Novos testes de ADN previnem atrofia progressiva da retina

Novos testes de ADN previnem atrofia progressiva da retina

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  Tupam Editores

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A atrofia progressiva da retina (APR), também conhecida como Degeneração Progressiva da Retina, é uma doença oftalmológica que provoca cegueira nos cães.

Afeta habitualmente ambos os olhos do animal, pode aparecer em qualquer cão, particularmente em animais mais idosos, mas apresenta especial incidência em algumas raças, como dachshund, caniche, Labrador retriever, schnauzer ou cocker spaniel.

Os sintomas clínicos de APR não são fáceis de identificar pelo tutor do animal, mas existem algumas mudanças de comportamento que a denunciam, como a dificuldade em ver à noite ou em locais com pouca iluminação. É comum ver o cão a bater com a cabeça nos objetos, perde-se em casa quando a luz é reduzida, e não reconhece o dono à distância.

Recentemente, o Kennel Club, uma organização britânica que regula e regista a standardização e seleção de raças caninas aprovou um novo sistema oficial de testes de ADN para prevenir esta patologia numa das raças mais propensas à doença – o schnauzer gigante, o que lhe dará uma “vantagem competitiva” sobre as outras.

Os testes de ADN podem evitar a transmissão da doença porque a APR é uma doença hereditária, ou seja, os progenitores que possuem este gene passam normalmente a doença aos cachorros, o que não implica, porém, que estes a desenvolvam. Algumas raças apresentam ainda mais do que uma mutação genética causadora da patologia.

De acordo com os testes, os animais podem ser considerados “clear” (livres da doença), “carriers” (portadores do gene, passando-a a metade da sua prole, porém sem desenvolverem a condição) e “affected”, ou seja, afetados pela doença porque, de acordo com o Kennel Club, possuem “duas cópias do gene mutante que causa a condição e irão desenvolver a doença”.

Uma vez que a APR é transmitida de geração em geração, o teste terá uma função profilática.

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