparecimento de toxicidade. - Azatioprina
Sem efeito descrito

Satralizumab Azatioprina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: As análises farmacocinéticas (PK) da população não detectaram nenhum efeito de azatioprina (AZA), corticosteróides orais (COs) ou micofenolato de mofetil (MMF) na depuração do satralizumab. - Azatioprina
Sem efeito descrito

Daclizumab Azatioprina

Observações: Uma vez que este medicamento é uma imunoglobulina, não são esperadas interacções metabólicas do tipo fármaco-fármaco.
Interacções: Em ensaios clínicos, foram administrados com este medicamento, sem que tenha ocorrido interacção, os seguintes fármacos utilizados na terapêutica do transplante: ciclosporina, micofenolato mofetil, ganciclovir, aciclovir, tacrolimus, azatioprina, imunoglobulina antitimócito, muromonab-CD3 (OKT3) e corticosteróides. - Azatioprina
Sem efeito descrito

Miricizumab Azatioprina

Observações: n.d.
Interacções: As análises dos dados farmacocinéticos da população indicaram que a depuração de miricizumab não foi afectada pela administração concomitante de 5-ASAs (ácido 5-aminossalicílico), corticosteróides ou imunomoduladores orais (azatioprina, mercaptopurina, tioguanina e metotrexato) em doentes com colite ulcerosa. - Azatioprina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Azatioprina
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Azatioprina não deve ser administrado na mulher grávida ou que esteja a planear engravidar sem se efectuar uma avaliação cuidadosa da relação risco/benefício.

A 6-mercaptopurina foi detectada no colostro e no leite de mulheres tratadas com azatioprina.

Não existe informação sobre o efeito da azatioprina na capacidade de conduzir e utilizar máquinas. No entanto, de acordo com a farmacologia do composto, não se prevê nenhum efeito prejudicial em relação a estas actividades.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Setembro de 2023