Ácido pipemídico

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento
O que é
O Ácido pipemídico é um membro da classe de agentes antibacterianos piridopirimidina, que mostram alguma sobreposição no mecanismo de acção dos análogos piridona contendo quinolonas.
Usos comuns
Infecções urinárias, quer se trate de infecção aguda, crónica, recidivante, quer essa infecção seja baixa (cistite sem causa aparente), alta (pielonefrite sem causa aparente), provocada ou mantida por sondagem (principalmente sonda de permanência), manobra endoscópica, tumor vesical ou prostático, litíase, anomalia nefro-urológica.
Tipo
Molécula pequena.
História
Sem informação.
Indicações
Infecções urinárias provocadas por bactérias gram-positivas ou negativas, sensíveis ao Ácido pipemídico.
Classificação CFT

1.1.10 : Quinolonas

Mecanismo De Acção
O Ácido pipemídico é um antibacteriano bactericida do grupo das quinolonas.

Funciona através do bloqueio da girase bacteriana do DNA, impedindo assim a replicação do DNA bacteriano.
Actua principalmente contra bactérias aeróbias Gram-negativas, especialmente da família Enterobacteriaceae.
É activo contra Pseudomonas ou as espécies Gram-positivas.
Posologia Orientativa
Uma cápsula de 400 mg a cada 12 horas, durante 10 dias.
Administração
Via oral.
Contra-Indicações
Pacientes com menos de 15 anos de idade; gestantes, durante os primeiros 3 meses e o último mês de gravidez; pacientes alérgicos a medicamentos do grupo das quinolonas; pacientes com déficit da glicose-6-fosfato-desidrogenase.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Eventualmente, náuseas ou gastralgia, que podem ser atenuadas ingerindo o medicamento às refeições.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:O Ácido pipemídico deve ser administrado com prudência na gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Deve ser administrado com prudência no aleitamento.
Precauções Gerais
O Ácido pipemídico deve ser administrado somente em adultos.

Em razão dos riscos de eventual fotossensibilização, é recomendável reduzir a exposição do paciente ao sol durante o tratamento.

Embora estudos teratológicos realizados em três espécies de animais tenham revelado resultados negativos, o Ácido pipemídico deve ser administrado com prudência durante os três primeiros meses e o último mês da gravidez.

Nos casos de aleitamento materno, o Ácido pipemídico deve ser administrado com prudência, pois foram encontrados traços deste fármaco no leite materno.

O Ácido pipemídico deve ser utilizado com cautela em Pacientes com insuficiência renal.
Cuidados com a Dieta
Ingerir com alimentos.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.

Tratamento: Consiste na lavagem gástrica e tratamento apenas sintomático.
Terapêutica Interrompida
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Quinolonas Ácido Pipemídico

Observações: Susceptíveis à inibição da absorção gastrintestinal; Algumas quinolonas inibem o CYP1A2.
Interacções: Cafeína: ciprofloxacina, enoxacina, ácido pipemídico e, em menor extensão, a norfloxacina inibem o metabolismo da cafeína - Ácido Pipemídico - Ácido Pipemídico
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ácido pipemídico XANTINAS (Derivados da Metilxantina)

Observações: n.d.
Interacções: Xantinas (cafeína, teofilina) estudos que não está registado diminuiu eliminação das xantinas, com possível aumento de toxicidade, inibindo o seu metabolismo hepático. - XANTINAS (Derivados da Metilxantina)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ácido pipemídico Cafeína

Observações: n.d.
Interacções: Xantinas (cafeína, teofilina) estudos que não está registado diminuiu eliminação das xantinas, com possível aumento de toxicidade, inibindo o seu metabolismo hepático. - Cafeína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ácido pipemídico Teofilina

Observações: n.d.
Interacções: Xantinas (cafeína, teofilina) estudos que não está registado diminuiu eliminação das xantinas, com possível aumento de toxicidade, inibindo o seu metabolismo hepático. - Teofilina
Usar com precaução

Ácido acetilsalicílico + Paracetamol + Cafeína Ácido Pipemídico

Observações: Não existem interações de segurança relevantes entre o ácido acetilsalicílico e o paracetamol.
Interacções: Cafeína e Antibióticos do tipo das quinolonas (ciprofloxacina, enoxacina e ácido pipemídico), terbinafina, cimetidina, fluvoxamina e contraceptivos orais: Aumento do tempo de semi-vida da cafeína devido à inibição da via do citocromo P-450. Assim, doentes com problemas do fígado, arritmias cardíacas ou epilepsia latente devem evitar tomar cafeína. - Ácido Pipemídico
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Cloropromazina Ácido Pipemídico

Observações: n.d.
Interacções: A Cloropromazina pode antagonizar a actividade antiepilética do ácido valpróico pela diminuição do limiar convulsivo do doente epilético. A administração de cloropromazina com inibidores do CYP1A2, nomeadamente inibidores potentes (como por exemplo a ciprofloxacina, enoxacina, fluvoxamina, clinafloxacina, idrocilamida, oltipraz, ácido pipemídico, rofecoxib, etintidina, zafirlucaste) ou inibidores moderados (como por exemplo metoxsaleno, mexiletina, Contraceptivos orais, fenilpropanolamina, tiabendazol, vemurafenib, zileuton) aumentam as concentrações plasmáticas da cloropromazina. Por esse motivo, os doentes podem ter reacções adversas dose-dependentes. - Ácido Pipemídico
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Teofilina Ácido Pipemídico

Observações: n.d.
Interacções: A depuração da teofilina poderá ser retardada e/ou a sua concentração plasmática poderá ser aumentada – com risco acrescido de sobredosagem e efeitos adversos – em casos de administração simultânea das substâncias seguintes: - Contraceptivos orais, - Antibióticos macrólidos (especialmente eritromicina e troleandomicina), - Quinolonas (inibidores da girase, especialmente ciprofloxacina, enoxacina e pefloxacina - Imipenem, especialmente efeitos secundários do SNC, tal como convulsões. - Isoniazida, - Tiabendazol, - Bloqueadores dos canais de cálcio (ex. verapamil ou diltiazem), - Propranolol, - Metilxantina, - Propafenona, - Ticlopidina, - Cimetidina, ranitidina, - Alopurinol, febuxostate, - Fluvoxamina, - Alfa-interferão e peginterferão alfa-2, - Zafirlucaste, - Vacinas da gripe, - Etintidina, - Idrocilamida e - Zileuton Nestes casos poderá ser necessária uma redução da dose. Quando a teofilina é administrada simultaneamente com a ciprofloxacina e com a enoxacina, a dose de teofilina deve ser reduzida para no máximo 60% e 30% da dose recomendada, respectivamente. Outras quinolonas (ex: pefloxacina ou ácido pipemidico) podem também potenciar a acção de medicamentos contendo teofilina. Consequentemente, recomenda-se fortemente o controlo frequente das concentrações de teofilina durante a terapêutica concomitante com quinolonas. - Ácido Pipemídico
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Ácido pipemídico
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Reduzir a exposição do Paciente ao sol durante o tratamento.

O Ácido pipemídico deve ser administrado com prudência na gravidez e aleitamento.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021