Ácido fusídico
O que é
O Ácido fusídico (ou Fusidato de sódio) é um antibiótico bacteriostático frequentemente usado topicamente em pomadas e gotas oftálmicas, mas pode ser também administrado de modo sistémico em comprimidos ou injecções.
O problema global do avanço da resistência a antimicrobianos renovou recentemente o interesse na sua utilização.
O problema global do avanço da resistência a antimicrobianos renovou recentemente o interesse na sua utilização.
Usos comuns
O Ácido fusídico é um antibiótico e é utilizado nas infecções bacterianas do globo ocular causadas por organismos sensíveis ao ácido fusídico, tais como: conjuntivite, blefarite, terçolho, queratite, dacriocistite e infecções associadas à remoção de corpos estranhos.
Tipo
Molécula pequena.
História
Sem informação.
Indicações
Cutâneo:
Tratamento de infecções primárias da pele, sem gravidade, superficiais, não extensas, causadas por micro-organismos sensíveis ao ácido fusídico, especialmente infecções causadas por Staphylococcus.
Oral:
Esta indicado nas infecções da pele e tecidos moles, localizadas ou generalizadas (furúnculos, piodermites, abcessos, foliculites, feridas infectadas, etc.) causadas por estafilococos.
Tratamento de infecções primárias da pele, sem gravidade, superficiais, não extensas, causadas por micro-organismos sensíveis ao ácido fusídico, especialmente infecções causadas por Staphylococcus.
Oral:
Esta indicado nas infecções da pele e tecidos moles, localizadas ou generalizadas (furúnculos, piodermites, abcessos, foliculites, feridas infectadas, etc.) causadas por estafilococos.
Classificação CFT
1.1.11 : Outros antibacterianos
13.1.2 : Antibacterianos
15.1.1 : Antibacterianos
Mecanismo De Acção
O Ácido fusídico pertence a um grupo único de antibióticos, os fusidaninos, que agem inibindo a síntese proteica bacteriana, bloqueando o factor de alongamento G.
A ligação do factor de alongamento G aos ribossomas e GTP é dificultada, em resultado da interrupção do processamento de energia para a síntese de proteínas.
Como é o único produto disponível na família dos fusidaninos, não existem relatos de resistência cruzada ao ácido fusídico.
A ligação do factor de alongamento G aos ribossomas e GTP é dificultada, em resultado da interrupção do processamento de energia para a síntese de proteínas.
Como é o único produto disponível na família dos fusidaninos, não existem relatos de resistência cruzada ao ácido fusídico.
Posologia Orientativa
Cutâneo:
Aplicar 2 a 3 vezes ao dia, nas zonas afectadas, durante o mínimo de oito dias.
Oral:
1 comprimido revestido duas vezes por dia durante 10 dias.
Aplicar 2 a 3 vezes ao dia, nas zonas afectadas, durante o mínimo de oito dias.
Oral:
1 comprimido revestido duas vezes por dia durante 10 dias.
Administração
A pele descoberta deve ser tratada 3 vezes por dia para conseguir uma concentração adequada de antibiótico no local infectado.
Se a pele for envolvida com um penso (ou ligadura penso protectora), uma aplicação menos frequente, pode ser suficiente.
O creme está especialmente indicado para aplicação em zonas expostas.
Se a pele for envolvida com um penso (ou ligadura penso protectora), uma aplicação menos frequente, pode ser suficiente.
O creme está especialmente indicado para aplicação em zonas expostas.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao ácido fusídico.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Cutânea:
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Pouco frequente:
– Prurido
– irritação da pele
– Erupção cutânea
– Pele seca.
Raro:
– Sensação passageira de queimadura ou de formigueiro na pele
– Dermatite de contacto
– Eczema
– Eritema
– Urticaria
– Edema Angioneurotico
– Edema periorbital
– Doenças do sistema imunitário.
Raro: Reacções de hipersensibilidade.
Oral:
– Afecções hepatobiliares.
Frequência desconhecida:
– Colestase.
– Afecções musculoesqueléticas, do tecido conjuntivo e ósseas.
Frequência desconhecida:
– Rabdomiólise (exemplos de sinais e sintomas são: astenia e edema muscular, mialgias, escurecimento da urina, mioglobinúria, creatinina quinase sérica elevada, insuficiência renal aguda, arritmia cardíaca). A Rabdomiólise pode ser fatal.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Pouco frequente:
– Prurido
– irritação da pele
– Erupção cutânea
– Pele seca.
Raro:
– Sensação passageira de queimadura ou de formigueiro na pele
– Dermatite de contacto
– Eczema
– Eritema
– Urticaria
– Edema Angioneurotico
– Edema periorbital
– Doenças do sistema imunitário.
Raro: Reacções de hipersensibilidade.
Oral:
– Afecções hepatobiliares.
Frequência desconhecida:
– Colestase.
– Afecções musculoesqueléticas, do tecido conjuntivo e ósseas.
Frequência desconhecida:
– Rabdomiólise (exemplos de sinais e sintomas são: astenia e edema muscular, mialgias, escurecimento da urina, mioglobinúria, creatinina quinase sérica elevada, insuficiência renal aguda, arritmia cardíaca). A Rabdomiólise pode ser fatal.
Advertências
Gravidez:O Ácido fusídico administrado sistemicamente durante o terceiro trimestre de gravidez pode, com base na actividade farmacológica, ter um risco de hiperbilirrubinemia no recém-nascido.
Aleitamento:Pode ser usado durante o período de aleitamento materno, se a terapêutica for de curto prazo e se o creme for aplicado em pequenas áreas.
Insuf. Hepática:Evitar ou reduzir a dose; excreção biliar; risco de hepatotoxicidade.
Precauções Gerais
Cutâneo:
O ácido fusídico creme não deve ser aplicado nos olhos, nem na face interna das pálpebras.
Quando o creme de ácido fusídico de 20 mg / g for aplicado no rosto, devem ser tomados cuidados para evitar o contacto com os olhos, pela possível irritação da conjuntiva por acção do ácido fusídico.
Oral:
Dado que o comprimido revestido é metabolizado no fígado e é essencialmente excretado pela bílis, devem ser efectuados testes periódicos à função hepática, nos doentes com insuficiência hepática ou perturbações das vias biliares se o produto for administrado em altas doses por longos períodos de tempo, ou se for administrado em associação com outros antibióticos que sejam excretados pela mesma via, como por exemplo a lincomicina e a rifampicina.
In vitro, o Ácido fusídico desloca a bilirrubina das ligações de albumina.
O significado clínico deste facto não é conhecido, e não foi observado nenhum caso de Kernicterus em crianças recém-nascidas que tenham utilizado Ácido fusídico.
Esta observação deve contudo, ser tomada em consideração sempre que a substância seja administrada a crianças prematuras, ou a crianças com icterícia, acidose, ou outras doenças graves.
Este medicamento contém lactose mono-hidratada.
Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou malabsorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento.
O ácido fusídico creme não deve ser aplicado nos olhos, nem na face interna das pálpebras.
Quando o creme de ácido fusídico de 20 mg / g for aplicado no rosto, devem ser tomados cuidados para evitar o contacto com os olhos, pela possível irritação da conjuntiva por acção do ácido fusídico.
Oral:
Dado que o comprimido revestido é metabolizado no fígado e é essencialmente excretado pela bílis, devem ser efectuados testes periódicos à função hepática, nos doentes com insuficiência hepática ou perturbações das vias biliares se o produto for administrado em altas doses por longos períodos de tempo, ou se for administrado em associação com outros antibióticos que sejam excretados pela mesma via, como por exemplo a lincomicina e a rifampicina.
In vitro, o Ácido fusídico desloca a bilirrubina das ligações de albumina.
O significado clínico deste facto não é conhecido, e não foi observado nenhum caso de Kernicterus em crianças recém-nascidas que tenham utilizado Ácido fusídico.
Esta observação deve contudo, ser tomada em consideração sempre que a substância seja administrada a crianças prematuras, ou a crianças com icterícia, acidose, ou outras doenças graves.
Este medicamento contém lactose mono-hidratada.
Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou malabsorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento.
Cuidados com a Dieta
Não relevante.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.
Em caso de sobredosagem o tratamento deverá restringir-se às medidas sintomáticas e de apoio.
A diálise não tem qualquer utilidade, uma vez que o fármaco não é significativamente dialisado.
Em caso de sobredosagem o tratamento deverá restringir-se às medidas sintomáticas e de apoio.
A diálise não tem qualquer utilidade, uma vez que o fármaco não é significativamente dialisado.
Terapêutica Interrompida
Cutânea: Logo que possa, deve aplicar a quantidade de Ácido fusídico, de acordo com o esquema estabelecido. Não aplique uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de aplicar.
Oral: Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Oral: Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Manter este medicamento fora do alcance e da vista das crianças.
Não necessita de precauções especiais de conservação.
Não necessita de precauções especiais de conservação.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Ácido fusídico Inibidores da HMG-CoA redutase (Estatinas)
Observações: n.d.Interacções: A co-administração por via sistémica deste medicamento e de inibidores da HMG-CoA Redutase, tais como as estatinas, causa o aumento significativo das concentrações séricas de ambos os agentes. Isto pode resultar no aumento da creatinina quinase e no risco de rabdomiólise, astenia muscular e mialgias. Como tal, o tratamento concomitante com estatinas está contra-indicado. - Inibidores da HMG-CoA redutase (Estatinas)
Ácido fusídico Inibidores da Protease (IP)
Observações: n.d.Interacções: A co-administração por via sistémica deste medicamento e de inibidores da protease HIV, tais como Ritonavir e Saquinavir, causam o aumento das concentrações séricas de ambos os agentes o que pode resultar em hepatotoxicidade. - Inibidores da Protease (IP)
Ácido fusídico Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: A co-administração por via sistémica deste medicamento e de inibidores da protease HIV, tais como Ritonavir e Saquinavir, causam o aumento das concentrações séricas de ambos os agentes o que pode resultar em hepatotoxicidade. - Ritonavir
Ácido fusídico Saquinavir
Observações: n.d.Interacções: A co-administração por via sistémica deste medicamento e de inibidores da protease HIV, tais como Ritonavir e Saquinavir, causam o aumento das concentrações séricas de ambos os agentes o que pode resultar em hepatotoxicidade. - Saquinavir
Ácido fusídico Ciclosporina
Observações: n.d.Interacções: Existem relatos de casos em que a co-administração por via sistémica deste medicamento e de Ciclosporina causa o aumento da concentração sérica de Ciclosporina. - Ciclosporina
Pitavastatina Ácido fusídico
Observações: A pitavastatina é activamente transportada para os hepatócitos humanos por diversos transportadores hepáticos (incluindo transportadores orgânicos aniónicos polipeptídicos (OATP)), os quais podem estar envolvidos nas seguintes interacções. Estudos de interacção com o sumo de toranja, inibidor conhecido do CYP3A4, não tive qualquer efeito clinicamente significativo nas concentrações plasmáticas de pitavastatina.Interacções: Têm sido relatados problemas musculares graves tais como rabdomiólise atribuídos a interacções entre o ácido fusídico e as estatinas. Recomenda-se uma suspensão temporária de pitavastatina durante o tratamento com ácido fusídico. - Ácido fusídico
Sinvastatina + Fenofibrato Ácido fusídico
Observações: Não foram realizados estudos de interacção com Fenofibrato / Sinvastatina. Interações relevantes para monoterapias. A sinvastatina é um substrato do citocromo P4503A4. O fenofibrato e a sinvastatina não são inibidores nem indutores do CYP3A4. Deste modo, não se espera que Fenofibrato / Sinvastatina afete as concentrações plasmáticas de substâncias metabolizadas pelo CYP3A4. O fenofibrato e a sinvastatina não são inibidores do CYP2D6, do CYP2E1 nem do CYP1A2. O fenofibrato é um inibidor ligeiro a moderado do CYP2C9 e um inibidor fraco do CYP2C19 e do CYP2A6. Devem monitorizar-se atentamente os doentes a quem são administrados concomitantemente Fenofibrato / Sinvastatina e fármacos metabolizados pelo CYP2C19, pelo CYP2A6 ou, sobretudo, pelo CYP2C9 com um índice terapêutico estreito e, se necessário, recomenda-se um ajuste da dose destes fármacos.Interacções: O risco de miopatia, incluindo rabdomiólise, pode aumentar com a administração concomitante de ácido fusídico sistémico e estatinas. A administração concomitante desta combinação pode aumentar as concentrações plasmáticas de ambos os fármacos. O mecanismo desta interacção (independentemente de ser farmacodinâmica ou farmacocinética, ou ambas) ainda não é conhecido. Foram relatados casos de rabdomiólise (incluindo algumas mortes) em doentes que receberam esta combinação. Se for necessário o tratamento com ácido fusídico, o Fenofibrato / Sinvastatina deve ser descontinuado enquanto durar o tratamento com ácido fusídico. - Ácido fusídico
Ácido fusídico Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)
Observações: n.d.Interacções: Este medicamento administrado por via sistémica e concomitantemente com anticoagulantes orais, tais como os derivados cumarínicos ou anticoagulantes com acção semelhante, poderá aumentar a concentração sérica destes agentes desenvolvendo o efeito anticoagulante. Poderá ser necessário proceder ao ajuste da dose do anticoagulante oral de modo a manter o nível desejado de anticoagulação. O mecanismo desta suposta interacção permanece desconhecido. As interacções do metabolismo hepático deste medicamento são desconhecidas. No entanto, suspeita-se de uma interacção entre este medicamento e medicamentos biotransformados pelo CYP-3A4. Presume-se que o mecanismo desta acção seja uma inibição mútua do metabolismo. O uso do comprimido revestido deve ser evitado em doentes tratados com medicamentos biotransformados pelo CYP-3A4. - Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)
Ácido acetilsalisílico + Atorvastatina + Ramipril Ácido fusídico
Observações: n.d.Interacções: Não foram realizados estudos de interacção com atorvastatina e ácido fusídico. Como com outras estatinas, foram notificados na experiência pós-comercialização acontecimentos relacionados com os músculos incluindo rabdomiólise, com atorvastatina e ácido fusídico administrados simultaneamente. O mecanismo desta interacção não é conhecido. Os doentes devem ser monitorizados frequentemente, podendo ser apropriada a suspensão temporária do tratamento com atorvastatina. - Ácido fusídico
Rosuvastatina + Valsartan Ácido fusídico
Observações: Não foram efetuados estudos de interacção com Rosuvastatina / Valsartan e outros medicamentos. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. A extensão das interações na população pediátrica não é conhecida.Interacções: Ácido fusídico: O risco de miopatia, incluindo rabdomiólise, pode ser aumentado pela administração concomitante de ácido fusídico sistémico com estatinas. O mecanismo desta interacção (se é farmacodinâmico, farmacocinético ou ambos) ainda é desconhecido. Foram notificados casos de rabdomiólise (incluindo alguns casos fatais) em doentes medicados com esta associação. Se for necessário o tratamento com ácido fusídico, o tratamento com rosuvastatina deverá ser interrompido durante o período de duração do tratamento com ácido fusídico. - Ácido fusídico
Amlodipina + Atorvastatina Ácido fusídico
Observações: Os dados de um estudo de interacção fármaco-fármaco que envolveu 10 mg de amlodipina e 80 mg de atorvastatina em indivíduos saudáveis indicam que a farmacocinética da amlodipina não é alterada quando os fármacos são coadministrados. Não foi demonstrado nenhum efeito da amlodipina na Cmáx da atorvastatina, mas a AUC da atorvastatina aumentou 18% (IC 90% [109-127%]) na presença de amlodipina. Não foi realizado nenhum estudo de interacção medicamentosa com a associação fixa de amlodipina e atorvastatina e outros fármacos, embora tenham sido realizados estudos com os componentes individuais amlodipina e atorvastatina.Interacções: interacções relacionadas com a ATORVASTATINA: Ácido fusídico: Não foram realizados estudos de interacção com atorvastatina e ácido fusídico. Como com outras estatinas, foram notificados eventos relacionados com os músculos, incluindo rabdomiólise, na experiência pós-comercialização com atorvastatina e ácido fusídico administrados concomitantemente. O mecanismo desta interacção não é conhecido. Os doentes deverão ser alvo de uma monitorização apertada e poderá ser apropriada uma suspensão temporária do tratamento com atorvastatina. - Ácido fusídico
Atorvastatina Ácido fusídico
Observações: n.d.Interacções: Ácido Fusídico: Não foram efetuados estudos de interacção entre a atorvastatina e o ácido fusídico. Assim como para outras estatinas, foram notificados, na experiência de pós-comercialização, acontecimentos relacionados com os músculos, incluindo rabdomiólise, devido à administração concomitante de atorvastatina e o ácido fusídico. O mecanismo de interacção não é conhecido. Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados e a suspensão temporária da terapêutica com atorvastatina pode ser adequada. - Ácido fusídico
Sugamadex Ácido fusídico
Observações: n.d.Interacções: A informação nesta secção baseia-se na afinidade de ligação entre sugamadex e outros fármacos, experiências não clínicas, estudos clínicos e simulações usando um modelo que tem em conta o efeito farmacodinâmico dos agentes bloqueadores neuromusculares e a interacção farmacocinética entre os agentes bloqueadores neuromusculares e sugamadex. Com base nestes dados, não se preveem interacções farmacodinâmicas clinicamente significativas com outros fármacos, com excepção das seguintes: Para o toremifeno e ácido fusídico não são de excluir as interacções por deslocamento (não se esperam interacções por captura clinicamente relevantes). Administração intravenosa de ácido fusídico: O uso de ácido fusídico no pré-operatório pode causar algum prolongamento na recuperação da relação T 4 /T 1 para 0,9. Não se prevê recorrência do bloqueio neuromuscular no pós-operatório, uma vez que a taxa de perfusão do ácido fusídico dura por um período de várias horas e os níveis sanguíneos são cumulativos por 2-3 dias. - Ácido fusídico
Pravastatina + Fenofibrato Ácido fusídico
Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção para Pravastatina/Fenofibrato; contudo, a utilização concomitante das substâncias activas em doentes em estudos clínicos não resultou em quaisquer interacções inesperadas.Interacções: interacções relevantes para a pravastatina: Ácido Fusídico: A interacção medicamentosa entre a pravastatina e o ácido fusídico pode levar a um aumento do risco de rabdomiólise. O risco de miopatia incluindo rabdomiólise pode ser aumentado pela administração concomitante por via sistémica de ácido fusídico e estatinas. A co-administração desta associação pode provocar o aumento das concentrações plasmáticas de ambos os agentes. O mecanismo desta interacção (seja ela farmacodinâmica ou farmacocinética, ou ambas) é ainda desconhecido. Foram notificados casos de rabdomiólise (incluindo alguns casos fatais) em doentes que receberam esta associação. Se for necessário o tratamento com o ácido fusídico, o tratamento com estatinas deverá ser interrompido durante o tempo de tratamento com o ácido fusídico. - Ácido fusídico
Atorvastatina + Perindopril + Amlodipina Ácido fusídico
Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com Atorvastatina / Perindopril / Amlodipina e outros medicamentos, embora alguns estudos tenham sido realizados com atorvastatina, perindopril e amlodipina separadamente.Interacções: Utilização concomitante que requer CUIDADOS ESPECIAIS: ATORVASTATINA: Ácido Fusídico: Não foram efetuados estudos de interacção entre a atorvastatina e o ácido fusídico. Assim como para outras estatinas, foram notificados, na experiência de pós-comercialização, acontecimentos relacionados com os músculos, incluindo rabdomiólise, devido à administração concomitante de atorvastatina e o ácido fusídico. O mecanismo de interacção não é conhecido. Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados e a suspensão temporária da terapêutica com Atorvastatina / Perindopril / Amlodipina pode ser adequada. - Ácido fusídico
Ombitasvir + Paritaprevir + Ritonavir Ácido fusídico
Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir foi administrado em doses múltiplas em todos os estudos de interacção medicamentosa, com exceção dos estudos de interacção medicamentosa com carbamazepina, gemfibrozil e cetoconazol.Interacções: interacções entre Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir e outros medicamentos ANTIBIÓTICOS (ADMINISTRAÇÃO SISTÉMICA): Ácido Fusídico: Mecanismo: inibição de CYP3A4 pelo ritonavir. Administrado com: Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir. Não estudado. A utilização concomitante está contra-indicada. - Ácido fusídico
Atorvastatina + Ezetimiba Ácido fusídico
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos: ATORVASTATINA: Ácido fusídico: Não foram efetuados estudos de interacção entre a atorvastatina e o ácido fusídico. Assim como para outras estatinas, foram notificados acontecimentos relacionados com os músculos, incluindo rabdomiólise, na experiência de pós-comercialização com a atorvastatina e o ácido fusídico administrados concomitantemente. O mecanismo desta interacção não é conhecido. Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados e a suspensão temporária da terapêutica com este medicamento pode ser adequada. - Ácido fusídico
Lopinavir + Ritonavir Ácido fusídico
Observações: n.d.Interacções: Os medicamentos que estão especificamente contra-indicados, por se esperar interacção importante e potencial para acontecimentos adversos graves: Ácido fusídico: Concentrações plasmáticas aumentadas de ácido fusídico. A administração concomitante com ácido fusídico é contra-indicada nas infecções dermatológicas. - Ácido fusídico
Indinavir Ácido fusídico
Observações: n.d.Interacções: Adicionalmente, indinavir com ritonavir não deve ser administrado com alfuzosina, meperidina, piroxicam, propoxifeno, bepridilo, encainida, flecainida, propafenona, quinidina, ácido fusídico, clozapina, clorazepato, diazepam, estazolam e flurazepam. - Ácido fusídico
Sinvastatina + Ezetimiba Ácido fusídico
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: interacções farmacocinéticas: interacções Medicamentosas Associadas com o Risco Aumentado de Miopatia/Rabdomiólise: Outros Fibratos: Ácido fusídico: Não recomendados com Sinvastatina / Ezetimiba. SINVASTATINA: Ácido fusídico: O risco de miopatia, incluindo rabdomiólise, pode ser aumentado pela administração concomitante de ácido fusídico sistémico com estatinas. A administração concomitante desta associação pode originar o aumento das concentrações plasmáticas de ambos os fármacos. O mecanismo desta interacção (se é farmacodinâmico, farmacocinético ou ambos) ainda é desconhecido. Foram notificados casos de rabdomiólise (incluindo alguns casos fatais) em doentes medicados com esta associação. Se for necessário o tratamento com ácido fusídico, o tratamento com Sinvastatina / Ezetimiba deverá ser interrompido durante o período de duração do tratamento com ácido fusídico. - Ácido fusídico
Ritonavir Ácido fusídico
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anti-infeciosos: Ácido fusídico: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas tanto do ácido fusídico como do ritonavir, pelo que é contra-indicada. - Ácido fusídico
Saquinavir Ácido fusídico
Observações: A maioria dos estudos de interacção medicamentosa com saquinavir foi desenvolvida com saquinavir não potenciado ou com saquinavir cápsulas moles não potenciado. Um número reduzido de estudos foi desenvolvido com saquinavir potenciado com ritonavir ou com saquinavir cápsulas moles potenciado com ritonavir. Os dados obtidos a partir dos estudos de interacção medicamentosa realizados com saquinavir não potenciado podem não ser representativos dos efeitos observados com a terapêutica de saquinavir/ritonavir. Adicionalmente, os resultados observados com saquinavir cápsulas moles podem não ser preditivos relativamente à magnitude destas interações com saquinavir/ritonavir.Interacções: Antibióticos: Ácido fusídico (saquinavir/ritonavir) Não estudada. A co-administração de ácido fusídico e saquinavir/ritonavir pode causar aumento da concentração plasmática do ácido fusídico e saquinavir/ritonavir. - Ácido fusídico
Atorvastatina + Perindopril Ácido fusídico
Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com este medicamento e outros medicamentos, embora alguns estudos tenham sido realizados com atorvastatina e perindopril separadamente. Os dados de estudos clínicos demonstram que o duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) através da utilização combinada de IECAs, antagonistas dos recetores da angiotensina II ou aliscireno está associado ao aumento da frequência de eventos adversos, tais como hipotensão, hipercaliemia, diminuição da função renal (incluindo insuficiência renal aguda) comparativamente com a utilização de um único medicamento que atua no SRAA.Interacções: Utilização concomitante que requer cuidados especiais: Atorvastatina Ácido Fusídico Assim como para outras estatinas, foram notificados, na experiência de pós-comercialização, acontecimentos relacionados com os músculos, incluindo rabdomiólise, devido à administração concomitante de atorvastatina e o ácido fusídico. O mecanismo de interacção não é conhecido. Não é recomendada a administração concomitante de Atorvastatina + Perindopril e ácido fusídico. Quando a descontinuação do Atorvastatina + Perindopril é requerida, deve ser considerada a passagem para o componente individual, perindopril. A terapêutica com a estatina pode ser retomada 7 dias após a última dose do ácido fusídico. - Ácido fusídico
Rosuvastatina + Perindopril + Indapamida Ácido fusídico
Observações: n.d.Interacções: Relacionados com rosuvastatina Ácido fusídico: O risco de miopatia, incluindo rabdomiólise, pode ser aumentado pela administração concomitante de ácido fusídico sistémico com estatinas. O mecanismo desta interacção (se é farmacodinâmico, farmacocinético ou ambos) ainda é desconhecido. Foram notificados casos de rabdomiólise (incluindo alguns casos fatais) em doentes medicados com esta associação. Se for necessário o tratamento com ácido fusídico, o tratamento com rosuvastatina deverá ser interrompido durante o período de duração do tratamento com ácido fusídico. - Ácido fusídico
Rosuvastatina + Ácido acetilsalicílico Ácido fusídico
Observações: n.d.Interacções: Relacionadas com a rosuvastatina Efeitos da rosuvastatina em medicamentos administrados concomitantemente Ácido fusídico: Não foram realizados estudos de interacção com rosuvastatina e ácido fusídico. O risco de miopatia incluindo rabdomiólise pode ser aumentado pela administração concomitante de ácido fusídico sistémico e estatinas. O mecanismo desta interacção (quer seja farmacodinâmico ou farmacocinético, ou ambos) ainda é desconhecido. Tem sido reportado rabdomiólise (incluindo alguns casos fatais) em doentes a receber esta combinação. Se for necessário o tratamento sistémico com ácido fusídico, o tratamento com rosuvastatina deve ser descontinuado durante o tratamento com ácido fusídico. - Ácido fusídico
Rosuvastatina + Amlodipina + Perindopril Ácido fusídico
Observações: A extensão das interacções na população pediátrica não é conhecida.Interacções: Relacionados com a rosuvastatina Efeitos da rosuvastatina em medicamentos administrados concomitantementeÁcido fusídico: O risco de miopatia, incluindo rabdomiólise, pode ser aumentado pela administração concomitante de ácido fusídico sistémico com estatinas. O mecanismo desta interacção (se é farmacodinâmico, farmacocinético ou ambos) ainda é desconhecido. Foram notificados casos de rabdomiólise (incluindo alguns casos fatais) em doentes medicados com esta associação. Se for necessário o tratamento com ácido fusídico, o tratamento com rosuvastatina deverá ser interrompido durante o período de duração do tratamento com ácido fusídico. - Ácido fusídico
Rosuvastatina + Ramipril Ácido fusídico
Observações: n.d.Interacções: Efeitos da rosuvastatina em medicamentos administrados concomitantemente Ácido fusídico: Não foram realizados estudos de interacção com rosuvastatina e ácido fusídico. O risco de miopatia incluindo rabdomiólise pode ser aumentado pela administração concomitante de ácido fusídico sistémico com estatinas. O mecanismo desta interacção (quer seja farmacocinético ou farmacodinâmico, ou ambos) é ainda desconhecido. Foi reportada rabdomiólise (incluindo algumas mortes) em doentes a receber esta combinação. Se o tratamento com ácido fusídico sistémico for necessário, o tratamento com rosuvastatina deve ser descontinuado durante o tratamento com ácido fusídico. - Ácido fusídico
Rosuvastatina + Fenofibrato Ácido fusídico
Observações: n.d.Interacções: Potenciais interações relacionadas com a rosuvastatina: Ácido fusídico: Não foram realizados estudos de interacção com rosuvastatina e ácido fusídico. O risco de miopatia, incluindo rabdomiólise, pode aumentar com a administração concomitante de ácido fusídico sistémico e estatinas. O mecanismo desta interacção (independentemente de ser farmacodinâmica ou farmacocinética, ou ambas) ainda não é conhecido. Foram relatados casos de rabdomiólise (incluindo algumas mortes) em doentes que receberam esta combinação. Se for necessário o tratamento com ácido fusídico sistémico, o tratamento com rosuvastatina deve ser descontinuado enquanto durar o tratamento com ácido fusídico. - Ácido fusídico
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
O Ácido fusídico administrado sistemicamente durante o terceiro trimestre de gravidez pode, com base na actividade farmacológica, ter um risco de hiperbilirrubinemia no recém-nascido.
Pode ser usado durante o período de aleitamento materno, se a terapêutica for de curto prazo e se o creme for aplicado em pequenas áreas.
O Ácido fusídico administrado sistemicamente durante o terceiro trimestre de gravidez pode, com base na actividade farmacológica, ter um risco de hiperbilirrubinemia no recém-nascido.
Pode ser usado durante o período de aleitamento materno, se a terapêutica for de curto prazo e se o creme for aplicado em pequenas áreas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 28 de Maio de 2024