Amitriptilina
O que é
A amitriptilina é um antidepressivo tricíclico (TCA).
É o TCA mais amplamente utilizado e pode ser eficaz para o tratamento da depressão, com efeitos semelhantes aos ISRS de acordo com uma meta-análise do início de 2001.
Estes tipos de tricíclicos têm sido utilizados historicamente para o tratamento de enxaquecas, dores de cabeça, tensão, ansiedade, psicose, agressividade e comportamento violento.
Também está associada à dor abdominal, estomatite, palpitação, edema, hipertensão, inquietação, fadiga, midríase, e a um aumento da pressão intra-ocular.
É o TCA mais amplamente utilizado e pode ser eficaz para o tratamento da depressão, com efeitos semelhantes aos ISRS de acordo com uma meta-análise do início de 2001.
Estes tipos de tricíclicos têm sido utilizados historicamente para o tratamento de enxaquecas, dores de cabeça, tensão, ansiedade, psicose, agressividade e comportamento violento.
Também está associada à dor abdominal, estomatite, palpitação, edema, hipertensão, inquietação, fadiga, midríase, e a um aumento da pressão intra-ocular.
Usos comuns
A principal indicação terapêutica da Amitriptilina é o tratamento de estados depressivos. As depressões são caracterizadas por falta de resposta ao meio ambiente, acontecimentos ou relações pessoais, e ainda por outros sintomas como perda do apetite, falta de energia, lentidão psíquica, diminuição da produtividade, alterações do sono e da actividade motora. É de referir a particular importância da amitriptilina nas depressões ansiosas e a sua eficaz acção ansiolítica.
Amitriptilina também está indicado na enurese nocturna em que foi excluída a existência de patologia orgânica.
Amitriptilina também está indicado na enurese nocturna em que foi excluída a existência de patologia orgânica.
Tipo
Molécula pequena.
História
A amitriptilina foi descoberta no final dos anos 1950 por cientistas da Merck e aprovada pela Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos em 1961.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.
Indicações
Amitriptilina é um medicamento do grupo dos antidepressivos tricíclicos, utilizado frequentemente no tratamento das depressões.
Pode também ser usado no tratamento da enurese (urinar na cama). Amitriptilina tem propriedades sedativas (calmantes).
Pode também ser usado no tratamento da enurese (urinar na cama). Amitriptilina tem propriedades sedativas (calmantes).
Classificação CFT
2.9.3 : Antidepressores
Mecanismo De Acção
A amitriptilina é um antidepressivo tricíclico com propriedades anticolinérgicas e sedativas.
Os antidepressivos tricíclicos desenvolvem uma actividade central anticolinérgica, conseguindo alterar a actividade quer da noradrenalina quer da serotonina.
Todos os derivados tricíclicos bloqueiam a recaptação tanto da noradrenalina como da serotonina ao nível dos respectivos terminais nervosos, aumentando deste modo a concentração destes neurotransmissores na vizinhança dos receptores.
Os derivados desmetilados (desipramina, nortriptilina, protriptilina) são mais eficazes em bloquear a recaptação da noradrenalina, enquanto que os análogos que conservam os grupos metilo (amitriptilina) são mais potentes no bloqueio da recaptação da serotonina.
Os antidepressivos tricíclicos desenvolvem uma actividade central anticolinérgica, conseguindo alterar a actividade quer da noradrenalina quer da serotonina.
Todos os derivados tricíclicos bloqueiam a recaptação tanto da noradrenalina como da serotonina ao nível dos respectivos terminais nervosos, aumentando deste modo a concentração destes neurotransmissores na vizinhança dos receptores.
Os derivados desmetilados (desipramina, nortriptilina, protriptilina) são mais eficazes em bloquear a recaptação da noradrenalina, enquanto que os análogos que conservam os grupos metilo (amitriptilina) são mais potentes no bloqueio da recaptação da serotonina.
Posologia Orientativa
As doses de manutenção são de 50 a 100 mg diários de preferência ao fim da tarde ou ao deitar.
Logo que possível, a posologia deve ser reduzida até se atingir a dose mínima que permita obter o alívio dos sintomas.
A terapêutica de manutenção deve ser efectuada durante 3 meses ou mais, para diminuir a possibilidade de uma recaída.
População pediátrica:
Amitriptilina não é recomendado para o tratamento da depressão em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade.
Na enurese:
Crianças dos 6 aos 10 anos: A dose deverá ser ajustada de acordo com o peso e a idade, podendo dar-se 10 a 20 mg diários.
Crianças dos 11 aos 16 anos: pode ser necessária uma dose entre 25 e 50 mg diários. A maioria destes doentes responde nos primeiros dias de tratamento e a tendência é para a intensificação das melhorias devendo continuar-se o tratamento para conservar a resposta até que se estabeleça o controlo. O tratamento não deve exceder os 3 meses. As doses de amitriptilina recomendadas no tratamento da enurese são baixas comparadas com as usadas no tratamento da depressão, mesmo que se atenda às diferenças de idade e peso. Nunca se deve exceder a dose recomendada.
Crianças: Amitriptilina não é recomendado para o tratamento da enurese em crianças com menos de 6 anos de idade.
Logo que possível, a posologia deve ser reduzida até se atingir a dose mínima que permita obter o alívio dos sintomas.
A terapêutica de manutenção deve ser efectuada durante 3 meses ou mais, para diminuir a possibilidade de uma recaída.
População pediátrica:
Amitriptilina não é recomendado para o tratamento da depressão em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade.
Na enurese:
Crianças dos 6 aos 10 anos: A dose deverá ser ajustada de acordo com o peso e a idade, podendo dar-se 10 a 20 mg diários.
Crianças dos 11 aos 16 anos: pode ser necessária uma dose entre 25 e 50 mg diários. A maioria destes doentes responde nos primeiros dias de tratamento e a tendência é para a intensificação das melhorias devendo continuar-se o tratamento para conservar a resposta até que se estabeleça o controlo. O tratamento não deve exceder os 3 meses. As doses de amitriptilina recomendadas no tratamento da enurese são baixas comparadas com as usadas no tratamento da depressão, mesmo que se atenda às diferenças de idade e peso. Nunca se deve exceder a dose recomendada.
Crianças: Amitriptilina não é recomendado para o tratamento da enurese em crianças com menos de 6 anos de idade.
Administração
Via oral.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Amitriptilina.
Amitriptilina não deve ser administrado simultaneamente com inibidores da monoaminoxidase. Têm ocorrido crises hiperpiréticas, convulsões graves e morte em doentes tratados simultaneamente com antidepressivos tricíclicos e IMAO.
Não deve ser administrado durante a fase de recuperação aguda após um enfarte do miocárdio.
Amitriptilina não deve ser administrado simultaneamente com inibidores da monoaminoxidase. Têm ocorrido crises hiperpiréticas, convulsões graves e morte em doentes tratados simultaneamente com antidepressivos tricíclicos e IMAO.
Não deve ser administrado durante a fase de recuperação aguda após um enfarte do miocárdio.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
A maioria dos efeitos indesejáveis da amitriptilina é similar aos dos antidepressivos tricíclicos e resultam da sua acção antimuscarínica.
- Doenças do sangue e do sistema linfático: depressão da medula óssea, agranulocitose, leucopenia, eosinofilia, púrpura, trombocitopenia.
- Doenças endócrinas: Síndroma de secreção inadequada de ADH
- Doenças do metabolismo e nutrição: alterações da glicémia, aumento do apetite, anorexia.
- Perturbações do foro psiquiátrico: confusão, delírio, perturbações da concentração, desorientação, ilusões, alucinações, hipomania, mania, excitação, ansiedade, agitação, insónia, pesadelos, diminuição da líbido. Foram notificados casos de ideação/comportamento suicida durante o tratamento com ADT ou imediatamente após a sua descontinuação. A frequência não é conhecida.
- Doenças do sistema nervoso: insensibilidade, formigueiro, parestesias das extremidades, neuropatia periférica, descoordenação, ataxia, tremores, coma, convulsões, alterações dos padrões do EEG, disartria, tonturas, sonolência, cefaleias, perturbações da concentração, fraqueza, desorientação, delírio, agitação, sintomas extrapiramidais incluindo movimentos involuntários anormais e disquinésia tardia.
- Afecções oculares: olho seco, visão turva, perturbações da acomodação, aumento da pressão intraocular, midríase.
- Afecções do ouvido e do labirinto: zumbidos.
- Cardiopatias: síncope, taquicardia, palpitações, enfarte do miocárdio, arritmias, bloqueio cardíaco.
- Vasculopatias: hipotensão, hipotensão ortostática, hipertensão, acidente vascular cerebral.
- Doenças gastrointestinais: náuseas, mal-estar epigástrico, vómitos, estomatite, alteração do sabor, diarreia, tumefacção das parótidas, língua preta, xerostomia, obstipação, íleus paralítico.
- Afecções hepatobiliares: raramente têm ocorrido casos de hepatite, incluindo alterações da função hepática e icterícia.
- Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: aumento da sudorese, rash, urticaria, edema da face e da língua, alopecia, fotossensibilidade, prurido.
- Doenças renais e urinárias: retenção urinária, frequência urinária.
- Doenças dos órgãos genitais e da mama: tumefacção testicular, ginecomastia, aumento do volume da mama, galactorreia, aumento ou diminuição da líbido, impotência, disfunção sexual
- Perturbações gerais e alterações no local de administração: fadiga, hipertermia.
- Exames Complementares e de diagnóstico: perda ponderal, aumento ponderal, prolongamento QT no eletrocardiograma (frequente).
Na enurese: os efeitos secundários mais frequentes são sonolência e efeitos anticolinérgicos.
Outros efeitos menos frequentes incluem sudação moderada e prurido. Foi observado um risco aumentado de fracturas ósseas em doentes a tomar este tipo de medicamentos.
- Doenças do sangue e do sistema linfático: depressão da medula óssea, agranulocitose, leucopenia, eosinofilia, púrpura, trombocitopenia.
- Doenças endócrinas: Síndroma de secreção inadequada de ADH
- Doenças do metabolismo e nutrição: alterações da glicémia, aumento do apetite, anorexia.
- Perturbações do foro psiquiátrico: confusão, delírio, perturbações da concentração, desorientação, ilusões, alucinações, hipomania, mania, excitação, ansiedade, agitação, insónia, pesadelos, diminuição da líbido. Foram notificados casos de ideação/comportamento suicida durante o tratamento com ADT ou imediatamente após a sua descontinuação. A frequência não é conhecida.
- Doenças do sistema nervoso: insensibilidade, formigueiro, parestesias das extremidades, neuropatia periférica, descoordenação, ataxia, tremores, coma, convulsões, alterações dos padrões do EEG, disartria, tonturas, sonolência, cefaleias, perturbações da concentração, fraqueza, desorientação, delírio, agitação, sintomas extrapiramidais incluindo movimentos involuntários anormais e disquinésia tardia.
- Afecções oculares: olho seco, visão turva, perturbações da acomodação, aumento da pressão intraocular, midríase.
- Afecções do ouvido e do labirinto: zumbidos.
- Cardiopatias: síncope, taquicardia, palpitações, enfarte do miocárdio, arritmias, bloqueio cardíaco.
- Vasculopatias: hipotensão, hipotensão ortostática, hipertensão, acidente vascular cerebral.
- Doenças gastrointestinais: náuseas, mal-estar epigástrico, vómitos, estomatite, alteração do sabor, diarreia, tumefacção das parótidas, língua preta, xerostomia, obstipação, íleus paralítico.
- Afecções hepatobiliares: raramente têm ocorrido casos de hepatite, incluindo alterações da função hepática e icterícia.
- Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: aumento da sudorese, rash, urticaria, edema da face e da língua, alopecia, fotossensibilidade, prurido.
- Doenças renais e urinárias: retenção urinária, frequência urinária.
- Doenças dos órgãos genitais e da mama: tumefacção testicular, ginecomastia, aumento do volume da mama, galactorreia, aumento ou diminuição da líbido, impotência, disfunção sexual
- Perturbações gerais e alterações no local de administração: fadiga, hipertermia.
- Exames Complementares e de diagnóstico: perda ponderal, aumento ponderal, prolongamento QT no eletrocardiograma (frequente).
Na enurese: os efeitos secundários mais frequentes são sonolência e efeitos anticolinérgicos.
Outros efeitos menos frequentes incluem sudação moderada e prurido. Foi observado um risco aumentado de fracturas ósseas em doentes a tomar este tipo de medicamentos.
Advertências
Gravidez:Não é recomendada a utilização da amitriptilina durante a gravidez, a menos que, na opinião do médico, os possíveis benefícios justifiquem os potenciais riscos para o feto.
Aleitamento:Devido à possibilidade de reacções adversas graves nas crianças, a mãe deverá interromper a amamentação ou suspender o medicamento.
Insuf. Hepática:Ver Antidepressores.
Condução:Amitriptilina pode afectar as capacidades mentais necessárias à execução de determinadas tarefas, tais como a condução de veículos ou a manipulação de máquinas.
Precauções Gerais
Fale com o médico ou farmacêutico antes de tomar Amitriptilina.
Quando, em caso de substituição da terapêutica com IMAO, o tratamento com Amitriptilina só deverá ser iniciado duas semanas (14 dias) após a suspensão do IMAO, de modo a evitar um possível efeito de potenciação.
O tratamento com Amitriptilina deve ser iniciado com precaução nestes doentes, elevando-se gradualmente a dose até se obter uma resposta satisfatória.
Se tem história de crises convulsivas, retenção urinária, hipertrofia prostática, glaucoma de ângulo fechado ou hipertensão intra-ocular: a amitriptilina deve ser administrada com precaução em doentes com história de crises convulsivas, com perturbações da função hepática e, devido à sua acção atropínica, em doentes com história de retenção urinária, hipertrofia prostática, glaucoma de ângulo fechado ou hipertensão intra-ocular.
Nos doentes com glaucoma de ângulo fechado, mesmo as doses terapêuticas habituais podem precipitar um aumento da pressão intra-ocular.
Se possível, o tratamento com amitriptilina deve ser interrompido vários dias antes de uma intervenção cirúrgica.
No entanto, caso não seja possível, o anestesista deve ser informado de que o doente está medicado com amitriptilina, uma vez que a anestesia pode aumentar o risco de hipotensão e de arritmias.
Se tem perturbações cardiovasculares: os doentes com perturbações cardiovasculares devem ser cuidadosamente vigiados dado que a amitriptilina pode provocar arritmias, taquicardia sinusal e alterações da condutibilidade póis, por um efeito tipo quinidina, pode ocorrer aumento do tempo de condução, mas pela acção anticolinérgica pode ocorrer o contrário.
Se tem hipertiróidismo ou se está a ser tratado com medicamentos para a tiróide ou com agentes anticolinérgicos: nestes doentes é necessário efectuar uma monitorização cuidadosa.
Quando, em caso de terapêutica por eletrochoque: os perigos da terapêutica por electrochoque podem ser potenciados pela administração concomitante da amitriptilina.
Assim, este tratamento concomitante deve ser limitado aos doentes em que seja considerado absolutamente essencial.
Durante o tratamento, o risco de suicídio nos doentes deprimidos mantém-se até se atingir uma situação de remissão significativa, pelo que estes doentes devem ser cuidadosamente vigiados.
Nos estados de psicose maníaco-depressiva, os doentes deprimidos podem transitar para a fase maníaca se forem tratados com um agente antidepressivo tricíclico.
Os doentes que apresentam sintomatologia paranóide podem manifestar exacerbação dos sintomas.
Nestes casos, pode administrar-se concomitantemente um tranquilizante ou reduzir a dose de amitriptilina.
Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio de ansiedade Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em se autoagredir ou até suicidar.
Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamento com antidepressivos, póis estes medicamentos necessitam de tempo para actuarem.
Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-se sentir mas por vezes pode demorar mais tempo.
Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
- Se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se autoagredir.
- Se é um jovem adulto.
A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco de comportamento suicídio em indivíduos adultos com menos de 25 anos com problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.
Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de autoagressão ou suicídio deverá contactar o médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.
Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que se encontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade.
Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seu estado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seu comportamento.
Foram comunicados um problema de coração chamado “intervalo QT prolongado” (que é revelado no seu eletrocardiograma, ECG) e afeções do ritmo cardíaco (batimento cardíaco rápido ou irregular) com Amitriptilina.
Fale com o médico se:
• tem um ritmo cardíaco lento,
• teve ou tem um problema no qual o seu coração não consegue bombear o sangue em redor do corpo tão bem como deveria (uma condição chamada insuficiência cardíaca),
• está a tomar qualquer outra medicação que possa provocar problemas no coração, ou
• tem um problema que determine um nível baixo de potássio ou magnésio ou um nível elevado de potássio no seu sangue.
Cloridrato de amitriptilina não deve ser administrado para o tratamento da depressão em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos.
Não fói demonstrada eficácia dos antidepressivos tricíclicos em estudos com doentes deste grupo etário com depressão.
Os estudos com outros grupos de antidepressivos, nomeadamente os Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina, demonstraram que estes medicamentos estavam relacionados com ideação suicida, autoagressividade e hostilidade.
O risco de ocorrência destas reações não pode ser excluído para cloridrato de amitriptilina.
Adicionalmente, cloridrato de amitriptilina está associado ao risco de eventos adversos cardiovasculares em todos os grupos etários.
Para além do exposto, não existem ainda disponíveis dados de segurança de utilização a longo prazo em crianças e adolescentes no que concerne ao crescimento, maturação e desenvolvimento cognitivo e comportamental.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.
- Depressores do SNC (álcool, barbitúricos): a amitriptilina pode potenciar o efeito depressor sobre o SNC, dando origem a depressão respiratória.
Por outro lado, os barbitúricos podem diminuir o efeito antidepressivo da amitriptilina.
- Outros antidepressivos: a administração concomitante de antidepressivos com modos de acção diferentes apenas deve ser efectuada com o devido conhecimento da possibilidade de potenciação e com completo domínio da farmacologia de ambos os fármacos.
- Anticolinérgicos e anti-histamínicos: a amitriptilina pode potenciar os efeitos anticolinérgicos destes fármacos.
O aumento da actividade anticolinérgica pode provocar íleus paralítico, visão turva e afectar a pressão intra-ocular nos doentes com glaucoma.
- Clonidina e guanetidina: a amitriptilina pode antagonizar o efeito anti-hipertensor destes fármacos, pelo que a sua administração concomitante não é recomendada.
Os antidepressivos tricíclicos bloqueiam a absorção da guanetidina e de outros compostos com acção semelhante, pelo que poderá ser necessário proceder ao ajustamento da dose destes fármacos.
É aconselhável rever a terapêutica anti-hipertensiva durante o tratamento com antidepressivos tricíclicos.
- Estrogéneos: falta de resposta antidepressiva e toxicidade tricíclica.
- IMAO: podem potenciar os efeitos dos antidepressivos tricíclicos, tais como a amitriptilina, podendo ocorrer crises de hiperpirexia, convulsões graves e morte.
- Agentes simpaticomiméticos (adrenalina, efedrina, isoprenalina, noradrenalina): pode haver potenciação dos efeitos pressores e cardíacos dos simpaticomiméticos, a qual pode ser fatal.
- Fármacos que actuam na tiróide: aumenta a possibilidade de ocorrência de arritmias.
- Dissulfiram: foi relatado delírio em doentes medicados concomitantemente com dissulfiram e amitriptilina.
- Fármacos metabolizados pelo citocromo P450 2D6: a utilização concomitante de antidepressivos tricíclicos com fármacos que podem inibir o CYP P450 2D6 (ex: quinidina, cimetidina) e fármacos que são substrato para o P450 2D6 (ex. amiptriptilina) pode requerer doses menores do que as normalmente prescritas para a amitriptilina ou para o outro fármaco. Pode ser necessário o ajuste da dose.
- Reserpina: a amitriptilina pode antagonizar os efeitos da reserpina.
- Etcorvinol: a utilização concomitante de amitriptilina com doses elevadas de etcorvinol deve ser efectuada com cuidado.
Tem sido relatado delírio passageiro em doentes tratados com 1g de etcorvinol e 75-100mg de amitriptilina.
- Anticonvulsivantes: redução da eficácia do controlo das convulsões nos doentes epilépticos.
- Analgésicos: a amitriptilina pode aumentar o risco de crises convulsivas em doentes medicados com tramadol.
- Antipsicóticos: podem aumentar as concentrações plasmáticas da amitriptilina.
- Fármacos indutores da serotonina: pode ocorrer “síndrome da serotonina”.
Quando, em caso de substituição da terapêutica com IMAO, o tratamento com Amitriptilina só deverá ser iniciado duas semanas (14 dias) após a suspensão do IMAO, de modo a evitar um possível efeito de potenciação.
O tratamento com Amitriptilina deve ser iniciado com precaução nestes doentes, elevando-se gradualmente a dose até se obter uma resposta satisfatória.
Se tem história de crises convulsivas, retenção urinária, hipertrofia prostática, glaucoma de ângulo fechado ou hipertensão intra-ocular: a amitriptilina deve ser administrada com precaução em doentes com história de crises convulsivas, com perturbações da função hepática e, devido à sua acção atropínica, em doentes com história de retenção urinária, hipertrofia prostática, glaucoma de ângulo fechado ou hipertensão intra-ocular.
Nos doentes com glaucoma de ângulo fechado, mesmo as doses terapêuticas habituais podem precipitar um aumento da pressão intra-ocular.
Se possível, o tratamento com amitriptilina deve ser interrompido vários dias antes de uma intervenção cirúrgica.
No entanto, caso não seja possível, o anestesista deve ser informado de que o doente está medicado com amitriptilina, uma vez que a anestesia pode aumentar o risco de hipotensão e de arritmias.
Se tem perturbações cardiovasculares: os doentes com perturbações cardiovasculares devem ser cuidadosamente vigiados dado que a amitriptilina pode provocar arritmias, taquicardia sinusal e alterações da condutibilidade póis, por um efeito tipo quinidina, pode ocorrer aumento do tempo de condução, mas pela acção anticolinérgica pode ocorrer o contrário.
Se tem hipertiróidismo ou se está a ser tratado com medicamentos para a tiróide ou com agentes anticolinérgicos: nestes doentes é necessário efectuar uma monitorização cuidadosa.
Quando, em caso de terapêutica por eletrochoque: os perigos da terapêutica por electrochoque podem ser potenciados pela administração concomitante da amitriptilina.
Assim, este tratamento concomitante deve ser limitado aos doentes em que seja considerado absolutamente essencial.
Durante o tratamento, o risco de suicídio nos doentes deprimidos mantém-se até se atingir uma situação de remissão significativa, pelo que estes doentes devem ser cuidadosamente vigiados.
Nos estados de psicose maníaco-depressiva, os doentes deprimidos podem transitar para a fase maníaca se forem tratados com um agente antidepressivo tricíclico.
Os doentes que apresentam sintomatologia paranóide podem manifestar exacerbação dos sintomas.
Nestes casos, pode administrar-se concomitantemente um tranquilizante ou reduzir a dose de amitriptilina.
Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio de ansiedade Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em se autoagredir ou até suicidar.
Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamento com antidepressivos, póis estes medicamentos necessitam de tempo para actuarem.
Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-se sentir mas por vezes pode demorar mais tempo.
Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
- Se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se autoagredir.
- Se é um jovem adulto.
A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco de comportamento suicídio em indivíduos adultos com menos de 25 anos com problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.
Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de autoagressão ou suicídio deverá contactar o médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.
Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que se encontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade.
Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seu estado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seu comportamento.
Foram comunicados um problema de coração chamado “intervalo QT prolongado” (que é revelado no seu eletrocardiograma, ECG) e afeções do ritmo cardíaco (batimento cardíaco rápido ou irregular) com Amitriptilina.
Fale com o médico se:
• tem um ritmo cardíaco lento,
• teve ou tem um problema no qual o seu coração não consegue bombear o sangue em redor do corpo tão bem como deveria (uma condição chamada insuficiência cardíaca),
• está a tomar qualquer outra medicação que possa provocar problemas no coração, ou
• tem um problema que determine um nível baixo de potássio ou magnésio ou um nível elevado de potássio no seu sangue.
Cloridrato de amitriptilina não deve ser administrado para o tratamento da depressão em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos.
Não fói demonstrada eficácia dos antidepressivos tricíclicos em estudos com doentes deste grupo etário com depressão.
Os estudos com outros grupos de antidepressivos, nomeadamente os Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina, demonstraram que estes medicamentos estavam relacionados com ideação suicida, autoagressividade e hostilidade.
O risco de ocorrência destas reações não pode ser excluído para cloridrato de amitriptilina.
Adicionalmente, cloridrato de amitriptilina está associado ao risco de eventos adversos cardiovasculares em todos os grupos etários.
Para além do exposto, não existem ainda disponíveis dados de segurança de utilização a longo prazo em crianças e adolescentes no que concerne ao crescimento, maturação e desenvolvimento cognitivo e comportamental.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.
- Depressores do SNC (álcool, barbitúricos): a amitriptilina pode potenciar o efeito depressor sobre o SNC, dando origem a depressão respiratória.
Por outro lado, os barbitúricos podem diminuir o efeito antidepressivo da amitriptilina.
- Outros antidepressivos: a administração concomitante de antidepressivos com modos de acção diferentes apenas deve ser efectuada com o devido conhecimento da possibilidade de potenciação e com completo domínio da farmacologia de ambos os fármacos.
- Anticolinérgicos e anti-histamínicos: a amitriptilina pode potenciar os efeitos anticolinérgicos destes fármacos.
O aumento da actividade anticolinérgica pode provocar íleus paralítico, visão turva e afectar a pressão intra-ocular nos doentes com glaucoma.
- Clonidina e guanetidina: a amitriptilina pode antagonizar o efeito anti-hipertensor destes fármacos, pelo que a sua administração concomitante não é recomendada.
Os antidepressivos tricíclicos bloqueiam a absorção da guanetidina e de outros compostos com acção semelhante, pelo que poderá ser necessário proceder ao ajustamento da dose destes fármacos.
É aconselhável rever a terapêutica anti-hipertensiva durante o tratamento com antidepressivos tricíclicos.
- Estrogéneos: falta de resposta antidepressiva e toxicidade tricíclica.
- IMAO: podem potenciar os efeitos dos antidepressivos tricíclicos, tais como a amitriptilina, podendo ocorrer crises de hiperpirexia, convulsões graves e morte.
- Agentes simpaticomiméticos (adrenalina, efedrina, isoprenalina, noradrenalina): pode haver potenciação dos efeitos pressores e cardíacos dos simpaticomiméticos, a qual pode ser fatal.
- Fármacos que actuam na tiróide: aumenta a possibilidade de ocorrência de arritmias.
- Dissulfiram: foi relatado delírio em doentes medicados concomitantemente com dissulfiram e amitriptilina.
- Fármacos metabolizados pelo citocromo P450 2D6: a utilização concomitante de antidepressivos tricíclicos com fármacos que podem inibir o CYP P450 2D6 (ex: quinidina, cimetidina) e fármacos que são substrato para o P450 2D6 (ex. amiptriptilina) pode requerer doses menores do que as normalmente prescritas para a amitriptilina ou para o outro fármaco. Pode ser necessário o ajuste da dose.
- Reserpina: a amitriptilina pode antagonizar os efeitos da reserpina.
- Etcorvinol: a utilização concomitante de amitriptilina com doses elevadas de etcorvinol deve ser efectuada com cuidado.
Tem sido relatado delírio passageiro em doentes tratados com 1g de etcorvinol e 75-100mg de amitriptilina.
- Anticonvulsivantes: redução da eficácia do controlo das convulsões nos doentes epilépticos.
- Analgésicos: a amitriptilina pode aumentar o risco de crises convulsivas em doentes medicados com tramadol.
- Antipsicóticos: podem aumentar as concentrações plasmáticas da amitriptilina.
- Fármacos indutores da serotonina: pode ocorrer “síndrome da serotonina”.
Cuidados com a Dieta
O álcool é um depressor do SNC.
A amitriptilina pode potenciar o efeito depressor sobre o SNC, dando origem a depressão respiratória.
A amitriptilina pode potenciar o efeito depressor sobre o SNC, dando origem a depressão respiratória.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.
A sobredosagem com antidepressivos tricíclicos pode provocar disritmias cardíacas, hipotensão grave, convulsões, depressão do SNC e coma.
Alterações no ECG, particularmente no eixo ou amplitude QRS, são indicadores clinicamente significativos de toxicidade induzida por antidepressivos tricíclicos.
Outros sinais de sobredosagem podem incluir: confusão, perturbações da concentração, alucinações visuais passageiras, dilatação das pupilas, agitação, hiperreflexia, estupor, sonolência, rigidez muscular, vómitos, hipotermia, hiperpirexia ou qualquer outras reacção adversa.
O tratamento é sintomático e de suporte.
Deve ser efectuado um ECG e proceder-se imediatamente à monitorização cuidadosa da função cardíaca.
Deve-se manter a via aérea permeável, estabelecer uma linha intravenosa e iniciar a descontaminação gástrica.
É necessário um mínimo de 6 horas de observação com monitorização cardíaca e observação de sinais de depressão do SNC ou depressão respiratória: hipotensão, disritmias cardíacas, bloqueios da condução e convulsões.
Caso ocorram sinais de toxicidade durante este período, é necessário prolongar a monitorização.
Existem relatos de casos de doentes com arritmias fatais após sobredosagem; estes doentes tinham evidências clínicas de envenenamento significativo antes da morte, e a maioria recebeu descontaminação gastrointestinal inadequada.
A monitorização dos níveis plasmáticos do fármaco não deve servir de guia para o tratamento do doente.
Descontaminação gastrointestinal: deve ser efectuada em todos os doentes com suspeita de sobredosagem.
Deve incluir lavagem gástrica de grande volume seguida da administração de carvão activado.
Se existir perturbação do estado de consciência, deve manter-se a via aérea desobstruída.
A emese está contra-indicada.
Cardiovascular: uma duração máxima do complexo QRS na derivação dos membros inferiores de ≥ 0,10 segundos pode ser o melhor indicador da gravidade da sobredosagem.
Para manter o pH sérico entre 7,45-7,55 deve-se utilizar bicarbonato de sódio I.V.
Se a resposta for inadequada, pode-se utilizar também a hiperventilação.
A sua utilização concomitante deve ser efectuada com precaução extrema e deve-se monitorizar frequentemente o pH.
Não é desejável um pH > 7,60 ou uma pCO2 < 20 mmHg.
As disrritmias que não respondem a esta terapêutica podem responder à lidocaína, bretílio ou fenitoína.
Os antiarrítmicos do tipo 1A e 1C (ex. quinidina, disopiramida, procainamida) estão geralmente contraindicados.
Em casos raros, a hemo perfusão pode ser benéfica na instabilidade cardiovascular aguda refratária em doentes com toxicidade aguda.
No entanto, a hemodiálise, diálise peritoneal, exa sanguíneo-transfusões e a diurese forçada têm sido geralmente relatadas como ineficazes no envenenamento por antidepressivos tricíclicos.
SNC: em doentes com depressão do SNC é aconselhável a entubação precoce devido ao potencial de deterioração abrupta.
As convulsões devem ser controladas com benzodiazepinas ou, caso estas sejam ineficazes, com outros anti convulsivantes (ex. fenobarbital, fenitoína).
A fisiostigmina só é recomendada em situações potencialmente fatais que não respondem a outras terapêuticas e após consulta ao CIAV.
Acompanhamento psiquiátrico: dado que a sobredosagem é frequentemente intencional, os doentes podem tentar o suicídio por outros meios durante a fase de recuperação, pelo que é aconselhável o acompanhamento psiquiátrico.
A sobredosagem com antidepressivos tricíclicos pode provocar disritmias cardíacas, hipotensão grave, convulsões, depressão do SNC e coma.
Alterações no ECG, particularmente no eixo ou amplitude QRS, são indicadores clinicamente significativos de toxicidade induzida por antidepressivos tricíclicos.
Outros sinais de sobredosagem podem incluir: confusão, perturbações da concentração, alucinações visuais passageiras, dilatação das pupilas, agitação, hiperreflexia, estupor, sonolência, rigidez muscular, vómitos, hipotermia, hiperpirexia ou qualquer outras reacção adversa.
O tratamento é sintomático e de suporte.
Deve ser efectuado um ECG e proceder-se imediatamente à monitorização cuidadosa da função cardíaca.
Deve-se manter a via aérea permeável, estabelecer uma linha intravenosa e iniciar a descontaminação gástrica.
É necessário um mínimo de 6 horas de observação com monitorização cardíaca e observação de sinais de depressão do SNC ou depressão respiratória: hipotensão, disritmias cardíacas, bloqueios da condução e convulsões.
Caso ocorram sinais de toxicidade durante este período, é necessário prolongar a monitorização.
Existem relatos de casos de doentes com arritmias fatais após sobredosagem; estes doentes tinham evidências clínicas de envenenamento significativo antes da morte, e a maioria recebeu descontaminação gastrointestinal inadequada.
A monitorização dos níveis plasmáticos do fármaco não deve servir de guia para o tratamento do doente.
Descontaminação gastrointestinal: deve ser efectuada em todos os doentes com suspeita de sobredosagem.
Deve incluir lavagem gástrica de grande volume seguida da administração de carvão activado.
Se existir perturbação do estado de consciência, deve manter-se a via aérea desobstruída.
A emese está contra-indicada.
Cardiovascular: uma duração máxima do complexo QRS na derivação dos membros inferiores de ≥ 0,10 segundos pode ser o melhor indicador da gravidade da sobredosagem.
Para manter o pH sérico entre 7,45-7,55 deve-se utilizar bicarbonato de sódio I.V.
Se a resposta for inadequada, pode-se utilizar também a hiperventilação.
A sua utilização concomitante deve ser efectuada com precaução extrema e deve-se monitorizar frequentemente o pH.
Não é desejável um pH > 7,60 ou uma pCO2 < 20 mmHg.
As disrritmias que não respondem a esta terapêutica podem responder à lidocaína, bretílio ou fenitoína.
Os antiarrítmicos do tipo 1A e 1C (ex. quinidina, disopiramida, procainamida) estão geralmente contraindicados.
Em casos raros, a hemo perfusão pode ser benéfica na instabilidade cardiovascular aguda refratária em doentes com toxicidade aguda.
No entanto, a hemodiálise, diálise peritoneal, exa sanguíneo-transfusões e a diurese forçada têm sido geralmente relatadas como ineficazes no envenenamento por antidepressivos tricíclicos.
SNC: em doentes com depressão do SNC é aconselhável a entubação precoce devido ao potencial de deterioração abrupta.
As convulsões devem ser controladas com benzodiazepinas ou, caso estas sejam ineficazes, com outros anti convulsivantes (ex. fenobarbital, fenitoína).
A fisiostigmina só é recomendada em situações potencialmente fatais que não respondem a outras terapêuticas e após consulta ao CIAV.
Acompanhamento psiquiátrico: dado que a sobredosagem é frequentemente intencional, os doentes podem tentar o suicídio por outros meios durante a fase de recuperação, pelo que é aconselhável o acompanhamento psiquiátrico.
Terapêutica Interrompida
Se falhar uma dose de amitriptilina, tome-a assim que possível.
No entanto, se estiver quase na hora da próxima dose, pule a dose e voltar ao seu esquema posológico regular.
Não duplique doses.
No entanto, se estiver quase na hora da próxima dose, pule a dose e voltar ao seu esquema posológico regular.
Não duplique doses.
Cuidados no Armazenamento
Guarde o medicamento num recipiente fechado à temperatura ambiente, longe do calor, humidade e luz directa.
Deve evitar-se o congelamento.
Não guardar medicamentos desactualizados ou medicamentos que já não são necessários.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Deve evitar-se o congelamento.
Não guardar medicamentos desactualizados ou medicamentos que já não são necessários.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Amitriptilina Depressores do SNC
Observações: n.d.Interacções: Depressores do SNC (álcool, barbitúricos): a amitriptilina pode potenciar o efeito depressor sobre o SNC, dando origem a depressão respiratória. Por outro lado, os barbitúricos podem diminuir o efeito antidepressivo da amitriptilina. - Depressores do SNC
Paracetamol + Feniramina + Ácido ascórbico Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Associações em que devem ser tomadas precauções: Outros medicamentos sedativos (devido à presença de feniramina): derivados da morfina (analgésicos, antitússicos e tratamentos de substituição, neurolépticos, barbitúricos, benzodiazepinas, outros ansiolíticos que não as benzodiazepinas (por exemplo meprobamato), hipnóticos, sedativos antidepressivos (amitriptilina, doxepina, mianserina, mirtazapina, trimipramina, anti-histamínicos sedativos H1, anti-hipertensivos de acção central, talidomida e baclofeno. Pode aumentar uma depressão central. A diminuição da vigilância pode tornar perigosas a condução de veículos e utilização de máquinas. - Amitriptilina
Pixantrona Amitriptilina
Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.Interacções: Amitriptilina, haloperidol, clozapina, ondansetrom e propranolol são metabolizados pelo CYP1A2 e, por conseguinte, existe uma preocupação teórica de que a administração concomitante do Pixantrona possa aumentar os níveis sanguíneos deste medicamento. - Amitriptilina
Ranolazina Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Existe um risco teórico de o tratamento concomitante com ranolazina e outros fármacos que se saiba prolongarem o intervalo QTc poder originar uma interacção farmacodinâmica e aumentar o possível risco de arritmias ventriculares. Como exemplos de tais fármacos, podemos referir certos Anti-histamínicos (p.ex. terfenadina, astemizol, mizolastina), certos antiarrítmicos (p.ex. quinidina, disopiramida, procainamida), a eritromicina e os antidepressivos tricíclicos (p.ex. imipramina, doxepina, amitriptilina). - Amitriptilina
Dextrometorfano + Quinidina Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: A quinidina é um inibidor potente da CYP2D6. Por conseguinte, o tratamento com este medicamento poderá resultar em níveis plasmáticos elevados e na acumulação de medicamentos administrados de forma concomitante que são sujeitos a um metabolismo exaustivo pela CYP2D6. Os substratos da CYP2D6 incluem determinados bloqueadores beta, como metoprolol, antipsicóticos como haloperidol, perfenazina e aripiprazol, antidepressivos como nortriptilina, imipramina, amitriptilina e desipramina, o tamoxifeno quimioterapêutico e a atomoxetina, um inibidor da transportador da noradrenalina. - Amitriptilina
Amitriptilina Álcool
Observações: n.d.Interacções: Depressores do SNC (álcool, barbitúricos): a amitriptilina pode potenciar o efeito depressor sobre o SNC, dando origem a depressão respiratória. Por outro lado, os barbitúricos podem diminuir o efeito antidepressivo da amitriptilina. - Álcool
Amitriptilina Barbitúricos
Observações: n.d.Interacções: Depressores do SNC (álcool, barbitúricos): a amitriptilina pode potenciar o efeito depressor sobre o SNC, dando origem a depressão respiratória. Por outro lado, os barbitúricos podem diminuir o efeito antidepressivo da amitriptilina. - Barbitúricos
Amitriptilina Antidepressores
Observações: n.d.Interacções: Outros antidepressivos: A administração concomitante de antidepressivos com modos de acção diferentes apenas deve ser efectuada com o devido conhecimento da possibilidade de potenciação e com completo domínio da farmacologia de ambos os fármacos. - Antidepressores
Amitriptilina Anti-histamínicos
Observações: n.d.Interacções: Anticolinérgicos e Anti-histamínicos: A amitriptilina pode potenciar os efeitos anticolinérgicos destes fármacos. O aumento da actividade anticolinérgica pode provocar íleus paralítico, visão turva e afectar a pressão intra-ocular nos doentes com glaucoma. - Anti-histamínicos
Amitriptilina Clonidina
Observações: n.d.Interacções: Clonidina e guanetidina: A amitriptilina pode antagonizar o efeito antihipertensor destes fármacos, pelo que a sua administração concomitante não é recomendada. Os antidepressivos tricíclicos bloqueiam a absorção da guanetidina e de outros compostos com acção semelhante, pelo que poderá ser necessário proceder ao ajustamento da dose destes fármacos. É aconselhável rever a terapêutica anti-hipertensiva durante o tratamento com antidepressivos tricíclicos. - Clonidina
Amitriptilina Guanetidina
Observações: n.d.Interacções: Clonidina e guanetidina: A amitriptilina pode antagonizar o efeito antihipertensor destes fármacos, pelo que a sua administração concomitante não é recomendada. Os antidepressivos tricíclicos bloqueiam a absorção da guanetidina e de outros compostos com acção semelhante, pelo que poderá ser necessário proceder ao ajustamento da dose destes fármacos. É aconselhável rever a terapêutica anti-hipertensiva durante o tratamento com antidepressivos tricíclicos. - Guanetidina
Amitriptilina Estrogénios
Observações: n.d.Interacções: Estrogéneos: Falta de resposta antidepressiva e toxicidade tricíclica. - Estrogénios
Amitriptilina Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Observações: n.d.Interacções: IMAO: Podem potenciar os efeitos dos antidepressivos tricíclicos, tais como a amitriptilina, podendo ocorrer crises de hiperpirexia, convulsões graves e morte. - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Amitriptilina Simpaticomiméticos
Observações: n.d.Interacções: Agentes simpaticomiméticos (adrenalina, efedrina, isoprenalina, noradrenalina): pode haver potenciação dos efeitos pressores e cardíacos dos simpaticomiméticos, a qual pode ser fatal. - Simpaticomiméticos
Amitriptilina Adrenalina (epinefrina)
Observações: n.d.Interacções: Agentes simpaticomiméticos (adrenalina, efedrina, isoprenalina, noradrenalina): pode haver potenciação dos efeitos pressores e cardíacos dos simpaticomiméticos, a qual pode ser fatal. - Adrenalina (epinefrina)
Amitriptilina Efedrina
Observações: n.d.Interacções: Agentes simpaticomiméticos (adrenalina, efedrina, isoprenalina, noradrenalina): pode haver potenciação dos efeitos pressores e cardíacos dos simpaticomiméticos, a qual pode ser fatal. - Efedrina
Amitriptilina Isoprenalina (isoproterenol)
Observações: n.d.Interacções: Agentes simpaticomiméticos (adrenalina, efedrina, isoprenalina, noradrenalina): pode haver potenciação dos efeitos pressores e cardíacos dos simpaticomiméticos, a qual pode ser fatal. - Isoprenalina (isoproterenol)
Amitriptilina Noradrenalina (Norepinefrina)
Observações: n.d.Interacções: Agentes simpaticomiméticos (adrenalina, efedrina, isoprenalina, noradrenalina): pode haver potenciação dos efeitos pressores e cardíacos dos simpaticomiméticos, a qual pode ser fatal. - Noradrenalina (Norepinefrina)
Amitriptilina Tiróide
Observações: n.d.Interacções: Fármacos que actuam na tiróide: Aumenta a possibilidade de ocorrência de arritmias. - Tiróide
Amitriptilina Dissulfiram
Observações: n.d.Interacções: Dissulfiram: foi relatado delírio em doentes medicados concomitantemente com dissulfiram e amitriptilina. - Dissulfiram
Amitriptilina Quinidina
Observações: n.d.Interacções: Fármacos metabolizados pelo citocromo P450 2D6: A utilização concomitante de anti-depressivos tricíclicos com fármacos que podem inibir o CYP P450 2D6 (ex: quinidina, cimetidina) e fármacos que são substrato para o P450 2D6 (ex. amiptriptilina) pode requerer doses menores do que as normalmente prescritas para a amitriptilina ou para o outro fármaco. Pode ser necessário o ajuste da dose. - Quinidina
Amitriptilina Cimetidina
Observações: n.d.Interacções: Fármacos metabolizados pelo citocromo P450 2D6: A utilização concomitante de anti-depressivos tricíclicos com fármacos que podem inibir o CYP P450 2D6 (ex: quinidina, cimetidina) e fármacos que são substrato para o P450 2D6 (ex. amitriptilina) pode requerer doses menores do que as normalmente prescritas para a amitriptilina ou para o outro fármaco. Pode ser necessário o ajuste da dose. - Cimetidina
Amitriptilina Reserpina
Observações: n.d.Interacções: A amitriptilina pode antagonizar os efeitos da reserpina. - Reserpina
Amitriptilina Etcorvinol
Observações: n.d.Interacções: A utilização concomitante de amitriptilina com doses elevadas de etcorvinol deve ser efectuada com cuidado. Tem sido relatado delírio passageiro em doentes tratados com 1g de etcorvinol e 75-100mg de amitriptilina. - Etcorvinol
Amitriptilina Anticonvulsivantes
Observações: n.d.Interacções: Anticonvulsivantes: Redução da eficácia do controlo das convulsões nos doentes epilépticos. - Anticonvulsivantes
Amitriptilina Analgésicos
Observações: n.d.Interacções: Analgésicos: A amitriptilina pode aumentar o risco de crises convulsivas em doentes medicados com tramadol. - Analgésicos
Amitriptilina Tramadol
Observações: n.d.Interacções: Analgésicos: A amitriptilina pode aumentar o risco de crises convulsivas em doentes medicados com tramadol. - Tramadol
Amitriptilina Antipsicóticos
Observações: n.d.Interacções: Antipsicóticos: Podem aumentar as concentrações plasmáticas da amitriptilina. - Antipsicóticos
Amitriptilina Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Observações: n.d.Interacções: Fármacos indutores da serotonina: Pode ocorrer “síndrome da serotonina”. - Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Amitriptilina Anticolinérgicos
Observações: n.d.Interacções: Anticolinérgicos e Anti-histamínicos: A amitriptilina pode potenciar os efeitos anticolinérgicos destes fármacos. O aumento da actividade anticolinérgica pode provocar íleus paralítico, visão turva e afectar a pressão intra-ocular nos doentes com glaucoma. - Anticolinérgicos
Pimozida Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: A pimozida é principalmente metabolizada pela via enzimática do citocromo P450, subtipo 3A4 (CYP 3A4) e mais discretamente pelo subtipo CYP2D6. Dados in vitro mostram que, especialmente os inibidores potentes do sistema enzimático CYP3A4, como os antimicóticos azóis, inibidores da protease antiviral, antibióticos macrólidos e nefazodona, inibem o metabolismo da pimozida, resultando num aumento acentuado dos seus níveis plasmáticos. Dados in vitro sugerem também, que a quinidina diminui o metabolismo da pimozida, dependente do CYP2D6. A elevação dos níveis plasmáticos de pimozida pode aumentar o risco de prolongamento do intervalo QT. A utilização concomitante com fármacos inibidores do citocromo P450 CYP3A4 ou CYP2D6 está contra-indicada. O uso concomitante de pimozida com fármacos conhecidos por provocarem o prolongamento do intervalo QT também está contra-indicado. Os exemplos incluem: - certos antiarrítmicos de Classe IA (quinidina, disopiramida e procainamida) e de Classe III (amiodarona e sotalol), - antidepressivos tricíclicos (amitriptilina), - alguns antidepressivos tetraciclicos (maprotilina), - outros antipsicóticos (fenotiazinas e o sertindol), - certos anti-histaminicos (astemizol e terfenadina), - cisaprida, bepridilo, halofantrina e esparfloxacina. Esta lista é apenas indicativa e não exaustiva. - Amitriptilina
Tansulosina Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Não foi observada interacção da tansulosina com amitriptilina, salbutamol, glibenclamida ou finasterida durante estudos in vitro com fracções hepáticas microssomais (representando o sistema enzimático metabolizador de fármacos associados ao citocromo P-450). - Amitriptilina
Triclorometiazida Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: A concentração de soro de Triclormetiazida pode ser aumentada quando for combinado com Amitriptilina. - Amitriptilina
Furazolidona Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Não se recomenda a utilização de furazolidona com qualquer um dos seguintes medicamentos. - Amitriptilina - Apraclonidina - Atomoxetina - Benzefetamina - Brimonidina - Bupropiona - Carbamazepina - Carbidopa - Carbinoxamina - Citalopram - Clomipramina - Ciclobenzaprina - Cipro-heptadina - Desipramina - Desvenlafaxina - Dexmetilfenidato - Dextroanfetamina - Anfepramona (Dietilpropiona) - Doxilamina - Entacapona - Escitalopram - Femoxetina - Fluoxetina - Fluvoxamina - Guanedrel - Guanetidina - Hidroxitriptofano - Imipramina - Isocarboxazida - Levodopa - Levacetilmetadol - Levomilnacipran - Maprotilina - Mazindol - Metadona - Metanfetamina - Metildopa - Metilfenidato - Milnaciprano - Mirtazapina - Nefazodona - Nefopam - Nortriptilina - Opipramol - Paroxetina - Fendimetrazina - Fenmetrazina - Fentermina - Fenilalanina - Pseudoefedrina - Reserpina - Safinamida - Selegilina - Sertralina - Sibutramina - Sumatriptano - Tapentadol - Tetrabenazina - Tranilcipromina - Trazodona - Trimipramina - Triptofano - Venlafaxina - Vilazodona - Vortioxetina - Zimeldina - Amitriptilina
Levorfanol Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Alguns medicamentos podem interagir com levorfanol. Anti-histamínicos (por exemplo, difenidramina), barbitúricos (por exemplo, fenobarbital), relaxantes musculares (por exemplo, metocarbamol), outros medicamentos contra dor narcótica (por exemplo, codeína), fenotiazinas (por exemplo, clorpromazina), medicamentos para dormir (zolpidem) ou antidepressivos tricíclicos (Por exemplo, amitriptilina), porque podem ocorrer efeitos secundários graves, tais como sonolência grave, pressão arterial baixa ou dificuldade respiratória. - Amitriptilina
Metaxalona Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Alguns medicamentos podem interagir com metaxalone. Benzodiazepinas (por exemplo, diazepam), analgésicos narcóticos (por exemplo, codeína), antidepressivos tricíclicos ou (por exemplo, amitriptilina), porque o risco de sonolência pode ser aumentada. Oxibato de sódio (GHB), porque um aumento na duração do sono e uma diminuição na capacidade de respirar são susceptíveis de ocorrer. - Amitriptilina
Pirbuterol Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da catecol-O-metiltransferase (COMT) (por exemplo, entacapone), linezolid, um IMAO (por exemplo, fenelzina), broncodilatadores simpaticomiméticos de curta duração (por exemplo, albuterol), estimulantes (por exemplo, anfetamina), simpaticomiméticos (pseudoefedrina) ou antidepressivos tricíclicos (por exemplo, amitriptilina) porque podem aumentar o risco de efeitos secundários do pirbuterol - Amitriptilina
Riluzol Amitriptilina
Observações: Não se realizaram estudos clínicos para avaliar as interações de riluzol com outros medicamentos.Interacções: Estudos in vitro com preparados de microssomas hepáticos humanos sugerem que o CYP1A2 é o isoenzima principal envolvido no metabolismo oxidativo inicial do riluzol. Inibidores do Citocromo CYP1A2 (p.ex. cafeína, diclofenac, diazepam, nicergolina, clomipramina, imipramina, fluvoxamina, fenacetina, teofilina, amitriptilina, e quinolonas) podem em princípio diminuir a taxa de eliminação do riluzol. - Amitriptilina
Metirapona Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Em relação à utilização como auxiliar diagnóstico: Anticonvulsivantes (por exemplo, fenitoína, barbitúricos), antidepressivos e neurolépticos (por exemplo, amitriptilina, clorpromazina, alprazolam), hormonas que afectam o eixo hipotálamo – hipófise, corticosteróides, agentes antitireoideios e ciproeptadina podem influenciar os resultados do teste de Metopirone. Se estes fármacos não puderem ser retirados, a necessidade de realizar o teste de Metopirone deve ser revista. - Amitriptilina
Mexazolam Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Nos animais de experiência verificaram-se as seguintes interacções: Fármacos que antagonizaram o efeito do mexazolam: Imipramina, amitriptilina e clorfeniramina. - Amitriptilina
Morfina Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Deve ter-se em atenção o facto de vários medicamentos e substâncias poderem adicionar os seus efeitos depressores do sistema nervoso central e contribuírem para a diminuição da vigília. Tratam-se dos derivados da morfina (analgésicos, antitússicos e tratamentos de substituição), neurolépticos, barbitúricos, benzodiazepinas, outros ansiolíticos além das benzodiazepinas (por exemplo meprobamato), hipnóticos, antidepressores sedativos (amitriptilina, doxepina, mianserina, Mirtazapina, trimipramina), anti-histamínicos H1 sedativos, antihipertensores centrais, baclofeno e talidomida. - Amitriptilina
Citalopram Amitriptilina
Observações: Interações farmacocinéticas: A biotransformação do citalopram para desmetilcitalopram é mediada pelas isoenzimas do sistema citocromo P450 CYP2C19 (aproximadamente 38%), CYP3A4 (aproximadamente 31%) e CYP2D6 (aproximadamente 31%). O facto do citalopram ser metabolizado por mais de um CYP significa que a inibição da sua biotransformação é menos provável, uma vez que a inibição de uma enzima pode ser compensada por outra. Consequentemente, a administração concomitante de citalopram com outros medicamentos na prática clínica tem uma probabilidade muito baixa de originar interações farmacocinéticas medicamentosas.Interacções: Influência do citalopram na farmacocinética de outros medicamentos: O citalopram e o desmetilcitalopram são inibidores negligenciáveis do CYP2C9, CYP2E1 e CYP3A4, e apenas inibidores fracos do CYP1A2, CYP2D6 e CYP2C19, em comparação com outros ISRSs estabelecidos como inibidores significativos. Assim, não foi observada nenhuma alteração ou apenas foram observadas alterações muito pequenas sem importância clínica quando o citalopram foi administrado com substratos do CYP1A2 (clozapina e teofilina), CYP2C9 (varfarina), CYP2C19 (imipramina e mefenitoina), CYP2D6 (esparteina, imipramina, amitriptilina, a risperidona) e CYP3A4 (varfarina, carbamazepina (e o seu metabólito epóxido da carbamazepina) e triazolam). - Amitriptilina
Naltrexona Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Associações a ter em consideração: Barbitúricos, benzodiazepinas, ansiolíticos que não benzodiazepinas (i.e. meprobamato), hipnóticos, antidepressivos sedativos (amitriptilina, doxepina, mianserina, trimipramina), Anti-histamínicos H1 sedativos, neurolépticos (droperidol). A interacção com outros psicofármacos (ex., dissulfiram, amitriptilina, doxepina, lítio, clozapina, benzodiazepinas) não foi investigada. - Amitriptilina
Solifenacina + Tansulosina Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: TANSULOSINA: A co-administração com outros antagonistas dos receptores alfa1-adrenérgicos pode originar efeitos hipotensores. In vitro, a fração livre da tansulosina no plasma humano não foi alterada pelo diazepam, propranolol, triclormetiazida, clormadinona, amitriptilina, diclofenac, glibenclamida, sinvastatina ou varfarina. Por sua vez, a tansulosina não altera as frações livres do diazepam, propranolol, triclormetiazida ou clormadinona. Contudo, o diclofenac e a varfarina podem aumentar a taxa de eliminação da tansulosina. Estudos in vitro com a tansulosina demonstraram que, em concentrações terapêuticas, a tansulosina não inibe CYP1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Assim, é improvável a ocorrência de interacções da tansulosina com fármacos metabolizados por estas enzimas CYP. - Amitriptilina
Darunavir Amitriptilina
Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.Interacções: ANTIDEPRESSIVOS: Amitriptilina, Desipramina, Imipramina, Nortriptilina, Trazodona: A utilização concomitante de Darunavir potenciado, com estes antidepressivos pode aumentar as concentrações do antidepressivo. (inibição CYP2D6 e/ou da CYP3A). Recomenda-se monitorização clínica e pode ser necessário ajuste de dose do antidepressivo caso estes antidepressivos sejam utilizados com Darunavir potenciado. - Amitriptilina
Darunavir + Cobicistate Amitriptilina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.Interacções: ANTIDEPRESSIVOS: Amitriptilina, Desipramina, Imipramina, Nortriptilina, Trazodona: Tendo por base considerações teóricas, é expectável que Darunavir / Cobicistate aumente as concentrações plasmáticas destes antidepressivos. (inibição do CYP2D6 e/ou CYP3A) Recomenda-se monitorização clínica e pode ser necessário ajuste de dose do antidepressivo caso estes antidepressivos sejam utilizados com Darunavir / Cobicistate. - Amitriptilina
Eliglustato Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Substratos da CYP2D6: Após uma dose única de 50 mg de metoprolol, um substrato da CYP2D6, a administração concomitante de doses repetidas de 127 mg de eliglustato duas vezes por dia resultou num aumento de 1,5 e 2,1 vezes da Cmax e da AUC do metoprolol, respectivamente. Podem ser necessárias doses inferiores de medicamentos que são substratos da CYP2D6. Estes incluem determinados antidepressivos (antidepressivos tricíclicos, p.ex. nortriptilina, amitriptilina, imipramina e desipramina, fenotiazinas, dextrometorfano e atomoxetina). - Amitriptilina
Dutasterida + Tansulosina Amitriptilina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção fármaco-fármaco com Dutasterida / Tansulosina.Interacções: TANSULOSINA: A administração concomitante do cloridrato de tansulosina com fármacos que possam reduzir a pressão arterial, incluindo anestésicos, inibidores PDE5 e outros bloqueadores adrenérgicos alfa-1, poderá levar à potenciação dos efeitos hipotensores. Dutasterida-tansulosina não deverá ser utilizada em associação com outros bloqueadores adrenérgicos alfa-1. A administração concomitante de cloridrato de tansulosina e cetoconazol (um inibidor forte do CYP3A4) resultou num aumento da Cmáx e AUC do cloridrato de tansulosina num fator de 2,2 e 2,8 respectivamente. A administração concomitante de cloridrato de tansulosina e paroxetina (um inibidor forte do CYP2D6) resultou num aumento da Cmáx e AUC do cloridrato de tansulosina num fator de 1,3 e 1,6 respectivamente. Quando administrado concomitantemente com um inibidor forte do CYP3A4, é esperado um aumento semelhante na exposição dos metabolizadores fracos do CYP2D6 quando comparados com os metabolisadores extensos. Os efeitos da administração concomitante de inibidores do CYP3A4 e CYP2D6 com cloridrato de tansulosina não foram avaliados clinicamente, contudo existe um potencial para aumento significativo da exposição à tansulosina. A administração concomitante de cloridrato de tansulosina (0,4 mg) e cimetidina (400 mg de seis em seis horas durante seis dias) resultou na diminuição da depuração (26%) e no aumento na AUC (44%) do cloridrato de tansulosina. Deverá ser tida precaução na utilização de dutasterida-tansulosina em associação com cimetidina. Não foi realizado um estudo de interacção de fármacos entre o cloridrato de tansulosina e a varfarina. Os resultados de estudos limitados in vitro e in vivo são inconclusivos. Deverá ser tida precaução na administração concomitante de varfarina e cloridrato de tansulosina. Não foram observadas interacções quando o cloridrato de tansulosina foi administrado concomitantemente com atenolol, enalapril, nifedipina ou teofilina. A administração concomitante de furosemida origina a diminuição dos níveis plasmáticos da tansulosina, no entanto não são necessários ajustes posológicos uma vez que os níveis permanecem dentro do intervalo normal. In vitro, nem o diazepam ou propanolol, triclorometiazida, clormadinona, amitriptilina, diclofenac, glibenclamida e sinvastatina alteram a fração livre da tansulosina no plasma humano. A tansulosina também não altera as frações livres de diazepam, propanolol, triclormetiazida e clormadinona. Não foram observadas interacções ao nível do metabolismo hepático durante os estudos in vitro com frações microssomais de fígado (representativas do sistema metabolizador enzimático de fármacos associado ao citocromo P450), envolvendo amitriptilina, salbutamol e glibenclamida. No entanto, o diclofenac pode aumentar a taxa de eliminação da tansulosina. - Amitriptilina
Mirtazapina Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Os estudos de interacção não indicaram qualquer efeito farmacocinético relevante na administração concomitante de mirtazapina com paroxetina, amitriptilina, risperidona e lítio. - Amitriptilina
Orlistato Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Ausência de interacções: Não foram observadas interacções com amitriptilina, atorvastatina, biguanidas, digoxina, fibratos, fluoxetina, losartan, fenitoína, fentermina, pravastatina, Sistema Terapêutico Gastrointestinal (GITS) de nifedipina, nifedipina de libertação controlada, sibutramina ou álcool. A ausência destas interacções foi demonstrada em estudos específicos de interacção fármaco-fármaco. - Amitriptilina
Duloxetina Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Agentes serotoninérgicos: Em casos raros foi notificado a síndrome da serotonina em doentes a tomar ISRS/ISRN concomitantemente com agentes serotoninérgicos. Recomenda-se precaução ao utilizar concomitantemente Duloxetina com agentes serotoninérgicos tais como os ISRS, ISRN antidepressivos tricíclicos tais como a clomipramina ou a amitriptilina, IMAO, tais como a moclobemida ou linezolida, hipericão (Hypericum perforatum), ou triptanos, tramadol, petidina e triptofano. Efeitos da duloxetina sobre outros medicamentos: Medicamentos metabolizados pelo CYP2D6: A duloxetina é um inibidor moderado do CYP2D6. Quando se administrou uma dose de 60 mg de duloxetina duas vezes por dia com uma dose única de desipramina, um substrato do CYP2D6, a AUC da desipramina aumentou 3 vezes. A co-administração de duloxetina (40 mg duas vezes por dia) aumentou em 71%, a AUC no estado estacionário da tolterodina (2 mg duas vezes por dia), mas não afetou a farmacocinética do seu metabólito activo 5-hidroxil, não sendo por isso necessário ajuste posológico. Recomenda-se precaução nos casos em que se verifique a administração concomitante de Duloxetina com medicamentos predominantemente metabolizados pelo CYP2D6 (risperidona e antidepressivos tricíclicos, tais como, a nortriptilina, amitriptilina e imipramina), particularmente se tiverem uma estreita margem terapêutica (tais como a flecainida, a propafenona e o metoprolol). - Amitriptilina
Lamotrigina Amitriptilina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: interacções envolvendo outros agentes psicoativos: Ensaios de inibição in vitro, demonstraram que a formação do metabólito primário da lamotrigina, 2- N-glucuronido, foi afetada minimamente pela incubação concomitante com amitriptilina, bupropiom, clonazepam, haloperidol, ou lorazepam. - Amitriptilina
Esmolol Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de antidepressivos tricíclicos, tal como imipramina e amitriptilina), barbitúricos e fenotiazinas (tal como clorpromazina), assim como outros agentes antipsicóticos (tal como clozapina), podem aumentar o efeito de redução da tensão arterial. A dosagem de Esmolol deve ser ajustada por baixo para evitar hipotensão inesperada. Durante a utilização de beta-bloqueadores, os doentes com risco de reacções anafiláticas podem estar mais reativos à exposição alergénica (acidental, diagnóstica ou terapêutica). - Amitriptilina
Fluconazol Amitriptilina
Observações: O fluconazol é um potente inibidor do citocromo P450 (CYP) isoenzima 2C9 e um inibidor moderado do CYP3A4. O fluconazol é também um inibidor da isoenzima CYP2C19. Adicionalmente às interações observadas/documentadas abaixo indicadas, existe um risco de aumento da concentração plasmática de outros compostos metabolizados pelo CYP2C9 e CYP3A4 coadministrados com fluconazol. Deste modo, deve-se ter precaução quando se utilizam estas associações e os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados. O efeito inibidor da enzima pelo fluconazol persiste 4-5 dias após a descontinuação do tratamento com fluconazol devido à sua longa semivida.Interacções: A utilização concomitante dos seguintes fámacos leva a precauções e ajustes de dose: O efeito de fluconazol noutros fármacos: Amitriptilina, nortriptilina: O fluconazol aumenta o efeito da amitriptilina e nortriptilina. A 5-nortriptilina e/ou S-amitriptilina podem ser medidas no início da terapêutica combinada e após uma semana. Se necessário, devem ajustar-se as doses de amitriptilina/nortriptilina. - Amitriptilina
Levotiroxina sódica Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Antidepressivos tricíclicos: A levotiroxina aumenta a sensibilidade do receptor a catecolaminas, acelerando a reação a antidepressivos tricíclicos (por exemplo, amitriptilina, imipramina). - Amitriptilina
Nelfinavir Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Inibidores de enzimas metabólicas: É expectável que a co-administração do nelfinavir com inibidores do CYP2C19 (por ex. fluconazol, fluoxetina, paroxetina, lansoprazol, imipramina, amitriptilina e diazepam) diminua a conversão do nelfinavir no seu principal metabólito ativo, o M8 (terc-butil hidroxi nelfinavir) com um aumento concomitante no nível plasmático do nelfinavir. Os dados limitados obtidos nos ensaios clínicos, em doentes em tratamento com um ou mais destes fármacos e nelfinavir, indicaram que não é de esperar a ocorrência de efeitos clinicamente significativos na segurança e eficácia. No entanto, não se pode excluir essa possibilidade. - Amitriptilina
Risperidona Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Como com outros antipsicóticos, aconselha-se precaução quando a risperidona é prescrita com medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QT, por exemplo antiarrítmicos de classe Ia (ex., quinidina, disopiramida, procainamida), antiarrítmicos de classe III (ex., amiodarona, sotalol), antidepressores tricíclicos (ou seja, a amitriptilina), antidepressores tetracíclicos (ou seja, a maprotilina), alguns anti-histamínicos, outros antipsicóticos, alguns antimaláricos (ex., quinina e mefloquina), e com medicamentos que causam desequilíbrios eletrolíticos (hipocaliemia, hipomagnesiemia), bradicardia, ou com medicamentos que inibem o metabolismo hepático da risperidona. Potencial para outros medicamentos afetarem Risperidona: A amitriptilina não afecta a farmacocinética da risperidona ou da sua fração antipsicótica activa. - Amitriptilina
Paracetamol + Fenilefrina + Guaifenesina Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: FENILEFRINA: O uso concomitante de fenilefrina com outros agentes simpaticomiméticos ou antidepressivos tricíclicos (por ex. amitriptilina) pode aumentar o risco de efeitos secundários cardiovasculares. - Amitriptilina
Ritonavir Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antidepressivos: Amitriptilina, fluoxetina, imipramina, nortriptilina, paroxetina, sertralina: É possível que ritonavir administrado como medicamento antirretroviraliniba a CYP2D6, pelo que se prevê que aumente as concentrações de desipramina, imipramina, amitriptilina, nortriptilina, fluoxetina, paroxetina ou sertralina. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com doses antirretroviraisde ritonavir. - Amitriptilina
Saquinavir Amitriptilina
Observações: A maioria dos estudos de interacção medicamentosa com saquinavir foi desenvolvida com saquinavir não potenciado ou com saquinavir cápsulas moles não potenciado. Um número reduzido de estudos foi desenvolvido com saquinavir potenciado com ritonavir ou com saquinavir cápsulas moles potenciado com ritonavir. Os dados obtidos a partir dos estudos de interacção medicamentosa realizados com saquinavir não potenciado podem não ser representativos dos efeitos observados com a terapêutica de saquinavir/ritonavir. Adicionalmente, os resultados observados com saquinavir cápsulas moles podem não ser preditivos relativamente à magnitude destas interações com saquinavir/ritonavir.Interacções: Antidepressivos: Antidepressivos tricíclicos (por exemplo amitriptilina, imipramina) (saquinavir/ritonavir) Saquinavir/ritonavir pode aumentar as concentrações dos antidepressivos tricíclicos. contra-indicados em combinação com saquinavir/ritonavir devido ao risco de arritmia cardíaca potencialmente fatal. - Amitriptilina
Fluvoxamina Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: CYP1A2: Tem-se referido um aumento dos níveis plasmáticos previamente estabilizados dos antidepressivos tricíclicos (por ex..: clomipramina, imipramina e amitriptilina) e neurolépticos (por ex.: clozapina e olanzapina) amplamente metabolizados através do citocromo P450 1 A 2, quando usados em conjunto com a fluvoxamina. Uma redução da dose desses fármacos deve ser considerada se se iniciar tratamento com fluvoxamina. - Amitriptilina
Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Amitriptilina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com este medicamento. As interações que foram identificadas em estudos com componentes individuais de este medicamento, isto é, com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir), cobicistate, emtricitabina ou tenofovir alafenamida, determinam as interações que podem ocorrer com este medicamento. As interações esperadas entre Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida e potenciais medicamentos concomitantes são baseadas em estudos realizados com os componentes deste medicamento, como agentes individuais ou em associação, ou são interações medicamentosas potenciais que podem ocorrer. Os ensaios de interacção com os componentes de este medicamento foram realizados apenas em adultos.Interacções: ANTIDEPRESSIVOS Amitriptilina Desipramina Imipramina Nortriptilina Trazodona Tendo por base considerações teóricas, é expectável que DRV/COBI aumente as concentrações plasmáticas destes antidepressivos. (inibição do CYP2D6 e/ou CYP3A) Recomenda-se monitorização clínica e pode ser necessário ajuste de dose do antidepressivo, caso estes antidepressivos sejam utilizados com este medicamento. - Amitriptilina
Doxilamina + Piridoxina Amitriptilina
Observações: Não foram efetuados estudos de interacção com Doxilamina + Piridoxina.Interacções: Conhecem-se interacções entre os anti-histamínicos da classe da etanolamina e os seguintes medicamentos: - Medicamentos fotossensibilizantes: A utilização concomitante de anti-histamínicos e outros medicamentos fotossensibilizantes como a amiodarona, quinidina, imipramina, doxepina, amitriptilina, griseofulvina, clorfeniramina, piroxicam, furosemida, captopril, entre outros, pode causar efeitos fotossensibilizantes aditivos. - Amitriptilina
Tetrazepam Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: ASSOCIAÇÕES A CONSIDERAR: - Medicamentos sedativos: derivados da morfina (analgésicos, antitussígenos e tratamentos de substituição que não a buprenorfina); neurolépticos; barbitúricos; benzodiazepínicos; ansiolíticos que não sejam benzodiazepínicos (por exemplo, meprobamato); hipnóticos; antidepressivos sedativos (amitriptilina, doxepina, mianserina, mirtazapina, trimipramina); anti-histamínicos H1 sedativos; anti-hipertensivos centrais; baclofeno; talidomida, pizotifeno. Aumento da depressão central. A falta de atenção pode tornar a condução perigosa e o uso de máquinas perigoso. Além disso, para derivados de morfina (analgésicos, antitussígenos e tratamentos de substituição), os barbitúricos: aumento do risco de depressão respiratória, que pode ser fatal em caso de sobredosagem. - Amitriptilina
Cinarizina + Piracetam Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos que deprimem o sistema nervoso central (fenobarbital, tiopental, diazepam, bromazepam), antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, nortriptilina, clomipramina, imipramina, desipramina, doxepina, maprotilina) e o álcool, quando ingeridos concomitantemente com este medicamento, podem ter potencializados os efeitos sedativos. - Amitriptilina
Rifampicina + Trimetoprim Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: interacção com a enzima citocromo P-450: levando em consideração que a rifampicina possui propriedades indutoras de certas enzimas do citocromo P-450, a administração concomitante de Rifampicina / Trimetoprim com outros medicamentos que são metabolizados por essas enzimas do citocromo P-450 pode acelerar o metabolismo e reduzir a actividade desses medicamentos. Portanto, deve ser usado com cautela quando Rifampicina / Trimetoprim é prescrito com medicamentos metabolizados pelo citocromo P-450. Para manter níveis terapêuticos adequados no sangue, a dosagem do medicamento metabolizado por essas enzimas pode exigir um ajuste da dose, tanto no início quanto no final do tratamento concomitante com Rifampicina / Trimetoprim. Exemplos de drogas metabolizadas pelas enzimas do citocromo P-450 são: anticonvulsivantes (por exemplo, fenitoína), antiarrítmicos (por exemplo, disopiramida, mexiletina, quinidina, propafenona, tocainida), estrógenos (por exemplo, tamoxifeno, toremifeno), antipsicóticos (por por exemplo, haloperidol), anticoagulantes orais (por exemplo, varfarina), antifúngicos (por exemplo, fluconazol, itraconazol, cetoconazol), medicamentos antirretrovirais (por exemplo, zidovudina, saquinavir, indinavir, efavirenz), barbitúricos, bloqueadores beta-adrenérgicos, benzodiazepínicos por exemplo, diazepam), medicamentos relacionados à benzodiazepina (por exemplo, zopiclona, zolpidem), bloqueadores dos canais de cálcio (por exemplo, diltiazem, nifedipina, verapamil), cloranfenicol, claritromicina, corticosteróides, glicosídeos cardíacos, clofibrato, contraceptivos hormonais, dapsona, doxiciclina, estrogénios, fluoroquinolonas, gestrinona, agentes hipoglicémicos orais (sulfonilureias), agentes imunossupressores (por exemplo, ciclosporina, tacrolimus), irinotecano, levotiroxina, losartan, analgésicos narcóticos, metadona, praziquantel, progestinas, quinina, riluzol, receptor antagonista seletivo de 5-HT3 (por exemplo, ondansetrona) estatinas metabolizadas pelo CYP 3A4, telitromicina, teofilina, tiazolidonas (por exemplo, rosiglitazona), antidepressivos tricíclicos (por exemplo, amitriptilina, nortriptilina). - Amitriptilina
Codeína + Diclofenac de sódio Amitriptilina
Observações: As seguintes interações incluem as observadas com Codeína + Diclofenac de sódio e/ou outras formas farmacêuticas de diclofenac.Interacções: Codeína Antidepressivos (inibidores da monoamino oxidase): A administração concomitante com inibidores da MAO, como por exemplo, tranilcipromina, pode levar ao aumento dos efeitos do sistema nervoso central e outros efeitos indesejáveis de uma forma imprevisível. Codeína + Diclofenac de sódio deve, portanto, ser utilizado duas semanas após o final de qualquer terapia com inibidores da MAO. Com antidepressivos tricíclicos (imipramina e amitriptilina) e opipramol, a depressão respiratória causada pela codeína pode ser aumentada. - Amitriptilina
Fosnetupitant + Palonossetrom Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas Fosnetupitant + Palonossetrom contém um antagonista do receptor da 5-HT3, o palonossetrom, que pode aumentar o prolongamento do intervalo QT. Por conseguinte, deve proceder-se com cautela no caso de utilização concomitante com medicamentos que aumentam o intervalo QT, incluindo, entre outros: a levofloxacina, amitriptilina, alfuzosina, azitromicina, trióxido de arsénio. - Amitriptilina
Iobenguano (131I) Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: Foi observado um decréscimo da captação nos regimes terapêuticos envolvendo a administração de: Antidepressivos tricíclicos como a amitriptilina e derivados, imipramina e derivados, doxepina, amoxepina e loxapina. - Amitriptilina
Ibuprofeno + Fenilefrina Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: O medicamento deve ser usado com precaução em associação com: Antidepressivos tricíclicos (por ex., amitriptilina) Pode aumentar o risco de efeitos secundários cardiovasculares com fenilefrina. - Amitriptilina
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
A segurança da amitriptilina durante a gravidez ainda não está estabelecida.
Não é recomendada a utilização da amitriptilina durante a gravidez, a menos que, na opinião do médico, os possíveis benefícios justifiquem os potenciais riscos para o feto.
A amitriptilina e o seu principal metabólito, a nortriptilina, passam para o leite materno em concentrações semelhantes às plasmáticas.
Devido à possibilidade de reacções adversas graves nas crianças, a mãe deverá interromper a amamentação ou suspender o medicamento.
Amitriptilina pode afectar as capacidades mentais necessárias à execução de determinadas tarefas, tais como a condução de veículos ou a manipulação de máquinas.
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
A segurança da amitriptilina durante a gravidez ainda não está estabelecida.
Não é recomendada a utilização da amitriptilina durante a gravidez, a menos que, na opinião do médico, os possíveis benefícios justifiquem os potenciais riscos para o feto.
A amitriptilina e o seu principal metabólito, a nortriptilina, passam para o leite materno em concentrações semelhantes às plasmáticas.
Devido à possibilidade de reacções adversas graves nas crianças, a mãe deverá interromper a amamentação ou suspender o medicamento.
Amitriptilina pode afectar as capacidades mentais necessárias à execução de determinadas tarefas, tais como a condução de veículos ou a manipulação de máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 04 de Janeiro de 2024