Amicacina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Renal
O que é
A amicacina é um medicamento antibiótico usado para várias infecções bacterianas. Isso inclui infecções articulares, infecções intra-abdominais, meningite, pneumonia, sepse e infecções do trato urinário.
Também é usado para o tratamento da tuberculose multirresistente.
Amicacina é um derivado da canamicina.
Usos comuns
Infecções dos pulmões e das vias respiratórias inferiores ocorridas durante o tratamento em meio hospitalar, incluindo pneumonia grave.
Infecções na barriga, incluindo inflamação do peritoneu.
Infecções complicadas e recorrentes dos rins, ductos urinários e bexiga.
Infecções da pele e dos tecidos moles, incluindo queimaduras graves.
Inflamação bacteriana do revestimento interno do coração.
Infecções após operações na barriga.

Amicacina pode também ser utilizada no tratamento de doentes com inflamação por todo o corpo, que ocorre em associação com qualquer uma das infecções acima listadas ou quando se suspeita estar associada às mesmas.
Tipo
Molécula pequena.
História
A amicacina foi patenteada em 1971 e entrou em uso comercial em 1976.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.
Indicações
Para o tratamento das seguintes infecções graves devido a bactérias sensíveis à Amicacina quando os agentes antimicrobianos menos tóxicos não são eficazes:

– Infecções nosocomiais do tracto respiratório inferior, incluindo pneumonia grave, infecções intra-abdominais, incluindo peritonite, infecções do tracto urinário, complicadas ou recorrentes, infecções da pele e dos tecidos moles, incluindo infecções de queimaduras, endocardite bacteriana, infecções intra-abdominais pós-operatórias.

Amicacina pode também ser utilizada no tratamento de doentes com bacteremia associada (ou que se suspeita estar associada) a quaisquer das infecções acima listadas.

Amicacina é frequentemente utilizada em combinação com outros antibióticos apropriados para cobrir o espetro bacteriano encontrado na respectiva infecção.
Classificação CFT

1.1.7 : Aminoglicosídeos

Mecanismo De Acção
A amicacina actua pela via da inibição da síntese proteica nos ribossomas bacterianos através da interacção com o RNA ribossomal e subsequente inibição da tradução nos micro-organismos sensíveis, o que resulta numa acção bactericida.
Posologia Orientativa
Posologia em doentes com função renal normal:
Adultos e adolescentes com mais de 12 anos (com mais de 33 kg de peso corporal):
A dose usual é 15 mg de amicacina por kg de peso corporal (PC) por 24 horas, dividida e duas doses iguais: 7,5 mg por kg PC em cada 12 horas.

Como máximo poderá receber até 1,5 gramas por dia durante um curto período se existir uma necessidade absoluta de doses tão elevadas e será cuidadosa e constantemente monitorizado durante o tratamento.

A quantidade total de amicacina que pode receber durante todo o tratamento não deverá exceder 15 gramas.

Lactentes e crianças:
Uma dose única diária de amicacina de 15-20 mg/kg ou uma dose de 7,5 mg/kg a cada 12 horas.

Posologia nos recém-nascidos:
A dose inicial é 10 mg de amicacina por kg de peso corporal, e 12 horas depois 7,5 mg de amicacina por kg de peso corporal.

O tratamento é continuado com 7,5 mg de amicacina por kg de peso corporal em cada 12 horas.

Posologia nos bebés prematuros:
7,5 mg de amicacina por kg de peso corporal em cada 12 horas
Administração
Amicacina deve ser apenas administrada por perfusão intravenosa. O período de tempo preferível é de 30 minutos mas pode ser alargado até 60 minutos.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Amicacina ou a outro aminoglicosídeo.
Miastenia gravis.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
As seguintes reacções adversas, que apenas raramente podem ocorrer, podem ser graves e obrigar a um tratamento imediato: reacções de hipersensibilidade (alergia) aguda com choque surdez paralisia respiratória insuficiência renal aguda.

Efeitos secundários pouco frequentes:
– Tonturas, vertigens.
– Tremor dos globos oculares.
– Ruídos nos ouvidos, pressão nos ouvidos, diminuição da audição.
– Náuseas.
– Lesão de certas partes dos rins, compromisso da função renal.

Efeitos secundários raros:
– Infecção adicional ou colonização (com micróbios resistentes ou fungos do tipo das leveduras).
– Contagem de glóbulos brancos ou vermelhos anormalmente baixa ou das plaquetas sanguíneas, aumento da contagem de certo tipo de células brancas sanguíne (eosinófilos);
– Reacções de hipersensibilidade (alérgicas), erupção cutânea, comichão, urticária.
– Baixo nível de magnésio no sangue.
– Dor de cabeça, enxaqueca, dormência, tremores.
– Tensão arterial baixa.
– Depressão respiratória.
– Vómitos.
– Dor nas articulações.
– Febre relacionada com medicamentos.
– Aumento dos níveis sanguíneos de algumas enzimas localizadas no fígado.

Efeitos secundários muito raros:
– Reacções de hipersensibilidade (alergia) aguda grave com choque (casos isolados).
– Surdez (casos isolados).
– Paralisia respiratória (casos isolados).
– Bloqueio da função muscular.
– Lesão renal grave, insuficiência renal aguda.

Desconhecidos:
– Reacções alérgicas a todas as substâncias que são similares à Amicacina.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Amicacina não deve ser administrada durante a gravidez excepto se a condição clínica da mulher requerer tratamento com Amicacina.
Insuf. Renal
Insuf. Renal
Insuf. Renal:Ver Aminoglicosídeos.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Tem que ser tomada uma decisão sobre a interrupção da amamentação ou a descontinuação/abstenção da terapêutica com Amicacina solução para perfusão tendo em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mulher.
Precauções Gerais
Deve ser tomada precaução na administração do medicamento a doentes com compromisso renal, a doentes com lesão auditiva ou vestibular, a doentes com afecções neuromusculares e se os doentes foram tratados com outro aminoglicosídeo imediatamente antes da amicacina.

Os efeitos tóxicos dos aminoglicosídeos, incluindo a amicacina, são mais frequentes nos doentes com compromisso renal, se forem administradas doses em excesso comparativamente às doses recomendadas e se a duração da terapêutica recomendada for excedida.

A segurança do tratamento por períodos mais longos que 14 dias não foi estabelecida.

Outros factores que aumentam o risco de toxicidade aos aminoglicosídeos incluem a idade avançada e a desidratação.

As doses diárias devem ser reduzidas e/ou deve ser alargado o intervalo entre as doses no caso de aparecimento de sinais de disfunção renal tais como: cilindrúria, presença de leucócitos ou de glóbulos vermelhos, albuminúria, redução da depuração da creatinina, hipodensidade, hiperazotemia, elevação da creatinina sérica e oligúria.

O tratamento deve ser descontinuado se aumentarem os valores de azotemia ou se o volume urinário decrescer gradualmente.

A terapêutica com amicacina deve ser interrompida no caso de desenvolvimento de acufenos ou perda auditiva subjectiva ou se os audiogramas de acompanhamento mostrarem perda de resposta de alta-frequência.

Durante o tratamento o doente deve ser adequadamente hidratado e a função renal deve ser determinada no início do tratamento, particularmente nos doentes com compromisso renal.

A função renal deve também ser rigorosamente monitorizada durante o tratamento, o que é particularmente importante nos doentes idosos.

É recomendada a repetição dos exames audiométricos, especialmente no caso de doentes de elevado risco.

Sempre que possível é recomendada a monitorização das concentrações séricas de amicacina, duas vezes por semana, de forma a evitar elevadas concentrações que são potencialmente tóxicas.

A administração de aminoglicosídeos a doentes com doença neuromuscular tal como por exemplo parkinsonismo requer extrema precaução, dado que os aminoglicosídeos actuam na junção neuromuscular de forma similar ao curare e por conseguinte podem agravar a fraqueza muscular.

Os aminoglicosídeos aplicados localmente, como parte do procedimento cirúrgico, são rápida e quase totalmente absorvidos (com excepção da bexiga).

Em associação com a irrigação do campo cirúrgico utilizando preparações de aminoglicosídeos (independentemente da extensão) foi notificado o desenvolvimento de surdez irreversível, insuficiência renal e morte devido ao bloqueio neuromuscular.

Utilização pediátrica:
Os aminoglicosídeos devem ser utilizados com precaução nos prematuros e nos lactentes recém-nascidos devido à imaturidade renal destes doentes e ao prolongamento resultante da semi-vida sérica destes medicamentos.

Esta classe de medicamentos contêm 15 mmol (ou 354 mg) de sódio por 100 mL.
Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio
Cuidados com a Dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de Intoxicações.

A sobredosagem pode causar nefrotoxicidade, ototoxicidade ou um efeito curarizante (bloqueio neuromuscular).

Tratamento: No caso de sobredosagem ou de reacções tóxicas, a perfusão da amicacina deve ser interrompida e pode ser forçada a diurese para acelerar a eliminação da Amicacina do sangue, se necessário.

Diálise peritoneal ou hemodiálise podem ajudar a eliminar a Amicacina que se acumula no sangue.

A hemodiálise é mais efectiva que a diálise peritoneal na remoção da Amicacina do sangue.

Pode ser considerada uma transfusão de troca nos recém-nascidos, contudo, deve ser procurado aconselhamento especializado antes de implementar uma medida deste tipo.

Os sais de cálcio estão indicados na neutralização do efeito curarizante.

A ventilação mecânica pode ser necessária na paralisia respiratória.
Terapêutica Interrompida
Contactar o Médico se uma dose for omitida.
Cuidados no Armazenamento
Este medicamento não requer quaisquer condições especiais de conservação.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Bacilos Gram-negativos aeróbios, como Serratia sp., Proteus sp., Pseudomonas sp., Klebsiella sp., Enterobacter sp., Escherichia coli e Acinetobacter sp. Micobactérias e Nocardia asteróides também são sensíveis.
Usar com precaução

Amicacina Bloqueadores neuromusculares

Observações: n.d.
Interacções: Anestésicos, fármacos neuromusculares (tubocurarina, succinilcolina, decametónio) ou transfusões maciças de sangue citratado: pode ocorrer bloqueio neuromuscular e paralisia respiratória após o uso por via parentérica, tópica (ortopodia, irrigação abdominal, tratamento local do empiema) e oral de aminoglicosídeos. - Bloqueadores neuromusculares
Usar com precaução

Amicacina Anestésicos

Observações: n.d.
Interacções: Anestésicos, fármacos neuromusculares (tubocurarina, succinilcolina, decametónio) ou transfusões maciças de sangue citratado: pode ocorrer bloqueio neuromuscular e paralisia respiratória após o uso por via parentérica, tópica (ortopodia, irrigação abdominal, tratamento local do empiema) e oral de aminoglicosídeos. - Anestésicos
Usar com precaução

Amicacina Tubocurarina

Observações: n.d.
Interacções: Anestésicos, fármacos neuromusculares (tubocurarina, succinilcolina, decametónio) ou transfusões maciças de sangue citratado: pode ocorrer bloqueio neuromuscular e paralisia respiratória após o uso por via parentérica, tópica (ortopodia, irrigação abdominal, tratamento local do empiema) e oral de aminoglicosídeos. - Tubocurarina
Usar com precaução

Amicacina Cloreto de suxametónio

Observações: n.d.
Interacções: Anestésicos, fármacos neuromusculares (tubocurarina, succinilcolina, decametónio) ou transfusões maciças de sangue citratado: pode ocorrer bloqueio neuromuscular e paralisia respiratória após o uso por via parentérica, tópica (ortopodia, irrigação abdominal, tratamento local do empiema) e oral de aminoglicosídeos. - Cloreto de suxametónio
Usar com precaução

Amicacina Decametónio

Observações: n.d.
Interacções: Anestésicos, fármacos neuromusculares (tubocurarina, succinilcolina, decametónio) ou transfusões maciças de sangue citratado: pode ocorrer bloqueio neuromuscular e paralisia respiratória após o uso por via parentérica, tópica (ortopodia, irrigação abdominal, tratamento local do empiema) e oral de aminoglicosídeos. - Decametónio
Não recomendado/Evitar

Amicacina Neurotóxicos

Observações: n.d.
Interacções: Produtos neurotóxicos ou nefrotóxicos: Deve-se evitar o uso simultâneo ou sequencial, por via sistémica, oral ou tópica, em particular de bacitracina, cisplatina, anfotericina B, gentamicina, tobramicina, kanamicina, neomicina, estreptomicina, cefaloridina, paramomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina ou outros aminoglicosídeos, cidofovir e cefalosporinas; a indometacina provoca aumento da toxicidade sobretudo no período neonatal; em doentes com função renal diminuída pode haver redução da actividade dos aminoglicosídeos com o uso concomitante de penicilinas. - Neurotóxicos
Não recomendado/Evitar

Amicacina Nefrotóxicos

Observações: n.d.
Interacções: Produtos neurotóxicos ou nefrotóxicos: Deve-se evitar o uso simultâneo ou sequencial, por via sistémica, oral ou tópica, em particular de bacitracina, cisplatina, anfotericina B, gentamicina, tobramicina, kanamicina, neomicina, estreptomicina, cefaloridina, paramomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina ou outros aminoglicosídeos, cidofovir e cefalosporinas; a indometacina provoca aumento da toxicidade sobretudo no período neonatal; em doentes com função renal diminuída pode haver redução da actividade dos aminoglicosídeos com o uso concomitante de penicilinas. - Nefrotóxicos
Não recomendado/Evitar

Amicacina Bacitracina

Observações: n.d.
Interacções: Produtos neurotóxicos ou nefrotóxicos: Deve-se evitar o uso simultâneo ou sequencial, por via sistémica, oral ou tópica, em particular de bacitracina, cisplatina, anfotericina B, gentamicina, tobramicina, kanamicina, neomicina, estreptomicina, cefaloridina, paramomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina ou outros aminoglicosídeos, cidofovir e cefalosporinas; a indometacina provoca aumento da toxicidade sobretudo no período neonatal; em doentes com função renal diminuída pode haver redução da actividade dos aminoglicosídeos com o uso concomitante de penicilinas. - Bacitracina
Não recomendado/Evitar

Amicacina Cisplatina

Observações: n.d.
Interacções: Produtos neurotóxicos ou nefrotóxicos: Deve-se evitar o uso simultâneo ou sequencial, por via sistémica, oral ou tópica, em particular de bacitracina, cisplatina, anfotericina B, gentamicina, tobramicina, kanamicina, neomicina, estreptomicina, cefaloridina, paramomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina ou outros aminoglicosídeos, cidofovir e cefalosporinas; a indometacina provoca aumento da toxicidade sobretudo no período neonatal; em doentes com função renal diminuída pode haver redução da actividade dos aminoglicosídeos com o uso concomitante de penicilinas. - Cisplatina
Não recomendado/Evitar

Amicacina Anfotericina B

Observações: n.d.
Interacções: Produtos neurotóxicos ou nefrotóxicos: Deve-se evitar o uso simultâneo ou sequencial, por via sistémica, oral ou tópica, em particular de bacitracina, cisplatina, anfotericina B, gentamicina, tobramicina, kanamicina, neomicina, estreptomicina, cefaloridina, paramomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina ou outros aminoglicosídeos, cidofovir e cefalosporinas; a indometacina provoca aumento da toxicidade sobretudo no período neonatal; em doentes com função renal diminuída pode haver redução da actividade dos aminoglicosídeos com o uso concomitante de penicilinas. - Anfotericina B
Não recomendado/Evitar

Amicacina Gentamicina

Observações: n.d.
Interacções: Produtos neurotóxicos ou nefrotóxicos: Deve-se evitar o uso simultâneo ou sequencial, por via sistémica, oral ou tópica, em particular de bacitracina, cisplatina, anfotericina B, gentamicina, tobramicina, kanamicina, neomicina, estreptomicina, cefaloridina, paramomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina ou outros aminoglicosídeos, cidofovir e cefalosporinas; a indometacina provoca aumento da toxicidade sobretudo no período neonatal; em doentes com função renal diminuída pode haver redução da actividade dos aminoglicosídeos com o uso concomitante de penicilinas. - Gentamicina
Não recomendado/Evitar

Amicacina Tobramicina

Observações: n.d.
Interacções: Produtos neurotóxicos ou nefrotóxicos: Deve-se evitar o uso simultâneo ou sequencial, por via sistémica, oral ou tópica, em particular de bacitracina, cisplatina, anfotericina B, gentamicina, tobramicina, kanamicina, neomicina, estreptomicina, cefaloridina, paramomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina ou outros aminoglicosídeos, cidofovir e cefalosporinas; a indometacina provoca aumento da toxicidade sobretudo no período neonatal; em doentes com função renal diminuída pode haver redução da actividade dos aminoglicosídeos com o uso concomitante de penicilinas. - Tobramicina
Não recomendado/Evitar

Amicacina Canamicina

Observações: n.d.
Interacções: Produtos neurotóxicos ou nefrotóxicos: Deve-se evitar o uso simultâneo ou sequencial, por via sistémica, oral ou tópica, em particular de bacitracina, cisplatina, anfotericina B, gentamicina, tobramicina, Canamicina, neomicina, estreptomicina, cefaloridina, paramomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina ou outros aminoglicosídeos, cidofovir e cefalosporinas; a indometacina provoca aumento da toxicidade sobretudo no período neonatal; em doentes com função renal diminuída pode haver redução da actividade dos aminoglicosídeos com o uso concomitante de penicilinas. - Canamicina
Não recomendado/Evitar

Amicacina Neomicina

Observações: n.d.
Interacções: Produtos neurotóxicos ou nefrotóxicos: Deve-se evitar o uso simultâneo ou sequencial, por via sistémica, oral ou tópica, em particular de bacitracina, cisplatina, anfotericina B, gentamicina, tobramicina, Canamicina, neomicina, estreptomicina, cefaloridina, paramomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina ou outros aminoglicosídeos, cidofovir e cefalosporinas; a indometacina provoca aumento da toxicidade sobretudo no período neonatal; em doentes com função renal diminuída pode haver redução da actividade dos aminoglicosídeos com o uso concomitante de penicilinas. - Neomicina
Não recomendado/Evitar

Amicacina Estreptomicina

Observações: n.d.
Interacções: Produtos neurotóxicos ou nefrotóxicos: Deve-se evitar o uso simultâneo ou sequencial, por via sistémica, oral ou tópica, em particular de bacitracina, cisplatina, anfotericina B, gentamicina, tobramicina, Canamicina, neomicina, estreptomicina, cefaloridina, paramomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina ou outros aminoglicosídeos, cidofovir e cefalosporinas; a indometacina provoca aumento da toxicidade sobretudo no período neonatal; em doentes com função renal diminuída pode haver redução da actividade dos aminoglicosídeos com o uso concomitante de penicilinas. - Estreptomicina
Não recomendado/Evitar

Amicacina Cefaloridina

Observações: n.d.
Interacções: Produtos neurotóxicos ou nefrotóxicos: Deve-se evitar o uso simultâneo ou sequencial, por via sistémica, oral ou tópica, em particular de bacitracina, cisplatina, anfotericina B, gentamicina, tobramicina, Canamicina, neomicina, estreptomicina, cefaloridina, paramomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina ou outros aminoglicosídeos, cidofovir e cefalosporinas; a indometacina provoca aumento da toxicidade sobretudo no período neonatal; em doentes com função renal diminuída pode haver redução da actividade dos aminoglicosídeos com o uso concomitante de penicilinas. - Cefaloridina
Não recomendado/Evitar

Amicacina Paromomicina

Observações: n.d.
Interacções: Produtos neurotóxicos ou nefrotóxicos: Deve-se evitar o uso simultâneo ou sequencial, por via sistémica, oral ou tópica, em particular de bacitracina, cisplatina, anfotericina B, gentamicina, tobramicina, Canamicina, neomicina, estreptomicina, cefaloridina, paramomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina ou outros aminoglicosídeos, cidofovir e cefalosporinas; a indometacina provoca aumento da toxicidade sobretudo no período neonatal; em doentes com função renal diminuída pode haver redução da actividade dos aminoglicosídeos com o uso concomitante de penicilinas. - Paromomicina
Não recomendado/Evitar

Amicacina Viomicina

Observações: n.d.
Interacções: Produtos neurotóxicos ou nefrotóxicos: Deve-se evitar o uso simultâneo ou sequencial, por via sistémica, oral ou tópica, em particular de bacitracina, cisplatina, anfotericina B, gentamicina, tobramicina, Canamicina, neomicina, estreptomicina, cefaloridina, paramomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina ou outros aminoglicosídeos, cidofovir e cefalosporinas; a indometacina provoca aumento da toxicidade sobretudo no período neonatal; em doentes com função renal diminuída pode haver redução da actividade dos aminoglicosídeos com o uso concomitante de penicilinas. - Viomicina
Não recomendado/Evitar

Amicacina Polimixina B

Observações: n.d.
Interacções: Produtos neurotóxicos ou nefrotóxicos: Deve-se evitar o uso simultâneo ou sequencial, por via sistémica, oral ou tópica, em particular de bacitracina, cisplatina, anfotericina B, gentamicina, tobramicina, Canamicina, neomicina, estreptomicina, cefaloridina, paramomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina ou outros aminoglicosídeos, cidofovir e cefalosporinas; a indometacina provoca aumento da toxicidade sobretudo no período neonatal; em doentes com função renal diminuída pode haver redução da actividade dos aminoglicosídeos com o uso concomitante de penicilinas. - Polimixina B
Não recomendado/Evitar

Amicacina Colistina (Polimixina E)

Observações: n.d.
Interacções: Produtos neurotóxicos ou nefrotóxicos: Deve-se evitar o uso simultâneo ou sequencial, por via sistémica, oral ou tópica, em particular de bacitracina, cisplatina, anfotericina B, gentamicina, tobramicina, Canamicina, neomicina, estreptomicina, cefaloridina, paramomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina ou outros aminoglicosídeos, cidofovir e cefalosporinas; a indometacina provoca aumento da toxicidade sobretudo no período neonatal; em doentes com função renal diminuída pode haver redução da actividade dos aminoglicosídeos com o uso concomitante de penicilinas. - Colistina (Polimixina E)
Não recomendado/Evitar

Amicacina Vancomicina

Observações: n.d.
Interacções: Produtos neurotóxicos ou nefrotóxicos: Deve-se evitar o uso simultâneo ou sequencial, por via sistémica, oral ou tópica, em particular de bacitracina, cisplatina, anfotericina B, gentamicina, tobramicina, Canamicina, neomicina, estreptomicina, cefaloridina, paramomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina ou outros aminoglicosídeos, cidofovir e cefalosporinas; a indometacina provoca aumento da toxicidade sobretudo no período neonatal; em doentes com função renal diminuída pode haver redução da actividade dos aminoglicosídeos com o uso concomitante de penicilinas. - Vancomicina
Não recomendado/Evitar

Amicacina Aminoglicosídeos

Observações: n.d.
Interacções: Produtos neurotóxicos ou nefrotóxicos: Deve-se evitar o uso simultâneo ou sequencial, por via sistémica, oral ou tópica, em particular de bacitracina, cisplatina, anfotericina B, gentamicina, tobramicina, Canamicina, neomicina, estreptomicina, cefaloridina, paramomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina ou outros aminoglicosídeos, cidofovir e cefalosporinas; a indometacina provoca aumento da toxicidade sobretudo no período neonatal; em doentes com função renal diminuída pode haver redução da actividade dos aminoglicosídeos com o uso concomitante de penicilinas. - Aminoglicosídeos
Não recomendado/Evitar

Amicacina Cidofovir

Observações: n.d.
Interacções: Produtos neurotóxicos ou nefrotóxicos: Deve-se evitar o uso simultâneo ou sequencial, por via sistémica, oral ou tópica, em particular de bacitracina, cisplatina, anfotericina B, gentamicina, tobramicina, Canamicina, neomicina, estreptomicina, cefaloridina, paramomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina ou outros aminoglicosídeos, cidofovir e cefalosporinas; a indometacina provoca aumento da toxicidade sobretudo no período neonatal; em doentes com função renal diminuída pode haver redução da actividade dos aminoglicosídeos com o uso concomitante de penicilinas. - Cidofovir
Não recomendado/Evitar

Amicacina Cefalosporinas

Observações: n.d.
Interacções: Produtos neurotóxicos ou nefrotóxicos: Deve-se evitar o uso simultâneo ou sequencial, por via sistémica, oral ou tópica, em particular de bacitracina, cisplatina, anfotericina B, gentamicina, tobramicina, Canamicina, neomicina, estreptomicina, cefaloridina, paramomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina ou outros aminoglicosídeos, cidofovir e cefalosporinas; a indometacina provoca aumento da toxicidade sobretudo no período neonatal; em doentes com função renal diminuída pode haver redução da actividade dos aminoglicosídeos com o uso concomitante de penicilinas. - Cefalosporinas
Não recomendado/Evitar

Amicacina Diuréticos

Observações: n.d.
Interacções: Diuréticos potentes: evitar o uso simultâneo com diuréticos potentes (ácido etacrínico ou furosemida) por possível ototoxicidade. Os diuréticos quando são administrados por via intravenosa podem aumentar a toxicidade dos aminoglicosídeos ao alterarem as concentrações do antibiótico no sangue e tecidos. - Diuréticos
Não recomendado/Evitar

Amicacina Ácido Etacrínico

Observações: n.d.
Interacções: Diuréticos potentes: evitar o uso simultâneo com diuréticos potentes (ácido etacrínico ou furosemida) por possível ototoxicidade. Os diuréticos quando são administrados por via intravenosa podem aumentar a toxicidade dos aminoglicosídeos ao alterarem as concentrações do antibiótico no sangue e tecidos. - Ácido Etacrínico
Não recomendado/Evitar

Amicacina Furosemida

Observações: n.d.
Interacções: Diuréticos potentes: evitar o uso simultâneo com diuréticos potentes (ácido etacrínico ou furosemida) por possível ototoxicidade. Os diuréticos quando são administrados por via intravenosa podem aumentar a toxicidade dos aminoglicosídeos ao alterarem as concentrações do antibiótico no sangue e tecidos. - Furosemida
Não recomendado/Evitar

Colistimetato de sódio Amicacina

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de colistimetato de sódio com outros medicamentos com potencial neurotóxico e nefrotóxico deve ser evitado, nomeadamente com antibióticos aminoglicosídeos, tais como a gentamicina, amicacina, netilmicina e tobramicina. - Amicacina
Não recomendado/Evitar

Netilmicina Amicacina

Observações: n.d.
Interacções: Deve ser evitado o uso concomitante e/ou sequencial, sistémico ou tópico, de outros fármacos potencialmente neurotóxicos e/ou nefrotóxicos, tais como a cisplatina, bacitracina, polimixina B, colistina, cefaloridina, anfotericina B, canamicina, aciclovir, gentamicina, amicacina, sisomicina, tobramicina, neomicina, estreptomicina, paromomicina, viomicina e vancomicina. - Amicacina
Usar com precaução

Vancomicina Amicacina

Observações: n.d.
Interacções: Outros medicamentos possivelmente nefrotóxicos ou ototóxicos: A utilização simultânea e/ou subsequente, de outros fármacos potencialmente neurotóxicos e/ou nefrotóxicos, como gentamicina, anfotericina B, estreptomicina, neomicina, canamicina, amicacina, tobramicina, viomicina, bacitracina, polimixina B, colistina ou cisplatina, pode potenciar a nefrotoxicidade e/ou ototoxicidade da vancomicina e, consequentemente, requer uma monitorização cuidadosa. Devido à acção sinérgica (por exemplo, com gentamicina) nestes casos a dose máxima de vancomicina tem de ficar restrita a 0,5 g a cada 8 horas. - Amicacina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Quelato de ferro + Ácido fólico + Cianocobalamina Amicacina

Observações: n.d.
Interacções: A cianocobalamina pode ter sua absorção diminuída por aminoglicosídeos (amicacina, gentamicina). - Amicacina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Amicacina
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Amicacina não deve ser administrada durante a gravidez excepto se a condição clínica da mulher requerer tratamento com Amicacina.
Se o tratamento for considerado necessário, tal só deve ocorrer mediante supervisão médica.

Tem que ser tomada uma decisão sobre a interrupção da amamentação ou a descontinuação/abstenção da terapêutica com Amicacina solução para perfusão tendo em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mulher.

A Amicacina deve ser administrada a mulheres grávidas e a crianças recém-nascidas apenas quando claramente necessário e mediante supervisão médica.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Setembro de 2023