Ácido niflúmico
O que é
Ácido niflúmico é um medicamento usado para dores musculares e articulares.
É classificado como um inibidor da ciclo-oxigenase-2.
Em biologia experimental, foi utilizado para inibir os canais de cloreto.
Também tem sido relatado para actuar sobre os canais de GABA-A e NMDA e para bloquear os canais de cálcio do tipo T.
É classificado como um inibidor da ciclo-oxigenase-2.
Em biologia experimental, foi utilizado para inibir os canais de cloreto.
Também tem sido relatado para actuar sobre os canais de GABA-A e NMDA e para bloquear os canais de cálcio do tipo T.
Usos comuns
Tratamento sintomático a longo prazo da:
- poliartrite reumatóide,
- e de certas artroses dolorosas e susceptíveis de causar invalidez.
Tratamento sintomático a curto prazo de episódios agudos:
- de artroses,
- e de reumatismo não-articular, tendinites, bursite.
Tratamento sintomático da dor associada a manifestações inflamatórias em ORL e estomatologia.
Trata-se de uma terapêutica adjuvante; os riscos incorridos, em particular no que respeita à extensão de um processo séptico concomitante, devem ser avaliados em relação ao benefício esperado.
- poliartrite reumatóide,
- e de certas artroses dolorosas e susceptíveis de causar invalidez.
Tratamento sintomático a curto prazo de episódios agudos:
- de artroses,
- e de reumatismo não-articular, tendinites, bursite.
Tratamento sintomático da dor associada a manifestações inflamatórias em ORL e estomatologia.
Trata-se de uma terapêutica adjuvante; os riscos incorridos, em particular no que respeita à extensão de um processo séptico concomitante, devem ser avaliados em relação ao benefício esperado.
Tipo
Molécula pequena.
História
Sem informação.
Indicações
Tratamento sintomático a longo prazo da:
- poliartrite reumatóide,
- e de certas artroses dolorosas e susceptíveis de causar invalidez.
Tratamento sintomático a curto prazo de episódios agudos:
- de artroses,
- e de reumatismo não-articular, tendinites, bursite.
Tratamento sintomático da dor associada a manifestações inflamatórias em ORL e estomatologia.
É uma terapêutica adjuvante; os riscos envolvidos, em particular no que diz respeito à extensão de um processo séptico concomitante, devem ser avaliados em relação ao benefício esperado.
- poliartrite reumatóide,
- e de certas artroses dolorosas e susceptíveis de causar invalidez.
Tratamento sintomático a curto prazo de episódios agudos:
- de artroses,
- e de reumatismo não-articular, tendinites, bursite.
Tratamento sintomático da dor associada a manifestações inflamatórias em ORL e estomatologia.
É uma terapêutica adjuvante; os riscos envolvidos, em particular no que diz respeito à extensão de um processo séptico concomitante, devem ser avaliados em relação ao benefício esperado.
Classificação CFT
9.1.1 : Derivados do ácido antranílico
Mecanismo De Acção
Ácido niflúmico é capaz de inibir tanto a fosfolipase A2, bem como a COX-2, actuando assim como um agente de redução anti-inflamatória e da dor.
Posologia Orientativa
Crianças com mais de 12 anos: 2 a 3 cápsulas (500 a 750 mg) por dia.
Adulto: a posologia usual é de 3 a 4 cápsulas por dia.
Dose máxima: 1500 mg/dia nas manifestações inflamatórias graves.
Adulto: a posologia usual é de 3 a 4 cápsulas por dia.
Dose máxima: 1500 mg/dia nas manifestações inflamatórias graves.
Administração
Via oral.
É aconselhável tomar as cápsulas durante as refeições com uma quantidade de água suficiente.
Duração usual do tratamento: não ultrapassar os 4 a 5 dias de tratamento.
É aconselhável tomar as cápsulas durante as refeições com uma quantidade de água suficiente.
Duração usual do tratamento: não ultrapassar os 4 a 5 dias de tratamento.
Contra-Indicações
– Hipersensibilidade ao ácido niflúmico, a substâncias com acções semelhantes (por ex. outros anti-inflamatórios não-esteróides (AINE), ácido acetilsalicílico);
– História de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com AINE;
– Úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada);
– Insuficiência hepatocelular grave;
– Insuficiência renal grave;
– Crianças com menos de 12 anos;
– Grávidas a partir do 6º mês da gravidez;
– Insuficiência cardíaca grave.
Não é aconselhável a administração do ácido niflúmico em combinação com outros anti-inflamatórios não-esteróides, incluindo salicilatos em doses elevadas, anticoagulantes orais, heparina por via parentérica ou substâncias similares (hirudinas), lítio, metotrexato em doses elevadas ou ticlopidina.
– História de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com AINE;
– Úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada);
– Insuficiência hepatocelular grave;
– Insuficiência renal grave;
– Crianças com menos de 12 anos;
– Grávidas a partir do 6º mês da gravidez;
– Insuficiência cardíaca grave.
Não é aconselhável a administração do ácido niflúmico em combinação com outros anti-inflamatórios não-esteróides, incluindo salicilatos em doses elevadas, anticoagulantes orais, heparina por via parentérica ou substâncias similares (hirudinas), lítio, metotrexato em doses elevadas ou ticlopidina.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
– Efeitos gastrointestinais: os eventos adversos mais frequentemente observados são de natureza gastrointestinal.
Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinal potencialmente fatais.
Na sequência da administração destes medicamentos têm sido notificados náuseas, dispepsia, vómitos, hematemeses, flatulência, dor abdominal, diarreia, obstipação, melenas, estomatite aftosa, exacerbação de colite ou doença de Crohn.
Menos frequentemente têm vindo a observar-se casos de gastrite.
– reacções de hipersensibilidade:
– Pele: exantema, urticária, prurido, púrpura.
Casos raros de eritema polimorfo e erupções bolhosas (síndroma Lyell).
Em casos excepcionais há risco de fotosensibilização.
– Respiratórias: podem ocorrer em alguns doentes crises de asma, em particular nos que apresentam alergia ao ácido acetilsalicílico ou a outros anti-inflamatórios não-esteróides.
– Geral: mal-estar geral, hipotensão, choque anafiláctico.
– Efeitos sobre o sistema nervoso central: sensação de vertigem (rara).
– Efeitos renais: insuficiência renal aguda, nefrite intersticial, síndroma nefrótico em casos muito raros.
– Efeitos ósseos: foram descritos alguns casos de fluorose óssea após tratamento com doses muito altas durante vários anos.
– Alterações nos resultados dos parâmetros laboratoriais: em casos excepcionais foi descrita alteração dos testes da função hepática ou trombocitopenia.
– Efeitos cutâneos e subcutâneos: reacções bolhosas incluindo síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica (muito raro).
– Outras: excepcionalmente, podem surgir complicações infecciosas graves na pele e tecidos moles durante a varicela.
– Efeitos cardiovasculares: edema, hipertensão arterial, e insuficiência cardíaca, têm sido notificados em associação ao tratamento com AINE.
Os dados dos ensaios clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração de alguns AINE (particularmente em doses elevadas e em tratamento de longa duração) poderá estar associada a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo enfarte do miocárdio ou AVC).
Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinal potencialmente fatais.
Na sequência da administração destes medicamentos têm sido notificados náuseas, dispepsia, vómitos, hematemeses, flatulência, dor abdominal, diarreia, obstipação, melenas, estomatite aftosa, exacerbação de colite ou doença de Crohn.
Menos frequentemente têm vindo a observar-se casos de gastrite.
– reacções de hipersensibilidade:
– Pele: exantema, urticária, prurido, púrpura.
Casos raros de eritema polimorfo e erupções bolhosas (síndroma Lyell).
Em casos excepcionais há risco de fotosensibilização.
– Respiratórias: podem ocorrer em alguns doentes crises de asma, em particular nos que apresentam alergia ao ácido acetilsalicílico ou a outros anti-inflamatórios não-esteróides.
– Geral: mal-estar geral, hipotensão, choque anafiláctico.
– Efeitos sobre o sistema nervoso central: sensação de vertigem (rara).
– Efeitos renais: insuficiência renal aguda, nefrite intersticial, síndroma nefrótico em casos muito raros.
– Efeitos ósseos: foram descritos alguns casos de fluorose óssea após tratamento com doses muito altas durante vários anos.
– Alterações nos resultados dos parâmetros laboratoriais: em casos excepcionais foi descrita alteração dos testes da função hepática ou trombocitopenia.
– Efeitos cutâneos e subcutâneos: reacções bolhosas incluindo síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica (muito raro).
– Outras: excepcionalmente, podem surgir complicações infecciosas graves na pele e tecidos moles durante a varicela.
– Efeitos cardiovasculares: edema, hipertensão arterial, e insuficiência cardíaca, têm sido notificados em associação ao tratamento com AINE.
Os dados dos ensaios clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração de alguns AINE (particularmente em doses elevadas e em tratamento de longa duração) poderá estar associada a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo enfarte do miocárdio ou AVC).
Advertências
Gravidez:Os AINE estão contra-indicados depois dos 6 meses da gravidez.
Aleitamento:Como medida de precaução não devem ser administrados às mães que amamentam.
Condução:Raramente, a administração deste medicamento pode originar vertigem e sonolência, cuidado na condução e manuseamento de máquinas.
Precauções Gerais
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas.
Face à possível gravidade de efeitos secundários gastrointestinais, em particular em doentes sujeitos a tratamento com anticoagulantes, convém vigiar o aparecimento de sintomas gastrointestinais; se ocorrer hemorragia gastrointestinal, interromper o tratamento.
Este medicamento tem de ser usado com precaução em situações de doença infecciosa, ou em risco de infecção, mesmo se bem controlada, devido a:
– o ácido niflúmico pode reduzir as defesas naturais do organismo contra a infecção;
– o ácido niflúmico pode mascarar os sinais e sintomas usuais de infecção.
A varicela, excepcionalmente, pode causar complicações infecciosas graves na pele e nos tecidos moles.
De momento, não se pode excluir que os AINE possam agravar estas infecções.
Consequentemente, não se aconselha a utilização de Ácido niflúmico em caso de varicela.
Na prescrição do medicamento deverá ter-se em atenção que, em doentes do sexo feminino a tomar alguns inibidores da síntese das prostaglandinas em tratamentos prolongados, foram descritos casos de infertilidade anovulatória secundária por não ruptura do folículo de Graaf, reversíveis após o final do tratamento.
A administração concomitante deste medicamento com outros AINE, incluindo inibidores selectivos da ciclo-oxigenase-2, deve ser evitada.
Idosos: os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas com AINE, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.
Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal: têm sido notificados com todos os AINE casos de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais, em várias fases do tratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou história de eventos gastrointestinais graves.
O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas de AINE, em doentes com história de úlcera pética, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos.
Nestas situações os doentes devem ser instruídos no sentido de informar o médico assistente sobre a ocorrência de sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo nas fases iniciais do tratamento.
Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz.
A co-administração de agentes protectores (ex.: misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser considerada nestes doentes, assim como naqueles que necessitem de tomar simultaneamente ácido acetilsalicílico em doses baixas, ou outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco de úlcera ou hemorragia, tais como corticosteróides, anticoagulantes (como a varfarina), inibidores selectivos da recatacção da serotonina ou antiagregantes plaquetários tais como o ácido acetilsalicílico.
Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar este medicamento o tratamento deve ser interrompido.
Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem ser exacerbadas.
Têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneas graves, algumas das quais fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, associadas à administração de AINE.
Aparentemente o risco de ocorrência destas reacções é maior no início do tratamento, sendo que na maioria dos casos estas reacções se manifestam durante o primeiro mês de tratamento.
Este medicamento deve ser interrompido aos primeiros sinais de rash, lesões mucosas, ou outras manifestações de hipersensibilidade.
Efeitos cardiovasculares e cerebrovasculares
Têm sido notificados casos de retenção de líquidos e edema associados ao tratamento com AINE, pelo que os doentes com história de hipertensão arterial e/ou insuficiência cardíaca congestiva ligeira a moderada deverão ser adequadamente monitorizados e aconselhados.
Os dados dos ensaios clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração de alguns AINE (particularmente em doses elevadas e em tratamento de longa duração) poderá estar associada a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo enfarte do miocárdio ou AVC).
Não existem dados suficientes para eliminar o risco de ocorrência destes efeitos aquando da utilização de ácido niflúmico.
Os doentes com hipertensão arterial não controlada, insuficiência cardíaca congestiva, doença isquémica cardíaca estabelecida, doença arterial periférica, e/ou doença cerebrovascular apenas devem ser tratados com ácido niflúmico após cuidadosa avaliação.
As mesmas precauções deverão ser tomadas antes de iniciar o tratamento de longa duração de doentes com factores de risco cardiovascular (ex.: hipertensão arterial, hiperlipidemia, diabetes mellitus e hábitos tabágicos).
Precauções: Em alguns doentes, a ocorrência de crises asmáticas pode estar associada a alergia ao ácido acetilsalicílico ou a anti-inflamatórios não-esteróides.
Este medicamento está contra-indicado em tais casos.
No início do tratamento é necessária uma vigilância cuidadosa do volume da diurese e da função renal nos doentes com insuficiência cardíaca, hepática ou renal, nos doentes medicados com diuréticos, nos doentes sujeitos a grande cirurgia com possível hipovolémia e, em particular, nos indivíduos idosos.
Face à possível gravidade de efeitos secundários gastrointestinais, em particular em doentes sujeitos a tratamento com anticoagulantes, convém vigiar o aparecimento de sintomas gastrointestinais; se ocorrer hemorragia gastrointestinal, interromper o tratamento.
Este medicamento tem de ser usado com precaução em situações de doença infecciosa, ou em risco de infecção, mesmo se bem controlada, devido a:
– o ácido niflúmico pode reduzir as defesas naturais do organismo contra a infecção;
– o ácido niflúmico pode mascarar os sinais e sintomas usuais de infecção.
A varicela, excepcionalmente, pode causar complicações infecciosas graves na pele e nos tecidos moles.
De momento, não se pode excluir que os AINE possam agravar estas infecções.
Consequentemente, não se aconselha a utilização de Ácido niflúmico em caso de varicela.
Na prescrição do medicamento deverá ter-se em atenção que, em doentes do sexo feminino a tomar alguns inibidores da síntese das prostaglandinas em tratamentos prolongados, foram descritos casos de infertilidade anovulatória secundária por não ruptura do folículo de Graaf, reversíveis após o final do tratamento.
A administração concomitante deste medicamento com outros AINE, incluindo inibidores selectivos da ciclo-oxigenase-2, deve ser evitada.
Idosos: os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas com AINE, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.
Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal: têm sido notificados com todos os AINE casos de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais, em várias fases do tratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou história de eventos gastrointestinais graves.
O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas de AINE, em doentes com história de úlcera pética, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos.
Nestas situações os doentes devem ser instruídos no sentido de informar o médico assistente sobre a ocorrência de sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo nas fases iniciais do tratamento.
Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz.
A co-administração de agentes protectores (ex.: misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser considerada nestes doentes, assim como naqueles que necessitem de tomar simultaneamente ácido acetilsalicílico em doses baixas, ou outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco de úlcera ou hemorragia, tais como corticosteróides, anticoagulantes (como a varfarina), inibidores selectivos da recatacção da serotonina ou antiagregantes plaquetários tais como o ácido acetilsalicílico.
Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar este medicamento o tratamento deve ser interrompido.
Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem ser exacerbadas.
Têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneas graves, algumas das quais fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, associadas à administração de AINE.
Aparentemente o risco de ocorrência destas reacções é maior no início do tratamento, sendo que na maioria dos casos estas reacções se manifestam durante o primeiro mês de tratamento.
Este medicamento deve ser interrompido aos primeiros sinais de rash, lesões mucosas, ou outras manifestações de hipersensibilidade.
Efeitos cardiovasculares e cerebrovasculares
Têm sido notificados casos de retenção de líquidos e edema associados ao tratamento com AINE, pelo que os doentes com história de hipertensão arterial e/ou insuficiência cardíaca congestiva ligeira a moderada deverão ser adequadamente monitorizados e aconselhados.
Os dados dos ensaios clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração de alguns AINE (particularmente em doses elevadas e em tratamento de longa duração) poderá estar associada a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo enfarte do miocárdio ou AVC).
Não existem dados suficientes para eliminar o risco de ocorrência destes efeitos aquando da utilização de ácido niflúmico.
Os doentes com hipertensão arterial não controlada, insuficiência cardíaca congestiva, doença isquémica cardíaca estabelecida, doença arterial periférica, e/ou doença cerebrovascular apenas devem ser tratados com ácido niflúmico após cuidadosa avaliação.
As mesmas precauções deverão ser tomadas antes de iniciar o tratamento de longa duração de doentes com factores de risco cardiovascular (ex.: hipertensão arterial, hiperlipidemia, diabetes mellitus e hábitos tabágicos).
Precauções: Em alguns doentes, a ocorrência de crises asmáticas pode estar associada a alergia ao ácido acetilsalicílico ou a anti-inflamatórios não-esteróides.
Este medicamento está contra-indicado em tais casos.
No início do tratamento é necessária uma vigilância cuidadosa do volume da diurese e da função renal nos doentes com insuficiência cardíaca, hepática ou renal, nos doentes medicados com diuréticos, nos doentes sujeitos a grande cirurgia com possível hipovolémia e, em particular, nos indivíduos idosos.
Cuidados com a Dieta
Tomar durante as refeições.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de Intoxicações.
A sintomatologia da intoxicação aguda pelo ácido niflúmico é habitualmente benigna.
Os sinais de irritação digestiva são os mais frequentemente observados.
As outras perturbações observadas traduzem-se por sonolência (5% dos casos) e cefaleias.
Um indivíduo que ingeriu 7,5 g de ácido niflúmico desenvolveu uma glomerulonefrite aguda, reversível, sem sequelas.
Em caso de sobredosagem, as medidas aconselhadas são:
- Encaminhar o doente para o hospital.
- Lavagem gástrica para a eliminação rápida do fármaco ingerido.
- Carvão activado para reduzir a absorção de ácido niflúmico e diminuir os níveis séricos.
- Tratamento sintomático.
A sintomatologia da intoxicação aguda pelo ácido niflúmico é habitualmente benigna.
Os sinais de irritação digestiva são os mais frequentemente observados.
As outras perturbações observadas traduzem-se por sonolência (5% dos casos) e cefaleias.
Um indivíduo que ingeriu 7,5 g de ácido niflúmico desenvolveu uma glomerulonefrite aguda, reversível, sem sequelas.
Em caso de sobredosagem, as medidas aconselhadas são:
- Encaminhar o doente para o hospital.
- Lavagem gástrica para a eliminação rápida do fármaco ingerido.
- Carvão activado para reduzir a absorção de ácido niflúmico e diminuir os níveis séricos.
- Tratamento sintomático.
Terapêutica Interrompida
Tome as cápsulas logo que se lembrar. Não tome as cápsulas se faltarem menos de 4 horas para a dose seguinte. Neste caso tome a próxima cápsula à hora normal.
Cuidados no Armazenamento
Não conservar acima de 25ºC.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Ácido niflúmico Salicilatos
Observações: n.d.Interacções: Associações desaconselhadas: Outros anti-inflamatórios não-esteróides, incluindo salicilatos em doses elevadas: Aumento do risco de ulceração gastrointestinal e hemorragia por efeito sinérgico aditivo. - Salicilatos
Ácido niflúmico Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Observações: n.d.Interacções: Associações desaconselhadas: Outros anti-inflamatórios não-esteróides, incluindo salicilatos em doses elevadas: Aumento do risco de ulceração gastrointestinal e hemorragia por efeito sinérgico aditivo. - Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Ácido niflúmico Lítio
Observações: n.d.Interacções: Associações desaconselhadas: Aumento dos níveis séricos de lítio, podendo atingir concentrações tóxicas, devido à diminuição da excreção renal do lítio. - Lítio
Ácido niflúmico Metotrexato (MTX)
Observações: n.d.Interacções: Associações desaconselhadas: Metotrexato em doses elevadas (15 mg/semana ou mais): Aumento da toxicidade hematológica do metotrexato devido à redução da sua depuração renal. Associações que requerem precauções de utilização: Metotrexato em doses baixas (inferior a 15 mg/semana): Há aumento na toxicidade hematológica por redução da depuração renal pela maior parte dos anti-inflamatórios. Durante as primeiras semanas do tratamento em regime de combinação, fazer análises ao sangue, semanalmente. Na presença de insuficiência renal ligeira, ou em doentes idosos, fazer uma monitorização rigorosa. - Metotrexato (MTX)
Ácido niflúmico Ticlopidina
Observações: n.d.Interacções: Associações desaconselhadas: Ticlopidina: Aumento do risco de lesão gastrointestinal e hemorragia por efeito sinérgico aditivo. - Ticlopidina
Ácido niflúmico Diuréticos
Observações: n.d.Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Os anti-inflamatórios não esteróides (AINE) podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos antihipertensores. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então. Por extrapolação dos efeitos da indometacina, pode haver diminuição do efeito anti-hipertensor devido à inibição da vasodilatação das prostaglandinas pelo AINE. - Diuréticos
Ácido niflúmico Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Observações: n.d.Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Nalguns doentes com função renal diminuída (ex.: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração de um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar ácido niflúmico em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então. Por extrapolação dos efeitos da indometacina, pode haver diminuição do efeito anti-hipertensor devido à inibição da vasodilatação das prostaglandinas pelo AINE. - Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Ácido niflúmico Antagonistas da angiotensina II (AAII)
Observações: n.d.Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Nalguns doentes com função renal diminuída (ex.: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração de um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar ácido niflúmico em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então. - Antagonistas da angiotensina II (AAII)
Ácido niflúmico Pentoxifilina (oxipentifilina)
Observações: n.d.Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Pentoxifilina: Há aumento de risco de hemorragia. Requer a monitorização do tempo de hemorragia e vigilância clínica. - Pentoxifilina (oxipentifilina)
Ácido niflúmico Zidovudina
Observações: n.d.Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Zidovudina: Há risco de aumento de toxicidade da linha eritrocitária, por acção nos reticulocitos, com desenvolvimento de anemia grave nos 8 dias após o início dos AINE. - Zidovudina
Ácido niflúmico Anti-hipertensores
Observações: n.d.Interacções: Por extrapolação dos efeitos da indometacina, pode haver diminuição do efeito anti-hipertensor devido à inibição da vasodilatação das prostaglandinas pelo AINE. - Anti-hipertensores
Ácido niflúmico Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Observações: n.d.Interacções: Por extrapolação dos efeitos da indometacina, pode haver diminuição do efeito anti-hipertensor devido à inibição da vasodilatação das prostaglandinas pelo AINE. - Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Ácido niflúmico Trombolíticos
Observações: n.d.Interacções: Há aumento de risco de hemorragia. - Trombolíticos
Ácido niflúmico Ciclosporina
Observações: n.d.Interacções: Risco de efeitos nefrotóxicos aditivos, especialmente no doente idoso. - Ciclosporina
Ácido niflúmico Tacrolímus
Observações: n.d.Interacções: Risco de efeitos nefrotóxicos aditivos, especialmente no doente idoso. - Tacrolímus
Ácido niflúmico Corticosteróides
Observações: n.d.Interacções: Aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal - Corticosteróides
Ácido niflúmico Anticoagulantes orais
Observações: n.d.Interacções: Os AINE podem aumentar os efeitos dos anticoagulantes, tais como a varfarina. - Anticoagulantes orais
Ácido niflúmico Antiagregantes plaquetários
Observações: n.d.Interacções: Aumento do risco de hemorragia gastrointestinal. - Antiagregantes plaquetários
Ácido niflúmico Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Observações: n.d.Interacções: Aumento do risco de hemorragia gastrointestinal. - Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Regorafenib Ácido niflúmico
Observações: n.d.Interacções: Inibidores do CYP3A4 e UGT1A9/indutores do CYP3A4: Dados in vitro indicam que o regorafenib é metabolizado pelo citocromo CYP3A4 e pela uridina difosfato glucuronosil transferase UGT1A9. A administração de cetoconazol (400 mg durante 18 dias), um inibidor potente do CYP3A4, com uma dose única de regorafenib (160 mg no dia 5) resultou num aumento da exposição média do regorafenib (AUC) de aproximadamente 33% e numa diminuição da exposição média dos metabólitos ativos, M-2 (N-óxido) e M-5 (N-óxido e N-desmetil), de aproximadamente 90%. Recomenda-se evitar a utilização concomitante de inibidores potentes da actividade do CYP3A4 (ex.: claritromicina, sumo de toranja, itraconazol, cetoconazol, posaconazol, telitromicina e voriconazol) uma vez que a sua influência na exposição do regorafenib no estado estacionário e os seus metabólitos não foram estudados. Durante o tratamento com regorafenib deve ser evitada a co-administração de um inibidor potente da UGT1A9 (ex.: ácido mefenâmico, diflunisal e ácido niflúmico), uma vez que a sua influência na exposição do regorafenib no estado estacionário e os seus metabólitos não foram estudados. A administração de rifampicina (600mg durante 9 dias), um indutor potente do CYP3A4, com uma dose única de regorafenib (160 mg no dia 7) resultou numa diminuição da exposição média do regorafenib (AUC) de aproximadamente 50%, num aumento de 3 a 4 vezes da exposição média do metabólito activo M-5 e em nenhuma alteração da exposição do metabólito activo M-2. Outros indutores potentes da actividade do CYP3A4 (ex.: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, hipericão) também podem aumentar o metabolismo do regorafenib. Devem evitar-se os indutores potentes do CYP3A4 ou considerar-se a seleção de um medicamento alternativo concomitante sem potencial ou com um potencial mínimo de indução do CYP3A4. - Ácido niflúmico
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
No ser humano não foi referida a ocorrência de malformações; contudo, são necessários estudos epidemiológicos para se confirmar a ausência de tal risco.
Durante o 3º trimestre, todos os inibidores da síntese das prostaglandinas podem:
- expor o feto a toxicidade cardiopulmonar (hipertensão pulmonar com fecho prematuro do canal arterial),
- disfunção renal, potencialmente conduzindo a insuficiência renal e oligohidramnios.
No final da gravidez (tanto na mãe como na criança): possível aumento do tempo de hemorragia.
Os anti-inflamatórios não-esteróides não devem ser prescritos durante os primeiros 5 meses da gravidez; contudo, se tal se tornar de todo indispensável, requerem uma estreita vigilância.
Os AINE estão contra-indicados depois dos 6 meses da gravidez.
Os AINE são excretados no leite materno. Como medida de precaução não devem ser administrados às mães que amamentam.
Raramente, a administração deste medicamento pode originar vertigem e sonolência, cuidado na condução e manuseamento de máquinas.
No ser humano não foi referida a ocorrência de malformações; contudo, são necessários estudos epidemiológicos para se confirmar a ausência de tal risco.
Durante o 3º trimestre, todos os inibidores da síntese das prostaglandinas podem:
- expor o feto a toxicidade cardiopulmonar (hipertensão pulmonar com fecho prematuro do canal arterial),
- disfunção renal, potencialmente conduzindo a insuficiência renal e oligohidramnios.
No final da gravidez (tanto na mãe como na criança): possível aumento do tempo de hemorragia.
Os anti-inflamatórios não-esteróides não devem ser prescritos durante os primeiros 5 meses da gravidez; contudo, se tal se tornar de todo indispensável, requerem uma estreita vigilância.
Os AINE estão contra-indicados depois dos 6 meses da gravidez.
Os AINE são excretados no leite materno. Como medida de precaução não devem ser administrados às mães que amamentam.
Raramente, a administração deste medicamento pode originar vertigem e sonolência, cuidado na condução e manuseamento de máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024